TCC Centro de Terapias Integrativas REENCONTRO

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Arquitetura e Urbanismo Centro de Terapias Integrativas

Lucimara Cristina de Oliveira Ferro Universidade Estácio Ribeirão Preto - SP Novembro de 2021


Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto Curso de Arquitetura e Urbanismo

Lucimara Cristina de Oliveira Ferro

Ficha Catalográfica Elaborada por Maria Antonieta Ribeiro Marcolino. CRB 8/10165

CENTRO DE TERAPIAS INTEGRATIVAS REENCONTRO F395c

Ferro, Lucimara Cristina de Oliveira.

Centro de Terapias Integrativas REENCONTRO / Lucimara Cristina de Oliveira Ferro. Ribeirão Preto, 2021.

Trabalho Final de Graduação elaborado por Lucimara Cristina de Oliveira Ferro, no curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Estácio da cidade de Ribeirão Preto, como requisito para obtenção do Grau de Arquiteta e Urbanista, sob orientação das professoras Catherine D’Andrea e Alexandra Marinelli.

122 f.. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio De Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do Grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação da Profa. Catherine D’Andrea e da Profa. Alexandra Marinelli 1. Holístico. 2. Terapias Integrativas. 3. Arquitetura Holística 4. Taipa 5. Bioconstrução

CDD: 720.07

Ribeirão Preto 2021


LUCIMARA CRISTINA DE OLIVEIRA FERRO

CENTRO DE TERAPIAS INTEGRATIVAS REENCONTRO

Relatório final, apresentado a Universidade Estácio, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Ribeirão Preto, 22 de Novembro de 2021.

Prof. Esp. Oscar Eustáchio Silva Mendes

BANCA AVALIADORA

_________________________________ Profa. Ma. Alexandra Marinelli

__________________________________ Prof. Esp. Oscar Eustáchio Silva Mendes

__________________________________ Prof. Me. Gabriel Vendruscolo de Freitas


DEDICATÓRIA Esse trabalho acadêmico dedico exclusivamente ao meu esposo e filhos, os que mais me apoiaram, sofreram com minha ausência e foram importantes para que eu não desistisse nos momentos de desespero. Meu amado esposo, que junto comigo esteve em todos os momentos me incentivando e sem esse apoio não teria conseguido, pela paciência e compreensão durante todo o curso, acompanhou todo processo da vida acadêmica, colaborou nos trabalhos e nas jornadas das noites não dormidas para a entrega de trabalhos, tinha paciência e me acalmava. Se hoje consegui concluir a graduação foi porque vocês três estavam ao meu lado me dando força. Amo muito vocês minha linda família... Adriano, José Paulo e Anna Lara.


AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente agradeço a DEUS, fonte suprema de infinito amor e conduz cada escolha em minha vida, todo universo que me

Aos meus amigos Fúlvio e Geraldo (in memoriam), Fúlvio me ajudava nas árvores da maquete, Ge me presenteou com várias miniaturas e gramas

surpreende a cada dia, toda espiritualidade que me fortalece e conduz minha evolução pessoal.

para maquetes e me incentivava, amigos que foram importantes ao longo da minha vida, Aliny minha amada amiga que entendeu todas minhas

ausências, me incentivou e vibrou cada conquista minha, me apresentou as terapias integrativas.

As professoras e orientadoras Catherine e Alexandra que conduziram toda evolução do trabalho, dedicando tempo e conhecimento para

execução de cada etapa do trabalho.

mostrando sempre o lado bom da vida, me fazendo acreditar que eu era capaz.

Aos meus pais por terem me ensinado que com determinação e humildade atingimos nossos objetivos, sou grata por cada ensinamento de

Aos meus amados amigos Leonardo e Tamires, que foram companheiros e estiveram ao meu lado em muitos momentos e me apoiando e

vida que me dedicaram, pelo amor e por todo suporte emocional, por estarem presentes na minha vida e serem a base da minha vida, meus amores

infinitos, meus irmãos e sobrinhos que entenderam meus momentos ausentes e sempre vibraram com minhas conquistas, sem essa força tudo seria

me acolheu e transmitiu todo seu conhecimento, com carinho e paciência, juntamente com os Arquitetos Thaís e Felipe do Estúdio Arara.

muito mais difícil.

Aos amigos e colegas que conquistei na faculdade, Ana Beatriz (Aninha luz), Gustavo (Gu) , Natália (Nathi), Yuri, Danilo (Dan),Cristiane (Cris),

Jaime (Baiano) , Gabriela (Gabi/Pitica) , Douglas (Dolas), Tiago (Ti), Rafael (Rafa/Kilt), Milca (Miiiilca) Carlos (Kau/ Carlors) , Rosemeire

Ao meu amado avô Natal (in memoriam) que me apresentou esse universo espiritual e curas através da medicina alternativa, que norteou

A Camila arquiteta talentosa e uma amiga prestativa, que teve um papel muito importante na minha vida, me presenteando com estágio onde

na escolha do meu projeto.

(Rose) , Giovana (Gio) Sabrina (Sa), Ana (Aninha), Gabriel (Jeta), Gabriel (Ga), Lilian, Eduarda (Duda), Keren, Maria Paula, Karina (Ka) ,Ângelo

(Guerreiro), Douglas Oliveira (Gentil), Beatriz (Bia), Grasielle (Gasi/Gra), Ruchelly (Ru), Adriele (doce) Jéssica (Jé), Isadora (Isa), Ana, Jaqueline

A minha amada prima Francielle (in memoriam) que foi a maior apoiadora e incentivadora para iniciar a faculdade, nos formaríamos juntas,

mas a vida não nos permitiu, mas sei que vibra por mim e sempre está presente na minha vida.

e Isabela, tenho muita gratidão por tudo que fizeram por mim. Sou muito feliz por conhecer cada um de vocês e termos percorrido esse caminho

juntos e todos se ajudando de uma forma ou de outra, vocês são seres especiais e concluindo juntos essa etapa de nossas vidas.

Ao meu amigo Gustavo que sem ele eu não conseguiria metade do que consegui para chegar até aqui na minha vida acadêmica, um amigo

filho que nunca me deixou desistir e me ajudou a prosseguir no curso, tendo paciência para me ensinar, disposição, carinho e amor.

e Juliana por toda dedicação e conhecimento transmitido.

As minhas amigas confidentes e conselheiras Eliane, Monica, Manuela e Mayra, que me ouviam no desespero e angústia de achar que não

conseguiria e elas sempre me apoiaram e me ajudaram, ouvindo e me aconselhando a não desistir nunca.

A minha amada prima Ingrid, que me ensinou ter alegria de viver e enfrentar todos os problemas com sorriso nos lábios, que esteve sempre

ao meu lado me fazendo rir e deixando mais leves os momentos mais difíceis, me presenteou com minha Pacotinho Luísa que me traz paz, amo muito.

Aos meus professores César, Anderson, Rodrigo, Vera, Oscar, Catherine, Débora, Ana, Patrícia, Tânia, Fernando, Alexandra, Luís Fernando Sou imensamente grata a cada pessoa que fez parte dessa trajetória da minha vida.


É preciso ter esperança, mas tem de ser esperança do

verbo “esperançar”, porque tem gente que tem esperança do verbo “esperar”, e essa não é esperança, é pura espera. Ah, eu espero que dê certo, eu espero que funcione, eu espero que aconteça...

Isso, repita-se, não é esperança, mas um mero aguardar

passivo. Esperançar é ir atrás, é se juntar, é não desistir; esperançar é procurar em nós e à nossa volta as sementes que urge exterminar, de forma a limpar terreno para proteger o Futuro e acolher a Vida com mais plenitude. Mário Sérgio Cortella


RESUMO

O presente trabalho acadêmico tem como objetivo, elaborar um projeto arquitetônico com base na Arquitetura Holística, que agregue valores essenciais à população, incentive e promova o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal, traga equilíbrio em suas vidas, além de despertar os processos de cura e auto cura, buscando uma melhor qualidade de vida. Ribeirão Preto é pioneira no estado de São Paulo dessas terapias, iniciada em 1992, apoiada por Sasama/Cadais da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Atualmente apenas nas UBDS da Vila Virginia e USF Maria Casagrande possuem atendimentos de terapias alternativas e integrativas. A secretaria de saúde de Ribeirão Preto visa manter esse pioneirismo, ampliando para todo sistema SUS os atendimentos das PIC (Práticas integrativas e complementares). Diante de todos levantamentos feitos e tendo assim entendimento maior sobre a problemática na área da saúde, visando desafogar ou unir no intuito de ajudar o sistema único de saúde, entendo como necessário um projeto arquitetônico que ofereça gratuitamente terapias alternativas e complementares a população mais carente. PALAVAS CHAVE: Holístico, Terapias Integrativas, Arquitetura Holística, Taipa, Bioconstrução


ABSTRACT

This academic work aims to develop an architectural project based on Holistic Architecture, which adds essential values to the population, encourages and promotes self-knowledge and personal development, brings balance in their lives, in addition to awakening the healing and self-healing processes healing, seeking a better quality of life. Ribeirão Preto is a pioneer in the state of São Paulo of these therapies, started in 1992, supported bSy Sasama/Cadais from the São Paulo State Health Secretariat. Currently only at the UBDS in Vila Virginia and USF Maria Casagrande have alternative and integrative therapies. The Ribeirão Preto health department aims to maintain this pioneering spirit, extending the services of the PIC (Integrative and Complementary Practices) to the entire SUS system. In view of all the surveys carried out and thus having a greater understanding of the problem in the health area, aiming to unburden or unite in order to help the unique health system, I understand as necessary an architectural project that oers free alternative and complementary therapies to the most needy population. KEY WORDS: Holistic, Integrative Therapies, Holistic Architecture, Taipa, Bioconstruction


ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 20 - Plantas sem escala do Projeto Punto Zero....................................................................................................................................... 58

Figura 1..................................................................................................................................................................................................................... 29

Figura 22 - Panorâmica Casa Modelo................................................................................................................................................................... 61

Figura 2.................................................................................................................................................................................................................... 31

Figura 23 - Localização do Projeto Casa Modelo................................................................................................................................................. 63

Figura 3..................................................................................................................................................................................................................... 32

Figura 24 - Mosaico de Imagens da Casa Modelo................................................................................................................................................ 64

Figura 4..................................................................................................................................................................................................................... 33

Figura 25 - Esquemas de utilização da Bioconstrução Casa Modelo................................................................................................................. 65

Figura 5..................................................................................................................................................................................................................... 34

Figura 26 - Esquemas de utilização da Bioconstrução Casa Modelo.................................................................................................................. 66

Figura 6 - Panorâmica Punto Zero........................................................................................................................................................................ 49

Figura 27 - Orientação Solar Casa Modelo........................................................................................................................................................... 67

Figura 7 - Localização Punto Zero......................................................................................................................................................................... 50

Figura 28 - Localização do Município de Ribeirão Preto.................................................................................................................................... 70

Figura 8 - Flor da Vida........................................................................................................................................................................................... 52

Figura 29 - Zoneamento Município de Ribeirão Preto........................................................................................................................................ 71

Figura 9 - Homem utilizando técnica radiestética............................................................................................................................................... 52

Figura 30 - Zoneamento Município de Ribeirão Preto........................................................................................................................................ 71

Figura 10 - Mosaico de imagens dos materiais empregados no Punto Zero..................................................................................................... 53

Figura 31 - Localização da Área de Intervenção.................................................................................................................................................. 72

Figura 11 - Sistema Tohá........................................................................................................................................................................................ 54

Figura 32 - Predominância dos ventos na Área de Intervenção.......................................................................................................................... 72

Figura 12 - Esquema de uso da carta solar........................................................................................................................................................... 54

Figura 33 - Vegetação no entorno da Área de Intervenção.................................................................................................................................. 73

Figura 13 - Exemplificação do Sistema Geotérmico............................................................................................................................................ 54

Figura 34 - Uso do Solo no entorno da Área de Intervenção............................................................................................................................... 73

Figura 14 - Esquema do Biofiltro do Sistema Tohá............................................................................................................................................. 54

Figura 35 - Figura Fundo do entorno da Área de Intervenção........................................................................................................................... 74

Figura 15 - Placas Energia Solar........................................................................................................................................................................... 54

Figura 36 - Gabarito do entorno da Área de Intervenção................................................................................................................................... 74

Figura 16 - Cortes do Projeto Punto Zero............................................................................................................................................................ 55

Figura 37 - Hierarquia Viária do entorno da Área de Intervenção.................................................................................................................... 75

Figura 17 - Cortes do Projeto Punto Zero............................................................................................................................................................ 55

Figura 38 - Equipamentos Urbanos do entorno da Área de Intervenção........................................................................................................... 75

Figura 18 - Cortes do Projeto Punto Zero............................................................................................................................................................. 56

Figura 39 - Sons eAromas do entorno da Área e Intervenção............................................................................................................................. 76

Figura 19 - Implantação Punto Zero..................................................................................................................................................................... 57

Figura 40 - Visão Serial do entorno da Área de Intervenção............................................................................................................................. 77

Figura 21 - Plantas sem escala do Projeto Punto Zero......................................................................................................................................... 59


Figura 41 - Distribuição das linhas de ônibus e transporte de Ribeirão Preto.................................................................................................. 78

Figura 62 - Cortes do Projeto................................................................................................................................................................................100

Figura 42 - Esquema do programa de necessidades do Projeto......................................................................................................................... 81

Figura 63 - Detalhamento Estrutural...................................................................................................................................................................101

Figura 43 - Detalhamento do Programa de Necessidades................................................................................................................................... 82

Figura 64 - Taipal Moderno...................................................................................................................................................................................102

Figura 44 - Fluxograma do Projeto........................................................................................................................................................................ 83

Figura 65 - Misturador de Terra...........................................................................................................................................................................102

Figura 45 - Plano de Massas do Projeto................................................................................................................................................................ 85

Figura 66 - Vigas Estruturais embutidas na Taipa..............................................................................................................................................102

Figura 46 - Planta da situação do Projeto............................................................................................................................................................. 85

Figura 67 - Detalhamento do sistema hidráulico dos banheiros........................................................................................................................103

Figura 47 - Restrições Legais.................................................................................................................................................................................. 86

Figura 68 - Detalhamento do telhado verde.........................................................................................................................................................104

Figura 48 - Mosaico de imagens de bioconstrução............................................................................................................................................... 90

Figura 69 - Detalhamento das placas fotovoltaicas.............................................................................................................................................105

Figura 49 - Casa de Taipa de Pilão........................................................................................................................................................................ 91

Figura 70 - Quadro de vegetação do projeto........................................................................................................................................................106

Figura 50 - Casa de Taipa de Mão......................................................................................................................................................................... 91

Figura 71 - Vistas....................................................................................................................................................................................................107

Figura 51 - Taipal de madeira................................................................................................................................................................................ 92

Figura 72 - Isométricas...........................................................................................................................................................................................109

Figura 52 - Esquema de enchimento do taipal...................................................................................................................................................... 92

Figura 73 - Isométricas...........................................................................................................................................................................................110

Figura 53 - Propriedades térmicas da taipa de pilão............................................................................................................................................ 92

Figura 74 - Cena Recepção.....................................................................................................................................................................................111

Figura 54 - Croqui................................................................................................................................................................................................... 95

Figura 75 - Cena Sala Preparação.........................................................................................................................................................................112

Figura 55 - Croqui................................................................................................................................................................................................... 95

Figura 76 - Cena Sala Arteterapia.........................................................................................................................................................................113

Figura 56 - Croqui................................................................................................................................................................................................... 95

Figura 77 - Cena Sala Degustação de Chás...........................................................................................................................................................114

Figura 57 - Croqui com detalhamento................................................................................................................................................................... 95

Figura 78 - Cena Sala Reiki/Cromoterapia...........................................................................................................................................................115

Figura 58 - Implantação do Projeto....................................................................................................................................................................... 96

Figura 79 - Cena Sala Meditação...........................................................................................................................................................................116

Figura 59 - Planta Baixa do Projeto...................................................................................................................................................................... 97

Figura 80 - Cena Fonte...........................................................................................................................................................................................117

Figura 60 - Planta de Cobertura do Projeto......................................................................................................................................................... 98

Figura 81 - Cena Sala Administração....................................................................................................................................................................118

Figura 61 - Cortes do Projeto................................................................................................................................................................................. 99

Figura 82 - Cena Copa............................................................................................................................................................................................119


SUMÁRIO

5.1.7 Plantas e Acessos..................................................................................................................................................................... 58

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................................................... 23

5.2 Casa Modelo........................................................................................................................................................................................... 61

2. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................................................................................................... 27

5.2.1 Ficha Técnica........................................................................................................................................................................... 62

2.1 Holismo................................................................................................................................................................................................... 29

2.2 Sistema Holístico................................................................................................................................................................................... 30

5.2.3 Materialidade.......................................................................................................................................................................... 64

2.3 Arquitetura Holística............................................................................................................................................................................ 31

5.2.4 Bioconstrução.......................................................................................................................................................................... 65

2.4 Programa de Práticas Integrativas e Complementares..................................................................................................................... 35

5.2.2 Localização do Projeto........................................................................................................................................................... 63

5.2.5 Estudos da Orientação Solar................................................................................................................................................. 67

2.4.1 Terapia Integrativa Reiki....................................................................................................................................................... 35

5.3 Justificativas das Escolhas como Referências Projetuais................................................................................................................... 68

2.4.2 Terapia Integrativa Meditação.............................................................................................................................................. 36

6. LEITURAS MORFOLÓGICAS....................................................................................................................................................................... 69

2.4.3 Terapia Integrativa Cromoterapia....................................................................................................................................... 37

6.1 Condicionantes da Área........................................................................................................................................................................ 70

2.4.4 Terapia Integrativa Arteterapia............................................................................................................................................ 38

6.1.1 Breve Relato da Cidade.......................................................................................................................................................... 70

3. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................................................................................. 39

6.2 Localização da Área.............................................................................................................................................................................. 71

4. CONCLUSÃO...................................................................................................................................................................................................... 43

6.3 Condicionantes Naturais....................................................................................................................................................................... 72

5. LEITURAS PROJETUAIS................................................................................................................................................................................. 47

6.4 Vegetação................................................................................................................................................................................................ 73

5.1 Espaço Holístico Punto Zero................................................................................................................................................................. 49

6.5 Uso do Solo............................................................................................................................................................................................. 73

5.1.1 Ficha Técnica.......................................................................................................................................................................... 49

6.6 Figura Fundo......................................................................................................................................................................................... 74

5.1.2 Dados do Projeto..................................................................................................................................................................... 51

6.7 Gabarito................................................................................................................................................................................................. 74

5.1.3 Materialidade.......................................................................................................................................................................... 53

6.8 Hierarquia Viária................................................................................................................................................................................... 75

5.1.4 Bioconstrução.......................................................................................................................................................................... 54

6.9 Equipamentos Urbanos......................................................................................................................................................................... 75

5.1.5 Cortes do Sistema Construtivo.............................................................................................................................................. 55

6.10 Sons e Aromas...................................................................................................................................................................................... 76

5.1.6 Implantação............................................................................................................................................................................. 57

6.11 Visão Serial........................................................................................................................................................................................... 77


6.12 Mobilidade Urbana.............................................................................................................................................................................. 78

7 DIRETRIZES DO PROJETO............................................................................................................................................................................. 79

7.1 Programa de Necessidades.................................................................................................................................................................... 81

7.2 Fluxograma............................................................................................................................................................................................. 82

7.3 Plano de Massas..................................................................................................................................................................................... 85

7.4 Restrições Legais................................................................................................................................................................................... 86

8 CONCEITO E PARTIDO................................................................................................................................................................................... 87

8.1 Conceito Bioconstrução........................................................................................................................................................................ 89

8.2 Partido Taipa de Pilão........................................................................................................................................................................... 91

9 PROJETO............................................................................................................................................................................................................. 93

9.1 Croquis................................................................................................................................................................................................... 95

9.2 Implantação........................................................................................................................................................................................... 96

9.3 Planta Baixa........................................................................................................................................................................................... 97

9.4 Planta Cobertura................................................................................................................................................................................... 98

9.5 Cortes...................................................................................................................................................................................................... 99

9.6 Detalhamento Estrutural.....................................................................................................................................................................101

9.7 Técnicas Construtivas..........................................................................................................................................................................102

9.8 Solução hidráulica para os banheiros................................................................................................................................................103

9.9 Telhado Verde.......................................................................................................................................................................................104

9.10 Sistema Fotovoltaico..........................................................................................................................................................................105

9.11 Paisagismo...........................................................................................................................................................................................106

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................................................................................121


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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

Não é de hoje que as pessoas têm procurado meios alternativos, não invasivos para auxiliar nos tratamentos e restabelecimento da saúde. Cada vez mais, a busca pelo equilíbrio físico, mental e espiritual tem feito parte da vida dos seres humanos, com isso a procura por terapias integrativas e complementares tem se tornado cada vez maior.

Atualmente com o cenário pandêmico que enfrentamos, o isolamento, temor e o luto vivido por inúmeras pessoas, desencadeou incontáveis

problemas de saúde e o agravamento de doenças já existentes, com isso alguns pesquisadores comprovaram a eficácia das PICs (Práticas Integrativas e Complementares em Saúde) como auxílio para amenizar, tratar e suavizar esses sofrimentos.

Profissionais da saúde e terapeutas da área de terapias integrativas, seguindo os protocolos de segurança, oferecem essas terapias como

alívio e equilíbrio mental da população.

Toda essa situação planetária, nos faz refletir sobre como podemos mudar e melhorar nossos hábitos, bem como, de que forma podemos

diminuir um pouco os sofrimentos através de atitudes ao projetarmos espaços, estratégias construtivas com menos impactos ambientais, respeitando o todo como um ser único, é com esse propósito que a Arquitetura Holística nos conduz para essa visão global.

Projetos que integrem em seu meio sem degradá-lo, que promova bem-estar e respeite a natureza, pois mudarmos o todo não podemos,

portanto que façamos através da Arquitetura, as mudanças em cada construção, integralização com o meio ambiente, seres vivos e tecnologias, sem degradação do planeta, utilizando materiais de baixo impacto ambiental e energético.

Dessa forma, o objetivo principal desse trabalho é demonstrar a realização de um projeto de arquitetônico, onde as pessoas encontrem paz,

tranquilidade e se sintam acolhidas, restabelecendo assim a interação com a natureza e o seu eu interior. Através de um paisagismo pensado com essa finalidade, fontes com água que proporcionará não somente o conforto térmico da edificação, mas também, buscará com que as pessoas sintam a paz interior.

A edificação será baseada nos preceitos da Arquitetura Holística, utilizando materiais com baixo impacto ambiental e os meios naturais a

favor da edificação, que será um Centro de Terapia Integrativa, no centro da cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

A proposta do Centro de Terapia Integrativa é atender grupos de pessoas, portanto não será oferecido atendimento individual. A escolha para

a implantação do projeto no centro da cidade, foi por sua facilidade no acesso e pela facilidade de localização para pessoas de outras cidades.


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2. REFERENCIAL TEÓRICO

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2. 2 SISTEMA HOLÍSTICO

“Arquitetura Holística - Centro de Terapias Integrativas”. Uma proposta projetual,

usando como referências os princípios estabelecidos da Arquitetura Holística.

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O local selecionado para implantação do projeto é o município de Ribeirão Preto.

2.1 HOLISMO

Nesse contexto do “todo”, podemos abordar o Holismo em várias áreas.

Na Filosofia: O filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos primeiros a refletir sobre aspectos do holismo ao abordar o conceito

em sua obra “Metafísica”. Segundo ele, “O todo é maior que a soma das partes”. Por conseguinte, o filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) utiliza o conceito para entender a ciência como um todo.

O termo “Holismo”, segundo consta no livro Holismo e Evolução, de Jan

Na Educação: A teoria educacional considera o holismo como um método de ensino mais eficaz, para que os alunos tenham uma compreensão

mais ampla do conhecimento, para que possam compreender melhor todo o fenômeno.

Christiaan Smuts, foi criado em 1926. O autor explica que conjunto não é apenas a soma de suas partes, pois o todo e suas partes se influenciam e se determinam.

Na Administração: Ao contrário do reducionismo e da lógica mecânica, muitas empresas hoje têm uma visão holística do sucesso (pensamento

sistêmico). Portanto, a partir da combinação dos vários componentes da organização (recursos, estratégias, ações, atividades, lucros, etc.), você

É uma palavra de origem grega que significa todo, o holismo significa a união do

pode ver a organização como um todo, a fim de compreender a organização de forma mais clara e precisa.

todo, sem separações, tudo correlacionado, opondo ao reducionismo, atomismo e a teoria cartesiana

No holismo a visão é ampla abrangente, não havendo separação de suas partes,

Figura 1- Fonte: Google

Na Saúde: Se pensarmos em medicinas ou terapias integrativas, a compreensão do ser humano só é possível a partir da relação entre as

partes: corpo, mente e espírito.

unificando as partes, igualmente sem divisões e com a mesma importância.

Assim são regidas as mais de 29 práticas de terapias integrativas e complementares, visando não somente a cura, mas também restabelecendo

toda a harmonia corporal. Segundo as teorias das medicinas alternativas, o ser humano é indivisível, na medida que existe uma relação entre as partes do corpo, as quais são influenciadas pela mente e emoções.


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2. 3 ARQUITETURA HOLÍSTICA

Mas como as edificações são únicas, o que podemos fazer para tentar amenizar os impactos gerados, pois existe uma dependência nas

medidas públicas.

A visão holística na arquitetura também não faz divisões, une todas as partes com a mesma importância, fazendo com que o ser humano

Fazer uma análise pontual, individual e coletiva, no cenário urbano e planetário, para que a edificação seja imparcial, não dependente de

tenha interação com seu meio de inserção, para que sinta acolhido e faça uma interação com o todo, a natureza, ciência, tecnologia, espiritualidade,

outra edificação, prevendo baixos custos de manutenções, com pouco impacto ambiental, usando ferramentas de análises bioclimáticas. Ressalta a

com tudo que o universo promove. Devemos ter uma visão holística antes de iniciarmos um projeto, por conta do impacto gerado na vida, cidade

Arquiteta Viviane Teles:

e natureza causados pelas edificações.

“Mas, o que fazer? Não é possível corrigir tudo, principalmente quando dependemos de deliberações públicas. Então observemos cada projeto como exemplo pontual, individual e coletivo, no contexto urbano e planetário, planejando para que essa ou aquela seja uma construção independente, autossuficiente, de baixo impacto ambiental, de baixo custo de manutenção posterior, reunindo informações pertinentes a essa finalidade, através do uso de ferramentas como Bioclimatologia, Biotectura, Arquitetura Vernacular, Eficiência Energética, Permacultura, etc.”. (Teles, Viviane. Qual a influência do Holismo na Arquitetura?, 2021)

Um urbanismo mal projetado, gera vias superlotadas, sufocando o trânsito e com isso gerando impactos ambientais, praças e ruas escassas

de arborização geram ilhas de calor, gerando um consumo maior de energia com uso de ventilações mecânicas. Se projetarmos pensando em todos impactos negativos que uma edificação mal projetada causa, evitamos consequências futuras, para todo

“Atualmente, é sensato o pensar holístico no momento de projetação, porque a edificação tem impacto sobre a cidade e a vida humana. Uma via mal planejada não resolve o engarrafamento urbano e ainda gera calor, poluição, atrasos, desconforto. Uma cidade mal arborizada mal planejada transforma locais públicos em “ilha de Calor”, influenciando diretamente no aumento de consumo energético em vários outros aspectos. Em tempos idos modificamos o meio para viver nele, sem prever as consequências futuras. Experimentos humanos válidos, em um momento, mas aonde não tínhamos o vislumbre da crise energética em nossa realidade hoje.” (Teles, Viviane. Qual a influência do Holismo na Arquitetura?, 2021)

Figura 2- Fonte: Google

Figura 3- Fonte: Google


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Arquitetos como Richard Rogers e Renzo Piano, se baseiam na visão holística para seus

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A predominância da poluição visual, entre outros fatores acabou diminuindo a sensibilidade sensoriais dos indivíduos, os arquitetos afastaram

projetos, objetivando sustentabilidade e o equilíbrio do ecossistemas. Segundo narrou o jornalista

dos projetos as questões sobre o meio ambiente e percepções. A união de vários profissionais está mudando gradativamente esse cenário, segundo

Luiz Fernando Teixeira:

o Arquiteto Flavio Erwin Westmann:

“A Arquitetura Biológica, Arquitetura Ecológica, Bioclimática, Alternativa, Sustentável, Comunitária, emergem como respostas e estão cada vez mais presentes no Design, na Arquitetura e no Urbanismo, mostrando, cada vez mais, que um número crescente de profissionais começam a incorporar um sentimento de responsabilidade frente a estas questões .” (Westmann, Fávio. Desenvolvendo Projetos e Cidades com uma Visão Holística, 2021)

“Não importa se são pequenas ou grandes, independentemente da localização geográfica, do poder econômico, as cidades são delicados ecossistemas que devem ser desenhadas para serem sustentáveis”. (Teixeira, Luiz Fernando. Richard Rogers, uma visão humanista da arquitetura, 2013).

Figura 5 - Fonte: Google

Figura 4- Fonte: Google

Frank Loyd Wright, era um arquiteto que tinha essa visão do todo, em seus projetos buscava sempre o equilíbrio entre natureza, edificação

e ser ocupantes das mesmas, sua arquitetura orgânica buscando muitas vezes fazer uma menção aos aspectos sensoriais, por isso hoje ele é uma das mais fortes referencias que temos na área de arquitetura e urbanismo.

Um exemplo que nos mostra com clareza esse cuidado ao projetar é a casa cascata, que foi idealizada a partir da sua inserção ao curso

d´água, existente dentro da propriedade, para que fosse sentido a força de sua queda e passagem para o riacho, pois o som é reproduzido por toda edificação. Na atualidade a humanidade vem passando por dificuldades por conta do manuseio impróprio do meio ambiente. E por passarem grande parte do tempo na cidade e dentro de edificações, acabaram tendo que enfrentar o início de novas doenças a “síndrome da edificação doente”.

Os arquitetos que compõem o escritório francês, Lacaton & Vassal, são os vencedores do Prêmio Pritzker de 2021, exatamente por terem

essa visão holística, aberta e generosa do todo. O que faz comprovar a fala de Westmann, sobre os arquitetos estarem atualmente buscando projetos mais sustentáveis.

Os arquitetos Anne Lacaton e Jean-Philippe Vassal, ressaltam que arquitetura transforma a vida das pessoas, propondo novas possibilidades

com respeito ao luxo e a simplicidade, tornam sustentáveis projetos já existentes, assim possibilitando qualidade de vida as pessoas.


35

36

2.4 PROGRAMA DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

“O Reiki é uma técnica de cura quântica muito utilizada em institutos terapêuticos de todo o mundo, que utiliza as mãos para cura, através do

CELESTIAL, 2021).

Segundo o Ministério da Saúde, as discussões no Brasil sobre as práticas integrativas e complementares começaram no final de década de

universo holístico. Essa energia universal da vida utilizada no Reiki flui para todos os seres vivos, e dos seres vivos para o universo” (LUZ

70, após a Declaração de Alma-Ata, validadas em meados dos anos 80 com a 8ª Conferência Nacional de Saúde. “A técnica de aplicação do Reiki consiste na imposição das energias por meio das mãos, auxiliando no tratamento de diversas patologias como

Essa declaração influenciou países de todo o mundo no desenvolvimento de políticas públicas. No Brasil, a Constituição Federal de 1988

ansiedade, estresse, insônia, fibromialgia, dores crônicas, enxaqueca, queda de imunidade, dentre outras.” (REVISTA CLÁUDIA, 2020)

estabeleceu que a saúde é direito de todos e dever do Estado e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Assim, sob um olhar atento e consensual e respaldado pelas diretrizes da OMS, o Ministério da Saúde aprovou, então, através da Portaria

2.4.2 TERAPIA INTEGRATIVA MEDITAÇÃO

GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Essa portaria instituiu diversas terapias integrativas no SUS, reconhecendo seu benefício terapêutico.

Em 1970, o pesquisador Robert K. Wallace apresentou as primeiras pesquisas sobre as respostas fisiológicas do relaxamento. Em 1979, foi

criado no Ocidente, pelo pesquisador norte-americano John Kabat-Zinn, o programa de meditação chamado Mindfulness-Based Stress Reduction

2.4.1 TERAPIA INTEGRATIVA REIKI

(MBSR), ou Redução de Estresse baseada em Plena Atenção, voltado para a redução de estresse e dor crônica. Esse programa de meditação vem diretamente da raiz das meditações vipassa e zen e foi criado com o objetivo de integrar a filosofia budista antiga com a prática psicológica e médica atual (NAMU PORTAL, 2021)

O Reiki é originário do Japão, criado pelo monge budista japonês Mikao Isui em 1.922.

Possui vários significados. Na tradução REI significa “Energia Cósmica” e KI significa “Energia Vital” (LUZ CELESTIAL, 2021)

Maharishi em seu livro desenvolve sua visão para trazer perfeição à vida de todas as pessoas. O programa da Meditação Transcendental,

diz ele, “trará uma nova era para uma nova humanidade desenvolvida em todos os valores da vida – físico, mental, material e espiritual”. Alguns

Com o advento do PICS, o Reiki ganhou mais popularidade no Brasil, aumentando o número de profissionais e disponibilização da terapia

em quase todo o território nacional.

benefícios para saúde da pratica da meditação:


37

- Reduzir o estresse e a ansiedade enquanto aumenta a energia e a vitalidade; - Melhorar a saúde, reduzir a pressão arterial alta e promover a reversão do envelhecimento;

38

2. 4. 4 TERAPIA INTEGRATIVA ARTETERAPIA

- Aumentar a memória, criatividade e inteligência; - Enriquecer e fortalecer os relacionamentos pessoais;

- Expandir a mente a seu pleno potencial cósmico;

a consciência e o inconsciente, fazendo conexões entre o interno e externo individual, por meio de símbolos, favorecendo a saúde física e mental.

A arteterapia é considerada uma arte milenar, usando a arte e expressão visual como terapia, atuando como elemento terapêutico analisando

- Desenvolver contentamento, felicidade e realização interior – o estado de iluminação; - Criar ondas de paz e harmonia na consciência individual e coletiva – a base da paz mundial perpétua.

A arte de expressão livre não é somente utilizada nos processos de cura, mas também como foco no processo criativo de projetos, a liberdade

nas pinturas, colagens, modelagens, poesias, danças, fotografias, tecelagem, dramaticidade nas expressões corporais, som, músicas ou qualquer

2. 4. 3 TERAPIA INTEGRATIVA CROMOTERAPIA

Segundo a terapeuta e professora Maria de Lourdes Rigo Madeira, no seu livro sobre cromoterapia, a técnica da cromoterapia é utilizada

desde 3000 a.C, no Egito, para a cura de algumas doenças e para desenvolver o lado espiritual. ( Livro Cromoterapia Harmonia e equilíbrio usando as cores, Pág. 10 )

Cromoterapia atua no campo físico, mental e espiritual, proporcionando equilíbrio e o fortalecimento, Maria de Lourdes ressalta ainda, que

as técnicas são variadas, tem a de projeção mental das cores, bastões com as cores especificas para cada campo de tratamento.

As sete cores principais no espectro são, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Abaixo tem a tabela demonstrativa dos

campos atuantes de cada cor.

outra forma de criação usando a arte livre durante tratamentos em terapias seja individual ou em grupo, são positivamente benéficas para ao auxílio reestabelecendo foco e saúde emocional, contribuindo assim para saúde dos praticantes dessa terapia.

A terapia utilizando as mandalas, como estímulos psíquicos, trabalha com o raciocínio e organização mental.

Segundo o autor Carl G. Jung do livro, O homem e seus símbolos “ Para Jung, a mente não é uma “folha em branco”, mas sim um reservatório de imagens coletivas que o homem acumulou desde eras primitivas

quando a psique do homem e do animal andavam juntas e o irracional ainda existe no homem de hoje, tanto que ele é assombrado nos sonhos por arquétipos de longínquas eras.”

Jung assim se expressa sobre a mandala: “A palavra sânscrita mandala significa “círculo” no sentido habitual da palavra. No âmbito dos

costumes religiosos e da Psicologia, designa imagens circulares que são desenhadas, pintadas, configuradas plasticamente, ou danças” (2002, pp. 385-387)


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3. JUSTIFICATIVA

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3. JUSTIFICATIVA

A palavra “holístico” surgiu a partir do termo holos, que em grego significa “todo” ou “inteiro”.

Pensando no momento atual que estamos vivendo por conta da pandemia, muitas pessoas têm procurado acolhimento e reestruturação

psicológica e espiritual.

O Holismo é um método abrangente, uma forma de perceber o mundo de uma perspectiva multidimensional do todo. Ao contrário da visão

analítica, a visão analítica divide o todo em várias partes e conduz pesquisas separadas.

Sob a visão de que tudo é divisível e separável, o todo e a inter-relação entre as partes desaparecem. E, como um todo, essa relação é

fundamental, pois só assim podemos compreender plenamente tudo o que nos rodeia.

Assim, a arquitetura holística tem a função de reequilibrar as qualidades energéticas do espaço e, com isso, proporcionar espaços saudáveis,

que curam e possibilitam estar em contato com o sutil, com o sentir da alma, com a vibração do espírito. Nesse sentido, preceitua Pallasma:

“Holística provém do grego holos, que significa totalidade. Refere-se à compreensão da realidade como um todo integrado, um todo cósmico, onde os elementos participam de uma dança complexa de inter-relação e correlação permanentes, entre si e com o todo, onde a parte está no todo, assim como o todo está na parte. [...]” CREMA, Roberto. Individualização: De Jung ao Holos, Revista That São Paulo.

42

Quando a arquitetura integra todo esse campo, ela pode entender como suas várias partes interagem e como as pessoas interagem com ela

e vice-versa. Isso ocorre porque estamos constantemente trocando energia com o espaço, enviando e recebendo estímulos.

“Acredito que muitos aspectos da patologia da arquitetura cotidiana de nosso tempo também possam ser entendidos mediante uma análise da epistemologia dos sentidos e uma crítica à predileção dada aos olhos pela nossa cultura, em geral, e pela arquitetura, em especial. A falta de humanismo da arquitetura e das cidades contemporâneas pode ser entendida como consequência da negligência com o corpo e os sentidos e um desequilíbrio de nosso sistema sensorial”. (PALLASMA, Os olhos da pele: A arquitetura e os sentidos, p. 17 Parte 1, 2011)


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4. CONCLUSÃO

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4. CONCLUSÃO

Nesse momento delicado de pandemia, com isolamento social, a grande maioria dos seres vivos ocupantes do planeta terra tiveram um

agravamento de sua saúde. Muito desse agravamento de deve a projetos arquitetônicos mal pensados e executados, casas sem conforto, acolhimento, espaços mal projetados, ruas e praças sem o mínimo de estrutura para que pudessem encontrar amparos necessários para poder passar por esses momentos sem nenhum dano em sua saúde, psicológica ou física.

Após estudos realizados através das pesquisas, e análise do momento atual, é necessário a abordagem holística e o uso dos mecanismos de

sustentabilidade para projetos arquitetônicos, para podermos resgatar aos poucos o equilíbrio do ecossistema, e também garantirmos um pouco de acolhimento e bem estar para os seres ocupantes do nosso planeta.

Atualmente, mais do que nunca, vemos a necessidade das pessoas se exercitar, ter o mínimo contato com a natureza, manter uma rotina

mentalmente mais saudável, somente com projetos bem pensados e bem elaborados, de uma forma que ele agregue ao meio que será inserido, pode desenvolver assim uma resiliência urbana para encarar situação de estresses mentais como causados por grandes pandemias.

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5. LEITURAS PROJETUAIS

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50

5.1 ESPAÇO HOLISTICO PUNTO ZERO

5.1.1 FICHA TÉCNICA: Arquitetos: Dio Sustentable Localização: Putaendo, Região V, Chile Área do Terreno: 44.920 m2 Área Construída: 2.561 m2 Data do projeto: 2008 – 2009 Data de construção: 2009 - 2011

Figura 6- Fonte: Google

Figura 7- Fonte: Google


51

52

5.1.2 DADOS DO PROJETO

Os Arquitetos do escritório Dio Sustentable, desenvolveram um projeto pensando em não causar impactos naturais, usando materiais

ecológicos, geradores de energias limpas, somados a permacultura, geometrias sagradas e sistemas de reciclagem da de água.

Os arquitetos realizaram estudos de geometrias sagradas, a inspiração foi a evolução das moléculas de água, usando o conceito do Masaru

Figura 8 - Fonte: Google

Emoto.

Através das formas hexagonais, obtidas após estudos das moléculas da água, decidem a forma do projeto.

Segundo estudos realizados pelo pesquisador Masaru Emoto, somente águas que recebem vibrações positivas de amor e gratidão, após o

Através de análise radiestésica no terreno, decidiu o ponto de partida do

projeto e todas suas orientações.

seu congelamento elas originam essas formas puras.

Com todas essas analises feitas, tendo o ponto de partida, foi feito um desenho da flor da vida, com medidas e proporções harmônicas, como

A análise radiestésica é uma técnica milenar, utilizada para identicar energias

nocivas. .

mostrado nas imagem abaixo.

A palavra vem do latim e signica sensibilidade às radiações energéticas.

Figura 9 - Fonte: Google


53

5.1.3 MATERIALIDADE

54

5.1.4 BIOCONSTRUÇÃO O projeto possui um sistema Tohá de tratamento ecológico de águas residuais, reciclando, posteriormente passando por biofiltros e câmara de luz UV, e saindo 99% limpa para irrigação.

Toda parte estrutural é de madeira

laminada, com adobe, palha e o teto de zinco, assim como demonstrados nas imagens.

Figura 14 - Fonte: Google

Possui uma abertura zenital em forma

de cubo metatron, que possibilita a iluminação natural do espaço.

Figura 11 - Fonte: Google

Sistema geotérmico de climatização por

O cubo de Metatron é uma forma

meio da terra, aproveitando a temperatura

geométrica bidimensional que segue um

permanente de 14º, para aquecer ou refrigerar

layout

os espaços interno, economizando recursos

específico, faz parte da geometria

sagrada.

Figura 15 - Fonte: Google

energéticos.

Possui

Uso da carta solar para orientação, projetando

consumida na edificação.

um melhor aproveitamento dos recursos naturais.

fotovoltaicos,

responsáveis por 80% da energia

adequadamente as aberturas e favorecendo

Figura 10 - Fonte: Google

paineis

Figura 12 - Fonte: Google

Figura 13 - Fonte: Google


55

56

5.1.5 CORTES DO SISTEMA CONSTRUTIVO

Figura 16 - Fonte: Google

Figura 17 - Fonte: Google

Os arquitetos utilizaram vários sistemas construtivos para amenizar o aquecimento interno, como os beirais, cobertura ventilada e parede de

trombe.

Foi feito também um sistema completo de tratamento no chão em camadas antes da instalação dos pisos cerâmicos, assim como demonstrado

nos cortes.

Todo o terreno foi idealizado de modo que amenizasse a sensação térmica, plantas frutíferas ao redor da edificação e um espelho d’água

também compõem esse conjunto de estratégias adotadas.

Figura 18 - Fonte: Google


57

58

5.1.7 PLANTAS E ACESSOS

5.1.6 IMPLANTAÇÃO

Figura 20 - Fonte: Google Figura 19 - Fonte: Google


59

RECPÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

AUDITÓRIO

ÁREA DE FUNCIONÁRIOS RESTAURANTE

Figura 21 - Fonte: Google

60


5.2 CASA MODELO 61

62

Figura 22 - Fonte: Google

5.2.1 FICHA TÉCNICA Arquitetos: Pitta Arquitetura Área: 110 m² Ano: 2018 Fabricantes: Global Woods, Marcenaria G.M, Valeeco Soluções Sustentáveis Arquitetos Responsáveis: Thiago Brunini Pitta, Rodrigo Alves Pereira Clientes: BIO Empreendimentos Construtora: WAVE Construtora Cidade: Ubatuba Figura 21


63

5.2.3 MATERIALIDADE

5.2.2 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

64

Figura 22

O projeto faz parte de um bairro sustentável de Ubatuba.

Os arquitetos tiveram todo um cuidado ao inserir a casa no terreno, interferindo minimamente na vegetação preexistente, tendo como diretriz no posicionamento no lote e desenho a toda natureza exuberante do local. Traçaram, também, várias estratégias

bioclimáticas, priorizando conforto e eficiência energética.

materiais utilizado na construção dessa edicação.

Projeto tem localização privilegiada, por estar inserida onde

o trópico de capricórnio encontra com o litoral brasileiro, paraíso natural em Ubatuba, onde existe um conjunto de ecossistemas.

Concreto, vidro, madeira e pedra são os principais

A madeira usada nos revestimentos e esquadrias, dão

a sensação que o projeto e natureza se unem, grandes portas TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO

em vidro que se abrem completamente dos dois lados da casa,

Pensando nisso os arquitetos tiveram muito cuidado com a escolha

fazendo a ligação interior com exterior, causam a sensação de

dos materiais e de tecnologias sustentáveis, para a preservação e

liberdade e pertencimento.

também para servir de modelo sustentável para que a sociedade se espelhasse nesse exemplo e adote um estilo de vida mais consciente

Planejada de modo que possa ser incluido mais uma

nos cuidados com a natureza.

suite, se adequando com as necessidades espaciais de seus moradores.

Localizado na Rua: Dourado, s/n, bairro Recanto, na cidade de Ubatuba-SP, costa sudeste.

Figura 24 - Fonte: Google Figura 23 - Fonte: Google


65

5.2.4 BIOCONSTRUÇÃO

66

A edificação também possui um sistema de capacitação de água da

chuva por meio de calhas instaladas no telhado, que desce até o sistema de filtragem que fica embaixo da casa, para a reutilização nos vasos sanitários,

máquina de lavar roupas, torneiras do jardim.

O lote onde a construção foi inserida, fica dentro de uma mata nativa, onde os

arquitetos tiveram cuidado com o posicionamento correto da edificação, preservando as

árvores e o sombreamento natural como proteção do sol forte do verão.

marcador do consumo de água, bacias sanitárias econômicas que usam pouca água nas descargas reduzindo o desperdício da água e utilizando máquinas de

O conforto térmico natural da edificação, ficou por conta do pé direito alto e

lavar com baixo consumo de água, aliando com o reuso da água, o consumo

das grandes aberturas nas fachadas da casa, com a entrada de ar fresco e saudável da

do sistema de servidão pública de água cai em média 81%, como demonstrado

parte externa o ar quente de dentro da edificação se desloca, possibilitando a ventilação

na figura.

cruzada e refrescando todo o ambiente.

O sistema construtivo também é grande colaborador do conforto térmico, como

também protege a casa das infiltrações das águas, afasta a umidade e reduz impacto

ambiental.

no consumo, gerando consciência e possibilitando a mudança dos hábitos.

estratégias que diminuem o consumo artificial de energia, dentre elas a iluminação e também com o uso de gerador e monitoramento do consumo de energia fotovoltaica.

O sistema de monitoramento do consumo e da produção de energia

contribui para o entendimento de qual maneira nossos costumes tem influência

O projeto foi cuidadosamente pensado, desenhado e construído, com várias

climatização natural e o uso equipamentos com alta eficiência energética, contando

A casa conta com a tecnologia de assistente inteligente, por meio de

comando de voz, que controla os dispositivos inteligentes da casa.

estratégia adotaram sistema conhecido como palata, elevando a construção do solo e

Também foi adotado o uso de torneiras eficientes com temporizador e

Figura 25 - Fonte: Google

A iluminação sem fio, tem controle por meio da voz deixando o

ambiente perfeito para cada momento

Figura 26 - Fonte: Google


67

5.2.5 ESTUDOS DA ORIENTAÇÃO SOLAR estudo

feito

com

o

uso

da

carta

solar,

direcionou

5.3 JUSTIFICATIVA DAS ESCOLHAS COMO REFERÊNCIAS PROJETUAIS

O

Conforme mostram as ilustrações abaixo, o trajeto do sol nas manhãs de verão e manhãs de inverno e como fica o sol nas tardes de verão e

tardes de inverno.

68

o

posicionamento

da

edicação

no

terreno.

O primeiro estudo de referência é o Espaço Holístico Punto Zero, para além de toda visão de respeito ao meio ambiente, também oferecem

os atendimentos de terapias integrativas. A segunda escolha é uma casa com tecnologias e métodos construtivos que servem de guia para elaboração projetual, como o próprio nome diz: “Casa Modelo”.

Os motivos da escolha dos projetos como diretriz, é a abordagem holística, a forma que pensaram e conduziram todos os projetos respeitando

o todo como forma única, as estratégias bioconstrutivas adotadas com o uso dos recursos naturais como fatores importantes para o favorecimento de um bom projeto.

O uso das tecnologias para amenizar os impactos ambientais, materiais adequados para lançar mão do uso excessivo da energia elétrica

pública, bem como a redução do uso da água dos sistemas de servidão pública.

Projetos que foram pensados e executados e impactaram positivamente o meio de inserção, contribuindo para manter o ecossistema

equilibrado, dando a consciência que é possível agregar um projeto na natureza sem degradação da mesma.

Figura 27 - Fonte: Google


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70

6.1 CONDICIONANTES DA ÁREA 6.1.1 BREVE RELATO SOBRE A CIDADE

Ribeirão Preto foi fundada no dia 19 de junho de 1856, após uma doação de terra feita por José Mateus dos Reis, dono da maior parte da Fazenda

das Palmeiras, para igreja de São Sebastião. A cidade recebeu o nome de Ribeirão Preto em razão da existência de um rio que passava pela cidade. Tornou-se mundialmente conhecida como a maior produtora de café, onde alavancou sua economia, tornando-se assim um dos polos mais potentes.

Conhecida também como “Capital do Agronegócio” e “Califórnia brasileira” devido ao clima. É também palco para um grandioso evento

nessa área do agronegócio, a feira Agrishow. Na crise do petróleo se tornou a maior produtora de etanol, sendo a região de Ribeirão Preto responsável por 30% do abastecimento no Brasil.

Localizada no interior paulista, com população de 711.825 habitantes, com uma área de 650,916 km² de extensão e altitude média do

município é de 544,8 metros em relação ao nível do mar, segundo Informações disponibilizadas no site do IBGE

6. LEITURAS MORFOLÓGICAS

Figura 28 - Fonte: Google


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6.2 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

72

6.3 CONDICIONANTES NATURAIS

A área escolhida para implantação do projeto, está localizado na rua Mariana Junqueira,

A área escolhida fica na rua Mariana Junqueira,

na cidade de Ribeirão Preto. Sua localização na região central da cidade, possui vias coletoras

709 fazendo esquina com a rua Visconde de

que fazem convergência com as principais avenidas de Ribeirão Preto: Francisco Junqueira,

Inhaúma, centro de Ribeirão Preto.

Independência, 9 de Julho e Jerônimo Gonçalves.

Após analise viária fica comprovada a facilidade de acesso ao local escolhido, por meios

de transportes automotores ou até mesmo a pé. A facilidade de acesso ao local foi um dos fatores de maior relevância para escolha da área e pelo fato de fazer parte do centro da cidade, onde existe uma grande concentração de atividades.

ZUE ZUD1 ZUD2 ZUD3 ZUD4

ZONA DE USO ESPECIAL ZONA DE USO DISCIPLINADO 1 ZONA DE USO DISCIPLINADO 2 ZONA DE USO DISCIPLINADO 3 ZONA DE USO DISCIPLINADO 4

ZPM FRAGMENTOS DE VEGETAÇÃO NATURAL ZPM CAMPO DE VÁRZEA ZPM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Figura 29 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

Segundo dados retirados do site WeatherSpark, Ribeirão Preto

recebe ventos com variações de intensidades, com velocidade média entre de 9 Km/h e 12 km/h, os ventos mais fortes duram 4 meses. Num modo geral, Ribeirão Preto tem predominância de brisas mais leves,

A área faz parte do macrozoneamento Urbano ZUP (zona de urbanização preferencial) e

seguindo a escala Beaufort. Sua direção também varia, ficando em leste

AQC (área Especial do Quadrilátero Central) abrangendo a área urbana situada entre as avenidas

por 9 meses e mudando para o norte dos meses de novembro até fevereiro.

Nove de Julho, Independência, Francisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves, previsto na Lei Complementar do uso e ocupação do solo Nº 2157/2007. É permitido também para a área uma

taxa de ocupação de 80% da área do terreno, por fazer parte da área especial do quadrilátero

entre 13 °C a 32°C, os índices pluviométricos são superiores a 200mm

central (AQC) o coeficiente de aproveitamento é 3 vezes a área do terreno, permeabilidade de 20% e gabarito de 10 metros, os recuos devem seguir resultados após cálculo (R=H/6) mais altura e metros lineares, respeitando sempre os recuos mínimos de 2 metros de fundo, 5 metros frontais e 2 metros laterais.

MACROZONEAMENTO ZUP ZUC ZUR ZPM ZMT Zona Rural

Figura 30 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

Ribeirão Preto tem clima úmido e tropical, sua temperatura varia

em períodos chuvosos, durante o período de estiagem os índices de umidade do ar caem, atingindo níveis críticos chegando a ficar abaixo de 20% muitas vezes com sensação de deserto.

Figura 31 - Fonte: Autora


73

6.4 VEGETAÇÃO

6.6 FIGURA FUNDO

6.5 USO DO SOLO

Figura 33 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

74

6.7 GABARITO

Figura 35 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

Figura 36 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

Figura 34 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

Ribeirão Preto tem vegetação predominante da mata atlântica, existem

No entorno da área escolhida, as edificações são quase que totalitária

As edificações no entorno da área escolhida, não possuem recuos nas

Como descrito no mapa acima, no entorno da área, o gabarito das

grandes áreas vegetativas, exemplo mata de santa Tereza, campus da

de uso comercial, prestações de serviços ou institucionais, existindo

divisas dos lotes, tornando a região quase que totalmente edificada,

edificações é na sua maioria de um a três pavimentos, fazendo

USP, Bosque, Curupira e outros. Porém na região estudada existem

poucas edificações de uso misto com ou sem habitação e algumas

sobrando pouquissimos lotes vazios.

contraste com edificações de gabarito superior a dez pavimentos

ruas com poucas árvores e copas pequenas, não proporcionando

áreas sem edificações. Conforme descrito no mapa acima.

tanto conforto térmico, os maiores maciços vegetativos ficam nas praças, bosque e toda extensão da Francisco Junqueira.


75

6.8 HIERARQUIA VIÁRIA

6.9 EQUIPAMENTOS URBANOS

76

6.10 SONS E AROMAS

Figura 38 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto Figura 39 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

Figura 37 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto

A área é cercada de vias coletoras e próxima de uma

Em levantamentos realizados na área central, onde está localizado

importante via arterial: a avenida Francisco Junqueira.

a área de implantação do projeto, observam-se importantes equipamentos

A área delimitada de estudo fica próximo ao calçadão onde o

urbanos, que atraem um grande fluxo de pessoas. Por serem relevantes

trânsito tem um fluxo intenso de veículos e em determinados horários

atendem a população da cidade e de toda região de Ribeirão Preto, são

ocorre lentidão de tráfego.

eles: Hospital das Clínicas, Marp, Prefeitura Municipal, Centro Cultural, Igreja Catedral, Bosque, Teatro Pedro II, dentre outros

Os odores na região central se mesclam entre os diferentes tipos

Os sons que predominam a região central são dos motores

de aroma expelidos durante o dia e noite no ambiente, sendo esses odores:

dos veículos, se misturando aos sons dos ambulantes que anunciam

aroma dos alimentos que estão sendo produzidos nos restaurantes, das

seus produtos, pessoas conversando, sons das músicas dos artistas

produções de alimentos pelos ambulantes, fumaça de veículos, dejetos e

de rua e de shows na região em frente e próxima ao Teatro Pedro

urinas de animais, bem como, moradores de ruas. Com isso, os odores

II, os pássaros que fazem parte da paisagem natural da praça,

ficam mesclados no ar e determinado odor é predominante e fica em

risadas das crianças que estão nas escolas nas proximidades e que

destaque, apenas em determinadas regiões como descritos no mapa.

frequentam a região pra brincar


77

6.11 VISÃO SERIAL

78

6.12 MOBILIDADE URBANA

6

A região central possui mais de 30 pontos de ônibus, a área escolhida fica no quadrilátero central, onde se concentram maior parte de edificações de prestação serviços, pouquíssimas edificações são de uso para moradia. Por se tratar de uma região com grande fluxo de veículos, outros meios de transportes como bicicleta e patinete elétrico, se tornam um tanto perigosos por não conter as ciclovias. O uso do transporte público para região central é grande, Ribeirão Preto possui 3 apps para informações em tempo real dos horários e trajetos desses ônibus, são eles o Cittamobi, Moovit e Transerp. A frota conta com 3 modalidades de veículos, com linhas apenas nas avenidas,

5

ônibus da cor azul e branco em homenagem ao ponto cultural Teatro Pedro II, outro veículo é o modal convencional atendendo os bairros fazendo sempre ligação com

4

a região central, são ônibus das cores verde e branco, em homenagem ao grão do café, anteriormente conhecido como ouro verde, já que foi o café foi responsável pelo crescimento econômico da cidade e deixando a cidade com o titulo de capital do agronegócios e por fim o modal alimentador que atende as regiões de difícil

Figura 40 - Fonte: Google

acesso com ônibus convencionais, faz conexões com todas as linhas de ônibus a frota é de microonibus nas cores laranja e branco, em homenagem a palmeira

1

3

imperial que retrata imagem histórica do centro da cidade. Em 2021 criou-se a secretaria de planejamento e desenvolvimento urbano, departamento exclusivo para tratar da mobilidade urbana de cidade, no intuito de obter soluções inovadoras e eficientes para o grande problema da mobilidade urbana e buscar que os deslocamentos sejam feitos no menor tempo possível, criando corredores de ônibus para incentivar se uso.

Figura 41 - Fonte: Prefeitura de Ribeirão Preto


79

7. DIRETRIZES DO PROJETO

80


81

82

7.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Figura 42 - Fonte: Autora Figura 43 - Fonte: Autora


83

7.2 FLUXOGRAMA

84

Após levantamento de dados no programa de necessidades, foi elaborado o fluxograma, para pensar no anteprojeto guiando na setorização de cada ambiente e no fluxo das pessoas.

Após todos os levantamentos da área escolhida, analisando as normas vigentes e com base nas condicionantes legais e bioclimáticas, foi

preparado um programa de necessidades, para adequar o espaço nas dimensões exigidas com conforto térmico, ambiental e com segurança dos usuários.

O projeto é voltado exclusivamente para atendimento de terapias alternativas, visando o bem-estar físico e mental das pessoas, visando

assim atender grupos de pessoas. Não haverá terapias individuais, dessa forma foi elaborado o programa de necessidades que atendam grupos de pessoas, tomando como base as leituras projetuais de referência e pesquisas relacionadas ao tema. Com base nisso, o espaço foi dividido em três áreas: administrativas, uso comum e serviços.

Ficando assim as disposições:

- Área administrativa: sala da administração, sala online, copa e banheiro de uso dos funcionários.

- Uso comum: recepção, estacionamento bicicletas, parada de veículos, jardins, sala de preparação, banheiros clientes, oficina de arteterapia,

sala de chás, sala de reiki/cromoterapia e sala de meditação.

Figura 44 - Fonte: Autora

- Serviços: resíduos, depósito, cisternas, telhado verde e placas fotovoltaicas


85

7.3 PLANO DE MASSAS E SITUAÇÃO

86

7.4 RESTRIÇÕES LEGAIS

RESTRIÇÕES RESTRIÇÃO LEGAL MACROZONEAMENTO URBANO MACROZONEAMENTO AMBIENTAL ÁREA ESPECIAL DENS. LÍQUIDA - BÁSICA - MÁXIMA

Figura 45 - Fonte: Google

Figura 46 - Fonte: Google

o acesso de veículos a edificação pela rua Visconde de Inhaúma, por ser uma via de trânsito mais lento, localizado na parte do terreno onde a

TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) TAXA DE PERMEABILIDADE

80% 20% 10 metros (básico, que pode ser ultrapassado pois terreno se localiza na ZUP)

LATERAL E FUNDO

incidência de sol é maior, mas serão abordadas técnicas para sombreamento dos veículos, mesmo que a edificação não seja em blocos, o uso dos blocos para separação das áreas para o plano de massas torna mais clara a proposta projetual.

Pretende-se que as fachadas sejam voltadas para as ruas mariana Junqueira e Visconde de Inhaúma, aproveitando assim os fatores climáticos

naturais, sol e ventos predominantes, com pretensão de uma fonte, vegetação e telhado verde para conforto térmico da edificação.

BÁSICA: 850 hab/ha. MÁXIMA: 2.000 hab/ha. até 3 (três) vezes a área do terreno, pois está situado na AQC.

RECUOS

O plano de massas se definiu após a elaboração do programa de necessidades e assim as áreas foram previamente definidas, ficando assim

ZUP - ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL ZUD 1 - ZONA DE USO DISCIPLINADO 1 AQC: Área Especial do Quadrilátero Central, que abrange a área urbana situada entre as avenidas Nove de Julho, Independência, Franisco Junqueira e Jerônimo Gonçalves

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

GABARITO

ÍNDICE INDICADO PELA LEGISLAÇÃO

FRONTAL

se Gabarito > 10m, então R=H/6, maior ou igual a 2, onde: R significa a dimensão dos recuos em metros lineares; H significa a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do pavimento térreo, podendo estar até 1,5m (um metro e 50 centímetros) do nível médio do passeio, até a soleira do piso do último pavimento servido por elevador coletivo. 5 (cinco) metros para os imóveis cujo gabarito seja superior a 4 (quatro) metros, podendo também seu recuo ser determinado pela fórmula H=3x(L+R) metros, onde H é a altura do prédio, L é a largura da rua e R é o recuo até o alinhamento.

ÍNDICE DO PROJETO

LEGISLAÇÃO

OK OK

MAPA DE MACROZONEAMENTO URBANÍSTICO CARTA AMBIENTAL

OK

Lei Complementar nº 2157/2007

< 850 hab/ha.

Lei Complementar nº 2157/2007 Lei Complementar nº 2157/2007

24,17% 23%

Lei Complementar nº 2157/2007 Código de Obras

4,20m

Lei Complementar nº 2157/2007

2,00m

Lei Complementar nº 2157/2007

5,00m

Lei Complementar nº 2157/2007

Figura 47 - Fonte: Autora


87

8. CONCEITO E PARTIDO

88


89

90

8.1 CONCEITO BIOCONSTRUÇÃO

Levando em consideração que um dos setores que mais degradam o meio ambiente é a construção civil, pelo resíduo gerado e gama de

materiais utilizados, as empresas tem apostado cada vez mais na consciência ambiental, e buscam cada vez mais adquirir conhecimentos no sistema Bioconstrutivo, com isso agregando novas tecnologias a métodos construtivos milenares, garantindo assim sustentabilidades não somente na construção mas também após a ocupação da edificação.

Reciclando materiais, usando recursos naturais, utilizando métodos de reuso de água aproveitando a água da chuva, energia limpa como

eólica e solar, selecionando e reciclando o lixo, utilização da terra do próprio local da obra, palha ou bambu. Mesmo em construções existentes podemos inserir meios que diminuem os imapctos ambientais, como placas de energias solar e reaproveitamento de água, uso de tecnologias para desperdícios.

Antes de iniciar os projetos, sempre levar em condições as condicionantes naturais do lugar da implantação do projeto, ventos, sol e

aproveitar ao máximo as riquezas naturais, agregando e não degradando do início ao fim da obra.

As opções de materiais e métodos bioconstrutivos são inúmeros, alguns exemplos são taipa de mão, taipa de pilão, pau a pique, garrafas

de vidro ou pets, embalagem tetra park, bambu, madeira de reflorestamento, reaproveitamento de materiais, uso do barro e cal como pinturas não tóxicas, uso do telhado verde como método construtivo para o conforto térmico, grandes vãos para iluminação e ventilação natural, utilização de vegetação. Figura 48 - Fonte: Google


91

92

8.2 PARTIDO TAIPA DE PILÃO

Figura 52 - Fonte: Google

Passo a passo da construção de uma parede de taipa

A Taipa é uma técnica construtiva milenar que usa a terra como

matéria prima.

Na taipa de mão, é formado uma trama de

madeiras preenchidas com barro.

de pilão onde se coloca a forma e camadas de terra que serão comprimidas até completar a altura da forma, sendo retirada logo após o processo.

Existem diferentes técnicas para a utilização da taipa, como a

Taipa de Mão ou popularmente chamada pau-a-pique e a Taipa de Pilão.

Na taipa de mão, é formado uma trama de madeiras preenchidas

com barro.

Figura 51 - Fonte: Google

Figura 49 - Fonte: Google

Figura 50 - Fonte: Google

Na taipa de pilão utiliza-se formas para comprimir

a terra, chamadas de “taipais”, que compactam a terra com auxílio de um pilão tornando a estrutura mais firme e consistente..

Modelo de taipal, nome comumente usado para a forma para confecção da parede de taipa de pilão.

Figura 53 - Fonte: Google


93

9. PROJETO

94


95

96

9.1 CROQUIS

9.2 IMPLANTAÇÃO Legenda

1

1 - Sala Meditação 2 - Sala Reiki/Cromoterapia

Figura 58 - Fonte: Autora

2

Figura 54 - Fonte: Autora

Figura 56 - Fonte: Autora

12

8

4 - Sala de Arteterapia

6

5 - Sala e Preparação/Banheiros

15

11

6 - Recepção 7 - Administração e Sala on line

7 14

3

3 - Sala degustação chás

4

8 - Copa, depósito e banheiros

9 5

funcionários 9 - Entrada de clientes 10 - Depósito de resíduos 11 - Fonte 12 - Cisterna

10 Figura 55 - Fonte: Autora

13

13 - Vegetação 14 - Pérgolas 15 - Placas fotovoltaicas

Figura 57 - Fonte: Autora

Sem escala


15,00

10,60 9,00

15,00

9.3 PLANTA BAIXA

98

9.4 PLANTA COBERTURA

20,42

10,22

9,02

97

9,80 30,00

1,54

9,00

20,15

6,79

9,61

4,60

10,41

10,60

10,41

45,00

6,71

5,85

1,54

1,61

1,20

1,18

1,95

5,20

30,00

20,15

29,48

9,64 10,50

1,20

8,57

4,65

7,77

8,57

7,74

1,83

29,48

1,54

3,42

45,00

Figura 60 - Fonte: Autora

Figura 59 - Fonte: Autora


99

100

9.5 CORTES Placa de energia solar

Caixa d'agua 1.000lts Platibanda

Caimento da laje

4.64

Cintamento de concreto

Gradil

Parede de Taipa

2,40

0.05

0.03

0,60

0.03

Mureta Cisterna

0,40

0.00

Baldrame

3,00

4,00 3,00

0,40

0,40

0.03

Gradil

Parede de Taipa de pilão

Calçada

Rua 0.03

Viga T Galvanizada Vidro duplo de 6 mm cada

Mureta

Parede de Taipa 0.05

0,40

Muro de alvenaria

1,00

Drywall verde

Muro

2,20

Cintamento

Muro mais elevado para apoiar pergola

5.03

Escada de acesso a laje verde

0,40

Forro rebaixado trama de palha

4,00

Viga T invertida galvanizada 3,88

3,20

Cintamento de concreto

0,80

3,00

4,00

Verga metálica

0,60

Pilar de concreto Viga T invertida galvanizada

0,60

Pergola

Laje verde

4,80

5.46

0,22

Pergola de madeira com cobertura de policarbonato e vegetação

Platibanda

CORTE AA ESCALA 1:200

CORTE CC ESCALA 1:200

Placa de energia solar Pergola

Cintamento de concreto

0.03

0.00

3,20

4,00 3,00

0.03

Cintamento de concreto

Forro rebaixado trama de palha

Cintamento

Drywall verde

Mureta

0.05

0.03

0.03

CORTE DD ESCALA 1:200

CORTE BB ESCALA 1:200

Figura 61 - Fonte: Autora

Calçada

Rua

Parede de Taipa 0,40

0.03

0,80

0.05

Calçada

Rua

0,40

2,40

Cisterna

0,60

4,00

4,80

3,00

1,00 2,20

Baldrame

Verga metálica

Mureta

Viga T invertida galvanizada

0,40

0,40

3,00

Pilar de concreto Viga T invertida galvanizada

0,60

Gradil

Viga T Galvanizada Vidro duplo de 6 mm cada

Caimento da laje

Gradil

Parede de Taipa de pilão 0,40

Muro de alvenaria

5.46

4.64

Muro

0,22

0,60

Parede de Taipa

Caixa d'agua 1.000lts Pergola de madeira com cobertura de policarbonato e vegetação

Platibanda

Escada de acesso a laje verde Muro mais elevado para apoiar pergola

4,00

Laje verde

3,88

Platibanda

Figura 62 - Fonte: Autora

0.00

0.03

Calçada

Rua 0.03

0.00

0.03


101

9.6 DETALHAMENTO ESTRUTURAL

102

9.7 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

fundação de sapata corrida que permite a distribuição

Figura 63 - Fonte: Autora

Viga metálica “T” 0,40m x 0,25m verga

Cinta de concreto 0,40m x 0,40m

Utilizamos o método de construção com

das cargas uniformemente, evitando a capilaridade. Pilar de concreto 0,20m x 0,20m

Taipal moderno pneumático.

Acima da sapata corrida e no nível do solo,

será construído uma viga de concreto de 40 x 40 cm, com a finalidade de afastar a umidade das paredes de Figura 64 - Fonte: Google

taipa de pilão que também possuem largura de 40cm.

Adotada a técnica de 30% de argila e 70% de

Misturador de terra para construção

areia isenta de matéria orgânica, retirada do solo após

da parede.

60cm de profundidade.

A montagem das paredes será realizada em

formas de madeira naval resinada (taipal) de 2 x 1 x

Figura 65 - Fonte: Google

0,40m, compactando a cada 15cm com o uso de pilão.

Viga de concreto 0,40m x 0,40m Sapata corrida 1m x 1m trapezoidal

Vigas de concreto estruturais embutidas na parede de taipa de pilão.

Figura 66 - Fonte: Google


103

9.8 SOLUÇÃO HIDRÁULICA BANHEIROS

Figura 67 - Fonte: Autora

104

9.9 TELHADO VERDE

Figura 68 - Fonte: Autora

Por conta do material utilizado na taipa e seu processo de

construção, é de difícil reparo caso haja necessidade de remoção

com telhado verde para melhor conforto

de sua superfície para manutenção de canos embutidos.

térmico. Cada bloco contará com um

Os três blocos possuem laje

sistema individual de captação de água das A utilização do drywall verde foi necessária para facilitar a

chuvas, possuindo um reservatório para

manutenção da rede hidráulica e conferir maior proteção contra

armazenamento.

umidade à parede de taipa.

Torneira para irrigação do jardim. Água imprópria para consumo

Para sua manutenção existirão

escadas

externas

Além disso, é possível aplicação de azulejos que conferem ainda

funcionário.

mais proteção contra umidade nessas áreas.

para

acesso

por

Toda a tubulação de água fica embutida exclusivamente no

Telhado verde com grama se esmeralda, sistema de retroalimentará e o excesso de água não filtros e proteção contra umidade utilizada pela vegetação retornará ao

drywall até o acesso ao reservatório de água e à rede de águas

reservatório.

pluviais do edifício.

Além

disso,

o

sistema

Nas épocas de estiagem ou em

caso de necessidade, o sistema poderá utilizar água da rede pública para irrigação Tubulação hidráulica no interior do drywall

através de registro. O excesso de água no reservatório será descartado através da gravidade por saída de águas pluviais.

Canos de coleta da água da chuva

Bomba temporizada para irrigação do telhado verde e registro para uso da água da rede pública Reservatório de água da chuva Cano drenante para o excesso de água


105

106

9.10 SISTEMA FOTOVOLTAICO

9.11 PAISAGISMO

O sistema contará com 64 placas

O paisagismo do projeto será composto por árvores de médio e pequeno porte, arbustos ornamentados, ervas aromáticas e medicinai, plantas

frutíferas além de gramíneas. Relação de vegetação do projeto:

fotovoltaicas distribuídas em 8 grupos de 8 placas cada na laje de dois edifícios do projeto devido ao posicionamento e orientação solar.

A capacidade de geração de energia

do sistema será de 768kw a 1.280kw

Amora Morus alba

mensais, suficientes para abastecer todas

Murta de Cheiro Murraya paniculata

Grama Esmeralda Zoysia japonica

Erva Doce Foeniculum vulgare Mill.

Melissa Melissa officinalis

Buxinho Buxus sempervirens

Dama da Noite Cestrum nocturnum

Camomila Matricaria chamomilla

Alecrim Salvia rosmarinus

Tulipas Tulipa hybrida

Azaléia Rhododendron

Capim Limão Cymbopogon citratus

Jasmim Jasminum

as atividades do projeto.

O tipo de geração será On Grid,

onde o sistema é interligado à rede da concessionária de energia elétrica e

a

produção

excedente

Palmeira Azul. Bismarckia nobilis

abastecerá

automaticamente a rede. Nesse sistema, em caso de necessidade, automaticamente será utilizada a energia proveniente da rede pública, gerando menores custos e maior eficiência.

Figura 69 - Fonte: Autora

Alho ornamental Tulbaguia violacea

simsii

Figura 70 - Fonte: Google


107

Vista da fachada principal com frente para a rua Visconde de Inhaúma

Vista lateral a terreno vizinho à rua Visconde de Inhaúma

Vista lateral à rua Mariana Junqueira

Vista lateral ao terreno vizinho à rua Mariana Junqueira Figura 71 - Fonte: Autora

108


109

110

Figura 72 - Fonte: Autora

Isométrica da recepção

Isométrica da sala de administração

Isométrica da copa, depósito e banheiros dos funcionários

Isométrica da sala de preparação

Figura 73 - Fonte: Autora

Isométrica da sala de arteterapia

Isométrica da sala de degustação de chás

Isométrica da sala de Reiki e Cromoterapia

Isométrica da sala de meditação


111

Figura 74 - Fonte: Autora

112

Figura 75 - Fonte: Autora


113

Figura 76 - Fonte: Autora

114

Figura 77 - Fonte: Autora


115

Figura 78 - Fonte: Autora

116

Figura 79 - Fonte: Autora


117

Figura 80 - Fonte: Autora

118

Figura 81 - Fonte: Autora


119

Figura 82 - Fonte: Autora

120


121

10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Holismo e Filosofia Holística, TodaMatéria, 2021. Disponível em https://www.todamateria.com.br/holismo-e-filosofia-holistica/. Acessado em 06/05/2021. CORRÊA, Enildes. Política – Uma Visão Holística, SOL – Centro Integrado de Autoconhecimento, 2021. Disponível em: http://www. solautoconhecimento.com.br/2012/07/politica-uma-visao-holistica.html#.YJQRNLVKiPp. Acessado em 06/05/2021. Clássicos da Arquitetura: Casa da Cascata / Frank Lloyd Wright, ArchDaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-53156/ classicos-da-arquitetura-casa-da-cascata-frank-lloyd-wright. Acessado em 06/05/2021. WESTMANN, Flavio. Desenvolvendo Projetos e Cidades com uma Visão Holística. SerImovel, 2021. Disponível em: http://serimovel. com/index.php/desenvolvendo-projetos-e-cidades-com-uma-visao-holistica-ensaios-por-arq-flavio-westmann/. Acessado em: 06/05/2021. TEIXEIRA, Luiz Fernando. Richard Rogers, uma visão humanista da arquitetura. A Redação, 2013. Disponível em: https://www.aredacao.com.br/cultura/37467/richard-rogers-uma-visao-humanista-da-arquitetura. Acessado em: 06/05/2021. TELES, Viviane. Qual a influência do Holismo na Arquitetura? Viviane Teles Arquitetos, 2021. Disponível em: https://vivianetelesarq. wixsite.com/arquitetura/qual-a-influencia-do-holismo. Acessado em: 06/05/2021. CORRÊA, Fábio. A gestão do conhecimento holística: delineamento teórico conceitual. 2019. 24 v. Monografia (Especialização) - Curso de Perspectivas em Ciência da Informação, Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte - Mg, 2019. Disponível em: https://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362019000100122. Acesso em: 06/05/2021.

A História do Reiki, Luz Celestial, 2021. Disponível em: https://luzcelestial.com.br/história-do-reiki. Acesso em 23/04/2021.

DREHMER, Raquel, Reiki: conheça mais sobre a terapia holística de imposição de energias. Revista CLAUDIA, 2020. Disponível em: https://claudia.abril.com.br/saude/reiki-conheca-mais-sobre-a-terapia-holistica-de-imposicao-de-energias/. Acesso em 23/04/2021.

122

Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, Ministério da Saúde – Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). Disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/pics. Acesso em 23/04/2021.

Meditação, Namu Portal. Disponível em: https://namu.com.br/portal/o-que-e/meditacao-2/. Acesso em 23/04/2021.

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/splan/planod

https://pt.weatherspark.com/Clima-caracteristico-em-ribeiraoPreto-Brasil-durante-o-ano

https://www.pngwing.com/pt/free-png-zajgv

Clássicos da Arquitetura: Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou / Renzo Piano. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/791537/ ad-classics-centre-culturel-jean-marie-tjibaou-renzo-piano/540e03a1c07a802ff500011b-ad-classics-centre-culturel-jean-marie-tjibaou-renzo-piano-photo. Acessado em 16/11/2021 Imagem sobre holismo: Disponível em: https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fsabedoriapolitica.com.br%2F_files%2Fsystem_preview_detail_200002383-e78cbe980a%2Fholismo.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.sabedoriapolitica.com. br%2Fproducts%2Fum-novo-paradigma-holismo-e-saude%2F&tbnid=VriWUEobMoe5dM&vet=10CAMQxiAoAGoXChMI0Nez1pyd9AIVAAAAAB0AAAAAEAc..i&docid=rHoCPEZoAPPp3M&w=423&h=409&itg=1&q=HOLISMO&hl=pt-BR&ved=0CAMQxiAoAGoXChMI0Nez1pyd9AIVAAAAAB0AAAAAEAc. Acessado em 16/11/2021 Imagem Arquitetura Holística: Disponível em: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.elenaraleitao.com.br%2F2015%2F04%2Fearth-house-arquitteura-holistica.html&psig=AOvVaw2Bfi1_iqLdwmhoLnjGz8b-&ust=1637163983305000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCJCh4aednfQCFQAAAAAdAAAAABAP. Acessado em 16/11/2021. Imagem Arquitetura Holística. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.elenaraleitao.com.br%2F2015%2F04%2Fearth-house-arquitteura-holistica.html&psig=AOvVaw2Bfi1_iqLdwmhoLnjGz8b-&ust=1637163983305000&source=images&cd=vfe&ved=0CAsQjRxqFwoTCJCh4aednfQCFQAAAAAdAAAAABAa. Acessado em 16/11/2021.


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