Urbanismo do renascimento

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O URBANISMO DO RENASCIMENTO

Alunos: Bruno Menezes Natasha Arraes Priscila Nakamura Rodrigo Nichelle


CONTEXTO HISTÓRICO

CONTEXTO HISTÓRICO


CONTEXTO HISTÓRICO O Renascimento foi um movimento de renovação cultural ocorrido na Europa no século XV ao XVI. Teve como palco principal a cidade de Florença


CONTEXTO HISTÓRICO

O movimento reviveu a antiga cultura grecoromana, pensamento da época era voltado a filosofia grega e das realizações artísticas. Ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura, das ciências e da arquitetura que superaram a herança clássica A base desse movimento encontra-se no crescimento gradativo da burguesia comercial e das atividades econômicas entre as cidades européias


CONTEXTO HISTÓRICO Surgiu o ideal Humanista Características: •valorização do ser humano •Condenava a ganância igreja •Desenvolveu o utopismo Foram os humanistas os responsáveis em traduzir e difundir numerosas obras gregas e latinas, de assunto literário, filosófico e científico


CONTEXTO HISTÓRICO O Renascimento constituiu, pois, um dos mais prósperos movimentos intelectuais do Ocidente Os desenvolvimentos da matemática e do método experimental


CONTEXTO HISTÓRICO As expedições oceânicas, por sua vez, alargaram a visão do homem europeu À medida que saía de Florença, na Itália, adquiria aspectos diferentes e se difundia pelo resto da Europa


URBANISMO RENASCENTISTA


URBANISMO RENASCENTISTA A Idade Média européia divide-se em duas etapas: • alta Idade Média, a partir do século V, até os séculos IX e XII; • a baixa Idade Média, século XV, caracterizada pelo crescimento das cidades, a expansão territorial. O Renascimento tem início do século xv – na prática, o método renascentista não consegue produzir grandes transformações nos organismos urbanos e territoriais. Os literatos e os pintores descreveram a nova cidade mas com um objetivo teórico uma cidade ideal

Planta da cidade ideal de Sforzinda - 1465

Fortaleza de Palmanova Scamozzi, 1593.


URBANISMO RENASCENTISTA As muralhas das cidades limitavam o espaço das cidades medievais. Quando a população crescia muito, algumas cidades expandiam suas muralhas. Outras simplesmente deixavam as muralhas de pé e construíam novas cidades e vilas ao redor da antiga cidade.

A maior cidade medieval: Paris. Imagem: Le Point


URBANISMO RENASCENTISTA

A religião reflete nas cidades da época, onde na maioria das vezes, a igreja principal estava localizada no centro da cidade, e era a maior, a mais alta e a mais cara estrutura.

Assim toda a cidade é organizada, de modo hierárquico, em torno da igreja e o palácio papal.


URBANISMO RENASCENTISTA Alberti, retoma o problema da cidade ideal. A teoria albertinana da cidade: Uma característica forte desta teoria é a capacidade de unir as novas concepções urbanísticas com a antiga, de estrutura medieval. O tratado De re aedificatoria se divide em duas partes: Tratado de edificação divide-se em: • Lugar: deve ser grande e aberto em todas as elevações. • Distribuição: é a organização dos espaços, setorização. • Muros: suportam as cobertas e que cercam a propriedade. • Cobertas: proteções no alto do edifício contra a chuva, sol. • Ventos: aberturas que passam pessoas, entrada de luz e ar. • Solar: espaço aberto dentro do limite de cada terreno para entrada de luz solar e circulação do vento, o popular quintal. Leon Battista Alberti foi um arquiteto e teórico de arte: um humanista italiano, ao estilo do ideal renascentista e filósofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor.


URBANISMO RENASCENTISTA Tratado de urbanismo. A cidade é formulada a partir de fatores climáticos. As ruas estão divididas em 3 categorias: • As principais se dividem em rurais, devem ser largas e retas e o mais curta possível, e as urbanas, por serem nobres e poderosas, é justo que sejam largas e retas para valorizarem seu entorno. • As secundárias são estreitas para transmitirem aconchego e proteger as edificações do sol, além de proteger seus moradores contra inimigos, levemente curvilíneas devido aparentar maior largura das vias. As ruas secundárias devem se ligar com as principais, formando linhas diagonais nos pontos de convergência. • As ruas funcionais: são as que exercem funções dentro da cidade, como por exemplo, a rua que conduz ao templo, ou a rua que leva ao trabalho e assim por diante.


URBANISMO RENASCENTISTA Recomendações gerais • As ruas devem estar bem empedradas e limpas ao extremo. • Todos os edifícios devem estar alinhados ter continuidade e mesma altura. • Deve-se prever espaços públicos. A perspectiva que organizava o espaço em linhas matemáticas dentro de dois planos, era apresentada como uma “construção” geométrica “correta” se transforma em instrumento de retificação e construção dos cenários urbanos. A Perspectiva de uma praça representa as proporções matemáticas da praça, a forma perfeita circular apresentada na igreja central, a regularidade dos pequenos palácios nas margens.

Vista aérea de Urbino e pintura da cidade ideal.


URBANISMO RENASCENTISTA As propostas centralizadas e radiais dessas cidades eram idealizadas a partir dos exercícios geométricos expostos na perspectiva. Ao mesmo tempo, a idéia de um espaço racional estão representados nas cidades a partir da aplicação sistemática do traçado urbano reticular.

Plano Regulador para Roma, 1585-1590. Ilustração mostrando o núcleo medieval, as muralhas Aurelianas, as vias traçadas no Renascimento e as vias traçadas por Sixto V.

Se em algumas cidades foi ensaiado um urbanismo sob os novos conceitos, é em Roma que o espaço urbano idealizado no Renascimento se concretiza como concepção imprescindível.


URBANISMO RENASCENTISTA Florença Florença está situada a 230 km de Roma e ocupa uma área de 105 km². Foi fundada por motivos comerciais e militares. Fiel a sua tradição, Florença conserva lugar de destaque na arte e na cultura italianas, transformou-se num importante centro comercial Grande parte da herança cultural da cidade perdeu-se No século XX, porém, muitas medidas foram tomadas para proteger o acervo cultural e artístico de Florença. O centro da cidade pouco mudou desde o período situado entre os séculos XIII e XV. Conserva-se o traçado das antigas ruas romanas, que cruzavam o núcleo urbano.


URBANISMO RENASCENTISTA Florenรงa


URBANISMO RENASCENTISTA PIENZA • Localiza-se a 53 km da província de Siena. • Muitos a definem como "Pérola do Renascimento" porque daquela época conserva a estrutura e construções • Em quatro anos, de 1459 a 1462 sob as orientações do arquiteto B. Rosellini, nasce a nova cidade. • O primeiro centro urbano construído com um plano regulador.

Vista da cidade


URBANISMO RENASCENTISTA PIENZA

Vista da cidade


URBANISMO RENASCENTISTA FERRARA Capital da signolia del Este. É o berço da cultura renascentista A população começava crescer. Para suportar esse aumento demográfico foram realizadas 2 ampliações

Vistas da cidade


URBANISMO RENASCENTISTA FERRARA A primeira com Borso I (1450-1471) 1450 amplia pela primeira vez, essa adição cobre a uma ilha longa estreita, • compreende ruas retilíneas e inúmeras travessas, que se juntam às vias existentes nos bairros vizinhos.


URBANISMO RENASCENTISTA FERRARA E a segunda com Hércules I, duplicada a superfície. Os motivos são de ordem militar, econômico e representativo. Por razões de segurança há a necessidade de proteger seu conjunto habitacional e fez uma nova muralha. implantou novas ruas, retilíneas, que se ligam as da cidade medieval.


URBANISMO RENASCENTISTA FERRARA A malha não segue fielmente o traçado de tabuleiro. A muralha começa a ser construída em 1492 e termina em 1510 Em Ferrara, a transformação da malha urbana se desenvolve em duas partes: delimita-se os muros e as ruas, mas não se realizam em tempo os edifícios...

...ficam os vazios que somente em nosso séc. serão habitados.


ARQUITETURA E URBANISMO NA AMÉRICA ESPANHOLA


URBANISMO DO RENASCIMENTO

Colonização da América Espanhola

O Renascimento correspondeu ao período de expansão européia. Nos séculos XV e XVI, a expansão marítima e comercial coube às duas nações ibéricas: Espanha e Portugal. A Espanha foi o segundo país a se lançar em sua expansão além-mar. Os espanhóis financiam a viagem de Colombo, que chega ao continente americano em 1492. Na América, eles vislumbram vastas terras virgens, palco propício para as realizações urbanísticas utópicas do Renascimento europeu – possibilidade real de concretização de modelos e planos de cidades ideais quinhentistas.


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola Os espanhóis encontram territórios mais propícios à colonização: os planaltos da América Central e Meridional.

Potosi. Olfert Dapper, cerca de 1673

Aqui encontram diversos povos com diferentes culturas, desde os tapuias, no Brasil, até as de alta cultura, como os astecas, maias e incas. A colonização teve como ponto de apoio às minas de ouro e prata, no México e no Peru, e as riquíssimas minas de prata de Potosí (atual Bolívia).

Potosi. Fonte: Biblioteca John Carter Brown Library, Brown University


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola Na segunda década do século XVI, os espanhóis implantaram as cidades de La Habana, Guatemala, Campeche e Panamá. Estes povoados seguem as mesmas regras: planos simples e práticos, que se adaptavam à topografia local. Ao conquistar a grande cidade indígena Tenochtitlán (transformada na cidade do México), Cortéz impõe um modelo de cidade com planta em forma de tabuleiro de xadrez. O mesmo procedimento é adotado por Pizarro em Cuzco, no Peru. No resto do continente, os espanhóis destroem as aldeias indígenas e suas pirâmides e obrigam seus moradores a ocuparem as novas cidades.

À esquerda, mapa de 1582 de Tentenango, Vila indígena no México. À direita, Cidade do Panamá, plano do século 17.

Tenochtitlán, a capital asteca. Fonte: University of Wisconsin


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola O conceito urbano segue um padrão uniforme: -Quarteirões idênticos, geralmente, com forma quadrada, definidos por ruas ortogonais e retilíneas. -O centro da cidade é ocupado por grandes edifícios públicos - Estas edificações repousam sobre uma grande praça regular, obtida com a supressão de alguns quarteirões.

Planta de Havana, Juan Síscara, 1691


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola Em 1573,Filipe II institui a Lei das Índias-associação entre os princípios idéias renascentistas, as influências do Tratado de Vitrúvio e as realizações concretizadas na América. À esquerda, traçado de Luiz Díez Navarro para Nova Guatemala, 1776. À direita, plano de Cusco na época da conquista espanhola.

Algumas regras mais importantes: - A planta do estabelecimento a ser fundado deveria sempre ser levada pronta de Portugal; - O plano composto por ruas, praças e lotes deveria ser implantado a partir da praça principal, de onde sairiam às ruas, que se prolongavam até as portas e ruas exteriores;

Mapa colonial de Atitlan. Fonte: University of Wisconsin


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola - A implantação deveria ser feita, deixando espaço vazio aberto ; - A praça principal, denominada de praça maior deveria estar sempre localizada no centro da cidade;

Mapa colonial de Guatemala. Fonte: University of Wisconsin

- A área da praça deveria ser proporcional e adequada ao número de habitantes, pensando-se sempre no futuro crescimento da cidade; - A praça e as ruas principais que se originam nela deveriam ser ladeadas com pórticos; - Nas áreas que necessitam de defesa, as ruas deveriam ser largas para permitir o acesso aos cavalos;


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola -A igreja deve estar situada livremente e de forma independente -A igreja deveria estar situada numa área com topografia elevada, -O hospital freqüentado pelos pobres deveria estar localizado ao norte,

Planta da Cidade de Lima, Peru, século XVIII

- Os terrenos para construção, situados em volta da praça principal, não deveriam ser cedidos à particulares, e sim à igreja, aos edifícios reais e municipais, às lojas e às habitações de mercadores e, por último, aos colonos mais ricos. Plano de Montevidéu, século XVIII


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola Os traçados das cidades hispano-americanas não expressam uma grande variedade, seus objetivos são eminentemente práticos, pois visam a facilidade de reimplantação e a defesa. Na realidade a cidade que é produzida na América possui características próprias originais, que Leonardo Benevolo traduz da seguinte forma:

1. o desenho das ruas e das praças é, por vezes, inutilmente grandioso, ao passo que os edifícios são baixos e modestos (as casas são quase sempre de um andar)”

Planta da fundação da cidade de León, hoje Caracas


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola 2. A cidade poderá e deverá crescer, porém não se sabe o quanto crescerá; sendo assim o plano em tabuleiro xadrez poderá ser estendido em todo e qualquer sentido. O acentuado contraste entre campo e cidade encontrado na Europa, não é o mesmo na América, em função da incerteza das fronteiras ; e também pelos enormes espaços abertos existentes entre as habitações; . No centro da cidade existe o grande vazio constituído pela praça central.

Planta de 1581, com a a parte central da cidade de Cholula, no México.


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola 3. O traçado é uniforme não se importando com as especificidades de cada local. Os traçados americanos não acompanharam a evolução da Europa, A quadrícula alastrou-se unanimemente, sem questionamento à ordem uniforme.

Planta da cidade de Guadalajara, no México.

Cidade de Quito, no Equador, as 4 praças eliminam quarteirões.


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola Segundo Benevolo, “as cidades coloniais americanas “são as realizações mais importantes do século XVI. Sua pobreza comparada com os requintes e as ambições da cultura artística européia, mostra que as energias não mais são distribuídas de acordo com as tarefas;”

Vista aérea da Cidade de Guadalajara, com a praça principal.


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola

O ambiente das cidades coloniais na América espanhola, uma rua típica, com casas térreas, e a fachada de uma igreja, onde os elementos da arquitetura clássica são interpretados livremente pelos construtores.


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola

Arranjos decorativos do século XVIII no México: o revestimento de estuque de uma abóbada em Puebla, e a fachada de uma igreja em Tlaxcala.


URBANISMO DO RENASCIMENTO Arquitetura e Urbanismo na América Espanhola

As Leis das Índias, de acordo com a estética do Renascimento, aconselham que todas as casas da cidade sejam da mesma forma, isto é conservem uma grande unidade. Até há pouco eram assim as cidades hispano-americanas grandes e pequenas, um legado de unidade, harmonia e graça que, hoje, só podemos imaginar revendo as velhas litografias e um ou outro daguerreótipo amarelecido” Ruas em Mérida, na Venezuela, ainda circundada pelas casas térreas coloniais.


ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLテ年IAS


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLÔNIAS

Em Portugal, as realizações urbanísticas e de construção nos territórios de além-mar são, em seu conjunto, muito mais importantes do que as existentes no próprio território. Os portugueses, em seu hemisfério, encontraram territórios pobres e inóspitos( sobretudo a África Meridional) ou então, no Oriente, Estados populosos e aguerridos que não podem ser conquistados, assim fundam somente uma série de bases navais, para controlar o comércio oceânico, e não tem condições de realizar uma verdadeira colonização em grande escala.


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLテ年IAS

Mテ。laga no extremo oriente

Rio de Janeiro-Brasil

A Fortaleza portuguesa de Damテ」o na Itテ。lia.


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLÔNIAS

A FORTIFICAÇÃO DAS CIDADES NO SÉC. XVII No período das guerras da restauração, na segunda metade do séc. XVII, muitas cidades portuguesas foram alvo de intervenção, com o objetivo de reforçar e melhorar os sistemas defensivos. Em muitos casos, a nova área urbana irá englobar o burgo medieval e os antigos arrabaldes. COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL Até 1580 , as vilas como São Paulo, Olinda e Vitória tinham traçados irregulares. Mas Salvador, como “cidade real”, foi criada com características diferentes. Para traça-la, veio de Portugal o mestre de fortificações Luiz Dias, que trouxe diretrize da Corte sobre o modo de proceder.


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A cidade teve desde o início ruas retas e seu desenho aproximava-se, nos terrenos planos, do clássico tabuleiro de xadrez. Um esquema semelhante foi adotado em São Luiz do Maranhão e Filipéia (João Pessoa).

Salvador (Bahia)


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Em 1549 para dar novo impulso à colonização, o governo português promoveu a criação de um governo feral e a fundação da cidade de Salvador na capitania da Bahia como sede da nova administração (Cidade Real). Fundada por Tomé de Souza, é a terceira cidade a ser fundada no Brasil. A primeira foi São Vicente em São Paulo (1532) e a segunda Olinda em Pernambuco (1537).


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Na cidade de Salvador encontramos uma expressão bastante nítida da síntese de algumas das características fundamentais das cidades de origem portuguesa: construção do núcleo urbano primitivo no cume de um monte e a sua organização em dois níveis, a Cidade Alta, sede do poder civil e religioso, das residências dos grandes proprietários rurais e a Cidade Baixa, onde se desenvolvia as atividades marítimas e comerciais. A Coroa Portuguesa tinha preocupação em manter um traçado regular, adaptado á topografia local.


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLÔNIAS No Renascimento, as idéias urbanísticas se restringiram quase exclusivamente à ampliação e reconstrução das cidades já existentes, os palácios dos ricos comerciantes, principais expressões arquitetônicas da nova ordem, foram construídos num cenário urbano ainda medieval.

Mosteiro dos Jerônimos- Lisboa, Portugal

Mosteiro dos Jerônimos- Lisboa, Portugal


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLONIAS

Mosteiro dos Jerônimos- Lisboa, Portugal Arquiteto Diogo Boitaca

Em Portugal, o gótico aliou-se a elementos mouros, preludiando o estilo português renascentista conhecido como manuelino, nome derivado de D. Manuel, surgindo grandes obras como o Mosteiro dos Jerônimos, construído no seu reinado em comemoração à descoberta do caminho marítimo para as Índias.


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLONIAS

Os núcleos fortificados foram as exceções; o desenvolvimento de técnicas defensivas desempenhou papel importante na sistematização do Urbanismo. A pólvora e os canhões tornaram extremamente vulneráveis os sistemas defensivos da cidade e levaram à renovação das técnicas da engenharia militar.

Torre de Belém - Lisboa, Portugal

Torre de Belém - Lisboa, Portugal


URBANISMO DO RENASCIMENTO ARQUITETURA E URBANISMO EM PORTUGAL E SUAS COLONIAS

Os anéis fortificados de defesa se expandiram sucessivamente com a finalidade de colocar as cidades fora do alcance dos projéteis de artilharia. Limitadas em seu crescimento pelas novas muralhas, as cidades foram forçadas a se concentrar em áreas reduzidas e congestionadas.

Torre de Belém - Lisboa, Portugal Torre de Belém - Lisboa, Portugal


BIBLIOGRÁFIA: • http://br.geocities.com/vilmarcarvalho4/expansao_maritima.htm • http://www.geocities.com/alcalina.geo/39litera/classe.htm • http://www.dec.ufms.br/cau/ • http://www.pitoresco.com.br/italiana/florenca.htm • http://br.geocities.com/toscanaturismo/pienza.htm • http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp292.asp • http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start .htm?infoid=877&sid=19 • BENEVOLO, Leonardo- História da cidade


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