K sa
R osa Aberturas
Portas
O trabalho se iniciou pelo levantamento das portas (ou falta delas) na casa.
A demanda que recebemos da Mari era que priorizássemos a confecção de portas para duas aberturas no pavimento térreo (porta 1 e porta 2), ambas com acesso para o salão/brechó.
P2 P1
Decidimos, juntamente com a Mari, começar pela confecção da porta que faz ligação do brechó com a área externa da casa (porta 1). Pois, além de já existirem as folhas da porta, sem a possibilidade de fechar esta abertura, aquele ambiente se tornaria vulnerável.
Medimos a abertura de acordo com o marco feito no semestre anterior e serramos as folhas para adequá-las às medidas, depois as lixamos para deixar com um acabamento legal!
Dicas: Não comece lixando manualmente se o tio da sua colega tem uma lixadeira elétrica!!
Não comece serrando com uma serrinha ruim se tem alguém na sala do lado com uma serra elétrica!!
Não busque um padrão ideal de lixação por que se não você ficará frustrado!
Depois de dar acabamento Ă s folhas partimos para o conserto do marco, que estava com sua parte inferior esquerda solta e sem o taco que o prendia na alvenaria.
Conserto do marco Fizemos um novo taco e preenchemos o buraco com argamassa. Depois de seco conseguimos fixar melhor o marco por meio de parafusos. Para garantir estabilidade à porta, reforçamos todas as partes do marco.
Após o reforço de fixação do marco partimos para a colocação do batente.
Colocação do batente Nós escolhemos no entulho ripas que fossem mais apropriadas para o batente, depois medimos o local e parafusamos os mesmos no marco. Após a instalação da porta, observamos um erro de posicionamento do batente e tivemos que refazer. Dessa forma, concluímos que é melhor fazer essa etapa depois de fixar as folhas!
Fixação das folhas As dobradiças já estavam nas folhas, então bastou fixá-las, com parafusos, no marco. Observamos então, que a falta de precisão técnica resultou em uma grande fresta entre as folhas da porta.
Acabamentos Foi necessário complementar a largura, utilizamos um pedaço de rodapé encontrado no entulho como guarnição, envernizamos e fixamos. Para finalizar, instalamos um trinco e uma espera para cadeado.
A porta P2 foi nossa segunda prioridade, por um desejo/necessidade da Mari de poder fechar o acesso interno entre o salão e o brechó, garantindo maior segurança para o espaço. A P2 foi um desafio para o grupo, pois não existia uma porta que atendesse nossas necessidades e coubesse no vão, tivemos que construí-la do zero.
Após ter medido o vão e o marco que já havia, começamos a procurar no entulho peças de madeira para confeccionar a folha. Medimos e serramos as 10 peças de MDF encontradas e as pregamos de maneira horizontal nas 4 ripas de madeira que fazem o perímetro da porta . Uma ripa foi colocada na diagonal de modo a oferecer maior sustentação.
Depois de pronta, levamos a folha para a abertura para ver se encaixava.Felizmente isso aconteceu!!Então fixamos 3 dobradiças ao longo da porta com parafusos.Como não furamos a porta colocamos sabão nos parafusos para facilitar o processo.
Primeiramente fizemos um reforço no marco com pregos pois o mesmo estava instável. Para a fixação das dobradiças fizemos um entalhe no marco com a forma da mesma,para não haverem erros de dimensionamento.
Acabamentos Após não conseguirmos comprar um puxador, um colega nos entregou um suporte de cortinas que poderia servir bem para esse fim! Fixamos-o com parafusos e posteriormente fixamos também uma espera para cadeado.
Resultado final Percebemos uma dificuldade de fazer uma porta para um marco jรก existente, pois, qualquer erro de esquadro gera grandes problemas no seu funcionamento.
Janelas
O primeiro passo para a colocação dos vidros foi um levantamento de todas as janelas da casa.
JANELAS
Após o levantamento, separamos os vidros disponíveis e que tinham tamanho suficiente para serem utilizados e tentamos cortar. No início tivemos sucesso no corte de vidros, porém tínhamos poucos que poderiam ser usados, então quando o cortador começou a falhar decidimos parar e tentar contato com um vidraceiro que poderia nos ajudar. Assim encontramos o Carlos, da vidraçaria Templo do Vidro que aceitou contribuir e cortar os vidros gratuitamente. Ele também nos deu a massinha para a colocação dos vidros.
J01 - Fechada por tijolos externamente. J02 - Janela sem problemas. J03 - Faltam 3 vidro J04 - Faltam 4 vidros de 36,5x52,5cm. J05 - Espaço a ser fechado em cima.
J06 - Faltam 2 vidros de 43x12,5cm. J07 - Faltam 4 vidros de 52x36cm. J08 - Faltam 4 vidros de 52x36cm. J09 - Janela sem esquedria J10 - Faltam 3 vidros de 93,5x19cm.
J12 J14
J13
J11 - Faltam 4 vidros de 57x18cm. J12 - São necessárias 2 borboletas. J13 J14 -
J01
J07
J11
J08 J10
J06 J05
J09
J04
J02 J03
PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO
J22 J23 J24 J25 J26 - Falta 1 vidro de 53x106cm, 1 de 111x21cm e tem 3 colados por fora. J27 - Faltam 3 vidros de 45x50cm.
J15 - Abertura preenchida por garrafas pet. J16 - Ab. preenchida por garrafas de vidro. J17 - Ab. preenchida por garrafas de vidro. J18 - Faltam 3 vidros de 45x50cm e 1 de 10x50cm. J19 - Faltam 5 vidros de 45x50cm. J20 - Faltam 3 vidros de 45x50cm. J21 - Faltam 4 vidros de 45x50cm.
J33
J28 J29 J30 J31 J32 J33 -
J21
J28
J32
J29 J31
J30
J27 J26
J19
J22 J25
J24
J20
J23
J18 J17 J16
J15
PLANTA BAIXA SEGUNDO PAVIMENTO
No início tivemos sucesso no corte de vidros, porém tínhamos poucos que poderiam ser usados, então quando o cortador começou a falhar decidimos parar e tentar contato com um vidraceiro que poderia nos ajudar. Assim encontramos o Carlos, da vidraçaria Templo do Vidro que aceitou contribuir e cortar os vidros gratuitamente. Ele também nos deu a massinha para a colocação dos vidros.
Como cortar vidros? Primeiro passo: os vidros devem estar limpos! Segundo passo: marque a linha em que for cortar mas nĂŁo passe a caneta na linha inteira pois isso pode estragar a ponta do cortador, entĂŁo apenas marque os pontos e posicione uma rĂŠgua para auxiliar no corte!
Terceiro passo: passe o cortador com cuidado, e sem muita força. Quarto passo: vire o vidro do lado contrário e dê uma batidinha onde foi feito o risco.
Dicas importantes: Não passe o cortador em qualquer superfície pois isso estraga a ponta!
como fixar vidros? C
A primeira coisa a fazer é retirar os resíduos, massinha seca e pedaços de vidro que ficaram nas janelas, no vão onde encaixa o vidro.
Após a limpeza, é importante que o vidro esteja cortado com meio centímetro a menos em todos os lados para fazer o encaixe. E então, colocamos pregos pequenos para a fixação do vidro. Os pregos, no entanto, vão apenas nas janelas de madeira, nas metálicas vai somente a massinha.
como fixar vidros? Com os pregos em todos os lados, agora utilizamos a massinha para a fixação. É importante preencher todo o espaço mas sem colocar em excesso. A massa precisa ser maleável, mas as vezes ela seca, então é necessário adicionar óleo de cozinha e amassar até ela ficar na consistência correta.
Quero colocar uma foto disso aqu
JANELAS METÁLICAS Nessas janelas não são utilizados pregos e por isso a quantidade de massa que vai é maior. É importante que a massa esteja dos dois lados do vidro. Primeiro colocamos a massa no lugar da fixação e depois empurramos o vidro contra a janela até a massa transbordar do outro lado, e por fim colocamos a massa na frente do mesmo jeito que foi feito nas outras janelas.
Dicas importantes: Dificilmente a massa vai grudar no metal da janela, então grude no vidro mesmo, na parte de trás e depois empurre contra a janela, na frente será fácil pois é só grudar no vidro novamente!
Para iniciarmos nosso trabalho nas janelas, priorizamos aquelas que estão no espaço de vivência da Mari, assim como as janelas mais expostas, nas quais entrava muita água durante as chuvas.
A primeira colocação dos vidros foi na porta da sala de estar da Mari
Foto atual da porta
Antes
Depois
Foram colocados todos os vidros da janela do SalĂŁo de Beleza, que estava bem exposta.
Antes
Depois
Completamos, também, a janela do Salão Principal que dava para a escada. Como a esquadria era de metal, sua colocação não precisou de pregos, mas da aplicação da massinha de ambos os lados Antes
Depois
Foto de como ta agora
Outra abertura importante ĂŠ a janela que dava para a sala de estar da Mari, onde foram colocados 3 vidros.
Antes
Processo
Depois
Foto de como ta agora
A janela do corredor no segundo pavimento, que dĂĄ para a ante sala da biblioteca, nĂŁo tem persiana, logo recebe muita chuva e por isso, tambĂŠm foi prioridade nos nosso trabalhos. Antes
Depois
Foto de como ta agora - por sinal acho q tem q acabar essa janela
ExperiĂŞncias Pessoais
Bruna Viapiana Minha experiĂŞncia na Ksa Rosa acabou superando todas as minhas expectativas. Gostei muito de adquirir conhecimentos fora da sala de aula, contudo o diferencial para mim foi o contato com a Ksa Rosa. A oportunidade de conhecer pessoas novas, e realidades diferentes, trabalhando com uma arquitetura mais humana gerou uma nova visĂŁo da profissĂŁo, a qual espero levar comigo para o resto da faculdade.
Lucas Oliveira Inicialmente, após meu primeiro contato com a Ksa Rosa, achei que tudo isso era perda de tempo e não acreditava que poderíamos ajudar nesta causa extremamente complexa. Na primeira conversa que tivemos com a Mari, fui fortemente tocado pelo entusiasmo dela e então percebi que qualquer coisa que fosse feita para ajudar, por menor que me parecesse, significaria algo muito grande para ela. Hoje sou muito grato por esta experiência e aprendizado.
Dayane Schmitz Os conhecimentos que desenvolvemos nesse semestre através da experiência prática e do convívio na Ksa Rosa não são ensinados em uma cadeira convencional de projeto. Acredito que o que mais contribuiu para o meu crescimento não foi apenas as nossas ações na casa, mas as reflexões desenvolvidas, o convívio com essa realidade e principalmente com a Mari. Com certeza ela foi a maior surpresa desse semestre.
Juliete Rivoire Acredito que dentro do currículo da arquitetura esse é um momento único de aprendizado, muito diferente das outras cadeiras de projeto.Além de termos a oportunidade de colocarmos conhecimento em prática existe um debate muito rico no sentido de tornar os serviços do arquiteto mais humanos e inclusivos.Trabalhar de maneira autônoma e não competitiva infelizmente é exceção dentro das métodos de formação que experienciamos.