Revista O Construtor

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Campina Grande Edição I Ano I Maio de 2012

Artigo

Carreira

Wagner Bittencourt fala sobre as patologias das construções

Especialista dá dicas para quem está começando na profissão

O Costrutor Modernização da engenharia

Entrevista com oengenheiro Jaime Rotstein do Clube de Engenharia Tinta mineral ecológica à base de terra crua



EDITORIAL

Engenharia pública pública ou ou Engenharia estímulo à à estímulo autoconstrução? autoconstrução?

U

ma lei do deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), em tramitação no Senado, pretende obrigar todas as prefeituras a contratar arquitetos ou engenheiros para prestar "assistência técnica pública e gratuita para projeto e construção de habitação de interesse social". A idéia tem o apoio da FNA (Federação Nacional dos Arquitetos), do IABDN (Instituto dos Arquitetos do Brasil - Direção Nacional) e do sistema Confea/Crea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) mas não da totalidade do setor. Enquanto uns vêem nisso um instrumento de desenvolvimento urbano ordenado e "direito social à moradia", outros enxergam no projeto um incentivo à autoconstrução com reserva de emprego e inchaço na máquina pública. Embora assistida tecnicamente, a iniciativa não resolve o déficit estimado de mais de sete milhões de moradias. Os críticos declaram que apenas as construtoras podem assumir tamanha tarefa.

Apesar de o argumento ser consistente, o que se vê até o momento é a pouca viabilidade para atender as famílias com renda inferior a cinco salários mínimos. Empreendimentos para esse público saem do papel somente com subsídios e sistemas construtivos de baixo custo. Já há propostas consistentes nesse sentido, como o Fundo. Garantidor Habitacional de São Paulo. É preciso lembrar, entretanto, que a imensa maioria dos pequenos municípios brasileiros não possui orçamento para programas

habitacionais. Sendo assim, cabe a pergunta: uma autoconstrução assistida tecnicamente é melhor do que a ausência plena da Engenharia? A pergunta está no fórum do site da revista Téchne, e algumas respostas você pode conferir na página 6 desta edição. sumir tamanha tarefa. Apesar de o argumento ser consistente, o que se vê até o momento é a pouca viabilidade para atender as famílias com renda inferior a cinco salários mínimos. Empreendimentos para esse público saem do papel somente com subsídios e sistemas construtivos de baixo custo. Já há propostas consistentes nesse sentido, como o Fundo Garantidor Habitacional de São Paulo. É preciso lembrar, entretanto, que a imensa maioria dos pequenos municípios brasileiros não possui orçamento para programas habitacionais. Empreendimentos para esse público saem do papel somente com subsídios e sistemas construtivos de baixo custo. Já há propostas consistentes nesse sentido, como o Fundo Garantidor Habitacional de São Paulo. . Já há propostas consistentes nesse sentido, como o Fundo. Garantidor Habitacional de São Paulo. É preciso lembrar, entrpequenos municípios brasileiros não possui orçamento para programas habitacionais. Sendo assim, cabe a pergunta: uma autoconstrução assistida tecnicamente é melhor do que a ausência plena da Engenharia? A pergunta está no fórum do site da revista Téchne, e algumas respostas você pode conferir na página 6 desta edição. E você, o que acha?

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Índice

DIRETORIA Presidente: Lamir Motta Filho 1º Vice-Presidente: Maurício Clóvis de Almeida 2º Vice-Presidente: João Batista Sales Porto 3º Vice-Presidente: Fernando Nazareno do Nascimento 4º Vice-Presidente: Helder Campos Pereira 5º Vice-Presidente: José Severo de Macêdo Neto 6º Vice-Presidente: Migliaccio Pires 1º Secretário: Jailson Raposo Martins 2º Secretário: Herden Sales Porto 1º Tesoureiro: Adriano Porto Andrade 2º Tesoureiro: Lamartine Alves Pereira CONSELHO FISCAL

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Construção Civil

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Capa

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Opinião

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Curtas

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Meio Ambiente

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Empreendimento

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Entrevista

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Carreira

Efetivos: Roberto Crispim Pachoal de Oliveira Carlos Alberto Melo de Almeida Geraldo Rosendo de Oliveira Suplentes: Henrique Santos Cirne Yuri Guimarães Gomes da Silva Renato Dias dos Santos Rocha DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO AO CONSELHO DA FIEP Efetivos: Lamir Motta Filho Mauríco Clóvis de Almeida Suplentes: João Batista Sales Porto Helder Campos Pereira

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.

segmento jurídico sobre a forma que a norma pode.



CONSTRUÇÃO CIVIL

IBDiC abre comissão de estudos da Norma de Desempenho O objetivo dessa comissão é difundir as questões jurídicas envolvidas na norma e, posteriormente, realizar seminários para o segmento jurídico sobre a forma que a norma pode ser utilizada

A

partir de fevereiro, será instalada uma comissão de estudos presidida pelo Instituto Brasileiro de Direito da Construção (IBDiC) para tratar da NBR 15.575 – Norma de Desempenho. A comissão será instalada na sede do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape-SP). O objetivo dessa comissão é difundir as questões jurídicas envolvidas na norma e, posteriormente, realizar seminários para o segmento jurídico sobre a forma que a norma pode ser utilizada. A Norma de Desempenho só será exigida a partir de março de 2013, conforme consulta nacional da ABNT que prorrogou a publicação de sua revisão. O IBDiC é um instituto criado em setembro de 2011 para discutir temas relacionados à construção e das relações entre os envolvidos na cadeia construtiva.

A partir de fevereiro, será instalada uma comissão de estudos presidida pelo Instituto Brasileiro de Direito da Construção (IBDiC) para tratar da NBR 15.575 – Norma de Desempenho. A comissão será instalada na sede do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (IbapeSP). O objetivo dessa comissão é difundir as questões jurídicas envolvidas na norma e,

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Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido.

posteriormente, realizar seminários para o segmento jurídico sobre a forma que a norma pode ser utilizada. A Norma de Desempenho só será exigida a partir de março de 2013, conforme consulta nacional da ABNT que prorrogou a publicação de sua revisão. O IBDiC é um instituto criado em setembro de 2011 para discutir temas relacionados à construção e das relações entre os envolvidos na cadeia construtiva.



CAPA

Modernização da engenharia conquista clientes e deixa cidade mais bonita

De acordo com o arquiteto, urbanista e designer de interiores Edgard Noronha, atualmente é imperceptível o conforto ambiental nos prédios construídos com a nova arquitetura.

O

crescimento populacional e a redução do espaço urbano para construção de imóveis residenciais mudaram as características

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arquitetônicas dos imóveis locais incompatíveis com o bem-estar dos moradores. Baixa altura do teto (pé-direito), janelas compactas e poucas e excesso de vidros são alguns dos ‘detalhes’ que impedem a circulação do ar, aumentam o calor interno e exigem iluminação elétrica nos ambientes. De acordo com o arquiteto, urbanista e designer de interiores Edgard Noronha, atualmente é imperceptível o conforto ambiental nos prédios construídos com a nova arquitetura. Situação para ele, bastante latente já na disposição das construções. “Residências com salas e quartos virados diretamente para o sol, ao invés das áreas molhadas como o banheiro, conforme determina a


CAPA técnica de construção são exemplos disso”, afirmou. Diferente dos casarões antigos, datados dos séculos 18 e 19, nos quais janelas amplas e telhados altos contribuíam para a ventilação e o aproveitamento da iluminação natural, Noronha destaca que as casas e apartamentos projetados hoje são menores e precisam do uso de iluminação elétrica mesmo de dia. “Às vezes chego no apartamento das minhas clientes e tanto a cozinha quanto a sala de estar estão com as luzes acesas”.

De acordo com o arquiteto, urbanista e designer de interiores Edgard Noronha, atualmente é imperceptível o conforto ambiental nos prédios construídos com a nova arquitetura. Situação para ele, bastante latente já na disposição das construções. “Residências com salas e quartos virados diretamente para o sol, ao invés das áreas molhadas como o banheiro, conforme determina a técnica.

Infelizmente não é vantajoso para a construtora criar prédios com conforto ambiental, pois os custos precisariam ser repassados ao consumidor final,

Diferente dos casarões antigos, datados dos séculos 18 e 19, nos quais janelas amplas e telhados altos contribuíam para a ventilação e o aproveitamento da iluminação natural, Noronha destaca que as casas e apartamentos projetados hoje são menores e precisam do uso de iluminação elétrica mesmo de dia. “Às vezes chego no apartamento das minhas clientes e tanto a cozinha quanto a sala de estar estão com as luzes acesas”. Além da falta de espaço livre para a construção de imóveis, o alto custo de implantação de janelas cruzadas, abertura de vãos e de materiais que privilegiem o bem-estar são outros pontos que, para o especialista, inviabilizam a conciliação entre a arquitetura antiga e a moderna. . O crescimento populacional e a redução do espaço urbano para construção de imóveis residenciais mudaram as características arquitetônicas dos

(pé-direito), janelas compactas e poucas e excesso de vidros são alguns dos ‘detalhes’ que impedem a circulação do ar, aumentam o calor interno e exigem iluminação elétrica nos ambientes.

Além da falta de espaço livre para a construção de imóveis, o alto custo de implantação de janelas cruzadas, abertura de vãos e de materiais que privilegiem o bem-estar são outros pontos que, para o especialista, inviabilizam a conciliação entre a arquitetura antiga e a moderna O crescimento populacional e a redução do espaço urbano para construção de imóveis residenciais mudaram as características arquitetônicas dos imóveis locais incompatíveis com o bem-estar dos moradores. Baixa altura do teto aproveitamento da iluminação natural, Noronha destaca que as casas e apartamentos projetados hoje são menores e precisam do uso de iluminação elétrica mesmo de dia. “Às vezes chego no apartamento das minhas clientes e tanto a cozinha quanto a sala de estar estão com as luzes acesas”. Além da falta de espaço livre para a construção de imóveis, o alto custo de implantação de janelas cruzadas, abertura de vãos e de materiais que privilegiem o bem-estar são outros pontos que, para o especialista, inviabilizam a conciliação entre a arquitetura antiga e a moderna.

imóveis locais incompatíveis com o bem-estar dos moradores. Baixa altura do teto (pé-direito), janelas compactas e poucas e excesso de vidros são alguns dos ‘detalhes’ que impedem a circulação do ar, aumentam o calor interno e exigem iluminação elétrica nos ambientes. De acordo com o arquiteto, urbanista e designer de interiores Edgard Noronha, atualmente é imperceptível o conforto ambiental nos prédios construídos com a nova arquitetura. Situação para ele, bastante latente já na disposição das construções. “Residências com salas e quartos virados diretamente para o sol, ao invés das áreas molhadas como o banheiro, conforme determina a técnica de construção são exemplos disso”, afirmou. Diferente dos casarões antigos, datados dos séculos 18 e 19, nos quais janelas amplas e telhados altos contribuíam para a ventilação e o

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ARTIGO

Patologia das construções: uma especialidade na engenharia civil

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m uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, em Manaus, cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto.

Em uma realidade totalmente diferente da vivida em apartamentos compactos, a comerciária Maria de Jesus Alfaia, inquilina de um casarão antigo, na Rua Lauro Cavalcante, no Centro de Manaus, conta que há dois anos descobriu os ‘encantos’ e a ‘qualidade de vida’ proporcionada pela arquitetura antiga. Em uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, em Manaus,

cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto

Maria de Jesus Alfaia, inquilina de um casarão antigo, na Rua Lauro Cavalcante, no Centro de Manaus, conta que há dois anos descobriu os ‘encantos’ e a ‘qualidade de vida’ proporcionada pela arquitetura antiga. Em uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, Em uma realidade em Manaus, cresceu totalmente diferente da 154%, passando de vivida em apartamentos 21.056, no Censo 2000 compactos, a comerciária para 53.529 em 2010, Maria de Jesus Alfaia, segundo dados do inquilina de um casarão Instituto Brasileiro de Wagner Bittencourt de antigo, na Rua Lauro Geografia e Estatística Oliveira irá comandar a Cavalcante, no Centro de (IBGE). Nesse mesmo Secretaria de Aviação Civil. Manaus, conta que há dois período, a quantidade de anos descobriu os moradores de casas ‘encantos’ e a ‘qualidade cresceu apenas 38%, de de vida’ proporcionada pela arquitetura antiga. Rua Lauro Cavalcante, no Centro de Manaus, conta que há dois anos descobriu os ‘encantos’ e a Em uma década, o número de famílias que ‘qualidade de vida’ proporcionada pela arquitetura passaram a morar em apartamentos, em Manaus, antiga. cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Em uma década, o número de famílias que Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse passaram a morar em apartamentos, em Manaus, mesmo período, a quantidade de moradores de cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 casas cresceu apenas 38%, de acordo com o para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto instituto. Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de Em uma realidade totalmente diferente da vivida casas cresceu apenas 38%, de acordo com o em apartamentos compactos, a comerciária Maria instituto. Em uma realidade totalmente diferente da de Jesus Alfaia, inquilina de um casarão antigo, na vivida em apartamentos compactos, a comerciária

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CURTAS

Costrução

Redução de despesas Em uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, em Manaus, cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto.

Costrução

Redução de despesas Em uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, em Manaus, cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto.

Costrução

Redução de despesas Em uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, em Manaus, cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto.

Costrução

Redução de despesas Em uma década, o número de famílias que passaram a morar em apartamentos, em Manaus, cresceu 154%, passando de 21.056, no Censo 2000 para 53.529 em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse mesmo período, a quantidade de moradores de casas cresceu apenas 38%, de acordo com o instituto.

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MEIO AMBIENTE

Tinta mineral ecológica à base de terra crua A Tinta nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas.

N

o Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade.

A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade. A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade. A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade.

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MEIO AMBIENTE

A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade. A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura

A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade. A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando

Infelizmente não é vantajoso para a construtora ao consumidor final, que receberia um imóvel

durabilidade. A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e

organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e

sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade.A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa utilizando a terra crua. A pesquisa evoluiu para a criação de uma tinta natural à base de terra que contém a riqueza das cores do solo brasileiro. A Tinta Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido com pigmentos de terra e base água, no mercado há 9 anos, comprova sua resistência e durabilidade.

Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido.

A Tinta Solum nasceu de um projeto da arquiteta Letícia Achcar, adepta da arquitetura organicista, voltada ao uso de técnicas e elementos naturais na construção civil há 25 anos, vem realizando construções ecológicas no Brasil e na Europa

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EMPREENDIMENTO

Empreendimento em Campina Grande recebe o primeiro selo Casa Azul Caixa Empreendimento residencial Bonelli, em Joinville (SC) foi o primeiro a receber o selo Casa Azul Caixa.

O

empreendimento residencial Bonelli, em Joinville (SC) foi o primeiro a receber o selo Casa Azul Caixa. Contemplando 32 critérios da metodologia de avaliação da sustentabilidade, o Bonelli recebeu o Nível Ouro. São 45 unidades habitacionais que contam com bicicletário, local para coleta e armazenamento de materiais recicláveis, áreas de lazer e áreas verdes, sistemas economizadores de água e energia, e processos para a redução e controle da qualidade dos materiais construtivos. O projeto está inserido em malha urbana, com serviços essenciais próximos, e o morador pode acessar, a pé, áreas de lazer, comércio e outros. Além disso, a construtora do empreendimento, Rôgga, vai realizar a educação ambiental dos empregados, capacitação para a gestão dos resíduos de construção e demolição (RCD), e a orientação aos moradores, para garantir o bom uso dos componentes e equipamentos previstos. O empreendimento residencial Bonelli, em Joinville (SC) foi o primeiro a receber o selo Casa Azul Caixa. Contemplando 32 critérios da metodologia de avaliação da sustentabilidade, o Bonelli recebeu o

Nível Ouro. São 45 unidades habitacionais que contam com bicicletário, local para coleta e armazenamento de materiais recicláveis, áreas de lazer e áreas verdes, sistemas economizadores de água e energia, e processos para a redução e controle da qualidade dos materiais construtivos. O projeto está inserido em malha urbana, com serviços essenciais próximos, e o morador pode acessar, a pé, áreas de lazer, comércio e outros. Além disso, a construtora do empreendimento, Rôgga, vai realizar a educação ambiental dos empregados, capacitação para a gestão dos resíduos de construção e demolição (RCD), e a orientação aos moradores, para garantir o bom uso dos componentes e equipamentos previstos. O empreendimento residencial Bonelli, em Joinville (SC) foi o primeiro a receber o selo Casa Azul Caixa. Contemplando 32 critérios da metodologia de avaliação da sustentabilidade, o Bonelli recebeu o Nível Ouro. São 45 unidades habitacionais que contam com bicicletário, local para coleta e armazenamento de materiais recicláveis, áreas de lazer e áreas verdes, sistemas economizadores de água e energia, e processos para a redução e controle da qualidade dos materiais construtivos. O projeto está inserido em malha urbana, com serviços essenciais próximos, e o morador pode acessar, a pé, áreas de lazer, comércio e outros. Além disso, a construtora do empreendimento,

Inscrições para Prêmio Anapre se encerram em 30 de maio As inscrições para a terceira edição do Prêmio Anapre de Planicidade e Nivelamento estão abertas até o dia 30 de junho, para empresas associadas executoras de pisos. A obra deve ter sido construída entre 1o de junho de 2010 e 30 de maio de 2011, com área mínima de 2 mil É

necessário que os Fnumbers sejam medidos por profissional certificado pelo fornecedor do equipamento de medição e que o piso esteja com 100% de sua área medida e avaliada. As inscrições para a terceira edição do Prêmio Anapre de

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ENTREVISTA

Solum é um revestimento ecológico e sustentável desenvolvido.

Entrevista: engenheiro Jaime Rotstein, “Homem do ano” do Clube de Engenharia

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m entrevista exclusiva ao Jornal ALEF, da comunidade judaica, Jaime Rotstein, que em maio recebeu o título de “Homem do ano” do Clube de Engenharia, afirmou: “Meu conselho: estudar, estudar e estudar. Estagiar, estagiar e estagiar. A soma destes dois fatores é o que se reflete no resultado prático. Com exceção dos negócios ilícitos, só existe um caminho: o de um grande esforço e de superação das próprias fraquezas. Não existe mágica. Devemos viver na realidade e ousar sonhar sempre”. Ele é um homem plural que surpreende por sua vitalidade e pelo comprometimento com que encara

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seus desafios. Engenheiro civil, conferencista e escritor com 15 livros já publicados, a maioria dedicados ao desenvolvimento socioeconômico do Brasil, ele é fundador e diretor-presidente da Sondotécnica Engenharia, empresa de consultoria que atua em parceria com a Petrobras, e também é membro da Academia Nacional de Engenharia. Como você descobriu esta sua veia de empreendedor ? Ou você nasce com ela, ou não. O que você descobre no mundo real, em um certo momento, é que você é capaz de fazer algo diferenciado que pode fazer sucesso. A descoberta é acidental.


ENTREVISTA

Qual é o futuro de Israel? Como o senhor analisa esta questão ? O compromisso histórico com a existência e a segurança de Israel não pode ser questionado. È um país com 6 milhões de habitantes, sendo 25% de muçulmanos, com distância máxima, entre limites, de 160 a 420 quilômetros. Independente disso, Israel está perdido em um mar de mais de 200 milhões de muçulmanos e, por isso, não pode ser descuidar de sua defesa. O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que recomenda concessões suicidas. Qual é o futuro de Israel? Como o senhor analisa esta questão ? O compromisso histórico com a existência e a segurança de Israel não pode ser questionado. È um país com 6 milhões de habitantes, sendo 25% de muçulmanos, com distância máxima, entre limites, de 160 a 420 quilômetros. Independente disso, Israel está perdido em um mar de mais de 200 milhões de muçulmanos e, por isso, não pode ser descuidar de sua defesa. O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que recomenda concessões suicidas.

Qual é o futuro de Israel? Como o senhor analisa esta questão ? O compromisso histórico com a existência e a segurança de Israel não pode ser questionado. È um país com 6 milhões de habitantes, sendo 25% de muçulmanos, com distância máxima, entre limites, de 160 a 420 quilômetros. Independente disso, Israel está perdido em um mar de mais de 200 milhões de muçulmanos e, por isso, não pode ser descuidar de sua defesa. O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que recomenda concessões suicidas.

O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que

Qual é o futuro de Israel? Como o senhor analisa esta questão ? O compromisso histórico com a existência e a segurança de Israel não pode ser questionado. È um país com 6 milhões de habitantes, sendo 25% de muçulmanos, com distância máxima, entre limites, de 160 a 420 quilômetros. Independente disso, Israel está perdido em um mar de mais de 200 milhões de muçulmanos e, por isso, não pode ser descuidar de sua defesa. O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que recomenda concessões suicidas.

Qual é o futuro de Israel? Como o senhor analisa esta questão ? O compromisso histórico com a existência e a segurança de Israel não pode ser questionado. È um país com 6 milhões de habitantes, sendo 25% de muçulmanos, com distância máxima, entre limites, de 160 a 420 quilômetros. Independente disso, Israel está perdido em um mar de mais de 200 milhões de muçulmanos e, por isso, não pode ser descuidar de sua defesa. O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que recomenda concessões suicidas.

Qual é o futuro de Israel? Como o senhor analisa esta questão ? O compromisso histórico com a existência e a segurança de Israel não pode ser questionado. È um país com 6 milhões de habitantes, sendo 25% de muçulmanos, com distância máxima, entre limites, de 160 a 420 quilômetros. Independente disso, Israel está perdido em um mar de mais de 200 milhões de muçulmanos e, por isso, não pode ser descuidar de sua defesa. O que é de se estranhar é que a comunidade mundial não pense assim, e que a ONU se comporte incoerentemente, como um adversário que recomenda concessões suicidas.

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PROFISSÃO

Especialista dá dicas para quem deseja ter sucesso como Engenheiro de manutenção industrial

: a r i e r r Ca

Qual o caminho

r? i u g se

Gostar de equipamentos é fundamental, mas profissão também exige flexibilidade na negociação com pessoas de outros departamentos

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ndústrias, hospitais, shoppings, edifícios comerciais e demais empreendimentos contam com equipamentos e sistemas complexos, que exigem manutenção constante. Quem coordena esta tarefa é o engenheiro de manutenção industrial, que tem a função principal de não deixar os equipamentos pararem. Não há graduação específica nessa área, mas há especializações, pós-graduação e mesmo cursos de MBA para engenharia de manutenção industrial. Esses cursos, no entanto, se concentram nos principais Estados com indústrias e, mesmo assim, dificilmente são encontrados fora das capitais. Indústrias, hospitais, shoppings, edifícios comerciais e demais empreendimentos contam com equipamentos e sistemas complexos, que exigem manutenção constante. Quem coordena esta tarefa é o engenheiro de manutenção industrial, que tem a função principal de não deixar os equipamentos pararem. Não há graduação específica nessa área, mas há especializações, pós-graduação e mesmo cursos de MBA para engenharia de manutenção industrial. Esses cursos, no entanto, se concentram nos principais Estados com indústrias e, mesmo assim, dificilmente são encontrados fora das capitais. Indústrias, hospitais, shoppings, edifícios comerciais e demais empreendimentos contam com

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