Centro de Terapias Integradas com Ênfase em Equoterapia

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CENTRO DE TERAPIAS INTEGRADAS COM ÊNFASE EM EQUOTERAPIA


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MAR...CHE ! ALONGAR! TRO...TE! ALONGAR! GA...LO...PE! ALONGAR! ENCURTAR! TRO...TE! PAS...SO! AL...TO! RECUAR! MAR..CHE!

1 HINO DA EQUOTERAPIA : Palavras chaves utilizadas durante o tratamento montado à cavalo


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“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.”Louco” é quem não procura ser feliz”.”Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.”Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.”Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.”Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.”Diabético” é quem não consegue ser doce.”Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.E “Miserável” somos todos que não conseguimos falar com Deus”. (Renata Vilella)


CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CENTRO DE TERAPIAS INTEGRADAS COM ENFÂSE EM EQUOTERAPIA

RIBEIRÃO PRETO, SP 2019

LUANA MACHADO DE ASSIS ROSA SULAINE SILVA E FARIAS


Ficha Catalográfica Elaborada por Matheus Felippe Tunis. CRB 8/8766

A848c

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Assis, Luana Machado de Centro de terapias integradas com ênfase em equoterapia / Luana Machado de Assis. – Ribeirão Preto, 2019. 87 f. : il. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Profa. Ma. Alexandra Marinelli. 1. Terapia. 2. Equoterapia. 3. Reabilitação. 4. Cavalo. 5. Centro. I. Título. II. Alexandra Marinelli. CDD 720


AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente à Deus, que me deu força e sabedoria, me guiando durante meu percurso para conseguir alcançar o meu sonho, cursar arquitetura e urbanismo. Aos meus pais pelo incentivo e apoio durante essa etapa da minha vida e ao meu companheiro João Neto, que desde o inicio esta ao meu lado em todos os momentos e me ajudou em todas as etapas durante o percurso acadêmico, se doando e sendo compreensivo à todo momento. Aos meus professores do curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Estácio de Ribeirão Preto, por todos os ensinamentos ao longo do curso. A minha professora e orientadora, Alexandra Marinelli, por toda ajuda no desenvolvimento do meu projeto, insentivo e paciência, a professora e orientadora Rosa Farias, pela ajuda na elaboração e escolha do meu projeto. Meus amigos, que estiveram ao meu lado, ajudando e passando por todas as fases do curso juntos.

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RESUMO

Para este trabalho final de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo será abordado o projeto arquitetônico para a elaboração de um espaço adequadro para a prática do tratamento equoterapico. A proposta do Centro de Terapias Integradas vem para facilitar o desenvolvimento do tratamento e a unificação e aprimoramento da prática, para o favorecimento dos pacientes portadores de necessidades especiais e indicados para o tratamento equoterapico. O projeto situa-se na cidade de Ribeirão Preto -SP, com o objetivo de suprir a necessidade da área e vir com a proposta de um edifício modelo para o desenvolvimento desse tratamento. Como hoje não há um edifício com programas adequados para a equoterapia, o presente trabalho vem com a proposta de integrar todos os tratamentos necessários para intensiva a efetividade do tratamento equoterapico e trazer para os portadores de necessidades especiais um ambiente próprio, acolhedor e que os pacientes, seus familiares e amigos possam frequentar o local, trazendo um novo conceito para a prática, com um programa próprio, feito exclusivamente para os pacientes, os animais, profissionais e frequentadores do centro. Com o principal objetivo de conscientizar a população sobre tipo de tratamento e os governadores, para tornar ele parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e obrigatório o oferecimento pelas redes particulares.


ABSTRACT

For this final undergraduate work of the Architecture and Urbanism course, the architectural project will be approached for the elaboration of a suitable space for the practice of the therapeutic treatment. The proposal of the Center for Integrated Therapies comes to facilitate the development of treatment and the unification and improvement of practice, to favor patients with special needs and indicated for equotherapy treatment. The project is located in the city of RibeirĂŁo Preto-SP, with the objective of meeting the need of the area and coming up with the proposal of a model building for the development of this treatment. As there is no building with adequate programs for hippotherapy today, the present work comes with the proposal of integrating all the necessary treatments for the intensive effectiveness of the equine therapy and to bring to the handicapped people a proper environment, welcoming and the patients. , their family and friends can attend the place, bringing a new concept to the practice, with its own program, made exclusively for the patients, animals, professionals and visitors of the center. With the main objective of making the population aware of the type of treatment and the governors, to make it part of the Unified Health System (SUS) and mandatory the offer by private networks.



SUMÁRIO

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– APRESENTAÇÃO – Apresentação.............................................................................10 – A EQUOTERAPIA –Definição de equoterapia.........................................................14 –Definição da Palavra..................................................................17 – História..........................................................................................17 – Equoterapia no Brasil.................................................................20 – O Cavalo na Equoterapia........................................................21 – A equipe e atividades do tratamento....................................25 – Indicações e contraindicações...............................................27 –LEVANTAMENTOS E ÁREA DE INTERVENÇÃO –Haras e hípicas na cidade de Ribeirão Preto..........................28 –Premissas para a escolha da área............................................32 –Localização..................................................................................33 –Perfil Moradores...........................................................................34 –Levantamento fotografico e Morfologico...............................35 –LEITURA PROJETUAL –Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro..................44 –Centro Hipico de Leça................................................................50 –APAE SERRANA- SP.......................................................................55 –PROJETO........................................................................................63 –DETALHES CONSTRUTIVOS............................................................75 –REFERÊNCIAS.................................................................................81 –APÊNDICE......................................................................................85


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1. APRESENTAÇÃO


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A escolha do tema foi feita a partir da ideia da elaboração de um espaço que, por meio da arquitetura, consiga se tornar uma referência para o tratamento equoterapico, trazendo todas as modalidades de ensino e o aparato necessário para a realização dos procedimentos terapêuticos e fisioterapêuticos. Hoje a equoterapia ainda é um tratamento pouco conhecido, através da abordagem do tema, mostrando todas as suas especificações, necessidades e o quanto o tratamento pode se tornar mais eficaz, a partir de um ambiente totalmente planejado, é o foco do trabalho presente. O projeto traz um edifício que comporta toda a equipe de profissionais, animais, pacientes e atividades dentro da equoterapia, integrando nesse espaço, o que a partir de estudo do tema e pesquisas, foi pensado para acolher o praticante, que muitas vezes, são pacientes que passaram por traumas e estão em reabilitação, em sua maioria, portadores de necessidades especiais, acolhendo a todas as idades com enfâse no tratamento das crianças e adolescentes. Tudo para que o momento da terapia se torne prazeroso, acolhedor para o paciente e sua família, trazendo o máximo de conforto para que o tratamento alcance o resultado esperado. O Centro de Terapias Integradas vem com a proposta de trazer a visibilidade necessária, através desenvolvimento da forma do edifício, do programa de atividades e ideia de ambientação do projeto, conseguindo atender as especificidades do portador de necessidades especiais, seguindo as normas da ANDE (Associação Nacional de Equoterapia). Introduzir as terapias complementares foi o principal objetivo para que o edifício se torne um centro de tratamento, com ênfase em equoterapia, agregando ao tratamento, juntando todas as necessidades do paciente em apenas um local. Assim pode-se elaborar uma rotina para o paciente, de modo que a equoterapia seja totalmente difundida em seu dia-a-dia, trazendo o apoio da fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e os profissionais que precisam estar fazendo o

acompanhamento dos animais e pacientes. Atualmente uma das grandes dificuldades encontradas é o reconhecimento do tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e conseguir proporcionar o tratamento gratuito para as redes de saúde no país. A criação de uma lei que inclua esse tratamento, que apresenta tantos benefícios e tem cientificamente comprovação de melhoras gigantescas para o paciente, é hoje o maior desafios que a ANDE- BRASIL está enfrentando. Abordar o tema e conscientizar a população sobre os benefícios de se procurar esse tratamento é de extrema importância. Aprovado desde de dezembro pelo Plenário da Alesp no dia 13/12/2018, o Projeto de Lei 358/2012 segue para sanção pelo governador. A dificuldade enfrentada pelos centros de tratamento é de sua maioria relacionadas ao setor financeiro, hoje muitas instituições fecham suas portas, falta de preparo e conhecimento sobre o tema são notórios. Com a aprovação do projeto à ideia é proporcionar gratuitamente o tratamento, que já é realizado nas unidades da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e pela Polícia Militar, com a ajuda de doações de instituições particulares. Hoje o portador de necessidades especiais não tem tratamentos específicos e com grande destaque nessa área de abordagem, além de se sentir excluído pela sociedade, por não termos em nosso país o suporte necessário da rede pública, para que o deficiente possa estar totalmente inserido na sociedade, seja trabalhando, estudando, ou até mesmo em se locomovendo, criar um ambiente onde o tratamento seja dinâmico, onde até mesmo os familiares e amigos, possam estar juntos, praticar o hipismo e utilizar os ambientes e usufruir atividades que o centro ofereça, integrando, sem trazer diferenciação de ambientes, trazendo a equoterapia como um tratamento essencial para os portadores de necessidades especiais é o principal ponto.


Outra dificuldade enfrentada pelos pacientes que necessitam desse tratamento, é em encontrar uma instituição ou centro que desenvolva essa atividade. A falta de preparo e conhecimento sobre o tema são notórios. Os ambientes geralmente são haras e hípicas que não tem um espaço próprio e preparado para o desenvolvimento dessa atividade, principalmente por ser um tratamento com um custo elevado. Há uma dificuldade das instituições em conseguir um financiamento, por se tratar de uma atividade que demande de uma equipe especializada, de animais e de um grande suporte para ser realizado, foi que chamou a atenção para a necessidade da elaboração de uma nova proposta de um local para a prática dessa modalidade de tratamento. A região onde será a proposta de inserção do projeto, na cidade de Ribeirão Preto, tem uma carência de centros de tratamento especializados. Trazer os pacientes para essa modalidade de tratamento, abrindo o olhar dos responsáveis dos setores públicos e possíveis financiadores particulares para o tratamento e para que acreditem no método é um dos grandes desafios. Para que o tratamento seja completo é necessário considerar o maior número para a equipe necessária para a atividade, equipe deve ser composta por: Médicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físicos e Instrutores de equitação, veterinários. Atender pacientes não somente da cidade de Ribeirão Preto, mas usuários das da região é um dos objetivos. A escolha da cidade de Ribeirão Preto para a inserção do projeto foi feita através do estudo de necessidade do local, por ser um polo regional para o atendimento na área da saúde para a população, o projeto pode colaborar ainda mais para o desenvolvimento do tratamento terapêutico na região. Hoje a cidade comporta, haras e hípicas, que tem suas atividades voltadas para criação de animais e são referências em esportes com a utilização cavalos. Não há um local com suas atividades totalmente voltadas

apenas para a prática da equoterapia e em sua maioria, quando se aborda o tratamento, acaba sendo financiado por instituições particulares ou não é gratuito. Principais Objetivos: • Conscientizar a população sobre o tratamento, chamando a atenção dos órgãos públicos. • Trazer liberdade para o paciente • Inclusão e acolhimento para o praticante e sua família • Por meio da arquitetura, tornar o centro, um projeto modelo para a prática da equoterapia, incluindo todas as terapias que darão suporte para o tratamento equoterapico. • Criar um ambiente que desenvolva todos os sentidos do paciente, por meio do contato com a natureza, envolvendo o tratamento lúdico como ferramenta de potencializar os efeitos benéficos.

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Imagem 01 - Objetivos: Elaborado pela autora


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Objetivo foi montar toda a base teórica do projeto para poder elaborar o espaço arquitetônico adequado e o programa de acordo com o processo do tratamento e o uso do espaço. Esse estudo foi feito através de estudos de pesquisas nesse tema, referência bibliográfica básica, incluindo livros de psicologia e fisioterapia, práticas essenciais para se entender o tratamento. Ao elaborar o projeto, trazendo toda a legislação, para que o usuário do centro possa se sentir seguro, através de fácil acesso, se sentindo acolhido foi de extrema importância. Trazer a discussão para o arquitetônico, trazendo todas as exigências tanto da ANDE-BRASIL, quanto das normas para portadores de necessidades especiais e para os animais foi um dos desafios do projeto proposto. O estudo de projetos de centros equoterapico, a análise do espaço trabalhado, englobar todo o estudo teórico para a análise correta de centros filiados, conseguindo trazer o pensamento crítico, para a criação de um novo conceito espacial para o desenvolvimento desse tratamento. Análise de projetos cuja estrutura seja pensada para o bem-estar do paciente, conforto térmico e sonoro, facilitando o programa e repensando uma forma que represente o tratamento é a busca para o projeto. Foram feitas visitas ao centro equoterapico, Guega e nas APAEs de Serrana e Altinópolis, com o objetivo de ver como os pacientes usam o espaço, sentir o que o tratamento trás para a vida das pessoas, conversar com os usuários e familiares, ver como os funcionários e proprietários chegaram ao centro e o porquê da escolha de se tornar um filiado para propiciar o tratamento equoterapico foi levado para o projeto. O estudo foi feito para trazer o sentimento real do uso e como ele pode impactar na vida do paciente.

Imagem 02 atividades na equoterapia, fonte: https:// equoideias.com/


2. EQUOTERAPIA 17


DEFINIÇÃO DA EQUOTERAPIA

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De acordo com a ANDE-BRASIL ( Associação Nacional de Equoterapia) a equoterapia é classifica um método terapêutico, aquele que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, buscando atuar em diversas áreas como na educação, na saúde e utilizando técnicas de equitação, o aprimoramento dos movimentos do paciente e estar trabalhando o psicológico, com a utilização do cavalo, os pacientes acabam tendo esse contato emocional, através das atividades desenvolvidas, o que acaba se tornando um momento tanto de exercícios mas também de descontração. O paciente para estar fazendo o tratamento equoterapico é acompanhado por uma equipe de profissionais que iram estudar cada caso, para desenvolver as atividades que serão realizadas individualmente. Na prática para a realização da atividade da equoterapia, a equipe deve realizar quatro programas básicos, sendo: a hipoterapia, educação e reeducação, atividade pré-esportiva e a esportiva. Essas práticas têm como finalidade, visar a reabilitação e a integração e reintegração do paciente por meio de técnicas psicopedagógicas. (UZUN, 2005) Os integrantes da equipe devem ter em mente que durante seu trabalho, seja ele remunerado ou voluntário, terão diante de si dois seres muito importantes: o praticante e o cavalo. Com este pensamento sempre presente, surgirão as melhores condições para a suspenção de eventuais conflitos que, normalmente, aparecem nos grupos sociais, levando e conta a organização, que é necessária e fundamental para atingir os objetivos propostos. “Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL 2016 p. 14.)

O praticante da equoterapia, sendo uma pessoa portadora de necessidades especiais, deve ser incentivada a fazer as atividades com empenho, tratar os mediadores com respeito, como os demais funcionários e deve ser tratada com igualdade por todos, levando em consideração a necessidade individual, deve praticar com toda a segurança física e emocional. A equoterapia traz para o indivíduo um aprendizado, tanto emocional quanto educacional. O maior ganho sempre vai ser a melhora do paciente como um todo. (ANDE-BRASIL 2016).

Imagem 03 - imagem elaborada pelo autor.


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Imagem 04 - Obstaculos feitos durante o tratamento - fonte : http://shp.org.br/ (2019)


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Imagem 05- equoterapiafonte: http://shp.org.br/


DEFINIÇÃO DA PALAVRA EQUOTERAPIA A palavra equoterapia foi criada pela ANDE-BRASIL, para tornar característico de um tipo de tratamento todas as práticas que utilizem o cavalo e as atividades de equitação para benefício, de reabilitação, melhoramento, condicionamento físico e cinoseoterápico. A palavra Equo, vem do latim EQUUS, devido ao animal que realiza a terapia, a segunda TERAPIA, deriva do grego THERAPEIA, que vem da especialidade da medicina que trata a recuperação e reeducação, segundo a ANDE-BRASIL.. Foi elaborada para homenagear nossa língua, tornando-a como caracterizada por ter sido criada em nosso país “tornar conhecida a palavra EQUOTERAPIA®, como palavra consolidadora dos princípios e normas fundamentais que norteiam esta prática no Brasil, o que facilitaria o reconhecimento do método terapêutico pelos órgãos competentes.” (ANDE-BRASIL 2007).

HISTÓRIA Segundo Lermontov descreve, a evolução histórica da Equoterapia, que data desde 370 a.C, quando Hipócrates já estudava e aconselhava o uso do cavalo como principal agente para o tratamento de algumas doenças como a insônia e até mesmo para a tonificação muscular. Assim como o cavalo era de extrema importância para a sociedade da época medieval e já se utilizava o animal para o tratamento de feridos de guerras e pessoas com doenças mentais e motoras, assim houve um aprimoramento das técnicas de equitação e uma junção com as técnicas de fisioterapia.

“A utilização do cavalo era totalmente didática, devido a proximidade com esse animal, vários países da Europa o utilizam para tratar não somente dos deficientes neurológicos, mas tratamento especial para aqueles acidentados durante a guerra”. (UZUN, 2005, p. 38). Em 1901 de acordo com Tatiana Lermotov, é criado o primeiro hospital ortopédico do mundo, em função das guerras dos Bôeres na África do Sul, já se utilizava os cavalos para o tratamento dos pacientes, já que havia um grande número de pessoas que devido sua participação na guerra, ficaram feridos e com sequelas. A observação da rapidez da melhora dos pacientes que utilizavam o cavalo em sua terapia, aumentou o número de animais para que um maior número de pacientes fosse tratado, para que a rotatividade do hospital fosse maior, podendo atender a grande demanda ocasionada pela guerra. Após vários estudos e utilização, o tratamento é difundido no Brasil e assim é criada a ANDE-BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia) em 1989.

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THOMAS SYDEHAM, Aconselhava em seu livro sobre a doença chamada popularmente como gota, praticar abundantemente o esporte equestre como forma de tratamento, a tese começa a ser aceita.

HIPOCRÁTES DE LOO, no seu Livro das Dietas, aconselhava a equitação para regenerar a sáude e preservar o corpo humano de muitas doenças, mas sobre tudo sobre o tratamento da insônica, alêm da tonificação muscular (apud, ANDE-BRASIL 2007, Curso básico de equoterapia)

124 - 40 a.C. 22

458 - 370 a.C.

1624 - 1689

ASCLEPÍADES DE PRÚSIA , também recomendava o tratamento utilizando o cavalo para todos os pacientes que possuiam doenças mentais e fisicas (CIRILLO, 2007)

Imagem 06 - fonte: academia militar.brasileira.com.br - 2004


Com inicio das teses e esperimentos de 1624, uma serie de cientistas e médicos começam a pesquisar e fazer espeimentos sobre as vibrações e tonificações muscular que a prática do esporte equestre podre abordar, com Cirillo e Horne (apud, ANDE, 1999)

1901

BRASIL (Brasilia-DF) - “10 de maio, primeira viagem de estudo à Europa, para aprofundar o conhecimento sobre equoterapia e as formas de organização da atividade.”(HORNE E CIRILLO,2007 p.7)

1988

1989 -1990

1917

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1988 HOSPITAL ORTOPÉDICO DE OSWENTRY (Inglaterra)“É fundado o primiero hospital ortopédico do mundo e em função da guerra de Boers na Africa do Sul, o número de feridos é muito grande, uma dama francesa leva cavalos pra o pistal afim de quebrar a monotonia do tratamento de mutilados, assim o primeiro registro de tratamento equestre em um hospital é registrado.” ( ANDE-BRASIL 2007

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE OXFORD, nasce o primeiro grupo de equoterapia para tratar o grande numero de feridos da 1 Guerra. (HORNE E CIRILLO, 2007)

BRASIL ( Brasilia -DF)Fundação da Associação Nacional de Equoterapia ANDE-BRASIL. Primeira seção de eqoterapia com pacientes realizada no centro da ANDE-BRASIL, com apoio dos profissionais de saúde do Hospital de Aparelho Locomotor - SARAH. (HORNE E CIRILLO ,2007. p. 02


EQUOTERAPIA NO BRASIL

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No Brasil, a equoterapia começou a ser conhecida e valorizada, a partir de 1989, com atividades de equitação realizadas na Granja do Torto, em Brasília, atual sede da Associação Nacional de Equoterapia (ANDE – BRASIL). Estima-se que atualmente, cerca de mais de 30 países adotam esta modalidade de terapia (CIRILLO, 1998). Nos Estados Unidos, uma instituição conhecida como NARHA ((North American Riding for Handicapped Association), vem divulgando a Equoterapia em todo território norte americano, desde 1969. Em 1988 representantes do Brasil foram à Europa para se aprofundar acerca da equitação terapêutica. E em 1989 foi fundada a ANDE-BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia). Porém a primeira sessão só foi após um certo tempo, com o apoio dos profissionais da saúde do Hospital do Aparelho Locomotor – SARAH de Brasília de acordo com Débora Pousa, criadora do CERN.

Hoje a ANDE -BRASIL fornece vários cursos profissionalizantes, além de desenvolver congressos para o desenvolvimento cientifico do tratamento, para que os profissionais que trabalham na área, equoterapico, tanto em sede da associação como em cerca de 280 centros de Equoterapia, espalhados pelo Brasil inteiro, consigam ter o apoio para estar realizando o trabalho com dignidade e procurar sempre repassar a experiência e incentivar no desenvolvimento de nossos centros (CIRILLO 1998). De acordo com a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE) as atividades serão realizadas em proveito da melhoria da qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais, onde o cavalo se destaca como o grande facilitador do procedimento terapêutico. Segundo Tatiana Lermontov, a equoterapia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil como método terapêutico em 1997 e a partir de 2000, inúmeros encontros, nacionais e internacionais sobre equoterapia começaram a ser realizados no país, resultando em mais estudo que trazem experiências de pesquisadores e profissionais desta área, pois ainda há muito o que se desenvolver nessa área.

Imagem 07


O cavalo vem sendo utilizado pelo homem para diversas atividades ao longo dos séculos. Assim que domesticado, o cavalo, foi utilizado, nas guerras, transporte, esporte, viagens, força do trabalho, lazer e inúmeras outras atividades, sempre auxiliando o homem em seu processo evolutivo, segundo Lermotov, 2004. É um mamífero doméstico, da família dos equídeos, companheiro da humanidade há muitos milênios. Inicialmente, o cavalo ocupou terras das estepes europeia e asiática, mas hoje é encontrado em todo o mundo. O homem passou a tratá-lo com muito carinho, pois percebeu que ele poderia resolver muitos problemas. (apud ANDE-BRASIL, curso básico de equoterapia 2007, p. 28). Para o desenvolvimento da equoterapia, o cavalo, é um animal indispensável, segundo Hontang (1988, apud FREIRE, 1999, p 43, ter os sentidos aguçados é uma das características que tornam o cavalo essencial para o desenvolvimento do tratamento. De acordo com Hontang (1988, apud FREIRE, 1999 p. 47) a facilidade com que o cavalo consegue guardar em sua memória, os locais e movimentos é o que facilita no adestramento e utilização na criação das atividades. Finalmente está o cavalo presente na equoterapia, onde é imprescindível. Atualmente é dado ao cavalo o grande destaque como agente de reabilitação e educação. Só ele pode proporcionar as pessoas com necessidades especiais, através de seu movimento tridimensional. Só o cavalo pode transmitir ao seu cavaleiro uma sensação de segurança, pelo calor de seu corpo e das batidas do seu coração. (Lermotov, 2004, p. 55). Ao iniciar a montaria, o movimento que o cavalo promove ao se deslocar, exige de quem esta montado, uma serie de ajustes tônicos que gera impulsos que estimulam o sistema nervoso, fazendo com que o cérebro interprete o andar do animal, que se assemelha muito do andar

humano, com o andar do próprio praticante, de acordo com Lermotov (2004).“Cada passo completo do cavalo apresenta padrões semelhantes aos do caminhar humano : impõe deslocamento da cintura pélvica da ordem de 5 cm nos planos vertical, horizontal e uma rotação de 8 graus para um lado e para o outro.” (ANDE -Apostila curso básico de equoterapia, 2007 p.13)

Scanned with CamScanner

CAVALO NA EQUOTERAPIA

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Imagem 08 - Movimento do cavalo na equoterapia. fonte: Apostila do curso básico de Equoterapia- ANDE-BRASIL p. 103


ATIVIDADES DO TRATAMENTO As atividades realizadas na equoterapia são aplicados com duas finalidades: a primeira seria visando a reabilitação através do desenvolvimento de técnicas terapêuticas e a segunda a integração e reintegração dos alunos e praticantes por meio de atividades individuais, criadas a partir da análise clínica de cada caso, com finalidades educacionais, terapêuticas e sociais (MOREIRA, apud SOARES, D.S.2009, apud UZUN,2005). A equoterapia dispõe de quatro atividades básicas no qual a equipe interdisciplinar atua sempre em conjunto para o desenvolvimento do programa de acordo com a individualidade de cada paciente, esses programas são: a hipoterapia, educação/reeducação, pré-esportivo e Esportivo (ANDE, 1999).

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do praticante, para o desenvolvimento da atividade fica mais fácil e o profissional acaba dando o suporte necessário na montaria, nessa modalidade o paciente não tem condições físicas ou mentais para conduzir o cavalo sozinhos.(UZUN, 2005, p. 50). Do ponto de vista cinesioterapêutico, de acordo com Tatiana Lermontov (2004), o praticante que está em cima do cavalo realiza variados ajustes tônicos (ajustes automáticos em busca do equilíbrio). Esses movimentos ajudam no fortalecimento dos músculos e na flexibilização de vários movimentos. “O cavalo possui três andaduras naturais: o passo, o trote e o galope. Outros tipos de andaduras e movimentos que o cavalo pode executar são ensinados pela pessoa que o adestra e por isso não são considerados naturais” (LERMONTOV, 2004, p. 69).

HIPOTERAPIA

EDUCAÇÃO E REEDUCAÇÃO

O desenvolvimento da atividade chamada de hipoterapia está relacionado à reabilitação ou habilitação e é voltado para pessoas que apresentam deficiências físicas ou mentais. Esses praticantes geralmente não possuem condições de realizar a montaria sobre o cavalo sozinhos, havendo a necessidade de um ou mais auxiliares laterais e muitas vezes que pratiquem a montaria junto do paciente, para dar o apoio necessário para que o paciente consiga permanecer sentado e com segurança. Por isso a escolha do animal é de extrema importância de acordo com Tatiana Lermotov (2004). É necessário também um auxiliar guia para conduzir o animal. Nesse programa o cavalo atua como sendo um agente cinesioterapêutico e dentre os profissionais da área da saúde a maior atuação é a do fisioterapeuta sendo o mediador principal para a execução dos exercícios programados, podendo atuar tanto a pé quanto sentado junto do paciente no animal, dependendo da necessidade

Esta atividades segundo UZUN(2005) é aplicada com o objetivo da reeduação e reabilitação do praticante, nesse caso o paciente consegue conduzir o animal, dependendo menos do condutor. Através de atividades ludicas PRÉ ESPORTIVO E ESPORTIVO O praticante consegue nessas atividades conduzir o cavalo, participando de pequenos exercicos de hipismo ou até mesmo com o auxilio profissional de equitação intensa, nesse programa de exercicios, o praticante tem uma interação social maior, juntamente com o insentivo pelo prazer pelo esporte, bem estar e autoestima, sendo ensinados o trote e o galope, nesta modalidade o praticante pode participar de competições e atividades em grupos, atraves do programa do hipismo. (ANDE, Apostila do curso básico de equoterapia- 2007.p.16)


Mas o principal para que o tratamento seja bem-sucedido é o emocional do paciente. Ter um profissional que consiga estar incentivando o emocional do paciente durante todo o desenvolvimento do programa é primordial para que ele obtenha sucesso (UZUN p. 46,2005) “O psicólogo realiza avaliações psicológicas com a família e com o praticante, quando possível, para ter uma maior compreensão do mesmo. Além disso, auxilia na aproximação do praticante com o animal, o que é crucial para o desenvolvimento do tratamento. O psicólogo ajuda na montaria, que ocorre a partir do momento em que se estabelece um vínculo afetivo entre o indivíduo e o cavalo, encontrando assim, confiança para montar. Porém, quando há dificuldade em montar o animal, é realizado o processo de maternagem, isto é, o terapeuta monta juntamente com o praticante, fornecendo maior segurança” (GIMENES e ANDRADE, 2004 p.2 apud MENEZES p. 3).

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Imagem 09 - passo do cavalo fonte: apostila do curso básico de equoterapia- ANDE-BRASIL, p.117.


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Imagem 10-Informaçþes sobre a equoterapia fonte:Leticia Junqueira. fisioterapeuta e Liana Pires Santos- Jornal Unicamp - http://www.unicamp.br.


EQUIPE NA EQUOTERAPIA

Profissionais da Área da Educação

Segundo Tatiana Lermotov (2004), o praticante que é direcionado para a equoterapia deve ser avaliado por um médico responsável, com o principal objetivo de poder indicar ou contraindicar esse tipo de tratamento. A equipe deve ser composta de acordo com a individualidade de cada paciente. A equipe elaborar o programa correto e as seções de equoterapia tem duração média de 30 minutos à 40 minutos cada. (ANDE, 1999) Podendo ser formada pelos profissionais e suas respectivas atividades:

Pedagogo, Psicopedagogo, Professor de Educação Física

Fisioterapeuta, Fonoaudióloga:

Instrutor de Equitação, Auxilia Guia: “Através dos conhecimentos da equitação irá trabalhar a mente e o corpo, físico e psíquico ou seja o psicossomático.” (ANDE, 2007, p.126) Tratador, Veterinário, Zootecnista: Estes profissionais irão cuidar dos animais dentro de sua abordagem.

Avaliação físico-funcional do paciente, desenvolvimento de atividades juntamente com a equipe multidisciplinar, desenvolvimento de atividades da fisioterapia dentro e fora da montaria. Psicóloga, Terapia Ocupacional, Psicomotricista:

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Dentro da etapa de conhecimento do paciente e acompanhamento para o melhor atendimento, deve-se conhecer o paciente e orientá-lo ao longo de todo o processo, fazendo o acompanhamento da terapia como um todo, individuais e em grupos, tanto com o paciente quanto para os familiares. Esses profissionais irão auxiliar em toda a sua fase comportamental e evolução ao longo da terapia. (ANDE, 2007) Médico: Poderá acompanhar o praticante ao longo do tratamento para verificar todas as suas progressões, sempre examinando se o paciente está apto para cada fase do tratamento.

Imagem 11- equipe na equoterapia - fonte: https://segurosinteligentes.com.br/


PSICÓLOGO MÉDICO

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FISIO

PRATICANTE

INSTRUTOR DE EQUITAÇÃO

FONO

ED FISICO

TO

PEDAGOGO ED FÍSICO

Imagem 12 Esquema elaborado pela autora


INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DO TRATAMENTO O tratamento tem como principal objetivo ganhos educacionais, psiquicos, sociais e fisicos para os pacientes que estão em processo de reabilitação. Para as pessoas com necessidades é preciso muito cuidado ao executar as atividades de montaria, segundo Tatiana Lermotov (2004). “ O futuro praticante de equoterapia deverá também passar por uma avaliação clínica, pelo seu próprio médico ou pelo médico da equipe que irá atendê-lo, com o objetivo de indicar ou contraindicar a prática de equoterapia.”(Lermotov, 2004, p.77) INDICAÇÕES : Patologias Ortopédicas: Problemas de posturas, em geral; Doenças do crescimento, em geral; Malformações da coluna; Amputações; Disformíssimos esqueléticos; Artroses; Lombardia, dorsalgia, cervicalgia; Espondilite anquilosante; Subluzações de ombro ou quadril; Acidentes com sequela de fraturas e pós-cirúrgicos; Neuropatias: Epilepsia controlada; Hemiplegia; Poliomielite; Paraplegia; Lesões medulares; Hidrocefalia; Tetraplegia; Encefalopatia crônica da infância;

Sequelas de TCE; Espinha bífida; Acidente vascular cerebral; Macrocefalia; Multiesclerose; Microcefalia; Meningomieloceles; Doença de Parkinson. Patologias cardiovasculares e respiratórias: Cardiopatias; Problemas de circulação, Doenças respiratórias, com objetivo de reabilitação. Outras patologias podem ser tratadas pela equoterapia, como os ganhos de interação psicosociais são muito abrangentes, os pacientes com disturbios emocionais, alterações de voz, disturbios sensoriais, sequelas de queimaduras, disturbios mentais em geral entre outros podem estar fazendo a terapia com a utilização de equinos ( ANDE-BRASIL, 2007) CONTRAINDICAÇÕES: Epilepsia não controlada; Exessiva lassidão ligamentar das primeira vértebras cervicais; Cardiopatias agudas; Infecções graves; Luxações de ombro ou quadril; Escoliose em evoluação; Geralmente todas as afeccções em fase aguda; Paciêntes pós cirurgicos, ou tratamentos com grave risco de contaminação. Cada paciente deve ser visto caso a caso, são apenas indicações e contraindicações de modo geral, segundo Tatiana Lermotov (2004) e ANDE-BRASIL (2007)

31


32


3. ÁREA DE INTERVENÇÃO E LEVANTAMENTOS 33


HARAS E HIPICAS EM RIBEIRÃO PRETO E SEU ENTORNO

34

ÁREA ESCOLHIDA PARA O PROJETO

HARAS COM PROGRAMA EQUOTERAPICO

HARAS SEM PROGRAMA EQUOTERAPICO Mapa 01 -Ribeirão Preto, Google Earth, 2019


35

Mapa 02- RibeirĂŁo Preto, Google Earth, 2019


PREMISSA PARA ESCOLHA DA ÁREA

ÁREA AFASTADA, CONTATO COM A NATUREZA

LOCALIZAÇÃO RESIDENCIAL, FÁCIL ACESSO À POLOS DE SAÚDE

FÁCIL ACESSO 36

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FAVORÁVEIS

TAMANHO DO TERRENO DE ACORDO COM O USO


LOCALIZAÇÃO A escolha da área foi feita a partir de estudos de viabilidade de localização, som e iluminação, para a boa prática do tratamento equoterapico. Terreno está localizado entre a Av. Heráclito Fountoura Sobral Pinto e Rodovia Antônio Machado Sant´Anna, cidade de RIBEIRÃO PRETO-SP. Através da análise de falta de instituições que oferecessem o tratamento equoterapico e seguindo as recomendações de instalações do centro fornecidos pela ANDE-BRASIL, o local foi determinado.

Mapa 04RIBEIRÃO PRETO ZONA SUL Fonte : Google eath,2019, organizado pela autora.

Mapa 03-Região Metropolitana de Ribeirão Preto Fonte : http://www.igc. sp.gov.br/, 2019, organizado pela autora

37


PERFIL MORADORES População na cidade de Ribeirão Preto : 703.293 pessoas População na cidade de Ribeirão Preto com algum tipo de deficiência : 529.869 de pessoas . fonte: IBGE (2010)

38

Das quais 7.527 possuem algum tipo de deficiencia intelectual. fonte: IBGE (2010)

A área escolhida esta localizada na zona de urbanização controlada (ZUC), zona Sul de Ribeirão Preto e está em expansão. Ao elaborar os levantamentos para a escolha da área, percebe-se o grande número de construções, grande parte destinadas a uso residencial e a deficiencia em setores destinados ao comercio. Ao análisar o perfil do morador, olhando para o gráfico de faixa etária, das pessoas residentes na área de escolha, percebemos que em sua grande maioria são jovens e adultos, em grande maioria dos 30 aos 34 anos, entre homens e mulheres, grande parte mulheres e em sua maioria, analisando o gráfico de raça ou cor, brancas.

Gráfico 01 Fonte: Censo 2010, IBGE.

Gráfico 02 Fonte: Censo 2010, IBGE.


QUINTA DAR PRIMAVERA

CÍ R. ER

3

Vista lateral ao terreno. Avenida Heraclito Sobral Pinto Imagem 18 - tirada pela autora

4

4

PÁ D

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RESERVA

DO DE

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R OLA VIO R ODRI DE S GUES OUZA

. S. P INT O AV. HE RÁ CLI TO F

R.EDMUR L.ALMEIDA

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1 2

COND.

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2

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3

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R.MARIA NA DOS

Terreno, vista frontal. Imagem 16- tirada pelo autor autor

AV. LU

JD. DOS HIB

ISTA S ANTA NA

F. VIANNA

1

SPAG NOL GABALDO R.LEONEL

R. PA TR ICI O

RIA

VI

É B.SOUSA R.JOS

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO E MORFOLOGICO

R. M A

R.ANGELINA G. RIGHETTI

SUL

Vista Frontal, diretriz viária para entrada acesso ao edificio proposto . Imagem 19 - tirada pela autora

Mapa 04 - elaborado pela autora

EVIDENCE COND.

Com uma localização RESORT mais afastada do centro da cidade, o terreno se localiza na Avenida Heraclito Sobral Pinto, apresenta leve declive, com pouca movimentação na avenida, local ideial para a criação dos animais e prática da equoterapia, que demanda de áreas maiores com menos barulho.

39


MACROZONEAMENTO

ZUC- ZONA DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA ÁREA DE INTERVENÇÃO

40

Mapa 05Zonas de Urbanizaçãofonte: https://www. ribeiraopreto.sp.gov.br/2019.

Nesta região ainda não há infraestrutura completa. Como é uma região em espansão, devido a notavel quantidade de áreas em construção, ainda é uma área sem a infra estrutura adequada.

TRANSPORTE PÚBLICO

PONTO DE ÔNIBUS

ÁREA DE INTERVENÇÃO

Mapa 06 - Transporte publicofonte: Google Earth, 2019. Organizado pela autora

A facilidade de transporte publico é um ponto positivo na área de escolha do projeto. Embora tenha pouco movimento, pela falta de comercio e afastamento com o centro.


ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

A área de escolha é uma área de interesse social para a prefeitura municipal, por ser um local com falta de equipamentos publicos e com predominancia residencial, com vias de facil acesso, as áreas em questão tem otima localização para o desenvolvimento social da área.

COND. GUAPORÉ 2

COND. JD. DOS GERÂNIOS

COND. JD. DOS HIBISCUS

. ND CO AS EIR ANJ LAR

COND. AROEIRA

Terrenos de Interesse social

COND. CAIMBÉ

41

0

N

Mapa 07Zonas de Interesse Socialfonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/- 2019, modificado pela autora.

100

200

400


MAPA USO DO SOLO E EQUIPAMENTOS Analisando o uso e ocupação, é possível verificar que ao redor da área de escolha da implementação do projeto é predominante o uso residencial, não há equipamentos próximos à área, há vários terrenos que ainda estão em construção e muitos vazios existentes na área.

COND.

JARDIM SUL

ÁREA DE INTERVENÇÃO

GUAPORÉ 3

INSTITUCIONAL

COND. JD. DOS GERÂNIOS COND. R OLA VIO R ODRIG DE S UES OUZA

. S. P INT O

COND.

RESERVA SUL

CAIMBÉ

EVIDENCE COND.

VAZIO

RESIDENCIAL

AG

COND. PITANGUEIRAS

COMERCIAL

RIO S

VIO CICC AL.F ONE RAN CISC O LUC IANO LEP R.SY ERA DNE Y F. MOR DE AES R. JU R. F NIOR ERN AND PINT O OM ARZ OLA

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CONSTRUÇÃO

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JARDIM CYBELLI R.FL Á

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R. V ALD IR A NTO NIO

R.EDMUR L.ALMEIDA

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R. PA TR ICI O

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COND.

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F. VIANNA

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JD. DOS HIBISCUS

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JOÃO BATIS TA SA NTAN A

0) -01 PR (R L PA ICI UN AM AD TR IO N ES RUA ANT O A RU

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SPAG NOL GABALDO R.LEONEL

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42

AV. LU

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R.ANGELINA G. RIGHETTI

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ÁREA VERDE R.A.M . P.CR EMO NA

SÉ M DIB IGUEL

SUL

COND. AROEIRA

RT EBE ÉH OS A J NID AVE

R.J O

R.E UG D.L ENI .NE O TTO

100

0

RESORT N

Mapa 08 - Uso do solo-: Fonte: Elaborado pela autora

200

400


MAPA GABARITO DE ALTURAS Pela predominância da área ser em grande parte residencial, casas de condomínio fechado, em grande parte o gabarito de altura é até 2 pavimentos, tendo poucos prédios que ultrapassem os 5 pavimentos.

COND.

JARDIM SUL

ÁREA DE INTERVENÇÃO

GUAPORÉ 3

1 À 3 PAVIMENTOS

COND. JD. DOS GERÂNIOS COND. R OLA VIO R ODRIG DE S UES OUZA

. S. P INT O

EVIDENCE COND.

ÁREA VERDE

AG

COND.

UI

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PITANGUEIRAS

RIO S

VIO CICC AL.F ONE RAN CISC O LUC IANO LEP R.SY ERA DNE Y F. MOR DE AES R. JU R. F NIOR ERN AND PINT O OM ARZ OLA

VER . AN TO NIO

JARDIM CYBELLI R.FL Á

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R.EDMUR L.ALMEIDA

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CAIMBÉ

6 OU MAIS PAVIMENTOS

NET O

R.OS CAR BAR BOSA SALV ADOR LOU REIR O

COND.

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F. VIANNA

WHITAK ER

QUINTA

COND. RESERVA SUL

3 À 6 PAVIMENTOS

OS EIR FAL

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JD. DOS HIBISCUS

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R.ANGELINA G. RIGHETTI

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JOÃO BATIS TA SA NTAN A

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SÉ M DIB IGUEL

SUL

COND. AROEIRA

RT EBE ÉH OS A J NID AVE

R.J O

R.E UG D.L ENI .NE O TTO

100

0

RESORT N

Mapa 09 - Gabarito de altura-Fonte: elaborado pela autora

200

400

43


MAPA FIGURA FUNDO A área em questão ainda está em crescimento, muitos lotes ainda estão vazios ou em construção. Há pouco comércio ao redor do terreno escolhido e falta de equipamentos públicos e privados.

COND.

JARDIM SUL

GUAPORÉ 3

ÁREA DE INTERVENÇÃO COND.

JD. DOS GERÂNIOS COND. R OLA VIO R ODRIG DE S UES OUZA

. S. P INT O

VER . AN TO NIO

COND. PITANGUEIRAS

RIO S

VIO CICC AL.F ONE RAN CISC O LUC IANO LEP R.SY ERA DNE Y F. MOR DE AES R. JU R. F NIOR ERN AND PINT O OM ARZ OLA

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JARDIM CYBELLI R.FL Á

R. V ALD IR A NTO NIO

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COND. RESERVA SUL

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SPAG NOL GABALDO

R.LEONEL

44

AV. LU

B.SOUSA

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VIA

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R. M A

R.ANGELINA G. RIGHETTI

SUL

JOÃO BATIS TA SA NTAN A

R.A.M . P.CR EMO NA

SÉ M DIB IGUEL

RT EBE ÉH OS A J NID AVE

R.J O

ÁREA OCUPADA

COND. AROEIRA

R.E UG D.L ENI .NE O TTO

100

0

RESORT N

Mapa 10 - Figura Fundo-Fonte : elaborado pela autora

200

400


MAPA HIERARQUIA FISICA

A área escolhida possui acesso a importantes vias, como a Rodovia Antônio Machado Santa´nna, via arterial, com um grande fluxo de carro e que é um dos principais acessos do município de Ribeirão Preto e a Avenida Heráclito Fountora Sobral Pinto, uma avenida recente, que também da acesso a pontos importantes da cidade. O projeto terá fácil acesso do público alvo.

SUL

VIAS COLETORAS fluxo baixo e médio

COND.

JARDIM

GUAPORÉ 3 COND. JD. DOS GERÂNIOS COND.

RESERVA SUL

CAIMBÉ

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EVIDENCE COND.

AG

VER . AN TO NIO

VIAS PRINCIPAIS AVENIDAS

COND.

UI

AR

VIA ARTERIAL EXPRESSA

PITANGUEIRAS

RIO S

JARDIM CYBELLI

R.E UG D.L ENI .NE O TTO

P.CR EMO NA

R OLA VIO R ODRIG DE S UES OUZA

. S. P INT O

R.EDMUR L.ALMEIDA

AV. HE RÁ CLI TO F UA

ALFRE

R. PA TR ICI O

COND.

OS EIR FAL

COND.

NET O

R.OS CAR BAR BOSA SALV ADOR LOU REIR O

JD. DOS HIBISCUS

DO DE

F. VIANNA

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QUINTA

R.LEONEL

SIL VA

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SPAG NOL GABALDO

AV. LU

IZ

B.SOUSA

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É R.JOS

R. M A

R.ANGELINA G. RIGHETTI

SUL

VIA

R.FL ÁVIO CICC AL.F ONE RAN CISC O LUC IANO LEP R.SY ERA DNE Y F. MOR DE AES R. JU R. F NIOR ERN AND PINT O OM ARZ OLA

SÉ M DIB IGUEL

VIA À IMPLANTARDISTRIBUIÇÃO E COLETORA

RT EBE ÉH OS A J NID AVE

R.J O

COND. AROEIRA

100

0

RESORT N

Mapa 11 - Figura FundoFonte: elaborado pela autora

200

400

45


Através da análise do estudo solar, predominância dos ventos na região foi possível inserir o projeto de maneira adequada no terreno, como o terreno não possui grande desnível e tem grande incidência solar, a forma foi desenvolvida a partir dessas especificações, buscando sempre o melhor aproveitamento das condições.

Ventos Predominantes : noroeste- sudeste

COND.

JARDIM SUL

CONDICIONANTES FISICAS

GUAPORÉ 3 COND. JD. DOS GERÂNIOS COND. R OLA VIO R ODRIG DE S UES OUZA

. S. P INT O AV. HE RÁ CLI TO F

CAIMBÉ

COND.

UI AR VER . AN TO NIO

COND. PITANGUEIRAS

RIO S

JARDIM CYBELLI R.FL Á

NI O RE LL R. ME P.

EVIDENCE

AG

VIO CICC AL.F ONE RAN CISC O LUC IANO LEP R.SY ERA DNE Y F. MOR DE AES R. JU R. F NIOR ERN AND PINT O OM ARZ OLA

FAN TIN I

UA

PÁ D

AV. R.C HE AP RÁ .S. CL LO ITO UR F .S EIR .PIN O TO

ELLI A.GU CAR CO R.OS A ART .SP I R.M S S RO LIO RCÍ A M AS R. L B TA A DIN ON CE R. PA O SS DE CO T. NO BI L A . R. .G S .M IN R. R ART SAN M PRO DRA F M. M º ALV AS

R.E UG D.L ENI .NE O TTO

NET O

R.OS CAR BAR BOSA SALV ADOR LOU REIR O

RESERVA SUL

R. V ALD IR A NTO NIO

QUINTA

COND.

DO DE

F. VIANNA

WHITAK ER

ALFRE

R. PA TR ICI O

R.EDMUR L.ALMEIDA

OCTAVIO DA

COND.

sol poente

OS EIR FAL

SIL VA

JD. DOS HIBISCUS

0) -01 PR (R L PA ICI UN AM AD TR IO N ES RUA ANT O A RU

46

IZ

SPAG NOL GABALDO R.LEONEL

AV. LU

B.SOUSA

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VIA

É R.JOS

R. M A

R.ANGELINA G. RIGHETTI

SUL

JOÃO BATIS TA SA NTAN A

P.CR EMO NA

SÉ M DIB IGUEL

sol nascente

COND. AROEIRA

RT EBE ÉH OS A J NID AVE

R.J O

100

0

RESORT N

Mapa 12 -condicionantes fisicas-Fonte :elaborado pela autora

200

400


4. LEITURA PROJETUAL 47


48


CENTRO DE REABILITAÇÃO INFANTIL DO RIO DE JANEIRO

49

Imagem 13 -Vista Superior Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 272.


LOCALIZAÇÃO:

Ficha técnica: • • • • • •

Rio de Janeiro

Mapa 13- Rio de Janeiro - Elaborado pela autora.

50

Ficha técnica: Arquiteto: João Filgueiras Lima Ano: 2009 Local: Ilha da Pompeba – Rio de Janeiro,RJ-Brasil Área construída: 5.500 m² Tipo do Projeto: Equipamento

O centro de reabilitação foi construído para atender a demanda do estado do Rio de Janeiro, foram construídas duas unidades do hospital de reabilitação, um para neurorreabilitação e o outro para reabilitação infantil. A área escolhida para o desenvolvimento do projeto foi a ilha da Pombeba, mas como ficou insuficiente para o tamanho pensado para abrigar todo o programa necessário, foi dividido em dois edifícios, ficando apenas o hospital de reabilitação infantil na ilha. A localização privilegiada é o que chama a atenção do projeto, nas margens da lagoa de Jacarepaguá, o projeto é rodeado da vegetação que era pré-existente na ilha. O local escolhido para a implantação de um projeto com esse programa proposto não poderia ser melhor, a fluidez da localização agregada das formas propostas pelo projeto, ficam em total sintonia para que o paciente realizar o tratamento com todo o conforto possível. Observando a planta baixa e a implantação podemos verificar como os ambientes são pensados para serem separados por alas e atividades. Há uma integração do edificio com o externo, essa integração é o ponto que é levado para o projeto, isso tras o conforto e humanização desejado.

Imagem 14 -Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro-Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 276.


PLANTA BAIXA

51

Imagem 15 -Planta Baixa Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 283.


IMPLANTAÇÃO -Centro de Reabilitação Infantil

Imagem 16 -Implantação-Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro-Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 272.

52

A partir dos estudos de insolação solar e ventilação, o edificio foi projetado pensando no conforto térmico e acustico, podemos observar a implantação, como esta distribuido. Trazer a solução da iluminação solar no projeto, tras a economia nessessaria é segundo o proprio arquiteto ele consegue pensa na proteção térmica das fachadas e coberturas, para que a insidencia solar seja direcionada atraves de artificios arquitetônicos.

Conforto ambiental térmico e acustico do projeto foi elaborado após um estudo sistemático do clima da região da implementação projetual. Como o ambiente hospitarar necessita de um ambiente com condições climáticas propricias para que os pacientes se sintam melhor, para que não haja ploriferação de fungos e bactérias, o arquiteto Joao Filgueiras estudou o clima do Rio de Janeiro, que gira em torno dos 30 graus, podendo passar os 35, criando uma serie de formas para que se evite o uso de ventilação mecanica, criando shads e aberturas especiais. Assim consiliando com a arquitetura do seu projeto, atravez do estudo das fachadas,


do caminho solar e a posição dos ventos, foi possivel usar desses recursos para a elaboração dessas aberturas que trazem a caracterisca para seu projeto arquitetônico. Abordar a ventilação natural para o projeto do centro de terapias integradas é um dos principais objetivos, trazer para o paciente o conforto adequado para a realização das atividades dentro da equoterapia. Com a elaboração do átrio central como fonte de iluminação e ventilação é uma das propostas que o projeto trás. A criação dos volumes, foi todo baseado no sistema de conforto ambiental produzido pelo edifício. Como foi utilizado o emprego da utilização dos sheds para melhorar o conforto térmico do ambiente, de acordo com Lelé, ele se baseou para a criação de nichos em seu arcabouço, adequando a passagem de dutos de ar-condicionado. Na elaboração desse projeto, houve um aumento das aberturas, para que a passagem de ar pelos dutos fosse intensificada. O que acabou acarretando na criação das formas curvas, criadas através de elementos estruturais metálicos. Imagem 18 -Croqui-Fonte: -Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro-Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 277.

Imagem 17-Croqui-Fonte: arcodaweb.com.br (2019)

53


As formas utilizadas pelo arquiteto João Filgueiras, trazem uma caracterisca própria para o equipamento, assim, com a análise do projeto do centro de reabilitação,foi possivel introduzir ao projeto do Centro de Terapias Integradas a identidade a partir da forma,atraves do olhar sobre o projeto do João figueredas, percebe-se a necessidade de trazer essa marca, para representar o centro equoterapico, uma das principais ideias e foi trabalhar a forma orgânica, assim o projeto desmistifica a ideia de hípica, arquitetura do campo e traz um novo ideal para o tratamento.

Para a elaboração da forma orgânica do projeto do Centro de Terapias integradas, foi observado como foi montado a estrutura do Centro de Reabilitação do arquiteto João Figueiras, mas para o projeto trouxe a materialidade da casca do concreto, pois para a robustez e sustentação do edifício foi a materialidade mais adequada.

54

Imagem 19 -Estrutura - -Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro-Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 277

Imagem 20 -Circulação- -Centro de Reabilitação Infantil do Rio de Janeiro-Fonte: Livro arquitetura: uma experência na área hospitalar pg. 278


CENTRO HIPICO DE LEร A

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Imagem 21 - Centro hipico de Leรงa fonte: https://www.archdaily.com.br/br (2019)


LOCALIZAÇÃO:

Ficha técnica: • • • • • •

Ficha técnica: Arquiteto: Carlos Castanheia & Clara Batai Ano: 2012 Local: Leça da Palmeira, Portugal Área construída: 5.500 m² Tipo do Projeto: Equipamento

Localizado na cidade de Leça em Portugal, o projeto do centro hípico trás é uma referência de estudo para melhor aproveitamento de espaço, usando dos estudos de conforto térmico e acústico como principal referência para a elaboração projetual, assim os animais e praticanLEÇA - PORTUGUAL Mapa 14- Fonte : Elaborado tes de hipismo podem estar habitando e usando o local para a prática de exercícios. Projeto trás como referênpela autora cia o uso da madeira como principal elemento estrutural e de fechamento. Essa ideia remete ao campo, trazer ele56 mentos naturais é essencial para esse tipo de projeto. Para a elaboração do Centro de Terapias Integradas, buscar a utilização dos elementos naturais é de extrema importância, pois tras a sensação de aconchego, que o campo já proporciona, mas com a utilização de madeira e o concreto, elementos naturais e brutos em sua composição, acaba englobando a identidade necessária para o projeto. Os arquitetos desse projeto, usam o estudo solar para conseguir extrair das aberturas o máximo de luminosidade para estar aquecendo o ambiente nos invernos e trazendo a ventilação necessária que os estábulos e redondéis necessitam para que os animais e praticantes consigam praticar os exercícios sem sofrer com a temperatura variada durante todo o ano. Por ser uma região de clima temperado acaba sendo um grande desafio o controle térmico desse ambiente. Imagem 22 - Centro hipico de Leça fonte: https://www.archdaily.com.br/br (2019)


PLANTA BAIXA

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Imagem 22 - Planta Baixa fonte: https://www.archdaily.com.br/br (2019)


O conforto térmico e acústico traz para os animais a calma necessária para que eles possam viver e trabalhar dentro do programa de ambientes e necessidades projetado no edifício. Analisando o programa vemos a interligação das baias e ambientes de uso para os exercícios, trazendo maior comodidade para os frequentadores e proximidade dos animais com os usuários.

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Imagem 22 - Centro hipico de Leça fonte: https://www.archdaily.com.br/br (2019)

As aberturas para o picadeira coberto, no interior do edificio são grandes, com vidros, que ajudam na iluminação e ventilação do ambiente. A escolha dos materiais, vidro, madeira e areia, ajudam a regular a temperatura do ambiente e trazer a sensação de conchego necessária.


CORTE E ELEVAÇÃO

O projeto foi criado levando em consideração todas as necessidades do animal, criação de uma piscina para que o animal sinta-se relaxado após a pratica de exercicios e que possa estar fazendo tratamentos coma utilização da agua é uma das propostas do projeto. Elaborar o pé direito com variações, para a entrada e saida de ar e para a adaptação nas direfentes estações da regiaão de insersão do projeto é visivel na fachada do projeto.

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Imagem 22 - Corte e Elevação fonte: https://www.archdaily.com.br/br (2019)


5. APAE SERRANA 60


LOCALIZAÇÃO Localizado na Rua São Sebastião,348 -Centro de Serrana, a APAE de Serrana foi o local escolhido para a visita para agregar ao projeto o conhecimento prático e todas as necessidades de um Centro de Terapias necessita.

Imagem 23tirada pela autora O primeiro motivo da visita foi saber que os alunos da APAE-Serrana tiveram eu seu corpo de exercicios, em 2017, a Equoterapia como um dos tratamentos.Atraves de conversas com os profissionais da instituição, Giovana Cavallieri e Aline Silva, elas relatam o fim do tratamento. Como por ser uma atividade de alto custo e que precisava mensalmente de arrecadações de altos valores para continuar funcionando, a falta de animais proprios para o desenvolvimento da atividade, acabou dificultando a continuação do tratamento. Os profissionais não conseguiram também dar conta da demanda, Giovana fala que tinham apenas 1 animal e que em média eram 53 alunos inscritos.

Mapa 16: fonte: google earth ( 2019)

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Na atividade da Equoterapia os alunos desenvolviam uma serie de exercicios para fortalecimento muscular, desenvolvimento do raciocinio, equilibrio e socialização. A fisioterapeuta da APAE, Giovana Cavallieri, relata os beneficios do tratamento. Através dos exercicios realizados, os alunos se dedicavam mais as atividades, esperaram anciosamente pelo dia da equoterapia e a facilidade de desenvolver os exercicios da fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia eram muito maiores. Ela relata que o que a equoterapia promovia em 1 mês de reabilitação, ela desenvolvendo normalmete as atividades dentro da APAE, não conseguia desenvolver em 5 meses de tratamento. A vontade do aluno é outra, estar

61


62

em um ambiente aberto, sentindo o cheiro do campo, comendo uma fruta da estação e em contato diretamente com a animal. Essas atividades mudam a visão e percepção do paciente quando estão no tratamento. Os alunos autistas obtiveram um desenvolvimento muito grande durante o periodo que praticaram a equoterapia segundo a fisioterapeuta, Giovana. Trazer novamente o tratamento é o maior sonho de todos os profissionais da APAE-Serrana, pois além das crianças e demais pacientes, gostavam de estar em contato com a natureza e desenvolver a atividade. A pedagoga Aline Silva, relata que atraves dos equipamentos desenvolvidos para a equoterapia ela pode praticar a maioria de suas aulas ao ar livre e que seus alunos perguntam até hoje quando voltaram poderão ver novamente o “ cocó”. Principais atividades eram feitas com o uso de equipamentos próprios, muitos foram desenvolvidos na oficina da terapia ocupacional. Ter todos os tratamentos mesclados em apenas um tratamento é de extrema importancia para a melhor reabilitação do aluno. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA EQUOTERAPIA DA Assento de coluna: APAE-Serrana: Além de auxiliar na postura do aluno durante a pratica, o assento ajuda o terapeuta no desenvolvimento das atividades de reabilitação do aluno.

fonte: Imagem tirada pela autora

“Sela lúdica” Essa sela desenvolvida pelos próprios alunos em conjunto com o terapeuta, ajuda no desenvolvimento do raciocio, enquando o paciente esta montado a equipe vai desenvolvendo a brincadeira de cores e colar na parte frontal do assento, objetos que imitam animais, assim essa atividade acaba desenvolvendo o raciocinio do aluno, enquanto cavalga. fonte: Imagem 24 tirada pela autora Outras brincadeiras e atividades: Acertar o alvo, utilização de garrafas cheias de pedras, areia para chamar a atenção do paciente, desenvolvendo a associação, atividade com bolo e uma serie de outros objetos que estimulam o praticante, enquando esta trabalhando todos os músculos e equilibrio na atividade. fonte: Imagem 25 tirada pela autora


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS APÓS O TRATAMENTO: Uma das principais atividades para reabilitação após as seções de equoterapia é a sala de banho. Eles possuem duas banheiras de hidromassagem que ajudam a relaxar os musculos dos pacientes, mas por estar muito altas e mau instaladas, Giovana relata que os profissionais tem dificuldades em ministrar os banhos. Trazer uma piscina aquecida para complementar seria o ideial, segundo Giovana.

fonte: Imagem 27 tirada pela autora Aparelhos de fisioterapia

63

Após as seções de equoterapia, os alunos voltavam para a APAE e e faziam alguns exercicios complementares durante a semana para potencializar as atividades e os resultados da reabilitação.

fonte: Imagem 26 tirada pela autora

fonte: Imagem 28 tirada pela autora



6. PROJETO

65


66

CONCEITO:

PARTIDO:

Atráves do presente trabalho, a elaboração de um projeto que, em suma, consiga trazer a exencia da equoterapia, derivado a partir do redondel, um circulo que tem como principal uso, primeiramente para o treinamento dos animais e para o desenvolvimento das atividades equoterapicas. A primeira premissa, foi trazer o animal para dentro do edificio, integrando o principal agenciador do tratamento, assim, foi criado um redondel no centro do edificio. A partir da inserção desse espaço, sua forma, circular, foi criado todo o programa de atividades e espaços externos com a refêrencia do redondel interno. O formato circular representa a ligação, a continuidade e a integração, trazendo esses efeitos para a equoterapia, temos a união dos principais objetivos deste projeto: • A EDUCAÇÃO • A SÁUDE • E O SOCIAL O tratamento traz ao paciente um conforto emocional, a atividade traz ganhos psíquicos, aperfeiçoamento do equilíbrio e ganhos físicos. De uma forma simplificada essas três palavras resumem o que o paciente encontrará no centro, através desses objetivos, o programa se dispõem, criando a forma circular do edificio, seus acessos, ambientes, atividades e circulação.

Na elaboração do projeto, totalmente pensado para o praticante da equoterapia, que são em sua maioria, portadores de necessidades especiais, com enfâse nas crianças e jovens, o edificio tomou a forma circular, setorizado de acordo com o programa de atividades proposto. O redondel esta localizado no interior do edificio com o objetivo de trazer a atividade equoterapica como principal atividade do centro, todos os ambientes o circundam e alguns, como a recepção, brinquedoteca, oficina, área de funcionários, tem grandes aberturas em vidro, para a visualização da atividade, para maior insentivo do praticante e para que todos possam ver o tratamento sendo desenvolvido. O grande atrio no centro para ventilação e iluminação do redondel foi pensado juntamente com as alturas dos ambientes internos. O atrio é composto por uma cupula de vidro com pequenas aberturas tipo maxi-ar, assim o vento pode circular, trazendo o conforto necessario para a elaboração da atividade Como o formato circular foi pensado para a melhor distribuição dos ambientes e facilidades de acessos e integração, não houve mudanças significativas nos niveis do projeto. A principal ideia é que não seja adaptado para o portador de necessidades especiais, para o praticante, mas sim feito para ele. Assim foi pensado grandes espaços de circulação e a separação entre os setores feitas pelos proprios ambientes. A escolha do drywall como fechamento dos ambientes foi ocasionada pelo efeito procurado para melhor circulação de ar e iluminação do ambiente, os ambientes separados da cobertura principal, onde esse vão entre um pé direito e outro, seja ideial para a circulação de ar e entrada de iluminação.


SAÚDE

EDUCAÇÃO

SOCIAL

67


FLUXOGRAMA BAIAS ANIMAIS Veterinaria financeiro e ADM TRIAGEM Fono Recepção

Fisio

68

Redondel

T.O

Alimentação

Brinquedoteca/ Oficina

PISCINA AQUECIDA

vestiários/ fem e masc


ORGANOGRAMA

REDONDEL 02

BAIA ANIMAIS

ALA VETERINARIA

ADMINISTRAÇÃO

REDONDEL 01

TERAPIAS

REDONDEL PRINCIPAL

PISCINA FISIOTERAPIA

RECEPÇÃO

ALIMENTAÇÃO

RECREAÇÃO

69


DIRETRIZES PROJETUAIS: • Terreno será utilizado apenas a área necessária para o desenvolvimento do tratamento e criação dos animais. • Implantação de nova via, já prevista pelo plano diretor do municipio para implemetação, para acesso ao centro de Terapias Integradas. • Melhoramento do calçamento ao redor do terreno para melhor acesso dos pacientes. • Acesso parcial do publico ao centro de Terapias Integradas para usufluir dos caminhos de pedestres e arvores e parque do centro. • Aumento da vegetação no local de inserção do projeto para climatização dos caminhos, tanto os percursos de atividades hipicas quanto de pedestres e o parque. • Calçadas possuiem pisos tatéis e antiderrapantes. • Caminhos por onde passam os animais são compostos por cimento escovado para melhor aderencia dos cascos dos animais e diferenciação de ambientes. • Implementação de iluminação publica na via de acesso ao centro e no interno do edificio. • Criação de um Centro modelo para a realização de do tratamento Equoterapia. Scanned with CamScanner

70

PROCESSO CRIATIVO:

Croqui Elevação

Croqui Planta Baixa


71


A2

SETORIZAÇÃO:

Elev.

A3

3

5

Elev.

72

A1

2

ALIMENTAÇÃO ANIMAIS

PICADEIRO ANIMAIS

BAIAS

ÁREA DE ATIVIDADES RECREATIVAS E JARDIM

FINANCEIRO/ADM

PASSEIO COM ANIMAIS

ÁREA VETERINARIA 283,22 m2

TERAPIAS

CALÇADA ACESSO PESSOAS A3

215,74 m2

215,74 m2

PEDRA SINASITA A2

RECEPÇÃO/ TRIAGEM

215,74 m2

N

PISCINA

PARQUE

ESTACIONAMENTO

CIRCULAÇÃO INTERNA REDONDEL

FOLHAS SECAS

1 Elev.

ESCALA GRÁFICA

0 1

1

Elev.

A1

LEGENDA


PROGRAMA DE NECESSIDADES PAVIMENTO TÉRREO: SETOR

ADMINISTRAÇÃO

AMBIENTE

1. 2. 3. 4. 5.

RECEPÇÃO SECRETÁRIA TRIAGEM COPA CIRCULAÇÃO

QUANTIDADE

1 1 1 1 1 1 1 1

16,48 20,44 17,13 14,07 345,56

RECREAÇÃO

1. 2. 3. 4. 5.

ALIMENTAÇÃO

1. CANTINA 2. CIRCULAÇÃO

1

17,05 98,51

1. 2. 3. 4. 5.

PISCINA VESTIARIO MASCULINO VESTIARIO FEMININO CASA DE MÁQUINAS CIRCULAÇÃO

1 1 1 1

24,03 33,66 33,31 11,89 128,15

1. CONSULTÓRIO FISIOTERAPIA 2. SALA FISIOTERAPIA 3. APOIO FISIOTERAPIA 4. SALA PSICOLOGIA 5. TERAPIA OCUPACIONAL 6. SALA FONOAUDIOLOGIA 7. LAVABO FEM E MASC 8. CIRCULAÇÃO

1 1 1 1 1 1 1 1

8,31

PISCINA

TERAPIAS

BRINQUEDOTECA SALA LEITURA SALA JOGOS DEPOSITO CIRCULAÇÃO

36,89 23,31 22,88 7,90 291,03

35,79 16,84 15,36 26,93 10,94 6,62 131,65

73


PROGRAMA DE NECESSIDADES PAVIMENTO TÉRREO: SETOR

VETERINÁRIA

74

ANIMAIS

ÁREA ESTACIONAMENTO

AMBIENTE

QUANTIDADE

1 1 1 1 1 1 1

27,50 6,48 18,38 21,42 4,95 5,38 18,53 132,82

1. BAIAS 2. ALIMENTAÇÃO/DESCANSO ANIMAIS 3. REDONDEL PRINCIPAL 4. CIRCULAÇÃO 5. REDONDEL EXTERNO 01 6. REDONDEL EXTERNO 02

6 1 1 1 1 1

15,39 113,10

1. ESTACIONAMENTO

1

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

VETERINÁRIA QUARTO DESCANSO COPA SELARIA BHO MASC BHO FEM DEPOSITO CIRCULAÇÃO

ÁREA TOTAL EEDIFICIO CENTRAL Programa de necessidades foi elaborado atraves de analises dos progrramas de atividades de tratamentos equoterapicos, desenvolvidos por hipicas, haras e APAEs e atraves das normas da ANDE-BRASIL.

1

314,16 164,86 226,60 314,16

225,56 2.314,64


MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO Para a elaboração do presente projeto foi levado em consideração todas as premissas de um Centro de Terapias, seguindo as sugestões da cartilha de boas práticas com equinos e as sugestões de implementação da atividade equoterapico em um centro, hípica ou haras. Foi pensado primeiramente no usuário, pessoas com necessidades especiais que precisam de um ambiente próprio. Como a atividade desenvolvida no espaço é de reabilitação, feita individualmente, respeitando cada paciente, que pode estar passando por momentos difíceis, é ideal que o ambiente seja aconchegante, seja limpo e consiga ter a ventilação e iluminação ideais. Através dessas premissas, foi desenvolvido o edifício envolto do redondel central. Como fechamento da cobertura, foi pensado há utilização da casca de concreto armado como principal solução. Como a cobertura feita de cimento e ferragem, tem sua sustentação feita através de paredes estruturais, com pontos de balanço, apenas possíveis através da utilização da casca. Ela se sustenta através de sua própria forma, criando momentos de inercia. A escolha da utilização de vidros para que os ambientes tenham visão para as atividades do redondel, também trazem a iluminação necessária, grande parte dessa iluminação provém dos grandes vãos que rodeiam o edifício, mas também da cúpula inserida para a cobertura do redondel, se tornando um átrio central no edifício. A proposta de estar fechando esse ambiente é para trazer a liberdade necessária para o desenvolvimento das atividades da equoterapia dentro do edifício, além de promover a proximidade necessária entre o cavaleiro e o animal. Com a criação da cobertura em formato de casca, houve uma liberdade na elaboração dos ambientes internos, assim, a opção de fazer os fechamentos em drywall foi a melhor opção, pois, assim o ambiente não fica limitado, tendo a liberdade da utilização do espaço conforme necessidade do Centro. A utilização do pé direito dos ambientes internos de 3 metros, deixa uma folga de 2,5 entre as duas coberturas, para que a ventilação e manutenção sejam facilitadas. Outra utilização do espaço seguindo as

recomendações da ANDE-BRASIL, foi a criação de redondéis externos, para a elaboração das atividades sugeridas. Os redondéis são cercados e estão inseridos entre os ambientes de passeios. Os caminhos foram feitos com duas funções, promover passeios de cavalos e acesso aos picadeiros onde os animais são criados. Através da visita feita à sede da APAE-Serrana, foi perceptível a falta de adaptação para a utilização dos aparelhos, acessos dos deficientes físicos, assim o centro tem todos os acessos fáceis, com rampas de inclinação ideais e sem nenhum desnível considerável, apenas em áreas molhadas de 2 cm. A introdução de uma piscina aquecida foi de extrema importância para a recuperação e potencialização do tratamento, após a realização dos exercícios que a equoterapia e a fisioterapia promovem, a utilização de água quente ajuda na recuperação e circulação da região afetada, além de relaxar o paciente. A piscina possui uma rampa de acesso para cadeirantes com inclinação de 7% e profundidade de 1,20.

75

fonte: Sugestões de fonte: Sugestões de caminhos para o tracaminhos para o traScanned with CamScanner tamento equoterapitamento equoterapico montadoApostila co montadoApostila do curso básico de do curso básico de equoterapia p. 78 equoterapia p.78

Scanned with CamScanner


Perspectiva รกrea

76


77

Perspectiva Frontal - Ă rea parquinho


78

Perspectiva interna- Redondel


79


80

Perspectiva Interna : Recepção


81

Perspectiva Interna : Brinquedoteca


82


7. DETALHES CONSTRUTIVOS 83


SISTEMA CONSTRUTIVO CASCA DE CONCRETO ARMARDO - COBERTURA A escolha da casca para a elaboração da cobertura do projeto, foi feita a partir do formato circular proposto para o edificio. Por ser uma estrutura que consiga suportar grandes vãos e consiga criar uma forma circular pensada para o projeto, a casca de concreto armado se tornou o principal material para a elaboração da cobertura.

84

Esquema esforço estrutural Fonte: https://www. arcoweb.com.br/ (2019)

Perspectiva da cobertura em concreto armado projeto proposto. fonte: elaborado pela autora

Através da forma circular, podemos inserir a captação da água no encontro dos circulos, assim a canaleta já escorre pela laje composta por cimento, treliça metalica,

Perspectiva captação água da chuva fonte: elaborado pela autora

Detalhe da sapata corrida: fonte : https://construcaociviltips.blogspot. com/2012/02/


Para o dimencionamento da cobertura, foi utilizado a seguinte formula : VM/ Ψr. Ψc definido a utilização de B20 para a cobertura

O fechamento dos ambientes internos serão em dry wall, todos pintados em cor clara para trazer mais luminosidade ao ambiente interno e sensação de amplitude.

Foi determinado o uso de sapata, dimensionada 1,20x1,20 para distribução da carga captada pelos pilares em concreto armado. Através do pré-dimensionamento foi escolhido os sistemas construtivos para a estrutura do projeto e definido a utilização da casca em concreto armado e sapata corrida com utilização de pilares em concreto armado e paredes estruturais. Para a distribuição dos esforços, será utilizado radie de 15 cm em contato com o solo. Como os ambientes são feitos em dry wall. MATERIAIS UTILIZADOS: Para a visualização do rendondel interno, os ambientes que fazem divisória com o ambiente possuem aberturas com fechamento de vidro, caixilhos com estruturas interligadas ao radie, para distribuição da carga.

85 Detalhe parede em drywall, fonte: https:// www.escolaengenharia. com.br/drywall/ modificado pela autora

Detalhe caixilho.fonte:https://www.arcoweb.com. br/


ESTUDO DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

86

Corte Perspectiva Centro ventilação


8. REFÊRENCIAS 87


88


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ANDE-BRASIL, Princípios Éticos na Equoterapia. Associação Nacional de Equoterapia, Brasília-DF, jun. 2016. Semestral. Disponível em: <http://equoterapia.org.br/articles/index/ article_detail/165/3216>. Acesso em: 03 mar. 2019. ANDE-BRASIL, Apostila do Curso Básico de Equoterapia. 2. ed. Centro de equoterapia Al Khansa, C.E.A.K, Ribeirão Preto, SP, 3 à 7 de Setembro de 2007. p. 269 ANDE-BRASIL, Apostila do Curso Avançado de Equoterapia. Coordenação do ensino e pesquisa e extensão – COEPE, Brasília, DF, 2010. p 149. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de legislação em Saúde da pessoa com deficiência. REVISTA SÉRIES B. TEXTOS BÁSICOS DE SAÚDE, 2. ed rev. atual - Brasília Editora do Ministério da Saúde 2006. 346p. ISBN 85-334-1278-9. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/legislacao_deficiencia.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2019. BETRIAZ JÚLIA, Alto Custo de equoterapia dificulta acesso ao tratamento. REVISTA PRIMEIRA NOTÍCIA, 27 nov. 2016. Semanal. Disponível em: <http://primeiranoticia.ufms.br/ saude/equoterapia-tratamento-apae/856/>. Acesso em: 19 mar. 2019. CIRILLO, L. Equoterapia, hipoterapia e equitação: terapêutica. Equoterapia, Brasília, v. 1, n. 1, p.7-10, set. 1998. DENISE BADAUY DE MENEZES. A Atuação do Psicólogo na Equoterapia: Um Estudo de Caso. PSICOLOGADO, abr. 2014. Disponível em: <https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-da-saude/a-atuacao-do-psicologo-na-equoterapia-um-estudo-de-caso>. Acesso em: 15 mar. 2019.

EQUOTERAPIA. A importância do Médico Veterinário e a utilidade do cavalo, REVISTA CFMV, Conselho Federal de Medicina Veterinária, Brasília-DF, n. 61, p.16-24, ano XX, abr. 2014. Mensal. Acesso em: 09 mar. 2019. LIMA, F.J. Arquitetura: uma Experiência na área da Saúde. São Paulo – SP, Romano Guerra, 2013. FREIRE, Heloisa Bruna Grubits. Equoterapia – Teoria e Técnica: uma experência com crianças autistas. São Paulo: Vetor, 1999. MARIELI A. L., GISELE B. DE SOUZA. Humanização da arquitetura hospitalar, REVISTA VITRUVIUS, 118.01 ano 10, mar. 2010. Trimestral ISSN 1809-6298. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.118/3372>. Acesso em: 08 mar. 2019. LERMONTOV, TATIANA. A Psicomotricidade na Equoterapia. São Paulo – SP, Ideias & Letras, 2004 SOARES, DAIANE SOUZA. A Influência da equoterapia na aquisição de marcha em crianças com síndrome de down: um enfoque no programa de hipoterapia, Ariquimes-RO, 2012, p 24-42. Repositório Instituto FAEMA( Faculdade de Educação e Meio Ambiente) Disponível em : <http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/70>. Acesso em: 10 mar. 2019. UZUN, A.L.L. Equoterapia: aplicação em distúrbios do equilíbrio. São Paulo: Vetor, 2004.

89


90


9. APÊNDICE 91


92


PEDRA CINAZITA FOLHAS SECAS Intensão paisagistica: Árvore Mangueira - altura média 10 m

PÓ DE SERRAGEM

PERCURSO EQUOTERAPIA AREIA PERCURSO LUDICO NA EQUOTERAPIA

CAIDA ÁGUA PLUVIAL

projeção reservatório caixa d´água

DIRETRIZ VIÁRIA PARA ACESSO AO CENTRO

Projeção Caixa de defluvio

214,96

GSEducationalVersion

261,48

Intensão paisagistica: Árvore Goiabeira - altura média 4 m

PISO: PISO ESCOVADO

Intensão paisagistica: Árvore Jabuticabeira - altura média 6 m PISO: BLOQUETE

1/6

Implantação - Intensão Paisagismo 1:250

AV. HERACLITO DE FOUNTORA SOBRAL PINTO


±0,00

261,48

CHÃO TERRA BATIDA ( área passeio de cavalo)

A3

ALIMENTAÇÃO/ DESCANSO ANIMAIS

±0,00

214,96

DIRETRIZ VIÁRIA PARA ACESSO AO CENTRO

A2

tronco de contenção para equinos

contrapiso

N

-0,01 +3,19 0,20

2,48

4,61

3,10

4,96

3,10

4,96

BAIAS

BAIAS

A: 15,39 m2 Alt: 3,00 m

A: 15,35 m2 Alt: 3,00 m

4,8

3,10

Av. Heráclito Fountora Sobral Pinto

0

BAIAS

BAIAS

A: 15,35 m2 Alt: 3,00 m

A: 15,35 m2 Alt: 3,00 m

Rampa de acesso ao redondel

3,10

inclinação desnivel 4%

BAIAS

BAIAS

A: 15,35 m2 Alt: 3,00 m

A: 15,39 m2 Alt: 3,00 m

-0,35 ±0,00

4,76

A: 20,44 m2 Alt: 3,00 m 4,64

ADMINISTRAÇÃO/ FINANCEIRO 9,52

3,78

Ref.

A: 27,50 m2 Alt: 3,00 m

QUARTO DESCANSO A: 6,48 m2 Alt: 3,00 m

A: 14,07 m2 Alt: 3,00 m

3,10

VETERINARIA

3,60

3,59

-0,74

4,96

4,76

5,76

4,79

A: 17,13 m2 TRIAGEM Alt: 3,00 m

RECEPÇÃO 3,39

0,10

4,76

COPA

COPA

SELARIA

2,31

5,76

BHO FEM A: 5,38 m2 Alt: 3,00 m

A: 4,95 m2 Alt: 3,00 m

+0,10 ENTRADA PRINCIPAL

DEPOSITO

3,06

BHO MASC

3,78

3,78

A: 18,38 m2 Alt: 3,00 m

A: 16,48 m2 Alt: 3,00 m

A: 21,42 m2 Alt: 3,00 m

ACESSO PRINCIPAL

2

A: 14,92 m Alt: 3,00 m

REDONDEL PRINCIPAL A: 314,16 m2

A1

4,22

2,48

A: 6,62 m2 Alt: 3,00 m 3,68

5,78 5,97

3

3,36

2

SALA DE LEITURA A: 19,42 m2 Alt: 3,00 m

±0,00

LAVABO

PR OJ EÇ ÃO CO BE RT UR A

2,67

3,98

TERAPIA OCUPACIONAL

A: 21,62 m2 Alt: 3,00 m

6,58

MULTIMIDIA A: 26,93 m2 Alt: 3,00 m

4,70

7,24

2

1

-0,80

5,01

BRINQUEDOTECA 8,53

A: 16,84 m2 Alt: 3,00 m

A: 36,82 m2 Alt: 3,00 m 1,21

A: 15,36 m2 Alt: 3,00 m

0,10

4

4,58

SALA FISIOTERAPIA

7,93

Deposito de material de limpeza

±0,00

5 Cantina 4,80 Ref.

6,70

0,30

PISCINA Aquecida

Ref.

-1,20

2,45

A: 24,03 m2

22,68

A: 8,31 m2 Alt: 3,00 m

3,56

A: 7,90 m2 Alt: 3,00 m

4,47

A: 10,94 m2 Alt: 3,00 m

CONSULTÓRIO FISIOTERAPIA

-0,05 A: 17,05 m2 Alt: 3,00 m

Alimentação

6

CONCULTÓRIO FONO

2,32

3,58

3,70

7,88

4,27

7

VESTIÁRIO MASCULINO A: 33,66 m2 Alt: 3,00 m

1,69

1,77

4,27

-0,05

i :7%

0,10

1,69

ESTACIONAMENTO

8

2, 0 1,5 6 4

A: 225,56 m2 Alt: 3,00 m

7,88

1,69 1,60

1,71

9,94

3

2/6

N

21,3

1,50 1,60

-0,05

4,23

A: 33,31 m2 Alt: 3,00 m

Casa de máquinas para piscina A: 11,89 m2 Alt: 3,00 m

VESTIÁRIO FEMININO

9

-0,05

1,60

CONSULTÓRIO PISICOLOGIA

APOIO FISIOTERAPIA

4,58

4,58

A: 35,79 m2 Alt: 3,00 m

283,22 m2

02

PARQUE

A2

A: 113,10 m2 Alt: 3,00 m

RA TU ER OB OC ÇÃ OJE PR

GSEducationalVersion

±0,00 contrapiso

Planta Baixa Layout Pavimento Térreo 1:100


A2

tronco de contenção para equinos

CHÃO TERRA BATIDA ( área passeio de cavalo)

A3

ALIMENTAÇÃO/ DESCANSO ANIMAIS

DIRETRIZ VIÁRIA PARA ACESSO AO CENTRO

contrapiso 214,96

GSEducationalVersion

261,48

BAIAS

BAIAS

Av. Heráclito Fountora Sobral Pinto

BAIAS

BAIAS Rampa de acesso ao redondel

BAIAS

BAIAS

ADMINISTRAÇÃO/ FINANCEIRO

QUARTO DESCANSO

VETERINARIA COPA

COPA

TRIAGEM

RECEPÇÃO

SELARIA

DETALHE 02 Sem escala

BHO FEM BHO MASC

DEPOSITO

ACESSO PRINCIPAL

PROJEÇÃO SAPATA CORRIDA REDONDEL PRINCIPAL

A1

A1

MULTIMIDIA

LAVABO

2

TERAPIA OCUPACIONAL

SALA DE LEITURA

APOIO FISIOTERAPIA

SALA FISIOTERAPIA BRINQUEDOTECA

CONSULTÓRIO PISICOLOGIA 7,93

CONSULTÓRIO FISIOTERAPIA Cantina

Alimentação

PISCINA Aquecida

VESTIÁRIO MASCULINO

ESTACIONAMENTO 2, 0 1,5 6 4

VESTIÁRIO FEMININO Casa de máquinas para piscina

21,3

3

DETALHE 01 sem escala LEGENDA

N

PAREDES ESTRUTURAIS E PILARES

FECHAMENTO EM DRY WALL

3/6

PARQUE

A2

CONCULTÓRIO FONO

Deposito de material de limpeza

03

Planta Baixa Pavimento Térreo Estrutural 1:100


GSEducationalVersion

5

3

Elevação 1:100

2

Elevação 1:100

6

Elevação 1:100

Elevação 1:100

5/6


GSEducationalVersion

7,42 4,42 -0,10

0,00

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Corte 1:100

A3

Corte 1:100

2,10

2,96

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A2

0,00 -0,80

0,80

-0,10 -0,30 -0,50 -0,70

4/6 A1

Corte 1:100


615

614

DIRETRIZ VIÁRIA PARA ACESSO AO CENTRO

613

214,96

GSEducationalVersion

261,48

614

N

615

616

Av. Heráclito Fountora Sobral Pinto

6/6 Planta Implantação 1:500


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