O Barco Misterioso
Era uma vez uma sereia que vivia no mar. Ela estava muito triste porque tinha perdido o seu lindo colar que o seu pai lhe oferecera quando atingira a maioridade.
Durante a sua procura encontrou um barco afundado e lá dentro tinha alguma coisa muito brilhante, que atraiu a sua atenção. Pensou tratar-se do seu colar e decidiu entrar para ver. Nessa altura, apareceu um tubarão que lhe disse que ela não podia entrar no barco, porque continha um segredo e ninguém o podia conhecer.
A sereia, muito triste, saiu de lĂĄ e continuou a sua procura, mas nunca deixou de pensar no que estaria dentro do barco. Resolveu ir Ă Ilha da Fantasia para conversar com o seu amigo Nuno, que era um rapaz muito inteligente. Certamente, ele saberia o que fazer.
Quando chegou à Ilha, a sereia contou ao Nuno o que o tubarão lhe tinha dito. Ele ficou muito curioso e resolveu ajudá-la. Foi de imediato buscar um livro muito antigo sobre naufrágios, para ver que barco seria aquele e o que transportava.
Os dois ficaram muito surpreendidos com a história do barco. Era um galeão muito antigo que pertencera aos piratas do mar e que transportava uma garrafa mágica. Ninguém sabia qual o seu conteúdo, só se sabia que guardava alguma coisa muito valiosa e rara.
Nessa instante, a sereia pensou que a garrafa podia ser o objecto brilhante que tinha visto no barco e decidiu voltar lĂĄ para a ir buscar. Foi uma tarefa difĂcil, mas com a ajuda do rapaz conseguiram despistar o tubarĂŁo, entrar no barco e pegar na garrafa.
Quando chegaram à ilha, abriram-na e lá dentro estava um minúsculo tapete, muito antigo, que tinha pertencido à família real. Esse tapete era mágico, pois podia concretizar todos os desejos a quem conseguisse decifrar o seu enigma. Os dois amigos estavam maravilhados por terem descoberto um objecto tão raro e valioso.
O Nuno, como era muito inteligente, conseguiu desvendar o segredo e ent達o desejou que o colar da sua amiga aparecesse. A sereia ficou muito feliz por ter reavido o seu colar. Quanto ao Nuno, nada desejou para si, preferiu guardar muito bem o tapete para que este n達o ca鱈sse em m達os erradas.
Fim
Escola Básica 2.3 de Penafiel nº2
Virgínia Durães (texto) Miguel Sousa (ilustrações)