Muda o perfil de estudantes nas universidades Por Ludmila Bernardes
O público universitário vem aumentando e passando por transformações em seu perfil ao longo dos anos, graças, também, aos programas de inclusão social que vem equiparado e tentado apagar a marca de uma demanda educacional que não pode, por muitos anos, ser atendida. Segundo os dados do INEP (Instituto nacional de pesquisas e estudos nacionais) de 2009, os dados coletados, sobre financiamento estudantil, revelaram que, de cada dez alunos vinculados aos cursos de graduação ou sequenciais de formação específica, três possuem bolsa de estudo. Entre o total de bolsistas, 215.777 (17,5%) são de programas reembolsáveis e 1.019.532 (82,5%) de não reembolsáveis. Dentre essas bolsas oferecidas pelo governo estão o fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). De acordo com INEP, os estudantes universitários brasileiros são, em sua maioria, mais velhos que a faixa etária ideal de 18 a 24 anos, trabalham e tem renda familiar mensal de até dez salários mínimos. O estudante de jornalismo, Marcus Abreu, 21, que ingressou na faculdade no segundo semestre do ano de 2014, utiliza o FIES como meio de financiamento de seus estudos, e disse ter sentido a necessidade de conhecimento e preparação para sua vida profissional. A pretensão em obter a capacitação profissional, de modo a atender as demandas do mercado de trabalho, tornou-se motivo relevante para inserção no cenário acadêmico. É o que acontece com a graduanda em jornalismo Isabela Costa, 18, que concilia sua rotina de trabalho a vida acadêmica.
Diante deste novo cenário, as universidades viram-se obrigadas a readequar os métodos de ensino à medida que esse novo público adere as instituições. “A proposta de um curso que com aulas práticas, pelo qual tenho fácil acesso, junto as boas recomendações feitas por colegas que estudam no UniBH levaram a optar pelo curso e a instituição”, afirmou Mateus Henrique, 18, estudante de design gráfico.
As
instituições
vêm
acolhendo,
com
profissionalidade e respeito, e dando suportes estruturais cada vez melhores a esses alunos que buscam alcançar sonhos e objetivos. E estão em luta constante pela diminuição de evasões estudantis.