PORTFÓLIO L U A N A SAKIHAMA ARQUITETA E URBANISTA
FORMAÇÃO ACADÊMICA Liceu Di Thiene 2008 - 2010 - Ensino Médio
Universidade São Judas Tadeu 2011 - 2015 - Arquitetura e Urbanismo
Luana Sakihama Dobo Arquiteta e Urbanista
COMPETÊNCIAS
Nascida em 02/02/1993 Rua Cavalheiro Ernesto Giuliano, 272 - Oswaldo Cruz, São Caetano do Sul - SP
AutoCad
Revit
SketchUp
Tel: (11) 4231-2799 Cel: (11) 99595-0602 luana.sdobo@hotmail.com InDesign
Photoshop
Arquiteta e Urbanista graduada pela Universidade São Judas Tadeu, onde pude criar e defender o projeto “Margens Urbanas: Aproximação entre rio e cidade”. Recentemente, atuei no setor de obras e habitação da Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, oportunidade que me proporcionou maior contato com processos e legislações, além do conhecimento obtido e aplicado através das reformas dos bens públicos. Em outra experiência, estagiei na Construtora AUC, auxiliando-os nos ante-projetos dos edifícios residenciais e comerciais da mesma. Ainda me interesso pela área de planejamento e desenvolvimento urbano.
Office
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS AUC Construtora e Incorporadora Santo André - SP 2013 - Estagiária
Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul Obras e Habitação São Caetano do Sul - SP 2014 - 2015 - Estagiária
DESENVOLVIMENTO TRABALHOS ACADÊMICOS
Trabalho Final de Graduação - 2015 Margens Urbanas - Aproximação entre Rio e Cidade | Orientador: Gustavo Partezani Os verões chuvosos do Brasil escancaram a cada ano nossas disfunções urbanas. A atual crise hídrica que afeta principalmente o Estado de São Paulo é mais um dos agravantes para a reflexão sobre as bases urbanas. Vítimas do urbanismo rodoviarista, os rios encontram-se mortos e afunilados por vias de caráter expresso, cuja função hoje é o despejo de esgotos. As cidades vivem um paradoxo de enchentes devastadoras e secas. Em virtude deste panorama, o estudo a seguir sintetiza a recuperação das várzeas e a reinserção das águas na vida cotidiana da população, objetivando sua aproximação e permanência. A partir do recorte referente à Bacia Inferior do Ribeirão dos Meninos (situado à leste da cidade de São Paulo e perimetral ao município de São Caetano do Sul) a pesquisa busca encontrar a articulação das frentes urbanas na divisa de municípios entre São Paulo e São Caetano do Sul, cujo rio se caracteriza como elemento divisor. Resguardadas suas características distintas, ora de uso industrial, ora de fragilidades, ambos negam a frente ao Ribeirão dos Meninos, os quais fazem parte de um território que hoje apresenta carência de urbanização e ausência de infraestruturas que o qualifique. Entretanto, o cenário apresenta algumas potencialidades que revelam a necessidade de intervenção para a consolidação do espaço, como a futura linha metroferroviária 18 – bronze, e a frente fluvial, que proporcionará oportunidades de articulação, possibilitando a formação de um sistema de redes que englobe as necessidades básicas para uma cidade convidativa e funcional. Deste modo, o estudo visa a apresentação e debate das possibilidades frente à implantação de um sistema de transporte de alta capacidade, no que diz respeito tanto à propensão de reconstrução das frentes urbanas dos dois municípios que detém o rio como divisor, bem como a viabilidade de classificação do mesmo como catalisador de espaços públicos.
As estratégias de modo geral, buscam trazer a escala do pedestre ao decorrer do percurso longitudinal do espaço, com o objetivo de dinamizá-lo e ativá-lo, fazendo com que através do rio, forme-se um eixo de atividades mistas. Diante do cenário atual, cujo rio se encontra como barreira entre os municípios, o partido nasce da lógica de usá-lo como âncora para articulá-los. Para isso, a água sempre será cenário e elemento de composição da paisagem.
O rio como elemento divisor dos municípios ESTAÇÃO GOIÁS
Conexões e facilidades de acessos às margens
Espaço agregador de pessoas, mobilidade mais fluida e aproximação com a água.
ESTAÇÃO CERÂMICA
Sobre a linha 18 - bronze optou-se por manter apenas os blocos principais das estações, sendo o embarque e desembarque único e exclusivamente através do bloco localizado à margem oeste do rio. Ou seja, a proposta defende a ideia de que o pedestre, a partir do espaço criado, possa e deva transitar entre as partes, usufruindo das atividades ali sugeridas.
O novo alinhamento viário feito na avenida Guido Aliberti, afasta as edificações da via e cria uma “buffer zone” (zona de amortecimento) equipado com mobiliários urbanos e ciclovia. Para que a região se dinamize e tenha movimento, foi necessário a radical transformação de uso do solo. As grandes quadras industriais, caracterizadas por galpões e serviços automobilísticos foram substituidas por edifícios de uso misto, e quadras menores, facilitando o percurso do pedestre e potencializando o sistema viário regional, através das novas vias implementadas, já que haverá o adensamento populacional da área. Diante das estratégias de reparcelamento e mudança do uso solo, viu-se a oportunidade da criação de uma nova frente urbana através também do gabarito, onde as quadras frontais seguem com até quinze pavimentos, as centrais até cinco e as traseiras dois.
FOTOGRAFIAS MAQUETE FÍSICA
Projeto de Urbanismo e Paisagismo - 2014 (denvolvimento em grupo - 3 integrantes) Parque Nova Mooca | Docentes: Alexandre Seixas e Adilson Costa Macedo Este projeto tem como diretriz proporcionar o bem estar e lazer dos moradores, cultura local e desenvolvimento financeiro da região. A partir disso, foi priorizado as relações humanas, não alterando negativamente a rotina dos habitantes, dando maior ênfase nas áreas públicas. O estudo se baseia no conceito de um grande parque aberto, através dos eixos estruturais de ligação entre as praças existentes revitalizadas e as criadas estrategicamente em pontos carentes de áreas verdes. Tais eixos servem como elementos principais de circulação, e que também propõese a revitalização. Ainda, o projeto conta com uma área destinada a galpões culturais de uso público, com a finalidade de interação da população entre si, com a própria arte cultural e com o bairro. Por meio de parcerias público-privado, juntamente com a associação dos moradores e PMSP, a procura foi a modernização do bairro em atrair investimentos que possam gerar empregos e renda para a população local. Através de readequações na infraestrutura urbana, manutenção e preservação do patrimônio arquitetônico e histórico remanescente do século passado, característico do bairro, a proposta é reavivar a história da Mooca, resgatando a importância econômica e cultural que o bairro já teve. E ainda trazer lazer a região. O “Parque Nova Mooca” proporcionará novas experiências ao cidadão, sem perder a essência e tradição de um dos bairros mais antigos de São Paulo. No mapa ao lado, os eixos estruturantes em
laranja
que
serão
revitalizados
conectam as praças existentes e as criadas representadas em verde. Serão
apresentados
aqui,
apenas
parte do trabalho desenvolvido, corredores Cassandoca e Siqueira Bueno.
RUA CASSANDOCA O eixo Cassandoca teve como propósito a ideia de um parque linear, conectando os demais eixos. Para isso, a via recebe em sua extensão, uma ciclovia de mão dupla que percorre ao lado do parque da subprefeitura da Mooca, até a Avenida Alcântara Machado e segue sentido Tatuapé. Além disso, há a criação de uma praça próxima aos condomínios residenciais, que abriga pista de skate, parede de escalada, e ainda conta com um grande jogo de fontes de vapor d’água, ao lado de pergolados.
A intenção do “parque linear” é, além de revitalização, a interação de
moradores, fazendo com que as diferentes classes sociais dos condomínios locados na Avenida Cassandoca ou próximos a ela tenham um lazer interativo. Proposta corredor Cassandoca
Seção Transversal Rua Cassandoca
RUA SIQUEIRA BUENO Com a intenção de transformar a rua em um centro linear de uso misto, baseado na Avenida Sete de Setembro em Curitiba, foi necessário a verticalização através da segregação de usos por pavimentos, ou seja, o térreo comercial, e os demais pavimentos residenciais e de serviço, completando 4 pavimentos por lote. Foi usado também o conceito de galerias, através do recuamento do pavimento térreo, onde é possivel o passeio de pedestres próximo as lojas.
Ainda, nas calçadas, a referência foi a Rua Oscar Freire, cujas intervenções englobam rebaixamento de
guias para acessibilidade de pessoas com deficiência, aterramento da fiação aérea, instalação de mobiliário urbano (lixeiras, postes de luz e bancos), árvores e colocação de calçadas novas e ainda canteiros nas esquinas.
Para isso, houve um afastamento das edificações de aproximadamente 4,5m e consequentemente um
alargamento das calçadas. Além disso, foram feitos bolsões de estacionamento para fluir melhor a circulação de veículos, porém apenas de um lado da via.
Proposta corredor Siqueira Bueno
Seção Transversal Rua Siqueira Bueno
Projeto Arquitetônico - 2013 Edifício Multifuncional República | Docentes: Fernando Vazquez e Shieh
O projeto consiste em um Centro de Artes e Incubadora, localizado no centro de São Paulo, na região da República, esquina da Rua Pedro Américo. A partir do programa, foi proposto um edifício com áreas integradas, apesar dos distintos usos. A intenção, é que o encontro e interação aconteçam naturalmente, mas para isso, foram criados espaços de convívio por todo o edifício, estrategicamente nos pontos de encontros, além dos pavimentos térreo e mezanino que são ocupados com áreas de exposição, café e livraria. As cores, as molduras nas fachadas e a grande tela ao fundo para colorir e escalar são quesitos que tornam o edifício jovem e interativo, levando vivacidade ao local. Será apresentado aqui, apenas parte do projeto desenvolvido.
Corte Longitudinal A-A
Corte Transversal D-D