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Cirurgia na Clínica de Pequenos Animais - A cirurgia em imagens, passo a passo Porção caudal

Incidência Dificuldade técnica

A técnica começa com uma incisão retroumbilical e a localização do cólon descendente.

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Ver Laparotomia retroumbilical p. 282

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n O cólon descendente é tracionado para a cavidade abdominal, para se reduzir o prolapso Escarifica-se, na borda antimesentérica do cólon descendente próximo à pelve, uma área de 5 a 10 cm. Para isso pode-se utilizar compressa de gaze (Figura 1)

Figura 1. Com compressa de gaze escarifica-se a borda antimesentérica do cólon até se observar irritação e hiperemia do peritônio que o recobre.

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n A mesma manobra é repetida na parede abdominal esquerda, respeitandose 3 cm de distância em relação à linha alba (Figura 2) Em seguida, sutura-se com material sintético absorvível 3-0, do cólon até a musculatura abdominal (Figuras 3 e 4)

n A intervenção é finalizada com o fechamento da laparotomia como descrito no capítulo correspondente

Figura 2. Irritação da parede parietal para aumentar a aderência entre o cólon e a parede abdominal. A colopexia tem a finalidade de criar uma fixação estável entre o cólon e a parede abdominal, o que impede o movimento caudal do reto e o seu prolapso.

A colopexia é indicada para prevenir o prolapso retal recorrente.

Figura 8. Sutura-se, em seguida, o perímetro da base do cone aos músculos que delimitam o ânus, assegurando-se de fixar os pontos sobre músculo sadio e sem excessiva tensão na sutura.

Figura 9. Para fixação da malha, utilizam-se pontos simples separados de material monofilamentar não absorvível distribuídos ao redor dela.

Corte mediano do pênis de cães

Ureteres Bexiga Ductos deferentes Pars longa glandis Corpo cavernoso Osso peniano

Bulbo da glande A Reto M. isquiocavernoso

Bulbo da glande

Osso peniano

Uretra Corpo cavernoso Corpo esponjoso M. esfíncter

Próstata Uretra pélvica

anal externo

Músculos do períneo

B

M. bulboesponjoso

Corpo esponjoso

M. retrator do pênis

Cortes transversais

A

Uretra

B

Osso peniano

M. retrator

Figura 2. Não obstante, também se deve pesquisar toda a extensão da uretra, incluindo sua curvatura isquiática. Nesta radiografia observa-se um grande número de cálculos, de diferentes diâmetros, que obstruem a uretra.

Figura 3. Para melhor imagem da região perineal sem que os membros pélvicos se sobreponham à uretra, estes devem ser posicionados para a frente na hora de se obter a radiografia. Neste cão não se identifica qualquer cálculo, apesar de haver sintomatologia obstrutiva.

Figura 4. O emprego de contrastes iodados (urológicos) introduzidos na uretra retrogradamente (uretrocistografia) evidencia a existência de cálculos radiolucentes (infrequentes) não observados na imagem anterior.

Figura 9. A introdução da agulha deve ser perpendicular à pele.

Figura 10. Ao se atravessar o ligamento interarqueado, notam-se um ruído metálico e falta de resistência à introdução da agulha.

Às vezes, sobretudo quando o profissional tem pouca experiência, a agulha toca o corpo vertebral de L7. Nesse caso, deve-se reorientar a agulha, caudalmente, para poder acessar o canal vertebral. Até que se tenha experiência suficiente, recomenda-se obter radiografia lateral da região a fim de determinar o comprimento da agulha que se deve escolher, bem como a profundidade em que será introduzida para alcançar o canal vertebral (Figura 1).

Figura 11. Uma vez alcançado o espaço epidural, retira-se o mandril. Sempre que necessário reposicionar a agulha, deve-se utilizar o mandril dentro dela.

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