O Bom Gigante Amigo
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Spielberg adere a uma nostalgia dos anos 80: não a dos filmes, mas a da política DGP 7
Gente Jornal da
Cidade Seródio | Haroldo Veloso | Jardim São João | Presidente Dutra | Santos Dumont De 30 de julho a 06 de agosto de 2016 | Ano l | Edição 05 | Distribuição Gratuita
GCMs são condecorados “Soldados da Paz” por salvarem bebê DGP 5 “A criança era realmente cativante. Foi uma satisfação saber que o Moisés foi adotado e que seus vizinhos se preocuparam com ele. Isto demonstra que a gente ainda pode acreditar na humanidade”, disse o GCM Trigueiro
Jalapão: entenda antes de ir DGP 3
Range Rover Evoque nacional começa a ser vendido DGP 6
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OPINIÃO
Não há sucesso sem quebrar leis, INFELIZMENTE
Eleições Municipais: onde os partidos e eleitores perdem suas identidades
Em países como o Brasil, onde há uma grande distorção social, mas na média as pessoas não são ricas, ou pelo menos não vivem em um padrão de vida considerado “bom” pela humanidade, é muito comum ouvirmos que “o rico fica mais rico e o pobre fica mais pobre”, “quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro” ou tantas outras expressões, que de alguma forma, traduzem como nossa vida, cheia de sonhos, tem obstáculos para os realizarmos.
Eleições Municipais: onde os partidos e eleitores perdem suas identidades, PSC do Bolsonaro com o REDE Sustentabilidade do Alessandro Molon, DEM do Ronaldo Caiado com o PC do B da Jandira Feghali, dentre várias outras bizarras uniões que veremos nessas eleições municipais em Guarulhos.
Quem já teve (ou tem) sua própria empresa, sabe das dificuldades que nos são impostas por aqueles que, em tese, trabalham para nos servir. Licença de funcionamento, AVCB, vistoria, laudo disso, laudo daquilo, é tanto documento que desafio qualquer não especialista no assunto a listar tudo o que é necessário para abrir uma simples revenda de refrigerantes ou alimentos enlatados (produtos que não vencem rapidamente e que não sofrem contato direto de quem vende). Empreender, por si só, já seria um desafio. Aceitar investir dinheiro em algo que o retorno é incerto, que muitas vezes não conhecemos plenamente o mercado, mas por ser nossa melhor saída, aceitamos o risco. Começar o dia sem dinheiro no caixa, sem saber se terminará o dia na mesma situação. Não bastassem todos esses fatores, ainda existe a burocracia. Quando pensamos em exemplos de sucesso, sempre será possível achar um ponto onde a burocracia foi driblada. Silvio Santos começou a vida como camelô. Já viu camelô dando nota fiscal? A Cacau Show começou vendendo chocolates em um fusca. Tinha nota fiscal? Licença da Anvisa? AVCB? Precisamos de menos leis que impeçam o cidadão de trabalhar. Precisamos de menos leis que não protejam ninguém de nada. As pessoas são conscientes e sabem fazer suas escolhas, mesmo que não sejam as melhores. Se não mudarmos isso, daqui dez anos ainda ouviremos a frase “Se Steve Jobs ou Bill Gates tivessem nascido no Brasil, iriam preferir trabalhar para o governo do que abrir suas empresas”
Roni Stefanuto Coodernador do Movimento Brasil Livre E-mail: roni.stefanuto@gmail.com
Gente Jornal da
E isso não é só de partidos, atitudes de eleitores também são meio confusas. Em nossa cidade, as eleições municipais no ano de 2008 o Candidato Sebastião Almeida (PT) obteve 56% dos votos vencendo o candidato Carlos Roberto (PSDB) com 43%. Nas eleições estaduais de 2010, os eleitores guarulhenses depositaram a maioria dos seus votos no candidato Geraldo Alckmin (PSDB), candidato que levou as eleições no primeiro turno. E a história se repete em 2012 com a vitória do PT em Guarulhos e em 2014 nas eleições estaduais nossa cidade em sua maioria votando no Serra para senador, Alckmin para Governador e Aécio Neves para presidente, Todos do PSDB. Como pode na cabeça do eleitor, votar em um partido nas eleições municipais e nas eleições estaduais/presidenciais votar no partido opositor? Nas eleições municipais, a vontade de pegar uma ‘boquinha’, querer algo em troca, votar no amigo sem saber do posicionamento dele só porque ele pode te ajudar materialmente. Tudo isso faz parte das eleições municipais. As eleições municipais provam que o “voto camarada” vale mais do que os posicionamentos e ideologia política que o eleitor pensa. Temos que acabar com essas políticas de coalizão que não passam transparências para seus eleitores e reduzir o tamanho da máquina pública para que também o eleitor em eleições municipais não vote em trocas de favores e sim por seu posicionamento.
Pablo Bernardino Coodernador do Movimento Brasil Livre E-mail: prof.pablobernardino@gmail.com
JORNAL DA GENTE // Diretor de Arte: Lucas Felipe // Administrativo: Graziele da Silva // Telefone: (11) 4845-0493 // E-mail: dagente.lucas@gmail.com // Tiragem: 3.000 exemplares
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TURISTANDO
JalapĂŁo: entenda antes de ir
Pouco conhecido e selvagem, o Parque Estadual do JalapĂŁo ĂŠ afastado e de difĂcil acesso. Apesar do isolamento e do clima de deserto, a regiĂŁo estĂĄ entre as mais bonitas do paĂs graças Ă vida e Ă s cores que emanam da natureza. No meio do cerrado correm lobos-guarĂĄs e veados-mateiros, enquanto longĂnquas estradas de muita terra levam a verdadeiros oĂĄsis cercados por cachoeiras, poços de ĂĄguas verde-esmeralda, dunas gigantescas... A incomunicabilidade - celulares nĂŁo pegam e nĂŁo hĂĄ orelhĂľes -, reforça o contato total e exclusivo com natureza e seus encantos. A infraestrutura para explorar cada recanto, porĂŠm, existe. Por conta das grandes distâncias e das poucas opçþes de hospedagem e alimentação, diversas agĂŞncias de viagens oferecem roteiros para conhecer o JalapĂŁo - e contratar uma ĂŠ a maneira mais indicada para encarar a “expediçãoâ€?. Os serviços costumam incluir traslado em veĂcu-
los 4x4 a partir de Palmas - a quase 200 quilĂ´metros de Ponte Alta do Tocantins, considerada a porta de entrada do parque e acessĂvel por estrada asfaltada - alĂŠm de passeios rumo aos
Divulgação
principais atrativos, como a cachoeira da Velha, o Fervedouro, as Dunas e o Mirante, todos distantes entre si e prĂłximos do municĂpio de Mateiros. Os pacotes tambĂŠm incluem pernoites em acampamentos com direito a banho quente e refeiçþes. Calor, sacolejo e cansaço andam de mĂŁos dadas na regiĂŁo. A trinca, porĂŠm, perde força quando o visitante aprecia o pĂ´r do sol do alto dos montes de areia alaranjada, mergulha nas ĂĄguas cristalinas das quedas d’ågua e das prainhas ou curte um rafting no Rio Novo. Quem nĂŁo abre mĂŁo de fazer compras, mesmo estando em um lugar como o JalapĂŁo, encontra uma agradĂĄvel surpresa: o artesanato em capim dourado, produzido na comunidade quilombola de Mumbuca.
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CIDADE
Tocha Olímpica une gerações durante passagem por Guarulhos
O fogo olímpico uniu gerações de esportistas que participaram da condução da Tocha Olímpica na manhã deste sábado em Guarulhos e também atraiu muitos espectadores que se espalharam pelo percurso de 10,4 quilômetros por onde o símbolo máximo dos Jogos passou pela cidade. A trajetória da chama pelo município começou pelas mãos da professora de educação física Sandra Osti, que atua com dança de salão e ginástica no Centro de Referência do Idoso do Gopoúva. “Foi uma emoção incrível e, para mim, foi a coroação de minha profissão”, afirma a profissional, que recebeu a tocha com o fogo olímpico em frente ao Paço Municipal. No Bosque Maia, onde ocorriam apresentações de diversas modalidades esportivas, a tocha foi conduzida pelas mãos de Dorivaldo Gomes, o Cocada. Com 71 anos, ele foi o condutor com mais idade entre as 52 pessoas que tiveram a oportunidade de levar a chama olímpica pelo município. “Com 71 anos, mas muita energia, ainda insistindo, querendo aprender”, destaca o atleta, que participa de maratonas e também pratica capoeira.
Fabio Nunes Teixeir
Segundo Cocada, a emoção tomou conta ao passar pelas pessoas que assistiam ao evento no Bosque Maia até chegar ao palco montado no local. “Era muita gente, muita energia. Quando tocou o hino nacional e o de Guarulhos, isso me tocou muito. Quando terminou, aí a ficha caiu”, afirma, ao revelar que foi inevitável rolarem algumas lágrimas. Das mãos de Dorivaldo, a Tocha Olímpica passou às mãos da atleta Ana Cláudia Emperador, seis vezes consecutivas campeã da tradicional Corrida do Batom de Guarulhos e competidora em provas de rua da cidade e pelo País. Segundo ela, a emoção foi bem maior do que imaginava. “Não dá nem para descrever o que é você conduzir essa chama que representa a união entre os povos, que é o símbolo maior das Olimpíadas”, relata. Para a atleta, a condução da tocha foi ainda mais representativa pelo fato de seu trecho ter sido dentro do Bosque Maia. “Quando recebi a notícia que iria conduzir a tocha próximo
Fabio Nunes Teixeir
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partir dessa quarta-feira, dia 27, a velocidade máxima permitida da avenida Tiradentes passou de 60 km para 50 km. A informação consta da portaria 009/2016 da Secretaria de Transportes e Trânsito, publicada no Diário Oficial do Município da última sexta-feira (22). Para essa decisão a pasta levou em consideração a necessidade de garantir a fluidez do tráfego, bem como a segurança na circulação de vias do município. Ainda com esse objetivo, a STT promoveu a mudança de mão de direção da viela Tibre na última sexta-feira, dia 22, no trecho compreendido entre a Estrada do Saboó e a rua Pedro Reis, no bairro Jardim São João. A via passou a ser mão única no sentido da Estrada do Saboó para a rua Pedro Reis.
à Paulo Faccini eu não fazia ideia que era dentro do Bosque Maia. Quando confirmaram, fiquei extremamente feliz, porque o Bosque Maia é mais que minha casa”, explica Ana Cláudia, que treina todos os dias no local. Presente de aniversário Com 15 anos completados no dia 12 de julho, conduzir a Tocha Olímpica tornou-se quase um presente de aniversário para Felipe Oliveira Correia, o mais jovem no grupo que participou da passagem do símbolo olímpico por Guarulhos. “Fiquei muito alegre, quase paralisei com a tocha na mão”, diz. O jovem foi escolhido por um dos patrocinadores dos Jogos e não poupou esforços para ser um dos escolhidos. “Mandei vídeo, foto, texto”, ressalta. Apaixonado pelos Jogos Olímpicos, Felipe diz que acompanha as competições desde 2004, quando tinha apenas 3 anos de vida. Segundo ele, apesar da pouca idade, lembra de muito do que viu à época, quando os Jogos foram disputados em Atenas, na Grécia, berço das Olimpíadas.
Marcio Lino
Sidnei Barros
Avenida Tiradentes tem velocidade máxima reduzida para 50 km
Energia e calor humano
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CIDADE
Em uma cerimônia cheia de emoção, no Teatro do Colégio Mater Amabilis, na noite de quinta-feira, 28, três guardas civis municipais foram condecorados com a comenda Soldado da Paz. A homenagem, concedida pela Associação InvestPM, é atribuída a profissionais das forças de segurança por sua contribuição à promoção da segurança. Os GCMs Luiz Carlos Alves da Costa (GCM 2ª Classe), Elton Trigueiro da Silva (GCM 3ª Classe) e Marcos Pessoa Vanderles (GCM 3ª Classe), integrantes do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), relembraram a ocorrência atípica que atenderam na noite de 9 de julho do ano passado, no bairro Torres Tibagi: ao entrarem numa residência, encontraram um menino três meses, sozinho. A mãe, usuária de drogas, tinha deixado a criança sozinha o dia todo. “Continuamos acompanhando o caso e a família vizinha da criança, que nos acionou, acabou cuidando do bebê e agora tem a tutela do
GCMs são condecorados “Soldados da Paz” por salvarem bebê garoto. Foi um desfecho emocionante”, comentou o GCM Costa.
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“A criança era realmente cativante. Foi uma satisfação saber que o Moisés foi adotado e que seus vizinhos se preocuparam com ele. Isto demonstra que a gente ainda pode acreditar na humanidade”, disse o GCM Trigueiro. Já o GCM Marcos Pessoa salientou que rever o menino, com uma nova família e em uma nova situação, foi comovente. “A criança cresceu, está forte, seguindo a vida feliz. Isto nos deixa honrados e satisfeitos. É muito gratificante”, complementou. Na cerimônia, que reuniu autoridades civis e militares, também receberam a comenda Soldado da Paz, agentes do Tiro de Guerra, Base Aérea, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.
ACE-Guarulhos promove imersão em Facebook Marketing A rede social mais frequentada do mundo pode fazer você vender mais. É sobre o uso assertivo do Facebook Marketing que a ACE-Guarulhos vai falar na próxima segunda-feira, 1º/08. O treinamento de imersão na rede social acontece das 8h às 17h, na sede da entidade, no Bom Clima. O objetivo é ensinar técnicas usando ferramentas para aproveitar todo o potencial do Facebook, assim como as estratégias de sucesso aplicadas na prática, que irão ajudar a divulgar a marca do associado, vender seus produtos ou serviços. “Esse curso é muito importante para que o empresário se atualize com tudo o que a tecnologia pode proporcionar ao seu negócio. Oportunidade muito importante para quem já é associado ou para quem ainda não conhece nossos serviços”, disse o presidente da entidade, William Paneque. O curso tem como público-alvo associados, empresários, gestores de páginas do Facebook, empreendedores, agências e freelancers. Para participar não é necessário ter conhecimentos em Facebook. Os requisitos para fazer o treinamento são: ter um perfil no Facebook e levar um notebook no dia do curso.
O treinamento será ministrado por Simone Sguerri, especialista em Facebook Marketing e formada em marketing estratégico. A palestrante é professora de Facebook e realiza palestras e treinamentos. Trabalha em sua agência de Marketing Digital ajudando diversos negócios a conquistarem seus objetivos através do Facebook e do Marketing Digital. Os temas que serão apresentados no curso são: Introdução ao Facebook Marketing; Páginas do Facebook; Fundamentos; Estratégias de Conteúdo; Gerenciamento de anúncios (Anúncios, Negócios e Power Editor); Política de anúncios; e Relatórios e Medição, entre outros.
Local: ACE-Guarulhos - Av. João Bernardo Medeiros, 278 - Bom Clima Investimento: R$ 100 (Associados e estudantes) / R$ 120 (Não associados) - Formas de pagamento: depósito bancário. Inscrições: http://www.aceguarulhos.com.br/content. php?m=20160711154838 Mais informações: 2137-9306 de segunda a sexta-feira das 8h às 17h (falar com Fabiana Souza)
As inscrições precisam ser feitas pelo site da ACE-Guarulhos, através do preenchimento do formulário eletrônico. Depois é só aguardar contato da entidade para confirmação. O investimento para associados e estudantes é de R$ 100. Não associados pagam R$ 120. O valor inclui coffee-break, apostila e o certificado de conclusão. Serviço Imersão Facebook Marketing Dia 1º/08 (segunda-feira), das 8h às 17h
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om a fábrica de Itatiaia (RJ) inaugurada, a Land Rover iniciou a venda das unidades nacionais do Range Rover Evoque na rede de concessionários. São três versões, todas equipadas com motor 2.0 turbo a gasolina de 240 cavalos e câmbio automático de nove marchas. Os preços começam em R$ 224 mil, para a versão SE. A SE Dynamic sai por R$ 238,8 mil, e a mais completa, HSE Dynamic, custa R$ 273,8 mil. Posteriormente, a fábrica deve produzir também versões com motor diesel. Na comparação com os modelos equivalentes importados, não houve alteração no preço. De acordo com a Land Rover, os veículos nacionais possuem o mesmo padrão de qualidade dos modelos que eram trazidos da Inglaterra. O segundo veículo a ser produzido em Ita-
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tiaia é o Discovery Sport. Ele deve começar a sair da planta nos próximos dias, e não sofrerá mudanças na tabela de preços. Fábrica de R$ 750 milhões A planta de Itatiaia marca o retorno da produção da Land Rover no Brasil. Entre 1998 e 2006, o “finado” Defender foi montado em São Bernardo do Campo (SP), em parceria com a Karmann-Ghia. A fábrica carioca, portanto, é a primeira própria do grupo britânico no país. Ela foi inaugurada em junho, e recebe investimentos de R$ 750 milhões. Apesar de poder produzir 24 mil veículos por ano, no início, o local irá operar com 70% da capacidade. São 1 mil empregados, diretos e indiretos.
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Spielberg adere a uma nostalgia dos anos 80: não a dos filmes, mas a da política
CINEMA
O Bom Gigante Amigo
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m uma cena de O Bom Gigante Amigo (The BFG, 2016), a órfã protagonista Sophie e o tal gigante que ela encontra, uma criatura que administra os sonhos e pesadelos das pessoas numa Londres de fantasia, assistem fascinados a um menino que dorme e sonha que recebe um telefonema do presidente dos Estados Unidos. Para o menino e sua família, dentro do sonho, não pode haver glória maior que essa. Hoje atribui-se a Steven Spielberg a criação do sentimento de nostalgia dos prazeres da infância que dominou a cultura pop dos nossos tempos, mas o próprio Spielberg, em O Bom Gigante Amigo, faz aquele que talvez seja o seu filme mais estranhamente nostálgico - não uma saudade específica de uma inocência de criança mas uma nostalgia de um tempo supostamente mais descomplicado do ponto de vista ideológico, de quando o sonho maior que alguém poderia ter é ser apresentado ao presidente dos Estados Unidos, por exemplo. Embora o livro de 1982 de Roald Dahl que inspira o filme não se passe numa época específica, Spielberg localiza a trama nos anos Reagan. O nome do presidente dos EUA é literalmente citado numa cena em que a rainha da Inglaterra procura também a outra grande potência atômica global, a Rússia (num telefonema para um tal “Boris”), para resolver um problema que exige solução firme. Estamos diante de um filme que, no seu resgate de um tempo mais “simples”, reabilita o maniqueísmo que Reagan transformou em bandeira de governo, o do xerife de conflitos. Se ele é o Presidente dos EUA, afinal, teria toda a autoridade do mundo para exercer esse papel. Dahl não era naive. Seus livros, como A Fantástica Fábrica de Chocolate,
tinham um tipo de humor perverso que sabia jogar com nossos medos, e, quando foi lançado, The BFG amedrontou uma geração de crianças inglesas com sua descrição de gigantes canibais deformados. O que Spielberg faz - num filme que de resto encanta muito pela habitual destreza visual do cineasta, aqui numa empreitada de CGI bem próxima daquela de As Aventuras de Tintim - é pintar aqueles medos dos anos 80 (da guerra, da recessão, da violência) com cores mais contundentes do que um filme de criança poderia esperar. Então temos em O Bom Gigante Amigo, por exemplo, a ideia do castigo merecido (os gigantes ficam com remorso quando expostos a um pesadelo, o que inexiste no livro) e da maldade justificada (Sophie não se arrepende, como no livro, de dar para a rainha um pesadelo tão vívido). Embora Spielberg retorne sempre em seus filmes mais pop aos mesmos temas do trauma da família desfeita (ele inventa para o BFG no filme uma subtrama de um garoto que viveu com ele anteriormente), o que temos aqui é uma novidade no seu cinema, um movimento de regressão a questões americanas dos anos 80 que o diretor raramente tocava. “Éramos incríveis nos anos 80”, diz Spielberg numa entrevista recente ao site BMD, sobre O Jogador Número 1, seu próximo longa, este sim declaradamente nostálgico em relação ao aspecto mais pop e pueril do cinema de Spielberg. Nessa entrevista, o cineasta diz que “os anos 80 eram uma ótima época para se crescer”. Ele está falando de um ponto de vista de cinefilia, da produção cultural do período, ou dos anos 80 em si, com toda aquela carga que a política Reagan trazia consigo? O Bom Gigante Amigo é um filme que problematiza isso, embora talvez não perceba.
Esquadrão Suicida terá participação de outro membro da Liga da Justiça
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Depois de alguma especulação, uma nova participação de um membro da Liga da Justiça foi confirmada em Esquadrão Suicida. O press kit distribuído nas primeiras sessões para a imprensa do filme de vilões da DC revelou a participação de Ezra Miller, o Flash, no longa. O herói aparece em um dos flashbacks dos protagonistas, revelando como Capitão Bumerangue foi preso en-
quanto roubava uma joalheria na Austrália. É o mesmo uniforme visto no teaser de Liga da Justiça e é uma participação rápida, sem golpes, apenas efeitos de velocidade, e termina com Flash parando em frente ao vilão. Esquadrão Suicida estreia em 4 de agosto no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. A pré-venda de ingressos já começou
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