AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CIDADE DO ENTRONCAMENTO 170586
Escola Básica 2º e 3º Ciclos Dr. Ruy D’ Andrade Ano letivo 2017/2018 Ficha de Avaliação da Disciplina de Português – 5. º Ano Nome do aluno: _________________________________N.º ____ Turma: ___ Data:
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GRUPO I Apenas as respostas do Grupo I são registadas no enunciado da ficha de avaliação, as restantes são registadas na folha de teste. Antes de escutares o poema “Devagar ou a correr”, da autoria de António Torrado, lê com atenção as questões a que terás de responder. No final, poderás escutar novamente o poema para verificares as tuas respostas e corrigires o que for necessário.
1. Assinala, de 1.1. a 1.8., a opção que completa corretamente cada frase, de acordo com a ordem e o sentido do texto que ouviste.
1.1. No poema está presente um diálogo entre A. o neto e a Dona Ester. B. o avô e o pai. C. 0 neto e o avô.
1.2. O diálogo acontece quando ambos se cruzam A. na rua. B. no jardim. C. nas escadas.
1.3. Na primeira vez que se encontram, o neto diz ao avô que tem de A. ir à compras. B. ir ao quintal da Dona Ester. C. correr.
1.4. Da segunda vez, enquanto o avô continua a subir devagar, o neto passa por ele a Página 1 de 7
A. cantar. B. chorar. C. assobiar.
1.5. No encontro seguinte, o neto diz que tem de ir apanhar o Malmequer que A. estava a apanhar sol. B. fugiu sem avisar. C. estava seco.
1.6. No quarto encontro, tal como no segundo, o avô diz ao neto, a rir, só por dizer, A. “– Não vale a pena correr.” B. “– Chegamos ao mesmo tempo…” C. “– Ainda te vais cansar...”
1.7. No próximo encontro, o neto diz ao avô que tem de ir à loja A. do Ismael comprar pão para o jantar. B. da Dona Ester comprar fruta para o jantar. de um seu amigo. C. do Xavier comprar fruta para o jantar.
1.8. Por fim, avô e neto sobem a par, mas o neto ao entrar em casa deixa-se ultrapassar A. porque estava cansado. B. para dar o primeiro lugar ao avô. C. para ganhar.
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GRUPO II Lê o poema. A Ana quer
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A Ana quer nunca ter saído da barriga da mãe. Cá fora está-se bem, mas na barriga também era divertido. O coração ali à mão, os pulmões ali ao pé, ver como a mãe é do lado que não se vê. O que a Ana mais quer ser quando for grande e crescer é ser outra vez pequena: não ter nada que fazer senão ser pequena e crescer e de vez em quando nascer e voltar a desnascer. Manuel António Pina, O Pássaro da Cabeça, Quasi Edições, V. N. Famalicão, 2005, p. 4.
1. Indica o número de estrofes do poema. 2. Classifica a segunda estrofe do poema, quanto ao número de versos. 3. Retira da primeira estrofe uma palavra que rime com “divertido” (verso 6). 4. Indica o número de sílabas métricas do segundo verso da primeira estrofe. Página 3 de 7
5. Identifica, na primeira estrofe do poema, o desejo da Ana. Justifica a tua resposta. 6. Transcreve os versos que explicam por que motivo a Ana não quer deixar de ser pequena.
Grupo III Lê o texto seguinte.
O príncipe
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Sala de festas no castelo do príncipe Austero da Mailândia. O ambiente é mais simples e, ao mesmo tempo, mais moderno do que no Castelo da Abundância. Uma janela alta. Raparigas e rapazes a colocarem grinaldas, balõezinhos e flores. O bobo e os dois jovens da cena anterior estão também presentes. Todos manifestam um ar alegre e cantarolam. Primeira rapariga (que é a da cena anterior): O príncipe Austero ainda não chegou. Há mais de meio ano que se foi embora, para procurar noiva. Levou tempo a encontrar uma que lhe agradasse. Segunda rapariga: Quem é ela, afinal? Terceira rapariga: Ninguém sabe. Dizem que o príncipe nos quer fazer uma surpresa. Estou mortinha por ver a noiva. Primeiro rapaz (que é o mesmo da cena anterior), entusiasticamente: Também eu! Deve ser lindíssima: cabelo loiro, sedoso como ouro em fio, e olhos grandes, azuis, a brilharem como as estrelas... O Bobo (interrompe-o, trocista, macaqueia-lhe a maneira de falar): E uma pele tão delicada como a dos pêssegos; e uma boca tão vermelha como vinho tinto; e mãozinhas tão finas e pequenas como ovos de pomba… Agora com voz grossa: E, uma voz tão grossa como a do lobo que comeu o capuchinho vermelho e as orelhas tão compridas como um burro… Primeiro rapaz: Acaba lá com as tuas brincadeiras. Não és capaz de tomar nada a sério. Aposto que ela é linda como o Sol. Terceira rapariga: És tolo! Vocês, os rapazes, imaginam sempre as princesas mais bonitas do que as outras raparigas. Mas o que as torna mais bonitas são apenas os vestidos ricos. Com garridice: Se eu, por exemplo, trouxesse um vestido brocado de ouro ou de renda de Bruxelas, podia muito bem passar por uma princesa. Olá, se podia! E se uma princesa andasse com os meus vestidos, coitada, era logo parecida comigo. O Bobo, girando com movimentos e gestos patuscos: Ou comigo! E lucrava bastante com isso! Todos se riem e tornam a cantarolar. Entra o Marechal da Corte do príncipe Austero, um homem baixo e todo calvo. Marechal da Corte: Então, a sala está bonita? E toda a gente anda contente? Sua Alteza o Príncipe Austero deve estar a chegar de um momento para o outro. Acaba agora mesmo de me Página 4 de 7
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telefonar da estação. Segundo rapaz: E traz a princesa consigo? Primeiro rapaz: E ela é bonita? Primeira rapariga: E eles vêm de automóvel? O Bobo: Ou de bicicleta? Ou a pé? Marechal da Corte: Calma, calma! Sua Alteza não deu pormenores. Mas suponho que traz a princesa. Afinal foi para trazer uma princesa que partiu daqui e se demorou tanto tempo lá fora. E não recebemos ontem ordem para preparar a festa do casamento? Se a noiva é bonita? Evidentemente que deve ser bonita, mais do que evidente. Sua Alteza levou seis meses a descobri-la, o que é prova de ter procurado bem. Segunda rapariga: O senhor Marechal da Corte não sabe como ela se chama? Marechal da Corte: Já é curiosidade demais. O príncipe quer fazer-nos uma surpresa, e temos de esperar com paciência. Ilse Losa, O Príncipe Nabo, Porto, Edições Afrontamento, 2000
1. Tendo em conta a informação cénica inicial, responde às questões. 1.1. Onde decorre a ação? Seleciona a opção correta. a) No castelo do rei da Mailândia. b) No castelo do príncipe da Mailândia. c) No castelo do príncipe da Abundância. 1.2 . Quais são os adereços indispensáveis nesta cena? 2. Quanto tempo esteve o príncipe austero ausente do seu reino? 3. Por que razão vai o príncipe regressar depois de tanto tempo ausente? 4. O mesmo recurso expressivo é repetido várias vezes na primeira fala do Bobo, para descrever a princesa. Seleciona-o. a) Personificação. b) Comparação. c) Enumeração. d) Repetição. 5. No castelo do príncipe, todos estão curiosos. Transcreve uma expressão do texto que comprove esta situação. 6. “O Bobo (interrompe-o, trocista, macaqueia-lhe a maneira de falar): E uma pele tão delicada como a dos pêssegos…” (linhas 14-15) 6.1. Distingue, no excerto acima indicado a) a fala da personagem. b) a indicação cénica. Página 5 de 7
Grupo IV 1. Nas frases que se seguem, indica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas, fazendo a correspondência entre as frases da coluna A e as classes e subclasses da coluna B.
Coluna A - frases
Coluna B – classes e subclasses de palavras
a) “…ver como a mãe é…”
1 - Preposição
b) “…e voltar a desnascer.”
2 - Pronome Pessoal
c) A Ana vê a mãe e olha-a com atenção.
3 - Determinante artigo definido
2. Identifica o valor semântico dos advérbios sublinhados nas seguintes frases. a) “…nunca ter saído…” b) “Cá fora está-se bem,” 3. Reescreve as frases seguintes, substituindo cada expressão sublinhada pelo pronome pessoal adequado. a) A Ana quer ver a barriga da mãe. b) A Ana deseja um novo nascimento. 4. Associa cada uma das palavras/expressões sublinhadas nas frases da coluna A à função sintática correspondente da coluna B. Coluna A – Frases
Coluna B – Funções sintáticas
A. O coração está ali ao pé.
1. Vocativo
B. A mãe tem coração e pulmões.
2. Predicado
C. A Ana faz elogios à mãe.
3. Complemento direto
D. A bebé ouvia o seu coração.
4. Complemento indireto
E. Ana, o que queres ser quando fores grande?
5. Sujeito simples
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5. Seleciona a forma verbal correta, de acordo o verbo apresentado entre parênteses, no tempo e no modo indicados. a) A menina quis/ queria (querer, pretérito imperfeito do modo indicativo) ser outra vez pequena. b) Nós sentimos/ sentíamos (sentir, presente do indicativo) saudades da infância. c) A Ana e a mãe foram/ serão (ser, futuro do indicativo) sempre amigas. d) Ana, obedeces/ obedece (obedecer, modo imperativo) à tua mãe!
Grupo V
Gostas de ir ao teatro? Imagina que o diretor do jornal da tua escola te convida para publicares um artigo sobre o teatro. Escreve um texto de opinião, com o mínimo de 120 e o máximo de 160 palavras, em que: • apresentes o teu ponto de vista relativamente ao prazer de assistir a um espetáculo teatral; • assumas a tua opinião face a esse tema; • apresentes três argumentos para defenderes a tua opinião; • concluas com um conselho final dirigido aos leitores do jornal da tua escola. Respeita os aspetos formais do texto de opinião. Após teres terminado a escrita, verifica se: • escreveste um título; • respeitaste o número de palavras; • assinalaste corretamente os parágrafos e se a pontuação está correta.
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