Energias Renováveis Parte III

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Energias Renováveis

1 BNDES se prepara para energia solar - Com a recente aprovação da regulamentação para a microgeração de energia, o BNDES está atento ao momento em que terá que começar a financiar projetos fotovoltaicos no País. “Estamos nos preparando, pois a tendência é de que comece a se ter algo no setor de solar”, comentou a chefe do departamento de Energia Elétrica do banco de fomento, Márcia Souza Leal. Sem precisar se o crédito para o setor de energia fotovoltaica pode acontecer a curto ou médio prazo, a executiva contou que o BNDES tem se reunido com empresas do segmento. A executiva ainda acrescentou que a atuação no banco no setor seguirá a mesma trilha do que ocorre com outras fontes renováveis. “Precisamos estruturar uma cadeia de fornecedores, sempre focados na preocupação em estimular a implantação de uma indústria nacional”, disse. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 2 BNDES em cooperação com Alemanha para projetos fotovoltaicos - Durante uma apresentação para executivos do setor na Energy Summit, realizada no Rio de Janeiro, a gerente de projetos de energia e desenvolvimento econômico do KFW Bankengruppe, Tabea Von Frieling de Valencia, adiantou que o banco de fomento alemão vem trabalhando em cooperação com o BNDES. “Temos em preparação um plano de cooperação financeira, junto com o BNDES, voltado a projetos fotovoltaicos conectados conectados à rede”, revelou a executiva, sem dar maiores detalhes. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 3 Mercado solar nas Américas cresceu 120% no semestre - Uma pesquisa da IMS Research apontou que o mercado fotovoltaico nas Américas mais que dobrou, ao apresentar um incremento de 120% no primeiro semestre de 2012, chegando a casa dos 1,7 GW instalados, na comparação com os 750 MW, do mesmo período do ano anterior, conforme o levantamento divulgado recentemente. Ainda segundo o levantamento, essa capacidade pode chegar ao patamar de 3GW até o final do ano. O denominado “PV Demand Report”, também revelou que globalmente, as instalações fotovoltaicas excederam os 13 GW na primemira metade do ano, com Alemanha e as Américas liderando o crescimento do setor. "Apesar do fraco desempenho financeiro dos fornecedores da indústria, a demanda subjacente foi robusta nos primeiros seis meses deste ano”, analisa o diretor de pesquisa da PV research Ash Sharma. Ele acrescenta ainda que o mercado das Américas apresentou forte crescimento no período. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 4 Estudos mostram preferência de consumidores por energia renovável - Enquanto o investimento em energia renovável tem ganhado a preferência do mercado, em detrimento das fontes fósseis, enquanto 85% dos consumidores querem mais energia limpa e 49% demonstram inclinação a pagar mais por produtos fabricados com matriz energética menos poluente. A conclusão é do estudo Global Consumer Wind Study 2012, pesquisa anual realizada pela TNS Gallup, e do índice Corporate Renewable Energy Index Report 2012, da Bloomberg New Energy Finance. Os estudos foram encomendados pela Vestas. Em 2011, segundo o CREX, o investimento líquido em energia renovável - US$ 237 bilhões - passou os aportes destinados à geração a combustíveis fósseis, de US$ 223 bilhões. Já o GCWS indica que 45% dos consumidores entrevistados vêem mudanças climáticas como um dos principais desafios no mundo. Além disso, 62% dos participantes disseram que estariam mais dispostos a comprar produtos de marcas que consomem energia eólica. (EnergiaHoje – 14.09.2012)


5 Alstom vai dobrar capacidade de fábrica de aerogeradores na Bahia - O presidente mundial da Alstom, Patrick Kron, afirmou hoje que a empresa vai duplicar a capacidade de produção da sua unidade de fabricação de aerogeradores em Camaçari (BA) para 600 MW/ano. A duplicação será possível com a criação de mais um turno de trabalho. O plano de ampliação da unidade tem o objetivo de atender um novo contrato que a empresa negocia com a Casa dos Ventos, para o fornecimento de 68 aerogeradores para parque eólicos da empresa no município de João Câmara (RN). As duas companhias assinaram uma carta de intenção hoje e a previsão de assinatura de contrato definitivo é final de setembro. O valor do negócio é de 230 milhões de euros. Segundo Kron, a empresa vai anunciar até o fim do mês o local e o valor do investimento de sua segunda unidade de produção de aerogeradores no Brasil. O local já foi definido e os últimos detalhes estão sendo acertados com o respectivo governo do Estado. (Valor Online – 14.09.2012) 6 Alstom fornece aerogeradores para eólicas no RN - A Alstom fornecerá 68 aerogeradores à Casa dos Ventos. As turbinas, produzidas na fábrica da Alstom em Camaçari (BA) e fruto de um contrato de € 230 mi, serão utilizadas em parques no RN. A previsão de assinatura do contrato é final de Setembro. O acordo entre a Alstom e a Casa dos Ventos prevê também operação e manutenção dos parques eólicos localizados no município de João Câmara. Os projetos que fazem parte desse acordo representam mais de 180 MW de capacidade. Além do acordo com a Casa dos Ventos, a Alstom conta ainda com outros três contratos de fornecimento no mercado eólico brasileiro. O primeiro foi assinado em julho de 2010 com a empresa brasileira Desenvix. Um segundo, com a Brasventos, para o fornecimento e manutenção a três parques eólicos e, mais recente, com a Odebrecht Energia, para equipar quatro parques eólicos no sudeste do Brasil. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 7 Aeris vai investir em centro de P&D para pás eólicas no Brasil - A Aeris, fabricante nacional de pás para o setor eólico, está finalizando negociações com a Finep para desenvolver um centro de Pesquisa e Desenvolvimento do produto no país. A ideia é estudar tecnologias e materiais que melhor se adequem às características dos ventos brasileiros. "O anúncio do financiamento deve sair em pouco tempo e, dentro de no máximo dois anos, o centro deve estar a todo vapor", disse uma pessoa que acompanha as negociações. Se confirmado o apoio da Finep, este será o primeiro centro de P&D voltado exclusivamente para pás, o que pode estimular uma customização do setor. A partir do resultado das pesquisas, a máquina deve apresentar melhor rendimento e menor custo de O&M. Além disso, o projeto deve ajudar a desenvolver ainda mais a indústria nacional eólica, com incremento de conteúdo local para o setor. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 8 Banco alemão quer financiar solar no Brasil - O banco de desenvolvimento alemão KFW Bankengruppe pretende expandir a atuação em projetos de energia renovável no Brasil, especialmente no setor de solar, atualmente a especialidade germânica em termos de projetos de geração. “Não atuamos somente na área de financiamento, mas também na cooperação técnica e transferência de tecnologia”, explicou a gerente de projetos de energia e desenvolvimento do KFW Bankengruppe, Tabea von Frielingde Valencia. A gerente alemã, que está destacada para acompanhar o processo de fomento de projetos no Brasil, contou que o banco está envolvido nos estudos de viabilidade das arenas para a Copa de 2014. Tabea salienta que dentro do escopo de financiamento do KFW cabem projetos entre 50 e 200 milhões de euros, geralmente com contrapartida de


20% e amortização em até 15 anos. O KFW tem como critério principal a aposta em projetos de empresas públicas, governos estaduais e federais, tendo sido parceiro em iniciativas de companhias brasileiras. (Jornal da Energia – 14.09.2012) 9 Eólicas são enquadradas no Reidi - O MME autorizou na última quinta-feira, 13 de setembro, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos para o desenvolvimento da Infraestrutura da usina eólica Santo Antonio de Pádua, localizada na cidade de Trairi (CE). A usina tem 16,1 MW de potência instalada. Também foi enquadrada ao Reidi a EOL Modelo I, na cidade de João Câmara (RN). A usina é de propriedade da Enel Green Power e tem potência instalada de 28,8 MW. (Agência CanalEnergia – 14.09.2012) 10 Eletrosul assina com Gamesa fornecimento de aerogeradores - A Eletrosul e o FIP Rio Bravo assinaram ordem de serviço com a fabricante espanhola de aerogeradores Gamesa para o fornecimento de 129 aerogeradores para o futuro complexo eólico Geribatu, em Santa Vitória do Palmar (RS). A construção civil do complexo, como as bases das torres eólicas, e a implantação de 60 km de rede subterrânea de média tensão, ficará a cargo da Schahin Engenharia. Geribatu é um dos quatro empreendimentos eólicos na carteira de investimentos da Eletrosul. Em junho, a empresa inaugurou o Complexo Eólico Cerro Chato (90 MW), em Sant´Ana do Livramento (RS), na divisa com o Uruguai. Nas imediações, está construindo o Complexo Eólico Livramento (78 MW), que deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2013. O quarto empreendimento, com 144 MW, será implantado em Chuí, no extremo sul gaúcho. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 11 Aneel autoriza entrada em operação da eólica Sangradouro 2 - A Aneel autorizou, nesta sexta-feira (14), o parque eólico Sangradouro 2 (26 MW) a pôr em operação em teste suas 13 unidades geradoras, de 2 MW cada. O complexo está localizado no Município de Osório (RS) e, junto com o parque Sangradouro 3 (24 MW), que já opera no mesmo município, obteve financiamento de R$ 150,8 mi junto ao BNDES. O parque faz parte de um complexo de oito usinas, o Parques Eólicos de Osório, no Rio Grande do Sul, controladas pela Enerfim do Brasil, que somam 150 MW, com 75 aerogeradores. O investimento é estimado em cerca de R$ 752 mi, dos quais R$ 445,7 mi financiados pelo BNDES. (EnergiaHoje – 14.09.2012) 12 Cemig abre envelopes de Mineirão Solar nesta quarta - O mercado saberá no dia 19 de setembro qual a empresa ou consórcio que levará o contrato para a implantação de uma usina solar fotovoltaica no Estádio do Mineirão (MG). O projeto, tocado pela Cemig, teve a licitação suspensa após um dos interessados entrar com recurso. Agora, quatro das propontenes foram habilitadas, dentre as 12 que apresentaram propostas. De acordo com informações divulgadas pela Cemig, entre as empresa habilitadas estão a espanhola Viñaresol, a portuguesa Martifer Solar, o consórcio Efacec Usf Mineirão, também com uma empresa de Portugal, e a aliança Usf Mineirão Engevix/Sunedison. Neste último, participa a brasileira Engevix junto à americana Sunedison, representada por uma filial na Itália. Segundo o gerente do Mineirão Solar, Alexandre Heringer, as empresas tiveram tempo para se reenquadrar às exigências da licitação. (Jornal da Energia – 18.09.2012) 13 Impsa consegue empréstimo de até US$ 7 mi para ampliar produção - A fabricante de aerogeradores Impsa garantiu um empréstimo de até US$ 7 mi para a


ampliação da produção da empresa no Brasil. O empréstimo foi obtido junto à CII, uma instituição membro do grupo do BID. De acordo com a CII, os recursos do empréstimo serão empregados como capital de giro para a produção de geradores eólicos a serem instalados nos estados de Santa Catarina e Ceará. Segundo Osvaldo Cado, analista financeiro sênior da Impsa, o empréstimo se destina a aumentar o poderio econômico e a expansão da Impsa, além de enfrentar a expansão do setor eólico que vem acontecendo no Brasil. A Impsa já tem uma fábrica de aerogeradores no estado de Pernambuco. (Agência CanalEnergia – 18.09.2012) 14 Empresa texana e sócio brasileiro prometem nova tecnologia eólica offshore - A OWPST e a Eólica Brasil costuram uma parceria para criar a Servemar - uma joint venture com 51% de participação dos americanos e 49% dos brasileiros. A empresa terá como objetivo fornecer equipamentos e serviços para o mercado de parques eólicos offshore - instalados em alto mar - na América do Sul, Central e Caribe. Segundo presidente da Eólica Brasil, Marcello Storrer, a Servemar trará à região o conceito de plataformas Titan 200, uma base para as turbinas em que são usadas "pernas" que se fixam ao fundo do mar. Em fevereiro deste ano, a Proventos, consultoria especializada em energia eólica, chamou a atenção do setor de geração dos ventos para o grande potencial eólico offshore ainda inexplorado no Brasil. Marcelo Storrer, da Eólica Brasil, possui o projeto de instalar um parque eólico offshore na costa do Ceará. No caminho para viablizar a planta, ele pretende usar a pltaforma Titan 200 também para medir os ventos do local. (Jornal da Energia – 18.09.2012) 15 Desenvix inaugura PCH no Rio Chapecó destinada ao mercado livre - A Desenvix inaugurou no último sábado, 15 de setembro, a PCH Dr. Victor Baptista Adami, localizada no município de Passos Maia (SC), no Rio Chapecó. A unidade tem potência instalada de 25 MW e garantia física de 13,7 MW médios. Foram investidos R$ 126 milhões no empreendimento, dos quais R$ 86,5 milhões financiados pelo BNDES. A PCH entrou em operação em fevereiro de 2012 e a energia produzida será vendida por meio de contrato de compra e venda de energia no mercado livre até 2030. Na fase de implementação, foram gerados 350 empregos diretos e 700 indiretos. Segundo o diretor-presidente da Desenvix, José Antunes Sobrinho, o investimento em PCHs se justifica pelo fato do país ter poucas hidrelétricas de grande porte e as PCHs estarem no centro da carga. Ainda segundo Sobrinho, a Desenvix tem investido tem projetos que somam 3.168 MW, sendo que 1.406 MW próprios. (Agência CanalEnergia – 18.09.2012) Gás e Termoelétricas 1 Agenersa discute novamente regulamentação da Lei do Gás - A Agenersa vai realizar uma sessão extraordinária nesta quinta-feira (13) para retomar a dicussão da regulamentação da lei do gás no estado do Rio. O processo trata do estabelecimento dos limites mínimos de consumo para autoprodutores, auto-importadores e consumidores livres. Na última sessão, o conselheiro-presidente José Bismarck Vianna de Souza pediu vistas do processo. Outras questões como fornecimento de gás para terceiros, exigência de autorização da ANP para auto-importação e autoprodução e da Aneel para implantação de UTEs e contratação da movimentação de gás às concessionárias estaduais também serão discutidos. (EnergiaHoje – 12.09.2012)


2 Cade aprova compra de ações da Comgás pela Cosan sem restrições - O Cade aprovou, sem restrições, a compra de ações da Comgás pela Cosan. O negócio é estimado em R$ 3,4 bilhões e foi anunciado em maio deste ano. O órgão deu sinal verde à operação por unanimidade nesta quarta-feira. Antes da compra, a Comgás era dividida entre Integral Investments (71,9%), Shell ( 6,3%) e outros acionistas (21,8%). Após a operação, a divisão passou a ser: Cosan (60,1%), Integral Investments (11,9%), Shell ( 6,3%) e outros acionistas (21,8%). A Superintendência-Geral do Cade, que recomendou o aval ao negócio, destacou que o setor de gás é regulado por um órgão específico e informou que não encontrou problemas concorrenciais na compra das ações. Ao adquirir a Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do Brasil, a Cosan reforça sua atuação no setor de energia, no qual atua na produção de etanol e na distribuição de combustíveis por meio de sua rede de postos de serviços. (Valor Online – 12.09.2012) 3 HRT diz que poço abre nova fronteira na bacia do Solimões - A HRT concluiu teste de formação que confirmou potencial de gás em um dos seus blocos na Bacia do Solimões e revelou uma nova fronteira na região, informou a petroleira. A empresa afirma que o resultado do teste no 1-HRT-9-AM, no bloco SOL-T-191, revela um dos melhores poços de gás onshore já perfurados e testados no Brasil. O prospecto testado é parte de uma estrutura geológica de aproximadamente 56 km² de área, situada a sudoeste do Campo de Juruá, com capacidade para armazenar entre 10 bi e 32 bi de m³ de gás recuperáveis. A HRT estima que esta estrutura tenha potencial de vazão para produzir até 3 mi de metros cúbicos de gás natural por dia, quando atingir sua fase de desenvolvimento. "O resultado demonstra que a bacia do Solimões possui um dos maiores potenciais gaseíferos entre todas as bacias brasileiras, permitindo acelerar o plano de monetização", declarou em comunicado o diretor-presidente da HRT, Marcio Rocha Mello. (Estado de S. Paulo – 12.09.2012) 4 Depois de energia elétrica, governo pretende diminuir preço do gás, diz Pimentel - Após diminuir o preço da energia elétrica, o governo pretende agora reduzir o preço do gás, disse o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. “O preço da energia é objeto de um tratamento especial e diferenciado do governo. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas não é segredo que o governo pretende, e é uma determinação da presidenta Dilma, ato contínuo, também trabalhar nos preços do gás”, declarou o ministro para uma plateia de empresários em um fórum realizado na capital paulista. (Agência Brasil – 14.09.2012) 5 Aneel aprova CVU de térmicas no Norte - A Aneel aprovou na última quinta-feira, 13, a aplicação dos Custos Variáveis Unitários de duas usinas termelétricas para o mês de agosto de 2012. Para a UTE Termo Norte II, o CVU será de R$ 486,07 MW/h. Já a UTE Rio Acre vai ter um CVU de R$ 754/ MWh. O CVU é usado para pagamento dos custos incorridos com a geração das usinas a serem ressarcidos via Encargo de Serviço de Sistema. (Agência CanalEnergia – 14.09.2012) 6 Gas Natural vai disputar privatização da Cigás - A espanhola Gás Natural Fenosa está interessada em comprar o controle da Cigás. A afirmação foi feita por Bruno Armbrust, presidente das três distribuidoras de gás do grupo atuantes no país. O presidente da Cigás, Lino Chixaro, afirmou ao Valor que o edital de licitação da distribuidora de gás do Estado do Amazonas deverá ser lançado em quatro meses. A notícia é positiva para a empresa espanhola, que está atenta a oportunidades de


crescimento por meio de aquisições. Armbrust destacou que das 27 distribuidoras no território brasileiro, apenas cinco são privadas. Segundo ele, o modelo dificulta o avanço das companhias que não pertencem ao Estado e, com isso, o crescimento do setor. Segundo o executivo, apenas 3% das residências no país têm gás encanado. A média entre os países desenvolvidos é de 50%. O executivo destacou que as recentes decisões do governo federal com o objetivo de ampliar a participação de empresas privadas em serviços de infraestrutura são positivas. Segundo ele, pode ser um sinal de que outras estatais do setor sejam licitadas. (Valor Econômico – 19.09.2012) 7 Clariant aumenta produtividade de campos de óleo e gás - A Clariant iniciou o fornecimento este ano de um produto químico desenvolvido no Brasil para aumentar a produtividade de campos de petróleo e gás. Ao contrário do convencional, que melhora a fluidez da produção no sistema de riser, o novo produto foi formulado para estimular a produção desde o reservatório. Segundo o vice-presidente da Clariant Oil & Services para a América Latina, Carlos Tooge, a empresa já registrou um aumento de produtividade de 40% na aplicação em um campo maduro offshore. "Estamos trabalhando com uma grande carteira de desenvolvimento no Brasil com o objetivo de atender demandas na área de águas profundas e pré-sal", afirmou. Entre outros produtos desenvolvidos no país estão os multifuncionais, que combinam funções de desemulsificante, inibidor de corrosão e sequestrador de H2S. O desenvolvimento teve como objetivo otimizar o transporte e o armazenamento dos químicos aplicados no offshore, tendo em vista a localização cada vez mais remota dos campos. (EnergiaHoje – 18.09.2012) 8 IBP prepara estudo sobre cadeia produtiva de óleo e gás - O IBP espera divulgar dentro dos próximos 20 dias estudo que propõe a implementação de um plano nacional de desenvolvimento de fornecedores para a indústria de óleo e gás no Brasil. Realizado em parceria com a Abem, o trabalho já tem algumas de suas propostas sendo discutidas junto a representantes do governo e stakeholders. De acordo com o diretor do IBP, Antônio Guimarães, o estudo buscou identificar lacunas de fornecimento, segmentos em que o país deve apostar, políticas públicas necessárias para dar apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva e formas de incentivo ao aumento do conteúdo local nos projetos no setor petróleo. “Precisamos buscar segmentos em que o Brasil tenha mais vocação e escala diferenciada para trazer valor ao país”, afirmou. (EnergiaHoje – 19.08.2012) Internacional 1 Alupar conclui compra de 51% do capital de transmissora chilena - Alupar Investimento concluiu hoje a aquisição de 51% do capital social da Transchile Charrúa, transmissora elétrica chilena, que antes pertencia à controladora Guarupart. A fatia representa 28,8 mi de ações ordinárias da estrangeira.Os valores da operação não foram informados. A transferência de concessão já estava combinada em contrato assinado em dezembro de 2007. A concessionária possui o direito de explorar uma linha de transmissão de 200 km, com duas subestações no Chile, informa o fato relevante enviado hoje pela Alupar.A receita anual permitida à Transchile é de US$ 8,3 mi, tendo sido reajustada pelo governo local em dezembro do ano passado. (Valor Online – 12.09.2012)


2 Chile: Transelec confirma novo projeto do sistema elétrico, mas necessita de avaliação ambiental - O gerente geral da Transelec, anunciou que o projeto do sistema elétrico apresentado em final de agosto ao congresso nacional está bem focado, apesar de questão ambiental ainda precisar ser avaliada. Atualmente os maiores projetos de transmissão elétrica levam 5 anos, espera-se que com um bom período de planificação o prazo de construção caia para 3 anos. (Economia y Negocios – Chile – 13.09.2012) 3 YPF capta US$ 322 mi no mercado local da dívida - A YPF emitiu hoje 1,50 bi de pesos, em notas e bônus. Esta é a primeira vez que a petrolífera acessa o mercado da dívida desde a expropriação da empresa pelo governo. A companhia informou que mais de mil investidores, entre eles fundos e seguradoras, participaram da operação, que teve demanda 1,5 vez maior que a oferta. O presidente-executivo da estatal, Miguel Galuccio, precisa levantar bilhões de dólares para financiar seu plano de investimentos 2013 - 2017.De seu próprio capital, a YPF pode desprender US$ 24,7 bi até o fim do programa, sendo que o dispêndio de capital total está previsto em US$ 40,4 bi. (Valor Online – 12.09.2012) 4 EUA é o que mais contribuiu para avanço da energia fotovoltaica - O relatório da IMS Research, denominado “PV Demand Report”, denotou que o mercado norteamericano foi o que mais contribuiu para o avanço fotovoltaico global, respondendo por 40% do crescimento da capacidade nova em 2012. Por outro lado, a previsão é de que o mercado europeu possa encolher quase 3GW este ano, apesar do forte desempanho da Alemanha. Seguindo a tendência, a previsão é de que a demanda global continue acelerada no segundo semestre de 2012, apesar de uma leve desaleração de mercados europeus importantes como a Alemanha e a Itália. A pesquisa da IMS prevês que as intalações podem bater o recorde 18GW no segundo semeste do ano, impulsionado por mercados como o chinês e o japonês, como também a América. (Jornal da Energia – 12.09.2012) 5 Argentina: Aumento do Volume e Preço do Gás Importado - Na Argentina, a compra de gás natural no exterior se acelerou durante os primeiros sete meses do ano. No período se importaram 5.485 MMm3, 49,13% a mais que o mesmo período em 2011. O Salto das importações do insumo deixou sua marca de maneira negativa na balança comercial, uma vez que as operações demandaram um gasto de US$ 2,6 bi, 88% a mais que no ano anterior. As importações do GNL também aumentaram, chegando a um volume 34,77% maior que no mesmo período no ano anterior a um custo total 83% maior. A dinâmica se repete no gás boliviano, que foi importado com um volume 65,49% maior, 3031 MMm3 a um valor de US$ 1 bi, quase o dobro dos US$ 518 mi do ano passado. Tais dados evidenciam a crescente dependência da Argentina das importações de gás, principal insumo de sua matriz energética. (El Inversor – Argentina - 14.09.2012) 6 Argentina: Central nuclear Atucha II ainda não produz energia - De acordo com o ultimo informe do Ministério do Planejamento argentino, o inicio de operações da usina de Atucha II só acontecerá em julho de 2013, apesar de seu planejamento original prever que até o final de 2011 a mesma já estaria produzindo energia. As obras já estão em fase final, mas ainda falta implementar as medidas sugeridas pela OIEA após o acidente de Fukushima. O próximo passo será então realizar as provas de pressão do sistema primário do reator, e se satisfatórias em dezembro será carregado o combustível


nuclear. A central demandou mais de US$ 10 bi, e permitirá economizar mais de 12000 MMm3 de gás por ano. (El Inversor – Argentina – 17.09.2012) 7 Argentina: Moreno quer redução dos honorários dos diretores das empresas elétricas - Axel Kicillof, secretário de política econômica, explicou numa reunião com dirigentes das principais empresas elétricas que a partir de agora a rentabilidade das empresa geradoras e distribuidoras será decorrente de uma auditoria da estrutura de custos de cada companhia. Cada uma deverá detalhar as suas informações contábeis e operacionais ao Estado. Também presente o secretário de comercio interior, Guillhermo Moreno, alertou para os honorários dos executivos, dizendo que cifras exorbitantes não serão aceitas, e o nível deverá ficar entre o custo de Kicillof ($25.000) e o dele mesmo ($20.000). Estavam presentes representantes da Adeera, Ateera , Ageera, Transener, Costanera, Dock Sud entre outras. (El Inversor – Argentina – 17.09.2012) 8 Chile: Projeto Inca de Ouro é paralisado por altos custos de energia - Os altos custos de energia na zona norte do Sistema Interconectado Central chileno, estão levando a varias empresas mineiras a revisar os prazos de seus projetos. Este foi o motivo para a postergação da iniciativa Inca de Oro, mina de ouro e cobre, localizada na região do Atacama pelas empresas Codelco e PanAust. Com os atuais custos, o investimento de US$ 600 mi não seria rentável para as empresas, e elas re-avaliarão o cenário no inicio do ano que vem. A Indústria estima que os custos de energia nessa região não caiam abaixo de US$ 120 por MWh. Outro fator contribuinte, é a ausência de novos projetos de oferta energética na região do atacama nos próximos anos, com o imbróglio de Castilla, e o freio a Barrancones, que poderiam representar novos aumentos de custo. (Economia y Negocios – Chile – 14.09.2012) 9 Chile: Aumento do custo de energia atrapalha crescimento industrial - O Aumento do custo da energia, a queda dos preços das matérias primas, e as altas nos salários foram os principais fatores que explicaram a queda de 16.2% nos resultados das empresas chilenos no primeiros semestre de 2012. A redução dos preços da matérias primas afetou principalmente empresas do setor mineiro e de celulose. Os custos da energia afetam a indústria como um todo, mas são mais graves aos setores eletro intensivos. (Economia y Negócios – Chile – 14.09.2012) 10 Alupar Investimento adquire 51% de transmissora chilena - A Alupar Investimento concluiu a aquisição de 51% das ações ordinárias da Transchile Charrua Transmision que eram detidas pela Guarupart Participações. O anúncio consta em comunicado ao mercado da companhia divulgado nesta quarta-feira (12/9). A Transchile é detentora de concessão para desenvolvimento e operação de uma linha de transmissão de 200 km de extensão no Chile, com duas subestações de 230 kV (LT Charrua – Nueva Temuco). O empreendimento já está em operação e detém uma receita anual permitida de US$ 8,3 mi. (Jornal da Energia – 13.09.2012) 11 Uruguai: Colonos se recusam a arrendar áreas para UTE construir parque eólico - 30 produtores rurais de San José se opõem a intenção da estatal UTE de construir um parque eólico na região, que possuiria 25 molinhos em prédios arrendados, numa área de 2000 hec. A empresa vem promovendo a ampliação da matriz energética e persegue as energias renováveis como forma de evitar a dependência climática decorrente das hidrelétricas. Neste sentido ela firmou um acordo com o INC pelo qual estaria autorizada a instalar moinhos em propriedades cuja quais o instituto autorizasse.


Um dos terrenos habilitados pelo instituto é a colônia Mac Meeckan, entretanto 80% dos produtores da região manifestaram desacordo com a decisão, que afirmam não terem sido consultados nas negociações. Alem disso, haverá uma redução da área plantada, movimentos de terra pelos caminhões e despejamento de concreto que trarão redução dos lucros para os produtores. A UTE afirmou que destinará aos colonos um aluguel de US$ 5000 anuais, mas afirmou entretanto que caso os problemas persistam o projeto pode ser movido para outro local.(El Pais – Uruguai – 17.09.2012) 12 Uruguai: Aumento de 5,35% na cesta energética do consumidor - Sem contar o ajuste de 4,6% promovido pela estatal UTE a residências, o custo da cesta energética das famílias uruguaias se acumulou um aumento de 5,35% e em 12 meses chegará a 6,08%. Os aumentos corresponderam a subida dos preços de gás e lenha. O novo custo residencial da energia uruguaia chegara aos US$ 277 por MWh, superando os US$ 245 por MWh praticados no Brasil. (El Pais – Uruguai – 14.09.2012) 13 Espanha: Governo aprova novo imposto a geração elétrica para reduzir déficit A reforma energética espanhola, que tem deixado vários empresários do setor apreensivos, terá entre seus componentes um novo tributo a geração elétrica e provavelmente ao gás natural, sem diferenciação de tecnologia produtiva e chegando a 7%. A expectativa e que a reforma entre em vigor no inicio de 2013. Uma decisão que terá de ser tomada ainda é se haverá um novo aumento das contas de energia, como no ultimo trimestre de 2011. A idéia do ministro da Industria e Energia , José Soria, é de não alterar na parte regulada da tarifa, e deixar os leilões do dia 25/09 definir a Tarifa de Ultimo Recurso. (El Pais – Espanha – 14.09.2012) 14 Espanha: Fechar a central nuclear de Fessenheim custará 4 bi de euros - A Electricité de France apresentou ao governo sua demanda de indenização de 2 bi de euros para compensar os investimentos que havia realizado em Fessenheim para prolongar a sua vida útil até 2027, assim como a rentabilidade marginal de todos estes anos. A isso se adicionam as centenas de milhões destinados a demolição da instalação, com custo previsto entre 300 e 400 mi de euros por reator. Para compensar a potencia instalada da usina de 1800 MW, seriam necessários mais 1.5 bi de euros em usinas termelétricas a gás. O fechamento de Fessenheim consta nas promessas de campanha do atual presidente Hollande. (El Pais – Espanha – 17.09.2012) 15 Japão anuncia meta de abandonar energia nuclear até década de 2030 - O Japão apresentou um plano para abandonar o uso da energia nuclear até a década de 30. O governo do primeiro-ministro Yoshohiko Noda também propôs que os reatores considerados seguros por um novo órgão fiscalizador que está sendo implantado possam ser reativados para garantir o fornecimento de energia até que a mudança seja implantada. O crescente movimento antinuclear no Japão certamente vai se opor a essa proposta. (Estado de S. Paulo – 14.09.2012) 16 Martifer Solar vai implantar usina solar no México - A Martifer Solar, divisão de energia solar do grupo Martifer, assinou acordo com o consórcio integrador Sonora 80M para implantação da primeira usina solar em larga escala no México. A usina terá potência de 20 MW e ficará na cidade de Hermosillo, no estado de Sonora, na região norte do país. A Martifer será responsável pela construção e pelos serviços de operação e manutenção da usina. A empresa atua no México desde 2011. O projeto vai utilizar seguidores solares desenvolvidos pela Martifer Solar que otimizam o rendimento da


instalação em 30% e aumentam a potência distribuída para a rede. (Agência CanalEnergia – 14.09.2012) 17 Colômbia: El Niño não apresentará problemas para o setor elétrico - O setor termelétrico colombiano está preparado para atender qualquer déficit energético que se apresente por causa do fenômeno do El Niño, já que suas usinas são capazes de abastecer toda a demanda nacional. Para garantir o serviço as usinas têm realizado manutenções preventivas. Das 30 centrais presentes atualmente no país, no próximo mês, cinco serão desligadas para manutenção, entretanto, não há ameaça a segurança energética do país. As hidrelétricas estão com 85% de sua capacidade, 15% a mais do que da ultima vez que o fenômeno climático ocorreu (2009-2010). Entretanto, de acordo com o “Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales de Colombia” o El Niño não será tão violento, e seus impactos sobre o setor elétrico serão mitigados. Em 2013 ainda entrarão em funcionamentos a usinas termelétricas de Gecelca 3 com 150MW, e Terocol com 210 MW, que ajudarão a garantir o fornecimento de energia ininterrupto. (Portafolio – Colombia – 18.09.2012) 18 Bolivia: Projeto de Lei para a criação de empresa de eletricidade e aprovado - A Câmara dos Deputados boliviana aprovou o a modificação para a lei Nº 3070 que cria a “Empresa Chaqueña de Electricidad S.A”. A nova norma suprime o termo S.A. mista, e a razão social deve ser modificada em até 60 dias. A empresa foi criada com a participação dos executivos da seção do desenvolvimento da Região Autônoma do Chaco, maior zona produtora de hidrocarbonetos no país, e os governos municipais de Yacuiba, Villa Montes e Caraparí. A modificação tramita agora no Senado Nacional. (El Diario – Bolivia – 19.09.2012) 19 Venezuela: atrasos na construção de usinas termelétricas - O ultimo boletim estatístico do “Centro Nacional de Despacho de la Corporación Eléctrica Nacional” venezuelano indica que a execução dos projetos das plantas de geração termelétrica Alberto Lovera e Termozulia III apresentavam atrasos em relação as datas planejadas. O presidente da Corpoelec destacou que estão sendo feitos esforços para expandir a área de geração de energia com projetos que incorporem até 9000 MW com investimentos de US$ 20 bi. Em outubro a entrada em funcionamento das usinas Guarenas e El Sitio a região da Grande Caracas deve ficar independente da energia do estado de Guri. (El Nacional – Venezuela – 19.09.2012) 20 Venezuela: aumento da demanda por energia durante as férias escolares - O presidente da Corpoelec informou que a demanda de energia no país se manteve acima de 17.000 MW durante as férias escolares, período historicamente típico de quedas, e que afetou a manutenção da área de geração. Um dos fatores do aumento da demanda é a “Gran Misión Vivienda”, que incorpora 251.196 novas habitações, que representam uma carga de 251.196. O crescimento em relação ao mesmo período de 2011 foi de 3,24%. (El Nacional – Venezuela – 19.09.2012) 21 Espanha: Gas Natural Fenosa e Iberdrola vendem sua participação em Gas Natural México para a japonesa Mitsui - A Iberdrola e a Gás Natural Fenosa assinaram acordos com o grupo japonês Mitsui para comercializar de maneira conjunta 14,12% da Gás Natural México por um valor de US$ 87,4 mi. Iberdrola venderá a Mitsui 13,25% de sua participação na empresa por US$ 82 mi, enquanto Gas Natural Fenosa vendera apenas 0,875% por US$ 5,4 mi, mantendo assim o controle da empresa


com 70,9% das ações. As vendas estão sujeitas a avaliação regulatória das autoridades mexicanas. (Expansión – Espanha – 19.09.2012) 22 Espanha: Gamesa fornecerá 30 MW na Índia para a Indo Rama Renewables A Gamesa irá fornecer 15 aerogeradores, do modelo G97 de 2MW cada, para a empresa Indo Rama Renewables. A capacidade total de 30 MW será instalada em Jath, no estado de Maharashtra, Índia até o final do ano. Além de reforçar a credibilidade da empresa no setor, o acordo mostra a confiança no setor eólico do país. (Expansión – Espanha – 18.09.2012) 23 Espanha: Reforma energética aumentará o preço da luz - A reforma do setor elétrico anunciado pelo governo, que criará novos impostos para Endesa, Iberdrola, Acciona entre outras firmas, repercutirá para o consumidor como aumentos na conta de luz e gás. Alguns dos novos impostos terão repercussões automáticas como o “céntimo verde” que deverá aumentar o preço do gás em até 7%. O imposto línea de 6% da produção serão inseridos de forma mais sofisticada, aparecendo no médio e no longo prazo, através de varias complexidades técnicas do próprio sistema. O impacto para as empresas dependerá da velocidade que irão repassar esses encargos ao consumidor. (Expansión – Espanha – 18.09.2012) Brasil Econômico, 14/09/12 Petrobras inicia produção no Golfo do México O navio-plataforma tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo e 500 mil m³ de gás por dia. A Petrobras informou que em 6 de setembro iniciou a produção do campo de Chinook no Golfo do México americano, interligado ao FPSO (navio-plataforma flutuante de produção, com capacidade de estocagem e escoamento) BW Pioneer. O poço produtor Chinook 4 foi perfurado e completado em reservatórios de idades geológicas do Terciário Inferior, promissora fronteira exploratória marítima do Golfo do México, a uma profundidade de cerca de 8 mil metros. Este FPSO, ancorado a aproximadamente 250 quilômetros da costa do estado da Louisiana, em profundidade de água de 2.500 metros, também está conectado ao campo de Cascade, cuja produção foi iniciada em fevereiro de 2012. Segundo a petrolífera, esse é o primeiro FPSO a produzir petróleo e gás no setor americano do Golfo do México. O navio-plataforma tem capacidade de processar 80 mil barris de petróleo e 500 mil m³ de gás por dia. A Petrobras é a primeira companhia a desenvolver um campo de petróleo no Golfo do México utilizando um FPSO, tecnologia já aplicada sistematicamente com sucesso no Brasil. A Petrobras detém 66,67% do campo de Chinook, em parceria com a empresa Total Exploration Production USA, que detém os demais 33,33%. Valor Econômico, 18/09/12 Decreto que cria estatal do pré-sal já está pronto, diz secretário


RIO - O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, afirmou hoje que já está pronto o texto do decreto que cria a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). A empresa será a operadora das áreas de exploração e produção de petróleo na camada pré-sal, pelo novo modelo de partilha. Segundo o secretário, resta apenas o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assinar o documento para encaminhá-lo à Casa Civil. Ele, no entanto, ressaltou que não há pressa para a publicação do decreto. “Nós só vamos publicar o decreto quando estivermos em via de realizar a primeira licitação do pré-sal”, disse Almeida, na Rio Oil & Gas, feira e congresso do setor petrolífero, no Rio de Janeiro. Almeida disse também que as próximas rodadas de licitação de blocos no modelo de concessão vão contemplar áreas de novas fronteiras, campos maduros e reservatórios não convencionais. Com relação à necessidade de realização da 11ª rodada, ele disse reconhecer a importância do leilão e que sabe das dificuldades da indústria. (Rodrigo Polito | Valor) Brasil Econômico, 20/09/12 Petrobras conclui perfuração de poço no pré-sal da Bacia de Santos A descoberta de petróleo já foi anunciada em 21 de agosto de 2012, quando o poço ainda estava sendo perfurado, na profundidade de 5.656 metros. A Petrobras informou nesta quarta-feira (19/9) que concluiu a perfuração do quarto poço na cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. A descoberta de petróleo já foi anunciada em 21 de agosto de 2012, quando o poço ainda estava sendo perfurado, na profundidade de 5.656 metros. Denominado 3-BRSA-1053-RJS (3-RJS-699), informalmente conhecido como Franco SW, o poço está situado em profundidade d´água de 2.024 metros, a cerca de 210 km da cidade do Rio de Janeiro e a 17 km a sul do poço descobridor 2-ANP-1-RJS (Franco). De acordo com a petrolífera, foi atingida a profundidade final de 5.973 metros em horizonte estratigráfico estabelecido no programa exploratório da cessão onerosa. Análises do óleo recuperado em reservatórios carbonáticos, abaixo da camada de sal, comprovam petróleo de boa qualidade (de 28 a 30 graus API). Essa classificação representa uma escala de densidade do petróleo criada pelo American Petroleum Institute; quanto maior o grau, maior o valor do óleo no mercado. As amostras foram colhidas em reservatórios similares aos registrados no poço descobridor comprovando a extensão dos mesmos para o sul da área de Franco. A coluna de hidrocarbonetos verificada é de 438 metros. A perfuração deste poço faz parte do Programa Exploratório Obrigatório (PEO) na área de Franco, onde a Petrobras contratou o direito de produzir até 3 bilhões de barris de petróleo e cuja fase exploratória prossegue e tem seu término previsto para até setembro de 2014. Atenciosamente, Marcos Germano.


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