A CROMOTERAPIA E OS SETE REINOS SAGRADOS Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde Templo de Umbanda Estudo G.E.A.U (Grupo de Estudos Avançados de Umbanda) Março de 2013
Autor: Luiz Eduardo
Apresentação: O presente estudo sobre Cromoterapia e a Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, tem por finalidade traçar um paralelo entre a técnica das luzes e cores conhecida como Cromoterapia, desde os tempos mais remotos até a atualidade, e a Doutrina seguida no Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde—Templo de Umbanda. É necessário destacar que este trabalho, constitui apenas o enfoque inicial da pesquisa sobre o tema, e que alguns conceitos de ambas as teorias foram explorados, para um melhor entendimento sobre os assuntos envolvidos.
Agradecimentos: Agradeço a Deus e aos meus guias espirituais pela oportunidade de estar escrevendo este trabalho de pesquisa; ao dirigente do Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde Templo de Umbanda, Sr. Manoel Lopes, pelos ensinamentos e paciência com este filho da casa que aqui subscreve; e agradeço a minha esposa Maitía, pelo incentivo, reconhecimento e carinho. O Autor.
Sumário Introdução O que é Cromoterapia? A Origem e História da Cromoterapia Formas de atuação A Psicologia das Cores A Síntese dos Princípios Cromoterápicos e sua Aplicação Tratamento especial em unidade hospitalar Palestra no Hospital São Luiz, em São Paulo, divulga os benefícios da terapia das cores Os animais também são filhos de Deus. Tratamento com luzes coloridas ajuda cães debilitados em Santos A Cromoterapia na Doutrina dos Sete Reinos Sagrados Refletindo sobre os ensinamentos dos espíritos com relação às “formas” e “cores” Conclusão Bibliografia
Introdução Será que as cores tem o poder de despertar diversas sensações nos seres humanos? Se paramos para observar ao nosso redor, tudo é colorido! Desde as cores presentes na natureza, inclusive em nossa moradia, nas paredes, pisos, mobiliários, objetos de decoração, iluminação dos ambientes; como na roupa que vestimos, nos alimentos que ingerimos, nas palavras que usamos no cotidiano, nas expressões populares, etc. Quem nunca ouviu algo deste tipo: “Quando eu reformar a minha casa, quero pintar as paredes do meu quarto com um tom verde-água, bem clarinho, para acalmar minhas noites de sono.” “No meu restaurante, as paredes são laranja para estimular o apetite dos clientes!” “Aquela mulher é muito magra, não sei porque ela só usa roupa preta!” “Lembra do que o nutricionista te falou? Use e abuse dos alimentos coloridos, são os mais saudáveis! “Rapaz, a coisa ficou preta, o limite de minha conta bancária está no vermelho!” Mãe, o almoço está pronto? Já estou verde, quase ficando roxo de tanta fome!” “Ele ficou tão vermelho de raiva, que fiquei assustado!” “No Reveillon, gosto de virar o ano de branco, me traz muita paz de espírito!” “Procuro fazer minhas meditações usando sempre uma lâmpada de cor azul, me acalma mais ainda!” “Estudei tanto para este concurso, mas na hora de resolver aquela questão, me deu um branco, e eu não consegui resolvê-la! Dentro desta linha de raciocínio, podemos perceber então que as cores estão presentes em nossas vidas, podendo provocar sensações de bem estar ou não, despertando nossas emoções, influenciando diretamente no nosso dia-a-dia. O objetivo deste estudo, é mostrar a origem, o significado da Cromoterapia, e como ela atua dentro da Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, seguida no Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde– Templo de Umbanda.
O que é Cromoterapia? O vocábulo cromoterapia é formado por dois radicais: cromo ou croma, que significa cor e terapia que corresponde a tratamento ou terapêutica. Então resumidamente Cromoterapia é o Tratamento pelas Cores. Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças, a partir do entendimento de que cada cor possui uma vibração específica e uma capacidade terapêutica. Cromoterapia é a ciência que utiliza as cores do espectro solar para alterar ou manter as vibrações do corpo naquela frequência que resulta em saúde. Segundo Ondina Balzano, 2008, define-se também a Cromoterapia como a ciência que utiliza as cores do Espectro Solar para restaurar o equilíbrio físico-energético em áreas do corpo humano atingidas por alguma disfunção. Ela fundamenta-se em três ciências: Medicina entendida como a arte de curar; Física como a ciência que estuda as transformações da energia, a natureza e origem da luz, os elementos do espectro eletromagnético, o comprimento de onda, frequência e velocidade da luz; Bioenergética como a ciência demonstra a existência do corpo bioenergético, analisando a energia vital.
As principais cores utilizadas pela Cromoterapia são: Vermelho, Laranja, Amarelo,Verde, Azul, Índigo e Violeta.
A Origem e História da Cromoterapia A técnica da Cromoterapia teve início no antigo Egito, por volta do ano de 2.800 a..C. Os sacerdotes médicos egípcios usavam pedras preciosas e semipreciosas, flores, de diversas cores, nos tratamentos terapêuticos. Os papiros mostram que o Deus Thot, deus da sabedoria, também era o mestre das cores, e as usava para curar doenças e despertar as faculdades espirituais. A cor amarela de Isis despertava o poder mental, enquanto que a cor vermelha de Osíris, aumentava a força vital. Com o avanço das pesquisas, essa técnica foi adotada internacionalmente, graças ao grande sucesso. Os chineses antigos utilizavam as cores para identificar doenças e praticar a cura, observando o rosto das pessoas, a coloração das faces. Se a face tivesse coloração vermelha, era identificado problemas cardíacos. Se o rosto apresentava cor amarela, logo era problemas no baço. Pessoas sem cor, pálidas, evidenciavam problemas nos pulmões. Peles escurecidas indicavam problemas nos rins, e por fim o verde indicava problemas no fígado. Os indianos muito contribuíram para o avanço da Cromoterapia. De acordo com os terapeutas hindus, a cor age diretamente sobre o “corpo sutil”, ou seja, pelo perispírito, atingindo tanto a mente quanto o corpo físico.
Mais tarde, no século XVII, o cientista Isaac Newton, utilizando um prisma de vidro, descobriu que a luz ao incidir sobre a superfície do prisma, se decompõe em cores, que variam do vermelho ao violeta. Em 1810, o cientista alemão Van Goethe, descobriu o aspecto fisiológico das cores, e desenvolveu o conceito de cores primárias e secundárias. Essa pesquisa levou 40 anos para ser concluída, e está presente no seu livro “Teoria das Cores”. Ele descobriu que o vermelho é uma cor estimulante, o amarelo provoca sensações de alegria e o verde é repousante. A intensidade dos efeitos, depende da intensidade das cores. A obra “Teoria das Cores” revela pela primeira vez na história, a influência que as cores tem sobre a nossa vida física, mental e emocional. Em 1878, o Dr. Edwin Babbit publicou o livro “Os Princípios da Cor e da Luz”, relatando experiências de cura dos mais diversos males, através do uso de diversas cores. Ele percebeu que doentes mentais por exemplo, ficavam mais nervosos na presença de luz vermelha, e que luzes azuis os acalmavam. Em 1903, o médico dinamarquês Niels Finsen ganhou o Prêmio Nobel da Medicina, pelo seu trabalho em usar a radiação ultravioleta na cura da tuberculose cutânea. À partir de 1920, Dinshah Ghadiali desenvolveu nos Estados Unidos o Spectro-Chrome, aparelho que permitia tratar vários tipos de patologias com cores específicas, e em 1933 publicou sua obra de três volumes “Spectro-Chrome Metry Encyclopedia”. Desde a década de 1960, as maternidades em todo o mundo usam a luz ultravioleta no tratamento da icterícia neonatal, frequente em prematuros.
Albert-Fritz Popp, na Alemanha, que seguiu a linha de pesquisa de Gurwitsch, desenvolveu a “Teoria dos Biofótons”. De acordo com essa teoria, chegou-se as seguintes conclusões:
a) as células vivas emitem partículas de luz (biofótons) que atuam como veículos de informação entre elas; b) quando há um desequilíbrio na função celular ocorre um aumento da emissão de biofótons; c) qualquer alteração na emissão de biofótons por uma célula, prejudica a emissão destas partículas pelas células vizinhas; d) um distúrbio na emissão de biofótons leva à incoerência e à doença; e) cada cor possui um comprimento de onda e um quantum de energia específicos. A cromoterapia consta da relação das principais terapias complementares reconhecidas pela O.M.S. (Organização Mundial de Saúde) desde 1976, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma-Ata, no Cazaquistão.
Formas de atuação
Muito já se afirmou sobre o modo de como a luz se propaga. Algumas correntes apoiaram a teoria ondulatória e outras preferiram a teoria das partículas (KLOTSCHE, 1997). Ondas – As sete cores do arco íris resultam da desintegração da luz branca em seus componentes, as cores. Essa dispersão da luz, vista nas várias cores, relaciona-se diretamente com o comprimento das próprias ondas de luz, ou seja cada cor refere-se a determinado comprimento de onda, ou vibração, no espectro visível. Essas vibrações das cores, que também podem ser consideradas energias, podem causar efeitos curativos quando são usados os devidos comprimentos de onda (cores) (KLOTSCHE, 1997). Na física, a luz ou raios coloridos são caracterizados por seu comprimento de onda específico ( isto é, medição no espaço) e sua frequência (medição no tempo). Quando os raios aceleram-se (aumentam sua velocidade ou frequência), seus comprimentos de onda diminuem. O vermelho tem maior comprimento de onda e menor frequência vibratória (oscila 397 trilhões de vezes por segundo) que o violeta (oscila 531 trilhões de vezes por segundo (KLOTSCHE, 1997). As energias das cores produzem efeitos porque certas frequências de cores ressoam fortemente com determinados chakras. Através de um intercâmbio ressonante de energia as frequências das cores energizam e reequilibram os chakras que eventualmente estejam bloqueados ou apresentando alguma anormalidade por causa de um processo de doença (GERBER, 2002).
Cada cor reage e atrai para o corpo uma corrente especial de energia vital, extraída do ambiente. Segundo Amber, 1992 as cores apresentam propriedades físicas e fisiológicas, propriedades físico químicas e propriedades psicológicas. A vibração de uma cor é percebida não apenas pela visão. Ela tem um impacto sobre todos os sistemas e órgão físicos do corpo que reagem a essas frequências (KLOTSHE, 1997). A cromoterapia propõe a aplicação de certas cores ou níveis de vibração em partes específicas do corpo a fim de revigorar áreas do corpo doentes ou saturadas, isto é, com energia bloqueada ou obstruída. A 49ª Técnica Vibratória equipara as vibrações de cada uma das cores com as necessidades dos órgãos do corpo ou com as emoções, permitindo que eles voltem a apresentar uma vibração satisfatória (KLOTSHE, 1997). As cores podem ser aplicadas no corpo através de aparelhos específicos ou cristais, através da meditação, podendo também ser indicadas para complementar o tratamento terapêutico em ambientes, vestimentas e alimentos.
A Psicologia das Cores Vermelho: Amor, paixão, força, revolução, protesto, perigo, raiva. Azul: Saúde, harmonia, tecnologia.
Índigo: Limpeza, tranquilidade, frescor.
Verde: Fertilidade, dinheiro, sorte.
Violeta: Espiritualidade, sabedoria, dor.
Laranja: Energia, entusiasmo, criatividade.
Branco: Pureza, inocência, paz, união.
Preto: Poder, morte, medo, azar.
Amarelo: Alegria, jovialidade, razão, lógica, discernimento.
Rosa: Desejo, gratidão, habilidade administrativa, compaixão, amor incondicional e espiritual.
Marrom: Autoridade, confiança interior, estabilidade, organização, autoafirmação, sensatez, responsabilidade no cotidiano.
A Síntese dos Princípios Cromoterápicos e sua aplicação. A aplicação das cores altera ou mantém as vibrações que nos proporcionam saúde, pela capacidade de regeneração que a energia luminosa possui e a ação vibracional que nos proporcionam. “A percepção do mundo físico ocorre em função da incidência da luz que é refletida pelos objetos.”
Alguns objetos são atravessados pela luz e outros não;
A cor faz parte do nosso mundo e de nossa vida;
As cores estão em todos os lugares: nas ruas, parques, pessoas, objetos, natureza;
Só podemos perceber as cores na presença da luz;
Cor é luz, e sem luz não poderíamos vê-las;
A cor é o resultado do reflexo da luz que não é absorvida por um pigmento; A cromoterapia não tem como finalidade reviver as células já mortas, mas sim restaurar e criar condições de recuperação; Os raios da cores podem ou não ser visíveis, sendo aplicáveis mentalmente através de luzes coloridas, pela visualização, meditação; A cor tem um papel importante em qualquer tipo de tratamento, que o paciente acredite ou não, o efeito é obtido. Foi comprovado cientificamente, que a preferência por certas cores em determinados momentos da vida de uma pessoa, está diretamente ligado ao estado emocional em que ela se encontra.
Tratamento especial em unidade hospitalar Palestra no Hospital São Luiz, em São Paulo, divulga os benefícios da terapia das cores O Hospital São Luiz apresentou uma palestra exclusiva sobre cromoterapia, para treinar e aproximar as enfermeiras e o corpo médico desse tratamento.
Idealizada pela arquiteta Moema Wertheimer, da MW Arquitetura, e pelo diretor do Hospital São Luiz, Dr. José Jair, a palestra “Cromoterapia – Física, Bioenergética, Medicina”, que foi ministrada pela especialista em terapias alternativas, Silvana Berti, teve como objetivo apresentar os benefícios da cromoterapia, sua importância no novo perfil do cuidado hospitalar e como organizar os ambientes de acordo com as cores e as necessidades dos pacientes em recuperação. A MW Arquitetura, escritório da arquiteta Moema Wertheimer, que atua há 21 anos na elaboração de projetos de arquitetura, design de interiores, reformas e consultoria de espaços corporativos, comerciais, residenciais e hoteleiros, assina a recente reforma dos ambientes internos e comuns do Hospital São Luiz, unidade Itaim, que inclui a cromoterapia nos tratamentos realizados em áreas de internação de UTI. Todos os quartos que compõem a UTI passaram a apresentar iluminação indireta com LEDs na gama de cores RGB nas cabeceiras das camas, especialmente criada para aumentar qualitativamente o processo de cura, recuperação e conforto dos pacientes internados. Nos últimos anos, a humanização hospitalar passou a ter maior relevância no Brasil, já que diversos estudos comprovaram a importância de os hospitais oferecerem ambientes acolhedores e funcionais, em vez de ser apenas um lugar de tratamento de doenças. Com o intuito de apresentar essa mudança, que a terapeuta holística Silvana Berti apresentou as diferentes atuações das cores, traçando um perfil da cromoterapia desde suas origens até a sua aplicação médicohospitalar, com um estudo prático das cores. A cromoterapia é uma prática reconhecida pela medicina desde 1986. (Texto produzido por Nádia Terinn em 03 de Outubro de 2012).
Os animais também são filhos de Deus. Tratamento com luzes coloridas ajuda cães debilitados em Santos “A COPROVIDA é uma dos poucos lugares que realiza a cromoterapia no Brasil. Enquanto tomam soros, cães ficam em luzes que ajudam a relaxar. A cromoterapia, utilização das cores na cura de doenças ou em favor do equilíbrio corporal, já é utilizada em alguns hospitais do país e, recentemente, passou a ser aplicada também em animais em Santos, no litoral de São Paulo. A Coordenadoria de Proteção a Vida Animal (COPROVIDA)oferece a terapia alternativa de forma gratuita na tentativa de recuperar cães mais facilmente. A coordenadora Leila Abreu conta que o local realiza cerca de 30 atendimentos veterinários por dia. Destes, pelo menos 10 precisam receber soro. “Os animais chegam debilitados. Essa história de pegar um animal debilitado, passar uma receitinha e mandar embora é a mesma coisa que nada. Como é que o veterinário vai mandar ele tomar remédio se ele esta com o estômago vazio e não come”, questiona. Por esse motivo, muitos deles precisam receber a medicação intravenosa. No mesmo momento, eles recebem a cromoterapia ou o reiki, duas terapias alternativas que auxiliam no tratamento dos animais . Leila diz que cor verde é a cor da saúde. Um animal muito agitado precisa da cor azul”, explica. A utilização das cores já acontece há mais de um ano na COPROVIDA e é uma iniciativa dos próprios veterinários, que adicionaram mais essa medida para o bem estar de seus pacientes. O cachorro Leão, de cinco anos, chegou na COPROVIDA muito debilitado. O dono disse aos veterinários que notou que o animal estava passando mal durante a noite. Depois de diagnosticado, os profissionais descobriram que Leão tinha sido envenenado. Além da medicação, ele entrou no soro imediatamente e recebeu luzes verdes para seu reestabelecimento. A veterinária Magda Regina, que acompanha os animais durante as terapias, acredita que é preciso aliar a medicação e os métodos alternativos. “Apenas a luz não salvaria a vida dele. Mas é um auxílio. As vezes tem que entrar com remédio mesmo”, afirma ...”. A Coordenadoria de Proteção a Vida Animal fica na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 375, em Santos-S.P.
A Cromoterapia na Doutrina dos Sete Reinos Sagrados O Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde - Templo de Umbanda, localizado na cidade de Santos-S.P, segue uma doutrina própria chamada Umbanda e os Sete Reinos Sagrados, que tem suas raízes desde 1924, na Tenda no Caboclo Mirim, no Rio de Janeiro. De acordo com essa doutrina, os Orixás são seres de altíssima evolução espiritual, enviados por Deus, sendo os corresponsáveis pela criação do universo, consequentemente do planeta Terra. Sendo assim, cada Orixá, de acordo com suas características e qualidades, ficou responsável pela formação de cada fase do planeta Terra, do qual denomina-se “Reinos”. Se pegarmos a origem de formação do planeta Terra, no início era uma esfera de alta temperatura, coberta de magma vulcânico. Essa primeira fase, chamamos de Reino do Fogo. O Orixá regente é Ogum, e sua cor é vermelho. Tudo que é vermelho, pertence ao Reino do Fogo, assim como outras qualidades e características: Iniciativa, manutenção da vida, nascimento, LUZ, calor, cores, amor, paixão, sol, sexo, caminhos, guerra, ódio, sangue, velas, agressão, proteção, ferro, espadas, queimaduras, etc. Passados alguns milhões de anos, o planeta resfria e formam-se as primeiras as rochas. Chamamos essa segunda fase de Reino da Terra. O Orixá regente é Xangô. Tudo o que é marrom pertence ao Reino da Terra, assim como outras qualidades e características: Corpo físico, ossos, estruturas, controle, rigidez, leis, regras, pedras, ambientes fechados, poeira, terra, areia, pedreiras, barreiras, obstáculos, pedras, machado, cristais, muros, móveis, solidez, minérios, limitação, minerais, sal grosso, construtores, casa, moradia, esqueleto, organização, justiça, fórum, etc.
Depois do aparecimento das rochas, forma -se no planeta os primeiros gases (metano) e o aparecimento de várias tempestades, raios. Essa fase deu origem ao Terceiro Reino, da qual chamamos Reino do Ar. Tudo que é amarelo pertence ao Reino do Ar, e o Orixá regente é Iansã, assim como outras qualidades e características: Expansão, mente, pensamentos, brincadeira, som, música, aromas, essências, incensos, defumação, aromas, comunicação, a fala, a voz, o canto, orquestras, ventanias, oxigênio, respiração, fofocas, gritaria, barulho, atmosfera, gases, furacão, raios, trovões, etc. Passados alguns milhões de anos, surge a água no planeta Terra, o mar primordial. E na água, surge a vida, ou seja, os primeiros seres vivos unicelulares. Essa quarta fase de formação do planeta Terra, chamamos de Reino da Água. Tudo o que é azul claro, pertence ao Reino da Água, e o Orixá regente é Iemanjá. Outras qualidades e características deste reino são: Adaptabilidade, emoções, água, mar, sal marinho, nascimento, gravidez, bebidas, leite, banhos, chuvas, rios, lagos, sangue, lágrima, útero, urina, ondas, amor materno, aceitação, remédios líquidos, bexiga, peixes, pescadores, charme, elegância, fases, períodos, calmaria, família, maremotos, explosões emocionais, etc. Após algum tempo, surge no planeta Terra, as primeiras florestas e consequentemente os primeiros animais. Essa quinta fase, denominamos de Reino das Matas, e o Orixá regente é Oxóssi. Tudo o que é verde, pertence ao Reino das Matas. Outras características e qualidades destacam-se: Individualidade, independência, sustento, alimentos, animais, liberdade, paciência, remédios, conhecimento, plantas, árvores, flores, ervas, chás, madeira, banho de ervas, perseverança, estômago, digestão, intestino, aves, penas, caboclos, etc.
Há cerca de 1,2 milhões de anos, surge o Homem no planeta Terra, o Homo-Habilis, depois aparece o Homo-Herectus e há 300.000 mil anos atrás, surge o HomoSapiens, ou seja, é a evolução física do ser humano como conhecemos hoje. Essa sexta fase, chamamos de Reino da Humanidade, são as pessoas. O Orixá regente é Oxalá. Tudo o que é branco pertence ao Reino de Oxalá, assim como outras qualidades e características: Livre-Arbítrio, pureza, beneficência, ajuda ao próximo, sociedade, fé, profissões, relacionamentos, raças, evolução, países, regras de convívio social, religião, filosofia, o planeta Terra, leis naturais, humanidade, tecnologia, ciência, paz, lugares altos, os problemas da humanidade, caridade, etc. Por fim, temos a última fase, o último reino, que é o lugar para onde todos irão algum dia. É o sétimo e último reino, chamado de Reino das Almas, é o mundo dos espíritos. O Orixá regente é Omulu. Tudo o que é preto pertence ao Reino das Almas, inclusive essas qualidades e características: Espiritualidade, inconsciente, cura, doenças, mistérios, infinito, medicina, vida, morte, prisões, lugares sombrios, cruz, sofrimento, dor, velhice, cemitério, fantasmas, transformação, transmutação, mudança forçada, doenças graves, expiação, cura espiritual, hospícios, regeneração, mediunidade, depressão, pânico, transcendência, etc. A Cromoterapia também se faz presente da Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, mas não da forma como é conhecida atualmente pela maioria das pessoas. A Cromoterapia como técnica terapêutica, tem como elemento básico a aplicação de “LUZ” e cores, a utilização de lâmpadas coloridas sobre a pessoa conforme sua doença ou desequilíbrio. Atua também na forma de auto-meditação, através da mentalização de cores. Traçando um breve paralelo com a Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, percebemos que o primeiro reino, chamado de Reino do Fogo, tem como característica e qualidade, a “LUZ”, as “CORES”. Por exemplo, a luz emitida por uma vela de cor vermelha, é pertencente ao reino do fogo. Já a vela de cor verde, possui a luz do Reino do Fogo e a cor verde presente do Reino das Matas. Então podemos dizer que todos os reinos se cruzam nesse sentido.
O Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde desenvolveu uma técnica holística para recuperação e equilíbrio da saúde, chamada “ARAPÉ” (O Caminho da Luz), que tem por objetivo reequilibrar as sete vibrações primordiais das pessoas, ou seja, os Reinos que aqui foram mencionados (Reino do Fogo, Reino da Terra, Reino do Ar, Reino da Água, Reino das Matas, Reino da Humanidade e Reino das Almas). É a busca do equilíbrio físico, mental e emocional, já que o desequilíbrio dos Reinos causa também o desenvolvimento de muitas doenças já conhecidas. De acordo com a Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, somos “filhos” de todos os Orixás. Todos os reinos sagrados estão presentes em nossa vida. Porém cada pessoa, possui maior ou menor afinidade vibratória conforme cada um desses reinos. A técnica do ARAPÉ pertence ao Reino da Humanidade, sendo assim, não há incorporação mediúnica. Utiliza-se a “energia pessoal” de cada filho da casa. Formam-se grupos de pessoas com o mesmo padrão vibratório, e esses fazem a aplicação da fluido terapia. É uma espécie de passe magnético feito através da imposição das mãos sobre a pessoa, tendo como base o conhecimento sólido da Doutrina dos Sete Reinos Sagrados. Para que o leitor possa entender melhor, basicamente falando, se mentalizamos uma estrutura imaginária durante a aplicação do ARAPÉ, uma pirâmide, e essa sendo alimentada pelas forças, características e qualidades de determinado reino sobre uma pessoa, podemos relacionar a forma e a cor, a luz emitida pelo consciente imaginário do passista, como uma espécie de Cromoterapia pela meditação. Exemplo: uma pirâmide imaginária de cor verde, é aplicada sobre uma pessoa de forma sutil, para que a mesma possa se reequilibrar (problemas do aparelho digestivo, etc). Podemos dizer que ao criarmos este “campo estrutural”, estamos alimentando-o com as vibrações positivas do reino, e isso procura trazer o bem estar, o reequilíbrio das vibrações primordiais.
Refletindo sobre os ensinamentos dos espíritos com relação às “formas” e “cores”. Na obra de Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, a pergunta de número 88, diz o seguinte: 88. Os Espíritos tem forma determinada, limitada e constante? Resp.: “Para vós, não; para nós sim. O Espírito é se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea.” 88.a) Essa chama ou essa centelha tem cor? Resp.: “Tem uma coloração que para vós, vai do colorido escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, conforme o Espírito é mais ou menos puro.” Analisemos primeiro, a frase inicial da resposta: “Para vós, não; para nós, sim”. Trata-se aqui da diferença existente entre o que os Espíritos desencarnados podem perceber, usando seus sentidos sutis e aquilo que os Espíritos encarnados podem perceber, usando seus sentidos físicos. De fato, a própria Ciência nos ensina o quão limitada é a percepção da realidade que nossos sentidos físicos nos propiciam. As faixas de frequência que nossos sentidos da visão e da audição capturam são extremamente estreitas assim como impróprio é o nosso tato para a realidade mais sutil como, por exemplo, a das ondas mais diversas de comunicação que nos envolvem em todas as direções. Nas dimensões espirituais, por outro lado, o Espírito está livre das restrições impostas pela matéria. Sua percepção da realidade, portanto, é infinitamente mais rica, logrando ele perceber cores e formas que, encarnado sequer poderia descrever. Analisemos, agora, a segunda parte da resposta: “O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea”. “Chama”, “clarão” e “centelha etérea” são descrições que nos informam quanto à aparência básica (chama), à intensidade do brilho (clarão), à duração de percepção (centelha) e à natureza sutil (etéreo). A resposta, no entanto, nada nos diz quanto à forma precisa do Espírito. Desse modo, os Espíritos confirmaram o que antes haviam dito, ao responderem “para vós, não”.
Chama a nossa atenção, nessa resposta, que os Espíritos parecem estar falando do Princípio Inteligente, e não do Espírito, entidade formada por esse Princípio somado ao Perispírito. Afinal, o Espírito tem forma, uma vez que o Princípio Inteligente imprime forma ao Perispírito. É, portanto, com forma que médiuns de todas as raças e culturas têm percebido Espíritos desde as mais remotas eras. Desse modo, os Espíritos que ditaram a Codificação parece ter-se aproveitado dessa questão para dizer que o Princípio Inteligente tem uma forma que foge aos nossos sentidos, sendo aceitável que a imaginemos como uma chama. Nossa interpretação encontra confirmação no Item 55 do Capítulo I de O Livro dos Médiuns, onde Kardec afirma: Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se “eteriza”, à medida que ele se depura e eleva na hierarquia espiritual. De sorte que, para nós, a idéia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos uma sem a outra. O perispírito faz, portanto, parte integrante do Espírito, como o corpo o faz do homem.... Voltando a O Livro dos Espíritos, verificamos que, tendo os Espíritos respondido quanto à forma, Kardec fez um complemento à questão preliminar, querendo saber a cor dos Espíritos. A essa segunda pergunta, a resposta foi a seguinte : “Têm uma coloração que, para vós, vai do colorido escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, conforme o Espírito é mais ou menos puro”. Se prestarmos atenção, veremos que essa resposta tem uma característica estranha. Kardec perguntou, de forma inequívoca, pela cor da “chama ou centelha”. Os Espíritos, no entanto, nada disseram de cor. O que é uma cor “escura e opaca” ou uma cor “brilhante, qual a do rubi?” Note-se que a resposta nada fala da cor em si, destacando apenas o brilho. Ocorreu-nos ter havido um equivoco de tradução, o que nos fez recorrer ao original em Francês: "Pour vous, elle varie du sombre à l'éclat du rubis, selon que l'Esprit est plus ou moins pur”. (Para vós, ela varia do sombrio ao brilho intenso do rubi, conforme seja o Espírito mais ou menos puro).
Como vemos, no original, a palavra cor (“couleur”) sequer foi usada na resposta. De fato, tudo o que se obtém da resposta é que os Espíritos mais atrasados são vistos como uma sombra escura e os mais adiantados com uma chama intensamente brilhante deles emanando. Essa resposta e sua interpretação coincidem com o que nos passam a diversas tradições religiosas, que reportam que os anjos e santos ofuscam nossos olhos com seu intenso brilho, ao passo que os chamados demônios (Espíritos ignorantes ainda voltados ao mal) são ditos “espíritos das trevas”, devido à sua aparência sombria. É interessante notar que a resposta dos Espíritos tanto é válida se estivermos falando do Princípio Inteligente quanto se estivermos falando do Espírito, isto é do Princípio Inteligente acoplado ao perispírito. Teriam os Espíritos se furtado a falar da cor por ser ela de somenos importância ou teria sido por serem as cores em questão além de nossa capacidade visual? Por alguma razão não o fizeram e por alguma razão Kardec não os redarguiu a respeito, dando-se por satisfeito ao ser informado sobre o brilho. Apesar de nada terem dito os Espíritos a Kardec sobre a cor em si, a sub-questão “a” nos oferece uma boa oportunidade para estudarmos um pouco a questão da frequência emitida pelos Espíritos, como é percebida pelos médiuns videntes, como nos reporta a tradição e como é entendida pela Ciência humana. Sabemos, das noções básicas da Física, que, no espectro da luz visível, a cor vermelha corresponde às mais baixas frequências percebidas, correspondendo o violeta às frequências mais elevadas que o olho humano consegue ver. A tradição, que nada mais é que o acúmulo dos testemunhos dos médiuns videntes através dos milênios, parece confirmar que a noção que obtemos da Física pode ser utilizada para sabermos a cor com que se vê os Espíritos. Todas as tradições religiosas sempre associaram a cor vermelha aos demônios e aos Espíritos perturbadores enquanto a cor branca sempre foi associada aos anjos e demais Espíritos elevados.
Alguém poderia levantar a questão: “É verdade que os demônios são representados tradicionalmente na cor vermelha, mas as representações dos anjos e demais Espíritos elevados utilizam, predominantemente, a cor branca ou, se muito, um anil bem claro e não a cor violeta”. Isso é verdade e a própria Física nos ajuda a entender o que ocorre. O branco visível nada mais é que a mistura equilibrada das cores básicas ou de todas as cores do espectro. Ora, os Espíritos mais adiantados necessitam adequar sua vibração à dos médiuns videntes que os enxergam com sua visão sutil. Por outro lado, o seu adiantamento moral deve produzir uma determinada vibração elevada mesmo quando em contato com Espíritos menos evoluídos que requerem deles uma vibração mais baixa. Isso sugere, a nosso ver, que eles tenham capacidade de vibrar em mais de uma frequência simultaneamente. Se supusermos que os Espíritos mais evoluídos podem vibrar em diversas frequências simultaneamente, quando desejam entrar em contato com diversos Espíritos em estágios diferentes de evolução ao mesmo tempo, o resultado visual dessa simultaneidade de emissão de frequência tenderá ao branco, exatamente como é percebido pelos videntes. Agora que já nos aventuramos pelos domínios da cor, vamos utilizar o relacionamento entre as frequências de vibração e temperatura e o nosso conhecimento sobre o que nos diz a tradição para ver se chegamos a uma conclusão semelhante. Ao longo dos séculos, a proximidade de Espíritos perturbados ou perversos sempre foi percebida como uma sensação de frio pelos médiuns. A temperatura fria corresponde à baixa frequência de vibração (o mesmo que a cor vermelha). Os Espíritos evoluídos, por outro lado, sempre foram percebidos como tendo temperatura agradável e não como quentes, o que corresponderia a uma alta frequência de vibração. Ora, a temperatura agradável significa exatamente o cuidado que o Espírito evoluído tem em tornar igualmente agradável a sua aproximação vibrando em todo um espectro, guardando-se, pois, um paralelo entre a temperatura agradável e a cor branca. Cremos serem estas reflexões válidas para compreendermos a resposta dos Espíritos. (Artigo Publicado Originalmente na Revista Internacional de Espiritismo, Ano LXXXII, No 04. Matão: maio de 2007).
Conclusão: Neste primeiro estudo sobre cores, podemos perceber que a Cromoterapia até parece presente na Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, através do técnica do Arapé (O Caminho da Luz). Porém, é necessário ter bom senso e traçar alguns paralelos quando nos referimos a técnicas diferentes, que podem parecer semelhantes, quando associamos um meio comum, que é a “cor”. Semelhante não é igual. Existem algumas semelhanças e diferenças, pois enquanto a Cromoterapia como é conhecida hoje, utiliza-se da Psicologia das Cores, já o Arapé está baseado na Doutrina seguida no Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde Templo de Umbanda. A grande equivalência, é que ambos os tratamentos são voltados para o equilíbrio físico—mental e emocional das pessoas. A doutrina umbandista conhecida como os Sete Reinos Sagrados, está baseada em fundamentos, orientadas por entidades de luz, como o Caboclo Mata Verde e o Exu das Sete Encruzilhadas, uma vez que as cores estão associadas aos Orixás e fases (reinos) de formação do Planeta Terra. Enquanto que a Cromoterapia pode fazer o uso de várias cores, a Doutrina estabelece sete cores primordiais (vermelho, marrom, amarelo, azul*, verde, branco e preto), sendo essas cores relacionadas aos Orixás regentes de cada reino.
Abre-se um parênteses para a cor azul, porque temos todas as mães que representam a água: Azul Claro para Iemanjá, a mãe adulta; Azul Escuro para Oxum, a mãe jovem e Roxo para Nanã, a mãe velha.
Com relação a aplicação das técnicas, a Cromoterapia normalmente utiliza lâmpadas coloridas, que são visualizadas nas sessões, enquanto que no Arapé, as luzes podem ser “transmitidas”, mentalizadas, criadas como “campo estrutural”; e de acordo com o padrão vibratório de cada integrante do grupo. No caso da própria Doutrina dos Sete Reinos Sagrados, as cores estão relacionadas com as características dos reinos, e com a magia da egrégora e ritualística da casa. As cores para nós que seguimos a doutrina, são qualidades do Reino do Fogo, é a Luz! No entanto, a luz se repete em todos os outros reinos, porém a cor é diferente. Ex: uma vela acesa, que pode ser de cor vermelha (reino do fogo), amarela (reino do ar), azul (reino do ar), etc.
Bibliografia: AMBER, Reuben. Cromoterapia: A cura através das cores – Cultrix – São Paulo, 1992. CORVO, Joseph, VERNER-BONDS, Lilian. O poder de cura da cromozonoterapia, Pensamento – São Paulo - 1999 GERBER, Richard. Medicina Vibracional: Uma medicina para o futuro – Cultrix – São Paulo, 2002. KLOTSCHE, Charles. A medicina da cor: O uso prático das cores na cura vibracional – Pensamento – São Paulo, 1997. HELLER, Eva. A Psicologia das cores e como elas afetam a emoção e a razão— GG Brasil— São Paulo, 2012. LOPES, Manoel. Umbanda e os sete reinos sagrados—Ícone—São Paulo, 2007. KARDEC, Allan. O Livro dos espíritos— FEB Editora— Rio de Janeiro, 2007. Sites: BALZANO, Ondina. Cromoterapia: Medicina Quântica – Biblioteca 24x7 - São Paulo, 2008. www.biblioteca24x7.com.br Cromoterapia do Curso de Médiuns no Grupo Espírita Apóstolo Matheus, em 28 de maio de 2011. Palestrante Vanessa Marques. http://youtu.be/4sAfjegdPbU http://www.scribd.com/doc/12277381/-Compendio-Cientifico-deCromoterapia-Rene-Nunes http://www.cromoterapia.org.br http://www.iamec.com.br/iamec_painel.php?mpg=03.01.00&npr=24 http://www.faac.unesp.br/graduacao/di/downloads/cores/ Teoria_das_Cores.pdf