UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL ARQUITETURA E URBANISMO – 2013/09 PATRIMÔNIO HISTÓRICO E TÉCNICAS RETROSPECTIVAS
ESTUDO DE CASO
PROFESSORES:
Katia Marchetto
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES PEDREGULHO/RJ
ACADÊMICOS:
Davi Paulo Lazzaretti Edivan Arruda de Oliveira Jéssica Kooche Luis Caribe Padilha 1 / 29
HISTÓRIA
FICHA TÉCNICA Arquiteto: Affonso Eduardo Reidy Ano: 1947 Endereço: Bairro São Cristóvão, Rio de Janeiro Brasil
Tipo de projeto: Residencial Status: Construído Materialidade: Concreto Estrutura: Concreto Cliente: Distrito Federal (na época Rio de Janeiro)
Edifício Principal: 260 metros de comprimento (272 unidades)
Apartamentos: 2 Tipologias Nº de Dormitórios: 1 e 2 dormitórios Equipamentos: Serviços Públicos, Centros Comerciais, Jardim-de-infância, Maternal, Berçário, Escola Primária, Quadras Esportivas, Ginásios, Piscina, Centro Sanitário 2 / 29
EM FOCO
HISTÓRIA
Affonso Eduardo Reidy
Museu de Arte Moderna do Rio, 1967
foi um arquiteto brasileiro. É considerado um dos pioneiros na introdução da arquitetura moderna no país, sendo um dos grandes nomes do urbanismo moderno no país.
Nascimento:
26 de outubro de 1909 em Paris, França. Residência Couto e Silva, 1956
Falecimento:
10 de agosto de 1964 no Rio de Janeiro, Brasil.
Formação:
Teatro Armando Gonzaga, 1950
Colégio Experimental, 1952
Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 3 / 29
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HISTÓRIA
O Conjunto Residencial Pedregulho, foi projetado para abrigar
funcionários públicos
do então Distrito Federal. O Pedregulho compõe a
HISTÓRIA
fase social da arquitetura de Reidy, ao lado da
Unidade Residencial da Gávea (1952) e do Teatro Armando Gonzaga (1950), em Marechal Hermes., Reidy tem grande atuação como urbanista, participando de diversos projetos para a cidade do Rio de Janeiro, desde 1929, quando trabalha com Alfred Agache na elaboração do plano diretor da então
capital
federal.
A
partir
de
1932,
responsável pelos serviços de arquitetura e urbanismo da Prefeitura do Rio de Janeiro,
envolve-se com uma série de soluções para a área central da cidade, das quais uma das mais famosas é a urbanização do Aterro do Flamengo. O Pedregulho, elogiado por Max Bill, em 1953, e por Le Corbusier, em sua passagem pelo Brasil em 1962, marca um momento de reconhecimento
internacional das obras arquitetônicas e 5 / 29
urbanísticas de Reidy.
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HISTÓRIA
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HISTÓRIA
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HISTÓRIA
RESTAURO
Fachada restaurada do conjunto habitacional Pedregulho
Anteprojeto de intervenção desenvolvido pelo arquiteto Alfredo Britto, no Plano Estratégico em conjunto com a Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab) no ano de (2004). Foi baseado nas diretrizes das cartas patrimoniais de Veneza (1964), do Restauro (1972), de Burra (1980), de Florença (1981), e de Eindhoven (1991). 9 / 29
RESTAURO
ESTRUTURA QUE APRESENTAVA GRANDES DANOS
RECUPERAÇÃO DA FACHADA OESTE DO BLOCO A
O conjunto foi tombado pelo município 36
O restauro do edifício ocorreu através do programa “De Cara Nova”, que visa a
anos após sua conclusão, em 1986. Já o governo do
recuperação estrutural de conjuntos habitacionais onde vivem famílias de baixa renda.
Estado fez o tombamento em 2011. Por fim,
O projeto de restauro no edifício contemplou:
somente em 2015 o Iphan também entrou com o
processo de tombamento da obra. 2010 – inicio das obras de restauro, nove
Reestruturação dos pilares de concreto, vigas e telhado; Modernização dos sistemas elétrico e hidrossanitário subterrâneo.
anos após a aprovação e o processos de licitação.
2015 – fim do processo de restauro da obra.
Custo do restauro: R$ 46 milhões. 10 / 29
RESTAURO
FASES DA OBRA
1ª Fase (2010-2011)
2ª Fase (2013-2015)
3º fase
>Recuperação estrutural
>Recuperação da estrutura e
>Recuperação
>Recuperação das instalações de
aparência
posto de saúde, os jardins de
água e esgoto
residenciais
>Elementos do telhado
dos
blocos
das áreas do
Burle Marx e os espaços de lazer.
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FACHADA ANTES E DURANTE O RESTAURO
Foram muitas as complexidades envolvidas no
processo de restauro do Pedregulho, seja pelas questões da própria ação do tempo e uso da edificação, ou em função do tratamento com os
RESTAURO
novos equipamentos adicionados ao complexo pelos moradores (como os aparelhos de ar condicionado), ou ainda,
em razão das dificuldades encontradas
para repor peças deterioradas, a exemplo, os cobogós da parte posterior do Bloco A, que, por dois anos buscou-se um fabricante que desenvolvesse um
material com características similares ao original. Também há o caso das janelas de madeira, que tiveram que ser completamente substituídas por modelos de alumínio, pintadas com o mesmo tom azul das originais. Há ainda o restauro artesanal dos brises, que foi feito em oficinas montadas no próprio local, esses para-sóis estavam dispostos ao longo de 260 metros, na fachada voltada para a Baía de Guanabara, no processo, tiveram que ser catalogados,
para posteriormente serem montados em seus locais originais, a recuperação deles envolvia a raspagem, preenchimento das falhas e a adição de um produto 12 / 29 para proteção.
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RESTAURO
RESTAURO Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=fQaXfvFBwrg
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Análises Teóricas
EUGÈNE EMMANUEL VIOLLET-LE-DUC (1814 – 1879)
De acordo com as ideias de Viollet-Le-Duc o melhor meio para conservar é encontrar para o edifício uma destinação. Tal descrição se encaixa com a atual destinação do edifício: a moradia, porém não atende a função de forma integral já que as unidades não dispõe de lavanderia.
No que tange a satisfação de todas as necessidades, a restauração incluiu em seu plano de necessidades a colocação de ar condicionado.
Frequentemente nas intervenções de Viollet-Le-Duc contavam com adições de novos elementos. Na restauração do edifício pedregulho foram realizadas trocas por elementos mais modernos no caso das janelas de alumínio pintadas de azul.
Tal alteração “não foi considerada pelos órgãos patrimoniais como descaracterização do bem, ou sequer como falso histórico, visto que o projeto foi aprovado”. (Marchetto, 2017, p. 90) 15 / 29
Análises Teóricas
CAMILLO BOITO (1836 – 1914)
Diferenciação entre o antigo e o novo e o princípio da mínima intervenção:
Sua ideia consiste na diferenciação da restauração e da conservação. Prevê a importância da conservação e da intervenção mínima e a honestidade (autenticidade) na intervenção para evitar falso histórico.
A partir da observação da restauração na questão dos brises todos pertencem a mesma época. Foram removidos, catalogados, raspados e preenchidos durante a segunda etapa da obra, respeitando a mínima intervenção.
As adições dos suportes para o ar condicionado se apresentam de forma deduzível como uma parte adicionada, o que acabou por alterar o desenho da fachada.
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Análises Teóricas
CESARE BRANDI (1906-1988)
De acordo com as ideias de Brandi, a restauração deve não deve cometer falsificações artísticas ou históricas, não se pode entender a obra de arte desvinculada do tempo histórico.
• Distinguibilidade: não pode induzir o observador ao engano de confundir a intervenção com o que existia anteriormente. • Reversibilidade ou re-trabalhabilidade: deve facilitar qualquer intervenção futura; • mínima intervenção: a restauração não pode desnaturar o documento histórico.
No caso dos cobogós, foi contratada uma empresa que produziu de forma quase idêntica os antigos. Além disso o restauro como um todo quase que produziu um novo edifício? 17 / 29
Cartas e documentos patrimoniais
CARTA DE ATENAS •
Admite materiais modernos, como no caso da substituição das esquadrias, em função da preservação e manutenção regular do bem – também parte das principais recomendações da carta.
•
A utilização original do edifício como moradia, adequando às necessidades da moradia moderna, consona com as recomendações de reforçar o uso a fim de assegurar a conservação.
CARTA DE VENEZA •
Introduz a preservação de sítios, de seus elementos mais complexos aos mais modestos, com significação cultural, que no caso do Pedregulho, se observa no tombamento do conjunto total dos edifícios de diferentes autores.
CARTA DO RESTAURO •
O restauro do Pedregulho vai contra alguns preceitos da carta, como a eliminação das pátinas do tempo ou a permissiva substituição de elementos distinguíveis. Estes podem ser observados na alteração das esquadrias ou na restauração dos para-sóis verticais (brises). 18 / 29
Intervenções em edifícios históricos
•
A intervenção no Pedregulho constitui, para BRANDI, um restauro estrito – visto que não institui diferenciação funcional da edificação original. Assim, a deterioração material do conjunto não é tão agravante, quanto seria se houvesse a descaracterização simbólica-cultural deste, em seu entorno - enquanto escala física, visual e contextual, como coloca MUNOZ VINAS.
•
Do ponto de vista do gerenciamento de centros históricos, pode-se cogitar o sucesso do pedregulho, já que os imóveis do conjunto valorizaram até 9x (8K-70K), o que pode ser um incentivo a preservação, inclusive das áreas limítrofes.
•
Restauro de nível 1, modificação circunscrita, limitando-se inicialmente ao edifício, embora no plano estratégico haja a previsão de nível 2, da modificação do locus – contexto urbano.
•
Não se tem maiores informações quanto a sinalização de incêndio e demais aspectos de orientabilidade ou mesmo soluções a normativas de incêndio, recorrentes na atualidade.
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
Observação: o que está em itálico são as considerações e opiniões do grupo.
•
Restauro além da técnica, institui um novo olhar sobre o patrimônio cultural das soluções às problemas sociais como a de moradia (exôdo rural x crescimento de favelas, década de 40-50) .
•
Prêmios e reconhecimento internacional x críticas a qualidade do projeto e o público alvo (arquitetura de qualidade para gente pobre???)
•
Problemas de limpeza, água e luz (contribuíram para a degradação) x trabalho para inserção dessa população nessa realidade?.
•
Extinção do Departamento de Habitação Popular (responsável pelo gerenciamento) intensifica os problemas, administrativos e de falta de recurso.
•
Equipamentos do entorno foram fechando e sendo depredados, intensificando a degradação do edifício de moradias.
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Tombamento estadual começa a ser discutido, em 1970, Considerando o significado do bem cultural em pauta para a história da arquitetura brasileira e das ações governamentais em busca de solução para o problema habitacional do País; Considerando o pioneirismo e o acerto de soluções arquitetônicas e urbanas encontradas; Considerando a qualidade estética do projeto de Affonso Reidy, marco da fase áurea da arquitetura brasileira pautada nas teorias de Le Corbusier; Considerando a solicitação da Direção Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil; Considerando o pronunciamento unânime do Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, (...) fica tombado (...) o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Morais. Alfredo Brito
coloca a integração entre várias partes como fundamental (iphan, prefeitura, moradores, etc).
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Ações pontuais anteriores, corroboram a necessidade do entendimento como bem cultural em toda a sua complexidade, além da técnica.
•
Grupo formado, responsável posteriormente pelo plano estratégico. •
Reunir projetos, biografias, relatos, depoimentos, dados socioeconômicos, jurídicos e outras informações sobre o Conjunto Mendes de Morais;
•
Estudar, desenvolver e propor medidas, eventos, planos e projetos dirigidos à recuperação, restauro e regularização fundiária, imobiliária e urbanística do Conjunto do Pedregulho;
•
Organizar, acompanhar e participar da execução dos eventos propostos;
•
Divulgar a importância do Conjunto do Pedregulho e angariar apoio no meio público e privado para viabilizar a realização dos eventos propostos
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Plano estratégico (2004), reunião de problemas arquitetônicos de cada edifício e demandas da comunidade. •
Rigor teórico e técnico equivalente a obras de períodos históricos anteriores.
•
Restauro para pessoas, logo o uso e o usuário deveria ser mantido, bem como a ambiência do conjunto – como objeto de melhoria da vida dessas pessoas.
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Plano estratégico (2004), reunião de problemas arquitetônicos de cada edifício e demandas da comunidade. •
Rigor teórico e técnico equivalente a obras de períodos históricos anteriores.
•
Restauro para pessoas, logo o uso e o usuário deveria ser mantido, bem como a ambiência do conjunto – como objeto de melhoria da vida dessas pessoas.
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Anteprojeto (2010), primeira fase (baseado no plano). •
Trabalhos emergenciais, inicialmente.
•
Integração com moradores, especialmente aqueles com conhecimento técnico em construção civil.
•
Demonstra o caráter subjetivo que o restauro deve contemplar para objetivar as ações de restauro e posterior manutenção.
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Anteprojeto (2010), segunda fase – bloco a (baseado no plano). •
Patologias •
Descaracterização das fachadas por meio da colocação de esquadrias de alumínio, do preenchimento de vãos com alvenaria e das lacunas ou da substituição aleatória dos cobogós;
•
Trechos faltantes do revestimento litocerâmico das fachadas;
•
Instalações sanitárias, elétricas e hidráulicas sem funcionamento adequado;
•
Comprometimento estrutural de todo o edifício, com exposição das armaduras em vários trechos;
•
Brises verticais da fachada nordeste faltantes ou sem funcionamento;
•
Guarda-corpos do piso intermediário descaracterizados, corroídos e quebrados;
•
Pastilhas de revestimento dos corredores internos de acesso aos apartamentos cobertas por pintura;
•
Revestimento cerâmico do piso dos corredores e do nível 3 estufados, faltantes, quebrados ou com intervenções inadequadas;
•
Esquadrias dos apartamentos voltadas para os corredores internos substituídas por outras em alumínio;
•
Grades de fechamento nos corredores de acesso aos apartamentos;
•
Antenas de televisão expostas nas fachadas;
•
Profusão de varais na fachada sudeste para a secagem das roupas;
•
Ausência de coleta de lixo adequada, existiam dutos de lixo que por questões de segurança hoje são proibidas;
•
Problemas de abastecimento de água;
•
Inadequação das instalações elétricas e de telefonia às necessidade contemporâneas;
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UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
•
Anteprojeto (2010), segunda fase – bloco a (baseado no plano). •
As janelas (veneziana em cima e embaixo) foram sendo substituídas pelos moradores por uma questão funcional, ainda tentando remeter a estética, o que talvez justifique a alteração pelas de alumínio no restauro, já que ainda que não fossem as originais, a obra em si se mantinha mas com um aspecto positivo que talvez garanta sua maior preservação. Essa solução, muito debatida também entre especialistas, teve o intuito de resgatar o desenho original do projeto e, ao mesmo tempo, garantir uma sobrevida ao patrimônio pela vantagem da durabilidade do material. Por exigência dos próprios moradores, a faixa inferior de venezianas não funcionará mais como elemento de aeração. A solução adotada manteve o desenho de veneziana, mantendo, dessa forma, o aspecto plástico do conjunto com vedação interior em placa de drywall (BRITTO 2015). Além disso, foi previsto local para aparelhos de ar-condicionado nas esquadrias da fachada do edifício. Tais aparelhos não estavam no projeto original, mas entraram nos apartamentos pouco a pouco, conquistando lugar à medida que as janelas eram substituídas e que as condições materiais dos moradores se mostravam melhores. Na impossibilidade de exigir sua retirada, o que no calor do verão carioca seria mesmo impossível, optou-se por disciplinar a sua instalação, com local adequado. Um detalhe que pode ser pequeno, mas que mostra como as apropriações e usos dos moradores ao longo do tempo nos edifícios residenciais dão significado novo aos paradigmas de projeto do moderno (como a do conforto térmico na arquitetura da chamada Escola Carioca) e se legitimam para ficar (BRITTO, 2015, p.107).
•
Moradores entendiam a singularidade do edifício e buscavam substituir cobogós por outros próximos, já que não haviam mais dos originais. Os que sobraram, no restauro foram retirados e instalados em um único local só (assim como pisos das áreas comuns), para ter a diferenciação formal dos originais e dos novos, embora a olho nu isso não seja perceptível onde era a original e onde eram as novas. 27 / 29
UM OLHAR SOBRE, Flavia Nascimento
Mostrou-se respeito ao edifício como bem cultural e como testemunho histórico, possibilitando a sua função útil à sociedade.
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Referências Bibliográficas
AMORIM, Kelly. Após revitalização, conjunto habitacional Pedregulho, de 1947, é entregue no Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/residencial/apos-revitalizacao-conjunto-habitacional-pedregulho-de-1947-eentregue-no-364238-1.aspx>. Acesso: 21 abr. 2017. BRAGA, André. Pedregulho e a complexidade do restauro do patrimônio moderno. Disponível em: <http://patrimoniohistorico. prefeitura.sp.gov.br/pedregulho-e-a-complexidade-do-restauro-do-patrimonio-moderno/>. Acesso em 21 abr. 2017. Clássicos da Arquitetura: Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho) / Affonso Eduardo Reidy. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/01-12832/classicos-da-arquitetura-conjunto-residencial-prefeito-mendes-de-moraes-pedre gulho-affonso-eduardo-reidy. Acesso: 14 abr. 2017. MARCHETTO, Kátia F. Habitar o Patrimônio Moderno. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2017. NASCIMENTO, Flávia B. A RESTAURAÇÃO DO CONJUNTO RESIDENCIAL DO PEDREGULHO: trajetória da arquitetura moderna e o desafio contemporâneo. Revista CPC. São Paulo, n.22 especial, p.138-175, abr. 2017. Disponível em: <www.revistas.usp.br/cpc/article/view/121482/127829>. Acesso em: 26 mai. 2017.
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