Boletim Epidemiológico de AIDS do Município de São Paulo – Ano XI nº10

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Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde - PMSP Rua General Jardim, 36 - 3º andar - CEP 01223-010 Telefone: 11 3218-4000 www.prefeitura.sp.gov.br/dstaids Gilberto Kassab - Prefeito Maria Aparecida Orsini de Carvalho Fernandes - Secretária Municipal da Saúde Marisa Lima Carvalho - Coordenadora de Vigilância em Saúde (COVISA) Maria Cristina Abbate - Coordenadora do Programa Municipal de DST/AIDS Sonia Regina Testa da Silva Ramos - Gerente do Centro de Controle de Doenças (CCD/COVISA) Boletim Epidemiológico de Aids/DST e Hepatites B e C do Município de São Paulo Elaboração Coordenação de Vigilância em Saúde - COVISA Programa Municipal de DST/AIDS do Município de São Paulo Alessandra Cristina Guedes Pellini, Amalia Vaquero Cervantes Uttempergher, Ana Hiroco Hiraoka, Célia Regina Cicolo da Silva, Clóvis Prandina, Doris Sztutman Bergmann, Eliana Kólya Mafassoli, Inês Kazue Koizume, Iara de Souza, Kátia Cristina Bassichetto, Márcia Cristina Polon, Regina Aparecida Chiarini Zanetta, Rubens Kon, Silvana Takahashi. Colaboradores: Célia Maria Castex Aly, Guilherme Flynn Paciornik, José Olímpio Moura de Albuquerque, Marcello Rocha Pereira, Márcia Costa Dobrowisch, Marcus Ney Pinheiro Machado, Mauro Tanigushi, Mozart Bezerra Alves, Neli Gomes de Brito Fonseca, Renato Passalacqua, Sérgio Cordeiro Júnior, Colaboração CEINFO - Coordenação de Epidemiologia e Informação PRO-AIM - Programa de Aprimoramento de Informação em Mortalidade COVISA/Subgerência de Informação Produção Editorial Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Abril - 2007


Boletim Epidemiológico

de

Aids

HIV/DST e Hepatites B e C

do Município de São Paulo

APOIO


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Índice

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EDITORIAL_________________________________________________________________________________________10 PARTE I – AIDS Gráfico 1. Casos de Aids segundo sexo e ano do diagnóstico, com razão de sexo. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________12 Tabela I. Distribuição dos casos de Aids segundo faixa etária e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________13 Gráfico 2. Porcentagem de casos de Aids para sexo masculino e feminino, em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição (exceto ignorados) e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 __________14 Gráfico 3. Porcentagem de casos de Aids em homens/mulheres com 13 anos de idade ou mais, com categoria de exposição heterossexual e parceiro usuário de drogas injetáveis, segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1985-2006 ___________________________________________________________________________15 Gráfico 4. Casos de Aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1984-2006 _________________________________________________________15 Gráfico 5. Distribuição dos casos de Aids, sexo masculino, segundo escolaridade e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________16 Gráfico 6. Distribuição dos casos de Aids, sexo feminino, segundo escolaridade e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________16 Gráfico 7. Distribuição dos casos de Aids, sexo masculino, segundo raça/cor e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________17 Gráfico 8. Distribuição dos casos de Aids, sexo feminino, segundo raça/cor e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________17 Gráfico 9. Taxa de mortalidade por Aids, segundo sexo e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________18 Tabela II. Casos de Aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade, óbitos por ano de ocorrência/razão de sexo e taxa de mortalidade segundo sexo. Município de São Paulo, 1980-2006 ________________________19 Tabela III. Óbitos por Aids, segundo raça/cor e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 2000-2006 _____________19 Tabela IV. Principais causas de morte. Município de São Paulo: 1996, 2005 e 2006 _____________________________________20 Tabela V. Principais causas de morte por sexo. Município de São Paulo, 2005-2006 _____________________________________20 Tabela VI. Óbitos por Aids segundo hospital e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 2003-2006 _______________21 Tabela VII. Óbitos por Aids e coeficiente de mortalidade (C.M.) segundo faixa etária e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 2003-2006 ___________________________________________________________________________21 Tabela VIII. Óbitos por Aids segundo faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 2003-2006 _____________________________22

ANEXOS Tabela IX. Casos de Aids e coeficiente de incidência segundo sexo e ano do diagnóstico, com razão de sexo. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________________________________________________23 Quadro1. Casos de Aids em todas as faixas etárias (n) e casos de Aids na faixa etária de 50 anos ou mais, proporção (n1 e %), segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ___________________________________24

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PÁG Quadro 2. Taxa de incidência de Aids em todas as faixas etárias (CI1) e na faixa etária de 50 anos ou mais (CI2), segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 _______________________________________________________24 Tabela X. Distribuição dos casos de Aids, em maiores de 13 anos de idade e do sexo masculino, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 _______________________________________25 Tabela XI. Casos de Aids em maiores de 13 anos de idade e do sexo feminino, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 ___________________________________________________________26 Tabela XII. Casos de Aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1984-2006 ___________________________________________________________26 Tabela XIII. Casos de Aids, em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 _______________________________________________________________________________27 Tabela XIV. Casos de Aids, segundo raça/cor, sexo e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 ____________________27 Tabela XV. Casos de Aids, por categoria de exposição hierarquizada, segundo Coordenadoria de Saúde e Supervisão de Saúde. Município de São Paulo, 1980-2006 ____________________________________________________________28 Tabela XVI. Casos de Aids, segundo Coordenadoria de Saúde, Supervisão de Saúde e agrupamento de anos do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 _______________________________________________________________________________29 Tabela XVII. Incidência de Aids em anos selecionados, distribuição por sexo, número de óbitos e letalidade, segundo Coordenadoria de Saúde e Supervisão de Saúde. Município de São Paulo, 1980-2006 _________________________________30 Mapa de coeficiente de incidência de Aids, segundo Distrito Administrativo de residência. Município de São Paulo, 1991 ___________31

PARTE II – HIV Tabela I. Casos de infecção pelo HIV, coeficiente de incidência e razão de sexo, segundo sexo e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 _______________________________________________________________________________33 Gráfico 1. Distribuição de casos de infecção pelo HIV, segundo faixa etária e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 _______________________________________________________________________________33 Tabela II. Casos de infecção pelo HIV, segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 _____________34 Gráfico 2. Distribuição de casos de infecção pelo HIV, sexo masculino, por categoria de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 _____________________________________________________________35 Gráfico 3. Distribuição de casos de infecção pelo HIV, sexo feminino, por categoria de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1987-2006 _____________________________________________________________35 Tabela III. Casos de infecção pelo HIV, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 _______________________________________________________________________________36 Tabela IV. Casos de infecção pelo HIV, segundo escolaridade e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 __________37

PARTE III – GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA Tabela I. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006 _______________________________________________________________________________39 Gráfico 1. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo realização de pré-natal e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006 _____________________________________________________________40

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Gráfico 2. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo utilização de ARV durante o pré-natal e ano de notificação. Município de São Paulo, 2000-2006 _______________________________________________ 40 Gráfico 3. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo o uso de ARV durante o parto e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006_______________________________________________________ 41 Gráfico 4. Percentual dos casos de transmissão vertical entre crianças com exposição peri-natal ao HIV, segundo ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006 __________________________________________________ 41

ANEXOS Tabela II. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo época da evidência laboratorial e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006 ______________________________________________ 42 Tabela III. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo realização de pré-natal (PN) e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006 ________________________________________________________ 43 Tabela IV. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo utilização de ARV no pré-natal (PN) e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006 ____________________________________________ 43 Tabela V. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo a evolução da gravidez e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006 _____________________________________________________________ 44 Tabela VI. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo o uso de ARV durante o parto e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006_______________________________________________________ 44 Tabela VII. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo óbito materno no parto e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006 _____________________________________________________________ 45 Tabela VIII. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo situação da criança ao nascimento e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006 _________________________________________________ 45 Tabela IX. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo aleitamento materno e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006 ________________________________________________________ 46 Tabela X. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo aleitamento cruzado e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006 ________________________________________________________ 46 Tabela XI. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo início do AZT na criança e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006 ________________________________________________________ 47 Tabela XII. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo tempo total de uso de AZT xarope na criança e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006 _________________________________________ 47 Tabela XIII. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo o encerramento do caso e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006 ________________________________________________________ 48

PARTE IV – PROGRAMA DE HEPATITES VIRAIS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Quadro 1. Interpretação dos marcadores sorológicos de triagem para a Hepatite B _____________________________________ 49 Quadro 2. Interpretação dos marcadores sorológicos de triagem para a Hepatite C _____________________________________ 49 Gráfico 1. Número de casos notificados de Hepatite B, segundo presença de marcadores sorológicos reagentes e ano de notificação. Município de São Paulo, 2001-2006 ________________________________________________ 50

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PÁG Gráfico 2. Número de casos notificados de hepatite C, segundo presença de marcadores sorológicos reagentes e ano de notificação. Município de São Paulo, 2001-2006 _____________________________________________________50

PARTE V – SÍFILIS CONGÊNITA Gráfico 1. Coeficiente de incidência de sífilis congênita nas Coordenadorias de Saúde de residência. Município de São Paulo, 1998 a 2003 e 2004-2005 __________________________________________________________________ 53 Gráfico 2. Distribuição dos casos notificados de sífilis congênita nas Coordenadorias de Saúde de residência. Município de São Paulo, 1998-2003 e 2004-2006 ___________________________________________________________________ 54 Gráfico 3. Distribuição dos casos de sífilis congênita segundo diagnóstico de sífilis materna e tratamento do parceiro no pré-natal. Município de São Paulo, 2001-2003 e 2004-2006 _________________________________________________ 55 Tabela I. Número e coeficiente de incidência por 1000 nascidos vivos (CI) dos casos notificados de sífilis congênita, segundo ano de nascimento, nas Coordenadorias de Saúde e respectivas Sub-Prefeituras de residência. Município de São Paulo, 1998-2003 e 2004-2006 ___________________________________________________________________ 56 Tabela II. Casos de sífilis congênita segundo características maternas, por ano de nascimento. Município de São Paulo, 1998-2003 e 2004-2006 ___________________________________________________________________ 57 Tabela III. Distribuição dos casos de sífilis congênita segundo características das crianças. Município de São Paulo, 1998-2003 e 2004-2006 ___________________________________________________________________ 57 Tabela IV. Distribuição dos casos de sífilis congênita por ano de nascimento, segundo diagnóstico final. Município de São Paulo, 2001-2003 e 2004-2006 ___________________________________________________________________ 58

PARTE VI – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Tabela IA. Distribuição de casos notificados de DST, segundo faixa etária, número de parceiros no ano, comportamento sexual, escolaridade e sexo. Município de São Paulo, 1998-2006 __________________________________________ 59 Gráfico 1A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo escolaridade e ano de notificação. Município de São Paulo, 1998-2006 ______________________________________________________________________________ 60 Gráfico 2A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo número de parceiros ao ano e ano de notificação. Município de São Paulo, 1998-2006 ______________________________________________________________________________ 60 Gráfico 3A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo faixa etária e ano de notificação. Município de São Paulo, 1998-2006 ______________________________________________________________________________ 61 Gráfico 4A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo diagnóstico etiológico e sexo. Município de São Paulo, 1998-2006 ______________________________________________________________________________ 61 Gráfico 5A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo diagnóstico sindrômico e sexo. Município de São Paulo, 1998-2006 ______________________________________________________________________________ 62 Gráfico 1B. Distribuição das DST, segundo sexo. Município de São Paulo, 1998-2006 _______________________________________ 62 Gráfico 2B. Distribuição das DST, segundo faixa etária. Município de São Paulo, 1998-2006__________________________________ 63 Gráfico 3B. Distribuição das DST, segundo raça/cor/etnia. Município de São Paulo, 1998-2006 _______________________________ 63

PARTE VII – ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO Gráfico 1. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2000-2006 ______________________________________________________________________________ 65 Gráfico 2. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo tipo de exposição. Município de São Paulo, 2000-2006 ______________________________________________________________________________ 66 7


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Gráfico 3. Acidentes ocupacionais com materiais biológicos, segundo circunstâncias do acidente. Município de São Paulo, 2000-2006 ___________________________________________________________________________ 66 Gráfico 3A. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo circunstância do acidente e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2000-2006 ___________________________________________________________________________ 67 Gráfico 4. Situação vacinal em relação a Hepatite B entre funcionários acidentados. Município de São Paulo, 2000-2006 ___________________________________________________________________________ 67 Tabela I. Acidentes ocupacionais com material biológico segundo ocupação do indivíduo acidentado. Município de São Paulo, 2000-2006 ___________________________________________________________________________ 68 Tabela II. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo sorologia, do indivíduo acidentado e do paciente, no momento do atendimento ao acidente. Município de São Paulo, 2000-2006_________________________________________ 68 Tabela III. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo evolução. Município de São Paulo, 2000-2006 ___________________________________________________________________________ 68

PARTE VIII – SI-CTA Distribuição dos CTA DST/Aids por Distrito Administrativo e Coordenadoria Regional de Saúde - Município de São Paulo ________ 70 Tabela I. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo ordem da visita, realização de coleta e ordem da coleta. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________ 71 Tabela II. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo faixa etária, estado civil, raça/cor, escolaridade e sexo. Município de São Paulo, 2002-2006 __________________________________________________________ 71 Gráfico 1. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo faixa etária. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 72 Gráfico 2. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo estado civil. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 72 Gráfico 3. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo raça/cor/etnia. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 73 Gráfico 4. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo escolaridade (em anos). Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 73 Tabela III. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo ocupação e sexo. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 74 Gráfico 5. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo município de residência. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 74 Tabela IV. Distribuição de atendimentos de gestantes em CTA, segundo idade gestacional, faixa etária, raça/cor, escolaridade, estado civil, ocupação e motivo da procura. Município de São Paulo, 2002-2006 ____________________ 75 Tabela V. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo motivo da procura. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 76 Tabela VI. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo origem da clientela. Município de São Paulo, 2002-2006 ___________________________________________________________________________ 76 Tabela VII. Distribuição do tipo e freqüência de drogas utilizadas, por usuários dos CTA, que relataram uso de drogas nos últimos 12 meses, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2005-2006 ________________________ 77 Tabela VIII. Distribuição dos resultados de sorologia anti-HIV nos CTA, segundo referência de uso de drogas no último ano. Município de São Paulo, 2005-2006 _________________________________________________________________ 77 8


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PÁG Tabela IX. Distribuição de atendimentos a mulheres nos CTA, segundo tipo de parceria e quantidade de parceiros(as) nos últimos 12 meses, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2002-2006 ____________________________________ 77 Tabela X. Distribuição de atendimentos a homens nos CTA, segundo tipo de parceria e quantidade de parceiros(as) nos últimos 12 meses, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2002-2006 _________________________ 78 Gráfico 6. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo uso de preservativo no último ano. Município de São Paulo, 2002 a 2006______________________________________________________________________________ 78 Tabela XI. Padrão de uso de preservativo no último ano e na última relação e motivo de não uso, segundo tipo de parceria, entre atendimentos nos CTA. Município de São Paulo, 2002-2006 _______________________________________________________ 79 Gráfico 7. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo uso de preservativo na última relação. Município de São Paulo, 2002 a 2006______________________________________________________________________________ 80 Gráfico 8. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo motivo de não uso de preservativo. Município de São Paulo, 2002 a 2006______________________________________________________________________________ 80 Tabela XII. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo recorte populacional, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2002-2006 _______________________________________________________________________________ 81 Tabela XIII. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo tipo de sorologia e resultados. Município de São Paulo, 2002-2006 _______________________________________________________________________________ 81

PARTE IX – SOROLOGIAS PARA DETECÇÃO DE HIV, SÍFILIS, HEPATITE B E HEPATITE C Tabela IA. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV e Sífilis realizadas nos CTA. Município de São Paulo, de janeiro a dezembro de 2005 _______________________________________________________________ 83 Tabela IB. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV e Sífilis realizadas nos CTA. Município de São Paulo, janeiro a dezembro de 2006 _________________________________________________________________ 83 Tabela IIA. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C realizadas nos SAE-Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, de janeiro a dezembro de 2005 _______________________________________________________________ 84 Tabela IIB. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C realizadas nos SAE-Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, janeiro a dezembro de 2006 _________________________________________________________________ 84

PARTE X – VIGISERV Tabela I. Planilha de adultos em seguimento na Rede Municipal Especializada em DST/Aids – acumulada até janeiro/2007 _________ 85 Tabela II. Planilha de crianças em seguimento na Rede Municipal Especializada em DST/Aids - acumulada até janeiro/2007 ________ 85

NOTAS TÉCNICAS ____________________________________________________________________________________ 86

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Editorial A vigilância como ferramenta para enfrentar as epidemias O Boletim Epidemiológico de Aids, HIV/DST e Hepatites B e C do Município de São Paulo n. 10, publicado no mês de abril de 2007, traz dados atualizados sobre os casos de Aids em pessoas residentes no Município de São Paulo, notificados no SINAN até dezembro de 2006. Esta é uma das novidades desta edição, em relação às anteriores, tradicionalmente publicadas no último mês de cada ano. A mudança na data da publicação possibilita a consolidação completa dos dados de cada ano, bem como a correção dos dados dos anos anteriores, com vistas a alcançar um monitoramento mais completo e dinâmico dos rumos da epidemia. O Boletim 2007 também apresenta informações sobre notificações de HIV+, de Gestante HIV+ e Criança Exposta, de Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST, de Acidentes com Material Biológico, Hepatites B e C e Sífilis Congênita, a exemplo do boletim anterior (2005) e com o objetivo contínuo do alcance da Vigilância de Terceira Geração. Ao lado disto, continuamos investindo na correção dos dados epidemiológicos, por meio do aprimoramento crescente da qualidade das informações e aprofundamento das análises estatísticas dos dados. A qualidade dos dados divulgados - graças ao trabalho integrado dos diversos setores de vigilância epidemiológica, envolvidos na notificação, coleta, digitação, consolidação e análise das informações, em cada uma das unidades de saúde do município – apresenta novas possibilidades. Já não se trabalha apenas com números absolutos e proporções: atualmente, os coeficientes de incidência e mortalidade têm sido incluídos com maior freqüência. A utilização de programas específicos contribui também para a melhor exatidão de algumas informações como, por exemplo, a padronização de endereços para a melhor localização da distribuição de casos por Coordenadoria de Saúde, ou, dentre outros, a utilização de estimativas de dados populacionais mais precisas. Como conseqüência destes avanços, este Boletim traz mudanças significativas em alguns números, se comparados aos boletins anteriores. Isto se deve à correção minuciosa de duplicidades, com a utilização de maior diversidade de critérios, além da exclusão do banco de HIV, de casos notificados tanto no Banco de Aids como no banco de notificação de HIV+, segundo critérios específicos. A quantidade de dados ignorados em algumas variáveis, como escolaridade, diminuiu ao longo dos anos, aumentando a confiabilidade dos resultados obtidos. Novas informações foram acrescentadas, com base nas fontes do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade do Município de São Paulo – PROAIM, em relação ao período de 2003 a agosto de 2006. O que dizem os dados O Boletim apresenta 1720 novos casos de Aids (1113 homens e 607 mulheres) no município de São Paulo, notificados no SINAN, em 2006. O coeficiente de incidência dos casos de Aids vem caindo, progressivamente, em ambos os sexos. Esta queda, no entanto, é mais acentuada no sexo masculino. A razão de sexo que, em 1985, era de 26 casos em homens para 1 em mulher (26/1), a partir de 1997 passou a ser 2/1, com tendência à equivalência da relação. Há diminuição do número de casos de Aids na faixa etária de 20 a 29 anos, a partir de 2001, com estabilização na faixa de 30 a 39 anos. Por outro lado, há um aumento da proporção de casos notificados na faixa de 50 a 59 anos. A proporção de casos na categoria homossexual se mantém estável desde o ano 2000 e os casos notificados com categoria de exposição usuário de drogas injetáveis (UDI) vêm diminuindo nos últimos três anos. A categoria de exposição heterossexual mostra um aumento do número de casos. Ainda se observa uma porcentagem alta de casos com categoria de exposição ignorada (25% em 2006). Ao relacionar a categoria de exposição hierarquizada com a época do diagnóstico, em mulheres maiores de 13 anos, a grande maioria (76,19% em 2006) encontra-se como categoria de exposição heterossexual, o que vem ao encontro dos rumos da epidemia no país.

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Redução da taxa de Transmissão Vertical A melhor notícia do Boletim 2007 - que merece ser acompanhada com cuidado e assegurada - é a taxa da transmissão vertical do HIV (TV). Ela já se apresenta em 2,08% (2004), num processo contínuo de redução (3,54% em 2002 e 2,36% em 2003). No caso da transmissão vertical, vale observar que o ano de referência é 2004 pois a apuração dos dados, conforme o Consenso do Ministério da Saúde para tratamento clínico do HIV em pediatria (2006), só pode ser completada após, no mínimo, 18 meses de acompanhamento do bebê. De todo modo, os dados de 2005, coletados até o momento, apontam para um declínio contínuo da taxa de TV no município de São Paulo. A queda no número de óbitos por Aids, observada desde 1995, se mantém: de 2005 a 2006, ela foi de 15,4%. A taxa de mortalidade também mantém tendência de queda, em ambos os sexos, porém a queda desta taxa em homens é três vezes maior do que em mulheres: de 13,3 para 10,7 em homens e de 4,95 para 4,61 em mulheres. O coeficiente de mortalidade de ambos os sexos caiu de 8,9, em 2005, para 7,5 em 2006. A letalidade também diminuiu, de 1996 a 2006, mas vale observar que, a partir de 2003, ela apresenta uma estabilidade em torno de 22%, sendo maior para o sexo masculino (em torno de 24%) do que para o feminino (18%). Outro destaque do Boletim diz respeito à Sífilis Congênita, onde ocorreu uma diminuição do número de casos, a partir de 2004. O coeficiente de incidência diminuiu de 2,6/1000 NV (Nascidos Vivos) em 2003 para 2,1/1000 NV em 2005. As regiões da cidade Nota-se predomínio da categoria de exposição heterossexual em todas as Coordenadorias de Saúde, com exceção da macroregião Centro-Oeste, onde predomina a exposição homossexual (33,8%), devido à representatividade das Supervisões de Saúde Sé/Santa Cecília (39,8%) e Lapa/Pinheiros (28,3%). A categoria de exposição bissexual tem maior proporção na Coordenadoria Centro-Oeste em relação às demais, também com maior peso das Supervisões de Saúde Lapa/Pinheiros e Sé/Santa Cecília . As maiores proporções de exposição de uso de drogas injetáveis encontram-se nas Coordenadorias Leste, Sudeste e Norte, em especial nessa última (23,1%), com destaque para a Supervisão de Saúde Santana/Tucuruvi (25,6%). A categoria de hemofílicos tem proporção discretamente maior na Coordenadoria de Saúde Sul (0,5%), em função do peso das Supervisões de Saúde Campo Limpo/Capão Redondo e Cidade Ademar/Santo Amaro (0,7% cada). As categorias de exposição vertical e transfusão apresentam discreto predomínio na Coordenadoria Leste em relação às demais. O coeficiente de incidência de Aids apresenta uma tendência de queda, de 1996 para 2006, nas cinco macro-regiões da cidade, bem como nas Supervisões de Saúde. De todo modo, a Aids é um agravo que possui um longo período de latência e está sujeita, por vezes, à morosidade na notificação em função dos fatores que influenciam os pacientes na busca e acesso aos serviços de saúde. Isto, no entanto, só reforça a nossa meta, de utilização cada vez mais ampla da epidemiologia e de ferramentas como a bioestatística, no apoio à tarefa ininterrupta de aprimorar a qualidade de nosso trabalho, na missão de contribuir, ao lado de outros ramos da ciência, para a descoberta de uma resposta efetiva para a epidemia de HIV/Aids.

Maria Cristina Abbate

Sônia Regina Testa da Silva Ramos

Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo

Centro de Controle de Doenças - CCD/COVISA

Coordenadora

Gerente SMS - PMSP

11


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Parte I - AIDS Durante o ano de 2006, foi realizado um investimento em capacitações para as equipes de vigilância epidemiológica das Supervisões de Saúde e das Unidades Especializadas em DST e Aids, como o “Curso Básico de Vigilância Epidemiológica”, Curso de “Verificação de Possíveis Inconsistências”, “Treinamento de Hemovigilância” e uma oficina sobre o quesito “raça/cor”. Para aperfeiçoamento do banco de dados de notificações de Aids, foi feito o cruzamento com dados de mortalidade por Aids fornecidos pelo PROAIM e dados de internações por Aids levantados a partir das “Autorizações de Internação Hospitalar”. Além disso, estimulou-se a investigação de casos considerados descartados para verificação de seu aproveitamento como caso de Aids e retirada de duplicidades, com monitoramento destas ações, levando a uma variação do número total de casos de Aids notificados deste Boletim em relação ao ano de 2005. Pode-se verificar no Gráfico 1 que o coeficiente de incidência dos casos de Aids vem caindo progressivamente em ambos os sexos desde 1999, porém de uma forma mais acentuada no sexo masculino. Isso fez com que a razão entre os sexos tenha diminuído de 26/1, em 1985, para 2/1, a partir de 1997, com tendência à equivalência da relação.

Gráfico 1. Casos de Aids segundo sexo e ano de diagnóstico, com razão de sexo. Município de São Paulo, 1980-2006 40,00

5000 4500

35,00

4000 30,00 25,00

3000

20,00

2500 2000

15,00

razão de sexo

3500 F M Total Razão de sexo

1500 10,00 1000 5,00

500

0,00

19 8 19 0 8 19 1 8 19 2 83 19 8 19 4 8 19 5 86 19 8 19 7 8 19 8 8 19 9 9 19 0 9 19 1 9 19 2 9 19 3 9 19 4 9 19 5 96 19 9 19 7 9 19 8 99 20 0 20 0 0 20 1 0 20 2 0 20 3 0 20 4 05

0

anos de diagnóstico Fonte: SINAN- CCD/COVISA

Observa-se, na Tabela I, que vem ocorrendo uma diminuição da proporção de casos de Aids na faixa etária de 20 a 29 anos, a partir de 2001, com estabilização na faixa de 30 a 39 anos. Por outro lado, há um aumento da proporção de casos notificados na faixa de 50 a 59 anos. É importante ressaltar que o número de casos com idade ignorada diminuiu e foi igual a zero nos últimos cinco anos, como resultado dos esforços contínuos para a melhoria de qualidade das notificações de Aids.

12


246

75

13

40 A 49

50 A 59

60 A 69

70 E +

96,87

0,50

0,26

1,51

4,94

16,44

38,42

30,94

3,86

3,13

0,26

0,18

1,49

1,21

%

1980-89

Fonte: SINAN/CCD/COVISA e DATASUS Dados preliminares, sujeitos à revisão.

4977

818

30 A 39

Total

1912

20 A 29

25

1540

13 A 19

4821

192

Crianças

Adultos

156

10 A 12

Ignorado

9

13

5A9

60

74

1A4

<1

Faixa etária

39419

38010

80

127

647

2060

7023

16058

11395

620

1409

48

192

566

603

96,43

0,20

0,32

1,64

5,23

17,82

40,74

28,91

1,57

3,57

0,12

0,49

1,44

1,53

%

1990-99

3573

3432

-

6

66

246

795

1496

780

43

141

6

38

65

32

%

96,05

-

0,17

1,85

6,88

22,25

41,87

21,83

1,20

3,95

0,17

1,06

1,82

0,90

2000

3563

3427

1

22

69

249

791

1455

781

59

136

5

36

64

31

96,18

0,03

0,62

1,94

6,99

22,20

40,84

21,92

1,66

3,82

0,14

1,01

1,80

0,87

%

2001

3365

3262

-

11

79

272

758

1413

691

38

103

7

27

53

16

96,94

-

0,33

2,35

8,08

22,53

41,99

20,53

1,13

3,06

0,21

0,80

1,58

0,48

%

2002

Ano de diagnóstico

3117

3015

-

16

77

238

792

1234

621

37

102

9

42

32

19

96,73

-

0,51

2,47

7,64

25,41

39,59

19,92

1,19

3,27

0,29

1,35

1,03

0,61

%

2003

1,53

2,54

0,44

0,89

0,64

0,56

%

-

0,68

1,89

9,91

2482

2419 97,46

-

17

47

246

609 24,54

992 39,97

470 18,94

38

63

11

22

16

14

2004

2487

2435

-

16

44

246

680

974

447

28

52

10

19

12

11

97,91

-

0,64

1,77

9,88

27,32

39,13

18,04

1,12

2,09

0,40

0,76

0,48

0,44

%

Tabela I. Distribuição dos casos de Aids segundo faixa etária e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006

22

34

7

10

10

7

1720

1686

-

7

52

180

480

663

280

2005

98,02

-

0,41

3,02

10,47

28,02

38,55

16,28

1,28

1,98

0,41

0,58

0,58

0,41

%

116

395

892

793

64703

62509

106

235

1156

3983

12746

26197

17005

1077

2196

2006

Total

96,61

0,16

0,36

1,79

6,16

19,70

40,49

26,28

1,66

3,39

0,18

0,61

1,38

1,23

%

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 2. Porcentagem de casos de Aids para sexo masculino e feminino, em indivíduos com 13 anos de idade ou mais, segundo categoria de exposição (exceto ignorados) e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006

Sexo Masculino 1990-1999 (%)

1980-1989 (%) 9,05

11,49

16,17

24,51

23,58

0,90 0,88

2000-2006 (%) 2000-2006 (%)

0,7 0,41 0,1

0,17 0,17 0,18 0,18 0,10,1 33,06

Homossexual Bissexual Heterossexual UDI* Hemofilia Transfusão Vertical

13,89 13,89

14,97 14,97

48,5

Homossexual Bissexual Heterossexual UDI* Hemofilia Transfusão Vertical

42,69 42,69

Homossexual Homossexual Bissexual Bissexual Heterossexual Heterossexual UDI* UDI* Hemofilia Hemofilia Transfusão Transfusão Vertical Vertical

27,99 27,99

30,75

Sexo Feminino

1990-1999 (%)

1980-1989(%)

48,53 4,02

373

0,18

1,47 0,01

47,45

2000-2006 (%) 2000-2006 (%) 6,96

20,24 Heterossexual UDI* Hemofilia Transfusão Vertical Total

0,18 6,96 0,16

0,16

Heterossexual UDI* Hemofilia Transfusão Vertical 78,26 92,4

Heterossexual Heterossexual UDI* UDI* Hemofilia Hemofilia Transfusão Transfusão Vertical Vertical 92,4

Fonte: SINAN/CCD/COVISA *UDI uso de drogas injetáveis

A proporção de casos na categoria homossexual se mantém estável, desde o ano 2000 e os casos notificados como categoria de exposição usuário de drogas injetáveis (UDI) vêm diminuindo, nos últimos três anos. O contrário ocorre com a categoria de exposição heterossexual, que mostra um aumento do número de casos. Ainda se observa uma porcentagem alta de casos com categoria de exposição ignorada (25% em 2006).(Tabela X). Ao relacionar categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico em mulheres maiores de 13 anos (Gráfico 2, Tabela XI), a grande maioria (76,19% em 2006) encontra-se como categoria de exposição heterossexual, o que vem ao encontro dos rumos da epidemia no país. Encontra-se, também, cerca de 18% de casos notificados com esta variável ignorada em 2006, mostrando um aumento em relação aos anos de 2003, 2004 e 2005.

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Gráfico 3. Porcentagem de casos de Aids em homens/mulheres, com 13 anos de idade ou mais, com categoria de exposição heterossexual e parceiro usuário de drogas injetáveis, segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1985-2006 referência a parceiro UDI* 50

%

40 30

Homem

20

Mulher

10 0

85 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 000 001 002 003 004 005 006 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 2 2 1 2 2

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Fonte: SINAN/CCD/COVISA *UDI uso de drogas injetáveis.

No Gráfico 4 (Tabela XII), ressaltamos o surgimento de alguns casos notificados de Aids por transfusão sangüínea entre os anos de 2001 e 2005, após o estabelecimento do controle de qualidade do sangue, que devem ser melhor investigados. Cerca de 80 a 90% dos casos em crianças ocorreram através da transmissão vertical do HIV e 17,7% dos casos tinham a categoria de exposição ignorada em 2006.

Gráfico 4. Casos de Aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1984-2006

nº de casos

200

Homossexual

150

Heterossexual UDI*

100

Hemofilia 50

Transfusão Vertical

19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06

0

Fonte: SINAN/CCD/COVISA * UDI = uso de drogas injetáveis

Ignorada

ano de diagnóstico

Quando se considera o sexo masculino, a proporção de casos de Aids em indivíduos com nenhum grau de escolaridade se mantém estável, ao longo dos últimos sete anos, com um discreto aumento de 2005 para 2006 (2,1 para 2,8%). Da mesma forma, os casos com 4 a 7 anos e 12 a mais anos de escolaridade também apresentaram proporções estáveis, variando com discretas oscilações, de 2000 a 2006. A faixa de 1 a 3 anos de escolaridade apresenta queda significativa em sua proporção entre os homens com Aids, de 23,3% em 2000 para 8,4% em 2006. Os casos de Aids entre homens com 8 a 11 anos de escolaridade, por sua vez, aumenta em proporção, de 17,8% em 2000 para 30,7% em 2006 (Tabela XIII, Gráfico 5). Com relação ao sexo feminino, a proporção de casos de Aids com nenhum grau de escolaridade também se mantém estável ao longo dos últimos sete anos, com discreto aumento entre 2005 e 2006 (4,0 para 4,5%). De modo semelhante ao observado no sexo masculino, os casos de Aids entre mulheres com 4 a 7 e 12 a mais anos de escolaridade também apresentam proporção estável, variando com discretas oscilações ao longo dos últimos sete anos. A faixa de 1 a 3 anos de escolaridade, apesar de apresentar uma importante queda entre os anos de 2000 e 2003, se mantém estável em, aproximadamente, 12%, a partir do ano de 2003. Os casos com 8 a 11 anos de escolaridade, por sua vez, aumenta em proporção, de 16,9% em 2000 para 30,3% em 2006 (Tabela XIII, Gráfico 6). Cerca de 20% dos homens e 18% das mulheres, notificados com Aids tiveram sua escolaridade ignorada nos últimos anos (Tabela XIII), sendo que a melhora da qualidade dessa variável poderá ser alcançada por meio da sensibilização e treinamento dos profissionais responsáveis pela coleta das informações.

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 5. Distribuição dos casos de Aids, sexo masculino, segundo escolaridade* e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 100,0 90,0 80,0 70,0 Nenhuma 1a3 4a7 8 a 11 12 e mais

60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 80-89

90-99

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Fonte: SINAN/CCD/COVISA *Excetuados os ignorados. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Gráfico 6. Distribuição dos casos de Aids, sexo feminino, segundo escolaridade* e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 100,0 90,0 80,0 70,0 Nenhuma 1a3 4a7 8 a 11 12 e mais

60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 80-89

90-99

Fonte: SINAN/CCD/COVISA *Excetuados os ignorados. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

16

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006


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A análise da distribuição dos casos de Aids segundo raça/cor, nos diferentes sexos, foi mantida. É importante ressaltar que, assim como na escolaridade, devem ser levadas em conta algumas limitações inerentes ao fato de não se poder contar com dados populacionais que permitam o cálculo das incidências nas diferentes categorias de raça/cor. Da mesma forma que no boletim anterior, analisou-se a distribuição proporcional dos casos de Aids entre as cinco categorias do IBGE, de 2003 a 2006, anos em que os dados foram de maior consistência, isto é, a proporção de ignorados caiu de mais de 50% para valores entre 7% e 17%. Observa-se maior proporção de brancos (>50%), tanto entre homens quanto entre mulheres. Agrupando-se as categorias de pretos e pardos, observa-se que as mulheres encontram-se em proporção maior (37%) do que os homens (32%) (Tabela XIV, Gráficos 7 e 8).

Gráfico 7. Distribuição dos casos de Aids, sexo masculino, segundo raça/cor e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 100 90 80 70

%

60 50 40 30 20 10 0 80 a 89

90 a 99

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de diagnóstico Branco

Preto

Pardo

Amarelo

Indígena

Ignorado

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Gráfico 8. Distribuição dos casos de Aids, sexo feminino, segundo raça/cor e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 100 90 80 70

%

60 50 40 30 20 10 0 80 a 89

90 a 99

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de diagnóstico Branco

Preto

Pardo

Amarelo

Indígena

Ignorado

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão. 17


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A queda no número de óbitos por Aids observada, desde 1995, se mantém. Entre 2005 e 2006, essa queda foi de 15,4%. A taxa de mortalidade manteve tendência de queda em ambos os sexos, porém a queda desta taxa em homens foi três vezes maior do que em mulheres (Gráfico 9, Tabela II). Sexo masculino, de 13,3 para 10,7; em mulheres, de 4,95 para 4,61. O coeficiente de mortalidade de ambos os sexos caiu de 8,9, em 2005, para 7,5 em 2006 (Tabela II). A letalidade também decaiu de 1996 a 2006. No entanto, a partir de 2003, há uma estabilidade em torno de 22%, sendo maior no sexo masculino (em torno de 24%) em relação ao feminino (18%) (Tabela II).

Gráfico 9. Taxa de mortalidade* por Aids, segundo sexo e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 1980-2006

55,0 50,0 45,0

taxa de mortalidade

40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0

19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06

0,0

ano de ocorrência Total

Masculino

Fonte: SINAN/CCD/COVISA e DATASUS. *Mortalidade - Número de óbitos por Aids, ocorridos em determinado ano, por 100.000 hab. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

18

Feminino


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Tabela II. Casos de Aids, óbitos reportados ao ano de diagnóstico, taxa de letalidade, óbitos por ano de ocorrência/razão de sexo e taxa de mortalidade segundo sexo. Município de São Paulo, 1980-2006* Ano

Casos

Total Masc.

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

1 3 25 71 269 412 883 1.432 1.879 2.741 3.261 3.835 3.882 3.977 4.104 4.296 4.470 4.689 4.164 3.573 3.563 3.365 3.117 2.482 2.489 1.720

1 3 23 69 259 394 812 1.280 1.645 2.370 2.726 3.104 3.030 3.096 3.052 3.093 3.054 3.110 2.758 2.383 2.312 2.158 2.048 1.638 1.557 1.113

Óbitos por ano de diagnóstico

Letalidade**

Fem.

Total

Masc. Fem.

2 2 10 18 71 152 234 371 535 731 852 881 1.052 1.203 1.416 1.579 1.406 1.190 1.251 1.207 1.069 844 932 607

1 3 23 61 228 331 726 1.238 1.627 2.316 2.758 3.106 3.112 3.020 2.894 2.404 2.083 1.840 1.481 1.242 1.073 890 690 569 550 349

1 3 22 59 218 319 671 1.111 1.428 2.006 2.323 2.547 2.453 2.361 2.163 1.754 1.443 1.294 1.038 853 725 609 476 416 376 254

Total 64.703 47.088 17.615

1 2 10 12 55 127 199 310 435 559 659 659 731 650 640 546 443 389 348 281 214 153 174 95

34.615 26.923 7.692

Total

100,00 100,00 92,00 85,92 84,76 80,34 82,22 86,45 86,59 84,49 84,58 80,99 80,16 75,94 70,52 55,96 46,60 39,24 35,57 34,76 30,12 26,45 22,14 22,93 22,10 20,29

Óbitos por Ano de ocorrência

Masc. Fem.

100,00 100,00 95,65 85,51 84,17 80,96 82,64 86,80 86,81 84,64 85,22 82,06 80,96 76,26 70,87 56,71 47,25 41,61 37,64 35,80 31,36 28,22 23,24 25,40 24,15 22,82

Total

50,00 100,00 100,00 66,67 77,46 83,55 85,04 83,56 81,31 76,47 77,35 74,80 69,49 54,03 45,20 34,58 31,51 32,69 27,82 23,28 20,02 18,13 18,67 15,65

53,50 57,18 43,67

Masc.

1 1 12 41 147 217 441 884 1.315 1.884 2.300 2.517 2.901 3.087 3.127 2.751 1.947 1.713 1.538 1.471 1.345 1.126 1.021 1.014 977 826

1 1 12 41 144 210 409 801 1.184 1.659 1.949 2.114 2.338 2.497 2.407 2.061 1.378 1.226 1.103 1.022 924 775 687 716 694 560

Fem.

Taxa de Mortalidade***

Razão Total de Sexo

3 7 32 83 131 225 351 403 563 590 720 690 569 487 435 449 421 351 334 298 283 266

48,0 30,0 12,8 9,7 9,0 7,4 5,6 5,2 4,2 4,2 3,3 3,0 2,4 2,5 2,5 2,3 2,2 2,2 2,1 2,4 2,5 2,1

34.602 26.911 7.691

3,5

Masc.

0,01 0,01 0,01 0,14 0,46 1,63 2,38 4,78 9,47 13,94 19,76 23,84 26,00 29,48 30,89 30,83 27,96 19,69 17,25 15,43 14,10 12,81 10,62 9,56 9,43 8,94 7,50

0,02 0,02 0,02 0,28 0,95 3,29 4,75 9,15 17,73 25,96 36,04 41,89 45,31 49,24 51,79 49,20 43,64 29,03 25,73 23,05 20,55 18,47 15,34 13,50 13,97 13,33 10,67

Fem.

0,06 0,15 0,67 1,72 2,69 4,56 7,03 8,04 11,05 11,41 13,71 13,49 11,07 9,43 8,39 8,22 7,66 6,33 5,98 5,29 4,95 4,61

Fonte: SINAN/CCD/COVISA, DATASUS. *Dados preliminares, sujeitos à revisão. **Letalidade - Porcentagem dos casos que evoluíram para óbito com causa associada à Aids. ***Mortalidade - Número de óbitos por Aids, ocorridos em determinado ano, por 100.000 hab.

Tabela III. Óbitos por Aids, segundo raça/cor e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 2000-2006* Raça/Cor Amarela Branca Indígena

2000

%

2001

%

9

0,7

4

0,3

658

50

665

54,6

2002

%

3

0,3

642 55,4 0,1

%

4

0,4

589 52,7 -

%

1

0,1

1

0,1

2

0,2

24

0,3

531 52,2

484

49,4

440

50,9

4009

52,3

%

2006

%

Total

%

3

0,2

1

0,1

-

-

-

-

-

-

-

22

256

21

239 20,6

233 20,8

235 23,1

234

23,9

224

25,9

1710

22,3

Preta

100

7,7

122

10

105

123

102

10

98

10

88

10,2

738

9,6

Ignorada

247

19

169

13,9

168 14,5

169 15,1

148 14,6

162

16,5

111

12,8

1174

15,3

1306

100

1217

100

1158 100

1118 100

1017 100

979

100

865

100

7660

100

11

-

2005

289

9,1

-

2004

Parda

Total

1

2003

Fonte: PRO-AIM * Dados preliminares até outubro de 2006, sujeito a revisão.

19


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela IV. Principais causas de morte. Município de São Paulo: 1996, 2005 e 2006 Posição/Ano 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º

1996 Doenças isquêmicas coração D. cerebrovasculares Agressões/Homicídios Pneumonias Aids Bronquite, enfisema, asma Diabetes mellitus Acid trânsito e transporte Insuficiência cardíaca D. hipertensivas Cirrose e doenças crônicas/fígado CA pulmão Miocardiopatias CA estômago CA mama

2005 Doenças isquêmicas coração D. cerebrovasculares Pneumonias Agressões/Homicídios Bronquite, enfisema, asma Diabetes mellitus D. hipertensivas CA pulmão Cirrose e doenças crônicas/fígado Acid trânsito e transporte CA mama CA estômago Aids Mal definidas Miocardiopatias

2006 Doenças isquêmicas coração D. cerebrovasculares Pneumonias Bronquite, enfisema, asma Homicídios D. hipertensivas Diabetes mellitus CA pulmão Cirrose e d. crônicas do fígado CA mama Acid. trânsito e transporte Lesões intenc. indeterminadas Miocardiopatias Aids CA estômago

Fonte: PRO-AIM

Tabela V. Principais causas de morte por sexo. Município de São Paulo, 2005-2006 2005 POSIÇÃO/SEXO 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º

MASCULINO Doenças isquêmicas coração Homicídios D. cerebrovasculares Pneumonias Bronquite, enfisema, asma Acid trânsito e transporte D. hipertensivas Diabetes mellitus CA pulmão CA próstata Aids Doença alcoólica do fígado CA estômago Lesões intenc. indeterminada Mal definidas Miocardiopatias Aneurisma e dissecção aorta Quedas acidentais

FEMININO Doenças isquêmicas coração D. cerebrovasculares Pneumonias CA mama D. hipertensivas Diabetes mellitus Bronquite, enfisema, asma Insuficiência cardíaca CA pulmão CA colon Miocardiopatias Infecção do trato urinário n/ espec. D. circulação pulmonar D. Alzheimer CA estômago CA colo de útero Aneurisma e dissecção aorta Aids

2006 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º

Doenças isquêmicas coração D. cerebrovasculares Pneumonias Homicídios Bronquite, enfisema, asma Cirrose e d. crônicas do fígado D. hipertensivas Diabetes mellitus CA pulmão Acid. trânsito e transporte Lesões intenc. indeterminadas CA próstata Aids Mal definidas CA estômago Miocardiopatias Aneurisma e dissecção aorta CA colon

Doenças isquêmicas coração D. cerebrovasculares Pneumonias CA mama Diabetes mellitus D. hipertensivas Bronquite, enfisema, asma Insuficiência cardíaca CA pulmão CA colon Miocardiopatias D. circulação pulmonar CA estômago Mal definidas Aneurisma e dissecção aorta CA pâncreas Aids Insuficiência renal

Fonte: PRO-AIM Nota: Nos últimos anos observou-se um aumento de pacientes com Aids que morreram por outras causas e passou-se a recomendar que apenas as mortes com causas associadas a Aids sejam acrescentadas no campo do SINAN referente ao óbito. Como a adoção desta recomendação ainda pode apresentar falhas, existe a possibilidade de uma superestimação das taxas de letalidade e mortalidade. 20


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O número de óbitos por Aids em 2006, encontrado na Tabela II, é preliminar. Foram computados apenas os registros do SINAN, que devem ser modificados com a inclusão dos registros de declarações de óbito. Com base em dados do PRO-AIM, o hospital com maior número de óbitos, de 2003 a agosto de 2006, foi o Instituto de Infectologia Emílio Ribas (21,9%), que ainda funciona como referência para grande parte dos casos de Aids do município de São Paulo e municípios vizinhos. Em segundo lugar, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP respondeu por 5,7% dos óbitos, no mesmo período. Cerca de 60% dos óbitos do período ocorreram em quinze hospitais do município de São Paulo (Tabela VI). O coeficiente de mortalidade por Aids foi maior na faixa etária de 50 a 59 anos (cerca de 20 por 100.000 habitantes), com exceção do ano de 2003, em que esse coeficiente foi maior na faixa de 20 a 49 anos (21 por 100.000 habitantes) (Tabela VII). Os óbitos em pacientes adultos predominaram no sexo masculino (69,0%) embora, na faixa etária de 13 a 19 anos, o sexo feminino, tenha suplantado o masculino, com 56,8% dos óbitos. Os óbitos nas crianças ocorreram na mesma proporção, em ambos os sexos (Tabela VIII).

Tabela VI. Óbitos por Aids segundo hospital e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 2003-2006* Unidade

2003

Instituto de Infectologia Emílio Ribas Hospital das Clínicas Da FMUSP Casa de Saúde Santa Marcelina Centro Referencia e Treinamento para Aids Hospital Heliópolis Conjunto Hospitalar do Mandaqui Hospital Sao Paulo (Unifesp-EPM) Hospital Mun. Tatuapé-Carmino Caricchio Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Hospital Municipal Ermelino Matarazzo Hospital Municipal do Campo Limpo Hospital do Servidor Público Estadual Hospital Ipiranga Hospital Municipal de Itaquera Hospital Regional Sul Outros estabelecimentos de saúde Ignorado Total

294 72 72 42 45 53 28 26 35 30 29 22 22 28 30 483 42 1.353

Ano Do Óbito 2005 2006

2004 249 93 60 50 38 39 42 32 21 25 31 26 18 19 18 462 30 1.253

300 62 51 44 47 34 29 36 25 25 14 25 26 18 15 448 36 1.235

184 41 45 29 25 29 32 26 19 19 16 16 13 11 12 293 36 846

Total

%

1027 268 228 165 155 155 131 120 100 99 90 89 79 76 75 1686 144 4.687

21,9 5,7 4,9 3,5 3,3 3,3 2,8 2,6 2,1 2,1 1,9 1,9 1,7 1,6 1,6 36,0 3,1 100,0

Fonte: PROAIM *Dados preliminares de agosto de 2006, sujeitos à revisão

Tabela VII. Óbitos por Aids e coeficiente de mortalidade (C.M.) segundo faixa etária e ano de ocorrência do óbito. Município de São Paulo, 2003-2006* Faixa Etaria (Anos)

Ano do óbito No

2003 % c. M.

No

2004 % c. M.

No

2005 %

c. M.

No

2006 % c. M.

<1 1 a 12 Crianças 13 a 19 20 a 49 50 a 59 60 e mais Adultos

6 22 28 3 1.079 163 80 1.325

0,4 1,6 2,1 0,2 79,7 12,0 5,9 97,9

3,3 1,0 1,2 0,2 21,0 18,6 8,0 15,8

2 18 20 11 960 183 79 1.233

0,2 1,4 1,6 0,9 76,6 14,6 6,3 98,4

1,1 0,9 0,9 0,8 18,6 20,8 7,9 14,6

2 16 18 10 923 205 79 1.217

0,2 1,3 1,5 0,8 74,7 16,6 6,4 98,5

1,1 0,7 0,8 0,7 17,6 22,9 7,8 14,2

1 4 5 3 644 136 58 841

0,1 0,5 0,6 0,4 76,1 16,1 6,9 99,4

0,5 0,2 0,2 0,2 12,1 15,1 5,7 9,7

Total

1.353 100,0

12,7

1.253

100,0

11,7

1.235 100,0

11,3

846

100,0

7,7

total No % 11 60 71 27 3.606 687 296 4.616

0,2 1,3 1,5 0,6 76,9 14,7 6,3 98,5

4.687 100,0

Fonte: PROAIM, DATASUS. *Dados preliminares de agosto de 2006, sujeitos à revisão.

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Tabela VIII. Óbitos por Aids, segundo faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 2003-2006* Faixa Etária (Anos) <1 1 a 12 Crianças 13 a 19 20 a 49 50 a 59 60 e mais Adultos

No 4 29 33 21 1.151 179 80 1.431

Total

1.464

Feminino

Sexo

% 44,4 50,9 50,0 56,8 31,4 28,0 28,5 31,0

No 5 28 33 16 2.513 460 201 3.190

31,2

3.223

Masculino

Total

% 55,6 49,1 50,0 43,2 68,6 72,0 71,5 69,0

No 9 57 66 37 3.664 639 281 4.621

68,8

4.687

Fonte: PROAIM *Dados preliminares de agosto de 2006, sujeitos à revisão

Anexo Nas tabelas anexadas a seguir, nota-se predomínio da categoria de exposição heterossexual em todas as Coordenadorias de Saúde, com exceção da macro-região Centro-Oeste, onde predomina a exposição homossexual (33,8%), devido à representatividade das Supervisões de Saúde Sé/Santa Cecília (39,8%) e Lapa/Pinheiros (28,3%). A categoria de exposição bissexual tem maior proporção na Coordenadoria Centro-Oeste em relação às demais, também com maior Supervisões de Saúde Lapa/Pinheiros e Sé/Santa Cecília (Tabela XV). As maiores proporções de exposição de uso de drogas injetáveis encontram-se nas Coordenadorias Leste, Sudeste e Norte, em especial nessa última (23,1%), com destaque para a Supervisão de Saúde Santana/Tucuruvi (25,6%). A categoria de hemofílicos tem proporção discretamente maior na Coordenadoria de Saúde Sul (0,5%), em função do peso das Supervisões de Saúde Campo Limpo/Capão Redondo e Cidade Ademar/Santo Amaro (0,7% cada). As categorias de exposição vertical e transfusão apresentam discreto predomínio na Coordenadoria Leste em relação às demais (Tabela XV). O coeficiente de incidência de Aids apresenta uma tendência de queda, de 1996 para 2006, nas cinco macro-regiões da cidade, bem como nas Supervisões de Saúde, embora muitos casos reportados a 2006 possam ainda não ter sido notificados. Comparando-se as cinco macro-regiões, os maiores coeficientes de incidência são observados na Coordenadoria de Saúde Centro-Oeste, com grande peso da Supervisão de Saúde Sé/Santa Cecília (Tabela XVII). A proporção de homens entre os casos notificados foi maior em todas as Supervisões de Saúde. As mulheres representaram, aproximadamente, 27% do total de casos; no entanto, na Coordenadoria de Saúde Leste, essa proporção chegou a 33%, com maior peso das Supervisões de Saúde Cidade Tiradentes (38,5%) e Itaim Paulista (36%) (Tabela XVII). A letalidade geral foi de 53,5%; porém, expressivamente maior nas Supervisões de Saúde Vila Maria/Vila Guilherme (62,4%) e Cachoeirinha/Casa Verde (60,0%) (Tabela XVII).

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ANEXOS Tabela IX. Casos de Aids e coeficiente de incidência* segundo sexo e ano do diagnóstico, com razão de sexo. Município de São Paulo, 1980-2006 Ano de diagnóstico

Sexo

Total

F Nº de casos

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

2 2 10 18 71 152 234 371 535 731 852 881 1052 1203 1416 1579 1406 1190 1251 1207 1069 844 932 607

Total

17615

Razão de sexo

M Coeficiente Incidência 0,04 0,04 0,22 0,38 1,49 3,16 4,80 7,53 10,72 14,58 16,72 17,03 20,04 23,51 27,54 30,59 27,13 21,79 22,76 21,75 19,13 14,99 16,29 10,53

Nº de casos

1 3 23 69 259 394 812 1280 1645 2370 2726 3104 3030 3096 3052 3093 3054 3110 2758 2383 2312 2158 2048 1638 1557 1113 47088

Coeficiente Incidência

Nº de casos

0,02 0,07 0,54 1,59 5,91 8,90 18,16 28,34 36,07 51,48 58,58 66,53 63,82 64,22 62,38 65,49 64,35 65,26 57,64 47,92 46,21 42,72 40,25 31,96 29,90 21,20

1 3 25 71 269 412 883 1432 1879 2741 3261 3835 3882 3977 4104 4296 4470 4689 4164 3573 3563 3365 3117 2482 2489 1720 64703

Coeficiente Incidência

M/F

%

0,01 0,03 0,28 0,80 2,98 4,52 9,57 15,34 19,92 28,75 33,81 39,61 39,44 39,79 40,46 43,66 45,21 47,23 41,77 34,24 33,94 31,75 29,19 23,08 22,78 15,61

11/1 34/1 26/1 22/1 11/1 8/1 7/1 6/1 5/1 4/1 4/1 4/1 3/1 3/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1 2/1

11,50 34,50 25,90 21,89 11,44 8,42 7,03 6,39 5,10 4,25 3,56 3,51 2,90 2,57 2,16 1,97 1,96 2,00 1,85 1,79 1,92 1,94 1,67 1,83

3/1

2,67

Fonte: SINAN-CCD/COVISA E DATASUS Dados preliminares sujeitos a revisão. *Número de casos diagnosticados no ano, por 100.000 hab.

23


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Quadro1. Casos de Aids em todas as faixas etárias (n) e casos de Aids na faixa etária de 50 anos ou mais, proporção (n¹ e %), segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 Ano de diagnóstico

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Todas as faixas etárias (N) 4296 4470 4689 4164 3573 3563 3365 3117 2482 2489 1720

Faixa etária de 50 anos e mais (N¹) (%) 294 326 387 371 318 341 362 331 310 306 239

6,84 7,29 8,25 8,91 8,9 9,57 10,76 10,62 12,49 12,29 13,9

Fonte: SINAN/CCD/COVISA E DATASUS

Quadro 2. Taxa de incidência* de Aids em todas as faixas etárias (CI¹) e na faixa etária de 50 anos ou mais (CI²), segundo ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006

Ano de diagnóstico

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Todas as faixas etárias CI¹

50 anos e mais CI²

43,66 45,21 47,23 41,77 34,24 33,94 31,75 29,19 23,08 22,78 15,61

18,46 20,37 24,09 23,00 17,40 18,55 19,50 17,70 16,46 15,99 12,39

Fonte: SINAN/CCD/COVISA E DATASUS * Número de casos diagnosticados no ano, por 100.000 hab.

24


1935 6938 449 459 474 428 368 315 238

44,13 24,23 19,37 20,39 22,45 21,36 22,83 20,59 21,68

Homossexual Nº %

645 2593 229 224 219 219 179 164 121

14,71 9,06 9,88 9,95 10,37 10,93 11,10 10,72 11,02

bissexual Nº % 361 5320 688 645 658 689 531 595 360

8,23 18,58 29,68 28,65 31,17 34,38 32,94 38,89 32,79

heterossexual Nº % 22,30 26,05 15,40 12,31 10,66 10,58 9,86 8,43 9,29

udi* %

978 7459 357 277 225 212 159 129 102

Nº 35 92 1 3 2 1 1 2 -

0,80 0,32 0,04 0,13 0,09 0,05 0,06 0,13 -

hemofilia Nº % 36 158 1 2 1 2 4 5 2

0,82 0,55 0,04 0,09 0,05 0,10 0,25 0,33 0,18

transfusão** Nº %

Categoria de exposição hierarquizada

Fonte: SINAN/CCD/COVISA * UDI uso de drogas injetáveis. Dados preliminares, sujeitos à revisão. ** Os casos por transfusão de sangue estão sendo investigados de acordo com o algoritmo do PNDST/AIDS-MS.

1980/89 1990/99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Ano de Diagnóstico

2 2 4 2 3 4 1 2

0,01 0,09 0,18 0,09 0,15 0,25 0,07 0,18

vertical Nº %

Tabela X. Distribuição dos casos de Aids, em maiores de 13 anos de idade e do sexo masculino, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006

395 6073 591 637 530 450 366 319 273

9,01 21,21 25,50 28,30 25,11 22,46 22,70 20,85 24,86

ignorada Nº % 4385 28635 2318 2251 2111 2004 1612 1530 1098

Total

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

25


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela XI. Casos de Aids em maiores de 13 anos de idade e do sexo feminino, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 Ano de diagnóstico

Total Sexo feminino/categoria de exposição hierarquizada/época do diagnóstico Heterossexual Nº %

1983/89 1990/99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

181 5963 808 828 844 765 642 723 448

43,83 64,05 72,53 70,41 73,33 75,67 79,55 79,71 76,19

UDI* %

79 87 55 63 30 41 26 41 26

Transfusão Nº %

19,13 0,93 4,49 5,36 2,61 4,06 3,22 4,52 4,42

15 112 1 3 3 3

Vertical Nº %

3,63 1,20 0,09 0,37 0,33 0,51

1 1 4 2 3 5 3 3

Ignorado Nº %

0,01 0,09 0,34 0,17 0,30 0,62 0,33 0,51

40 1692 226 257 248 179 126 136 108

9,69 18,17 20,29 21,85 21,55 17,71 15,61 14,99 18,37

413 9310 1114 1176 1151 1011 807 907 588

Fonte: SINAN/CCD/COVISA * UDI - uso de drogas injetáveis. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Tabela XII. Casos de Aids em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1984-2006 Ano de

Total

diagnóstico

Categoria de exposição hierarquizada

Homossexual Heterossexual Nº 1984/89 1990/99 2000 2001 2002 2003 2004 2005

1 -

% 0,64 -

Fonte: SINAN/CCD/COVISA * UDI - uso de drogas injetáveis Dados preliminares, sujeitos à revisão.

26

Nº 1 1 -

UDI*

%

%

0,07 0,98 -

3 1 -

1,92 0,07 -

Hemofilia Nº

%

14 8,97 14 0,99 -

Transfusão Nº

%

25 16,03 34 2,41 1 0,74 2 1,94 2 1,96 1 1,59 2 3,85

Vertical

Ignorada

%

%

104 1248 114 111 83 82 52 48

66,67 88,57 80,85 81,62 80,58 80,39 82,54 92,31

9 111 27 24 18 17 10 2

5,77 7,88 19,15 17,65 17,48 16,67 15,87 3,85

156 1409 141 136 103 102 63 52


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela XIII. Casos de Aids, em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade, sexo e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 Ano De Diagnóstico

Escolaridade (anos)

Nenhuma N % Homens

Mulheres

80-89 90-99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 83-89 90-99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

45 484 52 43 53 36 31 32 31 12 325 43 44 47 37 27 36 26

1,1 1,7 2,3 1,9 2,5 1,8 1,9 2,1 2,8 3,0 3,5 3,9 3,8 4,1 3,7 3,4 4,0 4,5

1a3 %

N 178 3.338 537 441 286 201 161 144 92 44 1.945 321 295 201 150 99 97 71

4,2 11,8 23,3 19,8 13,6 10,1 10,1 9,4 8,4 11,1 21,2 29,1 25,5 17,7 15,0 12,5 10,9 12,3

4a7 N

%

1.036 9.632 566 575 589 532 410 443 279 124 3.245 315 332 357 327 274 296 181

24,3 34,0 24,6 25,8 28,1 26,8 25,7 29,0 25,5 31,2 35,3 28,6 28,7 31,4 32,6 34,5 33,1 31,3

Total

8 a 11 N % 497 4.558 411 495 468 539 478 394 336 35 1.176 186 185 220 250 234 261 175

11,6 16,1 17,8 22,2 22,3 27,1 29,9 25,8 30,7 8,8 12,8 16,9 16,0 19,4 25,0 29,4 29,2 30,3

12 e mais N % 743 3.290 257 208 224 244 191 216 122 25 381 52 60 55 61 35 73 27

17,4 11,6 11,2 9,3 10,7 12,3 12,0 14,2 11,2 6,3 4,1 4,7 5,2 4,8 6,1 4,4 8,2 4,7

Ignorado N % 1.773 7.052 481 468 478 436 326 296 233 157 2.123 185 242 256 177 126 130 98

41,5 24,9 20,9 21,0 22,8 21,9 20,4 19,4 21,3 39,5 23,1 16,8 20,9 22,5 17,7 15,8 14,6 17,0

4.272 28.354 2.304 2.230 2.098 1.988 1.597 1.525 1.093 397 9.195 1.102 1.158 1.136 1.002 795 893 578

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Tabela XIV. Casos de Aids, segundo raça/cor, sexo e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006 Ano de Diagnóstico

Raça/cor

Branco N % Homens

Mulheres

80 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 83 a 89 90 a 99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

43 1.237 249 317 673 1.102 915 856 637 9 644 132 200 373 595 458 474 308

1,0 4,2 10,4 13,7 31,2 53,8 55,9 55,0 57,2 1,8 6,4 11,1 16,0 30,9 55,7 54,3 50,9 50,7

Preto

Pardo

N

%

N

%

8 144 37 54 110 213 189 162 127 1 113 31 30 76 108 108 133 68

0,2 0,5 1,6 2,3 5,1 10,4 11,5 10,4 11,4 0,2 1,1 2,6 2,4 6,3 10,1 12,8 14,3 11,2

6 382 57 101 204 361 341 383 263 1 267 57 63 118 216 200 252 182

0,1 1,3 2,4 4,4 9,5 17,6 20,8 24,6 23,6 0,2 2,7 4,8 5,0 9,8 20,2 23,7 27,0 30,0

Total

Amarelo N % 1 13 2 3 10 12 16 13 4 0 11 1 3 5 8 1 4 2

0,1 0,1 0,5 0,6 1,0 0,8 0,4 0,1 0,1 0,2 0,4 0,7 0,1 0,4 0,3

Indigena N % 8 1 1 1 1 2 2 3 1 3 1

0,1 0,1 0,2 0,1 0,3 0,2

Ignorado N % 4.430 27.609 2.038 1.836 1.160 359 176 141 80 478 8.988 969 955 635 141 77 66 46

98,7 93,9 85,5 79,4 53,8 17,5 10,7 9,1 7,2 97,8 89,6 81,4 76,3 52,6 13,2 9,1 7,1 7,6

4.488 29.393 2.383 2.312 2.158 2.048 1.638 1.557 1.113 489 10.026 1.190 1.251 1.207 1.069 844 932 607

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão.

27


28

Butantã Lapa/pinheiros Sé/santa Cecília Sub-total Cidade Tiradentes Ermelino Matarazzo Guaianases Itaim Paulista/Curuçá Itaquera/cidade Lider São Mateus São Miguel Sub-total Cachoeirinha/Casa Verde Freguesia do Ó/brasilândia Jacanã/Tremembé Perus/Pirituba Santana/Tucuruvi Vila Maria/Vila Guilherme Sub-total Aricanduva/Moóca Ipiranga/sacomã Jabaquara/Vila Mariana Penha Vila Prudente/Sapopemba Sub-total Campo Limpo/C. Redondo Cid. Ademar/Santo Amaro M´ Boi Mirim Parelheiros Capela do Socorro/Grajaú Sub-total

Supervisão De Saúde

11.623

309 965 3.302 4.576 55 135 112 103 259 119 194 977 308 296 128 262 469 251 1.714 769 365 845 391 281 2.651 163 504 163 17 208 1.055 650

No

18,0

16,8 28,3 39,8 33,8 8,7 12,6 8,8 8,5 10,5 9,2 11,6 10,2 11,8 10,8 11,7 10,9 13,9 13,3 12,2 18,8 17,3 24,6 13,4 9,3 17,0 11,9 16,4 12,4 7,2 13,0 13,9 15,2

%

Homossexual

4.601

127 314 887 1.328 27 57 82 75 163 61 95 560 135 132 61 121 220 110 779 321 172 320 182 144 1.139 87 236 85 19 116 543 252

No

7,1

6,9 9,2 10,7 9,8 4,3 5,3 6,5 6,2 6,6 4,7 5,7 5,8 5,2 4,8 5,6 5,0 6,5 5,8 5,5 7,8 8,1 9,3 6,3 4,8 7,3 6,4 7,7 6,5 8,0 7,2 7,2 5,9

%

Bissexual

21.062

690 814 1.529 3.033 265 407 499 507 884 450 631 3.643 940 1.066 447 915 926 580 4.874 1.218 691 984 1.030 1.079 5.002 580 1.035 572 116 703 3.006 1.504

No

32,6

37,4 23,8 18,4 22,4 42,1 38,0 39,3 41,8 35,8 34,8 37,7 37,9 36,1 38,9 40,8 38,1 27,5 30,7 34,6 29,8 32,7 28,7 35,4 35,6 32,1 42,5 33,7 43,5 48,9 43,9 39,6 35,2

%

Heterossexual

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão. *UDI - uso de drogas injetáveis. ** Os casos por transfusão de sangue estão sendo investigados de acordo com o algoritmo do PNDST/AIDS-MS.

Total

Ignorado

Sul

Sudeste

Norte

Leste

Centro-oeste

Coordenadoria De Saúde

12.035

280 551 1.089 1.920 108 216 251 225 510 255 336 1.901 634 619 202 503 862 436 3.256 846 433 569 634 820 3.302 152 527 166 29 209 1.083 573

No 15,2 16,1 13,1 14,2 17,2 20,2 19,7 18,6 20,6 19,7 20,1 19,8 24,3 22,6 18,4 21,0 25,6 23,0 23,1 20,7 20,5 16,6 21,8 27,1 21,2 11,1 17,2 12,6 12,2 13,0 14,3 13,4

%

18,6

Udi*

166

5 9 10 24 0 2 0 2 4 3 7 18 4 10 1 5 10 5 35 15 2 19 6 6 48 9 22 1 1 4 37 4

No

0,3

0,3 0,3 0,1 0,2 0,0 0,2 0,0 0,2 0,2 0,2 0,4 0,2 0,2 0,4 0,1 0,2 0,3 0,3 0,2 0,4 0,1 0,6 0,2 0,2 0,3 0,7 0,7 0,1 0,4 0,2 0,5 0,1

%

Hemofilia

Categoria De Exposição Hierarquizada

Tabela XV. Casos de Aids, por categoria de exposição hierarquizada, segundo Coordenadoria de Saúde e Supervisão de Saúde. Município de São Paulo, 1980-2006

415

20 29 40 89 2 11 9 6 26 13 8 75 18 15 10 10 22 9 84 26 7 36 21 14 104 9 27 8 1 7 52 11

No

0,6

1,1 0,8 0,5 0,7 0,3 1,0 0,7 0,5 1,1 1,0 0,5 0,8 0,7 0,5 0,9 0,4 0,7 0,5 0,6 0,6 0,3 1,0 0,7 0,5 0,7 0,7 0,9 0,6 0,4 0,4 0,7 0,3

%

Transfusão**

1.912

56 51 136 243 31 38 61 34 90 46 79 379 76 103 28 84 101 36 428 118 54 102 79 100 453 53 129 41 8 57 288 121

No

3,0

3,0 1,5 1,6 1,8 4,9 3,6 4,8 2,8 3,6 3,6 4,7 3,9 2,9 3,8 2,6 3,5 3,0 1,9 3,0 2,9 2,6 3,0 2,7 3,3 2,9 3,9 4,2 3,1 3,4 3,6 3,8 2,8

%

Vertical

12.891

357 682 1.295 2.334 141 204 257 260 536 347 323 2.068 490 502 219 500 754 465 2.930 779 391 558 566 583 2.877 312 589 278 46 298 1.523 1.156

No

19,9

19,4 20,0 15,6 17,2 22,4 19,1 20,2 21,5 21,7 26,8 19,3 21,5 18,8 18,3 20,0 20,8 22,4 24,6 20,8 19,0 18,5 16,3 19,5 19,3 18,5 22,9 19,2 21,2 19,4 18,6 20,1 27,1

%

Ignorado

64.703

1.844 3.415 8.288 13.547 629 1.070 1.271 1.212 2.472 1.294 1.673 9.621 2.605 2.743 1.096 2.400 3.364 1.892 14.100 4.092 2.115 3.433 2.909 3.027 15.576 1.365 3.069 1.314 237 1.602 7.588 4.272

Total

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela XVI. Casos de Aids, segundo Coordenadoria de Saúde, Supervisão de Saúde e agrupamento de anos do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2006

Coordenadoria de Saúde

Anos de diagnóstico agrupados Supervisão de Saúde

1980 a 1989

1990 a 1999

Total

2000 a 2006

N

%

N

%

N

%

N

%

Ignorado

113 453 1.166 1.732 16 39 64 33 140 47 84 423 196 184 39 102 360 181 1.062 367 152 379 182 153 1.233 56 218 33 3 66 376 151

2,3 9,1 23,4 34,8 0,3 0,8 1,3 0,7 2,8 0,9 1,7 8,5 3,9 3,7 0,8 2,0 7,2 3,6 21,3 7,4 3,1 7,6 3,7 3,1 24,8 1,1 4,4 0,7 0,1 1,3 7,6 3,0

1.111 2.179 5.043 8.333 334 666 792 669 1.551 797 1.023 5.832 1.646 1.663 599 1.443 2.250 1.191 8.792 2.572 1.258 2.073 1.819 2.008 9.730 714 1.990 636 97 833 4.270 2.462

2,8 5,5 12,8 21,1 0,8 1,7 2,0 1,7 3,9 2,0 2,6 14,8 4,2 4,2 1,5 3,7 5,7 3,0 22,3 6,5 3,2 5,3 4,6 5,1 24,7 1,8 5,0 1,6 0,2 2,1 10,8 6,2

620 783 2.080 3.483 279 365 415 510 781 450 566 3.366 763 896 458 855 754 520 4.246 1.153 705 981 908 866 4.613 595 862 645 137 703 2.942 1.659

3,1 3,9 10,2 17,2 1,4 1,8 2,0 2,5 3,8 2,2 2,8 16,6 3,8 4,4 2,3 4,2 3,7 2,6 20,9 5,7 3,5 4,8 4,5 4,3 22,7 2,9 4,2 3,2 0,7 3,5 14,5 8,2

1.844 3.415 8.288 13.547 629 1.070 1.271 1.212 2.472 1.294 1.673 9.621 2.605 2.743 1.096 2.400 3.364 1.892 14.100 4.092 2.115 3.433 2.909 3.027 15.576 1.365 3.070 1.314 237 1.602 7.588 4.271

2,8 5,3 12,8 20,9 1,0 1,7 2,0 1,9 3,8 2,0 2,6 14,9 4,0 4,2 1,7 3,7 5,2 2,9 21,8 6,3 3,3 5,3 4,5 4,7 24,1 2,1 4,7 2,0 0,4 2,5 11,7 6,6

Total

4.977

100,0

39.419 100,0

20.309

100,0

64.703

100,0

Centro-oeste

Leste

Norte

Sudeste

Sul

Butantã Lapa/Pinheiros Sé/Santa Cecília Sub-total Cidade Tiradentes Ermelino Matarazzo Guaianases Itaim Paulista/Curuçá Itaquera/Cidade Líder São Mateus São Miguel Sub-total Cachoeirinha/Casa Verde Freguesia do Ó/Brasilândia Jacanã/Tremembé Perus/Pirituba Santana/Tucuruvi Vila Maria/Vila Guilherme Sub-total Aricanduva/Moóca Ipiranga/Sacomã Jabaquara/Vila Mariana Penha Vila Prudente/Sapopemba Sub-total Campo Limpo/C. Redondo Cid. Ademar/Santo Amaro M´ Boi Mirim Parelheiros Capela do Socorro/Grajaú Sub-total

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão.

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Tabela XVII. Incidência de Aids* em anos selecionados, distribuição por sexo; número de óbitos e letalidade, segundo Coordenadoria de Saúde e Supervisão de Saúde. Município de São Paulo, 1980 a 2006 Coordenadoria de Saúde Supervisão de Saúde

Centro-oeste

Leste

Norte

Sudeste

Sul

Butantâ Lapa/Pinheiros Sé/Santa Cecília Sub-total Cidade Tiradentes Ermelino Matarazzo Guaianáses Itaim Paulista Itaquera São Mateus São Miguel Sub-total Cachoeirinha/Casa Verde Freguesia do Ó/Brasilândia Jacanã/Tremembé Perus/Pirituba Santana/Tucuruvi Vila Maria/Vila Guilherme Sub-total Aricanduva/Moóca Ipiranga Jabaquara/Vila Mariana Penha Vila Prudente/Sapopemba Sub-total Campo Limpo Cid Ademar/Santo Amaro M´ Boi Mirim Parelheiros Capela do Socorro Sub-total

Incidência

Sexo Masculino No %

2006 C.I.

30,8 37,8 126,8 62,7 31,3 36,6 43,2 27,6 37,1 29,0 38,6 34,7 60,1 49,9 33,2 42,4 77,2 40,2 50,9 41,7 31,6 42,5 41,4 37,4 39,2 18,1 38,2 11,9 12,9 12,2 20,8

22,8 25,2 88,9 42,9 35,9 26,4 28,2 20,9 30,1 18,4 27,0 26,1 46,3 40,3 31,3 25,5 51,9 33,8 37,4 38,0 26,3 31,9 36,3 29,0 32,6 14,5 23,8 16,9 15,4 17,4 18,2

15,4 13,5 51,9 24,7 11,3 17,0 15,9 17,5 13,6 8,3 14,2 13,7 20,0 19,2 12,8 13,2 18,1 22,0 17,2 18,0 10,3 17,9 16,0 11,8 15,0 9,6 14,8 9,9 12,1 10,4 11,3

525 677 1.291 2.493 242 320 419 436 803 423 521 3.164 880 931 381 775 810 499 4.276 992 556 798 815 901 4.062 451 815 461 89 521 2.337 1.283

28,5 19,8 15,6 18,4 38,5 29,9 33,0 36,0 32,5 32,7 31,1 32,9 33,8 33,9 34,8 32,3 24,1 26,4 30,3 24,2 26,3 23,2 28,0 29,8 26,1 33,0 26,5 35,1 37,6 32,5 30,8 30,0

1.319 2.738 6.997 11.054 387 750 852 776 1.669 871 1.152 6.457 1.725 1.812 715 1.625 2.554 1.393 9.824 3.100 1.559 2.635 2.094 2.126 11.514 914 2.254 853 148 1.081 5.250 2.988

71,5 80,2 84,4 81,6 61,5 70,1 67,0 64,0 67,5 67,3 68,9 67,1 66,2 66,1 65,2 67,7 75,9 73,6 69,7 75,8 73,7 76,8 72,0 70,2 73,9 67,0 73,5 64,9 62,4 67,5 69,2 70,0

1.844 3.415 8.288 13.547 629 1.070 1.271 1.212 2.472 1.294 1.673 9.621 2.605 2.743 1.096 2.400 3.364 1.892 14.100 4.092 2.115 3.433 2.909 3.027 15.576 1.365 3.069 1.314 237 1.602 7.587 4.272

937 1.937 4.474 7.348 290 593 725 630 1.389 727 935 5.289 1.562 1.482 527 1.276 2.005 1.180 8.032 2.278 1.201 1.945 1.643 1.783 8.850 621 1.677 548 83 729 3.659 1.438

50,8 56,7 54,0 54,2 46,1 55,4 57,0 52,0 56,2 56,2 55,9 55,0 60,0 54,0 48,1 53,2 59,6 62,4 57,0 55,7 56,8 56,7 56,5 58,9 56,8 45,5 54,7 41,7 35,0 45,5 48,2 33,7

42,8

34,3

15,9

17.615

27,2

47.088

72,8

64.703

34.615

53,5

Fonte: SINAN/CCD/COVISA, SEADE. *Incidência - Número de casos diagnosticados no ano para cada 100.000 hab. **Letalidade - Porcentagem dos casos que evoluíram para óbito com causa associada à Aids. Nota: Nos últimos anos aumentaram os casos de pacientes com Aids que morrem por outras causas e passou-se a recomendar que apenas as mortes com causa associada a Aids sejam acrescentadas no campo do SINAN referente ao óbito. Como a adoção desta recomendação ainda pode apresentar falhas, existe a possibilidade de uma superestimação das taxas de letalidade e mortalidade. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

30

Letalidade**

2000 C.I.

Ignorado Total

Número de Óbitos

1996 C.I.

No

Feminino %

Total


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Mapa de coeficiente de incidência de Aids, segundo Distrito Administrativo de residência. Município de São Paulo, 1991

31


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Parte II - HIV De 1983 a dezembro de 2006, foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) 7.937 casos de indivíduos com sorologia positiva para o HIV, sendo 3.132 casos mulheres e 4.805 homens. Para chegar a esses dados, foram excluídas as notificações de casos de HIV+ que haviam sido realizadas até seis meses antes da notificação de AIDS dos mesmos indivíduos, ou após esta notificação. A faixa etária predominante encontra-se entre 20 e 29 anos, seguida da faixa etária entre 30 e 39 anos, porém ocorre um crescimento no número de casos entre 40 e 49 anos. Em relação à escolaridade, no ano de 2006 encontrou-se o predomínio de casos positivos em homens sem escolaridade e em mulheres com escolaridade de 12 anos ou mais.

Tabela I. Casos de infecção pelo HIV, coeficiente de incidência* e razão de sexo em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo sexo e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 Ano de diagnóstico

Sexo Nº de casos

1983-1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Total

563 214 307 404 497 468 419 260 3132

F

CI * 3,92 5,59 7,28 8,89 8,31 7,33 4,51

Total Nº de casos 728 225 367 574 872 783 789 467 4805

M

Razão de sexo

CI

Nº de casos

CI

M/F

4,52 7,33 11,36 17,14 15,28 15,15 8,89

1291 439 674 978 1369 1251 1208 727 7937

4,21 6,42 9,23 12,82 11,63 11,05 6,60

1/1 1/1 1/1 1/1 2/1 2/1 2/1 2/1

1,29 1,05 1,20 1,42 1,75 1,67 1,88 1,80 1,53

Fonte: SINAN/CCD/COVISA, DATASUS. *CI Coeficiente de incidência- número de casos diagnosticados no ano por 100.000 hab. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Gráfico 1. Distribuição de casos de infecção pelo HIV, segundo faixa etária e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006

2006

ano do diagnóstico

2005

13 a 19 20 a 29

2004

30 a 39 2003 40 a 49 2002

50 a 59 60 a 69

2001

70 e + 2000 até 1999

faixa etária 33


34

1291

Total

100,0

6,89 42,45 35,24 12,08 2,56 0,77 -

Fonte: SINAN/CCD/COVISA, DATASUS. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

89 548 455 156 33 10 -

Até 1999 Nº %

13 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e +

Faixa etária

%

439 100,0

27 6,15 185 42,14 154 35,08 54 12,3 16 3,64 3 0,68 -

2000

674 100,0

35 5,19 265 39,32 251 37,24 90 13,35 28 4,15 4 0,59 1 0,15

2001 Nº %

978

46 363 370 149 37 11 2 100,0

4,7 37,12 37,83 15,24 3,78 1,12 0,2

3,94 39,15 35,65 16,22 4,09 0,88 0,07

62 4,96 436 34,85 467 37,33 197 15,75 68 5,44 20 1,6 1 0,08

2004 Nº %

1369 100,0 1251 100,0

54 536 488 222 56 12 1

Ano de diagnóstico 2002 2003 Nº % Nº %

Tabela II. Casos de infecção pelo HIV, segundo faixa etária e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006

3,89 36,84 36,18 16,56 5,05 1,24 0,25

1208 100,0

47 445 437 200 61 15 3

2005 Nº %

727

30 255 245 143 36 13 5

390 3033 2867 1211 335 88 13

100,0 7937

4,13 35,08 33,7 19,67 4,95 1,79 0,69

2006 Nº %

100,0

4,91 38,21 36,12 15,26 4,22 1,11 0,16

%

Total

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


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Gráfico 2. Distribuição de casos de infecção pelo HIV, sexo masculino, por categoria de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 40 35 HOMOSSEXUAL

%

30

BISSEXUAL

25

HETEROSSEXUAL

20

UDI*

15

HEMOFILIA TRANSFUSÃO

10

VERTICAL 5 0 Até 1999 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

época do diagnóstico

Gráfico 3. Distribuição de casos de infecção pelo HIV, sexo feminino, por categoria de exposição hierarquizada e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1987-2006 100 90 80 70 HETEROSSEXUAL UDI* 50 HEMOFILIA 40 TRANSFUSÃO 30 20 10

2006

2005

2004

2003

2002

2001

2000

0 Até 1999

%

60

época do diagnóstico

35


36

-

-

2006

-

2001

2005

-

2000

-

-

1987-99

-

171

2006

2004

270

2005

2003

278

2004

-

281

2002

195

2003

2001

2002

77

132

2000

-

-

-

-

-

-

-

-

36,62

34,31

35,46

32,22

33,97

36,07

34,22

31,77

%

-

-

-

-

-

-

-

-

82

148

130

166

94

49

40

88

-

-

-

-

-

-

-

-

17,56

18,81

16,58

19,04

16,38

13,39

17,78

12,1

%

Bissexual

208

329

397

423

338

271

191

449

122

230

223

251

188

130

74

202

80

78,33

84,65

85,28

83,66

88,27

89,25

79,89

26,12

29,22

28,44

28,78

32,75

35,52

32,89

27,79

%

Heterossexual

5

14

10

9

22

11

6

46

19

30

31

49

37

29

12

106

%

1,92

3,33

2,13

1,81

5,45

3,58

2,8

8,19

4,07

3,81

3,95

5,62

6,45

7,92

5,33

14,58

UDI*

1

4

1

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

0,38

0,95

0,21

-

-

-

-

-

0,21

%

Hemofilia

Categoria de exposição hierarquizada

Fonte: SINAN/CCD/COVISA *UDI – Uso de drogas injetáveis. ** Os casos por transfusão de sangue estão sendo investigados de acordo com o algoritmo do PNDST/AIDS-MS. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

Mulheres

Homens

231

Homossexual

1983-99

Ano do diagnóstico

-

-

1

2

-

--

-

-

-

1

3

-

1

-

-

-

-

-

-

-

-

0,21

0,4

-

-

-

-

-

0,13

0,38

-

0,17

%

Transfusão**

-

-

-

-

-

-

-

1

1

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

0,13

0,13

%

Vertical %

Ignorada Nº

7,1

9,78

13,6

8,14

7,94

12,5

46 17,69

73 17,38

60 12,79

62

44 10,89

25

17

67 11,92

72 15,42

107

118 15,05

125 14,33

59 10,28

26

22

100 13,76

Tabela III. Casos de infecção pelo HIV, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006

260

420

469

496

404

307

214

562

467

787

784

872

574

366

225

727

Total

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela IV. Casos de infecção pelo HIV, segundo escolaridade e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1983-2006 Ano do

Escolaridade

Total

diagnóstico Nenhuma Homens

Mulheres

1a3

4a7

%

%

83-99

5

8,77

86

21,18

174

2000

1

1,75

28

6,90

68

2001

5

8,77

36

8,87

125

2002

8

14,04

60

14,78

171

2003

10

17,54

71

17,49

223

2004

10

17,54

51

12,56

2005

7

12,28

56

13,79

2006

11

19,30

18

87-99

12

15,58

2000

8

10,39

8 a 11 %

%

156

9,57

145 18,66

5,62

67

4,11

29

10,33

128

7,85

43

14,13

187

11,47

75

18,43

314

19,26

188

15,54

313

19,20

169

13,97

275

16,87

4,43

92

7,60

190

103

22,10

163

15,05

48

10,30

74

6,83

14,38

12 e mais %

Ignorada nº

%

162

22,34

728

3,73

32

4,41

225

5,53

30

4,14

367

9,65

73

10,07

574

107 13,77

147

20,28

872

109 14,03

112

15,45

783

167 21,49

115

15,86

789

11,66

102 13,13

54

7,45

467

131

15,76

43 25,60

44

5,29

111

21,89

563

15

8,93

25

4,93

214

2001

7

9,09

62

13,30

118

10,90

80

9,63

9

5,36

31

6,11

307

2002

10

12,99

59

12,66

152

14,04

104

12,52

15

9,93

64

12,62

404

2003

12

15,58

64

13,73

193

17,82

137

16,49

24 14,29

67

13,21

497

2004

15

19,48

57

12,23

150

13,85

146

17,57

24 14,29

76

14,99

468

2005

9

11,69

42

9,01

146

13,48

128

15,40

22 13,10

72

14,20

419

2006

4

5,19

31

6,65

87

8,03

61

7,34

16

61

12,03

260

9,52

Fonte: SINAN/CCD/COVISA Dados preliminares, sujeitos à revisão.

37


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

38


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Parte III - GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA Em 2000, a portaria 993 do Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação das gestantes HIV + e da criança exposta. Este sistema de vigilância tem como objetivos acompanhar as ações dirigidas para reduzir a transmissão vertical do HIV. Estas ações são: • Oferecimento da testagem para o HIV no 1° e 3° trimestres de gestação; • Introdução de medicamento anti-retroviral a partir da 14ª semana de gestação; • Utilização de AZT injetável desde o início do trabalho de parto até o clampeamento do cordão; • Realização de cesária eletiva, quando indicada; • Uso de AZT xarope para o recém-nascido desde o nascimento até 6 semanas de vida; • Contraindicação de aleitamento materno ou cruzado, com utilização de fórmula infantil. No Município de São Paulo, desde o ano 2000, ocorreram 3.608 notificações de gestantes HIV + e crianças expostas, o que equivale a 86,15% do número de notificações esperado (4.182) neste período, com base no número de partos/ano e na prevalência do HIV em mulheres. Esse é um bom índice de notificações que, porém, necessita ser acompanhado de uma melhora na qualidade das informações, visto que cerca de 24,7% dessas notificações tiveram o seu encerramento não registrado, ou registrado como ignorado.

Tabela I. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo ano da notificação. Município de São Paulo, 2000 a 2006 Ano de Notificação

Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta no

%

2000

69

1,91

2001

194

5,38

2002

401

11,11

2003

760

21,06

2004

858

23,78

2005

714

19,79

2006

612

16,96

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

Observa-se um crescimento no número de notificações até o ano de 2004, com decréscimo a partir de 2005. Pode-se inferir que os números de notificações dos anos de 2005 e 2006 ainda podem aumentar quando forem atingidos os 18 meses de acompanhamento das crianças expostas e, conseqüente o encerramento de casos. Quanto à época do diagnóstico laboratorial do HIV, observou-se nas notificações com informação, que 50,2% das gestantes realizaram a testagem e receberam o diagnóstico de sua positividade antes do pré-natal e 31,3% receberam durante o pré-natal, mas 11,5% só foram conhecer sua situação sorológica no momento do parto e 7,4% somente após o parto. Dentre as crianças que receberam aleitamento materno, 38,1% das mães conheciam sua condição sorológica antes do parto e das que receberam aleitamento cruzado, 80% das mães sabiam ser HIV+.

39


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 1. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo realização de pré-natal e ano de notificação. Município de São Paulo, 2000 a 2006

realização de pré-natal

700 600 500

Sim

400

Não

300

Branco Ignorado

200 100 0 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de notificação Fonte: SINAN - CCD/COVISA

Dos 3.608 casos notificados, 68,8% fizeram pré-natal e 31,2% não fizeram ou este campo não estava preenchido. Em relação ao uso de anti-retroviral durante o pré-natal, 69,0% fizeram uso, seja para tratamento ou profilaxia, 13,9% não utilizaram e em 17,1% dos casos essa informação não foi registrada.

Gráfico 2. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo utilização de ARV durante o pré-natal e ano de notificação. Município de São Paulo, 2000 a 2006

uso de ARV durante o pré-natal

700 600 500 Sim

400

Não 300

Ignorado

200 100 0 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de notificação Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

Foram analisados 2.842 casos com tipo de parto informado e observou-se um aumento na porcentagem de partos cesários, de 44,29% em 2000 para 60,5% em 2006.

40


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 3. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo o uso de ARV durante o parto e ano de parto. Município de São Paulo, 2000 a 2006

uso de ARV durante o parto

600 500 400 Ign/Branco Não se aplica Não Sim

300 200 100 0 2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano do parto

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

O uso do AZT durante o parto está apresentando leve tendência à queda, porém a sua utilização para o recém-nascido melhorou de 2000 para 2006. Observou-se queda importante na transmissão vertical do HIV ao avaliar o encerramento dos casos. Das 2.156 crianças nascidas no período de 2000 a 2004, que poderiam ter seus casos encerrados até 2006, verificou-se que a transmissão vertical foi de 8,48% em 2000 para 2,08% em 2004. (Gráfico 4 - Tabela XIII)

Gráfico 4. Percentual dos casos de transmissão vertical entre crianças com exposição peri-natal ao HIV*, segundo ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000 a 2006. 10 8,48% 8

6

%

5,21%

4

3,54% 2,36%

2,08%

2003

2004

2

0 2000

2001

2002

ano de nascimento Fonte: SINAN - CCD/COVISA e encerramento de caso Dados sujeitos à revisão * Crianças que concluiram o segmento de 18 meses após o seguimento.

41


42

3 19 47 69

5 3 61 69

2 3 64

69

Durante o pré-natal Sim Não Ign/Branco Total

Durante o parto Sim Não Ign/Branco Total

Após o parto Sim Não Ign/Branco

Total

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão.

13 12 44 69

NO

Anterior ao pré-natal Sim Não Ign/Branco Total

Época de evidência laboratorial

%

100,00

2,90 4,35 92,75

7,25 4,35 88,41 100,00

4,35 27,54 68,12 100,00

18,84 17,39 63,77 100,00

2000

194

9 7 178

25 3 166 194

28 40 126 194

39 41 114 194

NO

100,00

4,64 3,61 91,75

12,89 1,55 85,57 100,00

14,43 20,62 64,95 100,00

20,10 21,13 58,76 100,00

2001 %

401

17 19 365

42 8 351 401

37 99 265 401

%

100,00

4,24 4,74 91,02

10,47 2,00 87,53 100,00

9,23 24,69 66,08 100,00

13,97 26,68 59,35 100,00

2002

56 107 238 401

NO

760

32 44 684

59 20 681 760

28 213 519 760

64 310 386 760

100,00

4,21 5,79 90,00

7,76 2,63 89,61 100,00

3,68 28,03 68,29 100,00

8,42 40,79 50,79 100,00

2003 NO %

858

13 54 791

63 35 760 858

38 245 575 858

44 392 422 858

NO

%

100,00

1,52 6,29 92,19

7,34 4,08 88,58 100,00

4,43 28,55 67,02 100,00

5,13 45,69 49,18 100,00

2004

Ano de Notificação

714

10 30 674

40 25 649 714

31 177 506 714

61 334 319 714

100,00

1,40 4,20 94,40

5,60 3,50 90,90 100,00

4,34 24,79 70,87 100,00

8,54 46,78 44,68 100,00

2005 NO %

612

7 20 585

62 24 526 612

24 149 439 612

55 285 272 612

NO

%

100,00

1,14 3,27 95,59

10,13 3,92 85,95 100,00

3,92 24,35 71,73 100,00

8,99 46,57 44,44 100,00

2006

3608

90 177 3341

296 118 3184 3608

189 942 2477 3608

332 1481 1795 3608

NO

%

100,00

2,49 4,91 92,60

8,20 3,27 88,25 100,00

5,24 26,11 68,65 100,00

9,20 41,05 49,75 100,00

Total

Tabela II. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo época da evidência laboratorial e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

ANEXOS


69

Total

100,00

66,67 7,25 15,94 10,14

194

146 20 19 9

75,26 10,31 9,79 4,64

%

100,00

2001 NO

401

278 45 51 27 100,00

69,33 11,22 12,72 6,73

2002 NO %

760

%

100,00

78,55 6,18 10,39 4,87

2003

597 47 79 37

NO

858

70,63 9,32 17,13 26,22

%

100,00

2004

606 80 147 225

NO

714

485 42 149 38

NO 67,93 5,88 20,87 5,32

%

100,00

2005

612

325 55 206 26

NO

%

100,00

53,10 8,99 33,66 4,25

2006

3608

68,82 8,15 18,35 4,68

%

100,00

Total

2483 294 662 169

NO

69

Total

100,00

59,42 8,70 31,88

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão * ARV = anti-retroviral

41 6 22

Sim Não Ignorado

Uso de 2000 ARV no PN NO %

194

137 22 35

70,62 11,34 18,04

%

100,00

2001 NO

401

272 62 67 100,00

67,83 15,46 16,71

2002 NO %

760

%

100,00

78,82 9,47 11,71

2003

599 72 89

NO

Ano de notificação

858

67,48 12,82 19,70

%

100,00

2004

579 110 169

NO

714

474 116 124

NO

66,39 16,25 17,37

%

100,00

2005

612

388 112 112

NO

%

100,00

63,40 18,30 18,30

2006

3608

69,01 13,86 17,13

%

100,00

Total 2490 500 618

NO

Tabela IV. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo utilização de ARV no pré-natal (PN) e ano da notificação. Município de São Paulo, 200-2006

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão.

46 5 11 7

Sim Não Branco Ignorado

2000 Realização NO % do PN

Ano de notificação

Tabela III. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo realização de pré-natal (PN) e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000-2006

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

43


44

219

93 97 0 29

NO

42,47 44,29 0,00 13,24

%

100,00

2000

315

36,51 54,92 0,95 7,62

%

100,00

2001

115 173 3 24

NO

450

36,44 57,56 0,67 5,33

%

100,00

2002 164 259 3 24

NO

506

161 323 2 20

NO 31,82 63,83 0,40 3,95

%

100,00

2003

Ano de parto

534

35,77 59,18 1,50 3,56

%

100,00

2004 191 316 8 19

NO

347

122 210 5 10 100,00

35,16 60,52 1,44 2,88

2005 NO %

347

35,16 60,52 1,44 2,88

%

100,00

2006 122 210 5 10

NO

125 46 1 47

219

Sim Não Não se aplica Ign/Branco

Total

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão *ARV=anti-retroviral

NO

Uso de ARV no parto

57,08 21,00 0,46 21,46

%

100,00

2000

315

62,86 19,05 1,59 16,51

%

100,00

2001

198 60 5 52

NO

450

65,78 23,33 0,22 10,67

%

100,00

2002

296 105 1 48

NO

506

77,08 14,43 0,00 8,50

%

100,00

2003

390 73 0 43

NO

Ano de parto

534

78,28 13,30 0,19 8,24

%

100,00

2004

418 71 1 44

NO

471

370 63 5 33

100,00

78,56 13,38 1,06 7,01

2005 NO %

347

266 59 2 20

76,66 17,00 0,58 5,76

%

100,00

2006 NO

2842

2063 477 15 287

100,00

72,59 16,78 0,53 10,10

%

100,00

Total NO

2842

35,40 58,83 1,06 4,71

Total NO % 1006 1672 30 134

Tabela VI. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo o uso de ARV* durante o parto e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão.

Total

Parto Vaginal Parto Cesário Aborto Ign/Branco

Evolução gravidez

Tabela V. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo a evolução da gravidez e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


219

Total

1,83 82,65 15,53

%

100,00

2000

315

1,27 88,25 10,48

%

100,00

2001

4 278 33

NO

450

0,44 88,44 11,11

%

100,00

2002

2 398 50

NO

506

0,59 95,45 3,95

%

100,00

2003

3 483 20

NO

Ano de parto

534

1,12 96,25 2,62

%

100,00

2004

6 514 14

NO

471

9 457 5 100,00

1,91 97,03 1,06

2005 NO %

347

2 337 8 100,00

0,58 97,12 2,31

2006 NO %

2842

30 2648 164 100,00

1,06 93,17 5,77

Total NO %

219

Total

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão.

204 1 0 14

NO

Viva Natimorta Não se aplica Ign/Branco

Criança

93,15 0,46 0,00 6,39

%

100,00

2000

315

93,97 1,90 0,63 3,49

%

100,00

2001

296 6 2 11

NO

450

93,33 2,22 0,44 4,00

%

100,00

2002

420 10 2 18

NO

506

96,44 1,78 0,20 1,58

%

100,00

2003

488 9 1 8

NO

Ano de parto

534

93,82 2,43 0,37 3,37

%

100,00

2004

501 13 2 18

NO

471

442 15 4 10

100,00

93,84 3,18 0,85 2,12

2005 NO %

347

330 3 0 14

100,00

95,10 0,86 0,00 4,03

2006 NO %

2842

2681 57 11 93

100,00

94,33 2,01 0,39 3,27

Total NO %

Tabela VIII. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo situação da criança ao nascimento e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

4 181 34

NO

Sim Não Ign/Branco

Óbito materno

Tabela VII. Total de Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo óbito materno no parto e ano de parto. Município de São Paulo, 2000-2006

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

45


46

35 153 36

224

sim não ign/branco

Total

15,63 68,30 16,07

%

100,00

2000

326

5,21 77,30 17,48

%

100,00

2001

17 252 57

NO

480

5,83 75,83 18,33

%

100,00

2002 28 364 88

NO

550

13 434 103

NO 2,36 78,91 18,73

%

100,00

2003

576

2,60 77,43 19,97

%

100,00

2004 15 446 115

NO

496

3 377 116 100,00

0,60 76,01 23,39

2005 NO %

356

1,12 66,29 32,58

%

100,00

2006 4 236 116

NO

224

Total

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

0 184 40

NO

sim não ign/branco

Aleitamento cruzado

0,00 82,14 17,86

%

100,00

2000

326

0,61 79,14 20,25

%

100,00

2001

2 258 66

NO

480

0,42 78,75 20,83

%

100,00

2002 2 378 100

NO

550

4 433 113

NO 0,73 78,73 20,55

%

100,00

2003

Ano de nascimento

576

0,35 78,47 21,18

%

100,00

2004 2 452 122

NO

496

1 374 121

100,00

0,20 75,40 24,40

2005 NO %

356

0,56 64,61 34,83

%

100,00

2006 2 230 124

NO

Tabela X. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo aleitamento cruzado e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

NO

Aleitamento materno

Ano de nascimento

Tabela IX. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo aleitamento materno e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006

100,00

3,82 75,20 20,98

3008

13 2309 686

100,00

0,43 76,76 22,81

Total NO %

3008

115 2262 631

Total NO %

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


224

Total

100,00

51,34 5,36 3,13 7,59 32,59

%

326

204 11 9 14 88

NO 62,58 3,37 2,76 4,29 26,99

%

100,00

2001

480

68,33 2,71 1,04 3,96 23,96

%

100,00

2002 328 13 5 19 115

NO

550

427 6 2 10 105

NO 77,64 1,09 0,36 1,82 19,09

%

100,00

2003

576

447 10 5 17 97

NO 77,60 1,74 0,87 2,95 16,84

%

100,00

2004

496

414 8 8 4 62

NO

2005

100,00

83,47 1,61 1,61 0,81 12,50

%

356

306 5 3 1 41

NO 85,96 1,40 0,84 0,28 11,52

%

100,00

2006

3008

100,00

74,50 2,16 1,30 2,73 19,32

Total %

2241 65 39 82 581

NO

224

Total

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão *AZT=Zidovudina

6 13 140 29 36

Menos de 3 semanas De 3 a 5 semanas 6 semanas Não usou Ign/Branco

2,68 5,80 62,50 12,95 16,07

%

100,00

2000

NO

Tempo total Uso AZT xarope

326

8 15 215 20 68

NO 2,45 4,60 65,95 6,13 20,86

%

100,00

2001

480

5,83 2,92 59,79 7,08 24,38

%

100,00

2002 28 14 287 34 117

NO

550

24 13 324 14 175

NO 4,36 2,36 58,91 2,55 31,82

%

100,00

2003

Ano de nascimento

576

22 12 331 24 187

NO

3,82 2,08 57,47 4,17 32,47

%

100,00

2004

496

12 10 237 7 230

NO

2005

100,00

2,42 2,02 47,78 1,41 46,37

%

356

20 4 113 1 218

NO

5,62 1,12 31,74 0,28 61,24

%

100,00

2006

3008

100,00

3,99 2,69 54,75 4,29 34,28

Total % 120 81 1647 129 1031

NO

Tabela XII. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo tempo total de uso de AZT* xarope na criança e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão *AZT=Zidovudina

115 12 7 17 73

Nas primeiras 24h Após 24h do nascimento Não realizado Não se aplica Ign/Branco

2000

NO

Início do AZT* na criança

Ano de nascimento

Tabela XI. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo início do AZT* na criança e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

47


48

224

Total

Fonte: SINAN - CCD/COVISA Dados sujeitos à revisão

19 149 0 27 5 4 20

Infectada Não infectada Indeterminada Perda de seguimento Óbito Em andamento Ign/Branco

8,48 66,52 0,00 12,05 2,23 1,79 8,93

%

100,00

2000

NO

Encerramento do caso

326

17 173 1 53 9 50 23

NO 5,21 53,07 0,31 16,26 2,76 15,34 7,06

%

100,00

2001

480

3,54 55,00 0,83 12,92 2,71 16,46 8,54

%

100,00

2002 17 264 4 62 13 79 41

NO

550

13 257 6 81 15 130 48

NO 2,36 46,73 1,09 14,73 2,73 23,64 8,73

%

100,00

2003

Ano de nascimento

576

12 251 3 64 13 57 176

NO 2,08 43,58 0,52 11,11 2,26 9,90 30,56

%

100,00

2004

496

3 84 0 29 10 139 231

NO

2005

100,00

0,60 16,94 0,00 5,85 2,02 28,02 46,57

%

356

2 16 0 21 6 107 204

NO

Tabela XIII. Casos Notificados de Gestante HIV+ e Criança Exposta, segundo o encerramento do caso e ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000-2006

0,56 4,49 0,00 5,90 1,69 30,06 57,30

%

100,00

2006

3008

100,00

2,76 39,69 0,47 11,20 2,36 18,82 24,70

Total %

83 1194 14 337 71 566 743

NO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

PARTE IV - PROGRAMA DE HEPATITES VIRAIS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO A coordenação do Programa de Hepatites Virais do Município de São Paulo está sob a responsabilidade do Centro de Controle de Doenças (CCD) da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) da Secretaria Municipal de Saúde. As ações programáticas são desenvolvidas em três níveis: 1. Prevenção – implementação da triagem sorológica e aconselhamento das hepatites B e C na rede básica de saúde; vacinação contra a hepatite B e ações de prevenção direcionadas a segmentos mais vulneráveis. 2. Vigilância Epidemiológica – as hepatites B e C são de notificação compulsória. A análise das notificações permite o conhecimento do perfil da doença e das formas de transmissão em nosso meio, propiciando atuar de forma mais adequada na prevenção das infecções e subsidiar o planejamento das necessidades de insumos e dos locais para o atendimento aos portadores da doença. 3. Assistência – organização e ampliação da rede de serviços especializados no atendimento dos portadores de hepatite B e C; propiciando acesso às ações de diagnóstico, acompanhamento e tratamento. Quando houver suspeita de infecção pelo vírus B ou C devem ser solicitados os marcadores de triagem: • Hepatite B: AgHBs e anti-HBc • Hepatite C: anti-VHC

Quadro 1. Interpretação dos marcadores sorológicos de triagem para a Hepatite B Marcadores Resultado

Interpretação

Conduta

AgHBs reagente e Anti-HBc reagente

Hepatite aguda ou Hepatite crônica

Encaminhar para acompanhamento na Unidade de Referência

AgHBs reagente e Anti-HBc não reagente

Falso positivo ou Início da fase aguda

Encaminhar para acompanhamento na Unidade de Referência

AgHBs não reagente e Anti-HBc reagente

Falso positivo ou Janela imunológica ou Cura

Repetir anti-HBc e solicitar anti-HBs

AgHBs não reagente e Anti-HBc não reagente

Indivíduo suscetível

Encaminhar para vacinação na rede pública, se pertencer a um dos grupos de risco acrescido.

Anti-HBc reagente e Anti-HBs reagente

Cicatriz sorológica

Alta

Anti-HBc reagente e Anti-HBs não reagente

Repetir estes marcadores após 3 meses(*). Se houver persistência destes resultados, considerar cicatriz sorológica.

Alta

(*) Os Centros de Testagem e Aconselhamento deverão encaminhar estes casos para as Unidades de Referência.

Quadro 2. Interpretação dos marcadores sorológicos de triagem para a Hepatite C Marcadores Resultado

Interpretação

Conduta

Anti-HCV reagente

Hepatite aguda ou Hepatite crônica ou Cura

Encaminhar para acompanhamento na Unidade de Referência

Anti-HCV não reagente

Indivíduo Suscetível

49


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

A presença de pelo menos um marcador sorológico reagente indica que deve ser realizada a notificação no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Gráfico 1. Número de casos notificados de Hepatite B, segundo presença de marcadores sorológicos reagentes e ano de notificação. Município de São Paulo, 2001-2006* 2500 Cicatriz Vírus B

nº de casos

2000

1500

1000

AgHBs reagente

500 0 2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de notificação Fonte: SINAN/CCD/COVISA * Dados preliminares até 20/12/06.

Gráfico 2. Número de casos notificados de Hepatite C, segundo presença de marcadores sorológicos reagentes e ano de notificação. Município de São Paulo, 2001-2006* 2000 VHC-RNA

1800

reagente

1600

nº de casos

1400

Apenas

1200

anti-VHC

1000

reagente

800 Anti-VHC

600

reagente e

400

VHC-RNA não

200

reagente

0 2001

2002

2003

2004

ano de notificação Fonte: SINAN/CCD/COVISA * Dados preliminares até 20/12/06.

50

2005

2006


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Considerações O número de notificações de casos de hepatites B e C apresenta um aumento sensível, principalmente a partir de 2003, quando a Vigilância Epidemiológica destes agravos foi implantada formalmente no Município. O número expressivo de notificações com cicatriz sorológica da infecção pelo vírus B (Gráfico 1) demonstra a importância da circulação deste vírus e aponta para a necessidade de enfatizar a vacinação da população menor de vinte anos e dos segmentos mais vulneráveis, de acordo com o Programa de Imunização. No período de 2001 a 2006 foram notificados apenas 130 casos com atividade concomitante dos vírus B (AgHBs reagente) e C (VHC-RNA reagente). A melhoria da qualidade das informações pode ser visualizada no Gráfico 2 onde é constatado o aumento do número de casos notificados com a informação do resultado do VHC-RNA, que permite caracterizar os casos com a infecção em atividade.

51


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

52


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

PARTE V - SÍFILIS CONGÊNITA Entre 1998 e 2006 foram notificados 3.520 casos de sífilis congênita no Município de São Paulo. Os coeficientes de incidência dos casos confirmados e presumíveis de sífilis congênita até 2003 flutuaram entre 1,8 a 2,6 casos/1000 nascidos vivos (NV), alcançando o maior coeficiente em 2003 (2,6/1000 NV)(Gráfico 1). A partir de 2004, o número de casos vem diminuindo anualmente, em torno de 10% a 20% em relação ao ano anterior. O coeficiente de incidência diminuiu de 2,6/1000 NV, em 2003, para 2,1/1000 NV, em 2004, e 2,0/1000 NV, em 2005. Dentre as Coordenadorias de Saúde, o maior número de casos notificados encontra-se na área de abrangência Norte e o maior coeficiente anual de incidência alterna-se entre casos residentes nas áreas de abrangência Centro-Oeste e Norte (Gráfico 1).

Gráfico 1. Coeficiente de incidência de sífilis congênita nas Coordenadorias de Saúde de residência. Município de São Paulo, 1998-2003* e 2004-2005** 4,5 4,0

CI/10000NV

3,5

Município de São Paulo

3,0

Centro-Oeste

2,5

Leste

2,0

Norte

1,5

Sudeste

1,0

Sul

0,5 0,0

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

ano de nascimento

Fonte: SINAN-Centro de Controle de Doenças(CCD)/COVISA/SMS-SP (dados atualizados em 22/02/2007). * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/01/2004.

53


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 2. Distribuição dos casos notificados de sífilis congênita nas Coordenadorias de Saúde de residência. Município de São Paulo, 1998-2003* e 2004-2006** 100 Sul

80

Sudeste 60

%

Norte Leste

40

Centro-Oeste

20 0 1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ano de nascimento Fonte: SINAN -Centro de Controle de Doenças (CCD)/COVISA/SMS -SP (dados atualizados em 22/02/2007). * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/01/2004.

Estima-se para 2006, um coeficiente de incidência de 1,5 casos/1000 NV (população estimada pelo SEADE). O Centro de Controle de Doenças (CCD /COVISA) da Secretaria Municipal de Saúde vem realizando a busca ativa dos casos a partir da sorologia positiva da mãe no momento do parto, desde agosto de 2006. Ao longo do período de 2001 a 2006, a maioria das mães (50,1%) tinha idade entre 20 e 29 anos e 9,7% eram adolescentes (10 a 19 anos de idade). Dos 2777 casos notificados nesse período, 1777 mães (79,8%) realizaram o pré-natal (Tabela II). Destas, 45,1% tinham informação de realização do 1º VDRL, 17,0% não realizaram e 37,9% não tinham informação. Em relação ao 2º VDRL, a proporção de “não realizados” e “ignorados” é maior que para o 1º VDRL, respectivamente 24% e 50,4%. A análise ano a ano mostra que, a partir de 2004, houve uma melhora na informação em relação aos dados do pré-natal, observando-se um aumento na proporção de realização do 2o VDRL. No entanto, a proporção de mães que não realizaram as duas sorologias mantém-se elevada até 2006, em torno de 34% a 38%, assim como dos parceiros que não foram tratados (63%) (Gráfico 3).

54


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 3. Distribuição dos casos de sífilis congênita, segundo diagnóstico de sífilis materna e tratamento do parceiro no pré-natal. Município de São Paulo, 2001-2003* e 2004-2006** 100

80

Ign/Branco

60

%

Não Sim

40

20

0 SG

TP

SG

TP

SG

TP

SG

TP

SG

TP

SG

TP

Fonte: SINAN-Centro de Controle de Doenças(CCD)/COVISA/SMS-SP (dados atualizados em 22/02/2007). * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/01/2004.

A distribuição dos casos de sífilis congênita, segundo algumas características dos recém-nascidos, como sexo, raça, idade gestacional e presença de sintomas e diagnóstico final, estão nas tabelas III e IV. Ao longo dos anos, a maioria dos recém-nascidos (78,6%) foi de termo ao nascimento (idade gestacional materna igual ou acima de 37 semanas), assintomática (77,6%) e diagnosticada como sífilis congênita recente (96%) .

55


56

345 67 103 71 34 70

218 75 24 43 46 30

192 73 27 62 7 23

REGIÃO NORTE Casa Verde/V.N.Cachoeirinha Freguesia/Brasilândia Jaçanã/Tremembé/Santana/Tucuruvi Perus/Pirituba Vila Maria/Vila Guilherme

REGIÃO SUDESTE Aricanduva/ Mooca Ipiranga Jabaquara/ Vila Mariana Penha Vila Prudente/ Sapopemba

REGIÃO SUL Campo Limpo Cidade Ademar/Santo Amaro M´Boi Mirim Parelheiros Socorro

1293

6,1

3,7 6,2 4,8 5,0 2,4 1,7

5,2 19,1 3,1 10,3 5,7 3,2

8,2 9,8 10,9 14,0 5,5 12,3

6,6 5,6 13,6 5,2 7,9 6,9 4,7

8,5 9,5 9,9 10,8

373

6

73 15 12 23 5 18

72 29 3 5 17 18

104 10 21 32 8 33

70 5 20 8 10 14 13

48 3 7 38

CI

2,0

1,5 1,4 2,1 2,1 1,8 1,5

1,9 6,9 0,4 1,4 2,3 2,1

2,7 1,7 2,4 6,9 1,3 6,4

1,5 1,4 3,2 1,4 1,3 1,6 1,7

2,4 0,4 2,0 6,6

2001

Fonte: SINAN- Centro de Controle de Doenças (CCD)/ COVISA/ SMS-SP (dados atualizados em 12/02/2007 * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/ 01/2004. *** Sujeitos à revisão.

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

24

331 23 99 34 68 69 38

REGIÃO LESTE Cidade Tiradentes Ermelino Matarazzo/São Miguel Guaianases Itaim Paulista Itaquera São Mateus

IGNORADO

183 82 35 66

1998-2000 Nº CI

REGIÃO CENTRO-OESTE Butantã Lapa/Pinheiros Sé

Local de residência

364

8

88 27 21 21 3 16

51 20 2 5 14 10

88 3 17 18 15 35

69 6 19 5 17 11 11

60 4 10 46

2002 Nº

2,0

1,9 2,6 2,0 2,0 1,1 1,4

1,4 2,5 0,3 0,7 1,9 1,2

2,3 0,5 2,1 2,0 1,6 6,7

1,6 1,6 1,7 0,9 2,4 1,2 1,5

3,0 0,5 1,6 8,1

CI

471

2

118 39 19 37 6 17

66 18 2 11 24 11

143 16 14 47 20 46

84 6 17 19 5 23 14

58 26 9 23

CI

2,6

2,6 3,8 3,4 3,4 2,1 1,5

1,8 4,3 0,3 3,1 3,5 1,4

3,9 2,8 1,8 10,4 5,0 9,1

2,0 1,7 3,1 3,6 0,7 2,6 1,9

2,9 3,4 2,7 4,0

2003

392

1

64 12 10 14 4 24

68 27 3 7 25 6

109 16 14 37 10 32

74 8 13 14 11 17 11

76 25 10 41

CI

2,1

1,4 1,2 2,4 1,3 1,4 2,1

1,8 6,0 0,4 1,9 3,6 0,7

2,9 2,8 1,8 8,1 1,9 6,3

1,7 2,1 2,4 2,6 1,6 1,9 1,5

3,8 3,2 2,9 7,0

2004

354

2

79 18 13 22 6 20

51 24 3 4 18 4

111 13 11 41 9 37

59 2 21 4 16 7 9

50 25 8 17

2,0

1,8 1,8 2,0 2,1 2,2 1,8

1,4 5,6 0,5 1,1 2,6 0,5

3,0 2,4 1,4 9,3 1,8 7,5

1,4 0,6 3,8 0,8 2,4 0,8 1,2

2,6 3,3 2,3 3,0

2005 Nº CI

273

3

62 20 3 27 2 10

41 22 1 3 11 4

80 8 5 33 10 24

44 3 12 5 9 7 8

43 20 2 21

2006*** Nº

3520

46

676 204 105 206 33 128

567 215 38 78 155 83

980 133 185 279 106 277

731 53 201 89 136 148 104

518 185 81 252

Total Nº

Tabela I. Número e coeficiente de incidência por 1000 nascidos vivos (CI) dos casos notificados de sífilis congênita, segundo ano de nascimento, nas Coordenadorias de Saúde e respectivas Sub-Prefeituras de residência. Município de São Paulo, 1998-2003* e 2004-2006**

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela II. Casos de sífilis congênita, segundo características maternas, por ano de nascimento. Município de São Paulo, 1998-2003* e 2004-2006** Caracteristicas 2001

2002

2003 NO %

NO

%

NO

%

1 50 195 57 53 5 9

0,3 13,4 52,3 15,3 14,2 1,3 2,4

0 30 184 92 41 12 5

0,0 8,2 50,5 25,3 11,3 3,3 1,4

2 37 225 98 74 20 14

REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL Sim 277 Não 77 Ign/Branco 19

74,3 20,6 5,1

286 61 17

78,6 16,8 4,7

1º VDRL# Sim Não Ign/Branco

140 16 121

50,5 5,8 43,7

112 11 163

2º VDRL# Sim Não Ign/Branco

37 41 199

13,4 14,8 71,8

DIAGNÓSTICO DE SÍFILIS # Sim 125 Não 94 Ign/Branco 58 TRATAMENTO MÃE# Sim Não Ign/Branco

2004 %

NO

0,4 7,9 47,8 20,8 15,7 4,2 3,0

1 0,3 35 8,9 192 49,0 83 21,2 59 15,1 19 4,8 3 0,8

0 27 174 74 58 16 4

394 58 19

83,7 12,3 4,0

325 82,9 53 13,5 14 3,6

39,2 3,8 57,0

164 6 224

41,6 1,5 56,9

39 37 210

13,6 12,9 73,4

73 41 280

45,1 33,9 20,9

154 94 38

53,8 32,9 13,3

182 31 64

65,7 11,2 23,1

210 32 44

TRATAMENTO DO PARCEIRO# Sim 39 Não 81 Ign/Branco 157

14,1 29,2 56,7

43 117 126

FAIXA ETÁRIA 10-14 15-19 20-29 30-34 35-39 > 40 Ignorado

NO

2005 %

2006

Total

NO

%

NO

%

0,0 7,6 49,2 20,9 16,4 4,5 1,1

2 16 148 56 28 19 4

0,7 5,9 54,2 20,5 10,3 7,0 1,5

8 0,3 259 9,4 1376 50,1 561 20,4 371 13,5 111 4,0 57 2,1

283 52 19

79,9 14,7 5,4

212 44 17

77,7 16,1 6,2

1777 79,8 345 15,5 105 4,7

165 50,8 97 29,8 63 19,4

127 95 61

44,9 33,6 21,6

93 77 42

43,9 36,3 19,8

801 45,1 302 17,0 674 37,9

18,5 10,4 71,1

103 31,7 124 38,2 98 30,2

114 105 64

40,3 37,1 22,6

89 78 45

42,0 36,8 21,2

455 25,6 426 24,0 896 50,4

217 140 37

55,1 35,5 9,4

202 62,2 87 26,8 36 11,1

181 80 22

64,0 28,3 7,8

128 65 19

60,2 30,8 9,0

1007 56,7 560 31,5 210 11,8

73,4 11,2 15,4

291 50 53

73,9 12,7 13,5

182 56,0 70 21,5 73 22,5

191 56 36

67,5 19,8 12,7

134 56 22

63,0 26,5 10,4

1190 67,0 295 16,6 292 16,4

15,0 40,9 44,1

62 178 154

15,7 45,2 39,1

40 12,3 190 58,5 95 29,2

33 191 59

11,7 67,5 20,8

33 134 45

15,6 63,0 21,3

250 14,1 891 50,1 636 35,8

SUB-TOTAL DE MÃES COM PN

277

100,0

286 100,0

394 100,0

325 100,0

283 100,0

212 100,0

1777 100,0

TOTAL DAS MÃES

373

100,0

364 100,0

471 100,0

392 100,0

354 100,0

273 100,0

2227 100,0

Fonte: SINAN - Centro de Controle de Doenças (CCD)/COVISA/SMS-SP (dados atualizados em 22/12/2007) * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/01/2004. *** Sujeitos à revisão. # Para esta análise, foram consideradas as mães que realizaram pré-natal.

57


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela III. Distribuição dos casos de sífilis congênita segundo características das crianças. Município de São Paulo, 2001-2003* e 2004-2006** Caracteristicas da criança

2001

2002

2003 NO %

NO

%

NO

%

SEXO Masculino Feminino Ignorado

190 174 9

50,9 46,6 2,4

157 196 11

43,1 53,8 3,0

233 214 24

RAÇA Branca Preta Amarela Parda Indigena Ign/Branco

3 0 1 0 1 368

0,8 0,0 0,3 0,0 0,3 98,7

105 9 1 50 1 198

28,8 2,5 0,3 13,7 0,3 54,4

IDADE GESTACIONAL DE NASCIMENTO < 37 semanas ≥ 37 semanas Ignorado/Branco

78 260 35

20,9 69,7 9,4

65 273 26

PRESENÇA DE SINTOMAS Sim Não Ignorado/Branco

106 254 13

28,4 68,1 3,5

103 241 20

Total de casos notificados 373 100,0

2004 %

NO

49,5 45,4 5,1

196 50,0 186 47,4 10 2,6

171 175 8

199 14 3 82 1 172

42,3 3,0 0,6 17,4 0,2 36,5

177 45,2 16 4,1 1 0,3 58 14,8 3 0,8 137 34,9

17,9 75,0 7,1

74 350 47

15,7 74,3 10,0

28,3 66,2 5,5

78 358 35

364 100,0

NO

2005 %

2006

Total

NO

%

NO

%

48,3 49,4 2,3

126 131 16

46,2 48,0 5,9

1073 48,2 1076 48,3 78 3,5

174 16 8 68 2 86

49,2 4,5 2,3 19,2 0,6 24,3

122 10 3 53 4 81

44,7 3,7 1,1 19,4 1,5 29,7

780 35,0 65 2,9 17 0,8 311 14,0 12 0,5 1042 46,8

48 12,2 341 87,0 3 0,8

47 295 12

13,3 83,3 3,4

37 231 5

13,6 84,6 1,8

349 15,7 1750 78,6 128 5,7

16,6 76,0 7,4

47 12,0 326 83,2 19 4,8

42 298 14

11,9 84,2 4,0

47 231 13

17,2 84,6 4,8

423 19,0 1708 76,7 114 5,1

471 100,0

392 100,0

354 100,0

273 100,0

2227 100,0

Fonte: SINAN - Centro de Controle de Doenças (CCD)/ COVISA/ SMS-SP (dados atualizados em 12/02/2007). * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/ 01/2004. *** Sujeitos à revisão.

Tabela IV. Distribuição dos casos de sífilis congênita por ano de nascimento, segundo diagnóstico final. Município de São Paulo, 2001-2003* e 2004-2006** DIAGNÓSTICO FINAL Sífilis Congênita Recente Sífilis Congênita Tardia Natimorto Sifilítico Aborto por Sífilis Ignorado Em branco

336 6 6 0 25 0

90,1 1,6 1,6 0,0 6,7 0,0

Total de casos notificados 373 100,0

344 3 6 0 10 1

94,5 0,8 1,6 0,0 2,7 0,3

364 100,0

462 0 8 0 1 0

98,1 0,0 1,7 0,0 0,2 0,0

386 98,5 0 0,0 3 0,8 3 0,8 0 0,0 0 0,0

350 0 3 1 0 0

471 100,0

392 100,0

354 100,0

Fonte: SINAN- Centro de Controle de Doenças (CCD)/ COVISA/ SMS-SP (dados atualizados em 12/02/200). * Casos confirmados + presumíveis. ** Casos, de acordo com a definição vigente desde 01/ 01/2004. ***Sujeitos a revisão.

58

98,9 0,0 0,8 0,3 0,0 0,0

261 0 5 7 0 0

95,6 0,0 1,8 2,6 0,0 0,0

2139 96,0 9 0,4 31 1,4 11 0,5 36 1,6 1 0,0

273 100,0

2227 100,0


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

PARTE VI - DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS A apresentação dos dados sobre DST foi subdividida em duas sessões, correspondentes aos dois sistemas de informação disponíveis para esta finalidade: A) O Sistema de Notificação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SINDST) e B) O Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Sessão A A faixa etária mais acometida é a 19 a 29 anos, com 50% dos casos. Cerca de 55% das pessoas notificadas referem ter tido um único parceiro. A proporção dos que se revelam heterossexuais e homossexuais é de 72% e de 17%, entre os homens; e de 90% e 3% entre as mulheres, respectivamente. Quanto à escolaridade, 70% dos casos concentra-se entre os que têm acima da 5ª série até Ensino Médio completo.

Tabela IA. Distribuição de casos notificados de DST, segundo faixa etária, número de parceiros por ano, comportamento sexual, escolaridade e sexo. Município de São Paulo, 1998-2006* Masculino

Feminino

Total

NO

%

NO

%

NO

%

16

0,2

17

0,2

33

0,2

Faixa etária ≤ 12 13 a 18

480

4,8

709

10,1

1189

7,0

19 a 29

5143

51,2

3372

48,2

8515

50,0

30 a 39

2783

27,7

1762

25,2

4545

26,7

40 a 49

1114

11,1

838

12,0

1952

11,5

50 a 59

366

3,6

221

3,2

587

3,4

≥ 60

137

1,4

76

1,1

213

1,3

1

0,0

1

0,0

2

0,0

0

365

3,6

439

6,3

804

4,7

1

4614

46,0

4802

68,6

9416

55,3

2a5

3081

30,7

987

14,1

4068

23,9

6 a 10

846

8,4

232

3,3

1078

6,3

> 10

843

8,4

434

6,2

1277

7,5

Ignorado

291

2,9

102

1,5

393

2,3

Só com homens

1717

17,1

6301

90,1

8018

47,1

Só com mulheres

7191

71,6

208

3,0

7399

43,4

811

8,1

108

1,5

919

5,4

24

0,2

85

1,2

109

0,6

297

3,0

294

4,2

591

3,5

Ignorado N°Parceiros ao ano

Comportamento sexual

Com homens e mulheres Não se aplica Ignorado Escolaridade Nenhuma 1a a 4a série

199

2,0

261

3,7

460

2,7

1782

17,7

1369

19,6

3151

18,5

5a a 8a série

3425

34,1

2477

35,4

5902

34,6

2o grau

3571

35,6

2286

32,7

5857

34,4

Superior

837

8,3

285

4,1

1122

6,6

Ignorado

226

2,3

318

4,5

544

3,2

10040

100,0

6996

100,0

17036

100,0

Total

Fonte: SINDST * Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP 59


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

O conjunto de gráficos a seguir permite a visualização de uma série histórica, abordando algumas características como escolaridade, número de parceiros ao ano, faixa etária e tipos de diagnóstico segundo sexo.

Gráfico 1A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo escolaridade e ano de notificação. Município de São Paulo, 1998-2006* 100 90 80 Ignorado

70

Superior

%

60

2 ° grau

50

5ª a 8ª série

40

1ª a 4ª série

30

Nenhuma

20 10 0 1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Fonte: SINDST *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 2A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo número de parceiros ao ano e ano de notificação. Município de São Paulo, 1998-2006* 80

%

70 60

0

50

1

40

De 2 a 5

30

De 6 a 10

20

Mais que 10

10 0 1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Total geral

Fonte: SINDST *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

60


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 3A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo faixa etária e ano de notificação. Município de São Paulo, 1998-2006* 60

50 <=12

%

40

13 a 18 19 a 29

30

30 a 39 40 a 49

20

50 a 59 10

>=60

0 1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Total geral

Fonte: SINDST *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. ** (Ureoplasma, infecção por clamídia, cancro mole, HTLV, linfogranuloma venéreo PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 4A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo diagnóstico etiológico e sexo. Município de São Paulo, 1998-2006* �� �������������������������

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Fonte: SINDST *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão.

61


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 5A. Distribuição de casos notificados de DST, segundo diagnóstico sindrômico e sexo. Município de São Paulo, 1998-2006* �� �� ��

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��

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Fonte: SINDST *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Sessão B A partir dos gráficos abaixo é possível observar que entre as mulheres a sífilis aparece proporcionalmente com cerca de 55% dos casos e entre os homens é o condiloma acuminado com cerca de 39% dos casos. A faixa etária proporcionalmente mais acometida para todos os tipos de DST notificadas é a dos 20 a 29 anos. Quanto à raça/cor/etnia a DST que proporcionalmente acomete mais negros é a sífilis com cerca de 36%.

Gráfico 1B. Distribuição das DST, segundo sexo. Município de São Paulo, 1998-2006* 60

55,5

50 38,7

40

Sífilis Adultos

38,7

Herpes Genital

%

32,6 30

25,9

Úlcera Genital

23, 3

20 13,2

0

F Fonte: SINAN *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

62

0, 8

0, 6 M

Corrimento Uretral 8,7

7,6 0, 9

Corrimento Cervical

16,5

13,1

10 3,8

Condiloma Acuminado

6,7 4, 4 Total

8, 9


BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 2B. Distribuição das DST, segundo faixa etária. Município de São Paulo, 1998-2006* ���

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Fonte: SINAN *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 3B. Distribuição das DST, segundo raça/cor/etnia. Município de São Paulo, 1998-2006* �

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Fonte: SINAN *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

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Parte VII - ACIDENTES OCUPACIONAIS COM MATERIAIS BIOLÓGICOS São 2894 casos aqui apresentados, acumulados de 2000 a 2006. A partir de 2007 estes acidentes tornaram-se de notificação compulsória e passaram a integrar o SINAN, estando disponível uma ficha especifica para esta notificação. Desta forma, durante algum tempo o SINABIO será mantido até que se concluam os casos de acidentes ocorridos até o final de 2006. Os acidentes com material biológico, ocorridos a partir de 01/01/07 deverão ser digitados no SINAN. Estes dados serão concomitantemente monitorados pelo Centro de Controle de Doenças (CCD), pela Vigilância de Saúde do Trabalhador, ambas instâncias do COVISA e pela equipe do Programa Municipal de DST/Aids da SMS/SP, de forma a integrar o processo de monitoramento que este tipo de acidente necessita.

Gráfico 1. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2000-2006* ��� ���

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Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 2. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo tipo de exposição**. Município de São Paulo, 2000-2006* ��

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Fonte: SINABIO * Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. ** Pode ser registrado miais de um tipo de exposição para cada indivíduo acidentado. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 3. Acidentes ocupacionais com materiais biológicos, segundo circunstâncias do acidente. Município de São Paulo, 2000-2006* ��� ���

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Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 3A. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo circunstância do acidente e ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2000-2006* ���

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Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 4. Situação vacinal em relação a Hepatite B entre funcionários acidentados. Município de São Paulo, 2000-2006* ����

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Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela I. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo ocupação do indivíduo acidentado. Município de São Paulo, 2000-2006*. Ocupação Auxiliar de Enfermagem

%

1579

55,2

Limpeza

368

12,9

Médico

161

5,6

Enfermeiro

149

5,2

Estudante

94

3,7

Técnico de Enfermagem

83

2,7

Laboratório

59

2,0

Dentista

69

2,4

Atendente

38

1,2

Ignorado

11

0,4

249

8,7

2860

100,0

Outros Total

Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela II. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo sorologia do indivíduo acidentado e do paciente, no momento do atendimento ao acidente. Município de São Paulo, 2000-2006* Positivo

Negativo

Ignorado

Sorologia do Paciente Anti HIV

200

880

297

HBsAg

26

582

2306

Anti HCV

63

553

2298

17

1853

1044

Sorologia do Funcionário Anti HIV HBsAg

13

1759

1142

Anti HBs

986

596

1332

Anti HCV

27

1766

1121

Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela III. Acidentes ocupacionais com material biológico, segundo evolução. Município de São Paulo, 2000-2006* Evolução Alta sem conversão sorológica Alta com conversão sorológica (hepatite B)

10

Alta por fonte negativa

261

Em seguimento

344

Transferência Abandono Óbito Fonte: SINABIO *Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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N° 705

16 256 0


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PARTE VIII - ANÁLISE DE DADOS ORIUNDOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA CENTROS DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (SI-CTA) Desde 2002, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) da cidade de São Paulo vêm aderindo à proposta de informatização recomendada pelo Ministério da Saúde, por meio da implantação de uma ferramenta informacional denominada Sistema de Informação para CTA (SI-CTA), desenvolvida exclusivamente para facilitar o planejamento, gestão, avaliação e organização do processo de trabalho dos CTA e compor um sistema de vigilância epidemiológica do HIV. Decorridos cerca de quatro anos de sua utilização, o PM DST/Aids de São Paulo optou por produzir esta primeira análise descritiva, ainda que em caráter experimental, focando em uma de suas potencialidades que é a produção de indicadores do perfil da demanda atendida. Estão envolvidos nesta atividade, 10 serviços na cidade que, no período de 2002 a 2006, registraram 103.134 atendimentos neste sistema, demonstrando sua utilidade e capacidade enquanto ferramenta de vigilância. A distribuição destes atendimentos não é homogênea entre os CTA, sendo o Henfil, o Santo Amaro e o CTA/CRT, os que apresentam as maiores proporções: 32,7%, 26,8% e 10,2%, respectivamente. De acordo com o SI-CTA, observamos que a população que procura este tipo de serviço encontra-se, majoritariamente, na faixa etária de 20 a 29 anos (41%), é da raça negra e tem de 8 a 11 anos de estudo (cerca de 51%). A proporção de solteiros é maior entre os homens (cerca de 70%) do que entre as mulheres (cerca de 58%). Em relação à ocupação, as categorias de vendedores ambulantes e autônomos apresentam-se proporcionalmente distintas, segundo sexo, correspondendo respectivamente a 56% dos homens e 37% das mulheres. Do total de 23.677 mulheres, a proporção de homossexuais é de 5,2% e a de heterossexuais é de 94,8%. Do total de 43.077 atendimentos realizados entre homens, cerca de 31% referem ter relações sexuais com outros homens e 68% referem ser heterossexual (Tabelas IX e X). Quanto ao padrão de uso de preservativos, é alta a proporção dos que referem não ter usado preservativo na última relação, sendo cerca de 72% entre os parceiros fixos e 57% entre os eventuais. O motivo para o não uso de preservativos está vinculado, principalmente, à confiança no parceiro, que entre os fixos é de cerca de 47% e entre os eventuais é de 18%. O SI-CTA mostra também que, entre as pessoas que referiram uso de drogas nos últimos 12 meses, o álcool aparece como a droga mais utilizada, em 76% dos casos (Tabela XI).

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Distribuição dos CTA DST/AIDS por Distrito Administrativo e Coordenadoria Regional de Saúde - Município de São Paulo

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Tabela I. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo ordem da visita, realização de coleta e ordem da coleta. Município de São Paulo, 2002-2006* Primeira visita Sim Não Total

o

n

82020

Fez coleta

Primeira amostra

%

o

n

%

no

%

79,5

83363

80,8

81982

79,5

21114

20,5

19771

19,2

21152

20,5

103134

100,0

103134

100,0

103134

100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela II. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo faixa etária, estado civil, raça/cor, escolaridade e sexo. Município de São Paulo, 2002-2006* Sexo Feminino NO

Masculino %

Total

NO

%

NO

%

Faixa etária (em anos) 0 a 12 13 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 e mais Ignorado

334 7452 17353 9033 4782 1794 634 1

0,8 18,0 41,9 21,8 11,6 4,3 1,5 0

591 9077 25447 15796 7138 2599 1100 3

1 14,7 41,2 25,6 11,6 4,2 1,8 0

925 16529 42800 24829 11920 4393 1734 4

0,9 16,0 41,5 24,1 11,6 4,3 1,7 0

Estado civil Casado Separado (a) Solteiro (a) Viúvo (a) Subtotal Sem informação

7909 3403 14886 848 27046 14337

29,2 12,6 55,0 3,1 100,0

9181 3652 29532 265 42630 19121

21,5 8,6 69,3 0,6 100,0

17090 7055 44418 1113 69676 33458

24,5 10,1 63,7 1,6 100,0

Raça/cor ** Amarela Branca Indígena Parda Preta Subtotal Sem informação

26 1266 16 1318 452 3078 38305

0,8 41,1 0,5 42,8 14,7 100,0

36 1702 15 1436 493 3682 58069

1,0 46,2 0,4 39,0 13,4 100,0

62 2968 31 2754 945 6760 96374

0,9 43,9 0,5 40,7 14,0 100,0

Escolaridade (em anos) Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 anos e mais Subtotal Sem informação

305 1572 5830 14181 5157 27045 14338

1,1 5,8 21,6 52,4 19,1 100,0

274 1689 8016 21649 11004 42632 19119

0,6 4,0 18,8 50,8 25,8 100,0

579 3261 13846 35830 16161 69677 33457

0,8 4,7 19,9 51,4 23,2 100,0

Total

41383

61751

103134

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. ** Variável disponível apenas para a 2ª versão do SI-CTA, implantada a partir de meados de 2005. PM DST/Aids - SMS/SP

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Gráfico 1. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo faixa etária. Município de São Paulo, 2002-2006*

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 2. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo estado civil. Município de São Paulo, 2002-2006* ���� ����

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Gráfico 3. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo raça/cor/etnia. Município de São Paulo, 2002-2006* �� ���� ��

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 4. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo escolaridade (em anos).Município de São Paulo, 2002-2006* �� ����

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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Tabela III. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo ocupação e sexo. Município de São Paulo, 2002 a 2006* Feminino OCUPAÇÃO Vendedores Ambulantes/Domicílio/Autônomo Estudante Do lar Aposentado Desempregado Trabalhadores braçais Profissional do sexo Cabeleireiros e especialistas em beleza Trabalhadores de serventia Auxiliares e técnicos de enfermagem Outros Subtotal Não se aplica Sem informação

NO 4695 2687 2835 402 294 98 114 140 135 62 1079 12541 5444 23398

Total

41383

% 37,4 21,4 22,6 3,2 2,3 0,8 0,9 1,1 1,1 0,5 8,6 100,0

Masculino NO 8736 2781 59 999 427 202 129 70 44 33 2131 15611 8505 37615

% 56,0 17,8 0,4 6,4 2,7 1,3 0,8 0,4 0,3 0,2 13,7 100,0

61751

Total NO 13406 5468 2894 1401 721 300 243 210 179 95 3210 28127 13949 61013 103134

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 5. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo município de residência. Município de São Paulo, 2002 a 2006* �����

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

74

% 47,7 19,4 10,3 5,0 2,6 1,1 0,9 0,7 0,6 0,3 11,4 100,0


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Tabela IV. Distribuição de atendimentos de gestantes em CTA, segundo idade gestacional, faixa etária, raça/ cor, escolaridade, estado civil, ocupação e motivo da procura. Município de São Paulo, 2002-2006* NO

%

IDADE GESTACIONAL Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre

347 142 143

54,9 22,5 22,6

FAIXA ETÁRIA (em anos) 13 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49

132 349 135 16

20,9 55,2 21,4 2,5

RAÇA/COR** Amarela Branca Parda Preta Ignorado

1 89 143 27 372

0,2 14,1 22,6 4,3 58,9

ESCOLARIDADE (em anos) De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 anos e mais Ignorado Nenhuma

24 113 238 81 174 2

3,8 17,9 37,7 12,8 27,5 0,3

ESTADO CIVIL Casado(a) Não informado Separado(a) Solteiro(a) Viúvo(a)

286 164 15 165 2

45,3 25,9 2,4 26,1 0,3

OCUPAÇÃO Do lar Estudante Autônomo Desempregado Não se aplica Outros Não informado

227 43 37 7 53 77 188

35,9 6,8 5,9 1,1 8,4 12,2 29,7

MOTIVO DA PROCURA Exame pré-natal Conhecimento de estado sorológico Prevenção Exposição a situação de risco Encaminhado por serviço de saúde Janela imunológica Conferir resultado anterior Suspeita de DST Encaminhado por clínicas de recuperação Exame pré-nupcial Outros Total geral

438 78 46 30 13 8 6 4 2 1 6 632

69,3 12,3 7,3 4,7 2,1 1,3 0,9 0,6 0,3 0,2 0,9 100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. ** Variável disponível apenas para a 2ª versão do SI-CTA, implantada a partir de meados de 2005. PM DST/Aids - SMS/SP

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Tabela V. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo motivo da procura. Município de São Paulo, 2002-2006* Motivo da procura Conhecimento de estado sorológico Prevenção Exposição à situação de risco Outros** Janela imunológica Conferir resultado anterior Suspeita de DST Encaminhado por serviço de saúde Exame pré-natal Não informado Encaminhado por banco de sangue Sintomas relacionados à Aids Encaminhado por clinicas de recuperação Admissão em emprego/Forças Armadas Testagem para hepatite Exame pré-nupcial Contato domiciliar para hepatites Total

NO

%

39581 32350 19457 3123 2869 2662 920 774 521 355 192 146 62 61 50 10 1

38,4 31,4 18,9 3,0 2,8 2,6 0,9 0,8 0,5 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0

103134

100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. ** A especificação deste campo não é disponível para análise, apenas nos prontuários. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela VI. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo origem da clientela. Município de São Paulo, 2002-2006* Origem da clientela Não informado Amigos/Usuários do serviço Outros Serviço/Profissional de saúde Material de divulgação Jornais/Rádio/Televisão Serviços de informação telefônica Banco de sangue Internet ONG Campanha Total

NO

%

34012 31913 15159 9591 8298 1617 1180 1120 170 51 23

33,0 30,9 14,7 9,3 8,0 1,6 1,1 1,1 0,2 0,0 0,0

103134

100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Tabela VII. Distribuição do tipo e freqüência de drogas utilizadas* por usuários dos CTA, que relataram uso de drogas nos últimos 12 meses, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2005-2006** Freqüência

Nunca usou

Tipos de drogas

NO

%

NO

%

NO

%

NO

%

NO

NO

88 968 1062 1255 1213 1260 1251 1226

6,8 76,0 83,8 99,2 95,8 99,6 98,9 97,3

99 145 114 6 35 4 8 15

7,7 11,4 9,0 0,5 2,8 0,3 0,6 1,2

979 100 70 2 14 1 3 12

76,0 7,8 5,5 0,2 1,1 0,1 0,2 1,0

123 61 22 2 4 0 3 7

9,5 4,8 1,7 0,2 0,3 0,0 0,2 0,6

1289 1274 1268 1265 1266 1265 1265 1260

30447 30462 30468 30471 30470 30471 30471 30476

Álcool Maconha Cocaína aspirada Cocaína injetável Crack Heroína Anfetaminas Outras

Já usou, mas não usa mais

Usa de vez em quando

Usa freqüentemente

Subtotal

Sem informação Total

31736

Fonte: SI-CTA * Variável disponível apenas para a 2ª versão do SI-CTA, implantada a partir de meados de 2005. **A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela VIII. Distribuição dos resultados de sorologia anti-HIV nos CTA, segundo referência de uso de drogas no último ano. Município de São Paulo, 2005-2006* Resultados de Sorologia anti-HIV Uso de drogas

Total

Não reagente

%

Reagente

%

NO

Não Sim

15996 7379

88,6 80,2

2061 1820

11,4 19,8

18057 9199

Total

23375

85,8

3881

14,2

27256

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela IX. Distribuição de atendimentos a mulheres nos CTA, segundo tipo de parceria e quantidade de parceiros(as) nos últimos 12 meses, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2002-2006* Quantidade de parceiros(as)

Homens NO

Mulheres

Total

%

NO

%

NO

%

1 2a5 6 a 10 11 a 15 16 a 30 31 a 99 ≥ 100

12819 6457 783 53 341 898 1100

57,1 28,8 3,5 0,2 1,5 4,0 4,9

501 250 38 50 11 368 8

40,9 20,4 3,1 4,1 0,9 30,0 0,7

13320 6707 821 103 352 1266 1108

56,3 28,3 3,5 0,4 1,5 5,3 4,7

Total

22451

94,8

1226

5,2

23677

100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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Tabela X. Distribuição de atendimentos a homens nos CTA, segundo tipo de parceria e quantidade de parceiros(as) nos últimos 12 meses, excluídos os sem informação. Município de São Paulo, 2002-2006* Homens NO % 4275 31,4 4189 30,8 1536 11,3 975 7,2 1164 8,6 1057 7,8 404 3,0

Quantidade de parceiros(as) 1 2a5 6 a 10 11 a 15 16 a 30 31 a 99 ≥ 100 Total

13600

31,5

Mulheres NO % 9664 32,8 12076 41,0 4040 13,7 976 3,3 1573 5,3 1033 3,5 92 0,3

Travestis NO % 16 69,6 2 8,7 2 8,7 0 0,0 1 4,3 2 8,7 0 0,0

Total NO 13955 16267 5578 1951 2738 2092 496

29454

23

43077

68,4

0,1

% 32,4 37,8 12,9 4,5 6,4 4,9 1,2

100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 6. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo uso de preservativo no último ano. Município de São Paulo, 2002-2006* �� ����

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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Tabela XI. Padrão de uso de preservativo no último ano e na última relação e motivo de não uso, segundo tipo de parceria, entre atendimentos nos CTA. Município de São Paulo, 2002-2006* Tipo de parceria

Fixa

Eventual

NO

%

Uso do preservativo no último ano Usou todas as vezes Não usou Usou menos da metade das vezes Usou mais da metade das vezes Subtotal Não se aplica Sem informação

13610 11467 17203 453 67610 24877 35524

20,1 17,0 25,4 0,7

21375 4422 21564 407 47768 19656 35710

44,7 9,3 45,1 0,9

Uso do preservativo na última relação Sim Não Não lembra Sim, mas rompeu Subtotal Não se aplica Sem informação

4755 12847 213 3 17818 23816 61500

26,7 72,1 1,2 0,0

5686 8422 776 9 14893 26558 61683

38,2 56,6 5,2 0,1

Motivo de não uso do preservativo Confia no parceiro (a) Não gosta Parceiro (a) não aceita Não dispunha no momento Não deu tempo/tesão Negociou não usar Não tinha informação Sob efeito de drogas/álcool Desejo de ter filho Violência sexual Não consegue negociar Outros Subtotal Não se Aplica Sem informação

12818 3250 1903 1613 1313 1049 802 143 445 4 673 3507 27520 39562 36052

46,6 11,8 6,9 5,9 4,8 3,8 2,9 0,5 1,6 0,0 2,4 12,7

4327 2302 712 3604 3081 236 3076 2086 68 81 425 3825 23823 43082 36229

18,2 9,7 3,0 15,1 12,9 1,0 12,9 8,8 0,3 0,3 1,8 16,1

TOTAL

103134

NO

%

103134

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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Gráfico 7. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo uso de preservativo na última relação. Município de São Paulo, 2002-2006* �� ��� � �� ��

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Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

Gráfico 8. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo motivo de não uso de preservativo. Município de São Paulo, 2002-2006* ��

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�� �� ��

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����

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. PM DST/Aids - SMS/SP

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����

��

�� ���

��


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Tabela XII. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo recorte populacional, excluídos os sem informação**. Município de São Paulo, 2002-2006* Recorte populacional

NO

%

População em geral Homem que faz sexo com homem Profissional do sexo Pessoa vivendo com HIV/AIDS Portador de DST Usuário de outras drogas População confinada Profissional de saúde Usuário de drogas injetáveis Travesti/Transexual Caminhoneiro Portador de hepatite B/C/D Hemofílico e politransfundido Pessoa em exclusão social Outros

80991 12125 2794 863 856 516 468 307 128 91 79 24 17 10 25

81,6 12,2 2,8 0,9 0,9 0,5 0,5 0,3 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

Total

99294

100,0

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. **Admitidas até 3 respostas para cada atendimento. PM DST/Aids - SMS/SP

Tabela XIII. Distribuição de atendimentos em CTA, segundo tipo de sorologia e resultados. Município de São Paulo, 2002-2006* HIV triagem NO % Não reagente Reagente Indeterminado Discordante Não realizado Subtotal Sem informação Total

69003 4040 73 63 422 73601 29533 103134

93,8 5,5 0,1 0,1 0,6 100,0

NO 23375 3881 134 5 46174 73569 29565 103134

HIV final % 31,8 5,3 0,2 0,0 62,8 100,0

VDRL NO 69349 3218 6 5 985 73563 29571 103134

Hepatite B** NO %

% 94,3 4,4 0,0 0,0 1,3 100,0

14035 2055 31 6 56822 72949 30185 103134

19,2 2,8 0,0 0,0 77,9 100,0

Hepatite C** NO % 2980 6,8 60 0,1 33 0,1 1 0,0 40818 93,0 43892 100,0 59242 103134

Fonte: SI-CTA *A adesão ao sistema ocorreu em períodos distintos em cada CTA. Dados preliminares até 31/12/2006, sujeitos à revisão. ** Implantado a partir da segunda versão do SI-CTA em meados de 2005. Dados obtidos a partir de Julho de 2005 excluindo o CTA Chabilância. PM DST/Aids - SMS/SP

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

PARTE IX - SOROLOGIAS PARA DETECÇÃO DE HIV, SÍFILIS, HEPATITE B E HEPATITE C A partir de 2004, foi instituída uma rotina de cálculo de soroprevalência (proporção de indivíduos com resultado positivo na primeira amostra para as sorologias de HIV, VDRL, Hepatite B e Hepatite C, entre o total de pessoas testadas num determinado período). Estas informações serão apresentadas separadamente para os Centos de Testagem e Aconselhamento e para os Serviços Especializados em DST/Aids, uma vez que estes apresentam proporções maiores de soroprevalência, muito provavelmente pela orientação adotada nestes serviços para que sejam também trazidas as parcerias sexuais, e de uso de drogas injetáveis e os filhos. Em 2005 e 2006 foram testadas nos CTA, respectivamente, 16082 e 23582 pessoas para o HIV, 16145 e 23562 para a sífilis. A partir de 2006, iniciou-se a testagem de sorologias para hepatites B e C, totalizando 13939 para Hepatite B e 9373 para Hepatite C, excluindo-se as pessoas testadas a partir de atividades itinerantes dos CTA.

Tabela IA. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV e Sífilis realizadas nos CTA. Município de São Paulo, de janeiro a dezembro de 2005

Dados Nº total de pessoas com resultados de sorologias positivas (1ª amostra) (D) Nº total de pessoas testadas (1ª amostra) (E) Proporção de soroprevalência (%) (F= D/E x 100)

HIV

Sorologias VDRL

507 16082 3,2

518 16145 3,2

Fonte: Programa Municipal DST/Aids - Informação – SMS/SP

Tabela IB. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV, Sífilis, Hepatite B e C, realizadas nos CTA. Município de São Paulo, janeiro a dezembro de 2006

Dados Nº total de pessoas com resultados de sorologias positivas (1ª amostra) (D) Nº total de pessoas testadas (1ª amostra) (E) Proporção de soroprevalência (%) (F= D/E x 100)

HIV 541 23582 2,3

Sorologias VDRL HEP. B** 610 23562 2,6

326 13939 2,3

HEP. C 248 9373 2,7

Fonte: Programa Municipal DST/Aids - Informação – SMS/SP ** Utilizando AgHBs e antiHBc como marcadores.

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Em 2005 e 2006 foram testadas nos Serviços de Assistência Especializados, respectivamente, 18740 e 15701 pessoas para o HIV; 19033 e 16346 para a sífilis; 15531 e 15416 para Hepatite B; 15157 e 15068 para Hepatite C.

Tabela IIA. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C realizadas nos SAE-Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, janeiro a dezembro de 2005*

Dados Nº total de pessoas com resultados de sorologias positivas (1ª amostra) (D) Nº total de pessoas testadas (1ª amostra) (E) Proporção de soroprevalência (%) (F= D/E x 100)

HIV* 1507 18740 8,0

Sorologias VDRL HEP. B**

HEP. C

1478 19033 7,8

1043 15157 6,9

846 15531 5,4

Fonte: Programa Municipal DST/Aids - Informação – SMS/SP *Excluído AE Ceci. ** Excluídos AE Ceci, AE Vila Prudente e SAE Cidade Líder II/ Marcadores utilizados AgHBs e antiHBc.

Tabela IIB. Proporção de resultados positivos entre as sorologias para detecção de HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C realizadas nos SAE-Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids. Município de São Paulo, janeiro a dezembro de 2006*

Dados Nº total de pessoas com resultados de sorologias positivas (1ª amostra) (D) Nº total de pessoas testadas (1ª amostra) (E) Proporção de soroprevalência (%) (F= D/E x 100) Fonte: Programa Municipal DST/Aids - Informação – SMS/SP *Excluindo os dados do SAE Ipiranga e AE Ceci. ** Utilizando AgHBs e antiHBc como marcadores.

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Sorologias VDRL HEP. B**

HEP. C

1261 15701

1372 16346

764 15416

1076 15068

8,0

8,4

5,0

7,1

HIV


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PARTE X – VIGISERV O Sistema de Informações de Vigilância em Serviços (VIGISERV) foi desenvolvido e implantado de forma padronizada, em toda a Rede Municipal Especializada em DST/Aids, em fevereiro de 2002. Este sistema permite gerar informações do perfil do usuário quanto a sexo, idade, origem; condição de morbidade e co-morbidade; diagnóstico de abordagem sindrômica, etiológica; indicadores de qualidade de atendimentos; motivos das altas, como abandono, cura, óbito e transferência, entre outros. As tabelas I e II apresentam os dados acumulados de adultos e crianças em seguimento até Janeiro de 2007.

Tabela I. Planilha de adultos em seguimento na Rede Municipal Especializada em DST/Aids – acumulada até janeiro/2007 Unidades Pacientes em TARV1 15

8547

Aids 11621

HIV

Aids/HIV + TB

Aids/HIV + HVC

5505

375

1095

17126

Aids/HIV + HVB + HV

Aids/HIV + TB +HV

HVC

510

51

2285

2031

HVB

DST

Outros

Total

677

5797

338

26223

2962

Fonte: Sistema de Informação de Vigilância em Serviço (VIGISERV) na RME DST/Aids (SMS/SP) Dados preliminares sujeitos à revisão, até janeiro/2007 Setor de Informação e Núcleo de controle de logística de medicamentos

Tabela II. Planilha de crianças em seguimento na Rede Municipal Especializada em DST/Aids - acumulada até janeiro/2007 Unidades 15

Pacientes em TARV1

Aids

340

380 528

HIV

Aids/HIV + TB

148

9

Aids/HIV + HVC 5

Aids/HIV + HVB

Aids/HIV + TB + HV

SIDAE

SIDASR

SFC

HVB

2

0

924

259

37

17

16

HVC 30

DST Outros 156

915

Total 2866

47

Fonte: Sistema de Informação de Vigilância em Serviço (VIGISERV) na RME DST/Aids (SMS/SP) Dados preliminares sujeitos à revisão, até janeiro/2007 Setor de Informação e Núcleo de controle de logística de medicamentos

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS, HIV/DST E HEPATITES B E C

Notas Técnicas Definições de Casos de Aids As definições de casos de Aids, para fins de vigilância epidemiológica, podem ser encontradas nas seguintes publicações: • BRASIL.Ministério da Saúde. Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Revisão da Definição Nacional de Casos de Aids em Indivíduos com 13 anos de idade ou mais, para fins de Vigilância Epidemiológica.Brasília, 1998. http://www. aids.gov.br/udtv/link203.htm • BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Definição Nacional de Casos de Aids em Indivíduos menores de 13 anos, para fins de Vigilância Epidemiológica. Brasília, 2000.http://www.aids.gov.br/uvad/definicao_aids_crianca..pdf • BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Critérios de definição de Casos de Aids em adultos e crianças, para fins de Vigilância Epidemiológica. Brasília,2004.http://www.aids.gov.br/final/biblioteca/ critérios/critérios.pdf

Categorias de Exposições Hierarquizadas Modificadas Em reunião do Comitê Assessor de Vigilância Epidemiológica realizada na cidade de Brasília em 18 de dezembro de 2001, foi acordado de forma consensual que, doravante, as categorias de exposições múltiplas, que envolvam o uso de drogas injetáveis e a transmissão sexual, terão sempre como categoria de exposição principal o uso de drogas injetáveis. Em todas as tabelas referente a categoria de exposição deste Boletim foi utilizada a classificação hierarquizada atual, conforme tabela abaixo: Categoria de exposição

Categoria de exposição hierarquizada

Homossexual Homo/UDI** Homo/hemofílico Homo/transfusão (notificação anterior a 1998) Homo/transfusão (notificação a partir de 1998) Homo/UDI /hemofílico** Homo/UDI /transfusão (notificação anterior a 1998)** Homo/UDI /transfusão (notificação a partir de 1998) Bissexual Bi/UDI** Bi/hemofílico Bi/transfusão (notificação anterior a 1998) Bi/transfusão (notificação a partir de 1998) Bi/UDI/hemofílico** Bi/UDI/transfusão (notificação anterior a 1998)** Bi/UDI/transfusão (notificação a partir de 1998) Heterossexual Hetero/UDI Hetero/hemofílico Hetero/transfusão Hetero/UDI /hemofílico Hetero/UDI /transfusão (notificação anterior a 1998) Hetero/UDI /transfusão (notificação a partir de 1998) UDI UDI/hemofílico UDI/transfusão (notificação anterior a 1998) UDI/transfusão (notificação a partir de 1998) Hemofílico Transfusão Acidente de trabalho* Transmissão Vertical* Ignorada*

Homossexual UDI Homossexual Homossexual Transfusão UDI UDI Transfusão Bissexual UDI Bissexual Bissexual Transfusão UDI UDI Transfusão Heterossexual UDI Hemofílico Transfusão UDI UDI Transfusão UDI UDI UDI Transfusão Hemofílico Transfusão Acidente de Trabalho Transmissão Vertical Ignorada

* Não aceitam categorias múltiplas. **Categorias que foram modificadas. Fonte: Boletim Epidemiológico de Aids - Ano XV - No. 1 - julho/setembro/2001 - MS 86



APOIO


Boletim Epidemiológico

de

Aids

HIV/DST e Hepatites B e C

do Município de São Paulo Ano XI - No 10 - Abril/2007


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