Centro Comunitário de Taguatinga

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centro comunitรกrio de taguatinga



centro comunitário de taguatinga

Aluna Luana de Jesus Nascimento Orientador Eliel Américo Santana da Silva Membros da Banca André Gonçalves da Costa Carlos Henrique Magalhães de Lima Neusa Cavalcante



AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus, por ter me dado a oportunidade de estudar em uma universidade pública e aos meus pais, Tânia Nascimento e Marivaldo Nascimento, por todo apoio e incentivo para que eu seguisse os meus sonhos, trilhasse meus caminhos e realizasse minhas vontades. Agradeço ao meu professor orientador Eliel Américo, pela paciência e dedicação integral ao seus alunos, nos orientando e ensinando além da “bolha FAU”. Agradeço ao meu tio Mardelson Nascimento, que não mediu esforços para me ajudar no que precisei ao longo desse um ano de trabalho e ao meu amigo e parceiro de trabalho, Matheus D’Olival, que sempre me ajuda quando se trata de imagens. Agradeço também aos meus amigos Enrico Vidal e Matheus Izarias por me ensinarem que um pista de skate não se resume à um bloco do sketchup, é importante saber o que o usuário quer e precisa, acima das suas vontades estéticas.


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SUMÁRIO Objeto de Estudo..................................................06

Caracterização da área........................................18

Antigos Estudos Preliminares.............................53

Objetivos...............................................................06

Dados Socioeconômicos......................................26

Projeto Arquitônico..............................................58

Justificativa | Relevância.....................................07

Legislação Pertinente..........................................29

Implantação + Entorno........................................60

Referencial Teórico..............................................10

Diagnóstico do Objeto de Estudos.......................31

Planta de Locação + Cobertura...........................61

Função de Centro Comunitário............................12

Estudos de Caso .................................................32

Desenhos Técnicos..............................................61

Localização..........................................................12

SESC Pompéia.....................................................33

Painel...................................................................64

Entorno ................................................................13

Parlamento de Burkina Faso...............................42

Quadras Poliesportivas........................................84

Implantação.........................................................14

O Centro Comunitário..........................................49

Renders................................................................85

Centros do df........................................................15

Programa de Necessidades.................................50

Referências Bibliográficas...................................94

Histórico...............................................................16

Diretrizes de Intervenção....................................50

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OBJETO DE ESTUDOS O objeto de estudos deste trabalho é um Centro Comunitário que abrigará espaços de arte, cultura e lazer. Localizado em frente à estação de metrô Metropolitano, no Centro Metropolitano do Distrito Federal em Taguatinga, próximo às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, o

Centro tem como principal função atender a população que circunda o espaço. Ao trazer de volta o objetivo inicial da implantação do Centro naquela área, o uso vivo e contínuo do espaço, principalmente nessas três regiões administrativas, irá requalificar a região como um todo.

OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS Objetivo geral

Objetivos específicos

Como objetivo geral, o projeto busca disponibilizar, para a população, um espaço que possa, de forma simples e competente, gerar condições que permitam aos usuários o exercício de seus direitos de cidadania. O ambiente deve funcionar como uma válvula de escape que promova a busca pela diversão, relaxamento, lazer ou qualquer outra forma que o cidadão queira usufruir do espaço. Está também entre os objetivos do Centro a integração social de seus usuários.

• Ser uma arquitetura que mude não só a vida de quem o frequentará, mas que funcione como um ponto de partida para mudanças de todo seu entorno. Sempre buscando a requalificação do espaço como um todo;

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• Inserção e integração social; • Atender a todos os grupos, faixas etárias e classes sociais; • Ser um espaço gerador de dinâmicas locais, assim como sociais e culturais; • Arquitetura que permita e desperte nas pessoas uma apropriação do espaço, por elas, para que seja utilizado e cuidado pela população.


JUSTIFICATIVA/RELEVÂNCIA A justificativa da escolha do projeto, assim como sua

e voltar ao trabalho, para a média de uma distância

Focando nas RA’s adjacentes ao Centro Metropolitano,

localidade, se baseia na necessidade de requalificação

de 15 km. Isso se dá porque boa parte da população

Ceilândia possui apenas um teatro, um museu e uma

do espaço em que será inserida. Desta forma, o local

brasiliense trabalha longe das suas moradias, e junto

biblioteca, enquanto Taguatinga possui um teatro (privado),

escolhido serve como um dos pontos de partida para a

a falta de planejamento urbano qualificado nas cidades

uma biblioteca e um centro cultural no “Taguaparque”.

resolução desse problema. O projeto tem como objetivo

que entornam a capital, estes fatores contribuem para

principal a busca de uma melhor qualidade de vida dos

gerar trânsito e cansaço.

moradores e trabalhadores da região.

Trabalhando em média cerca de oito horas diárias, a

Assim, com o intuito de reunir arte, cultura e lazer em um único lugar, o Centro Comunitário busca saciar a necessidade de entretenimento da população que mora

De acordo com a reportagem de Renato Ferraz, do jornal

população do Distrito Federal que mora nas cidades

Metrópoles (2017), o aplicativo Moovit, que trabalha

do entorno tende a buscar diversão e entretenimento

com informações em transporte público no mundo,

próximos as suas residências, facilitando a ida e vinda

levantou os dados de que, nos dias atuais, a realidade

para suas casas. Porém este é um ponto em que as

A localização facilita, também, para quem quer usufruir do

que vemos em Brasília é que as pessoas gastam cerca

cidades satélites pecam: falta de equipamentos urbanos

espaço mas mora longe, já que o lote escolhido fica próximo

de 1h36min (uma hora e trinta e seis minutos) para ir

destinados a qualidade de vida de seus moradores.

a uma estação de metrô, facilitando o trajeto dos usuários.

próximo ao Centro Metropolitano, de forma que as pessoas não precisem se deslocar muito para acessar o Centro.

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REFERENCIAL TEÓRICO Função de Centro Comunitário

Conceito de Comunidade

O Centro Comunitário tem como função atender e desenvolver serviços e atividades que gerem a inclusão social. Com base nos conceitos de comunidade e vivência, o Centro buscará atender as diversidades de grupos, integrando os usuários e gerando experiências únicas. Espaços como áreas esportivas, por exemplo, são ambientes que proporcionam esses quesitos.

Com origem do latim communitas, o termo comunidade indica a união daquilo que é comum, atuando em prol de um objetivo. Comunidade vai além das pessoas, também envolve suas atitudes, seus comportamentos, suas metas, que se baseiam em crenças, valores e significados compartilhados por quem faz parte daquele meio.

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De acordo com o texto “Comunidade – conceito, o que é, significado” (2017), apesar da individualidade de cada ser humano, desde o século IV a.C., Aristóteles já afirmava que somos sociáveis, praticamente incapazes de vivermos isoladamente, já que a interação entre indivíduos é essencial para o bem-estar e saúde de cada um.

É através do convívio grupal que se “dissocializa” o individualismo, permitindo o sentimento de pertencimento a algo, no caso, a um grupo. O bom convívio entre os integrantes da comunidade depende diretamente do reconhecimento de cada membro quanto às suas responsabilidades, tanto para si quanto para os outros indivíduos do grupo. Então é necessário que haja acordos entre os membros, estabelecendo regulamentações que facilitem o processo de relação pessoal. Para que haja harmonia na comunidade, a gestão mais comum de um grupo se baseia na democracia, onde seus indivíduos possuem os mesmos direitos e deveres, buscando sempre o equilíbrio coletivo.


Conceito de Convivência A convivência se caracteriza no ato de viver em companhia de uma ou mais pessoas. Trata-se basicamente da relação equilibrada entre grupos em um mesmo ambiente, ou seja, a harmonia entre comunidades. Obviamente nem sempre é fácil tal harmonia, já que as diferenças entre grupos (sejam elas culturais, raciais, econômicas, entre outras) podem ser fatores que causam desavença entre as pessoas. Independentemente do nível de afinidade estabelecido pelo tipo de comunidade, seja ela familiar ou num âmbito de cidade, por exemplo, a

convivência equilibrada se baseia no respeito, na tolerância e na solidariedade. De acordo com Jean Paul Sartre (apud GONÇALVES, 2013), a consciência do “Eu” é estabelecida a partir da percepção da existência do “Outro”. Assim, a convivência permite o autoconhecimento, através da vivência entre as pessoas. De acordo com diversos estudos, pessoas solitárias são mais propícias a sofrer acidentes, doenças mentais, suicídios, entre outros. Desta forma, é imprescindível a companhia e apoio da comunidade, apesar da importância da independência e autoconfiança de cada ser.

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LOCALIZAÇÃO distrito federal

N


ENTORNO

CENTRO METROPOLITANO DO DF

estação metropolitano

estádio elmo serejo

ginásio serejinho

centro administrativo do df posto de combustível

15ª delegacia de polícia

centro de treinamento palco

instituto federal de brasília

UnB faculdade de ceilândia

DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO Localização detalhada O local escolhido para o projeto é endereçado como “Centro Metropolitano de Taguatinga, Praça do Sol, Lote 03”. De acordo com o projeto de urbanismo para o Centro (URB 29/92), o lote da lateral leste foi destinado ao Centro Administrativo do DF e os lotes projetados para sua parte posterior serão de uso residencial, principalmente para os futuros trabalhadores do Centro.


IMPLANTAÇÃO

metrô

praça do sol

N

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CENTROS DO DF

plano piloto (área onde se concentram os órgãos públicos)

centro metropolitano do distrito federal

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Histórico A constante transformação da cidade é motivada pela questão social, que dá vida ao espaço físico. Questões políticas e falta de infraestrutura urbana são os principais motivos que desencadeiam a vontade de mudança do espaço em que se vive. Nas cidades, as áreas centrais são vistas como pontos atrativos que permitem o desenvolvimento da própria região, podendo atingir seu entorno e até mesmo um nível nacional, sendo então atuantes diretas nesse processo de mudança e crescimento das cidades. Tais áreas são atrativas por concentrarem atividades geradoras de emprego e fluxo constante, seja de pessoas, automóveis, monetário, etc., aglomerando assim serviços,

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instituições, equipamentos urbanos, entre outros, em um mesmo espaço. A implementação dessas variáveis possibilita a alteração de fluxos, investimentos, público (em infraestrutura urbana, por exemplo) e consequentemente privado (sendo esses investimentos anterior e posterior ao processo de implementação), atraindo a população e valorizando, em todos os sentidos, aquela região. O Distrito Federal tem como seu núcleo principal o Plano Piloto, onde estão distribuídas as instituições do Governo Federal e Distrital, assim como outros equipamentos, como por exemplo, de ensino, cultural, lazer, etc. Tal concentração no centro do Distrito é a justificativa para a implantação de um novo centro no entorno, o Centro Metropolitano do Distrito Federal, que concentrará boa parte das instituições públicas do governo.

Acompanhando a construção de Brasília, outros núcleos nasceram também ao seu redor, atendendo quem veio construir a nova capital do país. Estes novos locais que cresciam sem projeto urbanístico ou algum controle sequer eram conhecidos como “cidades-dormitório”, por serem na época apenas local de moradia dos trabalhadores. De acordo com Paviani e Ferreira (apud SERRANO, 2014), esse crescimento desordenado junto a criação instantânea de vários pontos que concentravam os novos moradores da cidade fez com que a malha urbana do Distrito Federal fosse considerada uma malha “polinucleada”. “Sob o ponto de vista espacial, econômico e social e com base em pesquisas realizadas ao longo da década de 70, caracterizava-se [no DF] a tendência pela qual se consolidava um modelo polinucleado de povoamento urbano” (apud SERRANO, 2014).


Hoje em dia, muitas das Regiões Administrativas, antes conhecidas então como “cidade-dormitório”, passaram a ser então grandes zonas de centralidade, apesar de Brasília ainda ser a principal do DF.

dessas três RA’s. Assim, é notória a importância desse aglomerado como um dos mais importantes da região, gerando um crescimento econômico importante para todo o Distrito.

A malha “polinucleada” da capital junto ao rápido crescimento da população gerou uma carência de equipamentos urbanos que pudessem atender satisfatoriamente esses habitantes, bem como também os problemas relacionados ao trânsito e transporte público nas conexões RA’s – Plano Piloto (já que é nesta que ainda se concentram boa parte dos empregos regionais).

De acordo com o portal eletrônico do Governo do Distrito Federal, essa área que abrange essas três cidades satélites está relativamente perto do Centro Principal, cerca de 26 km de distância e concentra mais de um milhão de habitantes, aproximadamente 43% de todo o DF (representadas pela região oeste, juntamente com Águas Claras).

Parte dos empregados no DF são servidores do Governo do Distrito Federal e a maioria desses trabalhadores moram em Ceilândia, Taguatinga, Samambaia ou próximo

Pensando nisso, o Governo resolveu resgatar um plano que já havia sido apresentado no Plano Diretor Local de Taguatinga desde 1998, a criação do Centro Metropolitano no Distrito Federal.

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metrô

TOPOGRAFIA NATURAL

RELAÇÃO PRAÇA-LOTE

Caracterização da área Pensado exatamente no ponto de convergência entre Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, o Centro começou a ser construído em 2011 em uma área de aproximadamente 195 mil m², tendo partes destinadas, por exemplo, ao Centro Administrativo do DF, a Faculdade UnB Ceilândia, a 15ª Delecacia de Polícia – Ceilândia Sul e ao Estádio Elmo Serejo Farias, já construídos. Um dos intuitos desse novo Centro é realocar do Plano Piloto alguns órgãos públicos, além da construção de espaços destinados à cultura, educação, lazer e moradia. A justificativa da implementação dessa área se baseia na descentralização do poder, diminuição do trânsito intenso até o Plano Piloto e o fortalecimento dessa centralidade, reorganizando o fluxo da cidade.

praça do sol

N

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parada de ônibus

PONTOS DE ÔNIBUS

E ESTAÇÃO DE METRÔ

estação metropolitano

A área total do lote escolhido é de 16.980,26 m², de acordo com as medições cedidas pelo sistema Geoportal da SEGETH - Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação. O lote abraça a Praça do Sol, sendo um ponto importante para trabalhar áreas de convivência e contemplação da própria edificação e do seu entorno. Vale ressaltar que o terreno decai cerca de 5,60 metros ao longo dos seus 168 metros de comprimento, sendo uma condicionante interessante para o partido a ser estudado e elaborado. A via que atende ao lote é a Avenida Elmo Serejo, alimentada diretamente pela EPTG (DF-085), uma das vias mais movimentadas do DF. Com aproximadamente apenas 85 metros de distância, tem-se a estação de Metrô Metropolitano e de acordo com o DFTrans, mais próximo ainda, tem a para de ônibus nº 5208, que facilitarão o acesso dos usuários ao Centro assim como incentivará o uso do transporte público também para aqueles

N

que moram longe e vão utilizar o espaço. N

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CICLOVIAS E ESTAÇÕES DE METRÔ - DF

estação metropolitano

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estação central (rodoviária)

estações de metrô

percurso metrô

ciclovia

compartilhada

ciclofaixa

N

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ANÁLISE PADRÃO DE INSOLAÇÃO

da

egia rivil ão p ) ntaç te orie ascen n (sol

N

L O

S


CARTAS SOLARES

- FACHADAS

De acordo com os estudos de insolação, as fachadas mais prejudicadas são as oeste e norte. Estas necessitam de um cuidado maior em relação a proteção solar.

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ANÁLISE PADRÃO

DE ACESSOS E TOPOGRAFIA

9

8 7 6 5 4

acesso principal

3 2 1

N L

O S

26


ANÁLISE PADRÃO

DE VENTILAÇÃO

s

ante

min

edo s pr

o vent o vent

rios

N

ndá

cu s se

L

O S

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classe de renda com mais de dois a cinco SM, 42,65%, a de mais de um a dois SM, 21,62% e de mais de cinco a 10 salários mínimos, 16,68%. Na RA, entre os domicílios pesquisados, menos de um por cento tem moradores com rendimentos acima de 20 salários mínimos. Com até um salário mínimo se encontram 12,87% dos domicílios (Tabela 5.8 e Gráfico 10).

corresponde a 4,27 salários mínimos (SM), e a renda per capita foi de R$ 914,61 (1,16 SM) (Tabela 5.7). Ao analisar a distribuição da renda domiciliar bruta mensal, segundo as classes de renda, com base em múltiplos de salários mínimos, verifica-se que as classes mais expressivas são a classe de renda de mais de dois a cinco salários mínimos, 42,47% e mais de cinco a dez SM, 21,64%. Na RA, em apenas 0,67% dos domicílios foram encontrados moradores que vivem com rendimentos acima de 20 salários mínimos. Com até um salário mínimo se encontram 10,35% dos domicílios (Tabela 5.8 e Gráfico 10).

DADOS SOCIOECONÔMICOS

Considerando a renda média mensal auferida pelos moradores, os 10% mais ricos absorvem 33,86% da renda, e os 10% de menor poder aquisitivo detêm apenas 2,48%. O Coeficiente de Gini é de 0,4362.

O Coeficiente de Gini na Ceilândia tradicional é 0,423 e nos Setores Pôr do Sol e Sol Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD - 2015 nascente é 0,363. Região Administrativa Ceilândia (RA IX)

Considerando a renda média mensal auferida pelos moradores, os 10% mais ricos absorvem 30,14% da renda. Os 10% de menor poder aquisitivo detêm apenas 2,07%. O Coeficiente de Gini é de 0,4022.

Região Administrativa Ceilândia (RA IX) Tabela 5.7 - Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal - Ceilândia - Distrito Federal – 2015

Tabela 5.7 - Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal - Samambaia - Distrito Federal Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD - 2015 2015

Renda média mensal:

Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD - 2015

Feitas as devidas ressalvas, esse indicador permiteRenda que Per se Capita elabore o perfil Renda Domiciliar Mensal Mensal socioeconômico moradores da Ceilândia por meio do levantamento da renda bruta 4.5 - Trabalho edos Rendimento Valores Valores emaposentadorias, pensões, aluguéis, mensal do trabalho e dos demais rendimentos, como Setor Valores Valores Absolutos em Salários entre outros, auferidos pelos membros dos domicílios pesquisados. Absolutos R$ R$ Salários No tocante à ocupação dos moradores da Ceilândia observa-se que, entre os que Mínimos

Mínimos estão acima de 10 anos de idade, 44,94% têm atividades remuneradas, 17,51% são

ATotal renda domiciliar apurada da ordem 3,90 de 3.076,00 o915,81 que a 3.076,00foi Ceilândia estudantes e 13,42% sãomédia aposentados. Observa-se queR$nos setores Pôr corresponde do Sol e 1,16 Sol 3,90 Salários Mínimos e a remunerada, renda per capita foi de 4,13 R$ 915,81ao (1,16 SM) 5.7).1,26 Ao 3.256,00 992,44(Tabela Ceilândia Tradicional Nascente, 50,38% têm (SM), atividade percentual superior da Ceilândia Tradicional, analisar com 2.302,00 bruta mensal, 2,92segundo as classes 622,30 de renda, 0,79 Pôr do Solaedistribuição Sol Nascenteda renda domiciliar 43,74% (Tabela 5.1, 5.1.1 e 5.1.2). mais expressivas são a classe de com mais de dois a cinco SM, 42,65%, a deque mais de um a dois SM, Norenda que diz respeito à ocupação remunerada, o setor mais se destacou na21,62% cidade e mais de cinco a 10 seguido salários por mínimos, 16,68%. Na21,69% RA, entre os domicílios pesquisados, foide o Comércio, 32,60%, Serviços Gerais, (Tabela 5.2 e Gráfico 7). menos5.8 de- um por cento moradores com segundo rendimentos acimadede 20 salários mínimos. Com Tabela Distribuição dostem domicílios ocupados as Classes Renda Domiciliar - Ceilândia Distrito Federal 2015 até um5.1 salário mínimo se–encontram dos -domicílios (Tabela 5.8 Federal e Gráfico 10). Tabela - População segundo a situação12,87% de atividade Ceilândia Total - Distrito - 2015

base Codeplan em múltiplos salários mínimos, verifica-se que as classes Fonte: - Pesquisade Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015

Taxa de emprego

Ceilândia Pôr do%Sol e Sol Maiores Ceilândia Total o Situação Atividade % os 10% Tradicional Nascente Classes de Renda Considerando aderenda média mensal auferidaNpelos moradores, ricos demais 10 anos Nº de menor % poder Nº Nº % O absorvem 33,86% da renda, e os 10% aquisitivo % detêm apenas 2,48%. Total 489.351 100,00 2 Até 1 salário mínimo 15.233 12,87 12.239 12,73 2.994 13,45 Coeficiente de Gini é de 0,436 . Menor 59.703 Mais dede 1 a102 Anos salários mínimos 25.592 21,62 19.098 19,87 12,20 6.494 29,17 Mais de 2 a 5 salários mínimos 50.493 42,65 40.457 42,09 10.036 45,07 SubtotalO Coeficiente de Gini na Ceilândia tradicional é 429.648 87,80Pôr do Sol100,00 0,423 e nos Setores e Sol Mais de 5 a 10 salários mínimos 19.745 16,68 17.384 18,09 2.361 10,61 Não têm atividade 9.136 1,87 2,13 nascente é 0,363. Mais de 10 a 20 salários mínimos 6.616 5,59 6.237 6,49 379 1,70 Têm trabalho remunerado 193.097 39,45 44,94 Mais de 20 salários mínimos 702 0,59 702 0,73 0 0,00 Tabela 5.7 Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal Ceilândia Distrito Federal – Aposentados 57.032 13,27 Subtotal 118.381 100,00 96.117 100,00 11,6522.264 100,00 2015 Aposentados trabalhando 624 0,13 3.035 0,15 Renda não declarada 23.850 20.815 Renda 142.231 Domiciliar Mensal 14.810 Capita Total 116.932 Renda Per3,03 25.299Mensal3,45 Pensionistas Valores Fonte: - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD Do larCodeplan 9,02 10,27 Valores em44.1352015 Setor Valores Valores Absolutos em Salários 35.505 Desempregados 7,26 8,26 Absolutos R$ R$ Salários Mínimos Estudantes 75.231 15,37 17,51 Mínimos 3.076,00 3,90 78 915,81 1,16 Ceilândia Total Trabalho voluntário 0,02 0,02 992,44 1,26 Ceilândia Tradicional Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra3.256,00 de Domicílios - Ceilândia 4,13 - PDAD 2015 2.302,00 2,92 622,30 0,79 Pôr do Sol e Sol Nascente 2 O Coeficiente de Gini representa uma medida relativa da distribuição de renda. Mede a área entre o percentual Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015

acumulado da renda e o percentual acumulado da população. Varia de “zero” (igualdade perfeita) a “um” (desigualdade Tabela 5.1.1 - População segundo a situação de atividade - Ceilândia Tradicional - Distrito Federal - 2015 perfeita).

Distribuição da população por faixas salariais: % Maiores de Situaçãodos de Atividade % Domiciliar - Ceilândia Tabela 5.8 - Distribuição domicílios ocupados segundo asNClasses de Renda 48 10 anos Distrito Federal – 2015 o

Total 395.152 100,00 Ceilândia Pôr do Sol e Sol Ceilândia Total Menor de 10 Anos 43.343 10,97 Tradicional Nascente Classes de Renda Subtotal 351.809 89,03 100,00 Nº % Nº % Nº % Não têm atividade 8.419 2,13 2,39 Até 1 salário mínimo 15.233 12,87 12.239 12,73 2.994 13,45 Mais de 1 a 2 remunerado salários mínimos 25.592 21,62 153.882 19.098 19,87 38,94 6.494 29,17 Têm trabalho 43,74 Mais de 2 a 5 salários mínimos 50.493 42,65 40.457 42,09 13,49 10.036 45,07 Aposentados 53.321 15,16 Mais de 5 a 10 salários mínimos 19.745 16,68 17.384 18,09 2.361 10,61 Aposentados trabalhando 624 0,18 Mais de 10 a 20 salários mínimos 6.616 5,59 6.237 6,49 0,16 379 1,70 Pensionistas 13.798 3,92 Mais de 20 salários mínimos 702 0,59 702 0,73 3,49 0 0,00 Subtotal 118.381 100,00 96.117 100,00 8,78 22.264 100,00 Do lar 34.690 9,86 Renda não declarada 23.850 20.815 Desempregados 28.843 7,30 3.035 8,20 Total 142.231 116.932 25.299 Estudantes 58.154 14,72 16,53 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015 Trabalho voluntário 78 0,02 0,02

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Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015

Renda Domiciliar Média Mensal Valores Absolutos R$

4,27

Região Administrativa Samambaia (RA XII)

914,61

1,16

No tocante à ocupação dos moradores Samambaia, Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicíliosde - Samambaia - PDADobserva-se 2015

que, entre os que estão acima 10 anos de idade, 49,89%esse têm atividades 17,20% são Feitasdeas devidas ressalvas, indicador remuneradas, permite que enquanto se elabore o perfil Tabela 5.8 - Distribuição dos domicílios segundo Classes Renda -respeito Samambaia estudantes e 7,58% encontram-se desempregados (Tabela 5.1). No Domiciliar que da diz renda à socioeconômico dos moradores deocupados Samambaia porasmeio do de levantamento bruta - Distrito Federal - 2015que mais se destacou na RA XII foi o Comércio, com 31,55%, ocupação o setor mensal doremunerada, trabalho e dos demais rendimentos, como aposentadorias, pensões, aluguéis, Serviços Gerais, 29,70% e Administração direta e empresas, entre outros, auferidos pelos membros domicílios pesquisados. Classes de Renda dosPública, No 11,17%. A Construção % Civil representa 6,62% (Tabela 5.2 e Gráfico 7). Até 1 salário mínimo 5.892 10,35 A renda domiciliar média apurada na pesquisa foi da ordem de R$ 3.368,49, o que Mais de5.1 1 a- 2População salários mínimos 10.407 - 2015 18,28 Tabela segundo a situação de atividade Samambaia Distrito Federal corresponde a 4,27 salários mínimos (SM), e a renda per capita foi de R$ 914,61 (1,16 SM) Mais de 25.7). a 5 salários mínimos a distribuição da renda domiciliar 24.181 42,47 % Maiores de (Tabela Ao analisar Situação de Atividade No bruta mensal, % segundo as classes 10 anos Maisrenda, de 5 a 10com salários mínimos 21,64 de base em múltiplos de salários mínimos, verifica-se12.320 que as classes mais Totalde 10 a 20são 254.439 100,00 Mais salários mínimosde renda de mais de dois a cinco 3.750 expressivas a classe salários mínimos, 42,47% e 6,59 mais Menor Anos 33.364 13,11 de cinco asalários dez mínimos SM, 21,64%. Na RA, em apenas 0,67% dos domicílios Mais dede 2010 383foram encontrados 0,67 moradores que vivem com rendimentos acima de 20 salários Com até um 100,00 salário 221.075 mínimos. 86,89 Subtotal 56.933 mínimo sedeclarada encontram 10,35% dos domicílios (Tabela 5.88.035 e Gráfico 10). Não têmnão atividade 3,16 3,63 Renda 11.632 Têm trabalho remunerado Total

110.268

43,33 68.565

49,89

2,17

2,49

Considerando a renda média mensal auferida pelos moradores, os 10% mais ricos 8,48 9,76 absorvem 30,14% da renda. Os 10% de menor poder aquisitivo detêm apenas 2,07%. O Aposentados trabalhando 765 0,30 0,35 Coeficiente de Gini é de 0,4022. Aposentados 21.580 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Samambaia - PDAD Pensionistas

5.510

Do lar 5.7 - Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal 20.126 - Samambaia 7,91 9,10 Tabela - Distrito Federal 2015 Desempregados 16.759 6,59 7,58 Estudantes Renda Domiciliar Média Mensal 38.032 Per Capita14,95 Renda Média Mensal 17,20 Trabalho voluntário 0 0,00 Valores em 0,00 Valores Absolutos Valores em Valores Absolutos Fonte: CodeplanR$ - Pesquisa Distrital por Salários Amostra de Mínimos Domicílios - Samambaia - PDAD R$ 2015 Salários Mínimos

3.368,49

4,27

Considerando a renda média mensal auferida pelos moradores, os 10% mais ricos absorvem 31,53% da renda, e os 10% de menor poder aquisitivo detêm apenas 1,46%. O Coeficiente de Gini é de 0,4422. Tabela 5.7 - Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal - Taguatinga - Distrito Federal Pesquisa 2016 PesquisaDistrital Distritalpor porAmostra Amostrade deDomicílios Domicílios- -PDAD PDAD- -2016 2016

Renda Per Capita Média Mensal

Valores em Valores Absolutos Valores em Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD - 2015 Salários Mínimos R$ Salários Mínimos

4.5 - Trabalho e Rendimento 3.368,49

Região Administrativa Samambaia (RA XII)

Ao analisar a distribuição da renda domiciliar bruta mensal, segundo as classes de renda, com base em múltiplos de salários mínimos, verifica-se que as classes mais expressivas são a classe de renda de dois a cinco salários mínimos, 34,93%, seguida por classe de cinco a dez SM, 25,62%. Com até um salário mínimo, se encontram 6,24% dos domicílios. Na RA, entre os domicílios pesquisados, 5,09% dos moradores têm rendimentos acima de 20 salários mínimos. (Tabela 5.8 e Gráfico 10).

914,61

1,16

Tabela 5.2 - População ocupada segundo o setor de atividade remunerada - Samambaia - Distrito Federal - 2015 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Samambaia - PDAD 2015

Setor de Atividade Remunerada

No

306 5.892 35.048 10.407 1.454 24.181 4.056 12.320 2.449 3.750 3.597 383 2.755 56.933 1.607 11.632 3.061 68.565 2.602 5.510 5.586 995 153

Valores Absolutos R$

Renda Per Capita Média Mensal

Valores em Salários Mínimos

Valores Absolutos R$

Valores em Salários Mínimos

4.5 - Trabalho Feitas ase Rendimento devidas ressalvas, esse indicador permite que se elabore o perfil

6.072,92 dos moradores de 6,90 1.998,14 socioeconômico Taguatinga por meio do levantamento da2,27 renda bruta No à ocupação dos moradores Taguatinga, observa-se pensões, que, entrealuguéis, os que mensal dotocante trabalho eDistrital dos por demais rendimentos, como –aposentadorias, Fonte: Codeplan - Pesquisa Amostra de Domicílios de - Taguatinga PDAD/2016 estão acima auferidos de 10 anos idade, 46,71% têm atividades remuneradas, 19,99% são entre outros, pelosdemembros dos domicílios pesquisados. aposentados e 13,45%, estudantes. Desempregados e do lar representam 7,99% e 7,53%, respectivamente (Tabela 5.1). Noapurada que diz respeito à ocupação remunerada, o setor que maisa A renda domiciliar média foi da ordem de R$ 6.072,92, o que corresponde Tabela 5.8 - Distribuição dos domicílios ocupados segundo as deServiços Renda Domiciliar -16,14%, Taguatinga se na cidade foi o eComércio, 28,34%, seguido gerais, e 6,90destacou Salários Mínimos (SM), a renda per capita foi deClasses R$pelo 1.998,14 (2,27 SM) (Tabela 5.7). Distrito Federal 2016 Serviços pessoais, 14,53% 5.2 e Gráfico Ao analisar a distribuição da(Tabela renda domiciliar bruta7). mensal, segundo as classes de renda, com base em múltiplos de de salários são a Classes Rendamínimos, verifica-se que as No classes mais expressivas % Tabela População segundo a situação de atividade - Distritopor Federal - 2016 classe5.1 de- renda de dois a cinco salários mínimos,- Taguatinga 34,93%, seguida classe de cinco a dez Até 1 salário mínimo 3.019 6,24 % Na Maiores de SM, 25,62%. Situação Com atéde umAtividade salário mínimo, se encontram domicílios. RA, entre No 6,24% dos % Mais de 1 a 2 salários mínimos 5.203 10,75 10 anos os domicílios pesquisados, 5,09% dos moradores têm rendimentos acima de 20 salários Mais 5 salários mínimos 16.908 100,00 34,93 Totalde 2 a (Tabela 222.598 mínimos. 5.8 e Gráfico 10). Mais dede 5 a1010Anos salários mínimos 12.403 9,39 25,62 Menor 20.903 Mais de Considerando 10 a 20 salários mínimos 8.408 90,61 17,37 Subtotal 100,00 a renda média mensal auferida 201.695 pelos moradores, os 10% mais ricos absorvem 31,53% da renda, e os 10% de menor poder1.626 aquisitivo detêm Mais de 20 salários mínimos 2.462 5,09 Não têm atividade 0,73apenas 1,46%. 0,81 O Coeficiente de Gini é de 0,4422. Têm trabalho remunerado 94.205 46,71 Subtotal 48.403 42,33 100,00 Aposentados 39.252 19,46 Renda não declarada 21.275 17,63 Aposentados trabalhando 1.068 0,53 Total 69.678 0,48 Tabela 5.7 - Renda Domiciliar Média Mensal e Per Capita Média Mensal - Taguatinga - Distrito Federal Pensionistas 7.061 3,17 3,50 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016 2016 Do lar 15.190 6,82 7,53 Renda Domiciliar Média Mensal Renda Per Capita Média Mensal Desempregados 16.119 7,24 7,99 Valores Absolutos Valores em Valores Absolutos Valores em Estudantes 27.128 12,19 13,45 R$ Salários Mínimos R$ Salários Mínimos Trabalho voluntário 46 0,02 0,02 6.072,92 6,90 1.998,14 2,27 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016

Tabela 5.2 - População ocupada segundo o setor de atividade remunerada - Taguatinga - Distrito Federal 2016 O Coeficiente de Gini representa uma medida relativa da distribuição de renda. Mede a área entre o percentual Tabela 5.8 da - Distribuição dos domicílios ocupados segundo as de Classes de Renda Domiciliar - Taguatinga acumulado renda e o de percentual acumulado da população. Varia “zero” (igualdade perfeita) a “um” Setor Atividade Remunerada No %(desigualdade - Distrito Federal - 2016 perfeita).

2

%

2Tabela 5.8 - Distribuição dos domicílios ocupados segundo as Classes Renda Domiciliar Samambaia O Coeficiente de Gini representa uma medida relativa da distribuição dede renda. Mede a área -entre o percentual Agropecuária 0,62 Distrito - 2015 acumulado da- renda e oFederal percentual acumulado da população. Varia de “zero” (igualdade689 perfeita) a “um” (desigualdade perfeita). Construção civil 6,62 o 7.346 Classes de Renda N %

Indústria 35 Até 1 salário mínimo Comércio Mais de 1 a 2 salários mínimos Empresa Pública Federal Mais de 2 a 5 salários mínimos Empresa Pública Distrital Mais de 5 a 10 salários mínimos Administração Pública Federal Mais de 10 a 20 salários mínimos Administração Pública Distrital Mais de 20 salários mínimos Transporte e armazenagem Subtotal Comunicação e informação Renda não declarada Educação Total Saúde Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Samambaia - PDAD Serviços domésticos Serviços pessoais Serviços creditícios e financeiros Serviços imobiliários

Região RegiãoAdministrativa AdministrativaTaguatinga Taguatinga(RA (RAIII) III)

Renda Domiciliar Média Mensal

0,28 10,35 31,55 18,28 1,31 42,47 3,65 21,64 2,21 6,59 3,24 0,67 2,48 100,00 1,45 2,76 2,34 4,96 5,03 0,90 0,14

Agropecuária Construção Civil Classes de Renda Até 1 salário mínimo Indústria Mais de 1 a 2 salários mínimos Comércio Mais de 2Pública a 5 salários mínimos Empresa Federal Mais de 5Pública a 10 salários Empresa Distritalmínimos Mais de 10 a 20Pública salários mínimos Administração Federal Mais de 20 salários mínimos Administração Pública Distrital Subtotal e armazenagem Transporte Renda não declarada Comunicação e informação Total Educação

465 1.812 3.019 0 5.203 26.988 16.9084.645 12.4037.339 8.4082.601 2.4627.293 48.4031.533 21.2752.090 69.6784.088 Fonte: SaúdeCodeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016 2.880 Serviços domésticos 2.416 Serviços pessoais 13.843 Serviços creditícios e financeiros 1.394 Serviços imobiliários 232

35

No

%

0,49 1,90 6,24 0,00 10,75 28,34 34,93 4,88 25,62 7,70 17,37 2,73 5,09 7,65 100,00 1,61 2,19 4,29 3,02 2,54 14,53 1,46 0,24


Permanentes em construção Total

1.492 142.231

1,05 100,00

311 116.932

0,27 100,00

1.181 25.299

4,67 100,00

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por a Amostra de Domicílios - Ceilândia PDAD Tabela 5.1.2 - População segundo situação de atividade - Pôr -do Sol 2015 e Sol Nascente - Distrito Federal 2015

Padrão Residencial:

% Maiores de 10 anos Ceilândia Pôr do Sol e Sol Total 94.199 100,00 Ceilândia Total Tradicional Nascente Tipo de Domicílio Menor de 10 Anos 16.360 Nº % Nº % 17,37 Nº % Subtotal 77.839 100,00 Casa 134.206 94,36 109.370 93,54 82,63 24.836 98,16 Barraco 1.237 0,87 858 0,73 0,76 379 1,50 Não têm atividade 717 0,92 Cômodo 78 0,05 0,07 41,63 0 0,00 Têm trabalho remunerado 39.21578 50,38 Quitinete/Estúdio 1.211 0,85 1.169 1,00 42 0,17 Aposentados 3.711 0 4,77 Flat 0 0,00 0,00 3,94 0 0,00 Aposentados 0 0,00 Apartamento trabalhando 4.833 3,40 4.833 4,13 0,00 0 0,00 Uso misto 666 0,47 624 0,53 1,07 42 0,17 Pensionistas 1.012 1,30 Outros 0 0,00 0,00 10,03 0 0,00 Do lar 9.445 0 12,13 Total 142.231 100,00 116.932 100,00 25.299 100,00 Desempregados 6.662 7,07 8,56 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015 Estudantes 17.077 18,13 21,94 Trabalho voluntário 0 0,00 0,00

o Situação de Atividade Tabela 6.2 - Domicílios ocupados segundo o tipo - Ceilândia - N Distrito Federal –% 2015

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015

Empregos por setor de atividade:

Ceilândia Pôr do Sol e Sol Tradicional Nascente Nº % Nº % Nº % Agropecuária 984 0,51 858 0,56 126 0,32 Construção Civil 10.665 5,51 7.250 4,69 3.415 8,71 Indústria 367 0,19 156 0,10 211 0,54 Comércio 63.147 32,60 50.751 32,83 12.398 31,61 Empresa Pública Federal 1.848 0,95 1.637 1,06 211 0,54 Empresa Pública Distrital 6.749 3,48 6.158 3,99 590 1,50 Administração Pública Federal 3.066 1,58 2.728 1,77 337 0,86 Pesquisa Distrital - 2015 Administração Pública Distrital 6.839 3,53 6.080 por Amostra 3,94 de Domicílios 759 - PDAD1,94 Samambaia (RA Transporte e armazenagem 6.825 3,52 5.223 Região Administrativa 3,38 1.602 4,09XII) Comunicação e informação 3.569 1,84 3.274 2,12 295 0,75 Educação 6.005 3,10 5.457 3,53 548 1,40 50 Saúde 4.494 2,32 3.820 2,47 675 1,72 4.3 – Instrução Serviços domésticos 8.757 4,52 6.860 4,44 1.897 4,84 Serviços pessoais 21.797 11,25 16.526 10,70 5.271 13,44 população total de Samambaia, destaca-se o percentual que0,11 não ServiçosDa creditícios e financeiros 1.056 0,55 1.013 0,66 daqueles 42 Serviços imobiliários 78 0,04 somam 78 25,05%, 0,05com 0,75% 0 em período 0,00 estudam, 68,94%. Os que frequentam escola pública Serviços gerais 42.012 21,69 3.1). 31.260 20,23 10.752 27,42 integral. Na escola particular, apenas 6,01% (Tabela Administração Pública de Goiás 5.463 2,82 5.379 3,48 84 0,21 Não sabeQuanto ao nível de escolaridade,0 a população 0,00 0 0,00categoria0dos que0,00 concentra-se na têm Total 193.721 100,00 154.508 100,00 39.213 100,00 Ceilândia Total

ensino fundamental incompleto, 35,50%, seguido pelo médio completo, 22,17%. Os que Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015 possuem nível superior completo são 6,67%. Analfabetos na Região representam 2,74%. A PDAD apurou que apenas 4,42% da população é composta por menores de seis anos fora da escola (Tabela 3.2 e Gráfico 5).

Escolaridade:

Tabela 3.1 - População segundo a condição de estudo - Samambaia - Distrito Federal - 2015

Condição de Estudo Não estudam Escola Pública Tradicional Escola Pública Integral Escola Particular EAD Pública(1) EAD Particular(1) Total

N

o

1,23 100,00

Tabela 5.1 - População a situação deDomicílios atividade - Samambaia - Distrito Fonte: Codeplan - Pesquisasegundo Distrital por Amostra de - Samambaia - PDAD 2015 Federal - 2015

Situação de Atividade

No

%

Tabela 6.2 - Domicílios ocupados segundo o tipo - Samambaia- Distrito Federal - 2015

Total 254.439 Tipo de Domicílio No Menor de 10 Anos 33.364 Subtotal 221.075 Casa Não têm atividade 8.035 Barraco Têm trabalho remunerado 110.268 Cômodo Aposentados 21.580 Quitinete/Estúdio Aposentados trabalhando 765 Flat Pensionistas 5.510 Apartamento Do 20.126 Usolarmisto Desempregados 16.759 Outros Estudantes 38.032 Total Trabalho voluntário 0 2015 Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Samambaia- PDAD

100,00 13,11 86,89 61.217 3,16 77 43,33 77 8,48 536 0,30 0 2,17 6.658 7,91 0 6,59 0 14,95 68.565 0,00

175.390 61.831 1.913 14.769 0 536 254.439

42

68,94 24,30 0,75 5,80 0,00 0,21 100,00

Setor de Atividade Remunerada

0

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016

% Maiores de 10 anos

% 100,00 89,29 3,63 0,11 49,89 0,11 9,76 0,78 0,35 0,00 2,49 9,71 9,10 0,00 7,58 0,00 17,20 100,00 0,00

No

%

Situação de Atividade

No

%

Total 6.2 - Domicílios ocupados segundo o tipo - Taguatinga-222.598 Tabela Distrito Federal - 100,00 2016 Menor de 10 Anos Tipo de Domicílio Subtotal Casatêm atividade Não Barraco Têm trabalho remunerado Aposentados Cômodo Aposentados trabalhando Quitinete/Estúdio Pensionistas Flat Do lar Apartamento Desempregados Uso misto Estudantes Outros Trabalho Total voluntário

0,00 100,00

20.903 201.695 1.626 94.205 39.252 1.068 7.061 15.190 16.119 27.128 46

No

% Maiores de 10 anos

9,39 90,61 48.589 0,73 46 42,33 17,63 93 0,48 465 3,17 0 6,82 20.439 7,24 0 12,19 46 0,02 69.678

% 100,00 69,73 0,81 0,07 46,71 19,46 0,13 0,53 0,67 3,50 0,00 7,53 29,33 7,99 0,00 13,45 0,07 0,02 100,00

Fonte: Fonte: Codeplan Codeplan -- Pesquisa Pesquisa Distrital Distrital por porAmostra Amostrade deDomicílios Domicílios--Taguatinga Taguatinga-– PDAD/2016

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital Amostrada de Domicílios - Samambaia - PDAD 2015 A PDAD apurou quepor4,05% população é composta por menores de seis anos fora da escola.

30 - Ceilândia - Distrito Federal – 2015 Tabela 3.1 - População segundo a condição de estudo

Não estudam Escola Pública Tradicional Escola Pública Integral Escola Particular EAD Pública(1) EAD Particular(1) Total

Ceilândia Total

Ceilândia Tradicional

%

%

352.925 109.190 5.565 20.885 120 666 489.351

72,12 22,31 1,14 4,27 0,02 0,14 100,00

289.212 82.710 4.131 18.397 78 624 395.152

73,18 20,93 1,05 4,66 0,02 0,16 100,00

Pôr do Sol e Sol Nascente Nº % 63.713 26.480 1.434 2.488 42 42 94.199

Tabela 5.2 - População ocupada segundo o setor de atividade remunerada - Taguatinga - Distrito Federal 2016

Setor de Atividade Remunerada

Agropecuária 689 0,62 Construção civil 7.346 6,62 Indústria 306 0,28 Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD - 2015 Comércio 35.048 31,55 Região Administrativa Ceilândia (RA IX) Empresa Pública Federal 1.454 1,31 Empresa Pública Distrital 4.056 3,65 Administração Pública Federal 2.449 2,21 4.3 – Instrução Administração Pública Distrital 3.597 3,24 Transporte armazenagem total da Ceilândia, destaca-se o percentual daqueles 2.755 que não estudam, 2,48 Dae população Comunicação informação 1.607em período integral. 1,45 72,12%. Oseque frequentam escola pública somam 23,47%, com 1,14% Na escola particular, a pesquisa registrou 4,41%. Nos setores Pôr do3.061 Sol e Sol Nascente, Educação 2,76 a escola (Tabela 3.1). Saúde pública responde por 29,63%, e a particular, por apenas 2,64% 2.602 2,34 Serviços domésticos 5.510 4,96 categoria dos que têm ServiçosQuanto pessoais ao nível de escolaridade, a população concentra-se na5.586 5,03 nível fundamental incompleto, 35,96%, seguido pelo médio completo, 23,94%. Os que Serviços creditícios e financeiros 995 0,90 possuem ensino superior completo, incluindo especialização, mestrado e doutorado, são Serviços imobiliários 153 0,14 6,02%. Analfabetos na região representam 3,58% (Tabela 3.2 e Gráfico 5). Serviços gerais 32.981 29,70 37 Administração Pública Goiás 0,76 No Pôr dodeSol e Sol Nascente, o nível superior é de apenas 842 3,13% da população, Não sabe 0 0,00 prevalecendo o fundamental incompleto, com 39,68%. 100,00 111.037 Total

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Ceilândia - PDAD 2015 (1) EAD - Ensino a Distância

67,65 28,11 1,52 2,64 0,04 0,04 100,00

No

%

Agropecuária 465 0,49 Construção Civil 1.812 1,90 Indústria 0 0,00 Comércio 26.988 28,34 Empresa Pública Federal 4.645 4,88 Empresa Pública Distrital 7.339 7,70 Administração Pública Federal 2.601 2,73 Administração Pública Distrital 7.293 7,65 Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD1,61 - 2016 Transporte e armazenagem 1.533 Região Administrativa Taguatinga (RA III) Comunicação e informação 2.090 2,19 Educação 4.088 4,29 Saúde 2.880 3,02 4.3 – Instrução Serviços domésticos 2.416 2,54 Serviços pessoais 13.843 14,53 Da população total de Taguatinga, destaca-se o percentual daqueles que não Serviços creditícios e financeiros 1.394 1,46 estudam, 75,59%. Os que frequentam escola pública somam 14,86%, com 1,40% em período Serviços imobiliários 232 3.1). 0,24 37 apenas 9,45% (Tabela integral. Na escola particular, a pesquisa registrou Serviços gerais 15.376 16,14 Administração Pública Goiásde escolaridade, a população concentra-se na categoria 279 Quanto ao de nível dos que0,29 têm Não sabe 0 0,00 nível médio completo 26,74%, seguida pelo superior completo, incluindo especialização, mestrado e doutorado, 22,11%. Os que possuem fundamental incompleto são 20,58%. Total 95.274 100,00

Analfabetos regiãoDistrital representam Fonte: Codeplanna - Pesquisa por Amostra 1,48%. de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016

30 é composta por menores de seis anos fora A PDAD apurou que 2,92% da população da escola, (Tabela 3.2 e Gráfico 5). Tabela 3.1 - População segundo a condição de estudo - Taguatinga - Distrito Federal - 2016

Condição de Estudo

No

Não estudam Escola Pública Tradicional Escola Pública Integral Escola Particular EAD Pública(1) EAD Particular(1) Total

%

168.249 29.869 3.112 21.043 93 232 222.598

75,59 13,42 1,40 9,45 0,04 0,10 100,00

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Taguatinga – PDAD/2016 (1) EAD - Ensino a Distância

29

Tabela 3.2 - População segundo o nível de escolaridade - Taguatinga - Distrito Federal - 2016

Tabela 3.2 - População segundo o nível de escolaridade - Samambaia - Distrito Federal - 2015

No

Permanentes em construção

Total 5.1 - População segundo a situação de atividade - Taguatinga - Distrito Federal 69.678 - 2016 Tabela

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Samambaia - PDAD 2015

Condição de Estudo

%

Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Samambaia - PDAD 2015 (1) EAD - Ensino a Distância

Nível de Escolaridade

842 68.565

Total

Tabela 5.2 - População ocupada segundo o setor de atividade remunerada - Samambaia - Distrito Federal - 2015

Tabela 5.2 - População ocupada segundo o setor de atividade remunerada - Ceilândia - Distrito Federal – 2015

Setor de Atividade Remunerada

Permanentes em construção Civil representa 6,62% (Tabela 5.2 e Gráfico 7).

%

Nível de Escolaridade

No

%


De acordo com a tabela de renda domiciliar mensal, Taguatinga tem o valor de salário mínimo o dobro de Samambaia e Ceilândia. Ceilândia concentra praticamente o dobro de empregados do que as outras duas Regiões Administrativas, assim como também a quantidade de domicílios na região. Taguatinga possui mais que o triplo de edifícios que as outras Regiões Administrativas. A maioria dos empregados nas três Regiões Administrativas estão concentrados no comércio, sendo o dobro em Ceilândia em relação à Samambaia e Taguatinga. Concentram-se cerca de 200.000 a 300.000 estudantes em cada Região Administrativa apresentada. Sendo assim, com base na ánalise realizada sobre os dados socioeconômicos, é possível ver a variedade de pessoas que vivem nas Regiões Administrativas estudadas e suas diversas situações atuais, seja por idade, classe social ou qualquer outro quesito. Vale ressaltar o número alto de estudantes e trabalhadores comerciais que vivem nessas RA’s. Portanto, os dados socioeconômicos serviu de base para a montagem do plano de necessidades do projeto arquitetônico a ser apresentado, assim como a percepção da atual carência dos ambientes propostos no local escolhido e seu entorno.

30


LEGISLAÇÃO De acordo com o PDOT (BRASIL, 2009):

Art. 40. Os Planos Diretores Locais subordinam-se aos princípios estabelecidos neste Plano Diretor, complementam a legislação urbanística, são instrumentos básicos do planejamento e controle do uso e da ocupação das Zonas de categoria urbana do Distrito Federal e têm como objetivos:I - regulamentar e detalhar o uso, a ocupação e o parcelamento do solo em cada núcleo urbano do Distrito Federal;

Legislação Pertinente Para a elaboração do projeto do Centro Comunitário em Taguatinga, foram consultados os Planos Diretores, tanto o Plano Diretor Local – PDL de Taguatinga, quanto o Plano Diretor de Ordenamento Territorial – PDOT, que abrange todo o território Distrital; o Projeto de Urbanismo - URB 29/92 e a Norma de Gabarito - NGB 135/1994, que tratam do projeto de urbanismo do Centro Metropolitano e das normas de edificação, uso e gabarito, respectivamente.

II - definir intervenções urbanas nas áreas já urbanizadas do Distrito Federal, possibilitando a melhoria da qualidade de vida da população; III - definir os parâmetros para a ocupação das áreas de expansão urbana da Zona Urbana de Dinamização, da Zona Urbana de Uso Controlado, da Zona Urbana de Consolidação e das Áreas de Diretrizes Especiais; IV - definir as áreas a serem destinadas a programas de interesse social, sendo que as áreas públicas serão reguladas pelo Poder Executivo, em consonância com sua política habitacional; VI - estabelecer projetos e programas para o desenvolvimento estratégico dos núcleos urbanos, compatibilizando-os com as políticas setoriais.

31


A área do Centro Metropolitano já era idealizada desde

para a locação do “complexo de diversões, esporte, cultura

o projeto é a NGB 135/94, especificando as normas de

a elaboração do Plano Diretor de Taguatinga, em 1998,

e turismo” (na margem leste da Estrada Parque Contorno

porém pensada com a nomenclatura de “Centro Regional”.

- EPCT, no trecho entre a Estrada Parque Taguatinga

edificação, uso e gabarito do lote 03 da Praça do Sol. A

Este documento já trata como um dos principais objetivos a

- EPTG - e a Estrada Parque Ceilândia – EPCL), o novo

integração entre as três regiões Administrativas Ceilândia,

Centro Comunitário será locado em uma área considerada

Taguatinga e Samambaia, interpretando a área como um

de melhor acesso, mais próxima à estação de metrô, como

sociocultural; cultura; lazer: diversão; educação: Ensino

ponto importante para equilíbrio entre a região e o Plano

já descrito

não seriado; Saúde: Serviços especializados; mobiliário

Piloto.

O projeto de Urbanismo - URB 29/92 traz as dimensões do

urbano. Informa também como calcular o afastamento

Art. 4º O Plano Diretor Local de Taguatinga estabelece as

lote, assim como o que o entorna. Analisando o projeto,

mínimo obrigatório; o coeficiente de aproveitamento –

seguintes estratégias:

o lote não foi designado para um uso específico, mas foi

CA que é 67.921,04 m² (de acordo com o PDL e a NGB, o

I - criação do Centro Regional como marco simbólico da

Restrição – L2 de acordo com o uso do solo nas áreas de

zona de dinamização e referência espacial de uma Brasília

classificado pelo PDL de Taguatinga como Lote de Menor novos projetos urbanísticos, ou seja, não é permitido o

Norma trata dos usos permitidos, que são comerciais e institucionais, sendo este último subdividido em social:

índice do lote 03 é quatro, que multiplicado pela área do mesmo, que é de 16.980,26 m², resulta no CA, ou seja, a

contemporânea, o qual equilibre e compartilhe com o

uso residencial em áreas classificadas como L2, mas é

área máxima de construção); pavimentos; estacionamento

Plano Piloto as funções de centralidade regional; (BRASIL,

permitido o uso comercial, prestação de serviços, industrial

ou garagem; taxa mínima de área verde; acessos; entre

1998)

e institucional (sendo este o caso do Centro Comunitário).

outros que serão melhor analisados juntamente ao nascer

Apesar do PDL de Taguatinga já indicar uma área específica

A NGB que trata especificamente do lote escolhido para

do projeto arquitetônico do Centro.

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DIAGNÓSTICO DO OBJETO DE ESTUDO Métodos adotados

Procedimentos utilizados

Potencialidades e Problemas

Os métodos adotados para o Centro Comunitário estão baseados na integração do espaço interno e externo do conjunto, criando permeabilidade física e visual.

Foram pensadas grandes aberturas, permitindo a integração de espaços.

• Potencialidades

Os fluxos e principalmente o programa de necessidades são o que regem o projeto, através dos blocos que concentram atividades semelhantes umas as outras. A entrada principal do Centro se dá pela Praça do Sol, recebendo principalmente pessoas que chegarão de transporte público ou a pé. Para um maior aproveitamento do terreno, houve movimentação de terra, permitindo diversos usos ao ar livre pelos usuários com a criação de uma praça integrada à já pensada em projeto de urbanismo do local.

Para incentivar o uso do transporte público e bicicletas, não foi pensado estacionamento no projeto (já que de acordo com o projeto de urbanismo da área, haverá um estacionamento ao lado do lote), e sim bicicletário, além do fato da presença de estação de metrô e parada de ônibus próximos ao lote.

Espaços importantes em uso, como o Centro Administrativo e a Universidade. Localidade: no Centro Metropolitano do Distrito Federal Próximo à estação de metrô e ponto de ônibus Objeto com potencialidade de requalificação da região • Problemas Centro Metropolitano ainda em construção Distância do Centro Principal Futuras vizinhanças obstruindo a vista para a paisagem

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ESTUDOS DE CASO

34


SESC POMPEIA – LINA BO BARDI Inaugurado em 1982, o SESC Pompeia foi um sonho concretizado por Lina Bo Bardi e seus parceiros André Vainer e Marcelo Ferraz.

recebido, inicialmente, com estranheza pela maioria. O projeto arquitetônico do SESC Pompeia foi surgindo ao longo dos nove anos (1977 a 1986) no

O projeto de Lina nasceu de uma edificação já

próprio canteiro de obras, onde essa imersão com

existente. Em 1938 era uma fábrica de tambores com

os operários ajudou notoriamente na humanização

características inglesas do início do século, depois

deste sonho. Foi uma atitude diferente e promissora,

passou a ser uma fábrica de geladeiras à querosene

já que o costume dos arquitetos é de projetar em

da Gelomatic. Um dos objetivos de Lina era manter a estrutura da arquitetura, reconfigurando seu uso e a valorizando mais ainda. O Centro de Lazer Fábrica Pompeia, hoje conhecido como SESC Pompeia, o que era carinhosamente chamado por Lina de “Cidadela de Liberdade”, foi um marco para a história de São Paulo por se tratar de algo extremamente diferente do que a população da região já havia visto naquele espaço.

seus escritórios fechados e apenas darem ordens para quem vai executar. O SESC já funcionava no espaço antes mesmo de dar início às obras em 1982, as diversas atividades eram oferecidas no bloco da antiga fábrica de tambores. Lina resolveu neste bloco mostrar para São Paulo a riqueza desta estrutura de tijolos, talvez a única do país executada pelo mestre do concreto armado do século XX, François Hennebique. Assim, ela retira o

A nova arquitetura tinha uma linguagem industrial,

reboco que a esconde, deixando à mostra a beleza

escalas não comuns, cores marcantes... o que foi

que havia por trás da camada de cimento. Croqui de Lina Bo Bardi

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Com o intuito então de permanecer com o que já havia no espaço, tanto físico da arquitetura como a vivência que ali acontecia, Lina tinha apenas o seguinte objetivo: “O que queremos é exatamente manter e amplificar aquilo que encontramos aqui, nada mais” (apud. FERRAZ, 2008). A escolha do nome “Centro de Lazer” se deu pela vontade de apresentar o espaço como algo sem compromisso, um ambiente de diversão. O repúdio pelo termo “cultural” ou “desportivo”, os quais seriam utilizados no nome do Centro, se dava pelo fato de que o primeiro transmitia uma mensagem que, para muitos, poderia ser interpretada como um espaço obrigatoriamente de se fazer cultura, já o segundo, como algo que incentivaria a disputa em uma sociedade já competitiva. Assim, Lina buscou projetar uma piscina em forma de praia e quadras com tamanhos menores que os mínimos exigidos pelas federações de esporte, evitando as competições e instigando o convívio e a recreação.

quadra poliesportiva

36


SESC jรก em uso antes das obras

37


O acesso ao espaço se dá pelas ruas que o entornam, a Rua Barão de Bananal, Rua Célia e a Avenida Pompeia. A intervenção impactante da arquiteta se deu principalmente na construção do bloco esportivo e da caixa d’água. O primeiro, todo em concreto aparente, é repartido em dois blocos, sendo um com aberturas orgânicas alinhadas e o outro, com aberturas ortogonais, porém “salpicadas” na fachada. A primeira edificação tem piscina no térreo e quatro pavimentos com quadras esportivas, cada um com pé direito duplo. Já a segunda, é a única de todo o conjunto que se encontra rotacionada, paralela aos limites do lote em que se encontra, é onde estão distribuídas a lanchonete, os vestiários, salas de ginástica, luta e dança. A conexão entre as duas torres é feita através de oito passarelas de 25 metros cada, de concreto protendido. A caixa d´água, também em concreto aparente, é uma torre cilíndrica que possui uma altura de 70 metros e sua casca “rendada” é, de acordo com Lina, uma “homenagem ao grande arquiteto mexicano Luis Barragán” (apud FERRAZ, 2008). A conexão entre o bloco esportivo e a antiga fábrica se dá pelos fluxos criados através das disposições dos ambientes e do grande deck solarium de madeira. Uma rua que atravessa o bloco da antiga fábrica o reparte em acesso pela Rua Clécia

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duas áreas lineares. A primeira é onde se distribui a parte de alimentação, onde estão o grande restaurante self-service e a choperia, a cozinha industrial, os vestiários e refeitórios dos funcionários. A segunda parte é a área de convivência, lazer e cultura, próximos da administração. Tem-se o espaço de exposições interligado com a biblioteca de lazer, lajes abertas de leitura e videoteca, esse mesmo grande vão também abriga o espaço de convivência, jogos de salão, espetáculos e mostras expositivas, a lareira e o espelho d’agua, este que atravessa perpendicularmente o espaço. Fora do grande vão, porém conectado, tem-se o teatro e o seu foyer coberto. Criando uma linha perpendicular à essa área de lazer, paralelo ao bloco esportivo, foram locados os espaços de oficinas, ateliês, laboratório de fotografia, estúdio de dança e música, vestiários e almoxarifado. Lina tinha como conceito de arquitetura a boa integração entre programa de necessidades e projeto. Ou seja, um programa amplo que atenda a todas faixas etárias e classes sociais em um espaço acessível. O restaurante público coletivo, o deck de madeira que se transformou na praia dos paulistanos, um espaço sem carros foram coisas que tornaram possível o desejo da população de São Paulo, a Cidadela de Liberdade. Para Lina, a alegria do novo espaço se transmitia através da ideia de que “Arquitetura, para mim, é ver um velhinho, ou uma criança com um prato cheio de comida atravessando elegantemente o espaço do nosso restaurante à procura de um lugar para se sentar, numa mesa coletiva” (apud FERRAZ, 2008). bloco esportivo, caixa d’água e deck solaruim

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restaurante pĂşblico

40


desenhos técnicos e estudos de projeto Programa de necessidades - SESC Pompeia 1. Bloco esportivo com piscina no térreo e 4 pavimentos de quadras 2. Bloco esportivo com lanchonete, vestiários, salas de ginástica, luta e dança 3. Torre da caixa da água 4. Grande deck/solarium com espelho d’água e cachoeira 5. Almoxarifado e oficinas de manutenção 6. Ateliês de cerâmica, pintura, marcenaria, tapeçaria, gravura e tipografia 7. Laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de dança e vestiários 8. Teatro com 760 lugares 9. Foyer coberto do teatro 10. Restaurante self-service para 2000 refeições e choperia 11. Cozinha industrial 12. Vestiários e refeitórios dos funcionários 13. Espaço de convivência, jogos de salão, espetáculos e mostras expositivas; lareira e espelho d’agua 14. Biblioteca e lazer, lajes abertas de leitura e videoteca 15. Espaço de exposições 16. Administração geral

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hierarquia de circulação circulação principal circulação secundária

acesso principal

42

espaço privado de acesso público uso coletivo e cultural de acesso público espaço privado de acesso restrito aos usuários do SESC


43


parlamento de Burkina Faso

44


fachada para uso pĂşblico

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PARLAMENTO DE BURKINA FASO – FRANCIS KÉRÉ O Presidente de Burkina Faso, em 2014, queria acrescer na constituição do país leis que permitiriam a extensão do seu mandado, motivo que ocasionou a rebelião de cerca de 10 mil pessoas, que atearam fogo em diversos edifícios cívicos da capital de Ouagadougou, entre eles estavam

crescimento e desenvolvimento para a capital da cidade de Ouagadougou como um todo.” (apud LYNCH, 2016).

De acordo com Kéré, “em áreas rurais, os mais anciões dos

A superfície do edifício foi toda trabalhada de forma que

a sombra de uma grande árvore. Aqui foi reinterpretado

pudesse ser inteiramente ocupada pela população, em

vilarejos se reúnem para discutir assuntos importantes sob como uma Árvore de Palavras, em um jardim privado

forma de um templo Zigurat, os usuários podem escalar a

diretamente adjacente ao hall da Assembléia formal

superfície. O projeto conta com 6 pavimentos, permitindo

onde os membros do parlamento podem se reunir mais

se destacar na cidade através do entorno baixo.

diretamente” (apud LYNCH, 2016).

A fachada conta com vários terraços verdes disponíveis

Apesar da revolução, a arquitetura governamental da

Inserido onde guardam as memórias do que foi destruído,

para a agricultura urbana, que remetem a economia

cidade sofreu consequências, necessitando de uma nova

agricultora do país, representada por cerca de 90% da mão

a arquitetura contará com um espelho d’água que captará

orientação em todos os sentidos. Burkina Faso era uma

de obra do local nos cultivos. Esses terraços, juntamente

antiga colônia Francesa com mais de 19 milhões de

com um sistema de proteção solar, permite uma melhor

habitantes, distribuídos em cerca de 50 etnias diversificadas.

circulação de ar na edificação.

Com isso, para construir um novo Parlamento que pudesse

Buscando atender as necessidades locais com respostas

a prefeitura, o edifício da Assembleia Nacional e a Sede Nacional do atual partido. Em 2015 o presidente Compaoré deu início à um novo governo, com base na democracia.

atender a todos os grupos do país, o chefe do Parlamento convidou o nativo Francis Kéré Diebedó para essa função.

locais, o hall Parlamentar, com 127 poltronas, foi projetado de acordo com as configurações governamentais do país,

a água da chuva, reutilizando-a, e ao mesmo tempo resfriando o interior do edifício. O entorno também contará com árvores nativas que funcionarão como espaços de permanência e descanso para os usuários. O projeto tem como base então a democracia e seu povo, objetivando o uso intenso pela população assim como o despertar do sentimento de apropriação do espaço. Estes

De acordo com o arquiteto, o novo espaço deveria ser algo

se afastando dos modelos ocidentais. O centro do hall

“que não apenas dirigisse os valores que são os valores

conta com um enorme átrio que percorre toda a altura

motivos foram essenciais para tornar o projeto de Kéré

democráticos fundamentais de transparência, abertura

do edifício, permitindo que todos acompanhem o que

uma das referências para o projeto do Centro Comunitário,

e igualdade, mas também se tornaria catalizador para o

acontece no centro do edifício.

a arquitetura de pessoas para pessoas.

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hall parlamentar

47


sala de vĂ­deo

48


marquise espaço de evento parcelas agrícolas para educação pública fachada para uso público

parede permeável

árvores nativas

fachada para uso público

hall parlamentar

vazio central para ventilação árvore como local tradicional de encontro e discussão

49


corte transversal

corte longitudinal

50


O CENTRO COMUNITÁRIO

51


PROGRAMA DE NECESSIDADES

DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO Divisão de blocos por atividades

• Quadras poliesportivas • Piscina • Auditório - Cimema - Teatro • Academia • Brinquedoteca • Oficinas culturais • Ateliers • Almoxarifado • Áreas de Exposições • Salas Educativas • Salas de lutas (com tatame e dojo) • Salas de música • Salas de dança e ginástica • Biblioteca • Informática • Café / lanchonete / choperia • Espaços Livres • Restaurante / cozinha • Área Administrativa • Primeiros-socorros • Deck Solarium • Pista de skate • Cine ao ar livre •Vários vestiários / Banheiros

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Com o intuito de uma melhor organização, as atividades prestadas no novo Centro Comunitário foram dispostas em locais de acordo com suas semelhanças. Por exemplo, atividades de esporte e lazer estão separadas do restaurante coletivo. Para melhor resolver esse fluxograma, a ideia foi trabalhar o conjunto em blocos, sendo o principal bloco destinado aos espaços abertos de convivência. A divisão foi bem trabalhada baseada em conexões e fluxos no projeto, criando permeabilidade e tirando a sensação de separação física dos blocos.

Relação com o terreno A entrada principal do conjunto é feita pela via Elmo Serejo. A ideia inicial foi de criar uma entrada marcante que convide as pessoas a adentrarem o espaço através da praça do Sol e, com um fluxograma bem organizado, que seja fácil se localizar no espaço assim como encontrar o que procura. Com o terreno decaindo cerca de 5,60 metros ao longo dos seus 168 metros lineares, houve movimentação de terra, criando espaços amplos posterior ao bloco principal (parte mais baixa do lote) destinado às atividades ao ar livre. Tal espaço se configura como uma praça integradora, tanto em relação ao bloco de atividades do protejo arquitetônico quanto à praça prevista em projeto de urbanismo da área.


53


Relação interno e externo - Ventilação natural - Iluminação natural Buscando uma integração intensa entre o interno e externo do conjunto, criando a sensação de ser algo único, as edificações possuem aberturas generosas, o que também permite a ventilação cruzada e uma boa iluminação natural, dispensando algumas soluções artificiais, como ar condicionado, por exemplo.

Estrutura em concreto armado/aço – cores A estrutura do projeto arquitetônico é em concreto armado protendido e aço, remetendo aos materiais muito utilizados no modernismo. As instalações elétricas, hidráulicas, entre outras, são aparentes facilitando a manutenção, tendo também função estética.

Espaços para arte urbana Com o objetivo de gerar o sentimento de apropriação do espaço, alguns locais são dedicados à intervenção da própria população, como por exemplo, as paredes para grafites na pista de skate, o que pode ir alterando ao longo de tempo, sempre renovando o ambiente.

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ANTIGOS ESTUDOS PRELIMINARES

55


Com base em todo levantamento e estudos apresentados

que se conectam por meio de duas passarelas, cada uma

As passarelas foram pensadas em estrutura de concreto ou

neste Plano de Trabalho, foi dado início aos primeiros

interligando um pavimento do conjunto. O escalonamento

de aço, sendo a primeira uma passarela com altura mínima

traços, em busca de dar forma física ao que foi apresentado

foi mantido, buscando além da integração entre pavimentos,

enquanto a passarela de aço teria a altura do pavimento.

e analisado.

a integração com a praça central formada entre os blocos.

As ideias iniciais foram baseadas na própria forma do lote,

O térreo de ambos os blocos teriam a mesma forma,

então a reaproximação dos blocos e a criação de um

um “L”. Assim, foi pensado dois blocos que se intercalam,

porém rotacionados, enquanto os outros pavimentos

terceiro, onde na sua cobertura serão trabalhadas algumas

sendo uma torre vertical e outro bloco horizontal, criando

seriam distintos. As passarelas seguem sua lateral externa

uma alusão à própria forma do terreno e criando um

paralelas as edificações enquanto as laterais internas

atividades ao ar livre como as piscinas.

contraste visual com o encaixe das formas.

criam ângulos, assim como os ângulos criados na parte

Para uma melhor setorização das atividades, foi proposto

As praças, tanto prevista no Projeto de Urbanismo como

interna de todos os pavimentos.

a proposta em projeto arquitetônico serão interligadas e

projeto, resolvendo-o em um grande bloco onde todos

Com o intuito de dinamizar o partido, um dos blocos teve

os pavimentos se conectassem visualmente por meio de

seus pavimentos rotacionados, valorizando a fachada leste

os lotes vizinhos ou com o acesso direto dos usuários ao

varandas escalonadas, permitindo aos usuários ver o que

e protegendo a fachada oeste (mais crítica). As formas

ocorre no pavimento inferior em que se encontra.

também foram alteradas, buscando espaços maiores para

Em seguida, a ideia passou a ser horizontalizar o

As formas então foram lançadas pensando em angulações

as varandas externas (fachada leste).

e linhas paralelas. As linhas vermelhas representam os

As passarelas possuem formas e larguras diferentes,

segmentos onde as angulações foram entre elas criadas a

permitindo vivências distintas ao serem atravessadas.

partir de um ponto. Já as linhas azuis representam então os segmentos paralelos entre as mesmas.

Estudando a locação dos blocos agora in loco, o intuito de deslocá-los e posicioná-los nas extremidades do lote criou

farão a conexão de todo o espaço com o entorno, seja com Centro a partir da estação de metrô, parada de ônibus, entre outros. Os blocos conectados por passarelas passaram a ser trabalhos com grid quadrado e linhas guias, buscando uma forma harmoniosa e justificada. O terceiro bloco possui a princípio uma forma parecida à um dos blocos nesta primeira proposta apresenta em croqui, porém espelhado.

Buscando avançar nas formas mais livres do partido, foi

espaços interessantes para áreas de atividades ao ar livre e

deixado um pouco de lado o espaço físico do lote. Desta

praças (representadas pelos círculos e setas nos croquis), porém

As piscinas apresentadas inicialmente na cobertura

forma, pensando em criar áreas ao ar livre distintas do bloco

as passarelas de conexão entre as edificações se tornaria muito

da edificação seriam paralelas à edificaçãp, devido

e aumentar sua permeabilidade, foi proposto dois blocos

longa, o que talvez poderia ser um problema mais a frente.

orientação solar, já que o lote possui uma certa rotação.

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maquetes conceituais - II pavimentos criando cheios e vazios

pavimentos escalonados aproveitando ao mรกximo a luz solar para as atividades ao ar livre, propondo-as em todos os pavimentos.

maquetes conceituais - I pavimentos escalonados aproveitando ao mรกximo a luz solar para as atividades ao ar livre, propondo-as em todos os pavimentos.

pavimentos criando cheios e vazios

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maquetes conceituais - IV

blocos com pavimentos alinhados trabalhando com cheios e vazios. Vale ressaltar a criação da praça central sendo vista de toda a área interna dos blocos. a conexão dos blocos se dará por meio de passarelas paralelas (uma por pavimento). pavimentos criando cheios e vazios

maquetes conceituais - V blocos com pavimentos escalonados aproveitando ao máximo a luz solar para as atividades ao ar livre, propondo-as em todos os pavimentos. Vale ressaltar a criação da praça central sendo vista de toda a área interna dos blocos.

a conexão dos blocos se dá por meio de grandes passarelas.

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RESULTADOS DE DIPLOMAÇÃO I

59


PROJETO ARQUITETÔNICO

60


O Centro conta com um amplo programa de necessidades distribuídos em três blocos integrados. O primeiro bloco é todo em concreto protendido, onde estão localizadas a biblioteca e brinquedoteca, o auditório, a parte administrativa, as salas destinadas à ateliers, oficinas, aulas de música e outras, o restaurante e o café/chopperia. Este bloco possui um grande balanço de 40 metros, o qual serve de cobertura para diversas atividades como, por exemplo, exposições e feiras livres. Tal balanço é permitido graças a duas grandes estruturas que recebem toda a carga di prédio. Este bloco é conectado ao segundo bloco através de passarelas metálicas que o perfuram, criando a sensação

de fusão entre os materiais. O Segundo bloco, metálico, tem o conceito de edifício varanda, onde os pavimentos de vãos livres, com painéis móveis, permitem o usuário criar ambientes diversos. Estes pavimentos são acessados por rampas, estas conectadas às passarelas que levam ao outro edifício. A edificação é responsável por abrigar as atividades mais lúdicas, como natação, lutas e danças, academia e áreas livres. Um dos pavimentos deste bloco serve de cobertura para a piscina e, ao mesmo tempo, para o terceiro conjunto. O terceiro bloco é onde ficam as quadras poliesportivas, as lojinhas, a pista de skate e o deck solarium, este na cobertura, conectada à piscina do Centro através de uma

grande arquibancada. Este Centro teve como principal referência o Sesc Pompeia da Lina Bo Bardi, onde o verdadeiro intuito da arquiteta era a integração dos usuários, tanto com a arquitetura, como entre si. Assim, o Centro Comunitário de Taguatinga também busca essa integração, apresentando espaços com dimensões distintas das comuns, como quadras e piscina, distanciando as pessoas do sentimento de competição e aproximando-as da vontade de compartilhar experiências uns com os outros.

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IMPLANTAÇÃO + ENTORNO

metrô

praça do sol

N

62


63


64


65


PLANTA DE LOCAÇÃO + COBERTURA

66


FACHADA NORTE

67


FACHADA SUL

68


FACHADA LESTE

69


FACHADA OESTE

70


SUBSOLO 6

1 2 4

3

5 7

10 9 8

8

1. Acesso 2. Brinquedoteca 3. Biblioteca 4. Sala de Estudos Individuais 5. Informรกtica 6. Primeiros-socorros 7. Piscina Adulto 8. Lojas 9. Quadras Poliesportivas 10. Pistas de Skate

71


TÉRREO 1

3

2

3

4

5

1. Recepção 2. Pátio 3. Torre de Circulação e vestiários 4. Piscina Infantil 5. Deck

72


1 PAVIMENTO 1 2

3

4

5 1. Acesso 2. Auditรณrio 3. ร rea para academia / pilates 4. Deck Solarium 5. Arquibancada

73


2 PAVIMENTO 1

2 3

4

1. Sala de Funciários (adm.) 2. Sala de Chefia (adm.) 3. Auditório 4. Exposição e manifestação artística

74


3 PAVIMENTO 2

1

3

1 1

4 4 4 4 5

1. Ateliers 2. Sala de artesanato 3. Sala de artes 4. Sala com proteção acústica para de Música 5. Yoga e diversas atividades

75


4 PAVIMENTO 1 1

1 1

1 1

1 2

1. Salas de aula 2. Lutas

76


5 PAVIMENTO 1 2

3

1. Salรฃo - Restaurante 2. Cozinha Industrial 3. Danรงas

77


6 PAVIMENTO 1

2

3

4

1. Bar/Chopperia 2. Área de mesas coberta 3. Área descoberta 4. Atividades Livres

78


COBERTURA E 7 PAVIMENTO 1

2 2

1. Bar/Chopperia 2. Área descoberta

79


PLANTA INDICAÇÃO + CORTE AA’

A C’

C

B’ B A’

80


CORTES HUMANIZADOS BB’ E CC’

81


82

TORRES DE CIRCULAÇÃO + VESTIÁRIOS

BLOCO METÁLICO

TORRES DE CIRCULAÇÃO + WC`s

BLOCO DE CONCRETO

CORTES


CURVAS DE NÍVEL ANTES E DEPOIS

83


DETALHES 1:75

GUARDA-CORPO

PASSARELA A passarela, com altura de 3,50m é estruturada por treliças metálicas que vencem os vãos entre os blocos do conjunto. Sua fixação se dá por meio de aparafusamento nas vigas do bloco de concreto e nas vigas estruturantes das rampas do bloco metálico. A proteção lateral é feita através de uma malha pop com grid de 20x20cm. Esta é fixada na treliça com parafusos.

O guarda-corpo tem altura de 1,10m, tendo cada peça 2,70m de largura. As peças metálicas que compõem a estrutua principal de sustentação do guarda corpo tem seção de 4x4cm, enquando a estrutura retangular (afixada no guarda corpo por peças metálicas soldadas) tem seção de 2x2cm. A malha pop que faz a vedaçåo da estrutura é montada sob um grid de 5x5cm.

84


DETALHE 1:500

Os pavimentos que compõem o bloco metálico possuem painéis móveis que permitem o usuário criar espaços de acordo com a sua necessidade. Assim, foi proposto um sistema de trilhos fixado na laje superior do pavimento por onde correm os painéis. A malha que forma o caminho dos trilhos é composta por seções de 4x3,33cm, gerando um grande retângulo de 10x48m.

PLANTA DE TRILHO

No trilho há uma adaptação de trilho curvo que permite os painéis mudarem de sentido (de norte-sul para lesteoeste e vice-versa), possibilitando assim mais diversidade de ambientes possíveis.

PAINÉIS MÓVEIS 85


ESTRUTURA

86


ESTRUTURA

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PAINEL

As formas no painel de azulejo foram inspiradas nos trilhos dos painéis móveis, onde as curvas possibilitam a mudança de direção das peças. Assim, em referência aos cheios e vazios criado por essa estrutura metálica, o painel de azulejos traz movimento através de formas curvas que levam o olhar do observador à diversas direções. Este painel é afixado logo na entrada do bloco de concreto e em todos os seus pavimentos, remetendo à uma lembrança de Athos Bulcão, trazendo uma das mais marcantes referências da arquitetura de Brasília para dentro do conjunto.

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QUADRAS POLIESPORTIVAS

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As quadras poliesportivas do conjunto foram trabalhadas em um campo mais artístico, distanciando o esporte da área competitiva e abraçando a atividade como algo lúdico, de integração das pessoas ao espaço. As quadras podem também ser utlizadas para outras diversas atividades, como aulas de circo, eventos, entre outros, o espaço se torna de multiuso, tendo sua paginação como elemento estético e/ou funcional.

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