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RISCO Conheça os passos tomados após dano estrutural no Edifício Maxim
RISCO DE DESABAMENTO APÓS CORREÇÃO DE DANO NA ESTRUTURA, moradores voltam ao prédio do Cruzeiro do Sul
CONHEÇA AS MEDIDAS TOMADAS PELO SÍNDICO PARA REVERTER SITUAÇÃO DE GRANDE PERIGO
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Construído há 28 anos, o Edifício Maxim, localizado na avenida Barão do Rio Branco, na altura do bairro Cruzeiro do Sul, foi alvo de olhares e atenções ao ser interditado, no dia 30 de agosto. O prédio conta com 20 unidades, sendo quatro por andar, além do andar subterrâneo, onde fica a garagem.
Síndico do condomínio desde agosto de 2013, o síndico profissional e proprietário da Prosind, Pedro Gattás Bara Filho, afirma que o edifício nunca havia apresentado qualquer problema. “Entre agosto e outubro de 2017, os proprietários demandaram proteção extra em toda a laje e pilares, que são locais sujeitos a intempéries e à ação do tempo. O serviço foi realizado e tudo estava normal, inclusive com laudo pericial de conclusão do serviço assinado pelo engenheiro responsável.”
Na tarde do dia 30 de agosto, um domingo, Bara recebeu a ligação de um morador, relatando ter ouvido um barulho, afirmando já ter acionado o Corpo de Bombeiros. “Fiz contato com o engenheiro Luís Guilherme Rosa Filgueiras, responsável técnico pelo cálculo do prédio na época em que foi construído, e fui até o local fazer fotos. Corremos contra o tempo. Luís Guilherme mobilizou equipes, tendo como foco, sempre, as pessoas. O prédio foi evacuado no dia 30 e, com o local sem moradores, começamos a pensar na parte técnica, a fim de identificar o que havia causado danos na estrutura do edifício. O que aconteceu foi um evento que fica entre um rompimento e uma fissura grave em um dos pilares da estrutura. Não tivemos qualquer dano em outra parte do prédio.”
Em 30 de agosto, o Edifício Maxim apresentou uma fissura grave em um dos pilares da estrutura
Naquele mesmo dia, além dos 16 dos 20 apartamentos desocupados, 20 famílias moradoras de imóveis localizados nos fundos do prédio, nas ruas Sarandira e Água Limpa, no bairro Santa Luzia, foram retiradas de casa.
No dia seguinte à retirada dos moradores, a caixa d’água foi esvaziada. “O peso representava 15 toneladas no alto do prédio. Assim, os bombeiros indicaram o esvaziamento, assim como a retirada dos veículos que estavam na garagem. Os moradores puderam ter acesso aos apartamentos, acompanhados por um bombeiro, para retirar alguns pertences. Neste dia, foram iniciadas as obras de reparo no pilar danificado.”
Vinte e quatro horas após o evento, a seguradora foi acionada. “Após ser acionada, foram realizadas duas vistorias, uma por um vistoriador e uma por um engenheiro especialista em estruturas. A visita do engenheiro especialista envolveu uma reunião com o engenheiro Luís Guilherme, que assumiria as obras de re-
Técnica de “encamisamento”: um novo pilar é construído em volta do pilar original, por meio do uso de ferragens e concreto
paro na estrutura danificada.”
No dia 2, após a realização de levantamento topográfico, que apontou que não havia movimentação do edifício, obras corriam em ritmo acelerado. O síndico explica que o serviço realizado envolve a concretagem por meio da aplicação de graute, um tipo de concreto de alta resistência utilizado para preencher vazios de concretagem. Nova ferragem foi utilizada de forma a envolver todo o pilar danificado. “O graute é um concreto quase líquido, que penetra nas fissuras e trincas em três dias, apresentando dureza equivalente ao concreto curado.”
A técnica utilizada por ser chamada de “encamisamento”, que é como se um novo pilar fosse construído em volta do pilar original, por meio do uso de ferragens e concreto. A primeira etapa foi efetuada de forma emergencial, no pilar danificado, pelo engenheiro responsável.
No dia 4, foi realizada uma assembleia extraordinária emergencial para expor a situação aos proprietários e para levantar os valores necessários. “Foi feito um rateio de R$ 100 mil, valor inicial estimado para a realização das obras, até que seja feito o ressarcimento pela seguradora. Destaco aqui todo o apoio da Contato Administração de Condomínios para a realização da assembleia e também nos dias seguidos, visto que temos lidado com uma grande movimentação, que gera imenso volume de notas e pagamentos.”
No dia 6, às 14 horas, os trabalhadores concluíram a concretagem da fissura do primeiro pilar. No dia 9, após avaliação do engenheiro, a Defesa Civil liberou as casas localizadas nos fundos do edifício, assim como o prédio, inclusive após vistoria realizada no elevador.” A segunda etapa das obras foi realizada de forma preventiva, por orientação dos engenheiros responsáveis. “Nesse outro pilar, está sendo utilizado concreto comum.” O Edifício Maxim foi liberado para os moradores após o término desta segunda etapa das obras, concluída em outubro.
VAZAMENTO DE ÁGUA
Relatos de moradores da região apontam para um vazamento de água volumoso dias antes do evento, observado nos fundos do prédio, na rua Sarandira. “Pessoas da região estão se juntando, tanto no levantamento de informações quanto na organização de uma comissão que deverá contratar um serviço geológico, a fim de verificar rachaduras no asfalto e constantes trepidações que vêm sendo percebidos na área. A intenção é apresentar o resultado desse estudo aos órgãos públicos, a fim de que seja estudada uma solução para a via.”
Em nota, a Cesama informou que no dia 23 de agosto, oito dias antes do evento no Edifício Maxim, efetuou um reparo de vazamento de água na avenida Rio Branco. Ainda em nota, ressaltou que a “companhia não localizou ocorrências de vazamento oriundas do imóvel em si”.
O condomínio constituiu um advogado para tratar de assuntos pertinentes ao prédio, representando o condomínio perante seguradora e órgãos públicos, além de cuidar da relação com moradores da região.
O SÍNDICO EM REVISTA NOVA IDENTIDADE VISUAL anuncia a chegada de novos tempos
A editora Andréa Castilho e o diretor comercial do Grupo Emidia, Diogo Garcia, em reunião para traçar diretrizes sobre o novo site
APÓS 15 ANOS DE CRIAÇÃO DO JORNAL O SÍNDICO, REVISTA, MÍDIAS SOCIAIS E SITE PASSAM POR REFORMULAÇÕES
Há 15 anos, entre novembro e dezembro de 2005, circulava a primeira edição do jornal O Síndico, com oito páginas, em formato tabloide.
“O jornal nasceu de uma sugestão dada pelo meu pai, Joaquim Augusto de Castilho, que atuava no segmento de administração de condomínios. Eu trabalhava na área de Comunicação, dividindo espaço do escritório com ele. Ao voltar de uma viagem, ele me apresentou um jornal destinado a síndicos, e sugeriu que eu criasse um informativo para Juiz de Fora. Começamos e a aceitação foi boa. O jornal ‘rodava’ em uma gráfica rotativa de Petrópolis. Lembro-me de ficar até a madrugada no escritório em véspera de fechamento. Eu escrevia os textos, tínhamos uma pessoa responsável pelas ilustrações, outra pela venda dos anúncios e meu pai auxiliava na edição das matérias”, lembra a editora d’O Síndico, Andréa Castilho. O veículo circulou como jornal até 2104, quando, segundo ela, passou a buscar mais qualidade para oferecer aos leitores. “Pensando em qualidade, desenvolvemos a revista que seria um veículo produzido em material mais durável, afinal, é comum que os síndicos o utilizem como fonte de consulta. A aceitação quanto à revista foi muito positiva. Quando lançamos o novo formato, não sabíamos se íamos conseguir manter a publicação, mas isso foi possível graças aos nossos parceiros, fontes, colaboradores e anunciantes.”
Em 2009, foi criado o site Síndico JF, período em que Andréa, por meio da empresa Lógica Comunicação, começou a promover cursos e eventos relacionados ao ramo condominial, como o Dia do Síndico. “No 1º Dia do Síndico, em novembro, de 2009, as pessoas tinham dificuldade para entender termos básicos, como ‘regimento interno’ e ‘convenção’. Ao longo dos anos, percebi mais entendimento, mais familiaridade com as rotinas e com o funcionamento de um condomínio.” EVOLUÇÃO
Além da importância do Dia do Síndico, ela aponta a relevância da revista. “Fazemos um papel de ‘formiguinha’, mas sei que nosso trabalho vem contribuindo para a evolução do mercado local, que sempre teve nosso jornal/revista como referência. Recebemos relatos de pessoas que afirmam que aprendem, sanam dúvidas, buscam conhecimento e resolvem desafios do dia a dia de um condomínio por meio do veículo. Somos também uma ponte entre a demanda por serviços e produtos por parte do condomínio e a oferta, que são as empresas e profissionais do ramo. Por outro lado, buscamos oferecer caminhos que fazem com que o síndico possa gerir de forma mais eficiente, prática e econômica, fazendo com que o conteúdo gerado aqui seja útil em qualquer lugar do país. Para tanto, somos criteriosos quanto à apuração e ao conteúdo de parceiros que colaboram com a revista.”
Andréa lembra que, antes, sem a facilidade de busca na internet, as pessoas só tinham como fonte principal de informação, consultar livros e revistas. “Ainda que tenhamos toda a diversidade tecnológica, nosso objetivo é manter a revistas por longos anos, afinal, as pessoas a recebem no conforto dos seus lares e têm toda a facilidade de manusear, folhear, guardar”, pondera, lembrando que uma grande parcela de leitores ainda lê fisicamente.
Para ela, “se Juiz de Fora não tivesse o veículo O Síndico, não seria a mesma cidade em termos de gestão condominial”. Ao longo dos 15 anos, O Síndico nunca perdeu a periodicidade bimestral.
O NOVO SE ANUNCIA
O ano de 2020 anuncia novos tempos. Para marcar, o novo projeto gráfico, que imprime à revista nova
identidade visual, traz elementos que trabalham conceitos como confiança, inteligência, modernidade e lealdade. As mídias sociais e o site (Síndico JF) ganham nova logomarca que representa o segmento de atuação: um conceito minimalista e moderno de prédios ou condomínios verticais.
“Quinze anos depois, estamos reformulando nossos produtos. As marcas contarão com nova identidade visual; o site está sendo reformulado; o Dia do Síndico, depois de 11 anos, será em formato online; e apresentaremos novidades em nossas redes sociais. Partimos para os próximos 15 anos de forma completamente diferente”, anuncia Andréa.
De acordo com a editora, o trabalho online no Facebook e Instagram vem sendo feito experimentalmente há alguns anos, mas a necessidade de investir de outra forma nas mídias sociais veio em função do momento. “Além da questão do online ter sido alavancado pela pandemia, que trouxe uma verdadeira explosão da utilização dos recursos digitais, venho passando por mudanças profissionais e pessoais.”
O tempo de amadurecimento fez com que Andréa enxergasse a necessidade de ser referência para o público de Juiz de Fora e região, abordando o que ocorre localmente. “Há outros veículos no país que trabalham com propriedade com o segmento condominial, mas percebi que era necessário abordar nossa cidade, dar voz a pessoas e autoridades daqui, além de fomentar a economia, negócios e parcerias. Queremos que o público se sinta identificado em nossas redes sociais, assim como já ocorre com relação à revista.”
As mídias sociais – Instagram e Facebook, passam a exibir as novidades no dia 1º de novembro, trazendo conteúdo com formato diferente e atrativo, proporcionando leitura rápida, objetiva e, claro, conteúdo que apresente soluções para os síndicos. “Pretendemos informar, prestar serviços e entreter, provocando um diálogo com nosso público, que poderá dar seu retorno por meio das plataformas. Teremos, ainda, espaço para promoção de empresas, cursos, prestadores de serviços, sorteios, ofertas, promoções e lives com pessoas.”
O site atual será mantido porém o novo portal de conteúdo poderá ser acessado entre os meses de fevereiro e março. “Será uma grande vitrine, com espaço para notícias, colunistas, agenda de cursos e eventos, legislação, fornecedores, anunciantes e patrocinadores. Nossa intenção é ampliar a geração de conteúdo, sempre prestigiando o público local.”
Diante de todas as mudanças, a Lógica Comunicação não poderia ficar de fora, ganhando, em breve, nova marca. “Como empresa especializada no ramo condominial, contando com a confiança de parceiros, adquirida ao longo de 15 anos, iremos oferecer, no próximo ano,
serviços como criação de sites, gerenciamento de mídias sociais e marketing digital, ampliando a esses parceiros a possibilidade de acesso ao público-alvo.”
DIA DO SÍNDICO
Adequando-se às diretrizes de segurança em tempos de Covid-19, o Dia do Síndico, este ano, será realizado em ambiente virtual. O evento está marcado para o dia 3 de dezembro, de 19 às 21h30, por meio da plataforma Zoom.
Um dos temas abordados será “Conflitos Condominiais em tempos de pandemia”, um debate que contará com participação de síndicos e administradores locais e terá a mediação da editora da revista O Síndico, Andrea Castilho. A professora Rosely Benevides Schwartz, de São Paulo, autora do livro “Revolucionando condomínios”, conduzirá o tema da palestra virtual “Como preparar o orçamento do condomínio para 2021 – dicas práticas”. A noite contará, ainda, com momentos de descontração, por meio de duas inserções de show de humor, e com sorteios.
Para agregar mais valor à 11ª edição do evento, será lançada a FEICOND JF, uma feira online onde o público poderá encontrar informações e contatos sobre produtos, serviços e soluções para condomínios. A feira estará aberta à visitação entre os dias 30 de novembro e 30 de dezembro.
Para participar do 11º Dia do Síndico, basta acessar o link que será divulgado nas redes sociais e preencher o formulário. A participação é gratuita. “Pretendemos reunir, online, síndicos, subsíndicos, gerentes prediais, administradores e demais pessoas e empresas ligadas ao ramo, não apenas de Juiz de Fora, mas de outras cidades do país. Creio que a partir desta experiência, iremos organizar mais eventos em ambiente virtual ao longo do próximo ano”, afirma Andréa.
O 11ª do Dia do Síndico conta com o patrocínio do Sicredi, Provid e Bahamas Cred.