TCC Arquitetura Museu Interativo Aie Asse

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MUSEU INTERATIVO

AIÊÊE ASSE CULTURA AFROBRASILEIRA


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AIÊ ASSE

MUSEU INTERATIVO


Lucio Acácio Almeida Lima

UNIVERSIDADE SALVADOR

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

SALVADOR 2020

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO


FIGURA 01-Fitas do Bomfim. FONTE- Autor

LÚCIO ACÁCIO ALMEIDA LIMA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO A UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE BACHAREL EM ARQUITETURA E URBANISMO. BANCA EXAMINADORA

LUIS GUSTAVO ORIENTADOR

ALESSANDRA ARDUIM CONVIDADO INTERNO

ELIZETE ABREU DE MELO CONVIDADO EXTERNO

SALVADOR - BAHIA MÊS 2020


AGRADECIMENTOS

FIGURA 01- Fé e Gratidão. FONTE- Lucas Jesus

O ṣeun!!!

Chegar até aqui para mim é motivo de muito orgulho e vitória, enfrentar os desafios de cada projeto, as noites sem dormir, a correria para imprimir as pranchas, gráfica lotada e principalmente a todo aprendizado adiquirido ao longo desses anos. Gostaria de agradecer á Deus que foi a minha base durante essa longa jornada que se passou, de uma forma intensa e maravilhosa me dando saúde e força para continuar a cada semestre, e me dando presentes maravilhosos como os amigos que fiz os colegas que conheci, permitindo que tudo isso acontecesse, me dando também sabedoria para cada dia entender cada assunto novo e podendo assim ajudar os meus colegas nos momentos de dificuldade, assim como aconteceu comigo. Agraddeço também a essa Instituição de ensino maravilhosa que é a Universidade Salvador me dando o máximo de suporte, como laboratórios maravilhos e principalmente a biblioteca que nos dá um acervo imensurável de pesquisa, agradeço a todos da biblioteca que disponibilizaram o seu tempo para me ajudar nas pequisas me informando vários livros que poderiam ajudar as minhas pesquisas e os excelentes professores que nos passam o conehcimento necessário para que possamos nos tornar profissionais maravilhósos e capazes de enfrentar o mercado de trabalho com muita certeza do que somos capazes. Agraddeço aos meus professores que nessa rotina academiaca tiveram que lhe dar um pouco com a minha demora para compreender o assunto e muitas vezes se dispuzeram ao final de cada aula me ajudar a entender. Gostaria de agradecer a alguns professores em especial que me acolheram de uma forma maravilhosa durante a minha trasição de Universidade que são: Roberto Fajer, Ana Licks, Lucas Baisch, Mauricio Felzemburgh, Marilía que é uma professora excelente, também não posso esquecer dessa professora maravilhosa que me acompanhou desde a época do curso técnico Alessandra Arduin e gostaria de acrescentar também um professor que também colaborou muito para o meu crescimento Carlos Bomfim. Agradeço em especial do fundo do meu coração ao mestre orientador que me deu uma base maravilhosa para que eu pudesse fazer este trabalho, e que também me ajudou muito na minha transição de faculdade pois fui o seu aluno desde o inicio Luis Gustavo. Agradeço aos meus amigos e colegas que nunca me deixaram desistir que sempre me deram força e sempre que eu precisei estiveram ali nos bons momentos e nos momentos não bons assim ali na correria do dia a dia que muitas vezes não pude dar muita atenção mais que batalhou comigo na realização desse sonho. Agradeço à minha familia que também me deram uma base muito sólida para que pudesse chegar até aqui, gostaria de agradecer a uma pessoa especial em minha vida que muitas vezes foi arquiteta junto comigo, minha mãe que nunca desistiu de mim e senpre me incentivou principalmente quando eu pensava e desistir e também a meu pai que me ajudou em alguns momentos. Vocês são parte dessa conquista.


FIGURA 02- Festa de Iemanjá no Rio Vermelho. Fonte- https://www.radiometropole.com.br/noticias/cidade/86952,festa-de-iemanja-e-reconhecida-como-patrimonio-cultural-de-salvador

PREFÁCIO Este caderno tem como objetivo reunir informações básicas e o desenvolvimento do Trabalho final de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador - UNIFACS. Nesse produto encontram-se justificativas e dados históricos, técnicos, urbanos e pessoais que embasaram as decisões projectuais posteriormente realizadas. Além disso, levou-se em consideração todas as análises de condicionantes para a devida implantação e viabilização do projeto. O projeto consiste em um museu interativo a qual conta a história e mostra a cultura africana, além de conter espaços de gastronomia e salas para elaboração de oficinas e laboratórios para pesquisas além de biblioteca e salas multimidia que atendam as necessidades de toda a comunidade do bairro mais também de Salvador, possui também um centro comercial para que os alunos possam se tornar empreendedores. Localizado no bairro da Liberdade, na cidade do Salvador está próximo dos diversos equipamentos de transporte tais como: O porto de Salvador , estação de trem do Bairro da Calçada, Plano inclinado da Liberdade, Estação de Ferry-Boat de São Joaquim e também proximo de uma via muito inportate para a cidade que liga diversos pontos da cidade a região da cidade baixa que é a San Martin. Este novo polo cultural será o mais novo local de encontro da cidade lenvando cultura lazer e entretenimento . com ambientes aconchegantes e agradavéis de Permanencia, tornando mais vivo a nossa cidade.


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Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se aprendem a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.” Nelson Mandela


RESUMO RESUMO O presente trabalho de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo constitui-se em uma série de estudos que propõe fundamentar a elaboração de anteprojeto arquitetônico de um Museu voltado a cultura e a história africana. Localizado no bairro da Liberdade na cidade do Salvador. Para tal projeto foi necessário o conhecimento histórico sobre o tema, referências projetuais de museus, de modo a desenvolver de acordo com a proposta um programa de diretrizes necessárias. Estudo do terreno, com o histórico do bairro da Liberdade, diagnostico da área, condições climáticas e condicionantes legais do lote foram analisados buscando identificar problemáticas a serem solucionadas e potencialidades a serem exploradas e aderidas ao projeto. Por fim será apresentado a concepção formal e conceitual do museu da história e da cultura afro-brasileira, por meio plantas baixas, cortes, fachadas, além de maquete virtual revelando as soluções técnicas e estéticas para a viabilidade do projeto.

Palavras Chave: Arquitetura Histórica, Museu, Reintegração Social, Arquitetura, bairro Liberdade.

ABSTRACT This paper for conclusion of Architecture and Urbanism graduation curse presents a series of studies that proposes to give support for the creation of na architectural Project. This would is on a Museum focused on African culture and history. lThe Museu mis located in Liberdade, a district in the city of Salvador. For this project it was required to acquire historical knowledge about the theme, projectual references of museums, in order to develop, according to the proposal, a necessary guidelines program. Land survey, with the history of Liberdade neighborhood, area diagnosis, climatic conditions and legal constraints of the lot were analyzed in order to identify problems to be solved and potentialities to be explored and adhered to the project. Finally, the formal and conceptual conception of the museum of Afro-Brazilian history and culture will be presented through floor plans, technical features, frontages, and a virtual model revealing the technical and aesthetic solutions for the viability of the project.

Keywords: Historical and Architecture, Museum, Social Reintegration, Liberdade neighborhood.


Lista de Imagens Imagem 01- Fitas do Bomfim. ............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 02- Fé e Gratidão. .................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 03- Festa de Iemanjá no Rio Vermelho. ........................................................................................................................................................................................................ Imagem 04- Lutar e Viver. ..................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 05- Negros lutando. ................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 06- Roda de Capoeira. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 07- Mercado Modelo. ............................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 08- Saida do bloco Ilê Aiyê do bairro da Liberdade................................................................................................................................................................................ Imagem 09- Autoestima Negra. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 10- Holografia. .......................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 11- Realidade Virtual. ........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 12- Realidade Aumentada. .................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 13- Praça da Sé. ........................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 14- Festa de Iemanjá. ............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 15- Igraja do Bomfim. ........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 16- VR no Youtube. ................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 17- Elefante Holográfico. ..................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 18- Monumento da Cruz caída......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 19- Frente do Terreno. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 20- Frente do Terreno. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 21- Foto atual em frente ao terreno. ............................................................................................................................................................................................................... Imagem 22- Foto atual em frente ao terreno. ............................................................................................................................................................................................................... Imagem 23- Foto atual em frente ao terreno. ............................................................................................................................................................................................................... Imagem 24- Foto atual em frente ao terreno. ............................................................................................................................................................................................................... Imagem 25- Palácio Thomé de Souza. ............................................................................................................................................................................................................................. Imagem 26- Museu do Louvre - Paris - França . ......................................................................................................................................................................................................... Imagem 27- Museu do Vaticano - Vaticano - Itália. .................................................................................................................................................................................................. Imagem 28- Museu Nacional - Rio de Janeiro - RJ. ................................................................................................................................................................................................... Imagem 29- Museu da Misericórdia - Salvador - Ba ................................................................................................................................................................................................ Imagem 30- Catequisação dos negros e indios no Brasil. .......................................................................................................................................................................................

6 8 10 22 27 27 28 30 31 32 33 34 36 38 38 39 39 40 42 42 49 49 50 50 52 55 55 57 57 58

Imagem 31- A igreja Católica e a escravidão ................................................................................................................................................................................................................ Imagem 32- Juventude negra da Bahia............................................................................................................................................................................................................................ Imagem 33- Exploração do negro nas fazendas de açucar. .................................................................................................................................................................................... Imagem 34- Museu da Misericórdia................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 35- Museu do Amanhã. ........................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 36-Museu do Amanhã. ......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 37- Museu do Amanhã. ........................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 38- Museu do Amanhã. ........................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 39- Museu da Cultura Afro Americana. ....................................................................................................................................................................................................... Imagem 40- Museu da Cultura Afro Americana. ....................................................................................................................................................................................................... Imagem 41- Museu da Cultura Afro Americana. ....................................................................................................................................................................................................... Imagem 42- Museu da Cultura Afro Americana. ....................................................................................................................................................................................................... Imagem 43- Planta baixa Térreo. ........................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 44- Corte. .................................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 45- Planta Baixa 1º Pavimento. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 46- Museu Afro Brasil. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 47- Museu Afro Brasil. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 48- Museu Afro Brasil. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 49- Museu Afro Brasil. .......................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 50- Museu Van Gogh. ........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 51- Museu Van Gogh. ........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 52- Museu Van Gogh. ........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 53- Museu Van Gogh. ........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 54- Planta Baixa 3º Pavimento. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 55- Planta Baixa 1º Pavimento. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 56- Planta Baixa do Porão........................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 57- Planta baixa 4º Pavimento........................................................................................................................................................................................................................... Imagem 58- Planta Baixa do Térreo.................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 59- Planta Baixa 2º Pavimento. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 60- Corte em pespectiva. .....................................................................................................................................................................................................................................

58 60 60 62 65 65 65 65 67 67 67 67 68 68 69 71 71 71 71 73 73 73 73 74 74 74 75 75 74 75


Imagem 61- Planta de localização...................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 62- Museu da baiana.............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 63- Feira do japão bairro da Liberdade ......................................................................................................................................................................................................... Imagem 64- Plano inclinado do bairro da Liberdade............................................................................................................................................................................................... Imagem 65- Imagem georeferenciada.............................................................................................................................................................................................................................. Imagem 66- Mapa de hierarquia viária. .......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 67- Mapa de uso do solo ...................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 68- Mapa de análise climática. .......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 69- Mapa de análise de gabarito. ...................................................................................................................................................................................................................... Imagem 70- Mapa de análise de mobililidade. ............................................................................................................................................................................................................ Imagem 71- Prova de amor........................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 72- Candomblé. ........................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 73- Candomblé. ........................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 74- Candomblé. ........................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 75- Candomblé. ........................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 76- Iansã. ..................................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 77- Coroa de Iansã.................................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 78- Tempestade. ....................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 79- Elemento água. ................................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 80- Programa de necessidades. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 81- Programa de necessidades. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 82- Fluxograma edificio de exposições. ........................................................................................................................................................................................................ Imagem 83- Planta em pespectiva. .................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 84- Corte em pespectiva. ..................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 85- Corte em pespectiva. ..................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 86- Área externa museu. ............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 87- Área externa museu. ............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 88- Área externa museu. ............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 89- Sala de imersão virtual. ................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 90- Mesanino edifício exposições . .................................................................................................................................................................................................................

75 76 84 84 89 90 91 92 93 94 96 98 98 99 99 100 101 102 102 104 105 106 108 109 109 110 110 111 112 113

Imagem 91- Hall principal institucional ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 92- Hall principal ADM. ...................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 93- Hall principal ADM. ...................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 94- Hall principal ADM. ...................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 95- Hall principal institucional......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 96- Foyer. ..................................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 97- Foyer. ..................................................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 98- Auditório. ............................................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 99- Hall principal institucional......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 100- Hall principal ADM. .................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 101- Hall principal ADM. .................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 102- Salão principal restaurante. ...................................................................................................................................................................................................................... Imagem 103- Salão principal restaurante. ...................................................................................................................................................................................................................... Imagem 104- Sala para reforço. ................................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 105- Sala de brinquedos. ...................................................................................................................................................................................................................................... Imagem 106- Sala para desenho. ........................................................................................................................................................................................................................................ Imagem 107- Hall 1º pavimento Ed. institucional. .................................................................................................................................................................................................... Imagem 108- Café 1º pavimento Ed. Gastronômico. ................................................................................................................................................................................................ Imagem 109- Café 1º pavimento Ed. Gastronômico. ................................................................................................................................................................................................ Imagem 110- Diretoria museu............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 111- Diretoria museu............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 112- Sala de aula gastronômica. ........................................................................................................................................................................................................................ Imagem 113- Sala de aula gastronômica. ........................................................................................................................................................................................................................ Imagem 114- Sala de aula de percussão. ......................................................................................................................................................................................................................... Imagem 115- Espaço de convivência institucional. ................................................................................................................................................................................................... Imagem 116- Espaço de convivência gastronômico. ................................................................................................................................................................................................. Imagem 117- Espaço de convivência gastronômico. ................................................................................................................................................................................................. Imagem 118- Espaço de convivência institucional. ................................................................................................................................................................................................... Imagem 119- Espaço de convivência institucional. ................................................................................................................................................................................................... Imagem 120- As cores da cidade . ............................................................................................................................................................................................................................................. Imagem 121- Os caboclos. .....................................................................................................................................................................................................................................................

114 114 115 116 117 117 117 117 118 118 118 118 119 120 120 121 122 122 123 124 124 124 124 125 126 127 127 127 127 128 132


Lista de Tabelas Tabela 01 - Zona ........................................................................................................................................................................................................................................................................ Tabela 02 - Coeficiente de aproveitamento .............................................................................................................................................................................................................................. Tabela 03 - Coeficiente PDDU................................................................................................................................................................................................................................................... Tabela 04 - Anexo pré-dimensionamento educacional .......................................................................................................................................................................................................... Tabela 05 - Anexo pré-dimensionamento exposições ............................................................................................................................................................................................................ Tabela 06 - Anexo pré-dimensionamento administrativo ..................................................................................................................................................................................................... Tabela 07 - Anexo pré-dimensionamento serviços.................................................................................................................................................................................................................

82 82 83 136 136 137 137

Lista de Gráficos Gráfico 01 - Dados sobre a população. ..................................................................................................................................................................................................................................... Gráfico 02 - Dados sobre o tempo de moradia no bairro. ..................................................................................................................................................................................................... Gráfico 03 - Dados sobre o conhecimento da população em relação aos museus da nossa cidade. ................................................................................................................................ Gráfico 04 - Dados sobre a frequência da populção aos musueus. ...................................................................................................................................................................................... Gráfico 05 - Dados sobre o grau de importância desse equipamento para a população. ................................................................................................................................................. Gráfico 06 - Dados sobre a importância desse equipamento para o bairro. .......................................................................................................................................................................

43 44 45 46 47 48


Sumário 01 02 03

INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OBJETIVOS

25 29 37

07

OBJETIVO GERAL

04

OBJETIVO ESPECIFÍCO

METODOLOGIA

41

53

REFERÊNCIAS PROJETUAIS MUSEU DO AMANHÃ (Rio de Janeiro - RJ).

97

Programa de Necessidades. Fluxograma. Análise de Projeto.

O MUSEU NO BRASIL.

06

Proposta Projectual Partido.

HISTÓRIA DO MUSEU. O NEGRO NO BRASIL.

Análise SWOT Conceito.

ESTUDO DA LEGISLAÇÃO LOCAL

TEMA

HISTÓRICO DO BAIRRO Linha Cronológica do Bairro da Liberdade. Condicionantes Legais (LOUOS).

77

Localização

08

DADOS SOBRE PESQUISA

05

Análise do Contexto

Condicionantes Legais (PDDU).

PESQUISA BILBIOGRÁFICA E DOCUMENTAL

ELABORAÇÃO DO PROJETO

MUSEU NACIONAL DA CULTURA AFRO-AMERICANA (Washington, EUA). MUSEU AFRO BRASIL (São Paulo - SP). MUSEU VAN GOGH (Amsterdã-Holanda).

63

09 10

Pespectivas Internas e Externas.

Conclusão Bibliografia

129 133


M

P

Q

E

S

X

C

W F

Z

R

J N

INTRODUÇÃO

D

G

O

L K

Y

V

H

A

U

I

FIGURA 04- Lutar e viver. FONTE- Autor

T

B

25

01


1.1. APRESENTAÇÃO Este trabalho de conclusão de curso, visa propor um modelo de museu totalmente diferente dos padrões atuais, totalmente interativo, e alto sustentável, visando a eficiência da edificação e também promover a cultura em nossa cidade e gerar mais emprego e renda para a região, promovendo também o turismo, resgatando a cultura e a história africana que foi importante não só para a Bahia mais também para o Brasil, os negros participaram de conquistas importantes em nosso estado e em nosso país algumas com sucesso outras fracassadas, o importante é que o nosso pais é rico em história e cultura, boa parte da nossa música e da nossa arte é oriunda da África.

Mattos (2016, p.182) A existência de um grande número de africanos e de seus descendentes contribuiu enormemente para que o português falado no Brasil recebesse a influência e fosse repleto de elementos das línguas africanas. Algumas das nossas palavras são de origem africana tais como: mucama, dengo, caçula, xingar, cochilar, dendê, bunda, cachaça, carimbo, marimbondo, samba, candomblé, umbanda, tanga, cachimbo, fubá, banguela, capanga, mocotó, cuíca, agogô, muamba, sunga, jiló, gogó, forró, berimbau, entre outras diversas palavras.

26

Aidar (2019, Site todamatéria) A capoeira é uma expressão cultural Africana que compreende os elementos de arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música. A capoeira constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discipulos, sendo difundida de forma oral e gestual nas ruas, criada no século XVII pelo povo escravizado da etnia bantoe se difundiu por todo o Brasil , atualmente considerada um dos maiores simbolos da cultura brasileira .

As caracteristicas da capoeira são: • acompanhamento de música como berimbau. • formação em roda, mais conhecida também como roda de capoeira. • graduação do capoeirista feita por cordas de cores diferentes atadas na cintura. Uma caracteristica que destingue a capoeira de outras lutas é o fato de a mesma ser acompanhada de música, sendo a música quem define o ritmo e o estilo de jogo a qual é praticado no decorrer da roda de capoeira, onde um circulo de pessoas onde acpoeira é jogada. FIGURA 05- Negros lutando

FONTE: https://www.todamateria.com.br/capoeira/

FIGURA 06- Roda de capoeira

FONTE: https://www.todamateria.com.br/capoeira/

A capoeira é caracterizada por golpes e movimentos feitos junto ao chão ou de cabeça para baixo. Os golpes mais comum são: • chutes; • rasteiras; • cabeçadas; • joelhadas; • cotoveladas; • acrobacias em solo ou aérias. Portanto, a cpoeira é uma luta de defesa e ataque em que os oponentes utilizam, sobretudo, os pés e a cabeça.

27


02

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

FIGURA 07- Mercado Modelo. FONTE- Autor


A Bahia é o segundo estado que no ranking nacional com 76,3% pessoas que se auto declaram negros, cerca de 17,1% se declararam pretas e 59,2% se declaram parda. Salvador ocupa 565ª posição no cenário nacional e 154ª no cenário estadual. Segundo dados do IBGE com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). O bairro da Liberdade Considerado o bairro mais negro de Salvador está no 54º lugar com 84,41% de pretos e pardos autodeclarados. FIGURA 08- Saída do bloco Ilê Aiyê do bairro da Liberdade

FONTE: https://www.metro1.com.br/noticias/cidade/64533,por-falta-de-verba-ile-aiye-cancela-caminhada-da-liberdade

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O bairro da Liberdade Considerado o bairro mais negro de Salvador está no 54º lugar com 84,41% de pretos e pardos autodeclarados. O museu busca resgatar a autoestima da população e mostrar de forma interativa a cultura africana visando proporcionar diferentes experiências através das artes, da gastronomia e da cultura. Utilizando-se de tecnologias sustentáveis e inovadoras, museu busca também fazer com que a população participe desse espaço explorando de cursos e palestras e outras atividades para que isso possa se tornar uma fonte de renda e gere turismo para a cidade além trazer investimentos de parceiros e proporcionar o uso da tecnologia que hoje se faz tão presente em nosso dia a dia, buscando também com a própria população soteropolitana possa conhecer de perto esse museu e disseminar conhecimento. O museu terá exposições em Holografia, que foi inventada em 1947 pelo engenheiro elétrico Denis Gabor, húngaro que trabalhou após a segunda guerra mundial na Inglaterra e que inventou várias outras coisas, permitindo inclusive a iluminação pública de qualidade que temos hoje.

FIGURA 09- Autoestima Negra

FONTE: https://www.blocosderua.com/salvador/noticias/ile-aiye-conheca-o-1o-bloco-afro-do-brasil-que-valoriza-a-cultura-africana-ha-44-anos/

31


Em 1958 sem saber da invenção de Gabor, o físico Yuri N. Denisyuk lê um livro de Ficção Cientifica e inspirado por ele a inventa. Assim a holografia resulta ter sido inventada de outra maneira. Mas os superiores de Denisyuk não deixaram que ele o publicasse. Um pesquisador do mesmo instituto de Leith e Y. Upatnieks dispunham do primeiro laser para uso prático, e, sabendo a ideia de Gabor, a comprovaram com grande efeito realizando os primeiros hologramas de grande qualidade. Gabor recebeu em 1972 o prêmio Nobel de Física e faleceu em 1979. FIGURA 10- Holografia

Uma tecnologia que permite ver projeções de conteúdo virtual no mundo real, a realidade aumentada, se dá através de um óculos preparado para tal função ou através de dispositivos como telas de smartphones um dos jogos mais conhecido e famoso da atualidade é o Pokémon Go, o jogador consegue ver na tela do seu celular animações que se movimentam em um ambiente real. A empresa Apple vem investindo a cada dia que passa em realidade aumentada em seus smartphones e Tablets. A google não fica atrás cada dia que passa a empresa investe em pesquisa para colocar no mercado o primeiro óculos em realidade aumentada popular do mundo o seu equipamento é o Google Glass lançado em 2014 que permite espelhar a tela do smartphone para os óculos. FIGURA 11- Realidade Virtual

FONTE: https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2019/11/elefantes-holograficos-e-outras-inovacoes-lancam-novo-olhar-sobre-tradicao

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FONTE: https://medium.com/futuro-exponencial/5-previs%C3%B5es-para-o-futuro-da-realidade-virtual-e-aumentada-5069e9d43cf3

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A primeira menção do conceito Realidade Aumentada se deu 1901 no livro The Master Key: An Eletrical Fairy Tale (A Chave Mestra: Um Conto de Fadas Elétrico), onde o escritor L. Frank Baun (o mesmo de O Mágico de OZ) descreve um tipo de óculos que dava capacidade de visualizar características de personalidade de outras pessoas a quem usasse. Dentre essas citadas existem outras tecnologias que serão utilizadas. FIGURA 12- Realidade Aumentada

FONTE: https://olhardigital.com.br/noticia/realidade-aumentada-deve-ser-um-dos-focos-da-apple-em-2020/959

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(SECULT-2019) Salvador recebe cerca de 9.152.159 de visitantes no ano de 2014 em 2016 forma cerca de 7.517.378 e no anos de 2018 7.817.826 no Aeroporto entre voos nacionais e internacionais. Percebe-se uma queda acentuada no turismo nesse periodo . levando em consideração que em 2014 foi o ano em que foi realizado a copa do mundo por isso um fluxo alto de pessoas circulando em nossa cidade. Salvador é a segunda capital do nordeste em relação ao número de turistas levando em consideração os principais aeroportos . Nos portos chegam cerca de 159.095 turistas somente no ano de 2018, a nossa cidade atualmente possui quatro equipamentos culturais importantes que são eles : A casa do Rio Vermelho - Jorge Amado e Zélia Gattai localizado no bairro do Rio Vermelho, Espaço Pierre Verger de Fotografia localizado no Forte Santa Maria no porto da Barra entre os forte Santo Antonio da Barra e o Forte São diogo, o espaço Carybé localizado no forte São Diogo e o museu A Casa do Carnaval o que mosrta que a cultura também é um polo essecencial para a nossa economia além do nosso comércio local , ás belzas que a nossa cidade proporciona é importante para o crescimento e o desenvolvimento da nossa cidade o nosso centro historico que reune turistas de diversos lugares do Brasil e do mundo sem contar as belezas naturais como as nossas praias. O porto da Barra que é o nosso cartão postal.

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03

OBJETIVOS

FIGURA 13- Praça da Sé. FONTE- Autor


3.2. OBJETIVO ESPECIFÍCO

3.1. OBJETIVO GERAL Desenvolver um projeto arquitetônico para mostrar à sociedade a importância do resgate da cultura e da história dos antepassados por meio de um empreendimento sustentável e tecnológico, onde possibilite aos visitantes interatividade por meio das tecnologias apresentadas tais como: holografia, realidade virtual e realidade aumentada. Possibilitando conhecer o bairro e a sua essência, esse empreendimento busca elevar também a autoestima da população local, visando levar oportunidades, através de oficinas e cursos ofericido para a comunidade e para a população soteropolitana. Aumentando também o turismo na região minimizando os danos causados pela violencia recorrente no bairro por conta da fala de apropriação e degradação dos epaços ali existentes.

FIGURA 14- Festa de Iemanjá.

FONTE:https://www.elcabong.com.br/festa-de-yemanja-2020-a-programacao-de-cortejos-palcos-e-shows/ FIGURA 15- Igreja do Bomfim.

FONTE: http://projetoquartoano.blogspot. com/2015/08/a-religiosidade-do-povo-baiano.html

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• Atender uma demanda da cidade por um espaço cultural onde possibilite atrair mais turismo para o local e também a cidade. • Levantar aspectos relevantes a história e a cultura dos afrodescendentes que podem ser aplicados no projeto de arquitetura • Importância e contribuição dos negros para a história da sociedade. • Elaborar um projeto arquitetônico sustentável e contemporâneo em observância ás práticas ecologicamente corretas, integrando com a paisagem da baia de todos os santos. • Proporcionar também com que moradores e a população da cidade possam usufruir de atividades ministradas por pessoas do bairro como: artesanato, dança e capoeira, podendo ser apresentada para a comunidade soteropolitana e turistas. • Disseminar conhecimento e instrução para a sociedade soteropolitana através da inserção de ambientes interativos.

FIGURA 16- VR no YouTube.

FONTE: https://www.mlabs.com.br/blog/videos-de-realidade-virtual-no-youtube/ FIGURA 17- Elefante holografico.

FONTE: https://www.nationalgeographicbrasil. com/cultura/2019/11/elefantes-holograficos-e-outras-inovacoes-lancam-novo-olhar-sobre-tradicao

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FIGURA 18- Monumento da Cruz caída . FONTE- Autor

METODOLOGIA

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4.2. DADOS SOBRE PESQUISA

4.1. PESQUISA BILBIOGRÁFICA E DOCUMENTAL Foi feita visita ao local do terreno e pode constatar as atuais condições do terreno o que foi de fundamental importância para a escolha do mesmo, pode se verificar que foi erguida uma estrutura e que no momento está lá parada não foi muito adiante a obra, pode ser visto também que algumas que pessoas levam animais para comerem, foram identificados diversos cavalos no terreno. Na frente do terreno foram identificados que os moradores jogam bastante lixo em frente, e que existem algumas barracas, entre outras coisas. E frente existe uma praça recém reformada pela prefeitura onde em frente fica o plano inclinado. Atrás existe o colégio dos órfãos e uma escola pública baseado na visita pode se constatar que fica próximo a vias importantes como a Avenida San Martim entre outras avenidas que ligam a bairros importantes da cidade. A entrevista pode dar embasamento para elaboração do programa de necessidades e além disso colher mais informações dos moradores do bairro e da cidade em relação ao novo equipamento isso garante que o projeto pode ter grande funcionalidade e pode ajudar no desenvolvimento do bairro devido a sua herança histórica. Baseado na visita técnica percebe-se a carência da comunidade por diversos equipamentos e o quão importante e benefício trará. Sem dados coletados em entrevistas com moradores e fotos tiradas da visita técnica. FIGURA 19- Frente do Terreno

FONTE- Google Earth

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GRÁFICO 1. O gráfico mostra dados sobre a população.

Não 16,10%

FIGURA 20- Frente do terreno

FONTE- Google Earth

Sim

Este gráfico mostra a população que mora no bairro e que não mora, essa pergunta foi elaborada para saber o grau de importância deste equipamento não só para o bairro mais também para a cidade, pois o equipamento visa não só abrange o bairro da Liberdade mais também toda a cidade. Levar cultura, arte e conhecimento ao maior número de pessoas, e ajudar a desenvolver a região que tem uma história rica e de muita resistência, e que luta até os dias atuais por reconhecimento e direitos de liberdade.

83,90%

FONTE: Autor

43


GRÁFICO 2. O gráfico mostra dados sobre o tempo em que a população mora no bairro. O gráfico acima mostra os dados da população que mora no bairro, podemos perceber com essa análise que a quantidade de pessoas que moram a mais tempo bairro é muito grande isso mostra a importância que o bairro tem na vida dessas pessoas, e que muitas delas nasceram nesse bairro e criaram filhos e hoje criam seus netos, e viram muita coisa acontecer. Como nascimento do bloco mais afro da Bahia o Ilê-Aiyê o primeiro bloco afro a aparecer no carnaval de Salvador que agrega muito a comunidade e enriquece e resgata a autoestima dessa população que só quer o direito de ser reconhecido enquanto cidadãos.

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GRÁFICO 3. O gráfico mostra o quanto as pessoas conehcem os museus da cidade.

Mais de 8 Anos

0,00% 18,20%

8 Anos 4 Anos

9,10%

Não Sim 28,60%

Esse gráfico mostra o quanto a população conhece os museus existentes em nossa cidade, o intuito é mostrar o grande valor que a história tem para as pessoas, reforçando a identidade de cada pessoa enquanto cidadão, conhecer a própria história é conhecer a sua própria identidade, enquanto pessoa enquanto cidadão.

2 Anos

72,70% 71,40%

FONTE: Autor

FONTE: Autor

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GRÁFICO 4. O gráfico mostra o quanto as pessoas visitam os museus da cidade. Este gráfico mostra o quanto as pessoas visitam os museus em uma das perguntas feitas no questionário era quantas vezes as pessoas iriam ao museu e houve ás mais diversas repostas, a mais comum foram pessoas que frequentam duas vezes por ano, mais de cinco vezes, pessoas que só foram uma vez quando eram crianças por passeio da escola, ou até mesmo nunca terem ido.

GRÁFICO 5. O gráfico mostra o grau de importância do equipamento.

Não Sim

19,60%

100 80 60 40 20

80,40%

0

FONTE: Autor

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5

FONTE: Autor

1

2

3

4

0,00% 0,00% 5,30% 12,30% 82,50%

Esse gráfico mostra o grau de importância esse equipamento teria na vida não só dos moradores mais também de todos os soteropolitanos, agregar valor no intuito de oferecer oportunidades e agregar valor para sociedade não só ter a sua função de museu mais exercer uma função a mais que é de atender a cidade como um todo gerando oportunidades lazer, conhecimento e entretenimento, fazendo com que a população participe dessas atividades e se aproprie desses espaços.

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GRÁFICO 6. O gráfico mostra a importâmcia do equipamento para o bairro. Este mostra grau de importância que esse equipamento traria se ele trouxesse benefícios para a comunidade isso consta que a sociedade precisa de equipamentos que tragam oportunidades não só financeira mais intelectual. A proposta é exatamente gerar renda e conhecimento para pessoas do bairro mais também para cidade, oferecendo cursos, palestras e outros meios de aprendizado como veremos no programa de necessidades elaborado no capítulo 12 deste trabalho.

Não 0,00%

Sim

Alguns dados obtidos na entrevista foram por meio de respostas curtas tais como quantas vezes a população visita museus e quais tipos de atividades extras poderia conter para que essas populações se sintam proprietária desse equipamento. Foi constatado que poucas pessoas vão mais de 5 vezes a um museu e poucas nunca foram, e poucas só foram uma vez e nunca mais voltaram. O que se obtém dessas informações é que há possibilidade de pessoas voltarem a frequentar desde que haja mais opções de interação que não seja apenas peças estáticas interações visuais faz com que as pessoas criem mais interesse e quando esse equipamento oferece oportunidades para que os moradores possam aprender. A seguir segue fotos feitas no local. ‘ Figura 21. Foto atual em frente ao terreno.

Figura 22. Foto atual em frente ao terreno.

100,00%

FONTE: Autor 2019.

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FONTE: Autor 2019.

49


Figura 23. Foto atual em frente ao terreno.

FONTE: Autor 2019.

Figura 24. Foto atual em frente ao terreno.

FONTE: Autor 2019.

4.3. ESTUDO DA LEGISLAÇÃO LOCAL Com base nos estudos realizados em todas as legislações municipais locais. O PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano). Lei Nº 9.069 /2016 e a LOUOS (Lei de Ordenamento Uso e Ocupação do Solo). Lei Nº 9.148 /2016, pode-se extrair diversas informações e análises de mapas para elaboração deste equipamento, verificando também o gabarito e o seu zoneamento. Foi analisado também alguns documentos referentes aos museus para saber sobre características pertinentes a execução de empreendimento desse porte. O terreno possui 18.961,15 m². Abaixo segue os mapas utilizados na análise para embasamento do trabalho.

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4.4. ELABORAÇÃO DO PROJETO Para a elaboração do projeto está sendo levado em consideração todas as condicionantes legais, para a execução, como Análise da legislação, aspectos ambientais, analise topográfica, estudos de vegetação e hidrografia e Heliotérmico Para chegar as conclusões devidas além das análises de uso e ocupação do Solo entre outras condicionantes essenciais para essa pesquisa tomasse este rumo, além das pesquisas feitas com a população e também com os moradores do Bairro e além de tudo visitas técnicas. Durante a visita foi notório a importância de um equipamento que traga a população para usufrui mais do bairro pois as pessoas costumam frequentar o bairro mais para necessidades pois a praça que foi encontrada no local durante o horario da visita não havia movimento e um equipamento que pode ser usado pela população todos os dias se encontrava fechado. Não foi obtido acesso para saber as condições que se encontra esse equipamento, outro equipamento que foi visto que é muito utilizado é o trem que liga todo o subúrbio ferroviário e começa no bairro da Calçada e fica próximo ao terreno, isso mostra uma potencialidade a mais incluindo outro meio de transporte muito utilizado pela população de soteropolitana que é o Farry-boat um meio de transporte que liga a cidade de Salvador ao munícipio de Vera Cruz. O projeto levará em consideração todas essas análises e também a população, que é carente em boa parte, visto na visita feita ao local.

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TEMA

FIGURA 25- Palácio Thomé de Souza. FONTE- Autor


5.1.HISTÓRIA DO MUSEU. (Caderno de Diretrizes museológicas). O conceito da palavra museu originou-se na Grécia antiga. Mouseion denominava o templo das nove musas ligadas a diferentes das artes e das ciências, filhas de Zeus com Mnenosine, divindade da memória. Esses templos não se destinavam a reunir coleções para a fruição dos homens; eram locais reservados a contemplação e aos estudos científicos, literários e artísticos. Esse termo foi pouco usado durante a idade média reaparecendo por volta do século XV, quando o colecionismo se tornou moeda em toda Europa. Nesse período, o homem vivia uma verdadeira revolução do olhar, resultado do espirito científico e humanista do Renascimento e da expansão marítima a qual revelou à Europa um novo mundo. As coleções principescas, surgidas a partir do século XIV, passaram ser enriquecidas, ao longo dos séculos XV e XVI, de objetos e obras de antiguidade, de tesouros e curiosidade provenientes da américa e da Ásia e da produção de artista da época, financiados pela família dos nobres. Com o tempo, tais coleções se especializavam. Organizadas a partir de critérios que obedeciam a uma ordem atribuída, a natureza, acompanhando os progressos das concepções científicas nos séculos XVII e XVIII.

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Figura 26. Museu do Louvre - Paris - França

FONTE: https://www.correiodoestado.com.br/ variedades/cheia-no-rio-sena-leva-a-fechamento-parcial-do-museu-do-louvre/320184/.

Figura 27. Museu do Vaticano - Vaticano -Itália

FONTE: https://www.jornalgrandebahia.com. br/2018/11/italia-cinco-atracoes-de-destaque-nos-museus-do-vaticano-confira-video/.

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5.2. O MUSEU NO BRASIL.

No Brasil as primeiras instituições museológicas surgiram no século XIX. Entre as iniciativas culturais de D. João VI está a criação em 1818, do Museu Real, atual Museu Nacional, Cujo o Acervo inicial se compunha de uma pequena coleção de história natural doada pelo monarca. Durante um longo período o Museu se manteve uma atuação modesta, adquirindo, de fato, seu caráter científico somente no final do século XIX. Na segunda metade do oitocentos, foram criados museus do Exército (1864), da Marinha (1868), o Paraense (1876), o Instituto histórico e Geográfico da Bahia (1894), destacando-se, nesse cenário, dois museus etnográficos; o Paraense Emilio Goeldi, constituído em 1866 por iniciativa de uma instituição privada, transferido para o estado em 1871 e reinaugurado em 1891, e o paulista, conhecido como Museu do Ipiranga, surgido em 1894.

Figura 28. Museu Nacional - Rio de Janeiro - RJ

FONTE: https://www.portalt5.com.br/noticias/ brasil/2018/9/139123-museu-nacional-inspira-plano-mundial-de-prevencao-da-unesco.

Figura 29. Museu da Misericórdia - Salvador - BA

FONTE: Autor

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5.2. O NEGRO NO BRASIL. Desconhecido (Portal da Cultura Afro-Brasileira 2019). A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejues, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena a cultura africana foi geralmente suprimida pelos portugueses e obrigados a se converterem

Figura 30. Catequisação de negros e Indios no Brasil.

Os negros contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.

FONTE: https://franciscanos.org.br/vidacrista/o-protagonismo-dos-franciscanos-na-evangelizacao-no-brasil-antes-dos-jesuitas-a-experiencia-de-laguna-2/. Figura 31. A Igreja Católica e a escravidão

ao catolicismo.

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FONTE: https://www.ricardocosta.com/artigo/ igreja-catolica-e-escravidao.

Os bantos, nagôs e jejues no Brasil colonial criaram o Candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás. A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé. Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu terminaram dando origem a base rítmica do maxixe, Samba, choro, bossa nova e outros gêneros musicais da atualidade. Os principais instrumentos musicais como o berimbau, afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar ritmo e que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança com arte marcial criada pelos escravos no Brasil colonial. No Brasil a Bahia é o estado com maior concentração de negros fora da África.

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Figura 32. Juventude negra da Bahia

Mattos (2016, p.155) A população negra chegou ao Brasil por volta do século XVI, quando o objetivo do sistema colonial tinha como objetivo a acumulação de capital por meio da transferência de renda gerada pela colônia para a metrópole. Dessa forma, a produção na colônia estava voltada para a mercadoria de grande demanda da sociedade europeia, como o açúcar, o algodão o tabaco entre outras.

FONTE: http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/governo-da-bahia-lanca-edital-da-decada-afrodescendente.

Figura 33. Exploração do negro nas fazendas de açúcar.

Lauriano (site G1, 2011). Estima-se que a população negra no Brasil é de 14.517.961 habitantes dados censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a sua maior concentração está na região Norte e Nordeste e em sua maioria no estado da Bahia. Levando em consideração que a maioria dessa população são de classe média baixa e vivem em bairros periféricos da cidade sem condições nenhuma de habitação, muitos até vivendo em situação de risco.

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Tendo em vista os propósitos do sistema colonial de acumulação de pela metrópole, o volume, o ritmo e o modo de produção das colônias eram determinados pelo mercado europeu. Com o intuito de garantir essa produção em larga escala para a exportação é que se adotou o trabalho escravo. Por outro lado, a utilização do escravo africano como mão de obra enquadrava-se no sistema mercantilista do tráfico negreiro, que também proporcionava a acumulação de capital pelas metrópoles que realizavam esse comércio. Antes do século XV, quando os europeus não tinham estabelecido relações comercias na bacia do Atlântico e no oceano Índico, os escravos eram utilizados no interior das sociedades da África Subsaariana, como concubinas, criados e Soldados, além de serem uma das principais mercadorias de exportação para o deserto do Saara, mar Vermelho e oceano Índico. Os cativos podiam ser obtidos em guerras entre os próprios estados africanos, incentivados por processos de expansão. As disputas políticas motivadas, por exemplo, pelo rapto de mulheres das linhagens mais importantes, resultavam igualmente na escravização das pessoas. Na tentativa de sobrevivência, a fome ocasionava a venda de si mesmo ou de parentes, e os castigos penais por crime ou dívida eram meios de escravização na África. A partir do século XVII a escravidão se expandiu no continente africano, em grande medida em razão da crescente procura dos europeus por mão de obra escrava. Apesar de existirem fatores políticos, sociais e econômicos internos importantes (como as guerras), o aumento da demanda ocorreu em virtude da expansão das propriedades agrícolas na América e da tecnologia militar fornecida pelos europeus, elementos que proporcionaram o crescimento da oferta de escravos e acarretaram em uma mudança na estrutura da escravidão na África. No século XVI, o número total e escravos comercializados nas rotas do atlântico ficou em torno de 800 mil a 1,3 milhão. Nos séculos seguintes (XVII e XVIII), o volume das exportações cresceu vertiginosamente, chegando a mais de 7 milhões de escravos africanos vendidos. Esse número representava 70% do total das exportações de escravos da África. Só para a América foram enviados durante o século XVIII, cerca de 60 mil africanos por ano.

FONTE: http://historialuso.arquivonacional.gov.br/images/conteudo/2-AN_JUSTICA_CIDADANIA_JPG1.jpg

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REFERร NCIAS PROJETUAIS

FIGURA 34- Museu da Misericรณrdia. FONTE- Autor


Figura 35. Museu do Amanhã

Figura 36 . Museu do Amanhã

FONTE: https://museudoamanha.org.br/pt-br/folder-museu-do-amanha.

FONTE: https://museudoamanha.org.br/pt-br/noz-o-programa-de-amigos-do-museu-do-amanha.

Figura 37. Museu do Amanhã

Figura 38. Museu do Amanhã

FONTE: https://museudoamanha.org.br/pt-br/amanhas.

FONTE: https://museudoamanha.org.br/pt-br/nos.

6.1. MUSEU DO AMANHÃ (Rio de Janeiro - RJ). Um museu totalmente diferente o Museu do Amanhã conta com ambientes de ideias, explorações diferentes e perguntas sobre a época de grandes mudanças a qual vivemos os diferentes caminhos que se abrem para o futuro. Omuseudofuturoofereceumanarrativasobrecomopoderemosviveremoldarnospróximos50anos. O museu do amanhã é um museu de Ciências aplicadas que explora os desafios que a humanidade terá que enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em 2015 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é um equipamento cultural da Secretaria Municipal da Cultura, que opera sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Com o patrocínio master do Banco Santander e uma ampla rede de patrocinadores que inclui empresas como Shell, IBM, IRB-Brasil RE, Engie, Grupo Globo e Instituto CCR, o museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho. O museu do Amanhã é um projeto recente e possui tecnologias altamente sustentáveis, o museu foi considerado o edifício mais sustentável desde a sua concepção, sua execução a sua utilização o museu atualmente conta com sistema de captação de água e a sua reutilização, conta também com sistema de energia fotovoltaica. O museu possui exposições tecnológicas que permitem a interação dos visitantes, possui salas para palestras minicursos, possui também um auditório para um grande público uma praça

i

de alimentação que atende ao público, o intuito do museu é ncentivar a população a cultura e também a pesquisa. O museu conta com incentivo público-privado onde grandes empresas investem com suas tecnologias, além de dispor de salas de pesquisa.

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Figura 39. Museu da Cultura Afro Americana

Figura 40. Museu da Cultura Afro Americana

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/800102/museu-nacional-da-historia-e-cultura-afro-americana-adjaye-associates.

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/800102/museu-nacional-da-historia-e-cultura-afro-americana-adjaye-associates.

Figura 41. Museu da cultura Afro Americana

Figura 42. Museu da Cultura Afro Americana

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/800102/museu-nacional-da-historia-e-cultura-afro-americana-adjaye-associates.

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/800102/museu-nacional-da-historia-e-cultura-afro-americana-adjaye-associates.

6.2. MUSEU NACIONAL DA CULTURA AFRO-AMERICANA (Washington, EUA). A sua missão ambiciosa de reconhecimento histórico da contribuição Social dos Negros nos Estados Unido. Entre a sua concepção e inauguração, em 2016 foram mais de cem anos de trabalho e dedicação por diferentes instituições e movimentos civis e de veteranos da Guerra Civil dos Estados Unidos. Com amplo acervo de detalhes da vida doméstica, relatos de personagens Históricos e anônimos da Comunidade negra afro-americana e a sua trajetória coletiva de afirmação e luta por reconhecimento dos seus direitos civis, hoje o museu é um dos mais visitados no National Hall, um grande boulevard de Washington dedicados a mais de 20 museus sobre a História dos Estados Unidos. A construção, que representa uma coroa de tradição africana Yourubá, o grandioso acervo- tudo é hoje pensado para proporcionar uma experiência imersiva aos visitantes. Representado em quatro pavimentos que representam o percurso ascendente da história da população afro-americana: do porão obscuro, onde se aborda a escravidão, às redefinições de liberdade e atuais lutas contra a violência policial. O museu possui uma fachada exuberante com belos painéis de brises que formam uma coroa devido a sua inclinação e excelente espaço externo bastante verde e bom para apresentações e para eventos externos que valorizam que valorizam as suas fachadas. O espaço interno conta com diversas galerias para exposições amplas e que contam toda a história da luta dos negros na América.

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Figura 43. PLANTA BAIXA Tร RREO

Figura 45. PLANTA BAIXA 1ยบ PAVIMENTO

Figura 44. CORTE

FONTE: https://www.archdaily.com.br/br/800102/museu-nacional-da-historia-e-cultura-afro-americana-adjaye-associates.

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Figura 46. Museu Afro Brasil

Figura 47. Museu Afro Brasil

6.3. MUSEU AFRO BRASIL (São Paulo - SP). A sua missão ambiciosa de reconhecimento histórico da contribuição Social dos Negros nos Estados Unido. Entre a sua concepção e inauguração, em 2016 foram mais de cem anos de trabalho e dedicação por diferentes instituições e movimentos civis e de veteranos da Guerra Civil dos Estados Unidos. Com amplo acervo de detalhes da vida doméstica, relatos de personagens Históricos e anônimos da Comunidade negra afro-americana e a sua trajetória coletiva de afirmação e luta por reconhecimento dos seus direitos civis, hoje o museu é um dos mais visitados no National Hall, um grande boulevard de Washington dedicados a mais de 20 museus sobre a História dos Estados Unidos. A construção, que representa uma coroa de tradição africana Yourubá, o grandioso acervo- tudo é hoje pensado para proporcionar uma experiência imersiva aos visitantes. Representado em quatro pavimentos que representam o percurso ascendente da história da população afro-americana: do porão obscuro, onde se aborda a escravidão, às redefinições de liberdade e atuais lutas contra a violência policial. O museu possui uma fachada exuberante com belos painéis de brises que formam uma coroa devido a sua inclinação e excelente espaço externo bastante verde e bom para apresentações e para eventos externos que valorizam que valorizam as suas fachadas. O espaço interno conta com diversas galerias para exposições amplas e que contam toda a história da luta dos negros na América.

FONTE: http://www.museuafrobrasil.org. br/o-museu. Figura 48. Museu Afro Brasil

FONTE: http://www.museuafrobrasil.org. br/o-museu.

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FONTE: http://www.museuafrobrasil.org. br/o-museu. Figura 49. Museu Afro Brasil

FONTE: http://www.museuafrobrasil.org.br/ acervo-digital.

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Figura 50. Museu Van Gogh

Figura 51. Museu Van Gogh

6.4. MUSEU VAN GOGH (Amsterdã-Holanda). Vincent Van Gogh Nasceu Groot-Zundert em 1853 e depois de ser educado em um internato , passou por vários tipos de Trabalho até descobrir sua autêntica vocação na pintura . O museu com as suas modernas instalações poderá encontrar mais de 200 pinturas, 500 desenhos e centenas de cartas do artista. Em seu primeiro andar, você verá cada uma das paredes cheias de história. A história de Vicent Van Gogh é contada quadro a quadro. As suas pinturas são organizadas cronologicamente, o que faz com que o visitante possa observar facilmente a evolução do artista, com as cenas campestres do início até os momentos tormentosos dos seus trabalhos do final da sua vida. Em seu segundo andar são expostos alguns trabalhos realizados sobre alguns quadros sobre outros que eram atribuidos a ele sem certeza de que fossem do artista. No terceiro e último andar é exebida uma coleção de pinturas do século XIX onde pode se observar a relação dos artitas contemporâneos de Van Gogh com a sua obra.

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FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/782106/nova-entrada-do-museu-van-gogh-hans-van-heeswijk-architects. Figura 52. Museu Van Gogh

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/782106/nova-entrada-do-museu-van-gogh-hans-van-heeswijk-architects. Figura 53. Museu Van Gogh

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/782106/nova-entrada-do-museu-van-gogh-hans-van-heeswijk-architects.

FONTE: https://www.archdaily.com.br/ br/782106/nova-entrada-do-museu-van-gogh-hans-van-heeswijk-architects.

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Figura 54. PLANTA BAIXA 3º PAVIMENTO

Figura 55. PLANTA BAIXA 1º PAVIMENTO

Figura 59. PLANTA BAIXA 2º PAVIMENTO

Figura 56. PLANTA BAIXA PORÃO

Figura 60. CORTE PESPECTIVADO

Figura 57. PLANTA BAIXA 4º PAVIMENTO

Figura 58. PLANTA BAIXA TÉRREO

Figura 61. Localização Museu Van Gogh

FONTE: https://www.archdaily.com.br/br/782106/nova-entrada-do-museu-van-gogh-hans-van-heeswijk-architects.

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75


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Anรกlise do Contexto

FIGURA 62- Museu da baiana. FONTE- Autor


7.1. HISTÓRICO DO BAIRRO (SANTOS et al., 2010). Em 02 de Julho de 1823, as tropas que lutaram na Bahia pela independência do Brasil entraram em vitoriosas pela então Estradas das Boiadas, por isso, hoje um dos lugares que margeiam essa estrada faz referência a esse passado: o bairro da Liberdade. Vários equipamentos compõe o cenário desse bairro. O Plano inclinado da Liberdade, inaugurado em 1981, é um equipamento referência não só do bairro, mas da cidade, uma vez que foi concebido para facilitar o cotidiano dos habitantes de Salvador que subiam e desciam suas inúmeras ladeiras. A feira do Japão, situadas em uma das transversais da Liberdade são pontos tradicionais do bairro. Nessa última localidade, existe a Fonte do Estica que, a qual abasteceu toda a comunidade da região e se encontra abandonada, cercada de lixo, sendo utilizada principalmente para a lavagem de carros. Entre as lembranças do bairro existem os grupos culturais que se formaram antes do Ilê Aiyê como o “Olorum Baba Mi” e a “Turma Elegante”. As segundas – feiras de carnaval o bairro recebia as visitas dos Filhos de Gandhy, dos Filhos da Resistência, dos Cavalheiros de Bagdá, do Vai Levando e do Trio Elétrico Saborosa. (Bandeira, Macambyra, 2019). Situado no alto do planalto que divide Salvador em Cidade Alta e Cidade Baixa, religadas por meio do plano inclinado. O bairro possui aproximadamente 190 hectares de área abrangendo as localidades de Soledade, Lapinha, Sieiro, Japão, Duque de Caxias, Curuzu, Cravinas, Bairro do Guarani, Alegria, Jardim São Cristovão, São Lourenço, parte do Largo do Tanque e da Baixa do Fiscal. Acompanhando o crescimento da cidade de Salvador, para onde se dirigia a população rural a fim de fugir da seca que assolava o interior do estado, o processo de expansão da liberdade iniciou-se nas primeiras décadas do século XX, tendo como via de irradiação desse crescimento a Avenida Lima e Silva que ainda hoje é a principal avenida do bairro e acumula uma quantidade de estabelecimentos comerciais e serviço.

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Com uma população majoritariamente afrodescendente a liberdade é o maior bairro negro do mundo fora da África. O processo de massivo de ocupação negra da área que hoje constituiu o bairro iniciou-se com a chegada de libertos e ex-escravos, no final do século XIX após a abolição da escravatura. Antes disso, a localidade era composta por roças onde eram criados bois e vacas. Nas primeiras décadas do século XX, a Liberdade já se assemelhava a um quilombo de, de acordo com Hilda dos Santos a “mãe” Hilda, líder espiritual do Ilê-Ayiê-Curuzu: “Todos os moradores eram negros. Algum escravo liberto. Tinha muitos que eram africanos, mas a maioria era filho deles, os filhos da escravidão.” Atualmente, a Liberdade exerce um forte apelo turístico por conta das raízes históricas da cultura negra. Por conta da representatividade étnica e cultural, foi considerado pelo Ministério da Cultura território nacional da cultura afro-brasileira. (DOREA, 2006). O bairro da Liberdade inicialmente um cerco onde se achavam tropas e representantes do governo a qual recusavam-se a reconhecer a independência do Brasil proclamada por Dom Pedro. O dado de Estrada das Boiadas referia-se aos tempos em que o abastecimento de carne se era feito pelo bairro do Barbalho. Naquele bairro existe um conjunto de ruas as quais os nomes estavam ligados ao comércio de abate de carne. Foi nesse local que se foi hasteado pela primeira vez a bandeira do Brasil pelo alferes José Adrião na Fortaleza do Barbalho. A Estrada da Liberdade assim ficou conhecida desde que ali chegaram as tropas nacionais que expulsaram os portugueses, avançando por ali no 02 de julho de 1823, até alcançarem o Terreiro de Jesus postando-se diante do templo a qual é conhecida como Catedral Basílica, antes de se aquartelarem em diversos pontos da cidade, com alguns contingentes ocupando os conventos e seminários por falta de instalações militares.

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7.2. Linha Cronolรณgica do Bairro da Liberdade.

1996

1980

1976

2012

1989

2006

2020

FONTE: Geopรณlis

80

81


7.3. Condicionantes Legais (LOUOS).

7.4. Condicionantes Legais (PDDU).

Conforme a Lei Nº 9.148 /2016 foram extraídas as seguintes informações para estudos legais e para elaboração de Projeto Arquitetônico conforme os condicionantes.

Conforme a Lei Nº 9.069 /2016 foram extraídas as seguintes informações para estudos legais e para elaboração de Projeto Arquitetônico conforme os condicionantes.

Tabela 1. Zona

ZCMU ZCMu2 APCP APR Gabarito

Frente Minima Frente Minima Gabarito 12 360 12 Metros

Tabela 3. Coeficiente PDDU

Centralidade Mtropolitana* ZCMu2

Fonte : Arcevo Pessoal Tabela 2. Coeficiente de Aproveitamento

Índices Museu

CA Min 0,3 nR 1- 07 350 m

CAB 1,5 nR 2 - 07 Acima de 350 m

Mínimo 0,3

Básico 1,5

Máximo 3

Fonte : Arcevo Pessoal

CAM 3 nR 3 - 07 Não se Aplica

IO 0,6 -

IP 0,2 -

-

-

Fonte : Arcevo Pessoal

82

83


7.5. Localização O Terreno fica localizado no bairro da Liberdade, próximo ao plano inclinado, estação de trem da Calçada, ao Ferryboat de São Joaquim, próximo ao porto de Salvador localizado na região do bairro do Comércio e também próximo de uma das principais vias que ligam a Paralela à Cidade Baixa a Avenida San Martin e a Av. Luis Eduardo muito importante para a região e para os diversos bairros da cidade baixa. Localizado no bairro mais negro da Bahia e em uma das melhores regiões da cidade em um bairro que tem uma tradição e que tem uma trajetória histórica que impressiona e encanta. Figura 63 . Feira do Japão Bairro da Liberdade

FONTE: http://viverascidades.blogspot.com/2012/03/ feira-do-japao-liberdade-salvador-ba.html

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Próximo a Baia de Todos os Santos, proximo de escolas e equipamentos históricos importantes Região, e de casarões antigos que contam a história da nossa cidade.

Figura 64 . Plano Inclinado do Bairro da Liberdade

FONTE: https://www.metro1.com.br/noticias/cidade/61135,plano-inclinado-liberdadecalcada-comeca-a-funcionar-aos-domingos

FONTE: Google Earth

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7.6. Análise SWOT Conforme Ferrele Heartline (2005). A análise SWOT é um metodo para organizar as informações coletadas em uma análise interna e externa da organização que funciona como um catalisador para o desenvolvimento de um plano de marketing. Cada sigla representa um estudo da empresa, sendo o primeiro Força (Strengths), Fraqueza (weaknessens) em seguida Oportunidades (opportunities) e por fim Ameças (threats), compondo assim a palava SWOT. Podemos constatar que a análise de SWOT do projeto é de fundamental importância e peça fundamental para a construção de planos estratégicos de arquitetura para melhor adequar ao projeto. Terminando a apresentção dos conceitos sobre a análise de SWOT, torna-se de forma necessária a conceituação dos objetivos e as metas para o projeto que darão norte a o plano para o inicio do anteprojeto de arquitetura bem fundamentado.

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• • • • • • • • •

• • •

Excelente Localização Muitos Acessos Topografia Acindentada Dimensão do Terreno Próximo a Baía de Todos os Santos. Próximo aos principais portos de Salvador Próximo á Estação de trem da Calçada. Ao lado do Plano Inclinado da Liberdade.

Falta de incentivo publico e privado. Falta de apropriaçao ao terreno. Falta de investimento no bairro.

FORÇAS (STRENGTH)

S

AMEAÇAS (THREATS)

W FRAQUEZAS

T

ANÁLISE

SWOT

• • • •

Alguns equipamentos próximo deteriorados. Muito lixo no bairro Falta de Infraestrutura adequada Ruas esburacadas. Violência.

(WEAKNESS)

O

OPORTUNIDADES (OPPORTUNTY)

• • • • •

Integração com entorno. Propostas Sustentaveis. Materiais Sustetaveis. Incentivo a Cultura e a História Afrobrasileira. Gerar oportunidades para a população do bairro e da cidade.

Tomando a premissa com base na análise SWOT acima pode-se observar que algumas caracteristicas foram identificadas como forças , ou seja potenciais do projeto, Tanto a localização quanto os acessos facilitam a visibilidade e o trajejo de visitantes ao equipamento. Outro ponto que favorece a localização do terreno é a proximidade com os principais meios de transporte tais como o Terminal maritimo de Salvador, a estação de trem que liga a Calçada ao Suburbio ferroviário, o Porto de Salvador por onde desembarcam varios turistas e em frente ao terreno o plano inclinado que liga o bairro da Calçada ao bairro da Liberdade principal via de acesso dos moradores do bairro a cidade baixa, e a su a proximadade com Baía de Todos os Santos, sendo um excelente atrativo evai ser um ponto excencial para a disposição dos ambientes. A topografia no entorno do terreno favorece em alguns aspectos climáticos para o equipamento que ajudou bastante na implantação do edificio e a criação de espacos abertos para maior aproveitamentoe com diferentes funcionalidades. Além disso a falta de um equipamento desse porte é um forte potencial para a cidade tanto de forma cultural ,educacional, profissional e turistica.

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Quanto ás fraquezas é possível levantar alguns pontos tais como: a falta de inventimento no bairro e a ausência de infraestrutura, a falta de incentivos públicoprivado para esse tipo de equipamento e a falta de proposta publicas para eese tipo de equipamento, e o incentivo ao turismo cultural e acima de tudo gereção de oportunidades para a população do bairro. As oportuidades são as diretrizes e proposta do projeto para minimizar as fraquezas e as possiveis ameaças. Se faz necessáario que se pense em um projeto como um todo, respeitando todas as condicionicionantes urbanisticos e todas as caracteristicas do local. A integração com o entorno é uma das medidas mais importantes a serem adotadas pois nenhuma edificação pode ser construida sem a relação com o entorno e no seu impacto com o bairro. É necessário se pensar nas necessidades e nas demandas locais para se possa pontencializar o uso desse equipamento, alé de criar um polo de incentivo a cultura e a arte. As proposta de sustentabilidade e acessebilidade são prioridades dentro das diretizes projetuais. O uso de materiais leves e sustentaveis de baixo impacto ambiental tais como: reutilizção de águas pluviais, utlização de placas fotovoltaicas, aproveitamento da luz solar, são algumas das medidas a serem adotados para o projeto. Rotas Acessiveis e a criação e o emprego de uma estrutura flexivel que auxilia o fluxo de portadores de deficiência e também aos portadores de mobilidade reduzida, porém os acessos serão pensados de forma individual, atendendo todas as normas de acessibilidade. As ameaças sáo pontos as quais podem representar algumas falhas no projeto e influenciar no exito. A infraestrutura se faz necessária ser bem consolidada e deverá atender as funções dos setores do complexo. O desenvolvimento da análise SWOT permite que se tenha o embasamento técnico o suficiente para elaboração do projeto e que se justifique dentro de um cenário urbano criando um planejamento e previnindo de possiveis falhas.

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Figura 65 . Imagen Georeferenciada

7.7. Estudo Topográfico A Topografia do terreno em estudo apresenta um aclive no há uma encosta no Sentido Sudeste e no Nordeste do terreno em um sentido contrário a borda maritima. O terreno possui uma diferença de 5 metros do nível do mar, não precisando passar por grandes modificações de corte e aterros pois está localizado entre as curvas de 5 e um pedacinho da 6. E m visita ao terreno percebe-se que encontra-se plano devido a alterações recentes. Pensando em uma implantação coesa que visa priorizar o pedestre, busca-se manter a topografia original como se encontra atualmente evitando ao máximo desniveis para que não se crie barreiras físicas nas áreas de maior fluxo.

Dessa maneira, são valorizads as premissas de área permeável, acessibilidade e os cones visuais por se tratar de uma região que possui edificações antigas. O intuito do projeto é valorizar a região não descaracterizando o entorno. Por se tratar de um Fonte: Google Earth e Base SICAD-Modificado pelo terreno já modificado conta com pouca vegetação poré está presente em seu entorno. Autor.

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Figura 67 . Mapa de Uso do Solo.

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Rua B. V. da Barra

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O acesso ao terreno se dá de forma muito fácil pelo público tendo principais vias importantes próximas uma da mais importante é a San Martin que foi construida em 1969 sob o comando do então prefeito da cidade Heitor Dias Pereira, que criou uma equipe para o desenvolvimento da cidade que estava em crescimento, principalmente a região da cidade baixa, de onde com a descentralização da cidade construi-se a Av. Paralela que liga a orla maritima da cidade. Outras grandes avenidas passam proximo ao terreno que são as Avenidas Jequitaia e Eng. Oscar Pontes, que foram construidas entre 1948 e 1949, na concepção do EPUCS (Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade do Salvador) pelo Arquiteto Diógenes Rebouças.

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Fonte: Autor

7.9. Uso do Solo N

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Baía de Todos os Santos

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Baía de Todos os Santos

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7.8. Hierarquia Viária

Figura 66 . Mapa de Hierarquia Viária.

Fonte: Autor

O terreno escolhido fica localizado no bairro da Liberdade a qual é classificado pela LOUOS (Lei de Ordenamento e Uso do Solo) como ZCMu (Zona de Centralidade Municipal) onde tem sede um prefeitura bairro que abrange os seguintes bairros: Liberdade, Calçada, Lapinha, IAPI, Caixa d’água, Santa Mônica, Pero Vaz, Alto do Peru, Curuzu, Pau Miúdo e Cidade Nova. A região é predominantemente residencial porém possui a sua região comercial comum em muitos bairro populares da nossa cidade em boa parte das sua habitações são precárias devido ás condições em que foram construidas ás habitações. No âmbito comercial o Bairro da Liberdade possui diversos tipos de comércios tais como farmácias, padarias mercadinhos dentre outros um comércio que se destaca e que é bastante conhecido é a feira do Japão que foi recentemente revitalizado pela prefeitura para proporcionar melhores condições aos feirantes. No mapa ao lado é possível verificar a predominancia do comércio no Bairro, tais como Bares, Supermecados, Hoteis entre outros.

91


Figura 68 . Mapa de Análise Climática

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7.11. Análise de Gabarito

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Baía de Todos os Santos

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Rua B. V. da Barra

De acordo com ás análises elaboradas em estudo feita em visita ao bairro pode se notar a existência de edficações em sua maioria com gabarito de até 9 metros de altura, poucos são os edificios que possuem mais que 9 metros de altura, o que possuem gabarito acima de 9 metros são hoteis e edificios comerciais construções antigas. alguns possuem em seu térreo comércio e na parte superior habitação o que não possuem comercio são sempre residencias as quais vão se construinndo de forma irregular na encosta que possui ao lado do terreno percebe-se uma grande quantidade de habitação irregulares como na maioria dos bairros populares. O bairro da Liberdade possui uma população de 43.547 habitantes. Legenda

Rua B. V. da Barra

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Em análise feita com a rosa dos ventos conforme estudo elaborado e detalhado na imagem ao lado, com predominancia dos ventos Leste, Sudeste e Sul, todo o trabalhado foi pensado para valorizar todas essas ventilações para um melhor aproveitamento foram utilizadas técnicas para a melhor circulação de ar na edificação. Em visita ao terreno pode-se constatar que algumas barreiras verticais podem ser um impecilho para a ventilação por conta da quantidade de habitações irregulares que tem nas encostas porém a proximidade com a Baia de Todos os Santos o local não parece ser tão quente pois com a pouca ventilação que tem tende a melhorar com a elaboração de um projeto Urbanistico propõe muitas árvores para tornar um lugar agradavel e com sombras. Com pouca vegetação no entorno não há uma zona de calor muito grande pois é pouco sombreado em frente possui uma prça que não é muito utilizada por falta de sombra e omaterial a qual é feito os equipamentos em alguns horários do dia é impossivel utilizar principalmente aos finais de semana, as ruas são bastante movimentadas por conta do comércio tais como feiras, mercados e Bares.

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7.10. Fatores Climáticos

Figura 69 . Mapa de Análise de Gabarito

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Fonte: Autor

Fonte: Autor

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Fonte: Autor

3 Pavimentos 4 Pavimentos 5 Pavimentos 6 Pavimentos

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O acesso ao terreno se dá de uma forma muito fácil por meio do público tanto por meio de transporte público quanto privado. Não há existencia de estacionamento privado no entorno porém o intuito do equipamento é fazer com que os usuários utilizem transporte público em frente ao terreno possui o olano inclinado da Liberdade que transportam os moradores do bairro da Liberdade ao bairro da Calçada. Próximo ao terreno possui dois pontos de ônibus que seguem tanto para os bairro da Ribeira e que vão para a principal via que corta o bairro qu~e é a Av. San Martin, e ônibus que vão também para o bairro do Comércio. Há alguns metros do terreno possui também a Estação de Trem da Calcada que conecta aos demais bairros que fazem parte do subúrbio ferroviário.

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Figura 70 . Mapa de Análise de Mobilidade N W

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Baía de Todos os Santos

7.12. Mobilidade.

Fonte: Google Maps

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FIGURA 61- Museu da baiana. FONTE- Autor FIGURA 04- Lutar é viver. FONTE- Autor

Proposta Projectual

Figura 52. Candomblé.

08


Figura 74. Candomblé.

8.1. Conceito. (BEZERRA, 2019) O candomblé é uma religião de matriz africana, monoteista e que acredita na existencia da alma e na via após a morte. A palavra “candomblé” significa “dança” ou “dança com atabaques” e é uma das relegiões africanas mais praticadas no mundo. Essa relegião cultua os Orixás, normalmente reverenciados por meio de dança cantos e oferendas. Figura 72. Candomblé.

FONTE: https://umbandaead.blog.br/2017/01/02/ o-que-significa-ser-filho-de-um-orixa/

Figura 73. Candomblé.

Figura 75. Candomblé.

FONTE: https://www.metro1.com.br/noticias/cultura/59539,adeptas-do-candomble-irmas-celebram-nossa-senhora-da-boa-morte-com-devocao-exclusiva

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FONTE: https://www.metro1.com.br/noticias/cultura/59539,adeptas-do-candomble-irmas-celebram-nossa-senhora-da-boa-morte-com-devocao-exclusiva

FONTE: http://bahiaemrevista.com.br/exposicao-orixas-da-bahia-e-reaberta-no-espaco-cultural-da-barroquinha/

(BEZERRA, 2019) No Brasil o candomblé se mistura com o catolicismo em sua história. Proibidos de continuar com a sua religião, os escravos usavam as imagens dos santos católicos para escapar da censura imposta pela igreja, o que explica o sincretismo encontrado no candomblé no Brasil, algo que se verifica na africa. Atualmente, porém muitas casas de candomblé não aceitam o sincretismo e buscam retomar ás origens africanas. A versão brasileira da religião se tem uma mistura de orixás de várias regiões do continente africano. Isto se dá por conta dos negros desembarcarem para serem escravos, durante a ecravidão, eram de diversas regiões da África. No candomblé cada Orixá representa uma força ou personificação da natureza e também representava um povo ou uma nação. O candomblé como prática religiosa, ganhou contornos nitidos na Bahia no século de XVIII e definiu-se durante o século XX. Nos dias Atuais, existem milhões de praticantes em todo Brasil, podendo chegar a mais de 1,5% da população nacional. Para preservar esta herança da cultura africana, a Lei Federal 6292 de 15 de dezembro de 1975, tornou certos terreiros de candomblé patrimonio material e imaterial com possivel tombamento.

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(DESCONHEDIDO, 2017) Na sua juventude Iansâ viaFigura 76. Iansã. jou por muitos e foi a paixão de muitos reis entre eles estão, Exu, Oxossi, Ogum e Logun-Edé. E para conviver com todos esses reis a deusa de valeu da sua inteligencia e da sua astúcia. Pois não viajou por todos esses reinos conviveu com esses reis apenas para conhecer melhor o universo. Com Ogum ela aprendeu a manusear a espada e ganhou o direito de usá-la. Após esse feito histórico em sua vida, ela viajou para o reino de Oxaguian e lá ele a ensinou a usar o escudo para se proteger dos ataques de seus inimigos, a qual ela também ganhou o seu direito de uso. Em continuidade a sua jornada, Iansã Exu e com ele adiquiriu conhecimentos sobre o fogo, e sobre a magia, depois com Oxossi começou a aprender a caçar, e como tirar pele de búfalo e como se transformar em búfalo (com a ajuda da magia aprendida com Exu). É relatado também em sua história que ela fez uma breve passagem no reino de Logun-edé e ela a ensinou a pescar, depois de conhecer esse jovem rei do universo da pesca, sua aventura não se dá por fim. Ela partiu em destino ao reino de Obaluaê com o objetivo de conhecer seus próprio rosto e de descobrir os mistérios que o cercavam, aprendeu a lhe dar com os mortos (os eguns) e como controla-los. Depois de todas essas viagens o próximo seria o ulti- FONTE: https://i.pinimg.com/originals/f2/11/51/ f211518f7a1851c80506bfa5d247bee6.png mo reino o de xangô.

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Figura 77. Coroa de Iansã.

Acreditando que Xangô era o mais vaidoso dos reis . Com ele aprendeu a viver ricamente. Ao chegar no reino do Deus do Trovão, ela aprendeu a amar da maneira mais verdadeira e sincera que existe e se apaixonou intensamente, como nuncq poderia imaginar-se amando. Baseando-se na história sobre a religião e sobre a orixá o conceito desse equipamento é caracterizado por simbolos que representam a sua coroa tais como: liberdade, luta, inteligência e beleza. Com isso o museu irá mostrar a História de forma interativa e educacional para a sociedade soteropolitana, para os baianos e para os turistas que aqui desembarcam, pois a educação é o fundamento para o crescimento do homem. A cidade do Salvador é cercada de beleza, magia e encanto. O negro nos mostra que é luta, conhecimento e acima de tudo liberdade. Esse equimento vem para revelar a representatividade negra, através da sua gastronomia, arte, religião, beleza e tradição.

FONTE: https://i.pinimg.com/originals/f2/11/51/ f211518f7a1851c80506bfa5d247bee6.png

101


8.2. Partido. Iansã é a água que cerca a nossa cidade, banhada pelo oceano atlântico, pela Baía de Todos os Santos e pelos rios que cortam a nosso município, de Norte a Sul de Leste a Oeste dos bairros ricos aos mais carentes, que necessitan de infraestruturaa dequada. O museu Aiê Asse traz isso quando coloca em seu espelhos d’água, na sua reutilização de água para regar o seu jardim dentre outras funções que se faz necessária. A Tempestade, e a sua agitação, é vista nos monumentos que ficam em seus espellhos d’água e que pode ser vista também na vida cotidiana do bairro onde a sua movimentação é comum no dia á dia dos moradores e das pessoas que trabalham na região.

Figura 78. Tempestade

FONTE: https://olhardigital.com.br/ciencia-e-espaco/noticia/estacao-espacial-capta-radiacao-gama-em-tempestade-terrestre/94287 Figura 79. Elemento Água

FONTE: https://www.demae.go.gov.br/projetos/ importancia-da-agua-para-nossa-vida/

102

8.3.1-Caracteristica do Emprendimento e Público alvo. A Definição do Empreendimento se trata de uma iniciativa Público Privada, com o propósito de oferecer aos usuários, sejam moradores e turistas uma experiência única voltada para cultura local, representada pela historia da sua população através de um museu interativo, pela gastronomia e também pela arte. O público alvo desse museu é muito abrangente, formado por população de ambos os Sexos, todas as idades, turistas que buscam conhecer de uma forma diferente a arte,a história e a gastronomia de origem africana, a partir de profissionais experientes no mercado sobre esses assuntos, e de todos que estejam possiveis usuários que estejam em busca de lazer ,entretenimento e acima de tudo conhecimento. 8.3.2-Programa de Necessidades. A partir dos estudos de referencia e da bibliografia estudada e da pesquisa feita com a população elaborou-se o programa de necessidades do projeto, que foi dividido por nucleos, como veremos a seguir.

8.3. Processo Projetual. Praça

Museu

Institucional

Cultural

Administrativo

Auditório

Gastrônomico

Serviços

103


Praça

Figura 80. Programa de Necessidades

8.4. Programa de Necessidades.

Espaços de Convivência Espaços de Lazer

Museu

Espaços Infantis

01

Salas de Reuniões Salas Admintrativas

Bilheteria

Salas para Criação de Conteúdo

Lojas de artesanato

Laboraório para Designer.

Espaços de Exposições

Recepção

Mesaninos

Berçário

Almoxarifado

Sala de Brinquedos

Sanitários

Salas de Aula

Sanitário

Salas de Aulas Teóricas

03

Camarins

Gastronômico

Auditório

Laboratórios Salas de aula Gourmet

06 Serviços

Café

Salas de Aulas Práticas

Reservatórios

Salas de Danças Salas de Lutas Salas para Oficinas

07

104

Sub-estação

Central de Ar-condicionados

Sanitários

FONTE: Autor

Camêra de Lixo

Geradores

Recepção

04

Sanitários

Sanitários

Cultural

Biblioteca

Foyer

Restaurante

02

Laboratório de Informática

Recepção/Guarda Volume

05

Área Técnica

Institucional

Auditório

Sanitários

Salas Interativas

Ensino Infantil e Adulto

Figura 81. Programa de Necessidade

Administrativo

Espelhos D’água

Carga e Descarga

08 FONTE: Autor

105


Figura 82. Fluxograma edifício Exposições

8.5. Fluxograma.

PAVI MENTO SEXTO

PRÉDIO 1

PRÉDIO 4

PRÉDIO 3

PRÉDIO 2

PRÉDIO 5

W.C. Masculino Exposição Temporária W.C. Feminino

PAVI MENTO PAVI MENTO PAVI MENTO PAVIMENTO PAVIMENTO QUINTO QUARTO TERCEIRO SEGUNDO PRIMEIRO

W.C. Masculino

W.C. Feminino

Circulação

W.C. Feminino

W.C. Masculino

W.C. Masculino

Exposição Interativa

W.C. Feminino

W.C. Masculino

W.C. Masculino

Exposição Interativa

Exposição Interativa W.C. Feminino

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Exposição Interativa W.C. Feminino

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Exposição Interativa

W.C. Masculino

Exposição Interativa

W.C. Feminino

W.C. Masculino

W.C. Masculino Exposição Interativa

W.C. Feminino

W.C. Masculino

W.C. Masculino Exposição Temporária

W.C. Feminino

W.C. Masculino Exposição Interativa

W.C. Feminino

W.C. Feminino

Exposição Interativa W.C. Feminino

W.C. Masculino Exposição Interativa

Exposição Interativa

Exposição Interativa

W.C. Feminino

W.C. Feminino

W.C. Masculino

W.C. Masculino

W.C. Masculino

Circulação

Exposição Temporária

W.C. Feminino

W.C. Feminino

Exposição Interativa W.C. Feminino

W.C. Feminino

W.C. Feminino

TÉRREO

Exposição Interativa

W.C. Masculino Hall de Entrada

W.C. Masculino

W.C. Masculino Exposição Interativa

W.C. Feminino

106

Exposição Temporária

Exposição Interativa

Exposição Interativa

W.C. Masculino

W.C. Masculino

W.C. Masculino

Bilheteria

FONTE: Autor

Exposição Temporária

Exposição Temporária

Circulação W.C. Feminino

Exposição Interativa

W.C. Masculino

Exposição Interativa W.C. Feminino

W.C. Masculino

Circulação W.C. Feminino

Exposição Interativa

8.5.1- Pré-Dimensionamento. O programa de necessidades e pré-dimensionamento forão baseados em pesquisa realizada nas seguintes bibliografias Neufert (2013) e no Código de Obras da Cidade do Salvador (2017). As atividades realizadas em cada setor deste equipamento condicionaram a divisão do programa de necessidades, assim que todos os equipamentos separados fisicamente porém integrados internamente e será divididos em categorias, que estarão sub divididos conformes as suas hierarquias conforme tabela em anexo elaborado pelo Autor. Obs: Tabelas de Pré-dimensioamento em anexo. 8.5.2- Fluxograma . O fluxograma ao lado representa o edificio de Exposições com a sua divisão interna dividido por edificação e com seu acesso principal, divididos em 5 prédios sendo o principal Abrigando a bilheteria e o hall principal que da acessos a todos os outros edificios.

W.C. Feminino

Acesso

107


Figura 84 e 85. Cortes em pespectiva

8.6. Análise do Projeto 8.6.1- Planta Baixa Pavimento Térreo.

8.6.2- Cortes Legenda Praça Museu Institucional Cultural Administrativo Auditório Gastrômico

Figura 83. Planta em pespectiva

108

FONTE: Autor

FONTE: Autor

109


8.6.3- Pespectiva Externa

Figura 86, 87 e 88. Ă rea externa do Museu.

FONTE: Autor

110

111


8.6.4- Pespectiva Interna

Figura 89. Sala de ImersĂŁo Virtual.

Figura 90. Mesanino.

FONTE: Autor

112

FONTE: Autor

113


Figura 91, 92. Hall Principal Institucional e ADM

114

FONTE: Autor

Figura 93. Hall Principal ADM

FONTE: Autor

115


116

Figura 94, 95, 96, 97, 98. Hall ADM, institucional, Foyer e Auditรณrio

FONTE: Autor

117


Figura 99, 100, 101, 102,103. Hall Institucional, ADM e Restaurante.

118

FONTE: Autor

119


Figura 104 e 105. Salas para Reforรงo e Sala de Brinquedos

120

FONTE: Autor

Figura 106. Sala para Desenho

FONTE: Autor

121


Figura 107 e 108. Hall 1º pavimento Institucional e Café Ed. Gastronômico

122

FONTE: Autor

Figura 109. Café Ed. Gastronômico

FONTE: Autor

123


Figura 110, 111, 112, 113 e 114. Diretoria Museu, Salas de aula Gourmet e de percussĂŁo.

124

FONTE: Autor

125


126

Figura 115,116, 117, 118 e 119. Espaços de convivência Ed. Institucional e Gourmet.

FONTE: Autor

127


Conclusão

FIGURA 120- As Cores da Cidade. FONTE- Autor

09


Após uma sequência de análises e especialização acerca do projeto que dá estrutura e embasamento para o edifício no ambiente urbano de Salvador, é legitimo Sintetizar que marcada principalmente pela diversidade cultural . Essa diversidade marcada pela diferença de religião, cultura, arte, musica e principalmente pela diferença de etnia, é o que dar cor, movimento e o melhor de tudo nos dá essa gente que luta que batalha e não desanima frente ás dificuldades, enfrenta tudo de peito aberto, o desenvolvimento deste trabalho que almeja a criação de um complexo que é voltado para a cultura africana busca o resgate da autoestima e a valorização do negro na sociedade, que apesar da sua história durante todo o periodo das civilizações ainda é visto como inferior,que só podia está a frente das guerras, ou até mesmo submeter-se a uma minoria exploratória que de julga superior e usa da sua força e a sua vontade para tirar-lhe tudo o que pertencia. este equipamento possui uma imansa variedade de atividades que proporcionan aos moradores e aos túristas experiencias diversas, desde a gatronomia á história.

130

Somando a toda a teoria aplicada buscou-se ás demandas priorizando á função, além de trazer diretrizes que se adequassem ao programa proposto feito por pesquisa com a população do bairro e também da cidade , levando em consideração ás caracteristicas do terreno como a sua topografia e o seu entorno, ás condições bioclimáticas e legais sobre tudo ao partido do projeto. Nesse sentido no decorrer do processo uma longa pesquisa para levar em consideração todas as variáveis que justifica o embasamento que mantém o edifício. A edificação a qual se propõe consiste em estratégias que valorizem o espaço urbano apesar de ser um equipament público-privado, buscou-se criar áreas de socialização e que valorizem os aspectos visuais e impactos no entorno.

Foram encontradas algumas limitações ao logo no processo por ser uma áera que possui muitas edificações antigas no entorno e também por existir alguns museus em nossa cidade que falam sobre o tema em questão porém nenhum com a temática abordada, nesse porte que itegrassem as funções sociais e culturais, destinando espaços para ensino, lazer e entretenimento. Apesar das dificuldades, consegiu-se atingir o resultado esperado para a proposta, refletindo assim os conhecimentos adiquiridos durante todo o curso de Arquitetura e Urbanism, atendendo a todas as recomendações técnicas e funcionais para esse tipo de projeto, obedecendo todos os paramêtros definidos pelas normas, leis e códigos exigidos para a criação de um local atrativo para os turistas e para os soteropolitanos.

Muito Obrigado...

131


10

BibliograямБa

FIGURA 121- Os Caboclos. FONTE- Autor


Referências

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CAVALCANTE, Lis. Museu Nacional da História e Cultura Afro-americana / Freelon Adjaye Bond. Museu Nacional da História e Cultura Afroamericana , [S. l.], p. 1-2, 27 nov. 2016. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/800102/museu-nacional-da-historia-e-cultura-afroamericana-adjaye-associates. Acesso em: 19 set. 2019.

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MUSEU Nacional da História e Cultura Afro-americana. 27 nov. 2016. 1 Fotografia. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/800102/ museu-nacional-da-historia-e-cultura-afro-americana-adjaye-associates/57c45721e58ececcfd00059c-smithsonian-national-museum-ofafrican-american-history-and-culture-adjaye-associates-photo. Acesso em: 18 set. 2019. BEZERRA, Juliana. Candomblé. São Paulo, 23 set. 2019. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/candomble/. Acesso em: 16 fev. 2020. DESCONHECIDO, Desconhecido. História de Iansã: Conheça a história da deusa na mitologia. São Paulo, 28 jun. 2017. Disponível em: https://www.astrocentro.com.br/blog/espiritual/historia-de-iansa/. Acesso em: 16 fev. 2020.

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134

135


Anexos.

Tabela 6. Pré-dimensionamento Administrativo

Tabela 4. Pré-dimensionamento educacional E s p a ç o s

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Programas

Quantidade

População

Área m²

Área Total

Oficinas

12

20

120,00

1440,00

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Salas de Aulas Teóricas

12

20

120,00

1440,00

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E d u c a c i o n a i s

Biblioteca

1

80

221,00

221,00

Salas para Palestras

2

50

150,00

300,00

Sanitários Masculino

7

11

45,00

315,00

Sanitários Femino

7

6

35,00

             

245,00

Recepção

1

4

15,00

15,00

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Auditório

1

120

500,00

500,00

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W.C. Masculino

7

11

45,00

315,00



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W.C. Feminino

7

6

35,00

245,00

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W.C. P.N.E. Masc.

8

1

4,00

32,00

W.C. P.N.E. Fem.

8

1

4,00

32,00

Área do Setor

5100,00

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Tabela 7. Pré-dimensionamento Serviços

Tabela 5. Pré-dimensionamento exposições

136

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137


Museu Interativo da Cultura Africana Lúcio Acácio Almeida Lima 2020.1


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