HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM MÍDIAS INTEGRADAS NA EDUCAÇÃO Cursista: Loureni Parmigiani Tutora: Nilcéia Bueno MÓDULO INTRODUTÓRIO - A EaD NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Unidade: III

Atividade Proposta LIVRO VIRTUAL

Data: 06/04/2010

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Conforme Alarcão (2004, p. 27) a sala de aula é “[...] um espaço onde se procura e onde se produz conhecimento” A Educação a Distância é uma forma de proporcionar aos profissionais da educação uma formação constante, prática, de fácil acesso, interessante e de assuntos variados, onde se pode optar pela área de interesse, pelo curso ou mesmo pelo tema. Como exemplos de cursos em EaD, na área educacional temos GTR, PDE, MÍDIAS, etc. Com essa forma de aperfeiçoamento, não conhecemos nem tutores, nem cursistas, mas que no decorrer nos conhecemos virtualmente trocamos experiências, melhoramos nossa forma de aprender e ensinar, aprendemos e contribuímos, isso faz a diferença, entramos no curso de uma forma e saímos totalmente diferentes, com novas idéias, com uma bagagem melhor. Isso sem interferir ou prejudicar nosso trabalho em sala de aula, ou seja, podemos trabalhar normalmente e nos momentos de folga podemos nos dedicar, pois o tempo nos possibilita estudar, produzir e pesquisar. Os cursos feitos através de EaD/virtual/online e semi presencial, é um privilégio de quem não tem outra forma de estudar, exige maior esforço e dedicação do aluno, pois ele terá que dominar os recursos tecnológicos, assistir os vídeos das aulas, fazer as leituras constantemente, realizar todas as tarefas exigidas dentro das datas previstas. EaD é uma solução, basta querer se aperfeiçoar, se inscrever em algum curso e fazer a sua parte.


Faz-se necessário que professores reflitam sobre a necessidade de assumir uma nova postura e entender que o processo de ensino aprendizagem precisa evoluir juntamente com os recursos que temos a nossa disposição. O ensino a distância existe há muito tempo, desde o século XIX, com a utilização de materiais impressos (ensino por correspondência), posteriormente TV, rádio, vídeo (ensino por multimeios), e vem sendo mais utilizada atualmente com as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), a internet. Com as novas TICs, não significa que os antigos meios tenham sido extintos, apenas vão se adequando às melhores formas de ensinoaprendizagem ao tempo disponível dos educandos que optam por esta modalidade. A televisão, as redes telemáticas e os produtos multimídias ilustram algumas das TIC decorrentes do mundo globalizado, que passam a ser incorporadas à Educação, inaugurando novas formas de aprender (GUIMARÃES, 2007). Vivemos agora outro momento. Os educadores visam à formação de cidadãos participativos, conscientes de seus direitos e deveres e preocupados com a transformação e o aperfeiçoamento da sociedade. E, essa busca pela EaD tanto pelos alunos quanto pelos professores para uma formação continuada é mais uma prova da validade dos cursos e graduações oferecidos por entidades sérias como as Secretarias de Educação, MEC e as Universidades. Temos que desenvolver processos de comunicação ricos, e cada vez mais profundos. Abrir as escolas ao mundo, à vida. Criar ambientes de ensino-aprendizagem mais atraentes, envolventes e multi-sensoriais (....). As tecnologias, dentro de um projeto pedagógico inovador, facilitam o processo de ensino-aprendizagem; sensibilizam para novos assuntos, trazem informações novas, diminuem a rotina, nos ligam com o mundo, com as outras escolas, aumentam a interação (redes eletrônicas), permitem a personalização (adaptação do trabalho ao ritmo de cada aluno) e se comunicam facilmente com o aluno, porque trazem para a sala de aula as


linguagens e meios de comunicação do dia-a-dia (Moran, 1996, p. 21). •

1829 – Suécia – Instituto Líber Hermondes (150.000 usuários)

1840 – Reino Unido – Faculdade Sir Isaac Pitman – Primeira escola por correspondência na Europa

1892 – EUA – Universidade de Chicago – Divisão de Ensino por Correspondência para preparação de docentes no Departamento de Extensão

1922

União

Soviética

ensino

por

correspondência (350.000 usuários) •

1948 – Noruega – primeira legislação para escolas por correspondência

1969 – Reino Unido – fundação da Universidade Aberta (200.000 alunos)

1977 – Venezuela – fundação da Universidade Nacional Aberta

1978 – Costa Rica – Universidade Estadual à Distância

1984 – Holanda – implantação da Universidade Aberta

1985 – Fundação da Associação Européia das Escolas por Correspondência (AEEC)

1985 – Índia – implantação da Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi (242.000 alunos)


1987 – Resolução do Parlamento Europeu sobre Universidades Abertas na Comunidade Européia

1987 – Fundação da Associação Européia de Universidades de Ensino à Distância

1988 – Portugal – fundação da Universidade Aberta

1990 – Implantação da rede Européia de Educação à Distância, baseada na declaração de Budapeste

1991 – Relatório da Comissão sobre Educação Aberta e à Distância na Comunidade Européia [Corrêa, 2005: 17-19]

A EAD não é recente, não é nova e enquanto ela avança no mundo, no Brasil, ela caminha a passos muitos lentos. No Brasil, a EAD se se iniciou na década de 20, pois, nessa época, o rádio era um avançado instrumento de comunicação e logo se tornava instrumento a serviço do ensino e até hoje é utilizado. Com as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação e a velocidade de transformação de tudo ao nosso redor, há uma constante necessidade de aprendizado e atualização desse aprendizado. Somente no final do milênio é que as ações positivas voltam a acontecer e o crescimento passa a despontar, voltando a permitir prosperidade e desenvolvimento. Muito ainda há a ser feito, contudo os últimos resultados demonstram tendências de progresso, o que beneficiará toda a sociedade. O Brasil conta atualmente com 158 instituições credenciadas pelo Governo Federal para ministrar cursos de graduação e pós-graduação lato sensu. Infelizmente não temos ainda nenhum mestrado ou doutorado usando a modalidade a distância. 1923/1925 – Rádio Sociedade do Rio de Janeiro


1923 – Fundação Roquete Pinto – Radiodifusão 1939 – Marinha e Exército – cursos por correspondência 1941 – Instituto Universal Brasileiro – cursos por correspondência, formação profissional básica 1970 – Projeto Minerva – cursos transmitidos por rádio em cadeia nacional 1974 – TVE do Ceará – cursos de quinta a oitava série, com material televisivo, impresso e monitores 1976 – SENAC – Sistema Nacional de Teleducação, cursos através de material instrucional (em 1995, já havia atendido 2 milhões de alunos) 1979 – Colégio Anglo-Americano (RJ) – atua em 28 países, com cursos de correspondência para brasileiros residentes no exterior em nível de 1º e 2º graus 1979 – UnB – cursos veiculados por jornais e revistas; em 1989 transforma no Cead e lança o BrasilEAD 1991 – Fundação Roquete Pinto – programa Um salto para o Futuro, para a formação continuada de professores do ensino fundamental 1995 – Secretaria Municipal de Educação – MultiRio (RJ) – cursos de quinta a oitava série, através de programas televisivos e material impresso 1995 – Programa TV Escola – SEED/MEC


2000 – UNIREDE – Rede de Educação Superior à Distância – consórcio que reúne 68 instituições públicas do Brasil [Corrêa;2005: 21 e 22] Quando comparamos nosso histórico em Educação à Distância com o de outros países, podemos ver quão atrasados estamos. Para que se tenha uma idéia de nosso atraso, Venezuela e Costa Rica têm programas em EAD baseados na Open University de Londres, e são, como esta última, referência em todo o mundo no que diz respeito à EAD. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CEDERJ. Estatuto. <www.cederj.edu.br/cecierj/estatuto.htm>. Acessado em 30 de outubro 2005. CORRÊA, Juliane. O cenário atual da educação a distância. In: SENAC. Curso de especialização a distância. E-Book. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2005. CD-ROM. ––––––. Sociedade de informação, globalização e educação a distância. In: SENAC. Curso de especialização a distância. E-Book. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2005. CD-ROM. LITWIN, Edith. Das tradições à virtualidade. In: SENAC. Curso de especialização a distância. E-Book. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2005. CD-ROM. MEC. Portal. 27 outubro 2005. <http: //portal.mec.gov.br>. Acessado em 30 outubro 2005. MEC. Rádio-Escola. <www.mec.gov.br/seed/website_radioescola/index.shtm>. Acessado em 30 outubro 2005. RAMAL, Andrea Cecília. Entre mitos e desafios. In: SENAC. Curso de especialização a distância. E-Book. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2005. CD-ROM. www.mec.gov.br www.ipae.com.br



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