Caderno Pedagogico 13.14 com titulo

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CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 13

Cultura digital e Cidadania.

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ALUNO(A):

2013/1


NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

CADERNOS PEDAGÓGICOS DE FORMAÇÃO GERAL VOLUME 13

REITOR Arody Cordeiro Herdy PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Carlos de Oliveira Varella PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Emilio Antonio Francischetti PRÓ-REITORA COMUNITÁRIA E DE EXTENSÃO Sônia Regina Mendes PRÓ-REITOR ADMINISTRATIVO José Luiz Rosa Lordello

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INOVA NÚCLEO INOVADOR Unigranrio – INOVA Coordenadora: Maria Rita Resende Martins da Costa Braz

ESCOLA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS, LETRAS, ARTES E HUMANIDADES Diretora: Haydéa Maria Marino de Sant´anna Reis

INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS I Diretora: Lúcia Inês Kronemberger Andrade

INSTITUTO DE ESTUDOS FUNDAMENTAIS II Diretor: Lindonor Gaspar de Siqueira

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NÚCLEO ALÉM DA SALA DE AULA Benjamin Salgado Quintans Frederico Adolfo Schiffer Junior Haydéa Maria Marino de Sant’anna Reis Herbert Gomes Martins Hulda Cordeiro Herdy Carmim José Luiz Rosa Lordello Sonia Regina Mendes

NÚCLEO DE APOIO METODOLÓGICO - NAM Anna Paula Soares Lemos Carlos de Oliveira Varella José Luiz Rosa Lordello Lindonor Gaspar de Siqueira Lúcia Inês Kronemberger Andrade Maria Rita Resende Martins da Costa Braz

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Lúcia Inês Kronemberger Andrade Vanessa Olmo Pombo

NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL Anna Paula Soares Lemos Edeusa de Souza Pereira Joaquim Humberto Coelho de Oliveira Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

NÚCLEO DE MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO INSTITUCIONAL Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

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NÚCLEO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca

ORGANIZAÇÃO / REVISÃO / DIAGRAMAÇÃO DESTE MATERIAL: NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL

Professores(as) Anna Paula Lemos Edeusa de Souza Pereira Joaquim Humberto Coelho de Oliveira Lucimar Levenhagen Alarcon da Fonseca Tania Maria da Silva Amaro de Almeida

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FICHA DE UNIDADE DE APRENDIZAGEM Disciplina: TAE 001 / Trabalho Acadêmico Efetivo 1 - Atividades Integradas de Formação Geral I Unidade Nº: 13 ( 13/14 ) Título: Cultura digital e Cidadania. Objetivos de aprendizagem: Perceber como o crescente processo de digitalização do mundo afeta as artes, a cultura, a política e o cotidiano. Tópicos abordados: O movimento social da cibercultura. As mutações da educação. Inteligência coletiva na educação e na formação. O ciberespaço, a cidade e a democracia eletrônica. A criação da própria identidade.

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Introdução: Ao falar da relação entre cibercultura e cidadania, é preciso entender as variadas conexões possíveis entre o homem e o mundo contemporâneo, interconectado e de constantes novidades em ideias e tecnologias. Assim, será preciso:

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a) Entender como o crescimento exponencial das novas ideias e das novas tecnologias está nos transformando. b) Acompanhar o movimento social que propaga a cibercultura. c) Observar suas formas estéticas e vivenciar sua relação com o saber. d) Mapear as questões urbanísticas e políticas da cibercultura, que levou Pierre Lévy a fazer a seguinte pergunta para reflexão: “Como articular a virtualidade do ciberespaço e a territorialidade da cidade?” (LÉVY, 2008, p. 112)

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Quanto mais universal, menos totalizável.

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O paradoxo central da cibercultura é, para Lévy, a seguinte afirmação: “Quanto mais universal, menos totalizável”. Este paradoxo – ideias aparentemente opostas em uma mesma afirmação – quer fazer pensar que quanto mais presença virtual da humanidade em si mesma (UNIVERSALIDADE) houver, menos podemos definir esta mesma humanidade como uma pluralidade estabilizada de sentidos (TOTALIDADE).

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O ritmo das ideias está se multiplicando de maneira exponencial, como afirma Ray Kurzweil, no vídeo que consta nesta unidade

(http://www.veduca.com.br/play.php?v=5273 ).

Muita gente quando pensa no futuro, pensa em termos lineares. Pensam que vão continuar a tratar de um problema ou lidar com um problema com as ferramentas de hoje, com o ritmo do progresso de hoje e esquecem de considerar este crescimento exponencial.

Como então pensar o futuro?

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Devemos pensar o futuro em múltiplas conexões, de maneira não-linear, entendendo que há um universo cooperativo complexo, onde as coisas acontecem ao mesmo tempo e é preciso saber

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escolher. A própria relação com o saber deve ser reinventada e é preciso compreender que de forma cada vez mais veloz, vamos ter que dar conta de problemas diferentes, e vamos ter que solucioná-los com novos instrumentos e tecnologias. Assim, Pierre Lévy (2013) defende algumas reestruturações fundamentais para a educação. São elas:

1. O estímulo da inteligência coletiva:

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Capacidade de trocar ideias, compartilhar informações e interesses comuns, criando comunidades e estimulando conexões. Tal processo de estímulo à inteligência coletiva muda

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qualitativamente o processo de aprendizagem, rumo a uma aprendizagem cooperativa.

2. A universidade como parte da construção do conhecimento, sem exclusividade: Diz Lévy (2013): “Hoje penso que a universidade continua tendo um papel importante na construção da inteligência coletiva, mas jamais um papel exclusivo. Isso é tarefa de toda a sociedade”. 3. O estímulo da “competição cooperativa” Segundo Lévy (2013), a competição faz parte da escola, mas por si só ela é negativa. Assim, o educador deve direcionar a forma de competição para a criatividade. Ao invés de “repita o que eu disse!”, é preciso estimular “o quanto você pode ser criativo a partir do que eu disse”. Ou seja, quantas conexões possíveis você consegue enxergar a partir deste tema. Cooperação significa “operar ao mesmo tempo”, “agir em conjunto”. Assim, educadores e educandos são, juntos, em diálogo, mediadores das múltiplas informações.

4. A velocidade na aprendizagem. Na Idade Média ou na época do Império Romano, o que o homem aprendeu quando jovem ainda era verdadeiro por ocasião da sua morte. Atualmente, a informação circula com uma velocidade que, é cada vez mais fácil ter acesso a ela, mas será preciso estar constantemente conectado já que ela se modifica, se reorganiza, traz novos modelos e conexões em pouco tempo. Assim, o

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que uma pessoa aprende no primeiro ano escolar, pode não valer mais no momento em que ela termina o curso. Evolução da tecnologia, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=sT4YzQ6Gn4k

5. A internet como um “hiperdocumento vivo em expansão permanente”. Jorge Luis Borges, no conto “Funes, o memorioso” (http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/funes.htm) que consta na sua bibliografia, cria o personagem “Funes”, que muitos críticos identificam como uma previsão do que seria o mundo contemporâneo. “Funes” tinha a peculiaridade de não esquecer, de lembrar-se de tudo nos mínimos detalhes. O narrador do conto diz que “Funes” “havia aprendido sem esforço o inglês, o francês, o português, o latim”. E confessou sua suspeita:

Suspeito, contudo, que não era muito capaz de pensar. Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes não havia senão detalhes, quase imediatos.

Neste contexto de detalhes e variadas informações que vão se expandindo permanentemente, Lévy (2013) diz o seguinte: É preciso ter consciência de que a existência da internet não significa que tudo possa ser acessado. Ao contrário. O importante é saber que ganhamos opções, porque não precisamos concordar com tudo nem podemos, individualmente, saber de tudo.

6. A questão da “conexão planetária” como novo contexto.

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Veja a última pergunta da entrevista a Pierre Lévy, e o que ele responde: Durante acontecimentos recentes, como a guerra no Iraque, vimos pela primeira vez a ocorrência de manifestações simultâneas e vinculadas em várias partes do mundo. Isso é uma "conexão planetária"? Sim, sem dúvida nenhuma. A simultaneidade dessas manifestações sinalizou o nascimento de um espaço público global, ou seja, a formação de um canal de expressão para uso de uma opinião pública mundial.

Pensar esta “conexão planetária” de forma cidadã é entender como os espaços se reorganizam,

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se redimensionam e como esse “espaço público global” traz novos problemas, novas soluções e intervenções variadas no mundo em que vivemos. São vários os exemplos atuais de iniciativas individuais em rede, que produziram efeitos de alcance público. Essa política de tipo eventual utiliza-se da Internet, ocorre às margens dos procedimentos tradicionais, como partidos, sindicatos, associações, mas produz resultados significativos. Como exemplo, clique no link indicado a seguir e leia o comentário, escrito em 2011, pelo jornalista Leonardo Sakamoto, em seu Blog, sobre uma dessas experiências. (http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2011/05/23/perai-quem-esta-controlando-osprotestos-de-rua/)

7. A construção da própria IDENTIDADE e da própria DEMOCRACIA. O sociólogo polonês, Zigmund Bauman, no vídeo que consta no seu conteúdo, fala que diante de todo o contexto histórico – que já discutimos até aqui – vamos ter que “inventar um equivalente global das invenções dos nossos antepassados”.

A identidade, por exemplo, terá que ser reconstruída e reinventada a cada instante já que as formas de contato e os movimentos de nossa cultura nos dão inúmeras possibilidades de escolha. Já a democracia “é uma noção que adquire, com o tempo, na história, diferentes formas, diferentes instrumentos, diferentes estratégias”.

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Assim como as práticas políticas são inovadas nos ambientes virtuais, acontece o mesmo com as nossas relações pessoais. Bauman nos fala que uma mesma palavra pode ter mais de um sentido. Aplicadas em contextos diferentes, possuem significados diferentes. Essa situação se verifica, por exemplo, com a palavra amigo. Hoje podemos dizer que temos uma rede de amigos no facebook. Mas, esses amigos não são os mesmos que consideramos em outras situações. Quer dizer, o sentido para amigos virtuais não é o mesmo quando aplicamos a mesma palavra fora daquele ambiente ou contexto.

Portanto, esses contextos diferem. Podemos nos referir a um como comunidade e a outro como rede. Enquanto nascemos numa comunidade, à rede nos conectamos. E para sairmos, basta nos desconectar. Economia do sofrimento que sentimos quando temos relacionamentos reais rompidos. Podemos nos perguntar: quais as consequências dessas redes de relacionamentos? O quanto ela nos faz bem, e o quanto ela nos faz mal?

Em relação às nossas identidades, acontecem transformações semelhantes. A vida humana deixa de ter uma linearidade e passa a ser fragmentada. Como assim? Antes, era mais comum imaginarmos um futuro onde ocuparíamos uma determinada profissão (escolhida dentre as que já existiam), casaríamos, teríamos filhos, moraríamos em determinado lugar, e etc. Havia modelos de identidades e estilos de vida a serem perseguidos.

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Hoje, nem a própria imaginação nos permite tantas certezas. A vida, segundo nos diz Bauman neste vídeo, está “dividida em episódios”, que não podem gerar um projeto de vida. Isso quer dizer, que o futuro não pode ser pensado a longo prazo. Isso indica que as “sociedades foram individualizadas”. Os indivíduos envolvem-se na criação de uma identidade própria; na busca de novos estilos de vida, desprendidos do passado e sem certezas futuras. O que, de certa forma, incentiva a busca e pelas novidades e o seu consumo imediato.

Conteúdo: LÉVY, Pierre. Entrevista sobre cibercultura. Disponível em <http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq1_LE/local/pierrelevy_conectados.htm>. Acesso em: 04 fev 2013. BAUMAN, Zygmunt. Diálogos. Disponível em <http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/02/zygmunt-bauman-estrategias-para-a-vida/>. Acesso em: 04 fev 2013. KURZWEIL, Ray. Como a tecnologia está nos transformado. <http://www.veduca.com.br/play.php?v=5273.> Acesso em: 04 fev 2013.

Diponível

em:

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Síntese: Devemos pensar o futuro em múltiplas conexões, de maneira não-linear, entendendo que há um universo cooperativo complexo, onde as coisas acontecem ao mesmo tempo e é preciso saber escolher. A própria relação com o saber deve ser reinventada e é preciso compreender que de forma cada vez mais veloz, vamos ter que dar conta de problemas diferentes e vamos ter que solucioná-los com novos instrumentos. As conexões em rede também tendem a favorecer movimentos de alcance público, tornando-se instrumentos de articulação política diferente das formas mais tradicionais de participação. Múltiplas conexões

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Leituras complementares: SHIRKY, Clay. Como mídias sociais podem fazer história. :<http://www.veduca.com.br/play.php?v=5395>. Acesso em: 23 mar 2013.

Disponível

em

BORGES, Jorge Luis. Funes, o memorioso. Disponível em: <http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/funes.htm>. Acesso em: 23 mar 2013.

Bibliografia recomendada: CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. COSTA, Rogério da. A cultura digital. São Paulo: Publifolha. 2008. LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 2007. LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução: Carlos Irineu da Costa. SP: Editora 34, 2008.

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CHARGES: Inteligência Coletiva

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Música eletrônica: “A música eletrônica é a que melhor se encaixa no contexto da cibercultura. Sua sonoridade jamais poderia ser reproduzida sem o auxílio de computadores. Efeitos sintéticos, colagens e distorções criam melodias num espaço cibernético, intangível. Desta forma, nada mais natural para os DJs do que retratar esta realidade em suas composições.” http://producaoblog.wordpress.com/musica-e-cibercultura/

Clique abaixo no título e ouça a sonoridade da música eletrônica:

Titanium (feat. Sia) David Guetta

Empty Streets DJ Tiesto

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Filmes :

Matrix, dos irmãos Wachovski, fala de um mundo onde toda a realidade que conhecemos é uma ilusão, um programa de computador criado por máquinas para mascarar o mundo real, onde tudo foi destruído e a inteligência artificial domina os humanos.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-YKg_XbEmik#!

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Como nos veremos enquanto seres humanos a partir de uma sociedade que cresce avassaladoramente em termos tecnológicos e científicos? A ética será importante nesse tempo? Eu, Robô, fala de um mundo, em 2035, onde os robôs existem para servir os humanos e obedecem às Leis da Robótica de Isaac Asimov. Contudo, não demorará a máquinas e humanos entrem em conflito. Não vai ser fácil esta interação.

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Para refletir 1:

http://1.bp.blogspot.com/-dAhAu3dWTAw/T3uA-9tcUcI/AAAAAAAAAxs/vDkssWwIjrs/s320/Alfabetiza%25C3%25A7%25C3%25A3o_Novas_Tecnologias.jpg

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Para refletir 2: Conectividade e inteligência coletiva.

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Infográfico: A educação móvel já é uma realidade no nosso dia a dia. Descubra como este conceito está transformando as formas de aprender e ensinar.

https://www.institutoclaro.org.br/infograficos/18/

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Poesia concreta:

http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/408706/gd/1259069196/Velocidade-Ronaldo-Azeredo.jpg

De que forma em sua opinião a tecnologia mudou o modo de vida dos seres humanos? Você acredita que o ser humano é hoje, dependente da tecnologia? De acordo com seu ponto de vista, o poema acima representa o mundo moderno?

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Video: Web 2.0 - A máquina somos nós Clique e assista o vídeo sobre a web 2.0 e suas ferramentas.

http://www.youtube.com/watch?v=NJsacDCsiPg

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Leia as imagens : Evolução da tecnologia em nossas vidas:

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Revista on line : O que fazer com tanta informação? Clique e veja:

http://www.ticnaeducacao.com.br/revistas/004/index.php

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Livro e Game: que tal interagir com livros nacionais, clássicos da literatura e que ganham versão em game? Clique e aproveite!

http://www.livroegame.com.br/

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Crimes pela Internet: você sabe o que é cyberbullying? Clique abaixo e veja a cartilha de crimes existentes na web e leia como se proteger e a quem denunciar.

http://www.crimespelainternet.com.br/cartilha/#dialog2

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TEXTO 1 TEXTO BAUMAN, Zygmunt. Diálogos. Disponível em: <http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/02/zygmunt-bauman-estrategias-para-a-vida/>. Acesso em: 04 fev 2013.

ZYGMUNT BAUMAN: ESTRATÉGIAS PARA A VIDA No último dia 23 de julho, sábado, uma equipe conjunta da CPFL Cultura e do Seminário Fronteiras do Pensamento foi recebida pelo professor Zygmunt Bauman, em sua casa, na cidade de Leeds, Inglaterra. O objetivo era gravar um depoimento para nosso site e para os assinantes das Fronteiras do Pensamento, edição 2011, que conta com parceria da CPFL Energia e de seu programa cultural, a CPFL Cultura. O vídeo de cerca de trinta minutos, que agora está disponível no site, é o primeiro resultado deste encontro e apresenta alguns dos momentos da entrevista concedida por Bauman com exclusividade para o público brasileiro. Outros produtos estão sendo preparados a partir do material coletado e estarão disponíveis ainda neste ano. Acompanhe aqui em nosso site as informações.

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Encontro com Bauman A reunião na Inglaterra foi a maneira encontrada para garantir ao público brasileiro o acesso direto às idéias daquele que é considerado o principal sociólogo em atividade e certamente um dos mais importantes pensadores da contemporaneidade e que, por problemas familiares, não pode viajar ao Brasil como planejado.

Previsto para durar aproximadamente sessenta minutos, o encontro se alongou por cerca de três horas. Bauman revelou-se uma pessoa de extrema simpatia e cordialidade com a equipe que virtualmente “invadiu” sua casa naquela tarde de verão inglês com câmeras de cinema, gravadores de som e equipamentos profissionais de iluminação. Coordenada pelo cineasta brasileiro Henrique Goldman, o mesmo diretor do longa metragem “Jean Charles”, a equipe de TV era composta por ingleses e brasileiros radicados na Inglaterra e com grande experiência na produção de filmes pra cinema, TV e publicidade. A entrevista foi gravada na sala de leitura da casa onde Bauman mora há 41 anos, em um dos subúrbios residenciais da cidade industrial de Leeds. Bauman nos recebeu em um ambiente familiar despojado, marcado por imagens de sua esposa Janina Bauman, de seus filhos e netos e de muitos livros em variados idiomas. Foi uma longa conversa que tratou de expectativas para século XXI, Internet, a necessidade de construção de políticas globais, a construção de uma nova definição de democracia e incluiu alguns dos temas sugeridos aqui, pelos visitantes do nosso site.

Agradecemos novamente as excelentes contribuições que recebemos sobre os assuntos que poderíamos tratar com este que é um dos principais pensadores do mundo contemporâneo e grande influência do Café Filosófico CPFL.

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Bauman e o Café Filosófico CPFL Zygmunt Bauman é uma das principais referências conceituais da CPFL Cultura, desde a criação do nosso programa cultural em 2003. Bauman nos alertou, principalmente, para a urgência da reinvenção dos laços humanos. Entendemos, com ele, que as identidades tradicionais se dissolveram na efemeridade afetiva da modernidade líquida. Orientados pela refinada visão de Bauman sobre a fluidez dos laços humanos, dos conceitos e dos saberes na contemporaneidade, definimos que nosso Café Filosófico CPFL assumiria o desafio de pensar as novas identidades e as novas formas de saber. Contar com a participação direta de Zygmunt Bauman em nosso programa é uma conquista que, com muito prazer, partilhamos com nossos internautas a partir de agora.

Assista abaixo a íntegra da entrevista.

BAUMAN, Zygmunt. Diálogos. Disponível em: <http://www.cpflcultura.com.br/2012/05/02/zygmunt-bauman-estrategias-para-a-vida/>. Acesso em: 04 fev 2013.

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Atividades para Autoavaliação

Atividade: TAE 001 / TRABALHO ACADÊMICO EFETIVO – ATIVIDADES INTEGRADAS DE FORMAÇAO GERAL I Unidade Nº: 13 Título: Cultura digital e cidadania

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QUESTÃO 1 Tópico Associado: Novas tecnologias e inclusão social (ENADE 2005) Leia e relacione os textos a seguir.

O Governo Federal deve promover a inclusão digital, pois a falta de acesso às tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidadão, em especial a juventude. (Projeto Casa Brasil de Inclusão Digital começa em 2004. In: Mariana Mazza. JB online.)

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Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que: (A) o conhecimento da tecnologia digital está democratizado no Brasil. (B) a preocupação social é preparar quadros para o domínio da informática. (C) o apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo da computação (D) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidadão um excluído social. FEEDBACK DA QUESTÃO 1 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

QUESTÃO 2 Tópico Associado: Cibercultura e identidade (ENEM 2011)

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COSTA, C. Superinteressante. Fev. 2011 (adaptado). Os amigos são um dos principais indicadores de bem estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a amizade. Da leitura do infográfico, depreendem-se dois tipos de amizade virtual, a simétrica e a assimétrica, ambas com seus prós e contras. Enquanto a primeira se baseia na relação de reciprocidade, a segunda: (A) reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.

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(B) parte do anonimato obrigatório para se difundir. (C) facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns. (D) reforça a configuração de laços mais profundos de amizade. FEEDBACK DA QUESTÃO 2 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

QUESTÃO 3 Tópico Associado: Cibercultura e cidadania (ENEM 2011) No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores, contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais – como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo

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Pérsico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. Isto é Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).

Sobre as novas tecnologias de comunicação e informação, é correto afirmar que, neste caso, elas atuam para: (A) difundir idéias revolucionárias que mobilizaram a população. (B) tomar conhecimento dos fatos, sem se envolver. (C) manter o distanciamento necessário à sua segurança. (D) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes. FEEDBACK DA QUESTÃO 3 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

QUESTÃO 4 Tópico Associado: Cibercultura e relações pessoais

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(ENEM 2005)

A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre: (A) a inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos. (B) as relações pessoais e o avanço tecnológico. (C) a inclusão digital e a modernização das empresas. (E) a revolução informática e a exclusão digital. FEEDBACK DA QUESTÃO 4 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

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QUESTÃO 5 Tópico Associado: Cibercultura e cidadania (NFG) “Isadora Farber tornou-se, em poucos dias, uma pequena heroína da educação brasileira. Com sua página na internet, chamou atenção nacional para os problemas de sua escola pública em Florianópolis e, até ontem de manhã, já tinha quase 150 mil seguidores. Diante da repercussão nacional, o poder público decidiu reformar a escola” DIMENSTEIN, Gilberto. Ensinem jornalismo às crianças. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/ 1144956- ensinem-jornalismo-as-criancas.shtml. Acesso em: 20 ago 2012.

O que podemos concluir a partir da leitura da notícia acima?

(A) A alternativa que os meios de comunicação de massa oferecem frente aos meios políticos tradicionais. (B) A importância de ensinar as crianças e jovens a lidar com os meios de

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comunicação, produzindo conteúdos não ensinados na Escola. (C) O cuidado que os educadores devem ter em relação aos meios de comunicação de massa, por serem altamente alienadores. (D) A perda de importância da Escola, como espaço educador, para os novos meios de comunicação de massa. FEEDBACK DA QUESTÃO 5 Resposta certa: Vide gabarito no final deste caderno.

Questão discursiva Tópico Associado: O movimento social da cibercultura. Considere o texto e a charge abaixo, ambos sobre as transformações sociais e culturais decorrentes do advento e popularização da internet nestes últimos anos. “O ciberespaço como suporte da inteligência coletiva é uma das principais condições de seu próprio desenvolvimento. Seu crescimento não determina automaticamente o desenvolvimento da inteligência coletiva, apenas fornece a esta inteligência um ambiente propício. De fato, também vemos surgir na órbita

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das redes interativas diversos tipos de formas novas: de isolamento e de sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicação e pelo trabalho diante da tela); de dependência (vício na navegação ou em jogos em mundos virtuais); de dominação (reforço dos centros de decisão e de controle, domínio quase monopolista de algumas potências econômicas sobre funções importantes da rede etc.); de exploração (em alguns casos de teletrabalho vigiado e de deslocalização de atividades no terceiro mundo); e mesmo de bobagem coletiva (rumores, conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acúmulo de dados sem qualquer informação, “televisão interativa”.)” (LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2001. p. 29-30.)

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Produza um texto, comentando os reflexos da cibercultura na sociedade neste início de século, que apresente uma tomada de posição diante do caráter positivo ou negativo dessa experiência.

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GABARITO

FEEDBACK DA QUESTÃO 1: Resposta certa: Letra D FEEDBACK DA QUESTÃO 2 : Resposta certa: Letra B FEEDBACK DA QUESTÃO 3: Resposta certa: Letra A FEEDBACK DA QUESTÃO 4: Resposta certa: Letra B FEEDBACK DA QUESTÃO 5: Resposta certa: Letra A

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FEEDBACK DA QUESTÃO DISCURSIVA:

COMENTÁRIO: Da mesma forma como foram importantes e determinantes as descobertas e transformações por quais passaram as sociedades anteriores em seus diferentes tempos históricos, é preciso atentar às mudanças que a sociedade da informação vem provocando na organização e dinâmica da vida humana. Neste novo tempo, tornou-se fato que o homem vem criando maneiras de interagir socialmente ao operar com as mediações socioculturais proporcionados pelas novas tecnologias. A identidade, por exemplo, terá que ser reconstruída e reinventada a cada instante já que as formas de contato e os movimentos de nossa cultura nos dão inúmeras possibilidades de escolha. Cabe refletir e planejar caminhos para que o desenvolvimento e expansão destas novas ferramentas tecnológicas não transformem o ser humano, suas relações de sociabilidade.

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Acessem os blogs: Núcleo Inovador UNIGRANRIO

http://inova.unigranrio.com.br/index.html

Núcleo Formação Geral

http://blogs.unigranrio.com.br/formacaogeral/

“Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!” Paulo Freire

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