EDITORIAL Ordem do dia: precaução ÀS VÉSPERAS DE UM NOVO SEMESTRE, fechamos a primeira metade do ano um tanto aquém às perspectivas outrora apontadas pelos economistas. O setor do comércio, infelizmente, não encerra este primeiro turno de 2015 de forma satisfatória. Uma inflação corrosiva, os juros astronômicos, o desemprego alarmante, muitos feriados prolongados e um Dia das Mães pífio (o pior desempenho da data em anos) fizeram deste primeiro semestre um período de certo prejuízo para o comércio. Lojistas de todos os ramos e portes foram afetados, de alguma forma. Grandes, médios e pequenos – estes, principalmente – sentiram o pesar de uma recessão econômica progressiva. Infelizmente, o Dia dos Namorados este mês também não dá indícios de que virará o jogo para os lojistas. Segundo levantamento feito pelo Sindilojas-SP em maio último, os consumidores continuam muito cautelosos para suas compras sazonais (exemplo do já mencionado Dia das Mães). A segunda quinzena do mês, que habitualmente já apresenta alguma movimentação nas vendas para a data, não registrou qualquer alta nesse quesito. Entramos agora em junho e a situação continua a mesma. Meu conselho, leitor, é precaução. Esteja preparado para um segundo semestre similar. A economia brasileira ainda vai oscilar por mais alguns meses, isso é fato. Portanto, mantenha os pés no chão e trabalhe de acordo com a realidade. A inadimplência no setor – outro fator a ser considerado – continua avançando. Ela ainda vai nos acompanhar por algum tempo, esteja ciente disso. Nas páginas a seguir, ilustramos um pouco do provável segundo semestre que teremos. Talvez nem tudo o que está registrado nelas esteja de acordo com suas expectativas, mas é importante que você saiba o que está por vir. Volto a dizer, leitor: precaução. Ela se fará muito necessária daqui para frente. De todo modo, bons negócios. Apesar dos pesares, ainda é possível que cada um faça a sua parte. E a faça da melhor forma possível.
Ruy Pedro de Moraes Nazarian Presidente do Sindilojas-SP | JUNHO 2015 | 1
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Seu sindicato
Falta de moedas em circulação Sindilojas-SP recorre a Banco Central Em meados de maio, o Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP) estendeu ao presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Antônio Tombini, a preocupação de centenas de lojistas da capital em virtude da falta de moedas em circulação no circuito paulistano. Em ofício nominal, o presidente do Sindilojas-SP, Ruy Nazarian, evidenciou as circunstâncias desfavoráveis a que muitos comerciantes, frequentemente desprovidos de moeda corrente suficiente durante suas transações comerciais, são submetidos. “No decorrer dos últimos meses, muitos dos nossos representados solicitaram nosso apoio na busca de uma alternativa para o problema da escassez de moedas em circulação no varejo. Muitos deles alegam enfrentar sérios problemas com consumidores por não terem moedas suficientes para troco”, defende Nazarian, perante o BC.
Comércio ilegal em Sapopemba Sindilojas-SP solicita subprefeitura local Tal como noticiado na última edição da Revista Sindilojas-SP, o Núcleo de Defesa Empresarial (NDE) do sindicato havia contatado a Subprefeitura de Sapopemba – zona leste da capital – no intuito de repassar ao seu atual dirigente, Nereu Marcelino do Amaral, o pleito de lojistas estabelecidos na referida região que vinham contatando o Sindilojas-SP em busca de medidas preventivas e combativas ao comércio ambulante ilegal fortemente presente nos principais trechos comerciais do bairro. No dia 25 de maio, o sindicato obteve resposta da Subprefeitura, via ofício encaminhado à presidência do sindicato. No documento, o subprefeito Amaral argumenta: “Com base em relatórios da Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento, com o apoio da Inspetoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM), informamos que desde o início do ano, as rondas motorizadas foram intensificadas na extensão da Avenida Sapopemba, justamente com o objetivo de coibir a prática de comércio irregular. Tanto o é que já foram apreendidos nesse mesmo período cerca de 15 mil DVDs e CDs piratas e contrabandeados. De todo modo, continuaremos trabalhando com essa finalidade e lembramos aos comerciantes que a central de atendimento 153 para esse tipo de ocorrência continua em vigor”.
Assaltos às lojas do Ipiranga Sindilojas-SP estende situação à PM O Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Ricardo Gambaroni, foi notificado pelo SindilojasSP a respeito das constantes reivindicações de comerciantes estabelecidos no bairro do Ipiranga – zona sul da capital – por mais segurança pública local. De acordo com as denúncias encaminhadas ao sindicato, a incidência de furtos e assaltos aos estabelecimentos da região tem aumentado consideravelmente do início do ano para cá. Segundo os comerciantes, os estabelecimentos são invadidos principalmente durante a madrugada, período em que estão inativos e, portanto, acabam sendo violados. Algumas dessas denúncias acusam que os assaltantes já chegaram até mesmo a invadir os imóveis pelo teto, o qual é seriamente danificado no processo. “Estendemos a situação ao nobre Coronel por se tratar de uma circunstância deveras emergencial. Os depoimentos que chegam ao sindicato são alarmantes. Os prejuízos têm sido muito altos para os comerciantes afetados pela criminalidade local. Não se trata apenas de perdas de produtos nas lojas, mas também de depredação aos imóveis em que esses empreendimentos comerciais estão estabelecidos. Trata-se de uma situação bastante delicada que merece imediata atenção das nossas autoridades”, defende o coordenador do NDE e também superintendente do Sindilojas-SP, Paulo Roberto Boscolo. | JUNHO 2015 | 3
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Desemprego
De mal a pior Demissões aumentam no comércio paulistano por JC
SEGUNDO LEVANTAMENTOS RECENTES DA FEDERAÇÃO do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as demissões no comércio paulistano superaram as contratações nesta primeira metade do ano. De acordo com a entidade, apenas no primeiro trimestre de 2015, o setor registrou 146.364 desligamentos, ante 129.076 admissões. Isso é incomum, uma vez que o início do ano costuma registrar mais contratações em virtude das efetivações dos tradicionais temporários de fim de ano. De 2008 para cá, esse é o pior cenário registrado pela pesquisa. “A inconsistência da nossa atual economia tem forçado lojistas a tomarem algumas medidas drásticas, infelizmente. A situação está tão instável que o corte de funcionários acaba sendo a alternativa mais viável para as empresas, no processo de contenção de custos diante da crise econômica no país”, justifica o superintendente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP), Paulo Roberto Boscolo. A justificativa de Boscolo procede, uma vez que a realidade corrobora seu argumento. Em janeiro deste ano, somente 20% do que normalmente se efetiva nesse período vingou em carteira assinada. E durante os meses seguintes – fevereiro e março – nada mudou. Abril até que registrou uma sutil elevação dos 8 | JUNHO 2015 |
indicadores de contratações temporárias, em virtude do Dia das Mães, mas nada que compensasse o saldo negativo registrado anteriormente.
concessionárias de veículos (-0,6%) e matérias de construção (-0,2%). Todos esses percentuais são comparativos com o movimento desses segmentos no mesmo período em 2014.
Perspectiva preocupante Mais afetados, segundo IBGE Em particular ao primeiro trimestre de 2015, a assessora econômica da O Instituto Brasileiro de Geografia e FecomercioSP, Júlia Ximenes, é enfática Estatística (IBGE) revela que a taxa de ao indicar que o período em questão já desocupação passou de 5,1% em tem lá suas peculiaridades não muito fevereiro de 2014 para 5,9% em fevereiro favoráveis para as empresas: deste ano. “Estatisticamente, o primeiro “O desemprego no país segue em alta trimestre do ano é ruim porque engloba no início do ano e registra, pela o Carnaval, que ocasiona menos dias primeira vez desde 2011, queda no úteis trabalhados. rendimento dos Para o varejo, isso é Em janeiro deste ano, t r a b a l h a d o r e s ” , péssimo”, explica a somente 20% do que aponta a Pesquisa assessora. normalmente se efetiva Mensal de Emprego Segundo ela, a nesse período vingou em (PME) do instituto. Até perspectiva em longo o fim do ano, deverá carteira assinada. Nos subir ainda mais. Há prazo é preocupante, uma vez que meses seguintes, situação quem estime que produtos básicos continuou a mesma. poderá atingir até 8%. para consumo estão Os mais afetados muito mais caros e o poder de compra pelo desemprego até agora, segundo o do paulistano está bastante debilitado. IBGE, são mulheres e jovens. Enquanto Consequentemente, isso acarreta queda para homens, o desemprego passou de na indústria e na geração de empregos. 4,7% em janeiro para 5% em fevereiro, O levantamento feito pela entre as mulheres subiu de 6% para FecomercioSP indica que os segmentos 6,9%. E para jovens entre 16 e 24 anos, que mais apresentaram reduções no o índice é ainda mais alarmante: varejo foram os de tecidos e calçados (- saltou de 11% em dezembro para 0,9%), móveis e decorações (-0,7%), 16,1% em fevereiro. autopeças e acessórios (-0,6%),
Prazo
NFCe | SAT CFe: julho
PPI 2014: 19 de junho
Em julho, entra em vigor o SAT-CFe. Por meio dele, operações
O Decreto 56.083, publicado em abril último, reabriu o
de todo o comércio varejista do Estado de São Paulo serão
prazo para formalização do pedido de ingresso no Programa
registradas eletronicamente. Sua implantação começa pelos
de Parcelamento Incentivado (PPI) de 2014. Com isso, todos
postos de gasolina e pelas empresas que já estão obrigadas
os pedidos pelo parcelamento poderão ser feitos até o dia 19
a emitir cupons fiscais – o prazo para a utilização destes
deste mês.
expira nos próximos meses. O objetivo do governo do Estado é administrar com mais eficiência e precisão as informações provenientes das empresas e, com isso, elevar a arrecadação e minimizar erros
Consultoria contábil para lojistas
na prestação de informações. Até então, essas informações são fornecidas manualmente por meio do Registro Eletrônico
Os lojistas filiados/associados ao Sindilojas-SP têm
de Documentos Fiscais (Redef), procedimento que exige das
à sua disposição um serviço exclusivo de consultoria
empresas muito tempo.
contábil,
devidamente
habilitado
para
o
Outra que vem com a finalidade de digitalizar documentos
esclarecimento de dúvidas sobre pagamento de
fiscais é a NFCe, atualmente registrada em papel. Ela substituirá
tributos obrigatórios, preenchimento de declarações
documentos utilizados no varejo por cupom fiscal eletrônico e
(IR, RAIS, etc.) e legislação societária, dentre outros
por nota fiscal (modelo 2) de venda ao consumidor.
tópicos. Para utilizar o serviço, o interessado deve
A viabilização desses dois novos sistemas não apenas otimiza o tempo das empresas durante suas operações acessórias para
ligar para 11 2858 8400 ou enviar uma solicitação para faleconosco@sindilojas-sp.org.br
com o Estado, como também simplifica qualquer forma de controle fiscal pelas administrações tributárias.
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Consultoria
Multas Procon: alteração de cobrança
Pagamento em dinheiro e cartão
Portaria Normativa nº 45/2015 O Procon vai mudar a forma de cobrança de multas administrativas de empresas autuadas por descumprir direitos dos consumidores. Das alterações, vale destacar que o prazo para apresentar defesa, impugnar a receita bruta estimada pelo Procon ou efetivar o pagamento foi unificado em 15 dias. O prazo do parcelamento da multa foi alterado para 6 meses, com redução do valor mínimo de cada parcela, para 10 Ufesps. Quem efetuar o pagamento à vista, terá desconto de 30% do valor da multa. Se a multa for parcelada, o desconto será de 20%. Em caso de inadimplência, o Procon protestará a dívida. As regras passam a valer a partir de 11 de julho.
Artigo 39 (CDC) Os cartões de crédito e débito são as modalidades mais comuns de pagamento de compras efetuadas pelos consumidores, seja em loja virtual ou física, mas essa prática tem um custo para o comércio: a taxa das administradoras de cartões. Segundo o Procon, o pagamento com cartões de crédito e débito também é considerado à vista, da mesma forma que o dinheiro. Assim, o estabelecimento não pode oferecer desconto no valor da compra àqueles consumidores que efetuarem o pagamento somente em dinheiro, pois considera essa prática abusiva, conforme artigo 39, X do CDC. O lojista pode se recusar a aceitar cartão, mas não pode transferir para o consumidor o custo dessa operação.
Dia dos Namorados Fiscalização sobre o comércio Mais uma data comemorativa está se aproximando e com ela a expectativa de esquentar as vendas no comércio. Trata-se do Dia dos Namorados. Mas os lojis tas deve m ficar atentos não só às vendas, mas também às fiscalizações do Procon e Ipem que ocorrem nessa época. Entre as irregularidades, as mais recorrentes são: falta de etiqueta de preço do produto; etiquetas nos produtos têxteis sem os dados do fabricante, CNPJ, os símbolos de cuidados com a conservação, etc. Se não houver essas informações de forma clara e precisa, o lojista poderá sofrer autuação, e o valor da multa dependerá da gravidade da infração, prejuízos ao consumidor e situação financeira da empresa.
Fornecimento de vale-transporte
Fiscalização do registro de empregados
Licença não remunerada
Instrução Normativa SIT nº 119/15 (MTE) Nos termos do artigo 4º da Instrução acima, o Auditor Fiscal do Trabalho poderá lavrar auto de infração, quando constatar através de atos fiscalizatórios, admissão de empregado sem o respectivo registro. O empregador será notificado para regularizar os vínculos de emprego sem registros, que foram detectados na ação fiscal, sendo que o descumprimento ensejará a autuação e a reiterada ação fiscal. Na hipótese do empregador se recusar a receber a notificação, esta será encaminhada por via postal, com aviso de recebimento. A finalidade da Instrução é reduzir a quantidade de trabalhadores informais e aumentar a rigidez nas penalidades.
Concessão Na legislação trabalhista não há dispositivo que preveja a concessão de licença não remunerada ao empregado, bem como os procedimentos a serem adotados pela empresa para sua efetivação. Diante da inexistência de dispositivo legal ou convencional, a empresa e o empregado ficam livres para acordarem entre si esta licença. Todavia, durante o período da licença, não pode ocorrer prejuízo, mesmo que indireto ao empregado, conforme previsão do artigo 469 da CLT. Neste período os efeitos do contrato de trabalho ficarão suspensos. Para maior garantia da empresa, é aconselhável que o pedido seja elaborado de próprio punho pelo empregado, com a justificativa da concessão da licença.
Indenização adicional: data base
Dívida de empréstimo consignado
Aviso prévio proporcional Apesar de a data base da categoria do comércio ser em 1º de setembro, os lojistas deverão redobrar os cuidados ao dispensar seus empregados a partir deste mês. Isso porque o aviso prévio proporcional instituído pela Lei nº 12.506/11, determina que o empregado terá direito a 3 dias adicionais de aviso por ano completo de trabalho. Se a dispensa ocorrer nos 30 dias que antecedem a data-base, será devida uma indenização a favor do empregado, equivalente a 1 salário recebido por ele, conforme artigo 9º da Lei nº 7.238/84. Antes de dispensar um funcionário é recomendável que faça a projeção de todo o aviso prévio, a fim de evitar o pagamento da indenização.
Desconto em rescisão O empréstimo consignado é feito ao empregado através de contrato com uma instituição financeira com desconto mensal em folha de pagamento. Em decorrência de rescisão de contrato de trabalho e havendo saldo de empréstimo consignado, a empresa poderá efetuar desconto nas verbas rescisórias. O valor do desconto está limitado a 30%, desde que haja previsão no contrato de empréstimo conforme prevê o artigo 1º da Lei 10.820/03. O desconto pode ocorrer mesmo na rescisão de contrato por motivo de falecimento do funcionário. O saldo devedor ficará a cargo do empregado demitido ou seus sucessores legais, não tendo a empresa qualquer responsabilidade pelo mesmo.
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Uso exclusivo em coletivos O vale-transporte é devido pelo empregador, seja pessoa física ou jurídica. Será antecipado ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residênciatrabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público urbano, intermunicipal e/ou interestadual. Para fazer jus ao vale-transporte, o funcionário ao ser admitido, deve preencher formulário com opção do mesmo, informando o itinerário e o meio de transporte que será utilizado. Se o deslocamento de casa para o trabalho ou vice-versa ocorrer a pé, de bicicleta, moto, automóvel ou qualquer outro meio que não seja o transporte coletivo público, não fará jus ao vale-transporte.
Jornada de trabalho do comerciário
Descontos em rescisão
Lei nº 12.790/13 A jornada legal de trabalho para todo e qualquer funcionário é de 44 horas semanais, inclusive para o comerciário, conforme prevê a lei supramencionada, que regulamentou o exercício da profissão. O artigo 3º, parágrafo 1º da referida lei, bem como a cláusula 44 da Convenção Coletiva, permite a flexibilização desta jornada, desde que não seja superior a 8 horas diárias, inclusive aos domingos. O contrato de trabalho poderá ser firmado de segunda a domingo, com folga semanal de acordo com a escala de revezamento, devendo ser cumpridas as exigências da cláusula 40 da CCT. Lembramos que não há restrição de horário de funcionamento das lojas de shopping aos domingos.
Artigo 477 (CLT) Em uma rescisão contratual, quando o trabalhador é devedor de valores para empresa, pode sofrer descontos dos respectivos valores nas verbas rescisórias. Este desconto se limita ao valor do salário contratual do empregado, nos termos do artigo 477, parágrafo 5º da CLT. Caso a rescisão fique com valor negativo, deve ser feito o cálculo, subtraindo os valores devidos, até o limite em que zerar as verbas rescisórias. O excedente ao valor de um salário, poderá ser cobrado na justiça comum, pois no direito do trabalho, o salário tem natureza alimentar e o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho não tem a natureza de um título de crédito, passível de execução extrajudicial.
Registro de cartão de ponto
Resolução TST nº 197/15 Fiscalização do Corpo de Bombeiros O Tribunal Superior do Trabalho, através da Resolução em Lei Complementar nº 1.257/15 destaque, alterou a redação da Súmula nº 366 que trata sobre o Entra em vigor no próximo dia 5 de julho a lei que institui o Código registro de cartão de ponto. Não serão computados como horas Estadual de Proteção contra Incêndios e Emergências do Estado de extras, os cinco minutos que antecedem e os que ultrapassam a São Paulo. A legislação amplia o poder fiscalizatório do Corpo de jornada de trabalho, observado o limite máximo de dez minutos. Bombeiros, sendo que a instituição poderá vistoriar edificações e Se ultrapassados esses dez minutos, áreas de risco, a fim de verificar o Fale Conosco será considerada como extra a cumprimento das medidas de segurança totalidade do tempo excedido, mesmo contra incêndios e emergências, mesmo nos casos de troca de uniforme, lanche, De segunda a sexta-feira, o Sindilojas-SP não havendo solicitação de seu higiene pessoal, etc. Essa regra também disponibiliza aos seus associados um serviço proprietário. Constatada qualquer vale quando houver atraso superior a de assessoria jurídica, no intuito de auxiliar o irregularidade o dono do imóvel pode dez minutos. Apesar de não serem empresário do comércio e sanar suas dúvidas ser advertido, multado e ter o Auto de atribuídas às Súmulas as mesmas do dia a dia. Faça uso desses serviços, lojista. Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) características e efeitos da lei, podemos cassado. O local também poderá ser 11 2858 8400 considerá-las como normas impositivas. interditado caso haja risco iminente de faleconosco@sindilojas-sp.org.br incêndios ou desabamentos.
Rescisão indireta
Artigo 483 (CLT) As possibilidades de considerar rescindido o contrato por iniciativa do empregado, por justa causa do empregador, estão previstas no artigo 483 da CLT. É a chamada rescisão indireta. Havendo a interposição de ação de rescisão indireta, o empregado pode optar em permanecer no serviço, recebendo os seus vencimentos mensais, ou optar por não trabalhar. A ausência não será considerada como falta, já que possui “justificativa” da reclamatória impetrada. Neste caso, enquanto não houver decisão judicial, referente à reclamação trabalhista, o empregador deverá considerar o contrato de trabalho como suspenso. A rescisão ocorrerá conforme determinado em sentença ou acordo homologado.
Contribuição previdenciária
Dano moral em favor da empresa
Identificador de celular: comercialização
Artigo 5º, incisos V e X (CF) Caracteriza-se o dano moral através da ofensa ou violação dos bens de ordem moral de uma pessoa, quanto a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem. É muito comum depararmos com ações promovidas com pleito de dano moral contra as empresas. Mas o dano moral também poderá ser praticado contra a própria empresa. Toda empresa busca estabelecer uma imagem de seriedade, confiança e de respeito junto aos seus colaboradores e clientes. Se alguém através de ações ou omissões lesar a empresa, de forma que esta imagem construída seja afetada negativamente, poderá responder e indenizá-la por danos morais. O artigo 927 do Código Civil também impõe essa reparação.
Lei Estadual nº 15.826/15 Entrou em vigor em 7 de maio a lei que restringe a comercialização de aparelhos eletrônicos, destinados a alterar o número de identificação do aparelho celular e similares, conhecido como “International Mobile Equipment Identity” (IMEI) – Identificação Internacional de Equipamento Móvel). A autorização para comercializar esse tipo de aparelho será concedida pela Polícia Civil do Estado. Não será permitida a venda de programas de computador que permitam alterar, total ou parcialmente, ou excluir o IMEI. O infrator será penalizado com a apreensão do estoque disponível e até uma possível cassação da inscrição no cadastro do ICMS.
Falta de recolhimento O empregador que descontar do salário de seu empregado a contribuição previdenciária devida ao INSS e deixar de repassar esse valor, responderá por crime de apropriação indébita previsto no artigo 168-A do Código Penal. Esse foi o entendimento da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região ao julgar um processo envolvendo essa questão. Os desembargadores concluíram que o fato foi devidamente comprovado, por causa da documentação, pois a falta de repasses foi constatada pela análise das folhas de pagamento, guias de recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social (GFIP) e dos valores constantes das guias de recolhimento GPS.
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Empresas
O impacto da terceirização da mão de obra nas empresas pela Assessoria Jurídica do Sindilojas-SP
O PROJETO DE LEI Nº 4.330/2004 que trata da terceirização
de serviços não cumprir com as obrigações legais; o
das atividades das empresas, questão de extrema relevância
empresário não ter acesso aos registros dos trabalhadores
econômica e social, foi aprovado pelo Plenário da Câmara
terceirizados, o que poderá inviabilizar o pagamento das
dos Deputados no dia 8 de abril deste ano, mas ainda poderá
obrigações legais.
passar por alterações.
Outro item polêmico é a empresa contratante poder
O texto de autoria do deputado federal Sandro Mabel prevê
terceirizar quaisquer de suas atividades e não somente a
a contratação de serviços terceirizados para qualquer
atividade-meio. Para retratar o impacto desse Projeto de Lei,
atividade de determinada empresa. O Sindilojas-SP vem
destacamos abaixo algumas mudanças que sua aprovação
acompanhando a tramitação desse projeto há 11 anos e
vai provocar.
considera a terceirização, uma
Confira o quadro ao lado, com o Qualquer atividade das
evolução para a organização
empresas do setor privado
resumo de alguns dos principais
produtiva nas empresas. Destaca
Quais as atividades que
poderá ser terceirizada e
como pontos positivos do projeto:
podem ser terceirizadas na
não somente a atividades-
O Sindilojas-SP, por meio de um
o empresário poder decidir quais os
empresa
meio, como por exemplo:
ofício encaminhado à Câmara dos
os serviços de vigilância,
setores da empresa a serem
conservação e limpeza
terceirizados; exigir da fornecedora
das obrigações trabalhistas dos trabalhadores
Todas as empresas e
equilíbrio entre as partes envolvi-
Quem pode atuar como
também as associações,
das, são elas: prestadores de servi-
prestadora de serviços
empresas individuais e fundações
terceirizados, A empresa contratante
terceirização; o empresário poder
também será responsável pelo inadimplemento do Responsabilidade solidária
cumprimento das
pagamento da fatura mensal,
nas obrigações trabalhistas
obrigações trabalhistas e
quando a prestadora de serviços
e previdenciárias
não honrar com os recolhimentos das obrigações trabalhistas e fiscais
dos
ços, trabalhadores terceirizados e as empresas contratantes.
quando for assinado o contrato de
reter um valor adicional no
Deputados, manifestou seu apoio ao projeto de lei, pois irá garantir o
de mão de obra terceirizada a garantia financeira do cumprimento
pontos do PL 4.330/2004:
De outra parte, algumas questões merecem atenção, tais
foi encaminhado ao Senado Federal para sua devida apreciação. O Sindilojas
acredita
que
a
previdenciárias, caso a
regulamentação irá acabar com a
empresa contratada não
insegurança jurídica, aumentará a
honrar com os recolhimentos
trabalhadores
terceirizados.
O projeto aprovado pela Câmara
produtividade e poderá ajudar a criar empregos, onde destaca-se, na
atual conjuntura, a queda de abertura de vagas diante da crise econômico e política que enfrenta o país.
como: onde há previsão do empresário efetuar diretamente o
A terceirização é uma realidade mundial e uma peça
pagamento dos salários, os recolhimentos fiscais e
estratégica para a organização produtiva das economias
previdenciários, bem como do FGTS, toda vez que a prestadora
modernas.
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Gestão
Administrando conflitos Como transformar conflitos em aprendizagem e produtividade para sua empresa Fonte: www.vendamais.com.br
MANTER UM AMBIENTE DE TRABALHO CALMO E PRODUTIVO é são: individualismo, vaidade e disputas internas por clientes. um desafio para todos. Toda empresa possui diferenças e “Estabelecer processos e responsabilidades claros, follow particularidades, e seus profissionais envolvidos também. up, acompanhamento constante é a melhor maneira de se Por isso, desentendimentos, dificuldades e conflitos são evitar conflitos. Uma vez estabelecido o conflito, é importante inevitáveis e possíveis em qualquer organização. O que vai avaliar suas causas e intervir, mesmo que para tanto seja fazer disso um problema ou uma oportunidade de crescimento necessário afastar o seu melhor vendedor. O que muitas vezes é a maneira como eles são administrados. canibaliza as vendas dos demais”, esclarece. É preciso saber conviver com as diferenças e aproveitar o Para Amoroso, os conflitos devem ser administrados, pois potencial de cada indivíduo. Para o consultor de empresas alguns deles podem ser positivos. São eles que permitem Dante Ricardo Quadros, divergências bem administradas avaliar o perfil dos vendedores sob pressão e/ou stress, além contribuem para um resultado melhor. “Antigamente as de apontar as eventuais falhas nos processos. “Os conflitos divergências eram bem administrados podem Divergências podem contribuir para atingir suprimidas. As empresas contribuir para resultados, resultados melhores. Quanto mais polivalente for falavam que – todos pois podem gerar o formavam uma grande a equipe, melhor para a organização. A comprometimento entre a família – e que não poderia unanimidade, ao contrário, pode impedir que os equipe”. haver conflitos entre as O especialista em processos, produtos e atividades evoluam. pessoas. As diferenças negociação pela Harvard, eram vistas como uma coisa ruim. Atualmente, o conflito é Marc Burbridge, autor do livro Gestão de Conflitos, crê que bem visto porque faz com que as divergências aprofundem as para gerenciar melhor um conflito, é necessário realizar um questões que envolvem o dia a dia da empresa e faz com que alinhamento no modelo de gestão da equipe de vendas. “O as pessoas percebam também que cada um é diferente. Hoje, pior tipo de conflito é o interno. O externo, com o cliente e os conflitos devem ser administrados, gerenciados e não seus resultados negativos, reflete somente na perda da venda ignorados”, explica Quadros. ou do cliente. Quanto ao interno, não há como ignorá-lo ou Divergências podem contribuir para atingir resultados dar-lhe as costas. É preciso resolvê-lo para que ele não melhores. Quanto mais polivalente for a equipe, melhor para atrapalhe nos resultados da equipe. Moldar um alinhamento a organização. A unanimidade, ao contrário, pode impedir no modelo de comunicação interna, no modelo de que os processos, produtos e atividades evoluam. Mas para desenvolvimento de equipes, mesmo modelo de negociação, que o resultado seja a inovação e as soluções as mais para que esta equipe trabalhe em harmonia, é a melhor forma enriquecedoras possíveis, é preciso considerar que o tempo e de gerenciar conflitos.”, afirma Marc. a dedicação necessários ao bom funcionamento da equipe É importante aprender a lidar com os conflitos em sua também deverão ser maiores. equipe de vendas. Segundo os especialistas ouvidos nesta reportagem, as vendas não podem ser afetadas por conflitos Conflitos nas equipes de vendas internos. Melhore sua comunicação interna e seu modelo de gestão. Uma equipe sempre é formada por diferentes Segundo o diretor superintendente da Monday Academia, personalidades, saiba como encaixá-las e gerenciá-las de Luis Amoroso, os conflitos mais comuns nas equipes de vendas maneira a obter sucesso. 20 | JUNHO 2015 |
Como lidar com conflitos entre a equipe de vendas?
!
Certifique-se se o conflito não é fruto de desavenças pessoais geradas pelos consultores de pior desempenho. Sem dúvida, um dos maiores desafios para a grande ! Considere a possibilidade de desligar os consultores que maioria dos gestores é causam o mal estar gerenciar pessoas. Para uma empresa, o pior tipo de conflito é o independentemente da sua Conflitos acontecem, interno. Não há como ignorá-lo ou dar-lhe as performance pois muitas principalmente quando há vezes o seu desempenho é costas. É preciso resolvê-lo para que ele não pressão para apresentar reflexo da concorrência chegue ao ponto de interferir nos resultados da resultados. No entanto, em desleal com os demais muitos casos, o problema equipe como um todo. consultores. pode ter sido causado por falhas na organização. Quando se trata da equipe de vendas Sugestão de leitura é preciso estar sempre atento e criar um ambiente favorável visando evitar reflexos negativos nos resultados. O que é Gestão de Conflitos, livro de Anna e Marc Burbridge, preciso fazer visando evitar ou solucionar conflitos entre os publicado pela Editora Saraiva, é destinado para orientar vendedores? gestores a distinguir conflitos produtivos, para contribuir em ! Certifique-se de que não haja consultores ociosos ou em seus resultados. Os autores afirmam que toda divergência é excesso, pois as comissões tenderão a ser desiguais ou pouco uma oportunidade, de ganhar ou perder, dependendo de como atrativas. ela é gerenciada. Conflitos são naturais, pois sem eles não há ! Verifique se os consultores que causam o mal-estar estão mudanças. E quando estes são desnecessários, eles destroem obtendo vantagens e/ou prejudicando os demais. valores, acarretando prejuízos para todos os envolvidos.
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Estoque
Lojas têm maior volume de estoque em anos Falta de controle administrativo de lojistas acumula estoques no varejo por JC
A ESCASSEZ DE RECURSOS QUE PERMITAM CONTROLAR MELHOR a previsão de demanda no comércio varejista vem gerando um certo desequilíbrio no nível de estoque do setor. A insatisfação dos comerciantes, segundo estudo da Federação de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), ultrapassou todos os indicadores previamente registrados este ano. Apenas na capital paulista, o nível de satisfação dos empresários paulistanos despencou para 0,8% nesse quesito. O estudo da FecomercioSP aponta que o volume de empresários que, no mês passado, consideravam o seu estoque elevado chegou a 36,5%. Isso representa a terceira quebra de recorde consecutiva desde 2011. Fora isso, também houve queda na proporção de comerciantes que avaliam seus estoques abaixo do adequado – a queda foi de 14,6% em abril para 13,7% em maio.
de vendas”, explica o coordenador do Programa de Administração de Varejo do instituto, Nuno Fouto. “O estoque no comércio tem a finalidade de controlar a variação da demanda, uma vez que ela é volátil não somente nos períodos de crise econômica”, complementa o coordenador. O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (SindilojasSP), Ruy Nazarian, vê as circunstâncias sob uma ótica bastante similar: “O empresário brasileiro ainda não está habituado a trabalhar com técnicas estatísticas, como muitas empresas estrangeiras já fazem. Estatísticas são essenciais para processamento de estoques, uma vez que elas auxiliam muito na minimização de perdas no varejo. Planejamento é fundamental”, sugere Nazarian.
Onde está o problema?
A falta de conhecimento sobre o comportamento do consumidor atual também reflete sobre essa “crise dos estoques”. Lojistas desatentos à oscilação no nível de consumo podem colocar muita coisa em risco neste momento. “É natural que, em tempos de inconsistência econômica como os que estamos vivendo, os consumidores readéquem seus hábitos de compra. Praticamente, todos estão optando pelas versões mais baratas dos
Uma outra pesquisa sobre estoques, desta vez oriunda da Fundação Instituto de Administração Provar/FIA-USP aponta que a alta no acúmulo de estoques pode estar relacionada à falta de aplicação de técnicas administrativas sobre pedido e demanda nas empresas. “Os comerciantes ainda estão muito acostumados a trabalharem com intuição, quando o assunto é previsão 22 | JUNHO 2015 |
Atenção sobre o consumidor
produtos que normalmente adquirem. Essa transferência para o que é ‘mais em conta’ precisa ser acompanhada pelos comerciantes. Se ele continuar insistindo em estocar produtos que já não estão sendo tão procurados, ele decerto está pedindo para ficar no vermelho”, argumenta Nazarian. Deixou a desejar Como antecipado pelo Sindilojas-SP – e veiculado na última edição desta publicação – nem mesmo o até então forte Dia das Mães foi capaz de aliviar a carga de estoque nas lojas este ano. De acordo com uma pesquisa de campo realizada pelo sindicato, boa parte dos comerciantes paulistanos que costumavam registrar um volume de vendas satisfatório nessa ocasião, ano após ano, acabou ficando com muita mercadoria encalhada em seus estoques. “Embora tenhamos alertado os comerciantes de que a precaução se faria bastante necessária para a data, muitos comerciantes arriscaram alimentar um pouco mais seus estoques, na expectativa de que as vendas para o Dia das Mães este ano fossem, no mínimo, razoáveis. Infelizmente, não foram e agora esses comerciantes amargam uma saturação de produtos parados em suas despensas”, diz o presidente do Sindilojas-SP.
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Vender
8 Dicas para Não Perder Vendas por Preço Como vender um produto parecido com o do concorrente por um preço mais alto? por César Frazão
ESSA, SEM DÚVIDA, É UMA QUESTÃO que tem tirado o sono de muitos empresários e vendedores hoje em dia. Muitos simplesmente não conseguem vender sem dar descontos e é justamente aí que está o perigo, pois se a empresa dá descontos e vende sem lucro, ela quebrará mais rápido do que pensa. Então, como aumentar seus lucros? Deixo aqui oito dicas sobre como vender sem dar descontos. Tome nota, leitor: Utilize diferentes formas e prazos de pagamentos Muitas vezes, um simples prazo ou uma flexibilidade na forma de pagamento podem ser o suficiente para fazer a venda. Não abra tudo de uma vez senão você ficará sem manga para negociar. Enfatize a simpatia e sempre chame o cliente pelo nome Poucas coisas têm mais importância para conquistar um cliente do que um sorriso sincero, um elogio verdadeiro e a atenção dedicada quando chamamos o cliente pelo seu nome. Faça pequenas cortesias e gentilezas Um estacionamento, um cafezinho e uma balinha podem render muito mais do que você imagina. Quando você dá alguma coisa a alguém, esta pessoa moralmente ficará lhe devendo um favor e, portanto, será mais fácil conseguir vender para ela sem dar descontos. Enfatize o lucro ou o benefício que a pessoa terá. As pessoas não compram o produto compram o que o produto faz por ela, ou seja, não compram características compram benefícios. Por isso sempre que falar em preço fale em valor em seguida. 24 | JUNHO 2015 |
Valorize o intangível. Venda a extrema qualidade, a escassez, o status, a grife, o estilo, o prestígio, etc. Enfim, venda tudo aquilo que o cliente não pode pegar. Crie um ardente desejo de compra. Quanto mais o seu produto ou serviço se aproximar do desejo do cliente menos importância o preço terá. Exemplo, um torcedor de futebol fanático gasta 80% de seu salário na compra da camisa de futebol do seu time do coração. Isso é Desejo de comprar. Torne a compra rápida, simples e fácil. O tempo hoje é um recurso precioso e geralmente os clientes estão dispostos a pagar mais quando fazemos eles economizarem tempo. Simplifique seu processo de pagamento, pedido, envio ou retirada em pelo menos 10% e verá as vendas subirem sem fazer força. Mexa com o ego do cliente. Os veteranos conhecem bem o poder desta fantástica técnica, um vendedor de video game deve falar para o pai: “Imagine seu filho feliz e dizendo isso é que é pai... Imagine seu filho dizendo pai, sou o único da rua que tenho esse modelo, meus amiguinhos podem vir brincar aqui... Ou ainda os comentários sobre os presentes de Natal”. Fica muito mais fácil cobrar mais quando colocamos o ego do cliente lá em cima. O diferencial estará cada vez mais na prestação de serviço e cada vez mais o vendedor precisará vender o intangível, o valor agregado, o serviço, ou seja, a marca, a qualidade, a história, os benefícios, a responsabilidade social, a ecologia, etc. Se quer conseguir o seu preço sem dar descontos, tente seguir essas sugestões. Boas vendas e sucesso. César Frazão é palestrante e instrutor de vendas, especializado em técnicas de motivação e negociação. www.cesarfrazao.com.br