GUIA DE PERCURSOS PEDESTRES #querconhecerte
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A REGIÃO DE COIMBRA #querconhecerte /regiaodecoimbraturismo /regiaodecoimbraturismo O património natural deste território representa a sua maior riqueza em termos de recursos. A Rede de Percursos Pedestres “Caminhos da Região de Coimbra” permite ao visitante ter um contacto mais próximo com as diversas espécies da flora e da fauna, bem como com os seus elementos geológicos únicos que desenharam a sua paisagem desde a Serra ao Mar. Planeia os teus percursos de forma a que não deixes de conhecer as melhores paisagens e viver as melhores experiências nesta Região. Desafiamos-te a partires à descoberta. Boas caminhadas!
Glossário PR – Pequena Rota GR – Grande Rota PI – Percurso Interpretativo
Sinalética ® FCMP
Grande Rota ®
®
®
®
Pequena Rota ®
®
Caminho correto
Caminho errado
® Virar à direita
® Virar à esquerda
Seguir em frente
Sentido Proibido
Virar à direita
Virar à esquerda
Perigos vários
Dois sentidos
Ligação
® Marca mista de GR
BTT
Normas de Conduta • Seguir somente pelos trilhos sinalizados
• Não colher nem danificar a flora
• Respeitar a avifauna: não tocar nos ninhos, evitar ruídos e comportamentos que possam perturbar a avifauna.
• Evitar comportamentos que perturbem o ambiente local
• Observar a fauna à distância, preferencialmente com binóculos
• Ser afável com os habitantes locais, esclarecendo quanto à atividade em curso e às marcas do percurso
• Não abandonar o lixo, colocá-lo num ponto de recolha
• Respeitar a propriedade privada
• Não fazer lume
Contactos Emergência
112 Centro de Informação Anti-venenos (CIAV) 808 250 143 Promotor Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra Rua do Brasil, N.º 131 3030-175 Coimbra tel. 239 795 200 geral@cim-regiaodecoimbra.pt
Mais informações
ZEC Ria de Aveiro
A REGIÃO DE COIMBRA
Oliveira do Bairro
PR5 MIR
#querconhecerte
CS CF
PR1 MIR
Ana Mira
PR6 MIR
PR4 MIR PR2 MIR
PR3 MIR
Mealhada
Pontos de Interesse Points of interest
ZEC Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas
Cantanhede
SERR BUSS
PR2 CNT
Aldeias do Xisto Schist Villages Aldeias Históricas de Portugal Historical Villages of Portugal
PR3 CNT
Aldeias de Montanha Mountain Villages Arte Xávega Artisanal Fishing Barragem Dam Canoagem Canoeing Castelo Castle Via Ciclável Cyclable way
PR3 FIG
C Paul do Taipal
Monumento Natural do Cabo Mondego
Montemor-o-Velho
DESVIO PAUL DE ARZILA
PR1 MMV
Paul de Arzila
Figueira da Foz
PR1 FIG
Reserva Natural do Paul de Arzila (RNPA)
Hospital Hospital Matas Nacionais National Forest Miradouro Viewpoint
PR1 SRE
Paul de Madriz
Condeixa-a-Nova PR6 FIG Estuário do Mondego
PR2 CDN
Observação de Aves Birdwatching Soure
Paisagem Landscape
PR1 CDN
Percurso Interpretativo Interpretive Route Praia Beach
GR 48
PR8 SRE
Queda de Água Waterfall
GR 26
Reserva Natural Natural Reserve
PR8 1 SRE
Salinas Salt Pans Pombal
Surf Surf Vinhas Vineyards
Ansi
visitregiaodecoimbra.pt
SERRA DO SICÓ
CNE
Nelas Tondela
PR1 MRT
PR2 MRT PR6 OHP
GR 49
adia
ZEC Carregal do Sal
PR7 OHP
Santa Comba Dão
Mortágua
PR1 TBU PR2 TBU
DESVIO MONTEBELO
Oliveira do Hospital
Tábua PR3 TBU PR5 OHP
RA DO SACO
PR3 OHP
DESVIO TÁBUA
TAN
PR4 OHP VARIANTE TÁBUA
Parque Natural da Serra da Estrela
PR4 AGN
PI
PR2 OHP
Livraria do Mondego
Penacova
PR1 OHP
GR 51
PR3 VNP
ZEC Serra da Estrela
GR 48.2
PR2 AGN
PR2 CBR
PR3 AGN
GR 48.1 PR1 CBR
PR1 VNP
Coimbra
SERRA DA ESTRELA
PR2 VNP
VARIANTE VILA NOVA DE POIARES
Arganil
Vila Nova de Poiares
PR3 CBR
Paisagem Protegida da Serra do Açor (PPSA)
PR1 AGN
SERRA DO AÇOR
DERIVAÇÃO ARGANIL
ZEC Complexo do Açor
PI Vale do Ceira
Góis
PR5 MCV
PR3 GOI
PR2 PPS PR1 PPS
PR8 GOI PR9 PPS
PR4 GOI
a Miranda do Corvo
Lousã
PR3 PPS
PR1 LSA PR3 LSA
PR6 LSA
PR9 GOI
ZEC Serra da Lousã
PR5 LSA
PR2 MCV
PR7 LSA PR2 LSA
Penela
PR1 MCV
Castanheira de Pêra
PR1 PNL
CAMINHOS DAS SERRAS DE COIMBRA
ZEC Sicó / Alvaiázere
PR4 PPS
SERRA DA LOUSÃ
PR5 PPS
PR7 PPS
Legenda Key
PR2 PNL
ião
PR6 PPS
PR8 PPS
Pampilhosa da Serra
PR4 LSA
PR4 MCV
Figueiró dos Vinhos
Sítios de Importância Comunitária Sites of Community Importance (SCIs)
Caminhos das Serras de Coimbra Coimbra Hills Paths
Zonas Húmidas Wet Zones
Grande Rota do Alva Great Route of Alva River
Percursos de Pequena Rota Short Route Walking Paths
Grande Rota do Bussaco Great Route of Bussaco
Caminho de Santiago / Fátima Way of St James / Fátima
Grande Rota do Mondego Great Route of Mondego River
Caminho Natural da Espiritualidade Natural Path of Spirituality
Grande Rota Terras de Sicó Lands of Sicó Great Route
0
5
10
15 Km
GÓIS
Página
Página
GRANDES ROTAS
PR1 GOI Aldeias do Xisto de Góis GR 48 Grande Rota do Mondego
11
PR2 GOI Trilhos dos Pisões
GR 49 Grande Rota do Bussaco
13
PR3 GOI Trilho do Vale do Ceira I
GR 51 Grande Rota do Alva
15
PR4 GOI Trilho da Serra do Açor
CNE Caminho Natural da Espiritualidade 17
PR5 GOI Trilho das minas PR6 GOI Trilho do Vale Encantado
PEQUENAS ROTAS E PERCURSO INTERPRETATIVOS
PR7 GOI Trilho do Vale do Ceira II PR8 GOI Trilho do Papel
ARGANIL
PR1 AGN Caminho do Xisto de Benfeita PR2 AGN Os Povos das Ribeiras de Piodam
LOUSÃ
PR3 AGN Percurso Pedestre Açor
PR 1 LSA Rota dos Moinhos
PR4 AGN Caminho do Xisto de Vila Cova de Alva
PR 2 LSA Rota das Aldeias de Xisto
PI Mata da Margaraça
43
PR9 GOI Aldeias de Góis – Trilho do Baile 45
PR 3 LSA Rota da Levada 21
PR 4 LSA Rota das 4 aldeias PR 5 LSA Rota dos Serranos
CANTANHEDE
PR 6 LSA Rota dos Baldios
PR2 CNT Rota da Vinha
23
PR7 LSA À Descoberta da Floresta
PR3 CNT Rota do Calcário
25
PI Vale do Ceira
47
PR4 CNT Rota das Areias Douradas MEALHADA COIMBRA
TAN Trilhos das Árvores Notáveis
PI Reserva Natural do Paul da Arzila
27
PR1 CBR Mata de Vale de Canas
29
MIRA
PR2 CBR Praia Fluvial
31
PR1 MIR Rota dos Museus
PR3 CBR Ribeirinho
33
PR2 MIR Lagoa de Mira
49
51
PR3 MIR Rota da Vala Real CONDEIXA
PR4 MIR Conglomerado de Mira
PR1 CND Rota de Conímbriga
PR5 MIR Rota das Dunas de Mira
PR2 CND Rota do Sicó
35
FIGUEIRA DA FOZ
53
PR6 MIR Rota do Pinhal de Mira MIRANDA DO CORVO
PR1 FIG Rota dos Arrozais
37
PR3 FIG Rota da Boa Viagem
39
PR6 FIG Rota das Salinas
41
PR 1 MCV Caminho de Xisto Acessivel de Gondramaz PR2 MCV Caminho do Xisto de Gondramaz Nos passos do moleiro
PR4 MCV Caminhando ao longo do rio
Página
Página
PR3 MCV Caminho do Xisto - Ribeira do Conde
PR6 PPS Caminho do Xisto de Porto de Vacas 55
PR5 MCV A Caminho do Santuário (Senhor da Serra)
PR7 PPS Caminho do Xisto de Pampilhosa da Serra PR8 PPS Rota do Rio Unhais
63
PR9 PPS Rota Velho de Unhais MONTEMOR O VELHO
PR1 MMV Rota Monumental das Aves de Montemor-o-Velho 57
PENACOVA
PR1 PCV Penacova, o Mondego e a Lampreia PR2 PCV Na Rota dos Moinhos do Buçaco
MORTÁGUA
PR1 MRT Quedas de Água das Paredes
59
PR2 MRT Trilho da Ribeira da Fraga
PR3 Rota do Alva PR4 Ribeira de Arcos PI Livraria do Mondego
OLIVEIRA DO HOSPITAL
67
PENELA
PR1 OHP Caminho do Xisto de Aldeia das Dez - Pelas várzeas do Alvoco
PR1 PNL Trilho do Rebanho
69
PR2 PNL Percurso Pedestre da Pedra da Ferida à Louçainha
PR2 OHP Caminho do Xisto de Aldeia das Dez - Rota imperial PR3 OHP Caminho do Xisto de Aldeia das Dez – Nos passos do ermitão
SOURE
PR4 OHP Caminho do Xisto de Avô - À Volta do Alva PR5 OHP Caminho do Xisto de Oliveira do Hospital - A Marcha dos Veteranos
PR1 SRE Rota do Arroz
71
PR8 SRE Rota das Dolinas e Lagoas do Planalto de Sicó
73
PR6 OHP Rota do Narciso
61
TÁBUA
PR7 OHP Rota das Palheiras
63
PR1 TBU Caminho do Xisto de Midões PR2 TBU Caminho do Xisto de Sevilha
PAMPILHOSA DA SERRA
PR1 PPS Caminho do Xisto de Fajão - Subida aos Penedos PR2 PPS Caminho do Xisto - Voltinhas do Ceira PR3 PPS Caminho do Xisto da Barragem de Santa Lúzia PR4 PPS Caminho do Xisto de Janeiro de Baixo
PR3 TBU Caminho de Midões e Candosa Rota das Pontes 75 VILA NOVA DE POIARES
PR1 PRS Serra do Carvalho (“Floresta do Carvalho”) 77 PR2 PRS Ribeira de Poiares
79
PR3 PRS Viver o Alva
PR5 PPS Caminho do Xisto de Pessegueiro
*Listagem geral dos principais percursos pedestres da Região. O Guia aprofunda apenas os percursos alvo de intervenção no projeto “Valorização dos corredores de património natural da Região de Coimbra”.
GRANDES ROTAS
GRANDES ROTAS
GR 48 Grande Rota do Mondego
11
GR 49 Grande Rota do Bussaco
13
GR 51 Grande Rota do Alva
15
CNE Caminho Natural da Espiritualidade
17
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
GR 48
GRANDE ROTA
MONDEGO
Felgueira Velha · Tábua · Montebelo · Penacova Coimbra · Montemor-o-Velho · Figueira da Foz
A GR do Mondego é um percurso linear, com 142 km de extensão que visa dinamizar turisticamente os territórios compreendidos entre a Figueira da Foz e Oliveira do Hospital, cruzando os concelhos de Montemor-o-Velho, Coimbra, Penacova e Tábua, tendo o rio Mondego como denominador comum. O percurso permite descobrir inúmeros pontos de interesse naturais, paisagísticos e culturais associados ao principal rio nacional. Esta grande rota deslumbra pela constante presença do rio Mondego e pela história de toda uma região que este leito permite descobrir, num contexto de frescura e sedução muito apreciados pelos visitantes e muito marcado pela presença de elementos relevantes: a Figueira da Foz, com o seu imenso areal de areia fina e dourada e as suas atrações turísticas, onde o Mondego encontra o oceano num estuário cheio de história e de vida marinha; o percurso até Coimbra, passando pelas vilas de Montemor-o-Velho e Pereira, com a forte presença dos marcantes campos de arroz
do Baixo Mondego e da textura de outros cultivos; a cidade de Coimbra, eterna cidade dos estudantes, património da UNESCO, com o fado como elemento cultural exclusivo e diferenciador; Penacova, como região de transição para um cenário de montanha, proporcionando uma significativa alteração da paisagem, com vales mais ou menos cavados e espelhos de água a perder de vista. Pelos concelhos de Tábua e Oliveira do Hospital o cenário vai-se repetindo, sendo constantes, ao longo do percurso, elementos do modo de vida local, tais como moinhos de água, açudes, socalcos, levadas, entre outros. Para além da excelência paisagística desta Grande Rota, deslumbre-se com os sabores e saberes da região, conjugando a gastronomia rica e variada com a autenticidade as manifestações culturais e a afabilidade de um povo que sabe receber.
11
CNE Mata Nacional do Bussaco
SIC Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas
SANTA COMBA DÃO
MORTÁGUA
TÁBUA EUROVELO
GR 48
GR 49
Caminho Português de Santiago
GR 51
GR 48.2
Monumento Natural do Cabo Mondego
SIC Carregal do Sal
Parque Natural da Serra da Estrela
GR 48.1
GR 48 Montes de Santa Olaia e Ferrestelo
Paisagem Protegida da Serra do Açor
GÓIS
Reserva Natural do Paul de Arzila
LOUSÃ
SIC Serra da Lousã EUROVELO
GR 33.3
GR 26
GR 26 0
1000
2000
3000
5000 m
4000
SIC Sicó / Alvaiázere PEDROGÃO GRANDE
ANSIÃO
Grande Rota do Mondego 400 300 1200
1
100 0m
0m
0 km
2
0 km 15
2
15 30
4
30 45
4
45 60
6
60 75
Variante GR 48.1 225 200 175 150 125 100 75 50 m
50 m
0 km
40 30 20 10 0m
0m
0 km
0 km
1
1
2
2
1
3
1
2
225 200 175 150 125 100 75 m
8
3
200 175 150 125 100 75 50 25 m
0 km
2
9
10 11
120135
10 11
135150
0 km
1
2
2
3
230 210 190 170 150 m
150
4
3
0 km
Extensão
Desnível
Altitude min. / max.
10h10
2h55
34,7 km
+ 670 / - 740 m
129 / 354 m
Tábua Montebelo
8h35
2h15
26,9 km
+ 890 / - 890 m
129 / 286 m
Montebelo Penacova
4h00
1h15
14,6 km
+ 120 / - 210 m
37 / 150 m
Penacova Coimbra
6h25
2h00
24,0 km
+ 205 / - 225 m
19 / 93 m
Coimbra Montemor-o-Velho
6h55
2h20
27,6 km
+ 20 / - 25 m
2 / 29 m
Montemor-o-Velho Figueira da Foz
5h50
1h55
23,1 km
+ 15 / - 10 m
1 / 10 m
Penacova
3
2
Felgueira Velha Tábua
© Eduardo Almeida
Etapas
1
5
Duração
12
105120
Desvio Tábua (Vila)
4
Total
Coimbra
9
7
Desvio Montebelo
8
0 km
7
90105
Variante GR 48.2
Desvio Paul de Arzila 40 30 20
6
75 90
Tábua
1
2
3
Tipo de percurso Linear Época aconselhada Todo o ano
Alguns troços poderão estar interditos, em épocas de cheias
SERRAS DE COIMBRA
GR 49
GRANDE ROTA
BUSSACO
Bussaco · Mealhada Mortágua · Penacova
A Grande Rota do Bussaco é um percurso linear, em forma de estrela, com um total de 56 km, que incorpora três ramais distintos e cujo epicentro é a Mata Nacional do Bussaco. Os ramais são constituídos pelos troços Mealhada - Bussaco, numa extensão de 12 km, Mortágua – Bussaco, com 21 km e Penacova – Bussaco, com 23 km. A Mata Nacional do Bussaco constitui-se como um espaço de rara beleza e riqueza ao nível da biodiversidade, verdadeiro oásis da Região Centro para os amantes do turismo de natureza, possuindo uma das melhores coleções dendrológicas da Europa. Com uma dimensão de 105 ha e situada a uma altitude de cerca de 550 metros, a Mata Nacional do Bussaco, integra a Região Biogeográfica Mediterrânica, sofre uma forte influência atlântica, o que lhe confere um microclima propício ao desenvolvimento de uma extraordinária diversidade florística e faunística, devido às temperaturas amenas, precipitação elevada e nevoeiros matinais frequentes. Esta combinação
climática, associada à diferente exposição solar das suas vertentes, permite ao visitante desfrutar de uma vegetação perenifólia tipicamente mediterrânica (vertente sul) e de uma vegetação caducifólia, típica de climas temperados (vertente norte). No contexto desta exuberante mancha verde destacam-se, igualmente, um grande número de árvores notáveis e o Adernal, uma formação vegetal única dominada por adernos de grande porte arbóreo. Destaca-se ainda o Palace Hotel do Bussaco (edifício do séc. XIX, de estilo neomanuelino), com o seu “Jardim Novo”, a Via Sacra, única no mundo, à escala de Jerusalém, com uma extensão de 3 km e composta por 20 passos (Prisão e Paixão de Cristo), o convento de Santa Cruz, o Museu Militar, o monumento comemorativo da Batalha do Bussaco, os miradouros, com destaque para a Cruz Alta (550m), entre outros.
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CNE Mata Nacional do Bussaco
SIC Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas
SANTA COMBA DÃO
MORTÁGUA
TÁBUA EUROVELO
GR 48
GR 49
Caminho Português de Santiago
GR 51
GR 48.2
Monumento Natural do Cabo Mondego
SIC Carregal do Sal
Parque Natural da Serra da Estrela
GR 48.1
GR 48 Montes de Santa Olaia e Ferrestelo
Paisagem Protegida da Serra do Açor
GÓIS
Reserva Natural do Paul de Arzila
LOUSÃ
SIC Serra da Lousã EUROVELO
GR 33.3
GR 26
GR 26 0
1000
2000
3000
5000 m
4000
SIC Sicó / Alvaiázere PEDROGÃO GRANDE
ANSIÃO
Troço Bussaco - Mealhada 400 300 200 100 0m
1
2
0 km
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Troço Bussaco - Mortágua 450 350 250 150 50 m
1
3
0 km
2
4
6
8
10
12
14
18
16
20
22
Troço Bussaco - Penacova 600 400
1
200 0m
4
0 km
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
Tipo de percurso - Linear | Época aconselhada - Todo o ano Troço Bussaco - Mealhada
Troço Bussaco - Mortágua
Troço Bussaco - Penacova
Extensão
Extensão
Altitude
Extensão
Altitude
413 / 88 m
23,1 km
566 / 54 m
Dificuldade
Duração
11,6 km
Dificuldade
1
22,1 km
3
Duração
Tipo de piso
Duração 3h20
Esforço físico
Desnível acumulado
Adversidade
+ 65 / - 390 m
Orientação
Altitude max/min:
385 / 56 m 14
2
2
6h15 Desnível acumulado + 220 / - 510 m
max/min:
1
6h45
4
Desnível acumulado
2
+ 335 / - 665 m
Tipo de piso
Esforço físico
Adversidade
2
Orientação
max/min:
Dificuldade
1
Tipo de piso
4
Esforço físico
3
Adversidade
2
Orientação
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
GR 51
GRANDE ROTA
ALVA
Penacova · Vila Nova de Poiares · Arganil Côja · Ponte das 3 Entradas · São Gião
A Grande Rota do Alva, percurso linear com 77 km de extensão passa pelos concelhos de Penacova, Vila Nova de Poiares, Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital. O rio Alva é o elemento identitário da região atravessada pela rota, assinalada por planaltos e vales marcantes, nos quais o serpentear do Alva moldou a paisagem e impôs um modelo de povoamento e desenvolvimento muito próprio que desperta o desejo da descoberta e justifica a visita atenta e enriquecedora. Com uma extensão aproximada de 106 km, o rio Alva nasce na Serra da Estrela e desagua no rio Mondego, na localidade de Porto de Raiva, no concelho de Penacova. O seu percurso sinuoso, marcado nas encostas da Serra da Estrela e Serra do Açor, permite descobrir um conjunto de atrações naturais e turísticas de grande qualidade e importância local, que justificam a realização desta grande rota.
“Sintra das Beiras”, Avô, entre outras) e um conjunto de magníficas praias fluviais (como por exemplo São Gião, Avô, Caldas de São Paulo, Coja, Vimieiro, Ponte das 3 Entradas, São Sebastião da Feira, Fronhas), a maioria das quais detentora do galardão de Bandeira Azul, o que evidencia a qualidade da água cristalina do rio. São também importantes atrações a barragem de Fronhas, em São Martinho da Cortiça, com o seu espelho de água, a zona de lazer, os vestígios megalíticos do período Calcolítico, na localidade de Secarias, entre muitas outras. Existem ainda peculiares formações geológicas graníticas ao longo do percurso e os açudes e a morfologia do Alva que permitem atividades de lazer em harmonia com a natureza, como é o caso da canoagem e alguns desportos radicais.
Entre essas atrações destacam-se as povoações que ocupam as suas margens (Coja, Vila Cova do Alva, a 15
CNE Mata Nacional do Bussaco
SIC Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas
SANTA COMBA DÃO
MORTÁGUA
TÁBUA EUROVELO
GR 48
GR 49
Caminho Português de Santiago
GR 51
GR 48.2
Monumento Natural do Cabo Mondego
SIC Carregal do Sal
Parque Natural da Serra da Estrela
GR 48.1
GR 48 Montes de Santa Olaia e Ferrestelo
Paisagem Protegida da Serra do Açor
GÓIS
Reserva Natural do Paul de Arzila
LOUSÃ
SIC Serra da Lousã EUROVELO
GR 33.3
GR 26
GR 26 0
1000
2000
3000
5000 m
4000
SIC Sicó / Alvaiázere PEDROGÃO GRANDE
ANSIÃO
Grande Rota do Alva 350 300 250 200 150 100 50 0m
1
2
3 4 6
0 km
8
16
24
32
40
Desvio Inverno Beco
60
70
50 40m
0 km
Variante Poiares 120 110 100 90 80 70m
56
7
8
64
72
9
80
Desvio Inverno Livraria do Mondego
80
60m
48
0 km
1
Derivação Arganil 170
5
160 150
0 km
140 m
1
0 km
1
Variante Tábua 300 275 250 225 200 175 150 m
4
0 km
1
2
3
4
5
Duração
Etapas
Total
16
6
Extensão
Desnível
Altitude min. / max.
-
-
76,8 km
+ 1042 / - 1293 m
323 / 44 m
São Gião Ponte 3 Entradas
3h00
1h00
10,6 km
+ 152 / - 207 m
323 / 237 m
Ponte 3 Entradas Coja
4h15
1h15
15,4 km
+ 170 / - 217 m
258 / 186 m
Coja Arganil
3h45
1h00
12,8 km
+ 258 / - 267 m
246 / 141 m
Arganil Moura Morta
6h05
2h00
22,0 km
+ 264 / - 336 m
195 / 94 m
Moura Morta Foz do Rio Alva
4h30
1h30
16,0 km
+ 198 / - 266 m
133 / 44 m
7
8
Tipo de percurso Linear Época aconselhada Todo o ano
Alguns troços poderão estar interditos, em épocas de cheias
9
ESPIRITUALIDADE
CNE
CAMINHO NATURAL DA ESPIRITUALIDADE O Caminho Natural da Espiritualidade, percurso linear que liga Coimbra a Sta. Comba Dão numa extensão de cerca de 67 km percorre os concelhos de Coimbra, Penacova e Mortágua e explora a relação da motivação da viagem espiritual com o património natural no qual esta rota se desenrola, tendo o Caminho Português do Interior, das Rotas de Santiago, como contexto de base e elo de ligação. Os caminhos da peregrinação e da espiritualidade são produtos que atraem cada vez mais visitantes. Respondendo às expectativas de públicos oriundos de vários quadrantes religiosos, crentes e não crentes, que procuram nestas jornadas a serenidade, a contemplação e momentos de introspeção, que aliviam o stress pelo atual modelo da vida quotidiana, o bem-estar espiritual, apresenta-se, efetivamente, como uma dimensão fundamental da qualidade de vida. Estas viagens ajudam a responder, positivamente, a fragilidades sociais, psíquicas, físicas ou mesmo de saúde.
Coimbra · Penacova · Cortegaça Mortágua · Vila Nova
E é na procura deste equilíbrio interior, através da peregrinação, que o território, as paisagens e gentes singulares desempenham um papel fundamental. No percurso desta grande rota encontra elementos, referências e símbolos que incitam essa relação. Não devemos esquecer que para além do pendor religioso, materializado nas igrejas, nos conventos, nas capelas, nas alminhas, que a rota proporciona, as festas, as romarias e as tradições culturais, juntamente com a qualidade paisagística e o património natural são suplementos que motivam a procura, que por sua vez completam o bem-estar interior.
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CNE Mata Nacional do Bussaco
SIC Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas
SANTA COMBA DÃO
MORTÁGUA
TÁBUA EUROVELO
GR 48
GR 49
Caminho Português de Santiago
GR 51
GR 48.2
Monumento Natural do Cabo Mondego
SIC Carregal do Sal
Parque Natural da Serra da Estrela
GR 48.1
GR 48 Montes de Santa Olaia e Ferrestelo
Paisagem Protegida da Serra do Açor
GÓIS
Reserva Natural do Paul de Arzila
LOUSÃ
SIC Serra da Lousã EUROVELO
GR 33.3
GR 26
GR 26 0
1000
2000
3000
4000
5000 m
SIC Sicó / Alvaiázere PEDROGÃO GRANDE
ANSIÃO
Caminho Natural da Espiritualidade 180 150 120 90 60 30 0m
3 2
0 km
5
10
15
20
25
30
35
Duração
Etapas
Total
40
Extensão
Desnível
Altitude min. / max.
Coimbra Penacova
6h25
2h00
24,2 km
+ 200 / - 185 m
20 / 83 m
Penacova Cortegaça
5h50
1h35
23,1 km
+ 585 / - 470 m
52 / 180 m
Cortegaça Mortágua
0h55
0h15
3,3 km
+ 20 / - 100 m
8 / 166 m
Mortágua Vila Nova
1h05
0h20
4,3 km
+ 30 / - 0 m
90 / 128 m
-
-
448 km
-
-
Vila Nova Santiago de Compostela
18
© Eduardo Almeida
Sinalética
Coimbra
5
4
1
Penacova
Mortágua
45
50
54
Tipo de percurso Linear Época aconselhada Todo o ano
Alguns troços poderão estar interditos, em épocas de cheias
PEQUENAS ROTAS E PERCURSOS INTERPRETATIVOS
ARGANIL
Percurso Interpretativo Mata da Margaraça
MIRANDA DO CORVO
PR4 MCV Caminhar ao longo do rio
55
21 MONTEMOR O VELHO
CANTANHEDE
PR2 CNT Rota da Vinha
23
PR3 CNT Rota do Calcário
25
PR1 MMV Rota Monumental das Aves de Montemor-o-Velho 57 MORTÁGUA
PR1 MRT Quedas de Água das Paredes
COIMBRA
PI Reserva Natural do Paul da Arzila
27
PR1 CBR Mata de Vale de Canas
29
PR2 CBR Praia Fluvial
31
PR3 CBR Ribeirinho 33
OLIVEIRA DO HOSPITAL
PR6 OHP Rota do Narciso
61
PR7 OHP Rota das Palheiras
63
PAMPILHOSA DA SERRA
CONDEIXA
PR2 CND Rota do Sicó
59
35
PR8 PPS Rota do Rio Unhais
65
PENACOVA FIGUEIRA DA FOZ
PR1 FIG Rota dos Arrozais
37
PR3 FIG Rota da Boa Viagem
39
PR6 FIG Rota das Salinas
41
GÓIS
PR8 GOI Trilho do Papel PR9 GOI Aldeias de Góis Trilho do Baile
67
PENELA
PR1 PNL Trilho do Rebanho
69
SOURE
43 45
LOUSÃ
PI Vale do Ceira
PI Livraria do Mondego
PR1 SRE Rota do Arroz
71
PR8 SRE Rota das Dolinas e Lagoas do Planalto de Sicó
73
TÁBUA
47
PR3 TBU Caminho de Midões e Candosa Rota das Pontes 75
MEALHADA
TAN Trilhos das Árvores Notáveis
49
VILA NOVA DE POIARES
PR1 PRS Serra do Carvalho (“Floresta do Carvalho”) 77
MIRA
PR1 MIR Rota dos Museus
51
PR4 MIR Conglomerado de Mira
53
PR2 PRS Ribeira de Poiares
79
SERRAS DE COIMBRA
PERCURSO INTERPRETATIVO
MATA DA MARGARAÇA Arganil O Percurso Interpretativo da Mata da Margaraça (integrada na Paisagem Protegida da Serra do Açor - gestão do ICNF) oferece excelentes oportunidades para contemplação da natureza, possuindo estruturas de interpretação ambiental, devido às particularidades da fauna e flora autóctones, assim como da influência exercida pela presença humana sobre o ecossistema, cujos testemunhos visíveis são os diversos socalcos abandonados e as ruínas de antigos moinhos de água. A realização deste percurso não dispensa uma visita inicial ao Centro Interpretativo da Mata da Margaraça, o qual evidencia, de forma simples e lúdica, os aspetos mais relevantes da biodiversidade e os vestígios de uma estrutura comunitária que vivia à base da agricultura de subsistência.
Descubra a diversidade florística da mata, classificada como Reserva Biogenética, pelas características da floresta primitiva que alberga habitats classificados e de elevado interesse, como carvalhais dominados por carvalho-alvarinho acompanhados por outras espécies como o carvalho-negral, o sobreiro, o ulmeiro, o folhado, o medronheiro, o azereiro, espécie relíquia da Laurissilva e exemplares notáveis de azevinho, espécie protegida por decreto-lei nacional. A meio do percurso repouse junto ao riacho e aprecie a queda de água, as ruínas do moinho de água, construído totalmente em xisto, que ainda preserva a sua mó e os socalcos que outrora suportavam o sistema agrícola local. No regresso ao percurso, aprecie a Casa da Eira, outro magnífico exemplar da construção em xisto.
De seguida, embrenhe-se pelo percurso e descubra os encantos desta mata secular, incluída na lista de bens nacionais do séc. XIX. 21
Legenda PRx Percurso Interpretativo da Mata da Margaraça
Estradas principais
2
PRx
Pontos de interesse 1 Casa Grande na Mata da Margaraça Centro de Interpretação
1
Paisagem Protegida da Serra do Açor
2 Fim do Percurso Ponto de retorno
0
50
100
150
200m
1
550 530 510 490 m
2
0m
900
Dificuldade
Extensão
Desnível acumulado
2
900 m
+ 48 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Arganil Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
1
22
554 / 506 m
Tipo de percurso Circular
Orientação
Centro de Interpretação da Serra do Açor
max/min
00h30m
Ruínas dos Moinhos de Água
Época aconselhada Todo o ano
Casa de Eira
MAR E ZONAS DUNARES
PR2 CNT
PEQUENA ROTA
ROTA DA VINHA Cantanhede A Rota da Vinha é um pequeno percurso circular com um total de 14 km entre as vinhas da Região Demarcada da Bairrada. O seu elevado interesse paisagístico e cultural faz dela um produto dinâmico pela associação ao ciclo vegetativo da vinha, permitindo ao visitante vivenciar as diversas fases desta atividade centenária, desde as vindimas de outono, à poda e empa no inverno, à floração na primavera e à chamada “poda verde” no verão. Esta experiência sensorial, num quadro paisagístico moldado por mãos experientes, pode ser enriquecida com a visita a adegas tradicionais, onde é possível degustar vinhos oriundos de um terroir de exceção, com predominância dos produzidos a partir da muito aclamada casta autóctone Baga. Na área envolvente à vinha, são frequentes as monoculturas de eucalipto e pinheiro-bravo, destacando-se, pontualmente, a presença de algumas espécies arbóreas caraterísticas da vegetação mediterrânica,
como o carvalho-cerquinho, o sobreiro, o pinheiro-manso e a oliveira. O estrato arbustivo destes pequenos bosquetes são representados essencialmente pelo medronheiro, tojos e murta. A Rota da Vinha proporciona o avistamento de fauna diversificada como a rola-brava, o pombo-bravo, o tordo-comum, a perdiz, a pega, o melro, o gaio, a gralha-preta, o pardal-comum, o coelho-bravo, a lebre-ibérica, a raposa e o sardão, entre outras. Este percurso, que liga as povoações de Cordinhã e Ourentã, localidades com apetência para a produção de vinho, permite ainda a descoberta da desativada linha férrea que ligava a Figueira da Foz à Pampilhosa, infraestrutura que rasgou o território ao meio e que desempenhou um papel vital no desenvolvimento económico e social de toda a região.
23
Legenda
CM 1037
EM 531
PR2
Pocariça
Rota da Vinha Estradas principais
5
Estradas de terra
Ourentã EN 234
Sete Fontes
Pontos de interesse
EN 234
1 Museu Agrícola e Etnográfico de Cordinhã
Cantanhede
6 Carvalho
2 Monumento ao Lavrador
Cordinhã
3 Igreja Matriz de Cordinhã
4 1
3
PR2
2
EN 234-1
4 Vinha
Póvoa da Lomba
5 Igreja Matriz de Ourentã
7
6 Linha Férrea 7 Lagar de Varas 0
140 120 100
2
3
250
750
1000 m
4
1
7 5
80 m 0 km
500
1
2
3
4
6
5
Dificuldade
6
7
8
9
10
11
12
13
13,85
Extensão
Desnível acumulado
2
14 km
+ 107,5 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso Cantanhede
Coimbra
Esforço físico
2
Adversidade
2
03h00m Tipo de percurso Circular
Orientação
Antiga Linha do Comboio 24
Videira
max/min
173 / 74 m Época aconselhada Todo o ano
MAR E ZONAS DUNARES
PR3 CNT
PEQUENA ROTA
ROTA DO CALCÁRIO Cantanhede A Rota do Calcário, pequena rota circular, com cerca de 10 km de extensão, pretende valorizar o contributo que a exploração da pedra calcária teve na economia local e na moldura da paisagem rural das freguesias de Ançã e Portunhos/Outil, no concelho de Cantanhede.
alva e de fácil talha, das oficinas de Coimbra e seus arredores, onde afluíam os mais talentosos lavrantes, canteiros e escultores saíram, ao longo dos séculos, peças de arte que decoram altares religiosos em todo o país e nelas trabalhou o maior nome da estatuária portuguesa do Renascimento - João de Ruão.
Sugere-se que inicie este percurso junto ao Posto de Turismo de Ançã. A realização desta rota permite a observação direta das pedreiras, para perceber como a pedra era extraída, visitar antigos fornos de cal, aprendendo sobre o processo de transformação da pedra através da cozedura e testemunhar a sua aplicação no contexto urbano.
A pujança da arte escultórica atingiu tal relevância que levou à criação de um estilo próprio, conhecido por “Renascença Coimbrã”. Localmente, o testemunho dessa importância é visível ao longo do percurso, nas povoações de Ançã e de Portunhos, através da aplicação desta pedra trabalhada nas fachadas das casas, servindo tanto de revestimento como de decoração, sendo também utilizada nos elementos de arte escultórica.
Comummente designada por “Pedra de Ançã”, a pedra calcária de Cantanhede desempenhou um papel determinante na história da escultura portuguesa, durante os séculos XIV, XV e XVI e enquanto matéria-prima com qualidades arquitetónicas (cantaria) e esculturais. Considerada como pedra muito
25
Legenda
4
PR3
Portunhos
Rota da Vinha Autoestrada
EN 234-1
Estradas principais Estradas de terra Pontos de interesse 1 Terreiro do Paço
PR3
A14
5
2 Capela do Sr. da Fonte e Piscina
A14
3 Ribeira de Ançã 4 Igreja de Portunhos
EN 234-1
6
5 Pedreiras 6 Fornos de Cal 7 Igreja de Ançã
Ançã
0
250
500
100 80 60 40 1 20 m 0 km
750
2
1000 m
Parque de merendas
1
3
7
4
5
3
2
1
2
3
4
Dificuldade
5
6
7
6
8
7
9
9,7
Extensão
Desnível acumulado
2
9,7 km
+ 110 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso Cantanhede
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
1
Orientação
Ribeira de Ançã 26
Escultura calcária
max/min
02h30m
106 / 31 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Antigo forno de cal
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PERCURSO INTERPRETATIVO
RESERVA NATURAL DO PAUL DE ARZILA (RNPA) Coimbra A Reserva Natural do Paul de Arzila (RNPA) foi criada em 1988, e encontra-se sob gestão do ICNF. Com 535 ha constitui uma reserva de extrema importância ornitológica pelas funções que desempenha enquanto zona de passagem outonal para aves migradoras transarianas. A Reserva Natural do Paul de Arzila é uma importante área de alimentação, repouso e refúgio de espécies nidificantes que usam estritamente sistemas como os pauis. Espécies paleárticas, isto é, que residem a norte, onde as temperaturas são mais baixas, migram durante o outono até este local para se refugiarem e alimentarem no inverno. Ao longo do percurso pela Reserva Natural do Paul de Arzila poderá, em vários locais de observação de aves, comprovar o elevado valor natural deste ecossistema. Após sair do Centro de Interpretação o percurso segue por uma área florestal com características atlântico-mediterrânicas, onde predominam
o carvalho-cerquinho, carvalho-alvarinho e aveleiras, acompanhados por plantas mediterrânicas como o medronheiro, sobreiros, loureiros e sanguinho-das-sebes, formando um bosque misto com uma elevada biodiversidade. Na zona permanentemente alagada, a vegetação é essencialmente constituída por bunho, caniço, juncos, tabúas, espadana-de-água e nenúfares. Nas margens das valas e zonas de transição para a área florestada encontram-se plantas típicas de zonas ripícolas, onde sobressaem os salgueiros, freixos, amieiros e choupos. O estrato herbáceo possui inúmeras espécies, das quais se destacam o lírio-amarelo-dos-pântanos, o botão-de-oiro, as hortelãs, a lisimáquia, o embude e as salgueirinhas.
27
Legenda Percurso da Reserva Natural do Paul de Arzila
EN 341
Derivação do Percurso
Arzila
Estradas principais Pereira
Estradas de terra
1
Pontos de interesse 1 Centro Interpretativo da Reserva Natural do Paul de Arzila (ICNF)
2
4 3
2 Painel Flora e Fauna
Reserva Natural do Paul de Arzila
3 Observatório de Aves 4 Torre de Observação Azenha e Nora
Lameira 250
0
40 30 1 20 10 0m 0 km
2
500
750
3
1000 m
4
1
Dificuldade
1,9
Extensão
Desnível acumulado
1
1,9 km
+ 29 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
1
Orientação
Observatório de Aves 28
Garça-branca-pequena
max/min
00h45m
33 / 8 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Pisco-peito-ruivo
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR1 CBR
PEQUENA ROTA
MATA NACIONAL DE VALE DE CANAS Coimbra O Percurso Interpretativo da Mata Nacional de Vale de Canas (sob gestão do ICNF), circular e com 1,10km de extensão, está inserido na área classificada da Mata Nacional de Vale de Canas, permite a descoberta da riqueza faunística e florística de espécies autóctones e exóticas. Apesar da sua reduzida extensão, este percurso é muito interessante sob o ponto de vista ambiental e educativo, sendo muito rico pela diversidade de espécies que concentra. No denominado Canteiro das Aromáticas é possível observar grande diversidade de formas e cores e sentir os aromas das designadas PAM (plantas aromáticas e medicinais), tais como as várias espécies de tomilho, hortelãs, de rosmaninho, de alecrim, de orégãos, de limonete, de segurelha, de funcho, de erva-cidreira, entre tantas outras. Segue-se em direção ao miradouro, do qual se contempla a grandiosidade da mata e, ao fundo, a Serra do Carvalho.
O percurso permite a descoberta de espécies arbóreas da flora autóctone, como o carvalho-alvarinho, o sobreiro, a azinheira, o castanheiro, os belos exemplares de buxo, o pinheiro-bravo e o pinheiro-manso. No estrato arbustivo, merece destaque o pilriteiro, o medronheiro, o folhado, a carqueja, as urzes e a gilbardeira, espécie protegida pela Diretiva Habitats. Na mata também é possível observar belos exemplares de cedro-do-bussaco, de plátanos, de tília-prateada, de cedro-do-atlas, de tuia-gigante-americana, de sequoias, entre outras. A fauna também marca presença neste mundo encantado de biodiversidade que é a Mata Nacional de Vale de Canas. O visitante mais atento consegue descobrir a salamandra-lusitânica, a lagartixa-do-mato, a rã-ibérica, o pica-pau-malhado-grande, o verdilhão ou o tentilhão.
29
Legenda PR1 Percurso Interpretativo da Mata Nacional de Vale de Canas
EN 536
1
4
PR2 Percurso Pedestre Mata - Praia Fluvial
Estradas principais 2
Estradas de terra
Coimbra
PR2
Pontos de interesse CM 1149
3 PR1
2 Canteiro das Aromáticas Vale de Canas 125
0
280 260 240 m
1
2
1 Centro de Informação da Mata Nacional de Vale de Canas
3 Miradouro 4 Casa do Fogo Parque de merendas
250m
3 4
0 km
1
Dificuldade
1,10
Extensão
Desnível acumulado
2
1,10 km
- 29 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
2
max/min
00h45m
280 / 251 m
Tipo de percurso Circular
Todo o ano
Orientação
Entrada da Mata 30
Tentilhão
Época aconselhada
Folhado
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR2 CBR
PEQUENA ROTA
MATA NACIONAL DE VALE DE CANAS PRAIA FLUVIAL DE PALHEIROS-ZORRO COIMBRA O percurso pedestre Mata Nacional de Vale de Canas - Praia fluvial de Palheiros-Zorro liga a Mata Nacional de Vale de Canas (sob gestão do ICNF) à Praia Fluvial de Palheiros-Zorro. É um percurso focado na natureza, de formato linear, com uma extensão de 3.200 m, tendo a particularidade de poder ser feito sempre a descer, caso se opte pelo sentido norte-sul, com partida da Mata de Vale de Canas, e permitir descobrir, observar e sentir a grandiosidade do eucalipto mais alto da Europa e a maior araucária de Portugal. No caso de iniciar o percurso na Mata Nacional de Vale de Canas, deleite-se com a espetacularidade das árvores existentes, de flora autóctone, como o carvalho-alvarinho, o sobreiro, a azinheira, o castanheiro, o pinheiro-bravo, o pinheiro-manso, sem perder a frescura da rua dos plátanos ou o canteiro das aromáticas, no qual pode descobrir um vasto leque de espécies.
Antes de iniciar a descida para o extremo oposto do percurso, a praia fluvial de Palheiros-Zorro, praia acessível e com bandeira azul - desfrute da vista panorâmica proporcionada pelo miradouro, do qual se avista a imensidão da mata e, ao fundo, a Serra do Carvalho. Este quadro natural não ficaria completo sem o usufruto da mina de água contígua, na qual é possível ver a presença de alguns anfíbios como a salamandra-lusitânica ou a salamandra-de-pintas-amarelas. Seguindo o percurso, sempre a descer por caminhos dentro da densa vegetação e de hortas familiares (na sua parte terminal), chega-se ao rio Mondego e à Praia Fluvial de Palheiros-Zorro, destino final.
31
Legenda Casal do Lobo Mata Nacional de Vale de Canas
1
EM 536
CM 1150
GR48 Grande Rota do Mondego
4
2 Coimbra
PR2 P. Pedestre MNVC - Praia Fluvial de Palheiros-Zorro
Misarela 3
Variante EN 110
PR1
PR3 P. Pedestre Ribeirinho
Casal da Misarela
CM 1149
Vale de Canas
Estradas principais
PR2 GR48
Estradas de terra
Rio Mondego
Pontos de interesse
PR3
Torres do Mondego
1 Centro Interpretativo da Mata Nacional de Vale de Cana
Palheiros
5 EN 110
2 Canteiro das Aromáticas
CM 1151
0
PR1 P. Pedestre Mata Nacional Vale de Canas
250
500
750
1000 m
3 Miradouro 4 Árvores Notáveis
300 1 2 200 100 0m 0 km
3 4
1
2
Dificuldade
3
5 3,2
5 Praia Fluvial de Palheiros-Zorro Parque de merendas
Extensão
Desnível acumulado
3
3,2 km
- 261 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Esforço físico
3
Adversidade
2
Orientação
Carvalho-alvarinho 32
Pinheiro-manso
max/min
01h15m
276 / 23 m
Tipo de percurso Linear
Época aconselhada Todo o ano
Salamandra-lusitânica
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR3 CBR
PEQUENA ROTA
RIBEIRINHO Coimbra O Percurso Pedestre Ribeirinho é uma pequena rota, linear que se desenvolve na margem esquerda do rio Mondego, com partida e chegada à Praia Fluvial de Palheiros-Zorro.
que foi e ainda é a relação das populações locais com o rio, o seu recurso mais precioso, e a fauna e flora envolventes.
Classificado como percurso de natureza ribeirinho, combina elementos de profunda ruralidade, como a agricultura em socalcos e muros de xisto, com vestígios de atividade industrial, nas antigas e desativadas minas de chumbo de Barbadalhos, e a beleza paisagística proporcionada pelo vale fluvial do rio Mondego, numa composição artística formada pelas encostas de pendor mais ou menos acentuado e o majestoso curso de água que rasga a paisagem, numa simbiose perfeita entre os elemento naturais e os humanizados.
Com início na Praia Fluvial de Palheiros, detentora dos galardões de Praia Acessível, Bandeira Azul e Qualidade de Ouro, o percurso segue o rio por antigos e estreitos caminhos de cabras, ladeados por muros de xisto (com função de barreira de suporte dos solos) até às ruínas da mina de chumbo de Barbadalhos, cuja exploração mineira ocorreu nos séc. XIX e XX. Apesar da mina estar abandonada, ainda é possível identificar os locais de extração, produção e transporte (embarcadouro), assim como a denominada Torre da Mina, onde ocorria a fundição do chumbo.
Este percurso linear, cujo traçado implica o retorno pelo mesmo caminho, permite uma constante interação com o rio Mondego através do vale fluvial, num processo educativo e de descoberta daquilo
Junto à praia fluvial existe uma passagem para peixes de extrema importância para a conservação de espécies como o sável, a enguia-europeia, a lampreia-marinha ou o ruivaco. 33
Legenda
Variante EN 110
Cova do Ouro
PR3 P. Pedestre Ribeirinho
GR48 EM 536
GR48 Grande Rota do Mongedo
4 Casal do Lobo
PR2 P. Pedestre Mata - Praia Fluvial
Variante EN 110
Misarela Casal da Misarela
PR2
Estradas principais
PR3
CM 1150
Vale de Canas
Estradas de terra
go
de
on
io
M
R
Pontos de interesse
EN 110
3
1 Praia Fluvial do Zorro
2
2 Mina de Barbadalhos
Zorro
CM 1149
3 Torre da Mina de Barbadalhos
1 Palheiros
Parque de merendas
Carvalhosas
80 60 40 20 m
4 Ponto de retorno
CM 1151
Torres do Mondego
250
0
500
750
1000 m
2 3 1
0 km
1
4
2
Dificuldade
3
3,9
Extensão
Desnível acumulado
3
3,75 km
+ 3,7 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Esforço físico
3
Adversidade
3
34
78 /23 m
Tipo de percurso Linear
Orientação
Praia Fluvial de Palheiros-Zorro
max/min
2h30m
Mina de chumbo de Barbadalhos
Época aconselhada Primavera e outono
Torre da Mina de Barbadalhos
SERRAS DE COIMBRA
PR2 CND
PEQUENA ROTA
ROTA DO SICÓ Condeixa A Rota de Sicó permite um especial enfoque na apreciação da natureza e interpretação ambiental, em particular devido à beleza e originalidade das formas cársicas e da biodiversidade relacionada com a formação calcária da região. Com uma extensão de 23,5 km, esta rota desenvolve-se nos trilhos rurais das Serras Calcárias de Sicó, ligando as famosas ruínas da cidade romana de Conímbriga aos extraordinários geomonumentos do maciço calcário de Sicó, num contexto climático mediterrânico. Além das pequenas manchas florestais, em regra de pinheiro-bravo e pinheiro-manso (Pinus pinaster e Pinus pinea), eucalipto (Eucalyptus globulus), mais raramente de carvalho-cerquinho (Quercus faginea) em associação com sobreiros (Quercus suber) e azinheiras (Quercus rotundifolia), este é um território marcado pela presença da pedra, revestido de forma descontínua por formações arbustivas onde a espécie mais representada é o carrasco
(Quercus coccifera). No estrato herbáceo destacam-se as aromáticas mediterrânicas como orégãos (Origanum vulgare subsp. virens), tomilhos (Thymus spp.), alecrim (Rosmarinus officinalis) e rosmaninho (Lavandula stoechas subsp. luisieri). Relativamente à fauna, estas áreas são ocupadas pela lagartixa-do-mato (Psammodro- mus manuelae), o sardão (Timon lepidus), a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), a raposa (Vulpes vulpes), a fuinha (Martes foina) e o sacarrabos (Herpestes ichneumon). As aves de rapina como a águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) ou o milhafre-negro (Milvus migrans) são também presença assídua nestas áreas. No período anual mais húmido é possível observar a rã-verde (Phelophylax perezi), a rã-ibérica (Rana iberica), o sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans) ou a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra).
35
EN 342
São Fipo
Ega
Salgueiro
7
8
Legenda
Alcabideque Condeixa-a-Velha
Casal EN 342 Novo
Ameixeira Arrifana
9 Beiçudo
EN 347 EN 1 - IC2
PR2
Rota do Sicó
Rota de Conímbriga PR1
GR26 Grande Rota Terras de Sicó
Caminho Natural da Espiritualidade CNE
PR1
Serrazina PR2
Póvoa de Pegas
6
Vale de Janes
Estradas principais
Poço
Fonte Coberta
Furadouro
Estradas de terra Pontos de interesse
CNE
1 Casmilo
5
Cadaval
2 Dolinas do Casmilo
GR26
Casmilo
1
Zambujal
Serra de Janeanes
2 3
4 Buracas do Casmilo EN 347-1
Casal Cimeiro
400 300 200 100 m
6 3 1 2
Chança
4
0
250
5 Santuário da Nossa Senhora do Círculo 6 Furadouro
500 750 1000 m
7 Canhão Fluviocársico 8 Ruínas de Conimbriga
5 4 6
0 km
3 Lapiás do Casmilo
2
4
6
8
10
7
8
9
12
14
16
Dificuldade
18
20
22
23,5
9 Cascata de Rio de Mouros
Extensão
Desnível acumulado
3
23,5 km
+ 950 m
4
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra Condeixa
Esforço físico
2
Adversidade
2
Orientação
Lapiás do Casmilo 36
Buracas do Casmilo
max/min
6h45m
403 /100 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Dolinas do Casmilo
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR1 FIG
PEQUENA ROTA
ROTA DOS ARROZAIS Figueira da Foz A Rota dos Arrozais constitui um percurso circular, com 13,2 km, intensamente marcado pela presença dos campos de arroz, elementos que moldam a paisagem e o contexto social de toda a região desde meados do séc. XIX pela sua incorporação na identidade cultural local, expressa na gastronomia, no folclore ou na etnografia. Acresce à notoriedade rural do percurso a avifauna existente, típica das zonas húmidas, e um acervo patrimonial e arqueológico, com especial destaque para o Paço de Maiorca e o Sítio Arqueológico Classificado dos Montes de Santa Olaia e Ferrestelo. Sugere-se que se inicie o percurso junto do Paço de Maiorca, edifício do séc. XVIII, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1977. Passado o parque da feira, segue-se pelos arrozais em direção ao Monte de Ferrestelo, passando pela emblemática Ponte dos Arcos. Chegados ao Monte,
merece uma visita o Castro de Santa Olaia, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1954. Ainda neste outeiro encontra-se a Capela de Santa Olaia com vista privilegiada para os campos de arroz do vale do Mondego. Seguindo o percurso, cruza-se mais adiante a Ponte das Cinco Portas. Ao longo do percurso é possível avistar diversas espécies de aves como o tartaranhão-ruivo-dos-pauis, a garça-real, a garça-boieira ou a cegonha-branca, em alguns casos a alimentar-se do lagostim-vermelho, uma espécie exótica invasora. De mais difícil observação será a lontra. A flora é caracterizada por espécies ripícolas, com salgueiros, choupos, amieiros, freixos, sanguinhos-de-água e, nas valas de irrigação, a tabúa, o lírioamarelo-dos-pântanos, o caniço e o junco, entre outras espécies.
37
Legenda PR1 EM 594
EM 581
Rota dos Arrozais
Grande Rota do Mondego GR48
Casais
Autoestrada Vale de Cardosos
Anta
1
Estradas principais
Ferrestelo Arneiro de São João 3 Maiorca 4 Raposeira
EN 111
Estradas de terra
2
5
PR1
Pontos de interesse 1 Paço de Maiorca 6
Serra de Castros
2 Capela e Castro de Sta. Olaia
EM 601
GR48
Sanfins
Ereira
3 Casa da Quinta / Casa da Baía
Can a
4 Igreja Paroquial de Maiorca
l do
Rio
ond
Outeiro da Moura
go
de
n Mo
Baix oM
Presalves
250
0
500
750
ego
5 Ponte dos Arcos 6 Ponte das Cinco Portas
1000 m
Verride 100 80 60 40 1 20 0m 0 km
2
1
2
3
4
5
Dificuldade
6
7
8
9
10
11
12
13
Extensão
Desnível acumulado
2
13,2 km
+ 113 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Figueira da Foz
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
2
Orientação
Capela e Castro de Santa Olaia 38
Ponte dos Arcos
max/min
04h00m
90 / 0,6 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Primavera e Verão
Campos de Arroz
MAR E ZONAS DUNARES
PR3 FIG
PEQUENA ROTA
ROTA DA BOA VIAGEM Figueira da Foz O percurso da Rota da Boa Viagem, no coração da Serra da Boa Viagem, exigente pela sua altimetria, mas deslumbrante pela sua paisagem desenvolve-se ao longo de cerca de 12,6 km, em formato circular. Sugere-se que o percurso tenha início na Bandeira, miradouro com vista deslumbrante para a praia da Murtinheira, a praia de Quiaios, a povoação de Quiaios e sobre a Mata Nacional das Dunas de Quiaios, sujeita ao regime florestal total e integrada no Sítio PTCOM0055 Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas da Rede Natura 2000. O percurso traçado permite descobrir a biodiversidade da serra e as particularidades geológicas da Área Protegida do Monumento Natural do Cabo Mondego. No que concerne à vegetação, a associação mediterrâneo-atlântica possibilita uma diversidade florística notável, onde se destacam o carvalho-português, a aroeira, o pilriteiro, o abrunheiro-bravo, o sanguinho-das-sebes e o pinheiro-bravo.
O sub-coberto destes bosques mistos alberga uma grande diversidade de espécies arbustivas e herbáceas, características de solos calcários e pedregosos. Partindo deste miradouro e descendo em direção à povoação de Quiaios, somos levados à descoberta de uma cascata singular, onde outrora existiu um moinho, cujos vestígios ainda são visíveis. Chegados ao miradouro panorâmico sobre o Cabo Mondego, classificado como Monumento Natural desde 2007 e sob gestão do ICNF, que constitui um testemunho da história geológica de Portugal, onde ocorreram alguns episódios importantes da história da Terra na idade do Jurássico. No final do percurso em plena Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha, sob gestão do ICNF, encontra-se uma área com enorme valor ecológico para aqueles que apreciam a natureza.
39
Legenda
Mata Nacional das Dunas de Quiaios
Quiaios
Praia de Quiaios
oA tlân tico
PR3 Rota da Boa Viagem
Estradas principais Estradas de terra
Oce an
2
Pontos de interesse
PR3
Murtinheira
1 Miradouro da Bandeira
1 3
2 Cascata de Quiaios
4
3 Monumento Natural do Cabo Mondego
Farol do Cabo Mondego
4 MiradourodaSerra da Boa Viagem
Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha
5
5 Capela de Santo Amaro
Serra da Boa Viagem Vais
0
250
500
1000m
750
Monte Alto 250 200 150 100 50 0m
5
1
3
2
0 km
1
2
3
4
5
Dificuldade
6
7
4
8
9
10
11
12
Extensão
Desnível acumulado
3
12,6 km
+ 467 m
3
Duração
Altitude
Tipo de piso
Figueira da Foz
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
2
40
max/min
04h00m
259 / 24 m
Tipo de percurso Circular
Orientação
Cabo Mondego
12,6
Praias da Murtinheira e de Quiaios
Época aconselhada Todo o ano
Capela de Sto. Amaro
MAR E ZONAS DUNARES
PR6 FIG
PEQUENA ROTA
ROTA DAS SALINAS Figueira da Foz A Rota das Salinas, com 4,6 km, é um percurso circular de rara beleza natural, que se desenvolve no estuário do Mondego, entre salinas seculares e tanques de pisciculturas, tendo obtido, pelas suas características ambientais em zonas húmidas, a classi- ficação de Sítio RAMSAR. O percurso da Rota das Salinas é um extraordinário museu vivo para os amantes da natureza e das artes relacionadas com a cultura do sal. Com o início sugerido junto ao Núcleo Museológico do Sal, estrutura criada em 2007 que pretende perpetuar o testemunho da relação secular entre o Homem e as salinas, e o armazém da salina, construção típica do salgado da Figueira da Foz, em madeira de pinho, este percurso desenvolve-se inicialmente pelo interior da Salina do Corredor da Cobra, numa experiência única de contacto permanente com este património associado ao sal.
Ao longo da salina merece destaque o denominado “sal verde”, conhecido localmente por “cachelro”, materializado na salicórnia, planta halófita, que cresce espontaneamente na salina, acompanhada por outras espécies caraterísticas do sapal, como a gramata-branca, a espergulária, gramata, malmequer-do-sapal, junco-das-esteiras e os botões-de-latão, uma planta exótica com caráter invasor destes habitats. A bordejar os canais surgem a tamargueira e, no leito, as fitas e a morraça. O percurso segue para o Observatório de Aves, através do qual se podem observar aves limícolas e marinhas como o pernilongo, o borrelho-de-coleira-interrompida, alfaiate, flamingos, garça-real, corvo-marinho, garça-branca-pequena, ando- rinha-do-mar, pilrito-comum, o maçarico-de-bico-direito, o maçarico-das-rochas e o pato-real. O percurso segue até ao rio Pranto, último afluente do Mondego. Esta parte final do percurso ladeia diversos viveiros de piscicultura. 41
Legenda PR6
Ri
o
Rota das Salinas Estradas principais
Pr an
Estradas de terra
to
Pontos de interesse
6
1 Núcleo Museológico do Sal 2 Salina Municipal
1 2
3
5
3 Pedário
PR6
4 Salicórnia
4
Costeiras
5 Observatório de Aves 6 Rio Pranto Moinho das Doze Pedras
Armazéns EN 109
Casal da Fonte Boavista
0
100
200
300
400 m
10 0m
1 2 3
0 km
45
1
2
Dificuldade
3
6
4
Extensão
Desnível acumulado
2
4,6 km
+ 0,8 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Figueira da Foz
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
2
max/min
00h55m
6 / -1 m
Tipo de percurso Circular
Todo o ano
Orientação
Rio Pranto 42
Flamingos
Época aconselhada
Salinas
4,6
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR8 GOI
PEQUENA ROTA
TRILHO DO PAPEL Góis Este trilho está inserido na área da Rede Natura 2000 - Sítio Serra da Lousã, um local preservado pela fauna e flora existente. É um percurso que, à semelhança de outros do território, dá uma boa perspetiva do que é floresta autóctone e não autóctone da região. Vai observar uma flora bastante diversificada, podendo encontrar sobreiros, azinheiras, carvalhos, amieiros, entre outros. Encontra também terrenos com eucaliptos, acácias e pinheiros. É um território muito preenchido pela carqueja e pela urze, esta última utilizada pelas abelhas na produção do mel. A fauna local é marcada pela presença dos veados, setembro é a época em que este mamífero acasala, logo a probabilidade de os ver e ouvir é maior. Os animais selvagens têm muita facilidade em perceber que há presença humana, logo o seu afastamento é imediato assim que a sentem. O javali, raposa, esquilo, lontra e algumas espécies de cobras, deixam vestígios bem visíveis. O rio Sótão, servia de apoio à fábrica de papel atualmente desativada.
Inicie o percurso junto da Casa de Convívio. No Pontão do Seladinho observe as instalações da antiga fábrica de papel da Ponte do Sótão, que foi fundada em 1821 e empregou a maioria das pessoas desta povoação e das aldeias vizinhas. Foi, sem dúvida, uma das principais fábricas do concelho de Góis e da região. Aproveite para se refrescar no Rio Sótão e petiscar qualquer coisa no parque de lazer. Para terminar o percurso... tem apenas de descer a antiga estrada que ligava a Góis - uma calçada centenária. Finaliza o percurso junto do cruzamento para a ADIBER – Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra.
43
Legenda 4
EN 2
Góis
PR8
EN 2
Trilho do Papel Estradas principais
Caselhos
Alvem
Estradas de terra
EN 342
Conhais Ponte do Sótão
Cimo de Alvem
3 2 Albergaria Pontão do Seladinho
EN 2
Pontos de interesse
Carcavelos
1 Aldeia da Ribeira Cimeira
EM 543
Ladeiras
io
Carvalhal Miudo
PR8
Cortecega
R
C ei
ra
2 Escombeira Gravitacional 3 Fábrica do papel 4 Fim de percurso
Esporão
EN 2
Comareira Pena
Ribeira Cimeira
Póvoa da Cerdeira
1 0
Dificuldade
250
500
750
1000 m
Extensão
Desnível acumulado
2
10 km
+ 506 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Esforço físico
Coimbra Góis
2
Adversidade
2
04h00m Tipo de percurso Linear
Orientação
Fábrica de papel 44
Escombreira gravitacional
max/min
540 / 208 m Época aconselhada Todo o ano
SERRAS DE COIMBRA
PR9 GOI
PEQUENA ROTA
Aldeias de Góis Trilho do Baile Góis Este percurso pedestre insere-se na Rede Natura 2000 – Serra da Lousã, exactamente porque se podem encontrar ainda algumas espécies de fauna e flora de grande relevância em termos de conservação ambiental. Alguns bosques de castanheiros e aveleira ainda são visíveis, apesar de já predominar o pinhal e o eucaliptal. Nas zonas ribeirinhas encontram-se azereiros e azevinhos. Se estiver mais atento poderá encontrar alguns vestígios de veados, javalis, esquilos e raposas. Nas zonas ribeirinhas habitam a salamandra lusitânica e a lontra. Nos Penedos de Góis ainda nidifica a cegonha preta, mas o mais provável é ver aves de rapina ou mesmo a cegonha branca. Estes Penedos são únicos e estão entre os pontos mais altos da Serra da Lousã (1205m).
azevinhos e, depois da linha de água, existe uma subida até à aldeia dos Povorais, a mais alta do concelho e a mais próxima dos Penedos de Góis. Vai vislumbrar a aldeia da Pena ao fundo, para onde tem de ir. Na descida vai passar junto ao Penedo da Abelha, um local equipado para a prática da escalada. A Pena é também uma Aldeia do Xisto. Visite-a e siga pela levada junto da ribeira. A partir daqui é sempre a subir até à Aigra Velha, local onde termina a sua jornada. A aldeia de Aigra Velha dispõe de um sistema defensivo apenas visto nas aldeias e vilas medievais mais antigas do nosso país. Este percurso tem uma variante que encurta o percurso para metade, seguindo directamente da Aigra Velha para os Povorais.
O percurso tem início na Aldeia do Xisto de Aigra Velha. Depois de passar alguns apiários chegará ao Parque Florestal da Oitava, onde encontrará um parque de merendas. Passe junto a castanheiros e 45
Legenda 6 Pena 5 1
PR9
Trilho do Baile
PR9.1
Variante Estradas principais Estradas de terra
Aigra Velha
Pontos de interesse 1 Aigra Velha (Aldeia do Xisto)
7 PR9
PR9.1
2 Zona Protegida (Rede Natura 2000)
8
2
9
3 Parque Florestal da Oitava 4 Povorais
4
5 Penedo da Abelha
Povorais
6 Pena (Aldeia do Xisto) 7 Levada
3
8 Ponte sobre a Ribeira de Pena 0
Dificuldade
250
500 m
9 Construção em Xisto
Extensão
Desnível acumulado
1
12,7 km
885 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Esforço físico
Coimbra Góis
2
Adversidade
3
Orientação
Penedo da Abelha 46
Parque da Oitava
max/min
05h00m
873 / 589 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Parque da Oitiva
SERRAS DE COIMBRA
PERCURSO INTERPRETATIVO
VALE DO CEIRA Lousã O Percurso Interpretativo do Vale do Ceira é uma pequena rota, linear, com uma extensão de 14,9 km, desenvolvendo-se no concelho da Lousã e tendo como denominador comum o rio Ceira. Com nascente localizada na Serra do Açor, junto à popular Aldeia de Xisto de Piódão, a mais de mil metros de altitude, o rio Ceira rasga a montanha ao longo dos seus quase 100 km, desaguando no rio Mondego, a montante de Coimbra. Ao longo dos tempos, este rio contribuiu para a fixação da população, incrementando a agricultura e a economia. No seu percurso vai regando terrenos, acionando engenhos, providenciando alimento, água e abrigo à vida selvagem, através das frondosas constituídas essencialmente por salgueiros, amieiros, freixos, choupos-negros, sanguinho-de-água, sabugueiros e feto-real, entre muitas outras espécies. Ao longo do percurso, não deve perder a oportunidade de conhecer alguns locais com história, como
Foz de Arouce, terra de condes e guerras, evocadas no obelisco em memória ao combate de Foz de Arouce, de 1811, de visitar testemunhos da arquitetura popular como azenhas, lagares, açudes, levadas e moinhos de água, proliferos nas margens do rio, de experimentar as praias fluviais de águas cristalinas e frescas, alimentadas pelo Ceira, como por exemplo a Bogueira e a Sra. da Graça. O percurso permite, descobrir a importância do Ceira em paisagens tão distintas como o sobreiral, que alberga uma importante diversidade faunística. Também são dignos de referência os elementos arquitetónicos como a Ponte Nova de Serpins e o património geológico, como o Cabril do Ceira, com a sua garganta talhada em rocha quartizítica formada há mais de 400 milhões de anos, cujas paredes atingem 100 m de altura, formando o seu leito uma piscina natural irresistível nos dias de mais calor.
47
Vila Nova Malpartida Chapinheira de Poaires Lombada Ferreira Olho Marinho Pinheiro Campelo Vendinha Vila Chã Valeiro EN 2 Abraveia Boiça das Hortas Casal EM 554 EN 17 Póvoa Vale de do Gago Vale CM 1221 Afonso de Vez Vale da Couchel Vale de Clara Ponte Forcado Vaide Braçal 10 Velha EM 1224 Lomba de Alveite 9 Framilo Marmeleira Ribeira Silvares EN 17 Vale de do Conde 8 Aires Valeiro Quatro Águas Vale Escuro Relvas EN 236 Vale de 1 Vale Sancho Videira Amiais Tojal Póvoa Madeiros 2 Rodas Casal de 6 Boque 7 Ermio 4 Foz de EM 552 Serpins Arouce 5 Bogal
EM 541
Relvios
PIVC
Tojeira
3 Ceira Póvoa dos Vales da Lousã Rogela
Casais
Soutelo Catassilva EM 554 Prilhão Avessada Golpinhares Quinta Sto Ovidio Reguengo Codeçais
EM 571
Freixo EN 342
Espinheiro
Gândaras
EN 342
Vale EM 553
Cabanões Vilarinho
Lousã
PIVC Percurso Interpretativo do Vale do Ceira
Estradas principais Estradas de terra Pontos de interesse 1 Foz do Arouce 2 Rio Ceira 3 Serra da Boiça 4 Praia Fluvial da Bogueira 5 Boque 6 Serpins 7 Praia Fluvial da Sra da Graça 8 Sobreiral
EN 236
0
Fiscal
500
1000
1500
2000 m
9 Geologia do Cabril do Ceira 10 Cabril do Ceira
150
3
100 50 m
Legenda
6
5
8
7
9
10
14
14,9
2
1
0 km
4
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Dificuldade
10
11
12
13
Extensão
Desnível acumulado
3
14,9 km
+ 168 m
3
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Esforço físico
2
Lousã
Adversidade
2
Orientação
Cabril do Ceira 48
Boque
max/min
03h00m
156 / 67 m
Tipo de percurso Linear
Época aconselhada Todo o ano
Praia Fluvial da Bogueira
SERRAS DE COIMBRA
PERCURSO INTERPRETATIVO
TRILHO DAS ÁRVORES NOTÁVEIS Mealhada O Trilho das Árvores Notáveis, percurso circular com 6,7 km de extensão, desenvolve-se no coração da Mata Nacional do Bussaco (MNB), um verdadeiro oásis da Região Centro. A Mata do Bussaco está localizada a 549 m de altitude, ocupa uma área de 105 ha e encontra-se na Região Biogeográfica Mediterrânica, com forte influência Atlântica. É uma das Matas Nacionais mais ricas em património natural, arquitetónico e cultural, onde podemos identificar distintas unidades de paisagem que incluem inúmeros exemplares notáveis. O Arboreto, que ocupa cerca de 65% da área da mata, é o resultado de uma forte influência antropogénica, particularmente após a introdução da primeira árvore exótica pelos Carmelitas, o Cedro-do-Bussaco, entre o final do século XVII e início do século XVIII. A partir de 1856, altura em que a MNB foi entregue à Administração Geral das Matas, foram introduzidas inúmeras espécies oriundas de todo o mundo.
A Mata Climácica é uma formação vegetal clímax, de plantas autóctones, que conserva as características típicas da floresta primitiva que existia nesta região, antes da ocupação humana. Ocupa cerca de 17 ha e possui exemplares notáveis de carvalho-alvarinho e carvalho-negral, sobreiros e de adernos. Para além da componente arbórea, o percurso contempla a descoberta de notáveis elementos arquitetónicos e históricos, entre os quais se destacam: o Palace Hotel do Bussaco, concebido para pavilhão de caça do Rei D. Carlos, símbolo do romantismo português, de estilo neomanuelino, cuja construção teve início em 1888; e a Via Sacra, Sacromonte, única no mundo, à escala de Jerusalém, com uma extensão de 3 km e composta por 20 passos (Paixão e Prisão de Cristo).
49
Luso N234 Melhada A1 IC2 Coimbra
Luso N234 Melhada A1 IC2 Coimbra
N235
18
20
17
20 26
10 11
25
2
13 12
24
27
14
6
N235 Lorvão IP3 Penacova
22 15
16
N235
N234 Mortágua Sta Comba Dão IP3
23
19 21
1
9
3
4
8 7
5 entradas cerca pontos acesso viário pontos acesso pedonal sem acesso
mata climácica adernal louriçal carvalhal
6
parques de estacionamento parque merendas loja WC
550 450 4 3 16 2 15 1 14 350 13 250 m 0 km
5
30 5
29 6
5 24 7 23 8
1
2
21 11 20 9 10 29 6 25 12 13 14 15
3
Dificuldade
4
16
17
5
20 24 25 20 21 22 23 18 19
6
Coimbra
Desnível acumulado
1
6,7 km
+ 375 m
2
Duração
Altitude
Esforço físico
2
Adversidade
2
max/min
02h25m
555 / 268 m
Tipo de percurso Circular
Orientação
Época aconselhada Todo o ano
Pontos de interesse 1 · 22 · 23 Freixo-verde
50
6,7
Extensão
Tipo de piso Mealhada
26 27
20 Vale dos Fetos
2 Oliveira
7 · 8 · 9 · 10 · 12 · 13 · 14 · 15 Cedro-do-bussaco
3 Araucária-da-Queenslândia
11 Carvalho-alvarinho
24 Eucalipto-gigante
4 · 17 · 25 Sequóia
16 Sobreiro
26 Eucalipto
5 Mata Climácica
18 Pinheiro-do-oregon
27 Mirtilo-da-Nova-Zelândia
6 Adernal
19 Til
21 Plátano-bastardo
MAR E ZONAS DUNARES
PR1 MIR
PEQUENA ROTA
ROTA DOS MUSEUS Mira Esta rota permite o contato com o património sócio-cultural e ambiental. Percorre a vila de Mira, a Praia de Mira e os seus museus. Passa próximo da beira-mar das lagoas de Mira, da Barrinha e das valas Real e Regente Rei. Atravessa campos agrícolas, dunas, matagais e pinhais a perder de vista. A maioria da rota encontra-se na Rede Natura 2000. Tem início no Museu do Território, em Mira ou próximo da lota de pesca, na Praia de Mira. Nesta descrição, considera-se este museu como ponto de partida e aí visitam-se as exposições: o Tempo e o Homem e a Terra e o Mar. Parta por entre o casario e entre em caminhos rurais rodeados por campos agrícolas e florestas até chegar à Lagoa. A paisagem convida a observar a fauna e flora. Retome esta rota pela margem da Lagoa, passando por campos agrícolas, casa florestal e entre numa mata de pinheiros, eucaliptos, acácias e arbustos aromáticos. O valor ambiental destes habitats levou a União Europeia a classificá-los de Zona Especial de Conservação do
Sítio Natura 2000 – Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas. Atravesse um túnel e siga pela pista, ao longo de linhas de água, até chegar à Praia de Mira – Terra de pescadores vocacionada para o turismo. Continue até avistar o oceano e, no 1.º andar da lota, visite Memórias da Praia Antiga – maqueta dos Palheiros de Mira. À beira-mar pode assistir à pesca tradicional (arte-xávega). Prossiga até à Capela de Nossa Senhora. Sra. da Conceição e Estátua do Pescador que honram as gentes do mar. Mais adiante, desça até avistar a Barrinha, o Museu Etnográfico e Posto de Turismo. Prossiga pelo parque e margem da Barrinha, contemple a natureza, passando pelo Clube Náutico. Contorne a Barrinha até chegar às valas que a abastecem, cortando à direita por entre campos agrícolas, siga ao longo da Vala Real para o interior até às pontes de madeira. Vire à direita e, mais adiante, volte a entrar na grande mancha florestal dos Pinhais de Mira, até regressar à Lagoa e, mais adiante, a Mira. 51
Legenda
tura 2000 pecial “Aveiro - Nazaré”
PR4
Rota dos Museus Pista Ciclo-pedonal Estradas principais
Praia de Mira
Seixo
4
EF1
1 Museu do Território da Gândara
5 en te
Re i
PR1
2 Sítio do Cartaxo
Va la
Re g
8
6
Barrinha
Va la Va la
en te
3 Casa Florestal da Lagoa
EN 334
Re g
Re al
Re i
7 Sítio Rede Na “Dun de Impo tura 20 00 as de rtâ Mira, ncia Co m Gând ara e unitária Gafa nhas ”
Pontos de interesse
3
4 Lota de Pesca, Artexávega e Memórias dos Palheiros de Mira
Portomar Lagoa
2
Lagoa
EN 334
EF1
1
Mira
6 Museu Etnográfico, Posto de Turismo e Barrinha
EN 109
EF1
5 Capela Na Sra. da Conceição e Estátua do Pescador
7 Clube Náutico da Praia de Mira
Casal S. Tomé
8 Ponte da vala Real EN 109
0m
500m
1000m
Dificuldade
Extensão
Desnível acumulado
1
19,1 km
-m
3
Duração
Altitude
Tipo de piso
Mira
Coimbra
Esforço físico
2
Adversidade
1
52
-/- m
Tipo de percurso Linear
Orientação
Ponte da Vala Real
max/min
04h00m
Capela Na Sra da Conceição
Época aconselhada Todo o ano
Casa Florestal da Lagoa
MAR E ZONAS DUNARES
PR4 MIR
PEQUENA ROTA
ROTA DO CONGLOMERADO Mira Esta rota permite o contacto com o património sócio-cultural e ambiental gandarês, em especial, o geológico e arquitetónico. Convida a visitar a Lagoa de Mira e a Vila de Mira. Em Mira, pode visitar o Museu do Território da Gândara, jardins e a Igreja Matriz, que data de 1690. Passa por moinhos de água e casas gandaresas. Aprecie as valas de moinhos, matas ribeirinhas, pinhais, acaciais e campos agrícolas. Na rota, a poente, encontra-se o Sítio Natura 2000 – Dunas de Mira, Gândara e Gafanhas. Tem início no centro de Mira, no jardim do Visconde da Corujeira, junto à estátua do Infante D. Pedro. Esta descrição segue o sentido horário da rota – de acordo com o mapa. Visite o jardim do Visconde da Corujeira, o Pelourinho, a Igreja Matriz e o edifício dos Paços do Concelho. Contorne a Casa do Visconde, atravesse o jardim em direção à Piscina Municipal até chegar à escola secundária. Corte à esquerda pela pista ciclo-pedonal, por entre campos, pomares e florestas, até alcançar a zona do Conglomerado de Mira e a sua mesa de interpretação.
Siga e visite os Moinhos da Fazendeira. Continue pela pista até atravessar uma ponte e logo após corte à direita ao longo de uma vala de moinhos. Prossiga pela zona ribeirinha até alcançar os Moinhos da Lagoa. Visite os moinhos, a sua mesa de interpretação e retome a rota, atravessando campos agrícolas e seguindo ao longo de outra vala de moinhos. Ao avistar uma árvore com uma grande copa (salgueiro-chorão), corte à direita na ponte e siga pela estrada em direção a Mira, passando por casas típicas gandaresas. Ao voltar a Mira, visite o Museu do Território da Gândara para uma viagem pela História da Terra e do Homem, com elementos geológicos do Conglomerado de Mira e da evolução do Território, demonstrando a presença do homem e a importância destas terras. Pode ainda ver aspetos etnográficos e culturais: arte-xávega; Caretos da Lagoa; a arquitetura, materiais tradicionais (palheiros e casas gandaresas) e a biodiversidade.
53
Legenda
Portomar
Lagoa
Lagoa
PR4 Rota do Conglomerado
Pista Ciclo-pedonal Estradas principais Estradas de terra
Casas Gandaresas
EN 334
PR4
Pontos de interesse
EN 109
1 Jardim do Visconde
7 6 5
2 Câmara Municipal 3 Igreja Matriz
Mira
8
Moinhos da Lagoa
4 Pormenor do Conglomerado de Mira
EN 234
1
Moinhos da Fazendeira
3
2
5 Moinhos da Fazendeira 6 Moinhos da Lagoa
4
7 Casas Gandaresas 8 Museu do Território da Gândara
3 1
8
2
4
6
5
7
1
33m 20m 9m 0,5km
1km
1,5km
2km
Dificuldade
Coimbra
3,5km
4km
4,5km
5km
Extensão
Desnível acumulado
1
5 km
+ 70 m
2
Duração
Altitude
Esforço físico
1
Adversidade
1
Orientação
54
3km
Tipo de piso
Mira
Casas Gandaresas
2,5km
Moinhos da Lagoa
max/min
01h15m
33 / 9 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Igreja Matriz
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR4 MCV
PEQUENA ROTA
CAMINHANDO AO LONGO DO RIO Miranda do Corvo O Percurso Caminhando ao longo do rio é uma pequena rota linear paralela aos rios Alheda e Dueça até terminar junto ao Açude de Albarrol. Com início junto ao Posto de Turismo Municipal, o percurso segue o rio Alheda na sua margem direita pelos passadiços de madeira da Volta da Costa, cruzando-o na confluência com o rio Dueça. Junto ao Açude do Panão trilha-se o caminho até ao Parque de Lazer da Quinta da Paiva. O percurso passa por fora do Parque Biológico da Serra da Lousã. Este parque é a maior mostra da fauna e flora autóctone e de agropastorícia tradicional portuguesa. No Rio Dueça, que atravessa o concelho, é possível ver a Boga-comum (Chondrostoma polylepis) e o Ruivaco (Rutilus macrolepidotus), que constituem endemismos ibérico e lusitano. Espécies endémicas da Península Ibérica como a Salamandra-lusitânica
(Chioglossa lusitanica), o Tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai) e a Rã-ibérica (Rana iberica) podem, com alguma facilidade, ser encontrados nestas margens. Também aqui se podem encontrar os Lagartos-de-água (Lacerta schreiberi), dos répteis mais formosos da nossa fauna. Pode-se ver e ouvir um razoável número de rapinas e outras preciosidades como o Melro d ’água (Cinclus cinclus) e o Guarda-rios (Alcedo atthis), espécies frequentemente associadas a rios e ribeiras de águas límpidas. Entre os mamíferos, o grupo dos carnívoros tem especial realce, não só pela sua diversidade como abundância. É natural que se possa observar a Lontra (Lutra lutra). De entre as espécies da flora destacam-se os salgueiros, como a borrazeira-preta (Salix atrocinerea Brot.) e a borrazeira-branca (Salix salvifolia Brot.). Chegando ao final do percurso podemos admirar o Açude de Albarrol, em outros tempos usado para apoio à agricultura e levadas para os Moinhos de Água 55
Legenda
Bujos
PR4 Caminhando ao longo do rio
EN 342
da
1 EN 342
Rio
Rio
e Alh
Estradas principais
Corvo
2
Du
eç
a
Estradas de terra
Miranda do Corvo
Pontos de interesse
Cruz Branca 3
1 Centro Histórico / Posto de Turismo
EN 17-1
Meãs
Parque de Lazer da Quinta da Paiva
2 Passadiços em madeira da Volta da Costa
4 PR4
Pereira
Godinhela 5
a
eç
u oD
4 Parque Biológico da Serra da Lousã
EN 17-1
Ri
M 564
5 Açude de Albarrol
Albarrol
Corga 200
0
Fraldeu
100 60 20 0m
2
3 Parque de Lazer da Quinta da Paiva / Piscinas
PR4
400
3
600
800
1000 m
5
4
1 0 km
1
2
Dificuldade
3
4
Extensão
Desnível acumulado
1
4,1 km
+ 20 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra Miranda do Corvo
Esforço físico
2
Adversidade
2
00h50m Tipo de percurso Linear
Orientação
Açude de Albarrol 56
Passadiços da Volta da Costa
max/min
120 / 40 m Época aconselhada Todo o ano
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR1 MMV
PEQUENA ROTA
ROTA MONUMENTAL DAS AVES Montemor-o-Velho Este percurso circular, com 9,1 km, combina natureza e cultura ao incorporar a força da biodiversidade do Paul do Taipal, Zona de Proteção Especial para a Avifauna, com a magnitude do acervo histórico e patrimonial de Montemor-o-Velho. Sugerindo-se o início do percurso no mercado municipal, poderá caminhar pelo interior desta vila histórica, à descoberta da Igreja da Misericórdia, datada dos finais do séc. XVI (imóvel de interesse público desde 1950), e do seu magnífico Castelo. Chegados ao Castelo, principal fortaleza defensiva do Baixo Mondego na época medieval, classificado como Monumento Nacional desde 1910, deverá fazer uma visita ao seu interior e desfrutar da soberba paisagem sobre os campos agrícolas e o casario. Do Castelo, o percurso leva à descoberta da Igreja Matriz, edifício datado do séc. XV. Segue-se em direção ao Paul do Taipal, parte integrante das zonas húmidas do Vale do Baixo Mondego.
O Paul do Taipal, Zona de Proteção Especial para a Avifauna, sob gestão do ICNF, representa um dos últimos exemplos deste tipo de zona húmida na Região Centro. Na zona paludosa desenvolvem-se espécies como o salgueiro, o amieiro, o freixo, entre outras espécies típicas de zonas húmidas. A zona envolvente, ocupada pela agricultura e por uma zona florestada, os solos calcários propiciam a existência de espécies como a aroeira, o carvalho-cerquinho, o carrasco, o aderno-bastardo e algumas orquídeas, como o abelhão e o satirião-menor. Quanto a valores faunísticos, o paul é um local imperdível para os amantes do birdwatching, onde existem cerca de 125 espécies de aves referenciadas. Nos cursos de água é possível encontrar o barbo e o góbio, endemismos ibéricos. O percurso passa depois pelo miradouro da pedreira, terminando na Igreja e Convento da Nossa Senhora dos Anjos.
57
Legenda
Vala re
al
Moinho da Mata
PR1 Rota Mon. das Aves de MMV
Areal
GR48 Grande Rota do Mondego
EN 347 EN 111
PR1
A14
Autoestrada
4
Estradas principais Estradas de terra
3 Quinhendros
2
Pontos de interesse 1 Painel Informativo
Montemor-o-Velho
2 Observatório de Aves
Va la
re a
l
EN 111
3 Paul do Taipal
1
Vala
4 Miradouro EN 347
GR48 Velho
ndego
Rio Mo
Montemor-o-Velho 250
0
500
750
EN 347
1000m Canal
do Bai
xo Mon
dego
100
4
50 0m
3 1
0 km
1
2
2
3
4
Dificuldade
5
6
7
8
Extensão
Desnível acumulado
2
9,10 km
+ 136 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Montemor-o-Velho
Coimbra
Esforço físico
2
Adversidade
2
Orientação
Paul do Taipal 58
9
Observatório de Aves
max/min
02h05m
90 / 0,6 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Castelo de Montemor
SERRAS DE COIMBRA
PR1 MRT
PEQUENA ROTA
QUEDAS DE ÁGUA DAS PAREDES Mortágua O Trilho das Quedas de Água das Paredes é um percurso linear de pequena rota, com cerca de 7,1 km de extensão (ida e volta). O traçado do percurso desenvolve-se ao longo do curso da Ribeira de Moinhos, até à aldeia de Paredes, permitindo descobrir as ruínas de sete moinhos de água e a importância que a ribeira teve para as práticas agrícolas e o sustento da população local. Esse testemunho, da relação do Homem com a ribeira, ainda está presente nos vários açudes ou represas existentes, que formam pequenas piscinas e cascatas de beleza singular. Após percorridos 1700 m desde o início do percurso, surge a aldeia de Paredes. Apesar de rodeada por eucaliptais, ao longo das margens da ribeira é possível identificar várias espécies ripícolas, características das margens dos cursos de água, como amieiros, salgueiros,
sanguinho-de-água, carvalho-alvarinho e feto-real. Pontualmente surgem castanheiros, medronheiros, loureiros e sobreiros, que refletem vestígios da floresta de outrora. A presença desta vegetação autóctone favorece a existência de espécies como o lagarto-de-água, a cobra-de-água-viperina, a rã-ibérica ou a salamandra-lusitânica. Algumas das espécies de roedores aqui presentes são importantes fontes de alimento para a raposa. O Percurso termina nas magníficas Quedas de Água das Paredes, que em dias solarengos as águas puras e frescas que caem em cascata formando pequenas piscinas naturais convidam a refrescantes banhos. Para os visitantes mais radicais, existe a possibilidade de escalar a íngreme parede natural e descobrir, de outra perspetiva, toda a força e beleza das cascatas.
59
Legenda
3
PR1 Percurso Pedestre das Quedas de Água das Paredes
Estradas principais Estradas de terra Pontos de interesse
PR1
2
1 Início de percurso 2 Aldeia de Paredes
Paredes
EN 334-1
3 Quedas de Água Moinho de Água Eirigo
Laceiras
Truta de Baixo
1 em
oin h
os
Vale de Carneiro
0
ira d be Ri
350 300 250 200 m
100 200 300 400m
Carvalhal
3 2 1
0 km
1
2
Dificuldade Mortágua
Coimbra
3.55
Desnível acumulado
2
3,55 km
+ 108 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Esforço físico
2
2
01h30m Tipo de percurso Linear
Orientação
Quedas de água no início do percurso
3
Extensão
Adversidade
60
Parque de merendas
Parque de merendas
max/min
358 / 214 m Época aconselhada Primavera, verão e outono
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR6 OHP
PEQUENA ROTA
ROTA DO NARCISO Oliveira do Hospital A Rota do Narciso, percurso circular com 16,4 km de extensão e constitui uma rota que combina, na sua essência, natureza, ruralidade, história e arqueologia. A Rota do Narciso deve o seu nome à singular presença do narciso-do-mondego ao longo do percurso, particularmente junto ao rio Seia. Esta bulbosa, cuja floração ocorre entre fevereiro e março é endémica de Portugal Continental, consta dos Anexos II e IV da Diretiva Habitats e do Plano Nacional de Conservação da Flora em Perigo. O Sítio de Interesse Comunitário Carregal do Sal, incluído na Rede Natura 2000, foi criado e delimitado fundamentalmente devido à presença deste narciso. De real- çar que a maior área do SIC (69%) encontra-se no Concelho de Oliveira do Hospital. O percurso margina o rio Seia que teve um importante papel na fixação da população à região e na sua própria sobrevivência. Junto à linha de água, marcam presença espécies autóctones como os salgueiros, amieiros, freixos, carvalho-alvarinho e o feto-real.
Ao longo do percurso, para além dos emblemáticos narcisos, ocorrem outras espécies, como os sobreiros, medronheiros e nos afloramentos rochosos as cravinhas-bravas, uva-de-gato, umbigo-de-vénus, bocas-de-lobo e dedaleira. O rio é ainda importante para a sobrevivência de diversas espécies como a raposa, o coelho-bravo ou o javali. Para além da componente natural, esta rota permite a descoberta de um relevante património histórico, como a Capela de Nossa Senhora da Estrela, séc. XII e o Pelourinho do Seixo da Beira, Imóvel de Interesse Público. Acresce ainda a componente arqueológica, reflexo da importância deste território no passado com a passagem pela Anta da Arcainha, ou Dólmen do Seixo da Beira. A nível geológico destaca-se o Penedo dos Três Pezinhos, forma geológica singular, esculpido por ação dos agentes erosivos, assemelhando-se a uns pés. 61
Póvoa da Barbeira
Legenda PR6
1
GR48
Seixas
Seixo da Beira
Sobreda
EM 505
Rota do Narciso
Grande Rota do Mondego GR48
Estradas principais Estradas de terra Aldeia Formosa
Vila Franca da Beira
2
Pontos de interesse 1 Capela de Nossa Sra. da Estrela
PR6
5
2 Anta da Arcainha
3
3 Penedo dos Três Pezinhos
EN 231-2
ia
o
Ri
Se
4 Rio Seia 5 Vila Franca da Beira
Travancinha EM 507
4
Ervedal da Beira
Casal de Travancinha
EN 230
425 400 1 375 350 325 300 275 250 m 0 km 1
250
0
500
750
1000 m
5
3
2
4
2
3
4
5
6
Dificuldade
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Extensão
Desnível acumulado
2
16,4 km
+ 384 m
3
Duração
Altitude
Tipo de piso Oliveira do Hospital
Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
1
62
403 / 272 m
Tipo de percurso Circular
Orientação
Narciso-do-Mondego
max/min
04h30m
Capela de Santo António de Aldeia Formosa
Época aconselhada Todo o ano
Penedo dos Três Pezinhos
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR7 OHP
PEQUENA ROTA
ROTA DAS PALHEIRAS Oliveira do Hospital A rota das Palheiras, circular, com 13,2 km de extensão, integra-se no “Sítio Carregal do Sal” da Rede Natura 2000 e foca essencialmente a natureza e a cultura.
O percurso permite ainda a descoberta do miradouro da Penha, esculpido num elevado promontório quartzítico com vista sobre o vale do rio Mondego.
O percurso desenvolve-se, em grande parte, ao longo do rio Mondego, permitindo o contacto com a biodiversidade típica destes ecossistemas fluviais, onde dominam as espécies ripícolas como o amieiro (Alnus glutinosa), os salgueiros (Salix spp.), o freixo (Fraxinus angustifolia) e, em termos de fauna, o guarda-rios (Alcedo atthis), a toutinegra-de-cabeça-preta (Sylvia melanoce- phala), o melro-de-água (Cinclus cinclus), a lagartixa-do-mato (Psamodrommus manuelae) ou a lontra (Lutra lutra).
No lugar de Fiais da Beira são imperdíveis as denominadas Palheiras dos Fiais, espetacular conjunto de 75 construções em pedra, toscamente aparelhadas, cobertas por telha lusa, construídas sobre um maciço granítico formado por amplas lajes, que serviam como eiras naturais para malhar e secar os cereais, posteriormente armazenados nos palheiros de pedra. Acresce a Capela de São Cosme e S. Damião, do séc. XIX e a Capela de Nossa Senhora das Necessidades, séc. XIX. Ao longo do percurso são perceptíveis as evidências da economia de subsistência praticada.
Há ainda a destacar, a presença do narciso-do-mondego (Narcissus scaberulus), endemismo lusitânico, que consta dos Anexos IV e II da Diretiva Habitats e do Plano Nacional de Conservação da Flora em Perigo.
63
Legenda 5
PR7
Rota das Palheiras
Grande Rota do Mondego GR48
Estradas principais Estradas de terra
4
Rio
o
eg
nd
Mo
2
3
Pontos de interesse
Póvoa de São Cosme
1 Palheiras dos Fiais 2 Miradouro da Penha 3 Capela de S.Cosme e S. Damião
PR7 EM 1312
4 Aldeia do Vieiro (abandonada) 5 Capela de N.a Sra. das Necessidades
GR48
Fiais 1 da Beira
6
6 Capela de S. Domingos
Ervedal da Beira
EN 230
7 Fonte do Carreiro
7
EN 230
8 400 350 300 1 250 200 150m 0 km
0
3
750
1000 m
8 Anta da Cavada
4
5
6
5
4
2
500
3
2
1
250
6
Dificuldade
7
8
9
10
11
12
13,2
Extensão
Desnível acumulado
1
13,2 km
+ 580 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso Oliveira do Hospital
Coimbra
Esforço físico
2
Adversidade
3
Orientação
Palheiras 64
Açude no Rio Mondego
max/min
04h35m
356 / 147 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Miradouro da Penha
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR8 PPS
PEQUENA ROTA
ROTA DO RIO UNHAIS Pampilhosa da Serra Percurso em formato linear, que se inicia na Pampilhosa da Serra, seguindo em direção a este por uma levada, no vale do rio Unhais, com uma paisagem extraordinária. A primeira aldeia, que irá encontrar, é a aldeia da Ereira. Desde o início do percurso, é possível encontrar vestígios de alguns moinhos que outrora moíam as produções de milho e centeio das encostas férteis do rio. Esta zona era fortemente aproveitada para o cultivo de cereais e hortícolas. O rio Unhais estará quase sempre presente e irá cruzá-lo para a sua margem direita, depois da aldeia da Ereira. Seguindo por trilhos onde vai encontrar uma paisagem selvagem, onde o silêncio é interrompido pelo som da água corrente do rio e pelo chilrear dos pássaros. Aqui, a vista é imaculada, com poucos vestígios de civilização nas proximidades, até chegar ao lugar da Foz do Ribeiro. Nesta aldeia, está bem marcada a utilização do xisto na arquitetura, pedra presente
em toda a sua edificação, com a arte ancestral da sua sobreposição. Subindo, por trilhos e veredas, até à aldeia do Cabril, conhecida pelas suas ruas estreitas e arquitetura singular, perca-se aqui na imensidão do horizonte. Seguindo depois para este, passando a norte do lugar de Vale Grande. Aqui, pode contemplar-se a paisagem das imponentes cristas quartzíticas, que fazem de suporte à Barragem de Santa Luzia. O percurso sobe depois até à Capela de Santa Luzia, onde se encontra um miradouro, de onde é possível contemplar a bela paisagem sobre a albufeira da barragem. O percurso, daqui, desce até a Barragem de Santa Luzia, que é uma das barragens mais antigas de Portugal, tendo sido inaugurada em 1942, possui 76 metros de altura e um comprimento de coroamento de 115 metros. Passando o dique da barragem, chega ao lugar de Casal da Lapa, junto da praia fluvial da Barragem de Santa Luzia. 65
Vidual
Legenda PR8
PR3
Sanguessuga
Estradas principais
PR9
Estradas de terra
GR21 Praçais
Albufeira da Barragem de Santa Luzia
4
3
Cabril
Casal da Lapa
Vale Grande Pescanseco Fundeiro
2 Rio Unhais
Foz do Ribeiro
EN 344
4 Miradouro e Capela de Santa Luzia
Armadouro
2
Brejas do Barco
Rio Unhais
Pampilhosa da Serra
3 Igreja Matriz do Cabril
Vale de Mosqueiro
EN 547
Sobral Valado
Pontos de interesse 1 Muros em xisto (socalcos)
5
PR8
Póvoa
Rota do Rio Unhais
5 Barragem de Santa Luzia
Gavião de Cima
PR7
1
EN 112
Selada das Pedras
0
1000
Dificuldade
2000
3000 m
Extensão
Desnível acumulado
1
18,2 km
1047 m
3
Duração
Altitude
Tipo de piso
Esforço físico
Coimbra Pampilhosa da Serra
2
Adversidade
2
Orientação
Percurso ciclável 66
Capela de Santa Luzia
max/min
05h00m
709 / 383 m
Tipo de percurso Linear
Época aconselhada Todo o ano
Uva-de-gato
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PERCURSO INTERPRETATIVO
LIVRARIA DO MONDEGO Penacova O percurso interpretativo da Livraria do Mondego com uma extensão de apenas 800 metros, permite descobrir um acervo sobre a geologia e biodiversidade da região de Coimbra absolutamente ímpar. Desenvolvendo-se na margem esquerda do Rio Mondego, junto ao IP3, em Penacova, constitui um segmento que valoriza a pequena rota PR1 PCV “Penacova, o Mondego e a Lampreia”. A Livraria do Mondego deve o seu nome à semelhança proporcionada pela verticalidade de altas assentadas de quartzitos ordovícicos, bastante fraturadas, e a disposição de livros numa estante. Constitui uma formação rochosa esculpida pelo Rio Mondego ao longo de mais de 400 milhões de anos, que faz parte da grande falha tardi-hercínia que se estende de Ourense à bacia da Lousã. Sendo considerado um dos mais singulares monumentos naturais portugueses, pelas suas características geológicas e escultóricas, foi classificado por
Galopim de Carvalho como um Geomonumento ao Nível de Afloramento. Na sua composição é possível identificar vestígios de um areal de praia com 450 milhões de anos. A vegetação potencial do troço do rio é constituída por espécies ripícolas como salgueiros, freixos, amieiro, choupos, carvalho-alvarinho, pilriteiro e outras espécies que refletem a influência mediterrânica, como o aderno-bastardo, lentisco e medronheiro. Contudo, a presença de espécies exóticas invasoras constitui um importante fator de degradação das formações ripícolas e rupícolas, salientando-se, pela sua agressividade ecológica, a mimosa, a austrália, a tintureira e a espécie aquática erva-pinheirinha. Nas margens do rio Mondego, a lontra aproveita para repousar, sendo ainda possível observar o guarda-rios, o corvo-marinho-de-faces-brancas, a águiade-asa-redonda ou o milhafre-negro.
67
Legenda Carvalhal de Mansores
EN 2
PILM Percurso Interpretativo da Livraria do Mondego
IC 3
Miro
Mo nd e
go
GR48
GR48 Grande Rota do Mongedo
Estradas principais
1
Estradas de terra
Rio
2
Pontos de interesse PILM
1 Painel Informativo 2 Rio Mondego
3
3 Livraria do Mondego 4 Ponto de retorno 4
Vila Nova 0
60 50 40 1 30 m 0 km
125
250
375
500 m
3
2
4
0,8
Dificuldade
Extensão
Desnível acumulado
1
0,8 km
+12 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso Penacova Coimbra
Esforço físico
1
Adversidade
1
Orientação
Livraria do Mondego 68
Livraria do Mondego
max/min
00h30m
53 / 39 m
Tipo de percurso Linear
Época aconselhada Todo o ano
Rio Mondego
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR1 PNL
PEQUENA ROTA
Trilho do Rebanho Penela O Caminho do Xisto da Ferraria de S. João mostra-nos várias perspectivas da envolvente desta aldeia ao longo de 4,8 km. A Ferraria de S. João fica no extremo este do concelho de Penela, no interior da Serra do Espinhal, entre duas cristas quartzíticas, a uma altitude de cerca de 650 metros. Pertence à freguesia da Cumieira, que tem uma área total de 19,53Km2. As estruturas urbanas existentes na aldeia são um exemplo da sua vivência eminentemente rural, predominando a agricultura e a pastorícia de subsistência. A maior parte das casas reflecte este toque de ruralidade, com dois pisos, sendo o do rés-do-chão para arrumos e currais, e o andar de cima para habitação. Os currais são integralmente em pedra à vista, o piso superior é maioritariamente rebocado e pintado, devido a uma maior exigência de conforto na área habitacional. A paisagem natural ao redor da Ferraria de S. João é bastante diversificada. Na serra ainda densamente
povoada por espécies da flora original, de que são exemplo castanheiros (castanea sativa) e sobreiros (quercus suber) e por eucaliptos, contrapõem-se os afloramentos quartzíticos com as manchas de vegetação arbustiva, que dão à paisagem um sentido agreste que a torna peculiar. Mesmo ao lado da Ferraria de S. João podemos encontrar um espaço singular onde se convive com um imponente e maravilhoso sobreiral secular. A fauna é igualmente diversificada. Abundam diversas espécies de répteis, mamíferos e aves. Destacam-se os veados (cervus elaphus), os corços (capreolus capreolus), os esquilos (sciurus vulgaris), o coelho (oryctolagus cuniculus), a lebre (lepus granatensis), o javali (sus scrofa) e a raposa (vulpes vulpes). A riqueza do património natural da região e a sua localização em altitude, em plena Serra, faz da Ferraria de S. João um local excepcional para a observação das diversas espécies.
69
Legenda PR1
Trilho do Rebanho Estradas principais
5
Ferraria de S. João
6
Pontos de interesse
119
6
1 Centro de BTT das Aldeias do Xisto
1 Favacal
2 Poços/Fonte Velha
PR 1.1
2
3 Moinhos de Água 4 Fraga Amarela 5 Cumeada/Miradouro
PR 1
6 Sobreiral/Currais Comunitários
3 Ribeira das Ferrarias
4
GR 0
200
400
600
800
21
1000 m
5 720 700 680 660 640 620 600 580 560 540
1
720 700 680 660 640 620 600 580 560 540
6
2
3 4
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
2
Dificuldade
2,2
2,4
2,6
2,8
3
3,2
3,4
3,6
3,8
4
4,2
4,4
4,6
4,8
Extensão
Desnível acumulado
2
4,9 km
240 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Penela
Esforço físico
4
Adversidade
2
02h30m Tipo de percurso Circular
Orientação
Uma das ruas da aldeia 70
Currais Comunitários
max/min
678 / 536 m Época aconselhada Todo o ano
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR1 SRE
PEQUENA ROTA
ROTA DO ARROZ Soure A Rota do Arroz, percurso linear com 4,5 Km de extensão, privilegia as temáticas rural e natural, uma vez que se desenvolve maioritariamente ao longo da margem direita do rio Arunca, desde os campos de cultivo do arroz, em Vila Nova de Anços, à zona de proteção especial para a avifauna do Paul da Madriz (classificado como sítio RAMSAR e inserido na Rede Natura 2000), no limite sul do Casal do Redinho.
do Paul da Madriz. Aqui o cenário altera-se significativamente, dando primazia à descoberta da avifauna típica de zonas húmidas (estando recenseadas cerca de 142 espécies) e da flora ripícola que serve de refúgio para a lontra e para outras espécies da fauna. No contexto da fauna, merece especial destaque o caimão, espécie reintroduzida e que constitui o ex-libris do paul.
Sugere-se que inicie o percurso a partir de Vila Nova de Anços, junto à ponte sobre o rio Arunca. O percurso desenvolve-se pela sua margem direita, com uma vegetação tipicamente ripícola de salgueiros, de notáveis freixos e amieiros, numa paisagem profundamente agrícola, na qual se destacam os imensos campos de arroz e de milho, rodeados por valas de irrigação colonizadas por caniço, bunho, tabúa, junco, lírio-amarelo-dos-pântanos e espadana-de-água. O percurso segue para norte, em direção ao Casal do Redinho penetrando na Zona de Proteção Especial 71
Alfarelos
Alagoas
Legenda PR1
Casal do Redinho
Cabeços 3
Ribeira da Mata CM 1114
Rota do Arroz Estradas principais Estradas de terra
Pontos de interesse 1 Vila Nova de Anços
Rio
Monte Vale Grande
ca
Arun
EN 342-1
2
2 Capela e Campos de Arroz 3 Casal do Redinho
PR1
Brunhós Vila Nova de Anços 1 EN 342-1
Cercal
0
50 40 30 20 10 1 0m 0 km
250
500
750
1000 m
3 2
1
2
Dificuldade
3
4
4,5
Extensão
Desnível acumulado
1
4,5 km
+ 60 m
1
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra Soure
Esforço físico
1
Adversidade
1
Orientação
Campos de Arroz 72
Rio Arunca
max/min
00h50m
45 / 4 m
Tipo de percurso Linear
Época aconselhada Todo o ano
Casal do Redinho
SERRAS DE COIMBRA
PR8 SRE
PEQUENA ROTA
ROTA DAS DOLINAS E LAGOAS DO PLANALTO DE SICÓ Soure A rota das Dolinas e das Lagoas do Planalto de Sicó tem como objeto de referência as Dolinas do Planalto de Sicó, depressões geológicas mais ou menos circulares, existentes em terrenos calcários cársicos, resultantes da dissolução química das rochas ou de erosão subterrânea, constituindo depósitos naturais de água. Para a realização desta rota circular, com 23,5 km, sugere-se começar no largo da Igreja Matriz de Degracias (S. Sebastião), onde se pode apreciar o edifício religioso datado do séc. XVIII. Seguidamente, entra-se no mundo das Dolinas, começando na Dolina das Degracias, segue-se em direção à Dolina das Quatro Lagoas (a maior dolina do conjunto de 3 existentes nesta localidade), à Dolina do Vale Centeio, passando depois à Dolina de Cotas (de forma circular).
Senhora da Estrela. O caminho segue até ao Miradouro de Nossa Senhora da Estrela, no alto da Serra dos Poios. Aqui encontra-se a Capela de Nossa Senhora da Estrela, com a particularidade de metade da sua estrutura ter sido erigida debaixo de uma gruta. Depois do miradouro, chega-se finalmente à Dolina de Casais de São Jorge. Nas margens das dolinas formam-se comunidades herbáceas de espécies hidrófilas.
Continuando, segue-se ao encontro do vale do Canhão do Poio (canhão fluviocársico, com vertentes escarpadas) que guiará até à Dolina da Nossa 73
Chanca Porto Coelheiro
Ordem
GR26
Tapéus
PR8 Rota das Dolinas e Lagoas do
Carvalhal
Baixos
Legenda
Planalto de Sicó
Barreiras
Quatro Lagoas
Casais de São Jorge
9
4
PR8
2
3 Ramalheira
EM 553
1
PR8.1 Derivação de percurso
Vale Centeio
GR26
Ribeira de Alcalamouque
Degracias PR8.1
Terras de Sicó Estradas principais
Pombalinho
Estradas de terra
Cotas
Redinha
Pontos de interesse 1 Degracias Vale 2 Dolina das Degracias Florido 3 Dolina das Quatro Malhadas Lagoas EN 348 4 Dolina do Vale Serra Vale Centeio Galego Charneca Chardinheiro 5 Dolina de Cotas Urjariça Alvorgea 6 Vale do Canhão do Junqueira Poio Moita Santa 1000m 7 Dolina de N. Sra. da 0 250 500750 de Baixo Estrela 8 Miradouro de N. Sra. 8 da Estrela 9 7 9 Dolina Casais de São 6 16 18 20 22 23,5 Jorge
5
Mocifas da Nazaré
7
Mocifas de Santo Amaro
8
Poios
6 Cabeça da Corte Malavenda 350 300 250 200 150 m
1
2
0 km
3
2
4
4
5
6
8
PR8
10
12
14
Dificuldade
Extensão
Desnível acumulado
1
23,5 km
+ 609 m
4
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra Soure
Esforço físico
1
Adversidade
1
Orientação
Dolina, Miradouro e Capela de Nossa Senhora da Estrela 74
Dolina das Degracias
max/min
07h00m
370 / 151 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Todo o ano
Vale do Canhão do Poio
RIOS E ZONAS HÚMIDAS
PR3 TBU
PEQUENA ROTA
ROTA DAS PONTES Tábua A Rota das Pontes, percurso circular com uma extensão de 14 km, permitindo a descoberta do património natural e cultural desta região beirã, moldada pela presença do granito e dos seus cursos de água, entre os quais o rio Cavalos. Sugere-se o início do percurso no centro de BTT da aldeia de Várzea de Candosa, devendo seguir-se em direção ao centro da mesma. Seguindo por caminhos rurais, o traçado do percurso conduz ao denominado Arco da Moura ou Arco da Velha, uma rocha granítica em forma de arco, rodeada de graciosas fragas que permitem uma vista panorâmica sobre a aldeia. A caminho da aldeia de Vale de Gaios, detenha-se por alguns momentos a apreciar a Ponte Romana de Sumes, obra arquitetónica que une as duas margens do rio Cavalos, na qual se evidencia o engenho e a sabedoria construtiva do Império
Romano. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1990. Na galeria ripícola do rio Cavalos poderá observar exemplares de amieiro, freixo, salgueiro, carvalhoalvarinho, choupo-negro e sabugueiro. Na área envolvente, os afloramentos rochosos são pontuados por pequenas plantações de pinheiro-bravo, de eucalipto e de algumas espécies invasoras. É de salientar a regeneração de espécies autóctones como o medronheiro, o sobreiro, a urze-branca, a esteva e o carrasco. Nos afloramentos graníticos marcam presença as espécies bolbosas como o narciso endemismo lusitânico (Anexos II e IV da Diretiva Habitats). Neste planalto beirão é presença assídua a raposa, o javali e a águia-de-asa-redonda. No meio das fragas é possível observar répteis como a lagartixa-domato ou a cobra-rateira. Nas margens do rio Cavalos surgem fugazes melros e o chapim-real. 75
Legenda
Coito
Casal da Senhora
Midões
PR3
Rota das Pontes Estradas principais
Vale de Gaios
Estradas de terra
4
3
Pontos de interesse
São Geraldo
Varzielas
1 Centro de BTT de Tábua 2 Arco da Moura
PR3
3 Ponte Romana de Sumes
Vila Chã
Várzea de Candosa
Barras
1
4 Aldeia de Vale de Gaios
2
Parque de merendas
EN 234-6
Quinta da Barroca
Candosa
Percelada
Lameiras
350 300 250 200 150 m
0
250
500
750
1000 m
4
1 3
0 km
1
2
3
4
5
6
Dificuldade
7
8
9
2 10
11
12
13
14
Extensão
Desnível acumulado
1
14 km
+ 436 m
3
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Vila Nova de Poiares
Esforço físico
1
Adversidade
2
Orientação
Aldeia de Várzea de Candosa 76
Arco da Moura
max/min
04h20m
352 / 176 m
Tipo de percurso Circular
Época aconselhada Primavera e Verão
Ponte Romana de Sumes
SERRAS DE COIMBRA
PR1 PRS
PEQUENA ROTA
SERRA DO CARVALHO Vila Nova de Poiares O percurso da Serra do Carvalho liga o Louredo Natura Parque (na povoação de Louredo, junto ao rio Mondego) ao Monumento aos Aviadores, na Serra do Carvalho. Com uma extensão de 9,5 km e de formato linear, este percurso procura realçar elementos da história recente e o potencial natural do concelho de Vila Nova de Poiares. A serra do Carvalho é a unidade geológica de maior altitude do concelho, com 458 m de altura, formada principalmente de xisto-grauváquico. Aqui foi erigido o Monumento aos Aviadores, em homenagem ao mais trágico acidente da aviação militar portuguesa, e um dos maiores a nível mundial, ocorrido em 1 de julho de 1955.
de carvalho-negral, com carvalho-cerquinho e carvalho-alvarinho, pontuados por exemplares de azinheira e sobreiro. De salientar, no estrato herbáceo, a ocorrência de espécies caraterísticas de carvalhais, como as esporas-bravas, um endemismo ibérico. Ao descer a serra é possível avistar o javali ou a raposa ou cruzar-se com espécies como o veado, o corço ou a águia-de-asa-redonda. O percurso segue até às margens do Rio Mondego, onde espécies como o freixo, o carvalho-alvarinho, o salgueiro ou o amieiro, abrigam uma rica diversidade faunística, como o o melro-de-água, a alvéola-branca, a rã-ibérica, a cobra-de água-viperina, a lontra, a boga, o barbo ou a truta.
O percurso segue pela aldeia do Carvalho e continua pela aldeia de Soutelo, permitindo, ao longo da caminhada, desfrutar dos bosques autóctones 77
Ronqueira Chelinho
São Mamede
Rebordosa
Ri
o
Mo
nd
Legenda
EN2
EM 535-1
PR2
PR1
Serra do Carvalho
PR2
Ribeira de Poiares
Grande Rota do Mondego
eg
GR48
o
2
Caneiro
Louredo
Estradas principais
Lixosa
Estradas de terra
Variante EN 110 EN2
Soutelo
GR48
Ventosa
EN2
Arrifana
Terreiros de Sto António
Crasto
1 Monumento dos Aviadores 2 Louredo Natura Parque
Pereiro de Além
Terreiros de Além
Parque de merendas
Pereiro de Baixo
1
Bogalhal
CM 1212
Carvalho
Algaça
0
250
500
Pinheiro
400 300 200 100 0m
Pontos de interesse Balteiro
Outeiro do Crasto
PR1
750
1000 m
EM 541
1
0 km
1
2
3
4
Dificuldade
5
6
7
8
9
2 9.5
Extensão
Desnível acumulado
2
9,5 km
+ 494 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Vila Nova de Poiares
Esforço físico
1
Adversidade
2
78
431 / 33 m
Tipo de percurso Linear
Orientação
Serra do Carvalho
max/min
02h35m
Monumento aos Aviadores
Época aconselhada Primavera e outono
Louredo Natura Parque
SERRAS DE COIMBRA
PR2 PRS
PEQUENA ROTA
RIBEIRA DE POIARES Vila Nova de Poiares O percurso da Ribeira de Poiares liga Vila Nova de Poiares ao Louredo Natura Parque, em Louredo. Com uma extensão de 7,6 km, este percurso linear realça as particularidades naturais e ambientais associadas à ribeira de Poiares. Antes de iniciar o percurso junto à Ribeira de Poiares, aprecie, no Jardim Municipal da denominada “Capital Universal da Chanfana” (iguaria gastronómica da região confecionada nas célebres caçoilas de barro preto de Olho Marinho), o testemunho das artes e ofícios do território, consagrado no Monumento de Homenagem ao Poiarense, fazendo alusão a várias atividades: o moleiro, petrolino, a paliteira, o oleiro, o cesteiro, o serrador, o latoeiro e a tecelã.
envolvente, com espécies como o texugo, a doninha, a fuinha, o javali, a coruja-do-mato, o melro, o pisco-de-peito-ruivo, o lagarto-d’água ou a rã-verde. No final do percurso, no Louredo Natura Parque, com cerca de um hectare e situado junto ao rio Mondego, à sombra dos choupos, poderá repousar desta estimulante caminhada e desfrutar de um recinto dotado de boas infraestruturas de apoio, tais como sanitários, parque de merendas, bebedouros, centro de aventura, área de churrasco, entre outros. Do parque é possível apreciar as características da Serra do Carvalho, nomeadamente a sua orografia declivosa.
O percurso inicia junto à Ribeira de Poiares e segue a longo desta, cuja galeria ripícola é constituída sobretudo por salgueiros, freixos, carvalho-alvarinho, amieiro, choupo, sanguinhos e sabugueiros, que potenciam a diversidade faunística 79
Chelinho
Travasso
Ronqueira
Legenda
EN2
EM 535-1
GR48 Rio
Felgar
Rebordosa Mo
nd
Casais
PR2.5
eg
o
6
PR1
7
Louredo
Sobreiro
PR2.4
EN2
Lixosa
PR2.3
Vilar EN2
Ventosa
Soutelo
4
Ervideira
0
250
500
750
2
Casa Nova
2 Ponte Romana Segundeira 3 Galeria Ripícola Ribeira do Moinho 4 Moinho da Rosa Risca Paço Silva
5 Lagar Fundeiro
Pereiro de Baixo
Vila Nova Pinheirais de Poiares Bogalhal
Avessada Ferreira
6 Cascata da Ervideira
1
7 Louredo Natura Parque
EN2
EM 541
3
1
Pontos de interesse 1 Ribeira de Poiares
PR2
Algaça
0 km
Cabeças
PR2.1
Arrifana
1000 m
140 120 1 100 80 60 40 m
Grande Rota do
Mondego Estradas de terra
Pereiro de Além
CM 1212
Serra do Carvalho
Estradas principais
3
Crasto
Variantes
PR1 GR48
5
PR2.2
Sta Maria
EN2
Ribeira de Poiares
PR2
Vimieiro
Balteiro
Outeiro do Crasto
Oliveira
PR2
PR2
2
3
Dificuldade
4
5
6
7
7
Extensão
Desnível acumulado
1
7,6 km
+ 245 m
2
Duração
Altitude
Tipo de piso
Coimbra
Vila Nova de Poiares
Esforço físico
1
Adversidade
2
80
132 / 35 m
Tipo de percurso Linear
Orientação
Cascata da Ervideira
max/min
02h05m
Monumento de Homenagem ao Poairense
Época aconselhada Primavera
Louredo Natura Parque
WWW.VISITREGIAODECOIMBRA.PT