DATA E LOCAL
UnB - BT16
20 de fevereiro de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas
• Helano
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Louise: A equipe das performances pôs em prática algumas dinâmicas corporais baseadas nas técnicas do release, flying low e contato improvisação, conduzidas por Louise Lucena. As ações visaram basicamente o contato e a relação do corpo com o chão. Trabalhamos um pouco com o conceito da espiral aberta e fechada, movimentos de queda e recuperação, e ainda qualidades de movimento como deslizar, rolar e torcer.






Fotos de Helano Stuckert

DATA E LOCAL IFB
24 de fevereiro de 2016
PARTICIPANTES


TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Patrícia: Começamos o ensaio com aquecimento em dupla. Uma pessoa ficava deitada no chão, enquanto a outra explorava as articulações do corpo de quem estava deitada, de forma bem livre e lúdica. Em seguida, relembramos o treino anterior, repassando, observando e aprimorando a técnica: sequência de release e técnicas de rolar e deslizar no chão, inspiradas no contato improvisação.


DATA E LOCAL IFB
08 de março de 2016
PARTICIPANTES
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Louise: Começamos o ensaio com uma massagem dividida em três momentos (pressionar e ceder o peso do corpo sobre o do outro, pegar os músculos e chacoalhar) para a sensibilização do corpo e ampliação da percepção. Em seguida demos continuidade a sequência da técnica release que já vínhamos desenvolvendo nos encontros anteriores e por fim, fizemos os rolamentos no chão. Treino de 1hora.
Júlia: Começamos com o corpo em total repouso. Uma deita. As outras duas aquecem as mãos e muito devagar vão aproximando-as da pessoa que está deitada. A idéia é que esta sinta essa aproximação por partes: primeiro o calor, aos poucos o toque sutil, até que se acostume com a presença das mãos. Aos poucos as mãos vão aumentando a pressão através da projeção do peso do próprio corpo. Assim acontece a conexão entre os corpos. Depois, começamos a apertar, na intenção de “descobrir” os músculos, entendendo onde existe área com massa para contato, pressão, força, etc. A pessoa deitada, com seu corpo agora acordado e ligado aos outros, vai se erguendo aos poucos, ganhando vida dentro de si próprio, mas ainda sendo pressionado para descobrir as linhas de força de cada posição. Num segundo momento, estudamos os conceitos básicos da dança contemporânea, que são:
. Corpo neutro, totalmente relaxado, que pesquisa a inércia, a economia de energia e, mais que isso, o aproveitamento da inércia dos movimentos para conectar outros movimentos / emoções / energias.
. Estimular o conhecimento dos eixos do corpo. Tanto contrapondo lados opostos quanto unindo-os.
. Estimular o alongamento desses eixos, a expansão dos movimentos, explorando toda a capacidade expressiva do corpo.
DATA E LOCAL IFB
09 de março de 2016
PARTICIPANTES
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Louise: Demos início ao ensaio já com a técnica release, experimentando e acrescentando novos elementos, pensando na relação corpo/chão/ espaço. Em seguida, fizemos rolamento pelas costelas. Tanto no chão, quanto na parede, quanto com o outro. Por fim, 10 min de movimento autêntico.
Patrícia: Aquecimento mais dinãmico, com técnicas de alongar, deslizar, rolar, torcer. Rolamos pela sala e na parede. Atenção para pressionar as costelas cotnra a superfície (chão, parede ou corpo da outra). Último momento, olhos vendados para experimentar pelo espaço. Lembrei dos treinos com Hugo Rodas. “Não pensa! Experimenta!”
Júlia: Estudo de release, vendado, descobrindo através do vazio da mente a inércia dos movimentos, com foco na criação.
DATA E LOCAL
UnB - BT16
10 de março de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Júlia
• Luca
Temas que ficamos de trazer:
Júlia:
. Uakiti, águas da amazônia,
. Saber Cuidar, Leonardo Boff.
. Artigo sobre o tempo relativo
. Astrologia elemental - mitos.
Louise:
. Elementos do movimento
. Laba, Gaga, Somatopsicopedagogia.
. Viewpoint
. Texto sobre como fazer
fichamento
. Ritual, memória, resgate
. Butoh e Maura Baiocchi
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC - Reunião LTC
Uakiti, águas da amazônia: O grupo Uakiti é brasileiro. Eles inventam os próprios instrumentos. Esse álbum foi feito junto com um outro artista chamado Phillip Glass, que fez junto com eles instrumentos de vidro, e a estética do som leva ao elemento ÁGUA. Por isso cada faixa do album fala sobre um rio da amazônia. Esse trabalho acompanhou uma performance do grupo Corpo, de Belo Horizonte. (Acho muito interessante também pro grupo da Ofélia)
• Sobre o Phillip Glass e a tecnologia do vidro:
http://www.philipglass.com/music/recordings/aguas_da_ amazonia.php
• O álbum no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=phsLu8oxDZ4
• Trechos da apresentação do Grupo Corpo:
https://www.youtube.com/watch?v=k5H4HhB2RwE Vídeos relevantes de referências:
• JAREK CEMEREK (exercícios de release): https://youtu.be/UZ5_W_85xxI
• Zuna Kozánkova - Living Dancing Spine | Short view on Zuna´s intensive workshop of New Dance and movement research based on spine /october 2012/ Novy Priestor, Bratislava (Slovakia)
https://www.youtube.com/watch?v=zqEOaeR5anA
• CONTACT IMPROVISATION IBIZA 2014
https://www.youtube.com/watch?v=XLFfSbJQcSk
• Alexandra Bachzetsis
https://www.youtube.com/watch?v=vOHEEYIsUHY
DATA E LOCAL
UnB - BT16
10 de março de 2016
Trecho do livro Saber Cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. De Leonardo Boff.
“Que significa, concretamente, além de nossa ancestralidade, a nossa dimensão Terra?
Em primeiro lugar, significa que temos elementos Terra no corpo, no sangue, no coração, na mente e no espírito. Dessa constatação resulta a consciência de profunda unidade.
Num segundo momento, podemos pensar a Terra. Então, sim, nos distanciamos dela para podermos vê-la melhor. Esse distanciamento não rompe nosso cordão umbilical com ela. Ter esquecido nossa união com a Terra deu origem ao antropocentrismo, na ilusão de que, pelo fato de pensarmos a Terra, podermos com justa razão colocar-nos sobre ela para dominá-la e para dispor dela ao nosso bel-prazer.
Por sentir-nos filhos e filhas da Terra, vivenciamo-la como Mãe generosa. Ela é um princípio generativo. Representa o feminino que concebe, gesta, e dá à luz. Emerge aqui o arquétipo da Terra como Grande mãe, Pacha Mama e Nana. (...) Sentir que somos Terra nos faz ter pés no chão. Faz-nos desenvolver sensibilidade para com a Terra, seu frio
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Referência e pesquisa trazida pela Júlia
e calor, sua força às vezes ameaçadora, às vezes encantadora. Sentir a Terra é sentir a brisa refrescante no rosto, o tufão avassalador em todo o corpo. Sentir a Terra é sentir a respiração até as entranhas, os odores que nos embriagam ou nos enfastiam. Sentir a Terra é sentir seus nichos ecológicos, captar o espírito de cada lugar, inserir-se num determinado local, onde se habita.
(...)
Por fim, sentir-se Terra é perceber-se dentro de uma complexa comunidade com seus outros filhos e filhas. A Terra não gera apenas a nós seres humanos. Produz a miríade de microorganismos que compõem 90% de toda a rede de vida, produz os insetos que constituem a biomassa mais importante da biodiversidade. Produz as águas, a capa verde com a infinita diversidade de plantas, flores e frutos. Produz a diversidade incontável de animais, nossos companheiros dentro da unidade sagrada da vida, porque em todos estão presentes os 20 aminoácidos que entram na composição da vida. Para todos produz as condições de subsistência, de evolução e de alimentação, no solo, no subsolo, nas águas e no ar. Sentirse Terra é mergulhar na comunidade terrenal, no mundo dos irmãos e irmãs, todos os filhos e filhas da grande e
generosa Mãe, a Terra. No paleolítico esta percepção de que somos Terra se constituiu a experiênciamatriz da humanidade. Ela produziu uma espiritualidade e uma política. Primeiro uma espiritualidade: A espiritualidade era de uma profunda união cósmica e de uma conexão orgânica com todos os elementos como expressões do Todo. Ao lado desta espiritualidade surgiu, em segundo lugar, uma política: as instituições matriarcais. As mulheres formavam os eixos organizadores da sociedade e da cultura. Surgiram sociedades sacrais, perpassadas de reverência, de enternecimento e de proteção à vida. Até hoje carregamos a memória desta experiência da Terra-Mãe, na forma de arquétipos e de uma insaciável nostalgia por integração, inscrita nos nossos próprios genes. (...)
O ser humano precisa refazer essa experiência espiritual de fusão orgânica com a Terra, a fim de recuperar suas raízes e experimentar sua própria identidade radical. Ele precisa ressucitar também a memória política do feminino para que a dimensão da anima entre na elaboração de políticas com mais equidade entre os sexos e com maior capacidade de integração.”
DATA E LOCAL
IFB
15 de março de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC



Patricia: Alongamento livre. Debatemos e conversamos sobre nossas reflexões sobre o processo. Falei com Louise que ela estava vivenciando um momento pessoal de olhar para o passado, sobre sua trajetória, seus percursos, suas raízes, que justificam e que caracterizam suas ações presentes. Já eu, estou com o olhar voltado para o futuro, projetando o que quero fazer e isso é o que move minhas ações presentes.
Passado PRESENTE
Futuro
DATA E LOCAL
21 de março de 2016
BILL VIOLA




TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Referência e pesquisa trazida pela Patrícia
The Dreamers: https://www.youtube.com/watch?v=mJpv4Z1X3CY
Reflecting Pool https://www.youtube.com/ watch?v=GHdX7sApIMc
Emergence https://www.youtube.com/ watch?v=RTPf6mHKYD0
Tristan´s Ascension https://www.youtube.com/ watch?v=Gqf_cuDf9qI
Earth, Air, Fire, Water
https://www.youtube.com/ watch?v=1_ZcIoGeRIQ
DATA E LOCAL
21 de março de 2016
BILL VIOLA

Earth, Air, Fire, Water
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Referência e pesquisa trazida pela Patrícia
https://www.youtube.com/watch?v=1_ZcIoGeRIQ
DATA E LOCAL IFB
22 de março de 2016
PARTICIPANTES
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Patricia: Hoje foi o primeiro dia com a Luiza. Repassamos a sequência de release do treino anterior com a Luiza. Passamos rápido, mas ela conseguiu executar bem! Depois, Louise passou uma nova sequência desenvolvida por ela. Fizemos os movimentos de um lado e do outro. Repetimos alguns movimentos de deslizar e de rolar que tínhamos mais dificuldade. Depois, fizemos exercícios de rolar no chão: o das costelas novamente, um de opostos cruzados (pernas e braços) e outro da “banana” (côncavo e convexo). Esse da banana, fizemos depois rolando uma sobre a outra. Quem fica por baixo conduz o movimento e leva quem está por cima. Me lembrou uma prancha e um rolamento. Muito interessante e prazeroso de executar, mas exige técnica.

DATA E LOCAL IFB
28 de março de 2016
PARTICIPANTES
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Louise: Começamos a atividade deitadas no chão, levando nossa atenção inicialmente para a respiração e para todo o processo no ato de respirar. Desde da sua entrada pelas narinas, temperatura, partes do corpo por onde passa e etc. Também chamamos nossa atenção para a troca que acontece na pele e a relação dessa com o meio. Aonde o meu corpo toca o chão? Aonde exerce mais ou menos pressão? Ela respira? Qual a temperatura? Qual o caminho que o oxigênio faz no corpo? Em seguida, fomos ampliando nossa percepção para outros elementos e a relação do corpo com o chão. Buscando trabalhar com a relação de peso, equilíbrio e desequilíbrio. A seguir, a partir do princípio da fluorescência, transitar entre os níveis (alto, médio e baixo). Sempre observando as possibilidades de movimento, como eles dialogavam melhor com o nosso corpo e espaço. Depois, relembramos os rolamentos: bananinha côncavo e convexo, panqueca, espiral e costela. Passamos pela parede e experimentamos em contato com os corpos.
DATA E LOCAL
IFB
05 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas
• Luiza
• Júlia (observador)
• Veluma (observador)
Pega-pega 1
Pega-pega 2
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
LOUISE:
Iniciamos com dinâmica de grupo para trazer presença e atenção ao grupo e em relação ao espaço. O primeiro exercício era andar pela sala e pararmos um por vez e reiniciar da mesma maneira, sendo que, se duas pessoas parassem ao mesmo tempo, o exercício reiniciava. O segundo exercício foi pega-pega em que cada um tinha que pegar alguém e fugir de outro alguém. A seguir, fizemos um pega-pega com tapas e vozes de comando para mudar o pego. Daí partimos para atividades mais sensoriais. No primeiro exercício desse segundo momento, uma pessoa vendada, a partir da percepção do toque de outra pessoa, deveria se movimentar e deixar ser conduzido pela sala. O segundo exercício a pessoa iria se deslocar de um extremo a outro e os demais iriam construir obstáculos e proporcionar direcionamento a este.


JÚLIA:
Exercício A:
Um corpo preenche os espaços vazios propostos por outro corpo, enquanto os dois preenchem o espaço total em que se encontram, caminhando por ele. Num segundo momento, exploramos a interação entre os 4 corpos: todos propõem e preenchem os espaços entre eles ao mesmo tempo. O exercício passa uma sensação muito forte de fluidez e pude conectá-lo visualmente à ideia da água - que não tem formato, e adquire o formato do recipiente em que se insere.
Exercício B:
De olhos vendados um dos corpos é conduzido pelo espaço através de um toque muito sutil, que este deve seguir. O conduzido segue essa energia, que pode vir da mão ou de qualquer outra parte do corpo do condutor. É um exercício de muita escuta. Surgiu a poética entre a “atenção” e “a tensão”. Que ficou ainda mais explícito no segundo
DATA E LOCAL
IFB
05 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas
• Luiza
• Júlia (observador)
• Veluma (observador)
Exercício A

TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
momento do exercício em que os 4 corpos interagiram: Apenas uma pessoa fica vendada e todos os outros corpos vão se posicionando ao redor desse corpo criando barreiras para o movimento dele. A pessoa vendada atenta percebe se essa barreira é tensa (limitando o caminho) ou se deve ser transposta. Surgiu aqui uma comunicação com o elemento Terra e com a poética do caminho, percurso.. etc.

Observações de Júlia sobre a conversa final: Criar mais consciência corporal e espacial, provindas das técnicas de cênicas. A Veluma pontuou uma história simples de acessarmos antes dos ensaios que é a do barquinho: se o palco fosse um barco, se todos nos movermos para o mesmo lado o barco afunda. A Luiza propôs um exercício de todos os performers ocuparem o espaço o máximo distantes uns dos outros possível e depois o mais próximo possível. A Louise propôs que dilatássemos os exercícios no tempo, gerando exaustão e mais conexão, concentração.
VELUMA:
Andando pelo espaço: parar sozinho em 1 tempo ou recomeça / iniciar ao contrário. Viewpoints.
1. Pula 2. Rolar no chão Pique Pega: quem for pego faz 10 flexões / tapa => dar nome Abrir espaço para outro passar: quem faz o movimento é lento, quem está embaixo é rápido.
Em dupla => rápido. Em grupo => contínuo Condução em dupla, 1 de olhos vendados
1 pessoa vendada: objetivo: chegar ao outro lado da sala. Barreiras: fator dificultador.
DATA E LOCAL IFB
05 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas

• Luiza


• Júlia (observador)
• Veluma (observador)
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
VELUMA: Considerações cênicas pessoais: Partindo do ponto que foi o primeiro encontro ao qual fiz parte, do não conhecimento pleno do processo, de um conhecimento superficial sobre o processo, logo, as considerações a serem feitas são tão somente cênicas, feitas a partir da observação desse encontro (que participei somente observando, para ter ideia do que se tratava, não participei fisicamente). Mesmo que todos tenham vicências corporais diferentes, percebi que falta prontidão corporal, consciência do espaço e equilíbrio entre diversão e disciplina, o excesso de descontração quebra o fluxo dos exercícios e da experiência corporal.
Seaunsea (enviado pela Sonia) https://youtu.be/wpSehw8AsH8


Ela Alpi (enviado pela Julia)
https://www.facebook.com/jugiesbrecht/posts/10206089209296298?notif_t=mention¬if_id=1459953849228511

Art online Home (enviado pelo Guto)

https://www.facebook.com/artlove.vn/videos/943033935750080/?fallback=1





DATA E LOCAL
06 de abril de 2016
Amazing Dance and Video Mapping Performance Art online Home (enviado pelo Eric)









https://www.facebook.com/Fubiz/videos/10153597060817746/?pnref=story
For Touch Art online Home (enviado pela Louise)
https://vimeo.com/59537565
transfiguration Art online Home (enviado pela Patricia)
https://www.youtube.com/watch?v=6gYBXRwsDjY
DATA E LOCAL
UnB - BT16
07 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas
• Júlia
• Luiza
• Sonia
• Eric
• Guto
• Helano
• Carol
• Marcelo
• Luca
• Rafael
• Aline
• Marina
• Veluma
• Caio
• Ricardo
• Luênia
TÍTULO REUNIÃO GERAL DO LTC
Patrícia: em nossa reunião geral semanal, discutimos sobre o trabalho trazido por Júlia sobre a tragédia no Rio Doce. Alguns conceitos discutidos: lama, água, morte, empedramento, rígido, preso, sem movimento, movimento lento até ficar imóvel, o fim, fedor, prodridão, escoamento até paralizacão, argila, política, manifestação.

Vimos a ligação desse trabalho com a pesquisa de “ofélia” sobre a MORTE e identificamos na MORTE um direcionamento potencial. O rito da morte, o medo da morte, a certeza.
A equipe de performace sugeriu uma atividade a ser experimentada pelo grupo todo. Seria o mesmo exercício realizado no encontro anterior, no qual uma pessoa deveria percorrer uma trajetória com os olhos vendados e os demais deveriam oferecer barreiras/obstáculos.



DATA E LOCAL
Parque de Produções
09 de março de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas
• Júlia
• Sonia
• Helano
• Eric
• Caio
• Lucas
• Carol
• Sabrina
• Ricardo
• Rafael
• Aline
• Luana
• Bárbara
REUNIÃO GERAL DO LTC
O que é a MORTE?
TÍTULO
Relação entre o passado e o futuro. Dormir é morrer. Dar espaço para o outro “eu” viver. Dormir é morrer todos os dias. Múmias.
O SOM é o elo entre as personagens, que faz as partes transitarem na mesma frequência.
A MÁSCARA te transporta para um lugar paralelo. Não estamos conectados com a natureza. Precisamos nos conectar para ativar uma memória celular. Recuperar essa conexão, tentar achar um caminho/direcionamento.
A visão e a cegueira.
BRAINSTORMING TAROLÍSTICO:
Cada membro da reunião escolheu uma imagem de tarot que deveria representar a morte, na visão de cada um. Depois, analisamos cada imagem, discutimos conceitos, lemos as indicações de cada carta segundo o tarot. Seguem algumas anotações sobre o que foi discutido:

A morte é tranquilidade. A forma final. Enaltecer e unificar.
A loucura tem haver com o renascer.
O louco transita entre os dois mundos => o sonho.
A lua, a grande deusa. Magnetismo, reconhecimento e acesso ao sagrado primitivo.
As fases da lua são cíclicas. Cheia, minguante, crescente, nova.
A menstruação é morte, negação do preparo da vida.
E, ao mesmo tempo, é um preparo para a vida nova. Um novo ciclo.
Ritual da espiral wicca.
Intuição.
O processo da morte é o que atormenta e perturba. Não eternizar os processos. São CICLOS. Ovo cósmico. Elemento energético para a criação. Concentração de energia.
Encantamento - o livro dos mortos: “Eu fui o espírito nas águas primordiais. O que não tinha companhia quando meu nome veio a ser. A forma mais antiga na qual vim a ser foi de um afogado. Fui também aquele que veio a ser como um círculo, o que habitava o seu próprio ovo. Fui o que começou tudo, o habitante das águas primordiais. Primeiro Harua (deus do vento) emergiu para mim, então, comecei a deslocar. Criei meus membros em minha glória. Fui um fazedor de mim mesmo, pois que formei a mim mesmo de acordo com o meu desejo e o meu coração.”
Espermatozóide masculino & óvulo feminino
Serpente & Ovo
O processo da morte muitas vezes é mais dolorido para quem assite do que para quem passa por ele.

Inspiração. Motivação. Amor. Beleza. Ação. Impulso. Harmonia. Separação. Frustração. Falha.
Ruína, dor, aflição e tristeza.
Etnomatemática: movimentação, contar uma história no chão. Não temos controle sobre a morte. É esperado, mas não sabemos quando.

Julgamento.
A moralidade é uma morte, ela mutila seus desejos. Carpideiras e tambores para o som.
Carpideira - caronte (o que carrega as almas)
Escorpião: o oitavo signo. Cura e morte.
TÍTULO REUNIÃO GERAL DO LTC DATA
ARGILA
Ricardo: A argila, de alta qualidade por não ter partículas maiores de 0.2mm, foi coletada nos arredores das fábricas de cimento da Fercal. Classifica-se como argiloso bruno-avermelhado, proveniente de rochas carbonáticas, Formação Sete Lagoas.

Como a argila era pura e (aparentemente) limpa, experimentamos uma máscara do rosto da Louise apenas misturando água e argila.


Era muito fácil e prazerosa a modelagem. Conseguimos criar relevos e deformamos à nossa maneira o rosto de Louise. Ela não tinha ideia de como estava ficando o seu rosto. Passamos argila também nos cabelos e em algumas partes do corpo dela. A figura criada era um masculinizada e demoníaca. Aplicamos também, ao final, fragmentos de mica.

DATA E LOCAL

Parque de Produções
09 de março de 2016







TÍTULO
REUNIÃO GERAL DO LTC - registro dos experimentos: projeção de sombras, maquiagem de argila e performace
DATA E LOCAL
Parque de Produções
09 de março de 2016
TÍTULO
REUNIÃO GERAL DO LTC - registro dos experimentos: projeção de sombras, maquiagem de argila e performace
CONCLUSÕES: O cabelo poderia ter sido mais modelado, ter ficado armado, para cima. Isso poderia trazer mais força para a maquiagem. // Quando a argila seca, alguns pedaços se soltam, caem. Isso pode ser interessante como uma “descontrução” da máscara. // A argila foi facilmente removida pela Louise durante o banho. A dificuldade foi a mica no cabelo apenas. // Como a Louise não sabia como a máscara estava sendo construída, o processo de transformação foi “de fora para dentro”. Ela teve dificuldade para “encontrar uma personagem” para testarmos a maquiagem no corpo em movimento. Seria interessante que ela mesma tivesse construído sua máscara, em um processo de transformação “de dentro para fora”.
PROJEÇÃO E SOMBRAS


Experimento proposto pelo Helano. O objetivo era testar a sombra do performer em desconecção com o movimento executado, causar estranheza, não saber se a sombra é realmente uma sombra, porque ora ela acompanha o movimento, ora não. Nos experimentos, percebemos uma ligação com a Morte, um espírito, o ser e o não ser.
Como realizar o experimento:
• Projeção de sobras sobre uma tela branca com os movimentos produzidos pelos performers;

• Filmagem das sombras;

• Projeção de vídeo com as sombras filmadas sobre a mesma tela;
• Performers repetem o movimento das sombras coreograficamente para tentar simular que as sombras são reais.
• Parte da coreografia deve ser desconexa do movimento da sombra para causar estanheza.
DATA E LOCAL
UnB - BT16
14 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Sonia
• Patricia
• Lucas
• Júlia
• Caio
• Eric
• Guto
• Marcelo
• Matheus M.

• Mathews V.
• Maiara
• Luiza
• Sarah
• Luca
• Lua
• Aline
REUNIÃO GERAL DO LTC
Cronograma:
abril: definir conceitos
maio: abre edital de Taipei
setembro: fim edital de Taipei
agosto: deadline para projetos (a maioria dos editais para $ se incerram no terceiro trimestre do ano).
novembro: projeto França
dezembro: resultado de Taipei
TÍTULO
OS CUBOS
NASCIMENTO & MORTE / ESPELHO / ANTEPARO / CICLO / TEMPO / TRANSFORMAÇÃO / PROJEÇÕES / SOMBRAS / MAPEAMENTO / EFEITO DA MACACA CONGA/MONGA / TERRA & ÁGUA / MÁSCARA / DENTRO PARA FORA & FORA PARA DENTRO
Discutimos a possibilidade de criar estruturas onde poderiam ocorrer a apresentação dos projetos. Estruturas modulares e que poderiam crescer, aumentar, se construir durante todo o período de exposição. Dentro, ocorreriam as performances, projeções, exposição de vídeos, de fotos... Uma exposição orgânica, crescente, em constante transformação. Uma possibilidade é fazer essas estruturas de bambu.

EM CONSTRUÇÃO
EM TRANSFORMAÇÃO
NÃO PARA / CONSTANTE
DATA E LOCAL
UnB - BT16
14 de abril de 2016
Poema escrito pela
MAIARA MARTINS
sobre e para a Ofélia
O infinito é a água
Das minhas moléculas
Percorre meu corpo
Inerte
Vibra minhas artérias
Ramos, raízes
Me finco no ar
Pés de barro
Destino cíclico
De rotas entrecortadas
No entremeio
Me encerro
Meu som é o
Silêncio

De mim
REUNIÃO GERAL DO LTC
Mummenschanz on the Muppet Show (1976) 4 of 5 (enviado pela Marina Mestrinho) https://www.youtube.com/watch?v=xe95sn0cN3k



https://www.facebook.com/clairejean.photos/media_set?set=a.405451906240719.1073741830.100003277393078&type=3




TÍTULO
PESQUISAS E REFERÊNCIAS FEITAS ENTRE 14 E 24 DE ABRIL
Batsheva Dance Company (enviado pela Patricia)



https://www.facebook.com/Batsheva-Dance-Company-%D7%9C%D7%94%D7%A7%D7%AA%D7%9E%D7%97%D7%95%D7%9C-%D7%91%D7%AA-%D7%A9%D7%91%D7%A2-269905670774/videos?pnref=story

ArchDaily Brasil (enviado pelo Eric)
https://www.facebook. com/ArchDailyBrasil/ posts/1196618283689681?pnref=story
ArchDaily Brasil (enviado pelo Eric)

https://www.facebook. com/ArchDailyBrasil/ posts/1196618283689681?pnref=story

DATA E LOCAL

IFB
19 de abril de 2016
PARTICIPANTES
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
TAICHI:

Neste dia, Patricia puxou um treino de 1 hora de taichiquan.

Objetivo: movimentos fluidos, contínuos, harmônicos. Fluidez da água e do ar. Consciência corporal, equilíbrio interno e externo. Esvaziar a mente, estar presente.
Louise sugeriu que fizéssemos mais vezes os exercícios como aquecimento e preparação.


DATA E LOCAL

Parque de Produções
24 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Lucas
• Guto
• Mathews V.
• Maiara
• Lua
• Sarah
• Helano
• Marcelo
• Caio
• Bárbara
• Aline
• Carol
• Eric
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Tambor e Etnomatemática
Coreografia, cenografia, conceitos para justificar projetos.
TERRA . ÁGUA . MORTE . FEMININO . CICLO . ESPELHO
Atividade sugerida pela Sonia para nossa reunião no Parque de Produções. Analisamos o livro de Etnomatemática da Sonia e escolhemos uma imagem que pudesse ser percorrida pelos performers na sala da casa da Sonia. Faríamos marcações dos pontos no chão e percorreríamos a trajetória proposta com um instrumento luminoso. Alguém faria a captura de Light Painting e, assim, teríamos o desenho de etnomatemática feito com luz. A Etnomatemática foi estudada pela Sonia em seu doutorado.
O QUE É ETNOMATEMÁTICA
SEGUNDO A WIKIPEDIA: A etnomatemática surgiu na década de 1970, com base em críticas sociais acerca do ensino tradicional da matemática, como a análise das práticas matemáticas em seus diferentes contextos culturais. Mais adiante, o conceito passou a designar as diferenças culturais nas diferentes formas de conhecimento Pode ser entendida como um programa interdisciplinar que engloba as ciências da cognição, da epistemologia, da história, da sociologia e da difusão.
TRECHOS DA TESE DE DOUTORADO DA SONIA:
O Programa Etnomatemática parte do pressuposto de que a aventura da espécie humana é identificada pela aquisição de estilos de comportamentos e de conhecimentos para sobreviver e transcender, nos distintos ambientes que ela ocupa, isto é, na aquisição de modos, estilos, arte e técnicas (tica) de entender, aprender, conhecer e lidar com (matema) o ambiente natural, social, cultural e imaginário (etno). Dessa forma, lança mão dos diversos meios de que as culturas se utilizam para encontrar explicações para a sua realidade e vencer as dificuldades que surgem no dia-a-dia.
DATA E LOCAL
Parque de Produções 24 de abril de 2016
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
um papel importante na transmissão do conhecimento e da sabedoria de uma geração para a seguinte (Fontinha, 1983, p. 37).”
“Para facilitar a memorização dos seus estandardizados pictogramas e ideogramas, os akwa kuta sona inventaram uma interessante mnemónica: depois de limpar e alisar o chão, marcam com as pontas dos dedos uma rede ortogonal de pontos equidistantes... Após a marcação dos pontos da rede pode-se iniciar a execução propriamente dita do desenho. Normalmente o desenho compõe-se de uma ou mais linhas (mufunda, pl. mifunda), que abraçam os pontos da rede.”
“Mais de 80% dos sona da maior coleção são simétricos. Mais ou menos 75% dos sona têm pelo menos um eixo de simetria.”
Patrícia e Louise escolheram um desenho do livro “Geometria Sona de Angola - Matemática duma Tradição Africana”, de Paulus Gerdes. Nesta obra, o autor tenta compreender a matemática dos desenhos na areia angolanos paralelizando-se às lutas em curso para a descolonização política e educacional.
“A tradição SONA pertence à cultura dos Cokwe e de povos relacionados como os Luchazi e Ngangela que vivem no Leste de Angola e em zonas vizinhas do Noroeste Zâmbia e do Congo (Zaire). É um sistema profundo de comunicação.”
“Os cokwe cultivam uma singular arte ornamental, que imperceptivelmente se transforma em jogo. Frequentemente veem-se, nas paredes das casas, mas também na areia lisa da aldeia, padrões-de-fita-entrelaçada particulares, que trepam por pontos de cor vermelha, ou por buracos imprimidos na areia, respectivamente”(Baumann, 1935)
“quando os cokwe se encontram no terreiro da aldeia ou no acampamento de caça, sentados à volta da fogueira ou à sombra de árvores frondosas, costumam passar o tempo em conversas ilustrando-as com desenhos (lusona, plural: sona) na areia. Muitos desses desenhos pertencem a uma velha tradição. Referem-se à provérbios, fábulas, jogos, adivinhas, animais, etc. e desempenham

Dentre as centenas de desenhos apresentados no livro, escolhemos o lusona do MORTO, contextualizando a pesquisa feita até então pelo grupo. Além disso, o percurso deste lusona caberia na área destinada à experimentação.

DATA E LOCAL


Parque de Produções
24 de abril de 2016
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
Escolhido o lusona, foi feita a marcação dos pontos no chão com fita crepe e canetinha. Decidimos espelhar o desenho do morto, segundo nossas pesquisas e conceitos de MORTE, ESPELHO, CICLO e LABIRINTO. Criamos, desta forma, um lusona próprio, que representava nossa pesquisa.


A equipe de performance do dia (Patricia, Louise, Lucas, Eric e Carol) treinou o desenho primeiro no papel repetidamente, até que o percurso estivesse decorado.

DATA E LOCAL

Parque de Produções 24 de abril de 2016
TÍTULO
EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC



Para o exercício de LIGHT PAINTING era preciso usar um roupa preta ou escura, para evitar aparecer nas fotografias e para dar destaque aos desenhos com a luz.



Patrícia conduziu um aquecimento de Taichiquan durante 30 minutos.
Helano marcou as extremidades dos percursos para ajustar o enquadramento da câmera.
DATA E LOCAL

Parque de Produções 24 de abril de 2016
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
2 performers com lanterna solar na cabeça. Louise & Carol
O ritmo dos tambores não influenciou o percurso.
Cada performer percorria a metade do desenho (o morto).
1 performer um com a lanterna colorida giratória na cabeça. Eric
O ritmo dos tambores não influenciou o percurso.
O performer percorreu o percurso completo (o morto e seu espelho).

DATA E LOCAL

Parque de Produções 24 de abril de 2016
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
2 performers: um com a lanterna colorida giratória, outro com a lanterna solar na cabeça.
Eric & Patricia
O ritmo dos tambores não influenciou o percurso.
Cada performer percorria a metade do desenho (o morto).
2 performers com lanterna apontada para os pés.
Louise & Patricia
O ritmo dos tambores marcavam os passos, similares ao andar de “gueixas”. Cada performer percorria a metade do desenho (o morto).
Louise quem virou a luz para o chão para realizarmos o experimento.

DATA E LOCAL
Parque de Produções 24 de abril de 2016
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
2 performers com as lanternas iluminando os rostos.
Patricia & Louise
O ritmo dos tambores não influenciou o percurso.
Este exercício não obeteve o resultado esperado. O objetivo era iluminar os rostos e buscar um resultado como o obtido com os pés, mas criou-se um rastro de luz.

3 performers: um com a lanterna apontada para o rosto, outro com lanterna apontada para os pés e outro, ao centro, com a lanterna giratória colorida na cabeça.
Louise & Patricia & Eric
O ritmo dos tambores não influenciou o percurso.
Os performers iluminando o rosto e os pés percorreram metade do desenho (o morto). O outro, com a lanterna colorida na cabeça, ao centro e girando no mesmo lugar.

DATA E LOCAL
Parque de Produções 24 de abril de 2016
TÍTULO EQUIPE DE PERFORMANCE DO LTC
4 performers: 2 na frente conduzindo o caminho + 2 com as lanternas iluminando os rostos. Lucas & Patricia / Louise & Eric
Ao ritmo dos tambores, davam um passo, paravam, acendiam a luz e apagavam a luz. Em 3 tempos.

Neste exercício, buscamos ver mais os rostos de Louise e Patrícia. O ritmo foi mais lento e pausado, para mostrar e marcar mais os rostos.

26 de abril de 2016
PARTICIPANTES
• Louise
• Patricia
• Luiza
• Amigo da Louise