Hoje, 29 de outubro é comemorado o dia nacional do livro. Porque Ler é preciso!. Os livros nos transportam para lugares incríveis!
D. João VI então, fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga. Sob o pseudônimo de Dirceu, Tomás Antônio Gonzaga declara em suas liras o amor pela adolescente Maria Joaquina Doroteia de Seixas, chamada, nos poemas, de Marília. Um poema que no final nos lembra, uma tragédia ao estilo “shakespeariano”. Reza a lenda que durante o exílio em Moçambique, Tomás Antônio Gonzaga se casou com dona Juliana de Sousa, filha de um rico traficante de escravos, refazendo sua vida, enquanto que Marília vagava pelas ruas de Vila Rica à sua espera, até morrer com 90 anos de idade, situação que deu mais drama à tragédia amorosa. E assim o fez por acreditar que o seu amor por Tomás Antônio Gonzaga fosse eterno e insubstituível, sem, no entanto, prever o fim trágico do romance, que impediu que se colocasse, no adro da Capela de N. Senhora dos Remédios de Cabaceira Grande, em Moçambique, o epitáfio que Gonzaga imaginara para si e sua amada: “Quem quiser ser feliz nos seus amores, siga os exemplos que nos deram estes”. Não foi desta vez que o Amor venceu!. Vamos relembrar um trechinho de uma das Liras?
Marília e Dirceu (Publicado em "O Amor Infeliz de Marília e Dirceu").
Lira V Marília, tu chamas? Espera, que eu vou. Aqui um regato Corria sereno Por margens cobertas De flores, e feno: À esquerda se erguia Um bosque fechado, E o tempo apressado, Que nada respeita, Já tudo mudou. São estes os sítios? São estes; mas eu O mesmo não sou. Para conhecer a história de amor entre eles..clique no link MARÍLIA E DIRCEU