Caderno Pedagogico 12.14 com titulo

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CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 12

Cultura Digital (Cibercultura)

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ALUNO(A):

2013/1


NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 12

REITOR Arody Cordeiro Herdy PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Carlos de Oliveira Varella PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Emilio Antonio Francischetti PRÓ-REITORA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO Sônia Regina Mendes PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO José Luiz Rosa Lordello

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INOVA NÚCLEO INOVADOR Unigranrio – INOVA Coordenadora: Maria Rita Resende Martins da Costa Braz

ESCOLA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS, LETRAS, ARTES E HUMANIDADES Diretora: Haydéa Maria Marino de Sant´anna Reis

INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS I Diretora: Lúcia Inês Kronemberger Andrade

INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS II Diretor: Lindonor Gaspar de Siqueira

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NÚCLEO ALÉM DA SALA DE AULA Benjamin Salgado Quintans Frederico Adolfo Schiffer Junior Haydéa Maria Marino de Sant’anna Reis Herbert Gomes Martins Hulda Cordeiro Herdy Carmim José Luiz Rosa Lordello Sonia Regina Mendes

NÚCLEO DE APOIO METODOLÓGICO - NAM Anna Paula Soares Lemos Carlos de Oliveira Varella José Luiz Rosa Lordello Lindonor Gaspar de Siqueira Lúcia Inês Kronemberger Andrade Maria Rita Resende Martins da Costa Braz

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Lúcia Inês Kronemberger Andrade Vanessa Olmo Pombo

NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL Anna Paula Soares Lemos Edeusa de Souza Pereira Joaquim Humberto Coelho de Oliveira Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

NÚCLEO DE MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

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NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca

ORGANIZAÇÃO / REVISÃO / DIAGRAMAÇÃO DESTE MATERIAL: NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

Professores(as) Anna Paula Lemos Edeusa de Souza Pereira Joaquim Humberto Coelho de Oliveira Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

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FICHA DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM Disciplina: TAE 001 / Trabalho Acadêmico Efetivo 1 - Atividades Integradas de Formação Geral I Unidade Nº: Doze (12/14) Título: Cultura Digital (Cibercultura). Objetivos de aprendizagem: Entender como as interconexões da sociedade em rede alteram as relações humanas. Perceber como o novo espaço virtual se relaciona com o espaço geográfico planetário. Compreender como as culturas nacionais fundem-se gradativamente em uma cultura globalizada e cibernética. Tópicos abordados: O que é cibercultura?

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Interatividade

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Interatividade: movimento social e cultural contemporâneo. Inteligência coletiva: a nova relação com o saber e as novas metodologias educacionais. Cultura digital: as novas expressões de arte relacionadas às redes e novas tecnologias.

Introdução: Você sabia que falar em Cibercultura em seu ambiente virtual de aprendizagem, é teorizar sobre

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a nossa própria prática de aprendizagem? Estamos vivenciando no mundo uma ―troca generalizada de saberes‖, expressão do filósofo francês Pierre Levy. É ele que cria no livro Cibercultura – que você encontra em sua bibliografia – a expressão ―inteligência coletiva‖.

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Mas o que é Inteligência Coletiva?

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Inteligência Coletiva http://www.editoraevora.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/01/editoraevora-inovacao.jpg

É a capacidade de trocar ideias, compartilhar informações e interesses comuns, criando comunidades e estimulando conexões. Para começar, tome o cérebro humano. Fazemos infinitas conexões que se intensificam à medida que envelhecemos. Agora imagine que podemos, graças ao computador, integrar essa "constelação de neurônios" com a de milhões de outras pessoas. Essa é a comparação que faço. A internet nos permite hoje criar uma superinteligência coletiva, dar início a uma grande revolução humana. (LÉVY, 2013)

No livro Cibercultura, Lévy se reconhece um otimista na análise que faz das novas tecnologias, mas coloca justificadamente o conceito de cibercultura em contraponto ao ―problema do

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impacto cultural e social de todas as novas tecnologias‖. O próprio secretário executivo do ministério da cultura, Gustavo Manevy (2013), utiliza os seguintes termos ao falar de cultura digital:

A tecnologia sempre teve impacto revolucionário na cultura. A invenção as imprensa, a invenção da escrita, da impressão, sempre reconfigurou os territórios culturais e agora mais recentemente com a televisão, com a internet [...]

Pierre Lévy, no entanto, responde à questão constante dos críticos de que ―as tecnologias têm um impacto revolucionário na cultura‖, com algumas perguntas que fomentam reflexão e que criam o conceito mais complexo de cibercultura.

Sobre os impactos das tecnologias e as suas relações com a sociedade e cultura, ele defende que não há impacto da técnica em geral, como se ela fosse uma entidade real, independente do resto. Compreende que as atividades humanas abrangem técnica, cultura e sociedade. Há uma interação entre ―pessoas vivas e pensantes‖, ―entidades materiais naturais e artificiais‖ e ―ideias e representações‖. Não é possível desvincular, na prática, conceitos que podem ser distintos na teoria.

Somente por conceitos, é possível dizer que: a) Cultura é ―a dinâmica das

representações‖; b) Sociedade se constitui por ―pessoas, seus laços, suas trocas, suas relações de força‖; c) Técnica são ―artefatos eficazes‖. Mas, na prática elas estão totalmente interligadas.

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Impactos das tecnologias

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Lévy destaca que não há nenhum ator nem causa realmente independente. Não há uma tecnologia que seja da ordem da causa, e uma cultura que sofre os seus efeitos. O que há é

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um grande número de atores humanos que inventam, produzem, utilizam e interpretam de diferentes formas, as técnicas [...] Não há uma causa identificável para um estado de fato social ou cultural, mas sim um conjunto infinitamente complexo e parcialmente indeterminado de processos em interação.(LÉVY, p. 25)

Assim, uma técnica não é nem boa, nem má e nem neutra para Lévy. Diz ele que ―não se trata de avaliar seus ―impactos‖, mas de situar as irreversibilidades às quais um de seus usos nos levaria, de formular os projetos que explorariam as virtualidades que ela transporta e de decidir o que fazer dela‖.

Afinal, continua por trás das técnicas agem e reagem idéias, projetos sociais, utopias, interesses econômicos, estratégias de poder, toda a gama dos homens em sociedade. Portanto, qualquer atribuição de um sentido único à técnica só pode ser dúbia. (LÉVY, 2008, p. 24 e 25)

Interatividade

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A tecnologia digital, a internet, as redes sociais, portanto, são criadas pelo homem (suas ideias, suas utopias, seus interesses econômicos, suas estratégias de poder) para proporcionar, para dar artifícios, para dar condições de que aconteçam novas formas de comunicação. É no processo de utilização e de decisão de como e quando aplicar essas novas tecnologias que surgem as novas formas de comunicação que vão gerar movimentações e reestruturações - na cultura, na economia, na sociedade - e vão também criar novas questões, novos tempos e espaços, novos problemas a serem resolvidos. Veja o que ele diz a esse respeito:

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O crescimento do ciberespaço não determina automaticamente o desenvolvimento da inteligência coletiva, apenas fornece a esta inteligência um ambiente propício. De fato, também vemos surgir na órbita das redes digitais interativas diversos tipos de formas novas... - de isolamento e de sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicação e pelo trabalho diante da tela); - de dependência (vício na navegação ou em jogos em mundos virtuais); - de dominação (reforço dos centros de decisão e de controle, domínio quase monopolista de algumas potências econômicas sobre funções importantes da rede etc.); - de exploração (em alguns casos de teletrabalho vigiado); - e mesmo de bobagem coletiva ( rumores, conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acúmulo de dados sem qualquer informação, ―televisão interativa‖). (LÉVY, 2008, p. 29 e 30).

Além disso, defende a cibercultura como o melhor remédio para o caso de processos de inteligência coletiva que se desenvolvem de forma eficaz, graças ao ciberespaço. Pois sempre que a inteligência coletiva se desenvolve de forma eficaz, acelera-se o ritmo da alteração tecnosocial. Neste caso, o aspecto participativo, socializante, descompartimentalizante, emancipador, da inteligência coletiva proposta pela cibercultura ameniza o ritmo desestabilizante, por vezes excludente, da mutação técnica.

E para ele, o que essa ideia de inteligência coletiva tem a ver com a educação? Eu vejo uma mudança qualitativa nos processos de aprendizagem, rumo a uma aprendizagem cooperativa. Aliás, essa é a melhor tradução de inteligência coletiva para o

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NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL campo educativo. Num cenário como esse, o professor torna-se um animador da inteligência coletiva da turma. Estamos iniciando uma época em que iniciativa, liderança, ânimo e empenho serão características cada vez mais valorizadas. Se você é um empregado que tem como objetivo pessoal produzir o menos possível, não está fazendo nada de bom — nem para o próprio desenvolvimento particular nem para a sociedade. O que a sociedade precisa é que todos tentem se desenvolver até o máximo de suas potências criativas, seja criando negócios e teorias ou então inventando ferramentas e produtos, de acordo com as habilidades de cada um. (LÉVY, 2013)

Assim, será contemporânea uma educação dentro e fora da sala de aula com educadores que são ―animadores da inteligência coletiva da turma‖, estimulando, nesta múltipla troca de saberes, o ―sabor do saber‖.

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Conteúdo: LÉVY,Pierre. Estamos todos conectados. Disponível em <http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq1_LE/local/pierrelevy_conectados.htm>. em: 21 mar 2013.

Acesso

MANEVY, Gustavo. Cultura Digital. Disponível em <http://www.vivaculturaviva.org.br/index.php?p=2&v=9>. Acesso em: 21 mar 2013.

Síntese:

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A cibercultura está associada com a tecnologia digital, a internet e as redes sociais. O seu crescimento gera impactos sociais e culturais que provocam intensas polêmicas sobre as suas consequências na sociedade, na cultura e na educação. O crescimento do ciberespaço coloca em questão as tradicionais formas de organizar e de ensinar, estimulando criações produzidas pelas redes e inteligências coletivas.

Leituras complementares: AMBER, Case. Agora somos todos ciborgues. Disponível em:<http://www.veduca.com.br/play.php?v=5274>. Acesso em: 04 fev 2013.

Bibliografia recomendada: CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. COSTA, Rogério da. A cultura digital. São Paulo: Publifolha, 2008. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 2007. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2008.

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CHARGES: A Cibercultura quebrou paradigmas e mudou totalmente uma cultura. Passamos agora para uma cultura digital, onde a maioria do mundo vive conectada pela rede. Uns passam mais tempo no seu mundo digital do que no mundo real. O filosofo Lévy acredita que mesmo todos conectados a uma mesma rede, são várias opiniões, pensamentos diferentes: ―universalidade sem totalidade.‖ http://rkissem.blogspot.com.br/2010/04/cibercultura-um-novo-mundo.html

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O twitter e a nova geração Y e Z:

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A Geração Y:

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Música eletrônica : ―A música eletrônica é a que melhor se encaixa no contexto da cibercultura. Sua sonoridade jamais poderia ser reproduzida sem o auxílio de computadores. Efeitos sintéticos, colagens e distorções criam melodias num espaço cibernético, intangível. Desta forma, nada mais natural para os DJs do que retratar esta realidade em suas composições.‖ http://producaoblog.wordpress.com/musica-e-cibercultura/

E você gosta de música eletrônica? Clique abaixo no nome da música e ouça as que representam esse tema.

Without You (feat. Usher) David Guetta

Can't Stop Me (tradução) (Feat. Shermanology) Afrojack

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Para refletir: Um grupo de engenheiros, para motivar os transeuntes a subirem a escada fixa de um metrô na Suécia, colocou em uso uma ideia inovadora que mudou a "vida" das pessoas, motivando-as a fazerem exercícios sem mesmo notarem. A grande maioria da população só utilizava a escada rolante. Isso mostra que a ciência e a tecnologia estão aí para servir, ajudar: a serviço da população.

E você já teve alguma ideia inovadora? Clique e assista a ideia desse grupo de engenheiros:

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Filme: O mundo digital vem transformando as relações humanas no seu dia a dia e, com isso, muda o modo como pessoas se comunicam e interagem. Separamos dois filmes sobre a temática, são eles: A Rede Social que conta a história de Mark Zuckerberg, estudante de Harvard que cria o Facebook, a rede social mais famosa do planeta. De personalidade difícil, o filme mostra algumas das ações controversas que levaram Mark a se tornar um jovem milionário.

Clique na imagem e assista o trailer do filme:

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E com o advento dos avanços científicos e da tecnologia, questões éticas vêm a tona para reflexão e discussão sobre o ser humano. Trouxemos para discussão o filme Gattaca, de Andrews Niccol: é um filme de ficção científica, no qual é mostrado um mundo onde as pessoas são selecionadas geneticamente antes mesmo de nascer, com o intuito de se melhorar a raça humana e a partir daí surgem uma série de conflitos tecnológicos e éticos na sociedade. Clique na imagem e assista o trailer do filme:

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Evolução da tecnologia nas artes : De 2005 para 2013... da tinta acrílica para os pixels.

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Infográfico: A evolução das tecnologias digitais mudou a forma como o mundo se relaciona. Da primeira transmissão de mensagem entre servidores, em 1969, até as últimas novidades relacionadas à tecnologia, este infográfico traz a evolução dos principais acontecimentos da cultura digital e como eles impactaram a educação.

Clique e divirta-se!

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Para saber mais: Relembre invenções e avanços tecnológicos da Renascença. A Renascença foi um período muito frutífero para artistas e cientistas. Clique abaixo e descubra!

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TEXTO 1

LÉVY,Pierre. Estamos todos conectados. Disponível em <http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq1_LE/local/pierrelevy_conectados.htm>. Acesso em: 21 mar 2013.

ESTAMOS TODOS CONECTADOS O filósofo francês diz que a internet vai nos permitir construir uma inteligência coletiva. Ricardo Prado

Aos 47 anos, o filósofo francês Pierre Lévy é um dos principais defensores do uso do computador e, em particular, da internet na ampliação do conhecimento humano (e em sua democratização). É o autor de conceitos como "tecnodemocracia" e "cosmopédia" e um dos criadores do programa Árvores do Conhecimento, que organiza grupos de usuários da internet segundo interesses culturais. A maioria de seus livros - como A Inteligência Coletiva e Cibercultura - já foi traduzida no Brasil.

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O surgimento dos computadores e, mais tarde, de uma rede para interligar as pessoas em todo o mundo, foi uma conquista tão importante para a humanidade como o controle sobre o fogo, acredita o filósofo francês Pierre Lévy. Segundo ele, estamos entrando na época da noosfera (o prefixo não quer dizer "relativo ao espírito"), na qual aparece pela primeira vez a possibilidade de construir uma inteligência coletiva. No livro Cibercultura, ele lança a pergunta e dá a resposta: "Como manter as práticas pedagógicas atualizadas com esses novos processos de transação de conhecimento? Saindo de uma educação e de uma formação institucionalizadas (a escola, a universidade) para uma situação de troca generalizada de saberes". Para chegar a essa cultura planetária, a escola precisa assumir um papel fundamental: criar modelos de aprendizagem em que o professor seja um "animador da inteligência coletiva" do grupo de alunos e não mais um fornecedor de conhecimentos. Professor da cadeira de Pesquisas sobre Inteligência Coletiva da Universidade de Ottawa (Canadá), Lévy afirma que todos temos a obrigação de enriquecer nossa coleção de competências ao longo da vida. Ou seja, a divisão clássica entre um tempo de estudo e outro de trabalho já era. Em maio ele esteve em São Paulo e concedeu a seguinte entrevista.

O senhor criou a expressão "inteligência coletiva". O que é isso? É a capacidade de trocar idéias, compartilhar informações e interesses comuns, criando comunidades e estimulando conexões. Para começar, tome o cérebro humano. Fazemos infinitas conexões que se intensificam à medida que envelhecemos. Agora imagine que podemos, graças ao computador, integrar essa "constelação de neurônios" com a de milhões de outras pessoas. Essa é a comparação que faço. A internet nos permite hoje criar uma superinteligência coletiva, dar início a uma grande revolução humana.

O que essa idéia de inteligência coletiva tem a ver com a educação? Eu vejo uma mudança qualitativa nos processos de aprendizagem, rumo a uma aprendizagem cooperativa. Aliás, essa é a melhor tradução de inteligência coletiva para o campo educativo. Num cenário como esse, o professor torna-se um animador da inteligência coletiva da

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turma. Estamos iniciando uma época em que iniciativa, liderança, ânimo e empenho serão características cada vez mais valorizadas. Se você é um empregado que tem como objetivo pessoal produzir o menos possível, não está fazendo nada de bom — nem para o próprio desenvolvimento particular nem para a sociedade. O que a sociedade precisa é que todos tentem se desenvolver até o máximo de suas potências criativas, seja criando negócios e teorias ou então inventando ferramentas e produtos, de acordo com as habilidades de cada um.

O local ideal para formar esse ambiente estimulante e criativo é a universidade? Acredito que o primeiro agrupamento humano que tomou consciência de estar criando uma inteligência coletiva foi a universidade, com as comunidades de cientistas e especialistas de vários países que estudam simultaneamente um mesmo tema. Isso se tornou possível porque a produção de conhecimento e os avanços científicos estão fortemente embasados na colaboração. Hoje penso que a universidade continua tendo um papel importante na construção da inteligência coletiva, mas jamais um papel exclusivo. Isso é tarefa de toda a sociedade.

Como a escola pode participar dessa construção da inteligência coletiva? Praticando-a, dando exemplos. Eu penso que os professores da Educação Básica devem estimular o que chamo de "competição cooperativa" entre os alunos, ensinando-os a fazer parte de um time e a usar os computadores ligados à rede mundial.

O que é, exatamente, essa "competição cooperativa"? Existe, naturalmente, uma grande disputa entre os estudantes. Quem tem as melhores notas, quem é o segundo, quem é o último. A competição faz parte da escola, mas por si só ela é negativa. Penso que é papel de todos os educadores usar essa energia para produzir questões como "quem é o mais criativo?" (em vez de "quem é capaz de repetir o que o eu disse?"). Incentivar a cooperação entre os estudantes é uma forma de estabelecer outro padrão de disputa e valorizar a integração. Isso é a competição cooperativa.

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O senhor defende que a escola deve preparar os alunos para uma aprendizagem cada vez mais veloz. Por quê? A velocidade na aprendizagem aumentou porque vivemos numa cultura na qual o conhecimento muda muito mais rapidamente do que em séculos passados. Se eu vivesse na Idade Média ou na época do Império Romano, o que tivesse aprendido quando jovem ainda seria verdadeiro por ocasião da minha morte. Assim, eu usaria durante o resto da vida o que vi na escola. Atualmente isso não vale mais. A informação circula com enorme rapidez e é cada vez mais fácil ter acesso a ela, graças aos computadores e à internet. Por isso, a escola precisa acompanhar essa velocidade do mundo.

A internet é, para usar uma expressão sua, um "hiperdocumento vivo em expansão permanente". Essa avalanche de informações não vai parar nunca? Penso que não. Estamos apenas no início de uma espécie de explosão cultural, uma explosão que é exponencial e renova o sentido de liberdade. É preciso ter consciência de que a existência da internet não significa que tudo possa ser acessado. Ao contrário. O que é importante é saber que ganhamos opções, porque não precisamos concordar com tudo nem podemos, individualmente, saber de tudo. O barato é a oportunidade de fazer conexões com pessoas que compartilham interesses comuns. Por isso, acredito que essa rede vai, sim, se tornar infinitamente mais complexa. Exatamente como acontece com os neurônios do nosso cérebro.

O que o senhor acha de um filme como Matrix, que parte do pressuposto de que a realidade é fruto de um programa de computador? É um grande filme. Sobretudo porque fala de questões que nada têm a ver com a informática. Eu o vejo como uma espécie de história budista. No filme, os heróis descobrem que a realidade que eles percebem por meio de seus sentidos é inteiramente fabricada por uma

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máquina e que a "realidade real", por assim dizer, está além do que eles conseguem ver, exatamente o mesmo que os budistas dizem a respeito da ilusão.

Qual foi seu primeiro contato com o computador? Eu tinha em torno de 17 anos e estava prestando o serviço militar. Era encarregado de alimentar os computadores do Exército com cartões de identificação perfurados, para gerar listas. Tratava-se de um sistema rudimentar que empregava a lógica binária dos computadores, ainda que não possuísse tela nem teclado.

Por que o senhor classifica o computador como "máquina universo"? Porque ele materializa um sonho matemático de criar uma máquina capaz de calcular tudo. Havia na França, no fim da década de 1970, um sistema chamado Minitel, uma espécie de internet desenvolvida pela companhia de telecomunicações e mantida pelo Estado com propósitos estratégicos. Naquela época, eu li pela primeira vez textos e livros que falavam da possibilidade de integrar os computadores numa rede e logo compreendi que aquela seria uma grande revolução.

Os computadores criaram um paradoxo: as idéias são mais valorizadas e ao mesmo tempo é mais fácil enviar pela internet textos anônimos e falsificações... Essa questão é essencial. A propriedade intelectual é cada vez mais importante porque é justamente nela que se sustenta o patrimônio das pessoas mais ricas do mundo. A riqueza está nas idéias. Por isso, não acredito que a propriedade intelectual desaparecerá na internet. Na minha opinião, o que vai ocorrer é que, após um período de transição, teremos uma necessidade de adaptar as regras de propriedade intelectual para uma nova situação, mais flexível, provocada por essa facilidade de divulgar idéias via internet.

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O que levou o senhor a decidir se mudar da França para o Canadá? Porque eu queria lecionar uma disciplina que se chamasse Inteligência Coletiva e, na França, não consegui. No Canadá me disseram: "Você quer criar uma disciplina? Vá em frente". Assim pude desenvolver, na Universidade de Ottawa, um projeto de dez anos de duração que tem por objetivo estudar e acompanhar a formação da inteligência coletiva.

Durante acontecimentos recentes, como a guerrano Iraque, vimos pela primeira vez a ocorrência de manifestações simultâneas e vinculadas em várias partes do mundo. Isso é uma "conexão planetária"? Sim, sem dúvida nenhuma. A simultaneidade dessas manifestações sinalizou o nascimento de um espaço público global, ou seja, a formação de um canal de expressão para uso de uma opinião pública mundial.

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Atividades para Autoavaliação Atividade: TAE 001 / TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO – ATIVIDADES INTEGRADAS DE FORMAÇAO GERAL I Unidade Nº: 12 Título: Cultura digital (cibercultura)

QUESTÃO 1 Tópico Associado: Cibercultura

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(ENADE 2011) ―A cibercultura pode ser vista como herdeira legítima (embora distante) do projeto progressista dos filósofos do século XVII. De fato, ela valoriza a participação das pessoas em comunidades de debate e argumentação. Na linha reta das morais da igualdade, ela incentiva uma forma de reciprocidade essencial nas relações humanas. Desenvolveu-se a partir de uma prática assídua de trocas de informações e conhecimentos, coisa que os filósofos do Iluminismo viam como principal motor do progresso. (...) A cibercultura não seria pós-moderna, mas estaria inserida perfeitamente na continuidade dos ideais revolucionários e republicanos de liberdade, igualdade e fraternidade. A diferença é apenas que, na cibercultura, esses ―valores‖ se encarnam em dispositivos técnicos concretos. Na era das mídias eletrônicas, a igualdade se concretiza na possibilidade de cada um transmitir a todos; a liberdade toma forma nos softwares de codificação e no acesso a múltiplas comunidades virtuais, atravessando fronteiras, enquanto a fraternidade, finalmente, se traduz em interconexão mundial.‖

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LEVY, P. Revolução virtual. Folha de S. Paulo. Caderno Mais, 16 ago. 1998, p.3 (adaptado).

O desenvolvimento de redes de relacionamento por meio de computadores e a expansão da Internet abriram novas perspectivas para a cultura, a comunicação e a educação. De acordo com as ideias do texto acima, a cibercultura: (A) representa uma modalidade de cultura pós-moderna de liberdade de comunicação e ação. (B) constituiu negação dos valores progressistas defendidos pelos ideais republicanos. (C) banalizou a ciência ao disseminar o conhecimento nas redes sociais. (D) incorpora valores dos ideais republicanos ao favorecer o compartilhamento de informações e conhecimentos. FEEDBACK DA QUESTÃO 1 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 2 Tópico Associado: Mídia e Cultura Texto I A mídia é encarada como um mecanismo em que grupos ou classes dominantes são capazes de difundir ideias que promovem seus próprios interesses e que servem, assim, para manter o status quo. Desta forma, os contornos ideológicos da ordem hegemônica são fixados e se reduzem os espaços de circulação de ideias alternativas e contestadoras. Texto II A mídia vem cumprindo seu papel de guardiã da ética, protetora do decoro e do Estado de Direito. Assim, os órgãos midiáticos vêm prestando um grande serviço às sociedades, com neutralidade ideológica, com fidelidade à verdade factual, com espírito crítico e com fiscalização do poder onde quer que ele se manifeste. Ao comparar os textos acima (I e II), podemos concluir que: (A) a posição defendida no texto I é a mesma defendida no texto II. (B) a posição defendida no texto I se contrapõe a do texto II. (C) a posição defendida no texto II complementa a do texto I. (D) a posição defendida no texto II é conseqüência da defendida no texto I.

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FEEDBACK DA QUESTÃO 2 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

QUESTÃO 3 Tópico Associado: Cibercultura e informação (ENEM 2011. Adaptada pelo NFG )

DAHMER, A. <Disponível em: http://malvados.wordpress.com. Acesso em: 30 jun. 2011.> Liberdade sem fio A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano – assim como saúde, moradia e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus

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sinais privados de wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões aonde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito. ROSA, G.; SANTOS, P. Galileu. Nº 240, jul. 2011 (fragmento)

Ao comparar a imagem com o texto, qual das opções abaixo está incorreta? (A) as redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. (B) um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. (C) a internet é um meio de aumentar o nosso acesso à informação sendo qualquer outro efeito de inteira responsabilidade do usuário. (D) a internet é um ambiente social entretanto uma das vantagens é que o anonimato é garantido. FEEDBACK DA QUESTÃO 3 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 4 Tópico Associado: Cibercultura e educação (ENEM 2011) O que é possível dizer em 140 caracteres? Sucesso do Twitter no Brasil é oportunidade única de compreender a importância da concisão nos gêneros de escrita. A máxima ―menos é mais‖ nunca fez tanto sentido como no caso do microblog Twitter, cuja premissa é dizer algo – não importa o quê – em 140 caracteres. Desde que o serviço foi criado, em 2006, o número de usuários da ferramenta é cada vez maior, assim como a diversidade de uso que se faz dela. Do estilo ―querido diário‖ à literatura concisa, passando por aforismos, citações, jornalismo, fofoca, humor etc, tudo ganha o espaço de um tweet (―pio‖ em inglês), e entender seu sucesso pode indicar um caminho para o aprimoramento de um recurso vital à escrita: a concisão. Disponível em: http://www.revistalingua.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

De acordo com o texto, o twitter se presta a diversas finalidades, entre elas, à comunicação concisa, por isso essa rede social:

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(A) é um recurso elitizado, cujo público precisa dominar a língua padrão. (B) estimula a produção de frases com clareza e objetividade, fatores que potencializam a comunicação interativa (C) é restrita à divulgação de textos curtos e poucos significativos e, portanto, é pouco útil. (D) interfere negativamente no processo de escrita e acaba por revelar uma cultura pouco reflexiva. FEEDBACK DA QUESTÃO 4 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 5 Tópico Associado: Cibercultura

Pela Internet (Gilberto Gil) Criar meu web sit Fazer minha home-page Com quantos gigabytes Um barco que veleje Que veleje nesse infomar Que aproveite a vazante da infomaré Que leve um oriki1 do meu velho orixá Ao porto de um disquete de um micro em Taipe [...] Que leve meu e-mail até Calcutá

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Depois de um hot-link Juntar via Internet Num site de Helsinque [...] Eu quero entrar na rede Promover um debate [...] [...] Um haker mafioso acaba de soltar Um vírus pra atacar programas no Japão Eu quero entrar na rede pra conectar Os lares do Nepal, os bares do Gabão Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar (1 Oriki palavra da língua Yorùbá, que tem vários significados, um deles pode-se traduzir como literatura ou textos para a língua portuguesa.)

A partir dos fragmentos da letra da música, é possível perceber as transformações que o meio técnico-científico-informacional introduz na sociedade contemporânea, tais como: I - A necessidade do domínio de um vocabulário específico e universal para se ter acesso ao sistema informacional e dele poder participar.

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II - A permanente necessidade de atualização a partir da rapidez das transformações e da constante obsolescência dos objetos que são lançados no mercado. III - O surgimento dos crimes virtuais e de novas formas de arbitrariedades só possíveis com o advento dessas novas tecnologias. IV - O conhecimento do mundo ocorrendo em tempo real e simultâneo, o que permite não só a globalização econômica, mas também cultural.

Estão corretas as proposições: A) I, II, III e IV. B) I e III, apenas. C) I, II e III, apenas. D) I, II e III, apenas. FEEDBACK DA QUESTÃO 5 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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Questão discursiva Tópico Associado: Cibercultura

A cibercultura é uma realidade sem volta. Ela proporciona uma nova relação entre o espaço geográfico e o virtual numa tendência de globalização entre culturas nacionais e certamente influencia diretamente as relações humanas. Essa realidade sugere também novos desafios a serem superados numa perspectiva tanto positiva quanto negativa e um dos maiores desafios é o ―problema do impacto cultural e social de todas as novas tecnologias‖. Agora que você estudou sobre esta realidade, elabore um pequeno texto ressaltando como podemos utilizar essas novas ferramentas de uma forma positiva, sem perdermos nossa identidade humana?

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GABARITO

FEEDBACK DA QUESTÃO 1: Resposta certa: Letra D FEEDBACK DA QUESTÃO 2 : Resposta certa: Letra B FEEDBACK DA QUESTÃO 3: Resposta certa: Letra D FEEDBACK DA QUESTÃO 4: Resposta certa: Letra B FEEDBACK DA QUESTÃO 5: Resposta certa: Letra A

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FEEDBACK DA QUESTÃO DISCURSIVA:

COMENTÁRIO: De acordo com o que foi estudado na unidade, a tecnologia digital, a internet, as redes sociais, são criadas pelo homem para proporcionar, para dar artifícios, para dar condições de que aconteçam novas formas de comunicação. Desde que uma educação cidadã seja incentivada, a tecnologia somente será um instrumento de ampliação de novas possibilidades de colocar em prática toda a criatividade humana. É possível a globalização não afetar as culturas e tradições, basta criar nos indivíduos o sentimento de identidade cultural que nasce das relações sociais dentro das comunidades. Entretanto, é impossível, porém, não alterar o modo de vida dos mesmos, que vão encontrar nesse ―novo mundo‖ novas formas de sobrevivência e análise sobre o mundo que os cerca.

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Acessem os blogs: Núcleo Inovador UNIGRANRIO

http://inova.unigranrio.com.br/index.html

Núcleo Formação Geral

http://blogs.unigranrio.com.br/formacaogeral/

―Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!‖ Paulo Freire

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