W 端 & f*f r
ffi,
ffi ct (t
A todoslos que caminanen la luz
Salv o que se i n d i v e x p r e s a m e n telo co n tr a r io , la s e m p r ( ' s,t.,,o r r i,rrri z,rr i orrcs, productos, pers onasy a c o n t e c i m i e n t o sa q u í r e p r e se n ta d o sso n ficticio .,y n o r ' ,,l ,rrrrr'l ,rti on¿dostotal ni parc ialmentec o n n i n g u n a e m p re sa ,o r g a n iza ció n p , r o d u rlr ) , l) ( ' r ' ,o n ,to .rronl r.ri rni entoreal . Si n I imit ac i ó n d e l o s d e r e c h o s su je to s a co p yr ig h t, n ir r l;r r r r ,r ¡ r ,r r lr,rl r,r,.,l r,rl orumentose puede repro d u c i r ,a [ m a c e n a ro in tr o d u cird e n tr o d e u n sisltr r r ,rr lr . r ' ( rtl )(,r,1( i ri rr,o l ransmi ti r en c ualquie r f o r m a o p o r c u a lq u ie r m e d io ( e le ctr ó n ir o , r r r cr .r n ir o,l ol oro¡ri ,trl o,grabado u o t ro), para c u a l q u i e rf i n , s i n la a u to r iza ció ne xp r e s¿l) r o r ( ,,,(r ilo r ll Mi rto,,ofI ( rl rporati on y Rem edyE n t e r t a i n m e n L t td. @ z oro M i c r o s o f t C o r p o r a t i o n . T o d o s lo s d e r o r lr r v,r r lo ,,. Mi norofl y R emedy Ent ert ainm e n p t u e d e ns e r p r o p ie ta r ia sd e m a r ca sco n r ( ' r (i,r k' ,,,r o l) Vl¡ti l rlrr ol ro.,rl crcchosde propiedadin t e l e c t u a lq u e p r o t e ja ne l co n te n id od o ( ¡ \l( , r lo r u r r r r ,r r to.
a
f ndice ix
Prólogo
8 9 N o ú.coi ón
1 Notas de campo de Night,ingale
24 28 az
s u J e to d .e s c o n o ci do pal¡tr Rand.olph R o s g M a ri g o l d
56
Ba rn y l fh e e L e r P a t Ma i n e
40
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U n a h i sto r i a
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188
C a r ta
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L27 Epítogo
h u n d .e
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D e p a r ta m e n to
D i ve r 's Sende r
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i n tr i g a s
d e n o ve L a
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L3O
45 E I m & h ¡ s c r i t o 55 L a ú , c c t ó n d e AL a n lfake
U n te m b l o r una
del
sh e r i ff
de
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sh e r i ff
FBI
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h i stó r i ca s
de
Prófogo E l l i broque ti enesentrem anosr epr esent a er f inarde unaviday er comi enzo de otra.Me l ram ocr ayst ewar d.I niciéest e cam inocuando unosextrañossueñosresurtaron ser lasvisionesde un hombrereal, de un puebloen perigroy de una fuerzamás poderosa y destructiva de lo queeracapazde concebir. Hacedos años,si arguienme hubierapreguntado quiéneraAran w al < e o dóndeestabaetpuebr o de Br ightFa[ s,no habr í asabidoqué decir.Hastaesemomento, ningunoderosdoshabíaaparecido todavía en mi vi da,probabrement e abien.sin em bar go, par no es posible cambi arel pasado,sol o puedoint ent ar dar lesent ido.M ediant er a publicación de estelibrotarvezrogreobtener,en parte al menos,er perdónde aquel l os a l osq uehicedañoen elcam ino. Aunque quiero explicar cómo me vi envuelto en estos acontecimientos, necesitoque comprendas una cosa:los extraños di sturbi os quesacudíeroBr n ightFa[ sen lassem anas ant er ior es a la Fiestadel venadodel año pasadoson uno de rosgrandesmisterios de nuestro ti empo.E steri b r onaciócom oun int ent o de com pr ender y resol ver tareshechos, aun queahor at em oqueest oseaim posible. sí espero'al menos,exorcizarlos, y de estemodolibrarmede su carga. Llevabauna vida tranquiraen Madison, wisconsin,hasta que empezaron rossueños, imágenes recurrentes quemeuevaban siempre a un lugarconcreto. A LAIZQUTERDA: erfaroenRaincovepoint,cerca deBright Falrs, exactamente comoaparecía enmissueños recurrentes.
pnór,oooI xr El primersueñono tuvo nadade particular:estabasolo en una cabaña.Eradenoche.Alguienllamabaa la puertayyo salíaal porche. No habíanadie,peroel farolse habíarotode unaformaque se me y deliberada. antojabamuy significativa Así es como lo recuerdo. que El segundotranscurría igual el primero,solo que, despuésde encontrarelfarolroto,oía algoen e[ bosquey me parecíaver algo. M e ac er quéh a s tae [ l i n d e rod e l b o s q u e ... y e n tonces me desperté.
los ojos.Estabaatlí.El desconocido de mis sueños.En mi maldito televisor,sentadoen una mesaredondade madera,con otrosdos hombres,en una entrevista. Casisaltédel sofá,más despiertode lo que habíaestadonunca.Seguíviendoel programahastaque le dirigieronotra pregunta. Aparecióun recuadroat pie de la imagen: "AlanWake,autorde TheSuddenStop". Era posible,incluso probable,gu€, considerando que Wake era un personajepúblico,ya hubieravisto antes su imagen e,
E lt er c er s ue ñ ofu ec o mol o sd o sp ri me ro ss.i n embargo, l ossoni dos eran muchomás fuertes.Losárbolesse caíany me parecíaestar at r apado en m e d i od e u nte mp o ra l . Empecé a correry no me detuvehastallegaral océano.Habíaun
inconscientemente, [ahubieraincorporado a missueños.Noobstante, sabíacosasdeé[ pormisvisiones;cosasqueno habíaleído.Enlosdías que siguieron a mi descubrimiento me sumergíen su obrade forma
faro.EneI sueño,me pareciótógicopensarque allí estaríaa salvo. un hombreabrióta puertay me hizofrenéticas señales.corríy corrí,
obsesiva. Leíatodolo quepasabapormismanosy confirmé queerael mismohombreconel que estabaatrapado en mis nochesinfernales.
pore s ap re s e n c ioas c u raq u e[o i mp regnaba ac os ado todo...y queen
Su detective, AlexCasey,recordaba a é[.Amboscompartían e[ mismo
e[ ú[ t im om om e n to me c o n s u m i óD. e j éd e e x i sti r.
carácter adusto,aunenfrentados a la certidumbre de la muerte. E stabaconvenci do de que com par t í am is sueñoscon Alan
Prontoempecéa tenerestossueñostodaslas noches,siempre los mismos.Me perseguía un monstruooscuro,o tal vez hombres
W ake.Másaún:sabíaqu eer anunaadver t encia. Escr ibí unalar gay
porlassombras, y no dejabade aparecer consumidos un hombrede unostreintay pocosaños,derasgos fuertesaunqueamigables. Aveces
apasi onada cartaa sused it or es, per osolor ecibía cam biounapost al queacusaba reci boy me a nim aba a com pr ar su últ im anovela.
le salvaba[a vida.Enotrasocasiones era é[ quiencorrespondía. sin embargo, siempre al final, moríamos. Me empecéa quedardespierto
C ada vez que vol ví a aI r eino de los sueños est udiaba compul si vamente esa ext r añadim ensiónque par ecí aun m undo
cadavezhastamástarde,intentando no dormir.Mi esposay mi hijo tresde [amañana, zapeando entreculebrones cutresparamantenerme
submari nopobl adopor f uer zasoscur ase incognoscibles, f uer zas cuyo único deseo era destruirme.Transcribía con esmeroestas terri bl esvi si onesy, cad avez que desper t aba, añadí aun nuevo
despierto.
apunteal di ari ode mi ssueños.
estabana salvoen su cama.Yo me quedabaviendo[a tele hastalas
s e rma n e c e P er ono pu e d e p s ire mp ree n v e l a.U nanoche,ya muy
Mi esposaAnnay yo apenasnoshabtábamos. Pocoa pocome fui
tarde,estaba viendounareposición deNightSprings,esaviejaserie, per om e que d éd o rm i d oE. ne l d u e rme v e l o a í, [a vozdel hombrede
alejandode mi antiguavida.Etdiarioera[o únicoque me ayudabaa dar sentidoa lo que estabaviviendo.Lossueños,lejosde cesar,se
m i s ueño.M e h a b l a b aM . e d e c ía ": N o m e i n teresan ni l a camari l l a
volvieron cadavezmásterribles enlosmesessiguientes. solohabíauna cosaclara:AlanWakeera,de atgúnmodo,elcentrode esasvivencias.
lilcrariani los debatessobregéneroy ficciónliteraria.euierouna llut ' llahis t ori ab, i e n n a rra d ay, [a b u s c a réa l l á dondeesté" .A brí
De hecho,era la causade todo lo que estabaexperimentando. Cada
. r r | !1 , !TF¡DfENTE ALAN W AKE noche,o moríao eratest¡gode [a muertede otros.Alfin fuitestigode la destrucción de un pequeñopuebtoy contempté cómo[a oscuridad ronsumíael mundoentero.¡Ytodoeraculpasuya!No [o culpabapor paraadvertirle. ello,perodebiadarconé1paracontarle misvisiones, Al investigarsobrefarosen ta bibtiotecauniversitaria, me topé c onunaim ag e nd e a q u e l q u ea p a re c ía e n m i ss ueños. Me estremecí. Se encontrabaa las afuerasde un puebto[lamadoBright Fatts. Unabús que d a d e i m á g e n eesn l n te rn eme t m o stró[o que parecían puebto r ec or t es de m i sv i s i o n e sa:l l íe s ta b ae [ p e q u e ñ yo pi ntoresco deles t adodeW a s h i n g to L na . p e s c ae, l a s e rra d ero, e[malti empo.Los edificios,lascalles,los puentes;todosaparecían en mis pesadi[tas. Yalos habíavistoantes. No podíaecharmeatrás.La decisiónestabatomada.Me gasté 165 dólaresen un bittetede autobúsy tleguéa Bright Fallsdos dí asm ást ar d e .D e b oa d m i ti rq u e ,d e s d ee I p r i nci pi o, l as cosasno par ec í an ir bie n .H a b íav i v i d oe n s u fi c i e n tepsu ebtos de mal amuerte del M edioO e s tec o m op a rac o n o c edr e c e rc ae[ aspectode [a rui na económica. Estoeradiferente. Habíaocurridoalgo.Habíaagujeros de balaen losed i fi c i oys u n aa tm ó s fe ra d e d i s tu rb i os. Lagentehabl aba guardaba de t or nados. U ni n q u i e ta n te n ú m e rod e m u j e res [uto. E [pr im erd ía h u b otre sfu n e ra l e sto , d o se [[ospadres,mari dosy es pos asdel p u e b toY. to d o sd e c u e rp oa u s e nte.C uandopregunté qué habí aoc u rri d oa, l g u n o sm e h a b l a ro nd e u n temporaIterri bl e. por horri bl es O t r os ,de una fi e s tal o c a lq u e h a b ías i d o p re cedi da y se marchaban ac c ident esLa . m a y o ría c a tta b aS. a c u d ía[a n c a beza uese si entecul pabte. c on[ am ir adaa to rm e n ta ddae l s u p e rv i v i e nqte Rehuí anm is p re g u n ta sc, o m o s i y o q u i s i erai ndagaren atgún es c ándalo de t p u e b too e n u n g ra ns e c re toq ue nadi ese atrevíaa r t . v elarS. é qu e s u e n ae x tra ñ op, e rote n Íal a impresi ónde que el ent eroe ra re h é nd e a l g o o d e a l g u i en.P arecían saberse ¡ r r r eblo y e s ta rb a j ou n ate rri b l ea m e n a z a: olls er v ados si al gui enhabl aba,
PR ó L o o o l xi i i
Atquiléla habitaciónns z en e[ motel Majestic.Otíaa alcohol rancioy tabaco,con un ciertotoquede lo que mástardeidentifiqué comoel sudordel pánico.No sabíacuántotiempoiba a pasara[[í, perodeshicee[ equipaje. Todo,salvoe[ diariode missueños.Cogíta y saquée[ destornillador. Subíhastae[ conducto navajade la mochita queeraunajugada y extraje[arejilla,pensando detaireacondicionado vistoenalgunapelícula. inteligente, realmente aunqueya lo hubiese B ueno,supongoque no fu i e[ único,por quealt ídent r oencont r é unacaj averdede cartón.Lasaquéy t a abr íen la cam a: habí auna Cuando del grosorde unost r esexpedient es. seri ede documentos, queaqueIer ae[ f inatdet viaiede vi el nombredel autor,compr endí delFBl.Losm esesde dolor , Night ingale otro:agenteespeci al R ober t desapar eció .. e[ matri moni ohechopedazos,[ a conf usión.Todo arrastradopor [a corriente.Los sueños me habían llevado preci samente de Br ightFalls,enWashingt on. a[[í,a esahabi t ación de m i hallazgo H abráqui en pongaen d uda [ a aut ent icidad y l o consi dere f ar sa,o e[ pr oduct ode una m ent e una el abora da P ocome i mpor t a.Cuant om ás t iem popasabacon el trastornada. másme convencíde a quehabí ahalladoun i nformede N i ghti ngal e, por eI enloquecido compañero de vi aj e.TaIvezfu eseun alcohó[ ico per ohabí am or didohueso, pesaro porunademenciiand escr ipt ible, post er ior m ent e. mi propi ai nvest igación comodemostró habíaestadoen BrightFalts. AtanWal<e A ti cehabíades apar ecido. S uesposa P oco después había te nido lugar una ser ie de caót icos habí anf alt ecido var iasper sonas aconteci mi ent os: e i nexpl i cabl es y se habí a habí ansidodest r uidos o desapareci do, al gunosedi f icios que estaba avistadoa monstruosy hombressombríos.Presentía a puntode descubriun r gransecr et o. par abuscar delM ajest ic A [amañana si gui ente, dej ét ahabit ación l a verdadpormí mi smo.
h, r llr í ;rrnásm u e rte s . - CtaySteward
N ot as de campo de N i gh t in g a le Las notas manuscritas encontradas entre los efectosdet agente N i ghti ngate son,tal vez,el docum entm o ásr evelador de [ acolección acercade su luchainternadurantesu persecución de Alanwake.La mezclade motivaciones creaun turbulentovendavaldentrode un hombreque, comowake, trata de no perderla corduramientras persigueun objetivoquijotesco. Lasnotassepresentan aquíenformadefacsímil, paraqueel lector puedaexperimentar la texturafÍsicaque encontréar descubrirlas. Aquí,Nightingale exponede formainadvertida tanto su torturada ambi val encicomo a su tenazdet er m inación. Losf ant asm as de su pasadol uchanconl osdemonios que a los seenf r enten a el pr esent e. En[o que respecta a su futuro,tan sololasdudasparecenclaras. Noestáclarosuestehallazgo incluyetodaslasnotasquetomó,o si setratade unameraparte.sís ugier en, queNight ingale sinem bar go, estabaalbordede la ruptura,tantofísicacomomental.Nosoy capaz de determi nar si el abruptofin de sus not asde cam pose debióat agotamiento delagenteo a otrosmotivosmássiniestros.
.'"':" A LA IZQUIERDA: El alegrecartelque nos recibióa Alan Wake,al agente Nightingale y a mí a BrightFalls.
I F]t Ett'ElllHN'¡'lü
A L AN WAKE
N IGH TIN GA LE
l , l¡ 1 rr , , , , ( Ñ r c t l $ ) 4,,,, " l\ r,,,.¡v1EP^ei
ud s'{r--tDA. ?t r^*r.
\ ' , I ,r |, \-,r. T>oS t\oPAE. LoE Á\zgor-as r,r , li.l¡ ,l \-ug, PafZo So>É_F, Éor. r, \ ,t,'- lr:,,t^ A¿,-a-3.FE-íE-
Et-Tto aETÁ
r r ' ¡rzrt t>lu DE- r-:trr6{,\*..A ?Ag-fg-. Ño. ,nngDto.,{sf) E-pC-D..-fFAP¿*o lJ,, I , I 'r'.[ A DÉ-¡n{stA}D
qÑqu-.
'lt>L VA <e- t\A ?t.E-S-fo. $r- r.no-fg-¿-A.r'r, '.--\-A>V A¿-_aE"ftr*o /\6qzA>As¿*a "-ro \ 'r ( ) tt lc AAo. tt".A r.,ntÉPDl\, I r
/v\AÍr- <-rlc. '
I r r--,6D ahg- t\Ag¿--AP ¿DFr E-L- D€t¿tA¡-r ,r, ¿ ?L.e 6to r.^AÉA".A PoP uA
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n¡.€- t\t^-gte-PA"-, r.,.4¡s>A>o -DÉ-¿-€B:-. Fe-fkÉ-.zoe LoE 05AlÁ
"A-rA.
f¿e_C¡1zlo3 o€t¿tALE_( r..^É*ve_¡¡>FfA* DÉ- PaP¿-AE. ?a-Po g,¡-¡-for.¡CÉ-l qAE- DAf¿ ¡^{^.¿}\/\E "fe--r6o aW¿-t¿A¿to".¿1... ? -.o ptFr6k".A €oPnlA rua5oP DE- r..i\"f i\F e-r---Í1¿n^?D ltgPe-. rti\sPfA
St ¿_A<¿oEAE ta_ ?o¡-,É_,-r€aAE) Aí-, rr¡.E-?t^-e->o C.o1;PAP A¿-Ah-n:oÉ lAvoPe-9. EE n^a5oP
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11 ir
NorAs DE cAMPoDE NrouTrnoar.nI s
4 | nr nxrnDrENTE ALAN wAKE
-l)Í /i -l)c" -f r r)r lr lA¿-t\A traEa_r--fA>o <aP r-*A t)\ tc IAL. LA <HaPt€q BVE_Ar-c_F-. [- r. Vlp,r-.c -DÉ €Ar.',ltutA. Ñ" "fta.-re_ r'l z u\'\.'A ¡DEA D€_ $o9"11¡. ".4>4. c ón^, *o, Cor-: r--ol €€-D€-FAI--É<. Ñ" <É <t tP DE- ÉL-Én¡D D DE- r*A¿--o C un, e-r-r-{\. ñ"
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Vo iJtzo ¿--A¿--¿--Ar.t A>A a{,^_ÉñE_c¿gt-fAg{\. VAr.o< r{ Cor-:<tD€_pAeu¡ *t\r-e-A6Le-.
e-g L-¡¡ 3;t-.Én¡ LA cAga-raPfA ¿-t.aAR PAI¿A E_Fr¿D¡r-ff¿AT¿(É cor-¡ ¿_ol L h r¡APe-pos. 1a".f,A". u."-rAgtAr^-FA \'tr c oP"fADA >e_ r"JAu_e_ A?DVADA ,'f- \'c A >e_ LA ?t,'e_P-tA. ?AFe-¿a
Cuandohabtécon ta sheriffBreal<er mástarde,mostróun puntode vistadistintoa[ expresado aquípor el agenteNightingale. Etlacreía quesu relación eracordiat,de cooperación. La"hostilidad"de la que ét habtapuedeser má s un indiciode la pr edisposición del agent e quede cualquier contacto realentreambosagentesde la ley.Breaker no quisocomentar [a naturaleza de la llamadaque se le pidióhacer, y cuandole pregunté pore[ paradero delagenteNightingale, se dio la vueltay medeseósuerte,poniendo fin a [aentrevista.
r{1.F t^
DE- ¿--A<¿AgAPg_FAE e_gh,-rA --.4 ¿:,,\''Ar, AtrlCto¡-rA>A. ARRIBA: [a sheriffBreaker,no muy contentade ver la cámaradel agente Nightingate.
6l
Nor AS DE cAM PoDE Nr oHt r xgar , n I z
't)Í4 -DCS(.rAe>a) C O¡,.o ¿-¿-e-6AR A r.rt\É-E-fpo
Cf\t¿o
A^,-fe-s DE_ at\E_ ¿--af\A6A >AS" A A¿-.6r,,.1E-"-'. tla Al\f LA ?F.aaa--r-fA T>É L utc-r--ó--,.
¿_TI=-TA 6a_"."ra EA3;É DE_ eh_á vA e 9-Ta? ?tog, ac con .o ve_fz A r,.-roE c \:l f oE Sr,'aAfz cor¡ nrt-fpo 5t--lC;e-|_1r,-rA. ilc e-"-,-rPe-vtE"rADD l\ ¿-o( \.'p 9tDe-.-r-fe-ÉDg-r--¿Ar.,n?t-r6PAFA . A\¿AvA.-,4<.SoEpa¿$o ahg- t+A?A¿-_6o s DE- 6-EAEÉA¿¡\AD,AEDÉ_ r>r -1-12Á 'r 'A¿-E -fo3
DFo6r{¡¡C-fot.
n^l-. ¡-,T>o <AgÉ
*Á<
T9OD ÉL DÉ- ¿-o QL.É_ Dt¿E_.
\ A¿- 'te-7 .,rD. ? É-Éo n¡.8_ UA MÁS Jr^f1- -\>u. ÜAf-E .ÉfZt-fD f...^o".r-fó L^_¡¡ n:L.,._n O
r (¡r ¡ e <A c Ar.^ApaRA. FE n^ASA, ?apo , ,,) ':A-r',\''íA ttE-Ttr-¡6t-tP ¿-Ar-ro¿t\a 1 ,1 ,
C uandoN i ghti ngate se ref ier ea "nuest r ochico" solo podem os que suponer se refi ere a A l anWal<e. Loquenoquedaclar oesporqué N i ghti ngate pudier ahacerAunque . ti enetantomi edoa [ o queWal<e esteti eneun hi stori al de com por t am ient eror át ico, no est áasociado con nadacapazde preocu par agent edet FBl. a un exper im ent ado parece par aconlos N i ghti ngate y suspicaz aI mi smot iem pocr ispado habi tantes det puebl o,y fl egaa evidenciar un m iedogenuinoa un al gui eno un al goi ndeterminado.
f ,JA. ARRIBA: segúnel númerode matrícula, el cochehabíasido alquiladopor AliceWal<e. por Desconozco si el examendel lugardel accidente efectuado Nightingate arrojóalgunapistaacercade su paradero o e[ de su marido.
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ExPEDTENTEALAN wAKE
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EE t".-'¿Va-f SLÉ- LD E-Ect-.[zfzlDtz-A 6tL\E_e_E Ar--6X".4 6€_r-¡-fa. I\A,s.i
con¡ e-r--c,(Ptu¿--¿--oDE-
tr E-¿e-?¿tó¡, a-E-fA r. A$4",4. Ñ" PApa¿e- EAt;e-P "..4>A DÉ- \"iALF. Ñt
<.E t¡:n^.k--f ó ¿|'1.A-.DD
LD fr¡Ér¡Cto...á,
-DÉ-l\e-¿t\o. TAr 'le-z ?A ttAsfA I'e r-rl{DD LD Et^-.lt¿ta-r-Ía
e-Ée- >f,A.
Los comentari os de N i ghtingale acer cade sus encuent r os con el personaldel motelrevelantantosu creciente por el ritmo frustración de [ainvestigación comosudesconfianza haciatapoblación loca[.Sus
nJ., c o-.3t6o EA¿Ag-¿--e-*rADf\ A e-E-fA
informesacerca de extraños ruidosnocturnos, la confesión de queha vueltoa perderse, no hacensinoresaltar suvulnerabilidad aI moverse
¿,,F, -r-fE_.
en terrenodesconocido. BrightFatlsrepresenta un entornopeligroso paraN i ghti ngalqui e, zásparacualquierque a cr ucesus[ í m it es.
Á**iil, t;;;i;;;' i" si'.r.v i"i"*'.n'i'o"'ñi*ni''ü;. i; ;;;;;;;;;; a su [egadaa BrightFalls.Parece habersidoabandonada.
N OTA S D E C A MP O D E N TOH TTN GA I,E | 11
EXPEDIENTE
'r)iA-[Rgs Noct]F) '[ L e É¿Á-raP
>e--f a-c-f ó h--'A
r' r.rr--¡f t.EA r--¿--Ar*A>A>e- É-n¡.ÉP6ar:ctA. gtur-E-n:¿tA DDr, ?s-Tt¿A) PoÉD¡ 9e-Ll^-e-g-lPo.. . ftv A.-,>A¿--13r.,^D> c oLE*64 o€t¿tAr-- ¡¡o <e- A¿I-AFA. ¿Dp ?r--A¿A e-<-TÑ aL'-É LA -.tÉtTA PAPI\. "-,o 3or-¡ TA.-' a\-f1z+tÉltg LAE ¿oEAs Aqxf ah-E- 99 AhE- Vo? ?oP É1.-É¡¡ ¿An..tn¡o. A¿- AAa-'-f e- DEtl a e-.-.¿o¡¡-fP{\¡o vJAr-a. !o $e- Ee-6L-t>o L..-p PA-lofn->-fe-r-''TÓ>AP¡ É fr- 6;oF>t*6tór' tr <ar^-lr.JAzo.T{\r '¡e-z üAu-e- Ee-A Et^. A<f DÉ- e-g¿t .Pfzt>tzo poPOL^.-eA¡^lf¡o e-E L-¡->ÉAÉoEo.
ar la f achadade agent edel or dende es di fíci atraves l E nocasi ones la Sinem bar go, suspensam ient os. auncuandoescribe N i ghti ngate, deNight ingat e resutta reveladorLas a. anot aciones entre[íneas l ectura m ásquellam adas a la policí a deaudi onor ef lejan respecto al escáner en en un puebl opequeño. habi tual es ¿Per opor quése pr eocupaba par ece ent r adas, D adosu estadome nt alenlaspr im er as regi strarl as? l[ am adas de probabl eque N i ghti ngalcreyer e aque est asconf usas socorrosugeríanactividadparanorma[.
Á*ilil, i;; ;;n;; ;; ;;i;i ;;ir; .' r.' ;i;; ;;i;;;;; . raFiesta del V enado.
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AXPEDIENTE ALAN WAKE
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La alusiónde Nightingale a "doña Diógenes"se refiereal filósofo griegoque recorría[a antiguaAtenascon un farol durantee[ día, buscando" un hombreíntegro ".se est abar ef ir iendosin duda a cynthi aw eaver, unaconoci da excént r ica det puebtque o posibt em ent e sabíamássobrel os pel i grosde [ a oscur idad de [ o que nadiepodí a suponer. Tambi én resul ta notable lam ención deldoct or Em iIHar t m an, queno harespondi do a mi speti ciones par aent r evist ar m e é1.Las con notasposteri ores muestran cl aram entque e Night ingale sospechaba de l a cl íni cade H artman en C au ldr on Lake.
r a I t : t ,E X P E D I E N T E
N OTA S D E C A MP O D E N TGH TTN C A TE | 15
A LAN T VAKE
't)i A OUIATRC ¡Jt, t\e- ?oDt>o ?a6AP o5o. SE-|A r,t->cf\É) e-u- €-*¿Á".e-F Es- ?t^-go AÁ"' n^Á. tzAtzo.
r,JAu-t e-9 L.n¡ ¿Ag,fzór-r ÉvA9[vo. a{^.'tÉ-n¡ ; Ts-TÁ Eoto" ZT-< i' <ue-ffApÉÉ-L C'{9-[1¡-LD T>É""At?e-g? // 'Q^i-- o¿I-*FPIPA Vo cL^-Ar-'uo ;
$,c-T6e-? C,'ArÁ
¿É-T¡vtaf¿A
r-¡r¡ DÉ-¿tltf¿ (rh É *A¿aP
ev-6;F.o. ?a-Pe>
e-l >a¿tT>tF. {e,..)ao uo QLr-É-s€-A r¡Éca(APto
La i mpaci encide a N i ghti nga ten e est asúlt im asnot ases palpable. E staes [a pri meraocasi ónen que se cuest iona si Wal<e act úao no
C t Ar*rp o t--t*€-$t^-g- E-L ¡'.,ronnÉ-r:-f o"
en sol i tari o.H aymuchascue st iones sin aclar arcom oeI m ot ivode , que creyese que W al < supon e í aun peligr ot an gr ande.¿Habí a sido
- \'Atr a¿É
arrastrado N i ghti ngalaeB ri ghFa[ t [ com s oyo,porunaser iedesueños y pesadi l tas? Me veo obl i ga doa pensarque act uabaen posesión
r h E \2 4 .
A- e-E ToV lou" A{,\-
{\qXf
de pruebasmássól i dasque las m í as.¿Esposibleque est asea la " i nvesti gaci ón en curso"queapar ece en m i solicit udFO I A( véase[ a páginat4)?
paisajequerodeas,¡ghi;;i; o;r;;. rrrr'1" á., ..r.ror' ARRIBA: el desolado d e l a t i e r r a r, e c h a z a dpoo re l m i s m ísi mpol a n e ta .
16 I
N OTA S D E C A MP O D E N TGH TTN 0A TE | 17
E L EXPEDIENTEAL AN W AKE
'Dt A cxA-ÍRo., -fAF>a E-É t .r-¡ Lot-*É-64, *'t L¡.r,, c o¡^PAÉe-Po "-ro h r-¡ Ar*t6Dt n¡t Etql^-te-FA t-,.-r*¡t\e-Pr.^A"to.
-Ír^- 6r^_Ap.DtÁ-r,-fx ?Po-l¿c-loP, 1.E -ru. o-f1zA ¿spo3A. Tt r..A"-,-ft6pa r tPr.,.É,
Tg-
t\A¿É
r:o"f{\p
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Ql'..-E-E-¿-
'Te- cu-sPeDÉ-54 ?A<AF | c t An >o Ér..^? l€-z-f. L-r: -Ítf¿o-f ao. {F\f
g' sc-fo
r--e-€A=lL A Ft*,"-,. LÉDE-13D e-¿- 9€-6t..tP A>ar--l\-'-f g- Au''--.,
6e )opDE-
c h-A¡r>o !\A ¿Af->o r-{\ osc{^FtDAD. Cu.A".r>o Én. ? a-zó r--A ¿*ocl^-FA E-r") -fAr.^?oCo ÉÉ- ¿--o e-u E¡.9-fa, L,
e-\?r--t¿AgA. A*f, €{^-e- ¿t An'>o r' Á< n¡,8-r¡s-ce-Ét-fAgA. ?e-Po LA 5">f.
E stoes unarareza:unade l a spocasvecesen que Night ingatabr e e su corazón evelainf or m ación objet iva sobr esus V ,porconsi gui en tre, que per dióa un moti vaci ones. P udeconfi rmar en m i invest igación compañero en actode servicio. No obst ant e, las cir cunst ancias de estehechosonturbi as. P arece evidentque e sesient er esponsable, de
Daso
Aetze-aL-At¿LAE coEA<.
al gunamanera. si dotest igoNight ingale de acont ecim ient os ¿H abía pareci dos anteri ormente? [ ot r ansf or m ar on asexper iencias? est ¿C ó m o y conjet ur as. U navezmás,sol otenemos su posiciones
pesea las horasde escrutinio, ARRTBA: no h. ;i;; ;; ;. i.,.rr'r.r quéeI agenteNightingale decidióregistrar estetétricomomento.
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t e I n t , ¡: X P N D I N N T E
N o r AS D E cAM Po D E N TGH TTN GAL nI r g
A L A N WAKE
!r.i A fSAfPg
$oct\a-. /^t^.-¿t\o r..^Ás -fAPlE-.
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gap e-r- 6PAr: 1lAl'-\ r.tA-. ?.AFs-¿a'l\t,¡ngp*E D€-L r-h-AAP. -FE n^L',.-? 'r '\'u-f É-c-ToP cor-¡ Ei^E p{\cte-r-'-f e-< llo üo5ÉAa,o Éh r--tgPo DE'T aE T ó"-,. At^-ÍoAVx>A. t¡.r, lte-r*,Él^ ¡-, gl,^.*g--.
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f\,lDr"r'fA>o
ttrA ¿Ae.A". .ft16o n¡.É- Dt¿É ALrÉ,, * v <-T Ñ lr*¡vp¡{^*¿fzApp }€- ArA6*' AzrDT)D É-¡r
g-f*fg-
/\É;.¡-:"To"
V.,V A DAfz U'..4 vL.e-¿--"fA a-' r't>cHa. {er^-f *o ?ka-Po ?É-n¡sAg. .: Ac A6Afaá co¡,""o Ft-'"'? r.j., <1 DIE?i\Fo ?Ftn,rÉFo.
gor-¡ ¿A].f\ LoE Éor¡[-DoE
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É-\-ft¿AS"E. At6o ?AÉ+\€-t^-ÉFA Ca[¿cA
DE-¿- Ph,e-61o,
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6R4".54. tlAV >aE-fau¿--oÉ DÉgÉ-1a¿FfoE con: t á2. ?o-ppfA* Pe--fgt¿loÉ,
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DE- r--{\
L.¡: [¡¡CE-r-:Dto.
,,ta-z -far-.rC¡Aqu.E c or'^?tr-AtrTAr ?tr--¡e ?AtrA s E"fA e <-T,J?lDA ¿-*lnr-Tg_Fr.A, A vstr <t -fr ¡-,6o "rtal*?o. c&pl\z >a BAcaf¿ ¿-oeLr_€¿SaRtt\A? ahE- ¡+rt\catr c,L\A-,>o t-r-t6t.,_€E-L- ¡,^.D¡,tg-r.-f
D?
Ent revi s t a s Las siguientesentrevistascon variosciudadanosde Bright Fatls por e[ agenteNightingale fueronrealizadas en e[ transcurso de tres yo o cuatrodías.Elagentegrabócadaunade ellasen microcassette. l as he transcri to. H a si doun pr ocesom et iculoso, ya que t a calidad del soni dode al gunas es realm entdef e icient e. A l gunasentrevi stas que ot r as,aunqueen son m áspr ovechosas todasseperci be l ami smareticencia a hablardelpueblo.Noobst ant e, se hani ncl ui dotodasa fi n de of r ecerunaim agenm áscom plet de a y l osacontecim ient os. l os personaj es Lam ayor í of a r eceunaim agen muypobredel agenteN i ghtingale y adm it oqueconsiderla é ideade dejarlasfuera.Letengoun granrespetoy creoque no muestran[a i magenreal deestehombreator m ent ado. porla honest idad, Velando me deci díatfi na i ncl ui rl as todas.Ruegoal lect orqueno olvideque se tratade un hombresomet ido a unaenor m epr esión. C reoque,consi deradas enconjunt o, est asent r evist as of r ecen una i magencoherente del puebl oV, €sdim agenno puedesinoaf ect aral queen ét quedóatrap ado, escri tor par abieno par am al.
A LA IZQUIERDA: fotografia por OwenKittle,de nueveaños,ávido realizada y entusiasta fotógrafo de lasfuerzasdelorden.
EN TR EVTSTASI r t
P,Z I nr, axpnDrENTEALAN wAKE
NIGHTINGALE:
-¿Se ho peleodo? ¿Qué ocurrió?
SUJETO DESCONOCIDO:
No es nodo.
NIGHTINGALE:
¿Hc visto olgo extroño por cquí? ¿Qué sobe de un tipo llomodo Alon'W'oke? No está en su cabcrño. ¿Sobe dónde está? ¿Lo ho visto? (El hombre se ríe). ¿Le hoce grocic? SUJETO DESCONOCIDO:
Deberío dejor estcr este Gsunto.
No sabe en lo que se está metiendo. NIGHTINGALE:
¿En serio? ¿Y usted sí? ¿Cómo se llama?
SUJETO DESCONOCIDO: NIGHTINGALE:
¿Qué le importo?
¿Ve esto ploco, omigo?Yo sog quien hoce los
preguntos. SUJETO DESCONOCIDO:
Suj e to des c onoc i d o El propio No estáctaroquiénes e[ sujetode estabreveentrevista. parecíaignorarto;las notasadjuntasmuestran agenteNightingate
Jo, del gobierno. ¿Mc vcr o nreter en el sistemc,hombre del gobierno? ¿Eh? l)trcsscp'rcr quc Lln nllevo sistema estó ol coer. ¿Qué le porece eso? NIGHTINGALE:
Creo que hoblorer-noscle cso en lcr conrisorío.
(Pouso).¿Estósordo?Andondo, omigo.
quedio c onél e n e l p a rq u en a c i o n a l d E e l d e rw ood, mi entras trataba as están de enc ont r ar a Al a nWa k e N . o o b s ta n tel ,a sc i rcunstancino claras.Laentrevista se realizóa[ airelibre.A iuzgarpor [a catidaddet
SUJETO DESCONOCIDO:
Si tuvier<rnri pistolo...
l a grabadora de s onidoy el t on o ,p a re c eq u e N i g h ti n g a leen c endi ó
NIGHTINGALE:
¿Qué coño ocobo de decir? (Ruido de pelec. Nightingcle se quejo en voz olto. Ruido de posos que se olejon
f or m ac t ande s ti nsai,ne [ c o n o c i mi e ndtoe [o tro .
con ropidez). NIGHTINGALE:
¡Vuelvo oquí, gilipollos! ¡Quedo detenido! (Pouso. Nightingole respiro con dificultod). ¡|oder! ¡foder!
AlllllBA:aunque[a identidaddeI sujetoentrevistado no estáclara,algunas tlellugara lasquelesmostréestafotografía insistenen quesetrata l)r,r!on¡r\ rlr,rrrrr irrrl,rrl¡ rdeI r r opuebloc onoc ido c om o"M ot t "y d a d oa m o n t a rl í o s .
(Fin de lo groboción).
¿e I ul
ENTREVr sr esI as
EXPEDTENTEALAN wAKE
NIGHTINGALE:
Entrevista ol Sr. Poul Rondolph, gerente del
comping pcro corovonos Sparkling River Estotes. I{ANDOLPH:
No sé si quiero hablcr con usted.
NIGHTINGALE:
Sí, es 1o que me dice todo
el mundo
últimomente. Mola suerte, tenemos que crreglor esto. I{ANDOLPH:
Podúo hoberme herido.
NIGHTINGALE:
Señor, sog un ogente federol bien entrenado.
No corría peligro. RANDOLPH: NIGHTINGALE:
Sí, pero olguien drjo que estobo borrocho. ¿Quién lo dijo? (Pctrsc). ¿Le parezco ebrio?
¿Eh? (Pouso). RANDOLPH:
Paul
Randolph
Sparkling es el gerentedel campingparacaravanas Pau[Randotph incidente en e[ que dondetuvo lugaratgunaclasede RiverEstates, muestra Estasecuencia se vieronenvueltosla policíay AlanWal<e. y p a ra entrevi sta d i ri gi runa la habilida dd e t a g e n teN i g h ti n g a te ya que consigue[a cooperación de un testigo su profesionalidad, que p u e d o pensar es un eco s i no a h a b l a r.N o inic ialm en te re ti c e n te antesde l os del hom br eq u e e ra a n te sd e p e rd e ra s u c o mpañero, p é rd i d a . q u e ac ont ec imi e n to s l te v a roan s u
NIGHTINGALE:
r l c R o s eM a r ig o ld .
l )c ccut'r'rkr,r'cbollcro. Eso gentuzo... (l)crtrso).
Sé que se csustó g le pido disculpos.Quicnr tlcc'ir, trstcrl crlcrtir cr lo policío. Sé que es un buen tipo. El honrbrc trl c¡rc pcrsic¡o,cse sí que es un problemo.Tenío que oprovcchcr lo or-osiírr,¿sobc?Sé que solo se preocupobc por lo chico. l{osc, ¿vcrclcrcl? RANDOLPH: NIGHTINGALE:
Sí, señor. El coso es que ello, crlrorcrrnisnro,no estó bien.
Si queremos ogudorlo vomos o necesitor toclcrlcr informoción que puedo focilitarnos. ¿De ocuerdo? RANDOLPH:
A R R I B AP : a u l Ra n d o lp h ,e vita n d o e l co n ta ctoo cu lar, detante de l a caravana
Su...supongo qlre ntl.
Sí. Supongo. Bueno... Esos hombres estuvieron
en lo ccrrcrvonode Rose mucho tiempo, g pensé:"eh, ¿qué pcso oquí?". Rose no es de ese tipo de chicos. Porque... ¿sobe?Llevo en este mundillo mucho tiempo g olgunos chicos, bueno...
,1.rI !:¡, ¡: X P E D I E N T f ,
I
E N TR E V IS TA S
A L AN WAKE
Nl(;l I'l'lN(;ALE:
¿Tienen un negoc io pr opio ?
l{ A N | )OLPH:
Sí.Y no me porece bien, ¿sobe?Siempre les digo (lu(' sc vcluon. No sog un mojigoto, pero no quiero eso en mi t'rrrrrping.De todos modos, sobío que Rose no tenío olgo osí entre
I{ANDOLPH:
Bueno, tuve un mcrl presentimiento ccerco de
todo este osunto, ¿sobe?Como uno corczonodo, que ibc o posor olgo reolmente desogradcbie en su corovcno, U... NIGHTINGALE:
De ocuerdo.
nlonos. Erc mug roro que esostipos se quedcsen en su corGVGnG RANDOLPH:
osí,sin mós. NIGHTINGALE: I{ANDOLPH:
Y esostipos eran... Sí,'Woke g el bocazos del plumífero. No sé quién
cs. A'Wake 1o reconocí de inmediato porque Rose no dejc de hcrblor de é1.Me dejó un pcr de libros suuos porc leer. Es bostante bneno. Pero también leo 1o prensc, ¿sobe?Sé que siempre se mete cn problemos. ¡De todos modos, estuvieron o1lí dentro todo el c1ío,joder!No salieron ni o echor un cigorro. Lo sé porque estuve trcrbojondo fuero todo el tiempo g los hobrío visto. NIGHTINGALE:
¿OUó olgo? ¿Los ogó hoblor, discutir? ¿Algún
ru ido ? l{ANDOLPH:
No, señor.No estobo ton cercc. De todos modos,
tol g como estón construidas estcs viviendos, de hober hobido t¡ritos, seguro que los hobrío oído. Pero no oí nodcl.Y sobío que (onrpocrohobícl ido a trobojcr, osí que me preocupé. Quiero decir, pero conozco n() ('s (rsunto mío 1o que hcrgo 1o gente en su ccrscr, lrit'n c l{ose g pensé que tol vez tenío olgún problemo.Y por Itr lirnrrtr cn que oporecieron ustedes,supongo que estobo en lo ( t ( ' t 1 ( ) ,¿ n t l ? N r . ¡ l r t i r r r ¡ t r l t ' : Ajír , c:o n tin ú e .
NIGHTINGALE:
Así que llomé o 1o sheriff. E hizo 1o correcto. señor.
(Fin de lc grcboción).
I 27
Y ee I nr.E XPEDINNTEAL AN W AKE
ENTREvrsusI as
t
NIGHTINGALE: Mcrigold,21
a continuación sigue 1o entrevisto con Rose
cños, empleodc del Oh Deer Diner en Bright Folls.
(Pousc.Elevo lo voz.) Rose. Rose. ¡Rose! MARIGOLD:
De ocuerdo.
NIGHTINGALE:
Me llsmo Nightingole. Sog ogente federol.
Debo hacerle clgunos preguntas. MARIGOLD:
De scuerdo.
NIGHTINGALE:
He oído que solío con Rustg, ¿escierto? ¿El
gucrrdc forestal? MARIGOLD:
Me... me gusto Rustg. Nunco me grito. Le sirvo
ccfé grctis en la cafeterío. No se lo diqcr cr noclic.O... tol vez ga lo sepcn. Rustg le cae bien o todo el nrunclo. NIGHTINGALE:
R o s e M a rigold
MARIGOLD:
LaseñoritaMarigotdparecetenerunagrandificuttadparacentrarse con comunícarse o n s i g ue s o l oc o nu ng ra np e rs i s te n cci a enelas unt o;
Ho ocurrido olgo cn [ildcrwootl. No ¡roclcnros
encontrcrrlo. ¿Sobe olgo de él? Rustg...
(Pouso).
Tampoco N.oe s tác l a roq u él e h a ocurri do. ellaelagent eN i g h ti n g a te se conoceta identidadde ta muiera [a que se refiere.Me parece e i mpl acabl e qu e ,a u n q u eN i g h ti n g asteemu e s tra brusco c onm ov edor pore[ (¡nsu relaciónconlaspersonas, afectado se le veaclaramente
pociencio. Moldito seo,necesito que contcstc.
su dol or.P or M a ri g o tds,i e n tev e rd a d e r amente t ' s ladode la s e ñ o ri ta pa re c e o l v i d a sr u o b s e s i ó p n o re l c a so. r urins t ant e,
oscuro?
NIGHTINGALE:
MARIGOLD:
NIGHTINGALE:
Señorita, estou cnrpczcrrrckrcl perder lo
¿Es...es de dío o de noche? ¿Por qué está tan
Rose, esto es mug importonte. Debo hocerle
uncr pregunto sobre AlonWoke. tras un obvio perdidade RoseMarigolden su domicilio, Al{l{lllA:l,r nrir¿rda alus ionesa " e s a s e ñ o r a "y " l a ,rrr¡n lcr inlir,n lotr ¿r um át icSus o. r epet idas queW ak eno f ueel aut or . rlr,rrr,¡1 o" nlues t r an rrrrrjr,r
MARIGOLD:
Sog su mogor fon.
I
50 I EL EXPEDIENTE ALAN WAKE
Sí. Eso he oído.También estuvo en Elderwood.
NIGHTINGALE:
¿Sobe olgo de lo que ocurrió ollí? ¿Por qué vino o verlo? MARIGOLD:
E N TR E V IS TA S
NIGHTINGALE:
Entonces, ¿qué ibcn o"hocer en su domicilio?
(Mcrigold se viene obojo g empiezo o lloror).
Su próximo novela vG G ser todc uno oventuro. MARIGOLD: Ajó. ¿Qué queríc? ¿Qué ocurrió?
NIGHTINGALE:
¡No sog uno mola persono! ¡No querío hacerle
doño! (El llonto de Morigold
(Morigold sollozo).
se vuelve codo vez mós histérico. Apenos
puede hoblor). MARIGOLD:
¿Estog despierto?¿Estog soñondo? MARIGOLD: ¡Estó despiertc! Moldición, ¡respóndome!
NIGHTINGALE: MARIGOLD:
No puedo... ¿Quién ero esc señoro? Dios... me
obligó o hocerlo. NIGHTINGALE: 'Wake?
Oh, por fovor... Esto no es un sueño, ¿verdod?¡Ya no lo sé! ¿Qué le poso o todo el mundo? Todo porece estor mol. ¡LaIuz me hace doño! ¡Todo porece estor mal! ¡Todo estó mo1! (Silencio lorgo. Morigold sigue llorcndo).
¿Qué señoro? ¿Qué htzo? ¿Le hc hecho doño
NIGHTINGALE:
De ocuerdo.Tr-crnc¡trilcr. Lo sicnt<>, ¿clcocuerdo,
Rose? Shh. Yo posó.Vengo, deje dc lloror. Ycr no lc hor[' nrírs ¡No! No serío ccpoz.Yo se lo hice, ¿verdod?Lo troicioné. Le mentí. ¡Yo no queríc!Yo no ero go. ¡No dejcbc de gritcr, pero mi boca no se movío! Aún no veo bien. Lcs cosos no
MARIGOLD:
preguntos. (Morigold sigue llorondo.Aporer.rtcnrcntr', t'l ur¡t'rrtcNir¡lrtirrc¡olc se Gcercoporo consolorlo).
teníon que pcsor así...É1 ibo o... ¡Ello 1o echó todo c perder! NIGHTINGALE: NIGHTINGALE: ¿Quién? ¿Se refiere cr su esposo? ¿A Alice 'W.qke? ¿Estobo o11í?
Yo pcsó, coriño. Lo sicnto,rlc vclrlclcl.Ycr posó
todo. Shh. (Fin de 1o grobcción).
¡Lo mujer de negro! Se trotobo del monuscrito. Él 1o q.r.río.Yo solo...Teníomos que hoblor de é1,debcrtirlo.Un
MARIGOLD:
tlebote literorio. ¡Conmigo! NI(;HTINGALE: MAI{l(IOLD:
¿Selo estó cepillondo?
¡ No! No. . . ¿por qué pens or í a . . . . ¡?S i e s t ó c o s o d o ! ¡lil rro lrorícrc r lgoos í l ¡ No es de es os !
I 51
ENTREvrsras I ss
c¿ I Et EXPEDTENTEALAN WAKE
NIGHTINGALE: 'WHEELER:
Entrevisto o Borrg'W'heeler, ogente literorio.
¿Qué es eso?
NIGHTINGALE:
Lo estog grobcndo.Yo se 1o dije. ¿Cómo se
siente,Wheeler?
F
¿Cómo cree que me siento? Hecho uno mierdo. o Rose? crrestado ¿Ho
WHEELER:
NIGHTINGALE:
La investigoción oún no ha termincdo, no
puedo confirmorle ese extremo. Ahoro, preocúpese de sí mismo, 'Wheeler. .WHEELER:
¿Por qué? ¿Estog orrestcdo?
NIGHTINGALE:
Aún no.Yc veremos si sigue osí.Tengo crlgunos
preguntos Gcerccrde-Woke.Usted es su clttigo, ¿c:icrto? 'WHEELER:
Ba rry
W heeler
No estáclaroe[ objetode la entrevista a BarryWheeler,el agente de Wal<e,pero pareceestar conectadode algún modo con los ac ont ec im i e n to d es l c a m p i n gp a rac a ra v a n as. Intentéponermeen
Y su ogente. Llevomos tictnpo iutttos. H,sun btten
tipo. NIGHTINGALE: 'WHEELER:
Entonces. sobe dóntle cstír.
¿Cómo ibo o soberlo?
perose niegaa hablar. contactoconWheeleren variasocasiones, Des pués de c i e rto sp ro c e d i m i e n to l esg a l e s, deci díponerfi n a mi s
NIGHTINGALE:
esfuerzos en esefrente.
WHEELER:
Acobo de decir cluc cs su cunigo.
Y su cgente.Y que no sé dónde estó.
NIGHTINGALE:
No lo sobe.¿Qué hog de su esposo?
(Pcuso).
ñ;iil, ;;;;;il;;i;;;;;;il; ; ;;;;;.r.i,,,i,;¿;;;;;i;;;;;;;;; Alan Wal<e.
WHEELER:
¿Serefiere o Alice?
s+ | nr, ExPEDTENTEALAN wAKE
NIGHTINGALE: WHEELER:
Sí. ¿O tiene otras esposos?
No, solo...Bueno, go 1o sobe,hc descpcrecido.
NIGHTINGALE:
Sé que ho desaporecido.Esomigo de losWske,
¿o no? 'WHEELER:
Sí, Uc se lo he dicho.Al es un viejo omigo.
NIGHTINGALE:
¿Y ello no?
E N TR E V IS TA S
NIGHTINGALE:
¡Molditc seo,solo dígcrme dónde estó-Woke!
'WHEELER:
¿Esque sog telépoto? ¿Tengo un mcpcr en el bolsillo con uno "X" que morque e1 hrgcr? ¿Hcr octuoltzado su estado
en lo red sociol? ¡Coño, ohoro mismo no se 1o diría ni ounque lo supiero! Me pcrrece que estó usted como uno putct regodero. Créame, reconozco o un loco cuondo 1o veo. NIGHTINGALE:
Escuche, gordinflón, ¿quiere que 1o ocuse de
obstrucción o 1ojusticio?
'WHEELER:
¿Qué? ¡No! ¡Esmi cmigol Mire, no estomosmug de ocuerdo en olguncs coscls,pero eso es todo.
(Wheeler corrospeo). 'WHEELER:
¿Seguroque no sqbe nodo? Quiero decir... con todo este osunto, su formo de octuor...Ernprezo o penscr coscs.
Vole, como quiero: ¡horcr del picopleitos! ¡Quiero hocer mi llomodol ¡Aún no me ho leído nris clcrccliosl
¿Por ejemplo? Digomos que hog un problemcr moritol. Quizós tuvo uno Gventuro.Woke lo descubrió g quiso vengorse.Y usted
NIGHTINGALE:
1o encubre poro llegor o fin de mes.
'WH E E L E R :
NIGHTINGALE:
¡Si ni siquiero cstírtlctcnitlo!
O h . G e n i o l , s i g u e si cn cl ou r r t'u p r r l l o .¿Y r r tr n ) c vr 'l
o detener? WHEELER:
¿Qué? (Pauso breve).
NIGHTINGALE:
Eh, ocurre todos los díos. Quiero decir, sé que usted no es el otro. ¿De ocuerdo? No me imogino o uno mujer
NIGHTINGALE:
No.
como ella con olguien como usted. WHEELER:
Bien, pues me 1<rrgo. Ooprrllo.
WHEELER:
¡Oigo, que los tengo o montones! ¿Qué le poso? l{ose me dio un cofé con olgo roro U me desmogé,g crhoro viene
tr solto.rmeestoschorrados o 1o coro... Escuche,¡Uo sog lo porte perjuclicodoen esto! ¡Yo sog 1o víctimo! Nl(;l I'fINGA LE: Todo es o m e do iguol. Sol o q u i e r o . . . Wlllilrl.l:rl{: ¿Le do iguol? ¿No 1e pogc n 1 o b a s t o n t e , s e ñ o r (r(t('n(t'tlt'l Irlll? ¡ llien, pues m i obogodo hor á q u e n o l e d é i g u o l !
(-Wheeler se levonto U se vo clcrnclo Lu) portclzo. Fin de 1o qroboción).
I 35
oo J rr
EXPEDIENTEAL AN W AKE
EN TR EVIS[AS
NIGHTINGALE:
Entrevista cr Pot Mcine, el locutor de la rodio
locol. Grscios por venir, señor Moine. MAINE: Contro mi voluntod. ¿Se do cuento de que el único motivo por el que hoblo con usted es porque Saroh me lo ho pedido? NIGHTINGALE: MAINE:
Sí, estog reolmente conmovido por...
Agente, no pienso tolerorle ningún obuso. No después
de nuestro último encuentro. NIGHTINGALE: MAINE:
Escuche,todo fue un malenrendido.
No, no fue eso.No. Fue uno insensotez,un riesgo g unct
imbecilidad. Usted no estobo en condicior.rcsde trobcrjor. NIGHTINGALE:
Mire, vog... ¿l)oclcrrros cor)ccr)tr(rrnoscn estct entrevisto,pclrc terminor pronto? Tblllc crsicllto,prlr firvor.
Pa t Maine
(Pcuso breve).
P atM aine,el p i n c h a d i s c oy se s tre l ta d e l a ra d i ol oca[,guardaba un
NIGHTINGALE:
Por fovor.
c lar or es ent im i e n atoN i g h ti n g a l ep,e ron o e s támuy ctaropor qué. Por desgracia,su reacciónfue en ciertomodo típica:muy pocos habit ant es de Bri g h F t a l l sp, o rn o d e c i rn i n g u n ot ,eníana N i ghti ngate en granestima.Cabeseñalarque [a entrevista da un extrañogiroal f inat .O bv iam e n te ta,n toN i g h ti n g a lceo moMa i n esabenmuchomás de lo quedic e n p , e ron i u n on i o troq u i e re nh a b tarto envozal ta.
MAINE:
De ocuerdo.¿Qué qnicrc scbcr?
NIGHTINGALE: MAINE:
¿Qué querío Wokc dc ustccl?
No tengo ni ideo. Lcr vcrclclcl,lto tuvimos tiempo de
hoblor. Pensé que hcbíc veniclo pcrro que lo entrevistose. Nos vimos en el tronsbordodor cuondo é1 g su esposcrvinieron o1 pueblo. Por oquel entonces no estobo interesodo.Le drje que me buscasesi combiabo de opinión. Hubiero sido un bombozo, sobre todo con 1o Fiesto delVenodo ton cerco. Uno celebridod hubiero
ARRIBA: PatMaine,en lasoficinasde la radioKBF.
otroído gente de lejos.
5s I Et EXPEDIENTE ALAN WAKE
NIGHTINGALE: MAINE:
Pero ese no ero el motivo de su visito.
Eso drjo. No pudo contorme qué queúo ontes de que
E N TR E V I S TA S
MAINE:
No sé nado ocercc del señor'Woke.Tol vez,siusted me
contcro qué ho hecho...
nos interrumpieron. Si no hubiera dicho con el micrófono abierto
NIGHTINGALE:
que estcrbo en el estudio, los cosos proboblemente hubiercn sido
comportirlc con usted.
Eso es información
reservoda. No puedo
diferentes. MAINE: NIGHTINGALE:
Ni con lc sheriff, ni con nodie, por 1o que pcrece.
Créome, tuvo suerre.Wtrke no es trigo limpio. NIGHTINGALE:
MAINE:
No me digo. Creo que juzgo bien o los personos,cgente
¿Es omigo de la sheriff, eh?
Nightingole, g eso no es lc impresión que me dio.
MAINE:
NIGHTINGALE:
intento decirle oigo imporronte.
Esto es un pueblo. Agente Nightingcle, está clcro que
no tiene lo más remoto ideo de 1o que hoce. No se ofendo, solo
MAINE:
Como quiero.
Me pregunté si tendrío olgo que ver con el incidente
(Pousc breve).
del comping, pero no me poreció proboble. Supongo que me equivoqué.Aun osí,me cuesto imogincr que nodo de 1o que hogo
NIGHTINGALE:
podido hocer el señor-Woke merezco este despliegue.
me lo digo. Necesito su ogud<r.
NIGHTINGALE:
MAINE:
MAINE:
Seguro.Yo no rengo que imcrginor nodo.
Qué ominoso suenc".
con fronqnezs, no est()rl¡rrcpurrrtlo poro hcrblcrrlocon usted. Lo siento, ogente Nightinqolc, ¡rcnr no nlc fio.
NIGHTINGALE: NIGHTINGALE:
Lo es, señor Moine. Créame. No bromeo. He
visto cososque no creerío.
Por fovor, Mcrinc. Scrbccrlc¡o.N-rccesiro que
MAINE:
Pero sí se ficr clc Wcrkc,¿rro cs osí?
Lo cierto es que r.
l. ('orozcro en obsoluto. pero, o
diferencio de usted, él no porecc scf un pcligro público. MAINE:
Deberío consideror lo posibilidad de que su experiencio
n<r l<r convierto en un experto ni mejore su juicio.Tc,lvez no seo ustt'tl trln único corno se cree.
(Pouso). MAINE:
Vágose de cquí.Vógose cle uno moldito vez.
(l'ttrrstr). (Fin de 1o grcboción). Nl(;llllN(lAl.E:
¿Q ué q. . . ? ¿M e es t ó dic ie n d o q u e s c b e q u é lrlrttrcr¡Wrrkt'?¿lls t ' s o?
4 0 | r:1, A X P E D I E N T E A L AN WAKE
E N TR E V IS TA S
-no
HARfMAN:
creo que puedo hocerio ohoro mismo. Me
temo que hog estomos un poco escctsosde personcrl;estog mug ocupodo. Debería pedir cito. NIGHTINGALE:
Tengo motivos pcro creer que hog un fugitivo
de 1ojusticio en su propiedcrd. HARIMAN:
Eso es completcmente ridículo. Agente, no vG o
entr0r. NIGHTINGALE:
Escuche, FIorrmon, seró mejor que coopere.
Sog un cgente federol.
HARTMAN:
Lo sé de buencr tintcr. Su reputcrción le ho
precedido. NIGHTINGALE:
¿Qué quicrc rlccir con t.so?
HARIMAN:
Dr.
E m il Har t m an
t¡ r r t'l r r r n r o stn r r l o Q u i e r o d e ci r ,cr g cr ) tcN r t¡ l r ti r r t¡ r r l t', un<r desofortunodo tendencicl o s(r('or-su (rr'nr(l (r l)os('(u-rl o
Estaes la últimade lasentrevistas que grabóe[ agenteNightingale.
d e s e m p e ñ o r s u s o b l i g o c i o n e s b u - j . l r s t'l t'r 'tr s tl t'l tr l r '.l r .l . ¿l ) c verdod creío que nodie se dcrrícrcut'rrto?
A par ent em e n te l o, h i z o a [ a i re l i b re ,e n [a e n tradade [a casaen Cauldr on Laked e l D r.H a rtma nM . e c o s tómu chotrabaj oi denti fi car laspalabr as d e H a rtm a nq,u e h a b l a b ap o r u n a ttavoz. U navezmás,
NIGHTINGALE:
gra b as i n e l c o n o c i m i e n to Night ingale ya que l a d e [ e n t revi stado, gr abac ión c om i e n zhaa c i a[a mi ta dd e [a c o n v ersaci ón. A di ferenci a de otrasentrevistas, e[ agenteNightingate suenaclaramente ebrio. S u lam ent ab lceo n d u c tare v e l a[a e n o rm ep re si óna [a que estaba s om et ido. A l l l l l l l A : e s l a f o t o d e lDr . Em ilHa r tm a nse u tilizó e n la c ubi ertade su [i bro rhe ( t t , , t l o t ' sD í l c m ma( EId ile m a d e l cr e a d o r ) A . p e sa rd e [ a ropa i nformal ,nótese , , r rr r r i i r l , r ¡ r o s l r r n t.
HARTMAN:
Hijo de puto ..
Agente, trcrto ctlit'tos tr rlior-i.. Ustcc{ cs Lllt cclso
clósico:incopozde ofrontcrrcl rlío sin [rt'lrt'r'r¡ncc¡urrclo cloromente su condición. Deberío busccu-ourrtlo, NIGHTINGALE:
¡Vágosc crl cuclnol
HARTMAN: ¿En qué se opouo, crgenre?¿En uno petoco, tcl vez? ¿Se dice o sí mismo que no es n<rdo?Hogc. un pequeño g revelodor experimento: ¿1eoterro ei pensomiento de derromor o1 suelo todo lcr bebido? Es todo un cliché...
I ¿T
{rl I ilt,
E N TR E V IS TA S
E X P E D I E N T E A L A N WAKE
Nl(;HTINGALE:
NIGHTINGALE:
Cierre el pico.
Escuche,listillo, ¿qué le porece si reviento esto
puerto o potcdos g le dog uno polizc? I lAI{TMAN:
Como quierc. Que tengo un buen dícr. HARTMAN:
(l)crusomug lcrgo. El ogente Nightingcle
respirc con dificultod e
Agente Nightingole, o.ntesde ncdo, quiero decirle
que estog grobcrndo estc conversoción. Tol vez desee tener
intento, opcrentemente, recuperar la composturo. Después,vuelve
cuidado con 1o que dice. En segundo lugcr, no estó trotondo con
a llomor ol interfbno con insistencic).
un pueblerino. Conozco Is leg. Si consigue unc orden, cooperoré
HARIMAN:
Agente, esto es obsolutomente inoceptobie.Yo veo
que puede dediccrr su tiempo o lobores poco constructivos, pero tengo pocientes que me necesiton. Pocientes que, lc verdod seo dicho, sí quieren superor sus problemcs. NIGHTINGALE:
Aún
con mucho gusto, pero no 1o va c conseguir. Cuclquier
abogcdo. NIGHTINGALE:
no hemos acobcdo, F{ortmon.
Sus
otro
conversoción que quiero montener conmigo será o trovés de mi
HARTMAN:
No puedo creerlo...
Que tengo un buen dío, crgente.
pocientes me importcn uno mierdo. ¿EstáAlonWbke ohí? (El ogente Nightingole entro en slr coc:llc.Sc csc:uchoun grito de No.Yo se 1o he dicho. ¿Por qué insiste en seguir preguntóndomelo? HARfMAN:
No me lo creo. Estobo siguiendo o Wheeler.
NIGHTINGALE:
Este es el único lugor ol que puede hober ido.Y eso significo que -W.oke estó tombién oquí, proboblemente.
frustroción, seguido de golpes fucrtcs r¡ sonlos, uc'oru1'roircrclos por la bocina del coche.El ogente Nic;lrtirrr¡olcun'onco rl sc nrorchcr. Proboblemente ho olvidodo cluc lo r¡rrtlrrrrloro t'stri cnccnrliclcr. En ocosiones hobla porc sí, pcro cn ltr r¡nrbrrt'itin no pucclcn distinguirse los polobros debido crl ruido tft'l nrotor. l-o gmbcrción termino cuondo se ocobcr lo cinta).
HARIMAN:
Agente Nightingole, esto es propiedod privodcl, no
permitiré que moleste o mis pocientes. ¿Sí?Conseguiré uno orden.¿Qué le porecerío cso cr sus pobrecillos pccientes? NIGHTINGALE:
(Hortmon se ríe). I IAI{TMAN:
Oh, estog de lo mós intimidodo
tl u trlridod. 0qente.
por su gron
I
I 43
EI manus c r it o S e desconocecuántasp áginasconf or m aneI m anuscr it o,per o par ece superanposi bl emente [a cent ena. Segúnm i invest igación, probabl eque e[ agenteN ight ingale hayaobt enidom ásde las que per o no he apareci eron en e[ conduct odel air e acondicionado, podi doaveri guar [a l ocal i zación delr est o. Mi i nvesti gaci ón en B rightFat lsllegóa un punt om uer t oen [ o referente a estaspági nas: la pr ocedencia de lasnot asno est áclar a, peroel esti l oes el de W al <e, sin [ ugara dudas.Cóm o,cuándoy con quépropósi to se escri bi er on est aspáginas siguesiendoun m ist er io. W al <ttegó e a B ri ghtFal l sdo ssem anas ant esde la Fiest a delVenado. S upuestamente, nuncaha bí aest adoen el puebloant er ior m ent e. ¿C ómohabríapodi does cr ibirpáginasy páginasque nar r aban aconteci mi entos rel aci on ados conloshabit ant es r eales? Algunas de estaspersonas handesap ar ecido. O t r asno quisier on hacerningún í mi comentariyo se pusi eronb ast ant violent e as cuandoper sisten empeño. TaI vez nunca i l eguea explicar sesi las páginaspr edecí an aconteci mi entos futuroso si, por algúncom plejoencant am ient o, que1oescri toen e llasse hicieser ealidad. hi ci eron
A L AI Z Q U I E R DuAn:ad e l a s p á g i n a sd e I m a n u scr i toe,n e l l u g a rd o n d efu e haltada.
.l r¡ | t i: t , t ,; x ¡ , 1 : l )l t : N ' l ' F : A I , A N WAKE
orral,r'r¡ rl'.
rl r;L :r rl ttsp u é s
rrl l,i
t¡u t:
.¡¡rl
i i l i r .!ro
l , ¡ r .I
vcz
su
por
vi d a
ae
¡ r ; r .l : t l r r a ,
ch i ca
t¡;r.l¡ía más
mo ü i vo s.
m i l -L a s
I r ¡ r < ri a n
fl e sta s
rr(! oaía rlo
o
oabeza
r.lc una
a
que
p re g u n ü a d o r
vi o
co mo
co rtro a n ta ñ o
suel,o,
nu(,va
a l za rse
atra p ó
v i da .
se
de
1legó hubier a a
si n ti ó Ta1
ve z
un
renacer . p odr ía
po r
Los
ado Les c entes
La
cim a,
eI
le
con
si
que
apagó.
De
no
saltó.
se
ojos
follaje
una
en
áubar .
Sam uel. Esüaba vigitar
e1
En gr an
lisüa a algún
par a viejo
no
hay
dej ó
em pez ar am i go
el
uno
o no
a
su
par ec ía
c on
de
el l os ,
al - r ededor
Gom o s i
d i j e ra n
los
o re j a s la
caer
en
el
eubir
c h a s c a r.
la
g ra b a d o ra
eso
una
pequeña
a
d.el
chicos
Ia
estaba
p re g u n ü a
bosque
cuand.o
nota!
vientor
aL
y
o t ro s por
re s p u e s t a mi t a d
c i e n t í t rc a
sí.
f o rma .
tapadas
sin
re p e n t i n o
.Una p a ra
d . e o t ra
f re s c o . i
el
mu rn u ró que
; P o d rí a por
ante
hostiles.
s a b rí a aL
y
4'/
j e rs e y
Un
eL
|
p ro v o c & b a n En
cuando
s e rí a
la
un
sonido
t , o rme n t a
test,igo
de
vaho
gétiao.
gi
oaer.
egt,r em ec er s e
al ter ado,
apagabanr
r ui d o
oír 1o.
aI
1o
1ag
Pr o n t o
nudi l l os
r ul d.o
a
co r
s ac udi dos l os
de
Vol v i ó Miró
d.e pi .e
al i s ogr
hac ía
ti nta
par a
a
t o rme n t a .
s o p o rt , a r
noche
fun c i o n a b a
1ado. hac e
Ia
p a re c í a n
pe s e
m ente
su
nadi e
de
Ia
p a ra
p re p a ra d a , , ,
r ar a,
ár bol
der r i bas e
has ta
úl ti m o de
un
s i em pr e
el - bos quer a
a rre c i ó
bastado
es tr el l as
su
en
Los c om o
abraz aba
la
si
abi er tos r
nub e
La
Cuand"o
el
de
far ol
l as
er a
s épti no.
al guno
hab,pían
es t,ar
s entada
ac er c ó,
b or de,
bien
has üa
no
cuando
1á, os c ur i dad
€n
gr abador a
l etr a
lo
hacia
los
la
egt,r em eei ó
c haqueüa
El 1en de
l ag
vi ej o
leyer a
adelantó.
el
su
una
una
s upues t,o,
Peak.
cent ímetr o
se
insecto hicier a
antes.
con
y
se
deber ía a
r ec or r ía
com o
cayó
muer üe d esde
&br az ado
ocasiones ,
El l en
fr ío,
m edi ar
eso
send.er o
dioho
gin
'
em bar go¡
Sam uel .
por
1uz a
que
i ns i gti d.or
f.esta,
En poquísim as
i n e vi ta b le. la
una
había.
e1
con
antes,
visto
Lover sr
bola
ce n tíme tr o
p e ro
los
lugar .
e se
Cuando
r á p i do ,
había
a
La
muy
cI
no
S i enpr e
se g u ía
Lo
t,(,rnurar
que
y
ocurrió
Ia
1a
ver
m esea en
pedi do
De haber
que
tr ea
M aggi e
De habér seLe
tenía
visüo
Il u ninaba
(luo
r¡uo
había
sa l ta b a .
¡ r . ) r r o i l - l - a me n te ,
momont,o
Lo
años,
r espond.ido.
que
l l e va ban
en
oa n ci ó n .
l¡¡rl¡érsere
üer minado.
mar Chad.O
có mo
veintiséig
hubier a
a d mi ti do
¡rLr';roLiva
nl.'Lc
no
h u b i e ra
co n
cunplir
había
qué,
l ru b i e ra
(:,rn {luo
de
E L MA N U S C R I' TO
par a fuer a aLgui en
con
una
booanada
intentar de
su
sitio.
h u b i e ra
de
o ri e n t a rg e , Incluso desenohufado
p e ro 1as eL
todo e s t re l L a s
se
cielo.
en
una y
/\l i l i lllA: l, r. '¡r r t t t ' b i t sr e a l i z a d a sa [o s r e sto sd e tie r r a d e la p á g in a in d ican que fue hal l ada, , ¡,,r l, unrnlr,(, ( ' t ( , t r l t ' L o v e r s 'P e a l< .
pági na,hal l adasem¡enterradaen e[ bos que,nec es i tós er l av adapor un forens e A R R IB Aesta : P arasu [ectura.
tft
I
r ' : r . t ' :)r.t,l ,:t)i l ,:N 'l '1 .: A L AN
¡ r ; r r l ; r l ) ; r r':r. (!u l ¡ri rg e
sal- vo
las
som br as
¡ l r , ¡ r . r r ¡ r c r ';r.rl ;r. e J- i n te rru p tor . ¡r,,l,r'rr r) | r . ' ¡ r r l ¡ .tr, .r ) .
y
¡rcch o Ccrró
se
' ¡ : r( ! r r ¡ ' r < l a d l -& L l -e n a b a ¡ ¡r¡r lui.ro
el
re cu e rd o
l ; r . I n v a si ó n
le
: r i r r ( ) a c eL e ra r r:()rn() un iiu:r
de
aintió
n e g ro
un
dester r aba
la
opr im ían,
cr uzó
los
r ío
escalof
mie ntr ag
eEper anza,
identidad.
El
!
se
sum ió
ar r ojado
que
no
su
s ec uoy a
que
desesper ac i ón
de
una
mi na
el
a hogadoar
apagados.
Ella
oía
c ol on
un
mo n zó n
d e vast,ando
Ia
guer r a
que
1o
p rá cti o a me n te que
r einaba
p a sa b a
por
allí
el
silencio.
p ar ej a
La
a
e so a so s
m etr os
un
no
oyó
la
t,or m enta
i nter i or
'
que
c on
;r g í
fri o
de
dijo
-l e
r e p e n te .
-S u s
la r izos
tanta
Bl ai ne
de
hecho Asakor
eo mi d a
debía gus üado
al sü
rá p i d a
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e n c a rg a rs e
de
ir
a
Longview
b,!¡ Sn r es taur ante
y
un
v i s üo.
de
.
eL
m i r ador
"¡*, N i atar i l eoé!..
que
€spoa&¡ la
Ta mp o c o estuviese
h u b i e ra
en
p re g u n t a b a n
Ie
vehículo.
ayudaba en
dejad.o
f u e ra
o a
P o rl a n d ,
mu l t i c i n e r
p € ro
a
algún
que
el
Las
sol
no
mo n t a ñ a s ae
y
mujer
a
gr ises
su
mar id.o- .
ae
M e he
sus
Sin
e mb a rg o ,
v i r:nto lro¡r¡t¡ros J)r'inoesa
en
ti e n e s
el
de en
sí
por
estr emecier on
fr ío
- Le
sonr ió
p a recía
que
se
había
La
chaqueta
b o sq u e .
la
mu j e r,
a p u ro g
Se quitó imaginando nás
lugar
s u e g ro s
d i s frutar
ñunoa
bn J apón.
p u s i e ra
se
quedó
en
Ia
c a ra v a n a
mi e n t ra s
los
t re s
s e apoy aban
hel ado, el
pád"¡* ver s i e mp re
de
q u e rí a n
en
r ío .
-Tú
pie
todo.
nooho c:roalof
p re c i o s o
*E
Bl ai ne *H a c e
es pás ti c o
nada
visto
rp re c i o s o , ,
de
del . : r . r ' r e c i a ba
había
le
No había
que
el
n
viejo. levant,ado
acudía
y
la a1
al go pus o
r es c ate
de
s obr e de
Los la
a mano.
/\l i l i lllA l, r', r r o t a sq u e l a a c o m pa ñ a b a nin d ica n q u e e sta p á g in a fu e hal l ada en [a ruta de '.r.rrrlr'rr, , rrr rl co I l d e r w o o d ,c e r c ad e l á r b o I co n o cid oco m o "e I Pr im ig e ni o".
na supuestamenteh al l adaj unto a una autoc arav anaabandonada. A R R IB Apági :
|
t,odo
a u t o c a ra v a n a
h u b i e ra n
p a re o í a
p u e b l e ri n o s
y
no
en
cabaña.
hb,bían ;r.¡roianos
pal e ü o s Le
s u e g ra
una
que
P a re c í a
L i b re s
le
c on l'uera,
aol o
Í
s e ma n a s
conduciendo
To k i o . & su
pasaban.
gue
Dos
p a s a rl a s
de
v i da,
vida.
os c ur a.
Le" hubi er a J);rrocía
eI
k i l .óm etr os
c om baüe. so n a b a n
¡ q r i t ,o s
gu
por
F al l s r
auántos
l ogr ó
pol íti c a en
gu
de que
üenía
fal oi l i a
puebl o
Br i ght
v ac ac i ones
Bl ai ne
oon
c ada de
y
una
de
pozo
al
la
1a
atac ando
1o
en
el
so br es al t,o
involuntar iamente,
año
eI
br az os par a
peor es
Las
bus c ó
pr ep&r ándose
tod.a
pr opia
su
i n e vi table
p e d ru sco
fuer zar
con
gr itar
h i zo 1o
y
y
que
Se enoogió,
abr azó
o jos
1os
E L MA N U S C RI' fO
WAKE
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I l ! : 1 , l , :X l 'l ':l ) t¡tN 'l '1 ,: A f,AN
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r i (r u r()o ía
I
'n l , r ¡ n ¡ ; r . r ¡ ..
en
r'u ¡q rt:n t,e .
I r n r u r ¡ r . ¡ r r ¡ ¡r,:t¡u cñ o i l ( ) r r;L r.
¡rrrrl. pr'rt,.'
rr ¡ ¡ u ¡ o l r f l . d c
Por
y
la y
se
idado,
ú1tiEa
1uz
h a b ía
ausencia
der
día
que
a
un
al
años
r astr os,
ió pozo.
" Si su
á,1 m enog s obr e
alrá
de
Tim m y e1
su
c uando
histori as
más
que
en
de
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A R RB f A :l as notas i ndi can que [a pági na fue hal l adaen [a c unetade [a c arretera2tB .
La ú.cción d.e AIan lTake Laobrade ficcióndeAlanwakeabarcadesdelasviscerales historias de terrorpublicadas en revistasputp at iniciode su carrerahasta las fascinantes novelasnegrasque [e granjearon posteriormente el reconocimiento internacional. Auncuandola temáticavaría,su obra conservasu peculiarestilo,así comolas dudasy miedosa los que se enfrenta. wakeno podÍahuirde sí mismomediantela ficción.En todocaso,su obrareflejaba unaimagenmásprofundade sí mismo. Porello,en su universo podemos verde formareiterada historias de relacionespaterno-filiales rotas, la presenciade una maldad acechante o l a tomade conciencia del hér oeacer cade su pr ecar ia si tuaci ón. E stostemasi mp r egnan su obr ay per m it en vist um br ar a sussegui dores l asfuerzas é picasqueconf or m an su vidaem ocional y creativa. EnBrigtFalls,Alanwakese enfrentóa su peorpesaditta: un lugar dondesu mundode fi cci ón, de acuer do conlaspáginas m anuscr it as haltadasesparcidaspor la zona, parecióvolverseliteralmente real i dad. H astael faro,quet an im por t ant papel e desem peñó en su pri merrel atocortopubl i ca do, "Er r andBoy"( Elchico de losr ecados) , formapartedel omi noso paisaje. E[mismopoderoscuroque me arrastróirremisiblemente a este l ugares e[ que to l tamóa é1 y, aun cuandoelviajecasidest r uyóm i vidapersonal, el preciopagadoporAlanwakey su esposapor tlegar a BrightFallsbienpudoseraúnmayor. A LAIZQUIERDA: fotografíadel recortable publicitario de wake,colocadoen el Oh DeerDiner.Fuerealizada, probablemente, por RoseMarigold.
ñ { | H t , E X P N D I E N T E A L A N WAKE
Frccrón I ss ro dificil conducir con el coroz6nen unpuño que opretobcr con mós fuerza o cadcr kilómetro, c codc minuto que lo ocercobo oi podre que nunco hobía conocido. Doniel se los orregló. Siempre 1o hobío hecho. Ero cuestión de ser duro, piscr a fondo g no miror atrós. Lo, tíc- Flonnoh, 1o mujer que 1o habío cricrdo desde lo muerte de su modre,le hubiers dicho que ignorose lc ccrto, que dejose estor eL psz los viejos fontosmos, pero se encontrobo en uno residencia de oncionos de Arizono. Ademós, ¿cómo ignoror uno último oportunidod? Querido Doniel: Espero que estésbien.Yo no 1o estog.No sé cómo responderáso esto petición, pero se ocerco 1o horo de mi muerte g querríc verte uno vcz ontcs dcl fin.Ahorcr tienes dieciocho oños.Sí, só cluc firc trr c'rrrrrplccriros lcr semono posodo.Yo eresun crdulto.F,sp¡¡1; rlrrc ptrcclrrs perdonor mis nunrerososf'rt.r'llrlos tlt' orllisiírl. l)uctlo c o n t c r t e c o s c t so c e r co d c l cl l l i sto r i trr l c tr r ftr r r r i l i trr l tr c to,Ivezhogon que merezcu lrr pcrrtrvcnir r¡ l)lunrlcr.Si decidesno respondero cstclc'tlrfrr,(lu(. sc[)(rsctl lllcncts
Errand
Bov --ü
porAlanWal<e
"Erra nd Boy", una his t or ia de t er r or des c at alo g a d ah a c e t i e m p o ,
que he pensodo con fi-ccucnr'itlt'n ti r¡ crr tu nrcrdre,g que nunco 1o he hecho sin rrn pnrfirrrclosentimiento de oñoronzo U orrepentinliento. Tü pcrdre.que te rltrit'r'r'. Willem Coreu
fue el primer retato publicado de Alan Wal<e.La escribió con solo die cio ch oa ño s y has t a ahor a s olo habí aes t adod i s p o n i b t ee n v i e . i o s
Y ollí estobo choro, serpelltcolido por los corretercs comorcoles
ejemptares de [a revista Dark Visions (Visiones oscuras). E[ autor
de 1o costo de Corolincr del Norte, perdido en medio de 1o ncrdo,
estab a clara ment epr eoc upadopor [ a bat alla en t r e e [ b i e n y e [ m a l
sin otro poisoje que un tupido bosque de pinos, sin nodo o1 frente
qu..ipióiá;i;;ó; ,;tó; J¿i;ú;é; ;ú;;;;¿ü; ;;s;;; pó;ié;i;,e;.
solvo el fin del mundo. De no haber sido por el mopo dibujodo
portadadel númerode DarkVisionsen que apareciópublicadoel ARRIBA: relato deAlanWal<e. ¡rrimer
o mono que su podre hcrbía incluido con 1o corto, nunccl hobrío sobido dónde estobo Plunder. Dios seguro que tompoco 1o sobío.
ñ fr I t r: t . h:xt,a DIaNTE ALAN W AKE I
r IC C Ió N | ),rnrr'l oinr n() scrbí<r qué hcrío cuondo viese por fin o su podre, si rrlrrrrzru'lo o rncrndorlode una pctcdo cl mós olló. ( l.rtlr¡t'ío lo viejo roncherc con uno mono por lc estrecho ( (ilt('l('l'(l Olvidodo mientros buscoba en vcno unc emisora de rrrtli, t'on lo otro.El sol del otcrdecer atrcvesabo los árboles que . r't't'ítrndesgorbcdos o ambos lcdos de lo ccrretero, progectondo sonrbrcrsretorcidcs sobre el osfolto. Hocía medio horo que no veío ofro coche. AIgo solió corriendo del bosque.Doniel pisó o fondo los frenos, l)cro go ero demasiado tarde.ogó cómo olgo se opiostobo bojo
hasto
el
coche, pero,
uncr vez dentro, crroncó ton rópido que dejó lo huello de los ruedcs en el osfclto. Hobío sido un gron error no hober llenado el depósito uno ontes, cuondo por la
horo posó
gcsolinero. Lo
lcrs ruedas. Se echó c un lodo del ccmino g bojó. una ordillo enorme se retorcío en medio de lo corretero; sus potos se movíon con esposmos.No... no erc unc ordillo. Erc uno comodrejo, o tol
cucrto. Yo 1o llencría
vez uno tuzc. Fuese lo que fuese,erc imposible reconocerlo ohorc, convertido en uno mcrso de pelo negro con los víscercs rosóceos
volío
fuera del cuerpo, humeontes en el oire frío. Doniel encontró uno piedro gronde en lc cuneta. Lo cogió con ombo-s monos u se ocercó a 1o pobre crioturo. Limpic tlls cosos, le decío siempre su tío. Limpic 1o que dejes,go que ios decisiones los hos tomodo túEl onimol lo miró: sus ojos centelleobon con odio. Uno burbujo de songre se formó en suslabios mientros se retorcío en lo corretero, mostrondo unos dientes omorillos. Doniel levontó lc piedrc g lc dejó coer encimo de 1o crioturcr, crplostándole el cráneo. El onimol profirió un olorido g poreció querer embestirio ontes de morir. Daniel cogió uno romo coído,cportó el cuerpo oplostcdo hocio Ios motorrcles g se limpió los monos en los pcntolones.ya cosi hobío llegodo al coche cuondo miró o su olrededor g reporó en rlrrc el bosque hobía quedcdo en silencio.Los pájoros no contabon. l.rrs lrojos no se mecíon con el viento. Hobío cesodo, incluso, ei zunrbido de los insectos.El silencio absoluto. Cominó despocio
ogujo indicoba quedobc
que le
opencs
un
en Plunder. "Y más le que
cporeciero
pronto", pensó. Hobío pensodo ir g volver en el dío,: solir temprcno de 1o residencio, ol otro lodo del esrodo,reunirse con"Willem Ccreg g escuchor sus tristcs cxclrscls.Tolvez quisiero enseñqrie olo'nzo;t uno bolcr curvo o tr t-olor:clrel cebo en el onzuelo ontes de morir, o darle olgírn conscjo pcrternol sobre los mujeres, o mostrorle un ólbum de fqmilio llcno clc fotos de desconocidos.No importobo lo que fuero o ofrecerle wille'r
coreg, no io oceptorío. Ero demosiodo torde. Dieciocho oños demosiqdo tsrde. ¿por qué lo hocío entonces?Ero dificil dejor pcrsorlo ocosión de conocer al hombre... ol hombre ol que hobía omodo g odicdo g echadode menos desde que tenío memorio. Por eso lo hocíc. pisó o fondo el ocelerodor g siguió devorondo kilómetros. No estabo sequro de si huío de sus fontosmos o corrío hocic ellos.
n 0 | ¡: L E X P E D I E N T E I
A L AN WAKE
Yo cosi estobo oscuro cuondo ol fin dejó los órboles otrós g vio lo que porecío ser un pueblo.Tenío que ser Plunder, go que lo correterc terminobo justo despuésde dos pequeños edificios: uno gosolinero con un surtidor u uno viejo estructurc de modera con "Moritime cofé" escrito en un loterol con letrcrs cugo pinturo hobía goteodo.IJnos cuontos borcos de pesco flotcrbon lónguidos
FIC C IóN
-Perdido y sin gosolino -opuntó el viejo, mientrcs se scccrbcr restosde comido de entre los dientes con el dedo-.IJno lóstimo. LJno verdodero lóstimo. -Grogson
hc ido de cozo, -duo
1o mujer-.
Deberío volver
moñGno, o alguno horo. -¿No
hog ncdie que puedo venderme gosolino? -preguntó
en el puerto. una deceno de chobolas se olzobsn sobre los rocosos
Doniel.
colinos cerconos. Porecío que fuesen G ccler pendiente clbojo en cuclquier momento. Moldrjo entre dientes cuondo vio el cortel de
-No. -El viejo se socó el dedo de lo boco g miró lo punto_. No hog coberturc de móvii, ni televisión, ni Internet. -Miró o Daniel. El copilor roro de su ojo derecho pcrecío un delgodo
CERRADO
en lc ventanc de 1o gosolinera.
Aporcó delonte de 1<rcofeteríc g vio en el interior o,un c"nciono encorvodo sobre un toburete g o uno mujer detrós de lo borrcr. Ambos lo vieron solir del coche g no le quitoron ojo mientrcrs entrcrbo. -Holo
-drjo
Daniel o 1o conosc mujer de 1o barro. Ero
rechoncho g de medio.no edod, g llevobo un mondil sucio U uno redecillo en el pelo. Doniel se sentó en uno de los tcburetes g reporó en 1o colección de bcrrcosembotellodos que hobí<r detrós de ellcr: buques de guerro, bolcndros g goleones o todo velcr, eloborodos con denuedo g gron precisión. Resultabo extrcrñover
gusono rojo en un mor de blclnco-.
princesito, tendrós que
orreglártelos solo, como nosotros. -Ycr lo entiendo. -Lo mujer señcrlóo Donier-. de'W'illem. Ho estodo esperóndotc.
Eres el hiio
-Todos te hemos estodo espercrrrclo -rcplicír
cl vicjo. Lo mujer le dio un golpe con un tnr¡ro. -¿Estós buscondo o-Willelll?-pr-c(lunt<i eI ont'iono c l)cr¡icl. C o g i ó e l p e s c c d o , l o o g i t ó g s cr l i cr o rvo r l o n tl o tn r t'i t.,stl c r .q r ¡ c cl c 1o espino-. Bueno, pues oquí lo ticncs. -Ephroim,
vengo, vete -clijo
ltr rrrtrjt.r.,(lr.l(.cs[r1.¡1'¡ o cluc st: cuonto cierrc tc Ilc'vo(r v(.r tr fu prlrlrc.l)crnre
expuesto olgo hecho con tcrnto cuidodo g crtención, cuondo lo
fuera el viejo-.En
mismo cofeterícr olícr iguol que un filete de corne dej<rdo un por
unos minutos.
de meses en uno nevero desenchufrrdcl.
Doniel esperó en el cochc. N. vcí. l. lr.ru cle scrlir de lcr cofeterío g dejor otrás esepr-reblorrrrrt¡ricrrtot¡ pcrclicloer1cuonto
Lo mujer se linrpió en e1delontol. -¿Te hcs perdido, niño? -¿Perdido? Sí, cloro que se ho perdido. -El onciono de icr borro rió con socorroneríc g emp ez6 s roser.Después,se limpió lcr boco con el dorso de lo mono renqueonte. El ploto que tenícr tlclcrnte tenío restos de pescodo. Aún podío verse 1o cobezo g vrlrios trozos de 1o piel con m<rnchos. A l)oniel le costó trobcjo oportor 1o mirodo del pescodo. ¿l.o...lu c¡csolineroUclno obre hosto moñono?
pudiero. Hobío sido un error vcnir. Sc rccost(r corltro el volonte. opogondo 7s ca,bezo. en el dorso clc los nl(lrros. -Despierto,
dormilón. -Dc'icl sc crrvoró,sobresortcrdo, g vio o lo mujer de lo cofeterícrhocerle seños con 1o mono-. ;Listo poro conocer o tu podre? -¿No
puede decirme dónde vive?
-Seró
mejor que te 1leve-respondió
lo mujer-.
Lo gente de
nil
|
Fr cctóLL ut
Hr, h : X I ' h : I )I h : N ' T E A L AN WAKE
trtlui....l)r'()tc! lca W iller n. Tiene un don. I J n t o l e n t o e s p e c i c l . Mr' lltr dicl-roque está enfermo. lltrcrro, Willem
go ho estodo enfermo otros veces, pero
-¿Dcniel? Se
dio
lo
vuelta C osi
1 í rp i d o m e n t e .
ccminondo con dificultod por
hobío 1 'c g o d o o é 1 olto 1nr hombre U
rrno sertdo cosi imperceptible, en dirección o1 clgua. Diez minutos
fclgcdo, con un obrigo
nlírs torde oscendíon por un risco en is oscuridod. Dcniel vio un
Irrrgognegroguncl
firro, blonco g sucio, clzcrse sobre un promontorio rocoso. Parecío
¡crmiso blanco como lo
ulro torto de bodo c 1o que le foltosen los novios. Los olos rompícn
¡sccrrcho. -Daniel
:ir('nll)rc sc recupcra. -Lo
mujer escupió en el suelo-.
t'ot'lrc. lremos por un ctcjo -dtjo,
Dejc el
c:ontrc el crccntilcrdo g llenobon el aire de espumc soloda. -Ahí
es -dijo
lc mujer, señolondo-.'Willem
se vo o poner
rnug contento de verte. Doniel dudó. mujer te 1o estorós pensondo, ¿verdod, coriño? -Lo el recordó Daniel dientes. cmorillentos sonrió, mostrondo sus -No
onimal que hobíc crtropellodo U su mueco mortecino. -Grociss -respondió clejóndose. Se le habío erizodo el vello
-susurró
('l hombre. El
viento
4gitcbo su pelo lorgo de ll oscuro alrededor Esperobo corcr-. lo 4ue vinieros, pero no ¡obrío podido culporte ¡i... -Puso
uno mcno hombre
del
de la nuco. Llegó o lc puerto principol del foro. Miró olrededor, pero
sobre el
lc viejo ucr se había marchodo por donde habío venido. Se dispuso o llomor o lo puerto, pero se detuvo. Decidió rodeor el foro. Estcúo
joven, pero 1o oportó ol
bien saber en dónde se estobo metiendo g no dejarsellevor como un
iorcr-. Sog'Willem.
cordero perdido. Rodeó el foro lentomente, otento o cuolquier sonido
ver 1o expresión de su No So¿rtu padre.De haberlo iliclrO csO,| )(llricl sc hubiero dcrdo
Uno rófogo repentino 1o hizo tomboleorse g 1o orrcstró hocio
Jo vuelto g hubiero regresodo crl c'or'llc sin Iltctlicrr pcrlobro, g se hobrícl crlejodo del pueblo hcrsttl tlttctlttrsc sin gcrsolino o tener
el cguo, como si intentose empujorlo. Daniel miró hccio obojo, sin
coberturo en el móvil. Sin enrbcrrgo,no ltcrbícrsido así. Con oquel
sober o ciencio cierto 1o que hobío visto bojo el oguo, negóndose o creerlo. Coches.Lo que porecíon tres o cuctro pcscron G ser
loludo hobío reconocido 1o distctltcicttlttc los seporcbo,lo reloción truncodo, 1o promeso roto. I)oniel 1o estudió poro intentor ver
seis,luego ocho g, por último, uno docena,por1o menos.Vehículos
un frogmento de sí mismo en ese rostro delgodo g surcodo por
crntiguosg modelos más nuevos, un descopotoble omorillo U uno firrgoneto blonco.Y habío muchos mós bojo 1o superficie,opilcdos
los cños, pGrG reconocer 1o que su modre hobía visto en é1.Sin embcrgo,lo único que observó en susojos hundidos fue ccnsoncio,
rrnossobre otros.
tensión g uno profundo tristezo.
del interior, pero no escuchobo más que el oullido del viento.
I:rqó" I q.
r¡;1 I l.:L h : X I ' U D I E N T E AL AN WAKE iltc cuondo quieras sin mucha dificultad.
^S[' lo clue debes pensor -dtjo.Willem. -No
tienes ni ideo de lo que pienso. Deberías estor Ggrodecido. 1o miró
Willem
como si le hubiero dado una bofetodo.
que me 1o merezco. -Si
-supongo
espercbo que su hijo lo
t)crniel se dio lo vuelto g se sintió como si estuviero ctrcpcrdo ('n uno de los coches del oguo, odentróndose mós g mós g mós t'n 1o oscuridod, donde seres sin nombre recorrícn el fondo del
controdijerc, podríon hoberse quedodo ollí hasto que el mcrr se
océono. Cuondo Willem se dirigió de pronto hocia 1o puerto del
trcgoro el foro.
firro, Doniel corrió tras é1. 'Willem le dejó lo puerto abierto.Antoño hobío sido grueso g
Doniel se estremeció. -Vamos
odentro, que hoce frío -dijo'Willem-.
Te vog o
crzotoba el faro, pero 1o modero se habío esponjcldo, corcomido
hacer un té ccrlienteg... Doniel señ41ó los coches hundidos. -Hcrtl
muchos molos
tiempos dificiles
El rellono estobcrhúmedo g md ilun-rinodo. El suelo de ptzarca
Lc gente despeño su coche colino obcjo,
gris, mug desgostodo.En lo porccl, bojo lcrsescoleros,hobí<r otro
Lo tormento oullabo o su olrededor. -Son
despcnscr pllerto, más pequeño. Llevobo, proboblclrlcl)tc, cr crlc;ttlrcr
denuncio el robo g cobrc el seguro. -Deben
de llevor mucho
tiempo
siendo duros -replicó
subterróneo. Lo escolero de liicrnr rlsr-cllrlírlsin ccsclr cll tlltct
se posó lo mono por el
sinuoso g diófcno espirol. 'Willem se quitó el cbrigg t¡ lo t'olt¡ri cn t¡r pt't1lrt'r-o. l)or
Doniel. del que imoginos. -W.illem
-Mós
pelo enredodo-.
¿Nos vomos de oquí pcro que entres en color?
comprendo -dijo-W.illem-.
No
quieres estor oquí.
Piensos que ho sido un error venir. Sobre todo, comprendo que
Cuidodo con dórltlc pistts.
Doniel volvió o miror lcr pttcrttr tll)(l v('z ttttis t¡ lo sit¡trrír. E l s o l ó n d e l s e g u n do p i sr >tcn ír r r r r r trp t't¡ ttcr ttrt'o t'i r ttl t'o tl tl o s ('()ntlrttt'sttt tlt' ttlltltlssill quemodoresde gcs,uno nlcsctcttrrln-ottltl(r,
estésirritcrdo. -Hos
tlc' rlos t'n tlos, lrrrt'it'tttlot'rttiit' oquí -drjo, subiendo los esccrlt>ncs el hierro-.
Doniel no se movió. -Lo
por los oños g los moreos.'W.illem tuvo que golpeorlcr con el hombro porc cerrorlo. No se molestó en pcscr el pestillo.
conductores por oquí. -respondió.Willem-.
robustc, un verdodero bcrluorte contrcr el tiempo inclemente que
hecho un pleno,-Wi11em. -El
hombre no porecío
lobrcrr,g un viejo sofcrde cucr() llltlrr'írn- Llrr ptrlí',r'll ltl cst¡ttittct,
con r<rpidezg porecícr lúcido. Todo el cuento de lo nluerte ero,
pcrrecícrhocer lcs vecesde cculltl. LIntl t'olt'lltt t-tlítlttel-(lsLlúlticc ol orielttrtclollrlt'itl r.lllv('ltt(luu(.()(lttc clcrbcr mcnto. El sofo estcrbcr
proboblemente, un ordid poro ctroerlo alií g pedirle olgo.
océono.Doniel podío ver cl vicnto brttienrlo t'n cl r'l'istctl,locresto
ton enfermo. Su piel estobcr1leno de mcrnchos, pero se movío
-Hcs Willem-
recorrido
un
lcrrgo cornino
poro
verme -dUo
g sé que no hos venido por lóstimo, sino por curiosid<rd.
de los olos en lcr oscuridcrd. -Por
fovor, siéntete...siérltctc ct) c(lsct-tüjo
Willenr, nrientrcs
Yo tombién fui crsí.Bueno, es tu oportunidcld de crprender olgunos
colocoba uno obollodG tetero e¡lr el llornillo g cogío unG tclzo
rostro olorgodo dibujó uno sonriscr-.Ademós, podrós
con sus nlonos grondes U robLlstos.Se trlovío de oquí poro ol1ó, mirondo por lc ventono que dcrbcr o lo costo-. Siento que el
coscls.-Su
N4 I I I I , h : X f ' I : D I E N T E A LAN WAKE I
FIC C IóN
rrlojtrrrricrrtoseo ton modesto.No... no recibo muchss visitss. l.o nrujer de lo cofetería dijo que erss eljefe de Plunder.
" ¿Qué?" 'willem
socudió la cobezq.-Te
pcreces muchísimo o tu modre.
Willem socudió lo cobezo. -¿Perdono?
No me habío prepcrodo poro ello -dijo,
en un susurro-.
-un
no me hobío preporado porc ello. -Las
luces de lo hqbitoción
grcn tipo. Dijo que tenías un don especiol.
Willem volvió o miror por lc ventcno. -Bueno...
hcao lo que
clcbo.
o mirar ol mor por la ventono.
-¿Te poso olgo? -dijo
Doniel se sentó en el sofá enmohecido g se hundió tonto que sintió que lo enterraban vivo. Se levontó, enterrcndo lcs mcnos en cl espocio que hobío entre los cojines, g sintió clgo duro. Sqcó un corné de conducir del sofc.Jcnice Cooke, de Middleton,Tennessee. Coducodo hacío diecisiete años. LJno chico guopo. Lo bostante poro hcber sustituido o su modre cuondo'Willem lo obondonó. La fecho cuodrobo. 'Willem estobs junto o 1o cocino, esperondo o que hirviese el clguc, con los hombros coídos. Porecío más delgodo sin el obrigo. Su rostro tenía el color de un chompiñón pólido. Los olos rompícn contro lcs rocos con el sonido de un coñón lejono. Doniel deseó estor en cuolquier otrc porte. Se ocercó o lc meso. 'Willem echó uno cuchorodo de té en Is toza, oñodió el oquo coliente g se 1o dio cr Doniel. -Estó
porpadeoron.Volvió
bueno -dijo
Doniel osintiendo. No ero verdod. Ero
estog bien. -Doniel
cogió unc tircr
de fotos de lo meso. En blonco U negro, desgostodos, hechos en un fotomotón de olgún lugor turístico. Su madre g Willem mirobon o 1o cómcro, los cobezos, sonrientes, uno junto o 1o otra.'Willem
querío a tu modre -respondió
Willem, con los ojos
brillantes. Lo emoción del hombre sorprendió o Doniel. Erc como ver o uno tcróntulo con uno torjeto de sonVolentín. -Hsstq
que conociste o Jonice cooke. -Lsnz6 el corné de conducir encimo de io mescl-. Debió de hocerte olvidarnos o los dos. -No -replicó 'Willem, oírn pe.clierre cle los fotogrofios, ignorondo los pclobros de Doniel-. Los rrrujcrcs...lcrs rrrr-rjeres siempre se hcn sentido...otroídcrspor rrrí. Sin cnrtxrr-()o, crl csros cños, en estoslorgos oños,solo cltrisccn vr.nlt¡tltl tu lntlrlr-r.. -Pues -Lo
le hiciste un gr<rn bien. h i c e 1 o m e j o r q u e p u cl c" I) .r i t.l .
w i l l cr r
st' .r ¡ cr r r ír
Me ptrsc cn ptlit¡ro por- t.llo
protcsti>, oferrándose ton fuerte que uno clc susuircs soliti tlt.spcrliclot¡ ccrgó ol suelo como uno poiillo trcrslírcido.
hombre? -preguntó'Willem.
Estobo famélico. -No,
Doniel.
inundodos de pronto de lógrimcs
ol borde de 1o meso-.
flojo g crmorgo.Se estremeció. -¿Tienes
-Yo
No...
lucía como uncr estrello de cine. Lo modre de
I)oniel hobío muerto cuando él tenío diez oños. En todo ese tiempo nunco lo habío visto ton feliz como porecíc en esosfotos. Scrbíoque'Willem 1o observoba con sus ojos hundidos U oscuros.
Doniel 1o miró boquiobierto, c()r) .s('(), pcr() willcrr pcrrecío no hober notodo lo ocurrido, otrsorto cn los soniclos cltre solo é1 podío escuchor. Los luces volvieron o foll<rrpor rr
-r)ebo... bojor g 'rorrcr)to. ver cómo estó el generodor -onuncií> willcnl, uo en los escoleros. Daniel ogó opog.rse sus p.Sos g ho-¡eó distroído los popeles de lo meso. cogió un libro encuodernodo en cuero. "Monifiesto del bergcntín Lodg of corolin o,", decio el grcbcdo de lo portodo. Los póginos estcbon ondulodos, como si se hubieron mojodo g
nf¡ | l: t , n x t , E t ) l t : N T E
A L A N IVAKE
FIC C IÓN
s('('(r(l()tlcspuós.Lo letro ero tcn opretodo que tuvo que llevor el
uenganzú.Perdimosmásde la mitad del cargamento antesde
libnr c kr luz poro descifrorlo.Lcs primeros entrcdcs, de principios rlt'l siqlo XIX, eran listos de ccrgomento troído de Ingloterro g
entregarloa la casade subastasde charleston,pero todauía nos lleuamosuna fortuna en oro de uuelta a plunder. (Jn
lirtrncicr:tejidos g clperosde lobrcnzc, especiosg azicar g melozo
preciojusto, que bien compensala manchaen nuestraalma
tlc fcrsIndicrs.uno de las últimos entrodcs tenío lo fecha de 21 de
inmortal que no deja de mentar Willem Careq, el cocinero.
trbril de 1827 . Contuvo lo respiroción mientros leícr los notos del
-James Riggs, Capitán
ccrpitán. -Deberíos Hemos partido hoA hacia la costa occidentalde África para recogerun cdrgamentode esclauos. Es nuestroprimer descensoen este oscuroe impío comercio.Los hombresno estáncontentoscon la tarea,pero losgrandesbarcosmercantes
dejor eso -dijo
Willem, volviendo al salón.
-Debería
hocer muchas cosos-replicó Doniel, observondo el borrón de tinto del final de 1o último noto del ccrpitón, como si lo plumo se hubiese detenido demasiodo tiempo sobre 1o pógino-. Esto deberíc estor en un museo.
se han hechocon nuestramercancíahabitual y tenemosqwe
-Deberío
alimentara nuestrasfamilias.Afeque es und tareaíngrata,
-¿Es
quemcrrlo.
1o que queríos que vicsc? -¡rrcgurrtít
pero Dios nos perdonará,llegada la hora, g la tripulacíón
oscuros roíces de nuestro folnilicr? No
dejaráde murmurar en cuantoel dinerosueneen su bolsíllo.
onteposcrdocomercionte de esclcvos...
-James Rigg5 Capitán Do.niel vio
uno
lorgo
-¿Tü hilero de números, osientos que
empezobon con 87 vorones g 105 mujeres, codo uno tochodo g corregido por debojo con un número inferior. Los últimos ercn 31 vorones, 42 mujeres. En lcrs póginos se detallcrbo uno lorgc iisto de atrocidcrdes,de brutcrles polizos U torturos que ccrstigobon sin piedod el menor otisbo de resistenci<r. El bergontín ero uno cómoro de los horrores flotonte. L<r último onotcrción del c<rpitón tenícr fecho de 11 de noviembre de 1827. Casi estamosen ctsd, graciasa los -fuertesuientosque nos lleuan en uolandas.No obstante,no ueo la hora de lleqar 11 dejar atrás estecondenadouiaje. Los gritos de los dfricanos dún resuendnen mi cabeza,En particular, los de un je;fe tribal que nos maldijo a todos a cada latigazo, clamando
l)cllliel-.
¿Los lrrrr¡ ntrclu colno un
modre te habló olgtrncr vcz tlt' nrí?
-Ni u n o p o l o b r c rB . i e n p o d r ío s l r cr b .rsi - r l r r , ftr l tr r sl ,r r . -Willem bctjólcrmirodcr.-lJttcno, Ilo lrulr. un solo tlírrcn (lu(' r)() pensoseen ello. Ojoló hubiero tcnido lo ot'osi<intlc t'xplit-trrlc... u n g o i p e r e s o n ó e n 1 o pr e r f., tr b tr j .. w i l l cr r s( ' cstr - cr r cc:i ó . -No d e b e r í o h o b e r t e p e d i c l ocl u c vi r r i t'n r s,l ) o n i t.l . -Yo
es un poco torde porcrcso.Sctr r¡rri.rrst.tr,tlilc (l.c:jc voucl. - N o . . . n o p u e d o - r e s p o n ( l i ír Wi l l cn r . U n h i l i l l o cl c so n g r e empezó cr coer desde uno clc lcrs firscs rrusulcs,bcrjondo hosto 1o comisur<r de los lobios-.
No cstoríur sotisfcchos hcrsto oue
conclugcr mi toreo. -¿Quién estó en 1o puerto? -willem cogió el monifiesto del borco q lo icrnzó contro lo pored. -¿Quién
estó en 1o puerro,'V/illem?
fl t
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A LAN WAKE
FIC C IóN
lil copitón Riggs -susurró'W'illem. l).'icl
-Entonces... ¿sonf ntasmaslos que intentan entror? -No son fontosmos, Doniel. -Lo songre manaba ahoro de ombqs fosos, un torrente rojo que porecío un gron bigote en el
Los golpes en la puerto sonoban ohoro mós fuertes, con
rostro de willem-.
enlpezó c reír, pero ol ver lo expresión de su pcdre se -Hoblos en serio. (l('tr.¡vo. insistencio. -Hog
Los fontasmcs no pueden hocerte daño. No
quieren nodc que puedos tener.
que dorse priso -düo.V/illem.
Daniel se resistió.
-Entonces, ¿quéson?.-Doniel se estremeció cuondo porte de lo puerto soltó por los oires. Resbaló con los pies mientros trotabo
-No
de volver o colocorse.
1o comprendes...
-Cloro
que sí -dijo
Doniel-.
O esto es olguno close de
bromc, o piensos de verdod que hog un copitón de borco muerto llomondo o tu puerto. ¿Qué más hog que entender? -El copitón Riggs no está muerto -replicó'Willem-.
-Eljefe de io tribu nos mcldijo por nuesrro cruerdad-explicó 'willem. Su voz sonobc diferente, más grcve, con un crcento que no se hobío escuchodo los últimos doscientos oños-.
No
exoctomente. Ninguno lo está. El eco del ruido de 1o modera ol ostillorse subió por los escoleros.
Llomábomos cntropófogos o 1osofriconos... pero no lo eron. El jefe nos enseñó uno lección. Nos mostró quiénes eron los outénticos coníboles. Nos condenó o uno inGliz existerrcicrcrtre lcl vido g lo nruerte,
Es tu
expuso o,loluz nuestro moldad, nronstr-uos(rq vorcrz... Porte de 1o puerto se deshizo cn un(l nulrc rlc nltrrlcnl poilriclcr.
Doniel bojó corriendo los escolerosg vio o Willem recostado
Aporeció uno mono que tontcctlrrl,[rust'rintlolos.l,]r-rl¡¡tr ¡)(r¡o, más bien unc gorro, de piel lozclrinrl r¡ t'utrr-k'rrtltr, t'on lrrs uñcls,
de espoldos contro 1o puerto, que crujío cnte los embestidos del
negros g cubiertos de costros.un hcclor pcr)ctr-(u)t(. sc r.olil clclttrcr
exterior. Corrió hosto é1 e hizo lo que pudo por montenerlo cerrodo. Por fortuno, cuondo 'Willem hobío bojodo o ver el
del foro.
-Por
oquí -indicó
Willem,
empezondo c bojor-.
único esperonzo.
generodor, debió de cerror con llove g posor el pestillo. Pero tol vez no fuero suficiente. -El
Lodg of Corolino
-¡ApÁRrnrE,'wILLEM cAl\Ey,y rli¡nNcts BNTt\At\t -Tú
no,'willem -drjo
noufrogó en uno tormento onte 10 costo de Plunder -dijo-Willem, sin dejor de hocer fuerzo. contro
El monifiesto decícr...
1o puertc-.
exterior.
Lcs olos eron tcn oltos que portieron los móstiles
corrro si fueron romitos. Se perdieron todos los hombres. Nos
l)onicl, intcntorrrlr)nrorrtcncrsclejos
del olcance de ls mono ocechontc-.'fú
El pestillo que contení<r lcr prcrtcr c'rcrsobo el peso del -Ero
el mejor de uno cuodrillo putrefocto, pero eso no hocío
ohogomos todos g cporecimos en lo orillo vcrios díos mós torde,
de mí un niño de coro -düo-vTillern.
t'on el vientre hinchodo...
cuero cobelludo-.
-¡ABRE,
WILLEM CAREY! ¡ES UNA ORDEN! I)oniel sentío en su cuerpo los golpes contro 1o puerto.
no strfi-istclcrrucrldición.
un mechón cogó de su El resto está otodo o esto pequeño zono que
rodeo el foro, pero Uo...
z0lEL
I:XPEDIENTE ALAN WAKE
FrccrÓnI zr
[:l pcrsodor Uo se desgorrcbo del mcrrco. --Yo... teníc lq libertsd de deombulor, de buscor lo necesorio -- prosiguió'Wiliem. Lo mono que polpobo a trcvés del cgujero cle lo puertc se oferró a su brazo g desgarró 1o corne. Su comisa blonco estcbo empopcdc en songre-. Mi don. --lscupió en el suelo-)ú¡
erc el chico de los recodos dei copitón g 1o tripuloción,
lo que me convertío en olguien ton malo como e77os. Peor,incluso. -Teníc los ojos mug obiertos-. Lo fruto de Plunder estobo modurcr... pero posó el tiempo U pronto hubo ccrdo vez menos donde escoger. Hocíon folto jóvenes pcrcl olimentor o las bestios en que nos hobíomos convertido, doncellos llenos de promesos, cclrne fresco. Daniel pensó en el corné de conducir que hobío encontrodo, en Jonice Cooke g en el montón de coches opilodos fuerc, en los Gguos oscurqs g profundcs. Doncellas llenos de promesos, troídos crquí por el opuesto golón que Doniei hobío visto en los fotos, el encontodor cobollero que besobo o su modre. -¿Y
lcr gente del pueblo 1o rolerabo? -prorestó
Doniel-.
Teníon que soberlo... -LJn
montón de monedas de oro de cien dólores hocen
que lo gente se olvide hosto de su olmo, chico. -Willem la mirodo-.
bojó
Y su fulgor logró que el copitón g el resto nos
olvidóramos de 1o nuestro. Lo puerto se cstilló, desvencijodo. -Ycr hos visto o lo gente de por oquí, chico -düo'Willem-. Es obvio que están mós muertos que vivos...-Sus pies empezlron o deslizorsepor el suelo,incopoces go de contener cl los c:rioturos
túnel que llevo directo o tierrcr firnle. Sc constrtrgír pcrro usorlo en
del otro lodo-.
pleomor, cuondo el foro quedcr oisloclo cle tierrcr finle.
Tuve que olejorme csda vez mós poro troer...
troer nuestro olimento. Lo puerto tembló. -No... no podemos contenerlos --chilló Doniel. -Cierto -respondió'Willem-, pero oún podemos scllir de oc}rí. La otro puerto,lo que estó bojo lcrsescolercs,conduce o un
Otro trozo de puerta cedió con cstruendo !, o trovés del hueco que ohoro se obrío, Doniel pudo <rtisbor uno pesodillo: los rostros grotescos g obotorgodos de hombres chogcdos, con ojos soltones g dientes podridos. Rostros que no podíon hober sido humonos.
zt1 I I,rLEXPEDIENTE ALAN
WAKE
FIC C IóN
-¡Ahoro!'Willem
arrostró a Doniel g 1o introdujo o empujones por lo salids de emergencio, que cerró tros é1 de un portc;zo. l)oniel encendió lc tenue luz eléctrtccr.mientros las sombros de sus rostros se prouectabcrn en el oscuro U angosto posodizo de piedro. Poco después,lo puerto interior ero go otacodo. -Ve, muchocho, !o los retendré el tiempo necesorio poro que puedos llegcr ol otro lodo -dijo-Willem-. Corre hocia ru coche g no mires otrós. -Ven conmigo -dtjo Doniel. -Willem negó con lo ca.beza g 1o
puerta erurpezí o ceder. conmígo-rogó Doniel. -Amobo o tu modre -dijo'Willem con los ojos entrecerrodos por los recuerdos-. Lo querío demosiodo poro... paro cumplir -Ven
mi cometido. Sin emborgo, porc que siguiero con vido hobícr que pogor un precio. -Miró o Doniel-."Tt " eros el precio. Doniel se Gportó. -Lo primero luno después de que cumplieros dieciocho oños, escrseríc tu horo. Prometí ol ccrpitán Riggs que te entregorío o él como un corderito. Doniel siguió retrocediendo por el posodizo. -Eso es,uete-dtjo'Willem-. ¡Corre! Doniel dudó. -Te hobrío
entregodo, tcl
como
dt:.
-rugió
'Willem,
elevondo 7a voz-,
osí que ni se te ocurro penscr que sou mejor de 1o que sog. Estobo dispuesto o ofrecerte en bondejo de ploto g o devoror mi porte, como el resto,pero entonces...Al verte o ti, vi o tu modre. Lo vi frente o mí ton cloromente como cuondo lo conocí. -Willem negó con 1o cobezo-. No ibo o permitir que los hombres de Riggs se hicieron contigo. Ni hobior, ounque crcobe en el Flades. Lc puertc crujío g los goznes cedíon, mientros un coro de oullidos se elevobo ol otro lodo, cadavez mós estridente U vorsz. -Se ocobó, Doniel. El copitón g 1o tripuloción... nos coemos tr pcclozos,todos. -Lo
miró fijomente-.
¡Sol de oquí, insensotol
l)oniel corrió por el túnel, pisondo los chorcos sobre el suelo tfc piedro g ogcchondo la cobezo.po.rcno golpeorse con ei techo. .frrsto ol llegcr a 1o solido, en el otro extremo, ogó un grito g volvió Itr visto otrós. l3crjo lo ruz trémulo pudo ver o-willen forcejeondo con uncr rlccenc de oquellos seres:zombis, coníbcles, negreros... No scbía t¡'é cpelotivo monstruoso ero el más odecucrdo, pero podíG ver t't'¡mo scngre u sesosvolcban por todcs portes mientros'willem I.s repelío o golpes, voliéndose de lo estrecho de lo puerto. Sin t'nrborgo eron demasicdos g estcbcn hombrientos g desespercdos, r¡W'illem cedío terreno lenta pero inexoroblemente. Doniel pudo ver cómo uno de los negreros rosgobo lo pierno de willem con los dientes u ouó o su podre oullor con lo mismo fbrocidod que los demós.Luchobo contro.los bestioscon el mismo rostro crispodo que ellos, mientros el pelo se le coío c mechones de io cabezo. -¡Popá! -No hcbío pensod. c'lccirkr,,i sc hobío crcíclcr copaz de ello, pero mientros el cco rlc strs pulrrbrtls rcsg¡clbcl por el poscdizo,Willem voivió lo visto lrot'io i'I. trstolro ()scuro, openos hobío suficiente 1uz por<r vcr ult¡o rr trr¡rrellutlists¡c:icr, pero o Doniel le poreció ver cóttro Willcnr sc er-r¡rrírr r¡ trscrrtícr c¡ respuestclG sus polobros. Fue entonccs crrontlo sc pcnliír brtj6 cl enjcmbre de muertos vivientes,pcrcliclocl) ul) trlr¡trrtr[rítr r]c cqr¡e putrefocto, huesosg piel opergcrnrinclclcr. l)cnicl sqllír clcl tú¡cl u corrió colino orribc. No volvió cr nrircu-otr-írs. El coche se quedó o1fin sin gosolirrcc 50 kilrinrctnrsclc l)l¡nder, oún lejos de 1o crutopisto.El nlotor crrrpczri(r t()scr lrcrstcr crpogorse g el silencio de lo noche cogó sobrc ól c-onro uncr pcsodo nieblo. Quedó o solos con las estrellos.Probó cl ,s.r cl r'óvil, pero oún no hobío coberturo. Aguordó sentcrclounos nlinutos. Finclmente. solió del coche g comenzó cr coninor.
'/A I ut, } : X I ' I : D I E N T E
A LAN WAKE
F' IC C IóN
CAPÍTULO
MNWRIÍT
1: ENCIENDE LA LLAMA
Si Anton Dubovic "El Gordo" se hubiera gonodo su medcrllo tr lc prevención de incendios en 1os bog scouts, uo no estorío nrctido en este embrollo. Si los dos motones que iban con "El ( iordo" no 1o temieron como o 1o propio muerte, tar vez olguno Ircrbría mencionodo que rocior un goroje de gosolino de olto octoncje puede tener consecuenciosdesogradoblespcro todos los rnrplicodos.Everett Krieger, el sobio deWal1 Street,estó clertondo ruvivo voz sobre el peligro de incendio, pero como estó otodo g es ol que estón empopondo en gosolino, no pcrece que "El Gordo,, vouo cl dor muchcr importoncicr o su opinión. ljno
chispo o un clisporog todo el g<rrito soltorícl por los clirescono si lo hubieron bombcrrdeodo con nopolm.
Beturut0 Sendel An Alex Cas evThr iller
Todo esto n1e importorío un ccrrojo si no fircrrr por(luc r.l()cstoLJ escondido bo¡o el Ferrori Testcrrnrssu nr.jo br-illontr.tlc I(ricr¡cr, q u e v o m ó s p e g o d o o l o s f o l to cl r .r cttr t t'l r i r 'l t',r ll ) ( ) r ( l u ( 'l trt¡ o so l i r r u que "El Gordo" estó derromottclosotxc I(r'ict¡cr-t's(ti r.rrrpcztrntlorl c h o r r e o r p o r t o d o e l s u e l o d e ce n l cn to tl t'l r ;tr n rj r .,r .r r r Ptr p ti n tl o r n c
Ret,urn t,o Sender porAlanWal<e Returnto Sender(Devolveral remitenfe)es la terceranovelade [a y todo un tesoro[[enode pistassobre[avida serieescritaporWal<e, que aquí int er iorde es tere s e rv a deos c ri to r. E n e I p ri mercapítul o, pr es ent am oC s ,a s e ye s táe n p e l i g rod e m u e r tey debeenfrentarse i ncumpl i dos dir ec t am enatel ma l q u e[oa me n a z a¿.S etra tad edeseos parahacerfrentea suspropios porpartedeWal<e o de unaestrategia fantasmas? ARRIBA: i conocl asta, aunqueAliceWal<e es másconocidapor su fotografía tambiénha mostradogran habilidaden el diseñocomerciala[ crear l as cubiertas de loslibrosde su marido.
hcrstolos colzoncillos. -Tiene
que comprenderlo, sciror l( r i et¡er
no sog uno persono ogrodoblc. P o d í o o í r c ó m o l c g o s ol i r cr su l p i t'r r l r . t.l t't.r r e r r t.. l ( r i cg c'r lloriqueobo. Los vopores me cstcbrlr)l)r(lr-('(lrrtlo, pcnl lltldic lnós porecíc notarlo.A ellos los erlrbricrr¡rrbrr cl tllrsirl rlc nlcltor. -Estog seguro de qr're crpcsturó cl or-tlcr, scñor Krieger -insistió
"El Gordo"-.
EctoU sccFlr()clc cluc cr¡rcstorócomo esos
borbcrcoosposcrdrrsque me revuclvcll lctstripcrs. Por cierto,lo gosolino estó,hclttda,'re clclescolofi-íosde verdcrd,g los chillidos de Krieger me estón dcrndo dolor de cobezo.Ademós, lo punto de la noriz me rozobo con los bcjos del Ferrori, osí que
zo I r:r
E X P E D f E N T E A LAN T T AKE
FIC C IóN
rnt'rlolírr q lo tenío en ccrne vivo. Estuve G punto de solir de tlebojo clel coche, pegcrles un tiro q "El Gordo" U sus motones g cclcntcrrrne el cuerpo con los llomcs de mi propio pelo, mientros
c¡ue 1o hcs oído. Lo mujer sobe que vo comino de uno mqtonzo rrrocobro, pero consigue llomcr con el móvil desde el moletero rle su coche aI911 g contcctcr con un opercdor que tiene hipo.
tucltrcl Gntro ordío hosta los cimientos. No fue eso lo que hice. (liré lq csbeza poro poder ver mejor lo que ocurría G unos pocos
Lo mujer hoblc susurrondo diciendo que 1o hon secuestrcdo g el operodor del 911 no puede oírla por que está hipondo ol teléfono, g el móvil se va quedondo sin coberturcr, g o lo mujer
nretros g juré que lc próximc vez sndorío con un poco mós de cobezs. Por supuesto, tompoco es que fuero o hocer eso.Nunco oprendo. Cloro que debería hober pcsodo del caso cuondo lc hijo de Krieger vino lc semono poscdo, pero 1o pobre chico estabo oterrado. útimomente
hog muchos chicas osustodos en los calles,
ounque o ella le ho ido mejor que o lo mogorío, g el hecho de que no fuera muu ogrocioda me pudo. Ademós, llevobo un niño
le do un atoque de pónico g el operodor del 911 sigue hipondo, nientros dice, "perdón", "perdóneme, señoro". Lo típicc panzoda, o reír. LJno semono mós tqrde encontroron el codáver de oquellc mujer, o lo que quedobo de él. "El Gordo" escuch. eso grcboción constcntemente g siempre ocabo llorando de risa. Hosto imito o 1o mujer g los hipidos.
mucho dinero,Jone Krieger nuncq habío dejodo de ser uno chico
Por eso, cuondo Anton llevó su gordo culo hosto Krieger g osociodos el oño posodo pcro depositor 18 nlillones de dólores, Krieger deberío hoberle sugerido onroblcnlcnte cllrc lo crte¡cJeríon
normol. Sus gcrfos grondes g de cristcles gruesos g sus zopotos
mejor en otr.
con ello. Me tocó la fibro sensible.A pesor de que su fomilia tenío
rcros, la formq en lo que dejobcr ccer los hombros ol hoblor... me hocían querer protegerlo.
Me dijo que su podre, Everett
Krieger, el finonciero de Wall Street, se estobo relocionondo con gente mug peligrosc g que tenío miedo de que pudiero posorle oigo. -Sé
que usted tiene demosiodo... tolento poro hocer de
guordoespoldos, señor Coseg, solo quiero que vigile o mi popó. Mi podre no tiene por qué sober que he controtodo sus servicios. Proboblemente se molestorío si lo overiguose. Resulto que Everett Krieger no solo se estobo relocionondo con gente peligroso, sino que hobía estafado o "El Gordo", un sudoroso psicópotc vinculodo o lo mofio ruso. Cuolquiero que piense que los gordos son gente olegre no ho conocido o Anton I)ubovic. Lo último vez que se rió, g lo verdod es que no podío pqrcr, fue ol oír uno groboción de uno mujer que llomobo o1 911 porque lo hobíon secuestrodoen su propio coche enTexos. Seguro
compoñío de inversiór rlc los rruch.s
rJ 'rllu excelentesque hog.Pero no 1o hizo. I(ricr¡cr lc rlijo o"El Gorcio', lo que le decíc c lo mogorío de srs r:licrtcs: (l.c p.clí. I'clrcrr gcnoncics qnuoles de entre el 10 g el 12,X,rl rc(-ul)cror sr¡ clincro cuondo quisiero.Los cososno fuerolr cxcr('t(ullcntcosí. Si unilllcts el que Krieger se iojugó comprondo c'lírlcrrcs or,rstnrliunosr¡ lcrcoso solió mol o 1o nocionolizoción de lo inclustriupcrnrlcrcrrric;criono g ol desplome del mercodo de detrciopúblico cic llnrsil... l]reno, digomos que Krieger g osociodos sc clcsirHír(.orro rro de esos soufflés que su director genercrl solío ir o conrcr cr Pcrrísen jet privodo. Krieger consiguió evitcrr Ll' proccso fcclcrcrlliquidondo todos susbienes g ofreciendo o susclicrtes ciicz ccntovos por dólor invertido. Lo mcgorío de sus clientes se conformoron, pero ,,El Gordo" no estobo por 1o lobor. No hobío dodo uno propino en su vido g nodie le hobío oído decir "quédote con el ccmbio,'. -Yo
se lo he dicho, no tengocuentos en el extrcnjero -suplicó
'r'll
I
l' : 1, I . : X I , I . ; If)I . : N T E A LAN WAKE
FIC C ION
l(rit't¡t'r', un (rtroctivo oristócroto que forcejeobcr impotente, con
-No
Itrs rnonr>scrnrcrrqdcs o 1o espoido g el cuerpo bien Gtcdo c un
(;ordo"-.
pilor rlcl gcroje. De su pelo cono g de corte perfecto gotecbc
tlc mis cuentos en el extronjero g disculpe por hoberle hecho csperor".
t¡usolincr-.¿No cree que los federolesgo las hobríon encontrodo si lcrstuviero? -¿Cree -El
"El
que deberío confior en esos pclponctcls de federcles?
gordo se rió-.
Esos ccrpullos del FBI no encontroríon ni su
propio culo con un GPS. Imogino
que, en o1gún momento, Krieger habría estado
orgulloso de tener su propio surtidor de gcrsolino en el goroje. [Jnc gosolino especiolporc el Ferrori, que más pcrecío queroseno. Todo perfectomente seguro siempre que uno repostose en un espocio bien ventilodo. Pero o "El Gordo" le gusto 1o intimidad, crsíque los puertcrs estobqn cerrodos, lcr gosolincr fluícr sin control
hctg no puedo que volgo, señor Krieger -replicó
..El
Solo Gceptcmos, "sí, Anton, oquí tiene los números
Gordo"
tenío pcrte de ro,z6n. Los federoles no habían c{escubierto oquello finco de 40 hectóreos en los colinos del norte de NuevoYork. Proboblemente estoba o nombre de olguno t:mpreso fontcrsmo que solo existícr en los libros de cuentos de empresos de los Bahomos. No hobío que quitorle mérito o "El Gordo".Yo nunco hobría encontrodo la finco si no me hubiero llonrodo Jone Krieger oterro:nzo.ds. esto mcñono poro darme su posición. Me dijo que estobo sequrctde que ibo o posor olgo molo. Me moví un poco g pude ver . l.s ckrs
uu pcrr clc 'rotores, nerviososr¡ crrfirrrrlrrclos clr r-híulrlcrles
g los vcrporeseron ton espesosque hcrstouno buena idecr podrícr
montones de corne XXXL
hcber hecho estollor oquello.
ozules, subidos o sendos neuntírtict)sp(l11ln() t)t().i(trsclos pics, colllo si eso fuero o sclvorlossi cl rlurrrjecstrtlltrlro.Lo irrtt'lit¡t'ntc
Desde mi posición bcrjo el coche podío ver los p<rntolonesgris cclrbón de Krieger U sus colcetines de cochemir con pequeños relojes bordcrdos.Estos proboblemente costcrronunos 200 dólores, pero cloro, es que estobon hechos de lo lcrno mós suove,cortodo de los pelotos de los cobritos monteses del Tíbet. "El Gordo" no llevo colcetines:mete los piececillos del 49 oncho en sr-lspontuflcrs de pono azul del súper, se pone un olbornoz g listo. -Los
pGpcnctcs del FBI no encontroron estcrfinco secreto,
¿no?-preguntó el gordo-."Anton" que ohoro le toccr pogortne. -No
sí que 1o hc encontrodo.Así
puedopogcrrle...
Lo gcrsolinomcrnobcrcrborbotones contrcl lo corboto de Krieger, scrlpicondo su troje de Armoni g su perfecto nudo'Windsor. El
si uno queríc 1o informoción clc I{r-icr¡r'rIlubit'nl sitlo rr-nrstnr-lo fuero u empoporlo de gosolincrttltí.fircrt.l)t'nrtol vt.z "lrl ( r.r-ti." prefiero oprovechcrr1o fomilioriclcrd dcl r¡trrtrjt'tlc l(r-icr¡r.r('()ntro é1,cono si metiéromos cl olguierr cn sr.r('(ull(r,sr.r(rv(. r¡ t'rirrrotlrr,r¡ le ohuecósentoslo olmoh<rdoclrtcs rlc porrcr-rr()s r))(lr)()s tl ltr obrcr con los lloves inglescrs. -Estog perdiendo 1o pocicrciu, scñ.r- I(r-icr¡cr- orrcrozó el gordo, que tení<rel poco pelo ncc;r. pcr¡rrtl. tll cl'ílnco-. l)crrece disfrutor provocóndome. -SoU
un hombre de negocios lroncsto -rcplicó
Krieger con
el lqbio inferior temblondo. Los diminutos ojos de "El Gorclo" resplondecieron cuondo
líquido coío por 1o pernero del pcrntolón, como si Krieger se
socó un nrechero de oro del bolsillo de sn olbornoz.
llul'ricron leo do enc im o.
-intervino uno de los nlcrtones con cuidodo-, J.f" que seo bueno ideo."
" no creo
79
8o i r:r, T ] X P E D I E N T E
A L AN WAKE
FIC C IóN
"Bl (lorclo" sostuvo el mechero frente a 1o coro de Krieger. [-c vog o pegcr fuego como G uno velo de cumpleoños. -J"G, porfauor -düo el otro motón-. Si Krieger orde, todos srrldremos por los oires. -Arrostr6
un zopato por el charco de
gcrsolinodel suelo-. ¿Ve,jefe?Bum. -Bum. -rrEl Gordo" osintió, socudiendo susrosodos corrillos bojo 1o Iuz de los fluorescentes-.Ah sí,go comprendo. -Volvió
o
meter el mechero en el bolsillo de su olbornoz g socó uno novojo Esto es seguro, ¿no cree?-preguntó
automótico-.
No ccusoró un incendio. -(cEl
o Krieger-.
Gordo" obrió lo novojo g odmiró
su reflejo en 1o hojo, con 1o que me oscltó 1o pregunto de si los hipopótomos tombién se creen hermosos. El gordo deslizó con cuidodo lo novojc dentro de 1o foso o sus motones, esperó
un momento g cortó. Lc ncvojo solió por laterol de la noriz de Krieger-.
¿Ve?,ncdo de bum. Krieger profirió un oullido U se tcmboleó contro 1os cuerdcs
que lo otoban cl pilor. Lo songre monobo obundonte. -Ahoro
me vo o dor los números de sus cuentos en el
extronjero -le -Por...
dijo "El Gordo".
por fovor -tortomudeó
Krieger.
"El Gordo" deslizó lo novoja dentro de lcl otro foso nosol. -¡Espere! -jodeó -¿Sí? -drj"
el prisionero.
"El Gordo", llevóndose uno mono o lo orejo-.
¿He oído olgo? -Los números de cuento... -empezó cortoda oleteobo ol respiror-.
Krieger. Lcr noriz
Los números de cuento estón
seguiró vivo, omigo mío. -El
cuidodosomente 1o novojo de 1o noriz-. serñorKrieger?
-Están
gordo retiró lento g
¿Cuólesson los números,
cuolquier
debojo del coche -gimoreó
Krieger-. Los números estón en uno cojito de metsl onclqdo deboio del osiento del copiloto. Geniol. Simplemente... geniol. Me adentré un poco mós bojo el coche, en busco de 1o cojo. Ahí estaba.Erounc cojo ploteodo del tomoño de un teléfono móvil. "El Gordo".
Ahora podío ver la cojc con cloridod. Ero de ocero inoxidoble g estobo onclodo con abrszoderos de muelle. Estcrbabien fijodo, pero el meconismo habío sido penscrclopcrrcrsu rítpiclcrrctircrclcr, en ccrsode ser necesorio. -Si
me estó entreteniendoporo gcrrcrr-ticrrrp., st'ñr' I(ricqcr,
perderé mi buen corácter -odvirtió -¿cree
"El Cortlo".
que sou idiota? -pregtrrrfír
scngre formobcr burbujos en su noriz-
l{rict¡c,ric¡rf*rs
rcr
. No llrt'v(l (l l))(rt(lr.Mc
n e c e s i t a . . . A n t o n . C o j o 1 o co j o .Te n r l r cn r o s( l u e i r - o n r i o fr c:i n cr en lo ciudod poro descifror el código. Ticursfi'riró los fixrrl()s cl slr cuentc esto mismo noche. El doblc clc lo clrrctro jo. El gordo osintió. -Le
creo, señor-I(ricclcr.
Krieger se derrumbó con crlivio. -No,
cifro do s. No s e pueden des c if lr orM . e. . . m e ne c e s i t ov i v o . -Entonces
nl menos poro que se dividieron mientros confirmobcn informoción.
-¿Estó seguro?-preguntó
Krieger trogó solivo trobcjosomente. ncsol derecho de Krieger. -¿Ve? -Miró
Yo me encontrob. entonces bojo el iado del copiloto del lierrori, empopado en gosolino. Esperobo que Krieger los envioro rulo coso, o su oficino, o cuclquier sitio pcro que lo dejorcn solo, o
usted no es idioto -dun
"El (iorcl."'riróndolo
o los pero creo que tol vez esté conficr'do en exceso en su corócter excepcionol. -Alisó 1o comiso blonco manchcds de ojos-,
songre de Krieqer con uno mono u con 1o otro le clavó lo ncvojc en el coroz6rr-. En reolidod, señor Krieger, porece que no es wsted necesorio poro descifror el código -dijo,limpiondo lc hojo de lo
r r c c r ó n I u5
I
8¿ I EL EXPEDIENTE ALAN WAKE
novojcr con lcr corbotcr del inversor, cugc cabezs se desplomó sin vidc.Volviír o c¡uorrlcrrlo novojo en ei alborftozg sevolvió hocio los
el hombro izquierdo, estrujóndome hosto el hueso, hasta que le
l.ncltoncs-. Hcc'ccl cl fovor de octivor lo plotaformo hidróulico.
lancé un golpe o lo gorgonto con el que le oplosté lc tróqueo.
lispcr(' Irosto r¡rrc cl Fcrrcrri estuviero o cosi un metro del suelo puro solir',t'on lo t'trju fir-nrcntelttecgcrrcrdo. Les soludé con la n r(rr() nr it ' nt r . ( rln( s ' por r í t rc r r pic . - ¿Q u é
p o s o c o l e g o s ,c ó m o v G
Yo tenío el brszo izquierdo completcmente insensible g "El Gordo" ccrgó hocicl mí a todo velocidad. Se movía más rópido
Los nlrltont'sst' rlisprrsit'r'on tl rlcscllfilndcrr, pero se contuvieron.
me Grroncó lo orejcr con un solo monotszo de su enorme zsrps
"lrl (Jor t lo" s t ' linr it t i r r bos t c z c r ' ! l o c r p r e t c r e l c i n t u r ó n d e s u
cntes de poder esquivorio.Volvió c lc corgo mientros lo cobezo me
trllror - nozc n [ r lnlo ( r s r . cl lr or nr c c uc r p o .
daba vueltos. Le osestédosfuertespotodos en el obdomen. Deberío
-Abrid
lcr pucrtcr del goroje g ventilcrd esto,idiotos -ordenó
cr los nrotolles-. Así podréis disporcrro nuestro invitodo sorpreso. -Enorcó
los tupidcs cejos g omogó unG reverencio-.
Mi mós
Soqué mi ormo g le crpunté entre los ojos. -No, -Ah,
el clósico collejón sin solido -dtjo
inmutorse-.Me
por fovor.
"E1 Gordo"
sin
siento como uno de vuestrosvoqueros omericonos
en el OK Corrai. -Asomó
hoberle roto clguno costillc, hosto podrío hoberle perforodo e1 bozo, pero estobo ton acolchodo por el sebo que cpenos gruñó. Seguícr sonriendo, impcsible. Ercr uno orco con un olbornoz de felpo ozul.
sincercs disculpcs.
el lobio inferior-.
Dejemos lo puerto
cerrodo, ¿lepcrrece?Los disporosme hocen doño iguol o los oídos. -Se
veíon demasiados dientes en su sonriscr-. Quiero verle lo coro cuondo le po.rton el cuello, mi buen voquero de tres crl cuclrto. Los motones se lonzoron o por mí, pero ercrnlentos. Resultobo evidente que estobon o.costumbrodoscl presos fcrciles.Esquivé el Gtoque del primero como si fuero un torero g 1o ocompoñé con un empujón, 1o que 1o llevó o empotrorse de bruces contro un crrmorio de herromientos. Se derrumbó como L1nternero en el motodero. El otro se ocercó por un flonco, con mós cuidodo. Se <rproximó chcpotecrndo sobre 1o gosolino. Decidí dejcrrle porque ero uno de esos grcrndullones que olvidobon bojor 1o bcrrbillcr.Tol vez
I II
Ccgó de rodillos, intentcndo respiror.
que los mGtones,más de lo que había podido imcginorme. Cosi
Irl t'os t?r
I
nuncc hobío tenido que preocupcrse por esos coscrs.Me oferrí>
Se lonzó o por mí mientrcrsUo rctrocctlícl. iró o dejornos tcn pronto, ¿vcrdtrd?-sc
-No
btrrl<i-*. Apcrtcts
hemos empezodo G conocernos. -Hcrce
bastanteqr-redeberícrhctbcrtllc itlo (l l(l ('(lltltl
'lc
respondí-. Necesito nlis horos dc sttcilo l)(lt1t('st(ll'loztltlo. -Lo ccjo. -"p1 Gordo" chcrscl¡círlgs rlctl1¡s . l)t'r¡r' ltr r-trjrt g tol vez le deje morchorse. (.()t-l-('(). Fitrqí tu dirección U U0 te lcr lllrlllrltu-ó1.rorque ibcr o soltor cuondo se lonzó llttcitl tttí, ¡rcrrrprvoli' t¡ lo i¡olpcó -Dome
en 1clrodillo con uno potodcrgircrtorirl.I)rrtlcoít-t'onlo sc lc ¡rcrrtícr. Apretó los dientes cuondo se vino trbrrjo,1)er()r)() enlitiír solrido olguno. Se dejó coer junto ol Fcrrtll-i t¡ stt ttlborrloz crllpezó ct obsorber gcsolino.Recuperó lo sonriso.Miró hucio obojo g pude ver qué 1o hclcío tcrn Gliz.Tres puntos ¡rcclucñosctr tni comiso.Tres puntitos rojos que no dejobcrn de crecer.Ni sicluierole hobío visto socor lo novojo, ni hobío sentido 1o pr-rñcrlcrdo. -Ven oquí pequeñín, poro que te pongo uno tirito en 1o pupo
-duo.
EXPEDIENTE
-Así...
Fr cclóN I es crsíestá bien -repliqué.
-La
"El Gordo" dio trnos golpecitos en el suelo,junto cré1.-Vengo, ven, sin rcncorcs. -A
nrí nlc pcrc('csrlc csosque no perdoncn. "l1l (lorrlo" sc crrjugó uno lógrimc fingido-. lrcritl.r r I I iss t ' nlir llit ' lt t os . -¿Vr?
vrt'il.rtl.,
Hcs
.fi'r-r-r'ltr r'trjtr,p.r'() sc
resbaló de la m.no u 're t'trt¡tir-r r it los inlr t ' ntrcr l s r r t ' lo.M c t r r ¡ oc hó 'cpro r e l l o , p e r o t r o s t o b i l i é r¡ lo clrrrtí'por rrr't'irlcrrtcbtrjo cl c'ot'lre.l)odío verlo con clcrridod, .jrrstob rr jo I r r t r t lns nlis ií ll. -U'. "El Gorclo" cor los ojos fijos en ro lirstirrcr -du. ccucr-. ¿Qr-répiensos hacer ohor<r? Los puntos rojos de mi ccrmiso crecíon ccrdo vez mós. sentorte,no seo que te hcrgosdcrño -repitió.
-Deberíos
Me dirigí tomboleonte hcrcio 1o puerto, los piernos no me respondíon. Me dejé coer sobre un bcnco de modero, contrcr unq pcred. -¿No estásmejor osí?-preguntó "El Gordo", ol tienrpo que gruñío poro ogctchorsejunto ol Ferrori, crrostrondo lo pierno-. Desccnso un rnomento mientrcs cojo 1o cojo g luego podemos ir o dor un lorgo poseo.
poz mundicl.
"El Gordo" se rió. Lo verdod es que tuvo su mérito. te refieres ct ahora...Bueno,me gustcrío sober cómo hos cncontrodo lo finco secreto de Krieger. "El Gordo" me fulminó con la mirado. -Ah,
Los mcnchos en mi comisa seguíon creciendo, pero no ercr ncrda mortol. Eso sí, dolía.Bajé el Ferrori un poco mós. "El Gordo" dejó escopor un gruñido mós fuerte. -¿Cómo hos encontrado este sitio? -repetí. -Me. . . me 1o contó un lindo pojorito -respondió. Respircbo cadc vez con mós dificultod. -Qr-té suerte. -Sí,
tengo uno suerte loco.
-El
pojorito que ne 1o contó o rní no ero ton bonito -diie. -Q-qré peno. contemplé cómo se revolvío bqo cl Fcrnrri, c¡.rñcrrcftrp.r cl esfuerzo.Intentobo escopor,pero cstcr[)(r (]tlnrinó lrcr.irl (lfr-op(l(lo. el codóver de Krieger, que colgcrbcdcl piltrr,r¡ lc strt¡rri.lo r.orter-o de lo choqueto. Ero bueno. Lo picl probulrlcrrrcntt'lr. t¡rrcrlorrr mejor ol cocodrilo, pero...
Le di tiempo. Dejé que illeriercl medio cuerpo bcjo el coche g crlconzoro lo ccrjo con 1o mono, ontes de obolonzorlne sobre los
No hobío mucho dinero dentro. Es cicr-tot¡uc los rir'tlr'lloncs no suelen llevor mucho, pero l{ricr¡cr-solo tt'nítr untl Anlcr-i¡cr¡ Expressnegro g sin límite, de escrsc¡rc solo rlrrn t'on illvitrlr-iri¡,
controles del goto hidróulico U octivcrr el interrupror. "El Gordo" chilló cuondo el gcrto comenzó o bcrjor e intentó deslizorsepcro escopor.cosi 1o consiguió. Sí logró soccr 1o cobez<r,
osí que supongo que creío qr.rclo tcnírr totlo bicn rrtttrlo.U¡ct podícr comprorse un roscocielosr'on cso turjcttr r¡ lo úrrir.o cluc preglrntorí<rel vendedor serío:"¿locluier-cptrr-trrcr¡trlo,scñor?"l)os
clunque el resto de su cuerpo quedó oplostodo contro el hormigón por el peso del Ferrcrri.
fotos. En uno se veío o Krieger cn lrr pistrr tlc un (rcr()puerto,de pie junto o su Gulfstreot-u550. En ltr otm sc lo vcío cor) uno chiccl
-¿Estós cómodo? -le -[Jn
pregunté.
poco... justo -respondió-.
poquito? -Cloro. -¿Qué...
-Lo
¿Podrícrs...subirlo un
b<rjéun poco mós. Oí su gemido-.Vogcr. qué es 1o que quieres?-siseó.
muu mono. Hobío un porecido clc lo nrírs firnlilior, cllurque 1o hrjo tenío los pórnulos mós bonitos. (Jncr chico rllono, bonito 'Lru pichón. No se veíon niños. Ni olicrnz<rs. Por el robillo del ojo olconzcrbcro ver o"El Gordo"retorciéndose debojo del coche, pero no podío oporror los ojos de la foto.
|| il
| t : t . l , : x I , t : D I t : N T E A L AN WAKE
FIC C IóN
l.trs rrrrrjcrcsson increíbles.Se quiton los lentillos, se ponen unos t;trfirs ()rucsclsg combion por completo. Dejcn de lovorse el pelo r.n)[)or cle díos,se lo dejon enmoroñodo g ccrmbion oún mós. pero cs l¡ actitudlo que reolmente convence o cuolquiero. Corgos los frorrrbros,montienes 1o mirodo bojo, hcces temblor lo. voz en el lltomento preciso...g te conviertes en uno persono completcmente clifbrente. Yo no eres eso crioturo orrebctodoro, sexu u seguro de sí mismo que se ve en l<r foto. Posos cr ser lc persono tímidcr, crsustado e introvertido que se orrostró en mi oficino, suplicondo que cuidoro cr su popó. "El Gordo" hobís conocido o la chico mono porque ello ero mós opropicdo poro engctusorlo.Yo conocí a lo Jone normol, lc no ton moncr,1o que vino con un niño prestodo, porque ero ello 1o que podío persuodirme. Llegó o 1o conclusión de que, posoro lo que posoro, uno de los dos le consequirío 1os códiqos de 1os cuen[os en el extronjero. Volví 1o mirodo hocio Krieger, o1lí colgodo, con 1o comiso empopodo de songre. Fue un tipo brillqnte, duro g despiododo, pero no estobo o 1o crlturo de su pequeño. Deberícr hoberle dcrdo todo su dinero, todos sus cuentcrs secretos,g oi menos hobrío solvodo 1o vido. De hober coloborodo,Jone le podrío hcrber dodo uno pensión g le hubiero dejodo que se quedoro con el Gulfstrecrm 55 0.
El gordo chilló enfurecido g estiró el cuello desde debojo derl lrcrrcri, como un' tortugo furiosa chcpoteondo en un chorco de t¡usolinc-.-¡Eh, listitlo! -No sé cómo, pero habío conseguido lilrcror uno mono u sosteníoel reluciente mechero de oro sobre e1 t'hcrrcode gclsoiino. -¡Nol Su mono tembiobo. -¡ven
oquí o morir conmigo, chovorín! Solté el gcto hidróulico jusro cuando ibo o encender el g el Ferrori ccgó sobre él ontes de que pudiero prender 'echero lo gcsolino. El coche lo oplostó con un fuerte chosquido húmedo. Lo songre se mezcló con lo gosorinc, creondo remolinos de mil colores por el suelo.Tuve que dorme la vuelto. Me limpié un poco las manchos de ro comiso con los dedos. No me sentío mug bien, pero sin dudo estobo mejor que é1. Los hombres de "El Gordo" ibo, cr ir o por Sé que no 'rí. ibon o liororle mientros bebío' vocrkcr,pcnr tcrrr¡r.c. ¡r.c1ío, permitir que un tipo que ibo por librc coruo t¡o ptrrlicrq svqsqllrrr ol jefozo osí como así.No poso ncrci<r. N. lrrrr¡,tltltl ,rr' jrr- (rr.rr, .r) n t o n t ó n d e g e n t e q u e q u i e r e Ve r tel i l r .t( ,1 ,t( ) ( l l ) r .( .( .i til llr.t.j ( ) r - r r r r l ) ( t1 1 t omGnecer,un coche rópido o un cofó rccií'n nrolitle. Lrr [tr¡rltr de "El Gordo" tompoco ero mi mouor t,r-rrftrrr. rtl rrtrc ¡r^rlrlcrrrtr, me preocupobo.
dijo ello có'ro descifr<rrel
Me guordé 1omemoria en el bolsill<¡t¡ rrrcrlilit¡í lrocio l(r pucrtq tamboleóndome por el dolor. Los núlllcros ric cucnttl t'ifitlrlos rlo me ibon o voler de mucho, pero sí q'c r.r¡r.rí.rr r¡rrc.frrrrcviricr. cr
iguol.Aunque el1crno sepo cómo hocerlo, proboblemente tendró o o1gún otro pringodo o mclno que -sisepo. -Yo tengo lo coj<r,idiotcr -de¡ó esccpclrel gordo-. Déjome
todcrpris.. Ello o el siguientetipo ol rlrrc lrLrbit'r-o crrc¡rrtrrsgrl() poro hocerle los recodos.Me dobcrigtrcrl.Abrí Io solí t¡ rcspiréel [).crt., frío oire de lo noche. Seguí corlircrrcJ.. Sí, prrt'rl.'(rrc tuvicro que ondorme con cuidodo,pero oJcrrrctcl'lbii'lr Ic c:.lrvc'ícr empezcrr
volví o miror cr "E1 Gordo". -¡Te código? -Déjome
solir de aquí -respondió.
-Do
scrlir. -Tú
tienes lo cojo. -sostuve
ontes-.Yo
lo memorio que hqbío ocultcrdo
tengo lo que estobo dentro.
c miror por encimo del hombro. Me dcrbo igtrcrlercontrorme con loJcne normolucha o con 1o cltroctivo: pro'to le enseñorío quién ero su nueuopopoíto.
V
N o üc c i ó n Losensayos y capítutos presentados a continuación formabanparte del archivodel agenteNightingate. pareceque,aunquesu reciente visitaa BrightFaltshabÍasido ra primera,ya habíadedicadocierto ti empoa i nvesti gar el peque ñopueblo.No puedosaberconcer t eza si, como en mi caso,fueronsueñoscontinuosy recurrentes los que lo llevaronhastael pueblo,o si sus pesquísas formabanparte de una i nvesti gaci ón forma lder FBl.No t engo m ás que indicios y suposi ci ones. Losi ndi ci osfísi cosresul t an desconcer t ant es: Desconocemlos os moti vosde N i ghti ngalpara e incluirun list adode las opcionesde tratami ento en unacl íni cade Br ightFallsespecializada en elcuí dado de arti stas,o una l etaníade ext r años acont ecim ientlocales os que se remontan másde ci enañosen e[ t iem po.Loque sí sé es que el dossi erde N i ghti ngalno e era una capr ichosa colección de dat os i nconexos, si noel trabaj ode u n exper im ent ado agent ede la ley.Er a emoci onal mente i nestabl e, per ot am biénunm et iculoso invest igador , un hombredesesperado por descubr irel oscur osecr et ocle est e lugar,un secretoquetemíaqueestuviera al bordede la metástasis y quecreíatigadode formainextricable a AlanWal<e.
nlo irqü'f*oo, i, fiuri"i.." J.,,.*i,i;ii;; i* iii,.,r.,;;i;; r,;;;; recursos inestimables a la horade crearestelibro.
EXPEDIENTE FIC C IóN
Prólogo Los instrurnentos de lo creación El orte no es uno mero imitoción de rc reolidad noturol, sino un verdadero suplemento metofisico de lq mismo. -
Friedrich Nietzsche
El ortisto es uno figuro quiméricc g controdictoria: reverenciodo g despreciodo, venerodo g perseguido. A1 ortistcr se le ho llomcdo chomón, emboucador, socerdote, loco, blcrsfemo g necio, U en ocosiones ho sido todos estos coscrs.Er cierto nrodo, se puede percibir que los mós genicles ortistos cstán
Th e Cr eat ' or ' s
Di lemma
por L¡rc'rvisió¡ ¡roscíc1os que escclpOcl su comprensión. Se (]vcntlrf(llr cn lrrr¡crrcscrr lOs clrrc nadie mós osorío odentrorse. Lo <rrric'sgcur torlo clr lrr lrrc-lrrrpor
p ore[ Dr.Em ilHar t m an
o l c o n z o r s u o b j e t i v o .S u e l e n tr o e r te so l 'o s( '( ) n si g ( )r,f ( .n o t.tr si e ¡ cs desentierron piezos que deberíon hcrberpenll.u)cciclo scprrl tqtlqs. Sin emborgo, duronte el tronscurso de susoventrlrcrs,cstosllórocs
TheCreator'sDilemma,del Dr. EmilHartman,era una publicación s um am en te i n u s u ael n [a q u e ,a l ti e m p oq u e i ntentaba atraera un públic ode m a s a sm e d i a n te p ro m e s adse c reci mi ento y renaci mi ento
del deseo resulton en ocosionesheridos o, como s'ele ocrr-rlr (-(), gron frecuencio, hieren G sus seres mós ollegodos. Thles s., l.s peligros profesionolesde los ortes crectivos, o estosproblcrrrcrslrc u
creativos, transmitíade formasubyacente unasteoríasvagamente c ós m ic as e n [o c o n c e rn i e natel o sp o d e reds e l osarti stas. E nopi ni ón
dediccrdo los siguientespóginos.
de losedito re ss,u i n s i s te n c iaaI a d v e rtiar l l ectorde quesoropodría benef ic ia rsde e s to smé to d o p s a s a n daos e ru nodel os" huéspedes" delac lí nic a d ec a u l d ro n L a l < en ,oe s ta b a mo ti vada si noporpropósi tos ocultos.Yafueranestosfinancieros o de otranaturaleza másoscura,
Hoce treinto g cinco oños comencé mi formoció, cor))() ,' psicoteropeuto corriente en el hospitol Tollund Me'roricrl clc VermontAllí odministrobcrosistenciodiorio con uno sonriscronr crblc
r es ult an dif íc i tedse d e te rm i n a r.
g un puñodo de medicomentos.Aunque estcrsteropicrseu cópsulo teníon cobido en oquel lugor, pues colmobon g opociguob<rn o muchos olmos ogitodos, no permitíon o los pocientes superor
ARRIBA: "E[sublimesecreto",de chesterDecat,formapartede [a cotección privadaqueelDr.Hartman poseeen [aclínicade Cauldron Lal<e.
sus diversos dificultcrdespsicoiógiccrs.A menudo se retroíon g se perdíon en el interior de su propio mente. En concreto, tuve boio
ez I r:r, E X P f , D I E N T E
A L AN WAKE
nu ( uitltrtlo rl vclrios pocientes que mostraban signos de tolento rrrtístit'o. Sus r>brosno ercn refinodos ni sofisticodos,su técnico s.lítr scr ruclimentorio g desconocíon totolmente los tendencios t'sti'ticos inrperontes en 1o époco, pero un deseo de expresor sus t'¡not'it¡nes los consumío g poseíc. A menudo sus obros ercn lrustcrs,brutoles g feos, pero siempre resultobon llomotivos por sr¡ rrcrturclezs feroz g desccrnodo. Estos individuos producíon lo clue ohoro se conoce como "Grte mo.rginol". lJnos oños después crbondoné oquel pequeño hospitol, pero nunco hobrío de olvidor lo imogen de oquellos olmos costigodc.sque plosmoban sussueños en lienzo g orcillo. Me mudé ol oeste g finolmente me deconté por el ejercicio privodo de lo profesión en e1estodo de-Woshingron.Aquí descubrí que, cunque muchos de mis pocientes gozobcn de un equilibrio mug superior o los del Tollund Memoriol, solíon podecer los mismos problemos. Así, vi en ellos el mismo deseo cpremionte de expresor sus problemcls,sus esperonzos,sus decepciones g deseos, g o ello se unío 1o incopocidod porc expresor estcrsemociones de vitol importcrncio. Por supuesto, podíon hoblqr sobre sus
r I C CIó N rlcrr solido o sus energíos creodorcs, cogendo de formo predeciblc lo espirol de 1o depresión, el alcohor rr otros formos de (lutocomplocencio. cr
Flace muchos oños, qtendí o un pcciente que trobcjobo bojo el seudónimo de Philip Musil. Ero un drcmcrturgo de gron tolento, otroctivo g hábi1 en situociones socioles,g produjo obros de notoble calidod duronte muchos oños, hosto que se topó con lo que él solío denominor "el muro de cristor". Este muro representobc pcrc é1 el fin de su correro literoria. A trcvés de é1 podíc ver su potencicl futuro de producción creotivo, pero ahoro le porecío como si pertenecieseo otro persono. Dío tros dío chocabo contrc ese muro g se herío en el proceso,g todo ello sin solución oiguno. Los polobros que en orro tiempo le llegobon con focilidod hobían dejodo de fluir. Podío dorse ei coso cle qrc lc surgierc*no ic-leo porcr uno obrc, pero cuondo intentcrbcrplcrsrrrnrlrlclr ¡rcrpcl,selo olconzobo o ver los frogmentos de los sucños dc otros ¡sr-ritorcs. S u s p r o p i o s i d e o s g o n o t en ío n 1 o ccr p o ci cl crtlclt'( '( ) r ) ( l ¡ i st( r r - s¡ imoginoción g conducirlo por los pri'reros [r.cct.s tlc s, .br-., siempre de vitol importoncio. cuondo lo col-locí,csto situor.ión sc
problemcrs,pero no eron copcces de plosmor su vido interior g osí
hobío prolongodo duronte un oño.
conciliclr oquello que les ercr ton esenciol U puro con su mundo externo, que o rnenudo percibíon como uno reolidod mundono
Se unió hoce go vorios oños o nuestro grupo clc ro clíric., un lugor del que cdmitió que le pcrecío mós url refirgi. ptrru ortistos que lo institución psiquiótrico que en un principio hcrbío
g monótono. En esto situcrciónnos encontronos, corllo sucederóvorios veces o 1o lorgo de estc obro, onte el dilemo del creodor.
Sueños que despiertcrn raronstruos Lo. voz del ortisto conto conro si hubiercr invocodo los poderes de los océonos g el éter. Sin emborgo, hog ocosiones en que estcls energíos pueden verse bloquecrdcrs.El clrtistcrpuede llegor o 1o conclusión de que ho ogotodo su tolento g busco otro forno de
imogincdo. Se trotobcr de un coso mug dificil g dur<r'tc krs scis primeros neses fue incopoz de creor ninguno obrcr rccll.lclrtc vólido. Duronte un tiempo l1egó o mostrcrr ciertos sírt.'rcrs clc disminución de ios funciones cognitivos, osí como cJelirios.Esto situoción preocupó o sus fomiliores, que empe zato' o pcrsor clLre tol vez deberíon llevórselo de vuelto o coso.Trosuncr preocupcnte visitcr en 1o que no pudo reconocer o su modre u o su hermono regresó o cctsct, ounque sus síntomos empeororon.
s+ | nr, EXPEDTENTEALAN wAKE
A ,r.rrr.l,,, tl.lrtr l.rgos poseospor lcr noche g llegobo G ccrscr ('()n l.'siont's.l)('r-()r)o 1e resultobo posible explicor su origen. ( '()n\'('rsrrlrtr t'on los animales g los órboles.Estoscomportomientos r(rr trrri'rtllos csccpobon c su cclpocidod porc comprenderlo ,
FIC C IóN
rnug codiciados tonto por ser mug rorcrscomo por el hecho cle qtrc todos ellos hobíon sido odquiridos rápidomenre por instituciones g coleccionistcrs de lugores to.n dispcres como Londres, Romcr q Kioto, donde se 1o tenío por un mces[ro omericono.
trr¡rrtltrrlo,entrcndo de lleno en 1o que Kcrl Jcsper dio en tli'nonlillcrr"lc doctrino de1obismo".
Ero un trobcrjodor metódico por ncturoleza. Se levontobo todos los moñonos o los cinco de lo mcrdrugodo e ibo directcmente o
Unos meses mós torde, Philip regresó con nosotros g, trGSun
su estudio, situodo en uncl pequeño cosito de modero, detrós de su cclso.
[rrcve trotamiento de teropio neurolépticcl, comen z6 ct recupercrse U volvió o mostror potrones de comportcmiento g procesos mentoies predecibles. Duronte este periodo trcrbojomos con uno combinoción de estímulo formocológico g lo que he dodo en llamor Teropio de compromisorM, csí como con su método gemelo, Ei flujorM. No resultó sencillo, pero persevercmos g Philip comenzó o producir obros de uno imoginoción increíble. Fue uno époco sumomente emociononte poro Philip u poro todos los miembros de 1o clínico.
Un día en cuestión ibo G comenzcr su séptimo obro. Lcr noche qnterior hobíc recibido en su estudio un cubo de piedrcr co,rizctde tres tonelcrdos, que ogucrdobo como en un duelo solemne, esperondo o ser tronsformodo. Dos semonos Gntes,el ortisto hcrbío extroído el bloqtre g hcrbío recrlizcrdolos prinleros pruebos. Hobío experinr entcrc-lo nurnor()s(rsvisir-r¡csc¡uc le indicobcn qué forma debícl dcrr cr lo strpcrfrc'icolobqstrsr.lcr¿c 1o piedrcr:veío niños bcrilcrndo,prisiorrcnrs crr.jrrrrlrrtlos, piltrs clc
Este periodo crfectóprofundornente o muchos.
perros muertos, ei rostro gentil de otncrltcs lnucrf()s fit'¡r¡re trtr-tis, crioturcs morinos fontósticosg porejos obcscrsco¡rrrlrrrrtlot-e¡ les
Philip permoneció con nosotros dos Gños, o lo lorgo de
cuerpos entrelozodos.
los cuoles ocobó creondo uno obro de seis horos de duroción, Anochecere.s. Aunque nodie considero que se trote de uno obrc moestro, esto piezo imperfecto consiguió reTsnzor su correro g le permitió fronqueor el muro de crist<rl. Por supuesto,no serío honesto por rni pcrte sugerir que todos los problemos psicológicos U creorivos rienen solución. Hog situcrcionesen ios que los sujetos uo no pueden recibir crgudo. [Jno de mis
froc<rsosprofesionoles fue el coso de Doniel 'rogores Sonders,el escultor de monurnentos de Oregón, cclsoque se hizo flrmoso. Su ilustre correro solo oborcobo seisGños,pero duronte lo misma hobícr creodo seis esculturos inolvidobles. Estcrsobrcrs ercrn
E1 bloque de piedro podrío hcrberseconverticJocn cuolt¡rrit'r-rr de estos coscrs,pero oquellcr moñon., cuondo llcqó ol cstrrtli. r¡ cogió su cincel,se encontró con lo que serícrsu finql. Lus irnói¡crrcs que h<rbíovislumbrado bojo su superficie se desvo'ecic^rr t¡ s.l. clconzí o percibir un cubo de piedro c.,rtzo de trcs t.rcltrtl.s miróndolo fijcrmente, conro un desconocido perplejo. I)aricl perseveró g se dijo que 1o qlle se cilzctbctfrente o ér ercr ur bkrrl.c incondescente de potenciol g posibilidodes. Solo telrícl c1r.rcclcrr los primeros toques g su visión se hqrío recrlidcrd.I)ero sc scn[(r g fijonrente el bloque. caminó en torno o é1, lo golpeó 'riró porc tclnteorlo, pero siempre ocobobo volviendo o sentorse en su bonquetcr.Así pennoneció incontobles horos.
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N O FIC C IóN
Tres dícs después,uno de sus vecinos lo encontró tirodo en el
l'onrlizcrclopor su perfeccionismo, 1o visión se convirtió en uncr
suelo. Aún mirobo fijomente 1o piedra blonco. Se hcbío cogodo
tJi'r.lixc que lo volvió o sumir en un estodo de estupor, o lo espero
en los pontolones g estoba en un estodo de deshidrotoción
rft'l nror:rento perfecto poro golpeor lo piedro por primeÍo, vez.
g descuido obsolutos.
Los fórmacos no surtíon ningún
Yacío de lado, totclmente inmóvil, perfectomente consciente, observando el bloque blonco.
r'rr lcr clínico con nosotros. Comporte su cuorto en el sótono con
Sus porientes lo trojeron oquí g trobojé intensomente en su cclso duronte tres meses,pero ninguno medido surtió efecto.lJtilizamos corboncillos poro trszsr figuros en 1o piedro g le onimomos o que los tolloro. Probomos uno serie de métodos hipnoteropéuticos g farmocológicos, psicodinómicos cíclicos g enfoques integrodores, métodos fenomenológicos, teropio electroconvulsivo, privcción sensoriol, orientoción
psicoteropéutico multiteórico
efecto g los teropios no
lurrt'ionobcn, g lomento decir que el señor Sanders oún continúo
diorio
U
medidos duros.
srr rnonolito blonco g sigue pcrclizodo por lo visión de esteportol rr un reino secreto. LJno vez mós, g como en el coso onterior, osistimos o1 dilemo tlcl creodor. Sigo olbergcndo 1o esperonzo.de que olgún dío podomos volver il contcctor con Doniel medionte un enfoque teropéutico o lorgo plozo que en estosmomentos desorrollo en lo clíniccl de Couldron l.oke. De hecho, su ccso podrícr ser lcr plcrsnrcrciírrclcfinitivcrg lo
Al finol1o omenocé con destruir lc piedro, hociéndolo explotor
vcrsión más perfecta de mis dos nrétoclostcropí'rrticos ¡rutcrrtcrrlos.
en un millón de pedozos, pues temío que se hubiera convertido en uno especie de lostre psíquico, pero Doniel oullobcr como
Lq Tercrpio del cornprornisorM
un onimol g jurobc
(lonfio en que este libro sirva de prescntcrciírno lo'll.nrpio tlcl
que serío como si 1o motoro o é1. Hobío
desorrollodo un vínculo psíquico con oquel objeto. En esepunto interrumpimos todos los teropics g lo aislomos en
g El flujo'I'm
('ompromisorM g crsu método gemelo, El flr-rjorM.Sin cnrbcrrr¡o,lrc de odvertir ol lector que esto humilde obro no pucdc susriruirol
un olo exclusivo pcro é1.Se le permitío recibir visitos, pero decidió
trotomiento reol que se puede recibir de monos dc un tcr-(rpcuto
vivir uno existencia solitorio.
crcreditcrdoen nuestro clínico. Lo triste reolidcrd es cprc cs [(rn
Posodo un mes,las ideos comenzcrron o volver o su cobezo.
irnposible condensor estcsteropios en un libro conlo lo cs crprcrrdcr
Veío los olos del océcno, árboles,nubes oscuros,pójcrrosvoroces
cr boilor o o nodor medionte uno obro escritcr.Lcr crccrtivirlorl
g un poís secreto ol que podíc viojcr, clunque solo o trovés de 1o
es como el mós profundo de los logos, U este libro opcnos roz(r su cristolinc superficie. Poro profundizor en el enonlrc lcrgo clc
piedro. Se hobí<rpersuodido o sí mismo de que oquel progecto habío
lo creotividod g oventurcrse en lugores que nunco sospcchó cluc
de ser su obro moestro, que oquello piedro ero su puertc G ese
verío en su interior, lo cnimo o que se pongc en contocto colr
reino secreto en el que le ogucrdobo su futuro.Vio lc imogen de
nosotros en lo clínico de Couldron Lcrke.
lo que ibo o creor con tol grodo de precisión que temíq no tener 1o destrezo suficiente poro reolizcsrlo obro, dodc su complejidod.
Dicho esto, mostroré crl lector, el ortisto, un esbozo de cómo liberorse de los borreros, los conflictos U los bloqueos que 1o
I 97
g B I r: t , EXPEDIENTEALAN wAKE FIC C IóN
rolcntizon en su búsquedo de lo modurez creotivc, medionte el rrso cle lo Teropio del compromisorM g su método osociado, El H,Uott.Los problemos que oquejon o los ortistos en octivo son nrírltiples g pueden incluir los siguientes:
rulrr'ousciente,su consciente su consciencio superior. Su nuevcr u nr('r)tc, más integrodo, les permitiró ol fin tomcr el control de su viclo poro que puedon vivir un sueño en la vigilio g sccor ol t'xtcrior sus ospircciones mós profundas. Esteestodo elevado oportorá crlos pocientes unc mcgor cloridad trrcntcl, uno creotividod más prolífico u uno vido mós soludobie g
i.
Bloqueo totcl
ii.
Perfeccionismo obsesivo
iii.
Folto de progreso creorivo g técnico
iv.
Inversión libidinol g sublimoción negcrtivo
v.
Rigidez en el pensomiento
vi.
Insom nio
fi'liz. El anticuodo tópico del qrtisto deprimido g orruincdo debe st'r descortcrdocomo una reiiquio del romcnticismo decimonónico. 'lirclos podemos vivir lo vido creativo g Gliz que siempre hemos tlcseodo;solo es necesorio liberor el go superior.
vii.
Distrocción e inccrpocidod pcro centror 1o otención
Lo liberqción
viii.
Indiferencio g desvinculoción
ix.
Catexicr g onticotexicr
x.
Puntos nruertos creotivos
Mi enfoque no se centrG en nletos g toreos,propios de los teropios tlc modo en los últimos oños. No prop.'go rrirqúrr c-sc1ue'ro cle
xi.
Ansiedcrd U procesoshistéricos
xii.
Secuelostroumóticos en la memorio
xiii.
Desactivoción de los instintos
xiv.
Follos de identidod
tloce posos,no hog plcnes ni fórnltrlcrscluc ¡rucrlurrupliccrrsccr todos por iguol.Aquí estribo lo inrportoncicrrlc rrnir-sco r)()sotros cn ia clínico. Nuestros prácticos gircrn clt t()nlo (r Ur)(ts()sl)('(.ll(l rrrug bósico que todos los ortistos hon olbcrgotio tlcsrlc tir.nrpos
Estos no son sino uno muestrcr de los problemcrs en los que he trobojodo con nuestros huéspedes en 1o clíniccr de couldron Loke. Grocios o los sesionesintensivos de lcr Teropio del compromisorM g su método asocicrdo,El flujorM, nuestros huéspedesllevorón o cobo uno serie de ejercicios que los obligorán o enfrentorse cl los monstruos que duermen en su interior, pero que ol mismo tiempo elevorán su nivel crecrtivo cr cotos desconocidos. Juntos cultivaremos 1o tierro de su mente g trobojorenos pcrro elimincrr los impedimentos psíquicos que se hon interpuesto en su proceso creotivo. Grqcios o 1o Teropio del corlpromisorM
del ego
g El flujorM,
trobojoremos pcrrc construir concles de comuniccrción entre su
inmemorioles. He trcbojodo con escritores,escultorcs,firtrir¡ru lirs, crrquitectos,pro g romodores de j ueg os, músicos,j orl cr()s,t. j ctl. rcs, cliseñodoresgróficos g crrtistosconceptuoles.cu<r'clo lcs ¡ritl. r¡rrc lne hoblen sobre el periodo mós creotivo de susviclcrss s6br-c¡¡q obro sobre 1o que estón especiolmente orgullosos, suclc, strrrir-sc en un silencio sepulcrol U me cuenton su secreto. Admiten que son impostores. Me dicen que son unos forsontes. confieson que no fueron ellos quienes escribiero', cscrl¡ricro' o compusieron sus obros moestros, sino que fueroll nlL-l-os instrumentos de uncr fuerzo creotivo superior, un olrtor c¡ue to'ró posesión de su cuerpo u su mente poro creclr sus'rejores obrcrs. Les sobrevino con focilidcd g sin esfuerzo pot sll porte.
roo I nr. ExPEDTENTEALAN tyAKE
FI C CIóN
Mc lo clicencon lo mogor reverenci.c,en ocosionescon 1ógrimos cn l<rsrrjos:"no surgió de mí,go fui un mero intermediario". Acluí, en lo clínica de Couldron
Loke, nos tomomos este
Dejemos a un lodo los cuestionesteorógicos por un mome'to g consideremos eso experiencio, ese fugoz momento en ei que un escritor como Phiiip se enfrento o uno pógino vocío., o en er que
crrfbque rnug en serio. En esto clínico, las idílicos vistss sobre
Doniel contemplo su monstruo blqnco.
cl noroeste del Pocífico g los profundos ogucs del logo que nos
Me gustcría que el lector se situose en ese trémulo silencio que siente uno boilorino ontes de lonzorse ol luminoso escen'rlo.
do
nombre
sirven de fuente
de inspiroción
pcro
nuestros
huéspedes. Como escribió en su dío Mollormé, "el poeto desoporece (ese es sin dudo el mogor descubrimiento de nuestro tiempo)", g osí es:estostécnicas onimon o nuestrospocientes,como crtistos que son, o fundirse en el trosfondo de su orte porc que su cuerpo U su mente no seon sino un instrumento de creoción. A
nuestro olrededor octúon
poder inimoginoble,
fuerzos grondiosos g de un
pero deben ser controlodos a trcrvés del
intelecto g el coroje personol. Como un río brovo, estos fuerzos se pueden conolizor, emboisor g liberor o voluntod. En 1o clínico podemos mostror o nuestros pocientes cómo dor 1o espoldc ol orte egocéntrico g orientorlos hacia un formo de expresión mós grondioscr en lo que 1o obro se olzc por encimo del ortisto g el mundo se trcnsformo como consecuencio del octo creolivo.
Crecrtio Ex Nihilo
El ortisto entiende que en esefrógil instonte en el tiempo g en el espccio, cuolquier coso puede suceder.Más oún, en ese momento, que mis pccientes hqn calificodo como "mágico", ,,eléctrico,, g "de otro mundo", tienen lo posibilidod de crecr, como un dios, olgo de 1o nodo. Pero tombién en este momento puede surgir un pequeño penscmiento: no, lo que ho sido volveró o ser, lo que se ho hecho volver o hocerse. No hog ,Lrevo bojo el sol. No 'crd<r tienes ninguno posibilidod de hocer disf.rtcrr, irstruir, i'spircrr o sorprender o tu púbiico.Tus polobros, tus lllcur()st¡ fus rrct.,s cstír¡ muertos.No puedescreor oigo de lo ncrdo,'o crcs rr' rli.s.'() crcs sino un mortoi. Si o estq semilla de 1o dudo sele permite crecer,corl() ()(-rrrrc c, tontos ocosiones,puede llegcr o destruir todo uno viclcrcrccrtivo. Tengo lo firme convicción de que los ortistos son clioscs. TLrl vez diosesde universosmenores,pero Gutoresdivinos en crcrlclricr
Aunque llevo go vorios pógincrs onolizondo el principio de que
cclso.
el ortisto debe desoporecerporo poder creor, he de rogGr ol lector
Pueden creor olgo de lo nodo: creatio ex nihlio. Lo Teropio del compromisorM g El flujorM serán el ccrllir. clc nuestros pocientes porc trobojor codo dío como creoclorcs cle s.
que disculpe cierto discreponcio cognitivo duronte un momento ol sostener uno idea controdictoricr, pues este es el problem<r clove que trotoremos en este libro. Es oquelio que los teólogos g filósofos clósicos debcrtíon bojo lo expresión creatio ex nihilo
propio universo. Si el lector me confio su recuperoció. crecrtivo, juntos edificoremos clgo grondioso g hermoso.
(1o creoción o portir de lo nodo), o o 1o que Uo me he referido en vorics ocqsiones como "el dilemo del creodor", e1 eniqmo de
En lq clínico de couldron Loke, el dilemo dei crecldor es nucstro dilemo. Comencemos, ;de ocuerdo?
Dios, por osí decirlo.
o z I n r E x P E DT E NTAEL A Nw AK E
FI C CION
LIna historiq singular en Bright Fcllls porJomesAlvord Para los residentes de Bright Folls, un pueblo soñoliento de cpencrs unos cientos de hobitontes, sucesosextroños que en lo mogorío de los comunidodes se considerarícn cberrontes se hon convertido en olgo hobitual.Investigcndo en vorios hemerotecos del noroeste del Pacífico, se compruebo que lo zono se ho convertido en un filón de cuentos increíbles u rumores poronormoles por io menos desde la décodo de 1850. Alguncrs de estos historios se rernonton o ontes de lcr proclcmoción de woshington conlo estodo, o los clícrsen que Bright Folls ero uno comunidod de que oibergobo u'cr 'rortoño omclgomo de tribus notivcrs,tr-<lnrperost¡ c:c-rzoclorcs o¡lcl-icol.ros que se hobíon crdentrqdo hocicr el ocstc, hocio cl Tl.rritor-io dc -W'oshington.
Un a h is t or ia Bri g h t F alls
de
s c o n ti n u a c i óens p artede unaobramás E [ar t í c uloqu e i n c l u i m o a extensa,Unahistoriade BrightFalls, , editadapor ConradBreal<er. o la r e l m i s m oen [a bi bl i oteca S e puedeen c o n traur n e j e m p l a d libr er í ade la [o c a l i d a da,u n q u ee s tec a p ítu l of ue hal l adoentrel os que [o había cortado efectospersonalesdel agenteNightingate, entree[ conteni do dett ibr oc onu n ac u c h i l l ad e a fe i ta r.E[c o n traste explicasu de estecapítuloy e[ restodel [ibro,bastanteinofensivo, int er éspar ae l a g e n teN i g h ti n g a l e .
e ARRIBA: los objetosvolantesy su extrañosfinalestienenuna importante inquietante influencia en la tradiciónpopularde BrightFalls.
Bigfootr por supuesto IJno criaturo o lo que nunco se logró otropclr es cl Sosrluotc-lr,cl nombre que dobo lo tribu lummi ol Bigfoot. En lo zono bosc.oso que circundo Couldron Loke se hcrn sucedido l<rs historicrs rlc ovistomientos,presuntoshuellas g un sinfin de sonidosincx¡rlir-crblcs. Lcs legendos de lo tribu lummi sobre uno crioturo sinlicsr-o clc g r o n t o r n c r ñ o s e r e n r o n t on vo r i o s si g l o s o tr ó s. g l o s Pr - i r r r t,xr s relotos impresos doton de los primeros díos de1 perioclisnro cn cl noroeste. uno de los primeros sucesosfue protogonizodo por "Mou'tcrin Mike" collohon, originorio de Misuri que hobío viviclo corlo trompero en oregón u en los Territorios de woshi'gto' duronte décodos.Todos1o considercrbonun hombre sereno e imperturbcrble g hobíc visto todo tipo de coscrsen los bosques.Se presentobo o
1 04 | E r EXPEDTENTEALAN W AKE
FIC C IóN
tcrdos como un outéntico hijo de 1o noturoleza,siempre vestido de onte U con su corocterístico gorro de piel de castor. LJn buen dío de 1,857,Collohan estobs ocompodo a orillos de Couldron Loke cuondo se informó de un extroño rugido onimol que resonó por todo el logo, seguido por unos incesontes gritos humonos.Varios hobitcntes de Bright Folls osegurcron hober visto o Collohon vestido úniccmente con su ropcl interior de fronelo rojo, corriendo descolzo por lo ciudad U con lo mirodo perdido g oterrodo. Al dío siguiente 1o encontroron o dos millos del pueblo, con los ojos cbiertos de por en pcr, temblondo g con 1o meleno costoño completomente encGnecido. Collohon no volvió o hoblor,por 1o que resulto imposible sober con certezo qué es1o que vio g ogó. Murió nueve mesesmós torde en el monicomio Olgmpio. Los hobitontes de Bright Falls eron de 1o opinión de que el incidente hobío consistido en un encuentro cercono con el Sosquotch. Se hon
producido
numerosos ovistomientos
de crioturcs
de descripción similor ol Bigfoot, especiolmente en los óreos montoñosos del estodo de'Woshington. En Internet se puede consultcr uno bose de dotos de ovistomientos por estodos que,
del Lclgo Ness, pero son muchos menos los que conocen o lcr tenebroso bestio de couldron Loke, que no ha llegodo o tener un opelctivo más Gtroctivo porque lo gente no se ha puesto de ccuerdo sobre su n.turclezo. Los legendos locales recogen uno serie de rumores similores que podríon guordor cierto reloción. (Jno de estos legendas se remonto a 1977, qño en que uncr pcrejo de jóvenes que se encontrobc junto o lo orillo del logo en Gctitud omoroso se vio sorprendido por lo que porecío uno nube oscurc que flotobo sobre el cauo. Este suceso se vio ccompcñcdo por repentincs condiciones tormentoscls,ounque sobre eilos el cielo oporecío despejodo g lleno de estrellos.En su momento,lc prenso que cubrió 1o noticio decidió no desvelor er nombre de los ofectodos por ser menores; odemás, hobío en curso unq investigoción por posibles octividades delictivos. Sin embclrgo,constcrncitos onónirnos de lo decloración de ombos testigos e' los cluc se cjescribe cónro unos cilios serpentinos emergíon de lo crl tic'rpo rlrc se "bc, escuchobon aloridos ontincturoles g los soniclosclc lo rorr)lcrrt(.r. El sucesoobligo o los dos odolescenteso ob<rndonor su scurtrrcrrio clondestino U correr semidesnudos hacio sus hogcrres. Se desconoce si estosextensionesserpentinosguordcr' relclci(l' con los historios sobre serpientes vorodores, muu co'lrrlcs cl)
por ejemplo, ofrece un listodo de unos veinte ovistomienros
el siglo XIX
onuoles en Colifornio
unidos.
g un resultodo similor en el estodo de
en utoh g otros regiones occidentoles de Estcrclc>s Sí 1o tienen, desde luego, con otros relotos sobre objct.s
Oregón. Sin emborgo, en-Woshington sumon mós de setecientos.
volontes oscurosovistodosen numerososocosionesdesdenrccJioc.los
En los inmediociones de Couldron Loke se ho producido uno
de los oños setentcr.
gron contidod de "ovistomientos" sonoros,en los que se producen
El reloto de otro de estos ovistomientos sirve porcr resoltcrr el controste g lo consiguiente folto de consensoen torno crlcrlege'dcr. En 1975,Ingrid Peterson oseguró hober visto emerger del logo o uno criotur' oscuro con formo de brontos'urio, con un cuello de 12 metros unido o un torso descomunol. La señoro peterson
sonidos extroños g ojenos o todo onimol conocido.
I-Jnq nube
oscurq
El Sosquotch no es io único crioturo legendorio de 1o que se nunoreo que vive en lc zono.Todo el mundo conoce ol monstruo
no pudo describir ningún rcsgo detoilodo, como los oios o los
No Frccrón I roz
1 0 6 | E t nXPEDTENTEALAN W AKE
il
ontigucs legendcrs Gztecos, 1o que provocó los protestos clc lcrs dientes, pero oseguró que tenío uno formo tongibie g cornosc, o1 controrio que ios objetos nebulosos descritos por otros restigos.
tribus nativcrsde lc zono.AThomas Cozociervos,jefle dc lcr tribu Chilluckittequow
se le otribugen lcs siguientes declorociones:
"Quetzolcoctl no solo es un Gsunto mexicono g del suroestedcl
El elemento común con los demós historias es que la bestia
poís, sino que ni siquiero es un monstruo. Es uno deidod oztcco.
pcrecíc estor compuesto de oscuridcd, de tinieblcs ton intensos
Es un dios de los cielos. No debería, dor miedo.Yo tenenros Lrn
que su contrcste ero oprecioble oun de noche. Sin emborgo, esto
montón de cosos terroríficos de los que hoblor oquí, en el noroeste,
norroción fue ignorodo en gron medido debido o los conocidos
como poro tener que recurrir o esto.Algunos son unos sinrples
problemcs de ls señoro Peterson con el alcohol.
ignorontes".
Lo serpiente ernplurncrdcr
terroríficos" de 1o zonl, el jefe Cozaciervos opuntó o Sosquotch,
Otros relotos sobre uno crioturo lacustre son fociles de refutor
o los serpientes volcrdoras g cl estcdo de "enojenoción espiritr-rol"
cr ccruscrde su imprecisión. Duronte los años 1,978 g 1979 fue
por el que poscban los jóvenes en su ccmino a 1o modurez. "Pero
boutizodo como Quetzalcoatl,lcr serpiente empiumodo de lcrs
reslmente no creo en ningunq de estoscoscls,solo en 1o último",
de la colección de EmmetSnyder,ornitólogoaficionado ARRIBA: ilustración quesolodeclaróqueestasvoraces son una"especie[oca[". avesnocturnas
quevio. ARRIBA: recreación de unaartistalocaldelos"hombressombríos"
Cucrndo se le pidió que ofreciero mós detalles sobre lGS"coscls
FIC C IóN
lrrr Irccho sino oñadir confusión ol mito. Perros tenebrosos,fornros lrt¡rnanoides oscuros,negrcs crioturcs olodos, incluso versiones os(:urosde los plcntos formon pcrte de esto mezclo.Y no ocobo ohí Iu coso, pues el osunto se hoce extensivo o los objetos inonimodos: t'ochesoxidodos que oporecen en los copcs de los órboles o borcos cncontrodos en medio del bosque, demosiodo lejos del lcgo como ¡ruro hober sido movidos por monos humanos. Existen tontos posibiiidodes que resulto cosi imposible definir uno cricturo, o incluso un tipo de crioturo)capsz de ser responsoblede todos los hcchos que ofecton c esto pequeño locolidod. Lcrs fuerzas de seguridcd siempre hon guordado silencio trl respecto, ounque hemos podido conseguir uno decloración cxtrooficiol de un ogente que prefiere guordcr el ononimoto. "Penscmos que estos historios son soio potroños", ofirmo, "pero los historias de fontosmos tienen su utilidod, ¿sobe?por lo que he visto en mi profesión, cuolquier coscrque cvitc qtrc los niños se rn"etonen líos por 1o.noche es positivo".
Luces en el cielo afirmó. "Los ritos de modurez gs son bostonte terroríficos por sí solos. Los historios de fontosmos g de monstruos son puro entretenimiento". Y o esto añodió: "Si quiere historios sobre crioturos morinos, deberío hoblor con la tribu Quinoult deTaholo, en 1o costo.Tienen de sobro. Pero si quiere hoblor de oscurosseres lccustres,no puedo ogudorlo".
Sornbrqs por doquier Mós ollá de los orillos del logo, tqmbién se hon producido ovistomientos de crioturos oscuros de menor tcmoño, lo que no ARRIBA: bocetode un hombreenvueltoen sombras, supuestamente vistoen lasinmediaciones del embalsede BrightFallsen tosdíaspreviosa la Fiesta delVenado.
Los octividodes poronormoles g los sucesosextrcriroscn lcl zoncr no se limiton ol ovistomiento de crioturos. En 1901, olltcs clc lcr invención del ovión g de lcr universolizo,ci6n de lo elcctriciclcrd cn l3right Folls,los residentesde Io zono ofirmoron hober visto luccs flotontes sobre los órboles.Estos avistomientos tuvieron lugcrr cr lo lcrgo de cuotro noches del verono de oquel oño, g en toclos l.s ccsos hubo múltiples testigos. Décados mós tarde, uno de los hobitantes de lo zoncr,Tbbícrs crone, pintó un óleo sobre lo esceno o portir de los recuerclosclc: su infoncia. El lienzo, titulcdo "Luces flotcntes sobre ccrulc-lron Loke", forma ohora pcrte de 1o colección privodo del doctor Emil Hortmon. En él se muestro o varios niños en lo orillo del logo, opuntondo ol cielo mientros unos extroños luces ilunrinon lo superficie del Ggucr.Lo colección dei doctor Flortmon no estó
EXPEDIENTE
I expuestc ol público, crunque es famoso por ser uno de los mós extenscs relocionados con
Gnómenos
extroños u
sobrenoturoles. Se
Pese o lo falto de pruebos fotogróficos, se hon reolizcrclo rcproducciones ortísticos de los extrcños mensojes grocios cr lcr crgudo de los presuntos testigos. lJn elemento que cportcl c csto historio cierto credibilidod es que todos ellos describen lo crporición del símbolo de unc ontorcha junto c los mensojes.
desconoce si
ex t r oños
FIC C IóN
luces
estos
guordsn
relcción
con otros rumores mós recientes sobre "mensojes
Lo brujcr chirriqnte
de Bright
Folls
Algunos de lcs historios parecen hober sido creodos específicomente
iluminodos"
porc Gsustora los niños. Lo legenda de 1o "Abuelita Gorros", 10. brujc chirrionte de Bright Folls, pcrece unc perversa distorsión de
Folls. Hosta ohoro no se ho podido forogroficr ninguno.
lo trodicionol imogen de uno obuelo omoble que do 1o bienvenida o los jóvenes con un ploto de golletos recién horneodas. Abundon los voriociones sobre el temo, pero 1o bcrsenorrotivcr
detectodps en los inmediociones de Bright
c unque
los
numerosos
historicrs ol respecto opunton cl la existencia de olguno c los e de f e n ó m e n o . L a s fuerzos del orden público no muestron mucho entusiosmo ol respecto. "Nunco hemos pillodo a nodie con los monos en 1o moso", decloró nuestrcrfuente cnónimo, "pero puede estor seguro de que, cuondo lo hcgomos, esoscríos se von o llevor un buen ropopolvo. Estomos n'ug crrenros s lo.sconductos vondólicos de todo tipo". uno serie de entrevistoscon los odolescentesde lo zoncrse soldó con vorios informes confusos sobre ovistomientos un rechcrzo u genercl o 1o ocusoción de hober porticipcdo en octos vondólicos. "Hemos visto mensojes", crfirmó uno joven. "yo misnro no, pero sí un primo de mi novio u un. omigo de rli hermono. codo mensoje es diferente. Son cosclsroros, como'comina boio 1o luz' g símbolos g flechos extroños. Coscrsosí',. ARRIBA:recreaciónde los mensajesbrillantes.Conseguidar con esta estructura, pero solo podíaverseel símbolode [a antorcha,que parecía trazadoconpinturanormal.
es idéntico o 1o de Boba Yogo, uncr curciono que sllrge de los bosques por los noches, G veces o pic u o veces v<;lcrclo sobre lo que po.receser un disco de piedrc de crlgún tipo. De ello se dice que devoro riños, r.lll clctcrllc (Irc rc(r}).rccc co.da,vez que se denuncio uno descrpcrrici(rl. Srr lrot¡ur-,rlrrc los hobitontes de la zono nunco hcn visto, U nteltos crúrrfirtoc¡rutficrlo, estorío en io más profundo del bosque,U slrplrestclnclrtese sostielrc sobre unos gigontescos potcs de pollo. Esto pernritc c lo r-ulroño desplozorseo voluntod, hociendo imposible su locolizcrciirr. Aunque existe cierto desocuerdo sobre el ospect' fisic. rlc lcr brujo, debido ta,Tvezc su gusto por lcs tiniebiqs, todos los ver-si.nes describen unos ojos ontinoturolmente abiertos Llno uñcrscluc sc U extienden como gcrrcs desde 1os mc"nos crjcrdos.por si cs[() r)() fuercr suficiente, se dice que 1o envuelve un monto de oscuriclocl que hoce oún mós profundc lcr noche. No son muchos los que creen en estolegendo. Mientrcrs cl'c h.g quien cree G pies juntillas en otros fenómenos porononnoles, cstc mito 1o perpetúGn principolmente los podres pcrro colrciencicrr-o sus hijos de los peligros del bosque.T<rmbién1o difunden los niños
+l¿ -] [ J! IXPEDTENTE A LAN W AKE
oficioncrdos o los historias de fontasmcs, por 1o que c lo lorgo dc los oños el reloto hc experimentado numerosos g profundos voriociones.
FI C CIóN
pienson todos. Sin emborgo, conforme se Gcerco el invierno, se hqce evidente que 1o que porecíc uncr comedio es en realidod un osunto de vido o muerte. Lcs gentes de Bright
LJno porejo rnug unido otros sucesosextroños en 1o zonc han sido otribuidos o fenómenos porcnormcles. En 1957,Vern g Normo Bergdcle, residentes en Bright Folls desde hacía tiempo g ccscrdos durcnre 43 oños, murieron de formo casi simultáneo en extremos opuestos del pueblo, ombos por ccusclsnoturoles. Los relotos periodísticos de 1o époco opuntcn c que el doble fallecimiento ero lc pruebc de que "reolmente comportíon un olmo". Sin embcrgo, olguncs c.rtos privodos hollodos en los orchivos locales hocen referencio o un "turbio pocto" sellado porVern Bergdole, en cuuo follecimiento hobrían mediodo "fuerzos extroñGs". ljn rumor nunco confirmodo, pues solo hubo unc testigo del Bergdole, es que pcreció exholor unc
follecimiento de Normo
pequeño nuble negro ontes de desplomorse. Lc testigo, Betsg Segerstrom, consideró el hecho mug extroño porque Normo no fumabo g no se percibícr ningún olor que opuntorc o lo noturolezo de 1o oscuro voluto, de ospecto metólico. "Mis omigos siempre me dicen que lo imoginé", insistío Segerstrom, "pero Uo no tengo
Folls <rún discuten sobre qué cspecto el hecho de que August sobreviviese milogrosomente ol invierno con uno salud cosi perfectc, o su es mós extraordinsrio:
descporición, poco tiempo después.Esto desopcrición propició todo tipo de conjeturcs, olgunos de las cuoles poníon en dudo su supervivencio. ¿Se hobío dodo occlso olgún tipo de pccto que lo hcbío cgudodo o sobrellevor el invierno, solo poro pclscrle fccturo llegodo lo primovera? Tombién se hon plcntecdo los hipótesis de lo abducción alienígeno g lc porticipoción de fuerzss ocultos. Los inexpliccrbles oullidos, 1o nieblo conocido como "eclipse de mediodíc" g los microtornodos en el bosque o comienzos de crquello estación no hicieron sino olinrentor los runrores sobre un fin sobrenaturcl de August. Lo sheriff Sarah Breoker se sentíc clcsco'ccrtcrciu pr>r csrcr onomalío forense."No tiene nodo que ver cou rrirrc¡úr)()tro (-oso de desoporición que conozco", ofirmó."si se hubicrcr corrc¡clcrclo, si lo hubiero matodo olgún cnimol solvoje o si se hubicrcr crhoc¡uclo, ol menos hobrío pruebos fisicas.No hog nodo".
imoginoción.Vi lo que vi".
Incluso Scrnkt, que ho onolizodo como ncdie los clctcrllcsclc estecGSo,se quedc sin polobros."Es un giro de los ccontccinricntos
El curioso coso del señor August
totolmente inesperodo", porece hober declorodo. "LJ'o picrrscr que ho llegodo ol finol de uno historio extroño, pero es cn cse
El hecho extroño mós reciente g mejor documentodo que hogo tenido lugor en Bright Folls fue el coso de clark August III, el empresorio
momento cuando se produce este increíble desenloce quc clcjcrcr todo el mundo de uno prezo,.Ni siquiero tenemos respuesrcrpcrrc-l
musicol inmortolizodo
lc principol incógnito de lo historio, que es qué sucedió duror-rre oquel invierno.Y ohoro es proboble que nunco 1o descubrollros. Resulto dificil obtener expliccrciones de olguien qr-re se hcrn
en el documentol "El oño de Auqust". obro del legendorio cineosto alemán Klous Sonkt. Al comienzo de 1o películo pueden verse imógenes cosi cómicos de August, un hombre excéntrico g con el troje sucio que porticipo en un juego de supervivencio en los bosquesque rodeon Bright Folls. Por supuesto, se trotc de un breve experimento,
desvonecido de lq fsz de lc tierro".
E v i dencia s Los recortesde esta secciónrepresentan una seriede evidencias de diversasdécadas.Van desde [o obvio (aqueltasrelacionadas directamentecon Wal<e)hasta [o críptico.Es evidentepor qué guardaba N i ghti ngate un ar t í culosobr eel pasadodelict ivo de Wake. qué P ero,porej empto, int er esaba [ e una m ujer ahogada ¿por 3oaños antes,si n conexi ón aparent con e Wal<e? ¿Yporquéet inf or m esobr e un desastre naturalsucedido unasem anadespuésde la m uer t ede estamuj er?¿S ospechab deaalgunar elación ent r eam bossuscesos? E s posi bte que exi s t a una conexiónent r e los dist int os por e[ agent eNight ingale. aconteci mi entos anotados Porot r olado, qui zási nti eral a necesi d ad de com poner un m inucioso r et r at odel puebl oqueestabaestudi ando, com osi Br ightFat t fsuer aun "sujet o" tan i mportante comoel propioAlanWake. Sin embargo,los verdaderostrofeos son las fotografíasde D i ver' sl sl e.E stácl arosu i nt er éspar aNight ingale, aunquesu or igen es un compl etomi steri o.La m ot ivación par ar eunir de Night ingale l a mayoríade estosartícut os siguesiendoun enigm a,aunquees posi bl eque publ i carl os co m o par t ede est aexhaust iva colección arroj eal gode l uzparaaquellos cuyaant or cha ar daconm áspasión quel a mía.
A LA IZQUIERDA: el famoso"CharlieDienteslargos" del Centroturísticode E l d e r w o o dU.n od e l o sh a b i t a n tedse l p u e b l oi n si stíae n q u ee l m a m u th a b ía cobrado viday arrasado e[ centrola nochede la destrucción.
r L(; I IlrL E X P E D I E N T E A L AN WAKE
PRUEBAS
0 dejulio ¿" fgZO -
UNTE'VIBLOR VOLCÁruICO HUNDE UNAISLA Y DAÑALACENTRAT ELÉCTRICA l)or Cynthia Weaver, enviada fenómenos sísmicos.Sin embargo, cspccialde The Bright Falls Record se cree que este terremoto puede lln la mañana del 18 de julio, haber sido el más intenso en Ia rrn intenso terremoto asociado zona en todo el siglo XX. con actividad volcánica ha Aunque algunas casas de c¿rusadocuantiosos daños en la la zona resultaron dañadas, central eléctrica gestionada por muy pocas han sufrido daños la Bright Falls Light and Power, catastróficos y no ha habido que ¿rsí como en varias residencias lamentar daños personales. sten de la zorta. Los sismógrafos de Faerch, ingeniero de estructuras la cercana base de investigación y residente en Bright tr alls, del Ejército han estimado una explica que "la mayoría de la intensidad de 7,3 en la escala de casas están fabricadas con llichter. troncos, o disponen de estructura Se cree que el epicentro puede de madera. Eso 1es brinda una cstar directamente debajo de cierta flexibilidad, una ventaja cauldron Lake. La consecuencia frente a estructuras más rígidas. más espectacular det seísmo Puede que las casas de ladrillo os que Diver's Isle, que hasta espantenallobo feroz,peronoson ¿thora se alzaba en el centro del tan útiles en caso de terremotos. lago, ha quedado completamente Esas limproperioJ se vienen sumergida. abajo como si fueran limproperiol Cauldron Lake, uno de los castillos de naipes',. litgos de caldera volcánica más El pueblo de Bright Falls se q u e d ó s i n s u mi ni stro el éctri co ¡ rro fu n d os de las m o n ta ñ a s ( l ¿rsca de, s uf r e hab i tu a l e s d u ra n te u n a s 24 horas. V ari as
A l' llllB A :e s t e r e c o r t e d e p e rió d ico fu e co r ta d o to r p e m e n te d e u n peri ódi co l oca[, en [a Irr,r¡rc rot c ca d e t a b i b l i o t e c ad e Br ig h t F a lls.
turbinas de la central e1éctrica siguen dañadas, pero tres de ellas ya han sido puestas en servicio. "Tenemos suficiente energia hidroeléctrica para la zorta circundante", afirmó C.J. Chapman, portavoz de Bright Falls Light and power. o'No exportamos ni un vatio, a pesar de que ello representa una gran parte de nuestros ingresos. Todos deseamos que la estructura supere las pruebas y podamos poner las turbinas en funcionamiento. Para serle sincero, estamos perdiendo mucho dinero". La escena en Cauldron Lake ha atraído a uR gran número d.e curiosos. "Es tan raro que Diver's Isle haya desaparecido sin más...", apuntó Carol TYoup, residente de la zorta desde hace años. "Yo me bañaba ahí cuando era una niña. Todos nos bañábamos ahí. Tomábamos el sol en las rocas y luego nos tirábamos desde el borde. Estaba tan profundo, incluso /1.a
junto a la isla, que no había peligro en tirarse de cabeza. Y estaba aquella cabaña en el centro, aunque no creo que fuese de nadie. No recuerdo haber entrado nunca. Es curioso, porque lo lógico hubiera sido hacerlo". Carl Stucky, un estudiante de bachillerato de la zena, describió así la impresión al no ver la isla: o'Es muy raro ver a toda esa gente en torno al lago, hablando y señalando al agua. Supongo que alguien que no sea de ia zona se preguntará qué señalan. Diver's Isle vivirlt en nuestro recuerdo. Y en algún lugar bajo el agua, claro". No se han podido encontrar fotografías de la isla para este artículo. Algunos ciudadanos han mostrado su preocupación por , la naturaleza volcánica del seísmo, pero los agentes locales han calmado rápidamente a la población. "No deben temer, no coNtrNúaez
I I r] I !:1 , I . : X I ) E D I E N T I
l, lu, ¡ : lr A:Ii r r s
AL AN WAKE
v(tn(lr¿ia por ustedes ningún río (l(' | :rv¿r",afirmó el sheriff Stephen hablado " Hem os l)crn i n g. (:on la gente del sisrnógrafo rnilitar y con los científicos de l¿r Universidad de Washington y nos han garantizado que la crupción no era de ese tiPo. Iin ocasiones, las estructuras vcllcánicas se derrumban sobre sí mismas. EI magma al rojo es muy espectacular, pero la mayoría de la acción tiene lugar bajo tierra". €1 pueblo embargo, Sin continúa en estado de alerta ante posibles réplicas, frecuentes tras
un temblor de esta magnitud. A, pesar de todo, la vida transcurre con normatidad. , tenemos r siempre . "Aquí terremotos", dijo Stucky. "Este solo ha sido diferente Por la I isla. Y porque ha sido un Poco mayor". "Tampoco es que haya gruerto nadie", comentó Troup. "A mí se me rompieron algunos platos Y se me estropeó algo de comida cuando dejó de funóionar la nevera. Pero ya está".
The Bright Falls Record
tk'-Julr,rl. llfi() página LIT/ sril'rtlt ll
Barbara Jagger, una "luz en el caminl", 1945-1970
Barbara Jagger, residente de Bright Fal l s desde hacía años, fal l eci ó el pasado 10 de julio, aparentemente en al ahogarse Lake. C aul dron Contaba 25 años. No tenía familiares cercanos en la zoÍra, pero Ia sobrevive su compañero, Thom as Zane. Jagger era célebre por su hermosura y por haber ganado en tres ocasiones el concurso de belleza Miss tr'iesta del Venado. "Era una chica tan mona...", ha declarado Joy Miller, amiga y compañera de clase de Jagger desde primaria. "Pero nunca 1o usó en su provecho. Era humilde y buena con todo el mundo". Su fallecimiento ha causado sorpresa, pues se trataba de una
excelente nadadora. Sin embargo, no hay indicios que apunten a un crimen, por lo que las fuerzas del público no orden tienen previsto iniciar una investigación. Los amigos que Jagger tenía en Bright Falls la recuerdan como una presencia cálida y maternal, aunque se tratara de una mujer joven que no relativamente había tenido descendencia. Eran bien conocidas sus magdalenas caseras, que solía repartir en las celebraciones del pueblo. "No vendía sus tartas, las regalaba", rememoraba uno de sus amigos. "Era de una generosidad increíble. Todos la querían muchísimo. Allí donde estuviera Barbara, uno se sentía como en casa".
entrelos efectos ARRIBA: estaesquelade BarbaraJaggerresultaun tantodesconcertante p e r s o n a l edse N i g h t i n g a l N e .oq u e d acl a r oq u éi n te r é sp o d íate n e rp a r aé 1 .
PRUEBAS I r zr
r¿O I EL EXPEDIENTE ALAN WAKE
DE NOVELANEGRA tAS INTRIGASDE UN ESCRITOR P or Chris McGu rk THE NEWYORKTATTLER
Al a n W ak e, aut or d e l a re c i é n pu b l i ca daT he S uddenS to p (Bru s c o fi n a l ), h a pr ot agoniz a d os u p ro p i a hi sto ri a polic í ac a.S e h a e mi ti d o un a o rd en de ar r es t oc o n tra é l p o r un p re s unt o delit o de a g re s i o n e s contra Peter Villadsen, fotógrafo del Gazette, con el agravante de a b a n d onode la es c enad e l c ri m e n . Se g ú nV illads en,W a k e " l e m e ti ó l a cá mar a en el ojo" a l p ro p i n a rl e un puñetazo mientras Villadsen intentabatomar u na instantáneatras un cóctelal que Wake habíaasistido p a ra ce lebr arla publi c a c i ó nd e s u novela."Soloestaba haciendofotos, no le hacía daño a nadie",declaró Vi l l a d sen." E s o es lo qu e h a c e n l o s fotógrafos. Él debería saberlo. Su propia mujer es fotógrafa". Al parecer, la fotógrafa Alice Wake no se encontraloa en el l u g a r d el inc ident e. C u a n d o n o s pusimosen contactotelefónicocon efla, declinó realizar comentarios. Su exposición, lnflammatory, se i n a u g u r aen la G aler íaB a b e u f d e Chelseael próximo2Ide marzo.
C u a n d o l a pol i cía l l egó a l a escena del altercado, Wake ya no s e e n c o n tra b aal l í.E l D epartamento d e p o l i c íad e N uevaY orkemi ti ó una orden de arresto por agresión y lesiones. " S a l i ó d e a l l í a todo correr" , a fi rmóV i l l a d s e n." Me gri tó al go así como se acabó la fiesta, imbécil y me m e ti ó l a c á mara en el oj o. N o te n ía p o r q u é g ri tarme" . para l os V i l l a d s e n posó periodistasm ientrasera interrogado p o r l a p o l i c ía, mostrando el feo c a rd e n a le n to rno al oj o. Barry Wheeler, agente de Wake, realizó esta mañana unas d e c l a ra c i o n e sen nombre de su c l i e n te y re s p ondi óaal gunas p re g u n ta s d e l os peri odi stas al l í re u n i d o s . Estasfueron sus palabras:"Alan Wake lamenta el malentendido q u e tu v o l u g a ranocheal concl ui rl a fiesta de celebraciónde su novela The Sudden Stop. Al señor Wake le gustaría reiterar su gratitud y su aprecio por todos sus lectores y confía en que disfrutaráncon la lectura de Ihe Sudden Stop tanto
ARRfBA:este artículo aparecióen The New York Tattler,un periódicosensacionalista probablemente cuandoestabaen BrightFalls,lo quebrindacierta adquiridoporNightingale a la teoríade queel agenteteníaciertoapoyodel FBIdurantesu investigación credibitidad en elpueb lo.
Por Peter Villadsen. GAZETTE
como él ha disfrutadoescribiéndola. Este tipo de malentendidos son habitualescuandola actividadíntima de la escriturachocacon la actividad públicade la promociónliteraria". Cuando se le preguntó si Wake se entregaría a las autoridades, W heel er respondi ó de f or m a evasi va:" A l es un ti po decent e.Har á l o correcto" .C uando se le insist ió sobre qué consi deraba que er a "lo correcto", Wheeler respondió: "En este momento resulta difícil determi narqui énde l os dos agr edió a qui én.U na cámaraqu e t e dispar a un fl ash en l a cara pu ede ser m uy
desagr adable. En ocasiones, vuestros compañerosgráficoscasi me provocan un infarto. No estoy diciendo que Alan llegar aa t ocar siquier aa ese t ipo, per ot enéisque com pr ender lo.Podr í a haber sido una sim ple r eaccióninst int ivapor el sobresalto". Cuandose le pr egunt óal señor Wheelersi f ue él m ism oquiensacó a Wake de allí t r as el incident e, declinó hacer com ent ar ioalguno. "Sí, fue é1, ya lo creo"n aseguró Villadsen."El t ipo hizo com o las avest r uces.Un ojo m e f uncionaba perfectamente. Estoy seguro de que f ue é1". pr im er Est e no es el encont r onazo de Wake con las aut or idades, según los ar chivos públicos, y las agr esiones con lesiones par ecen ser una constante. En 1,998. la policía de M inneapolisar r est óa un AlanWake de aspect o sim ilar al escr it or por em br iaguezpúblicay agr esión.Un año m ás t ar de, en West Hollywood, se pr esent ó una denuncia en su cont r a por desór denespúblicos y agr esión,aunqueest e últ im o car go f ue desest im ado.Ningunode est os incident esha conllevadopena de cárcef. e;v\ +\-r-{r "f \ \ E r 'v , --r-^ ' < '., 4 v- ¡-'€ 16
r e e I u l E x P E DT E NTAEL A N w A KE
PRuEBAs I r¿s
l'iEBE"SI"#'FALLS jmHi!'s=?=fllff ,NF.RMEExcLUS,"",^^:::, ARR/JUV.CON. CRIMINAL
cFs#2007-143
Página 'l de 2
Ministerio
de Justicio de EE. LfU.
Oficincr Federol de Investigoción, DR 07-6027HS
FBI
Washington, D.C. 20535
( )(')r)t(io. sEcctÓNY DEscRtPctÓN
11-31, Altercadodoméstico I I J(]AR O DIREC CI O N DEL I NCI DENTE
Redwood Place, no 34 N" DE LA PROPIEDAD
AndrewDavis,Sara Davis
SR. CLAY STETÍARD cALr,E DE LA sstacróN, BRIGHT FAT.LS, ffA
N" 25
Solicitud n " : FO 2 6 5 5 6 5 6 Asunto : NIGHTINGATE,ROBERT
8244
otrtctAL EtvilsoR
Mulligan
ORIGEN:La llamadaa los serviciosde emergenciafue realizadapor la Srá. JanetSchorr,con domicilioen el 28 de RedwoodPlace,v vecinade Andrewv Sara Davis.La Sra. Schorrdeclaró haberescuchadogritosy ruidosde roturade objetos,incluidoscristalesrotos. INVESTIGACION: Los oficialesrespondieron a la llamadaal serviciode emergenciaque fue realizadapor la Sra. Schorra la 1:33de la madrugada.Los oficialesconsiguieron entrarpor la fuerzaen la residenciadel 34 de RedwoodPlaceuna vez que sus repetidosintentosde dirigirsea los ocupantesdel domiciliono fueronrespondidos. La casa resultóestarvacía,perose podíaver que se habíanproducidodañosmateriales importantes en el interior.El ayudantedel sheriffMulliganentrevistóa la Sra. Schorr,que había realizadola llamada,y que insistióen que la familiaDavisnuncahabíatenidoningúnepisodio previode violenciadoméstica."Eranuna parejajoveny muy agradable".No habíaninformadoa los vecinosde que fuerana realizarningúnviaje,y no resultahabitualhacercomprasde ningunaclase pasadala medianoche, por lo que hemospasadoa considerara los Davispersonasdesaparecidas, al advertirciertosindiciosde actividadcriminal. Los indiciosfísicosresultandesconcertantes: aunqueel interiorde la casa mostrabanotablesdaños puntosde la habitación.Los mueblesdel dormitorio materiales,parecíaemanarde determinados principalhabíansido aplastadoscontralas paredes,como si hubieranestadosujetosa unafuerza centrífugaen el centrode la estanciaque hubieralanzadotodo en espiralhaciael exterior.Estamos investigando en el laboratoriolos pequeñosrastrosque encontramos de una especiede sustancia negrasemejanteen texturaal hollín.No existeindicioalgunodel uso de dispositivos y incendiarios que no hay circunstancia alguna apuntea un intentode provocarun incendio. El corteen el suministroeléctricoque sufrela viviendaes otra de las anomalías.Ninounaotra casa del vecindariose ha vistoafectada. parejacasadade raza blanca,edadescomprendidas Perfilde las personasdesaparecidas: entre los 30 y los 35, ambosde complexiónmedia.Segúnla testigo,la mujer"vistemuchode negro". No estamosmuy segurossobrela importancia de este dato.El maridotrabajaen el sectorde los segurosy la mujertrabajabaen casa,llevandoun negocioa travésde Internet,segúnlos vecinos, No nos constaque tenganenemigos.No nos constaque tenganningúnhábitopeligroso. Ambos leíanmuchasnovelasde misterio,eran muy hogareñosy vivíanpláciday tranquilamente.
ARJTS-94(REV 01-98)
Estimado
señor
Libertad
Le escri,himos en respuesta a su solicitud de rnformación (o ForA) tar y como se detalla
Steward:
sobre ra r.ey de ¡nás arciba.
Lamentamos no poder proporcionarle 1os archivos corespondientes al agente especiar Nightingaré, yá que siguen siendo clasificados debido a una inweltigación en ctf.so sin ieracién arguna con er presente caso. sin_enbargo, puedo informarle de que el agente Níghtingale ya no forma parte de la plantilta de la oficina Felderal aé fnvestígación. Hace más de trece.meses, el compañero del agente Nightingale fue ásesinado en acto de servicio. trauma sue produjo este ápisoáio t" produSo T1 +e una gfrave crisis nerviosa y ro abocó al consumo de estupefacien-tes ai que hace usted referencia en su correspondencia. Nuestros informes indican que tras abandonar el cuerpo sá dirigió a Bright Falls/ pero no tenemos conocimiento sobre ras actividades gue ha rlevado a cabo- arlí ni aceptaremos ning,una responsabiridad. ar ráspecto. Tampoco poseemos -criaturar informe alguno referente a hombres sombríos, la"rr"ir"s, cuervos voraces ni ninguna otra fauna sobrenatural como Ia que usted describe. Bob Nightingale era un.agente sólido y digno de confianzá qo" no fue capaz de suPerar una situación trágica. Desconocemos cuál es su paradero aciual.
Un saludo
c o rd i a l ,
qA QilL"Rou,,*rt Pabro Rovira Diez, (J¿; Regis tros,/ Inf ormación Sección de divulgación Diwisión de Administración
sección
de archivos
CONTINUA
ARRIBA: un informepolicialoficialde [o que siguesiendoun casosin resolveren Bright Falls.
;*;i;;,;;;;;; ,tr¡.ii,J;i;;;¿;I. ü r"uiórn'....n,;;;;; Nrigr'ir,s;r;;;;;; -r invest¡gación ltevando a cabouna oficial,cabepreguntarse a quépuedenreferirse con.una investigación en cursosin relación algunaconelpresente caso".
I B¡[
EXPEDIENTE
***,
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unararafotografía de Diver'slsle,queya no puedeverseen cauldronLake.se desconoce el origende estafotografía,peroes[o suficientemente raracomo paraque el periódico localno pudiera.n.e¡1¡¿rlaal intentardocumentar la desaparición de la islatraselterremoto de ry7o.
Diver'slsledesdeotroángulo,conel puentedeacceso. Estaerala únicaforma e n l a q u e p o d í a nl l e v a r s e ve h ícu lhoasstal a i sl a ,ya q u e n u n cah u b on i n g ú n tipo de transbordador en cauldronLal<e. Comola isla,el puentedesapareció porcompleto.
Másinteresante aúnquela propiafotografía s5lacuriosamanchaoscurague domina[a esquinasuperiorizquierda. por supdesto, podríatratarsede una bandada de pájaros, perolosbordesdifusosde lamachapodríaapuntara una bandadade lasavesmásinusuales. Aunque¡s cabedescartar la posibitidad dealgúntipode imperfección en la película, la posibilidad no puedeignorarse de quepudieraexistirunarelación alusiones conlasmúltiples de lascriaturas oscurasde la ficciónde Wal<e y de lasleyendas/e BrightFalts.
Enla parteínferior derecha, eneragua,puedeverseunaformamenosevidente quela de la fotografía anterior. Aunquemáspequeñaque[a bandadaoscura vistaen [a foto anterior,estaformaestilizada de una criaturadesconocida aumentalasprobabilidades de queno estemos anteun accidente fotográfico. Nóteseque no hayningúntipo de objetoelevadoen las inmediaciones que pudieraproyectasuna sombrasemejante. se desconoce dónde tomó et agenteNightingale estasfotografías.
Epírogo que han podidover se ha ltevadoa caboa costa La investigación de un gran sacrificiopersona[.La nocheque descubríBrightFatts abandonéa mi muj erA nnay a nuest r ohijo r eciénnacido,M ilo, en una ser ie en buscade un hombreque se m e habí aapar ecido de m is la im por t ancia de sueños.A nnanuncatt egóa com pr ender queiba m ásat t áde y ni pudoverquet ení anun signif icado vi si ones vidas.A vecessentíaque ella no era capaz nuestrasinsignificantes y lasnoticiaslocales. Admito devermása[[áde la colada,lasfacturas que m i invest igación que e[[aconsi deraba er a,en el m eiorde los cuandono unaf or m acóm odade de unaobsesión, casos,producto evitarlascargasqueconllevala paternidad. a[ lect or adm , it ir ét am biénque P araofrecertoda l a i nf or m ación a he perdidom i t r abajoy queno he podidopr oveer desdeentonces Anna En ot r o t iem po, en ningún sent ido. fami l i a de [o necesa r io mi jóvenes( yot ení azo per onoscasam os y yo estuvi mos enamorados, y ettatg),y desdeet día d e nuest r abodam e he ido sint iendo cada y de el ta.Habí acaí doen la depr esiónno er ade gr an vezmásal e.i ado uti ti daden casa.Mi l ol l oraba,llor abam ucho.Yolo cogí aen br azose j ugara serpap á,per olt or abay ber r eaba hast aqueya no i ntentaba podíamás.H abíaunapar t ede ver daden [ o queAnnam e echabaen cara.P erotambi énl a hab í aen [ o quedescubr í . C uandopartíhaci aB r ightFalt saquellanoche,beséa m i m ujery de que a mi hi j o[a quecreíques er í a[ a últ im avez,conla convicción per ecer íde a [a [o quese me apar ecíen a m isvisiones, si encontraba A LA IZQUIERDA: a pesarde su evidentebellezanatural,abandonéBright de haberdejadomuchosasuntossin resotver. Fa[[scon[a sensación
128 I Er EXPEDTENTEAr,AN WAKE
m¡smaformaen [a que habíaperecidocadanochedurantemeses. Anname dijo que si volvía,Miloy e[[ase habríanido y ya no podría que [o nuestrose habríaacabado.Me rogó que me encontrarlos, quedar a. A lv e rm es a l i rp o r[a p u e rtad, e s e óv e r memuerto. Las v is ion e sra nre a te sp,e rota l v e zh a y as i d ounmal desti natari o. Yo no elegíser arrastrado Algosucedióen a estosacontecimientos. BrightFatlsen las semanasque precedieron a [a FiestadelVenado del año pasado.Bastacon ver e[ Centroturísticode Elderwood, e[ inus ualnú me rod e d e s a p a ri c i o n elso,s h eri dosque cami nan repitiendolas mismasfrasesy no puedenexponerse a [a [uz,pues s ont an s ens i b l eqsu e u n s i m p l ep a s e oa me di odíal es produceun dolor atroz. por poderosas Estono ha sidounatapaderaorquestada agencias guber nam e n ta loe ss u s e s b i rro s u b c o n tra tados, si no un acuerdo s ilenc iosyo u n á n i mee n tre[a g e n ted e l p u e bto.N adi ehabtasobre el t em ay t od o sl o s q u e s e h a nv i s toa fe c ta d ohan s deci di dosegui r adelantecon sus vidas,comosu pudieranenterrarsus recuerdos junt oa s uss e re sq u e ri d o s . n e e s tel i b ro,aún no sé si A l an E nel m om e n tod e l a i m p re s i ó d Wakeha fattecido, ha desaparecido o se ocultaen algúnlugar.Una noc he,c uand ome d i ri g íaa l M a j e s ti e c n [a s e n dade E l derw ood, creí v era un hom b rep a re c i dao Wa l <to e ma n d ou n acurvadel cami no.Lo Itaméy echéa corrertrasé[, peroaunquee[ extrañoparecíaandara un pas ot r an q u i l oy u n i fo rmen, o c o n s e g uaíl c a nzarl o. H uboi ncl uso un br ev em om e n toe n q u e m i ró h a c i aa trá sy pudever que era é1. Me sonrió,comosi me estuviera desvelando un gransecreto,justo ant esde dob l a r[a e s q u i n aC . u a n d otte g u éd o ndeestaba,se había des v anec id o . Los allegadosde Wal<eme han negado la posibitidadde y solohaceunosdíashe conseguido persuadir entrevistartos a Barry paraque retiresu querellacontramí.Me Wheeter, su representante, quedéenBrightFa[[s y colaboré durantesemanas en[areconstrucción provocados de losdañosquesufrióen Centroturísticode Elderwood, por lo que al g u n o sl l a ma ne l " ma Iti e mp o "y otros" [a peormagi a negr a"Como . m eo c u rri óc o nW a k em , i si n te n tos dedarconetagente Night ingale h a nre s u tta dboa l d ío s .
Y ano tengol osmi sm ossueñosy considerque o m i papet enest e asuntoha termi nado. A n t esde dejarBr ightFa[ [ s, ar r ojém i diar iode sueñosa[ lagocon[aesperanza de devolver misvisionesa su origen. N o qui eroconservar pa r t ealgunade esavida.consider oque m i búsquedaha si do un fra caso, se m ir ecom ose m ir e.He r ealizado mi trabajoy considero queestelibroes mi testigo.euieropasárselo a mis lealeslectoresparaque continúen[a investigación y lleguen dondeyo no pude. cuandoa[fi n partide Br ightFallspar avolvera M adison, busquéa Annay a Mito.Elpisoestabavacíoy su familiase negabaa cogerme el tel éfono. se fueronde m i viday m e sent íabandonado y solo.Los busquédurantecasiun a ñohast aquea[ f in conseguí cont act ar con e[[os.E n[a actual i dad tra bajocom oayudant de e bibliot ecar en io el sótanode l a bi bti oteca d e la univer sidad, básicam entar e chivando l i bros,aunquede vez en cuandosoluciono pr oblem as de la r ed y despi ertos a l osatumnoque s sehandor m idoant esdelcier r e. Enesos brevesmomentos en l os que uno de los est udiant es m e m ir aa los oj osy l osapartarápi dam entoe,esexcesivam ent e able, am m equedo conl a sensaci ón de quetienenm iedoa cont r aer m i "enf er m edad". Talvez me mi renpor encí m adet hom br opor m i act it udansiosay mi s ropasdescui dadas, convencidos de que la vida m e ha dejado de l adoy quesoymáspobr equelasr at as.yo se lo per m it o,puesm i secreto mel l enadeorgullo. Noent ienden lo quet engo.Nosabenque cuandosal godel trabaj ocon , la espalda y lospiespesados dot or ida comobl oquesde cement o, cojoun aut obúsqueat r aviesa la ciudad y subosei spi soshastau n est udiopequeñoper obiencuidado.No ti enenni i deade que cu andoabr oesapuer t ay veo a m i her m osa muj ery a mi hi j omi rarm ye sonr eí r m e, m einvaden [ a luzy e[ calorde mi l sol es.N oenti enden qu edisf r ut ode t esor osquequedanm ásat t á de su i magi naci ón. queest oyvivoy que cam ino Quesoyint ocable, bajola [uz. - ClaySteward