Edição 6 da Revista Aerotudo

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FOTO DE DIVULGAÇÃO FAB FOTÓGRAFO : SGT JOHNSON BARROS


NESTA EDIÇÃO

COISA DE SPOTTER Vamos organizar?

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MODO AVIÃO FORTALEZA: Da praia ao

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Spotting

NOTA DO EDITOR Sejam muito bem vindos a sexta edição da nossa revista! Quando chega o momento de redigir esta nota, significa que o "pior já passou": todo o resto está pronto e chega a hora das considerações finais. Logo, deveria ser apenas "protocolar" esta parte, sem grandes dificuldades. E assim ela se comporta, na maioria das vezes... Porém, como nada no mundo tem sido normal ultimamente, a nossa hora de interagir com essa nova realidade parece ter chegado: teremos algumas mudanças na equipe mas nada que afete ou macule nossa capacidade e/ou vontade para seguir em nosso foco principal, vocês. Digo isso primeiro pelo carinho, segundo pela responsabilidade com este projeto. Cada colunista imprime seu estilo, e sabemos como isso cativa o leitor. É como o narrador, que acostuma os ouvidos com seu jeito: as vezes curte-se até mais que o jogo. Mas não se preocupem, trocam-se os jogadores, mas o time segue unido! E para comprovar, vamos as novidades desse mês! No Aeroinfo, mais um pouco dos meandros deste nosso mundo aeronáutico, mas de forma tranquila! No editorial, a chegada tão esperada do reforço aéreo em nossos ares: o Gripen é nosso! (Alerta de spoiler!) Para os mais emotivos, recomendo um lenço por perto para conferir o Voando na Historia: acreditem. Relaxando das tensões, no Modo Avião, um "rolezinho" pelas praias de Fortaleza, com direito a dica de spotting! E falando nele, nas Dicas de Fotografia, tem uma interessante sobre composição, bem legal! E, na "saideira" dessa edição, no Coisa de Spotter, um questionamento sobre a relação atual entre spotters e aeroportos: confiram! Um grande abraço a todos!

BRUNO ANJOS

AEROINFO AS SIGLAS DA AVIAÇÃO:

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Saindo do "Bravo, Alfa Bravo Alfa"

VOANDO NA HISTÓRIA TARQUINIA: Emoções em

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solo sagrado

EDITORIAL GRIPEN: Do sonho a

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realidade

DICA DE FOTOGRAFIA E EDIÇÃO Compondo o cenário

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GALERIA DOS SPOTTERS Confira a super galeria

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desta edição!

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©Fillipe Breia

Muito além da emoção de uma decolagem ou do êxtase de um pouso registrado por nossas lentes, ... encontros com a "galera do avião" em aeroportos, viagens, eventos e etc consolidam algo que a fotografia nem sempre mostra ... a amizade e o sentimento de pertencimento. Venha entender um pouco melhor do que é ser spotter.

Até hoje, nossa narrativa, apesar de pessoal, costuma trazer episódios com algum final feliz para dar ao conjunto da revista um reforço na "missão" de distrair mas com qualidade. Afinal, temos o compromisso de entreter, sem aborrecer. Mas nem tudo em nosso "microcosmo aeronáutico" são flores: para nós, entusiastas da fotografia e aficionados por estas máquinas voadoras, dias de diversão inocente podem se tornar momentos de latejante decepção, por falhas de comunicação inconcebíveis nos dias de hoje. Quem de vós, nunca foi abordado em uma área de trânsito "livre", o famoso "lado terra", por uma equipe de segurança, alegando ser proibido fotografar ali? Recentemente no RJ, chegaram a "proeza" de dizer que "com celular podia, mas com câmera, não. " Há testemunhas. Ou dentro de um outro aeroporto, também no RJ, onde rotineiramente ficava contemplando minhas "aves", em um dia não havia problema, no outro, no MESMO lugar, fui impedido. " Ordens da segurança... " O ponto a ser abordado é tão obvio que, para não entrar em detalhes, urge de ser colocado em prática: se todos os anos temos os "spotter days" pelo país, por qual motivo ainda não se pegou essa base de dados e cadastrou os dedicados entusiastas (afinal, só quem curte isso vai se inscrever), dando a estes a tão sonhada "segurança" de um crachá, para não ser indevidamente abordado por um segurança desavisado? Com prazo de validade, como todo trâmite, pra ficar onde já ficam, sem perturbar a ninguém... É difícil? Não. Falta interesse? Mas, para não perder o costume, vou concluir esse *insight* com uma ponta de esperança, típica da minha origem brasileira: recentemente, consegui algumas horas de acesso a área de apoio de um aeroporto, com fins específicos, após solicitar formalmente a administradora. Mas foi como imprensa... Enfim... Que nos unamos por nossa causa e consigamos chegar a um consenso...

©Bruno Anjos

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©Tim Griffith Photographer

Olá amigos viajantes, como estão hoje? Pronto para mais uma aventura conosco? Senhoras e senhores leitores: bem vindos à bordo de mais um voo. Por favor, coloquem seus celulares em modo avião para que possamos iniciar nossa viagem, nosso embarque já foi finalizado e portas serão fechadas, vamos para mais uma etapa de voo: nosso destino agora é a capital do Ceará, a maravilhosa Fortaleza!

A nossa viagem Nossa jornada começava às 15h ao nos direcionarmos para o Aeroporto Santos Dumont, região central do Rio de Janeiro, o aeroporto mais charmoso do país. Para nossa primeira etapa de voo, voaríamos em um Airbus A319(PR-MYL) da Latam Airlines, fazendo a rota Santos Dumont x Guarulhos, com decolagem estava prevista para às 16:00h e chegada em Guarulhos às 17:00h. Saindo da segunda “perna” às 21:45h, em um Boeing 767300(PT-MSW), partimos rumo a capital cearense, onde chegaríamos três horas após a nossa decolagem. Com o desembarque feito de maneira setorizada, no nosso caso de 5 em 5 fileiras, no intuito de evitar a aglomeração costumeira na saída da aeronave. Logo após, tivemos nossa temperatura aferida por funcionários do local e higienização com álcool em gel para cada passageiro a bordo.

O aeroporto estava vazio, foi fácil conseguir sair, mas conseguir um Uber um tanto quanto complicado: ficamos aproximadamente uma hora até conseguir. A hospedagem foi na casa de uma amiga, mas teremos dicas para todos! Onde ficar em Fortaleza? Fortaleza tem hotel para todos os gostos e bolsos, daqueles mais simples aos que tem de tudo dentro do hotel e o hóspede nem precisa sair para aproveitar o lugar. Vamos listar alguns e deixaremos o valor médio da diária e alguns serviços por eles disponibilizados. Usaremos como referência de valores, para fins de pesquisa, a configuração de 2 diárias para 1 pessoa.

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Crocobeach Hotel fica localizado na Av Clóvis Arrais Maia, bem próximo a praia do Futuro, onde falamos mais acima, é um hotel com valores médios que incluem café da manhã, piscina ao ar livre que da uma total visão da praia, os valores médios para ficar nesse hotel são de R$654,00 nas configurações que disponibilizamos como base, o valor pode parecer alto, mas o hotel é localizado em uma parte bem agradável da cidade e você já sai do hotel curtindo o melhor da praia do futuro. Temos também o Comfort Hotel Fortaleza que fica localizado na Rua Frei Mansueto, no bairro de Meireles, também com café da manhã e piscina ao ar livre incluso no valor da diária e tem o seu valor médio para estadia de R$342,00 o bairro de Meireles é um bairro muito bom, um dos bairros mais nobres da cidade, é um lugar encantador. Ainda no bairro de Meireles, temos o Seara Praia Hotel, que fica bem na Avenida Beira Mar, bem de frente para a praia, com direito a piscina ao ar livre, hidromassagem no terraço, e café da manhã inclusos da diária, esse Hotel carrega com sigo 5 estrelas e tem valor médio de R$641,00

FOTO: INTERNET (SEARA PRAIA HOTEL)

Para aqueles que não curtem muito ficar em hotel e querem apenas um local para descansar e dormir um pouco para aproveitar o dia seguinte, existe a possibilidade de alugar um flat na praia de Iracema, a apenas 5km do mercado dos peixes, na praia de Mucuripe. Esse flat fica bem de frente a praia e tem a possibilidade de ficarem até 5 pessoas em dois quartos com ar condicionado, o Flat Iracema Praia Hotel te entrega tudo isso com um serviço de qualidade por apenas R$297,00 não da para deixar de aproveitar né? Passeios e pontos turísticos na capital Cearense. Fomos logo pela manhã para a Praia do Futuro e passamos o dia lá. É uma praia ainda dentro da capital o que facilita a ida. É possível encontrar diversos quiosques pela orla onde se pode ficar em cadeiras mais confortáveis, sombra e serviço dedicado aos clientes que ali ficam. Alguns possuem um valor de consumação mínima, por isso antes de ficar é bom conferir para que não se tenha problemas, mas é uma ótima opção para poder passar o dia, deixando estadia na praia bem mais confortável. Ficamos por lá até o por do sol, que nesta época não se pôs na parte de água. Essa praia é oposta a de Iracema, ou seja, o sol se põe por de trás de nós, mas vale a pena sentar e observar. Saindo de lá fomos para o Imprensa food square, que nada mais é que um parque voltando para food truck, tem bares e muitos mais, é um ambiente bem familiar e com diversas

Para aqueles que não curtem muito ficar em hotel e querem apenas um local para descansar e dormir um pouco para aproveitar o dia seguinte, existe a possibilidade de alugar um flat na praia de Iracema, a apenas 5km do mercado dos peixes, na praia de Mucuripe. Esse flat fica bem de frente a praia e tem a possibilidade de ficarem até 5 pessoas em dois quartos com ar condicionado, o Flat Iracema Praia Hotel te entrega tudo isso com um serviço de qualidade por apenas R$297,00 não da para deixar de aproveitar né? Passeios e pontos turísticos na capital Cearense. Fomos logo pela manhã para a Praia do Futuro e passamos o dia lá. É uma praia ainda dentro da capital o que facilita a ida. É possível encontrar diversos quiosques pela orla onde se pode ficar em cadeiras mais confortáveis, sombra e serviço dedicado aos clientes que ali ficam. Alguns possuem um valor de consumação mínima, por isso antes de ficar é bom conferir para que não se tenha problemas, mas é uma ótima opção para poder passar o dia, deixando estadia na praia bem mais confortável. Ficamos por lá até o por do sol, que nesta época não se pôs na parte de água. Essa praia é oposta a de Iracema, ou seja, o sol se põe por de trás de nós, mas vale a pena sentar e observar.

FOTO: INTERNET (PRAIA DO FUTURO)

Saindo de lá fomos para o Imprensa food square, que nada mais é que um parque voltando para food truck, tem bares e muitos mais, é um ambiente bem familiar e com diversas opções de comida, de japonesa a churrasco, sem duvidas ali você vai encontrar algo que vai agradar seu paladar, é um ótimo ponto de encontro para os amigos, familiares e até mesmo de trabalho, ainda era possível assistir um filme no estacionamento, pois foi colocado um drive-in.

FOTO: INTERNET (IMPRENSA FOOD SQUARE)

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Afastando-se um pouco da capital, temos Jericoacoara que é um paraíso encravado a cerca de 400km de Fortaleza, com praias paradisíacas e lugares encantadores. Além de “Jeri”, como é comumente conhecida, tem a praia de Canoa Quebrada, outro paraíso que fica em Aracati, cerca de 160km da capital cearense.

FOTO: INTERNET (JERICOACOARA)

São lugares incríveis e que valem muito a visita! Mas nem só de praia vive o turismo: o mercado central da cidade é um ótimo lugar para fazer compras de roupas variadas e com foco maior na moda local, além disso é possível encontrar diversas especiarias da região, além de lembrancinhas para poder levar para amigos e familiares. Para quem gosta da arquitetura antiga e de igrejas, tem alguns lugares que não podem deixar de serem visitados como a Catedral Metropolitana de Fortaleza, mais comumente conhecida como Igreja da Sé, além do Teatro municipal, que carrega consigo lindas histórias da cidade. Onde um spotter deve ir em Fortaleza? Durante nossa estadia na cidade, aproveitamos alguns pontos bem interessantes para poder fazer alguns clicks das aeronaves, fossem a noite ou durante o dia, são lugares tranquilos e que proporcionam uma boa visão e permitem buscar ângulos novos, testar algumas técnicas como panning, longa exposição e etc, não sabe fazer? Dá uma olhada na nossa coluna de dicas de fotografia! Um desses pontos é conhecido como “formigueiro”. É um local de acesso controlado,sendo necessário enviar um email para a administradora do aeroporto e solicitar o acesso ao com antecedência de pelo menos um dia antes de pretender ir fotografar. O local de fato é uma maravilha para os amantes da aviação, proporciona um ângulo maravilhoso, proximidade das aeronaves e ainda de sentir o jet-blast, ou seja, o sopro dos motores!

FOTO: PEDRO VINICIUS (FORMIGUEIRO)

Além desse ponto tem a “Proair”, que é uma área “aberta” que os spotters vão para fotografar principalmente as aeronaves cargueiras e demais que ficam alí na remota aguardando o horário de regressar ao seu local de origem. Uma ótima dica para acompanhar o nascer e do por do sol, aproveitando e fazendo toda uma composição com as aeronaves no fundo, aproveitando bem o contraste da luz de frente ou de costas para a lente.

Aeroporto de Fortaleza durante a pandemia Sabemos que os aeroportos tiveram que se adaptar a uma nova realidade de viagens durante essa pandemia. Tendo isso em vista, realizamos uma breve entrevista com o pessoal da concessionária administradora do Aeroporto de Fortaleza, que é a alemã Fraport, para a qual agradecemos a total atenção para com nossa equipe. Perguntamos a eles como esta sendo o movimento do aeroporto durante a pandemia do novo corona vírus e se houveram impactos significativos. R.: De modo geral, podemos dizer que antes da Covid-19 tínhamos uma circulação média de 22.000 passageiros/dia no Terminal e, após a Covid-19, esse número gira em torno de 700. Em relação à quantidade de voos, atualmente, estamos operando uma média de 19 voos por dia (pousos e decolagens) das seguintes origens/destinos: Manaus, Recife, Campinas, Brasília, RIO galeão e Guarulhos. Antes da Covid-19, era uma média de 140 voos/dia. A movimentação de maio/2020 será divulgada em nosso site até 30/6. Essa divulgação acontece sempre até o último dia do mês subsequente, pois as companhias aéreas nos reportam a quantidade transportada de passageiros, de acordo com os prazos definidos pela ANAC. Sendo assim, neste momento, ainda não temos 100% dos dados consolidados de maio/2020.

Sim, houve impactos significativos. Nossa receita teve queda de mais de 95%, reduzimos drasticamente os contratos de terceirizados, cerca de 600 posições, e optamos por manter o efetivo da Fraport Brasil. A indústria da aviação foi uma das mais impactadas em todo o mundo e o cenário é de muitas incertezas ainda, no entanto, estamos confiantes em uma retomada lenta, mas gradual, da movimentação doméstica a partir do segundo semestre deste ano. Voltar ao patamar de movimentação que tínhamos antes da Covid, provavelmente só acontecerá em 23/24. A perspectiva é que voos internacionais demorem mais a acontecer devido à proibição da entrada de estrangeiros nos países. Nossa equipe também perguntou a eles como tem sido administrar um aeroporto em crescente expansão e como foi o desafio de assumir e administrar o aeroporto. R.: A Fraport Brasil – Fortaleza assumiu as operações do Fortaleza Airport em janeiro de 2018 e, desde então, vem enfrentando e vencendo desafios todos os dias. O maior de todos eles foi o "tempo" ou seja, tínhamos prazos bastante desafiadores junto ao poder concedente para assumir as operações e, depois, para entregar determinadas obrigações previstas no contrato de concessão. Mas, graças ao empenho de uma equipe altamente qualificada e comprometida, somado ao apoio do governo, temos conseguido alcançar os objetivos e realizar todas as entregas dentro do prazo e com alto padrão de qualidade. Outro desafio foi manter a qualidade dos serviços prestados aos pax e usuários do aeroporto durante o período de obras, especialmente dentro do Terminal. Sabemos que intervenções do porte das que realizamos geram desconforto ao cliente, mas fizemos todos os esforços necessários para minimizar este impacto ao máximo. Fortaleza tem uma localização estratégica para conectar o Brasil à Europa e América do Norte, além de ser uma região com turismo bastante atrativo. Tais fatores certamente influenciaram para o desenvolvimento do tráfego e crescimento das operações antes da Covid-19. Administrar um aeroporto em crescente expansão é desafiador, mas a Fraport Brasil conta com um time bastante qualificado e com infraestrutura e tecnologia de ponta para atender às necessidades deste cenário. Estamos sempre prontos para oferecer o melhor em termos de segurança, qualidade de serviços e operações aos passageiros.

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FOTO: THIAGO GADELHA (AEROPORTO DE FORTALEZA)

Ainda falando sobre a crise do coronavírus, perguntamos a Fraport se existe um processo de limpeza e higienização dos terminais e aeronaves para controle da proliferação do vírus dentro dos terminais aeroportuários. R.: Seguimos rigorosamente as recomendações das autoridades de saúde e as medidas neste sentido já foram implementadas. Recentemente realizamos a desinfecção das áreas do aeroporto em parceria com o Exército Brasileiro, que aplicou produtos químicos específicos. Nossas rotinas de higienização foram intensificadas: banheiros e pontos de contato como assentos, corrimões, elevadores etc. são limpos a todo o momento. Disponibilizamos orientação por avisos sonoros e vídeos no Terminal. Preparamos também uma sinalização especial sobre as medidas de distanciamento necessárias e uso de máscaras, entre outros tópicos. Álcool em gel foi colocado à disposição dos passageiros em locais de grande circulação. As companhias aéreas também implementaram medidas para manter o distanciamento durante o embarque e desembarque e, além disso, é muito importante ressaltar que a cada 3 minutos, 99,7% das partículas do ar que circula nas cabines das aeronaves são filtradas, por meio de um sistema chamado filtro de ar HEPA, que evita a disseminação do Corona vírus durante as viagens. Sendo assim, viajar de avião é muito mais seguro do que de ônibus ou permanecer em um ambiente com pouca ventilação. Estamos prontos para oferecer um ambiente limpo e seguro a todos! Além disso, a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará está realizando a aferição de temperatura dos passageiros que chegam em Fortaleza, na área de restituição de bagagens, após o desembarque.

A entrevista foi realizada no final do mês de junho, no auge da crise de SARS-COV-2, alguns números já tiveram crescimentos significativos, os dados mais atualizados podem ser checados no site da concessionária: https://fortaleza-airport.com.br/pt/informacoes-operacionais/movimentacao-aeroportuaria

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Avião é tudo igual? Por

Yves

Ferreia

Para quem vê as informações usadas na aviação e seus códigos, parece ser um tanto quanto complicado, mas vamos mostrar a vocês que é bem mais simples do que se pensa, no fundo não é nenhum bicho de sete cabeças, vamos nessa?

Para quem vê as informações usadas na aviação e seus códigos, parece um tanto quanto complicado, mas vamos mostrar a vocês que é bem mais simples do que se pensa: no final, verão que não é nenhum bicho de sete cabeças! Vamos nessa? Começando de uma maneira bem simples e clara de se entender é a utilização da sigla FL para designar a altitude do avião. Mas o que significa isso? Significa Flight Level, que significa nível de voo, ou seja, a altitude do avião,que abreviamos como tudo, para simplificar na hora da comunicação dos pilotos entre si e com os órgãos de tráfego aéreo. Usamos da seguinte maneira: “Meu voo hoje foi operado em FL380”, logo podemos dizer que a altitude do avião era de 38.000 pés em relação ao nível do mar, que sempre será o indexador desta medição. Outro que também é muito usado para definições sobre o tipo de voo que a aeronave esta fazendo, são os kts (knots ou “nós”,) que é a velocidade do avião em relação ao ar (air-speed) e em relação ao solo (ground-sepeed).Mas por que usar dois tipos de velocidade? Uma é a velocidade da aeronave real, em relação ao ar e outra que é uma velocidade que, aparentemente sempre maior, porém imprecisa, é velocidade em relação ao solo. Os computadores da aeronave se baseiam sempre na velocidade em relação ao ar, através de sondas externas, (os tubos de pitot),que ao captarem o ar em uma fenda na parte frontal com uma certa velocidade e pressão, orientam os computadores a fazerem os cálculos necessários para poder mostrar aos pilotos no flightdeck (cabine), em suas diversas delas, a velocidade na qual estão voando e poderem configurar o piloto automático e todos os demais sistemas que necessitam dessa informação um voo seguro e completamente controlado. Um outro jargão muito utilizado no meio da aviação são o ETA e o ETD, que são utilizados para definirem o horário de chegada e partida da aeronave, o ETA (Estimated Time to Arrive) significa horário estimado de chegada, enquanto o ETD(Estimated Time to Departure) significa o horário estimado de partida do avião. Horário zulu, já ouviu falar? Não? Fica tranquilo, é bem fácil de entender! Na aviação usamos o horário padrão do centro do globo, onde é o “horário zero”. A partir dali, em função da posição geográfica, os horários vão ganhando uma hora a mais ou a menos (em divisões de 12) a cada fuso diferente, ou seja, quanto mais distante do ponto zero, maior a diferença no horário. No Brasil, nos baseando no horário de Brasília, seria igual a -3h, ou seja, enquanto aqui estamos marcando 10h da manhã, no ponto zero esta marcando 13h, baseado no meridiano de Greenwich, que é também sinônimo de UTC (unidade de Tempo Coordenado). TAF e METAR são usados também, mas essa é uma linguagem mais técnica, vamos explicar o que é, mas o “como ler ”, vamos deixar para outra oportunidade. Ambos são boletins meteorológicos, porém diferentes: o METAR(METeorological Aerodrome Report - Informe meteorológico regular de aeródromo) é um boletim emitido a cada hora cheia, salvo os “especi”, que são os especiais, que são utilizados para uma mudança abrupta do tempo antes da hora prevista ou além do que se tinha como previsão. mas ele é publicado sempre em hora cheia, ou “em ponto” seja, 10 horas da manhã é emitido um primeiro boletim e ele será refeito de acordo com as condições climáticas na região do aeródromo, para que os pilotos e toda a tripulação técnica possam ter ciência do que vão estar encontrando quando estiverem sobrevoando o local para pouso. Já o TAF (Terminal Aerodrome Forecast), é um boletim emitido a cada 24h, que também pode ter edições prévias de acordo com o declínio ou melhora das condições meteorológicas da região do sítio aeroportuário. Seu alvo será sempre aquele, afinal é uma notificação enviada para manter uma operação mais tranquila e segura.

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Esse não é bem um jargão, mas sim um alfabeto inteiro, utilizado para que não haja nenhum tipo de diferença, independente do idioma envolvido, entre o que é falado e o que é entendido. É o alfabeto fonético, utilizado nas comunicações via rádio ao longo do mundo, não só na aviação mas no meio militar e/ou civil. Divirta-se! A- ALFA / B-BRAVO / C-CHARLIE / D- DELTA / E-ECHO / F-FOXTROT / G- GOLF / H-HOTEL / I-INDIA / J-JULIET / K- KILO / L-LIMA / MMIKE / N-NOVEMBER / O-OSCAR / P-PAPA / Q-QUEBEC R-ROMEO / S-SIERRA / T-TANGO / U-UNIFORM / V-VICTO / W-WHISKEY / X-X RAY / Y-YANKEE / Z-ZULU Ainda existe um universo inexplorado de novidades que traremos para vocês. Esperamos que com essas dicas, algumas “nuvens” tenham se dissipado das suas mentes! É isso pessoal, esperamos que agora consigam entender um pouco mais desse mundo que tanto nos fascina, mas muito além de entender, que seja mais prático para todos, afinal, esse é o nosso propósito, levar a aviação para todos. Até a próxima!

FOTO: INTERNET (HORIZONTE ARTIFICIAL COM ALTIMETRO EVELOCÍMETRODO BOEING 737)

FOTO: REPRODUÇÃO DECEA (DIVISÃO DOS NÍVEIS DE VOO DAS AERONAVES DO FL290 AO FL410)

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No último ano da década de 90, o Documentário Senta Pua do diretor Erik de Castro ganhava as telas de cinema no Brasil. Bem diferente de grandes trilogias ou produções americanas, o longa metragem encontrou um público desacostumado com o tema em questão.

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (TARQUINIA - ITALIA)

Quem imaginaria que história brasileira poderia ser algo tão envolvente. O teto do cinema poderia muito bem deixar de existir, cada integrante da plateia tinha sido transportado para uma história quase irreal de tão fantástica. Com aviões derrubando chaminés, fugindo de explosões e escapando do fogo inimigo em todas as direções. À epopeia de um jovem cruzando um país em guerra em busca das linhas amigas seguindo o manual de sobrevivência a risca, porém ao contrário.

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Aos exatos 13 minutos do documentário o Veterano Brigadeiro Miranda Corrêa narra a chegada do recém criado 1GavCa na pequena cidade de Tarquinia. Se tratava de uma pequena cidade da era dos etruscos dizia ele resgatando suas primeiras impressões. Os registros no documentário pintavam algo que parecia mais o cenário da fábula de Don quixote ou da absurda comédia ''O exército de Branca Leone''. Nessa ''Bella'' região tombada pela UNESCO por suas muralhas e tumbas históricas, o grupo recebeu um quase pântano como área de operações. Iniciantes nos desafios de uma guerra estrangeira, nossos hoje heróis colocaram a mão na massa e transformaram o alagado barro, em território brasileiro na Europa.

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (CHEGADA A TARQUINIA - ITALIA)

Duas décadas após a exibição do documentário,eu pousava no aconchegante aeroporto de fumicino. Diferente de tantos outros voos à capital Italiana, meu objetivo fugia do passeio casual pelas ruínas de roma ou aos restaurantes e bares cheios de vida na beira do rio Tiber. Um ponto no mapa marcava a congruência de várias experiências inesquecíveis. O momento que encontrei o Livro do Brigadeiro Rui Moreira Lima em um sebo em Brasília. O dia que, armado com as páginas amarelas , liguei para o mesmo com toda deferência de um fã apaixonado pela sua belíssima obra. Quando pude ver o P-47 B4 exposto no Musal pela primeira vez e seu ronco quase meia década depois. Todos esses instantes culminariam aquela próxima manhã. Ainda esgotado de um voo operando o A380-800 em suas usuais cabines lotados pré-corona, eu me arrastei pelo confuso saguão do aeroporto a procura do local para alugar o transporte do próximo dia. Como de costume naquela ansiedade de vésperas, os olhos custavam fechar e a cabeça parecia estar cheia de explosões como as que cobriam o vale do pó atormentando nossos heróis. O sono não veio , mas nada mais importava . Em algumas horas cruzaria a estrada rumo à tão sonhada Tarquinia.

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (COMPRAS NO SEBO EM TARQUINIA, ITALIA).

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Ao nascer do sol, o rumo já estava traçado. Com o agradável senso de humor do destino, ao estudar os quase cem quilômetros no mapa, descobri no meio de seu caminho o inesquecível museu da Aeronautica Militare, nas margens do lago Bracciano. Hesitei a jornada dupla ,já que as informações sobre Tarquinia eram bastante vagas. Porém como bom apaixonado , avião antigo nunca é demais. Vivida essa experiência que ganhara um episódio para chamar de seu retornei à estrada a caminho do destino original. A chegada a Tarquinia revelou uma cidade cercada de fortificações que deviam ser impenetráveis em uma época onde o perigo vindo do céu era inexistente. Durante horas de caminhadas e bate papo com os habitantes mais antigos algumas pistas levavam a uma antiga livraria que guarda um acervo enorme de fotografias da cidade e seus habitantes. A curiosa existência do aeródromo e muito bem registrada no acervo da pequena livraria. Alguns registros revelam o seu uso antes da segunda guerra por um grupamento de paraquedistas e aeronaves remanescentes do primeiro conflito mundial. Infelizmente os estabelecimentos descritos na literatura dos veteranos não sobreviveu a dura conta do tempo. Com uma ótima sensação de dever cumprido, ao caminhar pelas ruas da cidade e imaginar as raras folgas dos nossos compatriotas pelas ruas da antiga cidade chegava a hora de apontar a proa do aeródromo e o destino final daquela aventura. Munido da favorável tecnologia dos dias de hoje, a seis quilômetros ao sul do centro de Tarquinia, encontraria o destino dessas 2 décadas de paixão.

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA.

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (MUROS EM TARQUINIA).

O primeiro aceno da história no caminho, é possível ser enxergado a 200m de distância, na estrada SP45. Um muro azul e um portão de metal com asas estilizadas guarda um mato que quase supera a altura da estrutura. Logo a frente fica a única edificação original das operações na segunda guerra. Apesar do aeródromo ter sido ocupado pelo esquadrão americano 350, as placas em alusão à presença aliada são todas em homenagem ao primeiro grupo de caça. A esquerda existe uma placa marcando o uso do aeródromo pela escola de paraquedistas de Tarquinia no período de 1940 a 1943. Toda área é protegida por um muro e declarada área militar para evitar o acesso. Infelizmente é coberta por vegetação alta. Como a imagem de satélite indica a 800 metros o inicio da antiga pista é possível seguir a estrada até uma área rural onde não há cultivo ou construção. Ficando bem claro que algo ali, resiste ao tempo. FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (ENTRADA DO AÉRODROMO DE TARQUINIA).

O antigo pântano, deu lugar à um seca vegetação que cobre a pista com grande êxito. Talvez propositalmente a natureza protegeu o que restou desse pedaço da história sofrida, de uma guerra que nunca teve vencedores. O acesso é quase impossível. Porém seguindo a garra dos nossos aviadores, mecânicos e pessoal de terra, lá em 1944.Me embrenhei no mato cheio de espinhos e barulhos de animais no mínimo suspeitos, para achar uma clareira e o tão sonhado resto de pista.

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FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (DENTRO DO AÉRODROMO DE TARQUINIA - A AÇÃO DO TEMPO É IMPLACÁVEL).

Naquele instante os olhos tomados de lágrimas acalmaram o coração acelerado. Podendo colocar a mão naquela terra e agradecer todos que fizeram essa história perdurar ,nos corações de cada aviador. Muitos não terão a oportunidade de colocar os pés naquele pedaço de pista sagrado. Mas esse avestruz de coração, ali tinha chegado. Com a maioria dos nossos veteranos vivos nas nossas memórias, sentei e reli as belas palavras do memorável Brigadeiro Luiz Felipe Perdigão no seu livro Missão de guerra. Eternizado nas telas de cinema naquele longínquo 1999: ''...os pais e avós que somos hoje, queremos repudiar aquelas missões pelo mal que causaram. Pois morte e destruição era a mensagem que se levava diariamente sob as asas. Sim, queremos quase repudiá-las... Mas o que volta sempre e a euforia daqueles momentos

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (BRASÃO SENTA A PUA EM TARQUINIA, ITALIA).

vibrantes e singelos, o prazer de conquistar a cada dia, o direito de viver mais vinte e quatro horas, a tranquilidade de voar com um amigo ao alcance de cada asa, de viver com um irmão ao alcance de cada braço.'

FOTO: RENATO D'OLIVEIRA (HOMENAGEM AOS COMBATENTES BRASILEIROS EM TARQUINIA, ITALIA).

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EDITORIAL

GRIPEN CHEGA AO BRASIL

FOTO DE DIVULGAÇÃO SAAB

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Foram longos anos de espera para o cumprimento da política de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira. A frota Caças brasileiros estavam envelhecendo e a busca de novos vetores de defesa aérea tornaria-se impressionável para manutenção da operacionalidade da FAB no cumprimento de sua missão. O que hoje conhecemos como Dimensão 22 só poderia ser cumprido se no passado muitas decisões fossem tomadas e a principal delas foi a modernização do projeto F-5EM/FM.

FOTO DE DIVULGAÇÃO SAAB

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INÍCIO DE UMA JORNADA Na década de 90 a Força Aérea Brasileira por

Apesar dos esforços, o projeto F-X foi

intermédio do extinto Ministério de

suspenso em 2003 e extinto em 2005 por

Aeronáutica, verificando que na sua frota de

diversos motivos sendo a maioria de natureza

aeronaves F-5E/F e Mirage III que a cada

politica ou econômica.

década se tornavam mais antigos e

Um ano depois o Comando da Aeronáutica

ultrapassados, tomou uma importante de

trouxe novamente o assunto em pauta e

decisão iniciando os estudos preliminares

assim sendo em 2006 houve a criação do

junto ao Estado-Maior da Aeronáutica

projeto F-X2 o qual se deparou com uma nova

(EMAER), que na época ficou responsável pela

realidade, aparentemente mais favorável,

definição dos Requisitos Operacionais

seguindo então um longo caminho de

Preliminares para aquisição de novas

negociações até a sua conclusão.

aeronaves para reequipar os esquadrões da

Finalmente foi em dezembro de 2013 que

FAB.

ocorreu a escolha da empresa ganhadora e

Esses requisitos tinham como objetivo

logo depois, em 2014, a assinatura do

definir, em caráter preliminar, as

contrato de aquisição de 36 aeronaves Gripen

características de desempenho em termos

de Nova Geração seguindo critérios

qualitativos e quantitativos baseados nos

estabelecidos pela Força Aérea Brasileira com

parâmetros preconizados pela doutrina

a empresa Sueca SAAB cuja exigência

estratégica de defesa. Iniciamos então

contratual determinava que houvesse

projeto F-X para reaparelhamento da Força

transferência de tecnologia.

Aérea Brasileira.

O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras. O investimento total será de aproximadamente 13 bilhões de reais.

FOTO DE DIVULGAÇÃO SAAB

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No mesmo período a EMBRAER, empresa

afinal num momento de pandemia tivemos a

parceira na produção e desenvolvimento do

feliz notícia que nossa aeronave estava

Gripen NG entregava a FAB a última aeronave

voando e apresentando resultados

F-5 na versão “Echo”, finalizando então a

satisfatórios nos voo realizados pelo

modernização da frota de aeronaves F-5EM e

departamento de ensaio em voo da empresa

F-5FM.

SAAB. Na Suécia também vimos o Gripen

Momento este de grande importância para

brasileiro voando em ala com o Gripen E da

Brasil, pois o Tigres brasileiros assumiram

Força Aérea Sueca que também está

toda a responsabilidade de manter a

atualizando sua frota para uma de Nova

soberania aérea e a partir disto tornou-se a

Geração, demonstrando que o projeto é

única aeronave supersônica de alta

promissor e estratégico para ambos os

performance em serviço logo depois da

países.

desativação do Mirage 2000. Foto registrada pela Agência Força Aérea durante a decolagem da aeronave F-5EM 4846, sendo ela a última aeronave modernizada do primeiro lote. Ano de 2013.

A discussão sobre a modernização da frota de aeronaves não é nova, sendo pauta desde a criação do projeto F-X e por esse motivo foi possível que tivéssemos um vetor de defesa até a chegada dos Gripens no Brasil, fato que podemos confirmar nos dias atuais. No total a EMBRAER modernizou de 43 F-5EM e 6 F-5FM correspondentes ao primeiro lote de aeronaves. Inicialmente o cronograma da chegada das aeronaves F-39 NG no Brasil foi estimada para 2019 e podemos dizer que com base nas divulgações feitas pela SAAB na montagem do primeiro protótipo, energização da aeronave, giros de motores e o primeiro voo, parecia que as coisas estavam acontecendo no seu devido tempo e depois de ver nossa aeronave

Foto registrada pela Agência Força Aérea durante operação na Amazônia. A modernização do projeto viabilizou a criação do Primeiro Esquadrão do Quarto

voando nos demos conta que o Gripen

Grupo de Aviação (1°/4° GAV), conhecido como Esquadrão Pacau, sediado na Ala 8,

Brasileiro era real . Por esse motivo alguns

em Manaus (AM)

meses de atraso não fizeram tanta diferença,

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AFINAL DE ONDE VIERAM OS GRIPENS? A Suécia é uma nação escandinava com

por intermédio da criação de uma sólida

milhares de ilhas costeiras e lagos interiores,

indústria de defesa que iniciou muito antes

além de vastas florestas boreais e montanhas

da era dos jatos, o que inclui diversos tipos

glaciais. Sua posição politica foi pautada na

de armamentos para aplicação na terra, ar ou

neutralidade e mesmo assim não deixou de

mar.

A sua direita está o SABB Jas 35 Draken, a primeira aeronave a Jato da SAAB e abaixo o SABB Jas 37 Viggem que já demonstra um salto de tecnologia na aplicação de novas asas e a utilização de superfície de comando chamada canard.

FOTO DA INTERNET AUTOR DESCONHECIDO

construir uma politica militar de persuasão

Para a construção do Gripen houveram dois grandes antecessores que foram o Jas 35

FOTO DA INTERNET AUTOR DESCONHECIDO

Draken e Jas 37 Viggem no que se refere a aeronaves supersônicas. O projeto dessas aeronaves foi fundamental para desenvolvimento de uma tecnologia confiável até o desenvolvimento do Gripen nas versões C/D e a versão bi-place B.

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FOTO DE DIVULGAÇÃO SAAB

Agora que sabemos um pouco da história de de como chegamos até os Gripens e como eles surgiram de uma estamos prontos para entender o salto tecnológico do desenvolvimento de um Gripen de Nova Geração, o que chamamos de Gripen E (Echo). Veja o passo a passo da Chegada do F-39 E no Brasileiro: 1 – Assinatura do Contrato em 2014. 2 – Início do Programa de Transferência de Tecnologia em 2015.

Depois do primeiro voo do Major Cristiano o Comando-Geral de Apoio anunciou no dia primeiro de setembro que a aeronave Gripen de matrícula 4100 estava a bordo do navio Elke, de bandeira de Antígua e Barbuda, tendo zarpado do porto de Norrköping, na Suécia, rumo ao Porto de Itajaí em Santa Catarina.

3 – Primeiro voo com a aeronave de teste Gripen E (39-8), em 2017. 4 – Aeronave de teste Gripen 39-8 conduziu uma série de testes de separação com cargas externas (míssil IRIS-T e tanque de combustível externo) em 2018. 5 – O segundo avião de teste do Gripen E, designado 39-9, decolou em seu vôo inaugural em 2018. 6 – Saab apresenta o Primeiro Gripen E para o Brasil em 2019. 7 – O Major Aviador Cristiano de Oliveira Peres, piloto de testes da Força Aérea Brasileira, teve sua merecida recompensa sobrevoando o Mar Báltico por 49 minutos com o primeiro Gripen brasileiro, a matrícula

FOTO DE DIVULGAÇÃO FAB

4100 em Agosto de 2020.

FOTO DE DIVULGAÇÃO SAAB

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DIA 20 DE SETEMBRO O 4100 FINALMENTE CHEGOU NO BRASIL Depois de descarregar a aeronave a Empresa

direção a unidade industrial da EMBRAER em

SAAB demonstrou que sua capacidade

Gavião Peixoto no interior de São Paulo a

logística é de fato algo que devemos

aeronave F-39E 4100 escoltada por duas

considerar, pois neste momento a aeronave

aeronaves F-5EM e F-5FM, sendo este um

está sob a responsabilidade da empresa,

momento histórico para FAB.

sendo entregue a Força Aérea Brasileira

A bordo de uma aeronave F-5FM, que é a

somente após a sua certificação no Brasil,

versão bi-place, o fotógrafo militar Johnson

motivo pelo qual a aeronave não veio voando

Barros cumprindo missão da Agência Força

da Suécia até o continente americano. Para

Aérea fazendo belíssimas imagens que nos

tanto o piloto responsável pelo translado até

permitem ver a união de dois grandes

Gavião Peixoto/SP foi Marcus Wandt, piloto

projetos de aeronaves que defenderão o

de testes da Saab que foi designado para

espaço aéreo brasileiro.

primeiro voo da Aeronave no Brasil e

Por mais de 45 anos junto a outros projetos o

possivelmente os primeiros testes na

F-5 Tiger cumpre a missão de garantir a

EMBRAER.

Soberania Aérea do Brasil e neste momento

Neste dia, 24 de Setembro de 2020, decola do

se une ao mais novo elo de defesa aérea: o F-

Aeroporto de Navegantes em

39E.

FOTO DE DIVULGAÇÃO SAAB

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Apesar da chegada do Gripen no Brasil os

acompanhando o desenvolvimento deste

Caças F-5EM/FM não serão substituídos, mas

projeto que coloca o Brasil em um novo

cumprirão juntos a missão de defender os 22

patamar de tecnologia Militar embarcada em

milhões de quilômetros quadrados

uma aeronave na América do Sul, motivo este

correspondente ao cenário tridimensional

que devemos comemorar dada as grandes

que a Força Aérea Brasileira protege por meio

possibilidade para indústria nacional em

das ações de Controlar, Defender e Integrar.

função da transferência de tecnologia e da

Ação conhecida como Dimensão 22.

possibilidade futura de desenvolver a

Ainda veremos os Tigres voando por muitos

próxima geração de caças brasileiros a partir

anos no Brasil até o limite de sua vida útil

dos conhecimentos adquiridos durante o

que é inerente a todas as máquinas que

desenvolvimento e operação deste novo vetor

trabalham em situações que exigem alta

de Defesa Aérea. Os próximos passos além

performance, onde o custo de manutenção

dos ensaios de voo previsto é a apresentação

torna inviável a permanência destes

do F-39 Gripen em Brasília durante as

equipamentos em serviço, dada a

comemorações do Dia do Aviador.

possibilidade de operar aeronaves mais

Nossa Equipe estará presente então não deixe

modernas a um custo menor aumentando

de acompanhar as últimas notícias em nossas

consideravelmente a disponibilidade.

redes sociais.

Existem muitos capítulos desta história que

Foi muito bom estar com vocês e até breve!

podemos contar aqui na Revista AEROTUDO, contudo nossa equipe continuará Senta Pua ! Luiz Carlos

FOTO DE DIVULGAÇÃO FAB

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F-39 E 4100

FOTO DE DIVULGAÇÃO FAB FOTÓGRAFO : SGT JOHNSON BARROS

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FOTO DE DIVULGAÇÃO FAB FOTÓGRAFO : SGT JOHNSON BARROS

24 SET 2020

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Foco no Foco. Isso pode definir a sua foto. O foco na fotografia envolve muito mais do que nitidez ou qualidade de imagem. O foco pode aprimorar um assunto, destacando-o ou misturando-se ao ambiente, o foco pode atrair você e o foco certo pode criar uma conexão emocional com o observador. Não importa o estilo de fotografia que você goste, o foco pode trabalhar a seu favor ou contra você.

Câmera: Canon 7D Abertura: f/11 - Exposição: 1/500 ISO: 250 - WB: 0 Distancia focal: 300mm.

Quando estamos fotografando um objeto extenso é um desafio manter todo o assunto em foco e algumas dicas são importantes pata atribuir qualidade à fotografia. Não importa quantos pontos de foco sua máquina possui, facilite e escolha o ponto central pois além de ser o mais sensível, ajudará o sistema a medir uma pequena área em busco do foco correto. Pense que é melhor aumentar o ISO e tratar o ruído na pós produção apenas pelo benefício de aumentar a velocidade e diminuir a abertura . A dica é apenas um elemento para aprimorar as suas técnicas e não tem como objetivo esgotar o assunto, pois temos muito o que estudar. Então vá para um aeroporto e com segurança treine essas dicas e compartilhe conosco na hashtag SPOTTERSWAF .

©asashistoricas FOTO: LUIZ CARLOS (BOEING 787-9 DREAMLINE EM DECOLAGEM NO AEROPORTO DE GUARULHOS.

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FICHA TÉCNICA DIREÇÃO GERAL Gilson Campos

DIREÇÃO COMERCIAL Gilson Campos

DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Bruno Anjos

DIREÇÃO DE IMAGENS Marcelo Valentim

JORNALISTA RESPONSÁVEL Fillipe Breia

COORDENAÇÃO DE MÍDIAS Rafael David

COORDENAÇÃO DE CRIAÇÃO Marcelo Valentim

DESIGNER Fillipe Breia Marcelo Valentim

REVISÃO Bruno Anjos Rafael David

CONTATOS EDITORIAIS contato@aerotudo.com.br

COLUNISTAS Bruno Anjos bruno.anjos@wafbrasil.com.br Fillipe Breia fillipe.breia@wafbrasil.com.br Gilson Campos gilson.campos@wafbrasil.com.br Marcelo Valentim marcelo.valentim@wafbrasil.com.br Rafael David rafael.david@wafbrasil.com.br Luiz Carlos Renato D'Oliveira

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