A pulsão como faca ou instrumento epistemológico de desnaturalização do corpo Autora: Thessa Guimarães, mestranda no departamento de Psicologia Clínica e Cultura Universidade de Brasília, membro-fundador da Associação Lacaniana de Brasília. Co-autora: Daniela Scheinkman Chatelard, professora titular do departamento de Psicologia Clínica e Cultura da UnB. E-mail: thessaguimaraes@gmail.com Resumo: Em sua teorização da pulsão sexual, Freud a concebe como parcial, isto é, oriunda do órgão ou de uma parte do corpo, portanto alienada da experiência gestáltica do organismo biológico. A pulsão não se compromete com a conservação de uma unidade que desconhece. Pelo contrário, o objeto da pulsão está “meramente soldado” a ela, independente de uma potencialidade adaptativa. A pulsão, exógena ao aparato psíquico, não se subordina à regulação do prazer-desprazer. Assim, caracterizada pela errância da pulsão e por suas vicissitudes, a sexualidade humana não é tributária das leis que regem a vida e que tendem à manutenção desta. Qualquer modalidade de tratamento que visa à adaptação do homem ao meio trata o problema do humano pela chave biológica, onde comportamentos seriam orientados por caminhos prédeterminados e instintivos. Ao tomar como referência a pulsão freudiana para se pensar o homem, assume-se que não é uma ciência que pode decifrá-lo, mas um discurso talvez; uma vez que não se tratam organismos humanos, mas corpos desnaturados. Palavras-chave: pulsão, corpo pulsional, corpo biológico. Duas décadas depois de ter formulado o Trieb, Freud (1920) confessa sua dificuldade no estabelecimento do conceito, descrevendo-o como “o mais importante e também o mais obscuro objeto da investigação psicológica” (p.158). Outras advertências sobre o Trieb se espalham em diferentes textos, em geral denotando a
instabilidade do conceito, e atestando sua importância para o desenvolvimento epistemológico da psicanálise. Em alguns momentos, Freud cede a certa ambiguidade entre termo Trieb e Triebpräsentanz. Em Pulsões e Destinos da Pulsão (1915a), Trieb é descrito como “um conceito-limite entre o psíquico e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que provêm do interior do corpo e alcançam a psique” (p.148). Em um trecho escrito em 1914 e acrescentado à terceira edição dos Três Ensaios (1905), descreve o Trieb como “o representante psíquico de uma fonte endossomática e contínua de excitação (...) O conceito de instinto é assim um dos que se situam na fronteira entre o psíquico e o físico” (p.171). Estes exemplos parecem apontar para uma indefinição entre a pulsão e seu representante psíquico. Mas a partir de O Inconsciente, tal distinção se torna clara. Freud (1915b) afirma: “Uma pulsão nunca pode tornar-se objeto da consciência, isto só é possível para a ideia [Vorstellung] que representa essa pulsão na psique” (p.28). Ao longo deste texto, outros trechos dão conta de que esta confusão é apenas aparente. Na introdução de Pulsões... (1915a), Hanns faz algumas considerações acerca da dificuldade de tradução do termo trieb para o português, e explica: O termo resulta da fusão de duas palavras do médio-alemão, “o que impele”, trip, e “o que é impelido”, trift. Essa dupla origem contribuiu não só para que a palavra abrangesse um arco de sentidos mais amplo do que suas possíveis traduções para o português, mas também para que diversas polaridades opostas e aparentemente incompatíveis estivessem contidas no termo Trieb (p.138).
O termo não foi inventado por Freud. Ele foi tomado de empréstimo por outros saberes e transformado em conceito, como vários outros na psicanálise. Uma primeira ruptura conceitual (Bachelard, 1996) se deu aqui: um termo usado no senso comum é apropriado por uma ciência – se é que se pode caracterizar a psicanálise como tal –, que o dota de um novo significado. O trieb do dicionário não é o Trieb de Freud. O primeiro é uma tentativa de nomear algo do mundo, o segundo é uma invenção conceitual, que passa a constituir uma nova inteligibilidade. Para Hanns (2004), a inovação de Freud foi ter inserido o conceito na teoria do conflito psíquico, ou seja, ter integrado sob o nome Trieb o sistema complexo de contradições da pulsão. Nele, articulam-se tendências opostas. Seguindo de perto os exemplos de Hanns, há especialmente três níveis específicos de contradições nas pulsões. No plano biológico, há conflito entre as pulsões de reprodução da espécie e
as de conservação do indivíduo. No âmbito do funcionamento fisiológico, a polaridade está nos movimentos às vezes contraditórios de carga e descarga. No nível do processo psíquico primário, a contradição reside na oposição entre prazer e desprazer. É certo que o Trieb, como Freud o conceitua para o humano, tem algumas semelhanças com a manifestação do instinto nos animais. Afinal, o corpo humano também está subordinado a leis gerais da natureza e ciclos químicos e fisiológicos. Mas as forças contraditórias com as quais o Trieb precisa se haver não permitem que este conceito se situe apenas na dimensão biológica. O que inaugura o Trieb freudiano como conceito é uma especificidade humana: no psiquismo, as pulsões se ligam a representações. Para o homem, portanto, as pulsões se aderem a “afetos organizados como linguagem” (Hanns, 2004, p.140). Assim, o conflito pulsional é determinado não apenas pela história biológica de um indivíduo, mas também por significações. No entanto, isto não quer dizer que o conceito Trieb possa se desprender do corpo. Para Hanns (2004), tratar do conceito como se ele não fosse um sistema entrecortado por regulações fisiológicas e biológicas redunda em uma perda de sua radicalidade. Trieb se refere ao mesmo tempo a aspectos naturais e arcaicos da história de determinações às quais o indivíduo foi imposto, bem como a inclinações psíquicas, que extrapolam e transformam, retroativamente, esta natureza. Daí a importância, segundo o autor, de se evitar o equívoco de cindir o termo Trieb e tratá-lo como referente ao biológico ou só ao que é humano e considerar que Freud tivesse superado uma fase biológica ingênua na qual os liames do Trieb com o biológico, o fisiológico, o químico e o animal tenham sido deixados pra trás (p.141).
Seguindo a advertência de Hanns, parece oportuno relembrar o fundamento fisicalista da epistemologia freudiana. Freud compara a psicanálise à química, e Assoun (1983) nos convida a tomar ao pé da letra esta analogia para compreender suas raízes epistêmicas. Tal qual o químico, que trabalha com as substâncias da natureza levadas ao seu laboratório e enquadradas nos seus instrumentos e métodos, o psicanalista trata de “pedaços da natureza psíquica que são as moções pulsionais” (p.60). E o faz também em seu laboratório e com seus instrumentos: respectivamente, o tratamento analítico e a teoria da psicanálise. A neurose seria uma combinação doentia de pedaços da natureza pulsional, e caberia à análise a intervenção que
desataria, analisaria estes elementos. Segundo Assoun, isto deixa claro que é através “do modelo da prática do químico e aprofundando a comparação que a terapia analítica progride na inteligibilidade de sua própria prática” (p.60). Se, por um lado, Assoun reclama uma identidade epistêmica fisicalista de Freud, e Hanns nos lembra da função biológica e fisiológica da pulsão, Garcia-Roza (1995) insiste nas diferenças conceituais entre a pulsão e o instinto. Acompanhemos Garcia-Roza em sua argumentação. Freud (1895) já havia distinguido, desde o Projeto, estímulos externos ao corpo dos estímulos internos a ele. Segundo o autor, cada um dos tipos de estímulo faz exigências diferentes ao psiquismo. Enquanto ainda pensava que as excitações chegariam ao psiquismo a partir de sistemas de neurônios diferenciados, Freud já intuía que os estímulos externos, como o frio, por exemplo, são recebidos pelo aparato psíquico indiretamente, pois passam através de um “filtro”: os órgãos dos sentidos. O mesmo não aconteceria com os estímulos internos, como a fome. Para estes não haveria a tela protetora dos sentidos. Sem esta mediação, é impossível que o indivíduo fuja dos estímulos internos. O aparato psíquico é concebido no Projeto como ordenador das intensidades que chegam a ele, tanto de fora como de dentro do organismo. O psiquismo seria uma espécie de sistema digestório de estímulos, onde o caos das excitações encontraria alguma regulação. Esta maneira de pensar o psiquismo reaparece no Pulsões..., nunca tendo sido inteiramente anulada. Assim como os estímulos corporais, externos e internos ao organismo, a pulsão faz uma exigência de trabalho a este sistema. Segundo Garcia-Roza (1995), disto decorrem duas características implícitas da pulsão. A primeira é que ela não está dentro do aparato psíquico, mas se encontra “fora”, promovendo nele uma exigência de elaboração. Ela não se configura, portanto, como um estímulo psíquico, mas um “estímulo para o psíquico” (Freud, 1915a, p.146). Esta primeira característica da pulsão implica na necessidade de diferenciar a pulsão (Trieb) da sua forma de aparecimento no aparato psíquico, ou seja, sua representação (Triebpräsentanz). Tal distinção remete à sua segunda característica: uma vez que a pulsão é exterior ao psiquismo, é lógico supor que ela não é regida pelo princípio de prazer, que o regula. Em decorrência disso, as pulsões ficam em um estado de caos e pura errância, até serem capturadas pelo aparato, quando enfim se
tornam representações. Para Garcia-Roza, aceitar esta distinção corresponde a se admitirem duas regiões do campo psicanalítico: uma, a do aparato psíquico (onde se situam as Triebrepräsentanz), regida pelo princípio de prazer, e outra, externa à regência do princípio, região que se situa para além do princípio de prazer e que diz respeito ao Trieb propriamente dito (p.85).
A título de esclarecimento: não supomos um referente empírico para a pulsão descolada de seu representante. Imaginar a pulsão sem representante é apenas uma tentativa de abstração da pulsão, para melhor situar suas especificidades conceituais. Mas, se é possível isolar a pulsão, enquanto conceito, do representante pulsional, então é possível pensar que Garcia-Roza está se opondo a Hanns quando este recomenda não se cindir o Trieb entre a dimensão biológica e a que ele chama de “humana”. Já que a pulsão é tomada como externa ao psiquismo e um estímulo para este, e já que sua fonte é um órgão ou uma parte do corpo (Freud, 1915a), resta saber em que consiste sua especificidade. Afinal, os estímulos biológicos internos, como a fome e a sede, também são estímulos para o psiquismo e possuem fonte endógena ao organismo. Mas esta aparente indiferenciação entre pulsão e estímulo interno será logo esclarecida a partir da montagem das características da pulsão. Comecemos pela primeira característica da pulsão referida por Freud (1915a), a pressão (Drang), pela qual define o “fator motor, a soma de força ou a medida de exigência de trabalho que ela representa” (p.148). Esta característica essencial da pulsão também se encontra no instinto; mas o que distingue Trieb e Instinkt, no que se refere à pressão, é que na pulsão ela é constante e ininterrupta, e desconhece a possibilidade de eliminação da excitação. Ao passo que a força do instinto é momentânea e passível de interrupção: ela cessa uma vez que a necessidade é saciada. O aspecto de constância da pressão da pulsão já indica o caráter desnaturalizado do corpo humano, uma vez concebido como pulsional. Segundo Garcia-Roza (1995), Diferentemente da força constante que caracteriza o Drang, a função biológica é marcada por um ritmo, por uma alternância, por uma possibilidade de satisfação através da eliminação do estado de estimulação da fonte (p.89).
No que se refere ao alvo (Ziel) pulsional, Freud (1915a) o iguala à satisfação. Ela só poderia ser alcançada com a interrupção da estimulação da pulsão. Ora, se estabelecido, com Freud, que a fonte de estímulo pulsional flui “de modo contínuo e
inevitável” (p.147), admite-se de saída a impossibilidade da satisfação completa da pulsão. Portanto, as únicas satisfações possíveis são as parciais, onde se incluem sintomas, sublimações e as demais manifestações do inconsciente. A parcialidade da satisfação se deve a duas principais razões. Primeiro, se a pressão pulsional é constante por definição, é impossível estancar sua fonte. Mas, mesmo que fosse possível fazê-la parar, ainda assim seria impossível obter saciedade plena com os objetos que se oferecem à pulsão. O objeto pulsional, terceira característica do Trieb, é aquilo no qual ou por meio do qual, segundo Freud (1915a) a pulsão tem chance alcançar sua meta. “Ele é o elemento mais variável na pulsão e não está originalmente vinculado a ela, sendo-lhe apenas acrescentado em razão de sua aptidão para proporcionar satisfação” (p.149). Esta satisfação só pode ser parcial. Apesar de promover prazer, cada objeto ao qual a pulsão se liga vem advertir o psiquismo de que ele é apenas o substituto de um outro objeto para todo sempre perdido. Este é o segundo motivo pelo qual a pulsão jamais pode atingir seu alvo plenamente: porque os objetos que se lhe apresentam não a saciam totalmente; o objeto pleno, para a pulsão, não existe. O contrário acontece com os estímulos biológicos, cujos objetos saciam. O objeto pulsional é, portanto, absolutamente arbitrário. Eis outra diferença entre a pulsão e o instinto. O que determina a escolha objetal não são os atributos essenciais do objeto, pois a priori não há objeto mais ou menos pertinente à saciedade da pulsão. Se admitimos que há, aceitamos uma adequação constitutiva de determinados objetos à fonte pulsional, e em decorrência disto, alguma disposição adaptativa na escolha objetal. Qual ou quais características do objeto o tornam passível de escolha pela pulsão? Resta apenas a possibilidade, segundo Garcia-Roza (1995) de essa “particular aptidão” do objeto “estar vinculada à história do sujeito, ao seu desejo e às suas fantasias” (p.92), o que pressupõe que a pulsão esteja submetida à articulação significante. Uma das consequências da arbitrariedade do objeto, ou melhor, da submissão do objeto à fantasia, é que por vezes o objeto de uma pulsão se verifica apenas prejudicial à saúde. No limite, determinadas escolhas objetais conduzem à morte. Se a escolha objetal obedecesse às leis naturais de conservação do organismo e da espécie, é forçoso imaginar que não houvesse erro de escolha na dimensão humana. O que, por consequência lógica, retiraria o homem do registro ético, onde sua existência se situa.
Por último, Freud (1915a) caracteriza a pulsão por sua fonte (Quelle), isto é, “o processo somático que ocorre em um órgão ou em uma parte do corpo e do qual se origina um estímulo representado na vida psíquica pela pulsão” (p.149). Enfatizando a localização da fonte pulsional no corpo, por um lado, e delimitando os limites da influência somática na escolha objetal, por outro, Freud parece construir um paradoxo. Garcia-Roza (1995) pretende solucioná-lo argumentando que o corpo de que fala Freud não é orgânico. A pulsão é alienada da experiência gestáltica do organismo biológico. Freud concebe a fonte pulsional como parcial, isto é, um órgão ou uma parte do corpo. Assim, a pulsão obedece a lei única do corpo sexual, fragmentado em zonas erógenas que ignoram umas às outras: a lei da saciedade das. Lei que rege este domínio caótico, exógeno ao aparato psíquico e fora da possibilidade de representação ao qual se referia Garcia-Roza. Por ser parcial e por derivar de uma sexualidade em última análise perversa polimorfa, a pulsão não precisa se encarregar de preservação do organismo – de onde justamente destacou um pedaço avulso a partir do qual se originou. Há consequências de ordem clínica em uma compreensão do Trieb freudiano. A pulsão não é apenas um conceito limítrofe entre o psíquico e o somático, senão um conceito-faca, que produz um corte epistemológico no corpo do qual trata a psicanálise. Este corpo até se oferece, eventualmente, a ser tratado como orgânico, e eventualmente oferece sua dor à profilaxia pertinente aos organismos. Mas a partir do momento em que a pulsão se liga a significações, este corpo total é mutilado em pedaços. A gramática dos corpos esfaqueados pelo Trieb freudiano pode ser lida e decifrada, dentro dos limites da simbolização, é claro, e a partir de uma escuta que leve em consideração sua dimensão ética. Escuta que se suje, para seguir com a metáfora, com o sangue que escorre da possibilidade de escolha, uma vez que esta implica em perda. O sujeito que procura a análise, portanto, não leva a seu analista uma demanda de conhecimento e de cura profilática, mas um corpo que quer saber, que quer explorar as possibilidades éticas de sua existência. A clínica psicanalítica ainda se vê desafiada a se desapegar da dívida com a adaptabilidade dos indivíduos ao meio; pressuposto básico, embora muitas vezes tácito, de algumas modalidades clínicas médicas, psicológicas e mesmo psicanalíticas. Qualquer tratamento que visa à adaptação do homem ao meio trata o problema do
humano pela chave biológica, onde as escolhas humanas seriam orientadas por caminhos pré-determinados e instintivos. Tratar para restituir o lendário silêncio dos órgãos significa pressupor algum grau de inatismo no desejo humano. Daí o reconhecimento da importância da investigação epistemológica do conceito de pulsão: parece-me que, ao evidenciar as diferenças conceituais entre pulsão e instinto, tornase claro que Freud está falando de um homem cujo corpo não se subordina, em última análise, às leis da vida. Além das consequências éticas no manejo clínico, estas elaborações conduzem a questões atinentes à própria construção teórica de Freud: por que ele propôs pulsões de auto-conservação, se as características destas vão de encontro ao que ele havia conceituado como pulsão? Por que diferenciar pulsões de vida e morte, uma vez que a caracterização da pulsão já indica o caráter desadaptativo da pulsão? Estas questões parecem já estar respondidas pela teoria psicanalítica, especialmente a partir do postulado de Lacan (1964), segundo o qual toda pulsão é de morte. Mas a clínica parece nem sempre ter acompanhado as consequências éticas de tal evolução epistemológica; uma questão que pretendo confiar a um trabalho futuro.
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