TFG - Instituto Brasiliense de Moda - Arquitetura e Urbanismo - 1° ETAPA

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INSTITUTO BRASILIENSE DE MODA INTRODUÇÃO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO LORENA LOUISE DA SILVA BARACHO MATRÍCULA: 14/0054219 2019


Este Plano de Trabalho se refere a disciplina de Introdução a Diplomação do curso de Arquitetura e Urbanismo, no qual pretende-se projetar o Intituto Brasiliense de Moda.

Plano de Trabalho Diplomação 1 FAU/UnB 1°/ 2019

Lorena Louise da Silva Baracho 14/0054219

Orientadora: Maria Cláudia Candeia Composição da Banca: Neusa Cavalcante Oscar Luiz Ferreira


INSTITUTO BRASILIENSE DE MODA





INTRODUÇÃO


A necessidade de proteção fez o homem projetar vestes para preservar seu corpo. Sua necessidade de comunicação, e afirmação de identidade fez ele desenvolver uma linguagem de signos que se manifesta através do design dessas indumentárias, o que corroborou com o surgimento do que hoje conhecemos como Moda. A fugacidade da sociedade contemporânea, o consumismo e a busca massiva por novidades acabam por regularizar a moda. Para a escritora Diana Crane “o vestuário, sendo uma das formas mais visíveis de consumo, desempenha um papel de maior importância na construção social da identidade” (apud CARACIOLA, 2015, p. 3) A arte de fazer roupas, foi primordial para o desenvolvimento industrial moderno no mundo inteiro. A fabricação em massa de peças de roupas, o crescimento de meios de comunicação como as revistas de moda, por exemplo, a difusão de redes de lojas a nível internacional, a inserção feminina no mercado de trabalho, e os avanços tecnológicos relacionados à área foram cruciais para a expansão e consolidação da indústria da moda. Toda esta evolução, fez o negócio da moda se tornar um dos mercados econômicos mais rentáveis até os dias de hoje. Sendo as indústrias ligadas a este setor, a quarta atividade econômica de maior importânt

cia no mundo. Ocupando grande relevância no cenário econômico brasileiro, principalmente no que se refere às pequenas e microempresas. Com dimensões colossais, a moda internacionalizou produtos e marcas, o que acarretou uma homogeneização de vestes. Por ser uma forma de expressão por meio de indumentárias, a moda é capaz de informar as características pessoais de cada indivíduo, além de determinar tempo e espaço nos quais ele está inserido. A moda, por conseguinte, tornou-se uma forma de linguagem visual onde identidade pessoal, social e cultural são expressadas. Deste modo, a consolidação, o estudo, a expansão, a pesquisa, e o uso de novos materiais referentes ao mundo da moda é elementar para a sociedade moderna, tendo em vista que ao estudar a moda a própria sociedade do Distrito Federal e seus costumes seriam estudados e assistidos, resgatando assim a valorização da identidade local. Incentivar o estudo do Design de Moda faz o mercado se desenvolver e se estabelecer financeiramente, sendo este um dos principais fatores para o desenvolvimento de cursos superiores na área. Profissionais qualificados, e mão de obra especializada geram produtos de maior qualidade e como maior valor econômico agregado. Além de tudo isso a moda con-

temporânea é composta de signos fugazes onde o indivíduo tenta se comunicar socialmente e construir sua identidade através das roupas que utiliza. E através dela pode resgatar suas raízes e identidade cultural rompendo em partes com as demasiadas tendências de mercado. Sendo assim, a consolidação, o estudo, a expansão, a pesquisa e o uso de novos materiais referentes ao mundo da moda é elementar para a sociedade moderna.


Este trabalho pretende conceber o anteprojeto de um Instituto de Moda para Brasília, de modo que toda a população tenha a possibilidade de acessar gratuitamente o Curso Superior em Design de Moda. Além disso, o Instituto oferecerá cursos tecnólogos de médio e curto prazo, cursos profissionalizantes, e especializações todos voltados para o desenvolvimento da área da moda na região do Distrito Federal. Suprindo assim, a necessidade de inserção de profissionais qualificados que o mercado demanda. Através do acesso a uma educação multidisciplinar, e de um espaço de interação entre o universo acadêmico e o mercado de trabalho, o Instituto Brasiliense de Moda, pretende formar profissionais ligados à cadeia produtiva têxtil que sejam capazes de criar indumentárias e peças que atendam e respeitem as demandas espaciais, normativas, físicas, temporais, emocionais, financeiras e sociais dos indivíduos.

OBJETO DE ESTUDO


GERAIS: O objetivo geral é a realização de um anteprojeto para um espaço destinado ao ensino acadêmico do design de moda, buscando o fortalecimento educacional e artístico da área no município e no país, além do crescimento econômico do mercado da moda e têxtil do Distrito Federal. Pretende-se também que este ambiente funcione como um espaço de eventos. Atendendo não só ao público universitário, mas também o público externo, com espaço para desfiles, convenções e outros eventos que mobilizam o setor da moda. ESPECÍFICOS: Os objetivos específicos deste estudo consistem em: • Promoção do acesso à educação pública e de qualidade, suprindo a carência regional de formação gratuita no que tange à área do design de moda. • Expandir as oportunidades de aprimoramento de estudos, inserindo profissionais capacitados para o atendimento das demandas de mercado. • Promover cultura, lazer e o contato direto com o mundo das artes para a população do Distrito Federal.

• Inserção do Distrito Federal no cenário da moda brasileira, aumentando seu papel no mercado nacional, que acaba se limitando ao eixo Rio - São Paulo. • Criar uma escola que preze pelo desenvolvimento de um design e estética brasileiros, valorizando assim nossa cultura e nossa identidade social. • Aprimorar a qualidade de serviços relativos à indumentária na região a fim de gerar empregos nas áreas correlatas.




MODA


O QUE É MODA? Moda, nada mais é que um

fenômeno sociocultural que expressa princípios, condutas, crenças e costumes de uma sociedade dentro de um determinado tempo e espaço. Ela é capaz de expressar comportamentos, gostos, opiniões, e até mesmo apresentar críticas sociais e políticas dos indivíduos.

“Proteção ou adorno, o traje é o último invólucro da vida social antes dos mistérios macios do corpo”. (BRAUNSTEIN apud BRANDÃO 2017, p. 44) Palavra derivada do latim “modus” - moda - significa maneira ou comportamento. Quando utilizada para designar a área de venda, confecção e criação de roupas, ela carrega muito mais simbologias. Em suma, moda é expressar em forma de indumentária as características pessoais de cada indivíduo e o tempo/espaço nos quais ele está inserido.

O vestuário produz entendimento sobre as necessidades de seu usuário, ela é capaz de formar percepções sobre estilos,formas e criações. A roupa é capaz de expressar espaço, volume e movimento, através da modelagem de sua matéria prima: o tecido. Além disso ela também é capaz de expressar ideias de identidade pessoal, social, cultural e temporal.

COMO ELA SURGIU?

A veste é o primeiro abrigo do corpo humano contra intempéries e efeitos da natureza. Para Bradley Quinn, fotógrafo inglês, “as pessoas modernas habitam o próprio corpo” ( apud OLIVEIRA, 2015, p. 31). Neste sentido, de acordo com a arquiteta Márcia Mello,as roupas podem ser vistas então como “uma espécie de arquitetura primeira” (apud OLIVEIRA, 2015, p. 31) , sendo o seu consumo inevitável, principalmente quando se fala a respeito de ambientes urbanos.

Durante todo o período da Idade Média, a confecção de vestuários tinha um custo bastante elevado. Segundo a historiadora Angela Brandão as roupas em sua maioria “não tinham cor” (BRANDÃO, 2017, p. 46) - cor natural do linho e da lã pois tingir um tecido era muito oneroso, e sua tecelagem era feita de forma manual. As indumentárias não eram produzidas em grandes quantidades e eram compradas apenas em ocasiões especiais.

A moda, como a conhecemos, surgiu em meados do século XIV, no início da Idade Moderna. A queda do feudalismo foi de suma importância para a sucessão de uma nova classe social: a burguesia. Conforme Moinhos (2015) os burgueses inspiravam-se na forma de se vestir da aristocracia, copiavam além de suas vestes a maneira de agir e viver. O que gerou uma incessante disputa pelo novo, pelo exclusivo, porque praticamente tudo o que a nobreza criava a burguesia reproduzia. Desta forma a moda tornava-se cada vez mais efêmera, “ao mesmo tempo que se estava na moda já se estava fora dela”. (MOINHOS, 2015, p.5) Mas foi só após a Revolução Industrial, “com a invenção das fiadoras e teares mecânicos movidos à água e vapor” (RIELLO apud BRANDÃO, 2017, p. 51) que a Moda começa a se torna uma indústria. Em 1831 a máquina de costura é inventada, e o seu papel foi grandioso para o modo de confeccionar vestimentas e democratizar a moda. O desenvolvimento de novas máquinas e o crescimento dos grandes centros urbanos expandiu o mercado têxtil em escala mundial. A mecanização e a introdução da máquina de costura em meados dos anos 1890 na França gerou certo frisson na fabricação de roupas, que agora eram produzidas em série e com custos mais baixos. Paris foi uma


cidade que se desenvolveu de forma rápida e este foi um dos fatores que ajudaram no surgimento da Alta Costura. A Haute Couture foi o ponto de partida para aparecimento de notórios estilistas proferindo tendências globais, e pela uniformização mundial da moda. Paris torna-se assim capital da moda Européia. O desenvolvimento de novas formas de comunicação, a globalização e a expansão comercial européia também foram fundamentais para a consolidação do mercado da moda. E neste período surgem revistas especializadas, espalhando os ideais europeus para o resto do mundo. “A moda tornou-se uma empresa não só de criação como de espetáculo publicitário”. (LIPOVETSKY, 2009, p. 81) As metamorfoses ocorridas no cenário mundial no início do século XX foram fundamentais para a constituição do cenário moderno. O período entre guerras simbolizou uma renovação social sem precedentes. As fábricas se expandem, os homens vão para a guerra e as mulheres são emancipadas aos poucos e começam a ser inseridas no mercado de trabalho. De acordo com Carolina Caraciola (2015), doutora em comunicação, após a Segunda Guerra Mundial eclode uma sociedade ávida por novos produtos, novas tecnologias e utensílios fa-

cilitadores do dia a dia. O mercado da moda então, passa a ditar tendências em um espaço de tempo cada vez mais curto. Fenômeno atrelado a exacerbada necessidade de mudanças da sociedade contemporânea. O caráter volátil da moda foi acentuado desde os anos 1980 do século passado, apoiado pelos grandes conglomerados comerciais e pela publicidade. A efemeridade da moda contemporânea é composta de signos fugazes onde o indivíduo tenta se comunicar socialmente e construir sua identidade através das roupas que utiliza. Sendo assim, a consolidação,o estudo, a expansão, a pesquisa, e o uso de novos materiais referentes ao mundo da moda é elementar para a sociedade moderna.



A I Guerra Mundial, iniciada na Europa em 1914 [...] promoveu imensamente os direitos das mulheres porque permitiu que europeias e norte-americanas substituíssem os homens em funções antes exclusivas do sexo masculino. As roupas de trabalho funcionais usadas por essas mulheres tiveram um grande impacto na moda. “Agora que as mulheres trabalham”, relatou a Vogue em 1918, “as roupas de trabalho ganharam um novo status social. (FRING, 2012, p.16)

O ESTUDO DA MODA NO BRASIL A muito tempo se discute a respeito de uma moda genuinamente brasileira. De acordo com Luz Garcia Neira, mestre em Ciências da Comunicação (2008) foi apenas nos anos 20 do século passado que o Brasil se igualou tecnologicamente em relação às indústrias têxteis europeias e americanas, tendo assim capacidade de produção de produtos análogos com preços competitivos. Sendo o Brasil um país tão distinto em termos climáticos e culturais começou-se a questionar a influência direta dos Estados Unidos e da Europa nos padrões estéticos vigentes no território brasileiro. Esta

indagação à respeito de modelos internacionais em meados dos anos 1920 fez surgir um fenômeno denominado por ela como “cópia adaptada climaticamente” ( NEIRA, 2008, p. 2) onde as roupas e as próprias casas de prêt-à-porter mostravam um modelo europeu abrasileirado. Existem muitas críticas em relação a “moda brasileira”, porque diversas vezes só se leva em consideração atributos estéticos no que tange esta área, sendo diversas vezes resumida em imagens, estampas e temas fantasiosos. A partir dos anos 1970, a idéia da “moda brasileira” traduzida somente em imagens adquire conotação quase folclórica.Verifica-se um vínculo de criação intrinsecamente relacionada com representações do país, quando se sabe que essa adjetivação é extremamente limitada por não levar em consideração, também os processos de produção, comércio/circulação e uso. Fazendo uso somente dos atributos estéticos, tornou-se possível produzir “moda brasileira” desde qualquer lugar do globo. (NEIRA, 2008, p 5) Conforme diz a administradora Marília Moraes (2006), o grande fervor artístico e social gerado por movimentos de resistência, tanto à ditadura militar brasileira, tais quais tropicalismo e ufanismo, e a guerra do Vietnã - o movimento hippie - foram essenciais para o desenvolvimento da moda nacional.

Geraldo Lima e Eloize Navalon (2018) designers brasileiros, acreditam que o fim da ditadura militar no Brasil e a subsequente abertura do país a democracia acelerou a entrada de novos conhecimentos e expandiram-se os estudos voltados para a otimização da cadeia têxtil e de confecções, fazendo-se necessária a ampliação de mão de obra especializada. O que acabou gerando um aumento no número de cursos superiores na área da Moda no país, e a entrada de profissionais especializados no mercado de trabalho. Segundo a doutora em comunicação e semiótica, Grazyella Cristina Aguiar (2015) a primeira escola de moda que se tem registro é a ESMOD em Paris criada em 1841. Por outro lado, o estudo da moda no Brasil é recente, se comparado ao de outras áreas, em 1964 foi a primeira vez que foi lecionada uma disciplina relacionada a moda no Brasil. E até meados da década de 1980 aqueles que queriam estudar sobre a temática e detinham certo poder aquisitivo faziam cursos no exterior. A área da moda no Brasil só se estabeleceu, de fato, a partir da década de 1980. Sendo este um dos fatores para o desenvolvimento de vários cursos superiores na área, a priori na capital paulista (em 1987 na Faculdade Santa Marcelina) e gradativamente em outras capitais e cidades no interior do país. Os anos 80 foram de grande significância para a indústria da moda no


Brasil, devido ao crescimento no número de indústrias têxteis e confecções. Com o ensino sistemático da moda o amadorismo do ofício foi ficando de lado e foram implantadas melhores condições para enfrentar a concorrência do mercado externo. Atualmente o Brasil é um dos países que possui o maior número de cursos voltados para a área da Moda. Nas últimas décadas o mercado de moda no Brasil passou por uma fase de efervescência, o que ocasionou o aumento significativo pela procura de profissionais qualificados na área. Justificando assim o surgimento dos cursos superiores em Moda. De acordo com Aguiar (2015) atualmente quase todos os estados brasileiros contam com cursos superiores de moda, sendo a maioria ofertados por instituições particulares. Após a análise destas informações e de dados obtidos através de consulta ao portal do Ministério da Educação, e-MEC, montou-se uma tabela (Tabela 1) com a quantidade de instituições existente por estado que lecionam o curso de design de moda no Brasil. Vale acentuar que para a quantificação dos cursos existentes deve-se levar em consideração que os mesmos podem ser encontrados sob diferentes nomenclaturas, entre elas: Design de Moda, Design de Moda- Estilismo, Design de Moda-Modelagem, Desenho Industrial

- Moda, Design-Moda, Moda e Design e Moda. Todo este vocabulário foi levado em consideração para a construção da seguinte tabela: Tabela 1: Escolas cadastradas que lecionam o ensino superior na área de moda no Brasil ESTADOS

QUANTIDADE DE INSTITUIÇÕES

São Paulo

49

Santa Catarina

25

Paraná

23

Rio Grande do Sul

20

Minas Gerais

16

Bahia

9

Goiás

8

Pernambuco

6

Rio de Janeiro

6

Distrito Federal

5

Piauí

5

Amazonas

3

Ceará

3

Espírito Santo

3

Pará

3

Rio Grande do Norte

3

Alagoas

1

Mato Grosso

1

Mato Grosso do Sul

1

Fonte: Tabela criada a partir de dados pesquisados no portal e-MEC no dia 1 de Maio de 2019.


De acordo com os dados coletados observou-se que atualmente existem 193 cursos voltados para o Design de Moda no Brasil, porém não é possível afirmar quantos deles são à nível técnico ou à nível de bacharelado. As regiões Sudeste e Sul concentram respectivamente os maiores índices de cursos superiores relacionados a área. O Sudeste apresenta 74 cursos, condensando 38% das escolas. Já a região Sul conta com 68 faculdades de moda acumulando 35% da quantidade nacional. No que tange o ensino de moda no Brasil a região mais prejudicada é a região Norte, que conta com apenas 6 escolas de ensino referentes à área, expressando apenas 3% do índice nacional. Por muito tempo o Brasil foi uma terra sem lei no que se refere à área do estudo da moda, pois não havia uma preocupação efetiva sobre a compreensão da disciplina. Porém com a implementação de cursos superiores de Design de Moda a profissão começa a se regularizar. Contudo, de acordo com Aguiar (2015) os cursos de moda ainda buscam estratégias para legitimar a área no país. O Distrito Federal, como observado anteriormente (Tabela 1), possui 5 cursos de Design de Moda em vigência. Sendo 4 deles oferecidos por instituições privadas com fins lucrativos, e 1 sendo de acesso público federal. Todas os cursos ofertados são

de nível tecnólogo com duração de 2 anos.

Tabela 2: Escolas que lecionam o ensino superior na área de moda no Distrito Federal

ESCOLA

TIPO DE INSTITUIÇÃO

ENDEREÇO

Centro Universitário do Distrito Federal (UDF)

PRIVADA

Asa Sul

Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN)

PRIVADA

Águas Claras

Centro Universitário Projeção

PRIVADA

Taguatinga

Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB)

PRIVADA

Asa Sul

Instituto Federal de Educação, Ciência e PÚBLICA FEDERAL Tecnologia de Brasília (IFB)

Taguatinga

Fonte: Tabela criada a partir de dados pesquisados no portal e-MEC no dia 1 de Maio de 2019.


A ECONOMIA GERADA PELA MODA A moda por assim dizer, pode ser entendida como um fenômeno da modernidade que funciona como um mecanismo cíclico, e é um dos principais impulsionadores do consumo contínuo.A sua disseminação nos últimos anos foi muito rápida, todas as pessoas consomem moda, mesmo aquelas

às quais não são ligadas à tendências. Aguiar (2015) diz que a moda é capaz de diferenciar seres humanos e torná-los únicos. O consumo de produtos de vestuário aumenta conforme há o crescimento da população, a evolução do poder aquisitivo de uma população também pode acelerar a expansão do mercado fashion. Uma das mais globalizadas cadeias do mundo é a têxtil e de indumentos, ela se atrela à produtividade à tecnologia e ao design. As indústrias ligadas a este setor conformam a quarta atividade econômica de maior importância no mundo. A administradora Marília Moraes acredita que o mundo da moda abraça personalidade, estilo,

fascínio e dinheiro, muito dinheiro. (2006, p 10) O setor de vestuário ocupa um importante espaço no cenário brasileiro, principalmente no que se refere às pequenas e micro empresas. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria, a indústria têxtil e de confecção brasileira tem destaque no cenário mundial sendo a quinta maior indústria têxtil do mundo e a quarta maior em confecção. Além de ser autossuficiente na produção de algodão, o país ainda é o quarto maior produtor e terceiro maior consumidor de denim do mundo gerando reconhecimento internacional do Brasil no ramo de jeanswear.


Na criação de uma coleção de moda existem diversos profissionais agindo por trás dos bastidores. “Para confeccionar uma só peça, é preciso o trabalho de estilistas, modelistas, cortador, costureiros, arremateiros, entreleiro (acabamento), passadeiro, produtores de moda e expositores.” (LIMA e TORRES apud MORAIS, 2006, p. 10). O setor têxtil e de confecção conta com mais de 32 mil empresas, presentes nos 27 Estados brasileiros, entretanto, o Sudeste distingue-se das demais regiões não somente por ser a principal produtora de têxteis no país, mas por concentrar o maior número de pessoal ocupado: 49,4%. (Confederação Nacional da Indústria, 2017, p. 20) Infelizmente no mercado de moda brasileiro ainda há o hábito de se copiar tendências internacionais (o que diminui riscos e despesas). Gerando assim produtos com preços e qualidade inferiores. Além de afetar diretamente a produção dos produtos gerados nas faculdades de moda em todo o território nacional. O que Aguiar (2015) vê como um investimento em cópias e não na criatividade ou na produção de produtos diferenciados, para ela o design brasileiro ainda precisa evoluir e se posicionar mercadologicamente. Segundo dados levantado por Morais (2006) no ano de 2004 o mercado mundial têxtil movi

mentava por ano cerca de US$ 355 bilhões,e só o Brasil conseguiu faturar aproximadamente 25 bilhões de dólares americanos, alcançando assim à posição de sexto maior parque têxtil do mundo. Em o país 2011 conseguiu alcançar a quinta posição mundial. Segundo dados revelados pela Abit (Associação Brasileira de Indústrias Têxteis) as empresas empregam mais de 1,5 milhões de trabalhadores e geraram em 2017 um faturamento anual de US$ 51,58 bilhões. Entretanto, embora o país seja um produtor notável, sua atividade no comércio mundial ainda é tímida.

A ECONOMIA GERADA PELA MODA NO DISTRITO FEDERAL De acordo com o Diagnóstico de Identificação das Necessidades Tecnológicas do Setor Vestuário no Distrito Federal, gerado pelo SEBRAE em parceria com a Universidade de Brasília “a cadeia produtiva têxtil/

vestuário é uma das mais tradicionais no DF” e ao longo dos anos está se modificando para poder “se adaptar às características mais exigentes da demanda local buscando modernizar-se por meio da atualização tecnológica” (2005, p. 11) A capital brasileira tem se destacado no cenário nacional em relação a cadeia de produção de moda, devido a investimentos no mercado, ao surgimento de faculdades voltadas para a área do design de moda, a terceirização de produção e devido a fabricação de peças manuais e/ ou exclusivas. Porém a mão-de-obra ainda é um pouco rudimentar, sendo esta uma das fragilidades da fabricação local. (MORAIS, 2006) De acordo com dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no ano de 2016, a capital federal detinha o maior Produto Interno Bruto (PIB) do País, por indivíduo. Somatizando um total de R$ 79.099,77 no PIB per capita. O crescimento do consumo em lojas de confecção acompanhará o índice de crescimento vegetativo da população. Outro fator que pode influenciar esse consumo é o aumento do poder aquisitivo da população atrelado a uma melhor distribuição de renda. (SEBRAE/PR, 2003 apud MORAIS, 2006, p. 10)


Conforme a Agenda de Prioridades das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal 2015 -2018, organizada pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal (SINDIVEST), o mercado da moda no DF “destaca-se como um dos mais dinâmicos e competitivos da economia” e “tem ampla repercussão cultural e econômica”. Para o sindicato “oportunidades profissionais existem e crescem a cada dia, num processo diversificado, contínuo e cada vez mais aberto a todos os tipos de talentos”. Marília Moraes, administradora formada pelo Centro Universitário de Brasília, acredita que o movimento da moda na capital brasileira é lucrativa e promissora (2006). No ano de 2014 existiam cerca de 500 indústrias de confecções em todo o território do Distrito Federal, as quais estavam presentes em todas as Regiões Administrativas do DF. Taguatinga, Ceilândia e o Plano Piloto se destacavam e sozinhos concentravam 74% da indústria de confecção no DF. (SINDIVEST, 2014,p. 6) Porém, o potencial econômico da indústria da moda ainda é pequeno (MORAIS, 2006). “Falta ao segmento desenvolver estratégias de mercado para conquistar uma fatia do mercado no DF” é necessário um esforço por parte da indústria local para que os consumidores tenham acesso a um produto de qualidade e preço justo (SIN-

DIVEST, 2014, p. 6). O mercado local é atraente, devido a seu elevado potencial de consumo porém a cadeia produtiva é frágil. A baixa especialização da força de trabalho, em conjunto com a predominância de gestão majoritariamente familiar e ao trabalho informal, são elementos que formam um grande empecilho para a competitividade dessa cadeia na região. Segundo informações do Sindivest (Sindicato das Indústrias de Vestuário do DF), o baixo nível de escolaridade de trabalhadores ligados à área prejudica o desenvolvimento da indústria da moda no DF. Para os industriais do setor de confecções, uma prioridade do novo governo deve ser a inserção dos produtos fabricados aqui no patamar de competência internacional requerido para obter a produtividade e a competitividade demandadas pelas atuais tecnologias de produção, comunicação e gestão. Isso passa, obrigatoriamente, pela melhoria do sistema educacional, educação básica, níveis técnicos e tecnológicos. (SINDIVEST, 2014, p. 8)

“ O DISTRITO FEDERAL APRESENTA O MAIOR PIB DO BRASIL”.

No ano de 2014 existiam c erca de 500 indústrias de confecções em todo o território do Distrito Federal

74% das industrias presentes no Distrito Federal se concentram na Ceilândia, em Taguatinga e no Plano Piloto.




ESTUDOS DE CASO


THE NEW SCHOOL - NY


The New School é uma grande universidade de graduação, com quase 10 mil estudantes. Existiam várias sedes da escola espalhadas pela cidade de Nova York, desde o Distrito Financeiro ao Upper West Side. Porém esse modelo pedagógico se mostrou penoso para se manter. Surgiu então uma demanda da escola por espaços interdisciplinares concentrado em apenas um edifício. Para isso foi criado um projeto de reforma para o campus da Greenwich Village, onde seria implantada uma nova escola com capacidade de atender a toda a demanda estudantil. O edifício acrescenta 114.300 metros quadrados ao antigo espaço acadêmico e estudantil. O Centro Universitário conta com 16 andares e abriga estúdios de design, laboratórios, salas de aula interdisciplinares, biblioteca, residência estudantil com nove andares, um auditório de 800 lugares, um café e espaços acadêmicos e sociais flexíveis para a atividade estudantil. Concebido como um campus dentro de um edifício, o Centro Universitário transforma o ambiente universitário tradicional. Em vez de compartimentalizar espaços de aprendizagem, de estar, de jantar e de socialização, essas funções estão situadas em uma configuração vertical, criando adjacências estratégicas e aumentando o compromisso da universidade com a aprendizagem interdisciplinar. (ARCHDAILY, 2014)

As salas de aula, os estúdios, as bibliotecas, e demais programas da escola se conectam como uma espécie de escadas empilhadas, o que facilita os encontros casuais, que são de suma importância para o cultivo de discussão e debates. Esta organização interior inovadora é expressa no exterior do edifício. Os espaços acadêmicos são flexíveis e facilmente adaptáveis. As salas de aula são iluminadas por janelas horizontais e prateleiras de luz que iluminam naturalmente os tetos das salas, o que reduz gastos com iluminação artificial. O sistema de escadarias duplas do Centro Universitário desempenha um papel crítico na vida do edifício; Ele funciona em conjunto com os elevadores de parada para mover grandes números de alunos verticalmente através do edifício. Empilhada uma acima da outra, a escada de incêndio é projetada para uma circulação rápida, enquanto a “escada comunicante” aberta e ampla permite a viagem entre os andares em um ritmo mais lento. Com paredes facetadas revestidas com painéis de concreto reforçado com fibra de vidro, as escadas de alta utilização são um local para encontros casuais entre alunos e professores, além de estimular a interação social e o intercâmbio interdisciplinar. (ARCHDAILY, 2014)

Durante os horários de pico, os elevadores param apenas nos andares um, quatro e seis, e as escadas são utilizadas para acessar os andares interpostos. Já em horários com menos fluxos de passageiros, os elevadores param em todos os andares do edifício. Em termos de eficiência energética, o edifício prevê economia de energia de 31% em relação a uma escola similar. O projeto também, foi feito de modo à atender à certificação LEED Gold do US Green Building Council. Além disso a cobertura conta com um telhado verde. Além disso o prédio oferece salas de armazenamento de bicicletas e chuveiros para incentivar o ciclismo, a caminhada e a corrida no trajeto casa-escola. Uma escada central é o principal recurso de design do empreendimento, um ponto focal dentro e fora do prédio. Estas escadas destinam-se como o principal meio de circulação através do edifício. Alunos que tenham alguma limitação motora tem acesso a todo o edifício através de elevadores. Fonte: ArchDaily Disponível em : https://www.archdaily.com/494660/the-new-school-university-center-skidmore-owings-and-merrill


ACESSO DE SERVIÇOS ACESSO DE PEDESTRES CIRCULAÇÃO VERTICAL



PROGRAMA DE NECESSIDADES CARGA/ DESCARGA

ADMINISTRATIVO

SERVIÇOS GERAIS LOBBY/ LOUNGE

EDUCACIONAL


CIRCULAÇÃO ALIMENTAÇÃO

EVENTOS

COMÉRCIO


PAVIMENTO

TÉRREO

NUMERAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

ESPAÇO Doca Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Escritório Oficial Lobby Acadêmico Coxia Lobby Residência Estudantil Loja para aluguel

METRAGEM 65,75 m² 23 5,2 5,9 13,9 7,6 9,9 16 5,3 5 186,7 12,8 83,5 605

QUANTIDADE Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável


2° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Auditório Sala de Construção Fashion Estúdio de Desenho Refeitório Cantina Cozinha Lava-Pratos

40 32,4 32,4 319 43 34 222 100 70 22

20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 800 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 130 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável


3° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Sala de Aula Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Sala de Ensino a Distância Centro de Recursos da Faculdade Sala de Conferências Lounge Sala de Controle - Auditório

68 44,3 46,2 42,3 53,1 44,3 72,9 106 50 40 55,6

28 PESSOAS 19 PESSOAS 19 PESSOAS 19 PESSOAS 19 PESSOAS 20 PESSOAS 44 PESSOAS Não aplicável 24 PESSOAS 12 PESSOAS Não aplicável


4° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Espaço de Estudo Espaço de Estudo Sala de Trabalho em Grupo Lounge Laboratório de Impressão Escritórios Escritórios Escritório

79,8 77 84,2 87,7 79,5 79,8 83,3 93,6 99,2 46,9 80,5 69,4 47 45,9 83,3 35,2 20,3 28 38,4 78,1 42,3 14,2

14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 30 PESSOAS 12 PESSOAS 10 PESSOAS 10 PESSOAS 6 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 3 PESSOAS


5° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Sala de Construção Fashion Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Espaço de Estudo Espaço de Estudo Sala de Aula Sala de Trabalho em Grupo Sala de Trabalho em Grupo Lounge Lounge Lounge

98,8 86,9 92,3 84,9 7,3 77,9 77,7 80,5 93,5 50,5 49 50,3 45 47 96,1 80 36,1 18,85 20,4 74,9 34,4 39,9

14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 14 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável 20 PESSOAS 10 PESSOAS 10 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável


6° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Sala de Aula Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Estúdio de Desenho Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Espaço de Estudo Biblioteca Sala de Computadores Arquivo Arquivo Coleção de Retalhos Coleção de Retalhos Coleção de Retalhos Coleção de Retalhos Preparação - Laboratório Laboratório Escritório Escritório

35,3 73 69 77,7 56,8 43,3 55,5 97,5 38,7 73,5 86,4 16,9 21,7 8,9 9,4 17 8,9 36,6 49,5 74,3 36,2 106,9 56,4 43,4 69,4 66 23,4 62,7 23,2 19,3

20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 20 PESSOAS 52 PESSOAS 16 PESSOAS 28 PESSOAS 42 PESSOAS 6 PESSOAS 8 PESSOAS 4 PESSOAS 4 PESSOAS 8 PESSOAS 4 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 24 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 16 PESSOAS Não aplicável 8 PESSOAS


7° PAVIMENTO

1 2 3

Espaço de Estudo Escritório Café

260 63,67 121,3

130 PESSOAS Não aplicável 68 PESSOAS


ESCOLA DE ARTES DE MANCHESTER

O escritório Feilden Clegg Bradley Studios foi o responsável pelo projeto de expansão da escola de Artes de Manchester. Edifício projetado para solenizar à inter-relação das várias disciplinas da arte e design, a extensão da escola consiste em um edifício de 8600 m² composto de estúdios, oficinas e galeria. Há uma galeria vertical de sete andares que conecta o novo edifício e uma torre de artes pré existente dos anos 1960. Esta coleção vertical funciona como um espaço de vitrine para o que é produzido na escola.Os estúdios são espaços abertos o que favorece o trabalho colaborativo e interativo, gerando uma atmosfera criativa onde ideias, técnicas e metodologias são es-

timuladas e compartilhadas. Os arquitetos optaram pelo uso da clareza e da articulações dos materiais na construção do edifício. Sua estrutura majoritariamente é feita de concreto e aço, mas também optaram pelo uso de revestimentos em carvalho nas escadas, fornecendo calor para o ambiente. Materiais: Como um edifício para designers, e um lugar para ensinar e aprender sobre Arte e Design, a clareza e articulação dos materiais foi crucial, assim como a qualidade tonal e textural do interior. Os interiores são um estudo em concreto, com três classes distintas, criando diferentes atmosferas. Fonte: ArchDaily Disponível em : https://www.archdaily.com/458040/manchester-school-of-art-feilden-clegg-bradley-studios


SERVIÇOS GERAIS

ACESSO DE SERVIÇOS ACESSO DE PEDESTRES CIRCULAÇÃO VERTICAL


LOBBY/ LOUNGE

PROGRAMA DE NECESSIDADES

COMÉRCIO

EDUCACIONAL

CIRCULAÇÃO


PAVIMENTO

TÉRREO

NUMERAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

ESPAÇO Recepção Lanchonete Estúdio de Desenho Sala de trabalho em equipe Sala de Reunião Sala de Aula 1 Sala de Aula 2 Sala de Aula 3 Sala de Aula 4 Sala de Aula 5 Sala de Aula 6 Sala de Aula 7 Sala de Aula 8 Sala de Aula 9 Sala de Aula 10 Sala de Aula 11 Sala de Aula 12 Sala de Aula 13 Sala de Aula 14 Sala de Aula 15 Sala de Aula 16 Papelaria

METRAGEM 140 296 601 41,2 20 147,7 211,6 42,8 52,4 53,3 197,9 161,8 75,3 60,6 72,9 98,9 89,9 38,5 92,4 38,9 71 139,9


1° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Estúdio de Desenho Sala de Aula 1 Sala de Aula 2 Sala de Aula 3 Sala de Aula 4 Sala de Aula 5 Sala de trabalho em equipe Sala de Reunião Estúdio de Arte 1 Estúdio de Arte 2 Estúdio de Arte 3 Estúdio de Arte 4 Estúdio de Arte 5 Estúdio de Arte 6 Estúdio de Arte 7 Estúdio de Arte 8 Estúdio de Arte 9 Estúdio de Arte 10 Estúdio de Arte 11 Estúdio de Arte 12 Sala de Seminário 1 Sala de Seminário 2 Sala de Seminário 3 Estúdio de Fotografia

355,8 100,9 71,3 149,9 41,5 81,6 54,1 21 35,7 29,5 65,9 56 36,9 36,9 293,7 321,3 69,7 48,2 86,5 86,5 68,4 74,3 90,2 222,3



EDIFÍCIO DE ARTES DA UNIVERSIDADE DE IOWA Steven Holl Architects e a BNIM Architects ganharam um concurso para projetar uma nova instalação para o campus de Artes da Universidade de Iowa (UI) nos Estados Unidos da América. O novo edifício de Artes Visuais substituirá o prédio original de artes inaugurado em 1936. O novo edifício foi projetado para ser verticalmente permeável. Um partido levanto pelos arquitetos foi o da interconexão. Atualmente as técnicas digitais abrem uma maior afinidade entre todas as artes. A interligação entre todos os departamentos é facilitada pela planta do edifício.

ACESSO DE PEDESTRES CIRCULAÇÃO VERTICAL

Os estúdios são divididos com paredes de vidro, deste modo os alunos podem ver de fora as atividades que estão sendo desenvolvidas no interior, o que incentiva a interação e criatividade dos mesmos. A geometria do edifício cria várias varandas, proporcionando espaços de reunião ao ar livre e espaço de trabalho exterior informal. As escadas do prédio foram moldadas para incentivar reuniões, interação e discussão. A ventilação natural dar-se-á através de janelas móveis.

Cortes para entrada de sol


PROGRAMA DE NECESSIDADES EVENTOS

ADMINISTRATIVO

SERVIÇOS GERAIS

EDUCACIONAL

LOBBY/ LOUNGE

CIRCULAÇÃO



PAVIMENTO

TÉRREO

NUMERAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

ESPAÇO Estúdio de Projetos Especiais Sala de Aula Escritórios Estúdio de Pós-Graduação Sala de Máquina Escritórios Galeria Escritório Corte Digital Estúdio de Prototipagem Estúdio de Prototipagem - Apoio Estúdio de Workshop Sala de Workshop Corte Digital Armazenamento Armazenamento de Oficina Escritório Estúdio de Graduação Estúdio de Fotografia Sala de Computação Sala de Impressão Galeria Sala de Armazenamento Sala de Manutenção Sala de Trabalho Sala de Aula Estúdio de Som Gravação Salas de Edição Telecomunicação Sala de Computação Laboratório de Computação Estúdio Profissional Sala de Seminário

METRAGEM 11,4 20,6 23,9 43,1 9,5 9,6 31,2 6,2 54,8 29,6 26 60,9 32,8 7 5,3 16,5 5,6 64,7 30,9 34,4 34,1 77 15,7 9,1 8,4 46,7 15 2,3 5,7 5,9 28,4 10,5 31,9 25

QUANTIDADE Não aplicável 16 PESSOAS Não aplicável 10 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 12 PESSOAS Não aplicável 20 PESSOAS 4 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 11 PESSOAS Não aplicável 20 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 4 PESSOAS 70 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 18 PESSOAS 8 PESSOAS 20 PESSOAS 18 PESSOAS


1° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Estúdio de Pós-Graduação Lobby Escritórios Estúdio de Pós-Graduação Estúdio de Fotografia Sala de Computação Sala de Seminário Sala de Computação Estúdio Profissional Galeria Estúdio de Escutura Escritório Cerâmica Mistura de Vidros Estúdio de Cerâmica Escritório Estúdio Estudio de Gesso Estúdio Profissional Laboratório de Instalação Estúdio de Escutura Caverna Virtual Laboratório de Realidade Virtual Laboratório de Computação

64,5 34,4 10,9 55,1 20,3 39,3 18,5 35,7 18,9 26,5 78,5 6,2 3,5 18,7 69,6 5,2 19,7 24 18,4 14,9 50 37 26,7 31,3

8 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 9 PESSOAS Não aplicável 18 PESSOAS 18 PESSOAS 18 PESSOAS 10 PESSOAS Não aplicável 8 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável 20 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 14 PESSOAS 14 PESSOAS Não aplicável 12 PESSOAS Não aplicável 4 PESSOAS 19 PESSOAS


2° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Estúdio Profissional Lobby Estúdios Individuais Estúdio Profissional Estúdio Profissional Estúdio de Pós-Graduação Laboratório de Computação Estúdio Profissional Laboratório de Metais Metais Metais - Quentes Escritórios Sala de Seminário Estúdio Individual Estúdio Individual Estúdios Individuais Estúdio Individual Estúdio Estúdio de Desenho Biblioteca de Materiais Escritórios Sala de Lactação Sala Escura - Fotografia Estúdio de Pós-Graduação Estúdio Sala de Seminário

31,7 19,5 104,7 28,36 25,9 67,6 20,8 33,5 78,4 22,3 26,5 16 21,5 16,4 12,3 49,6 56,7 39,08 90,4 9,8 60,22 3,4 31 65,8 26,4 24,8

11 PESSOAS Não aplicável 9 PESSOAS 10 PESSOAS 10 PESSOAS 12 PESSOAS 8 PESSOAS 12 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 16 PESSOAS 1 PESSOA 1 PESSOA 4 PESSOAS 1 PESSOA Não aplicável 18 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 1 PESSOA Não aplicável 10 PESSOAS 10 PESSOAS 24 PESSOAS


3° PAVIMENTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Estúdio de Desenho Estúdio de Impressão Lobby Galeria Telecomunicação Estúdio de Impressão Sala Escura Estúdio Profissional Sala Escura Estúdio de Impressão Sala de Seminário Laboratório de Computação Armazenamento Telecomunicação Estúdio de Pós-Graduação Estúdio de Desenho Escritórios Escritórios Estúdio de Fotografia Sala de Seminário Armazenamento Laboratório de Computação Estúdio de Impressão

80,1 148,7 23,9 22,8 7,4 51,5 23,6 31,5 7,3 87,7 33,9 40,4 22,9 7,9 190,2 71,6 16,9 30,4 15,4 25,9 6,3 16,5 44,6

16 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável 13 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 20 PESSOAS 16 PESSOAS Não aplicável Não aplicável 17 PESSOAS 16 PESSOAS Não aplicável Não aplicável Não aplicável 22 PESSOAS Não aplicável 8 PESSOAS Não aplicável



O PROJETO



O TERRENO

“Art. 55. As diretrizes para salvaguarda dos valores do TP10 são:

O local escolhido para o desenvolvimento do projeto localiza-se na Asa Norte de Brasília. Mas precisamente na quadra 606. O lote limita-se ao sul pela escola de línguas Casa Thomas Jefferson, ao norte é limitado por uma via transversal que conecta a Via L2 a Via L3. Do outro lado da via transversal encontra-se o Centro Educacional Asa Norte - Centro de Ensino Médio. No sentido da Via L3 o terreno tem vista para a ADUnB - Associação dos Docentes da Universidade de Brasília. À oeste o terreno volta-se para as quadras residenciais, observando o Bloco D da quadra 406.

I – manutenção da função desempenhada pelos SGA – Quadras 900, como áreas limítrofes com os parques urbanos e áreas de lazer, situados a oeste da Asa Sul e da Asa Norte, constituindo barreira física que marca e contribui para o reconhecimento da linearidade da estrutura urbana do Plano Piloto; II – fomento de novos usos e atividades, inclusive do uso misto com habitação, vedado o uso exclusivamente residencial, na UP5; III – promoção da renovação e qualificação do território, de forma a acentuar seu papel na estrutura urbana e intensificar a sua dinâmica como área complementar; IV – intensificação da arborização nos espaços públicos e no interior dos lotes; V – revitalização por meio da revisão de usos, da flexibilização de atividades e da qualificação do espaço público.”

LEGISLAÇÃO Segundo o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) a quadra está localizada no território de preservação 10 (TP 10): Setores Complementares – Grandes Áreas Oeste e Leste. “Art. 54. O TP10 corresponde, predominantemente, às áreas limites do tecido principal da cidade situadas a oeste e leste da Asa Sul e da Asa Norte, do Plano Piloto, constituído predominantemente por atividades múltiplas, institucionais e de serviços complementares, de escalas local e regional.”

• As quadras 600 são intituladas como Setor de Grandes Áreas Norte e Sul – SGA. Portanto o terreno proposto localiza-se no Setor de Grandes Áreas Norte, endereçado como quadra SGAN 606.

PARÂMETROS URBANISTICOS CONFIGURAÇÃO URBANA • O Setor de Grandes Áreas Norte e Sul caracteriza-se, fundamentalmente, por grandes lotes/módulos com usos institucionais e de serviços, com altura e taxa de ocupação baixas, que adquiriram caráter regional. • Os lotes começaram a ser ocupados em 1962 atendendo a demandas pontuais, com atividades institucionais e administrativas. • No SGAN, as vias L2 Norte e L3 Norte são paralelas e se conectam por vias transversais, possibilitando acesso aos lotes por ambas as vias. • As edificações devem preservar a baixa altura e recuos laterais que permitam a visualização do lago a partir da L2. CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS • Devem ser implantadas áreas verdes no interior dos lotes. OS LOTES • Os lotes das quadras 600 em geral apresentam cerca de 50m de testada por 150m de profundidade, consti-


• tuindo quadras de aproximadamente 350m a 500m. E devem conter áreas públicas para estacionamento descontínuo, na L2 Sul ou L3 Norte. USOS E ATIVIDADES • Atividades institucionais, industrial, comercial e prestação de serviços serão complementares ao uso institucional. ATIVIDADES PERMITIDAS • INDUSTRIAL: Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, apenas. • COMERCIAL: 1. Correio e outras atividades de entrega 2. Alimentação 3. Edição e edição integrada à impressão 4. Atividades de rádio e de televisão 5. Seguros, resseguros, previdência complementar e planos de saúde 6. Atividades auxiliares dos serviços financeiros, seguros, previdência complementar e planos de saúde 7. Atividades imobiliárias 8. Atividades jurídicas, de contabilidade e de auditoria 9. Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial 10. Serviços de arquitetura e engenharia; testes e análises

11. Pesquisa e desenvolvimento científico 12. Publicidade e pesquisa de mercado 13. Outras atividades profissionais, científicas e técnicas 14. Atividades de vigilância, segurança e investigação 15. Serviços para edifícios e atividades paisagísticas 16. Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados principalmente às empresas. • INSTITUCIONAL: 1. Administração pública, defesa e seguridade social; 2. Educação; 3. Atividades de atenção à saúde humana; 4. Atividades de atenção à saúde humana integradas com assistência social, prestadas em residências coletivas e particulares; 5. Serviços de assistência social sem alojamento 6. Atividades artísticas, criativas e de espetáculos 7. Atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental, apenas: atividades de bibliotecas e arquivos; atividades de museus e de exploração, restauração artística e conservação de lugares e prédios históricos e atrações similares. 8. Atividades esportivas e de recreação e lazer 9. Atividades de organizações associativas 10. Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.

CONTROLE MORFOLÓGICO • Taxa de ocupação (TO): TO = 40% Corpo: 40% Subsolo: 50% Cobertura: 40% da taxa de construção • Afastamento e recuos: 5 metros de todas as divisas • Coeficiente de aproveitamento: 1,00 • Altura máxima da edificação: 12,50 metros (excluída caixa d’água e casa de máquinas) • Taxa de permeabilidade: Taxa mínima de área verde arborizada: 30% PARCELAMENTO DO SOLO Novos parcelamentos devem conter no mínimo 5000m².


PROGRAMA DE NECESSIDADES Após análise de estudo de casos e com base no Projeto pedagógico de curso superior de tecnologia em Design de Moda (2014) do Instituto Federal de Brasília (IFB). Criou-se de froma preliminar um programa de necessidades para o instituto. Que pode ser observado a seguir:

EDUCACIONAL

CULTURAL

ADMINISTRATIVO ÁREAS DE CONVIVÊNCIA SERVIÇOS GERAIS

PRODUTIVO


APRENDER

PEDAGÓGICO

MO.


CULTURAL

VIVER

.DA PRODUTIVO

FAZER


MAPA DE MANCHAS DO PROGRAMA DE NECESSIDADES

ÁREAS DE CONVIVÊNCIA

ADMINISTRATIVO

CULTURAL

EDUCACIONAL PRODUTIVO

SERVIÇOS GERAIS

ACESSO DE SERVIÇOS ACESSO DE PEDESTRES


BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Grazyella Cristina de Oliveira. Cenários constituintes dos cursos superiores de moda no Brasil: Conjunturas da década de 80 aos dias atuais. Barretos, 2015. ARCHDAILY. “Faculty of Fine Arts University of La Laguna / gpy arquitectos”. 24 maio 2016. Disponível em: <https://www. archdaily.com/787965/faculty-of-fine-arts-university-of-la-laguna-gpy-arquitectos/>. Acesso em: 11 de maio de 2019. ARCHDAILY. “Manchester School of Art / Feilden Clegg Bradley Studios” 16 dez. 2013. Disponível em: <https://www. archdaily.com/458040/manchester-school-of-art-feilden-clegg-bradley-studios/. Acesso em: 11 de maio de 2019 ARCHDAILY. “The New School University Center / Skidmore, Owings & Merrill” 10 abr 2014. Disponível em: <https:// www.archdaily.com/494660/ the-new-school-university-center-skidmore-owings-and-merrill/> . Acesso em: 11 de maio de 2019 BRANDÃO, Angela. Uma história de roupas e de moda para a história da arte. MODOS. Revista de História da Arte. Campinas, v. 1, n. 1, p.40-55, jan. 2017.

CARACIOLA, Carolina Boari. A influência da moda na sociedade contemporânea. São Paulo: Moda Documenta: Museu, Memória e Design, 2015.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: A moda e seu destino nas sociedades modernas. Gilles Lipovetsky; tradução Maria Lúcia Machado. — São Paulo : Companhia das Letras, 2009.

Confederação Nacional da Indústria - CNI. O Setor Têxtil e de Confecção e os Desafios da Sustentabilidade. Brasília, 2017.

Ministério da Educação - Sistema e-MEC. Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior Cadastro e-MEC. 2019. Disponível em: <https://emec.mec.gov.br/>; Acesso em: 01 de maio de 2019.

FRING, Gini Stephens. Moda, do conceito ao consumidor. Gini Stephens Fring; tradução Mariana Belloli .— Porto Alegre: Bookman Editora Ltda, 2012.

MOINHOS, Lorena M. Piñeiro. As interferências da moda no padrão estético da arquitetura de interiores residenciais para a sociedade do séc. XXI. Salvador, 2014.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília; Ministério da Educação, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Projeto pedagógico de curso superior de tecnologia em Design de Moda. Brasília, 2014.

MORAIS, Marília de Andrade. O mercado de moda/vestuário feminino em Brasília. Brasília, 2006.

JARZ, Hank. “Fashion & Art Graduate School in Tel Aviv/ Chyutin Architects” 29 Jun 2011. Disponível em: <https:// www.archdaily.com/145985/ fashion-art-graduate-school-in-tel-aviv-chyutin-architects/> Acesso em:11 de maio de 2019

OLIVEIRA, Natana. Arquitetura e Moda - Lina Bo Bardi e Glória Coelho: Possíveis relações entre as áreas e as profissionais. Goiânia, 2015.

LIMA JR, Geraldo Coelho; NAVALON, Eloize. Linha do tempo - Ensino de moda no Brasil. Curitiba, 2018.

NEIRA, Luz Garcia. A invenção da moda brasileira. São Paulo, 2008.

Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal SINDIVEST. Agenda de Prioridades das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal 2015 - 2018. Brasília, 2014.



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