ENERGIAS RENOVÁVEIS

Page 1

Energias Renováveis 1 Siemens, Vestas e Suzlon podem voltar ao BNDES - O BNDES vem conversando com pelo menos três fabricantes de geradores eólicos que foram retirados do cadastro da Finame, linha de crédito do banco destinada à compra de equipamentos, para que possam voltar a receber empréstimos a taxas mais baixas, a TJLP. Segundo fontes do setor, as negociações estão mais avançadas com a alemã Siemens, a dinamarquesa Vestas e a indiana Suzlon. As três possuem unidades industriais no país, que serão novamente inspecionadas pelo banco. Sem acesso à Finame, os fabricantes de geradores não devem conseguir participar de novos parques eólicos no Brasil, já que eles perderão competitividade em relação aos seus concorrentes. Para não prejudicar os parques eólicos que estão em fase de construção e que possuem contratos com algum dos fabricantes de aerogeradores descredenciados, o BNDES está negociando com os empreendedores a concessão de créditos a taxas de mercado. (Valor Econômico – 27.08.2012) 2 Abimaq é contra volta de empresas estrangeiras ao Finame - A possível volta dos fabricantes descredenciados do BNDES ao Finame é criticada pela Abimaq. "Aquilo não foi apenas um descredenciamento, foi a comprovação de que essas empresas não produziam no país", disse o primeiro vice-presidente da Abimaq, José Velloso. A Abimaq ressaltou que a medida é importante para manter a competitividade da indústria nacional. Velloso não acredita que as empresas descredenciadas tenham condições de se adequar às normas tão rapidamente. O executivo disse temer que por uma pressão das empreendedoras que já fecharam contratos com as fornecedoras punidas, a decisão do BNDES possa acabar sendo revertida sem o cumprimento imediato do índice de nacionalização de 60%. Já a Abeeólica afirma que, entre as descredenciadas, há fabricantes que estavam muito próximas ao índice de nacionalização exigido e que foram punidas por uma questão de grau de manufatura, que seria uma análise mais subjetiva. (Valor Econômico – 27.08.2012) 3 Impsa diz que indústria tem capacidade de sobra e preços de eólicas podem até cair A argentina Impsa, que produz aerogeradores para parques eólicos em Suape (PE), quer acabar de vez com os rumores de que os preços de equipamentos estarão mais altos para os leilões de energia deste ano, que acontecem em outubro. O vice-presidente executivo da empresa, Jose Luis Menghini, afirma que o recente descadastramento de fornecedores do Finame não altera os cenários para o setor. O dirigente afirma que houve ganhos de escala e uma maior adaptação dos equipamentos às condições do mercado, uma vez que o conhecimento do vento brasileiro é cada vez maior. Segundo Menghini, as taxas de retorno do setor eólico não estão apertadas demais, mesmo com os baixos preços praticados nos certames. "Estão dentro do que o mercado permite. Tentamos sempre ficar o mais perto possível dos dois dígitos, mas tem gente que já está no um dígito". Ainda assim, o diretor lembra que o baixo rendimento de aplicações financeiras tem tornado mais atrativos os investimentos em infraestrutura. (Jornal da Energia – 24.08.2012) 4 Impsa já escolheu lugar para ampliação - O vice-presidente executivo da Impsa, Jose Luis Menghini, disse que a Impsa já escolheu um lugar para uma nova fábrica no Rio Grande do Sul e atualmente está fazendo as últimas análises do terreno antes de começar a erguer a planta. O local exato, porém, ainda não é revelado. A ideia da unidade, segundo Menghini, veio principalmente das dificuldades logísticas que a empresa enfrentou para implantar parques eólicos da Energimp em Santa Catarina. E, além de atender a região Sul e seus fortes ventos, a empresa também prevê exportar, principalmente para América Latina. (Jornal da Energia – 24.08.2012) 5 Chesf assina acordo com alemães para desenvolvimento de heliotérmica - A Chesf assinou um termo de cooperação com o Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW) e a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GIZ) para o desenvolvimento de tecnologias heliotérmicas CSP no NE do Brasil. O acordo foi firmado através de uma nova modalidade de financiamento do governo alemão, destinada a promover tecnologias favoráveis à proteção do clima global. O governo alemão realizará um estudo inicial de viabilidade para a construção de uma usina heliotérmica de demonstração, com potência nominal de 30 MW a 50 MW. O investimento


inicial é estimado em € 370 mil, algo próximo de R$ 1 mi, para a elaboração do estudo, em 18 meses, sobre a implantação da central de energia termosolar. (EnergiaHoje – 24.08.2012) 6 Depois de dois anos, Eletrosul assina contrato para usina solar - Eletrosul assinou nesta sexta-feira contrato com o Consórcio Efacec Megawatt Solar, constituído pela portuguesa Efacec Engenharia e Sistemas e Efacec do Brasil, para implantação da usina fotovoltaica de 1 MWp na sede da estatal, em Florianópolis (SC). O “Megawatt Solar” prevê a instalação de módulos fotovoltaicos na cobertura do prédio e dos estacionamentos da sede da empresa, em Florianópolis, totalizando uma área de aproximadamente 10 mil m². A produção da usina, em média, 1,2 GWh por ano, equivale ao consumo anual de cerca de 570 residências. A compra dessa energia deverá ser associada a um Selo Solar, desenvolvido pelo Instituto Ideal em parceria com a CCEE. (EnergiaHoje – 24.08.2012) 7 Fundo do BNDES pode beneficiar pequeno fabricante eólico - Entre as linhas de financiamento administradas pelo BNDES, o Programa Fundo Climapode favorecer a ampliação de linhas de produção para equipamentos eólicos no País. “Estamos falando aí daqueles pequenos fornecedores que abastecem os fabricantes de aerogeradores, por exemplo. São projetos a partir de R$ 3 milhões”, explica Tagore Villarin, economista do departamento regional do BNDES no Nordeste. O Fundo foi criado com o objetivo de aplicar uma parcela dos recursos reembolsáveis do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e garantir verba para projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que mitiguem as mudanças climáticas - podendo a indústria eólica se enquadrar nesse perfil. Segundo Villarin, o Fundo pode trazer oportunidades para o setor de renováveis em geral - não só na indústria eólica, mas também na solar, de bioeletricidade e até de energia maremotriz. (Jornal da Energia – 27.08.2012) 8 Abeeólica aprova investida de estados para abrigar cadeia de fornecedores - A iniciativa dos estados do Nordeste de atrair a cadeia de fornecedores de energia tem a aprovação da Abeeólica. De acordo com Pedro Cavalcanti, vice-presidente do conselho da Abeeólica, a investida dos estados nessa frente vai ao encontro das diretrizes da fonte de energia traçadas pelo governo, que prevê a contratação de 2 GW de energia por ano. Segundo ele, para que a fonte eólica siga a sua trajetória de consolidação, é necessário que o governo emita sinais como a certeza da realização dos próximos leilões de energia A-3 e A-5, além de mais apoio a outros pleitos do setor. Ainda segundo Cavalcanti, a recente decisão do BNDES de descredenciar do Finame cinco fabricantes de aerogeradores sob pena de não estarem atingindo percentual de nacionalização necessário não vão afetar o setor. (Agência CanalEnergia – 27.08.2012) 9 Fabricantes menores podem ajudar em índice de nacionalização de equipamentos eólicos - Linhas que comportem fabricantes menores também podem contribuir com a corrida em para a aceleração do índice de nacionalização da indústria. “Nós temos que nos preocupar em chegar a um lugar um pouco melhor na produção mundial do setor eólico”, analisa Tagore Villarin, economista do departamento regional do BNDES no Nordeste. Ele diz que além da ampliação dos parques é necessário investir no desenvolvimento tecnológico e na atração de fornecedores. O BNDES tem um montante considerável de projetos eólicos em análise para financiamento. Até junho de 2012, seis parques haviam apresentado carta consulta, primeiro passo para entrar com um empreendimento. Outros 42 projetos estavam em fase de enquadramento, 11 em processo de análise e 48 com empréstimos aprovados. (Jornal da Energia – 27.08.2012) 10 Criação de selo de energia limpa em fase final, segundo ABEEólica - O projeto de certificação de energia limpa desenvolvido pela Abragel e a ABEEólica está em fase de finalização. Segundo Pedro Cavalcanti, vice-presidente do Conselho de Administração da ABEEólica, a adoção da certificação trará um novo conceito ao setor. "Estamos finalizando a regulamentação e a normatização da certificação. Isso vai ser uma grande e enorme vantagem que vai ser colocada no mercado. As empresas vão estar motivadas a comprar essa energia produzida por fontes alterrnativas", explica. Ainda de acordo com Cavalcanti, serão escolhidos empreendimentos para participar do projeto que passarão por auditorias e os compradores da energia desses empreendimentos comprarão uma energia certificada através de um selo


concedido, sendo possível para eles comercializar ou fabricar produtos com uma certificação de incentivo às fontes. O projeto será aplicado em centrais eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e usinas de biomassa. (Agência CanalEnergia – 27.08.2012) 11 Pernambuco atrai olhar estrangeiro para eólica e solar - Com o objetivo de se constituir como um relevante centro para fabricação de equipamentos eólicos, o estado de Pernambuco tem trabalhado também para atrair empresas de fora para investir na região. “Capacitamos uma equipe para entender melhor processo de investimento, de modo que ela possa apresentar as potencialidades locais, atraindo o olhar estrangeiro”, explicou Matilde Bordón, do Banco Mundial/IFC. A especialista contou que durante três anos esse grupo visitou países como Dinamarca e Alemanha, além de ir a eventos mundiais, como uma feira realizada em Atlanta, nos Estados Unidos. “Durante esse processo, pelo menos oito investidores se interessaram por Pernambuco”, revelou Bordon. Segundo ela, a metodologia usada por essa equipe poderá ser utilizada para planejar investimentos em energia solar, quando chegar o momento da fonte. (Jornal da Energia – 27.08.2012) 12 Gestamp Wind vê oportunidade em solar no Brasil - A espanhola Gestamp está de olho no desenvolvimento da energia solar brasileira e pode acabar por investir também nesse segmento nos próximos anos. “É clara a indicação de que a solar deve se estabelecer por aqui”, comentou o gerente-geral da Gestamp Wind Steel, Paulo Coimbra, ao ser abordado sobre o assunto. O executivo disse que a solar está em discussão em todas as unidades da empresa em outros países, pois está “acontecendo” em todo o mundo; O executivo acha natural que a companhia venha a atuar nesse segmento por aqui por meio da Gestamp Solar, mas não menciona em quanto tempo isso aconteceria. Essa subsidiária do grupo é especialista em plantas fotovoltaicas. Coimbra analisa que em 2017 a demanda do setor deve começar a se estabilizar e portanto, a curto prazo, não vê a possibilidade de exportações, justamente devido a esse aquecido mercado interno brasileiro. A Gestamp tem ainda a implantação de uma fábrica de flanges nos planos. (Jornal da Energia – 28.08.2012) 13 MME estabelece metodologia para rever garantia física de térmicas a biomassa - O MME publicou no DOU desta segunda-feira, 27 de agosto, a portaria 484, estabelecendo a metodologia para revisão dos montantes de garantia física das térmicas a biomassa, com custo variável unitário nulo. Os agentes, que quiserem proceder a revisão, terão que fazer o pedido à Aneel, que instruirá o processo, e antes da conclusão, o enviará ao MME para manifestação prévia. A solicitação de revisão que trata a portaria deverá estar acompanhada da declaração de disponibilidade mensal de energia referenciada ao ponto de conexão do empreendimento. O MME encaminhará à EPE pedido de acesso ao Sistema de Acompanhamento de Empreendimentos Geradores de Energia para inserção pelo agente, no prazo de até 30 dias, das informações técnicas necessárias. O MME ressalta ainda que os montantes contratados no Ambiente de Comercialização Regulada não poderão ser alterados. (Agência CanalEnergia – 27.08.2012) 14 CNPq abre chamada com a Finlândia para projetos em energia renovável - O CNPq abriu chamada pública para o financiamento de projetos conjuntos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de energia. O período para envio de propostas se encerra no próximo dia 5 de outubro. A chamada é fruto de convênio do CNPq com a Academia da Finlândia e o desenvolvimento dos projetos será por meio de parceria firmada entre pesquisadores brasileiros e finlandeses. Serão financiadas bolsas de doutorado-sanduíche, doutorado-pleno e Pós-doutorado. O valor total financiado pela chamada é de R$ 2,5 milhões e o valor máximo para cada solicitação de proposta é de R$ 450 mil. Os projetos conjuntos em energia sustentável deverão se enquadar nos seguintes temas: Bioenergia e Biomassa; Energia Solar; Sistemas de Distribuição de Energia; Tecnologias para aproveitamento de energia dos oceanos; energia eólica; nanotecnologia e armazenamento de energia. O edital da chamada está disponível neste link. (Agência CanalEnergia – 27.08.2012) 15 Conteúdo local para eólica vai garantir expansão no Brasil - De olho na competição agressiva prevista entre os parques eólicos nos dois leilões de energia marcados para outubro, que contam com mais de 500 projetos inscritos, as fornecedoras de aerogeradores traçam estratégias para elevar a participação no mercado. A aposta das fabricantes está no aumento


do índice de conteúdo local e da eficiência dos equipamentos. Disputado por pouco mais de dez empresas, o mercado brasileiro responde hoje por cerca de 5% das vendas de equipamentos eólicos no mundo. A fatia do país, porém, tende a crescer, devido à queda da demanda na Europa, causada pela crise econômica, e à perspectiva de novos negócios no Brasil. Com a decisão da Petrobras de não fornecer gás para novas térmicas e com apenas duas novas hidrelétricas licenciadas até o momento, a expectativa é que a fonte eólica repita o desempenho do ano passado e domine novamente os leilões de outubro. (Valor Econômico – 29.08.2012) 16 Alstom investe em nova fábrica no Brasil - Atenta à demanda crescente do mercado, entre 2 mil e 2,5 mil MW por ano, a Alstom vai construir uma nova fábrica no Brasil. A companhia anunciará o investimento nas próximas semanas, quando serão divulgados o valor e o local da nova unidade, ainda guardados em sigilo. A francesa inaugurou em novembro de 2011 sua primeira fábrica eólica no Brasil, com investimentos de R$ 50 mi e capacidade para produzir 300 MW/ano de aerogeradores. Segundo o vice-presidente mundial da Alstom Wind, Alfonso Faubel, a companhia escolheu o Brasil para iniciar a instalação de um novo modelo de aerogerador, de 2,7 MW de potência e 122 metros de diâmetro do rotor. A aposta da empresa é construir máquinas de maior porte e adaptadas ao regime de ventos brasileiro, para reduzir custos do produto final e da manutenção das peças. (Valor Econômico – 29.08.2012) 17 Vestas: ampliação do índice de nacionalização para reingresso à linha Finame do BNDES - A dinamarquesa Vestas, que foi descredenciada da linha Finame do BNDES há pouco mais de um mês, está negociando seu reingresso ao programa, que lista empresas de máquinas e equipamentos habilitadas a receber financiamento do banco estatal. Para isso, a empresa planeja fechar parcerias com subfornecedores no Brasil e ampliar seu índice de nacionalização para os 60% exigidos pelo banco. m"Temos muito claro que precisamos de conteúdo local no Brasil", afirmou o vice-presidente mundial de marketing, comunicação e atendimento ao consumidor da Vestas, Morten Albaek. De acordo com Albaek, o mercado brasileiro ainda é muito pequeno. Mas nos próximos cinco a dez anos, o país estará no grupo dos cinco principais mercados da companhia. Segundo ele, a Vestas respondeu por 13% a 14% das vendas globais de aerogeradores em 2011. Enquanto as perspectivas no Brasil são boas, lá fora a companhia pretende cortar empregos para atingir a meta de redução de custos fixos em € 250 mi em 2012. (Valor Econômico – 29.08.2012) 18 Eólicas: obstáculos para consolidação no Brasil - Apesar da contínua trajetória de crescimento do mercado, o segmento de energia eólica enfrenta seus primeiros obstáculos para se consolidar como uma fonte de energia confiável no país. Um dos desafios é o atraso do início de operação de projetos que venceram o primeiro leilão em 2009. De acordo com a Aneel, de janeiro a junho, entraram em operação 118,25 MW de potência de parques eólicos. Também estão previstos para iniciar o funcionamento este ano outros 554,28 MW, dos quais 247,20 MW apresentam algum tipo de restrição, jurídica ou ambiental, para serem concluídos. (Valor Econômico – 29.08.2012) 19 Gestamp quer certificação para equipamentos eólicos brasileiros - O Brasil precisa adotar um modelo nacional de certificação de qualidade de equipamentos eólicos. De acordo com Paulo Coimbra, gerente-geral da fabricante de torres Gestamp, a criação de um modelo de certificação para máquinas eólicas poderia fazer com que o preço desses equipamentos caísse. Coimbra justifica sua queixa lembrando que as condições climáticas a que os equipamentos eólicos são expostos são as adotadas na Europa, completamente diferentes. Segundo o executivo da Gestamp, houve uma iniciativa por parte da Petrobras em conjunto com o CTGás, do Rio Grande do Norte, para elaborar uma certificação para as máquinass no Brasil, mas a iniciativa ainda não prosperou. Com a produção em alta devido à alta demanda do mercado eólico brasileiro, Coimbra lembra que a mão de obra utilizada pela empresa hoje é formada por pessoas que há alguns anos estavam cortando cana no interior do estado. (Agência CanalEnergia – 28.08.2012) 20 Eletrosul fala em antecipar linhão que vai escoar energia de eólicas - O presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, já fala em antecipar a entrega do sistema de transmissão de 490 quilômetros que será implantado para escoar a energia de parques eólicos no litoral do Rio


Grande do Sul. A ideia aparece porque a própria empresa constrói usinas na região. As linhas faz parte do lote A do leilão de transmissão da Aneel realizado em junho deste ano. O projeto foi vencido pela Eletrosul numa parceira com a CEEE-GT. O sistema de transmissão a ser implantado vai dar vazão à energia gerada por dois complexos eólicos da Eletrosul (em Santa Vitória do Palmar e Chuí) que somam 402MW de capacidade instalada. Além da conexão das usinas ao sul do litoral gaúcho, as novas instalações integrarão a região ao SIN. Para a construção do sistema de transmissão, será investido R$ 700 mi. O prazo previsto pela Aneel para conclusão das obras é de 24 meses, mas a expectativa da Eletrosul é de antecipar isso para o início de 2014. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 21 Com um ano de operação, usina solar Tauá supera expectativas, diz MPX - Com um ano de operação completado neste mês de agosto, a usina solar fotovoltaica Tauá já supera as expectativas do grupo MPX Energia. A dona do primeiro empreendimento de geração de energia solar em escala comercial construído no Brasil garante que, no período, a usina de 1MW vem frequentemente alcançado fatores de capacidade acima dos 20%, quando o esperado é 17%. Em um ano, Tauá, que está localizada em município de mesmo nome, no sertão do Ceará, produziu 1,5 mil MWh de energia ativa. “Estamos muito satisfeitos com o resultado de Tauá", afirma Eduardo Karrer, presidente da MPX. A empresa pertence à holding EBX, do empresário Eike Batista. Tauá contou com investimentos da MPX de cerca de R$10 mi e do BID, que apoiou a iniciativa com R$1,2 mi. A companhia tem licença ambiental para levar a planta a até 5MW. Mas o objetivo é conseguir a aprovação de outros 45MW, que estão com pedido já protocolado. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 22 Arena Pernambuco terá usina solar que vai gerar 1MW de potência instalada - A Arena Pernambuco terá uma usina solar que gerará 1MW de potência instalada, o equivalente ao consumo médio de seis mil pessoas. A tecnologia consiste em painéis solares fotovoltaicos, que convertem a energia da luz do sol em elétrica. Segundo a Odebrecht, empresa que está por trás da obra, a expectativa é que o sistema entre em funcionamento no primeiro semestre de 2013. O custo previsto é de R$ 13 mi. Para Fernando Chein, diretor de geração da Odebrecht Energia, o projeto da Arena Pernambuco contribui com o desenvolvimento da energia solar no País, uma fonte com grande potencial de aliar sustentabilidade na matriz energética brasileira. Após implantada, a empresa ficará responsável por sua operação. A instalação da usina solar faz parte de um Projeto Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento "Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira", lançado em agosto de 2011 pela Aneel. (Estado de S. Paulo – 28.08.2012) 23 PCH Embaúba inicia operação comercial - A Aneel autorizou o início da operação comercial das unidades geradoras 1 e 2, de 2,2MW cada, da PCH Embaúba. O empreendimento está localizado no município de Jaciara (MT), e é tocado pela empresa Hidrelétrica Embaúba. A PCH Esperança também recebeu o aval da agência para iniciar a operação de suas unidades número 1 e 2, de 1,2 MW cada, mas em período de testes. A usina, que pertence à Hidrelétrica Águas Claras, está localizada no município de Comodoro (MT). As autorizações foram dadas pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Aneel em despachos publicados no DOU do dia 27 de agosto. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 24 Energia eólica: país chegará a 2015 com 8 GW de capacidade instalada, diz Tolmasquim - O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, estimou que o parque eólico do país chegará a 8 GW de capacidade instalada de geração de energia até 2015. Segundo ele, o Brasil, que hoje ocupa a vigésima posição no mundo entre os países que produzem energia a partir dos ventos, com uma capacidade instalada de 2 GW, no próximo ano já estará entre os dez países. “As perspectivas do setor de energia eólica no país são muito boas. Ela tem tido um crescimento muito expressivo no Brasil. E a boa notícia é que o consumidor não tem que pagar nada a mais por isso, uma vez que o preço da energia eólica hoje, no país, caiu a um terço do que era a três ou quatro anos atrás - e já é bastante competitivo em relação às outras fontes”. Tolmasquim também ressaltou o crescimento da indústria de aerogeradores no país. “Hoje nós já temos 11 empresas instaladas no país, algumas das quais já atendendo aos critérios de conteúdo nacional estabelecido pelo BNDES.”. (Agência Brasil – 29.08.2012)


25 Investimentos em energia eólica devem chegar a R$ 40 bi até 2020 - A energia eólica vive agora nova etapa de competitividade no país, com previsão de investir, até 2020, mais R$ 40 bilhões. Essa nova fase, iniciada em 2009, totaliza a contratação de 6,7 GW de potência, ao preço de R$ 100/MWh. A eólica é a segunda fonte mais competitiva no país. O investimento feito pela indústria eólica em todos os leilões realizados no Brasil, entre 2004 e 2011, alcançou R$ 25 bilhões. O potencial eólico no país soma 300 GW e está concentrado, basicamente, no Nordeste e no Sul, com destaque para os estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul, disse a presidenta executiva da Abeeólica, Elbia Melo. Em junho deste ano, o indústria eólica completou 2 GW de capacidade instalada para gerar energia, distribuídos por 71 parques. Até o fim de 2016, a meta é inserir no sistema elétrico nacional 8,4 GW de potência eólica, o que significará 5,4% de participação na matriz elétrica brasileira, contra os atuais 1,5%. (Agência Brasil – 29.08.2012) 26 Eólica abaixo de R$ 115/MWh não é viável, diz Bnef - Os baixos preços da energia eólica registrados nos leilões passados não são mais viáveis, segundo a empresa de pesquisas Bloomberg New Energy Finance. De acordo com o analista Eduardo Tabbush, o preço mínimo hoje estaria na faixa dos R$ 115/MWh, contra cerca de R$ 100/MWh das concorrências de 2011. O motivo seria a valorização do dólar, que encarece a importação de equipamentos. Outra razão é a retirada de fabricantes de aerogeradores do Finame pelo BNDES por não cumprimento do conteúdo local. Essa medida reduziria o número de competidores com acesso a baixas taxas de juros da linha de financiamento, aumentando o custo das usinas. "Não acredito que seja viável vender abaixo dos R$ 115/MWh", afirma Tabbush. Segundo ele, o preço médio praticado hoje no mercado livre é de R$ 122/MWh. (EnergiaHoje – 29.08.2012) 27 Exigências do BNDES para indústria eólica vão além do índice de nacionalização - A auditoria do BNDES que resultou no descredencimento de fornecedores de equipamentos eólicos do Finame surpreendeu o setor elétrico brasileiro. Algumas das empresas punidas alegaram que cumpriam o índice de nacionalização mínimo exigido, de 60%. Mas a indústria vê que os pleitos do órgão de fomento iam além desse índice técnico. "A gente percebeu que o BNDES não busca só o índice, mas um grau de manufatura no Brasil, um parque fabril", explica Lauro Fiúza, diretor da Abeeólica. Um dos pontos que estariam sendo colocados é a exigência de que algumas partes mais importantes, como o hub, sejam fabricadas localmente. Para Fiúza, as novas diretrizes e as evoluções do cenário deixam ver que quatro empresas podem voltar ao Finame rapidamente. O executivo ainda diz que "duas empresas" estão mais próximas de rever os planos e deixar o mercado brasileiro, mas não cita nomes. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 28 MME avalia participação máxima da eólica na matriz - O MME vai avaliar qual o percentual máximo de energia eólica na matriz brasileira sem que haja problemas de segurança no suprimento. O estudo será encomendado em 2013 e faz parte de um pacote de pesquisas financiado pelo Banco Mundial, afirmou o Secretário de Planejamento Energético do ministério, Altino Ventura. "A matriz não pode ser 100% eólica. É uma fonte interruptível. Tem um limite. Queremos saber qual é esse valor." O estudo deve custar em torno de R$ 2 milhões e será licitado no próximo ano. A Dinamarca, que tem a maior participação, tem 25% de eólica na matriz. (EnergiaHoje – 29.08.2012) 29 Abeeólica assina convênio para rede de pesquisas sobre a fonte - A Abeeólica assinará os primeiros convênios para a criação da Rede de Pesquisa em Energia Eólica no País. As parcerias serão firmadas com o CERNE-RN (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia), CTGAS-ER (Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis) e COPPE-UFRJ. O objetivo é inserir essas instituições no ambiente da rede de pesquisa para desenvolver projetos relacionados ao setor eólico e compartilhar informações sobre as atividades de P&D e inovação. A presidente-executiva da Abeeólica, Elbia Melo, vem se reunindo com instituições e empresários desde o início do ano para apresentar o projeto, seus objetivos e para firmar parcerias. “A finalidade da rede é reunir as informações disponíveis e agregar as instituições que investem em pesquisas relacionadas à energia eólica, para que o setor consiga atender às demandas de inovação e mão de obra por parte das indústrias. Queremos otimizar os recursos em pesquisa e desenvolvimento”, ressalta Elbia. (Jornal da Energia – 29.08.2012)


30 Alstom anuncia em breve segunda fábrica de equipamentos eólicos no Brasil - A francesa Alstom já tomou a decisão de construir uma segunda fábrica de equipamentos eólicos no Brasil. A empresa ainda não revela que tipo de produto será feito na unidade e nem fala em localização ou investimentos, mas destaca que esse é mais um passo para aumentar cada vez mais o conteúdo local das turbinas. Nas contas do diretor da Asltom, o Brasil deve chegar a 20GW em parques eólicos até 2020, com um crescimento de entre 2GW e 2,5GW ao ano. Faubel diz que o interesse é ter "o máximo possível" desses contratos. Atualmente, a empresa já fechou a venda de 400MW para oito usinas que fazem parte de três dierentes projetos. Mas Faubel adianta que novos acordos devem ser anunciados nas próximas semanas, o que pode até dobrar esse número. Faubel também está bastante otimista para os próximos leilões. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 31 Eólica Pedra do Reino III inicia operação em teste - A Aneel liberou, para início de operação em teste, as unidades geradoras UG1 a UG6, de 3MW cada, da usina eólica Pedra do Reino III. A autorização consta em despacho publicado no DOU do dia 29 de agosto. O empreendimento está localizado no município Sobradinho, na Bahia, e é tocado pela Gestamp Eolicatec Sobradinho. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 32 Índice mede utilização de fontes alternativas no país - A fabricante de lápis Faber Castell e a indústria de autopeças Autometal são as empresas que mais utilizam no Brasil energia elétrica de fontes alternativas renováveis. O ranking brasileiro foi elaborado pela primeira vez pela Bloomberg New Energy Finance. Na versão brasileira do índice, a Faber Castell e a Autometal se destacaram, figurando em primeiro lugar entre as 19 empresas que entraram na lista. As duas companhias utilizaram 100% da energia que consumiram em 2011 de fontes renováveis alternativas. Mas, em termos absolutos, se considerado o volume de energia utilizado no processo de produção, se sobressaem a Vale, a Alcoa Alumínio, a Fibria Celulose, a Duratex e a Klabin. Cada uma dessas cinco empresas consumiu em um ano mais de 1 mil GWh de energia de fontes alternativas, o que as coloca em uma posição de destaque também no cenário mundial. (Valor Econômico – 30.08.2012) 33 Vale é uma das empresas que mais utilizam energia renovável no mundo - Do total de energia consumido pela Vale em 2011, 7,5 mil MWh vieram de fontes renováveis, ou 52% do seu consumo. Com esse resultado, a mineradora brasileira passa a fazer parte de uma elite global de empresas, figurando entre os cinco grupos que mais utilizam energia de fontes renováveis pelo índice Crex da Bloomberg New Energy Finance. A Vale possui quatro PCHs em Minas Gerais, com 58 MW instalados de potência, e está investindo em energia eólica e em combustível de palma. "Essa é a primeira vez que incluímos empresas brasileiras em nosso índice", diz Maria Gabriela da Rocha Oliveira, diretora para América Latina da Bnef. As empresas no Brasil, segundo ela, mostram um bom desempenho em relação aos seus pares no mundo. Essa vantagem se explica pela riqueza de recursos hídricos do país, além das condições privilegiadas para a geração de energia eólica, solar e de biomassa, como cana e madeira de reflorestamento. (Valor Econômico – 30.08.2012) 34 Proposta de restringir eólicas sem transmissão causa reações - Após o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, deixar escapar que avalia-se a hipótese de restringir, em leilões A3, a participação de parques eólicos que não tenham conexão já definida, o setor reagiu. O presidente do Conselho da Abeeólica, Otávio Silveira, lembrou que, na mesma hora em que revelou a ideia, o próprio Tolmasquim admitiu que “talvez essa não seja a melhor solução”. Segundo ele, a melhor alternativa contra os atrasos de linhas de transmissão que têm atrapalhado os projetos eólicos seria aprofundar os estudos e construir linhas com alguma folga nas regiões com maior potencial de vento, de forma a garantir que haverá capacidade para escoar a geração de futuras usinas. A presidente-executiva da Abeeólica, Elbia Melo, disse que o comentário do presidente da EPE “mostra que é preciso rediscutir a rede” de transmissão. (Jornal da Energia – 31.08.2012)


Gás e Termoelétricas 1 Petrobras anuncia descoberta em Moita Bonita - A Petrobras informou que comprovou a ocorrência de petróleo e gás de boa qualidade no bloco BM-SEAL-10, em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Esse bloco é parte da concessão SEAL- M-499, operada pela Petrobras com 100% de participação. A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1BRSA-1088-SES (1-SES-168), informalmente conhecido como Moita Bonita e situado em lâmina d''água de 2.775 metros. O poço está cerca de 35 quilômetros a sudoeste da acumulação de Barra, onde foi perfurado o poço 1-SES-158, que revelou a primeira descoberta significativa de gás em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. A partir da profundidade de 5.070 metros foi verificada uma coluna de hidrocarbonetos de cerca 300 metros, dos quais 52 metros são formados por arenitos porosos portadores de óleo leve, gás e condensado. A companhia informou que dará continuidade aos estudos da área. (Estado de S. Paulo – 24.08.2012) 2 Arsesp debate papel das agências estaduais na regulação do mercado de gás - A competência das agências estaduais quanto à regulação do uso das redes de distribuição por parte de autoprodutores, autoimportadores e consumidores livres estará em debate em workshop sobre tarifação na Lei do Gás que a Arsesp promove na segunda-feira (28/8). O evento, que contará com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia, Comgás, Abegás, Abrace e Abiape, além da Unicamp e de agentes e investidores em autoprodução de energia vai buscar entendimentos sobre aspectos ainda controversos da legislação que regula o mercado livre do energético, em vigor há três anos. (EnergiaHoje – 24.08.2012) 3 Aneel precisa discutir mais um pleito da Bertin antes de começar a cassar autorizações de usinas do grupo - Uma liminar obtida na Justiça pelo Grupo Bertin obriga a Aneel a julgar uma série de processos antes de poder punir a empresa com revogação de autorizações ou com a execução de garantias de fiel cumprimento depositadas. Algumas dessas usinas que a Aneel pretende cassar precisavam estar prontas desde 2010 - enquanto outras deveriam ser concluídas em janeiro de 2013, mas sequer começaram obras. O órgão regulador previa analisar todos pleitos da empresa e começar as eventuais punições na segunda semana de agosto, mas um ponto ainda segura o avanço na questão. Segundo o diretor Julião Coelho, "para a liminar cair falta ainda julgar o resultado da audiência pública 81/2011", que trata de um pedido do grupo para suspender, em acordo bilateral, os contratos de algumas de suas usinas que estão atrasadas. Coelho, que é relator do processo, diz que "a área técnica está fechando a análise das contribuições" enviadas por agentes do mercado e "em breve" o item deve ser levado a votação. (Jornal da Energia – 27.08.2012) 4 AETI Brazil compra fornecedora de serviços elétricos - A AETI Brazil vai incorporar os ativos da Assort, fornecedora de serviços elétricos, com sede no RJ. O negócio foi confirmado nesta segunda-feira (27/8) pela American Eletric Technologies, controladora da subsidiária brasileira. A Assort atua no setor de óleo e gás ofertando serviços de manutenção e comissionamento de sistemas elétricos offshore. A AETI Brazil, por sua vez, é uma jointventure com a 5 Star Services, de Macaé, e oferece produtos e serviços geração, manutenção e aumento de carga de sistemas elétricos offshore e de automação. Os valores envolvidos na transação não foram revelados. As companhias limitaram-se a dizer que a aquisição reflete o desejo da AETI em aumentar o portfólio de serviços para o setor de O&G, no Brasil. (EnergiaHoje – 27.08.2012) 5 Atraso em térmicas também vai elevar custo da conta de luz - Mesmo em um cenário de economia desaquecida e com baixo risco de déficit de energia no curto prazo, os seguidos atrasos na construção de usinas térmicas da Bertin e a demora na entrada em operação de um parque eólico na Bahia deixarão as contas de luz mais salgadas. O nível mínimo dos reservatórios, para evitar riscos no fornecimento, foi aumentado pela Aneel. O resultado disso, segundo especialistas no setor, é que o ONS precisará agir com mais cautela, acionando usinas termelétricas - que têm tarifa maior - para economizar água dos reservatórios. Nas projeções da Abrace, a associação que reúne grandes consumidores industriais de energia, essa revisão provocará um aumento de 20% a 30% do ESS . Até julho, a arrecadação com


ESS alcançou cerca de R$ 650 mi. A estimativa é que o recolhimento mensal do encargo, na faixa de R$ 80 mi, ultrapassará a barreira de R$ 100 mi enquanto usinas mais caras tiverem que ser ligadas para aliviar os reservatórios das hidrelétricas. (Valor Econômico – 29.08.2012) 6 Aneel estende prazo para que Bertin chegue a acordo com distribuidoras - O Grupo Bertin tem até o dia 5/9 para chegar a um acordo com as distribuidoras de energia que compraram energia de quatro de suas termelétricas. O período original se encerrava nesta quarta-feira (29/8). O grupo, então, pediu uma extensão de prazo e a agência marcou uma reunião extraordinária de última hora. O pedido se refere à entrega de energia das termelétricas MC2 Macaíba, Escolha, Cacimbaes e Iconha. A justificativa para o prazo inicial era de que, desta forma, a Aneel teria tempo de julgar todas as ações que tramitam até 4 de setembro, antes da data-limite de apresentação, pelas concessionárias, das declarações de necessidade de compra de energia para o leilão A-3, que vence em 11 de setembro. A agência considerou, contudo que a extensão do prazo não afetaria o cronograma original. (EnergiaHoje – 28.08.2012) 7 Flowserve abre fábrica no RJ voltada ao setor de óleo e gás - A Flowserve válvulas, selos, automação e serviços para setores de petróleo, gás e química e indústria em geral, inaugura nesta quinta-feira (30/8) uma nova unidade no bairro de Campo Grande (RJ). Além de abastecer o mercado nacional, a produção da nova planta também será utilizada para o abastecimento dos outros países da região. A nova fábrica tem 15 mil metros quadrados e será inaugurada no dia 30/8. (EnergiaHoje – 28.08.2012) 8 Petrobras: produção de óleo e gás cai 1,12% em julho - A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em julho, no Brasil e no exterior, foi de 2.554.263 boed. A produção total teve uma redução de 1,12% quando comparada ao mês anterior, informou a Petrobras em nota. A parada programada para manutenção na plataforma P-8, em Campos, foi um dos fatores responsáveis pela redução de 1% na comparação com o mês anterior, informou a empresa. Nos campos localizados no Brasil foram produzidos 2.314.871 boed. A produção no exterior foi de 239.392 boed, correspondendo a um recuo de 2,13% em relação a junho, sempre de acordo com nota da companhia. A produção de gás natural, sem liquefeito, alcançou em julho 59 mi 535 mil metros cúbicos, indicando uma redução de 1,2%. No exterior, a produção de gás natural chegou a 15 mi 695 mil metros cúbicos/dia, com um declínio de 3,94% em relação a junho. A diminuição ocorreu em função da menor demanda pelo gás boliviano, parada do compressor de gás em Santa Cruz I e redução da produção no campo de El Tordillo, na Argentina, segundo a Petrobras. (Estado de S. Paulo – 29.08.2012) 9 Presidente de Furnas prevê crescimento das usinas termelétricas no Brasil - As usinas termelétricas com gás de xisto tendem a crescer no Brasil diante das dificuldades enfrentadas para a ampliação dos projetos hidrelétricos, avaliou Flávio Decat, presidente de Furnas, empresa do grupo Eletrobras. O país tem reservas desse gás e, para Decat, essa é uma vertente importante para o Brasil. Segundo ele, a tendência é construir usinas térmicas “na boca” dos poços que forem abertos no Rio São Francisco, por exemplo, com a energia sendo levada aos consumidores por linhas de transmissão convencionais. De acordo com Decat, o preço do gás de xisto caiu de US$ 3 o metro cúbico para US$ 2 o metro cúbico, nos EUA. Mas o Brasil ainda importa o produto, a preços considerados elevados, variando entre US$ 13 e US$ 14 o metro cúbico. Ele não tem dúvidas de que haverá uma década de forte exploração desse gás no Brasil, que será integrado ao gás offshore. (Agência Brasil – 29.08.2012) 10 Gás natural competitivo, só para grandes consumidores do RJ e SP - O gás natural só tem valido a pena para grandes consumidores nos dois principais mercados do país – Rio e São Paulo –, de acordo com levantamento mais recente feito pelo MME, referente ao mês de julho. Ainda assim, para clientes com consumo de 50 mil m3/dia, o gás tem custado entre 95% e 99% do preço do óleo combustível tipo A1. Em todas as demais faixas de consumo analisadas pelo ministério, o gás natural está mais caro que o óleo. Em São Paulo, o preço do OCA1 representa 96,8% do preço do gás. Já no Rio, a relação é de 99%. Dos três maiores mercados de gás natural do país - São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia -, apenas a Bahiagás tem conseguido manter o preço do energético abaixo dos patamares do óleo combustível para clientes que consomem até 20 mil m3/dia. Ainda assim, o produto comercializado pela


distribuidora está custando praticamente 97% do preço do óleo. A relação de emparelhamento só se desfaz para pequenos consumidores (2 mil m3/dia), para quem o óleo combustível é a opção mais econômica . (Agência Brasil – 29.08.2012) 11 EPE pede que Petrobras faça seleção prévia para térmicas em leilões - O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou, em convesa com jornalistas, que as atuais regras dos leilões de contratação de energia não impedem a participação de térmicas a gás. A Petrobras, que é praticamente a única fornecedora do insumo, alega as regras atuais exigem que ela confirme uma capacidade suficiente para atender todos projetos que se cadastram nos certames, uma vez que é exigido dos empreendedores a garantia do combustível. Como não pode atender todos de uma vez, a estatal acaba não atendendo ninguém. Mas, para Tolmasquim, "bastava a Petrobras selecionar, em uma chamada pública, para quem ela tem condição de dar o gás". Assim, os pré-habilitados pela própria estatal poderiam se cadastrar no certame com o fornecimento garantido. Aparentemente ela não quer fazer essa seleção. Segundo ele, seria preciso mudar os sistemas usados nas licitações e criar diferentes etapas. Primeiro as usinas a gás competiriam entre si e, depois, com todas a fontes. (Jornal da Energia – 29.08.2012) 12 Proposta de rescisão amigável de contratos da Bertin não tem consenso entre distribuidoras - Não existe unanimidade entre as concessionárias de distribuição que adquiriram energia de quatro usinas termelétricas do grupo Bertin no leilão A-3 de 2008 em relação à rescisão amigável desses contratos de comercialização. A existência de diferentes situações entre as concessionárias criou um problema para o grupo gerador, que terá de obter a concordância de todas as empresas no pleito de rescisão amigável dos contratos. O consenso foi a condição imposta pela Aneel para a revogação sem ônus das autorizações das quatro termelétricas do grupo. Caso não haja acordo e a cassação das outorgas pela agência seja punitiva, o grupo poderá ter que pagar multas rescisórias às distribuidoras, além de receber penalidades como a execução das garantias de fiel cumprimento dos empreendimentos. (Agência CanalEnergia – 29.08.2012)

Internacional 1 Argentina: novas regras no setor elétrico - O governo anunciou ontem que implementará novas regras, como o estabelecimento de uma comissão para avaliar as situações econômicofinanceira e operacional das empresas do setor. O Vice Ministro da Economia, Alex Kicillof, será responsável por regular as atividades de geração, transporte e distribuição da energia e suas tarifas. Kicillof designará uma rentabilidade determinada a cada empresa de acordo com uma análise de seus custos, no mecanismo de “Cost Plus”. Uma comissão liderada pela chefe de gabinete de Kicillof fará a análise das empresas. O governo afirma que não há intenção de estatização das empresas do setor. Para garantir a rentabilidade das empresas medidas poderiam ser tomadas no aumento das tarifas ou na remodelação de subsídios. A decisão de intervenção se deu pelas grandes perdas registradas pelas empresas do setor apesar de mais de 12 bi de pesos de subsídios governamentais. (La Nacion – Argentina – 25.08.2012) 2 Argentina: Energia limpa e sustentável - A faculdade de agronomia da UBA iniciará a utilização de novos biodigestores como parte de seu plano de pesquisa em energias renováveis. O plano e dirigido pela IFES (Inovações para m Futuro Energético Sustentável). Os biodigestores aparecem como fonte de energia para necessidades industriais e domésticas gerando gás natural a partir de resíduos orgânicos. O biogás pode ser utilizado em sua forma pura ou transformado em energia elétrica. O grupo esta implementando tais geradores em lares rurais e em atividades agropecuárias, por apresentarem consideráveis quantidades de resíduos orgânicos. (El Clarin – Argentina - 25.08.2012) 3 YPF negocia com Chevron a exploração conjunta de Vaca Muerta (Argentina) - O presidente da petroleira argentina YPF e da seção latino americana da Chevron se reuniram este sábado (25) em Buenos Aires para discutir um acordo na exportação dos hidrocarbonetos da região de Vaca Muerta. As empresas se mostraram abertas a uma exploração conjunta da


região e consideraram como benéficas a experiência uma da outra. A YPF busca novos investimentos desde a sua estatização e o acordo com a Chevron seria apenas a “ponta do iceberg”, segundo um comunicado da empresa. (El Expansión – Espanha – 25.08.2012) 4 Peru: Osinergmin implementará um plano estratégico de redes inteligentes no Peru - O Órgão Supervisor do Investimento em Energia e Mineração (Osinergmin) peruano possui um plano estratégico para a implementação de Redes Inteligentes (Smart Grids) no país. A nova tecnologia pretende administrar de maneira mais eficiente o consumo de energia no sistema elétrico. O plano é baseado em um estudo do sistema elétrico realizado pela Indra, que informava as condições ferais do setor elétrico peruano a nível tecnológico, regulatório e de mercado, baseando-se em condições atuais e previstas. A implementação dessa ferramenta permitirá uma melhor integração nas novas energias renováveis, que devem fornecer 600MW nos próximos 2 anos. (La Republica – Peru – 25.08.2012) 5 Investimento em mineração no Peru enfrenta resistência da população - Alguns dos maiores depósitos de ouro e cobre do mundo encontram-se sob o terreno acidentado do Peru, mas os planos de uma empresa dos Estados Unidos para explorá-los enfrentam forte oposição de agricultores, políticos e grupos ambientalistas locais. Por dois anos, milhares de pessoas têm realizado manifestações, bloqueado estradas e, ocasionalmente, liderado protestos violentos no norte do Peru. Cinco manifestantes morreram em julho, durante confrontos com a polícia. Agora, a Newmont Mining Corp. diz que os protestos ameaçam seu investimento de US$ 5 bilhões. Os enormes caminhões de mineração da Newmont ainda não conseguiram chegar ao local, chamado Minas Conga, embora a empresa já tenha investido centenas de milhões de dólares no projeto localizado quase 4.000 metros acima do nível do mar. (Valor Econômico – 27.08.2012) 6 Venezuela: até 1.987 MW sem uso em Caracas - Relatórios da Corporação Elétrica Nacional venezuelana indicam que o sistema de geração na região capital conseguiu suprir a demanda da região metropolitana de Caracas e apresenta excedente de até 1987 MW. A demanda máxima da capital aumentou em 16% nos primeiros seis meses chegando a 2200 MW, e o sistema de geração possui capacidade instalada de 2750 MW, mais do que o suficiente para garantir a segurança energética ( El Nacional – Venezuela – 25.08.2012) 7 LAP vai investir em fontes renováveis no Chile, Peru e Panamá - O BTG Pactual e o P2Brasil, composto pela Pátria investimento e Promon, assumiram o controle da recém-criada Latin America Power, empresa que vai investir em projetos de energia renovável no Chile, Peru e Panamá. O aporte feito na empresa pelos novos sócios é mantido em sigilo, mas especula-se que o valor seja maior que US$ 540 mi.A empresa planeja investimentos de US$ 3 bi nos próximos cinco anos, em pequenas centrais hidrelétricas e parques eólicos. O objetivo é alcançar capacidade instalada de mil MW tanto por meio de aquisições quanto pela construção de novas usinas. Os dez primeiros projetos serão centrais hidrelétricas que vão totalizar 218 MW. Quatro delas, no Peru, já entraram em operação. Outras três estão em construção e as demais vão começar a ser instaladas em 2013 e 2014. A escolha dos mercados chileno, peruano e panamenho deve-se às perspectivas de crescimento dessas economias e ao ambiente regulatório encontrado. Por enquanto não haverá investimentos em outros países. (Valor Econômico – 27.08.2012) 8 Espanha: Ministro causa polêmica ao defender a energia nuclear francesa - O Ministro do Interior defendeu que a energia nuclear é um setor do futuro e apesar de haver uma redução planejada da participação desta tecnologia até 2025 (de 75% para 50%), as centrais que continuarão ativas precisarão de renovações. A diminuição da participação nuclear no sistema levará em conta também o aumento do consumo, e lembrou que a matriz nuclear francesa além de ajudar seu desenvolvimento industrial, diminui sua exposição a crises de petróleo e combustíveis fósseis. Os funcionários ambientalistas do governo repudiaram as declarações, afirmando que com esta mentalidade os objetivos do governo Hollande levarão 200 anos para serem concluídos. (El Pais – Espanha – 27.08.2012) 9 Argentina: subsídios subiram 22% no ano - Até julho, os subsídios para os setores de energia, transporte e empresas estatais somaram 46 bi de pesos, 22% a mais que no mesmo


período do ano passado. Os subsídios cresceram 15.4% para o setor da energia, e apesar da CAMMESA apresentar contrações a ENARSA apareceu com forte incremento subsidiário. 1.5 bi de pesos foram destinados a Nucleoelétrica para a construção da Central Embalse e da Usina Nuclear Atucha II. (El Clarin – Argentina – 28.08.2012) 10 Chile: Grupo brasileiro integrado por BTG Pactual investirá US$ 2 bi em energia no Chile - A Latin America Power, composta por 3 importantes firmas brasileiras, informou que irá atuar no Chile, investindo cerca de US$ 2 bi nos próximos 5 anos em projetos hidrelétricos e eólicos. Além do Chile, o grupo investirá no Peru e no Panamá. A empresa conta atualmente com um portfólio de 218 MW instalados no Chile e no Peru, nos quais investiu US$ 540 mi entretanto, busca alcançar 1000 MW de capacidade instalada nos próximos 5 anos. No Chile buscam 410MW, sendo 160 em hidrelétricas e 250 em parques eólicos, no Peru serão adquiridos mais 355 MW e os 235 MW restantes ficarão no Panamá. (Economia y Negocios – Chile -28.08.2012) 11 GeoGlobal Energy Chile consolida poço geotérmico com maior potencial energético na América do Sul- A GeoGlobal Energy Chile comunicou que concluiu a primeira fase de exploração do projeto Geotérmico Curacautín, localizado na ladeira norte do vulcão Tolhuaca, na região de Araucanía. Testes de fluxo provaram que os poços podem produzir energia geotérmica e um deles (Tol-4) deve ser o mais produtivo de toda a America do Sul. A previsão e que a energia da central chegue ao sistema em 2014. (Economia y Negocios – Chile – 27.08.2012) 12 Espanha: Ministra do Meio Ambiente critica decisão de prolongar vida útil de usina nuclear - A Ministra do Meio Ambiente espanhola destacou que prolongar a vida útil da central nuclear de Garoña significa apenas manter custo sem redução efetiva de custos no preço da energia. A funcionária fez um pedido para que o governo reconsidere sua decisão e termine a vida útil da central no ano que vem como previsto, baseada em declarações feitas pela agencia nuclear belga sobre as características análogas de Garoña, Doel-3 e Fukushima. A ministra também argumenta que a manutenção de usinas nucleares não só criam riscos de segurança , que deveriam ser o foco do governo, mas também que minam o espaço das energias renováveis.(El Pais – Espanha – 28.08.2012) 13 Peru: Nova central hidrelétrica - A Agência de Promoção do Investimento Privado peruana estabeleceu que dia 29/11 é o prazo das ofertas para a licitação do projeto de energia das centrais Hidrelétricas CH Molloco. Para as versões corrigidas dos documentos o prazo fica para 3/12. O pagamento pelo direito de participação poderá ser realizado até 12/10. O projeto se localiza nas províncias de Caylloma e Castilla na Serra de Arequipa. (El Peruano – Peru – 28.08.2012) 14 Empresas da Europa e EUA temem apagões de energia - Uma pesquisa realizada pela PwC mostra que as empresas na UE e EUA temem o avanço dos apagões, aonde 46% dos entrevistados acreditam na ocorrência de apagões até 2030. Nos países emergentes os executivos são mais otimistas, com 53% acreditando em melhoras na oferta de energia. A pesquisa foi feita a partir de entrevistas com 72 companhias em 43 países, incluindo o Brasil. A demanda por energia mundial, que foi de 17.200 TWh em 2009, deverá superar os 31.700 TWh em 2035. Para atender a esse crescimento no consumo o gás natural deve ser a principal fonte de novos projetos de geração de energia. Mais de 80% dos entrevistados avaliam que a produção de energia eólica, solar e de biomassa irá se tornar competitiva nos próximos anos, sem a necessidade de subsídios. Atualmente, os combustíveis fósseis representam 66% da matriz energética mundial, enquanto os combustíveis renováveis respondem por 34% da energia consumida, ainda longe de atender as metas ambientais. Para ler a pesquisa na íntegra: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/estudos/pwc1.pdf (Valor Online – 27.08.2012) 15 Nexans lucra € 74 milhões no primeiro semestre deste ano - O grupo Nexans registrou lucro operacional de € 74 mi no primeiro semestre de 2012, com um volume de vendas de € 3,577 bi. O valor representa um aumento de 1,41% se comparado aos € 3,527 bi em vendas registrados nos seis primeiros meses do ano passado. A dívida líquida consolidada gira em


torno de € 678 mi em 30/6 de 2012, comparado aos € 222 mi em 31/12/11. Este aumento é devido à aquisição da AmerCable por € 211 mi, necessidades sazonais de capital de giro e o atraso de faturamento nas atividades de Transmissão. (EnergiaHoje – 27.08.2012) 16 Argentina: ambientalistas desmentem agência de regulação nuclear argentina Diferentes organizações ambientais juntaram-se para realizar pressão em relação ao polêmico episódio da central nuclear Atucha I. Os ambientalistas expuseram publicamente documentos que demonstram que o vaso de contenção da usina foi construído pela Rotterdam Droogdok Maatschappij, da mesma forma que o da Doel-3 e Fukushima, desmentindo a informação provida pela Autoridade Regulatória Nuclear argentina, que afirmava ter sido construído pela Siemens. As ONGs pedem uma paralisação das atividades da usina para uma verificação de segurança. (El Clarin – Argentina – 29.08.2012) 17 Bolívia anuncia baixar tarifas de energia elétrica nas áreas rurais - O governo boliviano anunciou que irá reduzir os custos de distribuição da energia elétrica em áreas rurais, de acordo com a ministra do desenvolvimento, Teresa Morales. O motivo é a tarifa elétrica da área rural ser 150% maior que nas áreas urbanas. O governo recentemente fez intervenções na distribuidora Emprelpaz e removeu executivos de alto escalão. A empresa encontrava-se em dividas com a distribuidora Electropaz por provisão primária de energia. Especula-se que a redução dos preços de energia inicie-se pela empresa, tendo em vista este recente episódio. (El Diário – Bolivia – 29.08.2012) 18 Supremo chileno veta megaprojeto de Eike Batista no país - A Suprema Corte do Chile determinou, nesta terça-feira (28) a paralisação da construção da central termelétrica de Castilla e o porto associado ao projeto. Segundo o tribunal, a MPX terá que apresentar um novo projeto de impacto ambiental que inclua tanto o porto quanto a central. A MPX reiterou a sua convicção de que o projeto cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes, mas à luz da decisão proferida pela Corte, a companhia irá reavaliar sua estratégia de negócios no Chile. Ambientalistas criticam a postura chilena de adotar o carvão como fonte de energia por ser a fonte mais poluente. Caso saia do papel, a usina será rodeada por 14 projetos de mineração, que entrariam em funcionamento entre este ano e 2017, com uma demanda potencial de 1.500 MW. (Valor Online – 28.08.2012) 19 Chile: CGE Distribución inicia chamada à licitação pública para elevar o fornecimento de energia - A CGE Distribución deu início à chamada para licitação pública nacional e internacional para o fornecimento de energia para os clientes a preços regulados, localizados nas suas regiões de concessão. O processo tem por objetivo elevar o fornecimento de energia além de sua potência associada entre 1/11/12 e 31/12/14. O aumento base de energia será correspondente a 170 Gwh entre Novembro e Dezembro de 2012, 800Gwh em 2013 e 1500 Gwh em 2014. O ponto de oferta será o nó Alto Jahuel de 220 kV. Poderão participar pessoas jurídicas chilenas ou estrangeiras, que deverão apresentar bases no valor de US$ 1 mi. As ofertas deverão ser apresentadas até 28 de setembro. (Economia y Negocios – Chile – 28.08.2012) 20 Uruguai: empresas apresentaram reclamações a licitação de usina realizada pela estatal UTE - As quatro empresas perdedoras no processo de licitação da usina de ciclo combinado para a Electroingeniería apresentaram reclamações para a UTE, buscando revogar a decisão da estatal. A licitação era para a usina de ciclo combinado de 580 MW na Punta Del Tigre no distrito de San José. A entidade afirmou que “nenhuma observação relevante ou que denuncie elementos sérios foi encontrada” nas reclamações e as enxerga como uma tentativa de tentar eliminar o competidor melhor qualificado. As reclamações são focadas na má qualidade do equipamento e na péssima capacidade de financiamento da empresa argentina. O Presidente da UTE anunciou que esperará um mês para afirmar a Electroingeniería como vencedora, em decorrência dos recentes acontecimentos, apesar de no atual momento não ver motivos para mudar o resultado. (El Pais – Uruguai – 29.08.2012) 21 Uruguai: UTE promove dois projetos de energia renovável - A UTE firmará, nesta sextafeira, dois acordos para projetos de energia renovável em Mello, no distrito de Cerro Largo. Um dos projetos será um parque eólico com 20 aerogeradores e capacidade instalada de 50 MW. A


exploração ficará a cargo da empresa Estrellada S.A. Os primeiros moinhos devem ser instalados em março do ano que vem. O outro projeto promovido pela estatal consiste em instalar microturbinas no rio Tacuari de forma a gerar 15,2 MW de energia com um investimento de US$ 38 mi. Nesta obra a Intendência de Cerro largo terá 51% do projeto, enquanto os 49% restantes ficam a cargo das empresas privadas Hidrogenharia do Brasil e Ramón C. Álvarez. A energia produzida pela obra já esta contratada pelos próximos 20 anos ao preço de US$ 90 por MWh. (El Pais – Uruguai – 29.08.2012) 22 Com usina colombiana, Camargo amplia atuação na América Latina - Um consórcio integrado majoritariamente pela construtora brasileira Camargo Corrêa será o responsável pelas obras da usina de Ituango, que terá capacidade instalada de 2.400 MW e o início da geração está previsto para 2018. A brasileira tem 55% da sociedade, enquanto as colombianas Conconcreto e Coninsa têm 30% e 15%, respectivamente. O contrato tem valor de US$ 1,07 bi. A hidrelétrica usará as águas do rio Cauca, com vazão de 1010 metros cúbicos por segundo no local do projeto, e ficará em Antioquia, a cerca de 170 km de Medellín. Será feita a construção de uma casa de força subterrânea para 8 turbinas de 300 MW cada, além da escavação de aproximadamente 10 km de túneis. A barragem terá 225 metros de altura. Será inundada uma área de 3,8 mil hectares.As obras devem ter início até o fim do ano. Este será o único projeto em execução por parte da Camargo naquele país. (Valor Econômico – 30.08.2012)

... [Mensagem cortada] Exibir toda a mensagem 14 set (12 dias atrás) Marcos Germano para MARCELO, Cesar, Ary, marcos, andrealves-vr, Carlos, bellodefreitas, maikoend, Genarino, Roberto.spie, ronanvilarinho, regisprado, mitchelluva, Juliana.vascon., Hugo, Fernando, Aline, drfaraujo, fabio.santosff, Mendes, zaqueu, Willian, Washington, victormatheus, Thiago Energias Renováveis 1 Eletrosul quer antecipar transmissão para eólicas no RS - A Eletrosul e a CEEEGT assinaram nesta segunda-feira o contrato de concessão para a construção do sistema de transmissão que permitirá o aproveitamento do potencial eólico no litoral do Rio Grande do Sul e esperam antecipar a entrada em operação do projeto para início de 2014. "Queremos antecipar a entrega do sistema de transmissão para compatibilizar com o cronograma de conclusão de nossos complexos eólicos, previsto para o primeiro trimestre de 2014", disse o presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, em nota divulgada pela empresa. O prazo previsto pela Aneel para conclusão das obras é de 24 meses. O sistema de transmissão é composto por aproximadamente 490 km de linhas de transmissão e três subestações, além da ampliação de uma unidade já existente. (Estado de S. Paulo – 03.09.2012) 2 WEG quer financiamento melhor para quem for além dos 60% de nacionalização nos aerogeradores - A WEG defende condições de financiamento melhores para os fabricantes de aerogeradores que conseguirem ir além dos 60% de índice de nacionalização estipulados pelo Finame. De acordo com João Paulo Silva, gerente de comercial da empresa, a medida estimularia empresas a não ficarem apenas na cota mínima obrigatória. "Se você aplica um conteúdo nacional bem acima de 60%, você não tem vantagem nenhuma. O que existe hoje são companhias fazendo apenas torre e pá no Brasil e trazendo importado o restante. A inserção de tecnologia é muito


pequena", explica. Projetando vender 130 turbinas por ano, a WEG negocia com empreendedores que participarão dos próximos leilões de energia. Para esses futuros clientes, a fabricante está comercializando uma nova turbina, de 1,3 MW com rotor de 120 metros. Segundo Silva, a máquina vai ter acima de 80% de conteúdo nacional e está encontrando uma boa receptividade no mercado. (Agência CanalEnergia – 03.09.2012) 3 WEG fecha primeiro contrato eólico para 90MW - A catarinense WEG fechou o primeiro contrato de fornecimento de turbinas eólicas e entregará 90MW para um parque que será construído na região Nordeste do País. A companhia produzirá as nacelles e os hubs em Jaraguá do Sul (SC). Outros componentes ainda serão fabricados em outras unidades da empresa pelo Brasil. Segundo o gerente comercial da empresa, João Paulo Silva, as máquinas têm um índice de nacionalização próximo de 80%, bem acima das exigências do BNDES. A previsão é de que os equipamentos sejam entregues em 2015. Silva também diz que negociará contratos para os próximos leilões, que acontecem em outubro deste ano. Para o executivo, o produto da WEG é bastante competitivo. Mas a companhia continua com uma política de não entrar em uma eventual guerra de preços no mercado. (Jornal da Energia - 03.09.2012) 4 Impsa investe R$150 mi para lançar linha de turbinas eólicas brasileiras - A argentina Impsa investiu cerca de R$150 milhões para criar uma plataforma de turbinas eólicas adaptadas às características do Brasil. A empresa teve apoio, na empreitada, da Finep, incluindo recursos "a fundo perdido". O caminho até chegar à nova linha de equipamentos incluiu a criação de um módulo extra na fábrica da companhia em Suape (PE), onde foram feitos os testes dos protótipos. Os aerogeradores, inclusive, já foram vendidos, com 400MW a serem entregues para a expansão do parque de Cerro Chato, da Eletrosul, no Rio Grande do Sul. A montagem das máquinas começa em novembro a usina precisa entrar em operação no começo de 2014, mas a empresa deve antecipar essa data. O vice-presidente da empresa, Jose Luis Menghuini, afirma que "alguns locais na costa brasileira, no Nordeste, têm mais salinidade do que projetos no Mar do Norte" e diz que o projeto leva em conta "até os insetos que existem no Brasil". (Jornal da Energia - 04.09.2012) 5 GE com 1,5GW em turbinas eólicas vendidas no Brasil - A americana GE já tem cerca de 1,5GW em turbinas para a geração de energia eólica vendidas no Brasil. Desse montante, 500MW foram vendidos para usinas do primeiro leilão para a contratação da fonte, realizado em 2009, que já estão prontas. Outro 1GW está dividido entre os certames realizados em 2011 e no ano passado, sendo cerca de metade para cada licitação. "Nos últimos leilões tivemos um market share de entre 20% e 25%. A expectativa é continuar trabalhando dentro desse nível", aponta Sérgio de Souza, diretor de vendas da companhia. Ele aponta, porém, que há "uma grande pressão nos preços" das máquinas, que devem subir em relação aos anos anteriores. A empresa, porém, destaca que cumpre todos os requisitos de nacionalização e manufatura estabelecidos pelo BNDES para que as turbinas sejam financiáveis. Hoje, a empresa compra pás e torres de parceiros e produz hubs em Campinas (SP). A nacelle, que é a caixa que abriga o gerador, vem de unidades da GE nos Estados Unidos. (Jornal da Energia 03.09.2012) 6 Global Wind Energy Council não apoia ação do BNDES - Durante o Brazil Wind Power, evento realizado no Rio de Janeiro na semana passada, o Global Wind Energy Council (GWEC) revelou não concordar com as recentes iniciativas do BNDES, que


tem pressionado a indústria eólica brasileira a aumentar o índice de nacionalização dos equipamentos e a fabricação local. "Eu me arrisco a ficar impopular por dizer isso, mas o GWEC é contra apoiar tecnologia 100% local. Isso só faz a fonte ficar mais cara. Se você tiver mercado, terá uma indústria local de qualquer jeito, porque é mais barato (produzir no país)", avaliou o secretário-geral da entidade, Steve Sawyer. A fala do especialista, porém, vai na contramão da Abeeólica e dos próprios investidores. Em uma mesa no final do evento no Rio, até mesmo empresas descadastradas temporariamente pelo BNDES, como Vestas e Acciona, apoiaram a política do banco. (Jornal da Energia – 04.09.2012) 7 Sem ICG, 186MW em usinas da Energimp terão solução provisória - A Energimp teve suspensos pela Aneel os contratos de fornecimento de energia de sete parques eólicos. As usinas foram viabilizadas no primeiro leilão da fonte, em 2009, e precisavam estar em operação desde julho deste ano. Mas, além de atrasos em suas próprias obras, a companhia enfrentou a falta de linha de transmissão para escoar uma eventual geração. Isso porque o escoamento seria feito pela ICG Acaraú, a ser construída pela Chesf. A previsão é que a instalação fique pronta só em setembro de 2013. No dia 4 de setembro, durante reunião de diretoria, a Aneel entendeu que suspender os contratos para quando as usinas puderem efetivamente gerar será benéfico ao consumidor. Se os acordos não fossem suspensos, a Energimp teria direito a receber receita a partir de quando as usinas estivessem prontas. As usinas em questão - Araras, Buriti, Cajucoco, Coqueiros, Garças, Lagoa Seca e Vento do Oeste, todas no Ceará somam 186MW em potência. (Jornal da Energia – 04.09.2012) 8 WEG anuncia primeiro fornecimento de aerogeradores - A WEG anunciou nesta terça-feira o primeiro contrato de fornecimento de aerogeradores decorrente da joint venture da WEG com o grupo espanhol M. Torres Olvega (MTOI) para o mercado de energia eólica no Brasil. Os equipamentos, com capacidade de 90 MW, serão instalados ao longo dos próximos dois anos em parque eólico localizado no Nordeste do Brasil, que deverá entrar em operação até janeiro de 2016. A produção será feita em Jaraguá do Sul (SC), e estima-se que os equipamentos atinjam índice de nacionalização próximo de 80%. A WEG informou que está desenvolvendo o primeiro aerogerador que considera as características dos ventos predominantes no território brasileiro. O novo aerogerador terá potência de 2,3 MW, e a construção do primeiro protótipo já foi iniciada. Os testes de campo e a certificação da turbina devem ocorrer em meados de 2013, segundo a WEG. (Estado de S. Paulo – 04.09.2012) 9 Ghenova e Istrol/Revergy fazem parceria mirando setor eólico - A Ghenova, empresa espanhola de engenharia, e a Istrol/Revergy formaram um consórcio para atuar no mercado brasileiro de energia eólica. As empresas usarão os escritórios da Ghenova no Rio de Janeiro como base de operações para aproveitar a onda de crescimento pela qual passam os chamados “projetos verdes”. O novo consórcio vai utilizar a experiência da Ghenova para trabalhar com projetos de engenharia no setor, além de oferecer serviços de inspeção e due diligence (processo de investigação e auditoria de informações) de projetos. As empresas atuarão também com atividades de operação e manutenção, sistemas de controle, projetos de gerência, ativos técnicos e direções de obra para o setor de energia eólica. As empresas não descartam a extensão do acordo a outros países de América Latina, uma zona onde, segundo elas, o impulso das energias renováveis é grande. A Ghenova e a Istrol/Revergy esperam aproveitar o desenvolvimento do setor eólico nos países da região. (EnergiaHoje – 04.09.2012)


10 Schneider Eletric mira mercado brasileiro de energia solar - A Schneider Eletric está avaliando o mercado de energia solar brasileiro, que deve começar a crescer nos próximos anos e já atrai o interesse de diversas empresas estrangeiras. A companhia está estudando parcerias para o fornecimento de equipamentos aos projetos do programa de P&D estratégico da Aneel. A iniciativa reúne 18 usinas com 24 MWp e investimentos de R$ 400 milhões. O grupo francês pretende atuar inicialmente com o suprimento de materiais e equipamentos de conexão das usinas à rede básica, área em que já é forte no setor eólico. A entrada no mercado solar será feita com apoio da Xantrex, fabricante de inversores de potência comprada pela multinacional em 2008. A companhia pretende repetir o desempenho alcançado no setor eólico, no qual acumula carteira de clientes com 650 MW de capacidade instalada. Ainda levará tempo, no entanto, para chegar a esse patamar, já que o governo não tem se mostrado disposto a fazer um leilão para a fonte no curto prazo. (EnergiaHoje – 04.09.2012) 11 Eletrosul busca parceiros para projeto de pesquisa em biogás - A Eletrosul recebe o cadastramento de parcerias para o desenvolvimento de projeto de pesquisa de geração de energia elétrica a partir do biogás. A chamada pública busca de parcerias entre instituições da comunidade científica e tecnológica brasileira é para elaborar propostas que atendam ao Projeto Estratégico “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração de Energia Elétrica a Partir de Biogás Oriundo de Resíduos e Efluentes Líquidos na Matriz Energética Brasileira”, da Aneel. As instituições interessadas devem preencher o formulário de cadastramento, constante no anexo do edital de Chamada Pública nº 14/2012, que está disponível na página da Eletrosul na internet. (Jornal da Energia – 04.09.2012) 12 Unica critica medidas de redução de preço da energia - As medidas de redução do preço da energia elétrica podem ser um novo entrave para a cogeração de energia elétrica a partir de biomassa. Segundo o presidente interino da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues, com os atuais preços da energia os investimentos em biomassa já não são viáveis. Assim como energia eólica e de térmicas movidas a gás e diesel, o preço da energia de biomassa é mais caro do que a hidrelétrica. Rodrigues diz que os investimentos em cogeração de biomassa apenas são viáveis se feitos em conjunto com a produção de etanol, em novas usinas greenfield (projetos criados a partir do zero). "Para que isso ocorra, contudo, o governo precisa resolver a política para o etanol hidratado carburante", completou. (Estado de S. Paulo – 07.09.2012) 13 Estudo aponta tecnologias em energia renovável a serem desenvolvidas no Brasil nos próximos 15 anos - Um estudo realizado a pedido da Agência Brasileira de Desenvolvimento da Indústria aponta as principais tecnologias que o setor de energia renovável espera que sejam desenvolvidas nos próximos 15 anos no País. O objetivo do documento é de subsidiar iniciativas na indústria nacional. A pesquisa relacionou equipamentos ligados à geração de energia eólica, solar térmica e fotovoltaica, usinas a biomassa e PCHs. A partir de questionário realizado junto à indústria e à academia, foi traçado um mapeamento das principais tendências e elaborada uma lista de tecnologias emergentes. Na pesquisa, foram identificadas dez tecnologias classificadas como "prioritárias" em energia solar, com alto potencial de produção no Brasil. Em eólica foram 15 e, em biomassa, seis. Na área de PCHs foram elencadas 18 tecnologias possíveis de serem desenvolvidas nos próximos anos. Além disso, o estudo fez um mapeamento da situação produtiva dos equipamentos no mundo e das oportunidades mais concretas em cada fonte. (Jornal da Energia – 06.09.2012)


14 Tecnologias prioritárias para fontes renováveis - Entre as tecnologias prioritárias selecionadas em energia solar no estudo da Agência Brasileira de Desenvolvimento da Indústria, está o processo de purificação do silício para produção de células fotovoltaicas e o desenvolvimento de inversores para a conexão à rede elétrica. Em eólica, foi citada a criação de navios especiais para transporte e instalação de aerogeradores, assim como sistemas de controle inteligente em grandes parques para a conexão à rede, conversores de potência, entre muitas outras tecnologias. Já em PCH, os segmentos que demandam mais aprimoramentos tecnológicos foram os de sistemas eletromecânicos e eletrônicos. (Jornal da Energia – 06.09.2012) 15 Eólicas da Energimp têm cronograma alterado por atraso em instalações da Chesf - A Aneel prorrogou para 2013 a entrada em operação comercial e a data inicial de entrega da energia das centrais eólicas Araras, Buriti, Cajucoco, Coqueiros, Garças, Lagoa Seca e Vento do Oeste. A alteração foi aprovada em razão do atraso na implantação da subestação Acaraú II pela Chesf. Ela evita que o consumidor tenha que arcar com o pagamento de aproximadamente R$ 9,4 milhões em receita fixa ao gerador por cada mês de atraso. Localizadas nos municípios cearenses de Acaraú e Itarema, as usinas do grupo Energimp têm contratos negociados no leilão de energia de reserva de 2009, com início de suprimento em 1º de julho de 2012. Com o atraso nas obras de transmissão, a entrega da energia só iria acontecer em setembro de 2013. O problema deverá ser amenizado com o escoamento, a partir de janeiro, de pelo menos metade da energia das usinas Buriti, Cajucoco, Coqueiros e Garças, pela instalação provisória de Trafo de 100 MVA na subestação Acaraú II. (Agência CanalEnergia – 06.09.2012) 16 Ministério avaliará uso de energia solar no 'Minha Casa, Minha Vida' - O Ministério das Cidades vai avaliar a possibilidade de instalar sistemas de energia solar nas residências no âmbito do programa "Minha Casa, Minha Vida" após recomendação do Conselho das Cidades, publicada no DOU do dia 11 de setembro. A recomendação levou em conta que o programa habitacional do governo federal possibilita o uso de energia solar no aquecimento de água, somado ao fato de que a temperatura média em muitos municípios brasileiros é alta, "com incidência solar significativamente elevada e com alto rendimento fotovoltaico", segundo o documento. Foi considerado ainda que o custo da energia elétrica pago pelos beneficiários incide de forma expressiva em seus gastos fixos e que a adoção do sistema de energia solar voltaica diminuiria significativamente estes custos. Os sistemas de energia solar fotovoltaica seriam conectados ao sistema de abastecimento de energia elétrica, alternativa ou complementarmente ao sistema de aquecimento solar. (Estado de S. Paulo – 11.09.2012) 17 Semikron desenvolve tecnologia para o mercado brasileiro de conversores destinados à energia eólica e solar - A empresa alemã Semikron desenvolveu uma tecnologia para disputar o mercado brasileiro de conversores destinados à energia eólica e solar. De acordo com a empresa, esse mercado está estimado em R$ 1,2 bilhão. A presidente da Semikron para a América Latina, Edelweis Ritt, diz que já tem contratos de fornecimento para a nova solução, chamada SEMISTACK RE, com uma fabricante de aerogeradores e as primeiras entregas devem começar em outubro. Edelweis explicou que o conversor, totalmente desenvolvido e fabricado no Brasil, tem capacidade de 2 MW de potência e transforma a energia gerada de forma a permitir sua entrada na rede de transmissão. A tecnologia foi concebida, de acordo com a companhia, para atender as necessidades de média e alta potência dos mercados de energia eólica e solar. Segundo


ela, tem empresas que já tem sua própria solução de conversores e querem apenas fabricá-las no Brasil, com o objetivo de atingirem o índice mínimo de nacionalização. (Agência CanalEnergia – 10.09.2012) 18 Bio Energias planeja vender 360MW até 2013 - A Bio Energias planeja faturar R$400 mi com a venda de 360MW no mercado livre de energia limpa até o fim de 2013. A estratégia é aumentar para pelo menos 80% os contratos de longo prazo no portfólio da companhia, propiciando um brutal aumento da rentabilidade das operações. A comercializadora de energia afirma que seu volume de vendas quintuplicou nos últimos quatro anos e a colocou entre os 10 maiores empresas da área no Brasil. A estratégia da companhia para aumentar o faturamento nos próximos 18 meses é passar a focar clientes de médio porte, que contemplam um mercado de 11 mil indústrias e centros comerciais por todos o País aptos a se beneficiarem do mercado livre de energia. “Grande parte dos empresários industriais ainda não sabe que pode reduzir até 20% dos seus custos na conta de luz ao aderir ao mercado livre de energia”, explica Felipe Barroso, presidente da Bio Energias. (Jornal da Energia – 10.09.2012) 19 Eólicas da Enel Green Power entram no Reidi - O MME aprovou no dia 10 de setembro, o enquadramento ao Reidi de cinco usinas eólicas pertencentes a Enel Green Power. Em Tacaratu (PE), a empresa teve as centrais eólicas Pau Ferro, de 30 MW de potência instalada; Tacaicó, de 18 MW e Pedra do Gerônimo, 30 MW enquadrados ao regime. Já em Igaporã (BA), os projetos eólicos da Enel autorizados a entrar no regime foram os da EOL Emiliana, de 27,2 MW de potência e o da EOL Joana, com 25,6 MW. O MME também autorizou o enquadramento ao Reidi da EOL Marco dos Ventos 2, de propriedade da Ventos do Norte Geradores Eólica S.A. e localizada no município de Tutoia (MA). A usina tem potência de 28,8 MW. (Agência CanalEnergia – 10.09.2012) 20 Eólica no RS inicia operação em teste - A Aneel autorizou as unidades 1 a 10, de 2 MW cada, da EOL Fazenda do Rosário 2, a iniciarem a operação em teste. A eólica, de titularidade da Parques Eólicos Palmares, localiza-se no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 10.09.2012)

Gás e Termoelétricas 1 Caso Bertin: Abradee vê divergências entre empresas - Depois de teleconferência realizada na última sexta-feira (31) com as distribuidoras de energia que compraram a produção futura de quatro usinas do Grupo Bertin, a Abradee ainda vê posições divergentes entre as empresas. A Bertin pretende desistir desses projetos de maneira amigável, mas a Aneel estabeleceu que isso só será possível se houver um aval de todas as concessionárias envolvidas. O Grupo Bertin deveria firmar um acordo bilateral com as concessionárias até o último dia 29, mas conseguiu prorrogar o prazo, com o aval da Aneel para a próxima quarta-feira (5). A Abradee também aguarda uma posição da audiência pública 81 de 2011, que a Aneel irá analisar em sua próxima reunião de diretoria, nesta terça-feira (4), segundo Nelson. A audiência trata de um pedido da Bertin para suspender, em acordo bilateral, os contratos de seis usinas do cluster de Aratu, que hoje estão na fila para serem revogadas. (Jornal da Energia - 03.09.2012)


2 DHL quer triplicar ganho com energia e petróleo no País - A DHL pretende triplicar até 2015 seu faturamento na área de energia e petróleo no Brasil. O diretor industrial de projetos Oil & Energy da DHL no País, Thiago Aracema. não revelou o faturamento atual no Brasil, cuja previsão de crescimento para este ano está em 30%. No mundo, a DHL fatura na área de Oil & Energy perto de 1,2 bi de euros. O faturamento global da companhia gira em torno de 50 bi a 55 bi de euros. Além de oferecer transporte de grandes equipamentos, a empresa presta serviços como gestão de sondas; gerenciamento de projetos como construção de refinarias ou plataformas de petróleo; e gestão de inventário de plataformas. Nessa última área, Thiago Aracema diz que a empresa busca oportunidades de fusão e aquisição. As estimativas da DHL de crescimento em Oil & Energy baseiam-se principalmente na expectativa de crescimento no consumo mundial de energia de 1,5% ao ano de 2007 a 2030, o que equivale a um aumento de 40% no período. (Estado de S. Paulo – 03.09.2012) 3 Usina Angra 1 volta a funcionar, informa Eletronuclear - A usina nuclear de Angra 1 foi sincronizada ao Sistema Interligado Nacional ontem, após resolver um problema eletrônico que tinha provocado seu desligamento. “A usina funciona normalmente, tendo atingido 100% de potência do seu reator às 10h28”, informou a nota divulgada pela Eletronuclear. A unidade havia sido desligada na última sexta-feira em decorrência de um problema eletrônico no sistema de proteção do reator. “O sistema enxergou uma baixa na pressão de uma das linhas de saída do gerador de vapor número 2, o que efetivamente não aconteceu. Como é esperado do sistema de proteção do reator numa situação como esta, houve o desligamento automático da unidade, por precaução”, informou a Eletronuclear. Segundo a empresa, foi identificado que o motivo do problema que causou o sinal equivocado foi que dois cartões do sistema de lógica de proteção do reator apresentaram defeito, sendo substituídos. A falha ocorreu apenas nesta parte eletrônica e não houve dano na parte nuclear. (Valor Online – 03.09.2012) 4 Decisão da Aneel sobre usinas da Bertin fica para quarta (5) - A Aneel se reunirá nesta quarta-feira, dia 5/9, a partir das 10h, para analisar a possível cassação da autorização para a construção de seis termelétricas na Bahia pelo Grupo Bertin. O assunto estava na pauta desta terça, mas o diretor-geral do órgão regulador, Nelson Hubner, precisou se ausentar e o debate acabou adiado. Os empreendimentos somam 1GW em potência e foram viabilizados em um leilão de energia realizado em 2008. Todos precisariam estar prontos desde janeiro de 2011, mas ainda estão longe da conclusão. Antes de decidir sobre esses projetos, porém, a Aneel deve analisar o resultado da audiência publica 81/2011, que discutia a possibilidade de acordos bilaterais envolvendo as distribuidoras de energia e as usinas que venderam energia em leilões do governo. Dentro desse processo, relatado pelo diretor Julião Coelho, está um pedido da Bertin para suspender temporariamente a entrega de energia por essas seis usinas. (Jornal da Energia – 04.09.2012) 5 Produção dos poços do pré-sal cresceu 9% em julho e bateu recorde - A produção de petróleo e gás na camada pré-sal do litoral brasileiro bateu recorde em julho, ao atingir 208,9 mil BOE por dia, segundo a ANP. O volume foi 9% maior que os 191,2 mi de BOE/dia do mês anterior. No total foram produzidos no pré-sal em julho 172,8 mil barris diários de petróleo e 5,7 mi de m³ de gás natural. “Foi a maior produção proveniente dos reservatórios do pré-sal, que ultrapassou pela segunda vez os 200 mil BOE/dia.”, destacou a agência. A produção recorde foi oriunda de 10 poços produtores do pré-sal, dos quais sete estão entre os 30 maiores produtores do país. A produção de


gás chegou 71 mi de metros cúbicos, crescimento de 6,1% em relação a igual mês de 2011 e redução de 1,4% na comparação com o mês anterior. No total, a produção de óleo e gás no país foi de 2,470 mi de BOE/dia, 1,12% menor que os 2,498 mi de BOE/dia de julho do ano passado e 0,64% menor que os 2,486 mi de BOE de junho. (Valor Online – 04.09.2012) 6 Desembolsos do BNDES para óleo e gás devem chegar a R$ 8 bi - Os desembolsos do BNDES para o setor de petróleo e gás no ano devem chegar a R$ 8 bi, dos quais R$ 3,8 bi para a cadeia de fornecedores, afirmou o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Se incluído o setor petroquímico, a estimativa de desembolso sobe para R$ 10 bi. A projeção para este ano é influenciada pela linha de crédito de até R$ 9,4 bi que a instituição abriu para a Petrobras, dos quais a companhia já contratou cerca de R$ 3 bi, segundo Coutinho. Como base de comparação, no ano passado, o valor liberado para óleo e gás foi de R$ 3,3 bi, dos quais R$ 2,2 bi para a cadeia. Para o presidente, a expectativa maior de empréstimos é com a linha de produção, que será puxada pelo aumento das encomendas da Petrobras. A tendência é que o setor divida papel de grande ator da economia nacional com a indústria automobilística, comentou o executivo. (EnergiaHoje – 06.09.2012) 7 Ausência de leilões da ANP prejudica investimentos no país - A ausência prolongada de novas rodadas de licitações de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil está prejudicando a atração de novos investimentos no setor no país, na avaliação do presidente do IBP, João Carlos De Luca. “Essa demora prolongada traz prejuízo para o Brasil, porque as empresas acabam indo buscar petróleo em outro lugar. No lado africano, não só no oeste, onde houve descoberta no pré-sal, como no lado leste, onde houve inúmeras descobertas de gás natural. As companhias acabam destinando investimentos para lá. Estamos perdendo oportunidades de investimentos extremamente importantes para o país”, alertou o executivo. A 11ª rodada de licitações já foi aprovada pelo CNPE e aguarda apenas o aval da presidente Dilma Rousseff. No mercado, comenta-se que a presidente quer aguardar a aprovação no Congresso da lei da partilha dos royalties das atividades na camada pré-sal, para evitar que o resultado da 11ª rodada influencie no processo em debate no legislativo. A falta de novos leilões da ANP está em evidência às vésperas da Rio Oil & Gas, principal evento da indústria do petróleo no Brasil. (Valor Online – 10.09.2012) 8 Terminal de Pecém triplica capacidade de geração a gás para 15,25 MW - O Terminal Portuário do Pecém, no Ceará, conclui no próximo mês o comissionamento do seu novo grupo de geradores a gás natural. Com a instalação dos cinco novos geradores, fornecidos pela Cummins, a potência instalada da UTE Porto será triplicada, de 5,25 MW para 15,25 MW. Os equipamentos, com capacidade de 2 MW cada, foram adquiridos a partir de um convênio firmado entre a Secretaria de Infraestrutura e a Secretaria Especial dos Portos, no valor de R$ 17,6 mi. Os grupos geradores foram importados da Inglaterra. Com a ampliação da UTE Porto – originalmente construída em 2004, composta por três unidades geradoras –, o Sistema Elétrico do Porto do Pecém terá capacidade para atender toda a demanda de energia elétrica de reserva e de emergência dos empreendimentos instalados no complexo logístico, desde os sistemas do Pátio de Cargas aos Píers de Graneis Sólidos, Píer do Projeto GNL e no Terminal de Múltiplas Utilidades. (EnergiaHoje – 10.09.2012)


9 Brasil demanda volume máximo de gás da Bolívia em Setembro - O Brasil solicitou para o mês de setembro o volume máximo de gás natural boliviano permitido pelo convenio comercial vigente. O volume seria de 30.8 MMmcd e será comercializado pelo valor de US$ 250 mi. O total de gás comercializado no primeiro semestre deste ano foi de US$ 1.9 bi. (El Diário – Bolívia – 10.09.2012) Internacional 1 Argentina: empresas ainda não sabem se a nova regulação será benéfica para o setor elétrico - No dia 24/08 o vice-ministro de Economia argentino informou que nas semanas seguintes sua equipe colocaria em marcha acordos individuais para determinar os lucros das empresas do setor elétrico baseado em seus custos. Os empresários ainda não chegaram a um consenso se a medida é boa ou ruim ao setor. Este ajuste é justificado pelos investimentos em projetos de geração baseados no sistema de fixação de preços de energia, o que implica que as usinas mais eficientes cobravam o mesmo preço que as menos eficientes que não possuíam um estimulo para reduzir seus custos. Por outro lado as empresas que enfrentam tarifas congeladas a anos, esperam que um ajuste nas tarifas venha como uma boa noticia. A definição do curso de ação virá nas próximas semanas quando o estudo individual das estruturas de custo de cada empresa for entregue ao ministério. (El Inversor – Argentina – 04.09.2012) 2 Argentina: cada vez mais termelétricas adotam o biodiesel como combustível - O biodiesel tem sido incorporado por cada vez mais usinas termoelétricas argentinas, apesar de em ritmo ainda mais lento que o esperado pelo governo. O processo se iniciou com a AES, que no inicio de 2010, utilizava gasoil com 20% de bicombustível na central de San Nicolás, sendo implementado depois nas centrais Puerto e Costanera. A incorporação do biodiesel é visto pela Secretária de Energia como alternativa a importação do óleo combustível, em franca ascensão nos últimos anos. Em setembro de 2010, foi promovido um regime de compensação de US$ 10 adicionais por MW produzido com o biodiesel. A Argentina é o terceiro maior produtor do combustível e espera que a sua utilização cresça no mercado interno. (El Inversor – Argentina – 04.09.2012) 3 Argentina: Fim do encargo elétrico em favor da província de Santa Cruz - A presidente Kirchner anunciou ontem que em março de 2013 não será mais cobrado o encargo nas contas de energia em favor da província de Santa Cruz, já que a interconexão dos sistemas estará completa. O anuncio foi feito na 3ª chamada para a licitação de 2 hidrelétricas na mesma província. O encargo era equivalente a 0,6% da conta e era utilizado para subsidiar os custos de energia na região desconexa ao sistema elétrico do país. (El Inversor – Argentina – 04.09.2012) 4 Argentina: VII Curso Internacional sobre regulação e tarifas de eletricidade e gás natural - Entre 24 de Setembro e 3 de outubro ocorrerá em São Carlos de Bariloche o “VII Curso Internacional sobre Regulación y Tarifas de Gas y Electricidad”, organizado pelo Instituto de Economia da Fundación Bariloche. Durante o encontro serão abordados aspectos teóricos e distintos critérios de regulação e determinação de encargos. Será realizada também uma análise das experiências regulatórias no países latino americanos. (El Inversor – Argentina – 04.09.2012)


5 Bolívia: recorde na exportação de gás para a Argentina - A exportação de gás natural para a Argentina segue rompendo marcas históricas na Bolívia. O volume total exportado em outubro chegou a 498,7 mi de m3. Os dados foram fornecidos pelo Ente Nacional Regulador de Gás da Argentina. Em comparação ao mesmo período em 2011, as exportações de gás sofreram um aumento de 46,5% no primeiro semestre deste ano. (El Diário – Bolívia – 04.09.2012) 6 Chile: Ministério da Energia finaliza Racionamento Preventivo - Na ultima sexta (31) o Ministério da Energia chileno deu por finalizado o decreto de racionamento preventivo que afetava o funcionamento do Sistema Interconectado Central e afetava 93% da população. O racionamento inicial era de 500 GWh mas em abril deste ano já havia sido reduzido para 312 GWh. A chegada do fim do inverno junto com o inicio das operações na central de Santa Maria e de testes na central Bocamina 2, ambas com 340 MW de potencia, garantem uma maior segurança ao fornecimento de energia, e permitem a suspensão do racionamento. (Economia y Negocios – Chile – 03.09.2012) 7 Chile: Colbún y AES Gener iniciam negociações com Höegh para contratar terminal flutuante de GNL - As geradoras elétricas chilenas AES Gener e Colbún anunciaram nesta segunda-feira (3) o início das negociações diretas com a Höegh LNG para contratar um terminal flutuante de GNL para ser instalado na zona central do Chile. Espera-se que o acordo seja firmado até o final do ano. O investimento esperado para o projeto estaria em torno de US$ 300 mi. (Economia y Negócios – Chile – 03.08.2012) 8 Colômbia: Consorcio chileno-dinamarquês construirá usina solar térmica - A mineradora estatal chilena, Codelco, atribuiu a um consórcio chileno-dinamarquês a construção e operação da maior usina solar térmica para gerar calor para seu processo de eletro-obtenção de cobre na mina de Gaby. Os integrantes do consórcio são a chilena Energía Llaima SPA e a dinamarquesa Sunmark. A mina está localizada na região da Antofagasta, no município de Sierra Gorda. A superfície ocupada pelos painéis será de 39 mi m2, o acordo será de 10 anos pelo valor de US$ 60 mi, podendo ser estendido. (Portafolio – Colômbia – 04.09.2012) 9 Mitsubishi vai construir usina solar no sul do Japão - A Mitsubishi e seu instituto de pesquisas revelaram hoje que estão construindo uma usina movida a energia solar com capacidade de gerar 2 MW. A unidade ficará localizada próxima ao aeroporto de Kumamoto, no sul do Japão. A primeira empreitada da empresa neste tipo de geração de energia será levantada em um terreno de 32 mil m2. A parceria entre a iniciativa privada e a gestão pública estabelecerá, em breve, uma empresa com o propósito específico para começar a trabalhar no início das operações do local já em março. Esta sociedade será 95% da controladora Mitsubishi e outros 5% serão detidos pela Mitsubishi Research Institute. O custo total do projeto gira em torno de US$ 8,3 mi. (Valor Online – 03.09.2012) 10 Gamesa fornece 24 turbinas para parque eólico chinês - A espanhola Gamesa assinou acordo para fornecer 24 de suas turbinas eólicas modelos G87 Classe S and G90 para o grupo chinês Longyuan. Os aerogeradores serão utilizados em um parque eólico que os chineses que estão construindo na cidade de Jiangkou, província de Fujian. As entregas estão previstas para começar em outubro desse ano. Os modelos fornecidos ao Longyuan foram adaptados pela fabricante para obter maior eficiência na geração de energia baseado nas condições do local de instalação, uma área costeira. A adaptação


aumentou a capacidade de produção de energia do novo modelo G87 em mais de 8%. (EnergiaHoje – 04.09.2012) 11 Uruguai: Interconexão com o Brasil reduzirá custos em até US$ 88 mi - A nova interconexão elétrica entre Brasil e Uruguai de 500 MW reduziria os custos operacionais de importar energia em US$ 88 mi anuais entre 2013 e 2017, de acordo com o CAF. O projeto também ajudaria na redução das emissões de CO2 em torno de 442.000 toneladas ao ano, gerando aproximadamente US$ 8,8 mi em créditos de carbono. O Banco de Desenvolvimento ressalva que caso a conexão entre Brasil e Argentina passe a operar sem restrições, os benefícios podem ser inferiores aos previstos. A Conexão é feita atualmente pela subestação de Rivera, com capacidade máxima de 70 MW, importações adicionais têm de passar pela Argentina, aonde a tributação encarece o produto final. A nova conexão será realizada entre San Carlos e Presidente Médici, além de contar com uma estação conversora de freqüência A longitude da LT será de 420 km, com custo de US$ 150 mi e deverá entrar em operação em 2013. (El Pais – Uruguai – 05.09.2012) 12 Chile: Ministério da Energia envia ao Senado projeto de lei sobre sistema elétrico - Os ministros da Energia e da Secretaria geral da presidência realizarão o ingresso oficial do projeto de lei do sistema elétrico no parlamento. A iniciativa foi apresentada com urgência simples e será discutida na Alta Câmera em seu primeiro trâmite. O titular da energia ressaltou a importância do projeto, uma vez que vai além do atual governo e terá impactos pelos próximos 4 ou 8 anos, alem de afirmar que o projeto vai finalmente permitir ao país a definição dos traçados do sistema. A idéia é que o Estado, ao orientar os traçados, não leve em conta apenas as variáveis técnicas e econômicas, mas também minimize os impactos sócio-ambientais dos projetos, além de facilitar a entrada de novos atores tanto nas energias convencionais como nas renováveis. Os planos prevêem concessões, definidas por um consultor privado, e facilitarão a transmissão da energia dos centros produtivos aos centros de consumo. A expectativa é que a aprovação ocorra entre 4 e 6 meses. (Economía y Negocios – Chile – 05.09.2012) 13 Peru: Tarifas elétricas baixam caem 0,5% - O Organismo Supervisor do Investimento em Energia e Minas peruano reduziu as tarifas em 0,5% para os usuários residenciais conectados ao sistema elétrico interconectado. Os usuários industriais experimentaram uma queda entre 0,1% e 0,6%. O ajuste foi realizado devido a redução dos preços do cobre, alumínio e o reajuste para baixo do câmbio. (La Republica – Peru – 05.09.2012) 14 Peru: Interpelarão ao Ministro de Energia pelo Gasoduto Sul Andino - Diversos congressistas buscam interpelar ao Ministro de Energia e Minas peruano, Jorge Merino, em relação a decisão do executivo de abandonar o projeto do Gasoduto Sul Andino. O ministro afirmou que a construção do gasoduto necessita de duas variáveis, a primeira a confirmação das reservas e a segunda a garantia de demanda. Espera-se em breve um anúncio de novo descobrimentos certificados de gás e a Oderbrecht afirma já ter identificado demandantes para o uso do gás. (La Republica – Peru – 05.09.2012) 15 Paraguai: YPF e Gazprom buscam acordo de cooperação no setor gasifico Depois da reunião entre o presidente da YPF e o titular da Junta Diretora da Gazprom em moscou resultou em um plano para os próximos 5 anos. A empresa argentina prevê


aumentar produção de gás e petróleo em 32% e investir US$ 37.2 bi de dólares entre 2013 e 2017. Os empresários delinearam um plano de trabalho que incluirá uma visita de uma equipe técnica da YPF a Rússia, e de uma equipe técnica da Gazprom à Argentina. (La Nación – Paraguai – 04.09.2012) 16 Alemanha bate recordes de produção de energia solar - Os alemães têm batido recordes de produção de energia solar. Entre 12h e 13h do dia 26/05, o país gerou 22 GW de eletricidade solar, recorde mundial. Na média mensal, placas fotovoltaicas geraram 10% da energia consumida no país. Um dos principais motivos deste sucesso é o subsídio fornecido pelo governo desde 2000, financiado por um encargo tributário em contas de luz de fontes convencionais de geração. No ultimo ano a Alemanha gastou US$ 17 bi em energias renováveis. Outro importante fator para o sucesso alemão é a adesão popular, com mais de 65% dos geradores solares de posse individual ou por comunidades que geram a sua própria energia e podem revendê-la aos vizinhos. (Globo – RevistaGalileu – 03.09.2012) 17 Espanha: Consumo de Energia Elétrica caiu 0,1% - A demanda de energia elétrica na Península caiu 0,1% nos 8 primeiros meses do ano, em comparação ao mesmo período em 2011, chegando a 171.128 mi de KWh, de acordo com a Unesa. A energia gerada em regime ordinário representa 64,5% da demanda total, e os 35,5% restantes ficam a cargo dos produtores em regime especial. (Expansión – Espanha – 04.09.2012) 18 Espanha: CNE alerta para possível manipulação de mercado antes dos Leilões A Comissão Nacional de Energia (CNE) da Espanha criticou a possibilidade de manipulações do mercado nos dias anteriores aos leilões de eletricidades entre as comerciantes de ultimo recurso (Censur). Um informe que analisa o comportamento dos mercados, incluindo o não-organizado (livre) nos dias anteriores ao 15º e 16º leilões Censur nos quais foram fixadas as Tarifas de Ultimo Recurso, para os 2 últimos trimestres do ano passado. A investigação era decorrente da decisão em setembro de 2011 da própria CNE de investigar os efeitos do mercado livre sobre os leilões. O informe, entretanto não mostrou sinais de manipulação, apesar do aumento dos índices de concentração de negociações à medida que se aproximavam os leilões. Entretanto a escassez de informações sobre o mercado livre, apesar da colaboração da Comissão de Valores Móveis com dados sobre as transações, não permite ao regulador atestar uma manipulação de mercado. (Expansión – Espanha – 04.09.2012) 19 Governo paraguaio quer atrair empresas para usar excedente energético - A estratégia do governo paraguaio é atrair empresas que possam utilizar o excedente de energia do país. E o Brasil está no centro desses planos. O projeto inclui a atração de transformadoras do metal brasileiras para se instalarem no entorno da unidade da Rio Tinto e, assim, criar um polo de fabricação de itens como cabos e fios, componentes e peças fundidas e embalagens, entre outros produtos. "O objetivo é ser um bom parceiro do Brasil. São diversos empresários que querem produzir transformados, mas a oferta de alumínio no Brasil estagnou", explica o vice-ministro de Comércio do Paraguai Diego Zavala. Com um prazo previsto para ser concluído em três ou quatro anos, o mercado fica agora atento à real viabilidade do projeto. No Paraguai falta alumina, matéria-prima para a produção do alumínio. O país carece ainda de insumos como o coque e os combustíveis para alimentação da unidade. Desse modo, a Rio Tinto vai comprar alumina do mercado. (Valor Econômico – 10.09.2012)


20 Investimento da Rio Tinto no Paraguai pode ultrapassar US$ 4 bi - O projeto da Rio Tinto no Paraguai está desenhado para ter capacidade de produção de 674 mil toneladas de alumínio primário por ano. Deverão ser investidos US$ 3,5 bilhões para a construção da unidade de fundição. Ao se considerar os desembolsos necessários à infraestrutura do parque industrial, os recursos podem ultrapassar os US$ 4 bilhões, segundo o governo paraguaio. O ponto-chave para a Rio Tinto é a garantia de fornecimento e de preços competitivos da energia, o insumo de maior peso no setor de alumínio primário, podendo representar até um terço dos custos. Como a questão será levantada e definida durante essa etapa de negociações, o vice-ministro de Comércio do Paraguai Diego Zavala não informa como está equacionado o fornecimento de energia para o parque industrial. E nega os rumores de que o governo planeja subsídios. "Não recebemos nenhuma instrução do governo para estudar qualquer tipo de subsídio de energia. Devemos incentivar com regime tributário", afirma. (Valor Econômico – 10.09.2012) 21 Peru: Peritos analisaram problema do setor elétrico na América Latina Especialistas e funcionários dos organismos reguladores e supervisores do sistema elétrico de vários países latino-americanos se reuniram, no Terceiro Congresso Internacional de Supervisão do Serviço Elétrico, para analisar a problemática do setor elétrico na região. Através do evento, realizado pela Osinergmin foram informadas as boas praticas desenvolvidas na região e houve um intercambio de experiências na área. A continuidade do crescimento da América Latina exige novos objetivos para que os governos possam cubrir com êxito a demanda de energia e fornecer a população melhores condições de eficiência, regularidade e segurança na prestação do serviço de energia elétrica. (La Republica – Peru – 08.09.2012) 22 Peru: demanda nacional de eletricidade crescerá 8,6% entre 2012 e 2016 - A demanda do Sistema Elétrico Interconectado Nacional peruano deverá crescer em uma taxa media anual de 8.6%, com pico em 2014 (10%), de acordo com o balanço OfertaDemanda 2012-2016. O estudo foi publicado pela Direção Geral de Eletricidade em conjunto com o Ministério de Minas e Energia. Em 2016 a demanda chegará a 7481 MW e especulam-se que até lá 4400 Mw de energia serão adicionados ao sistema. Deste total 1880 MW correspondem a centrais hidrelétricas. (La Republica – Peru – 09.09.2012) 23 Peru: MEM reduz capacidade da central térmica de Duke Energy - O Ministério de Minas e Energia (MEM) do Peru aprovou a autorização que reduziria de 40.32 para 18.40 MW a capacidade de geração elétrica da central térmica a gás de Chimbote, da Duke Energy Egenor. O requerimento foi apresentado pela empresa em 1º de março deste ano, para a remoção da unidade TG 1 da central, que reduziria sua capacidade para os 18.40 MW. (La Republica – Peru - 09.09.2012) 24 Argentina: YPF comprará GNL sem licitação durante 2013 - Com o aval do Governo, a YPF avançará em compra direta, sem licitação do GNL necessário para o fornecimento interno básico no próximo ano. Seria algo em torno de 60 carregamentos com valor de mercado estimado em US$ 2400 mi. A empresa terá o mesmo privilégio na compra de gasoil e fueloil, que somado ao GNL terão valor de mercado estimado em US$ 5000 mi. Como a empresa ainda tem 49% de participação privada funcionará apenas como uma gestora, enquanto cCmmesa e Enarsa continuarão responsáveis pelo


fornecimento dos pagamentos e fornecimentos de combustíveis a usinas termelétricas. (El Inversor – Argentina – 07.09.2012) 25 Chile: Presidente da Antofagasta Minerals critica excessiva judicialização dos projetos energéticos - O presidente do diretório da Antofagasta Minerals expressou sua preocupação com o funcionamento da legislação ambiental e a judicialização dos projetos elétricos no Chile. De acordo com o executivo , a excessiva judicialização aumenta a insegurança e desestimula o investimento, prejudicando não so os empresários mas toda a população. Haveria portanto uma necessidade de aperfeiçoar a legislação ambiental para assegurar os investidores, formulando regras claras mas que protejam o meio-ambiente e a sociedade. Criticou também a ineficiência do estado para emitir permissões setoriais para qualquer tipo de investimento, além dos altos custos de energia que diminuem a competitividade do Chile em relação ao Peru. O executivo sugeriu também a revisão do projeto de Castilla realizando um “fast track” para que o projeoto não “demore mais 5 anos para sair do papel”. (Economia y Negocios – Chile – 07.09.2012) 26 Apagão deixa sem luz a metade ocidental de Cuba - A metade ocidental da ilha de cuba sofreu um apagão, iniciado as 20:00 horas no horário local de ontem (10). Toda a capital, Havana, encontra-se sem luz junto com 7 provincias: Pinar del Río, Artemisa, Villa Clara, Mayabeque, Matanzas, Ciego de Ávila e Cienfuegos, totalizando 5 milhões de cubanos. As autoridades ainda não deram nenhuma explicação oficial, entretanto, especula-se que a Central Termelétrica Antonio Guiteras tenha sido danificada. (El Pais – Espanha – 10.09.2012) 27 Países cortam taxas de produto ambiental - Algumas das maiores economias do mundo fecharam um acordo para cortar de forma drástica impostos de importação sobre bens ambientais, projeto que a OMC fracassou em concluir após mais de uma década de negociações. A decisão isola o Brasil e outras economias que rejeitavam um acordo dessa natureza no âmbito multilateral. A partir de 2015, produtos ambientais terão tarifa máxima de 5% entre os países da Ásia e Pacífico que fecharam o acordo. A meta é permitir maior fluxo de bens como painéis solares, turbinas de vento, etc. O acordo inclui China, Rússia, Estados Unidos, México, Austrália, Japão e outros 15 países. Serão 54 produtos nesse pacote. "O mesmo procedimento levou mais de dez anos para ser negociado na OMC, sem resultados. Nós conseguimos em apenas alguns meses", declarou o presidente russo, Vladimir Putin. Para observadores, o acordo muda a lógica das negociações na OMC. A Apec poderá forçar países como Brasil a ceder para não ficar de fora do lucrativo mercado. (Estado de S. Paulo – 10.09.2012) 28 EUA reduzem uso de carvão e petróleo na geração elétrica - Os Estados Unidos avançam na substituição progressiva de petróleo e carvão como as principais fontes de geração de energia elétrica. O petróleo foi quase abandonado, representando apenas 1% do total de energia produzida, o carvão entretanto correspondia a 42% da energia produzida em 2011. A queda da participação dos combustíveis fósseis foi compensado pela subida do gás natural, que hoje representa a 25%. 19% são gerados por fontes nucleares e 13% por energias renováveis. Entre os renováveis o destaque é para eólica, que passou de 6 bi de kWh em 2000 para 120 bi de kWh em 2011. (Portafolio – Colômbia – 06.09.2012)


29 Espanha: TEPCO convocará a peritos estrangeiros para examinar o acidente de Fukushima - A empresa elétrica TEPCO, controladora de Fukushima, convocará um grupo de peritos nipônicos e estrangeiros , entre eles o ex-presidente da Comissão de Regulação Nuclear dos EUA. Será estabelecido um grupo de 30 representantes da empresa que compilarão as propostas de reforma no painel de operações nucleares da empresa. A empresa busca restaurar a confiança da população para poder reativar a central Kashiwazaki-Kariwa em abril. O governador da província de Niigata, aonde fica localizada a usina, afirmou que a reabertura não deve ser de forma unilateral e deverá ser debatida apenas quando forem determinadas por completo, as causas do acidente em Fukushima. (El Pais – Espanha – 09.09.2012) 30 Espanha: Siliken fecha sua fabrica no México e se concentra na Europa - A Siliken havia iniciado seu processo de reestruturação no inicio do ano com o fechamento das fabricas em Casas Ibáñez e Ontário , realiza um expediente de regulação de empregos na fabrica de Rafelbuñol e já anunciou o fechamento de suas instalações em Tijuana. Desta forma, toda a produção será realizada na Espanha e na Romênia. A empresa, que fabrica módulos fotovoltaicos, afirmou que as industrias de Tijuana, Rafelbuñol e no Canadá não possuíam a competitividade necessária para o cenário atual do setor. Com a implementação do plano de reestruturação a empresa pretende ganhar eficiência e competitividade, assegurando o cumprimento dos níveis de serviço e a qualidade do produto. (Expansión – Espanha – 07.09.2012) 31 GESEL participa de colóquio em Bogotá - O Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (GESEL-UFRJ), prof. Nivalde de Castro, foi convidado a participar como palestrante do colóquio “Desarrollo & Crisis Climática” (Desenvolvimento & Crises Climáticas), que acontecerá em Bogotá, Colômbia, nos dias 5 e 6 de dezembro de 2012. O evento, organizado pelo Centro de Investigación e Innovación en Energía (CIIEN) da Universidad Nacional de Colômbia; pela ONG Klimaforum Latinoamérica Network (KLN); e pelas Empresas Públicas de Medellín (EPM), tem como objetivo fortalecer a interação entre os governos, o setor privado de energia, instituições de pesquisa, acadêmicos e universidades ao redor da análise do desenvolvimento frente ao desafio da mudança climática global. (GESEL-IEUFRJ – 11.09.2012) 32 Cuba volta a ter luz após apagão - A Energia elétrica foi restaurada hoje para milhões de cubanos após um apagão de várias horas, deixando quase toda a ilha as escuras, incluindo a capital Havana. O apagão havia afetado pelo menos 54 mi de pessoas em 7 províncias. As autoridades emitiram uma detalhada explicação, identificando a causa como uma interrupção em uma linha de transmissão, entre as centrais de Ciego de Ávila e Santa Clara. (El Clarín – Argentina – 11.09.2012) 33 Presidente chileno vai à Austrália e coloca energia como prioridade - O presidente chileno avisou que seu governo tem como obrigação fazer todo o necessário para que a falta de energia não freie a economia chilena. As declarações foram realizadas na capital da Austrália, Camberra. O político encontrava-se na Austrália buscando investimento das empresas em seu país principalmente nas áreas de mineração e energia. Piñera afirmou ainda que se ações não forem tomadas hoje para melhorar a infra-estrutura energética do pais, os governos futuros enfrentarão graves problemas.. (El Pais – Espanha – 11.09.2012)


34 Potencial hidrelétrico das principais bacias do Peru é avaliado - Uma equipe de funcionários do Ministério de Minas e Energia peruano assistiu ontem a apresentação do “Estudio del Potencial Hidroeléctrico del Peru” realizado por peritos do USGS (Serviço Geológico Norte Americano). Em sua primeira fase, o estudo, abrange a Metodologia para determinação do potencial hidrelétrico e avanços nas potencialidades hidrelétricas identificados nas principais bacias do país. As bacias de maior destaque foram Marañón e el Huallaga. O estudo viabiliza o planejamento de pequenas,medias e grandes centrais hidrelétricas em todo o pais, e facilita a obtenção de financiamento para os projetos, principalmente com o CAF. (La Republica – Peru – 08.09.2012) 35 Peru: Gás Natural chegará a região do Puno em 9 meses - O Ministério de Energia e Minas peruano afirmou que em 9 meses o gás natural chegará a região do Puno e que a construção do Gasoduto Andino Del Sur será uma realidade. A região terá ainda bonus de Fundos de Inclusão Social Energéticos, que subsidiarão. 16 novos sóis por botijão de gás. (La Republica – Peru – 11.09.2012) 36 Peru: Consorcio Camisea: Royalties chegarão a US$ 91.8 mi em agosto - Cusco recebe 4.7 mi de novos sóis diários por royalties pela atividade gasífera. Em agosto de 2012 os royalties chegarão a US$ 91.8 mi. 50% do total é distribuído entre a administração da província e o restante às administrações municipais. Desde o inicio do projeto em 2004, o consórcio já pagou um total de US$ 4 bi e 493 mi. (La Republica – Peru – 11.09.2012) 37 Bolívia: projetos de eletrificação em cochabamba autorizados - A Câmara de Deputados sancionou ontem, por unanimidade, o projeto de lei que declara como prioridade nacional a instalação e fornecimento de energia elétrica em comunidades rurais no departamento de Cochabamba. As comunidades de Uchu Uchu, Laphiani, Ankoaje, Primero de Mayo, Chorojo, Villa Sivingani, Viloma Chaqueri, Kollpa Cillaraya, Takaruma, Tutupaya e Sipe Sipe terão prioridade no fornecimento. Ainda serão instalados painéis solares nas comunidades de Villa Bolívar, Alto Capellani, Akorani, Chiquero, Falsuri, Pampakasi, Toncoma, Cultani, Chacapaya, Totorani, Muñani e Escalerani. (El Diário – Bolívia – 11.09.2012) 38 Espanha: Ministério da Industria não fará alterações na tarifa de ultimo recurso em setembro - O Ministro da Indústria, José Soria, anunciou hoje que o Governo não subira a parte regulada da conta de energia em outubro, uma vez que o preço final da luz dependerá de seu custo. A tarifa de ultimo recurso, revisada a cada trimestre, é resultado da soma dos componentes, os impostos e o preço da energia que resulta em custos regulados fixados pelo governo. Entretanto, o custo da energia aumentará pela alta do IVA para todo o consumo posterior a 1º de Setembro. Não haverá uma decisão direcional por parte do governo, mas o preço será definido pelos operadores que compram e vendem energia nos leilões. (El Pais – Espanha – 10.09.2012) 39 Espanha: Projeto Zefir sofre condenações de ONGs internacionais - O primeiro projeto de energia eólica em plataformas marinhas na Espanha, na costa de Tarragona, em frente a L'Ametlla de Mar, está na iminência de receber um contratempo internacional através de uma resolução o condenando no Congresso Mundial de Conservação. O projeto afetaria a principal zona da pardela balear, ave em perigo de extinção. A ONG SEO/Birdlife apresentou uma moção para que o projeto seja mudado


de local. Apesar de não se opor ao projeto em si vários ambientalistas afirmam que o projeto poderia ser colocado em outro local, aonde não ameaçe espécies em extinção. A primeira fase do projeto prevê 4 aerogeradores de 20Mw de potencia cada, instalados a 3km da costa. A segunda fase prevê mais 8 moinhos a 20km da costa, cada um com o dobro da potencia dos primeiros. (El Pais – Espanha – 11.09.2012) 40 Espanha: Governo assume fechamento de Garoña em 2013 - O Governo anunciou o fechamento da central nuclear de Garoña, em Burgos, em julho de 2013. O conselho de ministros concordou que houve um incumprimento por parte da elétrica do prazo legal para solicitação de prorroga de vida útil. Apesar da possibilidade de prorrogação da vida útil até 2019, seu fechamento ocorrerá ano que vem. A empresa terá de explicar a seus acionistas os motivos de ter “mudado de ideia” em relação ao processo. A Nuclenor em pronunciamento afirmou que não poderia se comprometer a extensão por motivos de incerteza regulatória, se referindo a reforme energética a ser realizada pelo ministério da indústria. (El Pais – Espanha – 07.09.2012) 41 Comissão Europeia investigará dumping chinês na indústria solar - A Comissão Europeia anunciou na última semana a abertura de uma investigação sobre uma possível ação de dumping por parte da indústria solar chinesa - prática que estaria impactando negativamente os negócios das empresas europeias que atuam no setor. A iniciativa é uma resposta a um pedido da EU ProSun, entidade que representa mais de 20 empresas ligadas à manufatura fotovoltaica, que enviou à Comissão em julho passado um pedido para que sejam analisadas essas suspostas práticas de comércio desleal. Para se ter uma ideia, os módulos fotovoltaicos da China absorveram uma fatia de 80% do mercado europeu. “Tais práticas levaram a mais de 20 grandes fabricantes europeus da área de solar a sairem do negócio em 2012”, estima a EU Prosun em comunicado onde comemora a iniciativa da Comissão Europeia em investigar os chineses. A entidade ainda estima que em um ano o continente comprou 21 bilhões de euros em equipamentos solares da China. (Jornal da Energia – 10.09.2012)

O Globo, 12/09/12 Petrobras inicia produção em plataforma no pré-sal de Campos A produção inicial do poço 7-BAZ-02-ESS, no campo de Baleia Azul, está estimada em 20 mil barris por dia SÃO PAULO — A Petrobras informou há pouco que iniciou na segunda-feira a produção de petróleo do poço 7-BAZ-02-ESS, localizado no campo Baleia Azul, da Bacia de Campos, por meio do navio-plataforma Cidade de Anchieta. A plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e exporta óleo e gás) destina-se exclusivamente à produção da camada pré-sal dos campos de Baleia Azul, Jubarte e Pirambu, nos quais a companhia detém 100% de participação. Segundo a companhia, a plataforma produzirá óleo de alto valor comercial, 28 graus na escala do Instituto Americano de Petróleo (API em inglês). Afretada à empresa SBM


Services, a plataforma tem capacidade de processar diariamente 100 mil barris de petróleo e 3,5 milhões de metros cúbicos de gás. Instalado em lâmina d´água de 1.221 metros e localizado a 80 km da costa, o FPSO escoará o gás produzido por meio do gasoduto Sul-Norte Capixaba até a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, no litoral capixaba. A produção inicial do poço 7-BAZ-02-ESS, já interligado à plataforma, está estimada em 20 mil barris por dia. Outros nove poços, seis produtores e três injetores de água, serão interligados à plataforma. A previsão é que o pico de produção, de 100 mil barris por dia, seja atingido em fevereiro de 2013. Atenciosamente, Marcos Germano

21 set (5 dias atrás) Marcos Germano para MARCELO, Cesar, Ary, marcos, andrealves-vr, Carlos, bellodefreitas, maikoend, Genarino, Roberto.spie, ronanvilarinho, regisprado, mitchelluva, Juliana.vascon., Hugo, Fernando, Aline, drfaraujo, fabio.santosff, Mendes, zaqueu, Willian, Washington, victormatheus, Thiago Energias Renováveis

1 BNDES se prepara para energia solar - Com a recente aprovação da regulamentação para a microgeração de energia, o BNDES está atento ao momento em que terá que começar a financiar projetos fotovoltaicos no País. “Estamos nos preparando, pois a tendência é de que comece a se ter algo no setor de solar”, comentou a chefe do departamento de Energia Elétrica do banco de fomento, Márcia Souza Leal. Sem precisar se o crédito para o setor de energia fotovoltaica pode acontecer a curto ou médio prazo, a executiva contou que o BNDES tem se reunido com empresas do segmento. A executiva ainda acrescentou que a atuação no banco no setor seguirá a mesma trilha do que ocorre com outras fontes renováveis. “Precisamos estruturar uma cadeia de fornecedores, sempre focados na preocupação em estimular a implantação de uma indústria nacional”, disse. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 2 BNDES em cooperação com Alemanha para projetos fotovoltaicos - Durante uma apresentação para executivos do setor na Energy Summit, realizada no Rio de Janeiro, a gerente de projetos de energia e desenvolvimento econômico do KFW Bankengruppe, Tabea Von Frieling de Valencia, adiantou que o banco de fomento alemão vem trabalhando em cooperação com o BNDES. “Temos em preparação um plano de cooperação financeira, junto com o BNDES, voltado a projetos fotovoltaicos conectados conectados à rede”, revelou a executiva, sem dar maiores detalhes. (Jornal da Energia – 12.09.2012)


3 Mercado solar nas Américas cresceu 120% no semestre - Uma pesquisa da IMS Research apontou que o mercado fotovoltaico nas Américas mais que dobrou, ao apresentar um incremento de 120% no primeiro semestre de 2012, chegando a casa dos 1,7 GW instalados, na comparação com os 750 MW, do mesmo período do ano anterior, conforme o levantamento divulgado recentemente. Ainda segundo o levantamento, essa capacidade pode chegar ao patamar de 3GW até o final do ano. O denominado “PV Demand Report”, também revelou que globalmente, as instalações fotovoltaicas excederam os 13 GW na primemira metade do ano, com Alemanha e as Américas liderando o crescimento do setor. "Apesar do fraco desempenho financeiro dos fornecedores da indústria, a demanda subjacente foi robusta nos primeiros seis meses deste ano”, analisa o diretor de pesquisa da PV research Ash Sharma. Ele acrescenta ainda que o mercado das Américas apresentou forte crescimento no período. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 4 Estudos mostram preferência de consumidores por energia renovável - Enquanto o investimento em energia renovável tem ganhado a preferência do mercado, em detrimento das fontes fósseis, enquanto 85% dos consumidores querem mais energia limpa e 49% demonstram inclinação a pagar mais por produtos fabricados com matriz energética menos poluente. A conclusão é do estudo Global Consumer Wind Study 2012, pesquisa anual realizada pela TNS Gallup, e do índice Corporate Renewable Energy Index Report 2012, da Bloomberg New Energy Finance. Os estudos foram encomendados pela Vestas. Em 2011, segundo o CREX, o investimento líquido em energia renovável - US$ 237 bilhões - passou os aportes destinados à geração a combustíveis fósseis, de US$ 223 bilhões. Já o GCWS indica que 45% dos consumidores entrevistados vêem mudanças climáticas como um dos principais desafios no mundo. Além disso, 62% dos participantes disseram que estariam mais dispostos a comprar produtos de marcas que consomem energia eólica. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 5 Alstom vai dobrar capacidade de fábrica de aerogeradores na Bahia - O presidente mundial da Alstom, Patrick Kron, afirmou hoje que a empresa vai duplicar a capacidade de produção da sua unidade de fabricação de aerogeradores em Camaçari (BA) para 600 MW/ano. A duplicação será possível com a criação de mais um turno de trabalho. O plano de ampliação da unidade tem o objetivo de atender um novo contrato que a empresa negocia com a Casa dos Ventos, para o fornecimento de 68 aerogeradores para parque eólicos da empresa no município de João Câmara (RN). As duas companhias assinaram uma carta de intenção hoje e a previsão de assinatura de contrato definitivo é final de setembro. O valor do negócio é de 230 milhões de euros. Segundo Kron, a empresa vai anunciar até o fim do mês o local e o valor do investimento de sua segunda unidade de produção de aerogeradores no Brasil. O local já foi definido e os últimos detalhes estão sendo acertados com o respectivo governo do Estado. (Valor Online – 14.09.2012) 6 Alstom fornece aerogeradores para eólicas no RN - A Alstom fornecerá 68 aerogeradores à Casa dos Ventos. As turbinas, produzidas na fábrica da Alstom em Camaçari (BA) e fruto de um contrato de € 230 mi, serão utilizadas em parques no RN. A previsão de assinatura do contrato é final de Setembro. O acordo entre a Alstom e a Casa dos Ventos prevê também operação e manutenção dos parques eólicos localizados no município de João Câmara. Os projetos que fazem parte desse acordo representam mais de 180 MW de capacidade. Além do acordo com a Casa dos Ventos, a Alstom conta ainda com outros três contratos de fornecimento no mercado eólico brasileiro. O


primeiro foi assinado em julho de 2010 com a empresa brasileira Desenvix. Um segundo, com a Brasventos, para o fornecimento e manutenção a três parques eólicos e, mais recente, com a Odebrecht Energia, para equipar quatro parques eólicos no sudeste do Brasil. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 7 Aeris vai investir em centro de P&D para pás eólicas no Brasil - A Aeris, fabricante nacional de pás para o setor eólico, está finalizando negociações com a Finep para desenvolver um centro de Pesquisa e Desenvolvimento do produto no país. A ideia é estudar tecnologias e materiais que melhor se adequem às características dos ventos brasileiros. "O anúncio do financiamento deve sair em pouco tempo e, dentro de no máximo dois anos, o centro deve estar a todo vapor", disse uma pessoa que acompanha as negociações. Se confirmado o apoio da Finep, este será o primeiro centro de P&D voltado exclusivamente para pás, o que pode estimular uma customização do setor. A partir do resultado das pesquisas, a máquina deve apresentar melhor rendimento e menor custo de O&M. Além disso, o projeto deve ajudar a desenvolver ainda mais a indústria nacional eólica, com incremento de conteúdo local para o setor. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 8 Banco alemão quer financiar solar no Brasil - O banco de desenvolvimento alemão KFW Bankengruppe pretende expandir a atuação em projetos de energia renovável no Brasil, especialmente no setor de solar, atualmente a especialidade germânica em termos de projetos de geração. “Não atuamos somente na área de financiamento, mas também na cooperação técnica e transferência de tecnologia”, explicou a gerente de projetos de energia e desenvolvimento do KFW Bankengruppe, Tabea von Frielingde Valencia. A gerente alemã, que está destacada para acompanhar o processo de fomento de projetos no Brasil, contou que o banco está envolvido nos estudos de viabilidade das arenas para a Copa de 2014. Tabea salienta que dentro do escopo de financiamento do KFW cabem projetos entre 50 e 200 milhões de euros, geralmente com contrapartida de 20% e amortização em até 15 anos. O KFW tem como critério principal a aposta em projetos de empresas públicas, governos estaduais e federais, tendo sido parceiro em iniciativas de companhias brasileiras. (Jornal da Energia – 14.09.2012) 9 Eólicas são enquadradas no Reidi - O MME autorizou na última quinta-feira, 13 de setembro, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o desenvolvimento da Infraestrutura da usina eólica Santo Antonio de Pádua, localizada na cidade de Trairi (CE). A usina tem 16,1 MW de potência instalada. Também foi enquadrada ao Reidi a EOL Modelo I, na cidade de João Câmara (RN). A usina é de propriedade da Enel Green Power e tem potência instalada de 28,8 MW. (Agência CanalEnergia – 14.09.2012) 10 Eletrosul assina com Gamesa fornecimento de aerogeradores - A Eletrosul e o FIP Rio Bravo assinaram ordem de serviço com a fabricante espanhola de aerogeradores Gamesa para o fornecimento de 129 aerogeradores para o futuro complexo eólico Geribatu, em Santa Vitória do Palmar (RS). A construção civil do complexo, como as bases das torres eólicas, e a implantação de 60 km de rede subterrânea de média tensão, ficará a cargo da Schahin Engenharia. Geribatu é um dos quatro empreendimentos eólicos na carteira de investimentos da Eletrosul. Em junho, a empresa inaugurou o Complexo Eólico Cerro Chato (90 MW), em Sant´Ana do Livramento (RS), na divisa com o Uruguai. Nas imediações, está construindo o Complexo Eólico Livramento (78 MW), que deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2013. O quarto


empreendimento, com 144 MW, será implantado em Chuí, no extremo sul gaúcho. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 11 Aneel autoriza entrada em operação da eólica Sangradouro 2 - A Aneel autorizou, nesta sexta-feira (14), o parque eólico Sangradouro 2 (26 MW) a pôr em operação em teste suas 13 unidades geradoras, de 2 MW cada. O complexo está localizado no Município de Osório (RS) e, junto com o parque Sangradouro 3 (24 MW), que já opera no mesmo município, obteve financiamento de R$ 150,8 mi junto ao BNDES. O parque faz parte de um complexo de oito usinas, o Parques Eólicos de Osório, no Rio Grande do Sul, controladas pela Enerfim do Brasil, que somam 150 MW, com 75 aerogeradores. O investimento é estimado em cerca de R$ 752 mi, dos quais R$ 445,7 mi financiados pelo BNDES. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 12 Cemig abre envelopes de Mineirão Solar nesta quarta - O mercado saberá no dia 19 de setembro qual a empresa ou consórcio que levará o contrato para a implantação de uma usina solar fotovoltaica no Estádio do Mineirão (MG). O projeto, tocado pela Cemig, teve a licitação suspensa após um dos interessados entrar com recurso. Agora, quatro das propontenes foram habilitadas, dentre as 12 que apresentaram propostas. De acordo com informações divulgadas pela Cemig, entre as empresa habilitadas estão a espanhola Viñaresol, a portuguesa Martifer Solar, o consórcio Efacec Usf Mineirão, também com uma empresa de Portugal, e a aliança Usf Mineirão Engevix/Sunedison. Neste último, participa a brasileira Engevix junto à americana Sunedison, representada por uma filial na Itália. Segundo o gerente do Mineirão Solar, Alexandre Heringer, as empresas tiveram tempo para se reenquadrar às exigências da licitação. (Jornal da Energia – 18.09.2012) 13 Impsa consegue empréstimo de até US$ 7 mi para ampliar produção - A fabricante de aerogeradores Impsa garantiu um empréstimo de até US$ 7 mi para a ampliação da produção da empresa no Brasil. O empréstimo foi obtido junto à CII, uma instituição membro do grupo do BID. De acordo com a CII, os recursos do empréstimo serão empregados como capital de giro para a produção de geradores eólicos a serem instalados nos estados de Santa Catarina e Ceará. Segundo Osvaldo Cado, analista financeiro sênior da Impsa, o empréstimo se destina a aumentar o poderio econômico e a expansão da Impsa, além de enfrentar a expansão do setor eólico que vem acontecendo no Brasil. A Impsa já tem uma fábrica de aerogeradores no estado de Pernambuco. (Agência CanalEnergia – 18.09.2012) 14 Empresa texana e sócio brasileiro prometem nova tecnologia eólica offshore - A OWPST e a Eólica Brasil costuram uma parceria para criar a Servemar - uma joint venture com 51% de participação dos americanos e 49% dos brasileiros. A empresa terá como objetivo fornecer equipamentos e serviços para o mercado de parques eólicos offshore - instalados em alto mar - na América do Sul, Central e Caribe. Segundo presidente da Eólica Brasil, Marcello Storrer, a Servemar trará à região o conceito de plataformas Titan 200, uma base para as turbinas em que são usadas "pernas" que se fixam ao fundo do mar. Em fevereiro deste ano, a Proventos, consultoria especializada em energia eólica, chamou a atenção do setor de geração dos ventos para o grande potencial eólico offshore ainda inexplorado no Brasil. Marcelo Storrer, da Eólica Brasil, possui o projeto de instalar um parque eólico offshore na costa do Ceará. No caminho para viablizar a planta, ele pretende usar a pltaforma Titan 200 também para medir os ventos do local. (Jornal da Energia – 18.09.2012)


15 Desenvix inaugura PCH no Rio Chapecó destinada ao mercado livre - A Desenvix inaugurou no último sábado, 15 de setembro, a PCH Dr. Victor Baptista Adami, localizada no município de Passos Maia (SC), no Rio Chapecó. A unidade tem potência instalada de 25 MW e garantia física de 13,7 MW médios. Foram investidos R$ 126 milhões no empreendimento, dos quais R$ 86,5 milhões financiados pelo BNDES. A PCH entrou em operação em fevereiro de 2012 e a energia produzida será vendida por meio de contrato de compra e venda de energia no mercado livre até 2030. Na fase de implementação, foram gerados 350 empregos diretos e 700 indiretos. Segundo o diretor-presidente da Desenvix, José Antunes Sobrinho, o investimento em PCHs se justifica pelo fato do país ter poucas hidrelétricas de grande porte e as PCHs estarem no centro da carga. Ainda segundo Sobrinho, a Desenvix tem investido tem projetos que somam 3.168 MW, sendo que 1.406 MW próprios. (Agência CanalEnergia – 18.09.2012) Gás e Termoelétricas 1 Agenersa discute novamente regulamentação da Lei do Gás - A Agenersa vai realizar uma sessão extraordinária nesta quinta-feira (13) para retomar a dicussão da regulamentação da lei do gás no estado do Rio. O processo trata do estabelecimento dos limites mínimos de consumo para autoprodutores, auto-importadores e consumidores livres. Na última sessão, o conselheiro-presidente José Bismarck Vianna de Souza pediu vistas do processo. Outras questões como fornecimento de gás para terceiros, exigência de autorização da ANP para auto-importação e autoprodução e da Aneel para implantação de UTEs e contratação da movimentação de gás às concessionárias estaduais também serão discutidos. (EnergiaHoje – 12.09.2012) 2 Cade aprova compra de ações da Comgás pela Cosan sem restrições - O Cade aprovou, sem restrições, a compra de ações da Comgás pela Cosan. O negócio é estimado em R$ 3,4 bilhões e foi anunciado em maio deste ano. O órgão deu sinal verde à operação por unanimidade nesta quarta-feira. Antes da compra, a Comgás era dividida entre Integral Investments (71,9%), Shell ( 6,3%) e outros acionistas (21,8%). Após a operação, a divisão passou a ser: Cosan (60,1%), Integral Investments (11,9%), Shell ( 6,3%) e outros acionistas (21,8%). A Superintendência-Geral do Cade, que recomendou o aval ao negócio, destacou que o setor de gás é regulado por um órgão específico e informou que não encontrou problemas concorrenciais na compra das ações. Ao adquirir a Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do Brasil, a Cosan reforça sua atuação no setor de energia, no qual atua na produção de etanol e na distribuição de combustíveis por meio de sua rede de postos de serviços. (Valor Online – 12.09.2012) 3 HRT diz que poço abre nova fronteira na bacia do Solimões - A HRT concluiu teste de formação que confirmou potencial de gás em um dos seus blocos na Bacia do Solimões e revelou uma nova fronteira na região, informou a petroleira. A empresa afirma que o resultado do teste no 1-HRT-9-AM, no bloco SOL-T-191, revela um dos melhores poços de gás onshore já perfurados e testados no Brasil. O prospecto testado é parte de uma estrutura geológica de aproximadamente 56 km² de área, situada a sudoeste do Campo de Juruá, com capacidade para armazenar entre 10 bi e 32 bi de m³ de gás recuperáveis. A HRT estima que esta estrutura tenha potencial de vazão para produzir até 3 mi de metros cúbicos de gás natural por dia, quando atingir sua fase de desenvolvimento. "O resultado demonstra que a bacia do Solimões possui um dos


maiores potenciais gaseíferos entre todas as bacias brasileiras, permitindo acelerar o plano de monetização", declarou em comunicado o diretor-presidente da HRT, Marcio Rocha Mello. (Estado de S. Paulo – 12.09.2012) 4 Depois de energia elétrica, governo pretende diminuir preço do gás, diz Pimentel - Após diminuir o preço da energia elétrica, o governo pretende agora reduzir o preço do gás, disse o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. “O preço da energia é objeto de um tratamento especial e diferenciado do governo. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas não é segredo que o governo pretende, e é uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás”, declarou o ministro para uma plateia de empresários em um fórum realizado na capital paulista. (Agência Brasil – 14.09.2012) 5 Aneel aprova CVU de térmicas no Norte - A Aneel aprovou na última quinta-feira, 13, a aplicação dos Custos Variáveis Unitários de duas usinas termelétricas para o mês de agosto de 2012. Para a UTE Termo Norte II, o CVU será de R$ 486,07 MW/h. Já a UTE Rio Acre vai ter um CVU de R$ 754/ MWh. O CVU é usado para pagamento dos custos incorridos com a geração das usinas a serem ressarcidos via Encargo de Serviço de Sistema. (Agência CanalEnergia – 14.09.2012) 6 Gas Natural vai disputar privatização da Cigás - A espanhola Gás Natural Fenosa está interessada em comprar o controle da Cigás. A afirmação foi feita por Bruno Armbrust, presidente das três distribuidoras de gás do grupo atuantes no país. O presidente da Cigás, Lino Chixaro, afirmou ao Valor que o edital de licitação da distribuidora de gás do Estado do Amazonas deverá ser lançado em quatro meses. A notícia é positiva para a empresa espanhola, que está atenta a oportunidades de crescimento por meio de aquisições. Armbrust destacou que das 27 distribuidoras no território brasileiro, apenas cinco são privadas. Segundo ele, o modelo dificulta o avanço das companhias que não pertencem ao Estado e, com isso, o crescimento do setor. Segundo o executivo, apenas 3% das residências no país têm gás encanado. A média entre os países desenvolvidos é de 50%. O executivo destacou que as recentes decisões do governo federal com o objetivo de ampliar a participação de empresas privadas em serviços de infraestrutura são positivas. Segundo ele, pode ser um sinal de que outras estatais do setor sejam licitadas. (Valor Econômico – 19.09.2012) 7 Clariant aumenta produtividade de campos de óleo e gás - A Clariant iniciou o fornecimento este ano de um produto químico desenvolvido no Brasil para aumentar a produtividade de campos de petróleo e gás. Ao contrário do convencional, que melhora a fluidez da produção no sistema de riser, o novo produto foi formulado para estimular a produção desde o reservatório. Segundo o vice-presidente da Clariant Oil & Services para a América Latina, Carlos Tooge, a empresa já registrou um aumento de produtividade de 40% na aplicação em um campo maduro offshore. "Estamos trabalhando com uma grande carteira de desenvolvimento no Brasil com o objetivo de atender demandas na área de águas profundas e pré-sal", afirmou. Entre outros produtos desenvolvidos no país estão os multifuncionais, que combinam funções de desemulsificante, inibidor de corrosão e sequestrador de H2S. O desenvolvimento teve como objetivo otimizar o transporte e o armazenamento dos químicos aplicados no offshore, tendo em vista a localização cada vez mais remota dos campos. (EnergiaHoje – 18.09.2012)


8 IBP prepara estudo sobre cadeia produtiva de óleo e gás - O IBP espera divulgar dentro dos próximos 20 dias estudo que propõe a implementação de um plano nacional de desenvolvimento de fornecedores para a indústria de óleo e gás no Brasil. Realizado em parceria com a Abem, o trabalho já tem algumas de suas propostas sendo discutidas junto a representantes do governo e stakeholders. De acordo com o diretor do IBP, Antônio Guimarães, o estudo buscou identificar lacunas de fornecimento, segmentos em que o país deve apostar, políticas públicas necessárias para dar apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva e formas de incentivo ao aumento do conteúdo local nos projetos no setor petróleo. “Precisamos buscar segmentos em que o Brasil tenha mais vocação e escala diferenciada para trazer valor ao país”, afirmou. (EnergiaHoje – 19.08.2012) Internacional 1 Alupar conclui compra de 51% do capital de transmissora chilena - Alupar Investimento concluiu hoje a aquisição de 51% do capital social da Transchile Charrúa, transmissora elétrica chilena, que antes pertencia à controladora Guarupart. A fatia representa 28,8 mi de ações ordinárias da estrangeira.Os valores da operação não foram informados. A transferência de concessão já estava combinada em contrato assinado em dezembro de 2007. A concessionária possui o direito de explorar uma linha de transmissão de 200 km, com duas subestações no Chile, informa o fato relevante enviado hoje pela Alupar.A receita anual permitida à Transchile é de US$ 8,3 mi, tendo sido reajustada pelo governo local em dezembro do ano passado. (Valor Online – 12.09.2012) 2 Chile: Transelec confirma novo projeto do sistema elétrico, mas necessita de avaliação ambiental - O gerente geral da Transelec, anunciou que o projeto do sistema elétrico apresentado em final de agosto ao congresso nacional está bem focado, apesar de questão ambiental ainda precisar ser avaliada. Atualmente os maiores projetos de transmissão elétrica levam 5 anos, espera-se que com um bom período de planificação o prazo de construção caia para 3 anos. (Economia y Negocios – Chile – 13.09.2012) 3 YPF capta US$ 322 mi no mercado local da dívida - A YPF emitiu hoje 1,50 bi de pesos, em notas e bônus. Esta é a primeira vez que a petrolífera acessa o mercado da dívida desde a expropriação da empresa pelo governo. A companhia informou que mais de mil investidores, entre eles fundos e seguradoras, participaram da operação, que teve demanda 1,5 vez maior que a oferta. O presidente-executivo da estatal, Miguel Galuccio, precisa levantar bilhões de dólares para financiar seu plano de investimentos 2013 - 2017.De seu próprio capital, a YPF pode desprender US$ 24,7 bi até o fim do programa, sendo que o dispêndio de capital total está previsto em US$ 40,4 bi. (Valor Online – 12.09.2012) 4 EUA é o que mais contribuiu para avanço da energia fotovoltaica - O relatório da IMS Research, denominado “PV Demand Report”, denotou que o mercado norteamericano foi o que mais contribuiu para o avanço fotovoltaico global, respondendo por 40% do crescimento da capacidade nova em 2012. Por outro lado, a previsão é de que o mercado europeu possa encolher quase 3GW este ano, apesar do forte desempanho da Alemanha. Seguindo a tendência, a previsão é de que a demanda global continue acelerada no segundo semestre de 2012, apesar de uma leve desaleração de mercados europeus importantes como a Alemanha e a Itália. A pesquisa da IMS prevês que as


intalações podem bater o recorde 18GW no segundo semeste do ano, impulsionado por mercados como o chinês e o japonês, como também a América. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 5 Argentina: Aumento do Volume e Preço do Gás Importado - Na Argentina, a compra de gás natural no exterior se acelerou durante os primeiros sete meses do ano. No período se importaram 5.485 MMm3, 49,13% a mais que o mesmo período em 2011. O Salto das importações do insumo deixou sua marca de maneira negativa na balança comercial, uma vez que as operações demandaram um gasto de US$ 2,6 bi, 88% a mais que no ano anterior. As importações do GNL também aumentaram, chegando a um volume 34,77% maior que no mesmo período no ano anterior a um custo total 83% maior. A dinâmica se repete no gás boliviano, que foi importado com um volume 65,49% maior, 3031 MMm3 a um valor de US$ 1 bi, quase o dobro dos US$ 518 mi do ano passado. Tais dados evidenciam a crescente dependência da Argentina das importações de gás, principal insumo de sua matriz energética. (El Inversor – Argentina - 14.09.2012) 6 Argentina: Central nuclear Atucha II ainda não produz energia - De acordo com o ultimo informe do Ministério do Planejamento argentino, o inicio de operações da usina de Atucha II só acontecerá em julho de 2013, apesar de seu planejamento original prever que até o final de 2011 a mesma já estaria produzindo energia. As obras já estão em fase final, mas ainda falta implementar as medidas sugeridas pela OIEA após o acidente de Fukushima. O próximo passo será então realizar as provas de pressão do sistema primário do reator, e se satisfatórias em dezembro será carregado o combustível nuclear. A central demandou mais de US$ 10 bi, e permitirá economizar mais de 12000 MMm3 de gás por ano. (El Inversor – Argentina – 17.09.2012) 7 Argentina: Moreno quer redução dos honorários dos diretores das empresas elétricas - Axel Kicillof, secretário de política econômica, explicou numa reunião com dirigentes das principais empresas elétricas que a partir de agora a rentabilidade das empresa geradoras e distribuidoras será decorrente de uma auditoria da estrutura de custos de cada companhia. Cada uma deverá detalhar as suas informações contábeis e operacionais ao Estado. Também presente o secretário de comercio interior, Guillhermo Moreno, alertou para os honorários dos executivos, dizendo que cifras exorbitantes não serão aceitas, e o nível deverá ficar entre o custo de Kicillof ($25.000) e o dele mesmo ($20.000). Estavam presentes representantes da Adeera, Ateera , Ageera, Transener, Costanera, Dock Sud entre outras. (El Inversor – Argentina – 17.09.2012) 8 Chile: Projeto Inca de Ouro é paralisado por altos custos de energia - Os altos custos de energia na zona norte do Sistema Interconectado Central chileno, estão levando a varias empresas mineiras a revisar os prazos de seus projetos. Este foi o motivo para a postergação da iniciativa Inca de Oro, mina de ouro e cobre, localizada na região do Atacama pelas empresas Codelco e PanAust. Com os atuais custos, o investimento de US$ 600 mi não seria rentável para as empresas, e elas re-avaliarão o cenário no inicio do ano que vem. A Indústria estima que os custos de energia nessa região não caiam abaixo de US$ 120 por MWh. Outro fator contribuinte, é a ausência de novos projetos de oferta energética na região do atacama nos próximos anos, com o imbróglio de Castilla, e o freio a Barrancones, que poderiam representar novos aumentos de custo. (Economia y Negocios – Chile – 14.09.2012)


9 Chile: Aumento do custo de energia atrapalha crescimento industrial - O Aumento do custo da energia, a queda dos preços das matérias primas, e as altas nos salários foram os principais fatores que explicaram a queda de 16.2% nos resultados das empresas chilenos no primeiros semestre de 2012. A redução dos preços da matérias primas afetou principalmente empresas do setor mineiro e de celulose. Os custos da energia afetam a indústria como um todo, mas são mais graves aos setores eletro intensivos. (Economia y Negócios – Chile – 14.09.2012) 10 Alupar Investimento adquire 51% de transmissora chilena - A Alupar Investimento concluiu a aquisição de 51% das ações ordinárias da Transchile Charrua Transmision que eram detidas pela Guarupart Participações. O anúncio consta em comunicado ao mercado da companhia divulgado nesta quarta-feira (12/9). A Transchile é detentora de concessão para desenvolvimento e operação de uma linha de transmissão de 200 km de extensão no Chile, com duas subestações de 230 kV (LT Charrua – Nueva Temuco). O empreendimento já está em operação e detém uma receita anual permitida de US$ 8,3 mi. (Jornal da Energia – 13.09.2012) 11 Uruguai: Colonos se recusam a arrendar áreas para UTE construir parque eólico - 30 produtores rurais de San José se opõem a intenção da estatal UTE de construir um parque eólico na região, que possuiria 25 molinhos em prédios arrendados, numa área de 2000 hec. A empresa vem promovendo a ampliação da matriz energética e persegue as energias renováveis como forma de evitar a dependência climática decorrente das hidrelétricas. Neste sentido ela firmou um acordo com o INC pelo qual estaria autorizada a instalar moinhos em propriedades cuja quais o instituto autorizasse. Um dos terrenos habilitados pelo instituto é a colônia Mac Meeckan, entretanto 80% dos produtores da região manifestaram desacordo com a decisão, que afirmam não terem sido consultados nas negociações. Alem disso, haverá uma redução da área plantada, movimentos de terra pelos caminhões e despejamento de concreto que trarão redução dos lucros para os produtores. A UTE afirmou que destinará aos colonos um aluguel de US$ 5000 anuais, mas afirmou entretanto que caso os problemas persistam o projeto pode ser movido para outro local.(El Pais – Uruguai – 17.09.2012) 12 Uruguai: Aumento de 5,35% na cesta energética do consumidor - Sem contar o ajuste de 4,6% promovido pela estatal UTE a residências, o custo da cesta energética das famílias uruguaias se acumulou um aumento de 5,35% e em 12 meses chegará a 6,08%. Os aumentos corresponderam a subida dos preços de gás e lenha. O novo custo residencial da energia uruguaia chegara aos US$ 277 por MWh, superando os US$ 245 por MWh praticados no Brasil. (El Pais – Uruguai – 14.09.2012) 13 Espanha: Governo aprova novo imposto a geração elétrica para reduzir déficit A reforma energética espanhola, que tem deixado vários empresários do setor apreensivos, terá entre seus componentes um novo tributo a geração elétrica e provavelmente ao gás natural, sem diferenciação de tecnologia produtiva e chegando a 7%. A expectativa e que a reforma entre em vigor no inicio de 2013. Uma decisão que terá de ser tomada ainda é se haverá um novo aumento das contas de energia, como no ultimo trimestre de 2011. A idéia do ministro da Industria e Energia , José Soria, é de não alterar na parte regulada da tarifa, e deixar os leilões do dia 25/09 definir a Tarifa de Ultimo Recurso. (El Pais – Espanha – 14.09.2012)


14 Espanha: Fechar a central nuclear de Fessenheim custará 4 bi de euros - A Electricité de France apresentou ao governo sua demanda de indenização de 2 bi de euros para compensar os investimentos que havia realizado em Fessenheim para prolongar a sua vida útil até 2027, assim como a rentabilidade marginal de todos estes anos. A isso se adicionam as centenas de milhões destinados a demolição da instalação, com custo previsto entre 300 e 400 mi de euros por reator. Para compensar a potencia instalada da usina de 1800 MW, seriam necessários mais 1.5 bi de euros em usinas termelétricas a gás. O fechamento de Fessenheim consta nas promessas de campanha do atual presidente Hollande. (El Pais – Espanha – 17.09.2012) 15 Japão anuncia meta de abandonar energia nuclear até década de 2030 - O Japão apresentou um plano para abandonar o uso da energia nuclear até a década de 30. O governo do primeiro-ministro Yoshohiko Noda também propôs que os reatores considerados seguros por um novo órgão fiscalizador que está sendo implantado possam ser reativados para garantir o fornecimento de energia até que a mudança seja implantada. O crescente movimento antinuclear no Japão certamente vai se opor a essa proposta. (Estado de S. Paulo – 14.09.2012) 16 Martifer Solar vai implantar usina solar no México - A Martifer Solar, divisão de energia solar do grupo Martifer, assinou acordo com o consórcio integrador Sonora 80M para implantação da primeira usina solar em larga escala no México. A usina terá potência de 20 MW e ficará na cidade de Hermosillo, no estado de Sonora, na região norte do país. A Martifer será responsável pela construção e pelos serviços de operação e manutenção da usina. A empresa atua no México desde 2011. O projeto vai utilizar seguidores solares desenvolvidos pela Martifer Solar que otimizam o rendimento da instalação em 30% e aumentam a potência distribuída para a rede. (Agência CanalEnergia – 14.09.2012) 17 Colômbia: El Niño não apresentará problemas para o setor elétrico - O setor termelétrico colombiano está preparado para atender qualquer déficit energético que se apresente por causa do fenômeno do El Niño, já que suas usinas são capazes de abastecer toda a demanda nacional. Para garantir o serviço as usinas têm realizado manutenções preventivas. Das 30 centrais presentes atualmente no país, no próximo mês, cinco serão desligadas para manutenção, entretanto, não há ameaça a segurança energética do país. As hidrelétricas estão com 85% de sua capacidade, 15% a mais do que da ultima vez que o fenômeno climático ocorreu (2009-2010). Entretanto, de acordo com o “Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales de Colombia” o El Niño não será tão violento, e seus impactos sobre o setor elétrico serão mitigados. Em 2013 ainda entrarão em funcionamentos a usinas termelétricas de Gecelca 3 com 150MW, e Terocol com 210 MW, que ajudarão a garantir o fornecimento de energia ininterrupto. (Portafolio – Colombia – 18.09.2012) 18 Bolivia: Projeto de Lei para a criação de empresa de eletricidade e aprovado - A Câmara dos Deputados boliviana aprovou o a modificação para a lei Nº 3070 que cria a “Empresa Chaqueña de Electricidad S.A”. A nova norma suprime o termo S.A. mista, e a razão social deve ser modificada em até 60 dias. A empresa foi criada com a participação dos executivos da seção do desenvolvimento da Região Autônoma do Chaco, maior zona produtora de hidrocarbonetos no país, e os governos municipais de Yacuiba, Villa Montes e Caraparí. A modificação tramita agora no Senado Nacional. (El Diario – Bolivia – 19.09.2012)


19 Venezuela: atrasos na construção de usinas termelétricas - O ultimo boletim estatístico do “Centro Nacional de Despacho de la Corporación Eléctrica Nacional” venezuelano indica que a execução dos projetos das plantas de geração termelétrica Alberto Lovera e Termozulia III apresentavam atrasos em relação as datas planejadas. O presidente da Corpoelec destacou que estão sendo feitos esforços para expandir a área de geração de energia com projetos que incorporem até 9000 MW com investimentos de US$ 20 bi. Em outubro a entrada em funcionamento das usinas Guarenas e El Sitio a região da Grande Caracas deve ficar independente da energia do estado de Guri. (El Nacional – Venezuela – 19.09.2012) 20 Venezuela: aumento da demanda por energia durante as férias escolares - O presidente da Corpoelec informou que a demanda de energia no país se manteve acima de 17.000 MW durante as férias escolares, período historicamente típico de quedas, e que afetou a manutenção da área de geração. Um dos fatores do aumento da demanda é a “Gran Misión Vivienda”, que incorpora 251.196 novas habitações, que representam uma carga de 251.196. O crescimento em relação ao mesmo período de 2011 foi de 3,24%. (El Nacional – Venezuela – 19.09.2012) 21 Espanha: Gas Natural Fenosa e Iberdrola vendem sua participação em Gas Natural México para a japonesa Mitsui - A Iberdrola e a Gás Natural Fenosa assinaram acordos com o grupo japonês Mitsui para comercializar de maneira conjunta 14,12% da Gás Natural México por um valor de US$ 87,4 mi. Iberdrola venderá a Mitsui 13,25% de sua participação na empresa por US$ 82 mi, enquanto Gas Natural Fenosa vendera apenas 0,875% por US$ 5,4 mi, mantendo assim o controle da empresa com 70,9% das ações. As vendas estão sujeitas a avaliação regulatória das autoridades mexicanas. (Expansión – Espanha – 19.09.2012) 22 Espanha: Gamesa fornecerá 30 MW na Índia para a Indo Rama Renewables A Gamesa irá fornecer 15 aerogeradores, do modelo G97 de 2MW cada, para a empresa Indo Rama Renewables. A capacidade total de 30 MW será instalada em Jath, no estado de Maharashtra, Índia até o final do ano. Além de reforçar a credibilidade da empresa no setor, o acordo mostra a confiança no setor eólico do país. (Expansión – Espanha – 18.09.2012) 23 Espanha: Reforma energética aumentará o preço da luz - A reforma do setor elétrico anunciado pelo governo, que criará novos impostos para Endesa, Iberdrola, Acciona entre outras firmas, repercutirá para o consumidor como aumentos na conta de luz e gás. Alguns dos novos impostos terão repercussões automáticas como o “céntimo verde” que deverá aumentar o preço do gás em até 7%. O imposto línea de 6% da produção serão inseridos de forma mais sofisticada, aparecendo no médio e no longo prazo, através de varias complexidades técnicas do próprio sistema. O impacto para as empresas dependerá da velocidade que irão repassar esses encargos ao consumidor. (Expansión – Espanha – 18.09.2012) Brasil Econômico, 14/09/12 Petrobras inicia produção no Golfo do México O navio-plataforma tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo e 500 mil m³ de gás por dia.


A Petrobras informou que em 6 de setembro iniciou a produção do campo de Chinook no Golfo do México americano, interligado ao FPSO (navio-plataforma flutuante de produção, com capacidade de estocagem e escoamento) BW Pioneer. O poço produtor Chinook 4 foi perfurado e completado em reservatórios de idades geológicas do Terciário Inferior, promissora fronteira exploratória marítima do Golfo do México, a uma profundidade de cerca de 8 mil metros. Este FPSO, ancorado a aproximadamente 250 quilômetros da costa do estado da Louisiana, em profundidade de água de 2.500 metros, também está conectado ao campo de Cascade, cuja produção foi iniciada em fevereiro de 2012. Segundo a petrolífera, esse é o primeiro FPSO a produzir petróleo e gás no setor americano do Golfo do México. O navio-plataforma tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo e 500 mil m³ de gás por dia. A Petrobras é a primeira companhia a desenvolver um campo de petróleo no Golfo do México utilizando um FPSO, tecnologia já aplicada sistematicamente com sucesso no Brasil. A Petrobras detém 66,67% do campo de Chinook, em parceria com a empresa Total Exploration Production USA, que detém os demais 33,33%. Valor Econômico, 18/09/12 Decreto que cria estatal do pré-sal já está pronto, diz secretário RIO - O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, afirmou hoje que já está pronto o texto do decreto que cria a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). A empresa será a operadora das áreas de exploração e produção de petróleo na camada pré-sal, pelo novo modelo de partilha. Segundo o secretário, resta apenas o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assinar o documento para encaminhá-lo à Casa Civil. Ele, no entanto, ressaltou que não há pressa para a publicação do decreto. “Nós só vamos publicar o decreto quando estivermos em via de realizar a primeira licitação do pré-sal”, disse Almeida, na Rio Oil & Gas, feira e congresso do setor petrolífero, no Rio de Janeiro. Almeida disse também que as próximas rodadas de licitação de blocos no modelo de concessão vão contemplar áreas de novas fronteiras, campos maduros e reservatórios não convencionais. Com relação à necessidade de realização da 11ª rodada, ele disse reconhecer a importância do leilão e que sabe das dificuldades da indústria. (Rodrigo Polito | Valor) Brasil Econômico, 20/09/12 Petrobras conclui perfuração de poço no pré-sal da Bacia de Santos A descoberta de petróleo já foi anunciada em 21 de agosto de 2012, quando o poço ainda estava sendo perfurado, na profundidade de 5.656 metros. A Petrobras informou nesta quarta-feira (19/9) que concluiu a perfuração do quarto poço na cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. A descoberta de petróleo já foi anunciada em 21 de agosto de 2012, quando o poço ainda estava sendo perfurado, na profundidade de 5.656 metros.


Denominado 3-BRSA-1053-RJS (3-RJS-699), informalmente conhecido como Franco SW, o poço está situado em profundidade d´água de 2.024 metros, a cerca de 210 km da cidade do Rio de Janeiro e a 17 km a sul do poço descobridor 2-ANP-1-RJS (Franco). De acordo com a petrolífera, foi atingida a profundidade final de 5.973 metros em horizonte estratigráfico estabelecido no programa exploratório da cessão onerosa. Análises do óleo recuperado em reservatórios carbonáticos, abaixo da camada de sal, comprovam petróleo de boa qualidade (de 28 a 30 graus API). Essa classificação representa uma escala de densidade do petróleo criada pelo American Petroleum Institute; quanto maior o grau, maior o valor do óleo no mercado. As amostras foram colhidas em reservatórios similares aos registrados no poço descobridor comprovando a extensão dos mesmos para o sul da área de Franco. A coluna de hidrocarbonetos verificada é de 438 metros. A perfuração deste poço faz parte do Programa Exploratório Obrigatório (PEO) na área de Franco, onde a Petrobras contratou o direito de produzir até 3 bilhões de barris de petróleo e cuja fase exploratória prossegue e tem seu término previsto para até setembro de 2014. Marcos Germano.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.