Ed.
Valor e preservação Um passeio pelo verde invejável do Condomínio Marambaia
Entre histórias e charadas Um bate-papo com o escritor Marambaense Wladimir Novaes Martinez
Caia na estrada Os encantos de Cunha, terra da cerâmica, das trutas e dos fuscas
Como na Itália Chef Nico e o melhor da gastronomia siciliana em Vinhedo
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2013
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O primeiro
ANO
ED.
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2013
VALOR E PRESERVAÇÃO Um passeio pelo verde invejável do Condomínio Marambaia
ENTRE HISTÓRIAS E CHARADAS Um bate-papo com o escritor Marambaense Wladimir Novaes Martinez
CAIA NA ESTRADA
Enfim aconteceu 2013, ano em que, para muitos, o planeta Terra não seria mais parte integrante do Sistema Solar, do Universo. Mas, para os mais interessados em uma boa leitura das previsões Maias, foi facilmente percebido, que, na verdade, ingressamos em um período de renovação, esperança e conscientização. 2012 foi o ano do início de grandes e profundas transformações. O motivo por que os Maias não previam o fim de nada era simples: eles nunca tiveram uma percepção linear do tempo, como nas tradições judaico-cristãs. As datas eram usadas apenas como referência para indicar as eras que passavam. Para eles, o mundo não acabaria, e sim o propósito de cada pessoa nele. Então, se o momento é de mudanças e, principalmente, de esperança e perspectiva, que tal fazermos um 2013 com muita intensidade e alegria, cuidando daquilo que realmente interessa: nosso planeta e, consequentemente, o ser humano? Já que o tema é a Terra, o Marambaia é prova de que ações voltadas para o meio ambiente repercutem e trazem efeitos benéficos para todos. Ano passado a cidade de Vinhedo conquistou – com a contribuição do empreendimento – o Certificado Munícipio Verde e Azul, emitido pelo governo de São Paulo. A seção Meio Ambiente aborda o tema. Além de falar do verde, a revista traz outros assuntos do cotidiano do Marambaia, tais como o Encontro
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Editorial
Os encantos de Cunha, terra da cerâmica, das trutas e dos fuscas
COMO NA ITÁLIA Chef Nico e o melhor da gastronomia siciliana em Vinhedo
de Fuscas e Carros Antigos, que aconteceu no condomínio; e claro, as crônicas e artigos de moradores e colaboradores da revista. Para dar uma relaxada, a Revista Marambaia também oferece duas excelentes experiências: a primeira turística, com uma viagem até a Estância de Cunha (SP), terra da cerâmica; e outra gastronômica, na Taverna do Chef Nico, restaurante que vem conquistando paladares em Vinhedo. É isso caro leitor. Está aí a nossa primeira edição de 2013, boa leitura! Um grande abraço, Equipe Revista Marambaia
Conselho Editorial Condomínio Marambaia David Debes Neto e Irma Cristina Simaroli
Administração
(19) 3876.2036 atendimento@condominiomarambaia.com.br administracao@condominiomarambaia.com.br
Diretoria
Luana Garcia e Márcio Padula Carile
Produção e publicação
Fontpress Comunicação
Av. Pavão, 955, cj. 85, Moema São Paulo, SP – CEP 04516-012 (11) 5044-2557 e 5041-4715 fontpress@fontpress.com.br
meio ambiente
ESTILO
HISTÓRIAS DAQUI
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BICO DE PENA
VIVER MARAMBAIA
HISTÓRIAS DE LÁ
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Gláucia cristina e Francisco Farias Fernandes Jr
GASTRONOMIA
cAIXA DE CORREIO
úLTIMA pÁGINA
Impressão Gráfica Silvamarts
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Jornalista responsável
Márcio Padula Carile (MTB 30.164)
Editora-chefe
Luana Garcia (MTB 43.879)
Reportagem
Áurea Fortes, Luana Garcia e Márcio Padula Carile
Fotografia
Chema Llanos
Colaboração
André Soares
Arte e diagramação pati oliveira
Secretária de redação Juliana Holler
Diretora executiva
Angela Castilho
Diretor comercial Paulo Zuppa
Executivos de negócios
Para anunciar (11) 5044-2557 e 5041-4715 fontpress@fontpress.com.br
Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.
EXPEDIENTE/ÍNDICE
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Valor e preservação
M
esmo com tantos atrativos, a vizinha cidade de São Paulo ainda deixa a desejar no quesito proteção do meio ambiente. O município possui apenas 21% de seu território coberto
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por remanescentes de vegetação nativa. Os maiores fragmentos estão em Parelheiros, seguido por Tremembé e Socorro. Nesses locais, a cobertura vegetal é de cerca de 38,6%, excluídas as áreas agrícolas. Os dados são do Informe GeoCidade de São Paulo, elaborado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e
meio Ambiente
Por Áurea Fortes
Marambaia contribuiu na conquista, por parte de Vinhedo, do certificado Município Verde e Azul emitido pelo Governo do Estado em 2012
do meio ambiente pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), com apoio do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), em 2003. Em Vinhedo, a situação de seus 64.869 moradores, com dados atualizados pelo IBGE em 2011, é bem diferente. O verde pode ser apreciado em muitas áreas. Esse diferencial também se deve
ao acolhimento feito pelo Marambaia com relação às questões da natureza. O secretário de Meio Ambiente e Urbanismo da prefeitura, Cassio Capovilla, explica que o condomínio contribuiu para que o município recebesse uma importante certificação em 2012, a do Município Verde e Azul.
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O Programa Município Verde Azul do Governo do Estado de São Paulo divulgou o resultado em 2 de abril 2012, e Vinhedo ficou na 120ª posição entre os 159 municípios certificados. Ao todo, concorreram 465 municípios. “O Condomínio Marambaia tem contribuído com ações ambientalmente corretas, tais como recolhimento de lixo reciclável, plantio de árvores nativas nas áreas verdes, respeito às leis de arborização urbana do município, dentre outras”, explica o secretário. Capovilla diz ainda se sentir
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recompensado por saber que a certificação reflete a dedicação e o empenho das secretarias da prefeitura a favor do desenvolvimento e da prática por ações ambientais que têm por objetivo a melhor qualidade de vida no município. Ainda comemorando os resultados frente às demais cidades do Estado de São Paulo, a prefeitura de Vinhedo está contratando uma empresa que fará o levantamento da cobertura arbórea do município, de forma a obter dados precisos.
No Estado, houve a adesão de todos os 465 municípios ao Projeto Município Verde Azul, que se deu a partir da assinatura de um protocolo de intenções que propõe dez diretivas sobre questões ambientais prioritárias a serem desenvolvidas. meio Ambiente 11
Curtindo o verde Osvaldo Gonçalves Rodrigues mora no condomínio há cinco anos e corre maratonas. Os treinos acontecem na companhia de quatro amigos, todos condôminos. “Antes eu morava no bairro do Tatuapé, em São Paulo, mas aqui é mais agradável para treinar. É boa a parte arborizada e o lago. Dá até para respirar melhor”, afirma. Segundo ele, correr na beira da estrada, aspirando fumaça, além de não ser agradável apresenta um grande risco de atropelamentos. “Aqui há limite de velocidade para os motoristas. Corremos na pista de cooper e nas grandes ruas.
Depois vamos para as provas em São Paulo, em outras cidades e outros estados”, conta Osvaldo. Já o maratonista Francisco Milton Intropedi pratica a modalidade esportiva há 22 anos e há 18 mora no Marambaia. “Aproveito a beleza do condomínio para treinar e colocar o corpo em forma. Corro na pista e nas ruas. O local é fantástico.” A opinião é compartilhada por Nicodemos Curti, outro fã das maratonas. “Eu morava em Jundiaí e há três anos estou em Vinhedo. Para mim este condomínio é um sonho!”, revela.
Por conta da natureza bem preservada e da segurança, o Marambaia é também um local ideal para a prática de atividades físicas.
Detalhe da pista de cooper do Condomínio Marambaia
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“A preservação das áreas verdes no condomínio e em todo o município se faz necessária para a proteção e conservação dos rios, córregos, nascentes e a consequente proteção da fauna silvestre. Ela trará equilíbrio aos ecossistemas que se encontram degradados pela ação de ocupação do solo no município – em rápida expansão nos últimos anos”, diz o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo da Prefeitura de Vinhedo, Cassio Capovilla. 14 meio Ambiente
O Marambaia, preocupado com suas áreas verdes, mantém um setor especializado em meio ambiente, que está aos cuidados da paisagista Lia Ponzoni, que com seus conhecimentos tem feito a manutenção do nosso verde, bem como criado novos ambientes, deixando o condomínio muito mais bonito. Com o suporte do departamento de Engenharia e auxilio dos funcionários da Zeladoria, nossos 430.000m2 de áreas verdes (aproximadamente 16,5% da área total) estão sempre impecáveis. Além da preocupação com a manutenção diária das áreas verdes, o Marambaia tem o suporte da empresa BioCiclo Ambiental Ltda., que processa toda a poda vegetal gerada (uma média de 2.500m³ por mês), dando destinação correta à mesma após sua trituração, encaminhando para ser misturada com o lodo de tratamento de esgoto em ETEs, e retornando parte em forma de adubo, que é utilizado nas áreas verdes. Assim, as criteriosas ações do Marambaia com relação à manutenção das áreas verdes e a destinação dos resíduos vegetais produzidos tornam todo o ciclo ambiental equilibrado e cuidado, com todo o respeito e responsabilidade, dentro das normas legais e em benefício de toda a cidade de Vinhedo, o que se constitui em importante colaboração para a conquista do selo de Município Verde Azul.
Fotos: Chema Llanos
Programa Município Verde Azul
meio Ambiente 15
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Colorido
Da Redação
especial
Descubra como harmonizar sua casa com as técnicas do Feng Shui
F
eng Shui, a consagrada técnica chinesa que ganhou credibilidade entre o público nos últimos anos, tem dado mostras de que, para decorar com charme e bom gosto, não é preciso muito. E isso também em termos de gastos. Diferentemente do chapado branco utilizado em todas as paredes das casas em décadas anteriores, o difícil hoje em dia é encontrar um espaço que não tenha recebido uma leve camada de tinta colorida. Facilidades à parte, combinar tantas cores com maestria, ou melhor, acertar qual o tom mais apropriado para cada espaço, requer muita criatividade. E também bom senso, especialmente no que diz respeito às propriedades das tintas e sua ação sobre os indivíduos em um ambiente. Um dos ensinamentos do Feng Shui é que as cores possuem escalas vibratórias próprias, capazes de agir sobre o comportamento humano, acalmando, estimulando, etc.
O mais interessante dessa tendência é que a popularização das cores não só agradou os consumidores – que passaram a contar com um maior leque de opções – como tornou as tintas mais viáveis financeiramente.
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“As cores podem aumentar ou suavizar o chi (energia vital que flui pelo corpo), com o intuito de tranquilizar ou iluminar os espaços”, diz a terapeuta corporal Micaela Nascimento.
“As cores podem aumentar ou suavizar o chi (energia vital que flui pelo corpo), com o intuito de tranquilizar ou iluminar os espaços”, diz a terapeuta corporal Micaela Nascimento. Assim, um amarelo claro tende a favorecer a comunicação, incitar as conversas e a fala. Sua aplicação, portanto, sempre terá resultados muito positivos se feita em espaços destinados a receber pessoas, como as salas de estar e de jantar. Veja a tabela de cores na página ao lado.Para restabelecerem as energias por meio de uma boa noite de sono, os quartos exigem cuidado especial em relação à escolha dos tons. Para não errar, aposte em cores menos vibrantes e mais claras, como
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azul, rosa, lilás e verde. Nada de excessos nesse cômodo. O vermelho, o laranja, o preto e o cinza devem ser evitados, podendo ser utilizados apenas em pequenos detalhes. O Feng Shui, segundo Micaela, é a arte de criar ambientes harmoniosos. “De acordo com essa técnica, as pessoas são influenciadas para o bem ou mal, conforme o ambiente em que se encontram”, diz ela. De forma resumida, o arquiteto e também professor de Feng Shui Sérgio Carillo explica que “a técnica oriental chinesa ensina a posicionar corretamente os móveis, objetos, cores, plantas e cristais, com a finalidade de equilibrar as energias e atrair prosperidade, saúde e amor para os usuários do local.”
Entenda a ação de algumas cores nos ambientes Branco: Cor neutra. Representa a união de todas as cores e transmite a sensação de espaço. Em excesso pode tornar o ambiente frio e impessoal Verde: Representa a saúde, o desenvolvimento e tem como elemento a madeira. Traz força e acalma os sentidos. Ideal para escritórios e banheiros Azul: Associada ao elemento água, traz calma e tranquilidade aos espaços. Cor recomendada para pessoas agitadas Lilás: Estimula o raciocínio e a espiritualidade. Utilizada em quartos de bebês ou espaços em que se deseja tranquilidade Laranja: Promove a criatividade e a comunicação e é recomendada em uma única parede ou em detalhes. Não é indicada para quartos por ser uma cor estimulante Vermelho: Ligada ao sucesso, à sexualidade e à prosperidade. Se usada em demasia pode facilitar as brigas e causar irritação Amarelo: A cor da comunicação é ideal para espaços onde se deseja um clima ameno e expansivo no qual a fala predomina. Usada em exagero, pode gerar muita conversa e confusão Preto: Aplicado apenas em pequenos detalhes da casa. Em demasia pode transmitir a sensação de confinamento, angústia e depressão
estilo
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Dicas
O ba-guá é um mapa chinês, em que nove áreas são apresentadas, representando o trabalho, espiritualidade, família, prosperidade, sucesso, relacionamentos, criatividade, amigos e saúde.
Objetos e acessórios O Feng Shui permite que objetos decorativos e acessórios sejam colocados nos ambientes para melhorar a circulação das energias. Um exemplo são os famosos sinos de vento, que, pendurados em pontos estratégicos da casa, movimentam a energia, evitando acúmulos que podem causar irritações ou atravancar setores da vida dos residentes. “Os sinos de vento, móbiles e fontes são elementos usados para cura dos ambientes, espantando as cargas negativas e movimentando as energias locais”, diz Micaela. Uma dica para quem deseja melhorar a harmonia no espaço é colocar um espelho de frente para a porta do banheiro. A ideia é que, ao sair de tal espaço, a pessoa se veja. De acordo com especialistas em Feng Shui, essa simples adequação é recomendada para quem deseja “rebater” as energias de algum ambiente, especialmente do banheiro, que é conhecido por trazer fortes acúmulos energéticos. “Os espelhos podem ser dispostos em frente à porta de entrada
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ou atrás do fogão, de modo que as chamas sejam refletidas – isso aumenta a prosperidade”, informa Carillo. As bagunças também estão terminantemente proibidas. Uma das teorias dos praticantes é que todos os objetos de uma residência devem estar estrategicamente dispostos, organizados e em pleno funcionamento. Bagunças não são aceitas por causarem acúmulo de energias e dificultarem a circulação de boas vibrações. Os praticantes recomendam começar a arrumação retirando de casa tudo o que não tem mais serventia ou concertando o que está quebrado. Não mantenha em casa objetos que trazem más recordações e invista no remanejamento e reaproveitamento de móveis. Uma antiga mesa que está há tempos jogada no quarto dos fundos, sem uso nenhum, pode ser tornar uma mesa novinha em folha na sala principal, bastando, para isso, apenas uma boa mão de tinta e um pouco de criatividade.
Fotos: Banco de Imagens
•Privilegie a boa circulação de ar e luminosidade para que a energia possa circular •Evite detalhes de arquitetura que indiquem uma flecha para baixo •Evite espelhos no quarto de dormir, pois podem prejudicar o sono •Um ba-guá* posicionado acima da porta de entrada auxilia na proteção.
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Entre histórias Com mais de uma centena de livros publicados, entre contos e obras consagradas de Direito Previdenciário, o escritor Marambaense Wladimir Novaes Martinez é uma daquelas pessoas que sempre tem uma boa história para contar. Ou uma boa charada para propor. Ele coleciona esses pequenos e divertidos “quebra-cucas” – está trabalhando em um livro recheado deles. Em um bate-papo delicioso no Marambaia (com direito a suco de uva geladinho produzido em Vinhedo), Wladimir fala de sua rica trajetória profissional e da rotina no Marambaia. Acompanhe. 22
histórias daqui
e charadas
Por Luana Garcia
Revista Marambaia: Fale um pouco da sua trajetória profissional. Wladimir Novaes: Eu me formei advogado em 1975, mas nunca advoguei. Estou na área do Direito, mas estudo e hoje ainda “advogo para advogados”. Ou seja: o advogado entra com uma causa, ele precisa que se estude o caso, sob diversos aspectos, e é aí que eu entro. Infelizmente, o mundo complicou muito... coisas aparentemente simples se transformam em questões extremamente complicadas. Por conta disso, o advogado precisa de uma pessoa que estude determinada questão e emita um parecer. Esse é o meu trabalho. Então hoje eu dou esses pareceres, escrevo livros e ministro palestras. Revista Marambaia: O senhor tem vários livros publicados, não? Wladimir Novaes: Sessenta e cinco (risos), fora as reedições. Contando todos, chego a 120 livros. Também escrevo romances, contos. Aos poucos estou deixando os livros jurídicos. Estou cuidando, por exemplo, da quinta edição de um livro meu de Direito que deve ter mais ou menos 1600 páginas, é uma dificuldade enorme para atualizar... mas, por outro lado, estou trabalhando em um livro que está sendo corrigido nos Estados Unidos, com 400 páginas e 100 contos - eu inclusive escrevi alguns para a antiga revista Marambaia. Conto não falta! Revista Marambaia: E o que levou o senhor para a área do Direito? Wladimir Novaes:Eu estava em Jundiaí, era auditor fiscal, fiscalizava a Prefeitura e, por consequência, tomei contato com o Departamento Jurídico. Isso foi em 65, 66... naquela época, conversava com o
Uma das charadas que Wladimir propôs para a equipe.
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procurador e ele me chamava de “doutor”. Essa é uma das palhaçadas que existem aqui no Brasil. Você vai no posto de gasolina e o frentista pergunta: “enche o tanque, doutor?”. Sendo que doutor é só quem faz doutorado! Enfim, eu falava para o procurador que não era doutor, já que não era advogado. Aí ele dizia que eu raciocinava como um advogado. Foi quando resolvi fazer o curso de Direito, por volta de 1970. Três anos depois de formado resolvi escrever um livro jurídico todos os meus livros são na área de Direito Previdenciário. Acabei decidindo escrever livros, já que nunca quis (e não gosto de) advogar. (Wladimir mostra alguns de seus livros atuais) Este é um livro de histórias caipiras, que eu gosto bastante. Revista Marambaia: Por que o senhor nunca quis advogar? Wladimir Novaes: É difícil dizer. Mas, se você estudar a história da humanidade, descobrirá algumas coisas. Antigamente, na Mesopotâmia, por exemplo, as coisas se resolviam “no tapa” - se você machucasse o braço de
alguém, o juiz mandava machucar o seu braço. Olho por olho, dente por dente. Mas aí surgiu uma figura chamada advogado (risos). Ele compõe o conflito, o que é muito importante, mas a consequência disso é que o mundo complicou muito, desnecessariamente. Você não faz ideia de como ficou absurdo, e eu não gosto disso. Por exemplo: você empresta um dinheiro pra alguém, e esse alguém tem de te pagar. Só que a Lei, as normas que regem esse trâmite, ficam a favor do devedor. Aí você se vê obrigado a contratar um advogado, que contrata outro advogado... sendo que tudo é muito simples: você deve e tem de pagar! Por essas e outras que eu resolvi escrever livros de Direito, que vendem bem, e dar cursos, palestras, sempre na área de Direito Previdenciário. Revista Marambaia: E por que Direito Previdenciário? Wladimir Novaes: Porque, em algum momento da minha vida, trabalhei na Previdência e aprendi muita coisa ali.
Wladimir e sua esposa, Luiza, na residência do casal no Marambaia
24 histórias daqui
Revista Marambaia: Falemos um pouco de suas origens. Uma parte da sua família é espanhola? Wladimir Novaes: O meu pai é espanhol. Minha mãe era filha de italianos. (Wladimir mostra uma foto antiga em um porta-retrato) Vou contar uma história para o nosso amigo espanhol (ele se refere ao nosso fotógrafo, o espanhol Chema Llanos). Este aqui era meu bisavô, Manuel, que viveu aqui no Brasil e foi expulso do país. Era época da escravidão, e ele não sabia disso. Veio trabalhar em uma fazenda aqui em Campinas, viu surrarem um negro e achou um tremendo absurdo. Na Espanha não havia escravidão. Foi lá e soltou o rapaz, por isso foi mandado embora. Já na Espanha, acabou conhecido por “Manolo, El Trem”. E por quê? Por volta de 1863, quando o trem de ferro chegou na Galícia, foi uma novidade para todo mundo. Meu bisavô, como todo espanhol, era metido a valente, turrão, encrenqueiro... e começou a espalhar a notícia de que ia parar o trem. “Ele pode ser muito forte, mas eu consigo parar essa máquina. Eu me apoio em um dormente e consigo.” Tudo garganta! (risos) Ele até marcou um horário pra fazer isso - se já existisse a Globo, na época, ele tinha chamado com certeza! (risos) Ninguém acreditava. Deu dez horas e o lugar ficou assim de gente. Dá pra imaginar a teimosia espanhola? Típica de espanhol. Lá vinha o trem, o maquinista apitando... e meu bisavô lá, a postos. Mas o maquinista conseguiu parar o trem, a uns três centímetros do meu bisavô. Ele então olhou ao redor: “parei ou não parei o trem? Eu conseguí!” (risos). Daí nasceu o apelido de “Manolo, El Trem”.
pequeno, mas eu também tinha uma romã, duas jabuticabeiras... onde há um pedacinho de terra eu acho que você tem que plantar.
Revista Marambaia: E a sua relação com o Marambaia, como começou? Wladimir Novaes: Meu filho morava aqui. Eu vim pra cá em março de 2008. Esta casa já existia e foi reformada, a meu pedido, pela minha nora. À época, quando foi pra escolher a casa, eu disse pra eles: eu não quero uma casa. Eu quero uma horta com uma casa! Eu gosto muito do verde. Revista Marambaia: Em São Paulo o senhor não tinha isso? Wladimir Novaes: Lá? Eu tinha uma oliveira e uma parreira que chegou a dar 132 cachos! O terreno era histórias daqui
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Revista Marambaia: O senhor seguiu com o seu trabalho normalmente desde que veio para Vinhedo? Wladimir Novaes: Perdí 90% da clientela física, mas as jurídicas continuam. Continuei na ativa, e aos poucos vou direcionando meu trabalho para os contos e romances. Aqui em Vinhedo há inclusive uma Academia de Letras, que resultou no Clube de Escritores de Vinhedo. Há uns dois anos eu tive essa ideia do livro (do Clube de Escritores de Vinhedo), e nós nos reunimos em 17 escritores - a maioria aqui do Marambaia. Hoje sou o vice-presidente da Academia – ela existe desde 2005 e me descobriram, pois escrevo bastante.
A “horta com uma casa” do escritor no Marambaia
Revista Marambaia: Como se deu essa transição dos livros de Direito Previdenciário para os de histórias? Wladimir Novaes: Quando completei doze anos, escreví um livro – naquele tempo, teve de ser a lápis, nem tinha dinheiro para comprar caneta. Aí, quando completei treze, na época tinha um tio que era advogado, fui falar com ele... comprei uma máquina de escrever portátil, usada, e passei o livro a limpo. Tenho essa máquina até hoje... sempre tive vontade de ser escritor, sempre achei esse ofício muito bonito. Até cheguei a procurar uma escola de escritores, que não existe... por isso me formei em Jornalismo, na Cásper Líbero. Hoje inclusive ministro palestras em escolas, ensinando crianças a escrever histórias e poesias. São crianças de dez anos interessadas em aprender. Explico para elas como se monta um conto, uma história pequena. Há uns doze anos, conseguí finalmente publicar esse meu primeiro livro, uma história infantil, e tive a ideia de seguir escrevendo contos. Os meus contos não têm compromisso com a lógica. Conto é emoção. Direito é lógica. Revista Marambaia: Como foi para o senhor corrigir o livro que escreveu quando tinha apenas doze anos? O senhor teve vontade de mudar alguma coisa? Wladimir Novaes: É um grande desafio. Você cria uma história com personagens, ambiente, descrição, ação, conteúdo e conclusão. Há um comportamento desses personagens no desenvolvimento da história, e chega um momento em que você quer mudar. Só que não dá. Eles parecem ter vida própria. Revista Marambaia: Como é a sua rotina de trabalho? Wladimir Novaes: Vou para o escritório, que fica aqui mesmo em Vinhedo, pela manhã. Chego lá às 7h30 e fico até o meio-dia. Quando não tenho nenhuma demanda, fico escrevendo. Consigo trabalhar em cinco, seis livros ao mesmo tempo.
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Na foto, o bisavô espanhol do escritor, o “Manolo, El Trem”
histórias daqui
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Revista Marambaia: E a sua inspiração, vem de onde? Wladimir Novaes: Ah, isso ninguém sabe explicar. Tenho mais ou menos oitocentas histórias - a metade delas já veio pronta na minha cabeça. Meio que “baixa o santo”! (risos). E quando vem... tenho de ter uma caneta e um papel a mão, senão esqueço. Vou fazer uma brincadeira com vocês. (Wladimir então propõe algumas charadas à equipe) Imagine um livro com sessenta dessas... elas ajudam a desenvolver o raciocínio.
Fotos: Chema Llanos
Revista Marambaia: O senhor teve contato com a natureza quando era criança? Wladimir Novaes: Não... morei em uma cidade pequena do interior, Borborema, onde nascí – até adoto o nome “Wladimir de Borborema” em alguns livros... eu valorizo muito a natureza e, em São Paulo, não podia praticar isso, já que não há espaço e eu nunca tive posse para comprar um terreno maior. Além do que, o trânsito de São Paulo está infernal, não aguentei mais. Foi quando falei para meu filho: ache uma horta com uma casa no Marambaia pra mim. E vim pra cá.
28 histórias daqui
Revista Marambaia: Com quem o senhor aprendeu essas charadas? Wladimir Novaes: Algumas eu mesmo desenvolví. Outras eu pesquisei, você vai conversando com as pessoas... eu tenho uma boa memória. Essas brincadeiras que eu fiz com vocês hoje aqui, por exemplo, não vou esquecer jamais. Revista Marambaia: O senhor tem filhos? Wladimir Novaes: Tenho dois. Uma filha, a Desirée, que hoje está em Madrid, e outro que mora aqui no Marambaia e também se chama Wladimir. Ele nasceu em 64 e ela, em 65. Revista Marambaia: E o senhor costumava propor charadas para eles? Wladimir Novaes: Fazia muitas brincadeiras com eles, de adivinhação, etc. Em dias de Natal, por exemplo. A Desirée tem uma ótima memória, e com um treinamentozinho... ficou craque. São truques, com métodos, que têm de ser treinados para dar certo. Meus filhos gostavam muito. Eu pegava, por exemplo, uma nota de cem reais e escondia aqui em casa. Era uma espécie de “caça ao tesouro” - eu espalhava charadas que indicavam o caminho. Minha filha sempre chegava primeiro ao final - e ganhava a nota de cem. Esses exercícios desenvolvem áreas específicas do cérebro e ajudam na solução de problemas do dia a dia.
2,5 tons de cinza
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onforme primeiras publicações em jornais, ‘Cinquenta tons de cinza’ começou a provocar estragos. Dois casos já se tornaram explícitos. O primeiro tom de cinza é de uma londrina que requereu divórcio porque o marido se negou a novos posicionamentos sugeridos no livro. Pobre do inglês. Sabe-se lá se se negava ou apenas passava por uma fase de recesso em razão de stress causado pela crise econômica europeia. As mulheres não conseguem avaliar situações tais. São muito cruéis. O outro caso é de uma australiana que extrapolou e resolveu imitar o salto do canguru. A sessão não terminou porque sequer começou, ou melhor, começou e terminou com o azarado no hospital.
“Traumatismo muscular”. Confesso minha santa ignorância ao pensar que só bancos e financeiras quebravam. E meu urologista, não sei se ironizou, disse ser isto factível. Santo Deus! Voltei a pensar no australiano e imaginei o urro do canguru (Canguru urra? Creio que nessa hora, sim!). E são apenas dois tons de cinza que vieram à tona. Imaginem-se os outros muitos que estão acontecendo e não extrapolam os limites da cama, do sofá ou do tapete. Coitados dos homens ante as novas exigências femininas. A continuar assim a venda do livro precisa ser suspensa. Os homens que se cuidem. Vá lá que os planos de saúde se esquivem desse tipo de cobertura. Aí é que cinza se tornará preto. Mas tem o meio tom de cinza. Ainda é um caso nebuloso que o Janício contou só pela metade
As mulheres não conseguem avaliar situações tais. São muito cruéis.
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bico de pena
Conrado Amstalden é condômino do Marambaia.
ao seu amigo Ricardão. Ele se punha a narrar e subitamente interrompia. Começava a gaguejar. Provocava aflição! Vai Janício, conta, conta! – cobrava Ricardão. Não posso, é muito traumático. Como traumático? É similar ao caso canguru? Não, respondeu. É muito pior! Ricardão convidou Janício para tomar vinho. Disfarçadamente supria a taça dele em volumes maiores que na própria. Sabia não haver estratégia melhor: toda garrafa quando se torna vazia leva a revelações. É o que o marido aflito esperava. Finalmente Janício irá contar – pensou. No momento exato puxou o assunto. Conta Janício, conta! Janício começou a falar. Ao chegar à metade do fato passou a gaguejar. Desta vez gaguejo mole. Não contou! Ricardão voltava agoniado para casa. No caminho pensava em nova estratégia. A Sibila, esposa de Janício! Mulher não guarda segredo, quer com vinho ou sem vinho! Mas como abordar assunto tão íntimo com Sibila? Janício poderia interpretar a atitude de Ricardão como um malfeito. E a ele não convinha arriscar perder amigo de tantos anos. Quem sabe sua esposa Dodô pudesse ajudar – cogitou Ricardão. A relação entre ela e Sibila não era das melhores. Entretanto, um caso como este certamente as reaproximaria porquanto curiosidade feminina remove montanhas apenas se utilizando das unhas. Ricardão contou tudo pra Dodô. Ela se mostrou mais curiosa que ele. Afiou as unhas e saiu a campo. Mais alguns dias de agonia transcorreram para o marido aflito. Finalmente as duas se encontraram. E então, Dodô, o que afinal aconteceu entre ela e
Janício? Ah, não posso contar. É segredo de mulher! PQP, Dodô, vai me contar sim! Que raio de esposa você é? Ou conta ou saio desta casa! Então vai sair porque não vou contar, nunca! E na madrugada daquela noite Ricardão deixou a casa. De ambulância. Sofrera um infarto agudo. E não mais voltou.
“Blue”
A
ntes que ocorra um malentendido, deixe-me explicar que “Blue” é o nome de uma cadela mista de Labrador com Weimaraner, cuja dona é a minha filha Priscila. Preocupada com o fato de eu estar sozinho, aposentado, meio “deprê” e sem ter muito o que fazer, ela resolveu me emprestar a Blue por uns tempos. ‘Pai, ela vai fazer companhia pra você. Vai ser bom. Pensei comigo, assim que ela me fez essa oferta: ‘Acho que é uma fria, mas que fazer? Era sincera a sua preocupação comigo e não poderia fazer uma desfeita, recusando tal oferta. Assim, a Blue passou a fazer parte de minha vida. Ela é uma cachorra interessante. Seus olhos que já foram azuis quando pequena (daí o nome Blue), hoje estão mais para verde-caramelados. A coloração de sua pelagem é castanho clara, com sobreposição de um tom alaranjado no seu dorso, produto da mistura de raças. É radiante, alegre, vivaz. Muito inteligente, aprende fácil os comandos e não faz suas necessidades em qualquer lugar. Quando vi o tamanho do presente, cheguei a imaginar: ‘E se ela fizer cocô pelo quintal todo, hein? Vou ter que recolher aqueles montões fedorentos? Por sorte, a Blue se mostrou bem disciplinada e escolheu um canto do gramado como seu banheiro privativo. Isso facilitou o meu trabalho e evitou que as crianças sujassem seus pezinhos involuntariamente.
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hoje é dia de banho!
Uma vantagem adicional de sua presença em casa é que ela, por ser grandona e desajeitada, com um latido estridente, espanta qualquer intruso indesejado. Ela é doce como uma criança e se assusta com qualquer barulho estranho, mas intimida pelo latido. Tem um ouvido aguçado e reage imediatamente quando alguém toca a campainha de casa. Como estou ficando meio surdo, muitas vezes o pessoal cansa de apertar a campainha e eu, nada de atender ao chamado. Agora, a Blue responde de imediato, latindo desesperada, fato que me leva a ver quem está ao portão. Um bom investimento, melhor que um aparelho auditivo. Como tudo na vida, nem tudo são flores. Existem as desvantagens também. Uma delas é que esse tipo de cachorra é muito carente de atenção. A
bico de pena
Toshio Katsurayama é condômino do Marambaia.
todo instante ela me procura para que lhe faça algum carinho ou um cafuné e isso me aborrece muito. Às vezes estou digitando alguma coisa e a Blue chega com aquele focinho gelado para cutucar o meu braço, reclamando atenção. Não desiste enquanto não lhe dou o carinho desejado. É um tormento sem fim. Outra desvantagem são os banhos semanais, pois a danada já aprendeu os rituais que antecedem o banho e se esconde para não ser pega. Irrequieta e agitada me obriga a tomar banho junto com ela, pois a cada “chacoalhada” que ela dá, me ensaboo e me molho todo. Nesses dias frios, o trabalho é dobrado e a minha
vontade diminui pela metade, porém o odor de uma cachorra suja é insuportável. Daí, me curvar à obrigação semanal. Segundo os especialistas os cães dessa raça necessitam de muito exercício diário, sem o que ficam indóceis e tendem a ser destrutivos. Para não correr o risco de ver minha casa carcomida por mordidas indesejáveis, tratei de fazer um programa de caminhada diária com ela. A primeira saída foi um desastre total. Preparei os sacos plásticos para eventuais surpresas intestinais, me lambuzei de protetores solares, coloquei o boné e empunhei a coleira guia e saí pelas ruas do condomínio. A Blue fogosa e alegre saiu a toda.
Com muita dificuldade aprendi contê-la e logo percebi que o melhor é conduzi-la pelo meio da rua, longe dos postes de luz e da grama das calçadas, porque a Blue é farejadora e dela não escapa nenhum odor estranho. ‘Calma aí, Blue. Assim, quem está levando quem para passear? Se bobear ela sai em disparada, breca de repente e retoma a corrida sem prévio aviso. Para quem sofre de artrose e tem prótese num dos joelhos, tais solavancos são uma delícia de sofrimento. Tomei um atalho, por uma galeria de água, onde tem uma escadinha traiçoeira e cuidadosamente desci os degraus. A Blue identificou o odor de algum gato perdido e foi o que bastou para ela desembestar uma corrida galeria abaixo. Ela na frente e eu atrás tentando brecá-la. Frise-se: tentando. O tombo foi uma consequência previsível, quase natural. Caí sentado no gramado úmido que margeia a dita galeria e saí escorregando, puxado pela Blue.
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34 bico de pena
‘Bom dia, patrão. Levando a cachorra para passear? Vida dura, hein? ‘Tá me gozando? Cuidado que vai sobrar pra você, hein? A propósito, vá catar os cocôs dela, porque hoje estou moído e todo quebrado. ‘Ops, não está mais aqui quem falou! E num piscar d’olhos sumiu. Foi fazer qualquer outra coisa no quintal, menos catar os cocôs da Blue. Nem tive forças para chamá-lo às falas. Desisti e peguei a rede para descansar e tirar uma sonequinha. Deiteime confortavelmente e comecei a cochilar. Antes que pudesse pegar no sono, para meu desconsolo, senti um focinho gelado cutucando o meu braço...
Fotos: Arquivo Pessoal (Blue) e Banco de imagens
A cena hilária só não teve consequências mais graves porque – Graças a Deus! – a cachorra parou e eu não fui parar dentro da galeria. Levantei-me todo sujo, enquanto a Blue me lambia as mãos enlameadas, como se estivesse pedindo desculpas pelo mau jeito. A minha vontade era de lhe dar uma “coça”, mas tive que reconhecer que o imprudente fora eu mesmo. A preguiça me levou ao atalho e como tudo na vida, certos atalhos não levam a finais felizes. Tive que voltar para casa para me limpar e trocar de agasalho, pois os fundilhos do que estava usando estavam imundos. Mancando e todo dolorido, cheguei em casa. O meu jardineiro zombeteiro me saudou alegremente.
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Dia Especial No Marambaia, o início da primavera é marcado pela realização do Encontro de Fuscas e Carros Antigos, evento que, em 2012, chegou à quarta edição e incluiu veículos off-road. Ao todo, foram 60 automóveis expostos no Esporte Clube Banespa, congregando um público estimado em 400 pessoas.
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Fotos: Divulgação e Banco de imagens
viver marambaia
O Encontro foi realizado pelo condômino Walter A. Frisch Hubig, em parceria com a administração do Marambaia.
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Aproveitando o grande público do Encontro de Fuscas e Carros Antigos, as condôminas do Grupo O Marambaia Que Queremos organizaram na mesma data um bazar de artesanatos doados pelos condôminos, com renda revertida ao Projeto Mucky – ONG (organização não governamental) situada em Itu, que presta assistência a primatas. O Projeto existe há mais de duas décadas, e inclusive já acolheu dois saguis acidentados no Marambaia.
Feira
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Sábado, dia 9 de março | Das 10h às 17h30, no Esporte Clube Banespa Marambaia (ECB) Expositores com venda no local, degustação, sorteio de brindes, animação para crianças, entre outras atrações. Não percam!
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Pela Estrada Real... ..chegamos a Cunha, estância climática rodeada pelas serras do Mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha. Terra das cerâmica, das trutas e dos fuscas!
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histórias de lá
E
m meio ao vai e vem frenético de caminhões da via Dutra, iniciamos nossa viagem até a Estância Climática de Cunha, destino bucólico e hospitaleiro que, ano após ano, reafirma-se como importante roteiro de charme em São Paulo. Da capital, são cerca de 250 quilômetros de carro até a cidade. Os encantos do passeio se iniciam ainda na estrada, mais precisamente em Guaratinguetá, ao acessarmos a SP-171. Trata-se da histórica Estrada Real, antiga rota dos exploradores do ouro, que liga o interior de Minas Gerais ao litoral carioca.
Por Luana Garcia Rodovia estreita e sinuosa, mas com asfalto impecável, digno de rei. A cada quilômetro, percorremos os passos dos antigos exploradores, envolvidos pelas nuances da paisagem. Os caminhões da Dutra ficaram para trás, e araucárias, castanheiras e carvalhos despontam na paisagem. Alguns fuscas cruzam a estrada, e sugerem que estamos bem perto de Cunha. Os “destemidos” automóveis sobrepõem, de maneira eficiente, ruas de terra e ladeiras revestidas de paralelepípedos. E ganharam status de atração entre os turistas, junto com a cerâmica local, o verde ímpar e o clima rústico e reconfortante da cidade.
Pousada Barra do Bié, com vista para Parque
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Encantados pelo local, os proprietários da Pousada Barra do Bié, Ana Rosa e Ciro Calfat, optaram por redirecionar sua vida e negócios para lá há cerca de cinco anos, deixando para trás mais de quinze anos de rotina estressante na capital paulista.
Vista da Pedra da Macela: trilha imperdível
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Localizada entre as serras do Mar, da Bocaina e do Quebra Cangalha, Cunha é o cenário perfeito para quem busca conforto e tranquilidade, cultura e tradição em cerâmica e gastronomia, aventura e contato pleno com a natureza. Nossa primeira parada é a Barra do Bié, 2,5 alqueires de mata preservada em meio ao Parque Estadual da Serra do Mar. A pequena estrada de terra que leva à pousada reflete a proposta do empreendimento: um local pensado para que o turista curta ao máximo o silêncio e do verde deslumbrante do entorno, se desligando completamente do relógio e do ritmo impiedoso da cidade grande. Os próprios nos recepcionam na entrada na Barra do Bié, junto com seus simpáticos – e educadíssimos – companheiros de quatro patas, Gurê e Dino, cães das raças golden retriever e são bernardo. “Cuidamos pessoalmente de nossos hóspedes e de cada detalhe da pousada como faríamos com amigos hospedados em nossa casa. Seguindo o conceito de hotel butique, optamos por manter apenas seis chalés de forma a garantir um atendimento personalizado e de extrema qualidade”, explica Ciro Calfat. Cuidado este que se reflete em mimos como bolsas de água quente colocadas
estrategicamente sob os lençóis nos dias mais frios – no dia 5 de junho, por exemplo, a temperatura chegou a 0,9ºC; os chalés decorados individualmente, todos com lareira e espaço para leitura; ou a oportunidade de provar delícias preparadas pela própria Ana Rosa, como o estrogonofe de pinhão e o risoto de shiitake. Tudo elegantemente servido em louças Limoges, talheres Cristofle e copos de cristal tcheco, herança de família do casal.
Paisagismo Chegada em Cunha Saindo de São Paulo: pela rodovia Pres. Dutra ou Carvalho Pinto, seguir até a saída para a cidade de Taubaté. Neste trecho, acessar a rodovia Pres. Dutra, sentido Rio de Janeiro. Na saída do km. 65 (Guaratinguetá), manter-se à direita em direção à Cunha/Paraty (Estrada Real).
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Av. Brasil, 741 Vinhedo/SP histórias de lá
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Na pousada, a tranquilidade é total. Ali, é possível desfrutar do silêncio absoluto, interrompido vez ou outra por pássaros ou pelo barulho de rios, coisa rara para quem mora em uma metrópole. Mas aqueles que gostam de aventura logo ficam tentados a explorar a região e movimentar o esqueleto. No Parque Estadual da Serra do Mar, uma boa pedida são as caminhadas pelas trilhas do Rio Paraibuna, com 1.700 metros de extensão, e do Rio Bonito, que tem 7.600 metros. Também vale visitas às cachoeiras do Desterro, Pimenta, Jericó, Mato Limpo e Gabiroba. Mas o caminho mais procurado e, sem dúvida, imperdível, é o que leva à Pedra da Macela. A subida é íngreme, e são cerca de 45 minutos, ou dois quilômetros, de caminhada (veja mais informações no quadro). Mas a vista incrível recompensa todo o esforço: em dias claros, é possível avistar, inclusive, a Baía de Ilha Grande e as cidades de Angra dos Reis e Paraty – esta última distante apenas 47 quilômetros de Cunha, pela Estrada Real.
Na pousada, a tranquilidade é total. Ali, é possível desfrutar do silêncio absoluto.
Quarto, restaurante e biblioteca da pousada
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Apurando o paladar
A viagem a Cunha aguça todos os sentidos, incluindo o mais delicioso deles, o paladar. Além de lindo, o caminho para a Pedra da Macela reserva ótimas surpresas também na gastronomia. À apenas 500 metros da SP-171, fica a Taberna Coração da Terra, restaurante charmoso cujas estrelas do cardápio são os cogumelos – cultivados pelo dono, no sítio ao lado, de forma cuidadosa e essencialmente natural. No inverno, experimente o “ravioli de shiitake ao gorgonzola e passas”, acompanhado de um dos bons vinhos servidos na casa. Os pratos do dia reservam outras boas surpresas, tais como o “fetuccini ao pesto negro de funghi, peras glaceadas e lascas de provolone”. Para fechar o banquete com chave de ouro, não deixe de provar os pêssegos em calda, também da horta orgânica, acompanhados de creme de leite. Uma sobremesa delicada e saborosíssima. Seguindo por mais 1,5 quilômetro na estrada cascalhada que leva à Macela, desvendamos outro precioso segredo da cidade, a cervejaria WolkenburG. “castelo nas nuvens”, significado da palavra alemã que dá nome ao negócio, é a tradução perfeita da propriedade mantida em Cunha pelo alemão e mestre cervejeiro Thomas Rau e sua esposa, a brasileira Heike. Thomas produz suas cervejas de forma 100% artesanal e orgânica no topo das montanhas, literalmente. “Anos atrás, me apaixonei pelo vale e escolhi esse local para me estabelecer com minha família por conta do clima, da beleza e da qualidade da água – fundamental para a qualidade da cerveja. Também estamos bem próximos da praia, o que é ótimo”, conta o alemão. A visita à microcervejaria, aberta ao público aos sábados, domingo e feriados desde 2008, é conduzida pelo próprio Thomas e inclui uma degustação dos tipos produzidos na casa – são quatro, no total. Mesmo com vários convites, o proprietário não autoriza a comercialização fora da cidade. Cuida, pessoalmente, da produção de cada exemplar, e não quer que isso mude. “O que importa é a qualidade, e não a quantidade”, garante. Em data especiais, a WolkeburG promove também festivais gastronômicos para atrair os turistas, como a Fischerfest (festa do pescador), em abril, com trutas – o peixe faz muito sucesso em Cunha –, entre outros; a Bretzelfest, em julho, com pratos típicos da Alemanha e o irrecusável
Gastronomia de Cunha é outra atração à parte histórias de lá
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bretzel feito por dona Frederick, mãe de Heike; e, em julho, a versão cunhense da tradicional Oktoberfest, a festa do chope.Deixando um pouco o caminho que leva à Pedra da Macela, rumo ao centro da cidade, chegamos a outro excelente restaurante da região, o Quebra Cangalha. Ali, como em diversos outros locais, as trutas ocupam posto de destaque no cardápio, já que a região é forte na cultura do peixe. De junho a julho, a estância sedia, inclusive, a “Festa Gastronômica da Truta”. No Quebra Cangalha, prove a “truta com purê de abóbora e amêndoas ao vinho do porto”. Mas o principal atrativo do restaurante ainda são os pratos inspirados na cozinha mineira, como a disputada “leitoa à pururuca”. Encerre a refeição experimentando um dos “doces de tacho” vendidos ali. Uma delícia.
Inclua no roteiro Pedra da Macela: o caminho começa no km 65 da rodovia Cunha/Paraty (Estrada Real). Dalí, são quatro quilômetros de estrada cascalhada, até a porteira de Furnas. Deixe o carro estacionado próximo à porteira e siga a pé por mais dois quilômetros. Você chegará em uma estrada asfaltada, bem íngreme, onde caminhará por cerca de 45 minutos até a Pedra da Macela. Não deixe de levar muita água e protetor solar. Cachoeira do Mato Limpo: entrada no km 67 da rodovia Cunha/Paraty, na beira do asfalto.
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Parque Estadual da Serra do Mar: acesso pela rodovia Cunha/Paraty (km 56,5). Entre à direita na estrada de terra que dá em Paraibuna. A partir do bairro, são mais 10 quilômetros até a entrada do parque. Parque Nacional da Serra da Bocaina: rodovia Cunha/Campos Novos – 31 quilômetros do caminho são asfaltados. De Campos Novos até o Campo da Bocaina, são mais 30 quilômetros. O parque também permite acesso pela cidade de Silveiras (SP).
Mais informações: www.cunha.sp.gov.br
hist贸rias de l谩
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Fotos: Divulgação e arquivo Fontpress
Forno Noborigama Ateliê Suenaga & Jardineiro
Cerâmica
Boa parte da fama de Cunha no cenário do turismo se deve à tradição centenária da cerâmica. No centro da cidade e arredores, os apreciadores da arte têm acesso a uma diversidade enorme de ateliês, como os dos artistas Leí Galvão, Kimiko Suenaga, Gilberto Jardineiro, Luís Toledo, Mieko Ukeseki, Benedita Olímpia e Sandra Bernardini – dentre tantos outros. A cerâmica cunhense data da época em que a região ainda era ocupada por índios, mas ganhou força em torno do ano de 1975, com a chegada de artesãos japoneses e portugueses. Com eles, vieram a cerâmica de alta temperatura e duas técnicas muito singulares de queima das peças: o forno Noborigama e o raku. No Noborigama, o fogo percorre um caminho semelhante ao de um dragão ondulante: vai passando de câmara a câmara em uma graduação crescente de temperatura. Ela chega a surpreendentes 1400ºC, o que resulta em peças com superfícies vitrificadas, de muito requinte e beleza. No raku, por sua vez, os artefatos são retirados do forno
ainda incandescentes, e colocados sobre serragem de madeira, que pega fogo. Logo em seguida, as peças são lavadas em água fria. Esse choque cria efeitos interessantes e imprevisíveis, e é também responsável pelo craquelado escuro característico do raku. Além de mergulhar de cabeça em diferentes técnicas aprimoradas durante séculos, o visitante tem a oportunidade de levar para casa peças únicas, muitas delas saídas diretamente do forno. Isso porque alguns ateliês, como o Suenaga & Jardineiro – que tem um fantástico forno Noborigama logo na entrada –, promovem as chamadas “aberturas de forno” em datas pré-programadas.Com a bagagem rica em cultura e bons momentos, iniciamos nosso retorno à capital. Mas antes, vale uma paradinha estratégica no Tudo da Roça. Nas prateleiras, tradições do campo produzidas com carinho e bom gosto, tais como biscoitos, bolos, geleias, compotas salgadas, de pimenta, doces e agridoces, como chutneys e relish. Delícias de dar água na boca.
SERVIÇO Suenaga e Jardineiro - Cerâmica: www.ateliesj.com.br | E-mail: ateliesj@uol.com.br Ateliê Flávia Santoro - Cerâmica: www.flaviasantoro.com.br E-mail: santoro.flavia@yahoo.com.br Ateliê Mieko e Mario - Cerâmica: miekoemario.sites.uol.com.br E-mail: miekoemario@uol.com.br Carvalho Cerâmica: Tels.: (12) 3111.2483 / 3742.0785 E-mail: jccarvalho1942@hotmail.com Pousada Barra do Bié: Rodovia SP-171, km 58,8+ 5,8 km de estrada de terra | Reservas: (12) 3111.1477 | www.pousadabarradobie.com.br | E-mail: pousada@pousadabarradobie.com.br
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Restaurante Quebra Cangalha: Rua Manoel Prudente de Toledo, 540, Cajurú Tels: (12) 3111.2391 / 3111.2356 | www.quebracangalha.com.br Taberna Coração da Terra: Rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 500 metros de estrada de terra Tel.: (12) 9763.8554 | E-mail: coracaodaterra@yahoo.com.br Cervejaria WolkenburG: Rodovia Cunha/Paraty, km 65 + 2 km de estrada de terra www.cervejariawb.com.br E-mail: cervejariawb@cervejariawb.com.br Tudo da Roça: Estrada SP-171, km 24 | Tel.: (12) 9785.7975 www.tudodaroca.com.br
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Come in Sicilia Apaixonado pela Itália, seu país de origem, e pelo Brasil, sua nova casa, surge em Vinhedo um chef que veio para mostrar a cara da gastronomia siciliana. Trata-se de Nicoló Ferdico, mais conhecido como chef Nico, proprietário da Taverna do Chef Nico. Inaugurado em agosto, o restaurante tem como objetivo remeter os comensais à boa e velha Itália, mais especificamente à região da Sicília, de onde vem o chef, apostando em um ambiente aconchegante, acolhedor e familiar.
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gastronomia
* Por Bianca Pazinatto
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D
a entrada, com decoração rústica e luminárias que remetem a uma piazza na Itália, dá pra ver ao fundo uma abertura na parede, toda em vidro, de onde se pode espiar o chef comandando seu grupo de cozinheiros. Algo um tanto novo e revolucionário para a nossa região, já que assim não só os comensais podem apreciar sua comida sendo preparada, como o chef pode manter um olho na clientela – por várias vezes ao dia, ele vai de mesa em mesa, cumprimentando a todos e fazendo questão de saber se os mesmos estão satisfeitos com o que foi preparado e orquestrado na sua cozinha. Com um sotaque italiano e muita atenção aos detalhes, Nico adora conversar com os clientes da casa, praticando o português e contando histórias de sua trajetória até chegar a Vinhedo. Nascido em Palermo, chef Nico começou na cozinha muito cedo e desde sempre se interessou pela cultura gastronômica. Viajou pela Itália de norte a sul, explorando seus sabores, trabalhando em diversos hotéis e restaurantes e se especializando na culinária mediterrânea. Aos 18 anos teve sua primeira experiência internacional, na Califórnia, onde trabalhou como pizzaiolo. Depois foi à França adquirir mais experiência e mudou-se permanentemente para os Estados Unidos, onde trabalhou como executive chef em restaurantes de grande porte na região de Nova Iorque, introduzindo aos americanos o conceito de se trabalhar com produtos frescos no preparo de massas, molhos e temperos.
Apaixonado por massas e peixes o que, segundo ele, lhe remete à infância pois era o que mais consumiam em casa, o chef cresceu vendo sua nonna e sua mãe na cozinha. 52 Gastronomia
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Quando veio ao Brasil pela primeira vez, em 2007, – para casar com Tatiana, cuja família mora em Vinhedo –, deparou-se com a bandeira da Itália tremulando no portal de entrada da cidade e sentiu-se em casa. Depois de cinco anos, decidiram que aqui seria sua cidade e que aqui se enraizaria o seu restaurante, trazendo à cidade e à região a verdadeira gastronomia italiana. Em pouco tempo da abertura do seu restaurante em Vinhedo, o chef já nota que os comensais são exigentes, o que classifica como uma ótima característica, já que demonstra que sabem apreciar uma boa comida. Até então o sucesso tem reinado absoluto para esse chef de olhos claros e sorriso largo, focado na qualidade dos pratos e nos resultados com a clientela. Sua comida é preparada com amor, ingrediente que ele acha fundamental na hora de cozinhar, e não deve ser feita às pressas, de qualquer jeito. Os alimentos devem ser misturados com atenção, assim como os ingredientes adicionados que vão dar vida e sabor aos pratos.
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“O cliente exigente vai te ajudar a melhorar o nível do seu restaurante, além de avaliar se estou fazendo um bom trabalho ou não”, afirma chef Nico.
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Em sua cozinha só entram produtos selecionados, frescos e caseiros, muitos deles vindo diretamente do seu país natal. Nico considera essencial a qualidade da sua matéria prima para elaboração dos pratos. O creme de leite é fresco, os temperos são todos à base de ervas naturais e as frutas, verduras e legumes escolhidos a dedo
por ele, que faz questão de conversar pessoalmente com seus fornecedores e buscar o que realmente há de melhor na região. Segundo o próprio chef, as pessoas gostam de comida simples, aquela em que você pode sentir cada um dos ingredientes, e vem daí a importância de eles serem frescos, dando à comida um sabor diferente e especial.
O peixe vem fresco de Santa Catarina, e o chef busca o que há de melhor na região.
Pesce Spada alla Siciliana servido no restaurante
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Na Taverna, a lasagna, o fettuccini e o gnocchi são feitos artesanalmente pelo próprio chef, usando farinha e ovos de qualidade, seguindo as tradições da família Ferdico. As massas são oferecidas no cardápio e também no pequeno empório dentro do próprio restaurante, onde é comercializado o produto mais famoso da casa, o Limoncello. Também é possível encontrar no empório outros produtos com a assinatura do chef Nico, como os molhos, as ervas, o azeite temperado e o biscotti italiano. O cardápio é muito variado, de sabores marcantes. Os antepastos são caprichosamente preparados e as porções são muito bem servidas. Destacam-se os embutidos, queijos, bruschetta, caponata e receitas tradicionais preparadas com berinjela, além do famoso Arancini alla Siciliana. As massas são muito variadas, entre elas spaguetti, penne, gnocchi, fettuccine, bucatini, lasagna e um dos carros-chefe da casa, o Involtini di Melanzane, preparado com massa cabelo de anjo ao molho de tomates frescos, manjericão e queijo parmesão, envolta em finas fatias de berinjela frita, servida com molho bechamel. As opções são muitas e para os mais variados gostos, e ainda incluem peixes, frutos do mar, risottos, frango e acompanhamentos diversos. Tudo muito fresco e saboroso! As sobremesas são um espetáculo a parte. Além do famoso biscotti servido com Limoncello, o cannoli siciliano é preparado artesanalmente, um a um, recheado com ricota e gotas de chocolate. O tiramisu é deliciosamente perfeito e muito bem servido.
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O Limoncello, licor tĂpico italiano feito com limĂŁo siciliano, que tem sua receita guardada a sete chaves!
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Inspire-se para a sobremesa O Fragole all Aceto Balsamico di Modena e Gelato di Vaniglia é uma das sobremesas mais pedidas na Taverna do Chef Nico. É preparada com morangos assados no balsâmico, servidos com sorvete de baunilha, unindo cinco elementos em um único prato: doce, ácido, quente, gelado e o crocante. A sobremesa é tão especial que o chef compartilhou a receita com os leitores da revista Marambaia. Desfrute!
Receita Rendimento: 4 porções Ingredientes: 500g de morangos 100g de açúcar 200ml de vinagre balsâmico 08 biscoitos champagne ou savoiardi Sorvete de Creme Modo de preparo: Cortar os morangos em pedaços pequenos
e colocá-los em uma frigideira. Acrescentar o açúcar e o viangre balsâmico. Cozinhar em fogo médio até o vinagre atingir uma redução cremosa. Colocar os morangos em pequenas travessas individuais fundas, com duas bolas de sorvete de creme e dois biscoitos champagne. Está pronto para ser servido! Dica: Nesta receit a o Chef Nico usa um bisco ito chamado Savoiardi, que ele traz diretamente da Itália e também o comerci aliza em seu empório. Você pode, usar o biscoito cham pagne em substituição.
Além da variedade oferecida do cardápio de segunda a sábado, o restaurante oferece o brunch aos domingos - novamente algo inovador para a região - , combinando uma mesa de antepastos, queijos variados, buffets quente e frio, além de massas, carnes e acompanhamentos.
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SERVIÇO
Taverna do Chef Nico Av. Independência, 5879, Aquário, Vinhedo – SP | Tels.: (19) 3886.7644 e 8135.3512 | www.tavernadochefnico.com.br Mais informações pelos telefones acima e/ou e-mail: tatiana@tavernadochefnico.com.br
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Fotos: Arquivo Fontpress
Linha de móveis antiga da Cerello
O que não pode faltar na sua cozinha são alimentos frescos e um bom azeite! Você faz mágica com isso!
*Bianca Pazinatto é consultora em etiqueta gastronômica e especialista em treinamento de equipes para restaurantes. Seu blog, Etiqueta Gastronômica (http://etiquetagastronomica.blogspot.com.br), traz ótimas dicas de restaurantes e outras notícias sobre o mundo da gastronomia.
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Em um bate papo animado com o chef,
é muito boa. Já a culinária japonesa não tem segredo. Sou
fizemos algumas perguntas que revelam seu
apaixonado por peixe e frutos do mar. Quando vou a um rodízio
amor e carinho pelo país que tem lhe acolhido
de sushi e sashimi é prejuízo na certa!
e trazido tantas satisfações na cozinha. Revista Maramabaia: Qual prato da culinária brasileira você Revista Maramabaia: Quais as inspirações
mais gosta? Por que?
para criar seus pratos?
Chef Nico: A feijoada e o escondidinho. Minha sogra faz um de
Chef Nico: A minha terra, minha família e
carne seca que eu adoro. É tudo muito saboroso e simples!
a minha infância. Cresci dentro da cozinha com a minha nonna e minha mãe. Meus pratos são simples. Nâo tenho pratos sofisticados no meu cardápio. A culinária italiana é assim: simples e saborosa. O segredo está nos ingredientes e no amor que você coloca na hora de cozinhar.
Revista Marambaia: Se você tivesse que cozinhar um único prato, o que seria? E por que? Chef Nico: Qualquer prato à base de peixe me diverte! Sou louco por peixe (fresco, é claro!). Faz parte da minha cultura.
Revista Maramabaia: Qual sua cozinha predileta? Por que? Chef Nico: A italiana, a japonesa e a brasileira. A culinária brasileira é fantástica! A variedade desse país me encanta. É um país extremamente rico, em todos os sentidos, e o tempero é especial. Considero a culinária brasileira e italiana muito parecidas, pois os pratos são simples e os ingredientes, sempre frescos. Pra mim não existe nada melhor que uma feijoada! Ainda não tive o prazer de ir a um restaurante típico mineiro. Sei que a comida mineira
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caixa de correio
Este espaço é seu, caro leitor. Mande elogios, críticas e sugestões para o e-mail: administracao@condominiomarambaia.com.br A equipe da revista Marambaia agradece!
“Sendo morador neste condomínio durante 15 anos, reporto-me à esta administração, parabenizando a todos os funcionários pelo atendimento de forma agradável e gentil com o qual até a presente data fui contemplado.Desta forma, procuro marcar em nosso clima que as boas coisas é que devem ser assinaladas, e as reclamações só causam danos e aborrecimentos.Um parabéns especial aos atendentes da portaria 1 e 2, cuja passagem sempre me foi dada com respeito e alegria.” Odyr Loya Magalhães, por e-mail
A condômina Claudia Grabher compartilha com os leitores esta bela imagem produzida na área verde do Marambaia. Todas as contribuições são sempre muito bem-vindas. A equipe da revista agradece.
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“Gostaria de parabenizar pela revista do condomínio, bem como pelas interessantes matérias das últimas edições. Gostaria também de sugerir uma reportagem com os estrangeiros que moram no Marambaia, suas impressões sobre o condomínio, o porquê deles viverem aqui, etc. Creio que resultaria em uma interessante visão sobre o condomínio e o Brasil.” Marcos Froes Felipe, por e-mail
Correção Ao contrário do informado na edição 41 da revista Marambaia, o Torneio Marambaia Open de Tênis não foi realizado no mês de setembro. Aguarde mais informações nas próximas edições.
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Prezado Condômino, Chegamos ao início de mais um ano, ocasião em que todos fazem um balanço de suas realizações, já projetando as futuras. Assim, recordo-me dos últimos oito anos de minha atividade junto à Administração do nosso Marambaia, quando nosso grupo criou o Conselho de Segurança; quando presidi a primeira AGO com a aplicação da atual Convenção Condominial; da defesa dos interesses do condomínio durante seis anos como advogado; enfim, de todo o esforço de um grupo para fazer um Marambaia cada vez melhor. Agora, na nova função de síndico, fico feliz com as últimas realizações. Modernizamos o controle da frota da zeladoria e segurança com a implantação de sistema de rastreamento por satélite; obtivemos o alvará para construção da Portaria 1, bem como desenvolvemos o seu projeto executivo arquitetônico, estrutural, de elétrica e hidráulica, o que nos permitirá em breve começar essa tão esperada obra; nossa rede de esgoto, já em fase de testes, está aguardando o início das obras da Estação Elevatória, por parte da SANEBAVI; reformulamos a revista e o nosso site, propiciando uma maior integração entre os condôminos e a Administração; resgatamos a parceria
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com o clube e as reuniões sociais em suas instalações; promovemos o tratamento paisagístico de várias áreas verdes e uma destinação sustentável e legal de nossas podas, por meio de empresa especializada; dentre outras ações que serão melhor descritas na época oportuna. Agradeço a todos por permitirem essas realizações, por meio de apoio e/ou de críticas, mesmo que infundadas e baseadas em politicagens, mas que nos levaram ao aperfeiçoamento de nossos trabalhos. Transmito o meu muito obrigado também a todos os funcionários, conselheiros e condôminos que, direta ou indiretamente, participaram e participam de nossa gestão, bem como ao Grupo O Marambaia Que Queremos e Clubinho EcoViva, sempre presentes. Que neste ano que se inicia, Deus derrame suas bênçãos, presenteando a todos com muita paz, saúde, alegria e união. E que os sonhos não realizados se transformem em esperança, motivando nossas vidas. Um especial abraço a todos, David Debes Neto Síndico do Condomínio Marambaia
VOCÊ SABIA? COM BASE NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, PNRS, (LEI Nº 12.305/2010), AS PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS, GERADORAS DE QUALQUER TIPO DE RESÍDUO,
SÃO RESPONSÁVEIS PELOS MESMOS? Pois bem, a BIOCICLO AMBIENTAL, foi criada para permitir o manejo correto e legal do meio ambiente pelo homem.O nosso objetivo é de sempre buscar as melhores práticas de gestão, norteados por critérios de sustentabilidade e cumprindo fielmente com todas as obrigações legais perante os órgãos competentes.
ATUAMOS NOS SEGMENTOS PÚBLICOS (PREFEITURAS, AUTARQUIAS, ETC) E PRIVADOS (EMPRESAS, CONDOMÍNIOS, CONSTRUTORAS, ETC), ALÉM DE ATENDER PESSOAS FÍSICAS. Nossos serviços e produtos: • Trituração e destinação de poda vegetal urbana; • Certificação de Destinação Final; • Licenciamento Ambiental de empresas (Municipal e CETESB); • Laudos para obtenção de autorização para supressão de árvores nativas e intervenção em Área de Preservação Permanente - A.P.P.; • Plantio de mudas nativas para recuperação de áreas, com acompanhamento do projeto; • Projeto e execução de paisagismo; • Plantio de grama; • Supressão de árvores mediante autorização de órgão competente; • Podas de árvores em condomínios, empresas ou particulares; • Obtenção de outorga DAEE; • Prestação de Serviços em Estação de Tratamento de Esgoto, ETE, com a destinação sustentável do lodo; • Administração de Central de Reciclagem; • Administração de Usina de Entulhos; • Comércio de fertilizantes e de composteiras domésticas; • Terraplenagem.
Acesse o nosso site e entre em contato conosco: www.biocicloambiental.com.br