Verdades ocultas luana fermino

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Uma perda irreparável "Emily, rápido! Já estamos atrasados!" "Já to indo!" Realmente não sei pra que tanta pressa, papai nem gosta do tio Walter ele sempre fala "Walter é um ignorante uma desonra para nossa família, nunca para em um emprego" tanto esforço para uma festa de boas-vindas, hoje ele volta da Espanha, vovó é a única que está feliz com a volta dele, eu? Bom a última vez que o vi eu era muito pequena e ele estava bêbado então não faz muita diferença. "Emily? Eu não vou chamar outra vez!" "To descendo pai!" Quando estou no último degrau papai me olha de cima abaixo e diz: "Você não vai com essa roupa!" Estou com meu vestido favorito, preto um pouco acima do joelho com babados, luvas até meu ante braço e uma corrente de aço envelhecido com um pequeno pingente em forma de coração que tenho desde... bom desde sempre e uma bota preta que vai até o meu joelho de salto 15 cm. "Por que não?" "Você vai numa festa de boas-vindas não em uma festa gótica!" "E daí?' "E daí que você vai subir e se trocar." "Mais não estamos atrasados?" "Sobe Emily!" O olhar que ele me dá, faz minhas pernas tremeram mais não vou ceder, não dessa vez. "Não" Meu pai olha pra mim e diz entra os dentes:


"Entra no carro Emily." Ufa, dessa vez eu venci já; já estamos chegando na casa da vovó uma casa grande com 7 quartos sendo 3 suítes 2 banheiros uma piscina um salão de festas só a entrada é maior que meu quarto, quando começo ver os convidados começo a me arrepender dessa roupa, todos vão ficar me olhando e pensando "quem deixo essa ai entrar?" Papai parece que estava ouvindo meus pensamentos porque disse: "Eu te disse para tirar essa roupa!" Sinto meu rosto esquentar de raiva, ele sempre tem que está certo? Vovó está nos aguardando na estrada, ela me abraça e sussurra em meu ouvido: "Belo vestido!" Nana é minha vó por parte de pai, vovô morreu faz três anos, meus avos por parte de mãe também faleceram quando era pequena demais para me lembrar deles, só conheço por fotos que mamãe me mostra, mais voltando a Nana eu gosto muito dela ela é a única que me entende, papai diz que ela me mima, não é verdade, okay talvez só um pouco, mais acho que isso que os avos fazem estragam os netos. Nana abraça mamãe e papai e nos leva a nossa mesa, parece que tio Walter ainda não chegou, quando ela sai papai não perde a oportunidade e fala: "Atrasado na própria festa, tinha que ser o irresponsável do Walter!" Mamãe coloca a mão na perna do papai e diz: "Calma querido, talvez o avião do seu irmão atrasou, não o julgue assim." Ela é de mais, sempre vê o lado bom nas coisas e nas pessoas, queria ser mais como ela, apesar de todos me dizerem que eu sou igualzinha a ela. Quem me dera, ela tem as curvas nos lugares certos o cabelo é ondulado e sempre está impecável os olhos verdes como a floresta como papai sempre fala, e eu? Bom não tenho curvas nenhuma, sou baixa pra minha idade meus cabelos também são ruivos, mais nunca param no lugar e meus olhos são como o dela ah e tenho sardas no rosto que eu definitivamente odeio. Finalmente tio Walter chegou, bêbado, será que nunca vou ver ele sóbrio, foi só papai ver ele que fechou acara, ele está até vermelho de raiva, e só para ele


está vindo para cá, mais que cheiro, parece que tem um gamba morto no terno dele. "Mais que menininha linda que você tem aqui Lóris." Diz sem tirar os olhos de mim, e acrescenta. "Você é uma gracinha boneca." Ele tenta me abraçar, papai levanta empurrando a cadeira para trás que cai no chão e todos olham para nos. "Tire as mãos da minha filha Walter!" "Calma ai Lóris é só um abraço." Papai pega a mão da mamãe e estamos indo embora quando estamos para atravessar o batente da porta ouço Nana atrás de nos. "Antônio por favor espere." "Não Mãe, eu não vou mais aguentar aquele vagabundo, se a senhora quer continuar passando a mão na cabeça dele, vá em frente mais eu não tenho que aguentar ele." Papai se vira e nos arrasta para o carro, e no final nem bolo eu consegui comer; Ele está correndo ele nunca corre estou com medo, levo um susto quando meu celular começa a tocar Blood of Hatred - Eternal Tears of Sorrow, olho para tela é Kate minha melhor amiga. Papai se vira e diz "Desliga essa merda Emily". Eu nem tenho tempo de responder foi tudo tão rápido. A única coisa que me lembro foi uma batida e depois nada só um vazio e escuridão.


Mais uma perda FOGO, SANGUE, VIDRO são flashes de imagens que dançam em minha cabeça, acordo assustada, e chorando, "foi só um sonho" digo para mim mesma tentado me acalmar, ouço um barulho e me viro, Nana está dormindo numa poltrona ao lado de minha cama, mais, ei espera esse não é meu quarto, então noto os equipamentos médicos ao meu redor, a realidade abate sobre mim, estou no hospital, mais por que? Não lembro de nada, Cadê mamãe e papai? Até penso em acordar Nana mais ela parece tão cansada que decido esperar ela acordar. Longos minutos se passam, os únicos sons do quarto são do relógio da parede e do maldito bipe dum equipamento ao meu lado, que não sei pra que serva além de me irritar, estou angustiada, já não aguento mais preciso saber o que aconteceu, decido acorda-la. A cutuco levemente no braço, ela murmura algo e começa a abrir os olhos, parece meio desorientada então ela foca em mim e do nada começa a chorar. Mais porque diabos ela está chorando? Pergunto: "Nana o que houve? Por que está chorando? Eu estou bem!" "Oh minha pequena Emy eu fiquei tão preocupada." Ela se levanta e me abraça como se fosse escorregar entre seus braços e desaparecer, ela começa balbuciar algo, mais não entendo logo de cara e presto mais atenção, então ouço "Eu sinto muito, sinto muito mesmo..." ela continua repetindo diversas vezes, como se fosse um mantra, até que pergunto: "O que aconteceu? Sente muito pelo o que?' Ela me solta, e me segura pelos ombros como se eu fosse cair a qualquer momento, ela está branca igual papel e vejo que luta contra as lagrimas, me arrependo de ter perguntado, seja o que for eu não vou gostar de saber, "Emily você precisa saber" repreendo-me mentalmente e espero pela sua resposta: "É Mary..."


"O que tem minha mãe?" Pergunto a interrompendo, já me não quero saber a resposta estou com medo, ela suspira e continua: "Ela não resistiu ao acidente, ela faleceu no caminho para hospital." Lagrimas queimam em meu rosto, Mamãe? não pode ser, ela deve ter se enganado, começo a soluçar. Eu quero minha mãe me recuso a acreditar não pode ser real, isso e só um sonho quando acordar mamãe vai estar na porta com um sorriso no rosto me chamando de dorminhoca, fecho meu olhos e respiro fundo, quando os abro novamente nada mudou, ela não vai voltar nunca mais, e de repente me lembro de papai. "Nana e meu pai?" "Seu pai está na cirurgia, mas ele ficara bem." Um silêncio horrível se estabelece no quarto, um silencio de dor. Meu Deus isso doí tanto, sinto que meu coração está sendo estilhaçado, não vou mais sentir seu cheiro... o seu abraço, quem vai me dar beijo de boa noite, mesmo dizendo que já estou muito grande para isso, e quando acordar... ela também não vai estar lá iluminando a cada manhã com sua alegria, não pude dar um último abraço um último adeus, eu a amo tanto, e se eu não disse isso vezes suficientes e se ela morreu achando que não a amava, mamãe porquê? Devia ser eu, no lugar dela, ela merecia viver. Adormeço em meio as lagrimas. *** O céu já está escuro como a noite apesar de ainda ser 5 horas, os poucos familiares que restaram já estão se afastando, pois uma tempestade se aproxima. Sinto a agua fria da chuva em meu rosto, deslizo em direção ao solo ao lado da sepultura, leio e releio o que está escrito na lapide "Mary Gracie Duff 1982-2012 -Ótima mãe e esposa-" mais as palavras ainda não fazem nenhum sentido coloco uma rosa vermelha em frente a lapide e me levanto olho para trás e vejo que papai está atrás de mim, ele começa a se retirar mais antes dele atravessar o portão ele lança um último olhar angustiado a mamãe e se vai sem me esperar, olho para aquelas palavras sem sentido mais uma vez e saio correndo atrás dele. Chegando ao carro percebo que estou suja de lama e molhada olho para papai esperando uma repreensão mais ele não diz nada, então entro n assim mesmo, logo em seguida ele entra e liga o carro e dá a


partida em silencio e seguimos assim por mais uma meia hora até que ele quebra o silencio dizendo: "Eu andei pensando e você vai ficar na casa da sua avó por um tempo." "Por que?" Ele desvia o olhar da estrada e me encara, a algo diferente naquele olhar que ele me lança, não sei o que é, mais não gostei. "Porque sim Emily, por que quero que fique lá, eu já falei com ela, e está aguardando você." Olho para ele perplexa, no momento mais difícil d aminha vida, em que mais preciso dele ele me larga pro escanteio assim sem mais nem menos. Sinto lagrimas em meu rosto, nem havia notado que tinha recomeçado a chorar limpo a lagrimas rapidamente com a manga do casaco e passo o resto do caminho em silencio tentando entender o que está acontecendo, por que papai está fazendo isso comigo.

Kate


Chegando á casa de Nana, nem me dou o trabalho de me despedir de papai, entro pelo hall atravesso a sala correndo, minha visão começa ficar embasada de lagrimas, subo a escada e entro na terceira porta a direita, (Nana sempre fala que este é meu quarto, mas não é, simplesmente é só mais um quarto iguais aos outros como meu nome na porta) tranco a porta do quarto e me jogo na cama deixando as lagrimas correrem soltas. Não ei quanto tempo se passou, lá fora a chuva já parou e o sol atinge a janela aberta, caminho em direção a janela, uma brisa fria me atinge me fazendo estremecer, gostaria de ficar com papai na nossa casa, não que eu não goste de ficar com Nana mais é que, aqui não me lembra minha mãe. Toc toc "Emy, posso falar com você?" Ouço a voz de Nana através da espeça madeira da porta, limpo as lagrimas e a maquiagem borrada e destranco a porta permitindo sua entrada. "Você está bem?" Pergunta ela, sentando-se na beira da "minha" cama, não consigo olhar para ela sem recomeçar a chorar então encaro as arvores lá fora e murmuro uma resposta. Ela prossegue: "Você precisa dar um tempo a seu pai, ele está sofrendo!" Agora eu olho pra ela, como que é? Por acaso ela acha que também não to sofrendo com isso, sinto algo crescendo dentro de mim RAIVA, eu sei se falar algo vou acabar discutindo com Nana, então reúno toda minha força de vontade e digo: "Poderíamos conversar outra hora? Estou cansada queria dormir um pouco antes do jantar." "Claro, até mais tarde meu anjo!" Ela se retira do quarto, assim que não ouso mais passos no corredor, retorno a trancar a porta, olho em volta pra tintura sem graça das paredes, os lençóis roxos amassados sinto se continuar aqui vou enlouquecer e além do mais preciso falar com alguém, pego meu celular novo já que o outro simplesmente se espatifou no acidente e disco o número da Kate, quem melhor para sair e desabafar do que minha melhor amiga, no terceiro toque ouço a voz histérica dela:


"Meu Deus Emily to tentando falar com você a dias, mais o maldito hospital não deixou dizendo que só era permitida a entrada da família, hey eu só a família dela, não mais ninguém me ouviu, você acredita que eles chamaram os seguranças para me tirar de lá, e te liguei um monte de vez, consegui seu número novo com sua avó, e você não ouve sua caixa de recados não, quer me matar de preocupação? só pode, Hey e nem te conto, a Tess deu o maio fora no Joshua, ta mais isso eu conto depois. (Silencio) É.... Emy sinto muito pela sua mãe, eu não fui no enterro por que o traste do meu patrão não me deixou sair, para ir num enterro acredita? Insensível (ela bufa) mais e você está bem?" "Podemos sair?" "Claro, o Sean Rose está aberto hoje, pode ser? "Claro." "Onde você está, que vou te buscar." "To na casa da Nana, mais me espera em frente à casa do Sr. Clark." "Vai sair sorrateiramente é Emy?" (Já posso até ver o sorrisinho sarcástico dela daqui, como senti falta dessa menina) "Há cala boca. Só me espera lá." Desligo sem esperar resposta. Agora tenho que pensar um jeito de sair, quando passo em frente ao espelho percebo que ainda estou com a roupa suja de lama, e meu cabelo meu Deus está horrível, procuro alguma muda de roupa nos armários e acho uma calça jeans rasgada preta e uma regata cinza calço meu all star. Olho para baixo da janela, são dois andares de queda livre, melhor pensar um outro modo de sair que não seja pulando, depois de cinco minutos que estou quase abrindo um buraco no chão percebo o pé de cerejeira perto da minha janela, perto o suficiente para me fazer chegar ao chão em segurança, pulo para o parapeito do prédio, alcanço o galho que me parece mais forte e vu ala estou no chão num piscar de olhos ***


Estou parada em frente à casa do Sr. Clark a mais ou menos 15 minutos e nada de Kate, quando vejo o conversível dela virando a esquina, ela para e diz com o vidro abaixado: "E ai gata vamos dar uma volta." Ela me lança um olhar interrogatório e logo cai na gargalhada, reviro os olhos realmente nunca entendo as tentativas de piadas dela mais acabo rindo junto é contagiante, dou a volta no carro e tento entra no lado do passageiro, o que mais odeio nesses carros que eles são muito baixos, Kate me espera pacientemente, finalmente entro e sinto o aroma de couro dos bancos e aromatizante de rosas definitivamente enjoativo, ela lendo meu pensamento justifica: "Foi mal pelo cheiro, Jane quebrou um pode de um maldito aromatizante barato no banco de trás." Jane é a irmã caçula de três irmãos de Kate, Jane tem 8 anos, Jacob 12. E Christopher tem 19. Kate sempre reclama da irmã, praticamente o tempo todo mais eu sei que ela é louca por essa menina, pensando na família de Kate de até dá uma pontada de inveja, ela tem uma família linda e eu nunca mais terei uma já que mamãe se foi. Kate me tira do devaneio dizendo: "Meu Deus Emy, você está horrível, até parece que um trem te atropelou." "E assim que me sinto. Meu coração está estilhaçado." Solto uma risada sem humor e ela me volta um olhar de compaixão, de repente ela freia do nada, e para em frente a um Mc Donald's, olho para ela confusa e digo: "Mais nos não íamos ao Sean Rose?" "Não mais querida, você precisa conversar e o Sean Rose está muito longe para isso, então vai ser aqui mesmo. Então vamos?" "Er... Kate no Mc Donald's? Serio?" Ela dá de ombros e entra sem ao menos ver se a estou seguindo, qual a minha escolha? Bom eu a sigo. Nos sentamos no fundo da lanchonete se é assim que isso se chama, uma garçonete se aproxima, o crachá dela diz que se chama Marie, e diz com a voz entediada:


"Bem vindas ao Mc Donald's, o que desejam?" Kate responde por mim: "Um Mc feliz para alegrar essa gata aqui, uma coca e uma porção de batas fritas para mim." Marie anota nosso pedido ou melhor o pedido de Kate, me viro pra Kate e digo: "Bem que preferia batata frita, sabe?" Faço um biquinho fingido para reafirmar o que disse, ela me encara por um instante e começa a rir, laço para ela um olhar frustrado de falsa irritação, ela para de rir e diz: "Esse seu biquinho foi hilariante, mas... vai desembucha, desabe suas mágoas em mim gata."


Nova escola, minha nova prisão

Conversar com Kate foi tão fácil, eu falei tudo exatamente tudo, sobre como me sinto com a morte de mamãe, papai me ignorando, bem que agora que desabafei eu acho que exagerei, pois papai deve estar em choque ainda, ele provavelmente voltara ao normal em dois dias. Depois de um longo silencio Kate pronuncia: "Vai levanta, vamos lá!" "Para onde vamos?" "Para sua casa, pra onde mais? Você precisa conversar tudo isso com seu pai antes que ele esqueça quem filha dele não morreu também."


"Pera ai Kate, você não pode simplesmente decidir isso por mim." "Quem disse que não." "Eu to dizendo." "Há Emily entra logo nesse carro, to nem ai pra o que você pensa que não vai fazer, mais você vai falar com seu pai e é hoje." No final das contas eu concordei em ir só para pegar minhas roupas, só por isso. Estranho a porta de casa está toda escancarada, papai não deixaria ela aberta assim. "Emy acho que sua casa foi assaltada." "Ah cala boca, eu vou lá ver e você me espera aqui, caso precise sair correndo." "Você está louca, e se os bandidos ainda estarem ai?" "Por esse motivo que você vai estar aqui me esperando." Saio em direção da casa ouvindo Kate falando algo como sou inconsequente, burra, louca etc. A primeira coisa que avisto é a mesa da sala quebrada, e ai meu Deus, sangue em todo lugar no chão, moveis paredes, o rastro leva pro segundo andar, uma voizinha na minha cabeça está me dizendo para sair correndo e ligar para polícia, mais ignoro e começo a subir os degraus um por um, mais silenciosamente possível, o rastro de sangue continua em direção ao escritório, a porta está entreaberta , paro tentando escutar algum movimento mais só ouço meu as batidas só meu coração que parece que vai explodir a qualquer momento, empurro a porta devagar. As gavetas estão todas abertas seus conteúdos no chão, quem quer que fosse estava com presa, avanço mais para dentro, vejo ainda marcas de sangue levando para atrás da escrivaninha, e quando finalmente me obrigo olhar, e vejo a cena que vai assombrar meus pesadelos pro resto da minha vida, o grito de Kate me tira do meu transe, ela sobe as escadas correndo dizendo: "Emily cadê você? Ai meu Deus isso é sangue?" Quando ela chega no escritório já estou no chão aos prantos, coberta de sangue abraçando um corpo imóvel, o corpo de papai, Kate começa a falar algo incoerente até que ouço algo e mando ela calar aboca, e percebo ele ainda está vivo, ele está vivo. "Kate liga para uma ambulância rápido ele ainda está vivo."


Elas ai para ligar pra uma ambulância em estado de choque. "Papai? Não morra fique comigo." "Emily!" "Shhh eu estou aqui papai, a ajuda já está vindo." "Você precisa me deixar Emy." "Não papai eu não vou te deixar." "Ouça você precisa correr antes que voltem, eu não suportaria te colocar em perigo, vá!" "Ninguém corre perigo aqui papai, eu estou bem aguente firme." Kate entra no quarto e me ajoelha no meu lado e diz: "O socorro já está vindo." *** Quando o "socorro" chegou já era tarde, papai já havia partido da minha vida. Não consegui ir ao seu enterro, porque eu não queria que fosse verdade, mais toda noite meu subconsciente faz questão de lembrar que foi tudo real, e que papai está... está morto, nada que eu faça vai mudar isso. Já faz uma semana e eu ainda não sai do meu quarto, agora que sou definitivamente órfã estou morando com Nana, nesse tempo Kate já veio me ver cinco vezes, e nenhuma das vezes a recebi, Nana só aparece para me trazer comida, na qual não como. Na quinta semana Nana decide me confrontar. "Emily você não pode continuar assim, e eu não posso simplesmente não fazer nada vendo você vegetando assim." "Eu não sei o que fazer Nana, tudo que eu tinha foi tirado de mim." "Minha querida eu estou aqui e não pretendo ir a lugar nenhum, pense Mary e Antônio não se aguardariam com o que você está fazendo Emy, sei que não é fácil, mais digo tente seguir em frente." "Eu não consigo, não consigo" Digo entre soluços. "Vamos enfrentar isso juntas eu lhe prometo."


Paro de chorar mais ainda não tenho forças para deixar os braços de Nana, mais não tenho escolha já que Albert interrompe: "Com licença Madame desculpe-me interromper mais há dois cavalheiros que desejam falar com a senhora" Nana se despede dizendo que ela já volta. Logo em seguida ela volta, com uma expressão gélida e diz: "Emily arrume suas coisas você esta indo embora" "Como assim Nana?" "Você está indo para uma escola especial, você vai morar lá agora" Pronuncia ela sem demonstrar nenhuma expressão. "Porque está me mandando embora Nana, foi alguma coisa que eu fiz?" pergunto já histérica. "Seu lugar é lá". "Você prometeu que não iria me abandonar" "Não estou te abandonando Emily, estou te protegendo." Diz ela já sem paciência; pelo menos alguma reação. "Me protegendo do que?" "Um dia você entenderá, mais não agora, Você parte daqui dois dias, aproveite para se despedir de Kate." Então ela se vai me deixando completamente frustrada e confusa, e por fim abandonada. *** Hoje é o dia que vou para minha nova escola/prisão, eu nunca ouvi falar nessa escola fica a uns 450 Km daqui, que dá umas quatro horas de carro, e além de ficar num fim d emundo, não é permitido celular, computador, tablet e nem ipod uma legitima prisão. Bom chegou a hora Albert o motorista já está me esperando, não a ninguém com quem se despedir, eu já havia ligado para Kate avisando da minha partida, e Nana age como se não existisse, então entro no carro, mal sabendo eu que essa seria a última vez que veria essa casa.


Estou muito cansada, não durmo a dias cada vez que fecho meus olhos, toda aquela cena volta em minha cabeça, já revivi tantas vezes a morte de papai, que já não posso mais dormir com medo do que me espera. Os policiais dizem que estão sem pistas, seja quem for que matou papai, fez um bom trabalho pois não deixou nenhuma pista, cada vez que penso sobre isso, começo a desconfiar que não foi um simples latrocínio (roubo seguido de morte) porque só levaram o notebook de papai e nada mais, e papai tinha uma grande quantia de dinheiro guardada em casa mais nem mexeram nela. E seja quem for e muito frio e calculista três tiros a queima roupa, até os tiras ficaram pasmos, não é muito comum esse tipo de violência em nosso bairro, isso reforça que foi premeditado, mais ninguém me ouve, acham que estou transtornada pelo choque, mais não é isso eu sei que tem coisa por trás a morte dele. Mais o que papai estaria envolvido, para ser morto? Nunca saberei essa maldita resposta, pois sou só uma adolescente em choque falando asneiras. E sei que os policiais já desistiram do caso.

Lar doce lar

Fiquei tão perdida em meus pensamentos que nem notei que a paisagem urbana que me é tão familiar desaparecer e ser substituída por uma densa floresta de cada lado da estrada. Albert anuncia: "Srta. Salis estaremos em nosso destino em 30 minutos." "Okay Albert!" Cerca de dez minutos viramos em uma estrada de cascalho que se estende dentro da floresta que é mais densa nessa parte, encobrindo todo o sol deixando a paisagem sombria, fico mais apreensiva pois essa escola fica no meio do nada, receio o que espera por mim.


Solto um longo suspiro quando entramos em uma imensa clareira com uma grande construção, que mais parece aqueles castelos mal assombrados de filmes de terror, um arrepio percorre minha espinha me fazendo estremecer. O carro dá a volta na fonte do pátio e estaciona em frente as duplas portas de madeira maciça, que se abre assim que desço do carro revelando um homem nas casas dos 30, de cabelos loiros e olhos castanhos, em um terno azul escuro. Ele me avalia com aqueles olhos frios e calculista que me faz encolher, e o olhar que ele me lança e de desaprovação. Eu não estou tão mal assim, estou com calça jeans preta, uma camiseta branca, meu tênis all star vermelho, e meu cabelo está amarrado em uma bandana, eu me arrumei para vir (decidi tentar gradar Nana seguindo em frente, mais no final ela nem me viu, eu me arrependo friamente do que disse a ela, eu estava não estava em bom momento e eu falei da boca parar fora eu realmente não quero morrer, mais não tive tempo de me desculpar e nem me despedir). O homem se aproxima e se apresenta: "Olá, meu nome é Charles eu sou o diretor de Linghwood, você deve ser Emily prazer em conhecê-la!" Eu sorrio, e aperto sua mão por educação. Logo em seguida uma menina que suponho ser da minha idade sai de dentro da escola, o diretor se afasta para conversar com Albert, e a menina se apresenta: "O diretor Charles me escolheu para te guiar em seu primeiro dia em Linghwood, eu me chamo Alexia, poderia me seguir" "É sim, mais e minhas coisas" "Não se preocupe, elas serão enviadas a seu dormitório mais tarde." Então ela sai, e a sigo dando um pequeno aceno de adeus a Albert. Depois que atravessamos o lobby ela diz: "Olha me desculpa por toda aquela formalidade lá fora, na frente do diretor temos que ser "comportados" é confuso mais logo você se acostumara coma regras doidas dessa escola de loucos. Hey você pode me chamar de Allie." "Me chame de Emy." "Ótimo Emy, meu serviço é te dar uma incursão histórica da escola, muito entediante só para constar, mais torcendo que você não vai me dedurar, eu pularei essa parte e te levarei a seu dormitório, tudo bem?'


"Okay tudo bem, estou exausta da viagem." "Há e boa sorte com sua colega de quarto." "Colega de quarto" "Yeah." Subimos uma escada para o terceiro andar, então ela para e diz seriamente: "Olha Girl presta atenção, lado direito dormitório Masculino, lado esquerdo Feminino, não se esqueça ser pega do lado errado é detenção." "Lado esquerda okay, valew. Mais ei qual é meu quarto?" "Há é verdade já estava me esquecendo é o 201B." "Obrigado Allie." Allie desse as escadas enquanto procuro meu quarto. Eu o encontro, ele se localiza do esquerdo no meio do corredor, eu não sei se minha colega de quarto está, então resolvo bater Não há resposta então entro, bom como não mais nenhum aluno, suponho que como todos assim como minha colega deve estar em aula. Fico surpresa em ver que minhas coisas já estão aqui, do lado direito do quarto em frente a porta, olho paras minhas malas desanimada, não estou nem um pouco afim de desfaze-las. Noto que na escrivaninha a um envelope pardo com meu nome impresso, dentro dele contém um mapa da escola, bem, detalhado, meus horários de aulas, e as regras da escola, como não há nada para fazer decido ler as regras para matar o tempo. Regras escola Linghwood (Regras básicas) 1. Não é permitido uso de qualquer aparelho eletrônico, como: Ipod, celular, tablet, notebook, ou qualquer algo do gênero. Bom isso eu já sabia, nada de novo. 2. O toque de recolher não deve ser violado em hipótese alguma. 3. Entre as 23:00 hs e as 6:00 hs deve permanecer dentro de seu dormitório. 4. O uso do uniforme e obrigatório. 5. É proibida a entrada no interior da floresta sem acompanhamento.


6. Deve já estar presente em sala, e em seu devido lugar antes da chegada do professor (a). 7. Todas as luzes devem ser apagadas as 23:00 hs. (Sem exceção) 8. Horário do café da manhã (7:00) horário do almoço (12:00) e horário do jantar (20:00) é inaceitável qualquer tipo de atraso sem justificativa. 9. Proibida a entrada no dormitório masculino. 10. Qualquer descumprimento dessas regras, resultara em detenção, e expulsão se for o caso. Ansiosamente Diretor Charles Vice- diretora Lucinda Okay essa escola é um "pouco" doida, essas são as regras básicas, nem quero saber das outras. Algo me diz que vou ter problemas logo logo. Minha cabeça está dando voltas, decido cochilar antes do jantar. *** Acordo assustada, demoro um pouco para me lembrar aonde estou olho pro relógio 22:00 hs, bom eu perdi o horário do jantar. Olho para cima a uma menina me encarando, levo um susto, lembrei o que me acordo foi o barulho da porta, a garota ainda continua me encarando ela deve ser minha colega de quarto. Ela do nada parece que desperta e fala: "Olá, você deve ser minha nova colega de quarto, você demorou em, a outra garota saiu faz três meses achei que não iam por mais ninguém aqui, já estava ficando chato aqui, meu nome é Anna mais o grupo me chama de An, e você como se chama?" Ela me lembra um pouco a Kate, é alta, branca, cabelos lisos e negros, olhos de um azul intenso, e me parece hiperativa, já vi que vamos nos dar bem. "Oi, eu me chamo Emily mais pode me chamar de Emy." "Então Emy bem vinda ao hospício, e acho que você perdeu o horário da janta, mais se tiver com fome, nós temos algumas coisas contrabandeadas no quarto da Allie."


"Allie? É a Alexia?" "É ela mesmo, então já se conhecem então não preciso apresentar, vamos lá?" Afirmo com a cabeça e começo a me levantar e ir para a porta mais An me interrompe dizendo: "É... Emy você não vai por o uniforme." "A certo, mais ainda não recebi." "Você nem abriu seu armário ainda? Bom está tudo ali, colocaram ontem." "Ta, mais aqui tem várias peças o que ponho?" "Deixa eu ver, short azul e regada branca é pra ed. Física ou detenção, calça moletom preta e agasalho cinza é para dormir, então nos restas, saia xadrez de preguinhas, camiseta branca e colete vermelho." Pego o que ela me indicou, mais meu all star permanece, parece que os calçados, não são obrigatórios. "Bom vamos." "Bora, Allie está no quarto 197A, a exatamente três portas do nosso quarto." An bate e a porta é aberta por uma menina asiática, que nos permite entrar, dentro do quarto a mais três meninas e Allie, An faz as apresentações. A menina asiática e chama Rachel (Rach), a menina de pele morena e cabelos castanhos se chama Shelby (Shel), uma outra de cabelos roxo se chama Ella (El), e por último Catherine (Cat). Allie pronúncia: "Bom todas apresentadas, então bem vinda ao Club Emy." "Obrigado." "Bom, An disse que você perdeu o jantar" "Eu acabei dormindo de mais." "Não faz mal." Allie começa a revirar as coisas do quarto, o que será que deu nela? "O que ela está fazendo?" Sussurro pra An que está ao meu lado. "Creio eu que procurando alguma coisa para comer, ela sempre tem algo no quarto."


"ACHEI! Grita Allie." Ela vem em minha direção com uma caixa na mão e me entrega, olho meio desconfiada pra caixa, eu abro e vejo tem toda sorte de doces, eu sorrio e pego um, Allie disse para passar a caixa as garotas, para comemorar minha chegada. Aqui é diferente do que imaginava que seria, e as meninas me receberam tão bem, enquanto eu estava com elas eu até me esqueci por um momento da tragédia que é minha vida. Eu só não entendi o que a Ella quis dizer. "Ei, não se preocupe você está segura aqui, ninguém vai te encontrar." "El o que você está querendo dizer? ninguém quem?" "Ai meu Deus você não sabe, como não te contaram." "Ella você está, me assustando." "Er... não é nada Emy, eu acho que todo esse doce não me fez bem pra cabeça, com licença." Aquilo foi muito esquisito, mais eu ainda não comentei nada com a An, eu acho que nem vou, ela pode não gostar, e acabei de chegar não quero arrumar confusão.

Sebastian

"Bom dia dorminhoca." "Ah mais 5 minutinhos." "Vamos Emy, levanta nós vamos nos atrasar." Abro meus olhos a primeira coisa que vejo é An parada na minha frente de pijama de coelhinhos, eu me desato a ri. "An seu pijama é hilário."


Ela ataca o travesseiro e diz: "A muito engraçado, mais se eu fosse você levantaria logo se não quer chegar atrasada." An sai do quarto, eu olho pro relógio, 6:10, tão cedo, me obrigo alevantar e partir para banheiro. Esse horário o banheiro ainda está vazio, encontro uma pia desocupada, escovo os dentes e lavo o rosto. An ocupa a pia do meu lado. "Hey Emy você costuma ter muitos pesadelos?" "Às vezes porquê?' "É que ontem você, meio que estava agitada, e falando coisas." "Que tipo de coisas? Ela já detém toda minha atenção." "Sei lá, não dava para entender muito, e não prestei atenção." "Hmmm." Isso está cada vez mais frequente, depois da morte de papai comecei ter uns sonhos meio estranhos, são tão reais, mais quando acordo não consigo me lembrar de nada. *** Quando entro no refeitório, sinto todas cabeças virar em minha direção, isso é realmente constrangedor, localizo as meninas em uma mesa no fundo, me dirijo pra lá tentando em vão ignorar que estou sendo observada, sei que estão me olhando mais a algo que atrai minha atenção ao lado direito, me viro e me deparo com olhos azuis safira, que não me parece nem um pouco real, não sei o que há comigo não consigo me mexer, estou totalmente presa a esses olhos, me lembro que tem dezenas de adolescentes me observando, me obrigo a me separar daqueles olhos e me sento na mesa, entre Shel e Cat, Allie está na minha frente e pergunta: "O que foi aquilo?" "Quem é ele?" Pergunto ignorando a pergunta dela. "Ah ele, chegou aqui semana passada, o nome dele é Sebastian Creig, e ele é totalmente na dele."


"Ele arranca suspiro de toda garota do colégio." Diz Rach. "Só que ele não dá bola pra nenhuma garota." Acrescenta Cat. 'Ninguém sabe nada sobre ele, é inteiramente um mistério. Diz An com uma voz misteriosa, todos olhamos pra ela e começamos a rir." "Mais sério Emy, esquece ele já conseguiu quebrar o coração de muitas meninas em uma semana." "Não estou interessada nele, é só que eu achei ele tão estranho e fiquei curiosa.' Elas começam a conversar, mais não consigo me concentrar na conversa, só penso naqueles olhos extremamente azuis, e não é só os olhos, ele é lindo mais muito anormal, claro quem sou para falar em anormalidade, mesmo assim, ele esconde algo, e estou afim de descobrir. *** Minha primeira aula é de literatura Sra. Singer, sala 27. Todos já estão no lugar quando eu entro. "Desculpe o atraso, eu não estava conseguindo encontrar a sala." "Tudo bem Srta. Salis, sente-se nós já vamos começar." Ah única carteira disponível, está no fundo da sala, me dirijo pra lá. No meio do caminho me deparo com aqueles olhos, há droga não posso empacar agora, me obrigo a continuar caminhando até ele, por coincidência a única carteira vaga é na frente dele. "Essa carteira está ocupada?" "Você está vendo alguém nela Srta. Salis?" Como é que é? Me sento na carteira, encabulada, mais que arrogante, e quem em plena adolescência se refere desse modo formal. Imbecil "Bom hoje vamos iniciar falando do romance entre Aberlado e Heloisa. Alguém sabe me dizer sobre eles? Alice?" "A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. O romance iniciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos."


"Isso mesmo, obrigado Alice. Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, Abelardo tornou-se professor de Heloísa. Todas as horas vagas que tinha dedicava-as a ensinar Heloísa, como ensinava na escola durante o dia, dava aulas a Heloísa durante a noite, enquanto todos dormiam.Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam está paixão de forma intensa. Tanto Abelardo como Heloísa, eram dois intelectuais, e ao viverem o seu amor, sabiam os perigos que corriam perante a sociedade." "Sra. Singer não entendo, se era tão perigoso assim o envolvimento, por que optaram por continuar?" Perguntou Mariene. "Ótima pergunta Mariene, mais o amor é algo que vai além da lógica" Sra. Continua: "Numa noite, o tio Fulberto descobriu o amor escondido entre Abelardo e Heloísa. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa. O amor entre Abelardo e Heloísa não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia frequentar sem acompanhantes;" "Heloísa engravidou, e para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulberto. Voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, então decidiram se casar, O casamento realizou-se durante a noite, às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, de modo a que ninguém desconfiasse. Pouco tempo depois, o casamento foi sido descoberto e Fulberto envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no. Na sua angústia e vergonha, Abelardo obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Heloísa fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo." "Sra. Singer eu não acredito no amor de Abelardo, pelo orgulho ele a obrigou a virar freira. E além do mais foi egoísta, se ele não poderia mais a possuir ninguém mais poderia." Mais antes que a Sra. Singer me respondesse, Sebastian se pronunciou: "Se acredita nisso, não sabes o que é o amor, não foi pelo orgulho que ele fez isso, ele se sentia impotente, pois não poderia ama-la como mulher, a


vergonha o dominou, e criança o amor e egoísta apesar de tudo o amor de Abelardo era de tal magnitude que a vida dele era Heloisa." "Bem colocado Sebastian, abram o livro na página 210, Emily poderia por favor ler o trecho da carta de Aberlado." "Desculpa Sra. Singer mais eu não tenho o livro." "Tudo bem acompanhe com Sebastian." Ai meu Deus só me faltava essa, me levanto e me sento ao seu lado, ele me empurra o livro bruscamente, como pode ser imbecil, minha boca está seca, ele está tão perto, me obrigo a começar a ler: "Fujo para longe de ti, evitando-te como a um inimigo, mas incessantemente te procuro em meu pensamento. Trago tua imagem em minha memória e assim me traio e contradigo, eu te odeio, eu te amo." "Essa carta mostra a dor de Aberlado por se manter longe de sua amada, pode se dizer que é uma carta controversa, mais tentem entender que ele ama tanta que isso lhe causa dor, e ele a odeia pois não consegue esquece-la." Sebastian leia o trecho da carta de Heloisa. Sebastian se aproxima mais, nossos joelhos estão se tocando, tento evitar o tremor que o contato dele me proporciona, sinto sua respiração em meu rosto, ele calmamente se apoia em minha carteira e lê: "É certo que quanto maior é a causa da dor, maior se faz a necessidade de para ela encontrar consolo, e este ninguém pode me dar, além de ti. Tu és a causa de minha pena, e só tu podes me proporcionar conforto. Só tu tens o poder de me entristecer, de me fazer feliz ou trazer consolo." Ele termina de ler mais não se afasta, permanece ali me olhando, tento evitar o rubor, Sra. Singer interrompe meus pensamentos quando diz: "Trabalho para vocês, escolhem uma carta de Abelardo e uma de Heloisa, e formem uma tese sobre ela, vocês têm duas semanas, vai sem em dupla, e sabem o favor que vou fazer para vocês? Eu vou escolher as duplas. Então vai


ser: Mariene e Alice, George e Amélia, Lenisse e Robert, Cam e Gabriel, Emily e Sebastian..." Como? Eu e esse traste? Não pode ser, eu não posso fazer um trabalho com esse imbecil. Ouço a voz dele no pé do meu ouvido: "Parece que vai ser só você e eu." Me viro e encaro aqueles olhos azuis safira cheios de diversão, meu corpo estremece, demoro para conseguir achar minha voz, fico impressionada por ela sair firme: "Okay, se não tem jeito vamos fazer isso." "Certo te vejo as oito na biblioteca criança." Ele levanta e se retira antes que possa pensar em uma resposta. Estou tão transtornada que nem percebo que não há mais ninguém em sala. As aulas seguintes transcorreram sem incidentes, e melhor ainda sem sinal de Sebastian.

Encontro as escuras

Hey Emy eu estou falando com você, está me ouvindo?" "Hm? É que dizer, to sim." "Ae, então do que eu estava falando?" "Ta confesso não estava ouvindo, estou um pouco distraída." "Isso seria por causa do que Cam me disse"


Cam é um garoto que está na mesma turma que eu em literatura, ele senta perto de mim. "Hmmm o que ele te disse?" "Que você e o Sebastian sentaram juntos, e além do mais, você vai fazer trabalho com ele." "Sim, mais não por minha escolha." Allie me dá um olhar cético, do tipo "Sei, vou fingir que acredito" Quando o jantar acaba, eu me arrasto para a biblioteca, para uma seção tortura com Sebastian; Ele ainda não chegou, então sento e pego um livro de ficção cientifica enquanto espero; Depois de meia hora, decido começar sozinha. Vou até o computador, o único permitido na escola, e a maioria dos sites são bloqueados. Entro no sábio Google e digito: CARTAS DE ABERLADO E HELOISA. "Em meio à quietude da noite, quando meu coração deveria estar tranquilo no sono que suspende as maiores preocupações, eu não consigo evitar a ilusão do meu coração. Eu sonho que ainda estou contigo, meu querido Abelardo. Eu o vejo, falo contigo ouço tuas respostas. (...) Até mesmo em frente ao santo altar eu carrego comigo a memória do nosso amor, e longe de me lamentar por ter sido seduzida pelos prazeres, eu sinto por havê-los perdido. Eu me lembro (pois o esquecimento é nada para os amantes) o tempo e o lugar onde declaraste tua paixão e juraste que me amaria até a morte. Tuas palavras, teus juramentos, estão gravados profundamente em meu coração. Meu discurso balbuciante trai toda a desordem reinante em minha mente; meus sussurros acabam por revelar-me e o teu nome está sempre em meus lábios. (...) Eu mereço mil vezes mais compaixão do que tu, pois ainda tenho mil paixões contra as quais lutar. Eu preciso resistir àquele fogo que o amor instiga nos corações jovens. Nosso sexo (o feminino) não é nada além de fraqueza e tenho grande dificuldade em me defender pois me agrada esse inimigo que me ataca;" Encontro a carta perfeita, começo a pensar em minha proposta, mais me distraio por que mesmo sem olhar eu sei que ele, Sebastian está atrás de mim, ele se aproxima e diz:


"Acho que você não entendeu a proposta do trabalho criança, acredito que deveria ser em dupla." "E eu acredito que você deveria chegar no horário, e além do mais não preciso de você para começar". "Okay criança, vou deixar você com seu trabalho, quando precisar de ajuda é só chamar" Ele se afasta, indo em direção da saída. Eu me viro e digo: "Hey onde você pensa que vai? Você não vai me deixar fazendo esse trabalho sozinha." "Mas eu achei que não precisava de ajuda." Ele diz se aproximando, ele está tão perto que posso sentir o odor amadeirado que ele imana, o que me deixa completamente desarmada, mal conseguindo me manter de pé. "Er... E-Eu não preciso... M-mais o trabalho é para fazermos juntos." Meu corpo esquenta quando ouço minha própria voz falha e quebradiça; sei que se não me afastar eu vou acabar me enterrando mais em minha própria desgraça. Vejo um sorriso de escarnio surgir em seus lábios, e isso já é o bastante para me enfurecer, e me recompor. "Além do mais você já está atrasado, então é melhor você ir andando, já fiz minha parte, amanhã nos terminamos, boa noite." Sai da biblioteca o mais rápido possível sem parecer que estava fugindo. Mais era isso que estava fazendo... fugindo. *** Chegando ao quarto, desabo em cima da cama, e nem percebo que An está ali, até que ela diz: "Foi tão ruim seu encontro com Sebastian?" Resisto ao impulso de rolar meus olhos e respondo: "Primeiramente não foi um encontro, e além do mais ele chegou super atrasado, e os cinco minutos que passamos juntos, no só discutimos e eu acabei fugindo de lá." Respondo com a cabeça enterrada no travesseiro. Me sentindo um lixo, como um garoto pode mexer tanto comigo? "Calma Emy, vai tudo certo."


Concordo para não ter que continuar a conversa. Tudo o que desejo é poder voltar no tempo, quando vivia com minha família, e nenhum garoto mexia tanto comigo ao ponto de querer me enterra em um buraco. Não quero ter que dormir, por que sei no que vai resultar, papai sendo morto novamente. Mais ficar pensando também não ajuda, pois só penso em Nana em como deixei sua casa, ela que sempre foi tão boa comigo, e me jogou aqui, eu não entendo, não entendo mesmo. Sinto as paredes se fechando ao meu redor, começo a hiperventilar. Uma rajada de vento inesperada abre as janelas abruptamente, parece a grande luz do fim do túnel, decido sair daqui antes que enlouqueça, sei que provavelmente vou me meter em encrenca, mais nada importa agora, só a urgência de sair deste quarto. Pulo para o parapeito sem hesitação; Oh meu Deus eu não sabia que era tão alto aqui, seria uma boa queda até o chão, começo achar que minha ideia de sai pela janela foi uma grande má ideia, mas empurro esse pensamento para longe, além do mais eu nunca tive medo de altura não vai ser agora que vou ter. Vejo que há uma parte íngreme que vai em direção ao telhado à umas três janelas de distância, bom achei um lugar perfeito para subir o difícil é chegar lá, começo a me arrastar junto a parede, até que alcanço, começo a escalar até o topo do telhado, Avista é linda daqui de cima, as arvores que pareciam tão sombrias quando cheguei ontem, daqui de cima são simplesmente magnificas; o ar frio da noite me ajuda a afastar meus medos e me traz uma paz que não tive desde que mamãe morreu. Estou tão distraída, que quando vejo um vulto vindo em minha direção, me assusto, piso em falso na beira do telhado, e começo cair em direção ao que com certeza vai resultar em alguns ossos quebrados, eu não grito só deixo a gravidade fazer seu trabalho; der repente sinto um repentino solavanco e sou içada para o telhado novamente; braços firmes me rodeiam, sinto o cheiro amadeirado de seu perfume e antes mesmo de abrir os olhos sei que é ele: Sebastian. Olho para cima, encontrando um mar azul, sou tragada para dentro de seus olhos, não existe mais nada ao nosso redor, nossos rostos estão tão próximos que posso sentir seu hálito quente contra a minha pele, permanecemos assim por um tempo, até que ele quebra o encanto me soltando bruscamente o que


me obriga a dar um passo para trás. E ele volta a sua faixada fria e mesquinha novamente. "O que você está fazendo aqui Emily? Não sei se você sabe essa escola tem regras, e uma delas é o toque de recolher, que posso te dizer já passou a algum tempo." "Bom posso te fazer a mesma pergunta, então Sebastian o que faz aqui?". Não me deixo abalar com sua repentina mudança. "Larga de ser idiota, você quase morreu ali Emily" "Ta mais eu não morri." "E se eu não estivesse aqui Emily?" "Se você não estivesse aqui, eu não teria me assustado para início de conversa" "Eu não quero te ver mais aqui." "Hey quem você acha que é para me mandar fazer alguma coisa? E além do mais o que você vai fazer? Se você me dedurar, vai se entregar junto" Sua expressão ainda é fria e distante, mais seus olhos não enganam, vejo uma confusão de sentimento por eles: raiva, preocupação e por último o mais confuso, ternura. Mas como ele não me responde eu começo a ir embora. "Emily?" Ele me chama, quando já estou preste a descer, me viro em sua direção, e dou de cara com uma profusão de músculos; cometo o grande erro de olhar para cima, a boca dele está a menos de 15 cm da minha. "Mais o qu..." Não consigo nem ao menos terminar a sentença, ele avança e me envolve em seus braços e me beija, um beijo que passa longe de ser delicado e casto, quando dou por mim estou respondendo com a mesma urgência que ele, enlaço meus braços em seu pescoço, e o beijo com a mesma voracidade; Quando ele se afasta, estamos ambos sem folego. "Boa Noite Emily." Diz ele com a voz rouca, se vira e vai embora. Eu fico ali parada vendo-o se afastar igual uma boba, meus dedos vão instintivamente para meu lábio inchados, e um lento sorriso brota, quando revivo aquele beijo.


Um novo choque

Abro meus olhos a primeira coisa que lembro, e daqueles lábios sobre os meus, e aquele sorriso bobo está de volta. "Bom dia An" Grito a acordando. Ela senta e fica me encarando e ela diz ainda com a voz sonolenta: "Então?" "Então o que?" "Você não me contar, por que você saiu pela janela ontem, ou o motivo desse sorriso bobo no rosto, e nem me falar que não é nada, vamos desembucha." Penso se conto ou não para ela, não está definido se ela é minha amiga ainda, mais pensando bem, eu vou ficar neste quarto e nesta escola não sei até quando, tenho que começar a confiar nas pessoas. "Eu beijei Sebastian Creig." Solto a bomba, ela me encara por alguns instantes como se não entendesse o que disse, até que ela solta um grito e pula, e vem sentar ao meu lado. "Me conta tudo, e eu quero detalhes." *** Estou na mesma mesa com as garotas apesar de uma longa discussão no banheiro, se eu devia me sentar com Sebastian e reclama-lo como meu perante a escola, mais consegui convence-las que foi só um beijo e não tinha nada definido... por enquanto. O café da manhã estava tranquilo até que uma garota, loira e com olhos azuis, e com uma blusa uns dois números menores que o dela, interrompe, a nossa conversa sobre a nova coleção da vitória secret's. E que depois as garotas me dizem que ela está tentando fincar suas pequenas unhas rosas choques em


Sebastian desde que ele chegou, e o máximo que ela ganhou foi um grande vácuo. "Posso ajudar Kellie?" Pergunta Allie. "Meu assunto não é com você, meu assunto e com a nova mascote de vocês." Ela se vira para mim, e me lança um olhar de desdém. "O nome dela é Emily, e seja boazinha Kellie." Fala Cat. "Tanto faz." Ela se vira pra mim novamente e diz." Eu só quero te dar um aviso coelhinha, que fique longe do meu homem." Ela me faz lembra de algumas garrotas da minha antiga escola, e minha antiga eu ressurge. "E esse seria quem?" "Larga de se fazer de boba garota, todo mundo viu como você baba em cima dele, e eu to falando do Sebastian." "Ah ele, eu não me lembro dele já ter citado seu nome, meninas vocês sabiam que ele tinha um animal de estimação?" digo me virando para as meninas, que obviamente estão segurando o riso. Olho em direção a Kellie novamente. "Bom ... Kellie, certifique-se da próxima vez que 'seu' homem saiba que ele já tem dono, ou ele pode... você sabe, acabar com outro alguém, fica a dica." Encaro ela por alguns estantes, e a despacho com um pequeno aceno, ela fica mais um tempo ali, mais logo sai com seus cachorrinhos atrás. Olhamos uma para cara das outras e explodimos em gargalhadas. "Eu queria ter gravado a cara de ódio dela, foi muito hilário." Diz Cat. "A tempos que estava esperando alguém por aquela garota no seu lugar" El fala. "Mais Emy agora você arranjou uma inimiga em potencial." Sentencia An "Não assusta ela An, mais seja o que for nós vamos te ajudar," Comunica Allie. "Né garotas?!" Ouço um coro de "claro", "com certeza" e "to dentro". E me emociono, que apesar que estou aqui a três dias essas meninas já me aceitaram sem mais perguntas. ***


O Sr. Robin estava explicando sobre a renascença Italiana, quando houve uma batida na porta, e o imponente diretor Charles entra na sala. "Sr. Robin gostaria de sua permissão para retirar uma aluna de sala" "Cla...claro Diretor, a vontade." "Srta. Salis poderia me acompanhar até ao meu escritório, por gentileza, e traga seu material." Começo a derrubar as coisas na pressa de guardá-las, minhas mãos tremem, até que Rach que está ao meu lado diz: "Deixa ai eu guardo pra você." "Certo, valew." Levanto e começo a caminha em direção a saída, mais antes de sair da sala meu olhar se encontra com o de Sebastian, e vejo preocupação em seus olhos, e isso me deixa mais aflita; quando já estamos fora da sala pergunto: "Diretor Charles, poderia me informar o que está acontecendo?" "Albert está te agudando, ele vai lhe informar sobre o ocorrido." "Albert? O que está acontecendo?" "Já lhe disse Srta. Salis que Albert lhe explicara, agora se acalme." O que pode ser de tanta importância que Albert teve que vir aqui? Estou quase correndo, Diretor Charles me lança um olhar reprovador, diminuo o passo pois não estou afim de ouvir bronca dele. Assim que me vê Albert me abraça, com esse simples gesto já fico tensa, Albert não me abraça desde meus 7 anos, ele disse certa vez que o perguntei: "Você está crescendo Emy, e não é correto ficar abraçando a criadagem." Mesmo eu não ligando para essas formalidades Albert sempre foi um homem cavaleiro, e se ele pois na cabeça que não deveria me abraçar assim o faria. E hoje em meus plenos 16 anos Albert me abraça novamente como se fosse aquela menina de 7 anos. "O que houve Albert?" Pergunto ainda com o rosto enterrado em seu ombro. Ele se afasta apenas o bastante para me encarar e responde: "Emy, invadirão a casa de sua vó e...."


"O que aconteceu? Nana está bem?" Começo a me afastar do alcance de Abert, algo está terrivelmente errado. "A polícia acredita que estavam à procura de algo, pois não levaram nada, mais deixaram a casa em uma grande bagunça." "Mais você não veria aqui apenas para me dizer isso Abert? Desembucha?" "Olha o respeito Srta., Salis." Ignoro totalmente a repreensão do Diretor Charles, aliás já havia me esquecido que ele estava aqui. "Sua vó Emy ela... os médicos fizeram de tudo mais... a bala rompeu vasos importantes e.... ela não sobreviveu Emy" Sinto o chão desaparecer debaixo de meus pés, estou perdendo os sentidos, nada disso pode ser verdade, já não me resta mais nada neste mundo, tudo me foi tirado, Mamãe, Papai e agora Nana. Albert me alcança antes que bata contra o chão e me coloca em um sofá no canto da sala. "Eu preciso arrumar minhas coisas Albert, quando... quando ela... ai meu Deus." "Eu sinto muito Emily você permanecera aqui." "C-como assim?" "Com a morte de sua avó, sua guarda ficou com seu tio Walter, e ele transferiu sua guarda para a escola, então tecnicamente você não poderá sair dessa escola até se formar." Não, não pode ser, nada disso pode ser verdade, Não tenho família não tenho casa não tenho nada, o que vai ser de mim agora, aonde fui parar, por que eu? Um soluço escapa de minha garganta, lagrimas grossas e salgadas riscam meu rosto, Albert tenta me abraçar novamente mais não permito. Levanto em um pulo e corro em direção a saída não quero ter que olhar para ninguém agora, assim que abro a porta esbarro contra Sebastian, que merda ele está fazendo aqui? Não me importa, empurro ele e saio em disparada em direção ao único lugar que não me é permitido a floresta. Meus pés se enroscam na vegetação úmida, e os galhos das arvores arranham minha pele e prendem meu cabelo, mais nada disso importa, não faço a mínima ideia para onde estou indo ou melhor como voltar.


Quando as arvores começam a ficar mais altas e mais grossas e o caminho impossível de prosseguir eu paro e procuro saber onde estou, ainda é dia, mais o sol não ousa entrar aqui, está frio, meus dentes batem contra o outro, estou molhada por causa do orvalho das folhas, meu rosto tem pequenos cortes de onde os galhos arranharam, e para ajuda já nem sei em que direção parti, agora estou completamente sozinha, do mesmo jeito que me sinto por dentro sem ninguém para recorrer lançada a própria sorte. E que sorte! Me sento ali no chão mesmo e me encosto em uma árvore que provavelmente já tem o dobro da minha idade, puxo minhas pernas para me perito e enterro minha cabeça em meus joelhos e deixo as lagrimas virem à tona em seu ápice, meu corpo treme a cada soluço, deixo as lagrima levarem todo essa dor embora.

Sobreviveremos juntos

Acordo sentindo tanto frio como nunca senti em toda minha vida, o sol se foi e a escuridão reina, não vejo nada ao meu redor. Sei se continuar aqui vou morrer de hipotermia, mas não faço a mínima ideia de como sair daqui.


Já desmaiei duas vezes, não sei quanto tempo me resta até meu corpo se render. A vida é cômica pensa que depois de minha família morrer, vai ser aqui meu fim, ninguém nunca vai achar meu corpo, vou servir de exemplo da garota burra que entrou na floresta e nunca foi achada. A escuridão me alcança novamente e eu sedo a ela. Emily! Ouço alguém me chamando a quilômetros de distância. Meu corpo começa a esquentar, sinto braços me rodearem. Emy! A voz parece mais perto agora, acordo e a primeira coisa que vejo, é duas pedras azuis me encarando, Sebastian, seu cabelo negro está molhado e espalhado com uma cortina pelo seu rosto, vejo preocupação e alivio em seu olhar. "Ah meu Deus Emily você quase me matou de susto, achei que nunca iria encontrá-la, pensei... pensei que estivesse..." Ele não precisa terminar, eu sei o que ele queria dizer ...Morta! Ele deita no chão ao meu lado e me puxa para seu peito, deito minha cabeça em seu ombro e deixo me esquentar com seu corpo. Quando sinto que já posso falar novamente digo: "Nós temos que sair daqui Sebastian, se não vamos morrer congelados, eu não quero morrer aqui ... eu só não queria falar com ninguém, a gente vai morrer aqui." Ele me abraça mais forte e diz: "Nós vamos morrer Emy, mais não aqui e nem hoje, te prometo." Ele começa a se levantar e eu solto um som de protesto, ele sorri, não aquele cheio de sarcasmo mais sim um sorriso verdadeiro que me tira o pouco folego que tenho. "Hey relaxa, vou acender uma fogueira e já volto." Pronuncia e some em meio a escuridão. Ele volta com uma pilha de galhos no braço, que coloca a minha frente, penso como ele pensa que vai acender isso, como se estivesse lendo minha mente ele tira uma caixa de fosforo da sua calça, e acende a pequena fogueira e retorna deitar ao meu lado e me aconchego nele novamente. "Como me achou?" pergunto depois de um tempo. "Simples, você deixou uma trilha de galhos quebrados por todo caminho, era só seguir a destruição, eu só não contava que você corria tanto." "Eu to encrencada ne."


"Com certeza, diretor Charles está furioso, principalmente agora que ele é totalmente responsável por você." "Então é verdade que o bastardo do meu tio me largou aqui." 'Sim, e Emy eu sinto muito pela sua avó eu sei bem como é não ter ninguém." "Como assim?" "Meus pais eles morreram quando eu era pequeno em um acidente." "Eu sinto muito." "Não, tudo bem eu era muito pequeno nem me lembro mais deles." "Então como você veio parar aqui?" "Bom depois de passar anos em diversos lares adotivos, ai eu conheci o George, ele vamos dizer que me criou, e ele estudou aqui quando tinha minha idade então ele me mandou pra cá também." "Hey, no meio do ano?" "Bom vamos dizer que ele é um pouco excêntrico, mas apesar de ele ter me criado ele sempre foi um pouco distante, no final tinha que me virar sozinho." "Sinto muito." "Tudo bem, hoje não me incomoda mais, eu tenho outras coisas com me preocupar." "Tipo o que?" "Você" "Hm? Como assim?" "Eu to tentando te impedir de congelar, isso já é muito." Tentei não mostrar minha decepção pela sua resposta, me chutei mentalmente por ter esperanças que ele queria algo comigo, idiota, só não me afasto dele por que sinceramente estou realmente congelando. "Emily? Vamos acorda." "hm? O que?" Acordo assustada, estou meio desorientada, olho em volta e vejo as arvores ao meu redor e tudo volta aminha mente... Nana. "Vamos Emily já amanheceu temos que ir, antes que anoiteça."


Ainda um pouco sonolenta, Sebastian me ajuda a levanta, ele ainda me segura com um braço com se esperasse que fosse cair, mas estou tão fraca que não duvido disso. "Está tudo bem? Consegue andar?" "Sim, estou bem." Minto. "Okay, bom acho que a escola está para aquele lado." Diz apontando para o Sul. "Espera ai eu achei que você sabia o caminho." "Hey eu nunca disse isso." "Ai meu Deus estamos mortos." "Sua confiança em mim é animador." Reviro meus olhos. "Okay sabe tudo, mostre o caminho." Ele hesita por um momento e decide seguir na direção leste.

O principe vira sapo

Não sei a quanto tempo estamos andando, já trocamos duas vezes de direção que já nem sei em que sentido estamos. Minha respiração está pesada, mal consigo mexer minhas pernas, preciso descaçar. "Hey Sebastian, uf vamos parar um uf pouquinho." "Vamos Emily falta pouco, você consegue." "Não, eu não consigo mexer um musculo sequer, e não vou sair daqui a não ser que esteja disposto a me carregar." Paro com as duas mãos na cintura esperando demonstrar determinação.


Ao que parece ele não está convencido, pois dá de ombros e vem minha direção lentamente, como se tivéssemos todo o tempo do mundo, ele me lembra um gato perseguindo sua presa, esse pensamento faz meu rosto corar. De repente do nada ele me pega e me joga sobre seus ombros, eu grito. "O que você está fazendo? Me põe no chão Sebastian." "Foi você quem disse para te carregar Emy, isso que estou fazendo." Eu não vejo seu rosto mais posso ouvir o sorriso em sua voz e isso me faz rir, mas mesmo assim continuo a gritar e começo a bater nas suas costas. Paro de rir pois fico ciente de seu corpo abaixo do meu, ele é forte, muito forte, minha respiração fica pesada novamente, meu corpo fica tenso. "Sebastian..." Sussurro seu nome, pois já estou sem folego. Ele para de rir e me coloca no chão a sua frente, sinto seu hálito quente contra meu rosto, me encara por alguns instantes, me sinto corar e abaixo cabeça para que ele não veja. "Emy..." Ele suspira meu nome, minhas pernas viram gelatina em respostas. Ele coloca a palma da mão e minha bochecha e levanta meu rosto lentamente, e se aproxima seu rosto do meu, ele prende meu olhar ao seu e aguarda vendo se vou me afastar, mais eu quero esse beijo tanto quanto ele, em vez de me afastar, fecho os poucos centímetros que havia entre nossos lábios, e estamos nos beijando vorazmente, sinto a ponta de sua língua persuadindo a abrir para ele, e assim faço, sua língua é úmida e doce, tinha me esquecido de como ele beija bem. Seus braços envolvem minha cintura me puxa para mais perto, lanço meus braços ao redor de seu pescoço e enlaço meus dedos em seu cabelo. Quando nos afastamos estamos ambos sem folego, seus lindos olhos azuis que estão sempre tão imparciais agora mostram vulnerabilidade, ele pergunta: "Por que você fez isso Emy?" Sinto a confusão em sua voz, a mesma que percorre minhas veias. Não sei o que responder. Eu gosto dele. Sim. Não. Eu o amo. Não é isso, improvável, mais não importa o quanto eu negue mais é verdade eu o amo. "Sr. Creig? Srta. Salis?" Ouço a voz de Algus - chefe da segurança da escola – que vem ao meu socorro.


"Estamos aqui!" Grita Sebastian. Logo Algus nos encontra, ele não pergunta nada sobre a tensão que há entre mim e Sebastian, nos entrega barras de cerais, aceito de bom grado, pois não como nada faz um bom tempo. Mias 20 minutos de caminhada, a escola já é visível. Nós somos enviados para enfermaria, eles nos colocam em quarto diferentes. No pé da minha cama há uma cesta com frutas e bolachas, ainda sinto fome mais estou tão cansada e confusa que me deito na cama e durmo instantaneamente. *** Faz dois dias que não saio da enfermaria, e que também não vejo Sebastian, An veio me visitar ontem, eu tinha acabado de acordar. "Sua guria doida, você não sabe que a floresta é proibida." "M..mas" "Eu sei nem precisa continuar, bem, na real a escola inteira sabe, sobre sua vó, e seu tio que te largo aqui para apodrecer." "Ai meu Deus..." choramingo e me enfio em baixo da coberta. "Vai Emy não é tão ruim, vai me dizer que ia querer morar com seu tio?" "Sinceramente, creio que não." "Então não reclama, e além do mais fiquei sabendo que quem te encontrou foi Sebastian, você devia ver a cara da Kellie quando ficou sabendo que o Sebastian se embrenhou na floresta atrás de você, foi muito cômico." "Ai ai agora mais isso." "Então...." "Então o que?" "Fala sério você não vai me contar o que rolou entre vocês dois, sozinhos numa floresta." "Não aconteceu nada de mais... eu juro... sabe estávamos mais preocupados em não morrer de frio."


"Tudo bem se não quer me contar, não conte, mais tenho que ir porque a El pareceu que ia ter um treco, ela ficou hiper preocupada com você, bem todas nós ficamos, então vou avisar as meninas que você está bem." Fico pensando porque a Ella estava tão preocupada, das meninas ela é a que menos falou comigo, não acho que ela seja antipática ou coisa do tipo, é só que ela é bem quieta, bom isso é estranho de qualquer jeito. Toc toc "Srta. Salis, visto que já está recuperada de suas faculdades, peço que se vista e me encontre em meu escritório em 15 minutos." Ai meu Deus agora é quando me ferro. Encontro a muda de roupa que An me trouxe ontem, me visto e saio para o corredor, agora é só achar a saída daqui. "Está tentando fugir de novo?" Diz uma voz atrás de mim, me viro e avisto Sebastian, saindo de um dos quartos. "Sabe eu peço que me de alguns dias de folga, antes de tentar se matar ou algo do tipo, não estou plenamente recuperado para te resgatar de novo." Sinto meu rosto corar de raiva. "Ninguém pediu pra você ir atrás de mim Sebastian." "Quanta gratidão! Da próxima te deixo congelando e chorando onde estava." "Eu estava muito bem sozinha para sua informação." "Na verdade, estava bem patético, você deitada no chão parecendo um cãozinho abandonado, sabe na real eu tive pena de você quando a vi naquele estado, simplesmente deplorável." "O que você que de mim Sebastian?" Respondo com um suspiro. "Quer saber nada." "Então visto que terminamos, com licença eu tenho coisas mais importantes do que ficar batendo um papo agradável no corredor." Saio seguindo o corredor, ainda não faço a mínima ideia onde estou, mais não iria admitir isso para ele. Depois de 20 minutos tentando achar a sala do Diretor, eu encontro. Bato na porta. "Entre." Ouço a voz do Diretor Charles do lado oposto. "Com....licença." Engasgo com a visão de Sebastian na minha frente.


"Que bom que decidiu se juntar a nos Srta. Salis. Sente-se, gostaria de falar com ambos mesmo." Me arrasto em direção a cadeira ao lado a de Sebastian. "Bom já que estamos todos confortáveis, comecemos o assunto que realmente interessa. Srta. Salis você continuará sendo tratada como qualquer outra aluna nessa escola, sinto pela sua avó, mais não admitirei que esse acontecimento passe em branco, você e o Sr. Creig serão punidos." "O que mais eu estava só tentando ajudar." Reclama Sebastian. "É verdade. Ele não tem culpa." Não sei porque estou defendendo-o, mais agora já foi. "Não tente me ajudar Emily." Ataca Sebastian. "Olha não sei o teor da relação de vocês, e pouco me interessa, o que importa que os dois quebraram regras importantes e devem ser punidos, uma semana de detenção para cada," "O que?" Reclamamos em uni son. "Não me façam aumentar para duas. Agora por favor peço que se retirem." Responde Diretor Charles claramente impaciente.

Amigos

Entro no dormitório bufando de raiva. Maldito seja aquele diretor! Maldito seja o Sebastian... "Problemas no paraíso?" "O que?" "Você me parece um pouco nervosa." "Não é nada não." "Oookay, e você e o Sebastian como estão?"


"Não existe eu e o Sebastian, não tem nada entre agente." "E aquele beijo, em?" "Olha An foi só um beijo e nada mais." "Como assim nada mais? Ele se embrenhou na obscura e assustadora floresta atrás de você! Então não me venha dizer que não foi nada." "Okay, agente se beijou, passou uma noite abraçados, então chegando aqui ele me trata como se fosse um estorvo, como se nada tivesse acontecido." "Oh-" "É isso ae." "Completo idiota, se você quiser junto as meninas e fazemos ele se arrepender de machucar seu coração." "O que? Eu não tô machucada." "Eu sei Emy, eu entendo, vou pegar uns chocolates no quarto da Ellie, espera ai." Caramba, essa menina pirou. Me sinto imunda, estou fedendo hospital, preciso de um banho, mais primeiro, comida, e não tô nem um pouquinho a fim de falar com a An de novo, eu gosto dela mais neste momento prefiro ficar sozinha. Desço ao refeitório pego uma bolachas, e subo novamente torcendo para que An ainda não tenha voltado. Entro no quarto que está totalmente vazio, troca de roupa quero me sentar para comer mais sei que An vai chegar daqui a pouco com a horda inteira, com a solução de coração partido. Tenho a grande ideia de ir para o telhado e é isso que faço coloco o pacote de bolacha na boca e saio pela janela, escalo aquele mesmo lugar e me sento sobre aborda do telhado, finalmente sozinha. "Hem hem!" Ouço um pigarreio atras de mim, e é Sebastian. "Arg, minguem pode ficar sozinho nessa escola não?" "Parece que não." Diz ele sentando ao meu lado. Um silencio incomodo paira sobre nos. "Er quer bolacha."Digo para quebrar o silencio.


"Não obrigado. É Emy acho que deveríamos dar uma trégua." "Como assim?" "Nos vamos passar uma semana inteira juntos... " Arg, Gemo em alto bom som. "Não é tão ruim assim Emy diz ele empurrando meu ombro de leve. E só que eu acho que podemos ser amigo." Olho para ele cética, porque quem começou com as grosserias foi ele. Ele parece ler meu pensamento e diz: "Olha hoje mais cedo, eu só... é que não sabia como lidar com a situação e foi mais fácil agir como um imbecil... foi mal." Olho bem para esse garoto lindo ao meu lado oferecendo sua amizade, algo que nem passa pela minha cabeça, mais parece que a tração não é mutua. então solto um suspiro e digo, oferencendo-lhe a mão: "Amigos." Ele aperta a mão estendida e sorri. Ficamos ali sentados mais um pouco, ate que adormeço escorada em seu ombro.

Lucca

Acordo com um pulo, alguém estava me chacoalhando. "Vamos Emy, acorda!" "hm...." Respondo, abrindo apenas um olho, e lá está An me encarando. "levanta você precisa me contar tudo." Tudo o que? mais antes de pergunta me lembro, telhado, Sebastian, amigos, essa ultima palavra deixa um gosto amargo em minha boca.


"Não tem nada pra contar An." Digo já me levantando. "Como assim nada, ele entrou pela janela Emy te carregando nos braços totalmente pagada... tão romântico." "Arg... ei pera como ele conseguiu me trazer do telhado aqui sem cair?" "Não faço a minima ideia, mais não muda de assunto conta TUDO!" "Não foi nada, ele só propôs amizade." digo tentando não deixar a dor sair na minha voz. Mais creio que sem sucesso, já que An vem me abraçar e faz cara de choro. Toc toc Nos duas se separamos em um pulo, An foi abrir a porta, e adivinha quem era? isso, sim Sebastian. An olha para mim pra ter certeza que estou bem antes de abrir a porta para ele entrar. "Oi, er ontem você apagou legal, e não sei se você ia acordar no horário." Olho para ele sem entender, não lembro de combinar nada com ele. Acho que percebeu minha cara, porque explica: "A detenção pequena." Meus olhos se arregalam com o novo apelido, e meu coração fraqueja, tento levar ar para meu pulmões, ele não parece perceber meu estado, mais An percebe, e o expulsa do quarto dizendo que eu tenho que me trocar. "Você está bem Emy? você está pálida!" "Eu não sei." Digo com um fio de voz. "Você gosta mesmo dele né." "Não sei... mais.. eu acho que to apaixonada por ele, não sei muito bem." "Bom se eu fosse você eu levantava agora e me arruma, e estaria pronta para faze lo mudar de ideia, amizade como se fosse possível, com alguém como ele sempre por perto.. ai deu calor.. " Eu ri das baboseiras, mais ate que ela meio que tem razão, eu o quero, então preciso tomar alguma providencia. ***


"O que temos que fazer?" pergunto olhando os equipamentos de jardinagem a nossa frente. "Bom eu corto e você junta."Diz ele apontando para - um bom não sei o nome, é um cabo ligado a uma base cheia de dentes de ferro. "E o que eu faço com isso." Digo o pegando nas mãos. "Você nunca viu um rastelo na vida Emy?" "Bom...não... então isso se chama rastelo!?" "Bom Deus Emy." Diz ele jogando as mãos para o alto exasperado. Ele fica ate bonitinho assim, não consigo evitar e começo a rir. "O que é tão engraçado." Pergunta ele me encarando. "Nada!" Digo tentando parar de rir. "Diz" Fala ele se aproximando, com um olhar divertido. "Não é nada!" Mias ai eu explodo em gargalhadas, isso foi meu fim, ele começa a correr em minha direção, largo o tal do rastelo no chão e corro pro lado oposto, mais ele me alcança facilmente e me pressiona em uma arvore me prendendo com seu corpo, eu perco o folego. A diversão de seu olhar se esvai, seus olhos se escurecem, e de repente sua boca está sobre a minha. "Palmas palmas." Uma voz nos interrompe, vejo por cima do ombro de Sebastian, um garoto loiro que nunca vi na vida nos encarando. Sebastian não me solta e nem se meche. "Vai embora Lucca." "Ah Sebastian não seja tão chato, me apresente a boneca ai, a não pera eu a conheço. Como vai irmanzinha?"


Traição

"Vá embora Lucca!" Rosna Sebastian. Tento tirar ele da minha frente, mais ele só me prende com mais força. "Não seja tão chato Sebastian, deixe eu falar com minha irmãzinha." "Sai fora Sebastian!" Me preparo para chutar as partes baixas dele, mais ele percebe e se afasta. "Quem é você?" Pergunto para Lucca, ignorando a carranca de Sebastian. "Lucca RedRotityng, prazer." Diz ele estendendo a mão, eu encaro a mão dele e cruzo os braços. "O que quer comigo?" "Quem disse que quero falar com você fofa." Diz ele irônico. "Você mesmo!" Respondo com o mesmo tom de voz que ele usou. Ele me encara por um momento e começa a rir e joga um braço pelo meus ombros e diz: "Gostei de você maninha." "Por que me chama assim?" Pergunto me afastando dele. "Pera Sebastian não te contou?" Ele me pergunta com falsa confusão. "Me contar o que?" Direciono a pergunta para Sebastian que ate agora não disse nada. "Que feio Sebastian, você deveria contar a ela, mais como você não disse.... digo eu." Diz Lucca que me pega pelo braço e me arrasta ate uns banco e Sebastian vem, arrastando os pé atrás de nós. "Como posso contar... me deixe pensar... assim... Seu pai está vivo." Fala ele como se fosse a coisa mais natural do mundo. "Impossível eu o vi morrer!" Respondo quase gritando, quem esse guri acha pra chegar aqui e brincar comigo!


"Ah não bobinha, não estou falando do Antonio Loris , e sim do seu pai de verdade." Lucca parece que está se divertindo com a minha confusão. "Vou contar um a historinha, sente." Eu nem havia percebido que havia levantado, estou tão atordoada que obedeço. "Há dezesseis anos atrás havia um casal, ele era temido por todos por ser rude e malvado e ele batia em seu filho as vezes por nada só por querer, mais ela.. ela era a joia, a coisa mais bela, todos a amavam ate mesmo os servos, ela irradiava luz e isso enfurecia o homem que também a agredia. Mas ela sempre suportou isso, pois era isso que se esperava dela, eles governavam uma pequena província no meio do nada, mais todos os repeitavam, ela amava seu povo ele os repugnava. Mais tudo mudou quando ela ficou gravida novamente, ela não queria essa vida para a menina, e coincidentemente ela se apaixonou por um inimigo que visava destruir a província; ele propôs que ele a ajudaria a fugir se ela desse informações. E ela deu, a província foi destruída, e o inimigo se apaixonou pela aquela mulher doce ele foi designado a proteger a menina e a mulher, então ele largo o serviço e se casou com a mulher prometendo sempre proteger ela e a menina que ele criaria como se fosse sua. Ele cumpriu a promessa por longos dezesseis anos, a menina cresceu e a província das cinzas renasceu e o homem mal a queria para ele, e ele encontrou e ele a quer e terá. Fim!" Sinto lagrimas cortarem minha face. "E-Eu.." "Sim menina boba você essa menininha, e papai a quer de volta, ele precisa de você, eu teria chegado a você mas tempo se esse ai e aquela sua "Vó" não estivessem em meu caminho." Sinto meu sangue virar gelo, meu mundo está desmoronando novamente, essa dor nunca vai passa pai? "Você sabia?" Pergunto olhando para Sebastian, eu não quero acreditar que ele sempre soube disso.


"Claro que ele sabe, esse é seu serviço bobinha te manter longe do cara mal, é só isso que você é. Apenas um serviço, que na verdade ele executou muito bem devo admitir, a pena que sou melhor que ele." Diz Lucca. "Sebastian?" Ele não me encara, então sinto que é verdade. Me laço sobre ele socando seu peito e gritando ele não tenta me impedi ele só fica parado sem me encarar. Lucca se aproxima e passa um braço por minha cintura e me puxa pra ele, eu enterro o rosto em seu peito e continuo chorando enquanto ele passa a mão no meu cabelo e murmura: "Calma maninha, você nunca irá velo novamente, estou levando você comigo." "Você não ira levar ela à lugar nenhum seu imbecil." Ruge Sebastian. "Acho que vou sim." Neste momento vários homens sai de trás das arvores e nos cercam, e pela cara de Sebastian não são amigos seus. E eu só fico ali ainda apoiada em Lucca, e o deixo me guiar pra longe de Sebastian e de tudo que já existiu para ir conhecer o cara mal. Papai.

Traição? (Bônus)

Sebastian "Vá embora Lucca!" Rosno. Emily tenta se afastar, mas não permito, pois não posso. "Não seja tão chato Sebastian, deixe eu falar com minha irmãzinha." Lucca ironiza. Espero ela não tenha ouvido, ela não pode saber a verdade.


"Sai fora Sebastian!" Grita Emily contra mim, e vejo que eu a perdi, me afasto dela contra minha vontade. "Quem é você?" Emily pergunta ao Lucca. Ela me ignora, minha vontade seria de socar esse bastardo e a leva-la daqui, mais não posso, estou paralisado só esperando o ato final. "Lucca RedRotityng, prazer." Diz Lucca e estende a mão para ela, mas essa mesma recusa, e sinto um apontada de orgulho que logo se esvai. Eles entram em uma troca de palavras, mais logo vem o que eu temia. "Pera Sebastian não te contou?" Pergunta Lucca, e ai que eu morro. "Me contar o que?" Me pergunta Emily, eu quero tentar explicar me justificar, mais minha boca não abre, e essa é a deixa para Lucca. Eles caminham em direção ao banco e lá ele começa contar a historia, que passei todo meu treinamento ouvindo. Não ouço o que Lucca diz, olho para Emy e lembro onde tudo começou. Faz à três meses meu pai -que é meu chefe- me designou para proteger Emily, no momento achei que ele estava me punindo pelo fracasso da ultima missão, eu estava esperando uma garota mimada e que só seria uma carga para mim, e em realidade acertei, só não esperava me apaixonar, ela sempre foi meu trabalho só que agora ela é mais que isso, ela é linda, inteligente, corajosa. Eu não deveria ama-la só protege-la, mas desde o momento que a vi pessoalmente naquele refeitório é como se meu mundo desabasse e eu soube naquele momento que eu me apaixonaria. Tentei afasta-la. Tentei me manter longe, mais não fui forte o suficiente. "Você sabia?" ouço a voz de Emy e vejo que ela está me encarando. "Claro que ele sabe, esse é seu serviço bobinha te manter longe do cara mal, é só isso que você é. Apenas um serviço, que na verdade ele executou muito bem devo admitir, a pena que sou melhor que ele." Lucca coloca lenha na fogueira, eu nunca quis matar esse cara como agora. "Sebastian?" Emy implora, mais não consigo encara-la. "Calma maninha, você nunca irá velo novamente, estou levando você comigo." diz Lucca se fazendo de irmão compreensivo.


"Você não ira levar ela à lugar nenhum seu imbecil." Grito para ele, eu já a perdi mais ainda posso salva-la. "Acho que vou sim." E nesse momento vejo vários homens inimigos. Eu estou cercado, eles são muitos, eles não me atacam, só estão aqui para garantir a saída de Lucca. Então fico parado sentindo meu coração sendo arrancado, vejo Emy se afastando, indo para um destino que não posso protege-la. "Eu te amo." Sussurro ao vento.

Casa nova

Há três dias que praticamente não saio deste carro. Já estou começando a odiar o Lucca com esse humor negro, e não paro de pensar em Sebastian a cada segundo, de dia ele está em meu pensamento e à noite em meus sonhos. Isso é um absurdo! Ele me enganou e eu deveria odiá-lo! Más, porém, é com ele que quero estar, não em um carro no meio do nada com Lucca me perturbando a todo instante. "Você é tão chata assim ou é só porque está com o coração partido?" Ele pergunta. Ignoro. Estou fazendo isso à horas, tentando manter minha sanidade intacta. "Sabe, se eu soubesse que você fosse tão entediante não faria questão de que fôssemos no mesmo carro." Diz ele me encarando. Não o olho mais. Sei que está me encarando novamente, avaliando minhas respostas à suas provocações. Sabe aquele cara que me deu apoio e um ombro para chorar? Bom... Não é o mesmo que está ao meu lado neste momento, este é frio e sem coração. Creio que se alguém caísse morto em sua frente ele faria piada.


"Como você se sente sabendo que foi enganada? Que você não era nada? Aposto que você iria choramingar para suas amiguinhas! Ah! Eu te contei que elas também te enganaram? Ah, não? Então conto agora! Elas trabalham juntamente com o seu Love, você não vê que sua vida é uma farsa? Seu pai não era seu pai e, além do mais, sua avó também não, e até esse sobrenome não é seu. Você é uma farsa! Você não tem nada! Somente a mim e papai. Bem que você poderia me tratar um pouco melhor sabe?" Dessa vez ele acertou em cheio, tudo o que disse é verdade. Eu já nem sei mais quem sou, toda a minha vida foi uma farsa, foi tudo uma grande mentira. Ele tem razão. "E o que você quer de mim Lucca?" Murmuro. "Por enquanto? Nada!" Sem poder evitar me viro para ele e o encaro, e ele retribui me olhando com aquele olhar divertido que sempre carrega. ******** "Chegamos." Anuncia Lucca. Olho para fora e vejo uma mansão... Ou melhor, um castelo todo feito de pedras negras. Lucca abre a porta para que eu possa sair. Estremeço não só pelo frio, tudo aqui parece tão sombrio e perigoso. "Vamos." Diz Lucca jogando um dos braços pelos meus ombros e me conduzindo à entrada. Quando nos aproximamos a porta se abre. E então, surge um homem trajando um terno que me faz lembrar um pinguim. "Sr., seu pai o aguarda no escritório juntamente com a senhorita." Pronuncia o homem enquanto apanha o casaco de Lucca. O interior da Casa é bem diferente, é tudo moderno e aconchegante. Nós passamos por uma sala com sofás de couro e uma tevê enorme, não consegui ver muita coisa já que Lucca me arrastava por um corredor que levava a outros corredores, e a outros sucessivamente. Até que paramos em frente à uma porta de madeira.


Entramos sem ao menos bater. Sentado em uma escrivaninha estava um homem alto e loiro. Estremeço novamente. Tudo nele implica controle e um alto nível de perigo. "Olá papai." anuncia Lucca alegremente. O homem levanta o olhar sobre alguns papéis e nos encara. Agora posso ver a semelhança, os dois têm os rostos muito parecidos, assim como os cabelos. O homem continua nos encarando... Ou melhor, me encarando. "Mary..."

Harry

"Er não" Digo, quando vejo que ele não dirá mais nada. "Me perdoe, mais você é muito parecida com ela. Você deve ser a Emily, Eu sou Harry RedRotityng." Ele diz vindo em minha direção por um momento temo que ele vá me abraçar, mais ele só estende a mão, eu hesito mais no fim eu a aperto. Ele não é nada com o que imaginei, ele é alto, cabelos loiros e olhos azuis e um bom físico admito para alguém da idade dele. Mas o mais me surpreende é que ele me parece tão calmo e gentil, não se parece o mesmo homem da historia de Lucca. "Lucca meu filho pode por favor me dar um momento com sua irmã." Ele se dirige ao Lucca e o mesmo parece abismado, mais ele obedece, então um Lucca atordoado sai, nos deixando a sós. "Emily minha menina, você não sabe como me parte o coração, não ter vivido sua infância, sua amada mãe me tirou esse chance, mais penso em compensar ate o outono." Harry diz amavelmente.


"O que vai acontecer no outono?" Pergunto, e vejo um lampejo de impaciência em seu olhar. "Nada que tenha que preocupar sua cabecinha linda." Não sei por que, mais algo em seu tom me assusta e quando dou por mim estou perguntando. "Mais ao que parece tem haver comigo, então cabe a mim saber o que vai acontecer." Digo firme, mais quando meu olhar encontra o dele eu me vejo recuar para longe diante da frieza. "Emily, Emily minha menina você faz perguntas de mais, isso não é decoroso para uma garota, você não deve perguntar, você é tão linda odiaria estragar esse lindo rosto." ele se aproxima, e eu me afasto institivamente, ele continua se aproximar ate que alcanço a parede e não há para onde ir. ele continua com o rosto perto do meu. "Mary fazia muitas perguntas e ela nunca aprendia com as consequência, e ao contrario dela você não sairá tão cedo daqui minha menininha. Gostaria tanto que nos descemos bem, mais você precisa ser dócil, criaturas como você são feitas para serem vistas mas não ouvidas; mas realmente não posso culpa-la, veja você, parece uma selvagem, mais nada que não possa ser concertado, você aprenderá se comportar. Não vai?" "S-Sim" Demoro para achar minha voz, meu corpo inteiro está tremendo e meu coração está acelerado e minhas pernas estão preste a virar geleia, e isso não tem nada a ver como me sinto com Sebastian, com ele me sinto amada e protegida, mais aqui a única coisa que sinto é medo, medo pela minha vida. "Que bom que nos entendemos, uma criada esta te esperando no corredor ela te acompanhará para seu quarto." Eu saio sem dizer nada, saio sem saber o que me aguarda.


Punição

Bom agora acredito realmente naquele ditado: As aparências enganam, pois Harry ou melhor "Papai" é um verdadeiro monstro. Encaro o teto rosa do meu quarto, aqui dentro tido parece tranquilo não é nada parecido com o exterior sombrio, mas só de saber que estou no mesmo teto que ele é horrível. Toc toc Me arrasto ate a porta. "Quem é? " "Sou eu Maninha, abre!" Diz Lucca do outro lado da porta. "Não posso." Choramingo. "Ei eu não sei o que ele te fez mais a culpa não é minha ruivinha." "Eu não posso." "Emily vai abre." "Eu não posso Lucca, você não entende eu estou trancada aqui, passaram a chave pelo lado de fora, eu não tenho como abrir." Digo já irritada. "Pera quem ordenou isso?" "Quem você acha?" "Papai! Okay Maninha espera ai ka resolvo." Eu posso ver seu celebro trabalhando através da porta, é incrível eu o conheço fax apenas alguns dias, mas que me parece uma vida, ele pode parecer mal para a maioria das pessoas, e ele é mais eu amo ele, isso é estranho levando em conta que estou aqui por causa dele. "Já sei." Ele exclamo do corredor. Ouço um barulho estranho no trinco e uns instantes depois a porta se abre revelando um Lucca com um sorriso convencido. "Trinca antiga, nada que um canivete não resolva." Ele diz orgulhoso.


E apesar da minha situação eu começo e rir ele parece uma criança que acabou de descobrir algo e espera um elogio. "Bom acho que agora você pode entrar!" "Nada disso ruivinha eu te devo um toor pelo castelo mal assombrado." Ele faz uma reverencia exagerada e oferece seu braço que aceito prontamente. "Mal assombrado?" Pergunto cética. "Mais é claro nos já temos um vampiro e o resto nos arranjamos." Responde Lucca. "Vampiro? Lucca você está viajando, isso não existe." "Claro que sim, papai é um, ele não é do que toma sangue mais é daquele que se você deixar ele suga toda sua felicidade, todo seu amor próprio, sua vontade de viver, nunca deixe ele fazer isso com você ruivinha pois sera seu fim se o permitir." Lucca diz serio, e eu vejo o menino pertubado que se esconde por essa mascara de indiferença. Decido deixar esse assunto para lá, pois vejo que nenhum de nos esta confortável com isso, e assim ele me leva para conhecer o castelo mal assombrado que de assombrado não tem nada, na verdade é bem agradável, claro sem a intimidadora presença de Harry ela ate parece uma casa de contos de fadas. "Eu não me lembro de autorizar sua saída." Diz a frigida voz autoritária de Harry atrás se nós. Nos víramos lentamente, e apesar de Lucca ainda carregar sua mascara de indiferença eu percebo um temor em seus olhos. E isso me faz temer mais ainda o homem a minha frente. "Eu estou esperando uma justificativa." Quando estou me preparando para responder Lucca me surpreende respondendo primeiro. "Eu que a busquei do quarto, eu imaginei que seria interessante lhe mostrar a casa." "Não me lembro de ouvir você me pedindo autorização Lucca." Diz Harry ainda com uma calculada paciência. Vejo Lucca engolir em seco, e estou pronta a defende-lo mais ele me lança um olhar para ficar quieta e diz.


"Isso é porque não pedi." "Sim imaginei isso, Lucca acompanhe sua irmã ao quarto dela e depois venha ao meu escritório que vamos conversar." Harry diz sem se alterar, mais e visível a ameaça que implica e tremo só de pensar mo que essa conversa se refere. Lucca e eu voltamos para meu quarto em silencio. Quando ele esta preste a partir digo: "Lucca..."mais não consigo continuar por assim que ele se vira eu vejo o medo em seu olhos e isso me parte o coração e começo chorar. "Hey ruivinha eu vou ficar bem não se preocupe eu não vou deixar ele te machucar." E com essas palavras ele se afasta.

Consequências Lucca não apareceu em meu quarto e nem veio jantar, estou preocupada e Harry fica me olhando com esse olhar sínico tenho medo do que pode ter acontecido com Lucca. Depois do jantar eu vou em seu quarto, sorte que ele me mostrou mais cedo, eu preciso verificar que ele está bem. "Visto que seu irmão ja fez o favor de arrombar seu quarto você está liberada do seu quarto." Diz Harry me assustando. Eu olho para ele e só balanço a cabeça em afirmativo, isso facilitara minha ida ao quarto de Lucca mais tarde. Os corredores parecem mais assustadores agora do que durante o dia principalmente se você esta sozinha neles, como estou agora. Chego a porta por preta de mogno e bato levemente sem resposta, bato novamente só que com mais força e nada, descido abrir a porta e para minha sorte ela está destrancada. O que eu vejo e faz ofegar, Lucca está em cima da cama sem camiseta suas costas estão banhada em sangue e ele geme de dor. "Você veio terminar o que começou? " Ele pergunta sem se virar.


"Oh Deus, Lucca o que aconteceu?" Me libero do meu estupor e me a próximo da cama. "Emily? Você... não ... deveria estar... aqui." Diz Lucca entrecortado por causa da dor. E agora mais de perto vejo vários vergões em sua pele e através do sangue vejo que existe sicatrizes antigas. De repente vem em mente a historia que ele me contou, ele batia no próprio filho pequeno, e esse filho era ele, Lucca. "Ai Lucca o que ele te fez?" "Nada com se preocupar ruivinha...melhor eu do que você." Ele ri sem humor mais que se transforma em um gemido de dor. Eu nunca cuidei de ninguém mais já assisti vários filmes, eu tenho que fazer algo, começo me afastar em direção a porta e digo: "Espere aqui eu já volto." "Ninguém vai me ajudar ruivinha eles não podem." Eu entendi suas palavras ninguém esta autorizado a ajuda-lo passo por cima de suas palavras e abro a porta. "Eu já volto." Digo antes de Sair e fechar a porta atrás de mim. Chego ao meu quarto paro sem saber por onde começar, vou ao banheiro e pego um kit de primeiro socorros que vi mais cedo embaixo da pia, pego umas toalhas pois as que tem lá não serão suficientes. Ando nos corredores com medo que Harry aparece a qualquer instante e me veja ajudando Lucca. Chego em seu quarto sem incidentes, para minha sorte a uma chave do lado de dentro então tranco a porta para não sermos surpreendidos. Pego um balde que encontro perto da porra eu vou ao banheiro e pego agua morna esta frio deve ser melhor que agua gelada. Pego as toalhas e começo a retirar o sangue de suas costas, cada vez que encosto em sua pele ele geme de dor isso me quebra em pedaços mais continuo com o processo ate que consigo ver seis vergões em carne viva em suas costas, eu começo a soluçar não havia percebido que tinha começado a chorar, vendo esses vergões nele eu tenho mais medo desse homem que se intitula meu pai.


Pego o kit e mesmo com a vista borrada de lagrimas começo a passar uma pasta verde que diz ser para infecções, ele parece relaxar enquanto aplico, acho melhor não encaixar pois alias nem sei como faze-lo minha experiência de filmes acaba aqui. "Tente não rolar para suas costas, você consegue?" "Sim, consigo." Diz ele sonolento. Antes que ele durma eu tiro o lençol e a edredom sujos de sangue e substituios por outros limpos, eu sei que não posso deixa-lo sozinho, e eu já percebi que ninguém vai aparecer aqui por medo de ser visto ajudando ele. Depois de colocar tudo que esta manchado de sangue em um canto pego uma coberta e me deito no peque o sofá perto da janela. E ali adormeço ouvindo a lenta respiração de Lucca.

Amor?(Bônus)

Lucca Finjo que estou com sono para que ela parta ela não deveria estar aqui, ela arruma todo o quarto e.... vai direto para o sofa perto da janela e isso me surpreendi. Para início de conversa eu não sei porque ela cuidou de mim eu fui um idiota com ela e ver ela chorar por mim isso me deixou confuso. Não me lembro a última vez que alguem cuidou de mim, alias nunca ouve alguem, não minto ela mamãe ela já cuidou de mim um dia mais ela me deixou e eu nunca a perdoei por isso. Olho Emily deitada tão serena ela parece em paz e eu posso ser o culpado de tirar-lhe essa paz, eu não posso ser um humano devo ser um verme por fazer


mal a essa criatura. Não é você que à atinge diz uma voz interior. Pode não ser eu mais quem a trouxe ela aqui? Eu! Respondo. Então concerte, a proteja, você tem que ajudar a única pessoa que já amou. Eu a amo? Será? Assim que me faço essa pergunto eu já dei a resposta sim eu a amo. O Lucca anterior jamais iria levar a culpa pelo incidente, ele jamais protegeria alguém sabendo das consequência e cá estou eu deitado em cima de uma cama machucado ate os ossos por essa ruivinha temperamental. Fico a observando ate adormecer. Acordo com uma fome enorme, poderia comer ate um cavalo, me mecho desconfortável ate que sinto uma pequena picada nas costas eu já havia me esquecido dos machucados nunca em minha vida consegui dormir depois de uma seção de açoites passava a noite sentindo dor mais ontem dormi com uma pedra. Começo a me levantar mais ofego quando sinto as camadas da pasta de partir e com isso vejo Emily acordando. Ela olha pra mim e diz: "O que está fazendo?" "Tentando levantar, preciso rever para pegar algo para comer." Digo me preparando pata levantar novamente. "Você é louco, nada disso você continua aqui, eu vou reaplicar aquele troço verde e eu desço para legar algo." Aqueles olhos da mesma cor que os meus brilham com uma intensidade, toda dua postura me diz que ela não cederá e isso me faz querer chorar. Viro o rosto para que assim ela não possa ver minhas lágrimas e espero enquanto ela começa a limpar minhas costas. Quando ela aplica o troço verde que na verdade é um analgésico e anti inflamatório, sinto ele gelado contra minhas costas e me sinto relaxar quando a dor se vai. "Pronto agora me espere aqui." Ela diz e vai em direção a porta ouço o barulha da chave e logo em seguida da porta ela aguarda um pouco e ouço a porta se fechar novamente e assim ela se vai.


Deliberante

Vou sorrateiramente para meu quarto tomo um banho e troco de roupa desço para o salão me sento na mesa e me vejo sozinha. "Hey onde está Harry?" Pergunto a empregada. "Ele já tomou o cafe da manha senhorita e foi trabalhar." Responde ela. "Muito obrigado." Foco mais aliviada que ele não esta em casa. Sem ninguém perceber pego um prato e coloco o maximo de coisas possível e subo para o quarto de Lucca. Quando entro fico surpresa em encontra-lo sentado. E apesar dele ser meu irmão ele é um gato, não mais que Sebastian... Sabastian sinto falta dele, deixo isso pra lá. "Você não deveria se mexer tanto Lucca." Ele olha pra mim e diz: "Eu sempre me virei sozinho não preciso que ninguém fique falando o que tenho ou não que fazer." Eu recuo assustada com sua explosão coloco o prato de comida na cômoda do lado da porta e começo a gaguejar. "Bom... eu... er... desculpa...eu...já... vou... y...é... tchal..." me viro para sair. "Emily. Me desculpa." Ele me chama. Viro pra ele e o encaro e não escondo que estou magoada. Seu olhar encontra o meu e ele suspira. "Olha papai acabou de sair daqui, ele ameaçou quem quer que esteja me ajudando e eu.... eu... tenho medo que a machuque." Termina ela com um susurro. "Oh Lucca, olhe você todo machucado eu não posso te deixar assim, me deixe ajuda-lo por favor não me afaste. " rogo.


"Nunca." Ele diz e eu sorrio mais meu sorriso some assim que Harry entra pela porta. "Que lindo, tão comovente temo em interromper meu filho Lucca já vejo que se recuperou e se preparou pra outra." Diz Harry com um sorriso irônico. Vejo Lucca empalidecer eu sei que ele não aguentaria mais suas costas já não permanece nenhum espaço para mais feridas. "Mas... dessa vez serei clemente com você, não cobrarei nenhum tipo de punição a ti, na verdade não posso culpa-lo por tentar ajuda." Assim que Harry diz eu começo a relaxar mais ai ele se vira pra mim. "Mais você minha pequena quebrou as regras deliberadamente e merece punição. " ele se aproxima de mim e sua mão se levanta em direção ao meu rosto me preparo para o golpe que não vem, abro os olhos e o vejo me encarando com expressão de puro deleite. "Não pequena não irei de marcar preciso de você inteira mas... uns dias trancada a pão e agua não lhe fara mal." Declara ele e me segura pelo braço e começa me empurra em direção a porta. "Pai.." começa Lucca mais é interrompido. "Chega Lucca antes que me volte contra você, e desta vez me assegurarei que ela não seja resgatada e se tentar me impedir eu descontarei nela, agora quieto." Harry dita e sai me arrastando junto pelo corredor. Ele tira um lenço de seu bolso e amarra ao redor de meus olhos e continuas me arrastar para não sei aonde.

Calabouço?

Tropeço sobre uma elevação e Harry rosna. "Degraus" ai percebo que estamos descendo agora para onde exatamente não sei.


Lagrimas pinicam meu olhos mais me recuso a chorar em frente a esse crápula sem coração que chamo de pai, me mantenho firme ate o momento que ele tira a venda. Olho em volta , creio eu que estamos no subterrâneo está muito escuro para ver detalhes, vejo algo passando pelo chão e me assusto e Harry percebe e começa a rir e não é um som muito agradável principalmente se você se encontra em uma espécie de calabouço, helloww estamos no século vinte e um acho que esse cara estancou na era medieval só pode. "Vejo que já viu seus Novos amiguinhos ." Diz ele em tom de escárnio. Olho para o chão novamente e observo meus novos amigos e vejo ratos RATOS isso mesmo ratos. "O que você pretende com isso? " Pergunto sem entender como alguem pode ser tão mal. "Não é obvio? Te ensinar a me obedecer." Ele diz tranquilamente, pega meu braço e me conduz a novos corredores quando digo novos quero dizer desconhecido, porque nada aqui poderia ser chamado de novo. "Porque você me procurou tanto?" Pergunto sem poder evitar. "Eu preciso de você, infelizmente. No começo eu só queria atingi lá, fazer ela sofrer por ter me abandonado mais o maximo que consegui foi faze lá morrer." "O que?" Paro de andar assim que ouço isso, ele está falando de mamãe. Ele se vira para mim e me encara com aqueles olhos sombrios e começa a rir. "Ahh menina boba, você realmente acreditou que aquele "acidente" foi ao a caso, meu objetivo era matar você ou Lóris, mas vocês dois sobreviveram e ela... e Mary não... não era pra ela morrer... não era." "Se era para me matar porque estou aqui?" Pergunto e me arrependo , pois ele se aproxima de mim, sinto seu hálito contra meu rosto. "Porque preciso de você. " E com isso ele volta andar e me arrasta junto, tropeço varias vezes sob o chão imundo. "Precisa pra que?" Minha curiosidade um dia vai me matar tenho certeza disso. "Andrew..." "Quem?"


Ele para enfrente a uma porta olha pra mim, procuro em seus olhos algo como humanidade mais só encontro maldade isso me faz estremecer. "Ele quer passar o controle dos projetos para seu filho só que com a condição dele casar, eu achei que seria uma uma boa negociação casar você com o Samuel, propus a ideia a Andrew e ele aceitou. " "Você não pode fazer isso, você é louco?" Grito indignada em troca recebo um tapa que me faz cair ao chão. "Eu posso, como vou e você ira ficar quietinha logo logo você não sera mais responsabilidade minha agora..." ele me joga dentro de uma sala e me tranca ali. "Espero que goste de seu novo habitat querida " E seus passos escoam no piso de concreto frio me deixando ali no escuro com meus próprios pensamentos e.... Ahhhhhh... RATOOSSSS Ouço suas Patinhas no chão frígido, me encolho na unção de duas paredes e finalmente deixo as lagrimas vir.

Salvação?

Não sei quanto tempo estou aqui em baixo, no começo tentei contar pela chegada da comida mais eles nunca trazem nos mesmos horários e em falar em comida olho pra bandeja à minha frente com dois pedaços de pão seco e agua, quando Harry falou a pão e agua ele não estava brincando. Sera que Harry ira me deixar aqui ate o tal casamento ? Então eu me casaria hoje eu não aguento mais ficar aqui. Ouço barulhos de passos isso é estranho pois acabaram de deixar essa maldita bandeja. Os passos param e a porta se abre e Harry aparece penso que ira me soltar. Mas ai vejo que ele traz alguém. "Decidi te trazer companhia." ele joga um rapaz ao chão e sai fechando a porta.


O rapaz geme ao chão e quando ele levanta a cabeça reconheço.... Sebastian.... Eu me lanço sobre ele e começo a chorar ele fica tenso por um momento mais logo depois ele corresponde o abraço. "Emily?" Ele diz baixinho. "Sebastian. " digo com a voz rouca por falta de uso. "Pequena eu sinto muito, eu deveria te proteger eu tentei juro, eu te procurei como um louco achei que nunca te encontraria, essa era minha ultima esperança quando ele me capturaram achei que nunca mais iria vê lá , estava crente que seria meu fim, me perdoa eu não queria engana-la pelo amor de Deus Emy me perdoa.... E-eu... Eu te amo." Ele termina a frase com um soluço que me parte o coração e quando passa a mão em seu rosto sinto húmido ele esta chorando em custa disse e tudo que ele falou e tudo que me ocorreu eu começo a soluçar. Eu não consigo parar eu quero dizer que o perdoo que não me importo com mais nada só ele ali comigo, mas não consigo, essas lagrimas não deixam. Então respondo do único jeito que ha neste momento eu o beijo ali no escuro em meio as paredes frígidas e aterrorizantes que me punham em medo mais agora são só paredes pois ele esta aqui mais nada me importa. O beijo com todo o desespero e perdão que não consigo expressar em palavras e ele me beija com tanto amor que meus soluços se perdem e só resta nos dois ali e o som das nossas respirações. "Eu o perdoo." Digo quando já consigo respirar normalmente. Ele se meche para sentar ao meu lado e ouço ele gemer. "O que fizeram o que você? " pergunto preocupada. "Vamos dizer que Harry tem um jeito pouco ortodoxo de tortura." Ele ri sem humor. "Chicote?" Pergunto em um fio de voz. "Sim." "Vire-se." Ordeno. Ele se vira s hesitar, pego a barra de sua camiseta e começo a levanta lá.


"O que você está fazendo?" Ele pergunta. "Vendo o que posso fazer, aquele troço verde veria acalhar... hm espera, não se meche. " começo a mexer nos bolso da minha casa ate que ache um pequeno pote, eu tinha pegado um pouco do quarto do Lucca, estava guardando pra uma tentativa de fulga não deu tempo de por no quarto. Faço ele deitar de bruços, pego a camiseta descartada e a molho com o pouco de água. "Isso vai doer." Eu aviso. Começo a limpar as feridas, ele tenta permanecer em silencio mais não consegue por conta da dor. "Calma calma já esta acabando." Digo agora quem estou tentando acalmar não sei. Limpo o maximo que da com um copo da agua e uma camiseta suja, localizo os tres vergões em sua pele e passo o conteúdo do pote. Ele relaxa visivelmente. "Melhor?" Pergunto. "Sim, onde você aprendeu isso?" Ele pergunta. "Por incrível que pareça já lidei com essa situação antes." Assim que termino de falar ele começa a se levantar. "Eu vou mata-lo quem chicoteia a própria filha?" Diz ele furioso. "Não não, não levante Sebastian você precisa ficar quieto, e calma não foi em mim, foi no Lucca, Harry não bateria em mim ele precisa de mim inteira." Digo e não consigo disfarçar o desprezo de minha voz. "Pra que ele precisa de você? " ele pergunta com a voz abafada pelo chão. "Ele quer me casar com um bastardo qualquer para expandir as empresas. " rio sem humor algum. "Ele não vai, você é minha." Ele rosna e apesar de tudo ele me faz sorrir, ele esta todo machucado preso em um calabouço e ainda assim pensa em me proteger, não tem como não ama-lo.


"É sou sua!" Digo e deposito um beijo na base do seu pescoço e me deito a seu lado. "É serio Emy vou te tirar daqui, minha equipe sabia que viria aqui eles estarão aqui em dois dias no maximo, eles iram tira-la daqui." Ele não fala nos, e isso me atinge como um raio a possibilidade de Harry mata-lo antes é muito grande. Eu adormeço a seu lado pensando o que será de nos.

A Fuga

"A uns dois quilômetros ao norte vocês irão encontrar um carro com o tanque cheio peguem ele e sigam para o leste vocês encontraram uma estrada que levara vocês a cidade maia próxima chegando lá troque de carro depois é com vocês" Diz Lucca atropeladamente eu não entendi muito do que ele disse mais Sebastian deve ter entendido pois a todo discurso ele ficou acenando com a cabeça. "Quando vocês ouvirem a explosão vocês correm." Diz ele antes de virar. "Espera e você? " Pergunto segurando seu braço. "Ruivinha eu não posso ir com vocês eu faço parte dos caras mais. " Ele diz com uma mão em meu rosto. "Por favor Lucca não me abandone você é a única familia que me restou. " meus olhos se enxem de lagrimas só em pensar que nunca mais verei meu irmão de novo, e Harry vai mata-lo quando tudo isso acabar, ele não pode ficar. Ele olha pra mim e me abraça e as lagrimas que tanto havia segurado escorrem pelo meu rosto molhando sua camisa. "Calma ruivinha calma."Ele tenta e acalma passando a mao no meu cabelo enquanto se outro braço me rodeia me firmando perto dele. "Lucca...por favor... vem... com...agente...não...me...deixe." sido quando palavra pontuando com um soluço.


Ele me afasta um pouco e limpa minha lagrimas com a mão. "Você realmente gosta de mim né ruivinha." Ele diz como se estivesse surpreendido. "Logico que sim Lucca... eu te amo. " Digo o abraçando de novo. Ele me solta e me entrega pra Sebastian que me abraça. "Não temos mais tempo vocês vão e... me esperem eu vou com vocês , mas se eu não chegar ao carro ate anoitecer vão sem mim." Diz Lucca e se afasta e eu fico ali abraçada com Sebastian esperando. ~5 Horas antes... Acordo sobressaltada com o barulho da porta e veja Harry parado ali nos encarando, ai percebo que estou enroscada com Sebastian e me separo dele em um pulo. "Que cena linda." Diz ele. Sebastian ainda dorme estou preocupada com seus cortes, mais neste momento tenho outra coisa com me preocupar. Harry para em minha frente e me levanta em puxão em meu braço. "Hora de ir. " ele anuncia e começa a me arrastar pra fora. Eles vão matar Sebastian. "Sebastian." Grito enquanto sou arrastada. "Emily" ele levanta em um pulo e vem em minha direção, ele está prestes a me alcançar quando dois homens entram na cela e o seguram e o batem. "Parem, parem ele esta machucado parem..." olho para Harry com lágrimas nos olhos, como ele pode ser tão desumano. Quando acho que vai mata-lo em minha frente Harry ordena que o soltem, e ele fica ali sangrando estirado ao chão. Harry me solta e eu corro em direção a Sebastian os homens entram na frente para me deter mais mudam de ideia rapidamente. Me ajoelho ao chão e choro. "Emily..." "Calma calma eu to aqui, eu to aqui aguenta por favor." Imploro.


Ele começa a dizer algo mais é tao baixo que tenho que me aproximar de sua boca. "Allie e as meninas virão te buscar, vá com elas se salve por favor." Ele diz em um fio de voz. "Não não não, você não pode fazer isso comigo Sebastian, você não pode me deixar, Sebastian. .." choro sobre ele. "Chega." Rosna Harry e os dois homens me tiram de perto de Sebastian e me entregam a Harry olho pra entrada e vejo Lucca parado com a cabeça baixa. Ele me olha e me lança um sorriso melancólico e abre os braços me solto de Harry e corro para ele, enterro meu rosto em seu ombro e choro. "O que esta fazendo aqui Lucca?" Pergunta Harry. "Livrando ela de permanecer muito tempo em sua presença. " diz Lucca com insolência. "Leve ela pra cima e mande as criadas prepara-la." Diz Harry entre dentes. Lucca me conduz por um caminho que não presto atenção por minha cabeça esta replet de imagens de Sebastian sangrando, morrendo. Entramos no corredor de meu quarto e vejo uma agitação vários empregados correm de lá pra cá carregando arranjos de flores. "O que esta acontecendo?" Pergunto a Lucca. "Seu casamento ruivinha." Diz Lucca. "O que? Mais não é outono." Quase grito, paro de andar e aguardo uma reposta de Lucca. "Olha ruivinha papai adiantou seu casamento pois você é um pouco desobediente de mais pro gosto dele, então resumindo ele quer se livrar de você. " diz Lucca me puxando para andar novamente. "Mas seu magnifico irmão tem uma solução. " continua Lucca. "Que seria?" Pergunto. "Cada coisa a seu tempo, logo você saberá. " diz ele enfático. ***


Olho para o vestido branco estirado na cama, é lindo vou ter o casamento dos sonhos de qualquer garota só que com um cara que nem conheço e tudo por conveniência. Estou sentada com a roupa mais confortável que encontrei, uma calça jeans, regata preta e uma jaqueta militar esperando Lucca. Dispensei todos os empregados que estavam no quarto como Lucca instruiu. Ouço uma batida leve da porta e aguardo, em seguida batem de novo duas lentas três rápidas. Me levanto rapidamente e destranco a porta liberando a entrada de Lucca. "Ótimo." Diz ele me avaliando. "Vamos. " ele pega minha mão e me puxa pelo corredor. "Pra onde esta me levando?" Pergunto quando me vejo novamente nessa escada repulsiva. "Calma ruivinha tenho uma surpresa pra você." Assim que ele diz alcançamos o corredor das celas e vejo um rapaz andando de um lado pro outro. Quando ele para eu reconheço Sebastian, me desvencilho de Lucca e corro a seu encontro. "Como conseguiu? " pergunto a Lucca. "Tudo pela minha Maninha." Diz Lucca. "Mas temos que correr, há uma saída aos fundo é por lá que irão sair." Continua ele e nos guia para nossa saída. ~Agora... Ouço uma explosão intensa, olho pra Sebastian que assenti, pego sua mão e começamos a correr. Tiros são ouvidos a distância eu me abaixo instintivamente mais continuo a correr. Só quando adentramos na floresta e somos encobertos pela vegetação me permito relaxar um pouco. Estamos caminhando a umas duas horas creio eu, tudo esta tranquilo deixamos a casa para trás faz tempo.


Estou apreensiva porque sem sinal de Lucca ate agora, estou preocupada que algo tenha acontecido com ele. De repente bati nas costas de Sebastian que parou do nada a minha frente ele se vira e coloca o dedo sobre a boca pedindo silêncio. Estou preste a dizer que não estou ouvindo nada quando ouço um estralo, como se fosse um galho quebrando e depois mais um e mais um. Sebastian pega minha mão e começa a correr e arrastando junto. "O que está acontecendo?" Pergunto enquanto Sebastian me ajuda a pular um tronco co meio do caminho. "Estamos sendo seguidos." Diz ele e voltamos a correr por nossas vidas.

Cercados

á não consigo mais correr, passar dias trancada sem comida e agua necessária esta cobrando seu preço. Sebastian para novamente, eu me choco contra ele e dessa vez caio. Ele me levanta o mais rápido possível mais já é tarde estamos cercados. Tudo que vejo são sombras negras em nossa volta, o ambiente da floresta deixa tudo com um ar sombrio, tudo que se ouve são os barulhos dos galhos em meio ao vento, uma tormenta se aproxima, e das grandes. Ouço galhos se quebrando e as sombras se mechem sinto Sebastian ficar mais tenso, se é possível. As Sombras avançam. Assim que uma garota entra em nossa linha de visão eu me separo de Sebastian e me lanço sobre ela. O mundo a minha volta para, só a eu e ela, o vento ruge ao meu redor e por um segundo em que o vento lhe tira o cabelo do rosto eu a reconheço e meu mundo volta a girar. "An!" Digo em meio as lagrimas.


Ela me abraça de volta e quando olho atrás dela reconheço todas as meninas, minhas amigas, aquelas que se tornaram minha família. "Vocês nos encontraram." Diz Sebastian abatido. "Sim nos somos uma equipe e não devíamos nos separar, apesar de alguns se decidem agir sozinhos nos não os abandonamos." Diz Allie olhando fixo pra Sebastian. Ele parece um pouco acanhado mais diz: "Não vou pedir desculpas se pudesse faria tudo de novo, eu iria ao fim do mundo pela Emy." "Eu sei por isso lhe perdoamos. " diz Shel. Ouvimos tiros em direção A Casa. "Vamos temos um lugar seguro." Diz Allie e corre mais as meninas para... bom já nem sei mais que lado é, nunca fui boa em pontos cardeais. Eu começo a segui-as mais lembro de algo. "Ei esperem, Sebastian, o Lucca." Digo olhando pra Sebastian torcendo para ele saber a direção certa. Sebastian olha pra mim e depois para as meninas e diz: "Foi mal meninas mais temos outro lugar para ir." "Que merda Sebastian agente vem ao fim do mundo por vocês e você diz que não vai voltar com a gente, eu jurava que éramos uma equipe. " Diz An enraivecida. "Desculpa, nos temos que encontrar o irmão da Emy, combinamos de nos encontrar." Diz Sebastian. "Você é um idiota Sebastian, o amor não lhe cai bem, ele vai trair vocês é uma armadilha qualquer um vê isso."Exclama Cat. "Não gente.... ele que me tirou de lá... e salvou a vida de Sebastian e eu não vou larga-lo como fez minha mãe. " Digo firmemente. "E eu vou com ela." Anuncia Sebastian desnecessariamente. Nos todos nos encaramos por alguns segundo, o único som que se ouvia era de tiros cada vez mais perto.


"Okay.." Cede Allie. "Obri....." começo a dizer mais sou interrompida. "Porém a El vai com vocês, não confio nesse Lucca ele pode ter salvado vocês mas ele ainda continua em minha lista negra." Diz Allie. Eu aceno em concordância, e sinto Sebastian pegar minha mão. Começamos a correr com El logo atrás cobrindo a retaguarda. Os tiros estão cada vez mais próximos, um galho passa voando rente a minha cabeça e eu grito. Arvores caem ao nosso redor o vento esta sedento por sangue, o céu ira cair sobre nos. Olho pra Sebastian ele fala alguma coisa mais não consigo ouvi-lo acima do barulho do vento, eu aceno negativamente, ele entende e aponta para o lado um pouco a frente. A distância vejo Lucca correndo em nossa direção com uma dezena de homens atrás atirando tentando acerta-lo começo a me desesperar. Sebastian me puxa para o lado e eu começo a protestar mais assim que vejo uma SUV preta adiante desisto e me empenho em correr ate ela. Sinto uma picada em meu braço olho e vejo água, olho pra cima e mais uma picada em minha bochecha direita e depois mais uma e mais outra e logo estamos sendo açoitados pela chuva perversa em busca de alguém para afogar em seu furor, as comportas do céu se abriram. A única coisa a me guiar é as mão de Sebastian pois o cenário a minha volta ganhou um tom de branco impenetrável. De repente sou empurrada bruscamente e quando dou por mim estou dentro de um carro, estou dentro do SUV, Sebastian esta no banco do motorista tentando ligar o carro. "Merda. " ruge Sebastian. "O que foi? " pergunto. "Não acho a chave." Ele exclama impaciente. "Já olhou no porta luvas?" Pergunto.


Ele para e estica o braço ate o porta luvas e adivinha .... sim ela estava lá. "Ei espera cade a El?" Pergunto me lembrando que ela estava conosco. "Droga, me espera aqui." Diz Sebastian e sai do carro. Logo em seguida ele volta com El atrás dele. Ele liga o carro sem dizer nada. "Gente cade o Lucca?" Pergunto preocupada já era pra ele ter nos alcançado. "Não sei Emily no meu bolso que não está. " Ruge Sebastian. Eu me assunto com seu tom e escolho ficar quieta, olho pra fora e vejo uma pessoa mancando vindo em direção ao carro, limpo o vidro embaçado e vejo que é Lucca. Abro a porta para ajuda-lo quando sou impedida por uma mão. "Aonde você pensa que vai?" Pergunta Sebastian. "Vou ajudar o Lucca ele esta machucado ele não vai conseguir alcançar sozinho estão muito perto dele." Respondo tentando me soltar de seu aperto. "E de que ajuda você acha que vai ser Emily? Nenhuma. É melhor ficar no carro pra não atrapalhar. " ele diz e olha pra El que salta do carro em quanto sou içada pra dentro do mesmo. Eu passo para o banco de trás sem olhar para Sebastian me sento o mais longe possível dele e aguardo uma eternidade, único sons ouvidos são os da nossa respiração e da chuva contra o metal. "Emi...." começa Sebastian mais é interrompido pela porta que se abre mostrando um Lucca ensopado de agua e.... e sangue ele entra e se senta ao meu lado. "Oi ruivinha." Ele me da um sorriso fraco. El entra pela porta do passageiro , Sebastian arranca com o carro ele e El conversam mais não ouço do que se trata estou ocupada procurando um kit de primeiros socorros. "Embaixo do banco." Diz Lucca com a voz frágil. Me abaixo para pegar a caixa bem quando o carro vira do nada e sou laçada ao chão e minha cabeça bate no banco da frente. "Emily!!!! Senta essa bunda no banco e coloca o cinto." Rosna Sebastian.


Olho feio pra ele, mais nem percebe pois esta dirigindo, pego a maleta e me sento no banco novamente. Ajudo Lucca tirar a camisa, o que é difícil com o carro em movimento em uma floresta no meio de uma tormenta. Vejo um corte abaixo de suas costelas direita, não sei oque pode ter causado mas o os os deduzi que foi.... "Uma bala." Diz Lucca terminando meu pensamento. "Foi fundo?" Pergunta ele. "Não muito." "Você não vai conseguir tirar a bala Emy desiste." Ele diz gemendo de dor. "Foi só de raspão bobinho, disso posso cuidar. " digo sorrindo por seu dramatismo.

Furacão

Quando estou quase terminando o curativo em Lucca o vidro ao meu lado se quebra em milhões de pedaços e o carro derrapa. Ouço Sebastian murmurar vários palavrões em voz baixa. Olho para trás e vejo tres furgões pretos vindo em alta velocidade ao nosso encontro. A chuva entra pela janela quebrado nos asoitando novamente com seu furor. Relâmpagos partem o céu ao meio. "Oh meu Deus!!" Exclama El. Olho para onde ela encara com total pavor e quando vejo o que ela teme eu sinto um calafrio subir pela minha espinha. "Sebastian!" Grito acima do barulho do vendaval. Ele me ignora. "Sebastian!!" E dessa vez eu o cutuco. "O que é? " ele pergunta irritado por não conseguir ligar o carro.


Minha capacidade de falar já era então só aponto para o horizonte e quando ele segue a direção do meu dedo ele empalidece. Ha um quilômetro de distancia um cone negro desce do céu em direção a terra, ele fica cada vez mais e mais denso e..... ele toca o solo e o inferno começa. Árvores são arrancadas do chão dois dos três furgões são sugados para dentro do monstro sedento por destruição em massa. "E depois dizem que aqui não tem furacão. " diz Lucca em seu humor negro de sempre. O terceiro furgão nos alcança mais passa direto pouco se importando com nos, e sim com suas próprias vidas... homens espertos. E com isso Sebastian parece despertar do transe e tenta novamente ligar o carro. Ele tenta uma... Ele tenta duas... Ele tenta três.... E na quarta vez o carro engasga e começa a funcionar, e Sebastian pisa no acelarador e seguimos a estrada em alta velocidade com o assustador furacão ao nosso encalço. "Você quer nos matar?" Pergunto quando Sebastian derrapa pela quarta vez e Lucca é lançado para fora do banco. "Eu estou tentando nos salvar se você não pode perceber." Ele ruge de volta. O carro derrapa pela quinta vez e... morre. Olho para frente e vejo uma grande arvore caindo e o furgão batendo nela violentamente, agradeço mentalmente o carro por ter afogado. Esse pensamento dura dois segundos antes de olhar para trás e ver que o furacão esta mais perto. "Vamos ter que descer! " Sebastian anuncia com um soco no volante. Ele é o primeiro a descer e da a volta para o meu lado e me puxa bruscamente para fora.


Assim que meu pé firma ao chão tento empurra-lo mais é em vão pois ele nem se mexe mais não desisto eu tento me soltar novamente. "Que parar?"ele ruge. "Me solta. " "O que deu em você Emily?" Pergunta ele sem me soltar. "O que deu em mim? O que deu em você. Você esta agindo igual a um idiota me ignorando ou me rebaixando eu não sou criança Sebastian vê se toca." Empurro ele novamente e dessa vez ele me solta e parece atordoado mais pouco me importa. "Gente sinto em interromper a DR mais realmente agente oresisa ir." Diz El enquanto ajuda Lucca a ficar de pé. Vou ate ela e troco de lugar com ela para evitar coversar com Sebastian. "Pra onde iremos?" Pergunto assim que Lucca de apoia em mim. "Eu conheço um lugar seguro aqui perto." Diz El. *** Faz meia hora que estamos andando entramos em um bairro pobre afastado do centro.... não eu não conheço a cidade mais pode se ver os prédios ao longe tingindo o horizonte de concreto. O furacão mudou sua rota para o oeste, mas mesmo assim estamos indo para o lugar seguro, as outras meninas podem nos encontrar lá. Lucca anda apoiado em Sebastian pois não consegui ajuda-lo por muito tempo. El anda na frente não guiando pelas ruelas e eu? Ando atrás do grupo não querendo falar com Sebastian. O vento aumenta de velocidade considerávelmente de repente, olho para trás e vejo que nosso pesadelo deu meia volta e vem em nossa direção. "Gente...." grito acima do vento. El olha pra trás e empalidece. "Okay vamos ter que correr." Diz ela assustada. Apressamos o passo, mais Lucca esta ferido eu e Sebastian ainda não recuperados do cárcere então estamos consideravelmente ferrados.


De repente sou lançada ao chão tento levantar mas quando coloco o peso sobre minha por na direita caio novemente dessa vez com um jeito de dor. Olho para minha perna e vejo que ela esta empapada de sangue, Fasso força para levantar de novo eu não posso parar, quando é estou quase caindo de novo El aparece e me ajuda a ficar de pé, então começamos a andar o mais rápido que é possível. "Chegamos. " anuncia El Olho para casa de madeira a minha frente que parece que foi construída no século passado. Ha uma placa velha na frente mais só algumas letras são reconhecíveis, o "o" , "t" r" e o "a". "Hey garota você leu minha mente, minha roupa esta com alguns furinho, eu estava precisando mesmo de uma costureira. " diz Lucca para El. Ela não diz nada só le lança um olhar assacino e começa a me ajudar a subir os degrauzinhos de madeira que leva para o interior da casa. Entrando na casa fico surpresa.... não surpresa maravilhada..... mais surpresa do tipo que merda é essa. Eu estava esperando um lugar de alta tecnologia, que a casa era só um desfarce para o lado dr fora, por que se é pra esta num livro no qual estou no meio de uma guerra de espiões, quero que seja direito, não ligo pro clichê..... mais o que estou vendo agora é uma mesa capenga, uma poltrona da era pré histórica e uma maquina de costura antiga. Olho para cara dos meninos que reflete meu espanto, mais El está com um enorme sorriso, quando abro a boca pra perguntar o que esta acontecendo sou interrompida pelo telhado sendo arracado... isso mesmo você leu certo.... arrancado o furacão nos alcançou. El me joga sem cerimonia sobre a poltrona puida e corre em direção a maquina de costura. "Hey garota agora não é hora de costurar. " grita Lucca. El o ignora completamente e se empenha na maquina eu olho pra Sebastian e Lucca os dois mal estão conseguindo se manter de pé, penso que toda essa fuga valeu a pena, pois neste momento posso estar matando aqueles que amo.... novamente.


"Isso." Ouço o grito de El que me traz novamente para a realidade, olho pra ela mais ela encara a mesa fixamente. Me viro pra mesa e vejo que o chão sob ela esta se abrindo revelando uma escada metálica na qual Sebastian leva Lucca sem exitar, El volta para Mr ajudar a descer cada degrau é mais difícil que o outro lagrimas de dor escorrem pelo meu rosto, El me ajuda o melhor que ela pode. Assim que chegamos ao final El aperta algo na parede que não tenho forças para olhar. As portas... ou o teto... se fecham nos deixando o vislumbre da casa sendo arrancada do alicerce, assim que as comportas de fecham meu mundo escurece e eu caio para a escuridão infinita.

Eu matei

"Hey Emy...." ouço uma voz ao fundo, ignoro. "Emily!!" Sou empurrada. "O que?"perguto me levantando e me deparo com olhos verdes os mesmos que os meus. "O que você quer Lucca?" Pergunto sonolenta. "Você não acordava, a Ella disse que era normal pra quem perdeu sangue.....ela disse pra deixar você dormir." Termina ele baixinho. "Então porque não deixou" murmuro deitando de novo. "Porque faz quatro dias Emy."A voz dele não passa de um sussurro. "O que?" Pergunto. "Faz quatro dias que você está dormindo, eu tive que brigar com Sebastian para ele sair daqui, nem comendo ele estava direito, e olha eu fiquei aqui,mas ai você não acordava, achei estranho, ai decidi te acordar. " diz ele rapidamente. "O que? QUATRO DIAS!! " eu exclamo. "De tudo que falei você só ouviu isso?" Ele pergunta com humor.


Estou preste a responder quando El entra espumando pela boca. "Lucca RedRotityng qual parte que não era para acorda-la você não entendeu?" Ela diz. "Olha ela tinha que acordar uma hora eu só dei um empurrãozinho. " diz Lucca descadaramente. "Fora!" El diz. Mais Lucca não sai, se ele fosse um homem sensato ele sairia, mais sensatez nunca foi seu forte. "Lucca.... " "Tudo bem El, ele não fez por mal." Digo a entenrrompendo. Olho fixamente para Lucca tentando dizer pra ele vazar, ele acena e sai entendendo o recado. "Ahhh não sei como você aguenta esse menino, Emy" diz El assim que Lucca sai. "Ele é meu irmão, exige certos sacrifícios. " digo sorrindo. Ela sorri de volta e senta na beira da cama. "Como esta se sentindo?" "Bem....só um pouco dolorida." Digo cansada. "Você perdeu muito sangue, foi um belo corte que você arrumou." Diz ela olhando para minha perna a qual esta enfaixada. "Em, me diz o que aconteceu, depois que a paguei. " digo curiosa. "Bom....Sebastian quase teve um aneurisma quando desmanhou, só para constar ele derrubou seu irmão no chão... não que ele não merece se.... mais as reclamações que ouvi depois não compensa a satisfação..... cuidei de você primeiro já que você já havia começado no Lucca.... " Deixo de ouvir o que El fala pois vejo Sebastian na porta nos observando, começo a sorrir, mais ai lembro que deveria estar brava com ele e fico seria. Ele adentra o quarto tirando El dos desvaneios sobre Lucca, pensando nisso terei que conversar com ela sobre isso depois mais agora... "Ella pode nos dar uns minutos?" Pergunta Sebastian.


Ela assente e sai, nos deixando sozinhos num silencio tenso. Tenho tanto para falar, mais não serei eu que irei começar a falar. "Olha Emy...."Ele começa. "Olha Sebastian o que quer que queira falar seja rápido estou cansada." Digo decidindo lhe dar um gelo. "Tudo bem, eu sento aqui." Ele aponta para cadeira ao meu lado. Uso meu olhar mais frio e digo indiferente. "Não sei Sebastian, de que ajuda seria você aqui? Nenhuma então é melhor sair para não atrapalhar. " Ele fecha os olhos como estivesse sentindo dor, e passa a mão no cabelo bagunçando o mesmo aguniado. "Olha Emy..... " ele para, respira e se ajoelha ao pé da minha cama e segura minha mão. "Me perdoe.... sei que não tem justificativa eu ter agido de maneira tão imbecil com você, eu... e-eu matei Emy... e-ele iria atirar na Ella e... eu não queria.." Ele para e encosta a cabeça na cama, e depois de um tempo vejo seu corpo tremendo, percebo que esta chorando, e pra mim isso já basta para perdoa-lo não importa mais o ocorrido. Quando ele se recuperá, começo a falar que não precisa continuar, mais o que vejo em seu olhar me faz parar, ele precisa disso, mesmo sendo horrível, eu ouvirei por ele. "E-eu ... quando percebi o que havia feito já era tarde.... mais deles estavam chegando, Ella me puxou em direção ao carro.... quando entrei e vi você ali encolhida com medo, mais sendo corajosa eu me senti imundo por ter tirado uma vida....e-eu não consegui olha-la Emy.... meu medo era de você descobrir o monstro que sou.... .... mas quando você desmanhou eu prometi a mim mesmo que lhe contaria tudo mesmo que me odiasse depois." Ele termina mais continua com a cabeça baixa sem me encarar. Solto minha mão da sua e vejo ele visivelmente murchar , me sinto ofendida por ele achar que isso iria fazer-me ama-lo menos, mas nesse momento ele precisa de apoio e isso serei o que lhe irei dar.


Levo minha mão ao seu rosto e o levanto para que olhe para mim, e o que vejo me quebra mais uma vez. "Meu amor eu não lhe acho um monstro, na verdade lhe acho um homem corajoso e fiel que fez o imaginável por alguem que se importa, se isso é ser um monstro eu gostaria de ser um, eu te amo Sebastian e isso não vai diminuir meu amor por você.... " dido sorrindo, tentando mostrar o que palavras não consegue trasmitir o puxo para mim e lhe envolvo, em um beijo, sinto gosto de sal e percebo que são minhas lagrimas misturada com a dele é desse modo que Lucca nos encontra com seu time perfeito.

Sou tão culpado quanto Harry

"Meu Deus saio por um minuto e você já esta atacando minha irmã. " diz Lucca. "Cala boca." Rosna Sebastian tentando limpar as lágrimas disfarçadamente. "Okay Boyfriend vaza quero falar com minha irmã." Diz Lucca com sua delicadeza habitual. Sebastian vai lhe responder mais toco seu braço num pedido silencioso que ele atende prontamente e sai do quarto. "Você é um idiota Lucca." Digo com a intensão de repreende -lo mas estou sorrindo o que estraga totalmente o efeito. "Eu sei, eu sei ruivinha." Ele diz e se senta onde Sebastian tinha estado. Vejo que ele ficou serio. "O que foi?" Pergunto preoculpada. "E-eu vou embora. " ele diz "Não vai não, o que está acontecendo?" Pergunto "Ruivinha você não entendeu, eu vou embora daqui, vou embora.. " ele diz quase sorrindo mas posso ver a tristeza em seu olhar.


"Você não pode ir. Por que quer ir?"Pegunto como uma criança mais não posso evitar. "Eu não quero ir pequena, eu preciso, por muito tempo eu trabalhei para o pai, eu sou tão criminoso como ele.... se seus amigos me pegarem vou ser acusado...." ele diz com a voz abatida. "N-no que vocês trabalham?" Pergunto num fio de voz. "Tudo, aquela casa é fruto do tráfico, roubo, propina, extorsão, lavagem de dinheiro entre outros, Harry está envolvido em todas as linhas do crime.... e eu também. " "Não! " digo firmemente. "Ruivinha não adianta negar, estou sim evolvido." Diz ele. "Não Lucca, você estava, agora você esta comigo, não com Harry, sei que pode mudar confio em você e nada ira lhe acontecer Lucca. Acabei dr descobrir que tenho um irmão, é um chato, mais Lucca você é a única família que tenho agora, por favor não me deixe." Sei que chantagem emocional, mais essa é minha única arma no momento. Quando não aguento mais seu silêncio, ele se pronúncia. "Eu lhe prometo Emily que não irei lhe abandonar, vou sempre estar com você Ruivinha." Diz ele me puxando em um abraço desajeitado, devida eu ainda estar deitada. "Lucca RedRotityng você tem exatos cinco segundo para sair deste quarto." Diz El entrando. "Okay, to indo..... marrenta." Ele diz e sai correndo mais vejo gemendo de dor e começo a rir, El também percebe e grita: "Isso é pra aprender a não me chamar assim." Ela coloca uma bandeija no meu colo que nem havia percebido que ela trazia consigo. "Que isso?" Pergunto mexendo no líquido marrom do prato. "É sopa, eu que fiz." Diz ela orgulhosa.


Olho de novo para o líquido de meu prato e de modo algum isso é uma sopa, levando o olhar para El e ela me olha com expectativa, seu que vou me arrepender disso mais tarde mais pego a colher e a guio ate a boca. "Naaooooo..... " ouço um grito vindo da porta me assusto e largo a colher fazendo o prato cair ao chão num banque surdo. "Olha Ella....." Sebastian começa mais eu o interrompo. "Olha que pena, tenho certeza ABSOLUTA que sua sopa estava boa mais ela caiu." Digo . "Ahhh sem problema Emy tem bastante não sei o que houve que os meninos estão sem fome, ru pego mais." El anuncia. "NÃÃOOO.... olha sabe..... estou sem fome.... sabe... quem... sabe tipo amanhã. " digo tentando fugir da água suja. "Ahhh Okay." Ela parece um pouco decepcionada mas disfarça. "Acabei de salvar sua vida."Sebastian diz assim que El sai do quarto. "Não deveria estar tao ruim assim." Digo mesmo sabendo que deveria estar sim. Ele sorri como se soubesse que estou mentindo e se senta ao meu lado. Ficamos em silêncio, mais não aquele silêncio incômodo, não, esse era aquele silêncio que não precisa ser preenchido. "Sebastian? "Digo quebrando o silêncio. "Hm?" "Será que Harry irá nos deixar em paz?" "Acredito que não pequena, mais não se preoculpe você tem a mim e ao Lucca, mesmo ele não sendo de grande ajuda." Ele responde confiante em sua resposta, então ei de confiar nele. "Já se tem notícias das garotas?" Pergunto me lembrando que deveriamos nos encontrar com elas. "Não ainda não... aqui em baixo não tem sinal, o Lucca esta tentando concertar um radio antigo que não é usado a séculos para poder se conectar a base." Me responde Sebastian.


Voltamos a ficar em silêncio e logo meus olhos começam a pesar e apago, a última coisa que lembro é de Sebastian depositando um beijo en meu rosto e se afastando.

É o fim (parte 1)

Levanto exaltada com o barulho de uma explosão ainda ressoando em meus ouvidos. E a única coisa que vejo é fumaça e mais fumaça, o mundo se resume a escuridão, o caos reina. Procuro uma roupa as pressas, que encontro dobrada a cadeira ao lado que visto rapidamente. Saio em disparada rumo ao corredor, o ruim que não sai deste quarto desde que chegamos, não sei onde estou e nem para onde vou, preciso encontrar Sebastian ou Lucca, até mesmo El fico feliz em encontrar, mas para meu azar ninguém encontro. Uma nova explosão retumba ao redor, não sei dizer de onde se origina, contínuo seguindo o corredor até que encontro a fonte do caos. Há um buraco no teto.... ou entrada como queira chamar .... vejo que a destruição segue a diante. Sabe aquele momento em que esta assistindo um filme e a mocinha vai em direção ao perigo e você grita e chinga a garota a chamando de burra, bom não acredito que vou dizer isso, mas é exatamente isso que estou fazendo indo em direção ao perigo. Ouço um gemido baixo vindo em um dos quartos, e sim sigo para ele. Entro cuidadosamente, pisando silenciosamente, não sei porque mais algo no cenário inspira silêncio. E ali ao chão encontro Sebastian em uma confusão de sangue e poeira. "Sebastian!!!! " "Emy" ele diz num fio de voz, e nesse momento sei que irei perdelo.


"Não não, você prometeu Sebastian, você disse que estaria sempre comigo, vvocê não pode partir e-eu não irei permitir, por favor eu te amo." Digo entre soluços, dane-se o silêncio. "Me perdoe......" "NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO " Essa é a única coisa que consigo dizer eu não posso perdelo, não posso. "Por favor Sebastian não me deixe. " "E-eu te... amoo..." Essa é a última palavra que ouço de seus lábios, seu último suspiro e a última vez que meu coração bate.

É o fim (parte 2)

"Que cena linda, quase que me emocionam." Ouço a voz que aterroriza meus pensamentos: Harry. Ainda deitada sobre o corpo imóvel de Sebastian o olho, sinto a dor que a pouco tempo senti se convertendo em raiva, raiva direcionada a pessoa que tenho certeza de sua culpa. "Papai!!" Digo em tom de Escárnio. "Minha linda menina teimosa, sabe quantos problemas você me arranjou?" Ele pergunta mas sei que é uma pergunta retórica. "Como nos achou?" Pergunto com medo da resposta. "Ahh que bom que perguntou estava esperando por isso." E nesse momento Lucca entra cabisbaixo. "Lucca?" Pergunto sem entender. "Desculpa Ruivinha." Diz ele. Remoro um instante para entender o que ocorre.


"Por que? " pergunto Mr sentido traída. Lucca abre a boca pra responde mas é interrompido. "Vamos dizer que seu irmão não é muito inteligente. Meus empregados conseguiram hackear a rede que ele estava tentando usar no rádio." Diz Harry como se estivesse contando algo engraçado. Me sinto aliviada em saber que Lucca não me traiu. Pelo menos não consciente disso. Olho novamente para o corpo ao meus pés, e toda a dor volta trazendo a raiva. "Você " digo espumando de raiva r avanço em direção ao Harry. Mas algo acontece, pois quando dou por mim estou ao chão do outro lado, e Harry só ri da situação. "Aproveite enquanto pode minha menina eu irei busca lá." Ele diz e tudo se desvanece me deixando em escuridão.

Lucca e Ella

Acordo assustada, esse foi o sonho mais doido e mais real qur já tive. Eu irei busca lá O aviso se Harry retumba em minha cabeça mesmo sendo apenas um sonho. Meu peito dói só de pensar em Sebastian, foi tudo tão real, preciso vê lo. Me levanto e encontro roupas sob a cadeira, me visto e sigo em direção ao corredor, tudo está silencioso o que me remete ao pesadelo e meu coração já dá uma batida fora do lugar. De repente sinto uma mão em minha cintura e já me preparo para enfrentar Harry. "Hey pequena, não era para você estar deitada." Ouço a voz de Sebastian abafada pelo meu pescoço.


Respiro mais aliviada e me apoio nele, minhas pernas viraram geléia. "Estava cansada de ficar deitada. " digo por fim, mais ainda estou tremendo. "Hey o que houve?" Ele pergunta me virando em sua direção. "Só um pesadelo. " e lhe ofereço um sorriso fraco. Ele não diz nada só me abraça e nesse momento é tudo que preciso. "O que acha de ajudar Lucca com o rádio, porque já perdi as contas de quantos choque ele levou." Diz Sebastian tentando me animar. Eu concordo com a cabeça e o me deixou guiar pelos corredores sem fim. *** "Ai" grita Lucca pela segunda vez levando mais um choque. "Lucca tem certeza que não quer ajuda? " pergunto de cima da bancada de onde estou sentada a duas horas. "Sim sim, está tudo em ordem. " ele diz distraído. "Hey Lucca, er.... tipo não tem como o Harry meio que hackear o sinal quando você ligar o rádio?" Pergunto lembrando da visita dr Harry aos meus sonhos. Lucca para por um momento e depois se vira sorrindo. "Você é um gênio, se você não estivesse falado não teria lembrado, Emily você acabou de nos salvar. " diz e volta ao serviço. Fico ali o olhando o medindo, com o Lucca nunca sei quando ele esta falando sério e quando está sendo sarcástico. "Okay, vou ver se ajudo a El na cozinha." Digo me levantando. "Sebastian não vai gostar disso." Ele diz olhando para minha perna. "Mas.... como não ligo vai enfrente, não aguento mais a comida daquela louca." Ele termina. Saio para o corredor mancando um pouco. "Ei espera, onde fica a cozinha?" Pergunto voltando para a sala. "Segue a direita é a quinta porta, impossível errar é o local mais barulhento e fedorento também." Diz ele sem se virar.


Lucca estava certo foi fácil achar apesar de não feder é muito barulhento, se ouve os chingamentos e o son de panelas caindo de longe. "El!!!" Grito da porta. "Oi" ela aparece saindo de não sei da onde. "Vim aqui pra te ajudar com a comida. " digo. "Não sei Emy, sua perna... " "Ei eu cozinhi com as mãos não com a perna e alem do mais não aguento mas ficar deitada, por favor El!" Imploro nem tanto por ter que ficar deitada mais sim porque ninguém aqui aguenta comer a comida dela. "Okay Okay." Ela diz se rendendo. Quando estou preste alcançar a mesa, Lucca entra correndo pela porta. "Consegui....eles....estão....vindo..." ele diz tentando recuperar o fôlego. El grita e se joga nos braços de Lucca, ele parece um pouco atordoado mais a segura contra si. Depois de alguns momentos ela se afasta parecendo envergonhada. "É.... desculpa. " ela diz olhando por chão. Ele pega em seu rosto, e quando vejo eles já estão se beijando. Sei que deveria sair dali, mais não consigo, algo imaginável aconteceu El e Lucca juntos. Olho pra porta e vejo Sebastian ali parado com a mesma expressão que a minha, ele se recupera rapidamente e me olha, ele sorri e me chama com aquele sorriso que só ele tem e eu vou.

Prólogo

"Você tem certeza disso?" Pergunto com lágrimas nos olhos. "Tenho minha ruivinha." Diz Lucca, vejo que é isso o que ele quer mas me dói o coração vê lo partir.


Você deve estar se perguntando o que aconteceu, bom, naquele mesmo dia duas dúzias de pessoas chegaram no abrigo, prenderam o Lucca, sim o prenderam para meu total desespero e o de El. Depois de muita conversa e brigas conseguimos solta-lo. Eu, Sebastian, Lucca e as meninas viemos de volta para o colégio, Diretor Charles ficou uma fera, mais a GBB 17 (que por acaso é o nome da rede em ao que parece todos trabalham ) resolveu tudo, não sei o que disseram mais resolveu, e a prof nos deu mais um prazo para fazer o trabalho sobre Heloísa e Aberlado. Estava tudo correndo bem ate que... Lucca decidiu que ele entrara para a GBB 17 ele quer acabar com tudo de nosso pai, e também tem outro motivo a El, ela tbm vai, sim ela já é da rede mas ao que parece ela não terminou todo o trrinamento ou ela mecheu os pauzinho para voltar, mas ao que tudo indica Lucca vai me abandonar. "Eu não vou te abandonar pequena." Diz ele ouvindo meus pensamentos. "Mas.... Lucca você prometeu." Digo como uma criança birrenta mas não posso evitar. "Você está segura Emy, seu namorado ta aqui suas amigas também e não vou dizer o obvio todos são espiões. " "Eles não são espiões Lucca." Esse é outro motivo para ele querer entrar ao que parece desde pequeno ele tem fixação por ser espião e não importa quantas vezes digo que não é uma rede de espionagem. "Não vou discutir isso com você, mas .... saiba que esta errada. " ele brinca com esse jeitinho que só ele tem. "Vou sentir sua falta." Digo já desistindo da ideia de faze-lo ficar. "Eu também vou Ruivinha." Ele diz me puxando para seus braços. "E eu prometo te ligar todos os dias. " "Mais lá não pode celular Lucca." Digo contra dua camiseta. "Não subestime seu irmão Emy." Ele diz divertido e já sei que ele ira aprontar. "Vamos Lucca." Chama El. "Já vou. " ele grita de volta, ele me abraça mais forte e deposita um beijo no topo de minha cabeça.


"Se cuida Ruivinha e não se meta em confusão." Diz ele e se afasta. Ele para na metade do caminho para falar com Sebastian os dos olham pra mim o que me deixa extremamente curiosa ao conteúdo da conversa. Eles se despedem com aquele abraço masculino com um tapa nas costas. Sebastian se aproxima e me envolve em seus braços, me sinto agradecida. "Do que vocês falaram?" Pergunto curiosa. "Nada de mais, vamos eles estão indo? " ele responde. Sei que ele está escondendo algo, mais tarde vejo isso, ele vai me contar tudo. Chegamos em frente a escola r encontramos Diretor Charles que olha de um jeito ameaçador ao braço de Sebastian, ele me solta rapidamente. "EL!!" A chama, eu fui a única que não me despedi dela. "Emy!!" Ela grita e vem me abraçar. "Vou sentir sua falta. " digo e é verdade eu e a Ella nunca fomos próximas mas o tempo que nos passamos juntas nos uniu muito eu não poderia desejar namorada melhor para meu irmão. "Eu também Emy." Ela diz em meio as lagrimas, lagrimas que também estou derramando. "Cuida do Lucca, não deixa ele se meter em confusão. " "Não me pede o impossível Emy." Brinca El. Me despeço de Lucca de novo, eu não consigo solta lo. Sebastian me abraça de novo independente da cara do Diretor Charles. Lucca e El entram no carro que vai pra não sei onde, não me disseram, vejo a SUV preta se afastando pela estrada de cascalho. "Eles vão ficar bem Emy." Diz Sebastian ao meu ouvido. Eu aceno em concordância e fica ali nos bracos daquele que amo ate o carro de perder de vista. "Vamos." Sebastian me puxa pra dentro da escola. "Você vai ficar bem?" Pergunta Sebastian da porta do meu quarto.


"Vou sim, só estou cansada. " digo e é verdade, todas as noites tenho pesadelo com Harry, não ando dormindo nadica de nada. "Okay." Ele me da um beijo rápido e se vai. Entro lentamente em meu quarto, An está no quarto da Allie, então estou sozinha por enquanto. Olho para minha cama vejo um embrullho preto com um envelope pardo em cima. Pego primeira a caixa, ela é pequena e leve, desfaço do embrulho rapidamente e o que vejo me deixa sem folego, ali dentro está um colar, mas não qualquer colar é da mamãe, ela sempre usava eu reconheceria em qualquer lugar, coração de vidro era assim que ela chamava o colar. O pego e o levo a autura de meus olhos, o sol que entra pela janela bate no pingente o fazendo criar um brilho de varias cores. Ponho o colar em mim, e deixo a caixa de lado e pego o envelope. Nele contem fotos de um homem barbudo e desarrumado que não reconheço de imediato, mas quando olho mais de perto vejo que é papai, não Harry, mas meu pai Antonio Lóris Salis meu pai. As fotos estão datadas de uma semana atrás, eu achei que tudo estava resolvido, mas há muito ao que ser revelado, e eu decubrirei toda a verdade. A VERDADE SERÁ REVELADA.



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