Caderno Pedagogico 1.14

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CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 1

O que é Globalização?

ALUNO(A):

2013/1


NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 1

REITOR Arody Cordeiro Herdy PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Carlos de Oliveira Varella PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Emilio Antonio Francischetti PRÓ-REITORA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO Sônia Regina Mendes PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO José Luiz Rosa Lordello

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INOVA NÚCLEO INOVADOR Unigranrio – INOVA Coordenadora: Maria Rita Resende Martins da Costa Braz

ESCOLA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS, LETRAS, ARTES E HUMANIDADES Diretora: Haydéa Maria Marino de Sant anna Reis

INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS I Diretora: Lúcia Inês Kronemberger Andrade

INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS II Diretor: Lindonor Gaspar de Siqueira

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NÚCLEO ALÉM DA SALA DE AULA Benjamin Salgado Quintans Frederico Adolfo Schiffer Junior Haydéa Maria Marino de Sant’anna Reis Herbert Gomes Martins Hulda Cordeiro Herdy Carmim José Luiz Rosa Lordello Sonia Regina Mendes

NÚCLEO DE APOIO METODOLÓGICO - NAM Anna Paula Soares Lemos Carlos de Oliveira Varella José Luiz Rosa Lordello Lindonor Gaspar de Siqueira Lúcia Inês Kronemberger Andrade Maria Rita Resende Martins da Costa Braz

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Lúcia Inês Kronemberger Andrade Vanessa Olmo Pombo

NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL Anna Paula Soares Lemos Edeusa de Souza Pereira Joaquim Humberto Coelho de Oliveira Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

NÚCLEO DE MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

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NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca

ORGANIZAÇÃO / REVISÃO / DIAGRAMAÇÃO DESTE MATERIAL: NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

Professores (as): Anna Paula Lemos Edeusa de Souza Pereira Joaquim Humberto Coelho de Oliveira Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

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FICHA DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM

Atividade: TAE 001 / Trabalho Acadêmico Efetivo 1 - Atividades Integradas de Formação Geral I Unidade Nº: Um (1/14) Título: O que é Globalização? Objetivos de aprendizagem: Apreender o conceito ou conceitos de globalização. Analisar as dimensões econômica, política e cultural da globalização. Tópicos abordados: Características do capitalismo globalizado. As tendências de análise da globalização. Influências da globalização nas culturas locais.

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Introdução: É muito comum ouvirmos e falarmos sobre a globalização. E, talvez nos cheguem informações muitos variadas. Então, perguntamos: afinal de contas, o que é a globalização? E pode ser que alguns façam afirmações que não sejam do agrado de todos. Parece que estamos diante de algo que muda o seu sentido conforme a posição de quem o vê. Daí algumas tendências, ou pontos de vista, verem a globalização de modos diferentes. Ela é um fato, e sem dúvida existe, e consegue influenciar diversos modos de vida. Porém, não é de uma única maneira que ela é observada. Leia os textos a seguir, e vejam a complexidade deste acontecimento econômico, político e cultural denominado globalização. Ao assistir o documentário de Sílvio Tendler, “Encontros com Milton Santos: a globalização vista do lado de cá”, atente, nos quatro primeiros minutos, para os seguintes temas: as fases da globalização e as três maneiras de percebê-la: como fábula; como perversão e como outra globalização.

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Conteúdo: BACELAR, Tania. Globalização e território. In: LE MONDE DIPLOMATIQUE.Disponível em:<http://diplomatique.org.br/artigo.php?id=202>. Acesso em 31 jan 2013.

FOLHA DE SÃO PAULO. O que é essa globalização e como ela se manifesta? Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/11/02/caderno_especial/3.html>. Acesso em 02 fev 2013.

FOLHA DE SÃO PAULO. Saiba como os teóricos interpretam o processo. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/11/02/caderno_especial/2.html>. Acesso em 02 fev 2013.

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Síntese: A globalização é um acontecimento complexo, característico das sociedades capitalistas. Nessas sociedades, as atividades econômicas tendem a conquistar novos mercados, em busca de maior lucratividade. Esse crescimento está diretamente associado às possibilidades tecnológicas: das inovações dos meios de transporte aos novos meios eletrônicos de comunicação. Mas esse fenômeno não é apenas econômico, pois a vida em um mundo global, onde a proximidade é cada vez maior, também aumenta a influência sobre os nossos modos de vida.

Leituras complementares: CRASH, no limite (EUA, 2005). Direção de Paul Haggis, duração 1h52min. A partir de acidentes que se conectam, é retratada a tensão urbana gerada pela convivência entre diversidades étnicas e de classe em uma cidade americana.

ENCONTRO com Milton Santos ou o mundo global vista do lado de cá.(Brasil,2006). Direção de Silvio Tendler. Documentário, 89 min.

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Bibliografia recomendada: BAUMAN, Zigmunt. Globalização:as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.

BRIGAGÃO, Clóvis & RODRIGUES, Gilberto.Globalização a Olho Nu. São Paulo: Editora Moderna, 1998.

GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole. O que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Ed.Record, 2005.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Ed.Record, 2011.

STRAZZACAPPA, Cristina. Globalização: O que é isso, afinal? Coleção Desafio. Rio de Janeiro, Moderna, 2006.

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TEXTOS TEXTO1 1 TEXTO

O que é Globalização? Trecho do artigo “Globalização e território”, de Tânia Bacelar. Disponível em: <http://diplomatique.org.br/artigo.php?id=202>. Acesso em 31 jan 2013.

A palavra globalização é um neologismo: só aparece na literatura na década de 1980. Mas, como demonstra François Chesnais, a globalização é uma etapa específica, muito avançada, do velho processo de internacionalização do capital. E o processo de internacionalização é um dos movimentos estruturais e estruturantes do capitalismo. Na intensidade e na extensão com as quais tal processo se manifesta hoje, ele é novo – e a palavra globalização pretende expressar tal novidade. Mas o movimento começa no século XVI, quando o capitalismo se firma, e vem acompanhando esse modo de produção ao longo de suas várias fases. Para o Brasil, isso é muito importante, porque o país engatou no movimento de internacionalização em seu próprio nascedouro. O “descobrimento” do território americano pelos europeus decorreu do processo de internacionalização comercial. E o Brasil engatou nesse processo como colônia de exploração. Do meu ponto de vista, tal contingência produziu uma herança tão pesada que a carregamos até hoje. Quando o pacto colonial se tornou um obstáculo ao processo de internacionalização, ele foi derrubado, e no Brasil isso se expressa na chamada abertura dos portos, em 1808. No século XX, o Brasil reafirmou sua inserção, subordinando-se à internacionalização do capital produtivo industrial. E, na década de 1990, mergulhamos fundo na internacionalização financeira.

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Para mim, quem melhor explicou o papel estruturante da internacionalização para o capitalismo foi Karl Marx. Esse papel estruturante, que promove a passagem do capitalismo concorrencial ao capitalismo dos oligopólios, se expressa por meio de dois movimentos: a concentração e a centralização. A concentração é o aumento das massas de capital nas fases de crescimento. Quando a economia cresce, as massas de capital crescem junto, e ocorre a concentração. Quando a economia entra em crise, a centralização entra em cena. E algumas massas de capital continuam crescendo porque determinadas empresas compram outras. Vivemos hoje este segundo momento: como o capitalismo está em crise, não há um dia em que a gente abra o jornal e não encontre algum exemplo de centralização, o fato de que alguém comprou alguém. Na expansão ou na crise, a tendência estruturante se mantém. Por isso o capitalismo chegou ao estágio a que chegou e gerou, ao longo desse caminho secular, os comandantes do processo de globalização, que são os conglomerados transnacionais, grandes massas de capital, que se acumularam tanto pela concentração quanto pela centralização. Esse movimento é estruturante porque resiste aos ciclos do capitalismo: progride na alta e se mantém ativo na baixa. E vai alcançando os diversos processos da vida econômica. Nesta fase mais recente, dois avanços técnicos aceleraram, e muito, o processo de globalização. O avanço nas comunicações, que permite que hoje uma empresa com estabelecimentos em cem países do mundo feche seu caixa em tempo real – o que era impensável há apenas 30 anos. E o avanço nos transportes, que tanto reduz custos quanto aumenta a fluidez e, portanto, a capacidade operacional de quem tem cacife para atuar em escala global. Tânia Bacelar é economista e socióloga, doutora em Economia, professora da Universidade Federal de Pernambuco e sócia da Ceplan Consultoria Econômica e Planejamento.

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TEXTO TEXTO 22

FOLHA DE SÃO PAULO O que é essa globalização e como ela se manifesta? Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/11/02/caderno_especial/3.html>. Acesso em 02 fev 2013.

O QUE É ESSA GLOBALIZAÇÃO E COMO ELA SE MANIFESTA? Não há uma definição que seja aceita por todos. Ela está definitivamente na moda e designa muitas coisas ao mesmo tempo. Há a interligação acelerada dos mercados nacionais, há a possibilidade de movimentar bilhões de dólares por computador em alguns segundos, como ocorreu esta semana nas Bolsas de todo o mundo, há a chamada "terceira revolução tecnológica" (processamento, difusão e transmissão de informações). Os mais entusiastas acham que a globalização define uma nova era da história humana.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE GLOBALIZAÇÃO, MUNDIALIZAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO?

Globalização e mundialização são praticamente sinônimos. Os americanos falam em globalização. Os franceses preferem a palavra mundialização. Quanto à internacionalização, a palavra pode designar qualquer coisa que escape ao âmbito do Estado nacional.

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QUANDO O MUNDO COMEÇOU A FICAR GLOBALIZADO?

Novamente, não há uma única resposta. Fala-se em início dos anos 80, quando a tecnologia de informática se associou à de telecomunicações. Outros acreditam que a globalização começou mais tarde, com uma queda das barreiras comerciais.

TEXTO33 TEXTO FOLHA DE SÃO PAULO. Saiba como os teóricos interpretam o processo.Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/11/02/caderno_especial/2.html>. Acesso em 02 fev 2013.

SAIBA COMO OS TEÓRICOS INTERPRETAM O PROCESSO DO CONSELHO EDITORIAL

O que é, afinal das contas, globalização? Como em qualquer assunto em que entre a questão econômica, essa pergunta vai encontrar 11 respostas diferentes, se forem consultados 10 economistas. A explicação talvez mais didática está no teorema do economista Eduardo Gianetti da Fonseca:

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"O fenômeno da globalização resulta da conjunção de três forças poderosas: 1) a terceira revolução tecnológica (tecnologias ligadas à busca, processamento, difusão e transmissão de informações; inteligência artificial; engenharia genética); 2) a formação de áreas de livre comércio e blocos econômicos integrados (como o Mercosul, a União Européia e o Nafta); 3) a crescente interligação e interdependência dos mercados físicos e financeiros, em escala planetária". Discorda o jornal francês "Le Monde", em recente dossiê sobre a "mundialização", como os franceses insistem em chamar a globalização. Lembra primeiro, que "o comércio entre nações é velho como o mundo, os transportes intercontinentais rápidos existem há vários decênios, as empresas multinacionais prosperam já faz meio século, os movimentos de capitais não são uma invenção dos anos 90, assim como a televisão, os satélites, a informática". O que "Le Monde" chama de "novidade" é "a desaparição do único grande sistema que concorria com o capitalismo liberal em escala planetária, ou seja, o comunismo soviético". Aí, sim, fecha-se o ciclo, porque o fim do comunismo permite globalizar de fato o capitalismo, com todas as implicações decorrentes: aumento no fluxo de comércio, de informações e de expansão das empresas multinacionais para mercados antes fechados. Tudo somado, tem-se que a "a mundialização é bem mais que uma fase suplementar no processo de internacionalização do capital industrial em curso desde faz mais de um século", como escreve, para este caderno, o especialista francês François Chesnais. Chesnais prefere ao que chama "termo vago" ("mundialização") definir esse fenômeno como "regime mundializado de dominação financeira". Tem certa razão: a globalização ainda é, acima de tudo, um fenômeno financeiro. A crise das bolsas é uma prova: a um simples toque de computador, bilhões de dólares se evaporam em Hong Kong e reaparecem em Nova York, por exemplo.

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Mas é preciso bem mais do que isso para tirar uma fábrica da Alemanha e instalá-la no Brasil, por exemplo. É por tudo isso que o especialista britânico Anthony McGrew (Universidade Aberta do Reino Unido) lista três tendências nos analistas da globalização, a saber:

1) os "hiperglobalizantes", os que acham que a globalização define "uma nova época" na história da humanidade, em que "as tradicionais nações-Estado tornaram-se não-naturais, até mesmo unidades de negócio impossíveis em uma economia global". É o caso do japonês Kenichi Ohmae; 2) os céticos. São os que entendem que os fluxos atuais de comércio, investimento e mão-de-obra não são superiores aos do século passado; 3) os "transformalistas". Têm uma visão intermediária. Admitem que os processos contemporâneos de globalização não têm precedentes, mas acham que resta um papel para os governos nessa história, desde que se adaptem a um mundo em que já não há uma distinção clara entre assuntos domésticos e internacionais. Apontam, ainda, um novo padrão de inclusão e exclusão social na economia globalizada. Até os nômades. No fundo, acaba sendo indiferente qual o rótulo que se prefira. As mudanças provocadas pela globalização não poupam nem sequer os personagens em tese mais independentes. Tome-se o caso dos beduínos da Arábia Saudita. São nômades, o que, por definição, quer dizer independentes, isolados do mundo. Fazem seu próprio estilo de vida, imutável há séculos. Era imutável.

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O custo de sustentar seus camelos, meio de transporte e de vida para todos eles, no trabalho de pastoreio, tornou-se insuportável. E já não conseguem enfrentar a concorrência oferecida pelas ovelhas importadas (à razão de 12 milhões ao ano) de lugares tão distantes como o Uruguai ou a Nova Zelândia. Se os nômades puderam produzir um símbolo, Lawrence da Arábia, como emblema do mundo pré-globalização, o mundo contemporâneo é, ao contrário, uma cacofonia de símbolos facilmente reconhecíveis, em qualquer lugar em que se esteja, da Coca-Cola à Toyota, da Nike ao McDonald's.

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Atividades para Autoavaliação Atividade: TAE 001 / TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO – ATIVIDADES INTEGRADAS DE FORMAÇAO GERAL I Unidade Nº: 01 Título: O que é Globalização?

QUESTÃO 1 Tópico Associado: Diferenças entre globalização, mundialização e internacionalização. Enunciado: (Adaptada pelo NFG) O processo de globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças, tanto nas esferas econômica, financeira e política, quanto na vida social e cultural dos povos e das nações, em escala mundial. A

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esse respeito, é possível afirmar, de modo correto, que: A) A maioria das instituições financeiras globais tem sua sede localizada nos países subdesenvolvidos. B) O avanço das telecomunicações e da informática e o uso da internet são fundamentais para os fluxos financeiros mundiais. C) O Estado intervém na economia por meio de investimentos no setor industrial, fortalecendo, assim, as empresas estatais. D) Os blocos econômicos regionais são constituídos com o objetivo único de formação de alianças para defender a autonomia política dos países membros. FEEDBACK DA QUESTÃO 1 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 2 Tópico Associado: Diferenças entre globalização, mundialização e internacionalização. Enunciado: O mundo assiste hoje ao que, comumente, é chamado de globalização. Nesse processo, massas enormes de capital financeiro, comandadas por grandes empresas/grupos, circulam entre países. Daí decorre que: A) Todos os países participam igualmente da globalização. B) Fronteiras nacionais não mais existem. C) O comércio e o investimento internacionais são cada vez mais dominados por grandes grupos (oligopólios). D) Fome e desemprego no mundo globalizado não mais existem. FEEDBACK DA QUESTÃO 2 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 3 Tópico

Associado:

Diferenças

entre

globalização,

mundialização

e

internacionalização. Enunciado: (UFOP 2008) Sobre o processo da globalização, é incorreto afirmar: A) A globalização é um processo, ainda em curso, de integração de economias e mercados nacionais. B) A globalização implica certa interdependência de países e de pessoas, além da uniformização de padrões de consumo em âmbito mundial. C) As pessoas dependem crescentemente de mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial. D) As pessoas podem usufruir de todos os produtos da economia globalizada porque a riqueza social é mais bem distribuída. FEEDBACK DA QUESTÃO 3 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 4 Tópico

Associado:

Diferenças

entre

globalização,

mundialização

e

internacionalização. Enunciado: (UECE 2007) A globalização tem sido vista, de maneira muito simplificada, como simples abertura de fronteiras e geração de um espaço mundial comum. É natural a construção ideológica segunda a qual nosso mundo encolheu dramaticamente e qualquer ponto do planeta está a nosso alcance, através do teclado do computador ou da tela da televisão. Considere os seguintes itens a respeito da globalização: I - A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica contemporânea.

II - A globalização é o estágio supremo da internacionalização e o maior destaque desse mais recente período é o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, a permitir que o mundo se torne socialmente mais justo e igualitário.

III - Num mundo globalizado, as realidades geográficas se renovam, contribuindo para vivermos num espaço sem fronteiras, uma aldeia global onde todos podem

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conhecer extensivamente e profundamente o planeta.

É(são) correta(s) apenas: A) I e III B) II e III C) II D) I FEEDBACK DA QUESTÃO 4 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

QUESTÃO 5 Tópico

Associado:

Diferenças

entre

globalização,

mundialização

e

internacionalização. Enunciado: (Adaptada pelo NFG) A globalização pode ser descrita como um processo de difusão de ideias e valores, de formas de produção e de trocas comerciais que atravessam e rompem as fronteiras nacionais. As opções abaixo apresentam exemplos da teia global, à exceção:

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A) da intensa velocidade de propagação de ideias e da instantaneidade na transmissão dos acontecimentos mundiais; B) da ampliação dos fluxos de bens e de informações que circulam e interagem em escala mundial; C) da retração do controle territorial do Estado nação devido ao alargamento da ação das grandes corporações; D) da simetria dos circuitos da mídia e da informação eletrônica com uma recíproca fertilização cultural. FEEDBACK DA QUESTÃO 5 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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Questão discursiva Tópico Associado: Efeitos da globalização nas culturas locais.

Escreva um parágrafo dissertativo explicando a relação entre a imagem e as reflexões propostas: “Sem abandonar o que a gente é – indígena. A gente seja perfeitamente universal”. (Milton Santos) “Para o começo do século XXI, essas trocas de Novas Tecnologias que não fomos nós que criamos e nem somos nós que fabricamos vai ser o grande evento para nossos povos. [...] em alguns casos, do ponto de vista político vai significar a libertação de comunidades que eram controladas porque não sabiam o que estava acontecendo no mundo” ( Ailton Krenak – líder indígena)

COMENTÁRIO: Vide gabarito no final deste caderno.

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GABARITO

FEEDBACK DA QUESTÃO 1: Resposta certa: Letra B FEEDBACK DA QUESTÃO 2 : Resposta certa: Letra C FEEDBACK DA QUESTÃO 3: Resposta certa: Letra D FEEDBACK DA QUESTÃO 4: Resposta certa: Letra D FEEDBACK DA QUESTÃO 5: Resposta certa: Letra D

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FEEDBACK DA QUESTÃO DISCURSIVA: COMENTÁRIO: Com o advento da globalização, aos poucos, o homem foi interagindo com diversas partes do globo e aderindo a culturas que não faziam parte do seu universo. Essa interação chegou a diversos lugares, inclusive a comunidades indígenas que começaram a enxergar um mundo novo ao qual eles não se identificavam como inseridos. Esse processo de inclusão é bastante importante, porque dá ao índio oportunidades iguais de crescimento, baseado nas informações adquiridas por meio das novas tecnologias oriundas da globalização. No entanto, assim como na sociedade moderna atual, os índios podem acabar perdendo um pouco ou parte de sua cultura “atropelada” pela gama de imposições feitas pelos veículos midiáticos. A imagem em questão mostra justamente essa questão; é possível a globalização não afetar as culturas e tradições desse povo, basta criar nesses indivíduos o sentimento de identidade cultural que nasce das relações sociais dentro das comunidades. Impossível, porém, é não alterar o modo de vida desses cidadãos, que vão encontrar nesse “novo mundo” novas formas de sobrevivência e análise sobre o mundo que os cerca.

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Acessem os blogs: Núcleo Inovador UNIGRANRIO

http://inova.unigranrio.com.br/index.html

Núcleo Formação Geral

http://blogs.unigranrio.com.br/formacaogeral/

“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!” Paulo Freire

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