LUÍZA COQUEIRO ALVES
Luíza Cristina Oliveira Coqueiro Alves CONTATO
OBJETIVO
(48)99814 4828
Trabalhar em uma instituição/empresa que proporcione experiencias práticas na área de Arquitetura, Urbanismo ou Design, favorecendo meu crescimento profissional
luizacoqueiroalves@gmail.com ENDEREÇO
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Rua Capitão Romualdo de Barros. 611, apto 705 Florianópolis - SC
Arquiteta e urbanista graduada em 2019 pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina
EXPERIÊNCIA 08 /2013 - 12 /2014
Participação em pesquisa com a Professora Doutora Maria Inês Sugai 03 /2015 - 07 /2015
Desenvolvimento de habilidades com o CorelDRAW para elaboração de mapas, bem como com o Excel para elaboração de planilhas e coleta de dados do IBGE. Participação na SEPEX - Semana de Ensino Pesquisa e Extensão ao final da pesquisa.
Monitoria na disciplna de Projeto Arquitetônico III 08 /2016 - 12 /2016
Monitoria na disciplna de Teoria Urbana I
Elaboração de um acervo de projetos para a disciplina com a utilização dos softwares AutoCAD e Excel.
08 /2016 - 12 /2016
Estágio no Laboratório de Urbanismo da UFSC, sob supervisão da Professora Doutora Soraya Nór
Produção de material gráfico, utilizando as ferramentas Illustrator e Photoshop para auxiliar os bolsistas no encerramento de suas pesquisas.
06 /2018
Estágio em Bloco B Arquitetura
40h trabalhadas com levantamento e projeto legal
HABILIDADES IDIOMAS
SOFTWARES
CorelDRAW
ArquiCAD
AutoCAD
Excel
V-Ray
Sketchup
Photoshop
Lumion
Illustrator
InDesign
Premiere
Avançado
Intermediário
Fluência em inglês
Aprovada no FCE - First Certificate in English de Cambridge
Fluência em espanhol
03/2017 - 07/2017 - Intercâmbio Estudantil na Universidad de Chile
SOBRE MIM
Comunicativa, pontual, comprometida, caprichosa, com facilidade de trabalhar em equipe e interessada em adquirir novos conhecimentos.
Básico
PROJETOS SELECIONADOS
Projeto Arquitetônico III Equipamento Público
Projeto Arquitetônico IV Habitação de Interesse Social
Projeto Arquitetônico V e VI Edificação em altura
Desdobrar Cidade: leituras da cidade acervo Trabalho de Conclusão de Curso
2014.1 Projeto Arquitetônico III Equipamento Público Aluna: Luíza Coqueiro Alves Professor: Ayrton Bueno Local: Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis O projeto consiste em um equipamento público para o bairro; a escolha do programa almeja oferecer um ponto de reunião e apoio aos moradores e usuários de Santo Antônio, no qual foi possível identificar uma comunidade atuante e organizada. O bairro é palco de festividades tradicionais, como o carnaval de rua, e de uma vida urbana intensificada aos finais de semana, momento em que artesãos expõem seus produtos na praça e pescadores vendem frutos do mar. Ainda, Santo Antônio de Lisboa conta com um conjunto colonial parcialmente preservado, além de apresentar atrativos turísticos como a gastronomia, bem como as já citadas arquiteturas. Também foram identificadas nas proximidades do terreno uma creche e uma escola, cujos usuários também foram contemplados no programa. O terreno se situa entre duas ruas e possui um desnível que possibilita a construção de dois pavimentos, acessados de níveis diferentes. Assim, para o pavimento térreo (acesso pela Rua XV de Novembro, fachada para o mar) foi proposto um amplo pátio para eventos, feiras e exposições, além de um café. Depósito e área administrativa dão apoio a essas atividades. Já para o 2º pavimento, acessado pela rua de cota mais alta (Rua Cônego Serpa), foram propostos um ateliê e uma pequena biblioteca, como atividades de apoio aos alunos da escola e da creche.
Vista da Rua XV de Novembro
biblioteca depósito +4,00
+0,70
ateliê
+0,35
café
0,00
1º Pavimento
2º Pavimento
Vista da Rua Cônego Serpa O partido proposto busca permeabilidade e fluidez entre espaços; o térreo, pela natureza de suas atividades é mais aberto, onde se percebe a expressão das lajes e dos pilares. Já no 2º pavimento os volumes se tornam a expressão arquitetônica
Corte Aa
Corte Bb
Corte Cc
Rua Cônego Serpa
ESQUEMA DE APOIO DAS LAJES DE COBERTURA O projeto se estrutura majoritariamente em concreto, com alguns pilares mais esbeltos em aço. As lajes também se apoiam nas paredes laterais (estruturais)
ESQUEMA DE PLANOS VERTICAIS Os planos de fechamento são bastante permeáveis, com o uso de vidro e cobogó, deixando em destaque os pilares e a caixa de concreto, que abriga circulação vertical e caixa d’água. Esquadrias em madeira permitem amplas aberturas ao café, ateliê e biblioteca, que se integram aos pátios
ESQUEMA DE PLANOS HORIZONTAIS Os planos de chão gradualmente deslocam entre si, de modo a se adequarem ao desnível do terreno. Da mesma forma, as lajes de cobertura se dispõem em diferentes alturas
Rua XV de Novembro
2014.2 Projeto Arquitetônico IV Habitação de Interesse Social Alun@s: Bruno Rodrigues, Iara Schmitt e Luíza Coqueiro Alves Professores: José Ripper Kós e Themis Fagundes Local: Serrinha, Florianópolis A Serrinha é um conjunto de comunidades localizadas no maciço central de Florianópolis. Algumas dessas comunidades estão assentadas há muitos anos, outras têm ocupação mais recente. São nos pontos de ocupação mais novos que se percebem moradias em situação muito frágil, assentadas nos locais mais críticos do morro: nos percursos d’água e nas áreas de maior declividade. Considerando a grande quantidade de famílias que ocupam áreas de risco, é necessário prover a essas pessoas habitação segura e de qualidade, mantendo-as na comunidade e garantido acesso a cidade: a Serrinha, pela sua localização central, permite o acesso de seus moradores à cidade formal circundante, ainda que com todas as dificuldades que a topografia apresenta. A proposta conta com 36 moradias destinadas a famílias e estudantes, considerando a proximidade do terreno eleito para intervenção com a moradia estudantil existente e a UFSC. Há uma variedade de tipologias, incluindo habitações acessíveis e habitações com espaço para autoconstrução. O partido arquitetônico busca respeitar a escala das habitações do morro e foi bastante determinado pelas limitações do terreno. No fim, essas limitações impulsionaram um desenho dinâmico ao conjunto, bem como permitiram a configuração de espaços de permanência e convívio entre moradores.
Implantação
N
Tipo S
Corte esquemático
Tipo L
Tipo E
ESQUEMA DE IMPLANTAÇÃO Vista superior
Corte e vista frontal
Deslocamento horizontal das unidades para adequação ao terreno
Deslocamento vertical das unidades para adequação ao terreno e às condições de ventilação e iluminação
Circulação + comércio/serviços
Tipo E Tipo S Tipo L
Praça coberta
Autoconstrução
Caixa d’água
Tipologia acesível
Praça coberta
0,00
-2,5
-5,00
-5,00 -6,25
-7,50
-7,50
-7,50 -8,75 -10,00
N
TIPOLOGIAS
Tipo E (1)
Espaço para autoconstrução
Tipo S
Tipo L
0,00 -1,25
0,00 -1,25
0,00
As habitações foram organizadas com o auxílio de uma malha, que corresponde a modulação da estrutura em steel frame, de 1,20m x 1,20m
-1,25
1º Pavimento
N
+1,25
2º Pavimento
N
Cobertura
N
VARIAÇÕES DE TIPOLOGIA
Tipo E (2)
Tipologia acessível
0,00 0,00
-1,25
1º Pavimento
Telha metálica sanduíche
Acabamento lateral metálico
+1,25
Placa solar 0,00
Placa cimentícia
Gesso
- 1,25
Cantoneira (vedação)
Gesso acartonado
Corte Aa
Isolamento termoacústico Cantoneira (estrutura)
0,00
- 1,25
0,00
Corte Bb
Gesso acartonado +1,25
Montante Piso de placa cimentícia
-1,25
Chumbador
- 1,25
Corte Cc
ESQUEMA DE CONSTRUTIBILIDADE
Detalhamento corte Bb
Fachada nordeste
Fachada sudoeste
ENSAIO: TRANSFORMAÇÃO E APROPRIAÇÃO
2015.2 | 2016.1 Projeto Arquitetônico V e VI Edificação em altura Alun@s: Jonathan Daniel Valentini, Luíza Coqueiro Alves e Maria Cristina Kreutz Professor: Rodrigo Gonçalves Local: Canasvieiras, Florianópolis As disciplinas de projeto 5 e 6 consistem em um ateliê de um ano, no qual os alunos trabalham em grupo e depois partem para uma proposta individual. O projeto contempla usos públicos, semipúblicos e privados distribuídos em um térreo polivalente e em blocos de habitação e escritórios. A área da intervenção localizada no bairro de Canasvieiras é bastante plana e de uso predominantemente residencial, sendo que os usos de comércios e serviços se distribuem na avenida principal e na beira do mar. Assim, a escolha do terreno visa criar uma pequena centralidade deslocada dos eixos principais, buscando dinamizar os usos do bairro. O partido se configura a partir linhas que rompem com a malha ortogonal; os blocos são distribuídos em 2 grandes terrenos em lados opostos da rua, criando um único e amplo térreo compartilhado e um marco espacial para o bairro. A pesar dos blocos e lajes serem descontínuos, a expressão arquitetônica ganha sentido com o todo. O térreo abriga vários usos; sob o bloco A foram propostos um ateliê infantil, já que há uma escola na proximidade e esse espaço serviria de contraturno, uma sala de danças e práticas corporais e uma papelaria. O espaço sob os blocos B e C funciona como uma grande praça de alimentação, na qual se distribuem lanchonetes, café, restaurante e padaria. Além disso, há um teatro e uma pista de skate.
ESQUEMA BLOCOS A primeira etapa do projeto foi realizada em grupo. Cada aluno ficou responsável pelo anteprojeto de cada um dos blocos. Os blocos A1, B e C são de habitação e salas comerciais e o bloco A2 é um hostel
Bloco A1
Bloco A2
Bloco B
Bloco C
O anteprojeto apresentado corresponde ao bloco B
ESQUEMA TÉRREO O térreo não fica restrito aos blocos, sendo um todo permeável. A quebra do eixo ortogonal do passeio convida o pedestre a entrar. As principais atividades são um restaurante, um teatro e, no mezanino, um ateliê infantil Ateliê infantil (mezanino)
Restaurante Teatro
Térreo
O térreo e o segundo pavimento possuem um programa de atividades públicas e semipúblicas. Os recortes das lajes deixam a separação dessas atividades menos rígida e estabelecem uma gradação entre elas Na fachada, a pele de madeira envolve o segundo pavimento, de caráter semipúblico, ressaltando a transição entre o térreo - público, e as habitações, que ocupam os pavimentos superiores - privado
2º Pavimento
3º Pavimento
O quarto pavimento acessa as tipologias habitacionais duplex e triplex. As habitações tipo se repetem nos três pavimentos e são acessíveis para cadeirante
4º Pavimento
5º Pavimento
O barrilete abriga a reserva de água dos dois primeiros pavimentos, bem como a reserva de incêndio do edifício. As caixas d’água de cada moradia foram dispostas acima das habitações diminuindo o percurso d’água e a perda de pressão
Barrilete
PROGRAMA Lanchonetes Padaria Restaurante
Padaria - cozinha Escritórios
Habitação Triplex Habitação Tipo Habitação Duplex 1 Habitação Duplex 2
Corte Barrilete
Corte Longitudinal
Alvenaria Divisórias leves
Garagem
Térreo
2º Pavimento
3ยบ Pavimento
4ยบ Pavimento
5ยบ Pavimento
Corte transversal
Fachada nordeste
Fachada sudeste
No interior das habitações as divisórias leves e os painéis móveis de madeira permitem flexibilidade para o layout. Além disso, foi proposto o uso de laje metálica combinada com a estrutura de concreto, seja a estrutura metálica diretamente fixada às vigas em concreto (em detalhe, duplex 1) ou sustentada por tirantes (duplex 2)
Esses elementos permitem novos arranjos internos ao usuário, sendo o layout projetado apenas uma proposta possível
Divisória leve
Painel móvel
Duplex 1
Laje metálica
Duplex 2
Viga de borda
Painel ripado móvel
As fachadas ficam protegidas por painéis ripados de madeira, que permitem o controle de iluminação. A fachada nordeste conta com paredes em cobogó, como um elemento que esconde banheiros e lavanderias
Fachada sudoeste
Fachada noroeste
2018.2 Desdobrar Cidade: leituras da cidade acervo Trabalho de Conclusão de Curso Orientadora: Karine Daufenbach Orientador: Luiz Eduardo Fontoura Teixeira Local: Centro, Florianópolis
A cidade é um apanhado de documentos materiais e imateriais: em especial, os núcleos antigos podem ser entendidos e explorados como verdadeiros acervos da evolução da cidade, por serem lugares com maior acúmulo de tempos (SANTOS, 1997). Mais ainda, os centros fundacionais também podem ser considerados acervos vivos, pois os objetos acumulados em seu território são continuamente atualizados e reinseridos na vida cotidiana a partir das práticas do lugar, o que os mantém no devir histórico. Nesse sentido, a cidade acervo (vivo) é aquela na qual se aprecia a continuidade da vida urbana – se entende por vida urbana aquela que abraça as atividades e camadas populares, principalmente porque estas são marcas dos núcleos antigos das cidades deste país. Mantida essa vocação, fica resguardado um sentido que apenas esses centros fundacionais têm para as suas cidades. Assim, a cidade acervo também cumpre com uma missão educadora, sendo capaz de ampliar o sentido de cidadania justamente por ser lugar de resistência e de garantia do direito à vida urbana. A proposta Desdobrar cidade é um movimento de decupagem da cidade acervo. Esse movimento se realiza no ato de desdobrar elementos e objetos da paisagem – em fotografias – do centro fundacional de Florianópolis, revelando narrativas vinculadas às dobras. Com isto, busco mostrar a paisagem em evolução, cujas intensas transformações paradoxalmente permitiram a manutenção do sentido histórico do lugar e a sua contínua reinserção no curso do tempo.
3
2
1
Os recortes de estudo escolhidos na centralidade fundacional foram o Largo da Alfândega Largo (1) da Catedral Metropolitana (2), a Escadaria da Igreja do Rosário (3). Link do Caderno Link da Prancha Digital
A escolha dessas espacialidades se deu por serem lugares que proporcionam as apropriações múltiplas dos indivíduos e grupos que dividem e disputam o espaço do centro de Florianópolis. São os lugares de rituais urbanos, de trocas e de resistência de grupos, espacialidades que ganham novas cores, cheiros, sons e texturas a cada vez que se transformam em lugar praticado (DE CERTEAU, 2004).
Também, nessas espacialidades foram observados importantes aspectos da morfologia natural e urbana: a trama viária, os eixos, as escadarias e os vazios, bem como os enquadramentos da paisagem na qual se aprecia o acúmulo dos tempos. Nas próximas páginas é apresentada uma montagem do recorte 2, o Largo da Catedral. Mais informações sobre o TCC: <<<<< acesse os links
Tempo 1: Largo da Catedral Metropolitana, 1955. Casa da Memória. A investigação se apoia na pesquisa de registros históricos, especialmente fotografias. A partir da sobreposição de dois ou mais tempos, fui experimentando esse movimento de desdobrar as camadas da cidade acervo. Logo, As montagens ou dobras (material analógico) consistem em enquadramentos da paisagem, nas quais se encontram em camadas elementos extraídos dessas fotografias.
Tempo 2: Largo da Catedral Metropolitana, 2018. Acervo da autora.
Material analógico: dobra com tempos sobrepostos
Essa experimentação com fotografias e dobras foi acompanhada pelo desejo de que este trabalho colaborasse com o acesso das pessoas à memória urbana e que, por conseguinte, atuasse na ampliação do direito à cidade – a essa cidade que eu sempre soube ser capaz de educar.
Portanto, as montagens evoluíram para um projeto que se apresenta no território de investigação, se aproximando de uma expografia. Também gosto de identificar essa proposta como um ato de transmissão da memória, um momento de celebração da vida urbana.
Assim, o expositor é como uma dobradura em tamanho aumentado, projetado com chapas de madeira e suportado por dois quadros metálicos contraventados.
DETALHES CONSTRUTIVOS texto de apresentação do projeto material de apoio
(imagens, esquemas, cartões postais, folhetos)
mapa dos itinerários tecido
corda peça de madeira 2cm x 5,5cm
quadro de madeira 2cm x 8cm
quadro metálico
chapa de compensado espessura: 12mm
sistema pantográfico
bloco de concreto 8cm x 8cm x 50cm
fixador do cabo abraçadeira
contraventamento
fixação do tecido no quadro metálico
barra roscada
fixação do quadro de madeira