Série GearShark
Trent Mask
coloca a REV em revolução.
Uma linha foi desenhada.
Indie vs Pro Aqui na GearShark, estamos em cima dessa linha para lhe trazer a cobertura exclusiva do que alguns chamam de Guerra de corridas. Toda guerra começa com uma faísca e termina em uma revolução.
Drew Forrester
foi à faísca, mas seu segundo
em comando é a REVolução. O que é preciso para ser corajoso diante da oposição? Determinação de aço... Vontade obstinada... E um coração que se recusa a desistir. Não são apenas os motoristas nessa guerra. A revolução é mais do que apenas corrida. Trata-se de destruir rótulos e assumir riscos.
Por isso perguntamos a Trent Mask: Verdade ou desafio? Sua resposta? Ambos.
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“Uma revolução é uma luta mortal entre o futuro e o passado” Autor desconhecido.
Drew Eu não era um desistente. Eu me recusei a deixar Trent. Tão irritado. Eu estava tão zangado. Ele estava me afastando, quando tudo o que eu queria fazer era puxá-lo para perto. Foi quase divertido vê-lo tentar romper comigo. Senti o riso borbulhando dentro de mim, pronto para explodir. Era como se eu estivesse tão incrivelmente furioso, que eu não pudesse gritar... Eu não podia chorar... Eu não podia nem falar. Mas eu queria rir. O tipo de risada única que só os vilões em filmes dão. O tipo que anunciava a loucura interna. Isso é o que esta noite foi. Loucura. Ele foi atacado. Espancado. Ele disse que me amava. Em seguida, expôs a intenção de reter esse amor. Trent estava tentando me proteger. Em sua mente, ele não manteria o amor que sentia por mim, mas sim o demonstrando da melhor maneira que conhecia. Eu respeitava isso. Eu respeitava. Mas eu não aceitava. Tínhamos completado uma semana juntos. Eu queria mais.
Pensar que poderíamos manter a nossa relação em segredo, foi ingênuo. Simplesmente um pensamento ilusório. Quando você ama alguém da maneira que nos amávamos, era impossível de esconder. Ele se mostrava em todos os sentidos. Não apenas na maneira como olhávamos um para o outro. Ou a maneira como passávamos cada momento livre juntos. Ele mostrava de maneiras que eu não quis ver até agora. Maneiras que eu pensei que ninguém mais notaria. Eu estava me enganando. Era a maneira que ele colocava ketchup no prato, para que eu pudesse comer suas batatas fritas. A maneira que eu automaticamente, tirava os tomates de meus hambúrgueres e colocava em seu prato. Era o fato de que eu ia até ele primeiro, sempre que alguma coisa acontecia e que eu quisesse compartilhar. E a maneira como fazíamos o café um do outro exatamente como bebíamos. O amor está nos detalhes. Está no dia-a-dia. Está na maneira que você trata alguém quando ele não está sequer olhando, e a forma como ele enche sua cabeça quando você está distante. Claro que as pessoas iriam ver isso. Joey viu, quase desde o primeiro dia. Braeden e Ivy já sabiam. A repórter do GearShark sabia com apenas uma conversa... Esconder nosso relacionamento quase não era uma opção. Desfazê-lo não era. Minha mão latejava e meus nódulos estavam manchados de sangue, quando eu bati a parede do quarto. Eu estava tão frustrado, que eu não conseguia olhar para ele nem mais um minuto. Nós não tínhamos acabado. De jeito nenhum. Mas eu precisava de um minuto. Minha mente estava tão nublada de raiva que eu não o vi. Eu não o notei até que ele limpou a garganta. Meu corpo estremeceu e minha cabeça virou para ver Romeo encostado na parede como se ele estivesse ali já há um tempo. Eu tinha certeza de que ele ouviu tudo.
Trent e eu estávamos gritando. E o som da minha mão atravessando a parede não foi exatamente silenciosa. "Acho que não preciso perguntar como ele está", Romeo disse, endireitando-se na parede. "Você concorda com ele?" Eu desafiei, flexionando a minha mão. Ela já estava fodida por bater em uma parede, mas eu usaria novamente se eu tivesse que fazer. "Eu entendo, porque ele acha que está fazendo o que é certo." No início, suas palavras não afundaram. Elas só me irritaram ainda mais. Tudo o que eu ouvi, foi Romeo compreendendo Trent. Rosnei baixo e dei um passo à frente em um movimento agressivo. Os olhos de Romeo estreitaram, observando-me de perto, mas, além disso, sua linguagem corporal não mudou. Foi quando percebi que ele não era uma ameaça. Foi quando percebi que ele estava do meu lado. "Nós estamos em um relacionamento", eu disse à queima roupa. Eu meio que queria chocá-lo. Eu queria que alguém além de mim, sentisse a picada das palavras esta noite. Eu também queria uma briga. Apenas, não com Trent. Nunca com Trent. "Eu sei." A diversão em seu tom, tirou um pouco de calor para fora do meu corpo. "Você não pode guardar segredos como esse da família. Uma família que realmente te ama." Inclinei a cabeça para o lado e olhei para ele. Ele estava dizendo que sabia, antes de entrar na casa mais cedo? E estava dizendo que ele não se importava? "Você provavelmente deveria começar a limpar essa mão. Você está sangrando no chão." Olhei para o sangue pingando dos meus dedos. "Vou falar com Trent." Ele continuou.
Romeo deu um passo em direção à porta do quarto. Movi-me rápido, silenciosamente puxando-lhe o braço e girando-o ao redor. Ele não se afastou ou agiu como se minha aspereza fosse uma ameaça, mas senti seus músculos ficarem tensos debaixo do meu braço, e senti uma bobina de tensão em seus membros. "Ele se importa com o que você pensa," eu disse calmamente. "Sua opinião importa. Então, se você não tem certeza de como você se sente sobre o nosso relacionamento, nem o fato de haver dois gays em sua família, vá embora. Saia agora." Romeo me encarou, seus olhos azuis saltando entre os meus. "Ele já está fodido o suficiente no momento. Se você não pode oferecer a ele o irmão que ele precisa esta noite, eu não vou deixar você entrar naquele quarto." Os lábios de Romeo curvaram-se em uma expressão de sabedoria, quase satisfeita. "Ele te chateou tanto que fez você atravessar a sua mão na parede e ele está te afastando, mas aqui está você, vigiando a porta, protegendo-o." "Isso não foi uma resposta", Rosnei. Romeo riu baixinho. E em seguida, ele respondeu. Não com palavras. Em segundos, seu braço estava fora do meu alcance e ele estava me abraçando. Eu hesitei, chocado por ele simplesmente chegar e me abraçar assim. "A família cuida da família." Sua voz foi silenciada. "Eu não tenho certeza, se há alguma coisa que poderia me fazer virar as costas para a família, mas se houver, não é isso." Quando ele se afastou, eu olhei-o no olho. Ele quis dizer isso. "Parabéns por encontrar um amor pelo qual vale a pena lutar." Eu não estava esperando isso. Não que eu achasse que ele não nos aceitaria, que qualquer um dessa família não iria. Foi à maneira que eles fizeram isso. A forma como eles agiram, como se não fosse nem sequer alguma coisa para ver, como se Trent e eu fossemos inevitáveis e eles só estivessem esperando que nós descobríssemos isso.
Eu queria que fosse assim tão fácil para mim. Para Trent. "Eu pensei que a luta havia terminado," eu disse, de repente incrivelmente cansado. "Mas isso está apenas começando." "Você não está sozinho." Romeo me deu um tapa no ombro. "Vou entrar agora." Concordei, sabendo que Trent iria receber o apoio de que precisava. Eu comecei a descer pelo corredor. Desta vez foi Romeo quem me parou. "Eu sei que você vai atrás deles", disse ele. Quando olhei para trás, ele estava bem atrás de mim, e sua voz era calma. "Oh, sim," Eu entoei. "Não há nenhuma maneira no inferno, que vou deixar o que eles fizeram com ele ficar impune." Aqueles bastardos da Ômega pagariam pelo que eles fizeram para Trent e pagariam caro. "Eu e B estamos com você." Eu balancei a cabeça. Eu não tinha certeza do que eu ia fazer ainda, mas eu não recusaria a ajuda. Quanto mais dolorosa a vingança, melhor. E se as coisas piorassem... Eu teria alguém para me resgatar da prisão.
Trent Não conte com isso. Eu coloquei minha fé no destino. Coloquei todos os meus ovos proverbiais na mesma cesta. O que eu ganho? Não conte com isso. Porra A. Ou talvez seja isso o que eu mereça por ter pedido a uma bola oito mágica conselhos de amor. Talvez eu devesse ter simplesmente batido com ela na minha cabeça. Teria sido menos doloroso. Eu aprendi algumas coisas, momentos depois que terminei com Drew e ele saiu do quarto com um punho sangrando. 1.) Vê-lo sangrar não era algo que eu gostava. 2.) Eu queria chamá-lo de volta no segundo em que ele saiu. E 3.) Outra coisa, é que eu não estava pronto para fazer algo a respeito.
Machucá-lo não era algo que eu queria, mas isso parecia ser a melhor coisa. Talvez fazendo isso agora pudesse evitar uma dor maior depois. E se doesse para sempre? E se a dor que eu estava tentando poupar nós dois fosse por nada, porque iria doer da mesma forma? A dor era dor. A dor feria. Não importava se fossem punhos e golpes físicos ou um coração partido e sonhos destruídos. Eu já sabia como era a vida tentando negar o que sentia por Drew. Miserável. Eu estava nos condenando à miséria, porque eu estava tentando fazer o que era melhor para Drew...? Ou porque eu estava com medo? Parecia haver miséria no nosso futuro, não importa qual decisão que eu tomasse. Tudo dentro de mim doía com desolação. Eu ansiava pela vida que eu queria e pelo que eu tinha. Coloquei minha cabeça contra a cabeceira da cama e olhei para a bola oito ainda em minhas mãos. Talvez a melancolia que vi no nosso futuro, não fosse tão sombria se ela também fosse tecida com a felicidade. Momentos roubados na escuridão, roçadas enquanto trabalhávamos sob o capô de seu carro. Risos, sorrisos... Amizade. Não era essas coisas que faziam a vida valer a pena? Vamos encarar. A vida é dura. Qualquer um que dissesse que a vida é fácil era uma das duas coisas: 1.) Um mentiroso. Ou 2.) Estava bem drogado.
Eu estava cambaleando por dentro. Eu era uma bagunça atada, de confusão e mágoa. Uma leve batida no batente da porta, me deu um ligeiro alívio dos meus pensamentos torturados. Inclinando a cabeça contra a cabeceira da cama, rolei em direção ao som, conforme Romeo entrava no quarto. Reprimi um estremecimento, quando o meu corpo ficou tenso. Eu sabia que ele sabia. Braeden provavelmente lhe contou, assim que ele entrou pela porta esta noite. Eu estava nervoso com essa conversa. Eu nunca disse isso, nunca deixei transparecer... Mas Romeo era importante para mim. Parecia estranho porque tínhamos a mesma idade, éramos uma família, e porque, bem, eu era mais alto do que ele, mas olhei para Romeo. Ele sempre me pareceu tão seguro. Uma pedra. Um homem que sempre teve sua vida no ponto. Tentei ser assim. Inferno, a maioria das pessoas provavelmente pensava que eu era. Mas por dentro, muitas vezes eu sentia que estava segurando uma corda enquanto eu pendia de um penhasco. "Ei." Ele começou. "Ei," eu repeti, empurrando-me um pouco mais reto na cama. Seus passos vacilaram quando ele se virou para mim. "Foda-se," ele resmungou. "Disseram-me que você parecia uma merda." Eu ri e, em seguida, agarrei meu lado. "Que coisa agradável para se dizer." "Aquilo foi legal. Você parece pior do que merda." Ele cruzou os braços sobre o peito, o azul de seus olhos somente visíveis através das fendas estreitas, mas mesmo semicerrados, ele ainda me avaliava inteiramente. Eu me perguntava se ele me via de forma diferente, agora que ele sabia. Agora ele sabia que por baixo das contusões, cortes, e atleta universitário, meu coração batia por outro homem. "O que aconteceu, Trent?", Perguntou.
"Tenho certeza que B disse a você." "B não estava lá. Quero ouvir de você." Contei-lhe tudo. Sobre como o problema que eu disse ter cuidado na fraternidade, não havia realmente acabado. Contei-lhe sobre Con e a merda que ele me dizia há semanas. A raiva borbulhava dentro de mim, enquanto eu contava tudo de novo, como fui pego, preso e espancado por quatro caras que deveriam ser meus irmãos. Claro, eu estava chateado com tudo isso. Eu estava machucado por dentro por causa de Drew. Mas eu também estava chateado. Con sabia que nunca ganharia uma luta contra mim sozinho, se fosse justa. Então, ele veio com seus seguranças. Filho da puta. Quando acabei de falar, Romeo passou a mão ao longo de sua mandíbula e fez um gesto em direção à cama. "Você se importa?" "Estou apaixonado por Drew," eu disse, deliberadamente. O lado de seus lábios se inclinou para cima. "Sim, eu posso ter ouvido." "Você ainda quer sentar lá?" O pequeno sorriso deixou seu rosto, e ele suspirou. Em vez de cair para o lado da cama, ele tirou os sapatos e subiu no colchão. A cama afundou um pouco debaixo de seu peso, enquanto ele se arrastava para o lado de Drew e refletia minha posição sentada. Quando suas costas estavam encostadas na cabeceira da cama, ele deixou cair suas mãos no colo e olhou na minha direção. "Eu não sabia, que eu parecia como um idiota julgador," ele meditou. "Você não parece. Mas você é totalmente um macho alfa e você sabe disso." "Todos os homens desta casa são", ele respondeu. "Talvez, mas eu acho que nós dois sabemos que você é o número um." "Você conheceu a minha mulher? Ela me controla completamente."
Eu ri. Foi tão verdadeiro. Rimmel tinha menos da metade do tamanho dele, e ele estava totalmente envolvido ao redor de seu dedo mindinho. "Não me faça rir," Eu peguei meu lado novamente, tentando mantê-lo imóvel enquanto eu gargalhava. Seus olhos se estreitaram com o meu movimento, e isso serviu para me ajudar a ficar sóbrio. "Você realmente achou que eu não iria aceitá-lo?", Ele perguntou, fazendo com que eu parasse de rir completamente. Olhei-o no rosto. "Honestamente? Eu acho que sempre soube que você faria, mas eu estava com medo de te dizer. Com medo de que se não o fizesse, me esmagaria duas vezes mais, porque isso significaria que eu estava errado sobre o cara que eu sempre admirei." "Eu sempre admirei você. Ainda mais depois que pisei nesta casa esta noite". De todas as coisas que ele poderia ter dito, isso provavelmente foi o menos provável, eu jamais teria imaginado. Minha voz estava triste. "Eu só tive a minha bunda espancada". Ele acenou, como se não estivesse completamente pronto para lidar com isso, como se empalidecesse em comparação com todo o resto que tínhamos que falar. "Você sempre foi o cara tranquilo. Você é o observador. O amigo, o cara que está sempre lá, mas permanece no fundo. Você é o tipo de parceiro engraçado em um programa de TV. As pessoas podem não ter vindo para ver você, mas é a razão pela qual elas ficam. Essa força interior que todos vocês dizem que eu tenho? Você também tem isso." Engoli, passando pedras em minha garganta. Não, pedaços de emoção. Pedras. "Eu não sou tão forte, Rome." "Você está morrendo por dentro agora, não é?", Ele disse francamente. A nudez de suas palavras me deixou desconfortável. Foi difícil mostrar a ele o quanto eu amava Drew quando eu ainda não estava acostumado a admitir isso para mim mesmo. Olhei para o meu colo e não respondi. "Eu observei você e Drew dançando um ao lado do outro durante meses e meses. Eu estava começando a achar que vocês dois se negariam para sempre. Você fez o primeiro movimento, não foi?", Ele perguntou.
Pensei na noite do nosso primeiro beijo. Na noite em que agarrei o braço de Drew e senti-o tremer. Balancei a cabeça uma vez. "Começar algo com ele tomou força. Terminar com ele hoje à noite levou ainda mais". "Você ouviu?" "Acho que a casa inteira ouviu." Ele brincou. "E eu o vi no corredor." "Como ele estava?", Perguntei, esquecendo o palpitar atrás dos meus olhos e a dor aguda no meu lado. "Assim como você." Ele ficou em silêncio durante um piscar de olhos, e em seguida, disse: "Eu imagino que eu parecia exatamente da mesma maneira, na noite em que Rimmel descobriu sobre a iniciação e o desafio de dormir com ela. Na noite em que ela saiu do meu carro e foi embora. Eu achei que nunca iria vê-la novamente." Oh, eu veria Drew novamente. E seria a sensação de estar derramando sal em uma ferida aberta, crua. "Acho que minha situação é um pouco diferente." Eu apontei. Em seu colo, Romeo começou a torcer o anel de casamento adornado em seu dedo. "Por que isso? Porque você ama um cara e não uma mulher? Cara, você já conheceu as mulheres? Elas são incertas, quase impossíveis de lidar na metade do tempo." Eu bufei. Aprendi com sua esposa. O humor deixou sua voz, quando ele falou novamente. "Eu sei algo sobre amar alguém que você não deveria. Alguém que ninguém pensa que você deveria". Eu olhei para cima. "Eu também sei algo sobre a pessoa que você ama se tornar um alvo para o ódio, porque você a ama." Eu já estava cambaleando, mas Romeo me empurrou para fora. Nunca havia pensado sobre a sua história de amor com Rimmel assim antes. Acho que eu realmente nunca vi isso do seu ponto de vista. Tudo o que eu realmente vi foi o jeito que eles estavam juntos, como era óbvio que eles pertenciam um ao outro.
Fez-me sentir meio bobo, por não vê-lo mais cedo. Afinal, eu tinha um assento na primeira fila para tudo o que tinham passado. "Isso foi diferente, no entanto." Eu discordei, embora eu visse o seu ponto. O que aconteceu entre ele e Rim, não era nada parecido com o que havia entre eu e Drew. "Por quê?" Eu hesitei um pouco. "Porque Zach estava louco. Como um doente mental." Ele assentiu. "Sim, ele estava. Mas o ódio não se importa. O ódio pode transformar qualquer pessoa em um doente mental". "Como Con." Eu supus. Romeo sacudiu a cabeça. "Eu não estou falando sobre essa cabeça de picapau." Eu sorri, porque é exatamente isso que Con era. Uma cabeça de pica-pau pequena. "Estou falando de alguém que odeia as pessoas que são gays. Quem ama alguém do mesmo sexo. Essas pessoas podem não ser tão instáveis como Zach, mas são igualmente perigosas. Qualquer um que usa o fato, de que uma pessoa ama outra pessoa, como algum tipo de arma ou a razão por ser um babaca, não está bem da cabeça." "Então você entende porque terminei com ele", eu disse, pensando sobre o que ele acabou de dizer. Sentindo suas palavras até meu núcleo. Todo esse tempo eu estive tão focado em me dizer que era errado amar Drew, porque ele era um homem. Não era errado amar Drew. O que era errado era a maneira como algumas pessoas viam aquele amor. Como uma perversão. Como um toque do diabo. "Sim, eu entendo." Romeo respondeu. "Mas você está errado." Meu corpo estremeceu. "O que?"
Romeo sentou-se para frente, deixou as costas contra a cabeceira da cama. Sua cintura girou ao redor e uma mão pousou no meu ombro nu. "Eu nunca vou virar as costas para você. Você é a minha família. Não importa o que." Isso significava muito para mim. Mais do que eu nunca poderia colocar em palavras. Ele fez isso ainda mais difícil. Porque não só eu que estava rompendo com Drew, mas de uma certa forma, com o resto da minha família. Era o meu pior medo. Era a razão do porquê eu não queria dizer a Drew como eu me sentia em primeiro lugar. Eu tinha ficado com medo de não só perder o meu melhor amigo, mas a minha família. Quando Drew validou tudo o que eu sentia por ele, quando ele basicamente retornou meus sentimentos, fiquei tão aliviado, porque se ele tivesse me rejeitado, eu teria que ir embora. Longe dele. Longe de Romeo, Braeden, Rimmel e Ivy. Isso é o que eu tinha que fazer agora. Fui eu que escolhi isso. Eu era o único que não morava aqui. Eu não poderia estar aqui, não agora de qualquer maneira. Eu não podia ver Drew, dia após dia e não estar com ele do jeito que eu queria. Eu não poderia vê-lo namorar de novo... Uma dor lancinante cortou meu peito. Passei meus braços sobre o meu peito, tentando me segurar. Chegaria um momento em que Drew namoraria. Uma mulher? Outro homem? Não importava. Não seria eu. "Você quebrou alguma coisa além das costelas?", Perguntou Romeo, com sua voz preocupada.
Meu coração. Eu balancei minha cabeça. "Não dê as costas para o amor." Ele continuou sem perder uma batida. "O amor não é fácil, não é para qualquer um, mas você não pode afastá-lo. Você o segura ainda mais apertado." "Sempre haverá um Zach para nós", eu disse a ele. "Mais de um. Estou tentando protegê-lo. Estou tentando proteger sua carreira.” "É difícil proteger alguém, quando você não está por perto." Havia uma nota final em suas palavras. Como alguém que acabou de dizer tudo, acabou com todas as considerações finais e deixou cair o microfone. "Talvez minha ausência seja toda a proteção que Drew precisa", eu sussurrei. "Eu acho que você sabe melhor do que isso", disse Romeo. "Mas depois de uma noite como hoje, você está autorizado a hesitar." "Estou feliz por ter sua permissão," eu disse mais ou menos grosseiro. Meu corpo doía, minha cabeça doía, e meu olho inchado parecia como se a pele ao redor dele fosse esticada tão apertada que poderia estourar. "Basta lembrar, todas as bandeiras tremem ao vento, mas elas ainda continuam voando." Pensei em fazer um comentário, sobre como ele soava como Dr. Phil, ou algo assim, mas eu não podia. Porque naquele momento, ele era a voz da razão. Ele era como a minha consciência mais profunda, falando depois de eu ter dito para calar a boca muitas vezes. "Então, você realmente sabia sobre nós, por meses?", Perguntei, pensando no que ele havia dito mais cedo. Ele sorriu. "Cara, eu tinha vocês atrelados quase desde o primeiro dia." "Como?", Eu perguntei. "A maneira como vocês olhavam um para o outro, quando pensavam que ninguém estava olhando. Pensei que talvez vocês dois estivessem finalmente descoberto isso no Natal. Homem, a maneira como ele observou você, na noite em que Nova dormiu em seu peito," Romeo meditou. Em seguida, ele pareceu sair de
sua lembrança. "Quando nada aconteceu, eu comecei a pensar que talvez eu estivesse errado." Ele estava me observando naquela noite na cabana? Meus membros formigaram um pouco só de ouvir isso. Eu amei saber que eu afetava Drew da forma que ele me afetava. "É por isso que você me cobrou tão duro sobre a família ultimamente?" Eu exigi. Ele riu baixo. "Sim. Eu podia sentir que você estava tentando recuar. Eu não podia deixar isso acontecer." "Por que você apenas não disse alguma coisa?" "Porque você não pode dizer para alguém que ela está apaixonada por uma pessoa. Eles têm que descobrir isso por conta própria. Além disso, pensei que se eu viesse a público e dissesse, um de vocês correria com medo". "Como eu estou agora." Minha voz era sombria. "Você não está fugindo. Você está agindo com cautela." Eu abri minha boca para protestar, mas ele levantou a mão. "Leve alguns dias, deixe um pouco disso afundar. Você pode se sentir diferente, quando metade do seu rosto não estiver inchado." Houve algum barulho no corredor, e depois Braeden entrou. "Mamãe está aqui." Ele parou de andar e olhou para nós na cama. "Obtenha seu próprio homem, Trent. Rome é meu." Romeo cacarejou, e eu revirei os olhos. "Não seja idiota", Rimmel anunciou, aparecendo por trás de B e batendo-lhe no peito. Ele esfregou a área e fez uma careta enquanto ela se movia. Romeo se levantou quando ela subiu na cama e passou um braço em volta do meu pescoço, apertando cuidadosamente. Seus cabelos escuros estavam em algum bolo selvagem com fios saindo e fazendo cócegas no meu rosto. Enrolei um braço ao redor dela para devolver o abraço. "Eu te amo", ela sussurrou em meu ouvido. "É melhor esses caras rezarem para nunca me encontrar em um beco escuro."
Eu ri quando ela se afastou para que os nossos olhos se encontrassem (bem, seus olhos encontraram o meu único bom). "Sério." Ela assentiu com a cabeça sabiamente. "Eu sou uma verdadeira durona." Eu ajustei os óculos de armação preta, empoleirados em seu nariz e sorri. "A mais dura da casa." Seus olhos de repente se encheram, e foi como outro chute no meu intestino. Eu não poderia levar muitos mais chutes esta noite. "Tudo bem?" "Prometa-me uma coisa." Inclinei minha cabeça contra a cabeceira. "OK," "Prometa que você não vai simplesmente sair. Você é a minha família. Eu não gosto de perder minha família." Bem, droga. O sentimento de culpa foi forte com isso. O que piorava é que ela tinha razões para sustentá-la. Rimmel havia perdido muito de sua vida já, e eu realmente acreditava que as lágrimas que ameaçavam cair eram porque ela estava preocupada de que ela pudesse perder mais. Ela me bateu bem onde doía. Eu honestamente não sabia que todos nesta casa se importavam comigo, tanto quanto eu me importava com eles. Pena que levou muito tempo para eu ver. "Você e eu sempre seremos uma família." Eu levantei meu dedo mindinho. Ela riu. "Vamos lá, cara!" Exclamou B. "Uma coisa é ser gay, mas juramento de mindinho é para franguinhos!" "Você faz isso, também", disse Ivy, entrando pela porta. "Portanto, não aja como se você não fizesse." "Traidora", Rome cantou. "Aww, baby, por que você tem que fazer isso comigo?" Eu ri, enganchado meu mindinho em torno do de Rimmel.
"Vamos, Pequena." Romeo envolveu um braço ao redor de sua cintura e levantou-a da cama. "Trent precisa ser examinado" "Vejo você pela manhã." Ela me deu um pequeno aceno. Eu fiz uma careta. Eu não ia estar aqui de manhã. Romeo pareceu ler meus pensamentos, porque ele parou e virou-se, movendose como se sua esposa pesasse nada. "Primeira coisa pela manhã, reunião de família." Deus. Que diabos era isso com ele e as reuniões de família? Eu acho que nós praticamente dissemos tudo. "Só porque eu sou gay, não significa que quero continuar falando sobre meus sentimentos," eu disse. No corredor, ouvi um riso muito familiar. Fechei os olhos porque o som perfurou minha alma. Ele estava tão perto. Mas tão longe. Romeo e Rimmel saíram da sala, e B seguiu. Ivy apontou seu dedo para mim, séria. "Não quero mais gritos e não quero mais buracos na parede. Eu acabei de colocar Nova para dormir." Jurei sob minha respiração. "Sinto muito, Ives. Eu não queria acordar o bebê." "Você pode me pagar, deixando a mãe de Braeden olhar você." Eu gemi. "E ei?", Disse Ivy, da porta. "Da próxima vez que você quiser entrar em uma luta, talvez simplesmente não faça.” Eu sorri. Isso me lembrou das últimas férias de primavera, quando uma tampa de garrafa cortou seu pé aberto e eu disse algo semelhante. Caroline Walker, a mãe de B era uma enfermeira profissional, passou por Ivy e entrou. O pensamento de todos os seus cutucões e insinuações foi o suficiente para me fazer encolher contra os travesseiros e puxar os cobertores um pouco mais pra cima.
Bem, isso e o fato de que eu estava em minhas malditas boxers. "Eu disse para não ligar para você." Ela olhou para mim e franziu a testa. "Bem, pela sua aparência, foi bom que eles me chamaram." Um pequeno kit em suas mãos bateu na mesa ao lado da cama, e ela ligou a luz do teto para acompanhar as luzes que já estavam ligadas no quarto. "Eu realmente não-" Comecei, mas as palavras morreram na minha língua. Toda a minha atenção foi para a porta onde Drew pairava. Ele agiu como se quisesse entrar, mas, ao mesmo tempo, ele não quisesse. Eu conhecia o sentimento. Sentei-me um pouco para que eu pudesse olhar ao redor e ver se a sua mão estava enfaixada. Eu estava feliz que ela cuidou dele. Seus olhos varreram meu rosto como se estivessem famintos por um vislumbre de mim. Uma nota gritante de preocupação flutuou no azul de seu olhar. Recostei-me na cabeceira da cama e olhei para Caroline. "Obrigado por ter vindo." Senti mais do que vi Drew relaxar. Bastou saber que eu iria deixá-la olhar minhas lesões para que o fizesse se sentir melhor. Era tudo que eu precisava para ceder. Caroline pegou a bolsa de gelo que não estava mais gelada e levou-a para onde Drew observava. "Você se importaria de conseguir outra?" "Certamente." Antes de sair, senti seus os olhos novamente. Olhei para cima, incapaz de ignorar a chamada silenciosa. Era difícil lembrar todas as razões pelas quais eu terminei com ele, quando me olhava assim. Era difícil justificar minhas razões. Era definitivamente difícil amar alguém. Mas com Drew, era impossível parar.
Drew Nunca em um milhão de anos. Isso é quantas vezes eu pensei que a vida me guiaria aqui. Desde o minuto em que fui concebido, a minha vida foi planejada para mim. Inferno, parecia que eu estava na época em que os pais organizavam a vida de seus filhos, antes mesmo de concebê-los, baseando-se em acordos de terra, obrigações familiares, e dinheiro. Mesmo que eu nunca tenha realmente lutado contra os ideais consagrados dos meus pais, eu nunca gostei deles também. Mesmo assim, me perguntava o que realmente queria da minha vida, e a minha resposta não era parecida com isso. Contudo. Mesmo admitindo que a vida não fosse nada como eu planejei ou pensei que queria... Eu aprendi algo hoje à noite. Aprendi que eu nunca realmente, nunca lutei com o que meus pais sempre empurraram na minha direção. Até agora, nunca houve nada que me importasse o suficiente para lutar. Então eu conheci Trent. Eu me apaixonei pelo meu melhor amigo.
É uma coisa boa que eu fosse um lutador. Eu lutaria por ele. Eu lutaria por mim. Eu lutaria por nós. Lá embaixo, joguei a bolsa de gelo, que agora estava quente e enfiei a mão no freezer procurando um bloco de gelo. Eu não me importava em descer e trocar o gelo, quantas vezes fossem necessárias, se cada vez que eu fizesse isso, tivesse que caminhar para fora do quarto. Tão irritado com Trent como eu estava agora por terminar as coisas entre nós e com os caras que saltaram sobre ele, a raiva não era tudo o que eu sentia. Minhas entranhas estavam agitadas. Preocupado. Assustado. Eu poderia literalmente sentir algumas das minhas articulações vibrando debaixo da minha pele. Isso me deixou um pouco instável, fora de equilíbrio. Era uma espécie de chugging1 com Slurpee2. Era como perseguir uma grande barra de chocolate. Mas em vez de uma corrida de açúcar, eu estava tendo uma corrida emocional. Meu corpo estava tonto, reagindo fisicamente a toda à angústia de hoje à noite. Eu queria estar com Trent, poder olhá-lo sempre que eu precisasse me tranquilizar, ver que ele estava aqui e que tudo estava bem. Eu queria ter a certeza constante de que ele não tinha ido embora da minha vida, que ainda estávamos presos juntos, apesar do que ele declarou. Um cara sabia que ele amava alguém, quando tudo o que podia pensar era estar na mesma sala com ele, mesmo sabendo que não o queriam lá. Ele quer você lá, meu subconsciente sussurrou. Trent poderia dizer que não, mas eu sei que não era verdade. Eu vi nos olhos dele quando eu estava na porta do quarto. Pude senti-lo profundamente. 1
Chugging: carga de uma substância alcoólica que se pode beber.
*Slurpee: Uma bebida vendida congelada com muitos sabores. Distribuído por máquinas que estão na maioria das vezes quebradas. 2
"Como está a mão?", Ivy perguntou, entrando na cozinha. "Está tudo bem", eu respondi, puxando uma toalha para embrulhar ao redor do saco de gelo. Os arranhões e cortes da minha mão eram a última coisa em minha mente. "Obrigado pelo apoio." "Você vai lutar por ele, certo?" Segui a mudança abrupta na conversa com facilidade e abandonei a tarefa diante de mim. Girei para fixar na minha irmã um olhar firme. "Você achou que eu não iria?" Seus cotovelos estavam descansando na ilha, e seu queixo estava em suas mãos. Empoleirado no topo de sua cabeça, tinha um rabo de cavalo alto que estava ligeiramente torto, e fios de cabelo loiro revoltos emoldurando o seu rosto. "Eu acho que eu quero que você saiba que eu quero vocês juntos." Senti meus lábios se curvarem para cima em um meio sorriso. "Bem, se ele me quiser." Minha tentativa de aliviar de alguma forma toda essa noite, meus pensamentos e esta conversa, foram sem sucesso. "Tem sido muito difícil para você, hein?" Ela se endireitou do balcão e deu um passo para frente, em minha direção. Eu estava em silêncio por um longo tempo. Nunca falei sobre o que eu estava ou não estava sentindo. Nunca deixei que soubessem que talvez eu estivesse lutando com sentimentos que mais ninguém conhecia. Exceto que, de acordo com a família, todos sabiam. Todos viram a força invisível entre T e eu. Eles sentiam as ondulações no ar entre nós. Todo esse tempo me senti sozinho; eu não tinha ninguém para conversar. Eu não estava sozinho. Nem Trent. Dei de ombros. "Tem sido difícil, mas também tem sido muito fácil." "O amor é fácil e difícil ao mesmo tempo," Ivy ponderou.
Eu balancei a cabeça. O amor era um enigma, um paradoxo. Amar Trent era incrivelmente fácil. Eu fiz sem pensar, sem esforço. Mas tudo o que veio com esses sentimentos automáticos... Que é onde exigiu o esforço. "Você está realmente bem com isso?", Perguntei. Minha irmã já havia dado a mim e T sua bênção. Mas talvez eu precisasse de alguma tranquilidade. "Com você estar apaixonado? Estou mais do que bem com isso". Apertei meus lábios e olhei para ela. Enquanto eu apreciava sua visão pragmática, eu não queria isso naquele momento. Eu queria uma conversa real. Ela fez um som rude e pulou na ilha para se sentar. "Fiquei surpresa quando os vi pela primeira vez, a forma como o seu relacionamento com ele se desenvolveu. Mas quanto mais eu pensava nisso, mais eu os assistia e então, tudo pareceu tão óbvio." Comecei a dizer algo, mas ela ergueu a mão e me deu um olhar para ficar quieto. "O tipo certo de amor, é aquele que se espera trazer o melhor nas pessoas. Ele completa a sua vida, preenche todas essas lacunas que você nem sequer percebeu que estavam lá. Trent faz isso para você, não é?" Ela inclinou a cabeça para o lado e me observou. Eu balancei a cabeça devagar, percebendo que T faz exatamente isso. "Então não importa quem você encontrou. Não importa que ele não tenha peitos." Eu ri alto. Ela riu, então ficou séria novamente. "Você encontrou algo que algumas pessoas esperam a vida inteira para encontrar. Eu prefiro que você seja feliz e tão apaixonado por um homem, do que tenha algum relacionamento medíocre com uma mulher." "Nem todo mundo vai ver dessa forma." "Você está preocupado com todos ou alguém mais específico?" Olhei para longe, de volta para o gelo que estava na minha frente. Minha irmã me conhecia bem. "Eu não quero dizer a eles." "Temos grandes pais. Eles fariam qualquer coisa por nós, mas eles sempre foram tão rigorosos", Ivy respondeu. "Eu acho que você sentiu a pressão mais do
que eu e Camden. Você tem vivido de acordo com os ideais do papai por muito tempo, Drew. Acho que eu não entendia muito bem como era para você, até que você se mudou para cá." "Não era terrível", eu disse a ela, mas eu não poderia discordar completamente. "Lamento não ter visto isso mais cedo. Lamento não estar lá para você." "Ei." Eu me afastei do balcão e me movi para onde ela estava sentada na ilha. "Os irmãos maiores cuidam das irmãs menores, e não o contrário." Ela fez uma cara que eu sabia que ela faria. "Isso é a coisa mais estúpida que já ouvi, e olha que já ouvi um monte de porcaria." "Bem, você está casada com Braeden", eu murmurei. Ela me bateu no peito, e eu sorri. "Nós dois somos adultos. Eu não sou uma garotinha, Drew. Você sempre esteve lá para mim, e agora é a minha vez de estar lá para você." "Eu te amo, Ives." Envolvi um braço em volta dos seus ombros e puxei-a para o meu peito. Fechei os braços em torno das suas costas e apertei. "E você está lá para mim. De todas as maneiras que eu preciso que você esteja", eu sussurrei em seu ouvido. Ela não disse mais nada por alguns momentos, ao invés disso, apenas pressionou seu rosto contra meu peito e me abraçou. Eu realmente nunca pensei nisso até agora, mas estar em um relacionamento com Trent não afeta apenas ele e eu. Isso afetava toda a nossa família. De repente, a reunião familiar que Romeo declarou termos na parte da manhã, não parecia tão desnecessária. "Eu quero estar lá quando você contar a eles", disse Ivy saindo do meu abraço. Eu balancei minha cabeça. "Não sei, Ives." Essa, seria uma conversa difícil. Ela não precisava lidar com isso. Ela não precisava ver um lado de nosso pai que era basicamente desconhecido. "Eu não tenho certeza de que estou pronto para dizer ao papai." Para dizer a alguém realmente. As pessoas nesta casa eram as únicas pessoas com quem eu me sentia confortável o suficiente para compartilhar.
Mas eu estava começando a pensar que a escolha estava sendo tirada das minhas mãos. "Ninguém nesta casa vai te dizer qualquer coisa. Você e Trent podem decidir como e quando vocês querem dizer às pessoas, e nós o apoiaremos. Eu vou apoiálo." Puxei-a para mais perto e dei um beijo em sua testa. Eu ainda estava abalado por dentro. Eu estaria até que conversasse com Trent e soubesse que ele não tentaria correr. Mas isso era bom. Ter algum apoio na família era importante para aliviar alguns dos estragos dentro de mim. Como se Ivy entendesse esses sentimentos muito básicos que eu nunca expressava, ela disse: "Eu nunca duvidei que você lutaria por ele. Ele precisa de você." Peguei o gelo e assenti. "Sim, eu sei que ele precisa." "Vejo você pela manhã", disse ela. Ao sair da cozinha, peguei o kit de primeiros socorros e coloquei-o debaixo do meu braço. Subindo as escadas, eu não pude deixar de pensar em todas as vezes que Trent lutou por mim e eu nem sequer sabia disso. Todas as vezes que ele colocou os meus sentimentos antes dos seus. As semanas de abuso verbal de Conner na fraternidade em que ele se fez de surdo e nunca disse uma palavra. Mesmo a maneira como ele estava lutando agora, me afastando. Muitas pessoas poderiam dizer agora, que T estava sendo fraco. Ele não estava. Ele ainda era o cara mais valente que eu já havia conhecido. É por isso que era tão importante que eu lutasse por ele agora. Mesmo o mais corajoso dos homens, às vezes, precisava da força de outra pessoa.
Trent Fraturado. Quebrado. Não todo. Vai curar, mas nunca será como antes. Esse foi o prognóstico para as minhas costelas. Por toda a minha vida. Caroline não ficou muito tempo. Ela cutucou e cutucou, e fez um monte de perguntas. Nenhuma delas era pessoal. Nenhuma delas era curiosa. Isso me fez pensar o quanto B disse a ela, se ela sabia o porquê de eu estar assim. Quando terminou, ela escutou o meu peito uma última vez, me pedindo para respirar profundamente e expirar. Doeu como um inferno. Claro, isso era normal. Ter uma ou duas costelas quebradas, tornaria doloroso respirar. Inferno, eu tive sorte que a costela não perfurou algum órgão, como o pulmão. Se esse fosse o caso, eu estaria no hospital agora, não deitado na cama de Drew. Eu gostava de sua cama. Eu poderia até argumentar que era o meu lugar favorito. Talvez estar no hospital tivesse sido mais fácil.
"Lembre-se do que eu disse." Caroline recuou e colocou seu estetoscópio em sua bolsa. "Anti-inflamatório, movimentos limitados, e ir para o hospital se você começar a se sentir pior de qualquer forma." "Entendi." Eu concordei, na esperança de impedir outra revisão, da longa lista de sintomas que eu precisava observar. "Mantenha esses cortes limpos." Ela prosseguiu e olhou para o corte na minha cabeça. "Gelo no olho e talvez no lábio." Ela parecia estar divagando de repente, agora que seus instrumentos foram guardados e seu exame oficial havia terminado, ela estava se tornando menos robótica. "Eu estou bem, Sra. Walker," eu disse suavemente e coloquei uma mão em seu braço. "Obrigado por ter vindo, especialmente tão tarde." Ela sorriu. "Eu sempre vou vir", ela disse baixinho. Ela cobriu a minha mão livre com a sua. "Eu sinto muito que isso tenha acontecido." Eu fiz um som de desprezo. "Eu sou um cara durão. Dou conta disso." "Você não deveria ter passado por isso." "Quanto Braeden te disse?" Perguntei curioso. "Ele não precisava dizer nada. O olhar no rosto de Drew quando entrei na casa disse tudo.’’ Todos ficavam dizendo isso. Droga. Drew e eu seriamos péssimos no poker. "Ele está muito chateado", eu disse, por falta de saber o que dizer. "É difícil ver alguém que amamos com dor." "Sim, bem, a dor não vai a lugar nenhum." Eu murmurei, um pensamento que acidentalmente disse em voz alta. "Sabe qual é o melhor remédio para a dor?", Ela perguntou, apertando a minha mão antes de me soltar. "Cerveja?" Perguntei, esperançoso.
Ela riu levemente. "Não", ela argumentou. "A única coisa forte o suficiente para afastar a dor é o amor." "O amor é dor", eu disse a ela. "Sim. Mas algumas de nossas maiores dores, tornam-se nossa maior força.’’ Talvez se alguém tivesse dito isso, eu teria zombado. Talvez eu tivesse sido capaz de justificar suas palavras para que elas não parecessem tão profundas. Mas Caroline Walker conhecia muito sobre a dor. Olhando para ela agora, eu sabia que toda a força e aceitação que vi nos olhos dela, eram um resultado direto de seu passado. Ela já tinha sido vítima do amor de alguém. Ela quase morreu sob os punhos de sua versão de amor. Se alguém neste mundo merecia estar cansado e contra o amor, era essa mulher. Uma mulher que foi espancada e abusada, que teve que reconstruir não apenas sua vida, mas a vida de seu filho. No entanto, ela não estava. Caroline ficou aqui inteira e forte, dizendo-me, praticamente me pedindo para não desistir de Drew. Se ela pudesse encontrar forças em si mesma para amar e ser amada depois de tudo o que ela viveu, então eu não podia discutir. Talvez eu devesse ouvir. Humilhado, eu não disse nada enquanto ela recolhia suas coisas. "Vou passar por aqui em alguns dias para verificar você, certificar-me de que você esteja fazendo o que eu disse." "Você não tem que fazer isso. Eu prometo que vou." "Eu sei. Mas isso me dará outra desculpa para ver minha neta." Ela piscou. Eu sorri. "Nesse caso, eu poderia precisar de alguns exames." "Sempre soube que eu gostava de você." Eu ri e isso me fez tossir, o que me fez fazer uma careta. Malditas costelas. "Ele está bem?" A voz profunda de Drew atravessou no quarto, mas foi sua presença que encheu. Com a minha mão ainda enrolada em torno do meu meio, eu o assisti entrar.
Ele se moveu com um propósito, não muito apressado, mas não exatamente relaxado. A camisa que ele usava, ainda tinha manchas do meu sangue de quando ele a usou como um pano. Não me incomodou ao ver, porque não era o seu sangue e também porque ele nem sequer pensou sobre as manchas, ou parecia com nojo de que elas estivessem lá. Ele não havia entrado no quarto para mudar, para me tirar dele. Como se cada parte de mim, fosse bem-vinda para ele. Mesmo as partes ruins. Eu estava mostrando um monte de partes ruins hoje. Mas eu também estava mostrando um monte de boas. Proteger Drew era a melhor coisa que eu poderia fazer. Seu cabelo loiro escuro e sua franja estavam destruídos, com as mãos cheias de materiais de primeiros socorros, gelo e uma garrafa de analgésico. Mais cedo, ele hesitou na soleira do quarto, olhando-me, mas não ficou. Agora, ele invadiu o quarto. O som da minha tosse foi o suficiente para fazê-lo esquecer de que ele estava chateado comigo. Tomei algumas respirações trêmulas, tentando acalmar meu peito tenso, enquanto os meus olhos fixavam-se sobre ele e se recusando a soltá-lo. Ele era tão incrivelmente lindo. Uma representação visual de tudo o que eu poderia sonhar, tudo embrulhado em um pacote de olhos azuis, covinhas, queixo desalinhado. Eu já sentia falta de esfregar a minha palma da mão sobre aquelas mandíbulas. Olhando agora elas estavam sombreadas e arranhadas, como se o stress de hoje à noite, tivesse ido embora e deixado os cabelos ficarem em pé. "Ele está bem." Caroline assegurou. "Isso é apenas um sintoma da fratura na costela." "Então elas estão quebradas", disse Drew, a voz calma e mortal. Bem, isso não era um bom som. "Não estão completamente quebradas. Apenas trincadas. Isso é uma coisa boa. Isso fará com que se curem um pouco mais rápido e causará menos complicações."
"E a cabeça dele?", Perguntou Drew, ainda me observando. Seus olhos estavam famintos, mas eles também estavam focados. Ele não estava olhando para mim me avaliando, como se ele estivesse tentando decidir se eu realmente estava bem. "Sem concussão", Caroline respondeu. "Disse a você," Eu resmunguei. O som da minha voz mal-humorada estalou os olhos para o meu rosto. Todo o resto desapareceu, quando ele olhou para mim com o coração nos olhos. Doeu, mas era o tipo de dor que eu havia me tornado viciado. Nunca, jamais, as palavras eu te amo havia doido tanto ou foram mais verdadeiras. O efeito de empurrar e puxar, que sempre senti quando ele tomava o centro do palco e a confusão puxou as cordas do meu coração. Caroline limpou a garganta e se aproximou de Drew. "Você provavelmente deveria ficar com ele esta noite. Cuidar dele, você sabe, em caso de complicações." Mesmo no centro, na parte mais profunda do azul, os olhos de Drew brilharam. O cabo de guerra virou a seu favor, e eu sabia que tinha perdido nesta rodada. Pelo menos por esta noite. Caroline havia acabado de lhe dar uma desculpa, para ficar perto um pouco mais. Ela me deu uma também. Inferno. Mesmo sabendo que eu não precisava de uma babá, esta noite eu não ia discutir. Eu estava contente em perder. Realmente não foi uma perda de qualquer maneira; foi um alívio. "Eu vou vê-lo," Drew prometeu, com a voz ligeiramente rouca. Quando seus olhos me deixaram e foram para ela, os músculos na parte de trás do meu pescoço relaxaram um pouco. "Vou chamá-la se alguma coisa piorar." "Ligue a qualquer hora." Caroline concordou, dando-me um olhar de despedida. Eu quase podia ver o sorriso em seus olhos. Ela pensou que tinha sido inteligente, nos preparando para passar algum tempo sozinhos. Ela era, pois nem Drew, nem eu, a chamaríamos. Se o fizéssemos, não seriamos capazes de fingir.
Eu estava tão incrivelmente cansado de fingir. Ao sair, ela fechou a porta atrás dela com um clique audível. Nós dois olhamos um para o outro, nenhum movimento. Finalmente, seu peito parecia desintegrar-se com o sentimento reprimido. "Você terminou comigo. Eu não terminei com você. Todos nesta casa sabem que somos mais do que amigos. Seu rosto abatido me fez querer secar uma garrafa de vodca–" "Isso não é uma lista muito feliz." Eu fui sarcástico, porque mostrar minhas verdadeiras emoções naquele momento me faria sentir muito vulnerável. Drew embaralhou tudo o que ele estava segurando em uma das mãos e ergueu a outra, me parando. "Podemos simplesmente esquecer tudo isso hoje à noite?" Sua voz estava cansada. Ele parecia exatamente do jeito que eu me sentia. "Podemos apenas ser como era antes, pelo menos até amanhã?" "Como era Forrester?" Eu sussurrei. Um masoquista. Eu era. Eu sabia exatamente como era entre nós. Ele estava sendo parte de algo muito maior do que a si mesmo. Era aquela sensação de acerto, que uma pessoa tem, quando alguma coisa se instalou no seu intestino. Isso não ia facilitar nada. Só tornaria mais difícil. "Eu estava completo." Ergui os olhos de volta para os seus. Essas três palavras quase correspondiam a outras três que ele me disse apenas algumas horas antes. Eu não tinha certeza que eram melhores. Eu te amo ou ele estava completo. Ambos me derrubaram. Ambos me aterraram. Seus pés estavam silenciosos sobre o tapete quando ele deu um passo adiante. Enquanto falava, colocou para baixo os itens em suas mãos, um por um. "Só eu e você. Apenas neste quarto. Apenas o escuro e o som de sua respiração. Nós. Juntos." Engoli em seco. Meu Deus, eu quero isso. "Isso não muda nada." Eu avisei.
"Você quer lutar?" Drew desafiou sem coração. "Nós vamos. E eu vou ganhar. Perder você não é uma opção." Inclinei minha cabeça em direção ao teto e fechei os olhos. Meu rosto doía. Meu peito doía. Minha cabeça doía... Perder você não é uma opção. De repente, ele estava ao meu lado, enchendo o seu lado da cama. O calor que ele irradiava e o cheiro familiar do couro e do Fastback3, era como o primeiro gosto de casa que uma pessoa sentia depois de passar muito tempo longe. Meu queixo inclinou-se para baixo quando olhei para ele, meus olhos sedentos engolindo cada característica. "Aqui," ele disse baixinho e ergueu um bloco de gelo entre nós. Gentilmente, ele a pressionou contra o meu olho inchado, e eu expeli um suspiro de alívio. "Isso é bom", murmurei, permitindo que a pressão fria, combatesse algumas das tensões ardentes. "Eu preciso disso esta noite." A sinceridade nua em sua voz tinha todas as células do meu corpo extasiadas. "Eu preciso de você." Ele usou a única coisa neste universo inteiro que poderia me balançar. Ele. "Só hoje à noite." Eu concordei, me virando um pouco para que eu pudesse olhar para ele com o meu olho bom. No segundo em que me movi, ele se ajustou, cruzando as pernas na frente dele entre nós, os joelhos roçando meu lado. O bloco de gelo contra o meu rosto ficou firmemente no lugar com a quantidade ideal de pressão. Não tanto que doía, mas o suficiente para fazer o trabalho. Honestamente, eu não estava fazendo isso só para ele. Eu queria isso também. Apenas tê-lo ao meu lado me faria feliz. Ignorância é uma benção. Fingir é negação. Eu odiava os dois.
3
Fastback é uma carroceria de carro cujo teto encosta continuamente para baixo na parte de trás.
Mas neste momento, eu odiava mais a realidade. Os longos dedos da mão de Drew deslizaram pelo meu braço. Meus músculos tremeram sob seu toque. Meu olho deslizou fechando enquanto me alegrava com a sensação dele contra mim. Engraçado como eu só tinha vivido com seu toque durante uma semana, um curto período de tempo, durante toda a minha vida. Mas eclipsou todos os outros. Como rapidamente se tornou a sensação mais desejada e singular que eu já havia conhecido. Ninguém jamais me tocou do jeito que ele fez. Ninguém jamais eletrificou e me acalmou, ao mesmo tempo, da forma que Drew fez. Cuidadosamente, ele puxou meu braço ainda dobrado sobre o meu lado. Lutei contra o pedido de um único segundo, em um ligeiro momento de pânico. Quase pareceu que meu braço estava segurando todo o meu ego junto, como se fosse de alguma forma um guarda para a parte mais profunda de mim mesmo. Era tarde demais para tentar me proteger. Drew já havia passado por todas as minhas defesas. Meu braço deslizou para baixo e abri a minha mão. Ele enrolou nossos dedos juntos, envolveu o seu em torno do meu, e descansou-os sobre o meu abdômen. Sob minhas costelas fraturadas, meu coração doía. Ele doía com o amor e a perda. "Nem pense nisso," Drew sussurrou, como se ele pudesse ler minha mente. Era inquietante, e eu olhei para ele. Meus pensamentos sempre tinham sido meus. Ninguém nunca havia sido capaz de lê-los antes. Ele assentiu. Ele poderia. "Esta noite é nossa", ele me lembrou, a ponta do seu polegar acariciando a palma da minha mão. Eu desisti completamente. Entreguei tudo. Talvez eu não devesse ter feito, mas como eu disse... Tanto quanto eu odiava fingir, às vezes, fingir era uma bela mentira.
Drew Trent não era fácil. Na verdade, Trent era quase tão fácil quanto pedir a uma colmeia de abelhas o seu mel. Eu não estava falando na superfície, porque nesse sentido, T era fácil. Ele se dava bem com todos (exceto Lorhaven) e ele fazia com que todos se sentissem à vontade na sua presença. Eu costumava pensar, que era porque assim é apenas a maneira como ele era; ele tinha esse tipo de personalidade que todos se entrosavam. Talvez um pouco de tudo isso. Mas era mais. Ele era mais. Trent tinha uma compreensão tranquila sobre ele. Uma maneira tranquila de fazer com que todos se sentissem aceitos. Ele deixava as pessoas melhores do que quando ele as encontrava. Se fosse tão simples quanto uma palavra gentil, um sorriso, ou um ouvido atento. Seu comportamento quieto não era uma falha; ele trabalhava a seu favor. Aqueles que ouviam, eram muito mais sábios do que aqueles que só falavam. Eu estava aprendendo sobre ele, desde o dia em que nos conhecemos. Nem sempre havia percebido isso ou mesmo conhecido o que estava acontecendo, mas agora eu percebia. Era como ser ensinado a amarrar um sapato, não sendo capaz de fazer do jeito dele, até que eu criasse o meu próprio jeito de fazer o laço. Hoje foi o meu laço.
Pode estar um pouco torto, pode estar um pouco frouxo, mas é um laço da mesma forma. Trent era tão compreensivo, porque ele próprio não era compreendido. Ele tinha a capacidade de fazer as pessoas se sentirem à vontade com elas mesmas, porque ele sabia como era estar em conflito. Ele ouvia porque sua mente era mais alta, e ele aceitava os outros, porque ele próprio se sentia inaceitável. O quanto de si mesmo ele havia sacrificado ao longo dos anos? Quão altruísta, poderia ser um homem antes de se tornar prejudicial para si mesmo? A surpresa em seus olhos castanhos, quando percebeu que eu entendia como o que ele estava sentindo era genuíno. Assim era o medo. Isso me deixava determinado e triste ao mesmo tempo. Triste porque ele estava tão acostumado a proteger a si mesmo, observando silenciosamente, que ele não sabia como reagir, quando ele percebeu que todo esse tempo eu estava silenciosamente o observando. Foi muito óbvio, que ninguém nunca havia tido tempo para aprender, como o verdadeiro Trent era. Ou talvez os outros tenham tentado. E tenham falhado. Eu estava determinado. Determinado a mostrar a ele, que eu não era como todos os outros. Eu não o deixaria me afastar. Eu lhe daria toda a consideração que ele me deu. Começando com esta noite. Embora ele nunca fosse admitir o fato de que ele cedeu e concordou em estar aqui comigo, era a prova de que ele me queria. Ficamos sentados por um tempo, meus joelhos pressionados contra o seu lado, enquanto eu segurava o gelo em seu rosto com uma mão e envolvia a outra em torno da dele. A visão de seus ferimentos era fisicamente dolorosa para mim. As contusões e as manchas de sangue que estavam secas eram lembretes da forma como ele estava, quando meus faróis iluminaram seu corpo naquele estacionamento. Eu acho que uma pessoa nunca está preparada para isso. Ver alguém que ama alguém que nunca havia sido nada além de forte e capaz- parecer tão quebrado. Quebrado, mas não batido.
Eu acho que isso dói mais. Porque mesmo estando golpeado da forma que estava, eu ainda o via lutar. Ele lutou para manter o equilíbrio; ele lutou para ficar de pé. Mesmo enquanto sangrava e doía, ele se recusou a deitar-se e ceder. Foda-se Con. Fodam-se os caras da Ômega. Eu poderia ser um homem adulto. Eu não podia nem ir a essa faculdade. Mas eu nunca seria crescido demais para proteger o meu homem. Eu nunca seria maduro demais para não me vingar. Havia algumas coisas que um homem simplesmente não podia se deitar e tomar. Esta era uma dessas coisas. Eu estava com tanta raiva que eu não podia realmente pensar. Eu estava muito consumido pelo homem ao meu lado para realmente formular um plano. Mas eu faria. E, assim como na pista, eu não iria recuar. Eu não tinha certeza de quanto tempo estávamos sentados aqui, mas foi tempo suficiente para que os dedos de minha mão que seguravam o gelo estivessem dormentes do frio. Lentamente, levantei a toalha e baixei-a de sua pele. "Como está se sentindo?" Perguntei suave, estudando o olho preto e azul ainda inchado e de vista irritada. "Melhor", ele respondeu, olhando por cima. Seu cabelo caiu sobre sua testa como se estivesse exausto. Alguns dos fios caíram sobre o corte enfaixado. Estendi a mão e empurrei-os para trás. Os olhos de Trent se fecharam com o toque, e meu estômago afundou um pouco. Mesmo que eu não precisasse, repeti a ação, empurrando para trás o cabelo um pouco mais longe. Ele suspirou. Relutantemente, tirei a minha mão da dele e peguei uma garrafa de água em cima da mesa de cabeceira, destampei-a e segurei-a nos seus lábios. Ele pegou a garrafa, mas eu empurrei sua mão para trás e segurei a garrafa plástica até que a água fria tocou seus lábios.
Os olhos castanhos de Trent fixaram-se nos meus enquanto bebia cautelosamente lentos goles. Quando uma gota de água escapou, e se arrastou sobre a suavidade arredondada de seu lábio inferior e pelo seu queixo, usei-o como um convite para me inclinar e secá-la. "Meu sangue está em sua camisa," Trent murmurou, puxando para trás da bebida. "Eu sei." "Beije-me". O pedido parecia rasgar ele por dentro. Sabe aquele lugar que mencionei que ele nunca deixou ninguém ver? Com deliberado cuidado, eu tampei a água e, lentamente a coloquei de lado. Quando me virei, ele estava me observando, fome e nervosismo em seu olhar. Era uma coisa dolorosa querer tanto alguém e negar a si mesmo constantemente. Era ainda mais doído, por saber que a pessoa que você queria tanto, correspondia o seu desejo. Inclinei-me para frente, apoiando o braço no colchão do outro lado de sua cintura, prendendo-o dentro sem tocá-lo. A parte de trás de sua cabeça bateu na cabeceira da cama, e seu pomo de Adão balançou em sua garganta. A ponta da minha língua molhou meus lábios, para que pudessem deslizar sobre os seus. Eles fizeram. Oh, eles fizeram. Trent se manteve imóvel; ele não me beijou de volta. Se eu não o conhecesse, poderia ter pensado que havia algo errado, mas eu o conhecia. Peguei sua quietude e levei direto para o meu coração. Perfurou como um pedaço de vidro transparente cortando para a direita, em um ponto sensível naquele ponto macio na parte inferior do seu pé. Ele estava tomando algo naquele momento. Algo só para ele. Algo que ele realmente queria. Fiquei lisonjeado. Eu estava sobrecarregado. Foi a primeira coisa que vi ele tomar.
Sim, talvez fosse apenas um beijo. Mas não era. Era muito mais. Derramei tudo naquele beijo. Tudo em meus lábios enquanto eu esfregava-os suavemente sobre os seus. Um dos lados estava inchado, e eu tive um pouco de cuidado ali, lambendo-o com a minha língua, certificando-me de que era bom e escorregadio para que ele não sentisse qualquer tipo de dor. Entre os beijos, levantei minha cabeça apenas uma fração de uma polegada e inclinei minha cabeça de uma maneira diferente. A mudança de direção aprimorou o beijo; Fez com que eu tocasse cada centímetro de sua boca. Ele se deleitava com isso. Seu corpo, que ele havia segurado com rigidez e dores até agora, estava desossado contra o colchão. Pequenos sons que acho que ele nem sequer tenha ouvido falar, vibraram nas partes profundas de sua garganta. Senti, mais do que vi as mãos em punho nos lençóis ao lado do corpo, com moderação, como se levasse tudo nele apenas para tomar e não devolver. Mas, oh, ele estava dando. Ele estava me dando tanto por apenas reagir. Se eu já não estivesse apaixonado por ele, eu teria naquele momento. Na verdade, penso que eu caí um pouco mais difícil. Era uma coisa inebriante ser tão incrivelmente desejado. Ser o bálsamo para uma alma ferida, a resposta à oração de alguém. "Forrester." Meu nome saiu de seus lábios quando me sentei para trás e sacudi meus braços trêmulos. "Garoto da fraternidade", eu respondi, e um segundo de pânico quase arruinei o momento entre nós. Eu não deveria chamá-lo mais disso. Claro, ele dizia que não gostava, mas ambos sabíamos que era uma mentira. Ele adorava quando eu o chamava assim. Era uma expressão de carinho, algo que só eu falava. Mas agora, para ele, era um insulto. A conexão com os homens que o bateram. Senti meus olhos se arregalarem. Seus próprios esvaziaram; um pouco de paixão vidrada sobre seu corpo limpo. "Isso foi-" Um acidente.
"Não." Ele me parou e passou a ponta de seu polegar sobre o meu lábio inferior. "Você pode me chamar assim. Você pode me chamar do que diabos você quiser, e eu sempre vou responder." "Se isso te lembrar..." eu comecei, e ele sacudiu a cabeça. "Isso me lembra de quem eu sou para você. Só você." "Só para mim." Eu repeti e retornei para os seus lábios. Desta vez, ele me beijou de volta, as palmas das mãos deslizando sobre a minha mandíbula e segurando. Eu sorri um pouco por dentro quando ele esfregou minha barba por fazer e gemeu. A próxima coisa que eu soube, era que ele estava segurando a minha cabeça e arrastando os dentes pela minha mandíbula, beijando meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás, para lhe dar melhor acesso enquanto ele chupava a pele e me fazia gemer. O som pareceu tirá-lo do seu transe. Seu corpo enrijeceu e ele se afastou. Meus olhos se abriram, decepcionado com a ausência de seus lábios. "Merda", ele xingou e empurrou minha cabeça para trás para que ele pudesse olhar para o meu pescoço. Ele resmungou. "Nenhuma marca." "Isso é decepcionante." Trent fez uma careta. "Eu não vou marcar você, onde todo mundo vai ver." "Certo. Porque você não quer que as pessoas saibam que você me ama." Minha voz era amarga, e eu me afastei dele. "Eu não quero que você seja punido por isso." A voz dele me pediu para entender. Meu coração se recusou. Saí da cama e caminhei pelo quarto. Como era fácil esquecer o amanhã. Como era fácil viver em negação. Como era fácil a realidade voltar e acabar tudo. Frustrado, eu me virei. "Eu queria essa marca", digo com raiva. "Eu queria algo de você. Algo que eu pudesse olhar para..." Minha voz sumiu, e eu balancei a cabeça.
"Algo que?" Trent empurrou. Eu me virei. "Algo de mim que ainda estaria aqui quando eu saísse?" A dor em sua voz era tão real quanto às coisas que estavam no meu peito. "Talvez", eu sussurrei, mas não me virei. "Venha aqui Forrester." O tom dominante em suas palavras era quase inegável. Olhei por cima do meu ombro para ele. Eu não vi os hematomas e os curativos. Eu não vi os dedos raspados ou a mancha vermelha sob o lábio (acho que eu beijei um pouco demais). Tudo o que eu vi, foi o olhar em seus olhos. Girando, dei um passo em direção à cama. "Tire a camisa", ele ordenou. Com uma mão, eu arranquei-a do meu corpo e deixei cair aos meus pés. No segundo em que meus joelhos fizeram contato com o colchão, ele se moveu. Sem pensar em seus ferimentos, Trent apertou minha cintura e me empurrou para baixo. Eu não lutei com ele como uma onça, por isso não lhe custou muita força. Suas coxas fortes e definidas montaram meus quadris, e quando o seu peso afundou em mim, mordi de volta um gemido, porque o meu pênis estava duro e a pressão de seu corpo era o paraíso. "Onde você quer?", Ele retumbou, arrastando os dedos pelo meu peito e em meus lados. "O quê?" Toda a minha atenção estava em seu peito, seus largos e fortes ombros. Ele beliscou meu mamilo levemente e rolou ao redor de seus dedos. Eu gemi e arqueei-me ligeiramente, totalmente perdido agora. Eu não tinha ideia do que diabos ele estava me perguntando, e eu não me importava. "Aqui?" Ele perguntou, arrastando um dedo ao longo do meu osso do quadril. "Ou aqui?" Ele deu a meu mamilo outro puxão. Eu fiz um som incoerente e fechei os olhos.
O mamilo ainda era uma pedra dura, formigava de desejo quando ele soltou e seguiu uma curta distância. "Não", ele sussurrou. "Eu acho que aqui." O grande corpo grande de Trent desceu, me prendendo contra a cama, e seus lábios se fecharam no meu peito. No meu peitoral, não muito longe do mamilo que ele estava brincando antes. Na primeira, ele rodou sua língua sobre a carne umedecendo ela, beijando suavemente, e mordiscando a pele. Então, a pressão aumentou enquanto ele chupava todo o local em sua boca. Ele estava me dando o que eu queria. Ambas as minhas mãos trancaram em sua cabeça. Meus dedos cavaram em seu couro cabeludo, e eu empurrei seu rosto profundamente em meu peito enquanto ele chupava. "Não pare," rosnei, levando tudo, até mesmo o tom de dor quando ele obedeceu e foi mais fundo. Foi tão gratificante, sua boca em mim, saber que quando ele levantasse a cabeça, eu teria uma marca de onde ele tinha estado. Eu esvaziei minha mente e apenas senti a pressão dele chupando, sentia a combinação de prazer e dor, uma emoção de arrepiar alma. "Bem aí", eu sussurrei e arqueei mais contra ele. Eu não queria que ele parasse, mas ele parou. Não de uma vez, mas diminuiu as carícias, deixando apenas um beijo suave antes de levantar a cabeça. "Mais, T," eu exigi, recusando-me a soltar sua cabeça. Ele riu brevemente contra a minha pele, mas depois recuou. "Você vai ter um hematoma durante uma semana, cara. Não mais." Não foi o suficiente. Trent empurrou para cima de mim, seu corpo rígido, seus movimentos controlados. "Foda-se," eu jurei. Era para eu estar tomando conta dele agora, não exigindo merda. "Eu estou bem." Ele começou a rir, mas começou uma tosse ofegante.
Rapidamente, deslizei por baixo dele e envolvi um braço em volta da cintura, oferecendo-me para tomar um pouco do seu peso quando ele se acomodou contra os travesseiros. "Eu vou pegar mais gelo", eu disse e estendi a mão para a toalha. "Não", ele pegou minha mão. "Fique aqui." Acho que eu não era o único que não queria deixá-lo fora da minha vista esta noite. Peguei o kit de primeiros socorros e vasculhei, encontrando uma última bolsa de gelo, segurei-a como se fosse um troféu. Uma vez que foi aplicada à parte preto e azul do seu lado, saí da cama de novo, para trocar a minha calça jeans por um short de ginástica. Eu não era tímido quanto a isso. Na verdade, eu senti seus olhos enquanto eu procurava entre os calções, então, eu joguei na cama e comecei a desafivelar meu jeans, quase como se estivesse lhe dando um show. Ok, quase não. Eu estava. Eu queria tentá-lo. Eu queria torturá-lo um pouco. Fazê-lo ver do que ele estava tentando desistir. Enfiei meus polegares no cós, e empurrei para baixo. Eu tive que dar um puxão extra, para que ele passasse pelo meu pau que estava duro como uma rocha, desde que ele montou meus quadris. Mesmo do outro lado do quarto, senti o ardor em seu olhar. Seus olhos se fixaram na parte mais evidente do meu desejo e segurou. Quem disse que o pau não tinha uma mente própria era mentiroso. Claro, na maioria das vezes, ele só pensava em sexo e prazer, mas nunca tanto quanto a pessoa que ganhou sua lealdade estava ao alcance. Sim, lealdade. Meu pau era um companheiro leal. Não, você não pode chamá-lo de Lassie. Eu tinha certeza, mesmo depois desta noite, amanhã meu corpo só responderia a Trent. Era somente ele que eu queria. Perceber a verdade foi esmagador. Foi chocante.
No início, foi confuso. A confusão veio do conflito. De não saber o que você queria. De ser incapaz de admitir o que você queria. Talvez eu não estivesse preparado para contar ao meu pai, sobre a pessoa que meu coração escolheu reivindicar. Talvez eu não estivesse pronto para contar a ninguém fora desta casa, mas isso não fazia o que eu estava sentindo, menos verdadeiro. Menos real. Eu não estava mais confuso, porque eu sabia. Trent era absoluto. Inferno, meu pau estava em atenção e minha boxer parecia uma tenda, uma vez que apontou para ele. Os jeans caíram no chão quando eu os soltei, e olhei para o short no final da cama. Só essa noite. Não foi isso que dissemos? Eu queria tanto abandonar a boxer e deslizar sob o lençol completamente nu, mas não o fiz. Não era porque eu pensava que Trent não gostaria (ele era um cara, é claro que ele gostaria), mas porque ele estava machucado e agora não era o momento para brincar. Mesmo que tudo o que ele estava determinado a nos dar fosse apenas mais uma noite. Estendi a mão para o short, de repente me sentindo incrivelmente mal humorado. "Você pode desligar a luz? A porra da minha cabeça dói", comentou Trent. Deixei as roupas e fui até o interruptor de luz. O quarto ficou nas sombras, mas não estava completamente escuro porque a luz no meu lado da cama ainda estava ligada. Estendi a mão para ela, também. "Deixe essa." Ele me parou. Fiz uma careta. "Você ainda tem algumas horas, antes que eu possa lhe dar mais analgésico. Talvez o escuro-" "Eu quero ver você", ele disse em um tom apressado, tranquilo.
Eu não reconheci a admissão nas palavras, mas tudo dentro de mim tremeu. Eu tinha estado com muitas mulheres na minha vida. Conseguir uma na cama, nunca foi um problema para mim. Eu dirigia rápido, tinha covinhas e olhos azuis... Além disso, eu era bom na cama. Eu não estava sendo arrogante. Ok, talvez eu estivesse. Mesmo assim, era a verdade. Então, obviamente, eu tinha tido algum bom sexo. Meu corpo compreendia o que prazer significava. Mas nunca antes, havia sentido uma reação tão física a uma pessoa. Nenhuma mulher jamais fez minhas entranhas mergulhar e cair. Nenhuma mulher jamais fez meus dedos tremerem e minha respiração ficar instável. E não foi só quando estávamos na cama. Tudo o que precisava era o som de sua voz. Um olhar. Um único gesto. Trent possuía algum tipo de capacidade de me virar do avesso com a maior facilidade. Foi assim que me senti naquele momento. Virado do avesso. Abalado, não, mexido. Tudo porque ele queria olhar para mim. Era uma loucura incerta. Mas foi o melhor maldito sentimento que eu já conheci. "Cuidado." Falei calmamente e agarrei os cobertores para deslocá-los para baixo da cama. Suas pernas estavam sobre eles, e eu tive que deslizá-los debaixo de seu corpo. Quando seus quadris empurraram para cima, abrindo espaço para os cobertores se moverem, minha visão se concentrou na protuberância sólida sob sua apertada cueca boxer vermelha. A forma como o tecido moldava seu eixo, me permitia ver a cabeça ligeiramente maior na ponta, e isso fez minha boca secar. Limpei minha garganta e afastei meus olhos, de volta ao seu rosto. Ele não estava me observando, mas tentou disfarçar uma careta quando ele se acomodou contra o colchão. Algumas palavras de maldição caíram para o ar entre nós. Virei para frente e deslizei meu braço e um pouco do meu ombro debaixo dele. Quase instantaneamente ele relaxou contra mim, permitindo-me suportar todo o seu peso.
Foi um peso que eu suportaria de bom grado. Eu o suportaria para sempre, se ele me deixasse. O pensamento era como uma espécie de bofetada na cara. Afiada e mordaz. Às vezes a verdade machuca. Às vezes, ela nos tira algo abominável para realmente deixar tudo completamente claro. Eu já sabia que estava apaixonado por T. Eu havia lutado com meus sentimentos por muito tempo. Tínhamos começado a explorar quem éramos um para o outro... E agora ele foi ferido. Espancado e estava sofrendo. A forma maltratada que ele estava deixou tudo tão incrivelmente claro. Eu o queria. Por agora. Para sempre. Trent seria sempre a minha adrenalina final. Nem mesmo um carro ou pista poderia vencê-lo. Ele tinha cruzado a linha de chegada no meu coração há muito tempo. "Eu te amo." Isso saiu como se fosse a primeira vez que eu dissesse isso. Inferno, eu praticamente ainda sentia como da primeira vez. Trent me afetou profundamente. Eu me perguntava se eu jamais me acostumaria a amá-lo ou se ele sempre me surpreenderia. "Drew..." Trent advertiu, sua voz trêmula e apreensiva. Minhas costas e ombros bateram na cabeceira da cama, mas em vez de aliviar o meu braço no lado de baixo dele, me sentei mais para trás e estendi meus dedos para fora em sua cintura, empurrando suavemente para que ele pudesse relaxar contra mim. Ele fez. Ele me deixou segurá-lo. Foi uma das primeiras vezes que nos sentamos assim, com ele em meus braços desta maneira. Foi incrível segurar a mesma coisa que você mais amava em seus braços, tê-lo tão perto. "Diga," eu sussurrei. "Por favor, garoto da fraternidade". Suas costas se expandiram contra o meu peito quando ele inalou. "Eu te amo."
Meus olhos se fecharam, e eu estava feliz que ele não podia ver meu rosto. Eu era o único forte agora, mas suas palavras... Elas me quebraram. Meus lábios baixaram, e eu beijei o topo de seu ombro enquanto suavemente enrolava meu outro braço em volta da sua cintura para que ele estivesse cercado. Nós inclinamos nossas cabeças juntas e sentamos em silêncio enquanto eu ouvia sua respiração, silenciosamente, certificando-me de que ele estava bem. Poucos minutos depois, ele falou. "Isso não muda nada." Eu sabia o que ele queria dizer. Eu queria gritar e colocar outro punho através da parede. Mas eu não me mexi. Fiquei ali sentado calmamente e abraçando-o. Como é que eu faço isso? Eu percebi. Eu senti. Debaixo de toda a raiva, eu estava calmo. Calmo, porque não havia nenhuma maneira no inferno, que o nosso amor não venceria. Nós já tínhamos ido ao inferno e voltado, apenas para chegar ao nosso primeiro beijo. Só porque eu não estava confuso, não significava que Trent não estivesse. Ele estava lutando dentro de si. Ele estava lutando contra o passado e seu futuro. "Nós não vamos falar sobre isso esta noite." Eu acariciava a mão em seu quadril. Esta noite não iríamos nos agarrar no passado ou no futuro. Esta noite era apenas o presente. E agora, eu ia amá-lo. Cautelosamente, me movi saindo de debaixo dele, para puxar para cima as cobertas ao redor de suas pernas. Não passou despercebido em mim que seu pau ainda estava duro (eu tinha esse efeito sobre ele), e eu sabia por experiência (ele teve o mesmo efeito em mim) provavelmente era doloroso. Ele já estava sentindo um monte de dor, mas esta era o tipo de dor, que eu podia aliviar.
Soltei os cobertores. Meus dedos subiram pela parte superior de sua coxa e passaram pela bainha de sua cueca. Ele prendeu a respiração quando mantive o deslizar suave, inclinado em direção a sua ereção. No segundo em que o peso da minha mão o cobriu, ele gemeu. Meus dedos se envolveram ao redor dele, realizaram um único empurrão. Uma respiração vaiou entre seus lábios. "Está demais para você agora, garoto da fraternidade?" Eu sussurrei. Seus olhos brilhavam com reflexos dourados e o calor de mil chamas. Ele balançou a cabeça uma vez, então não disse nada. Movi-me para meus joelhos para deslizar cuidadosamente sua boxer para baixo sobre seus quadris e pernas. Joguei-a através do quarto, contente por me livrar da barreira entre nós, e mergulhei a cabeça. Eu não perdi tempo, abocanhei tudo. Com uma mão agarrei a base do seu pau o segurando, enquanto eu o levava profundamente em minha boca. Trent estremeceu, e fiz uma pausa, deixando-o profundamente dentro de minha garganta, antes de lentamente arrastar meus lábios para cima. Mantive o mesmo ritmo por um tempo. Tomando-o profundamente, em seguida, lentamente deixando-o ir, só para reclamá-lo completamente mais uma vez. Foi uma tortura. Para ele e para mim. Sua mão estava cerrada no meu cabelo e a outra em um travesseiro. Quando ele começou a se contorcer, impaciente, mudei de tática, não querendo que ele se movimentasse muito. Soltei seu pênis e subi entre as suas pernas para que eu pudesse massagear suavemente suas bolas. Eu amava a maciez da sua pele lá, a carne delicada, vulnerável. As bolas de um homem eram o ponto mais sensível de todo o seu corpo. A vontade de protegê-las foi construída em mim. A vontade de embalar T em minhas mãos e levá-lo com amor entre meus lábios era intensa. Então eu fiz. Ele confiava em mim aqui, neste momento com seu corpo. Eu as peguei e as beijei. Amamentei sua pele até que elas apertaram com a necessidade de libertação. Ocasionalmente, enquanto eu trabalhava em suas bolas, eu esfregava seu pênis. Eu o acariciava, brincava com ele, e esfregava sua cabeça.
Os sons de prazer que ele fazia só me estimularam e alimentaram meu desejo de dar-lhe felicidade, para mostrar a ele apenas como realmente eu era. Afastei-me um pouco, envolvendo minha mão completamente em torno de seu pau e comecei lentamente a masturbá-lo. Seus quadris balançaram para cima, e um gemido baixo ressoou em seu peito. Eu ancorei minha mão livre em torno de seus quadris e o mantive contra a cama. Minha língua acariciou seu caminho para baixo do seu ponto e depois circulei ao redor do seu buraco enrugado. Suas pernas ficaram rígidas, e eu lambi novamente, desta vez totalmente, completamente sobre sua entrada. Meu nome rompeu o silêncio da sala, quando voltei a acariciar seu pênis novamente. Em ambos os lados da minha cabeça, suas pernas começaram a tremer, e eu levei isso como um sinal para continuar. Nós tínhamos jogado ao redor do seu traseiro antes; esta não era à primeira vez. Mas esta foi a primeira vez que eu ia a todo vapor com ele, sem hesitação, sem pedir... Apenas em linha reta à ação da minha língua. A julgar pela forma como sua mão estava flexionando no colchão, eu diria que ele aprovou. Eu fiz um som, um tom brusco de satisfação, porque eu queria que ele soubesse que eu gostava disso, também. Eu não estava fazendo isso apenas porque queria fazê-lo feliz. Eu queria fazê-lo feliz. Mas isso também era para mim. Assim como a marca que ele havia deixado em meu peito. Poderia ser seu prazer agora, mas estas eram minhas memórias. Memórias sustentadas mesmo quando o prazer diminuísse. Seu corpo relaxou com minha carícia, e eu usei a ponta da minha língua para explorar a sua borda. As terminações nervosas aqui eram sensíveis e fáceis de agradar. Fiquei surpreso com a quantidade de prazer, que um homem poderia sentir, tendo sua bunda acariciada por uma língua e dedos. Eu não mentiria. Certamente, fiquei curioso sobre o que seria a sensação de ter Trent violando o meu corpo. Quanto mais eu pensava nisso, mais íntimo parecia. Ninguém nunca havia estado dentro de mim antes, não assim.
Mas eu queria isso. Eu queria estar dentro dele, também. Eu queria a honra de ser a única pessoa na terra que ele confiava o suficiente para deixar entrar. Dentro do seu corpo. Dentro do seu coração. Suavemente, eu o espeto com a minha língua, e ele quase cai da cama. Meu riso foi gutural, e seu pau empurrou na minha mão. "Alguém gosta disso", murmurei. "Eu já estou torturado o suficiente", ele rosnou. "Termine." Eu tive compaixão dele e soltei seu pênis enquanto estendia a mão para o criado-mudo. As primeiras vezes, eu sempre confiei que T teria lubrificante. Levei um tempo para me acostumar a tê-lo por perto. Nota: Não demorou muito tempo para compreender o seu prazer. Mas eu tinha passado isso. Eu mantinha alguns aqui agora, e eu os peguei. "Eu não estou pronto para terminar. Eu quero mais." Ele começou a levantar-se da cama e agarrou seu lado. "Deite-se. Você não pode se movimentar," eu pedi. Ele fez um som rude. "Por que é que você decidiu ficar todo ousado e corajoso pra cima de mim, quando eu não posso nem me mexer?" Inclinei a cabeça para o lado e ponderei a questão. "A verdade?", Eu perguntei, porque havíamos dito que não iríamos falar sobre essas coisas esta noite? Sua voz era suave. "Sim, Drew. A verdade." "Porque vê-lo no chão esta noite me assustou muito. Porque ver alguém tão forte e valente começar a desmoronar foi um alerta gigante." Olhei em seus olhos e, em seguida, desviei o olhar. Mais discretamente, eu disse: "Porque você está apenas me dando esta noite." Desta vez, ele ignorou o protesto óbvio em seu corpo e se sentou. Ele pegou a garrafa da minha mão e jogou-a de lado. Quando a palma da sua mão em concha encaixou o lado do meu rosto, eu empurrei um pouco mais perto dele. "Não, Drew. Eu estou me dando a você para sempre. Eu estou dando-lhe meu coração por toda a minha vida. Eu não estou levando isso de você." Seu polegar acariciou minha bochecha.
Meu estômago parecia oco, vazio, como se um vento ártico estivesse soprando através dele. "Eu não quero que você faça coisas nessa cama hoje à noite, da qual você não esteja completamente pronto. Eu não quero que você esteja lá embaixo, porque você acha que vai de alguma forma mudar a minha cabeça." "Você age como se eu lhe dando a mesma coisa, meu coração e meu corpo pelo resto de minha vida, fosse algum tipo de... Miséria." Sua mão caiu do meu rosto, e eu queria puxá-la de volta. Mas eu não podia. Eu não tinha percebido a verdade por trás das minhas palavras, mas elas me atingiram como um raio. Por que era bom que ele me desse tudo de si mesmo, mas não era bom que eu fizesse o mesmo? "Você acha que eu não quero isso?", Perguntou. "Eu quero mais do que qualquer coisa em todo o planeta." "Eu estou dando a você, e você não vai levá-lo." "Porque eu quero que você esteja seguro. Eu quero protegê-lo." Frustração brotou dentro de mim. "O que dói mais agora, seu corpo ou seu coração?", Perguntei. Sua testa se enrugou. "O que?" "Seu corpo ou seu coração?", Perguntei novamente. Seus ombros caíram. "Eu acho que você sabe a resposta." "Bem, o seu coração não está doendo por causa daquela surra. Suas costelas suportaram muito, para proteger o que está abaixo delas. Elas racharam sob a pressão, mas elas ainda se mantiveram fortes. Protegeram seu coração. Parece que a surra que você levou foi para nada, porque apesar de tudo o que eles te fizeram, você não tem intenção nenhuma de esmurrá-los.’’ Seu rosto empalideceu. "Você não está me protegendo agora, Trent. Não é o meu corpo que precisa de segurança. Assim como você, é o meu coração e ele está tomando uma porra de um nocaute agora." Seus olhos foram atingidos quando eu olhei para eles. "Você é o único distribuindo socos."
Estava claro que a minha declaração o atormentava. O tom de sua voz combinava com o olhar em seus olhos. "Drew." Eu balancei a cabeça, como se eu não estivesse curvado sob o peso de sua luta interior, como se eu não me sentisse culpado por adicionar isso a ele. Mas tudo era justo no amor e na guerra. Se eu tivesse que lutar sujo para mantê-lo, então eu seria o filho da puta mais sujo que já existiu. "Então o que é que vai ser Trent?" Eu pressionei. "Você vai proteger o meu coração e o amor que tenho por você, ou você vai embora?"
Trent Corpo ou alma. Eu queria que fosse assim tão fácil. Ele fez soar dessa maneira. Ele fez parecer dessa forma. Deus, eu o amo. Na superfície, parecia uma escolha simples, mas os assuntos do coração raramente eram. "Não é tão preto e branco," eu disse, minha voz grave e profunda. A culpa que eu sentia naquele momento, o desejo de puxar Drew para os meus braços e mandar todo o resto para o inferno, era como tentar segurar um orgasmo quando a liberação já tinha começado. "Você não vai deixar que seja," Drew argumentou. Eu acho que tinha sido demais pensar que poderíamos ter uma noite inteira e não entrar neste assunto. Estávamos enganando a nós mesmos. Mas não era isso o que eu queria? Não estava cansado de fingir? O silêncio pesou, nos pressionando. Ele me jogou a bola. Ele tinha previsto um argumento épico e me deixou com uma escolha. Olhei para a marca que coloquei em seu peito, tão perto de seu coração. O coração que de bom grado ele me ofereceu.
Eu lhe daria qualquer coisa... Mas como eu poderia tirar dele? Sim, ele estava oferecendo, mas apenas porque algo nos é oferecido, não significava que era certo aceitar. Mas… Eu o estava machucando e eu não queria isso. "Parece que não importa o que eu faça, você vai se machucar", eu confessei. "Há apenas um tipo de dor para mim que nunca vai se curar." Belisquei a ponta do meu nariz e exalei. "Pare de dizer essas merdas." "Por quê? Porque te incomoda? Porque você sabe que é verdade?" Sua voz era argumentativa, na verdade. "É claro que me incomoda!" Eu tiro para fora. "Você é minha fraqueza, Drew. Você é a única pessoa neste mundo inteiro que eu faria qualquer coisa para -". "Tudo o que eu quero é você." "Você me tem," eu disse cansado, desmoronando contra a cabeceira da cama. Eu estava exausto e ferido, de muitas formas. E eu estava nu. Esta era uma conversa maldita e pesada, para ter sem a minha cueca. "Onde está a minha maldita boxer", eu murmurei. "Você não precisa dela", Drew me respondeu. Levantei uma sobrancelha. Ele levantou de volta. Eu lutei contra um sorriso, mas no final, meus lábios se curvaram para cima. A covinha na bochecha fez uma aparição, e eu gemi. "Por favor, diga que você entende para onde eu estou indo", eu implorei. "Eu entendo que você é um bastardo superprotetor e mandão." "Você me lisonjeia,” Eu brinquei. "Estamos andando em círculos." Drew suspirou. "Eu lhe fiz uma pergunta."
"Só porque as pessoas nesta casa nos aceitaram, não significa que todos lá fora vão. Como posso condená-lo a isso? Como posso justificar que meu amor vale a pena o risco? Não é apenas o seu corpo, Forrester, que estou tentando proteger. Mas é o seu coração também. O que vai acontecer quando você disser a seu pai e ele enlouquecer? Vai esmagá-lo. O que acontece se o seu irmão ficar enojado, porque seu irmão gosta de pau?" O rosto de Drew apertou, e eu sabia que o que eu estava dizendo era grosseiro e difícil de ouvir. Bem. Isso nunca ficaria mais fácil. "E quanto a sua carreira de piloto, a que você está apenas começando? Você acha que Gamble vai querer um homem gay como o rosto de seu novo esporte? E se ele te derrubar? E se você nunca mais conseguir outra oportunidade como esta novamente e você passar o resto de sua vida atrás de um computador, e cortado à relação com o seu pai, irmão, e talvez sua mãe? O que vai acontecer quando você sair e as pessoas sussurrarem palavras grosseiras, quando elas chamarem você de veado ou chupador de pau?" Ele não disse nada, apenas ficou lá e olhou para mim. "Você vai começar a ressentir-se de mim", eu sussurrei. "Você vai me culpar por toda a merda que você perdeu." "Mesmo se eu perder cada uma dessas coisas que você acabou de listar, isso simplesmente ainda não corresponde ao fato de perder você." Fiquei estupefato. Tão completamente atônito. Ele disse que me amava. Eu sabia que era verdade. O que eu não tinha percebido era que o seu amor por mim rivalizava com o meu amor por ele. Como é que um homem luta contra isso? Eu não podia. Eu estava indo para caverna. Era como se todas as razões pelas quais eu nos coloquei nisso, de repente estivessem nulas e sem efeito. "Sabe o que eu acho?", Ele perguntou em voz baixa. Eu gesticulei para ele falar. "Eu acho que não sou só eu que você está protegendo, mas a si mesmo."
Sim. Mas não dos fanáticos e os inimigos do mundo. Eu estava me protegendo de mim. De todas as coisas que a nossa relação poderia fazer com Drew. Como eu disse, ele era minha fraqueza, e era a sua dor que tinha o poder de me destruir. "Proteger você, está me protegendo também", eu sussurrei. "Eu realmente acho que você é o homem mais corajoso que eu já conheci", confessou, quase tímido. Tomei isso como algum tipo de afronta, um desafio. Como se ele pensasse que eu estava sendo fraco, tentando afastá-lo. "Empurrar você foi corajoso, Drew. Levou tudo que eu tinha." Ele assentiu e pegou a minha mão. "Eu sei. Eu não quero que você seja corajoso para mim, Trent. Eu quero que você seja valente comigo." "Olhe para mim, Forrester." Meus olhos perfuraram os dele. "Olhe para as minhas contusões e cortes. Olhe para a forma como as pessoas que eu tinha como amigos por anos fizeram para mim, mesmo sem perguntar primeiro se os rumores eram verdadeiros." Eu dei-lhe um aperto de mão. "Você está pronto para isso?" Ele correu para frente da cama, nossas pernas batendo juntas. "Eu estou pedindo por isso. Estou pedindo para você." Meu peito estava apertado, e não era por causa das minhas costelas. Eu me senti próximo à capacidade máxima, com emoção, como se tudo o que tínhamos passado para chegar a este momento havia sido nada além de prática. Minha dúvida e medo estavam diminuindo, sendo substituído por uma sensação de sorte. Eu estava sentado na cama de Drew, batido e machucado. Algumas pessoas lá fora não nos aceitariam. Nossa vida nunca mais seria tão fácil como poderia ter sido se apenas fossemos amigos. Isso não me importava. Nossos dedos estavam entrelaçados; seu corpo carregava o peso do meu, mais de uma vez esta noite. Ele estava estendendo seu coração, estendendo-o entre nós, oferecendo-me tudo o que eu sinceramente nunca pensei que teria. Ele era muito mais do que eu imaginava. Como eu tive tanta sorte? Como Drew foi capaz de olhar além dos meus muros, além da fachada que construí para que todo mundo pudesse ver? Ele me viu por
quem eu era. Para o homem que eu ainda estava descobrindo... Eu nem tinha certeza de quem eu iria me tornar. Mas ele parecia ver. E ele me amava. "Eu não posso dizer não para você", eu sussurrei, minha voz embargada. "Negar-lhe qualquer coisa, seria como arrancar o meu próprio coração e abandonálo aos lobos." Drew segurou sua mão ao redor da minha cabeça, e fez um som que eu só poderia descrever como intenso alívio. Ele não estava presunçoso porque me convenceu. Ele não estava arrogante porque tinha conquistado o seu caminho. Quando ele pressionou a testa contra a minha e encontrou meus olhos, tudo o que eu vi foi gratidão. Ambos os nossos peitos arquearam-se um pouco, e seus dedos se cravaram em meu couro cabeludo, onde ele me segurou. "Ainda bem", ele quase gemeu. Eu sorri. "Se você acha que eu sou protetor agora, provavelmente vai piorar." Agora meus instintos defensivos não estavam só concentrados em mantê-lo seguro... Mas no meu radar estávamos nós. Dois homens que compartilhavam um único coração. Viciado, não era sequer um sentimento forte o suficiente para definir a forma como eu ia proteger isso. "Eu não me importo", ele murmurou, ainda mantendo minha cabeça contra a sua. "Contanto que você seja meu homem". "E você o meu." Os olhos de Drew escureceram. "Não estamos mais conversando esta noite, garoto da fraternidade." Ambas as mãos seguraram minha mandíbula e seus lábios cobriram os meus. Ele me beijou apaixonadamente, como se nós dois pulássemos fora da borda de um poço sem fundo... Seus lábios eram a única base que eu tinha que encontrar novamente. Nós caímos juntos. Nossas línguas dançavam e acariciavam o outro sem hesitação. Eu esfreguei meu queixo contra o seu como nós fizemos antes, a
sensação de sua áspera tensão causando restolho para aumentar dentro de mim fazendo meu pau começar a endurecer. Eu não senti nenhuma dor, nem mesmo enquanto me abaixava sobre o colchão com o corpo dele cobrindo o meu, mas ele não era pesado. Drew apoiou todo o seu peso em suas mãos e só permitiu que seu peito e quadris me escovassem levemente. Se minhas costelas não estivessem rachadas, eu o teria puxado completamente e revelado a força de seu corpo. Nossos quadris começaram a moer um no outro com nossos paus se esfregando. Eu espalmei seus quadris e puxei para mais perto, para que o pau dele estivesse preso ao meu lado e não houvesse espaço para fazer nada além de endurecer lentamente. Sua cabeça caiu para o meu ombro, e eu sussurrei, "Eu te amo." Drew gemeu, como se as palavras apenas tivessem intensificado seu prazer. Entre nós, o meu pau empurrou. De repente, ele empurrou-se, pairando apenas polegadas acima de mim, me enjaulando. Eu era um cara realmente grande e sempre me senti assim, e entre nós, eu era o único que oferecia proteção. Mas agora, eu me sentia pequeno. Neste momento, foi como se Drew fosse o único que me protegesse. "Eu quero estar dentro de você", declarou ele com palavras grossas de paixão. Ainda tínhamos de explorar esse ponto um com o outro; mas nós quase não conversamos sobre isso. Mais uma vez, ele me leu. Mais uma vez, ele viu os meus pensamentos mais profundos e os cortou. "Este não é apenas o calor do momento." Ele fez uma pausa. "Bem, talvez um pouco. Mas nós dois sabemos que isso é apenas uma questão de tempo." "Ninguém disse que tem que ser agora", digo suavemente, não querendo que soasse como uma rejeição. Na verdade, a ideia dele entrar em mim, era algo que eu havia pensado muito. Eu queria. Eu ansiava por isso. Claro, eu estava curioso também. Eu me perguntava se seria agradável para nós dois ou apenas um de nós. A coisa era que eu não poderia me imaginar não gostando de nada que Drew me desse. Na verdade, a
imagem mental dele entre as minhas pernas, enchendo meu corpo fazia a minha boca secar e minha pele se sentir febril. "Eu quero que seja agora." Seus olhos se deslocaram entre os meus. "Eu..." Ele olhou para longe com sua mandíbula travada. "Diga," eu implorei, esfregando a minha palma sobre os seus bíceps. "Eu quero te dar a única coisa que ainda não dei." "Então eu vou ter tudo de você." Eu gostei disso. Eu gostei do compromisso e confiança que fazendo algo assim também representava. Ele assentiu. Segundos depois, sua expressão tornou-se um pouco envergonhado. "E sim... eu quero reivindicá-lo." Eu ri baixinho, ignorando a atração no meu peito. "Bastardo Possessivo", eu disse com carinho. Seus dentes brancos brilharam, mas não era páreo para a covinha que saiu para brincar. Sem pensar, passei o meu polegar e o pressionei, finalmente, finalmente descobrindo o quão profundo e encantador realmente ele era. Acontece que ele era mais profundo do que parecia. Ele percorreu todo o caminho para a minha alma. Drew tirou o seu corpo de baixo, apoiando a sua metade superior com os cotovelos, e encostou seus lábios. Nosso beijo foi suave e lento. Isso me fez sentir como se eu estivesse flutuando debaixo d'água e tudo ao nosso redor estivesse abafado, exceto nossos lábios. "Trent?" Perguntou ele contra a minha boca. "Sim, Forrester," murmurei. "Leve-me." Quando ele desceu para me beijar de novo, eu senti a aceleração de seu coração contra o meu peito. "Eu vou devagar", ele sussurrou, puxando para trás. Ao meu lado, ele fez uma pausa, "Você está bem pra isso? Quão ruim você está machucado?" "Não estou todo machucado," eu havia dito, descendo para acariciar seu pênis através de sua boxer. "Você é uma boa distração."
Seus músculos se moviam sob a pele suave de seu braço enquanto ele afastava o cabelo para trás de seu rosto. Seus lábios estavam ligeiramente inchados e seus olhos já estavam carregados de desejo. Sua mão se fechou ao redor da garrafa abandonada de lubrificante, ao mesmo tempo em que sua língua acariciava o meu mamilo. Meu pau estava duro e vibrava com prazer, quando ele o mordiscou enquanto sua mão viajava para o sul. Cuidadoso para evitar minhas costelas feridas, Drew beijou seu caminho pelo meu corpo. Em um ponto, eu fiquei um pouco engasgado, quando ele roçou diretamente sobre a fratura. O beijo foi tão suave, que mal o senti lá, como o roçar de asas de uma borboleta quando voava muito perto, em seguida, rapidamente voava a distância. Ninguém nunca havia me tratado com tanta atenção e cuidado antes. Era quase a minha ruína. Antes de me sentar entre os joelhos, ele jogou fora sua cueca. Seu pênis saltou livre com entusiasmo, e eu fechei meu punho ao redor dele e ele lambeu os lábios. Suavemente, Drew afastou minha mão, puxando-a para beijá-la antes de devolvê-la ao meu lado. Eu já estava apertado firmemente, tremendo de necessidade. Ou honestamente, talvez fossem os nervos. Isto realmente era uma grande coisa para nós. Eu queria que fosse tudo o que ele queria. Meu corpo se afundou nos cobertores com cada carícia e lambida que ele dava. Eu amei a forma como ele rodou sua língua em torno da ponta do meu pau e lambeu no ponto sensível logo abaixo da minha cabeça. Quando ele empurrou minhas pernas abertas, eu me senti vulnerável, mas, em seguida, ele estava de volta me chupando profundamente em sua boca enquanto arrastava as unhas levemente sobre minhas coxas. Minha ponta começou a chorar lágrimas salgadas, e ele lambeu e murmurou que ele gostava do meu gosto. Honestamente, se isso fosse tudo o que fizéssemos juntos, seria mais do que suficiente. Ele me satisfazia em um nível profundamente ósseo, o tipo de satisfação
que ficava comigo muito tempo depois que eu deixava a sua cama, muito tempo depois que sua mão saltava do meu pau. Eu não poderia imaginar ficando melhor. A atenção de Drew mudou para baixo, massageando e lambendo meu saco. Um dedo acariciou e brincou com meu ponto, esfregando tão perto do meu ânus, mas apenas o contornando antes que eu pudesse suspirar com prazer. Tensão e necessidade foram se construindo dentro de mim. Como um incêndio em perigo de alastramento, senti gotas sedosas lubrificando a minha cabeça. Mal pude registrar o som da abertura da garrafa, mas notei quando suas mãos deixaram minha pele. Segundos depois, ele voltou, e eu senti a sensação quente de umidade escorregando, revestindo minha pele. Estremeci porque me senti tão maravilhoso, e Drew começou a cutucar o meu traseiro suavemente. Eu estava acostumado a esse tipo de jogo; ele tinha feito isso antes. Eu sabia que no início, haveria um momento de hesitação quando meu corpo se abria para ele. Eu mal havia pensado nisso, porque eu sabia que uma vez que o dedo escorregadio deslizasse para dentro, ele iria encontrar esse ponto mágico, e meus membros iriam começar a formigar. Minhas mãos estavam tremendo e meu estômago vibrando, quando peguei sua cabeça. Meus dedos passaram por seus cabelos, e eu os puxei, empurrando para frente. Seus lábios deslizaram sobre meu pau e chuparam profundamente. No mesmo momento, seu dedo mergulhou mais fundo e esfregou contra a minha próstata. Eu gemi baixo, e ele começou a trabalhar no meu buraco enquanto trabalhava meu pau. Era uma doce tortura, a sensação de sua mão e boca em sincronia. Quando ele deslizou um segundo dedo dentro de mim, eu balancei contra ele, querendo mais. Enquanto ele me bombeava suavemente, seu polegar acariciou minha mácula e os nervos sensíveis por toda a área. Eu assobiei uma respiração, e havia um som de estalo quando ele lançou meu pau de sua boca e sentou-se. "Mais?" Ele perguntou com sua voz rouca. "Mais." Eu empurrei minha bunda contra ele. Senti a suavidade escorregadia do lubrificante quando ele acrescentou uma quantidade generosa e cuidadosamente trabalhou com um terceiro dedo.
Eu amei o cuidado que ele mostrou. Era quase, tão bom quanto às pontas de seus dedos grossos, cutucando minha próstata e me fazendo tremer. Eu tinha estado um pouco preocupado que poderia me machucar, de que três dedos seria demais. Eu queria mais. Comecei a balançar contra ele, implorando. Drew riu e, com sua mão livre, pegou meu pau para masturbá-lo lentamente. Engoli em seco e quase caí para fora da cama. "Você vai gozar tão duro esta noite", ele prometeu, dando-me um empurrão. Estremeci e cai para trás contra os travesseiros. "Eu quero mais, Drew. Dê-me mais," eu implorei e alcancei o seu pau entre nós. A sensação dele saindo de mim era quase o suficiente para me fazer chorar. Eu tinha me acostumado com a pressão no meu interior, para tê-lo dentro de mim. Drew moveu-se rapidamente e estendeu a mão para a mesa de cabeceira e tirou um pacote de embalagem metálica enrolada. Peguei-a de sua mão e rasguei-a aberta com os dentes. "Aqui." Eu curvei um dedo para ele, e ele empurrou seus quadris para frente para que eu pudesse pegar seu pau e rolar o látex sobre a sua vara extremamente dura como aço. "Droga," eu murmurei, acariciando-o apenas. "Você está tão duro. Você quer isso." Ele fez um som. "Eu quero isso mais do que eu alguma vez quis algo." "Eu também." Eu o soltei e peguei meu próprio comprimento. Ele fez um som tiquetaqueando e empurrou minha mão. Seu corpo pairou perto, e ele esfregou seu pênis contra o meu. Automaticamente, minhas pernas e meus quadris se lançaram para cima. Sua língua lambeu meus lábios, e eu esqueci meu pau enquanto nos beijávamos profundamente. Desde que eu estava pronto e ele queria que eu ficasse desse jeito, sua mão voltou para a minha bunda, onde começou provocando e dedilhado mais uma vez. Eu rasguei minha boca livre da sua. "Forrester," Rosnei.
"Eu também, garoto da fraternidade", ele murmurou, deslizando pelo meu corpo. "Eu estou pronto, também." Isto poderia ter sido um momento estranho. Isto poderia ter sido assustador e desconfortável. Não foi. Éramos melhores amigos em primeiro lugar. Nós nos conhecíamos muito bem para que isso acontecesse. Eu o li e ele me leu. Era como se estivéssemos em capítulos diferentes, mas no mesmo livro. Tínhamos uma conexão suficientemente profunda, e uma sensação forte o suficiente de familiaridade um com o outro para evitar que qualquer constrangimento pudesse ficar no nosso caminho. A intimidade fechada como a névoa espessa em uma manhã chuvosa. Enfiei minhas pernas largas, e ele cobriu seu pênis grosso e pronto com lubrificante. Fomos sempre muito generosos com o líquido. Quando ele terminou de cobrir-se, esfregou os dedos lisos em torno da minha borda uma última vez antes de bombear a minha ereção, me fazendo ofegar. Drew posicionou-se contra mim, segurando seu pau na base. "T” engasgou, "se você quiser que eu pare-" "Eu não quero que você pare." Ele deu um meio sorriso. "Eu vou se você precisar." "Eu sei, Forrester." Eu te amo. Meu corpo endureceu automaticamente quando eu senti a cabeça lisa e inchada contra a minha pele sensível. Meus dentes afundaram em meu lábio inferior enquanto esperava o primeiro impulso da penetração, para o segundo de pressão que veio em minha bunda. Ele não empurrou, no entanto. Em vez disso, ele balançou contra o meu buraco, para trás e para frente, para trás e para frente. Sua mão se fechou em torno de meu pau, me levando no mesmo ritmo. "Mais", eu pedi. Ele deslizou mais fundo. Um som diferente de tudo que eu já tinha feito antes vibrou na parte de trás da minha garganta. Meu corpo se esticou ao redor dele e afrouxou.
Parecia... Incrível. "Oh, meu Deus, meu Deus", Drew saiu rapidamente. Eu podia sentir seu corpo tremendo, lutando para ficar quieto. "Drew?" Olhei para cima, certificando-se de que ele estava bem. Seus olhos estavam fechados, nada menos do que a felicidade escrita em suas feições. Sem pensar nisso, ele se balançou um pouco mais profundo, e eu gemi. Seus olhos se abriram com alarme, e nossos olhares colidiram. Em vez de dizer a ele o quanto eu gostei, comecei a me mexer, segurando o seu comprimento, e sentindo cada centímetro dele esticar e esfregar minhas paredes internas. "Você me aperta em todos os lugares certos", ele murmurou enquanto suas mãos bateram no colchão de cada lado dos meus quadris. "Mova-se, Forrester", insisti. "Foda-me." Arrancado um grunhido do seu peito, seus quadris começaram a empurrar. Oh Deus, ele era uma linda vista acima de mim. A maneira como ele se movia era diferente de tudo que eu já havia sentido antes. Apesar de estar apertado, a pressão era deliciosa. Ele deslizava dentro e fora, me espetando uma e outra vez com facilidade, e a umidade sedosa do lubrificante me revestido em todos os lugares certos. E então sua ponta inchada atingiu minha próstata. Minha boca se abriu, mas nenhum som saiu. "T?" Drew se acalmou, olhando para mim. "Não. Porra. Pare" Eu grunhi e empurrei para baixo em seu pau. Seu sorriso era brilhante, e ele se moveu com força renovada. Desta vez, ele foi um pouco mais áspero, um pouco mais profundo, como se soubesse exatamente onde bater. Estremeci e agarrei suas mãos. Ele só me deixou ter uma, ligando nossos dedos.
"Eu não vou durar muito mais tempo, cara." Ele ofegou, empurrando profundo e mantendo-se lá. "Eu quero ver você gozar." Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele agarrou meu pau pulsante e trabalhou nele. Seu pau ainda estava enterrado fundo, e ele balançou mais longe. Sua cabeça veio diretamente contra a minha próstata, e os meus músculos do estômago começaram a tremer. "Não", eu engasguei. Ele repetiu a mesma ação com seus quadris e pressionou a ponta do polegar contra a base da minha cabeça. Meus ombros vieram para fora da cama com o orgasmo, que quase me rasgou em dois. Ele foi tão poderoso, que senti uma pontada de dor nas minhas costelas, mas mesmo quando registrei, eu esqueci. Uma das mãos de Drew tapou minha boca, pouco antes de eu soltar um grito enquanto meu corpo tremia e eu esvaziava por todo o meu peito. Deus. Droga. Ele deixou a mão sobre os meus lábios até que eu desabasse contra a cama, ofegante e suado. Sua mão deixou o meu pau e seus quadris começaram a se mover freneticamente, batendo em mim, perseguindo o orgasmo construído em suas bolas. Eu me abaixei, até que eu pudesse senti-lo entre as minhas pernas, e um som sufocado saiu de sua garganta. "Agora." Ele empurrou para trás, mas eu estava pronto para ele e levantei minhas pernas para prendê-las ao redor dele, pressionando-o profundamente mais uma vez. "Trent, não posso segurá-lo." "Goze", eu disse a ele. "Eu quero tudo." Seus olhos brilharam, em seguida, rolaram para trás em sua cabeça. Eu senti seu pau pulsando dentro de mim, e um renovado sentimento de desejo tomou conta de mim. Mesmo com o preservativo, pude sentir quando ele derramou suas sementes enquanto tremia através do prazer.
Mesmo depois que liberou o orgasmo, ele se sacudiu com pequenos tremores. Drew foi desossado, toda a tensão deixou seu corpo, e quando seus olhos encontraram os meus, havia uma maravilha brilhando neles. Ele oscilou um pouco, como se estivesse fora de equilíbrio. Ele ainda estava dentro de mim, e eu não estava pronto para deixá-lo ir. "Venha aqui." Eu o agarrei e puxei-o para baixo. Ele manteve-se rígido, não querendo colocar seu peso sobreas minhas costelas, e eu soltei um som frustrado, envolvi os meus braços ao redor de seu corpo, e o mantive perto. "Eu posso aguentá-lo por um minuto." Eu prometi. Ele suspirou, e todo o seu peso se estabeleceu. Eu não tinha certeza do que era melhor, estar deitado aqui com ele em um emaranhado de pernas, liso de suor, ou o orgasmo que quase me rasgou em dois. Alerta de mentira! Eu sabia. O orgasmo. Mas segurá-lo assim era o segundo melhor. Poucos minutos depois, ele levantou a cabeça. "Por favor, garoto da fraternidade. Por favor, me diga que você gostou disso." "Uh, você está literalmente deitado na minha porra." Eu acariciei suas costas. "E se você não tivesse batido sua mão sobre a minha boca, eu tenho certeza que a casa inteira teria nos ouvido." "Eu não me importo", ele murmurou e seu rosto repousou no meu ombro novamente. Uma onda de ternura me superou. Impulsivamente, beijei sua testa. "Eu estava preocupado de que você não gostasse." Era a mais pura verdade. Era a razão pela qual eu nunca o havia pressionado para o sexo e queria levar devagar. Era a razão pela qual eu teria esperado por anos. Ele riu.
Segundos depois, ele rolou para o lado e me encarou. Virei à cabeça para que eu pudesse olhar em seus olhos. "Eu tinha ficado nervoso sobre isso até hoje à noite", admitiu. Concordei, em compreensão. "Por que não hoje à noite?", Perguntei. "Quase perdi você". Às vezes, ele falava tão sinceramente que me fazia doer. "Fez-me perceber que a única coisa que eu tinha realmente medo, era de não estar com você." Eu queria me aproximar dele e espelhar a sua posição, para aproximar o meu nariz perto do dele. Eu não podia por causa das minhas costelas, porque eu estava ferido e doía muito me mover, mas eu nunca iria admitir isso. Eu nunca diria nada para estragar o que acabamos de compartilhar. Eu me conformei em me aproximar um pouco mais, virando a cabeça um pouco mais adiante. Achei sua mão e agarrei. "Eu perguntei a bola oito, sobre nós de novo", confidenciei. Seus olhos se arregalaram. "O que foi que ela disse?" Eu fiz uma careta. "Não conte com isso." "Foda-se a bola oito." Ele riu. "Estou começando a pensar que ela tem um problema com gays." Ele jogou a cabeça para trás e riu. A força dele o fez rolar um pouco. Quando ele olhou para mim, eu assenti sabiamente, e ele começou a rir mais uma vez. Eu nunca vou parar de amá-lo. Nunca. Ele podia matar milhares de pessoas, fugir com uma mulher, e roubar todo o meu dinheiro, e meu coração ainda saltaria uma batida por ele. Quando terminou de rir, ele rolou para perto novamente. "Eu aprendi alguma coisa, também, no entanto." Eu comecei. "No segundo em que a minha estúpida reação veio à tona, tudo em mim se revoltou." “Nada como ser dito o que você não quer ouvir, para deixar bem claro o que realmente sente", ele supôs.
"Para o registro, eu nunca quis acabar com as coisas." "Eu sei." Seus olhos procuraram os meus como se ele estivesse procurando algo, que talvez eu não estivesse dizendo. "Isso não vai ser fácil, Drew." Eu o avisei novamente. Eu não sei por que eu senti a necessidade de continuar alertando-o sobre o que estar comigo podia custar. Sua mão apertou a minha. "Como eu disse, a única coisa que eu estou realmente com medo é de não estar perto de você." "Eu sempre estarei aqui para você." Eu prometi. "Você e eu contra o mundo?", Ele perguntou com o seu tom iluminando novamente. Eu sorri. "Eu gosto das nossas chances." "E para o registro." Ele começou quando cobriu meu pacote com a sua mão. "Isso foi literalmente o melhor sexo da minha vida. Boa sorte em tentar me manter fora de você agora." Calor espalhou-se através dos meus membros. Parecia muito com a verdadeira felicidade. Assim, quando a voz no fundo da minha cabeça começou a sussurrar sobre todas as coisas que Drew e eu ainda tínhamos que enfrentar, eu ignorei. O sol não chegaria até amanhã.
Drew A manhã chegou muito rápido. Se eu pudesse, teria ficado na cama metade do dia. Não era segredo que eu não era uma pessoa da manhã, mas acordar com T ao meu lado me tornou ainda pior. Pela primeira vez, desde o nosso primeiro fim de semana juntos, ele não precisou ter que fugir. Eu consigo sentir seu corpo perto, mesmo quando os raios do sol começavam a espreitar através das cortinas. Por causa de seus ferimentos, eu resisti ao impulso de me enrolar ao redor dele, e eu sabia que ele estava acostumado a fazer o mesmo. Em vez disso, fico do seu lado tão delicadamente quanto possível, sem me chocar contra seu corpo. "Lá embaixo, em trinta minutos!" Romeo chamou pela porta do quarto, enquanto batia levemente na madeira. A única razão que eu ouvi, foi porque ele perturbou seriamente meu estado confortável. Quando ninguém respondeu, Romeo bateu novamente. "Ok", Trent gritou, com a voz grossa pelo sono. Romeo parou de bater e afastou-se pelo corredor. Eu gemi pateticamente e rolei para que eu pudesse enfrentar T. Mantive meus olhos fechados, querendo ficar aqui pela manhã, tanto quanto eu poderia, antes que nossa reunião de família tivesse tão rudemente nos interrompido.
A risada de Trent era profunda, quando a palma da sua mão caiu sobre o meu queixo e esfregou minha barba por fazer. Ele não estava brincando quando disse que ele gostava. Eu nunca a tinha mantido muito longa, geralmente me barbeava para o trabalho, mas não iria mais. Qualquer coisa que o tentasse a me tocar ia ficar. "Eu não gosto de sair furtivamente ao amanhecer," ele murmurou, ainda esfregando toda a minha mandíbula. "Eu gosto de acordar com você", eu disse a ele, ainda divertindo-me com seu toque. Seus lábios substituíram sua mão. Suavemente eles voaram sobre a minha bochecha e no canto da minha boca. Quando ele começou a puxar para trás, agarrei seu pescoço e o mantive lá, deslizando minha língua em sua boca e o beijando profundamente. "Melhor do que o café." Minha voz estava rouca quando o soltei. "Algo me diz que você ainda vai precisar dele", ele meditou, empurrando para trás um pouco de cabelo que tinha caído sobre a minha testa. Ele me tocou como se estivesse me amando. Como se ele me amasse tão profundamente, que eu podia senti-lo na ponta de seus dedos com cada carícia. "Eu te amo", eu sussurrei, querendo que ele soubesse que eu sentia o mesmo. "Obrigado." Eu sorri. Agradecer a alguém quando eles dizem que te amam, não era provavelmente uma resposta normal. Na verdade, eu poderia dizer com certeza que se eu tivesse respondido assim a uma mulher, ela teria me chutado as bolas. T não era uma mulher. Graças a Deus por isso.
E sua resposta foi perfeita. Ele não falou, sentindo-se na obrigação, apenas porque eu disse. Ele estava grato pela maneira como me sentia, e ele queria que eu soubesse o quanto significava que eu o havia entregado o meu coração. Ele poderia ter hesitado em me deixar tomá-lo no início, mas não por muito tempo e não porque ele não queria. Trent era grato porque eu não desistia, mesmo quando ele me disse para fazer.
"Será que eles vão notar se não descermos?" Perguntei esperançoso. Ele fez um som rude. "Inferno sim, eles vão notar. Em seguida, eles estarão todos aglomerados aqui, olhando para nós, na cama juntos." "Bem, essa é uma imagem desagradável", eu murmurei. Ele sorriu, e eu estava feliz que meus olhos estavam finalmente abertos para vê-lo. "Você pode adiar e sair da cama daqui alguns minutos. Vou tomar um banho." Ele começou a empurrar-se para fora do colchão, e sua boca puxou em uma linha de provocação. Toda sonolência desapareceu. Eu parei, e meus olhos se estreitaram quando notei seus movimentos rígidos e lentos. "Foda-se," eu rosnei. "Espera aí, garoto da fraternidade." É claro que ele não me deu ouvidos. Eu tive que lutar para me levantar antes dele. Fiquei de quatro e subi em cima da cama saindo do seu lado. Uma vez que eu estava de pé, ele estava em uma posição sentada com as pernas jogadas para o lado. Enfiei meu ombro debaixo do braço e parei, trazendo-o comigo. "O corpo todo está doendo, hein?" Perguntei, tentando moderar a minha raiva. Ele fez um som áspero. "Eu estou apenas duro. Vou ficar bem, depois que me movimentar um pouco." Dei um passo para trás e olhei para ele. Esqueça e fique calmo. Basta olhar para ele e já me irrito mais uma vez. Não só tinha todo seu corpo doendo, mas também estava cheio de contusões. Seu olho ainda estava machucado e inchado (embora o inchaço o tenha fechado mais); a pele ao redor estava escura e manchada. Seu lábio estava cortado e vermelho, no canto ainda estava inchado, e o corte na orelha ainda estava fresco e cru. Eu sabia que por debaixo do curativo colocado na cabeça, provavelmente o corte ainda não teria se curado e ainda estaria cru e agora machucado também. Uma vez que ainda estávamos nus, eu era capaz de ver o estrago completo em seu peito e na parte superior do seu corpo. A contusão de onde ele havia sido
chutado no ombro estava escura contra a sua pele lisa e era uma verdadeira contradição com os músculos que prendiam seu corpo. Foi tão injusto. Se eles não tivessem fugido, eu teria limpado o chão com seus traseiros. Suas costelas estavam pretas e azuis. Inchada no centro e claramente doloridas com o mínimo de movimento. Ele não parecia ter qualquer dificuldade para respirar, e eu ainda não tinha ouvido uma tosse. Isso era bom, eu imaginei. Havia também algumas marcas que eu não tinha notado na noite anterior, como a erupção pontilhada vermelha em toda a volta de um braço. Parecia queimadura de estar na estrada e ficar preso na calçada enquanto apanhava. Basicamente, ele parecia uma merda. Claro, a maioria das feridas era superficial e ele ficaria bem em uma semana ou menos. Mas essas costelas e o corte em sua cabeça estariam lá por mais tempo. E cada segundo que fosse, iria apenas alimentar a minha raiva e sede de vingança. Sim. Eu era um homem adulto. Tive uma educação universitária, uma carreira, e outra carreira no horizonte. Não importava quem você fosse. Havia algumas coisas na vida de uma pessoa, - na vida de um homem – que estavam fora dos limites. Trent era uma dessas coisas. Eu não estava acima da vingança. Às vezes o retorno era inevitável. "Posso pegar algumas roupas?", ele perguntou, não percebendo ou fingindo não notar o quão mortal eu me sentia. "As minhas estão meio arruinadas." A ideia dele em minhas roupas foi o suficiente para me distrair, e meu medidor de temperatura passou de ebulição para quente. "Prefiro você nu." Eu me aproximei. "Bem, eu posso andar por aí sem roupa o dia todo, se quiser." Eu fiz uma careta e mostrei os dentes. "Ninguém vai vê-lo nu, apenas eu."
Seus lábios se inclinaram para cima em um meio sorriso afetado. "Bem, então, Forrester," ele falou, "Vou precisar de algumas roupas." Ele gostava totalmente da minha raiva possessiva. Afastei-me para tirar algumas coisas, minha camiseta favorita e um moletom solto que estavam muito grandes em mim e nele provavelmente caberia perfeitamente. Então peguei uma cueca Calvin Klein preta. Ele levantou uma sobrancelha. "Você vai me deixar usar essa cueca de grife?" Eu respondi sua expressão. "Você gosta do meu gosto para cuecas, não é?" "Você usou uma dessas naquela noite no hotel, quando fomos nos reunir com Gamble", lembrou Trent. O calor de seu olhar me penetrando. "Sabe quanto tempo eu levei para adormecer naquela noite?" Sua voz diminuiu enquanto dava um passo para frente. "Provavelmente, a mesma quantidade de tempo que me levou." Eu combinava com seu tom. Nós nos encaramos olho no olho, quase medindo um ao outro, o desejo e eletricidade crepitando através do quarto. Limpei a garganta e levantei a cueca entre nós, balançando-a fora de meu dedo. "O que você acha garoto da fraternidade? Quer colocar o seu pacote no mesmo lugar que normalmente o meu vai?" Ele arrancou a cueca dos meus dedos e apertou-a com força. Ao mesmo tempo, um braço serpenteou ao meu redor e me puxou para seu corpo. Tentei me afastar, com medo de tocar em seu meio, mas ele não me soltou. "Eu vou andar por aí com um pau duro, durante o dia todo agora, porque cada vez que eu andar e estas cuecas do caralho tocarem o meu pau, eu vou saber que você fez o mesmo com o seu." Eu segurei-o suavemente. "Soa como uma deliciosa tortura para mim." Ele abaixou a cabeça e reivindicou minha boca. Ele me beijou suave e lentamente, ali mesmo entre nós, o chuveiro ligado e nossos corações martelando. Ele se afastou. "Obrigado pelas roupas, Forrester." Eu peguei seu pulso. "Espere." Eu não queria que ele se movimentasse muito. "Você deve sentar."
Ele revirou os olhos. "Estou tomando um banho." Eu senti meus lábios finos. Ele suspirou. "Eu sei que você limpou os meus cortes e toda merda, mas eu preciso me limpar. Eu preciso lavar meu cabelo. Além disso, a água quente vai ser boa para a minha rigidez." "Tudo bem." Eu cedi. "O curativo em sua cabeça precisa ser mudado de qualquer maneira." "Você está se convidando para o meu chuveiro?" Suas sobrancelhas se ergueram. Eu estava agora. Eu balancei a cabeça, grave. "Você pode precisar de ajuda." Ele riu. "Vamos lá, então." Corri para pegar algumas roupas para mim e, em seguida, joguei uma toalha na minha cômoda para T. Uma vez que estava ao redor de sua cintura, abri a porta e olhei para o corredor vazio. Gesticulando com a cabeça, saí, segurando minhas roupas como um escudo para o meu pau. No segundo em que ficamos fechados no banheiro, Trent me deu um olhar. "O quê?", Perguntei, chegando por trás da cortina para ligar o jato. "Eu precisava de uma toalha para caminhar pelo corredor, mas você simplesmente desfilou todo o caminho, nu como no dia em que você nasceu?" "Praticamente." Dei de ombros e puxei a toalha ao redor dele. "Idiota", ele disse com carinho. O chuveiro não foi tão agitado como nós dois queríamos que fosse. Estávamos com pouco tempo para a reunião de família, e T realmente parecia áspero e eu sinceramente não queria que ele se movimentasse muito. Se ontem à noite não tivesse sido tão incrível, eu teria me sentido mal com isso. Mas foi incrível. Eu não estava mentindo quando disse que era o melhor sexo que já tive em toda a minha vida. Não foi apenas físico (apesar de que essa parte foi como uma bomba), foi à conexão emocional entre nós também. Naquele momento, estávamos amarrados corpo e alma. Uma vez que estávamos limpos (algumas partes mais limpas do que outras), desliguei a água e, para sua frustração, ajudei a secá-lo com a toalha.
"Eu não sou um inválido," ele segurou. "Aqui, coloque a minha roupa de baixo." Eu empurrei a cueca preta para ele. Uma vez que estávamos secos e vestindo nossa boxer, empurrei o cabelo fora de seu rosto e fiz ele sentar para que eu pudesse trocar o curativo da sua testa. Eu meio que desejava que ele tivesse obtido pontos. Provavelmente teria curado mais rápido. "Ei," ele murmurou, agarrando o meu pulso e o puxou para baixo. Quando meus olhos encontraram os dele, ele disse: "Está tudo bem." Eu não disse nada, apenas terminei de aplicar algum creme antibacteriano e outra borboleta. Como ele não estava deixando esta casa hoje, eu não me preocupei com outro grande curativo sobre ele, imaginando que tomar um ar seria melhor. Passei um pouco mais de creme em vários outros arranhões e cortes. Em seguida, nós nos vestimos. Eu tinha razão. Ao vê-lo em minha camiseta, - minha camiseta favorita - ia me deixar louco o dia todo. A boxer poderia ser sua doce tortura, mas assistir seus ombros ondulados debaixo da minha camisa era a minha. A força de seu corpo era completamente um tesão. "Yo!" Braeden chamou no andar de baixo. "Tragam suas bundas gays aqui em baixo!" "Vá em frente." Eu abri a porta e fiz sinal para T sair primeiro. "Eu vou pegar o analgésico que está no quarto e levá-lo para baixo." Ele ainda estava se movendo devagar, mas não tão lento como quando ele se levantou. Ele estava terminando de descer as escadas, quando corri para baixo. Sem qualquer pensamento em tudo, enganchei um braço ao redor da cintura dele e ofereci algum apoio, movendo-nos em direção à sala de estar. Ele não se apoiou em mim, mas ele estava agarrado à parte de trás da minha camisa em sua mão. Na sala de estar, quatro conjuntos de olhos se voltaram para nós dois. Meus pés pararam um pouco, quando percebi que eles estavam nos observando... Foi a primeira vez que tínhamos tocado um no outro, como mais do que amigos na frente de alguém.
E não, não havia nada sequer sedutor sobre nós. Era mais eu tentando ajudá-lo a se mover, mas ainda era mais do que normalmente fazíamos. No segundo em que reagi a ser observado, Trent levou a sério. Ele soltou a parte de trás da minha camisa e alisou-a, limpou a garganta, e se afastou. Parte de mim estava aliviada, e a outra me fazia sentir vergonha. Envergonhado, porque eu não queria me sentir apreensivo sobre ser aberto em como eu me sentia sobre ele na frente dos outros. "Não seja tímido por nossa conta," Romeo falou a partir do sofá. Rimmel estava sentada ao lado dele com seu gato preto Murphy com um olho só em seu colo. Droga. Torci para que ninguém tivesse percebido, mas Trent percebeu minha reação. Olhei em volta para minha irmã. Ela estava sorrindo para mim do chão onde ela e Nova estavam sentadas em um cobertor grande, macio. O bebê tinha um brinquedo em sua boca e babava em toda a sua mão. Ela era adorável. Ivy me deu um sorriso encorajador. Peguei a mão de Trent, ligando-as juntas. Ele olhou para mim com o canto do olho. "Está tudo bem", ele sussurrou. "Então é isso", eu insisti, aumentando a pressão que eu tinha em seus dedos e avançando um passo, puxando-o junto comigo. Talvez ele entendesse melhor do que eu o que aconteceu. Inferno, ele parecia aceitá-lo. Eu não. Eu não ia fazer isso com ele. Comigo. Amá-lo não era nada para me envergonhar. Eu não iria colocá-lo em uma pequena caixa limpa, que eu só abriria quando eu pensasse que ninguém estava olhando. Ele merecia mais. Braeden levantou-se do sofá onde estava descansando e se sentou em uma cadeira próxima. Todo mundo já tinha canecas de café em suas mãos, e eu sabia que Rome queria começar a reunião de família, mas eu precisava da minha cafeína pelo menos. Café era como o gás para o meu carro. Eu simplesmente não começava sem ele.
"Vou pegar um pouco de café," eu disse a todos quando Trent estava no sofá. Na cozinha, corri para pegar a bebida e uma garrafa de água. Joguei alguns comprimidos na palma da minha mão e abandonei a garrafa no balcão. Na sala de estar, Braeden e Romeo estavam debatendo algum jogo de futebol, e eu segurei os comprimidos sobre o encosto do sofá para T tomar. Uma vez que eles estavam em sua boca, entreguei-lhe a água e me mudei para me sentar ao lado dele. Nós não nos tocamos, mas eu me sentei perto o suficiente para que os lados de nossas pernas ficassem pressionadas juntas. Ele bebeu a água, e eu tomei um gole do meu café. Uma vez que tive um pouco em meu sistema, entreguei a caneca para ele. Ele olhou entre mim e a caneca. Então ele pegou e levou-a aos lábios. Eu soube no segundo em que a bebida atingiu seu paladar, porque seus olhos voltaram para os meus. "É assim que eu bebo", disse ele para fora do lado de sua boca. Escondi um sorriso. "Eu estava com muita preguiça para fazer dois." Eu gostava de compartilhar o meu café com ele. Eu gostava de comer no seu prato. Eu gostava de tudo que me movia, apenas um centímetro mais perto dele. "Vocês dois são como um maldito filme de Nicholas Sparks," Braeden anunciou, e T se engasgou com o café que estava bebendo. "Pare com isso. Temos merda para lidar. Pessoas para dar o troco." "Você vê filmes do Nicholas Sparks?" Perguntou Romeo, piscando para Braeden. Rimmel riu. "Talvez uma vez," Braeden murmurou. "E você acha que nós somos os gays?" Trent o incitou. Eu ri. E Romeo também. "Oh, pelo amor de merda!", Declarou. "Ivy estava toda hormonal. Alguma vez você já disse não a uma mulher grávida?"
Ivy sorriu de seu assento no chão, e Nova riu. A risada de Trent era rica e profunda. Gostei do som até que ele respirou fundo e se mexeu. Peguei o café de sua mão e gentilmente pressionei a minha palma sobre o seu meio. Eu sabia que não iria ajudar, mas eu não podia fazer nada. "Eu vou pegar um pouco de gelo." Rimmel disse com muita pressa e correu para a cozinha. Por que não pensei em gelo? Segundos depois, ela voltou com um saco de ervilhas congeladas (ninguém nunca as comia, então elas serviriam para bons pacotes de gelo) e um saco real do gelo envolto em uma toalha. "Aqui," ela disse, inclinando-se sobre Trent para colocar as ervilhas contra o seu lado. Não foi perdido em mim o segundo em que Rim se aproximou perto o suficiente para tocá-lo, Braeden sentou-se rapidamente, pronto para agir. Eu sabia que ele estava pensando na noite passada quando Ivy tentou limpar Trent e eu havia brigado com ela por chegar perto. Eu ainda me sentia mal sobre isso, mas foi uma reação natural. Ele estava sofrendo, e eu me senti como um cão de guarda. Eu chamei a atenção de B e balancei a cabeça ligeiramente. "Estou frio." Braeden balançou a cabeça e sentou-se, mas seus olhos permaneceram afiados na sua irmã, como se ele não deixasse nada ao acaso. "Está tudo bem?" Perguntou ele, segurando o gelo contra o seu lado. Se ela notou as correntes entre eu e seu irmão, não reconheceu. Em vez disso, ela estava focada apenas em Trent. "Mais baixo?" Rimmel tinha uma natureza extremamente carinhosa e terna. O seu trabalho, em um abrigo de animais era perfeito para ela. Trent cobriu a mão dela com a sua e sorriu. "Aqui está bom." Rimmel sorriu e puxou a mão de debaixo da dele e gentilmente colocou o segundo pacote de gelo contra seu olho. "Segura aqui." Eu tomei o café dele para que ele pudesse fazer o que ela disse. Eu teria rido dele sentado lá, com gelo por toda parte e as duas mãos segurando-o em lugares diferentes. Mas seus ferimentos não eram engraçados.
Trent parecia não querer colocar o gelo em seu rosto. Eu sabia que provavelmente o fazia se sentir como um covarde, mas ele não discutiu. Ninguém nesta casa discute com Rim. Romeo ia chutar sua bunda. Além disso, era difícil desafiar um rosto tão inocente que realmente só queria ajudar. "Aguente só por quinze a vinte minutos." Rimmel recuou e olhou para ele. "Sentar-se ereto e com este gelo vai tirar muito mais do inchaço. Você vai estar mais confortável." "Obrigado, sis4". Trent assentiu. Todos na sala reagiram. Não é realmente uma reação física. Nem mesmo o tipo de reação que a maioria das pessoas notaria. Mas éramos família; Nós percebemos. Nós ouvimos. Ele a chamou de sis. A palavra de três letras. Nada demais. De alguma forma era um grande negócio. Foi a primeira vez que Trent realmente reconheceu a maneira como ele se sentia em relação a nossa família em voz alta. Sim, ele chamou todos nesta casa de sua família. Sim, ele participou de todas as reuniões familiares, e sim, ele era um de nós. Mas… Ele era o silencioso. Aquele que, por vezes, silenciosamente se diferenciava. Uma lâmpada acendeu dentro de mim. Meus dedos apertaram ao redor da caneca. Ele sempre fez isso por minha causa. Quanto mais próximo da nossa família ele estivesse, mais determinado ele traçava uma linha mantendo-o apenas fora de alcance. Caso se ele tivesse que ir embora.
4
Sister: Irmã.
Ele confessou que lutou com seus sentimentos por mim um longo, longo tempo. Ele confessou que nunca pensou que eu sentiria o mesmo. Todo esse tempo, à distância, que ele permitiu entre todos nós... Foi por isso que ele achou que iria doer menos quando ele tivesse que ir embora. Eu esfreguei uma mão no meu queixo, boquiaberto. Ontem à noite tinha sido um inferno. Puro inferno na Terra. Agora que o sol estava acima e nós tínhamos lutado para fora o pior de tudo, eu poderia olhar para trás com um pouco mais de clareza. Estrelas não podem brilhar sem a escuridão. Ele nunca teria sido capaz de aceitar plenamente o seu lugar nesta família se não tivéssemos passado por essa luta, se eu não tivesse lutado pelo nosso relacionamento. Ele era totalmente meu agora. Ele estava dentro com tudo. Reconhecer Rimmel como sua irmã era a prova. Todo mundo ficou quieto, uma espécie de tranquilidade (exceto para o bebê, ela estava babando sobre seus brinquedos). Rimmel fungou e empurrou a juba selvagem de cabelos escuros emaranhados ao redor do rosto. Trent olhou para ela, quase tímido. "Você me chamou de sis", ela sussurrou. Eu li a autoconsciência em sua linguagem corporal. Eu praticamente podia ouvi-lo debatendo em sua cabeça. Obviamente, ele tinha dito isso naturalmente, mas uma vez que veio, ele percebeu toda a merda que eu tinha sentado aqui e entendido. "Está tudo bem?", Ele perguntou. Rimmel fez um som abafado e praticamente se jogou para ele. Algumas coisas aconteceram ao mesmo tempo. Trent deixou cair o gelo.
Rimmel lançou os braços ao redor de seu pescoço, e ele a abraçou. Romeo e Braeden se levantaram, ambos me observando. Romeo nem sequer estava aqui ontem, para testemunhar o meu comportamento de homem das cavernas. Tudo o que ele precisava ver foi à reação de Braeden. Acenei-os de volta e rolei os olhos. Eu não estava prestes a interromper o seu momento. Isso era muito importante. "Rim, baby, você está esmagando suas costelas." Romeo a lembrou suavemente depois de alguns minutos. Ela emitiu um som de chiado e puxou para trás, agarrando o gelo e segurandoa para ele. "Desculpa." Trent sorriu. "Não doeu nada." Rim voltou para o seu lugar ao lado de Romeo e Murphy, e Trent voltou a congelar o seu rosto. "Precisamos de nomes, Trent", disse Romeo, indo direto ao assunto. Trent recitou quatro nomes. Meus punhos apertaram. Eu sabia quem eram cada um desses filhos da puta. E agora eu odiava todos eles. A julgar pelos olhares nos rostos de Romeo e Braeden, os conhecia bem para saber que sentiam o mesmo que eu. "Primeira coisa." Eu falei. "Trent vai tirar toda a sua merda daquela casa e mudar para cá. Uma vez que ele sair, podemos lidar com a Omega." Romeo e B assentiram. Trent limpou a garganta. "Há apenas um problema." Todos os olhos se voltaram para ele. "Eu não estou saindo da Omega". Devo ter tido apenas uma alucinação. Eu poderia jurar que ouvi ele dizer que continuaria vivendo naquela casa. Eu ri, porque realmente, isso tinha que ser uma piada. Trent não riu comigo. Realidade me despontou.
Eu não estava tendo alucinações. Ele não estava brincando. Trent falava sério.
Trent Que porra é essa? Será que esta família achava que eu era algum garotinho tremendo? Será que eles realmente acharam que eu iria correr para casa e me esconder por trás deles em busca de proteção? Não. Inferno não. Sim, sim, eu estava quebrado. Eu estava machucado, rachado, e fisicamente enfraquecido. Eu parecia uma merda (e não eram apenas as suas palavras... Eu me olhei no espelho esta manhã), e meus irmãos não eram do tipo que apenas deixavam isso ir. Mas… Eu poderia estar para baixo. Eu poderia até estar vulnerável. Mesmo assim, eu estava mais forte do que nunca. É incrível o que olhar nos olhos de seus piores medos faz para um homem. Inferno, esses caras da Omega ontem à noite me fizeram um favor.
Eles apenas me mostraram que sua opinião não importa. Que nada que alguém pudesse dizer ou fazer importava. Drew e eu ficamos mais forte do que isso. Do que eles. Eu ainda estava muito preocupado com o que custaria a Drew ser gay? Agora mais do que nunca. Eu aprendi alguma coisa na noite passada, no entanto, no meio da bola oito, a luta, e o rompimento. Mesmo durante o sexo. Oh meu Deus, o sexo... Recomponha-se, Trent. Drew e eu éramos mais fortes juntos. Eu era mais forte com ele do que jamais seríamos separados. Ele me deu força. Ganhei coragem de seu amor. Eu sabia, sem sombra de dúvida, isso não seria fácil. Uma relação com o meu melhor amigo seria examinada, ridicularizada, e, às vezes, me faria sentir como se eu tivesse feito à coisa errada. Havia um outro lado nisso. Eu conhecia a felicidade desenfreada, o afeto sem fim, e um nível de conexão que eu nunca teria com qualquer outra pessoa. Não era algo que valesse a pena lutar? Não era algo que valesse a pena suportar os momentos de merda? Infernos sim. Este era um momento que eu precisaria lutar. Lutar não queria dizer se esconder. "Eu ainda sou o presidente da Omega. Isso é o que eles querem. Eu não vou fazer isso", eu disse, não deixando nenhum espaço para discussão no meu tom. "Por que você quer ser o presidente de uma fraternidade que fez isso com você?" Drew cuspiu. Ele estava ficando agitado; era de se esperar. Isso ia ser duro para ele. Eu ia ter que fazer o que pudesse para protegê-lo da melhor maneira possível. "Não é toda a fraternidade," Eu repliquei. "Foram quatro caras. Se eu virar a cauda e correr agora, tudo pelo que trabalhei lá nos últimos anos seriam para nada.
Eu não vou apenas entregar essa casa a um bando de aspirantes a Zach 5 e ir embora." "Eu concordo", disse Romeo. Eu sabia que ele iria. Ele sabia como era aquela fraternidade, e ele sabia que indo embora eu não seria o tipo de homem que gostaria de ser. Se Drew não estivesse tão próximo da situação, também o veria. Drew fez um som rude e irritado. Deixei cair o gelo em minhas costelas e coloquei uma mão em sua perna, dando a sua coxa um leve aperto. "Se eu sair e abandonar a minha presidência, seria como admitir que eles estivessem certos. Como dizer que ser gay é uma razão para se esconder. Con ficou chateado porque tirei sua chance da presidência. Ele está desafiando tudo sobre mim. Minha lealdade. Minha liderança." Meu coração. "O que você vai fazer T?" Drew argumentou. "Você vai lutar contra todos que tem um problema com você ser gay?" Se eu tiver. "Não é apenas sobre ele ter um pouco de amor por homem", Braeden falou. Eu juro, o amor por homem era como sua nova frase favorita. "Eu sei disso," Drew disse cansado. "Eles acham que você está fora lambendo suas feridas" Romeo disse pensativo. "Eles esperam que você apareça e entregue a casa. Con provavelmente está trabalhando agora para desacreditá-lo ainda mais, porque você não está lá." Eu fiz um som de escárnio. "Ele provavelmente está vasculhando o estatuto social da fraternidade, à procura de algum tipo de brecha que ele pode usar para voltar a entrar no jogo pela presidência." "É um idiota." Braeden resmungou. "Por que você apenas não o chuta e os outros três para fora da fraternidade?" Ivy perguntou em voz alta. 5
Zach, também conhecido como o cara que foi substituído e o pior presidente da história da fraternidade Alpha U
"Não é assim que funciona," respondi. "Remover o privilégio de um membro é muito mais difícil do que parece. Uma vez que estão dentro, é realmente difícil de arrancá-los completamente." "Veja o quanto foi preciso para tirar Zach", acrescentou Romeo. O rosto de Ivy escureceu um pouco, e eu me arrependi até mesmo de trazê-lo para a conversa. Certamente, apenas ouvir o nome Omega era o suficiente para trazer de volta memórias horríveis para ela. E para Braeden. Olhei para ele, mas ele estava assistindo Ivy, certificando-se de que ele não tinha necessidade de intervir e puxá-la para fora da conversa. Prada veio saltitando para a sala e lambeu o rosto do bebê. Nova riu e agarrou a orelha do Chihuahua e puxou. "Calma", Ivy lembrou a ela, mas Prada não parecia se importar. Em vez disso, ela se deitou ao lado de Nova, que riu com aquela risadinha de bebê. Só assim, o rosto de Ivy limpou e todas as sombras do passado se foram. "Eu poderia ir ao reitor. Mostrar a ele o meu rosto... Dizer o que está acontecendo." Eu continuo, evitando mencionar Zach partir de agora. "Seria o suficiente para, pelo menos, colocá-los em liberdade condicional, talvez tê-los removidos. Agressão é ilegal..." "Mas?", Perguntou Drew, percebendo que eu não queria fazer isso. "Mas isso é pouco. Essa é uma maneira covarde de agir. A Omega lida com os seus próprios. Temos o nosso próprio conjunto de leis e regras estabelecidas. Além disso, este tipo de coisa iria parar na imprensa. Não só no campus, isso provavelmente seria a notícia local. A Omega não precisa desse tipo de marca negra, não depois de tudo. Eu não limpei aquele lugar, apenas para que eu pudesse trazer o lixo de volta." E Drew não precisa ser arrastado para isso, por caras irritados que foram pegos sendo intolerantes. "Você não está destruindo isso, porém. Eles estão," Rimmel falou. "É sobre lealdade," Romeo explicou a ela. "Respeitar e cuidar dos seus próprios." "Por que os homens têm de fazer tudo tão difícil?" Rimmel perguntou.
"Porque eles têm grandes egos mudos," Ivy acrescentou. As meninas riram. "Então você vai voltar para lá, pôr os ratos para fora, e deixar a casa livre deles," Drew supôs. "Faça de suas vidas um inferno." Braeden assentiu, concordando com suas palavras. "Eventualmente," eu respondi, olhando para Romeo. Um fantasma de um sorriso apareceu em seu rosto, e eu sabia que ele entendeu o que eu queria fazer. Inferno, ele provavelmente faria a mesma coisa. Isso me deixou mais determinado. "Trent," Drew rosnou. Eu dei um tapinha em sua coxa, e ele rosnou novamente. Acho que ele não gostava de sentir que eu estava tentando agradá-lo. Puxei minha mão para trás e peguei o café. Ele fez exatamente do jeito que eu gostava, mesmo que fosse para nós dois compartilharmos. Deixando o gosto ainda melhor. A caneca estava praticamente vazia, apenas o suficiente para cobrir o fundo. "Beba", ele disse quando notou o meu debate. "Vou fazer mais." Eu tomei tudo e coloquei o copo vazio no meu colo. "Acho que às vezes o melhor castigo é fazer alguém suar. Deixá-los saber quando e como está vindo..." "Tortuoso", Braeden demorou, completamente entretido. Drew se levantou e caminhou até a lareira. "Então você quer voltar para casa e agir como se nada tivesse acontecido, e deixá-los escapar impune?" "Eu não vou voltar para casa", eu disse a ele. "Esta é minha casa." Ele parou de andar, e os nossos olhos se conectaram. Houve um pouco de alívio no fundo do azul de sua íris. Só me lembrando de que ele era a minha casa fazia isso mais fácil de engolir. "Eles não vão se safar", disse Romeo. "Mas sim. Volte. Tenha uma reunião. Você vai ter que desmentir tudo o que ele provavelmente está dizendo agora."
"Não vai ser difícil." Eu assenti. "Meus hematomas terão algum valor de choque. Todo mundo vai ficar irritado que fui agredido sobre a propriedade Omega. Eles vão querer iniciar uma caça às bruxas para os caras que eu não vi." "E então, os caras que estão sendo caçados, estarão olhando por cima do ombro e esperando que você vá dedurá-los", Rimmel supôs. "Exatamente." Eu sorri. "Con e o restante não serão capazes de dizer uma palavra contra mim, porque eu vou ser o único ferido. Eu vou ser a pessoa que foi injustiçada". "E ele fez isso para si mesmo." Braeden riu. "Idiota pensou que ele estaria começando o seu caminho. Em vez disso, tudo o que esses caras estarão recebendo é um passe livre para o inferno." "Eu não ficaria surpreso se os três que ajudaram Con não se voltarem contra ele. Tentando empurrar toda a culpa fora deles", disse Romeo. "Todos os quatro estarão recebendo o que está por vir", Drew rosnou. "Vou me certificar disso." "Você não pode entrar lá balançando," eu disse a ele. Deus, aquilo me assustou. Eu sabia que ele estava chateado, mas eles não jogavam limpo. Eu era a prova disso. Se Drew se machucasse tentando me vingar... Eu iria às alturas. Eu pegaria toda a casa com tanta força que não haveria mais nada para reconstruir. E é exatamente por isso que o meu plano era melhor. Eu queria voltar para lá? Não. Eu iria? Sim. Aguardando minha hora, enquanto aqueles babacas se contorceriam ouvindo a trama de vingança dos outros na casa, contra aqueles que bateram no seu presidente – o que daria tempo a Drew. Isso lhe daria tempo para esfriar; isso me daria uma chance de mantê-lo afastado. "Eles me chamaram," Drew entoou com sua voz baixa. "Eles me ligaram para ir e te pegar. Eles queriam que eu o visse ali. Eu te peguei do chão. Eu vi o sangue..." Seus punhos cerrados. "E você quer que eu deixe pra lá?" Seus olhos eram glaciais quando estalaram para os meus. "Você iria?" Ele olhou para Romeo e depois Braeden. "Vocês iriam?"
Soltei um suspiro. Bem, quando ele coloca dessa maneira... "O cara tem um ponto," B falou. "Você não pode simplesmente bater em todo mundo", Ivy declarou, levantando-se e colocando as mãos nos quadris. "Isso não resolve nada." "Romeu e Braeden não podem ser pegos fazendo isso." Rimmel preocupada torceu suas mãos. "A imprensa estaria por toda parte. Você também, Drew. Você não pode ficar em apuros." "Nós não vamos ser pegos, baby." Romeo assegurou. As meninas deram um olhar duvidoso, e vi a preocupação e medo rolar sobre seus rostos. Olhei para Nova, que ainda estava jogando com uma variedade de brinquedos espalhados ao redor, e então olhei para Drew, ainda parecendo assassino. Meu coração apertou. Tanta confusão. "Tudo bem." Drew cedeu de repente. Todos olharam para ele. "Eu não vou fazer nada irracional." Olhei para ele. Era como se ele soubesse que eu estava começando numa espiral profunda naquele lugar dentro de mim, o lugar que não queria ninguém ferido por minha causa. "Nós vamos fazer isso do seu jeito, garoto da fraternidade." Eu não tenho certeza se eu gostava de ser o apaziguado. Mas era melhor do que a outra alternativa. "Você sabe," Romeo demorou, "pode haver uma maneira de fazer as duas coisas. Deixá-los se contorcer e adicionar um pouco de mágoa." "Vamos ouvi-lo, Rome." Braeden inclinou-se para frente. Eu dei um tapinha na almofada ao meu lado e fiz um gesto para Drew. Ele não hesitou vindo para o meu lado e sentando perto. Pensei em unir os nossos dedos. Eu queria tocá-lo, para tranquilizá-lo... E talvez eu também. Eu não sabia, entretanto. Eu hesitei. Eu sabia que ele ainda estava se acostumando com a ideia de sermos "nós" na frente da nossa família.
Eu não ia empurrar. Eu não precisava. Segundos depois, ele estendeu a mão para mim. Seus dedos quentes e grossos enredaram-se com os meus, e ele puxou minha mão em seu colo. Droga. Uma coisa tão pequena pode fazer um impacto enorme no meu coração. Meu estômago tremia de nervos e emoção que tentei não mostrar. Seja casual. Eu me lembrei. Não torne uma coisa. Eu fiz, no entanto, olhei para Drew, ao mesmo tempo que ele olhou para mim. Sorrimos um para o outro. Meu estômago tremeu novamente. Ninguém mais reagiu ao fato de que estávamos sentados lá de mãos dadas. Na verdade, eles não reagiram também. Sabe... Quando alguém olha, em seguida, desvia o olhar rapidamente, como se eles não quisessem ver uma coisa, mas é realmente uma coisa? Não havia nada o que ver. Era apenas normal. Natural. Certo. Sou tão incrivelmente sortudo de ter essas pessoas. Romeo sentou-se para frente e começou a falar. Eu sorri.
Drew Era um bom plano. Eu entendi o raciocínio de Trent. Mas eu não gostei dele. O que me pareceu? Uma desculpa para bater cabeças. Obrigado, Romeo.
Trent Reunião na Casa. Uma hora. Esteja lá. Mandei o texto em massa para toda a fraternidade. Drew não estava feliz. Ele queria que eu ficasse mais uma noite. Eu queria isso também, mas era domingo. Eu tinha aulas amanhã. Todos os caras da fraternidade também tinham. Eu não poderia colocar isto em off. Se eu andasse ao redor do campus amanhã parecido com isto, as pessoas iriam perceber e começar a falar. Eu perderia o valor do choque de ter desaparecido o dia todo e, em seguida, aparecendo desse jeito. Eu queria ter um momento para dizer que me passar por espancado ou até mesmo agredido não era algo que eu queria fazer. Em absoluto. Eu poderia lidar com o que aconteceu comigo. Eu havia sido ferido muitas vezes durante o futebol. Eu curaria. Mas isso era necessário. Às vezes, apresentar um pouco de fraqueza era melhor do que ser totalmente forte. Além disso, eu queria colocar a sugestão de Romeo em jogo. Foi uma ideia inteligente, que me faria parecer bom, mas, ao mesmo tempo secretamente um pau para os quatro que pularam sobre mim. E, claro, isso saciaria a sede de certas pessoas por danos corporais. Certas pessoas = Drew.
Surpreendentemente, eu não tinha vontade de lutar contra, não fisicamente de qualquer maneira. Eu estava cansado de lutar. Por muito tempo, estive lutando. Mais do que ninguém sequer sabia. Eu só queria ser feliz. Queria estar com Drew e ter certeza de que ele estivesse feliz. Mais do que nunca, eu estava pronto para me formar. Eu ainda não estava cem por cento certo do que eu faria quando eu me formasse, mas eu gostaria de ter um diploma, e eu era o legítimo empresário de Drew. Nós realmente não tínhamos discutido os detalhes, mas eu sabia que provavelmente iria ser pago. Mesmo que fosse apenas o suficiente para viver, eu estaria bem por um tempo. Tomar algum tempo fora parecia muito legal. Concentrar-me em Drew, nosso relacionamento, e na nova divisão de corridas soava como o céu para mim. Seria trabalho. Eu planejava ficar com Drew tantas oportunidades que eu pudesse, mas era algo que eu gostaria. Pena que não estávamos lá ainda. Tivemos um monte de paredes para quebrar. Muralhas a romper. Enquanto eu estava deitado no sofá, assistindo a um filme com todos (e Rimmel me obrigou a segurar mais gelo no meu rosto), não pude desligar o meu cérebro. Drew e eu estávamos avançando, dando pequenos passos para criar a vida que queríamos ter juntos, mas nunca pensamos que poderíamos. Não ia ser uma vida fácil; nós já sabíamos disso. Isso não significa que eu não faria tão bom quanto eu pudesse. Eu quis dar tudo a Drew. Eu estava determinado a dar a ele. O que isso significa? Mudar. Enfrentar medos. Sair. Sim. Era grande. Maior do que eu e Drew, maior do que o nosso relacionamento. Eu não sabia se seria mesmo possível, mas eu ia tentar. Eu não podia mudar o mundo ou as opiniões de todos.
Mas talvez eu pudesse mudar o suficiente para fazer a diferença na vida que teríamos juntos. Eu só queria que a bolha em que vivíamos fosse um pouco maior, um pouco mais confortável. Idealista? Irrealista? Corajoso? Não. Egoísta. Eu queria isso para Drew, porque dar a ele me faria feliz. Mas como se começava uma espécie de revolução? Algumas ideias estavam passando pela minha cabeça. Havia algumas plataformas que eu poderia utilizar e outra revolução pendente que talvez eu pudesse usar. Isso valia a pena tentar. No final do dia, eu pelo menos sei que eu dei um tiro. Drew ficou quieto durante a viagem de volta para a Omega. Eu não fiz muito esforço para falar. Eu sabia que ele ainda estava chateado que eu estava voltando aqui, e ele estava preocupado que algo assim pudesse acontecer novamente. Ele não faria isso. Eu estava de guarda agora. Meu estômago se torceu um pouco à medida que nos aproximávamos da casa. Eu não estava com medo de voltar, mas eu não queria estar aqui. Na verdade, me senti traído. Eu tinha dado muito de mim e um inferno de um monte de tempo a este lugar. Senti que foi tudo jogado na minha cara. Racionalmente, eu sabia que eram apenas quatro caras e não deveria refletir sobre todos que estavam sob o mesmo teto. Mas aconteceu. Se quatro deles sentiam-se assim com um membro gay – um presidente gay - quantos mais deles ficariam indignados? Não importa, eu disse a mim mesmo. Eu não estava andando para lá e anunciando esta noite que isso aconteceu por causa de uma opção de vida. Eu sei que era irônico. Eu estava tão determinado a fazer o mundo em que eu e Drew vivíamos em um lugar onde estaria tudo bem nos amar uns aos outros. Hoje à noite não era à noite
para ir lá. Eu não tinha falado com Drew sobre isso ainda. Eu não iria "sair" até que ele estivesse bem com isso. Eu poderia sair como gay e deixá-lo de fora, mas vamos ser realistas, todos saberiam com quem eu estava envolvido. Eles já especulavam. A julgar pela reação inicial de Drew, à nossa família vendo-nos tocar antes (como mais do que amigos), trazê-lo agora estava fora da mesa. Ele precisava de mais algum tempo, e ele estava indo para obtê-lo. Preciso de mais tempo? Perguntei-me quando chegamos a casa. Uma tonelada de luzes estava acesa dentro, iluminando a grama e o paisagismo ao redor da casa. Eu mesmo vi uma lasca de luz espreitar através das pesadas cortinas na sala de jantar, onde realizamos nossas reuniões. Talvez eu precisasse de mais. Mas, honestamente? Mais tempo não mudaria nada. Eu não poderia dizer que eu estava "pronto" para enfrentar o julgamento das pessoas. Há algumas coisas que uma pessoa nunca estaria pronta para fazer, mas não devia impedi-la de fazê-lo. Esperar não mudaria nada para mim. Eu ainda me sentiria da mesma forma mais tarde. Eu estava digerindo como me senti por um longo tempo. Eu estava tentando fazer sentido se apaixonar pelo meu melhor amigo quase desde o dia em que nos conhecemos. Tudo se resumia a uma coisa. Valor. Eu valorizava minha relação com Drew muito mais do que eu valorizava qualquer outra coisa. Que merecia ser reconhecido. Mesmo que não fosse o reconhecimento que eu queria. "Você tem certeza disso?" Drew perguntou, deixando o motor ocioso enquanto olhava para fora do para-brisa em direção a casa. "Sim." "Eu vou com você", disse ele pela centésima vez.
"Não", eu respondi pela centésima vez. "Ter você lá só vai fazer mais línguas abanar, e é uma reunião da casa. Você não é um Omega." "Certo." Eu agarrei sua mandíbula e puxei sua cabeça ao redor. "Pare de se preocupar como uma maldita mulher." Um lado de sua boca se inclinou para cima. "Vejo você amanhã." "Sim. Vamos jantar. Você pode comer todas as minhas batatas fritas, e nós podemos falar de negócios de corrida." "Eu gosto de batatas fritas." Eu soltei sua mandíbula e ri. "Eu sei." "Vejo você, garoto da fraternidade." Apertei o topo de sua perna e abri a porta. No meu caminho para casa, olhei no estacionamento para o meu Mustang. Ele ainda estava lá, bonito como sempre. Pelo menos ninguém mexeu com ele. Drew sentou-se na estrada e esperou que eu chegasse até a porta. Eu sabia que ele nunca iria me deixar em um estacionamento e se afastar, nunca mais. Eu não podia nem culpá-lo. Eu faria o mesmo. Todos já estavam reunidos na sala de jantar para a reunião quando abri a porta da frente. O som familiar da voz de Connor fez meus dentes se apertarem. "... Basta dizer quando ele descer, precisamos ter certeza de que Jack está pronto para assumir o papel como presidente." Ele falou para a sala. Você sabe quando eu disse que estava cansado demais para lutar? Eu só tenho um segundo fôlego. Esse cara estava realmente me empurrando para o meu limite. Deixei cair meu queixo e fechei os olhos por segundo. Então tomei uma respiração profunda e me acalmei. Não foi a respiração profunda. Foi o fato de que senti o perfume de Drew. Abri os olhos e olhei para a camisa que eu estava vestindo. A camisa dele. Cheirava a ele. Talvez fosse estranho, mas ter sua camisa, ser capaz de me sentir conectado a ele, de alguma forma, era tudo que eu precisava agora.
Movi-me ao virar da esquina e enchi a porta da sala. "Quem disse que estou deixando o cargo?" Eu explodi em toda a sala. Todo mundo se virou para mim. Algumas maldições baixas atravessaram a sala. "Trent!" Jack engasgou ao lado de Conner. "Que porra aconteceu com você!" Outro irmão gritou. Eu fiz questão de colocar uma mão sobre as minhas costelas enquanto eu andava pela sala em direção ao pódio. Elas ainda doíam como o inferno, mas em qualquer outra circunstância, eu não teria agido como se elas doessem. Con estava me observando com medo e desconfiança em seus olhos. Certifiquei-me de que quando eu olhei diretamente para ele, ele seria capaz de ver a raiva e a promessa de vingança. Ele se afastou do caminho imediatamente, e eu me virei, descartando-o como o lixo que era. Jack subiu ao meu lado imediatamente. "Cara, você está horrível." "Deixe-me adivinhar," Eu disse a ele, mas falei alto o suficiente para que toda a sala pudesse ouvir. "Con está fazendo mais um caso contra mim por eu não estar aqui durante todo o fim de semana?" Jack assentiu com desconfortavelmente.
a
cabeça,
e
alguns
dos
outros
se
mexeram
"Eu estava sendo desleal?", Perguntei, olhando ao redor da sala e depois voltando para Jack. Um dos caras na sala limpou a garganta. "Ele nos disse que você estava renunciando o cargo de presidente." Levantei minhas duas sobrancelhas. "Agora, de onde ele tirou essa ideia?" Mirei os olhos em um dos homens que ajudaram a pular sobre mim. Ele desviou o olhar imediatamente, um rubor colorindo suas bochechas. Aww, qual é o problema? É difícil olhar para os danos que você causou? Bom.
"Quem fez isso com você?" Perguntou o cara ao seu lado. "Você sofreu um acidente?" Olhei para trás em Con. Uma expressão nervosa atravessou seu rosto. Eu equilibrei as mãos no pódio. "Isso não foi um acidente. Eu fui atacado por quatro homens na noite passada." Todos começaram a falar ao mesmo tempo, exclamando e xingando. Levantei a mão, e a sala ficou em silêncio. "Ele estava lá fora, na propriedade Omega. Lá no estacionamento." Olhares de indignação tornaram-se um tema comum conforme eu continuava falando. "Eu não vi seus rostos." Eu balancei a cabeça tristemente. "Mas eu tenho certeza que isso foi um evidente ataque a esta fraternidade. Eles estavam tentando enviar algum tipo de mensagem, inflamar algum tipo de guerra com esta casa e os nossos irmãos." "Eles vêm atrás do nosso presidente, eles vêm atrás de todos nós!", Alguém gritou. Eu balancei a cabeça. "É uma porra de um dia triste, irmãos." Eu os chamei de propósito, lembrando-lhes que estávamos unidos. "Esta fraternidade está sendo alvo. O porquê ainda não sabemos. Ou por quem. Não podemos deixar que ninguém neste campus ache que estamos em um jogo justo." "Regras Omega!" Um dos caras mais jovens gritou, derrubando sua cadeira no processo. "Eu pareço pior do que estou." Eu continuei. “Algum inchaço, alguns hematomas. Algumas costelas rachadas." Fiz uma pausa para encontrar mais dois pares de olhos... Os dos homens que estavam lá na noite passada. Eles estavam parecendo muito apreensivos. Eu sorri, mostrando todos os meus dentes. "Eles não fizeram um trabalho muito bom com o seu ataque. Você pensaria que quatro caras poderiam me bater melhor do que isso."
"Bichas!", Alguém gritou. "Oh, eles definitivamente eram." Eu concordei. "Eles tiveram que vir em grupo pra cima de mim, me segurar, para conseguir fazer o trabalho." "Isso é um monte de merda de cavalo!" Um dos homens que passei com pressa exclamou e se levantou. "Precisamos pegar esses filhos da puta! Ninguém mexe com a Omega e fica impune!" Eu os deixei falar uns com os outros, enquanto fiquei para trás e assistia todos eles chicoteando em um frenesi de raiva. O que posso dizer? Os homens são previsíveis. Especialmente quando seus egos estão em jogo. Eles estavam trabalhando a meu favor. "Eu concordo. Nós precisamos espalhar a palavra. Tornar conhecido que o ataque contra mim e todos nesta casa, não vai ser varrido para debaixo do tapete. Nós não iremos chorar para o reitor." Eu olhei para Con, certificando-me de que ouviu essa parte. "Aqui na Omega, servimos a justiça em nossos próprios termos!" Todos começaram a aplaudir e gritar. Foi como uma reunião de vitalidade para um jogo de futebol. "Irmãos", eu gritei por cima do barulho. Minha cabeça ainda estava pulsando e minha barriga doía como o inferno. Eu queria ir deitar, mas isso não foi feito. "Antes que a reunião seja encerrada, eu gostaria de deixar claro que eu não estava de modo algum pulando para fora da fraternidade neste fim de semana. Eu procurei um médico e ele me colocou para baixo... queria que os atacantes se perguntassem onde eu estava e o que estava fazendo." Um dos homens que me bateu limpou a garganta. Eu sorri para ele. Oh, que coisa linda é estar calmo quando as pessoas esperam que esteja enfurecido. Ele realmente parecia assustado. Eu estou apenas começando. "Eu também estava trabalhando em algo, uma oportunidade para a fraternidade. Algo que vai trazer muito mais notoriedade e boa imprensa para a nossa casa."
Todos pareciam interessados. "Como todos sabem, sou amigo de um quarterback do Knights de Maryland, Romeo Anderson e também Braeden Walker." Todos se sentaram um pouco mais reto em seus assentos. "Uma vez que ambos são ex-alunos também da Alpha U, eu sabia que eles gostariam de estar envolvidos no que eu estava sugerindo." Na verdade, esta foi à ideia de Romeu. Eu estava tomando o crédito, porque isso me faria ficar bem com a casa e ganhar algum favor extra, caso fosse necessário. "O que é?", Um dos caras na parte de trás gritou. Eu sorri, esticando meu lábio inchado desconfortavelmente. "Romeu e Braeden concordaram em jogar em um jogo de futebol de caridade com a Omega. O dinheiro arrecadado com a venda de ingressos e doações irá para uma instituição de caridade que esta casa vai escolher através do voto popular. Eu sugiro que a Omega apoie uma instituição de caridade anualmente e, a cada ano depois disso, organizasse pelo menos um evento para angariar fundos e doar cem por cento dos lucros para caridade." As pessoas começaram a falar animadamente, e eu levantei a minha mão. "Além de Romeo e Braeden jogar, eles vão receber alguns outros jogadores Knight que doaram seu tempo para vir e participar. Por causa da popularidade da equipe aqui em seu estado de origem e a reputação lendária de Romeo aqui no campus, este será um evento muito popular e uma chance de levantar um pouco de dinheiro." "E começar a fazer com que a casa Omega volte a ser a fraternidade de maior prestígio no campus!" Jack gritou do meu lado. Todos aplaudiram. "Vou marcar uma reunião com o treinador dos Wolves aqui no campus esta semana e conversar com ele sobre a programação de uma hora para o jogo, talvez praticar algumas vezes, etc. As equipes serão divididas em uma data posterior. Uma vez que todos os detalhes forem trabalhados, terei outra reunião em casa para manter todos informados." "Devemos oferecer suporte para o nosso prez para não deixar nossos rivais mantê-lo para baixo e ainda se esforçar para que esta casa seja melhor." Jack falou para a sala inteira.
"Eu não vou deixar o cargo da presidência que tenho mantido por quase dois anos. Eu permaneci fiel à fraternidade Omega e serei até que eu dê a honra de ser presidente a Jack em apenas algumas semanas." Todos aplaudiram. Virei- me para Con. "Obrigado, Conner, por cuidar da fraternidade, por agir quando você pensou que estávamos sem liderança." Con engoliu em seco, com os olhos arregalados. "Mas como você pode ver, eu estou aqui. E queria decretar que, se qualquer coisa ou qualquer outra pessoa questionar a minha lealdade à fraternidade nas próximas semanas, é Jack quem deverá intervir e agir como presidente." Jack deu um passo adiante. "Obrigado, Trent. Homens, mantenham seus olhos e ouvidos abertos para qualquer coisa que possa nos levar a escória que fez isso com o nosso líder. Qualquer informação sobre a sua afiliação ou motivos será recompensado. Vamos mostrar a todos neste campus que a Omega não é uma casa para ser fodida!" Todo mundo ficou louco novamente. Eu bati o martelo, sinalizando o fim da reunião. Con e seu alegre bando de idiotas saíram da sala rapidamente. Eu não tive tanta sorte. Eu fui o último a sair, tive que falar com quase todos. Eu respondi pergunta após pergunta. Repassei o que aconteceu mais e mais, começando a planejar e especular. A maioria das pessoas estava inclinada a acreditar que este era o trabalho de uma fraternidade rival. Eu não discordei deles. Eventualmente, eu deduraria os caras nesta casa. Até então, eu deixaria os rumores correrem soltos. Quando terminei, nem precisei fazer um esforço para parecer lamentável, porque eu me senti lamentável. "Eu vou chamá-los em uma noite, caras", eu disse para os poucos irmãos restantes. "Eu preciso de algumas pílulas e da minha cama." "Precisando de alguma coisa, qualquer coisa, basta gritar", um irmão disse e ofereceu sua mão. Eu a balancei.
Outro cara falou. "E não se preocupe com nada esta noite. Durma um pouco. Ninguém que não deveria estar aqui entrará nesta casa." "Com certeza porra!", eu disse lentamente e apertei sua mão, também. Arrastei minha bunda pelas escadas. Eu queria ir para casa ouvir os sons familiares de Prada correndo, as piadas sarcásticas de Braeden, e Rimmel pairando. Acima de tudo, eu queria deitar na cama, com Drew. Talvez segurar sua mão. Eu tive um momento de reflexão fora da porta do meu quarto para apenas dizer foda-se e dirigir de volta para lá. Mas eu não podia. Não essa noite. Eu tinha que estar aqui. Quando eu estava pegando as minhas chaves no meu bolso de trás (minha porta está sempre trancada), eu vi algum movimento com o canto do meu olho. Virei-me rapidamente para ver Con pairando nas proximidades. Eu o imobilizei com um olhar duro e frio. "Você vai ter a sua," eu jurei. "Você consegue adivinhar quando?" Ele se virou e correu com o rabo entre as pernas, como a pequena cadela que ele era. Caralho! Puxei a minha corrente, os caras realmente pensaram que eu sairia correndo para fora de casa e nunca mais voltaria. Enfiei a chave na porta e franzi a testa. Ela estava desbloqueada. É melhor que aqueles cabeças de pau, não tenham brincado no meu quarto. Eu os chamaria aqui e agora. A porta se abriu, e toda a minha atenção foi para a cama. Para quem estava sentado no centro.
Drew Surpresa o deixou inerte. Os cílios escuros que emolduravam seus olhos castanhos se arregalaram e a expressão de alívio, escrito em seu rosto fez a parte de trás do meu pescoço formigar. Eu sorri, segurando um dedo em meus lábios, lembrando-lhe de ficar quieto. Ele se recuperou rapidamente, entrando no quarto, fechando apressadamente e trancando a porta atrás de si. Eu não tinha certeza de como Trent reagiria ao me esconder em seu quarto, especialmente depois que ele me disse que não queria que eu viesse na casa. Quando a porta abriu pela primeira vez, antes que ele me visse esperando, reconheci a exaustão definitiva agarrada a ele. Apesar de ter sido convincente de que este era o lugar onde ele precisava estar agora, estava dolorosamente claro que ele não queria estar aqui. Foi muito excitante quando tudo mudou instantaneamente no segundo em que seus olhos me encontraram. Um completo 3-60. A exaustão evaporou e seus olhos castanhos se iluminaram.
Aquele dente da frente torto dele até saiu para brincar.
Eu estava tão feliz por ter entrado. "O que você está fazendo aqui?", Perguntou ele, falando em voz baixa. "Como diabos você entrou?" Levantei a chave reserva para a sua fechadura reforçada e sorri. Ele riu. "Não brinca! Eu esqueci que você tinha isso!" Fiz um show e guardei de volta no bolso da minha calça jeans. "Eu me aproximei. Ninguém percebeu porque você estava muito ocupado fazendo com que todos ficassem irritados." "Você ouviu isso, hein?" Eu ri. "A maior parte." Ouvi-lo falar me deixou mais impressionado. Ele era um bom orador. As pessoas prestavam atenção em cada palavra que ele dizia. Eu não poderia mesmo culpá-las; Eu também. "Eu queria bater na sua bunda," Trent rosnou e caiu na borda do colchão. "Quando eu entrei, ele estava tentando convencer a todos o quão grande ele era." "A julgar as coisas que eu ouvi, ninguém realmente comprou a besteira que ele estava vendendo." T fez um som e olhou por cima do ombro. "Achei que você ia para casa." "Você já viu o jeito que você preenche minha camisa?" Eu provoquei. "Eu o seguirei em qualquer lugar." Os dentes brancos de Trent brilharam. "Eu estou feliz por você estar aqui." "Eu também." Esfreguei minha mão sobre sua cabeça e arrastei os dedos para baixo na parte de trás do pescoço. É claro que eu estaria aqui. Não há nenhum outro lugar que eu queria estar. No segundo em que ele desapareceu dentro da casa e longe da minha vista, havia este ponto no centro do meu intestino que começou a doer. A ideia dele naquela casa, basicamente, cheio de abutres, me deixou com frio. Sim, eu sabia que T poderia cuidar dele mesmo. Mas não saber... Esperar... Deitado na cama a noite toda sozinho, aguardando a próxima vez que eu iria ouvi-lo para ter certeza, eu não poderia lidar com isso.
Eu estacionei na rua em um terreno de transbordamento onde a maioria das casas por aqui usava quando tinham festas e precisavam de estacionamento extra. Eu coloquei o Fastback na parte de trás do terreno, no escuro, algo que eu não gostaria de fazer, porque eu estava com medo que alguém mexesse com ele, ou pior, tentasse roubá-lo. Mas era um risco que eu estava disposto a correr esta noite. Eu me orientei à direita na casa e me movi rapidamente até as escadas e entrei em seu quarto. Levei uns trinta segundos. Eu ia ter que me levantar muito cedo, algo que eu odiava, mas pelo menos quando eu acordasse, ele estaria ao meu lado. Droga. Eu estava virando um emo. Eu precisava dirigir. Rápido. "Você está certo", eu disse, tentando manter as coisas leves. Trent nunca diria isso ou até mesmo faria alusão a ele, mas ele estava com dor. Ele franziu a testa. "Certo sobre o quê?" "Esta cama é muito pequena para você." O som de sua risada baixa vibrou sob a minha pele. "Desculpe, mas você está fugindo agora?" Eu dormiria em uma caixa de papelão na chuva se fosse ao lado dele. "Não. Nós vamos ter que dormir muito perto." "A melhor ideia que eu ouvi o dia todo." "Tire sua camisa," eu pedi. "Eu me sinto usado, Forrester. Você está aqui apenas pelo meu corpo." Mostrei-lhe o dedo, em seguida, estendi a mão para a bainha da camisa para tirá-la lentamente sobre sua cabeça. Eu fiz isso de forma muito lenta, você sabe, por causa de suas costelas. E porque a forma como seu abdômen ondulava quando ele levantava os braços era algo que eu precisava olhar por mais de dois segundos. "Eu quero olhar para as suas costelas, idiota." "Elas têm a mesma aparência de quando você as viu uma hora atrás." Ele resmungou.
Joguei a camisa no chão, e ele estendeu a mão para a minha. Deixei que ele a tirasse, mas depois voltei minha atenção para o seu meio. Ele estava certo; parecia praticamente o mesmo que antes. "Eu realmente queria estar aqui", eu sussurrei, tão levemente acariciando o pior dos hematomas. Ele pegou a minha mão. "Estou feliz que você não estava." Deslizei para fora da cama e fiz meu caminho em torno do espaço estreito entre o colchão e a parede, para o lado onde T sentou. Eu me ajoelhei aos seus pés e tirei os seus sapatos. Nenhum de nós disse nada enquanto eu trabalhava, mas eu senti seus olhos o tempo todo. Uma vez que tirei seus sapatos e suas meias, minhas mãos deslizaram para cima de suas pernas e coxas para enganchar ao redor do cós do moletom. Nossos olhos se encontraram, e Trent ergueu os quadris e a bunda para que eu pudesse tirar as suas calças e trabalhar sobre suas pernas e pés. "Quanto você gosta dessa boxer?", Perguntei um pouco atrevido. Eu com certeza gostava de olhar para ela nele. "Você não está recebendo de volta." A profundidade de sua voz e a maneira como seus olhos percorriam meu rosto e o meu peito me fez ruborizar. Deus, ele era sexy. "Eu posso viver com isso." Ele sorriu porque era tão óbvio pelo meu tom gutural o que ele fazia com meu corpo. "Tire sua cabeça da sarjeta, garoto da fraternidade. Você parece mais desconfortável do que um cavalo com a boca cheia de abelhas. Deite-se," eu disse, tentando esconder o desejo que eu sentia por estar tão perto dele. "Francamente, estou ofendido que sua cabeça não está na sarjeta como a minha." Fiz um barulho rude e o empurrei de volta para os travesseiros. "Isto é. Depois da noite passada, minha cabeça deve pagar o aluguel para a sarjeta, porque vai morar lá."
Trent sorriu e curvou um dedo para mim. Quando seu dente da frente torto brilhou, carinho e desejo lutaram dentro de mim. Eu nunca pensei que podia ficar tão incrivelmente encantado e ligado ao mesmo tempo. Cedendo, tirei meu moletom e a camiseta. T estava deitado de costas, então eu montei nele, abraçando os quadris com as minhas coxas e dando-lhe todo o meu peso. Eu não precisava me preocupar em esmagá-lo; o cara era tão forte e musculoso quanto os jogadores profissionais de futebol com quem eu vivia. Fiquei extremamente tentado a agarrar o seu pau e provocá-lo com alguma caricia, mas me segurei. Não seria justo com ele ou para mim. Eu não iria fazer nada sobre qualquer uma das nossas ereções. Trent estava muito exausto, e eu sabia que ele estava com dor. Toda a dor do que aconteceu com ele na noite passada estava em pleno andamento. "Tenho que dizer que eu gosto da maneira como você olha para mim." Minhas mãos espalmaram em seu peito e esfregaram para cima, acariciando seus peitorais bem definidos. "Quer ver como eu olho para você?" Suas mãos cobriram a minha. "Neste momento, é o meu momento mais esperado", confessei. "O meu também." Só de pensar em sexo com ele meus quadris já estavam prontos para o rock. Trent sorriu preguiçosamente e apertou minha cintura. Eu balancei minha cabeça. "De jeito nenhum." Ele levantou uma sobrancelha. "Eu não vim aqui para fazer sexo", expliquei, mantendo minha voz muito calma. Estávamos em uma casa cheia de homens. "Então por que você está aqui, Forrester?" Eu gostava quando ele me chamava assim. Eu não sei por quê. Era apenas o meu sobrenome, mas quando ele dizia isso, era mais. "Porque eu amo você."
Contra a minha pele, suas mãos viajavam lentas, e seus olhos se fecharam. "Eu queria que você soubesse o quão incrível isso parece para mim." A emoção em sua voz quase me fez esquecer a minha regra de sem-sexo-essa-noite. "Eu sei." Eu prometi. "É exatamente o mesmo quando você diz isso para mim." Ele balançou a cabeça uma vez. "Não." Ele olhou para cima, o âmbar de seus olhos brilhando com a vulnerabilidade. "Você é mais forte do que eu, Drew. No fundo." Ele fez uma pausa para engolir e desviar o olhar. Eu assisti ao jogo de emoções em suas feições. Eu o observei procurar as palavras para explicar o que estava acontecendo dentro dele, e então eu o vi pesálas, como se medisse exatamente o que cada uma custaria. "Eu... Eu abri uma parte de mim que era tão particular que machucava fisicamente, o lugar mais profundo que eu sinto as coisas, o lugar onde os meus sentimentos mais expostos mentem. Isso me custou muito Forrester, e eu estava com medo. Você é o maior risco que eu nunca vou tomar, então quando você diz que me ama, é a maior recompensa que eu jamais vou conhecer." Agarrei sua mandíbula e esfreguei as pontas dos meus dedos sobre a pele lá, divertindo-me com suas palavras, o momento... E a forma como ele olhou para mim. "Nunca subestime o poder que você tem sobre mim, garoto da fraternidade. Eu prometo a você que estou tão impotente quando se trata de você." "Eu te amo", ele murmurou. Depois disso, não houve mais palavras. Não havia honestamente nada a dizer. Quando você entende a profundidade do sentimento e do nível de ligação que tínhamos, as palavras simplesmente não se comparam. Minha cabeça zumbia conforme os nossos lábios se moviam juntos. As pontas dos dedos eram instáveis enquanto acariciava minha nuca. Nossas línguas e bocas fazendo amor, mas nunca foi sobre qualquer outra coisa mais. Éramos apenas nós dois juntos, explorando um ao outro de uma maneira que tínhamos sido privados até recentemente. Quando, finalmente, nossos lábios pararam de se mover, eu descansei minha bochecha em seu ombro e joguei uma perna sobre a dele. O sentimento tanto das pontas dos dedos arrastando para cima e para baixo em minha espinha me deixou sonolento e me embalou para dormir.
Acontece que eu gostava um bocado de que a cama de Trent fosse pequena demais para nós dois juntos, era apenas certo.
Eu liguei e avisei que estava doente para ir trabalhar. Não porque eu não queria acordar cedo (embora, quem diabos quer fazer isso?), Mas porque eu queria dirigir. Eu queria a estrada aberta, meu pé contra o pedal do acelerador, e a sensação de voar. Eu precisava disso, também, a solidão que tomava conta de mim quando eu dirigia. Havia um silêncio que vinha com a condução rápida, uma espécie de clareza mental. Não fazia muito sentido dizer, mas a única maneira que eu poderia descrevê-lo era a capacidade de literalmente acelerar o mundo ao meu redor, permitindo que a minha mente visse apenas o que realmente importava. Toda a paisagem chicoteava desfocada, deixando tudo o que restava das coisas que mais importava, nenhuma quantidade de velocidade poderia confundir. Eu estava feliz, não, eu estava realizado por estar com Trent. Porém essa realização não deixava de ter conflitos. Eu ainda tinha coisas para trabalhar na minha cabeça. Decisões a tomar. E vamos enfrentá-lo. Eu ainda estava mais do que irritado por ele ter sido atacado. Talvez um pouco de velocidade abalasse um pouco da raiva que me pesava. Talvez a adrenalina me desse um pouco de coragem. "Se eu pudesse faltar às aulas hoje, eu faltaria", disse T, olhando para mim ainda emaranhado nos lençóis. Eu estava apreciando a vista. Embora eu pudesse dizer que ele ainda estava dolorido, ele estava se movendo um pouco mais fácil hoje... Ou pelo menos fingindo muito bem. Ele reforçou que o que ele realmente precisava na noite passada era de descanso, não nós dois gozando durante horas. Era cedo, mas não tão cedo quanto eu normalmente costumava arrastar o meu rabo para fora da cama. O meu segundo alarme disparou, e a sensação familiar de
medo, de ficar sentado naquele cubículo durante o dia todo com a maldita corda, quero dizer - em volta da minha garganta estava demais. Esperei até mais de uma hora e os chamei. Eu lhes disse que estava doente, provavelmente algum tipo de intoxicação alimentar de algo que eu comi no fim de semana. Eles acreditaram em mim. Não havia nenhuma razão para não acreditar. Eu não gosto do meu trabalho, mas eu compareço e faço o meu trabalho bem. Esta foi apenas a segunda vez que eu havia faltado desde que comecei a trabalhar, a primeira vez foi quando Ivy teve Nova. Eu nem estava preocupado que me vissem fora porque eu estava indo onde as pessoas com quem eu trabalhava nunca iam. Depois disso, reclinei-me contra T e voltei para este lugar estranho, mas totalmente confortável entre o sono profundo e a consciência. Era o lugar onde meu corpo e mente ficavam totalmente relaxados, mas eu ainda estava consciente. Eu sentia o ritmo da respiração de Trent, a dureza de seu corpo, mas a suavidade em que seu braço envolvia minha cintura. Esses sons eram como tamborilar de chuva contra as janelas e sobrecarga no telhado. Calmante, reconfortante, e as coisas que fazem você se aconchegar em pouco mais apertado. Em seguida, ele trabalhou seu corpo debaixo do meu, eu estava acordado, pleno e totalmente. Nem mesmo o meu cérebro e minha bunda preguiçosa queriam dormir sem ele. Assisti através de olhos pesados de sono enquanto ele se movia ao redor do quarto minúsculo. Quando ele desapareceu para o banheiro, eu parei para ouvir qualquer som que ele poderia fazer ou qualquer tipo de interrupção para o que ele estava fazendo no banheiro. Eu não devia deixar ninguém saber que eu estava aqui, mas que Deus me ajude, se alguém fodesse com ele, eu voaria para fora desse quarto tão rápido que nem sequer veriam quem estava batendo em sua bunda. Felizmente para todos os filhos da puta nesta casa, ninguém causou um problema e eu não tive que gritar ou chutar qualquer rabo. Trent voltou para o quarto em poucos minutos. Seu cabelo estava naturalmente com estilo no lugar, não tão arrumado que parecia Sexo Anal, mas não confuso como o meu normalmente era. Às vezes eu quase me atrevia a chamar o seu estilo de formal... Mas eu não podia. Seu comportamento geral não era formal. Ele era muito descontraído para esse rótulo.
Além disso, eu odiava rótulos. Qualquer tipo. E eu não estava a ponto de rotular minha pessoa com alguém tão bobo que era associado com a maneira como ele se parecia. Trent não estava usando uma camisa, um fato que me deixou louco. Esta não era uma casa vazia. Quem sabe quem o via aqui diariamente, sem sua camisa? Isso nunca me incomodou antes, quando os caras andavam praticamente nu. Inferno, era natural. Mas agora me incomodava. Corrigindo. Só me incomodava em relação ao Trent. Eu não queria que ninguém olhasse para ele. Ele me viu olhando e sorriu. Seu lábio não estava inchado; ele só tinha um corte e um curativo, seu olho ainda estava um pouco inchado, mas provavelmente estaria de volta ao normal no final do dia. O ferimento ainda estava pesado, com uma máscara roxa azulada que em breve começaria a se transformar em uma sombra feia de tonalidade amarela. O curativo em sua cabeça tinha desaparecido, mas o curativo no peito, ainda estava no lugar. Pessoalmente, eu teria preferido que ele estivesse totalmente coberto, mas eu sabia que ele precisava de ar. O botão de sua calça jeans um pouco desbotada estava desfeito, a faixa de suas boxer estava visível, e eu sorri. Imaginei que ele não havia tomado banho. Sua cintura estava apertada e definida, e isso me fez pensar em como me senti ao passar os dedos nas ondulações dos músculos na última noite quando o montei. "Você tem tempo para o café antes da aula?" Eu perguntei, enquanto ainda examinava seu corpo. Meus olhos estavam tão famintos como o meu estômago. "Se nós formos agora." Ele pegou uma camisa jogada nas proximidades, e isso fez meu rosto puxar para cima como um gato Cheshire. "Vai vestir a minha camisa de novo hoje?" Ele sorriu rapidamente. "Eu gosto, é melhor do que a minha." Era a minha favorita, mas estava claro que eu nunca iria recuperá-la. O que curiosamente me fez gostar ainda mais. O tecido de algodão azul estava desbotado,
o que costumava ser um tom vibrante, agora estava mais desgastado da lavagem. A frente da camisa tinha o esboço de um Mustang sobre ele, como uma espécie de desenho, mas apenas os ossos do carro sem quaisquer detalhes. Ficava mais apertada em Trent do que em mim, e as mangas se agarravam aos músculos arredondados de seus braços. Uma vez que estava vestido, ele foi até uma cômoda e remexeu para retirar um moletom. Em vez de ter um capuz, tinha algum tipo de gola alta, que ficava agrupada ao redor de sua mandíbula de uma forma casual. Era branco, e as extremidades da minha camiseta azul estavam presas para fora da bainha, dando-lhe algum tipo de olhar duplamente elegante. Quando ele terminou de se vestir, ele pegou outra camisa e jogou-a para mim. Ela caiu no meu rosto, e eu fiquei momentaneamente cego pelo algodão. Encarei isso como uma sugestão de que eu estava demorando demais, então levantei da cama. Os moletons que eu tinha usado aqui ontem à noite estavam jogados no chão, e eu os peguei. Eles eram uma sombra de carvão vegetal do tipo desleixada. A camisa que Trent me jogou não era a que eu usava na noite passada, mas uma das suas. Era preta, a minha favorita, com uma armadura prata no logotipo do peito. Talvez isso pudesse substituir a que ele roubou. Uma vez que eu estava vestido, corri minhas mãos pelo meu cabelo e eu estava pronto. Eu tomaria um banho e essas merdas mais tarde. "Pronto?" Trent pegou sua mochila e atirou-a no ombro. Fui até ele, dando boas-vindas a esse pequeno chiado que eu sempre sentia entre nós, e segurei seu olhar. Meus dedos hábeis alcançaram o botão desfeito no topo de suas calças e facilmente o arrumando como ele pertencia. "Oops," Trent sussurrou. Meus dedos demoraram um pouco mais do que o necessário para baixo em sua braguilha. Seu hálito cheirava a hortelã. "Você fez isso de propósito." Lentamente, tirei minhas mãos para trás e arrumei suas camisas de volta no lugar. "Eu nunca faria uma coisa dessas." Ele piscou. Ele era um bastardo charmoso.
"Vamos," ele murmurou e pegou minha mão. "Vamos comer." Na porta, ele parou e abriu uma fresta para olhar para o corredor. "Vá rápido", disse ele, voltando para dentro e me entregando as chaves do Mustang. "Vou levá-lo até o carro." Eu balancei a cabeça. Antes de se virar, ele avançou e me beijou com força e rapidez. De alguma forma nós tivemos muita sorte. Saí da casa sem que ninguém me visse. Atravessamos a passagem da frente como se tivéssemos acabado de quebrar a lei. Assim que estávamos no Mustang de T com o motor ligado, olhamos um para o outro e rimos. Antes de puxar para fora do estacionamento, Trent agarrou minha mão e colocou cobre a alavanca do câmbio. "Eu vou dirigir, você muda." "Acha que vai funcionar?", Perguntei, pensando em como a minha mudança seria compatível com seus pés na embreagem. "Todo o resto sobre nós sim," brincou e agarrou o volante. Antecipando sua ação, engatei a ré no carro. Nós deslizamos para trás no estacionamento. Então, coloquei em primeira, e ele nos impulsionou para frente. Foi realmente uma coisa muito legal. Era como provar que estávamos tão sincronizados quanto eu pensava. Mas mesmo que a condução fosse natural para nós, algo sobre o que ele disse me incomodou. Todo o resto sobre nós sim. Eu queria acreditar que era verdade. Eu não tinha tanta certeza. Tinha algo que eu sentia que não estava funcionando exatamente para nós. Nosso motor poderia estar funcionando apenas um pouco mais suave. Eu tinha algumas decisões não tão fáceis para tomar.
Trent O ponto de não retorno. Eu estava lá. Por muito tempo, eu senti que eu estava em pé sobre um precipício. Olhando para trás, mas desejando olhar para frente. Você não pode andar para frente quando seus olhos estão olhando para trás. Eu tropecei. Eu caí. Eu dei marcha ré. Tentei impedir que o futuro se tornasse o passado, empurrando, afastando Drew. Drew não iria. Até mesmo a minha família parecia sentir que eu tinha um pé para fora da porta. Eles se reuniram ao meu redor. Ao nosso redor. Eu aceitei o coração de Drew e coloquei-o junto ao meu. Então lá estava eu. De pé no presente, virando as costas para o passado. Nossa revolução começou com amor.
Drew Parecia eterno. Estar no meu carro e em alta velocidade pela estrada parecia ser uma lembrança distante no meu retrovisor. Realmente, só havia se passado alguns dias. No entanto, quando os minutos entre agora e o depois foram preenchidos com tantas outras coisas, era fácil a sensação da embreagem sob o meu pé e o som do ronco do motor, deixar de existir em minha mente. Mas nunca no meu coração. Carros rápidos e direção estariam em meu coração até o dia em que ele parasse de bater. Poderia viver bem ao lado de Trent. Depois do café da manhã, T foi para a aula, e eu peguei a estrada. Dirigir sozinho às vezes era terapêutico. Isso me dava uma boa oportunidade para realmente pensar e deixar a minha mente vagar. Era também uma boa prática.
Eu podia cometer erros, experimentar novas manobras, e eu fiz isso sem o olhar atento daqueles que eu poderia estar competindo contra. Eu também podia voar de uma maneira menos controlada até do que eu normalmente dirijo. Ron Gamble provavelmente teria um ataque. Se ele pensou que eu era muito desinibido quando dirigi para ele, quando eu estava realmente me segurando bem, ele provavelmente dispararia em minha bunda se ele me visse agora. Estranhamente, isso só me fez empurrar com mais força. Eu fui para as estradas vicinais onde Trent e eu, dirigimos tanto. Eu costeei subindo e descendo colinas, alimentado em torno dos cantos, e derivei em torno das curvas. Depois disso, bati um par de retas e abri o motor. O Fastback precisou de algum trabalho. Eu estava dirigindo duro ultimamente e realmente não tinha mimado o motor, tanto quanto de costume. Eu tinha estado muito ocupado. Depois que passei algumas horas no asfalto, dirigi através da cidade para uma loja de autopeças para obter algumas das coisas que eu precisava sob o capô. Eu gostava de uma loja de autopeças; era o que uma livraria significava para um rato de biblioteca. Eu gostava dos cheiros, das prateleiras lotadas, o cromo (oh sim, o cromo). Eu até gostava de fotografar a merda com os caras por trás do balcão. Todos eles já me conheciam. Então nós conversamos e às vezes eles me davam ofertas ou informações privilegiadas sobre alguma nova merda antes de chegar às prateleiras. Minhas mãos estavam cheias quando saí para a calçada e deixei a porta se fechar atrás de mim. O som de um motor suave me chamou a atenção, e eu olhei para cima. O camaro preto do Lorhaven deslizou para o estacionamento à direita, ao lado do meu Fastback. Que maravilha! Quando eu estava saindo da calçada, a porta do motorista se abriu e a cabeça loira tingida de Arrow emergiu. Fiquei aliviado que era ele e não o próprio Lorhaven. Na verdade, eu gostava um bocado desse garoto, mesmo que ele fosse um sósia do Justin Bieber e o irmão mais novo do meu rival.
Senti seus olhos, embora eu não olhasse para ele. "Ei, garoto, me dê uma mão," Eu chamei atrás de mim enquanto eu ia até o porta-malas da minha caminhonete. Ele apareceu ao meu lado, e eu levantei um dedo da caixa em minhas mãos e remexi para que as minhas chaves tinissem. Ele pegou e abriu o porta-malas. "Obrigado", eu falei, empilhando minhas coisas. "Isso é um monte de coisas," Arrow disse, observando tudo. "Agradeça a seu irmão por mim. Todo o dinheiro que ganhei na sua última corrida com certeza veio a calhar." "Eu vou ter a certeza de não passar essa mensagem," Arrow disse intencionalmente, em seguida, virou-se para ir embora. "Lealdade, hein? Eu gosto disso." Ele parou entre os nossos dois carros e se virou. "Ele é meu irmão." "Seu irmão ensinou-o a dirigir?" Sob o moletom com capuz, liso, cinza e desproporcional que usava, seus ombros encolheram. A calça jeans apertada ainda assim parecia cair pela sua bunda. Como isso era possível? Acho que realmente não importa porque o moletom e camiseta por baixo penduraram tão baixo que cobriam sua bunda revestida com uma boxer. Pelo menos eu esperava que fosse um samba-canção. Cueca apertada seria errada. Ninguém precisava ver isso. Calça jeans apertadas, ainda muito grandes, rasgadas nos joelhos, mas os sapatos dele... Seus sapatos eram limpos. Cano alto branco de uma marca muito conhecida. A criança tinha prioridades eu suponho. “Ele me mostrou algumas coisas.” Eu assenti com a cabeça e bati com o tronco, inclinando o quadril contra a traseira da caminhonete. "Então você dirige, porque ele faz, ou é algo que você ama, também?" Seus olhos se estreitaram. "O que há com as vinte perguntas?"
Levantei minhas mãos e tirei-as do meu carro. "Apenas conversando. Ao contrário do que o seu irmão diz, eu não sou tão ruim assim." Eu andei ao redor do Mustang para o lado do motorista. Eu queria chegar em casa e começar a trabalhar. A condução tinha sido impressionante; agora eu só precisava de um pouco de graxa sob minhas unhas e eu me sentiria de volta nos trilhos. Além disso, o céu estava parecendo um pouco cinzento e mal-humorado. Eu queria trabalhar um pouco antes que a chuva arruinasse tudo. "Ele não fala mal de você", disse Arrow. Olhei por cima do telhado; Eu sei que pareci surpreso. Ele sorriu. "Pelo menos não para mim." Eu respeitava um cara que não ensinava seu irmão mais novo a desrespeitar as outras pessoas. "Você não deveria estar na escola?", Perguntei. Ele revirou os olhos. "Estou com quase vinte anos." Um pouco mais velho do que eu pensava. Inclinei a cabeça para o lado. "Você não está na faculdade?" Ele desviou o olhar. "Eu não gosto da faculdade." Por que eu sinto que era mais do que isso? Na verdade, por que de repente eu sinto como se houvesse muito mais em Arrow do que o cabelo loiro claro e as roupas mal ajustadas? "Então você é mais parecido com um pintinho correndo livre." Eu assenti. "Um o quê?", Ele repetiu. "Você corre livre. É o que você faz." Eu terminei. Ele riu. Eu acho que foi a primeira risada genuína e talvez o primeiro sorriso que eu tinha visto desta criança. "Eu não vagueio. Eu dirijo." Eu ri. "Tudo bem, garoto." "Eu não sou uma criança." Ele, meio que rosnou, o aborrecimento claro em seu rosto. Na verdade, a maneira como seus olhos chicotearam até mim e piscaram disse muito mais do que suas palavras.
"Tudo bem, Arrow." Eu coloquei ênfase em seu nome real. Sério, porém, era seu nome verdadeiro? "Você está fazendo alguma coisa agora? Quer dirigir?" "Com você?" Sua voz assumiu um tom curioso. "Certo. Que tal uma corrida amigável?" "Amigável?" Ele zombou. Senti meu rosto rachar em um sorriso. "Como nós não vamos correr um ao outro para fora da estrada e eu não vou ganhar o seu dinheiro quando deixá-lo na minha poeira, sim." Arrow zombou. "Eu não sou tão fácil de bater." "Por que você acha que eu estou pedindo para você dirigir?" Eu levantei uma sobrancelha. "Ninguém gosta de uma vitória fácil." A verdade era que o garoto - quero dizer - Arrow, era um bom motorista. Eu não diria necessariamente que bater ele seria fácil, mas eu ficaria surpreso se eu perdesse. Ele só precisava de um pouco de prática e mais alguns anos. "Onde?" Ele levantou o queixo. Eu sorri. "Seu território. Você escolhe a estrada, e eu vou seguir." Ele encolheu os ombros. "Sim, tudo bem." Eu bati o topo da minha Mustang. "Oh, ei, não no centro." "Por quê?" Ele olhou por cima do ombro com curiosidade. "Porque eu deveria estar no trabalho agora." "Você é um pintinho correndo livre, também?", Ele rachou. "Só em dias em que eu estou doente." Eu fiz um som de tosse falsa. Ele jogou para trás o cabelo comprido caindo sobre o lado de sua cabeça e riu. "Vamos." Eu o segui... Ok, eu dirigi em sua traseira alguns quilômetros de distância para o que parecia ser uma pista de pouso velha, que não era muito usada. Havia uma cerca de arame ao redor da ampla área aberta, e à medida que nos aproximávamos,
pude ver os longos tufos de grama marrom, que haviam crescido e morreram entre algumas das fissuras no pavimento. Havia uma velha, torre de controle toda branca, que mais parecia um farol de cima para baixo da faixa, com janelas ao redor do topo. Estacionados perto da cerca na grama que estava coberta de mato, estava cheio de aviões que eram velhos e pareciam abandonados. Eles não eram grandes aviões comerciais; a maioria destes parecia que era (ou tinha sido) de propriedade privada. Do outro lado da pista tinha algumas construções metálicas, todas com topos arredondados e portas enormes que se abriam. Basicamente, eles eram celeiros para aviões. Arrow se aproximou do portão e saiu. Meu carro estava parado atrás dele, enquanto eu o observava correr sobre o lugar que estava trancado. Porque, assim como tudo parecia abandonado, o bloqueio e a segurança era uma obra de arte. Depois virou algum tipo de trava, ele se mudou para um teclado de aparência elegante e apertou alguns botões. Segundos depois, o elo do portão se abriu por dentro. Arrow fez um movimento para eu segui-lo antes de voltar para o seu carro e atravessar. Depois que eu segui, os portões se fecharam atrás do meu carro. Talvez este lugar não fosse tão inútil quanto eu pensei. Se assim fosse, por que alguém iria se preocupar com um bloqueio tão agradável? Segui-o pela calçada em direção a uma das pistas mais longas que tinha. Ele parou em uma linha pintada de branco (não desbotada e lascada, mas recém pintada), então eu fiz o mesmo. Ele não se preocupou em descer o vidro da sua janela; ele apenas ligou o motor. Eu fiz o mesmo. Partimos segundos mais tarde, e eu a abri, mas como sempre, nunca pensei que podia ser tão rápido e emocionante. Foi incrível.
Fizemos um entrave na pista, perto da faixa. Eu o venci todas às vezes. A quarta vez que eu o venci, ele pisou nos seus freios e derrapou em uma parada imediata. Eu estava um pouco mais delicado. Ele saiu do carro e olhou para mim. "Por que diabos eu continuo perdendo?" Eu sorri. "Você está tentando demais." Ele me xingou um pouco mais. "Você está muito preocupado com o que estou fazendo. Comece a colocar toda essa energia no que você está fazendo." Ele me olhou e cruzou os braços. "Eu não devo prestar atenção em você?" "Sim e não." Eu comecei e então endireitou longe do meu carro. "Obviamente, você precisa saber onde eu estou para não batermos. E, obviamente, você quer ser capaz de antecipar meus movimentos. Mas esta é uma estrada particular. É só você e eu aqui, e estamos arrastando." "Assim?" "Então, muitas variáveis são retiradas. Preste menos atenção em mim." Ele balançou a cabeça, pensativo. "E pare de desacelerar na linha de chegada." "Eu não", argumentou ele como se eu estivesse insultando-o. "Que porra você não faz." Eu ri. "Talvez você não perceba, mas você faz. Mantenha o pé pressionado até você atravessar a linha." "Eu dirijo através da linha, sozinho, sempre", ele rosnou. "Sim, e isso é bom. Mantenha essa merda. Mas não desacelere. Continue indo, mesmo que você ache que vai perder." Ele me estudou como se estivesse tentando decidir se eu estava sacaneando ele. Eu não defendi minha causa. Eu não precisava. "Por que você iria me ajudar?" Ele desafiou. "Por que eu não faria isso?" "Vamos novamente."
Voltamos a nos alinhar e aceleramos os motores. Nós dois arrancamos da linha, ao mesmo tempo, e ele fez melhor. Eu não sei se foi à frustração com a perda ou talvez ele seguisse o meu conselho, mas ele deu um pouco mais. Ele estava mais envolvido com a sua própria condução. Desta vez, eu quase não o venço. (Talvez eu tenha abrandado um pouco.) Ele não hesitou no final. Quando ele parou ao meu lado e baixou a janela, o sorriso no rosto dizia tudo. "Quase!" "Estou cansado de dirigir em linha reta," eu disse a ele. "O que tem ali?" Eu apontei para os celeiros de avião. "Corra e veja!", Ele gritou enquanto seus pneus cantaram a distância. Eu acelerei e apanhei para desviar-me em volta dele e deslizar o meu carro bem na frente dele. Ele balançou para fora, e eu pisei no meu freio de emergência e cai em um grande círculo. Fazer isso sempre me fez sentir um pouco fora de equilíbrio. Tipo como estar em um passeio em um parque temático. O tipo que você amava, mas também te fazia querer vomitar. Um sentimento de Trent me superou. Ele não pisca atrás dos meus olhos. Ele não era uma imagem em minha mente. Ele era um sentimento. Trent me fazia sentir como se eu estivesse flutuando em um círculo. Era como pegar o cheiro de alguma colônia de um completo estranho no shopping, mas o cheiro o transportava de volta para algo totalmente familiar. Essa sensação, ligeiramente tonta, um tanto enjoada, mas emocionante enchendo-me já não era apenas um efeito colateral de truques de condução. Deixou-me com saudades dele. Tinha sido apenas algumas horas, mas eu sentia falta dele. Meu carro parou bruscamente. Fumaça dos pneus flutuou em torno do carro e desapareceu no ar. Sem pensar, minha palma esfregou meu peito. Um pouco da saudade foi embora.
Eu coloco a minha mão de volta. Pergunto o que diabos eu estava pensando. Então eu percebi. Eu estava esfregando a marca que ele tinha deixado no meu peito. E isso me fez sentir falta dele. Bem maldita. Um chifre cortou o ar, e eu empurrei. Arrow já estava próximo aos celeiros. "Merda", eu murmurei e afundei o pé. Rasguei sobre o pavimento e estacionei perto do Camaro. "Então, o que é esse lugar?" Eu perguntei quando nós dois saímos da nossa direção. "Ela costumava ser o aeroporto da cidade, quando eu era criança", explicou. Eu reprimi uma risada. Fiquei muito orgulhoso de mim mesmo. Arrow continuou. "Mas eles construíram aquele novo, do outro lado da cidade." "Você apenas tem acesso a ele?" Ele balançou sua cabeça. "Meu pai é dono desse lugar. Mantém seus aviões aqui." Eu sabia que Lorhaven tinha dinheiro e que ele nasceu nele, mas eles tinham a sua própria pista de pouso privada. Com aviões? "Bom lugar para dirigir." Eu olhei em volta, optando por não reconhecer o fato de que eles eram, obviamente, muito ricos. Eles não foram os primeiros que eu conhecia. Inferno, eu não cresci pobre. E eu vivia com duas estrelas da NFL. O dinheiro não era novo para mim, só porque eu não estava rolando nele. Ninguém queria ser julgado ou mesmo ter amizades baseada no dinheiro de qualquer maneira. "Bom lugar para trabalhar em carros, também." Ele se afastou do Camaro preto e caminhou até o “celeiro” mais próximo. Eu ouvi o clicar em um botão no seu chaveiro, e a porta para a coisa se abriu. Dentro do edifício em forma de cúpula havia uma garagem. Homem, era doce.
Era basicamente #incrível. Antes, de Trent eu teria dito que era #meusonho. Eu assobiei debaixo da minha respiração. "Esta é uma configuração doce." Eu senti Arrow me observando enquanto eu entrava e olhava em volta. Meus dedos coçavam para tocar todas as ferramentas e as peças para limpeza ou apenas em exposição. No centro, havia um elevador de carro. Como o tipo que você via em lojas de reparação de automóveis. Droga, isso seria tão bom ter. Isso faria com que as trocas de óleo e as manutenções fossem muito mais fáceis. Nas paredes pendia um monte de fitas e prêmios. Havia até mesmo o título para o Camaro, o Corvette de Lorhaven, e alguns outros carros que eu nunca os tinha visto dirigir. "Então, onde estão todos os carros?", Perguntei, apontando para os títulos. "Na próxima cabine." Grandes armários de ferramentas de aço inoxidável e caixas de ferramentas em rodízios de rolamento gigantes cobriam as paredes. "Seu favorito é o Camaro, né?" Eu me virei para olhar para ele. Ele assentiu. "É forte." Eu não sei por que, mas para mim, parecia ser uma resposta estranha. Será que ele precisava de um carro forte, porque ele não se sentia tão forte? Deus. Eu estou me transformando em Oprah. Eu precisava de algumas batatas fritas. Uma cerveja. E a minha pessoa. Não necessariamente nesta ordem. Tirei as minhas mãos dos bolsos da minha jaqueta de couro e virei para a entrada. Meus olhos captaram uma exposição nas proximidades, e eles quase caíram da minha cabeça. "Isso é um sparkplug Benford vintage6?" 6
sparkplug Benford vintage é uma peça de carro rara e antiga
"Sim." Aquela vela de ignição tinha sua própria força gravitacional. Eu não pude resistir a passar e não deixar as minhas mãos pairar sobre o espaço acima dela. "Eu nunca vi um desses pessoalmente," eu disse, impressionado. "Você pode tocá-lo," Arrow disse de perto. Eu nem tinha notado que ele havia se aproximado. Eu estava muito cego pela beleza do vintage. "Onde diabos você encontrou isso?" Eu perguntei, pegando-o e embalando-o suavemente. Alisei meu polegar sobre os lados. "Não tenho certeza. É do meu irmão." Fiz uma careta. Eu tinha esquecido Lorhaven. Relutantemente, eu coloquei-o para baixo e resisti ao impulso de pegar o meu telefone e tirar uma selfie com ele. "Tenho certeza que seu irmão iria explodir uma junta, se soubesse que você me trouxe aqui." "Ele não é tão ruim assim." Eu nivelei meus olhos nos dele. "Eu ainda tenho aquele amassado no meu para-choque, de quando ele tentou me tirar da pista." Arrow sorriu. "De qualquer forma..." Eu comecei e me afastei da vela de ignição. "Você está fazendo melhor com a condução. Basta lembrar o que eu disse." "Você está indo embora?", Perguntou. "Eu tenho que ir." As aulas de T vão terminar em breve. "Eu posso ajudar você com aqueles amassados se quiser." Ele ofereceu. Olhei para cima, e ele desviou o olhar timidamente. Pobre criança, provavelmente não tem nenhum amigo. Seu irmão provavelmente assustou todos. "Talvez outra hora", eu disse.
Eu estava quase na porta quando ele falou novamente. "Então, o que está acontecendo com você e o seu empresário?" Parei e me virei. "O que você quer dizer?" "Não o vi muito ultimamente." "Ele está muito ocupado." "Então, ele ainda está por perto?" Eu hesitei. "Sim…" "E a motorista profissional? A garota?" "Joey voltou para casa." De repente, ele estava cheio de perguntas. "Legal". Ele se mexeu. Estranheza era como seu novo melhor amigo. "Eu te vejo mais tarde", eu disse, levantando uma mão e acenando. "Vejo você," Arrow respondeu. Isso foi estranho, certo? No carro, a primeira coisa que fiz foi verificar o meu celular. Havia um texto de T. A aula acabou. Quer que eu te encontre lá? Eu mandei uma mensagem de volta. Não, eu vou até você. Eu sabia que ele ia dizer isso. Tudo certo? Não. Meus dedos se contraíram ao redor da caixa preta no meu telefone. Que diabos isso significa? Virei à chave e liguei o motor enquanto eu esperava, impaciente por uma resposta. Eu sinto sua falta.
Era uma coisa boa que eu estivesse sozinho, porque o sorriso bobo no meu rosto quando li teria sido embaraçoso. Eu também. Vou me apressar. Larguei o telefone no meu colo e corri para casa. Eu até passei alguns semáforos apenas por diversão. Assim quando virei na minha rua, o céu se abriu e a chuva literalmente despejou das nuvens. "Sério?", Eu gritei para cima. Um raio de um relâmpago e o estrondo de um trovão respondeu. "Idiotas", eu murmurei. Ninguém estava em casa quando entrei na garagem. Romeo e B foram fazer algumas coisas da NFL esta manhã e não voltariam até depois de amanhã. Rim estava, provavelmente, no abrigo, e Ivy poderia estar em qualquer lugar. Provavelmente na boutique ou comprando para o seu canal de moda. Desde que Romeo não estava em casa, eu aproveitei e abri a garagem e estacionei. Ele sempre estaciona aqui, mas desde que ele e sua Hellcat saíram hoje à noite, eu poderia fazer o trabalho no meu carro dentro, a chuva que se dane. O som das gotas pesadas batia contra a entrada da garagem (a porta ainda estava aberta) era lindo. Depois de tirar o meu casaco, comecei a trabalhar descarregando as peças do carro e tirando as ferramentas. Enquanto eu trabalhava, a minha mente vagava para o lugar que sempre parecia estar indo ultimamente. Trent.
Trent O céu parecia se abrir do nada. Num segundo, tudo estava calmo (mas cinza), e no próximo, folhas pesadas de chuva batiam no meu para-brisa. Eu não me importava muito com a chuva. Ela tinha uma espécie de efeito purificador sobre as coisas. Lavando o pior para dar lugar a uma ardósia limpa. Hoje o dia tinha sido longo. As pessoas olhavam, as pessoas me perguntavam sobre as minhas contusões e rumores voavam. Eu não fiz nada para dissuadir qualquer conversa. Por que eu deveria? Deixei os filhos da puta que me bateram ouvir um monte de “oh foda”. Deixeios ouvir tudo, ver tudo, e ficarem nervosos. Eu vi um dos quatro no campus. No segundo em que ele me viu, se virou e caminhou na direção oposta. As segundas aulas eram melhores, eu fui para a fraternidade, fiz alguma merda obrigatória, e depois fui para um drive-thru no caminho de casa. Não estava escuro ainda quando eu parei na entrada, embora tudo do lado de fora estivesse escuro e o sol estivesse longe de ser visto. A porta da garagem estava aberta, e o Fastback estava estacionado dentro. O capô estava apoiado, e eu sorri porque eu sabia que Drew estava lá, inclinando-se sobre o motor. Quase como se ele ouvisse o meu pensamento, o topo de sua cabeça loira se virou e ele olhou para a rua, através da chuva forte para o meu carro.
Eu desliguei o motor e ajustei o meu chapéu de beisebol preto um pouco mais baixo para proteger meu rosto. A chuva me atingiu no instante em que saltei para fora do interior seco do meu carro, e a água molhou até meus tornozelos, enquanto eu corria para a garagem. Uma vez lá, parei e me sacudi como um cão recém-saído do banho. "Por que você demorou tanto?" Perguntou, vindo ao redor do carro. Seus olhos azuis deslizaram pelo meu corpo e travou no meu rosto. Por baixo da borda do meu chapéu, eu o assisti, tendo sua forma familiar de cumprimentar. "Trouxe-lhe algumas batatas fritas." Eu segurava um saco de papel branco. O café que eu tinha pegado pra mim ainda estava no Mustang, há muito tempo esquecido. Quem precisava de cafeína quando tinha um viciado em carro com covinha bem na sua frente? Drew arrancou o saco da minha mão e estendeu a sua para pegar um monte de batatas fritas. Eu o vi enfiá-las todas em sua boca. O lado de sua bochecha inchada com a comida, e seus olhos rolaram para trás, enquanto ele gemia. "Eu precisava disso." Só assim, meu dia não parecia mais tão longo. Na verdade, eu estava contando os minutos e os segundos que se seguiriam de agora em diante, porque eu queria tanto tempo com ele quanto humanamente possível. "E eu?" Eu zombei, com falsa indignação na minha voz. Ele deu outra mordida enorme nas batatas fritas em sua boca. "Fritas antes de caras." "Sua prioridade é me chupar, Forrester," eu disse a ele. Ele deixou de lado o saco e limpou o sal de sua boca, no ombro de sua camisa. Correção, minha camisa. As pontas de seus sapatos bateram nos meus quando ele chegou mais perto. Suas mãos pegaram o meu boné e o girou para trás da minha cabeça. Excitação ondulou baixo em minha barriga, e eu tive que me forçar a ficar parado e não agarrá-lo. Eu gostei da antecipação. De esperar para ver o que ele faria. De não ser o único a dar sempre o primeiro passo.
Eu não me opunha a ele. Na verdade, se alguém perguntasse, eu provavelmente iria responder que fiz muito mais primeiros movimentos do que ele fez. Isso é o que tornou este momento muito mais doce. "As minhas prioridades são exatamente como deveriam ser." Sua voz era baixa. Eu tive que me esforçar para ouvi-lo sobre o barulho da chuva. Levantei uma sobrancelha. "Fritas antes de caras." Eu o lembrei. "Você não é um cara." "Não?" Ele fechou a distância entre nós. Nossos peitos colidiram quando ele avançou. Qualquer espectador poderia olhar para nós e assumir que estamos medindo um ao outro, possivelmente, até mesmo desafiando o outro... Mas não havia desafio aqui. Apenas o desejo. Seus lábios se aproximaram. "Não", ele sussurrou. Senti o roçar de sua boca mais do que eu realmente ouvi sua palavra. Então ele estava me beijando, e eu esqueci tudo sobre batatas fritas e antecipação. Eu afundei no beijo. Na verdade, eu realmente senti minha alma puxar dentro de mim, balançando na direção de Drew. Incapaz de me ajudar, envolvi um braço ao redor dos seus ombros e segurei-o com força contra o meu corpo. As mãos de Drew enrolaram minha cintura e mergulharam a ponta dos dedos puxando a bainha da minha camisa, e meus músculos das costas se contraíram a espera do seu toque. Em vez de subir sob o tecido, suas mãos deslizavam para baixo, entrando nos bolsos de trás da calça para que ele pudesse pegar a minha bunda. Eu gemi em sua boca e inclinei a cabeça um pouco mais longe. Drew intensificou o beijo, sua língua mergulhou profundamente, e nós batalhamos por quem poderia explorar mais o outro. Um estrondo de trovão, literalmente sacudiu o telhado, mas isso não importava. Estávamos criando a nossa própria tempestade aqui nos braços um do
outro. Quando, finalmente, ele recuou, fez muito lentamente, puxando meu lábio inferior enquanto ele se retirava, puxando-o para fora e sugando suavemente. Meu coração estava martelando, quando nos separamos e o ar que passou sobre meus lábios depois do beijo, me fez sentir frio. Drew sorriu como se ele estivesse orgulhoso de si mesmo por beijar a merda fora de mim e estendeu a mão para ajustar a dureza sob seus jeans. Quando ele fez isso, estendeu a mão e ajustou também a minha. A necessidade quente ardia em chamas, pulsava através de minhas veias. "Tenha cuidado, Forrester," eu disse, rouco. "Sua virgindade está em jogo." Ele zombou e agarrou o saco de batatas fritas para empurrar um pouco mais em sua boca. Seus lábios estavam ligeiramente inchados agora. "Eu odeio te dar a notícia", disse ele, mastigando bem alto "mas esse navio já partiu há muito tempo." "Não é do navio que eu estou falando." Ele fez uma pausa na mastigação. No segundo em que ele percebeu o que eu quis dizer, ele olhou para o meu pau. "Tomei sua virgindade." A posse e orgulho em seu tom era um pouco arrogante. "Eu dei a você." Eu o corrigi. "Você faria isso de novo?" Sua voz era curiosa, e até mesmo um pouco grossa. Isso era um pouco de vulnerabilidade? Eu sorri. "Isso é algo que só pode se dar uma vez." Ele fez uma careta, e amassou com a mão o saco branco de fritas. "Sim, Forrester," eu disse baixo. "Eu faria isso de novo." Só assim, a confiança que ele sempre usava como uma segunda pele voltou. Seu sorriso era rápido e satisfeito. Sua mão mergulhou de volta para a comida. "Eu não estou compartilhando minhas batatas fritas." "Há ketchup no saco", eu disse a ele, divertido. Como se eu mesmo risse do pensamento dele compartilhando essas malditas batatas fritas. "E eu tenho um hambúrguer lá... Você vai comer isso, também?"
Ele fez uma careta. "Você provavelmente tem tomate extra nele." "Não, eu apenas vou adicionar o seu tomate." Ele resmungou e se mudou para frente do carro. "Vamos olhar para isso. Eu preciso de uma mão com o motor." Assim, passamos para o modo de melhor amigo. Eu amei. Eu adorava as camadas do nosso relacionamento. Eu amava cada minuto, que ele estava ajustando o meu pau, porque ele foi o único que o deixou duro, estávamos comendo hambúrgueres e discutindo sobre a melhor maneira de consertar um motor. Era tudo. E, embora a nossa relação tivesse muitas camadas, elas não eram separadas. Tal como os meus sentimentos por ele não foram mantidos escondidos em uma caixa limpa ao lado de onde estava a pura amizade que temos. Nós estamos juntos. Como chocolate e baunilha no sorvete, como o ketchup e a mostarda em um hambúrguer. Nossa amizade era a grande causa do nosso amor. Nosso amor era melhor porque floresceu pela amizade. "Você precisa de um pouco de músculo," eu disse a ele depois de alguns minutos de vê-lo trabalhar. "Saia da frente." Eu costumava colocar a palma da minha mão em seu ombro para me segurar acima do motor, onde ele estava me mostrando o que estava fazendo. Depois de alguns segundos, soltei a tampa com a qual ele estava lutando e também fechei algumas outras coisas abertas e tirei uma vela estragada. "Veja?" Eu segurei a vela com uma mão e acariciei sua bochecha com a outra. "Eu acho que o Sr. Capa de revista está se transformando em um bom garoto." Drew deu um tapa na minha mão. "Idiota." Eu ri e ele voltou a trabalhar. A garagem estava com a luz fraca porque só havia uma luz no alto e o céu lá fora escurecia rapidamente. A tempestade adicionou uma qualidade sombria extra à luz, mas não era um obstáculo. Éramos dois caras se agachando entre ferramentas e graxa. Apenas nós dois, sem o mundo exterior para nos preocupar.
Um pouco mais tarde, minhas mãos estavam sujas e o cheiro de óleo encheu o ar. Ambas as nossas cabeças estavam baixas e colocamos uma lâmpada no lado de baixo do capô, dando-nos alguma luz extra muito necessária. Senti Drew mover-se ligeiramente, com os cotovelos batendo na borda do carro. "Então é isso que você tinha em mente para o jantar hoje à noite?" Voltei e peguei um pano para limpar as mãos. "Você precisa de mais romance, Forrester?" Eu provoquei. Ele não estava brincando. Lentamente, Drew se afastou, apoiou um quadril contra o carro e cruzou os braços sobre o peito. Eu o observei de perto, tentando ouvir o que ele não disse. "Porque você pensaria isso?" Ele encolheu os ombros. "Você não é o melhor falador, T. Isso é legal, mas eu não quero que você sacrifique sua própria felicidade pela minha." Deixei cair o pano sobre a bancada e me aproximei, espelhando a sua posição. Isso me atingiu em todos os pontos fracos. Ele estava perguntando se eu estava feliz, enquanto ele estava preocupado que eu não estivesse. Como se eu pudesse ser tudo, menos feliz com ele. "Tudo que eu quero é quem somos." Fiz um gesto entre nós. "Hambúrgueres e batatas fritas, motores, piadas ruins, e talvez você ao meu lado na cama à noite." "Isso é tudo?" Ele inclinou a cabeça. Eu balancei a cabeça. "Mas se você precisar de mais separação... Como mais tempo no modo amigo e mais... Tempo romântico, então eu concordo. Diga a palavra. Eu mesmo vou te comprar algumas flores e fingir que estou nervoso quando for buscá-lo na porta." Eu ficaria totalmente nervoso. Mas ele não precisava saber que eu estava falando sério. Mas brincadeiras à parte, isso era algo que eu precisava saber. Pensei que a maneira que nós combinávamos era perfeita, mas e se ele não sentisse o mesmo? "Flores?" Ele levantou uma sobrancelha. "Você pode ser a garota no relacionamento." Então, talvez eu não demonstre estar brincando.
Ele ajudou a diminuir o nervosismo em minha barriga. Mesmo que conseguíssemos passar por situações difíceis, isso não significava que havia sido fácil. Estar com ele poderia nunca ser. Mas algumas coisas na vida valiam a pena o esforço. Ele riu e balançou a cabeça. Os seus olhos azuis brilhavam de diversão, e eu relaxei um pouco. "Você sabe como me sinto sobre rótulos, garoto da fraternidade". "Minha culpa." Fingi me arrepender. Drew riu e esfregou a mão no rosto. Ele tinha um pouco de graxa em seus dedos. Eu pensei em pegar sua mão e limpá-la para ele. "Eu não quero que você pense que eu tenho vergonha de você. De nós." Eu endureci, e apesar de eu não fazer um som, eu ainda ouvi um assobio baixo em minha mente. Essa foi uma sentença pesada para cair. Explodiu todos os vestígios de piadas e sarcasmo. "Eu não penso isso." Ele olhou para cima, segurou meus olhos. Eu gostei do jeito que tínhamos crescido juntos. Depois que assumimos a forma como nos sentimos, clareou nossos pensamentos. Agora nós olhamos um ao outro nos olhos e lidamos com isso. "Eu tive algum tempo para pensar hoje." Eu balancei a cabeça para que ele pudesse continuar. "Você notou como eu reagi quando todos olharam para nós quando descemos, como o meu instinto foi o de me afastar. Eu não disse ao meu pai, meu irmão, ou Gamble." "Drew-" Eu comecei, mas ele me cortou. "Você tem assumido nosso relacionamento sozinho. Você foi atacado por isso. Você enfrentou a fraternidade e você disse à família que era gay. Você. Não eu. Você provavelmente não teria contado a eles sobre mim se eu não tivesse falado. Você iria?" Lentamente, balancei a cabeça. Claro que eu não faria. Essa era a sua decisão a tomar. Eu nunca falaria algo sem sua permissão. Drew apertou os lábios antes de continuar. "Você me manteve fora disso. Você tem me protegido."
"E eu vou continuar fazendo isso. Não há nenhum roteiro sobre isso. Não há nenhuma regra que diz que você tem que sair do armário e gritar a nossa relação para o mundo. Você não tem que declarar que estamos namorando. Você não tem que segurar a minha mão em público. Você não tem que fazer qualquer coisa que você não esteja pronto para fazer." "Eu liguei para Ron Gamble antes de você chegar aqui", ele disse. Eu me movi bruscamente. "O que?" "Eu pedi uma reunião. Vou dizer a ele." "Se você está fazendo isso, porque de alguma forma pensa, que quero que você..." "Você não quer?" Ele pressionou suavemente. Suspirei. "Já pensei nisso? Claro que sim, mas não porque eu acho que você está envergonhado. Eu acho que não conhecer a reação das pessoas, é um fardo pesado para que você possa suportar. De certa forma, seria mais fácil se pudéssemos entrar em uma sala e não nos preocuparmos sobre como nos olhavam." "As pessoas vão ver de qualquer jeito", ele meditou. Eu sorri. "Sim, provavelmente. Mas eu posso recuar, ficar no fundo de sua carreira." "Não." Sua voz era dura e decidida. "Você passou quase todo o tempo que te conheço no fundo, T. Você não pertence lá, e eu serei amaldiçoado se fizer isso." "O que você está dizendo?", Perguntei, tentando não ser totalmente conquistado pela sua explosão de determinação. "Eu quero viver como eu dirijo. Aceleração máxima. Eu não quero recuar. Eu não quero colocar minha carreira acima do nosso relacionamento. Eu não quero uma linha traçada entre a minha vida com você de um lado e todo o resto do outro." "Diga-me o que você precisa, Drew. Você vai ter." Eu meio que senti como se estivesse andando numa corda bamba. Andando nessa linha que Drew mencionou que não queria ter. Era instável, e eu estava com medo, mas eu tinha que manter o equilíbrio. Eu tinha que atravessar.
"Quero agir de acordo com o que eu sou..." A voz dele desapareceu e seu rosto virou para que eu não pudesse olhar para ele. "Você está com medo." Se ele não pudesse dizer, eu poderia. Eu sabia o que era estar com medo. Eu sabia como era quando você não deveria estar com medo. Minha piada sobre Drew ser uma garota, foi esquecida, somos dois homens, fortes, que nunca iriam querer demonstrar fraqueza. A verdade é que todos na vida, às vezes, sentiam medo. Era como se reagir a esse medo fosse o que definia uma pessoa. Ele assentiu, mas não olhou para cima. A necessidade de fazer a bolha que Drew e eu vivíamos um pouco maior, um pouco mais segura, cresceu dez vezes. A distância entre nós era mínima. Agarrei-o, realmente não me importando se ele estava pronto ou não. Às vezes eu gostava de me mover devagar com ele, cauteloso para não assustálo. Mas agora não era o momento para essa merda. Agora era a hora de agir. Eu sabia o que era estar com medo e cair em um buraco negro, de não saber como as pessoas reagiriam à maneira que você sentia por dentro. Eu não quero que ele sinta isso. Eu sabia que era provavelmente inevitável, que era uma resposta quase natural a apaixonar-se pelo seu melhor amigo, mas ele não estava sozinho. Ele não precisava estar sozinho. Seu grande corpo colidiu com o meu, e eu passei os braços ao redor dele para segurá-lo perto. Meu coração doeu um pouco quando sua testa bateu no meu ombro, como se fosse um alívio que eu estava me oferecendo para segurá-lo. "Você não está sozinho", eu sussurrei. "Você sempre fica com medo?", Ele sussurrou de volta. Toda a porra do tempo. "Não quando você está ao meu lado." "Mentiroso", ele murmurou. Eu tentei segurar o meu riso, mas meu corpo tremeu com ele, então eu sei que ele sentiu, também.
"Eu vou para a reunião. Vou estar lá na casa de meus pais," eu disse a ele. Seu corpo, que estava flexível em meus braços, ficou rígido. "Não se preocupe", eu disse, preguiçoso, soltando meu aperto. "Não é para discutir. Eu não vou falar, mas vou estar lá. Eu só disse que você não está sozinho, e eu quis dizer isso." "E se ele me expulsar?" Embora as palavras não fossem sussurradas, elas foram baixas, e demonstraram a parte mais profunda dele. Uma parte tão profunda que eu não tinha ideia que existia. Ele me deu algo mais com essas palavras dolorosas. Algo que nem eu sabia que estava faltando. Ele era inteiramente meu agora. Ele poderia ter me dado seu coração antes, mas não era apenas seu coração que eu queria. Eu queria o lugar que eu só pensava que tinha dentro de mim. Aquele lugar que se escondia atrás do coração. Tão suave quanto o coração era, mas este lugar era mais que isso. Um lugar tão frágil que só o coração poderia protegê-lo. Ele mostrou para mim. Agora não era apenas seu coração que eu iria proteger. Eu o protegeria, também. Apesar de todo o furor que surgiu dentro de mim, eu não podia mentir. "Eu não sei", eu respondi e o abracei um pouco mais apertado. O forte aperto de seus dedos enfiado na minha parte inferior das costas acentuou-se, e eu deixei que ele se agarrasse. Isso me lembrou de todas as vezes que ele sempre soprava um nó no papel de bala sobre a mesa para mim. Às vezes, na vida você tinha que amarrar um nó e segurar. Eu seria o seu nó. De todos os obstáculos que Drew e eu enfrentaríamos como homens que tinham se apaixonado, o maior obstáculo para Drew era seu pai. Eu não sabia o que era querer tanto agradar alguém, porque meu pai nunca tinha sido próximo. Parecia um monte de pressão, não apenas para ser quem você era, mas quem todo mundo queria que você fosse.
Oh. Talvez eu tenha entendido melhor do que percebi. Drew mudou de posição, mas não se afastou. Sua cabeça virou para o lado e seu rosto descansou contra o meu ombro. Não é sempre que eu tinha que segurá-lo. Não era sempre que ele parecia precisar deste tipo de segurança. Mesmo que fosse por razões que eram difíceis, eu apreciava isso. Uma sensação de luz, quase um vertiginoso salto mortal dentro de mim. Tudo ainda era novo entre nós, ou talvez a química fosse tão crua como sempre foi. Um milhão de borboletas batendo no meu estômago, saltando para fora das paredes e fazendo tudo parecer como um terremoto. "Você cheira como bicho," eu murmurei, chegando apenas um pouco mais perto. Eu tinha que controlar meus sentimentos, enquanto ainda podia. "Você cheira a casa." Apenas segurar ele já não era mais suficiente. Eu tirei seus dedos do meu lado, e praticamente joguei sua bunda no capô do carro, apoiando apenas o suficiente para permitir que curvasse a cabeça, e eu pulei para frente entre seus joelhos abertos para atacar. Meu punho torceu na frente de sua camiseta, apertando o tecido do jeito que ele apertava o meu coração. Meu peito ressoou como um motor turbinado quando meus lábios se fecharam sobre os seus. Ele tinha gosto de sal e batatas fritas, seus lábios eram cheios e quentes. Eu lambi profundamente, tão profundo que seu corpo balançava para trás, mas ele não estava prestes a fugir. Coloquei minha mão para baixo em cima do motor para apoiar o meu peso, enquanto as duas mãos apertavam os meus ombros. Se ele fosse um desvio de neve, eu seria o arado. Eu não era gentil, mas realmente, eu não tinha que ser. Eu o beijei como sempre quis, mas nunca o fiz. Perdi a contagem do tempo, do som da chuva. Tudo ao meu redor desapareceu, até que a única coisa em foco era a necessidade ardente de saciar o jeito que ele me fez sentir. Mas beijar Drew era como beber água do mar. Quanto mais eu bebia, mais sedento ficava.
Então eu o beijei interminavelmente; Eu devorava sua boca com apetite implacável. Não havia como uma mulher suportar a potência da paixão entre nós. Éramos como duas forças da natureza batendo juntas, em uma velocidade incomparável. Mas Drew podia. A velocidade era praticamente sua especialidade, e sua força combinava com a minha. Eu liberei o aperto em sua camisa, espalmei seu quadril, e puxei-o contra mim. Nossos centros se conheceram. Seu pau estava duro sob seu suor, e o atrito enquanto esfregava contra o meu jeans e me fez estremecer. Eu tirei a minha boca longe e apertei os meus lábios. Minhas bolas estavam tão apertadas contra o meu corpo que eu queria enfiar a minha mão na frente da minha calça e massageá-las. "Eu acho que estou um pouco alto", disse Drew, ofegante, seu corpo balançando um pouco. Escondi um sorriso. Eu estava me sentindo um pouco alto também. "Muito?", Perguntei. "Mais." Ele zombou. "Eu quero mais." Eu esfreguei meu polegar em seu lábio inferior. Assim quando eu estava prestes a sugerir para entrarmos, um som me fez voltar à realidade, e a realidade trouxe um convidado indesejado. "Bem, bem, o que temos aqui?" Levantei a cabeça quando Lorhaven apareceu à vista.
Drew O pânico me atingiu primeiro. Não foi meu melhor momento e eu não estava orgulhoso. Mas eu não tinha controle sobre a minha reação imediata a uma surpresa. Era tão incrivelmente fácil se sentir seguro com Trent. Eu nem sequer tenho que tentar. Então, quando Lorhaven entrou em cena e sem dúvida viu como Trent e eu estávamos agarrados um ao outro, senti como um vulcão que eu nem sabia que estava ativo entrar em erupção dentro de mim. O pânico estava quente. Queimou debaixo da minha carne; como lava, ele queria se apegar a tudo o que tocava, e eu sabia que se eu deixasse, ele iria esfriar virando cimento e eu nunca o agitaria totalmente livre. Foda-se. "O que diabos você está fazendo aqui?", Disse Trent. Não havia um rastro de pânico em sua voz, só raiva e irritação. Ele nem sequer perguntou o que Lorhaven viu. Mas eu sabia que ele estava pensando nisso, tentando me ler sem olhar para trás. Seu corpo se virou na direção do nosso visitante, efetivamente bloqueando-me da vista. Por mais que eu quisesse declarar que eu não precisava nem mesmo um segundo para me recuperar, eu precisava. Fiquei grato por um momento de indulto.
"Depois de hoje, eu pensei que tinha um convite para vir em qualquer momento que eu quisesse. Talvez eu devesse ter ligado primeiro?" Lorhaven brincou. Eu me endireitei do carro. T estava tão perto que nossos corpos escovavam juntos. "Depois de hoje?" Trent ecoou. Eu o rodeei, até ficar ao seu lado. Lorhaven mal olhou para mim antes de dar a Trent toda a sua atenção mais uma vez. "O que aconteceu com seu rosto?" Trent cruzou os braços sobre o peito. O reconhecimento de sua aparência maltratada me fez lembrar de suas costelas. Eu ainda não tinha perguntado sobre elas ainda. Trent o ignorou por completo e girou para mim. "O que aconteceu hoje?" "Eu fiz alguma condução com Arrow", eu respondi. "E você pensou que ele lhe deu um convite para a nossa casa?" Trent perguntou a Lorhaven. Eu não acho que ele sequer percebeu o que disse, quando chamou este lugar de nossa casa. Mas Lorhaven notou. Ele sorriu. "De onde eu venho, se eu deixá-lo entrar na minha casa, então a sua porta está aberta também." "Arrow me levou para onde eles guardam seus carros." Expliquei um pouco mais. "Vocês têm sua própria garagem?", Perguntou Trent, a curiosidade vencendo a raiva. Ele não gostava do meu rival, mas as informações eram sempre úteis. Lorhaven resmungou. "É uma pista de pouso. Temos vários hangares." "Mas você não vive lá." Trent apontou. "Arrow vive." E isso explica a cama que vi na parte de trás do hangar. Droga. Eu estava certo. Esse garoto deve ser solitário. Eu me senti mal por tê-lo deixado agora. "Seu irmão vive em uma pista de pouso abandonada?" Trent zombou.
"Não é abandonada", eu respondi, pensando na segurança e nos aviões. Eu cruzei os braços sobre o peito. "Por que ele mora lá?" Se seu pai tivesse todo o dinheiro que eu sabia que ele tinha, porque seu filho estava vivendo em uma garagem? "O que aconteceu com seu rosto?" Lorhaven ignorou minha pergunta e fez a sua própria. "Eu lutei com ele," eu menti. Lorhaven olhou entre mim e T. Seu olhar estava dividido entre escrutínio e interesse. "Não parece que estavam lutando quando cheguei aqui. Pelo menos não do tipo com os punhos." "Seu filho da puta," Trent rosnou e avançou. Em poucos segundos, ele tinha Lorhaven preso contra a parede, seu antebraço direito pressionando sua garganta. Para minha surpresa, Lorhaven não reagiu. Ele deixou ser contido. Correção, ele não tentou sair. Talvez ele soubesse que seria um desperdício de energia. O poder que Trent estava claramente usando, não era blefe. Era real, e ele estava chateado. Eu não tinha nenhuma dúvida em qualquer parte de mim, que T foi finalmente empurrado para fora do controle cuidadoso que ele sempre impôs a si mesmo, e quem quer que estivesse no lado do receptor não teria a menor chance. Mesmo assim, Lorhaven não conhecia Trent como eu. Ele não sabia da luta particular que ele tinha lutado desde que o conheci. Lorhaven não poderia saber o quão perigoso Trent seria se fosse empurrado para proteger a única coisa que ele mais valorizava. Nós. No entanto, ele ainda não lutava. Por quê? "Eu não sei o que você pensa que viu..." Trent avisou. "Eu acho que nós dois sabemos o que vi." A voz de Lorhaven estava tensa, com a pressão em sua traqueia começando a cansá-lo.
"Trent..." Eu dei um passo para frente. "Se você" Ele começou, sem me ouvir. Lorhaven tentou sorrir, eu acho, mas foi mais uma careta. Seu corpo mudou. A jaqueta de couro preta que ele usava arrastava contra a parede. "Eu não me importo." A adrenalina já estava se juntando em meus membros, formigando meus dedos e preparando meu corpo, caso eu tivesse que puxar T, mas essas palavras triplicaram o meu ritmo cardíaco. Ele quis dizer, o que eu pensei que ele queria dizer, ou foi apenas uma ilusão? Por que fiquei tão surpreso que alguém descobriu sobre nós, antes que estivéssemos prontos para contar? "Não brinque comigo", Trent rosnou. Lorhaven estendeu as mãos como se estivesse se rendendo. "T..." Eu me recuperei apenas o suficiente para falar. "Ele não está lutando contra você, garoto da fraternidade. Dê um passo para trás e descubra o porquê." Uma sensação estranha estava começando a subir na parte de trás do meu pescoço. Eu não tinha certeza se era a intuição ou apenas uma apreensão. Trent recuou com um bufo, mas não recuou muito. "Eu subestimei o seu cão de guarda, Forrester," Lorhaven disse depois que se endireitou para fora da parede. "Eu gostaria que meu irmão tivesse tanta sorte." Pisquei os olhos. Só assim entendi. Olhei nos olhos de Lorhaven. "Ele tem. Não é por isso que você está aqui?" "Eu pensei que ele estava errado sobre você." Sua cabeça balançou um pouco. "Vocês dois estão falando japonês?" Trent interrompeu. "Arrow é gay, T", eu disse, sem corte. Trent reagiu fisicamente, retrocedendo, surpresa arregalando seus olhos castanhos. "Não me diga?"
Lorhaven assentiu. "Ele estava dando em cima de mim", eu sussurrei para mim mesmo. As perguntas, a oferta para me ajudar a consertar o meu carro, me trazendo de volta para o seu lugar... Ele estava tentando me conhecer. "O quê!" Trent engasgou. "Calma, menino", Lorhaven se afastou da parede e voltou para a conversa, senão, no mínimo Trent iria perder a cabeça de novo. Ele deu uma olhada em T. "Seu garoto aqui é lento na absorção, assim como você." Fiz uma careta. "Eu nunca havia sido paquerado por um cara antes." "Então, estou assumindo que este é o seu primeiro, uh, relacionamento com um homem?", Perguntou Lorhaven, olhando entre mim e Trent. "Porque você está interessado?" Trent estalou. "Estamos fazendo o negócio dele," eu disse suavemente. "Não é disto que estávamos falando? Você saindo?" A propósito? Qual o tipo de merda que está saindo? Saindo de onde? Se escondendo? Do armário? Eu nunca tive que "sair" quando estava namorando uma garota. Eu não estava escondendo minha relação com Trent... Certo, tudo bem. Talvez eu estivesse. Mas era um mecanismo de defesa. Meio que me irritou que eu tivesse que ficar na defensiva por amar o meu melhor amigo. Olhei para Lorhaven e assenti. Parecia começar aqui mesmo, dizendo-lhe o que havia entre mim e T, era um lugar tão bom quanto qualquer outro. Além disso, Lorhaven era um idiota. Talvez a sua reação me desse alguma prática para o resto do mundo. "Faz sentido. É provavelmente por isso que eu nunca o vi como gay." "Eu não sou gay", eu disse insuportavelmente. "Você sabe o que quero dizer", ele refutou e revirou os olhos.
Ok, então talvez ele não fosse uma grande prática, porque realmente parecia que ele não dava à mínima. "Então, o Biebs é gay." Trent refletiu sobre isso. "Cuidado", Lorhaven rosnou. "Como se você não concordasse que ele se parece completamente com Justin Bieber." Trent zombou. "E você está aqui porque ele está interessado em Drew." As botas pretas nos pés de Lorhaven ficaram um pouco mais firmes no concreto, o seu peso fixando-se em uma postura quase alerta e seus dedos flexionados. Esse cara era um monte de coisas, mas claramente, ele era leal a seu irmão. E era por isso que seu irmão era leal a ele. "Ele nunca levou ninguém ao nosso lugar antes", ele disse, com a voz um pouco vulnerável em comparação com a sua linguagem corporal. Eu entendi esse paradoxo muito melhor do que ele provavelmente percebeu. Era a maneira que um homem agia quando se sentia vulnerável, mas, mesmo assim, lutaria até a morte para se proteger e proteger qualquer outra pessoa com quem ele se importava. Trent parecia muito assim. Olhando entre os dois agora... Trent e Lorhaven tinham muito em comum. "Ele é jovem, ele está tentando entender à merda, e por alguma razão, ele gosta de você." Ele me olhou diretamente. "E você está com medo de que eu vá machucá-lo", eu supus. "Nem sempre foi fácil para o meu irmão. Vim para avisá-lo." Trent fez um som. "Você quer dizer assustá-lo." Lorhaven encolheu os ombros como se não houvesse diferença entre os dois. "E agora?", Perguntou Trent. Lorhaven levantou uma sobrancelha. "Agora que você sabe sobre mim e Drew?" Ele elaborou.
O olhar escuro e intenso de Lorhaven voltou para mim. "Ele disse que você deu algumas dicas hoje. Trabalhou com ele na sua condução." Dei de ombros. "Um pouco. Ele é um bom motorista. Parece que ele realmente quer aprender." "Eu sempre estive com carros", disse Lorhaven. "É mais recente para Arrow. Corrida é uma saída para ele. Um lugar para canalizar sua energia. Tornou-se uma paixão. Eu acho que é bom para ele." Eu entendi isso. Não havia nada como a liberdade de voar por um trecho vazio da estrada. "E Drew o excita", disse Trent. Sabe, se fôssemos um bando de mulheres, todos estariam ofendidos por isso. Ainda bem que não somos mulheres. "Praticamente". Lorhaven deu de ombros. "Ele me disse que você o deixou abruptamente hoje. Ele não parecia pensar muito nisso, mas ele sempre quer acreditar nas pessoas." Ele balançou a cabeça como se a ideia o deixasse triste. "Você pensou que eu descobri que ele estava dando em cima de mim e não conseguia fugir rápido o suficiente." "Sim. Há um monte de idiotas fanáticos lá fora." Isso é o que eu temia. "Agora você sabe que não tem que se preocupar comigo ou Trent incomodando ele. Nós entendemos", eu disse. Sua postura mudou. Era como se esse peso invisível, fosse tirado dele. Ele olhou entre mim e T novamente, nos estudando. "Eu estou supondo que os hematomas em seu rosto é a razão pela qual você conheceu alguns desses idiotas fanáticos." "Sim", Trent respondeu. "Olha, eu sei que temos a coisa toda de rivalidade acontecendo..." Lorhaven fez sinal entre mim e ele. "E você e eu..." Lorhaven voltou para T. "Bem, nós meio que nos odiamos." "Por que diabos vocês se odeiam?" Eu perguntei em voz alta.
Ambos deram de ombros. Inacreditável… "Essa merda não tem nada a ver com isso. Isso não é algo que eu usaria contra você. Há algumas linhas que um homem apenas não cruza. Você não tem que se preocupar comigo. Você tem o meu apoio." "Você vai apoiar eu e Drew," Trent reiterou como se ele quisesse ter certeza. Lorhaven assentiu. "Você tem que deixar as pessoas serem quem são." "Seu irmão tem sorte", eu disse. "Não. Ele lutou por um tempo, antes que eu percebesse o que estava acontecendo. Eu estava preso em minha própria vida, meus carros, mulheres... Mas eu sei agora, e eu estou tentando compensar isso." "Você não pode compensar isso", disse Trent abertamente. "Mas estar lá para ele agora, conta muito." "É difícil", Lorhaven sussurrou. Era como se a verdade de Trent lhe permitisse falar a sua. "Eu sei", respondeu Trent. Eles estão se entendendo? Sério? Foi um pouco de ciúme mexendo na profundidade da minha barriga? "Eu gostaria de talvez sair com Arrow de novo", eu disse. "Se está tudo bem com você?" "Sim." Lorhaven passou a mão sobre a cabeça e soltou um suspiro. Mais uma vez, senti uma sensação de alívio nele. "Sim, eu acho que seria bom para ele." "Com certeza", disse Trent, recostando-se contra a lateral do Fastback, finalmente relaxando. "Mas agora eu tenho que dizer a ele que Forrester é meu." Eu reprimi um sorriso. Meio que me deixou orgulhoso que Trent quisesse colocar a sua reivindicação. Lorhaven rosnou e depois me ofereceu sua mão. Eu apertei.
Então, para minha surpresa, ele fez o mesmo com Trent. Por um segundo, pensei que talvez T fosse rejeitar ele, pela maneira como ele olhou para a mão estendida. Mas então, ele se endireitou e deslizou a palma da mão contra Lorhaven. "Se você precisar de alguma ajuda para lidar com os caras que te atacaram, me ligue. Alguns caras só merecem um bom chute na bunda", Lorhaven disse enquanto eles falavam. "Eu tenho tudo sobre controle," Trent respondeu. "Eu imaginei." Na ampla porta da garagem, Lorhaven parou e se virou. "Talvez decepcioná-lo devagar", ele disse para mim. Eu dei um meio sorriso. "Feito." Trent fez um som. "Drew é muito velho para ele de qualquer maneira." Mais uma vez, aquele sorriso triste cruzou seu rosto. "Arrow é muito mais velho do que o calendário. Sábio além de seus anos de muitas maneiras." Ele correu para fora na tempestade, nem sequer se encolheu quando a chuva molhou seus ombros e cabeça. Observei-o até que ele desapareceu em seu Corvette e os faróis atravessaram à calçada. Trent se encostou no Fastback, seus olhos focados em mim. "Essa era à última coisa que eu esperava hoje." "Não me diga." Eu concordei. Mas, apesar de tudo a surpresa foi muito boa. Não só eu tinha as pessoas com quem vivia comigo e Trent ao meu lado, mas agora eu tinha um aliado no mundo das corridas. Um aliado na forma de meu rival. Que, curiosamente, fez o fato de que ele nos ofereceu uma aliança muito mais legítima. Hoje foi um bom dia para mim. Houve apoio e aceitação. Não seria sempre assim. Eu não era tão ingênuo para pensar isso. No entanto, eu não estava tão sozinho como eu pensava.
Trent O confronto com Lorhaven me empurrou fora da borda. No segundo em que olhei para Drew e vi o entendimento do que aconteceu, dei um passo. Não. Eu não apenas dei um passo. Eu pulei. Algo em mim estalou. Era um som audível dentro da minha cabeça. Lembrei-me exatamente de quem eu era. Exatamente quem eu queria ser. Eu era forte. Eu era capaz. Eu poderia não ser o que todos pensavam, mas eu estava melhor. Possessivo e protetor. Não havia como voltar atrás agora. Nós chegamos longe demais. Meu amor era muito profundo. O ponto de não retorno era um local interessante. Era um estado de espírito, uma aceitação do futuro e uma promessa de deixar o passado exatamente onde ele pertencia. Atrás de mim. Tudo o que restava agora era seguir em frente.
A semana passou rápida. Eu tinha que admitir que assistir Con e seus três cúmplices pequenos se contorcerem, era um tipo especial de diversão. Alguns poderiam dizer que eu estava brincando com a minha comida... Mas não o mereciam isso? Será que conhecer a punição que estava chegando, mas não saber quando ou como, tornava pior? Pelos olhares em seus rostos cada vez que eu os vi... Oh sim. Aquelas semanas em que Con passou chiando no meu ouvido como um pequeno inseto irritante, sussurrando palavras sujas e intenções... Agora eu estava dando a ele uma dose disso também. Eu aproveitava todas as chances que eu tinha. Na quarta-feira à noite, tivemos uma festa na fraternidade. Não era uma novidade. Mas esta era uma festa especial, porque os meus irmãos estavam usandoa como uma missão de reconhecimento, tentando descobrir quem me bateu. E eu? Estava muito hospitaleiro. Eu distribuí cervejas, tomando o cuidado de me certificar de que eu dei uma para os meus quatro amigos especiais. Ah, a maneira duvidosa que olharam para aquelas cervejas, silenciosamente se perguntando o que eu colocaria nelas quando ninguém estivesse olhando. Claro que eu fiquei ali e esperei que eles bebessem. Não havia nenhuma maneira que eles pudessem sair disso. Que tipo de blasfêmia seria negar uma bebida entregue pessoalmente pelo seu líder? Otários. Admito que pensei em colocar algo especial em suas bebidas. Mas tão logo a ideia ocorreu, eu desisti. Algo como isso foi feito para Ivy uma vez. Essa merda não era engraçada, e fazê-lo só me puxaria para o nível baixo de quem fez isso com ela. Além disso, eu prefiro que eles estejam conscientes e alerta para o meu retorno. No fim de semana, as feridas no meu rosto e no corpo ainda estavam amareladas e desbotando. O corte na minha cabeça já não precisava de um curativo. As minhas costelas ainda doíam, mas pelo menos eu não mancava tanto.
Dei algum crédito pela minha cura para o treinador do Wolves. Mesmo que tecnicamente a temporada tivesse terminada, ele ainda estava comprometido com seus jogadores. Entrei em seu escritório rebentado, e ele fez de sua missão garantir, que cada vez que eu saísse, estivesse um pouco mais forte. Era o estilo de vida do futebol. Golpe acontecia. Cura acontecia também. Os Wolves tinham um bom programa médico e de treinamento para os jogadores. Eu tive acesso aos treinadores, ao fisioterapeuta, e todo o equipamento de ponta do ginásio. Eu tinha visto o treinador três vezes esta semana. O fisioterapeuta veio no primeiro dia para ajudar a escrever um plano de exercícios que ajudariam a acelerar a cicatrização, e ainda assim seguro para não piorar a minha área de costela. O treinador me perguntou uma vez o que aconteceu comigo. Dei-lhe a mesma história que dei à fraternidade. Eu sabia que ele cheirava a minha besteira, mas ele não me perguntou mais. Uma vez que a notícia se espalhou eu estava treinando na academia, alguns dos outros jogadores vieram ao redor, e nós todos trabalhamos juntos. Então, de certa forma, era uma bênção. Uma bênção fodida. Eu senti falta dos meus irmãos de futebol. Claro, eu os via no campus e eles vinham para as festas da fraternidade, mas eu perdi a camaradagem da equipe. Os sons e os ecos do vestiário. Eu tinha isso de volta agora. Eu os tinha reunidos em torno de mim porque alguém bateu na minha bunda. Eu mesmo tenho vários deles envolvidos no jogo de futebol beneficente que estávamos organizando juntos. Ele ia ser doce. Romeo, Braeden, e todos os garotos de volta ao campo juntos novamente por uma última vez. Infernos sim. Mas, sim. Muitas vezes me perguntei se os Wolfes ainda viriam se soubessem que eu era gay. Eu desejei não ter essa dúvida sussurrando na parte de trás da minha cabeça. Eu sabia que um dia eu não faria.
Algum dia em breve, como muito em breve, eu gostaria de saber a resposta. Seria um momento decisivo em minha vida. Na vida de Drew. Gostaríamos de saber quem eram nossos verdadeiros amigos. Fomos para o mesmo hotel que nos hospedamos quando Drew reuniu-se com Ron Gamble pela primeira vez. Nós nem sequer nos preocupamos dirigindo-nos ao manobrista; não havia sentido. Drew nunca deixaria ninguém dirigir seu carro (além de mim, claro), e eu não precisava que abrissem a porta. Uma vez que o Mustang estava estacionado em um local relativamente seguro, nós pegamos nossas malas e fomos para a recepção. Eu reconheci o manobrista de imediato; era o mesmo de antes. Eu não esperava que ele se lembrasse de nós, mas ele lembrou. "O Fastback certo?", Ele perguntou, olhando para mim, e não para Drew. Eu sorri. "Ei, cara. Como está?" "Outro dia, outro dólar", brincou. Drew olhou entre nós, confuso. Enfiei a mão no bolso e tirei algum dinheiro. "Você se lembra do negócio da última vez?", Perguntei, segurando o verde. O criado inclinou sua cabeça escura. "Claro. Seu carro será seguro." "Obrigado, cara." Eu bati o dinheiro na sua mão e apontei para o local onde ele estava estacionado. Ele balançou a cabeça e embolsou o dinheiro. Quando estávamos fora do alcance da voz, Drew olhou para mim. "Que raio foi aquilo?" "Seguro. Certificando-me de que o carro não seja roubado enquanto estivermos aqui." "Você pagou o manobrista para olhar o meu carro na última vez que estivemos aqui?" "Sim." Dei de ombros e abri a porta que dava para os tons de ouro do átrio do hotel. "Sempre olhando para fora, não é?" Ele perguntou, calor iluminando seus olhos.
"Sempre." Eu concordei. Seu punho apareceu entre nós, então eu o cruzei-o fora. Depois de passar por uma grande fonte com o casal sob o guarda-chuva, o telefone de Drew tocou. Ele ignorou. No elevador, fiz um gesto para seu bolso. "Você vai verificar isso?" "Não." Meu telefone tocou. Puxei a mensagem de texto. Era de Joey. Você está na cidade? Por que Drew não atendeu ao telefone? @Hotel Agora, eu mandei uma mensagem de volta. Ele está fazendo check-in. Sim. Eu menti. Minha lealdade sempre estaria com Drew. Eu tinha uma boa ideia do porquê ele estava ignorando o seu telefone, mesmo que a única coisa que ele realmente estivesse fazendo tornasse a coisa pior. Dizer a Joey o que estava acontecendo dentro da cabeça de Drew por causa de minha pessoa, não estava na minha lista de coisas a fazer. Se ele não estava pronto para falar sobre isso, então ele não estava pronto. Temos planos para o jantar. Estou indo buscá-los. Espere. O que? Primeiro eu tinha ouvido isso. "Nós temos um jantar hoje à noite com Joey?" Eu perguntei quando o elevador parou. Drew me deu um olhar perdido. Que planos de jantar? Mandei uma mensagem. Ao mesmo tempo, eu disse: "Talvez se você olhasse o seu telefone, numa das centenas de vezes que ele foi desligado, saberíamos o que diabos está acontecendo." Eu estarei lá em vinte. Mande-me o número do seu quarto. Eu disparei uma resposta rápida com o nosso número de quarto enquanto descíamos no hall ostentoso e vazio, e paramos em frente à nossa porta branca e imaculada. O fato intrigante de termos alguns planos surpresa para o jantar, saiu do mapa por um momento. Em vez disso, enquanto eu observava Drew destrancar a porta,
uma espécie de sentimento vertiginoso tomou conta de mim. Eu estava nervoso. Uma noite interia sozinho em um quarto de hotel com ele. Sem me preocupar com qualquer um do outro lado das paredes. Nenhum irmão da fraternidade para se esgueirar, nenhum membro da família para acordar. Tomar banho juntos e deixar a porta do banheiro aberta. A mesma cama. Drew ao meu lado. Café da manhã em nossas boxers. Pequenas coisas que eram grandes coisas. Momentos que eu estava esperando. A última vez que viemos neste hotel, eu estava tão ferido que mal tinha dormido. Sabendo que ele estava tão perto, sabendo que eu não podia tocá-lo como eu queria. Não era como isso. Nosso relacionamento se transformou em algo que eu sinceramente só pensava que eu poderia imaginar e nunca chegar a viver. Desta vez, quando afundei na cama king-size, ele fez o mesmo. Eu senti como se fosse à manhã de meu primeiro jogo de futebol da faculdade. Assustado e animado ao mesmo tempo. Eu me sentia como uma criança dentro do cinema, pensando em uma maneira dissimulada de retirar o "movimento do filme". Tantas novidades. Tantos sentimentos e experiências que eram novos. Com Drew, era como se eu estivesse aprendendo a viver de novo, por isso mesmo que as coisas mais simples, eu sentia como novidade. "O que ela disse?", Perguntou Drew, segurando a porta do quarto e esperando pacientemente para que eu entrasse. Deslizando o telefone no meu bolso, entrei, e o clique definitivo da porta trancando atrás de nós, fez a mão enrolada em torno da alça de minha mochila apertar um pouco. "Disse que estaria aqui em vinte." "Eu não fiz planos para jantar com ela", ele murmurou. "Eu não acho que ela se importa", eu falei e me dirigi através da sala principal em direção ao quarto. O quarto em si parecia quase idêntico ao que nos hospedaram antes.
Como se estivéssemos recebendo uma segunda chance. A porta se abriu em uma área de estar quadrada com um grande sofá cinzaescuro, mesa de café, tapete, e um abajur. Contra a parede oposta havia uma pequena mesa marrom que podia acomodar quatro pessoas, e havia uma enorme tela plana na parede. Perto da porta que dava para o quarto, tinha um bar com um balcão com tampo de granito e uma pia, um frigobar, máquina de café, e todas as outras coisas habituais para os hóspedes. Eu ignorei e entrei no quarto quadrado amplo. A cama estava no centro, feita toda de branco. Ainda parecia tão macia e confortável como da primeira vez. Tudo na suíte foi feito em tons suaves de cinza e branco. Em um design limpo, e eu estava feliz que não havia um monte de decorações de avó. Você sabe, flores de malva e merdas. Larguei minha mochila e ela bateu no chão com um baque. "Você vai compartilhar essa grande cama desta vez?" Drew perguntou me observando da porta. Virei-me e retribuí seu sorriso malicioso com o meu. "Eu teria compartilhado da última vez, também." A sua mochila se juntou a minha e ele mergulhou na cama. Ele estava vestindo uma calça jeans desbotada e com aparência macia, em torno da bainha eles estavam começando a se desgastar ligeiramente. Quando ele rolou e esticou os braços sob a cabeça, a camiseta azul de mangas compridas que usava subiu e mostrou um pedaço de pele em sua cintura. Eu não conseguia parar de olhar para esse pico de pele. Eu sonhava em me inclinar sobre ele e traçar a área com a minha língua... "Você está me ouvindo?" "Huh?" Eu disse, saindo da fantasia. Seu sorriso era lento e consciente. "Eu estava pensando em serviço de quartos, alguns programas de TV, e de roupas opcional." "O chuveiro com a porta aberta?" Acrescentei.
"Eu gosto da maneira que você pensa garoto de fraternidade." Sua covinha brilhou, e ele deu um tapinha no colchão ao lado dele. Em vez de deitar, eu mergulhei na cama. Bem em cima de Drew. "Ugghhh," ele gemeu quando cheguei. "Você está tentando me matar?" Ignorando o protesto em minhas costelas, eu empurrei para cima meus cotovelos e pairei sobre seu rosto. "Você precisa de boca a boca?" Eu não me incomodei à espera de uma resposta. Eu realmente não me importava. Eu era o único que queria boca a boca. Quanto mais fundo eu beijava, mais eu afundava nele. Nós moldamos nossos corpos na cama, uma de suas pernas empurrou a minha, e eu beijei um pouco mais profundo. Enquanto nos fundíamos, eu esfreguei meu queixo contra sua barba, deixando a sensação áspera enviar arrepios na espinha. Eu gostava dele debaixo de mim. Deixou-me com fome... Isso me fez querer muito mais do que o boca a boca. "Cancele o jantar", ele disse rapidamente antes de me deixar tomar seus lábios novamente. "Vamos ficar." Eu gemi e, sem levantar a boca, coloquei uma mão no bolso para tentar encontrar o meu telefone. Ele acabou tentando me ajudar, só que eu acho que ele não estava me ajudando de jeito nenhum. Ele tentou encontrar algo que não era o meu telefone. Droga, a mão me fez sentir bem. Eu amei a forma como a minha pele parecia ondular a cada vez que ele roçava o meu pau. Era como atirar uma pedra no centro de um lago. As ondas que criava iam através da superfície. Perdi a capacidade de pensar. Eu esqueci meu telefone. Necessidade martelava por todo meu corpo me deixando bêbado. Meus quadris empurraram para ele mantendo o ritmo, as palmas de suas mãos se estabeleceram em meus quadris e ele puxou sua boca debaixo da minha. "Garoto da fraternidade", ele gemeu. "Forrester", eu respondi.
"Alguém está na porta." Eu acalmei e olhei para baixo. "O que?" Drew sorriu e puxou meu lábio inferior com os dedos. "Alguém está na porta, garotão." "Garotão?" Eu ri. "Você prefere que eu diga rapaz?" Eu estava alerta e divertido o suficiente agora para ouvir a insistente batida na porta do quarto. Droga. Já tinha passado vinte minutos? Saí debaixo de Drew e levantei. Meu pau estava praticamente estourando para fora do meu jeans. "Pequeno, claramente não se aplica aqui." Fiz um gesto para o meu pau. "Talvez eu devesse escrever para Braeden, dizer-lhe que o tamanho importa." Eu ri alto. "Ele provavelmente iria pedir para ver fotos." No meu caminho para a porta, eu me ajustei, tentando esconder o fato de que eu estava ostentando uma grande ereção. Felizmente, eu estava usando a minha camiseta dos Wolfes que era um pouco grande, por isso pendurado baixo o suficiente para cobrir o que precisava ser coberto. O cabelo selvagem, encaracolado de Joey foi à primeira coisa que eu vi quando abri a porta. "Demorou muito para atender", ela disse e deu um passo ao meu redor entrando no quarto. "Venha, Joey," eu disse secamente. "Onde está o Drew?", Ela perguntou, balançando ao redor para olhar para mim. Seus olhos se arregalaram. "Que diabos aconteceu com o seu rosto?" "Quantas leis você infringiu em seu caminho até aqui?" Drew falou entrando no quarto. Percebi que seu pau também estava efetivamente escondido. Antes que Joey pudesse se virar para roubar a sua atenção, nossos olhos se encontraram, com um monte de promessas para mais tarde.
"Você ignorou minhas mensagens!", Exclamou ela. Mas, independentemente de quão "louca" ela estava, foi direto para um abraço. "O que é isso sobre o jantar?" Perguntou Drew, evitando as palavras dela e envolvendo-a em um abraço de urso. Joey estava vestindo casualmente uma legging preta e algum tipo de top rosa choque apertado com uma camiseta preta sobre ele. Curvilínea, assim era Joey... Toda cheia de curvas. Seus cachos escuros selvagens praticamente atacando Drew. Quando ela se afastou, seus olhos saltaram entre nós. "Mudança de planos", ela anunciou. "Em vez de nos encontrar com meu pai na parte da manhã, nós estamos encontrando-o para o jantar hoje à noite." "O quê?" Os olhos de Drew se arregalaram, e eu o assisti tentar esconder seu choque. "Vamos nos encontrar com ele?" Questionei Joey, mas ainda mantive um olho em Drew. "Você pediu esta reunião para que você possa dizer a ele, não é?" Ela acenou com o dedo entre mim e Drew. "Sobre vocês dois." "Sim, é por isso que estamos aqui." Joey assentiu uma vez em sua resposta, quando ele provou o que já sabia. "Bem, eu quero estar lá. E falando sobre isso fora do seu escritório é melhor. Longe dos cães fofoqueiros." "Então, você quer jantar em um restaurante público...?" Eu demorei. Corrijame se eu estiver errado, mas isso não parecia ser a ideia mais brilhante. "Não", disse ela. "Vamos. Estou dirigindo." "Para onde estamos indo?", Perguntou Drew. Joey deu-nos um sorriso deslumbrante. "Casa." E aqui estávamos nós, em outro primeiro. Não só estávamos indo para sua casa, mas estávamos indo abertamente admitir que estávamos em um relacionamento com o homem que tinha cada grama de capacidade de fazer ou quebrar a carreira de piloto de Drew.
Drew A casa de Gamble não era uma casa. O lar de Joey não era verdadeiro. Era uma propriedade esquisita. Com portões. E segurança. Inferno, eu não ficaria surpreso se houvesse atiradores escondidos nos arbustos bem cuidados. No segundo em que o Skyline amarelo parou no grande portão de ferro forjado, um guarda de segurança saiu de uma pequena cabana branca até o carro. Joey abriu a janela e chamou uma saudação. O guarda sorriu e abriu a entrada para que ela pudesse dirigir para o terreno. O lugar era claro e realmente agradável, mas honestamente? Eu esperava que fosse mais austero, quase intocável. Claro, toda a residência sugeria riqueza, mas não era tão arrogante quanto se poderia supor. "É uma casa de estilo Renascimento Colonial", disse Joey, tomando a liberdade de fazer um breve "tour", quando nós subimos. Tenho certeza de que o caminho que Trent e eu observamos das janelas era todo o interesse que ela precisava. "Este meu pai tinha construído para se assemelhar a uma propriedade da década de trinta de Bel-Air."
Toda a casa era branca e esparramada diante de nós. O meio da casa era um grande edifício quadrado com um pórtico de dois andares com enormes colunas brancas na frente e que se estendiam até um telhado balaustrado. Havia uma porta na frente imponente com um impressionante grande candelabro pendurado acima dela. Saindo de cada lado do prédio principal havia outra ala, também branca, com muitas janelas que revestiam a frente emoldurada por persianas pretas. O teto era tradicional e escuro, mas foi acentuado com pequenas dormers7 saindo do topo, em uma fila por toda a casa. Cada dormer tinha uma janela escura no centro. A entrada de automóveis se estendia até os degraus da frente, branca e larga. Em ambos os lados havia um paisagismo imaculado e pequenas árvores, o que dava a casa uma sensação de que foi construída há algum tempo. Joey estacionou bem perto das escadas e desligou o motor. "Ele sabe que estamos aqui?", Perguntou Trent. "Definitivamente", respondeu ela. "Eu lhe disse que queria estar na reunião e perguntei se talvez a governanta pudesse fazer o meu jantar favorito." "Joey," Eu provoquei, "você é uma filhinha de papai?" "Vamos apenas dizer que ele muitas vezes não me nega nada", ela respondeu e saiu. Eu estava nervoso. Como eu poderia não estar? Eu pensei que tinha toda a noite para me acostumar com a ideia de que eu iria contar para Gamble. Só porque eu estava determinado a não esconder o que sentia por Trent não significa que eu às vezes não queria. Abrir-me a julgamentos duros nunca é fácil. Ninguém quer ser examinado e estereotipado com base na forma como eles se sentem ou na vida que levam. E vamos enfrentá-lo; minha carreira estava na linha. Só porque Joey aceitou T e eu, não quer dizer que seu pai faria. Ele era mais velho, "antiga escola". Em minha mente, tentando ganhar a aceitação de alguém que era mais velho, mais definido em suas maneiras e crenças, e tinha crescido em
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Dormer - uma janela que se projecta verticalmente de um telhado inclinado
um tempo de pouco espírito aberto na América era meio que como tentar ordenhar um gato. E se ele me rejeitasse? E se o desgosto em seu rosto fosse tão transparente que fosse impossível negar? O que ele faria para mim? Para Trent? Eu disse a mim mesmo que se fodesse. Eu estava fazendo isso. Enquanto caminhávamos em passos largos, senti o olhar de Trent. Olhei para ele. Atrás das costas de Joey ele gesticulou. "Você está bem?" Eu balancei a cabeça. Não houve mordomo ou empregada que atendesse a porta. Nós não tocamos a campainha e ficamos lá para sempre esperando para ser concedida a entrada. Em vez disso, Joey abriu a porta e entramos. "Pai!", Ela gritou através da ampla porta de entrada, elegante. O piso era de mármore preto e branco, havia estátuas brancas clássicas que revestiam as paredes, e um candelabro preto iluminando o espaço. Era tranquilo aqui, mas realmente, eu não esperava que fosse alto. Até onde eu sabia, era apenas Gamble que vivia aqui e, possivelmente, Joey. "Você mora aqui ou mais nos apartamentos pela pista?", Perguntou Trent, olhando ao redor. "Aqui", disse ela. "Não há realmente nenhum ponto em ter um apartamento. Esta casa é tão grande, e meu quarto fica do lado oposto do meu pai." Ela fez sinal para que a seguíssemos para fora da entrada, passamos por uma sala de estar e seguimos pelo largo corredor para uma porta de madeira aberta. "Ele está provavelmente aqui," ela disse enquanto caminhava. Apenas me concentrei em garantir que os sapatos não fizessem um som estridente contra o piso realmente limpo. Isso seria embaraçoso. "Aí está você," A voz profunda de Gamble veio de dentro do aposento. Logo antes que eu pudesse seguir Joey sobre o limiar, a mão de Trent agarrou a minha. "Você está pronto para isso?", Ele sussurrou.
"Você está?" Ele deu aos meus dedos um aperto leve antes de me liberar. "Sim." "Drew!" Gamble disse quando entrei. O aposento era o que eu chamaria de escritório de um cavalheiro. Todos os painéis de madeira eram polidos, móveis pesados, e uma grande lareira. Havia uma mesa de um lado, mas não era o ponto focal. Na verdade, eu realmente gostei porque falava muito sobre o homem de pé na minha frente. Sim, o seu trabalho e os negócios eram uma grande parte de sua vida. Mas havia mais para ele do que isso. Seu trabalho não era tudo. Se fosse, a mesa seria enorme, seria frente e no centro, e a atmosfera aqui seria abafada ao invés de confortável. Acho que seria difícil para um homem como Ron Gamble fazer nada, além de intimidar as pessoas. Isso parecia com uma pesada cruz para suportar. Mais ou menos como se apaixonar pelo seu melhor amigo. Havia muito espaço para erros de interpretação. Para suposições. "Scotch ou uísque?", Perguntei, apontando para o copo em sua mão. "Eu vou te dar um pouco de uísque, filho, mas você vai ter que beber de uma mamadeira." Trent riu. Joey revirou os olhos e terminou de atravessar a sala para dar a seu pai um beijo na bochecha. Ele sorriu calorosamente, e foi apenas mais um lampejo do homem por trás da imagem. Joey olhou para mim antes de ir se servir um pouco de scotch. Claramente, nesta casa, uísque era para gays. É por isso que ela habilmente assumiu o controle desta reunião? Planejá-lo à noite, depois do horário comercial tradicional e na casa pessoal de Gamble? Ela estava tentando mostrar que Trent e eu tínhamos um outro lado que as pessoas raramente viam? Era sua maneira de me dizer, sem dizer às palavras, que ele só poderia compreender mais do que eu pensava? Trent atravessou a sala antes de mim e estendeu a mão diretamente para Gamble. "Obrigado por nos encontrar."
Gamble deslocou o copo em uma mão e ofereceu a outra para T. "A reunião está atrasada", disse ele. "Joey, despeje aos homens uma bebida." "Os direitos das mulheres," ela lembrou a ele, bebericando da sua própria bebida. "Hospitalidade", ele rebateu. "Sim, senhor." Ela gemeu e deixou o seu copo de lado para derramar dois copos puros de scotch. Eu me aproximei dela e falei perto de seu ouvido. "Essa é uma boa menina." "Dane-se", disse ela com carinho e empurrou o copo para mim. Eu ri e tomei um gole do líquido escuro. Era suave todo o caminho. "Sente-se". Gamble fez um gesto para as opções de lugares ao redor da lareira. Havia várias poltronas de couro, um sofá, e algumas outras opções de cadeiras com molduras de madeira. Sentei-me em uma das cadeiras do clube, e Joey sentou no sofá. Trent sentou próximo das poltronas de couro, enquanto Gamble assumiu um dos de madeira. Francamente, eu me perguntei se isso o deixou irritado. Parecia desconfortável como o inferno. "Como eu disse..." Gamble continuou. "Estou feliz que você ligou. Eu queria dar-lhe uma atualização sobre a nova divisão e dar-lhe um cronograma de algumas das corridas preliminares. Além disso, alguns contratos publicitários chegaram, então, você precisa olhar para eles com mais cuidado Drew, e ver se algum deles é um bom negócio." "Você pode enviar esse material para mim", disse Trent. Gamble assentiu. "Uma vez que você decidir, eu vou ter a minha equipe jurídica certificando-se de que as ofertas são sólidas. Além disso, como as preliminares estão sendo agendadas, precisamos obter algum tipo de cronograma de condução para que você esteja pronto. Nós também precisamos falar sobre o carro que você estará dirigindo e montar uma equipe de apoio para viajar com você."
"Preciso de uma equipe de apoio para corridas preliminares?", Perguntei. Quão grande esses eventos seriam? "Talvez não tão grande como uma equipe, como você vai precisar depois que a temporada de corridas real começar, mas é preciso enviar-lhe uma equipe para solucionar os problemas do seu carro." "Eu quero estar na equipe", disse Trent. Gamble assentiu em torno de seu scotch. "Isso é um dado." Era tudo tão real e tão malditamente emocionante. Minha carreira de piloto estava literalmente florescendo na frente dos meus olhos. Era tudo o que eu sempre quis. "E, claro, precisamos discutir seu salário. Você não vai ser capaz de manter o seu trabalho durante o dia muito mais tempo. Eu vou precisar de você aqui para treinar." Não há mais trabalho diário? Não há mais gravatas, olhar para o relógio até as cinco e arrastar a minha bunda para fora da cama para que eu pudesse chegar a tempo? Infernos sim. Eu encontrei-me sorrindo, como um daqueles grandes sorrisos estúpidos que as pessoas usavam em comerciais de TV, mas eu não pude evitar. A vida estava melhorando. Será? Meu sorriso desapareceu com o pensamento. "Antes de entrar em tudo isso, preciso me certificar de que ainda sou o piloto que você quer", eu disse. O copo na mão de Gamble foi em direção ao seu colo, e seus olhos brilharam com surpresa. "E por que você acha que eu mudei de ideia?" "Você ainda não mudou. Mas você pode depois de eu falar o que eu vim aqui para dizer." A tensão construída afundou no meu estômago. Era um tipo que estava mastigando meu interior e fazendo-o doer. Ao redor do copo, minha mão estava suando, e eu exalei mais difícil porque eu estava preocupado que a bebida literalmente escorregasse para fora do meu alcance.
Por favor, não deixe que a minha carreira escorregue para fora do meu alcance também. As palavras estavam ali, alojadas na minha garganta. Eu queria dizê-las. Eu queria dizer a ele corajosamente que eu estava apaixonado por Trent, mas as sílabas estavam agarradas ao meu esôfago como um caso grave de muco pegajoso e espesso. Enquanto eu lutava, Trent limpou a garganta. “Drew e eu estamos em um relacionamento.” Todo o ar dos meus pulmões sibilou silenciosamente. A pressão no meu peito e a espessura na minha garganta repentinamente se soltou. Eu nem olhei para Gamble. Eu estava compelido demais para olhar para Trent. Ele falou tão calmamente, tão importuno. Ele poderia ter lido uma lista de comprar. Eu admirava muito isso. Eu o amava por isso. Ele olhou para mim, e a única conexão que senti quando nossos olhos se encontraram era tudo o que eu precisava. Eu não estava desistindo de uma vida admitindo o meu relacionamento. Eu estava ganhando uma. O assombro, o tipo que faz você se sentir amedrontado e tonto, me agarrou. Não foi a reação de Gamble a admissão de Trent que me preocupou. Eu nem sequer olhei para ele. A primeira pessoa nesta sala que procurei foi eu mesmo. Ele provou tudo o que eu precisava saber. Eu ficaria bem. Virei-me para Gamble e relaxei de volta na cadeira. “Trent e eu não somos apenas amigos, estou apaixonado por ele.” Gamble calmamente olhou entre nós. Seus olhos não diziam nada. Seu rosto não dizia nada. Ele bebeu o seu Scotch. Joey se agitou no sofá. Mantive meus olhos trancados diretamente nele. Eu não deixaria seu silêncio me enervar. Eu não deixaria isso me fazer duvidar de mim mesmo. Não havia dúvida. Trent foi feito para mim.
"Eu vejo," Gamble disse depois de um momento. “E há quanto tempo essa relação está acontecendo?” “Só algumas semanas” respondi. "É novo, mas isso não significa que ele não vai ficar. Esta não é uma fase." "Você sabia sobre isso?" Gamble falou com a filha. Ela assentiu com a cabeça. "Era óbvio quando eu estava na cidade, dirigindo com Drew." "E o que você acha desses dois?" Gamble perguntou. Deus, o homem tinha uma cara de pôquer. Era praticamente impossível saber o que ele estava pensando. Joey não parecia alarmada, eu disse a mim mesmo para me acalmar. "Eles são reais", ela simplesmente respondeu. "Eu gosto de real." Ele balançou a cabeça como se tivesse ouvido o que ela não disse. Gamble olhou para mim. "Deve ter sido difícil vir aqui hoje à noite. Agora vejo por que minha filha queria ter essa conversa em casa." Eu balancei a cabeça. "Olha, eu sei que isso provavelmente não é o que você assinou comigo. Primeiro você é um empresário, e basicamente está construindo uma nova marca de corridas a partir do zero. Eu teria revelado a minha, uh, relação para você no início, mas não era como é agora. Ter seu motorista principal em um relacionamento com outro homem pode não ser bom para os negócios. Talvez você não queira um homem gay como o rosto de sua equipe. Se for esse o caso, diga-me agora. Há muitos outros bons pilotos que estariam dispostos a ocupar o meu lugar.” "Você escolheria ele ao longo de sua carreira?", Ele perguntou, especulação em seu tom. A pergunta me irritou. Eu sabia, sabia, sem sequer olhar para Trent que foi um pontapé no seu intestino. Trent interiorizaria essas palavras; Ele sentiria que estava tirando algo de mim em vez de dar. Sentei, segurando firmemente o meu copo, e olhei diretamente para os olhos de Gamble. "Já fiz." Eu desviei meu olhar do homem mais velho e olhei para Trent. “Não há escolha.”
T ergueu seu copo, e eu observei o líquido escorregar pelos seus lábios e deslizar para baixo de sua garganta. Ele fez bem mantendo sua reação contida, mas eu senti isso. Eu sabia que era o que ele precisava ouvir. "E como você se sente em manter sua vida pessoal, pessoal?" Gamble perguntou. Cerrei meus dentes. "Gosto da minha privacidade. Trent e eu não somos do tipo que vai saltar por uma floresta de mãos dadas e dar uns amassos na rua. Mas não vou negá-lo. Não vou agir como se ele fosse um segredo sujo. As pessoas vão ver de qualquer forma, assim como sua filha viu. A atração entre nós é muito forte. É por isso que estou lhe dizendo.” "A entrevistadora do GearShark já viu", observou Trent. Gamble arregalou os olhos "Ela viu?" Trent assentiu. “Parecia que isso ajudaria na carreira de Drew.” "Ela não escreveu..." Ele meditou. Então olhou para mim. “Ela te respeita.” "Eu a ameacei com uma ação judicial." Eu esclareci. Gamble riu. "Meu rapaz, os processos judiciais são uma prática cotidiana para os jornalistas. Eles empurram o envelope. Mesmo que ela não escrevesse a história, teria sussurrado. Ela teria começado rumores. A indústria estaria alvoroçada agora, e ela estaria coletando isto. Mas não ouvi uma única palavra.” "Por que você não vai direto ao ponto?" Trent disse, sua voz sem paciência. “Você quer que a gente saia ou não?” Gamble riu. “Eu sempre gostei da sua franqueza.” "Bem?" Trent respondeu e ficou de pé. Poderia sentir a minha agitação borbulhando? A frustração que brotava dentro de mim, porque Gamble não estava dizendo nada? Em vez disso, ele estava testando a minha paciência. O cara deveria ter sido um político, respondendo perguntas sem realmente dar uma resposta. “Papai” advertiu Joey, como se também estivesse frustrada. “Coloque-os fora de sua miséria.”
Gamble tomou o resto do scotch de seu copo e ficou de pé. Ele estava vestido confortavelmente com uma calça de cor escura que eu assumi fosse de gente rica. Ela era muito bonita para ser considerada calça de moletom. Combinando com ela, ele usava uma camisa polo azul-claro que parecia ter sido feito de caxemira. Ivy provavelmente babaria por todo o armário desse cara. “Hopper é gay”, anunciou. Senti minha boca literalmente cair aberta. De tudo que ele poderia dizer, eu nunca pensei que seria isso. "Hopper. Seu treinador profissional," Trent reiterou. “O que você chamou de idiota”. Gamble concordou. Olhei para Joey, e ela assentiu. "Você não acha que eu gostaria de saber isso?" Eu perguntei. Ela encolheu os ombros. "Eu sabia o que meu pai diria em um nível pessoal, mas em um nível de negócios? Eu não tenho ideia." O som de passos leves se aproximou, e uma mulher com cabelo escuro preso atrás apareceu na sala. "O jantar está servido." "Obrigada, Ellen!" Joey disse, com carinho na voz. Ellen (que eu acho era a governanta, cozinheira ou algo assim) sorriu. "Qualquer coisa para você Josephine.” “Josephine”, ecoou Trent. Joey se virou e lhe deu um olhar brabo. Ele sorriu. “Obrigada, Ellen. Nós já vamos” disse Gamble, e quando ela se foi, ele deixou de lado o copo vazio. "Vamos comer?" Ele gesticulou em direção à porta. “Eu gostaria de uma resposta primeiro”, disse Trent, teimoso. “Estou morrendo de fome”, disse Joey dramaticamente. Gamble me encarou, e senti que Trent se aproximava das minhas costas, oferecendo silenciosamente apoio.
Era isso. O futuro da minha carreira. "Seu relacionamento com Trent não tem nenhuma importância para mim. Eu posso ser um homem velho, mas eu entendo que o coração escolhe quem quer." "Você não é tão velho, papai", repeliu Joey. "E as corridas?" Eu perguntei com o meu coração ainda apertado. O mais leve toque roçou minhas costas. Eu podia sentir o calor dele através da minha camisa. Trent. Gamble olhou para Trent. "Vou ser franco. Concordo com o repórter.” "O quê?" Eu perguntei, piscando. "Eu acho que vai ajudar a sua carreira." "Eu não vou explorar nosso relacionamento", disse Trent, com sua voz firme "Ninguém disse nada sobre isso. Mas você já deixou claro que você não tem intenção de esconder isso também. Eu gosto disso. Em uma divisão aonde os motoristas vão contra todas as regras, fazem o que querem, e representam o perdedor? Francamente, ser gay faz de você um rosto melhor para a marca." “Para a revolução” corrigiu Trent. Ele escovou a ponta dos dedos um pouco mais firmemente em uma suave carícia sobre minhas costas antes de se afastar. "Isso é o que você chamou na sua entrevista GearShark", Gamble me disse. Ele balançou a cabeça lentamente, refletindo sobre as possibilidades. "Uma revolução de corrida atende a uma revolução da forma como as pessoas veem os atletas." "Se você acha que anunciar que estou com um homem vai fazer com que todos nesse mundo magicamente aceite gays, deve ter havido alguma merda cara e exótica nesse scotch." Gamble riu. "Tudo o que você precisa para uma revolução é uma faísca." A voz de Trent foi suave, mas significativa. Ele estava pensando nisso. Mais do que eu percebi.
"Você está citando The Hunger Games8?", Perguntou Joey em voz alta. “O quê?” Perguntou Trent. "Precisamos ter uma noite de cinema", ela murmurou. "Exatamente." Gamble assentiu. "O grupo demográfico para esta divisão é jovem. Os jovens são muito mais abertos do que a maioria, e não apenas isso vai se registrar no radar deles, mas muitos deles terão algo com que se identificar.” "A população gay é tão grande assim?", Perguntei. "Nem sequer tem a ver com orientação sexual. Realmente não.” Trent falou. "Como Gamble disse, os azarados, aqueles que se sentem destacados, seja por causa de quem eles amam, como eles olham, o que eles fazem... As pessoas de todos os lugares se sentem diferentes. Aqui está, um motorista incrível. Você ganhou o seu caminho para uma reunião com Ron Gamble e convenceu-o a iniciar um novo esporte para as pessoas que tinham sido discriminadas durante anos.” Pessoas que foram discriminadas = motoristas indies. "Você está quebrando paredes. E você está fazendo isso com velocidade. E agora você também está admitindo - não, nós estamos admitindo estar em um relacionamento. Francamente, é mais uma coisa para as pessoas admirarem." "E odiar." Lembrei-lhe. Não é que eu pensei que ele precisava de um lembrete. Acho que ele sabia melhor do que eu. Ele era a pessoa que andava com as costelas rachadas. "Oh, haverá ódio." Gamble concordou e olhou para mim. "Eu acho que a verdadeira questão é, você tem certeza que está preparado para isso?" Eu nunca quis ser um modelo. Eu nunca quis ser alguém que quebrasse as paredes ou até mesmo desse uma voz para as pessoas que se sentiam de alguma forma menor. Mas foi lá que eu me encontrei. Olhei para T. As linhas e os ângulos de seu rosto eram tão familiares para mim. Tão forte. Ele era meu melhor amigo e ele era meu amante. Por baixo de tudo isso, porém, ele era um homem. 8
Jogos Vorazes
Um homem com dúvidas e sentimentos. Com vulnerabilidades e inseguranças. E eu também. Todos nós éramos. Não me fez menos de um motorista - menos de um atleta. Se alguma coisa, me fez melhor. Assim, enquanto, não, isto não era onde eu esperava que o caminho me levasse, aqui estava eu. Eu tive sorte. Trent e eu tivemos um ao outro. Nós tínhamos a família e amigos, ao nosso redor para nos apoiar. E as pessoas que não tinham ninguém? Eu poderia dar a outra pessoa de alguma forma algum tipo de esperança, mesmo a partir da capa de uma revista? Eu poderia. Eu iria. Mas outra pessoa faria melhor. Eu me virei para Trent. "Eu acho que você deveria fazer isso." "Fazer o que?" Ele perguntou. "Chamar a repórter do GearShark. Começar a revolução." "E você?", Ele perguntou. "Eu estarei lá", eu respondi, minha atenção condensada para baixo apenas para ele. "Sempre." “Eu gosto.” Gamble aprovou. "Carne Wellington melhor sabor quente", disse Joey. Todo mundo riu. "Vamos ter carne Wellington?" Trent perguntou, de repente mais interessado em comida do que qualquer coisa. Carne Wellington era bom, mas não era batata-frita. "É o favorito de Joey", disse Gamble. "Então nós vamos fazer isso?" Trent disse, colocando de lado seu copo. "Tudo que você precisa fazer é dizer a palavra", disse Gamble. "Vamos sentar e conversar, números e detalhes, enquanto minha filha come."
"Sim,” eu disse. Meu coração apertou novamente, mas desta vez não era porque eu estava nervoso ou até com medo. Eu estava animado.
Trent Ron Gamble era um homem que tem a merda feita. Depois de uma noite em sua impressionante casa, falar de negócios com ele, eu sabia exatamente por que ele era o homem mais rico do estado. Não havia muitas pessoas como ele. Ele era astuto e rápido, mas ainda tinha um olho aberto para o detalhe. Era como se sua mente processasse as coisas duas vezes mais rápido que a maioria dos outros. A conversa que tivemos sobre a carne Wellington, purê cremoso de batatas com uma pitada de rábano e vegetais de raiz torrado me lembrou, por que decidi me especializar em finanças no Alpha U. Foi emocionante. A maioria das pessoas pensava que finanças era algo enfadonho e chato. Tudo eram números e planilhas. É, obvio que isso fazia parte, mas havia muito mais. Uma pessoa em finanças tinha que ser bom com as pessoas, gentil. Alguns podiam argumentar que charme constitui um bônus para ter. Por quê? Porque as pessoas precisam se sentir confortável com você. Dinheiro faz o mundo girar. Alguns não gostam, mas era um fato. Então, tornando-se um consultor em algo tão grande como suas finanças... Bem, a confiança era um dos componentes mais importantes.
Não só isso, mas em finanças, você aprende a não só olhar para a equação, mas para o quadro maior. Os números são fluidos; você pode manipulá-los para colocá-lo em um caminho para um resultado específico. Você deve ter um objetivo claro para o que você quer alcançar, então todas as peças podem ser colocadas no lugar para fazer uma imagem completa. Para mim, isso é emocionante. Não era apenas mastigar números. Era construir algo. Estar tomando riscos para grandes retornos. Finanças era basicamente só um grau reduzido em negócios, uma especialidade, mas um sentido mais amplo de negócios que ainda era necessária. Enquanto a corrida era um esporte, e eu ultimamente passava muito tempo sob um capô com Drew e vê-lo na pista... Que não era tudo o que havia para ele. Esta nova divisão era um negócio. Foi preciso um monte de planejamento estratégico para colocá-lo em conjunto e fazê-lo funcionar. Foi fascinante para mim, ouvir Gamble falar sobre como tudo estava sendo iniciado. Pela primeira vez em muito tempo, eu não sinto que preciso de uma pausa da minha carreira principal ou mesmo escolhido. Eu me sinto desafiado e motivado para arregaçar as mangas e lançar algumas ideias minhas. O que me impressionou mais sobre Gamble foi a sua disposição para ouvir. Mesmo que ele fosse extremamente bem-sucedido, ele não se sentava à mesa e agia como se soubesse tudo. Ele estava ansioso para trocar ideias comigo. Inferno, ele mesmo perguntou minha opinião sobre algumas coisas. Eu não era tão experiente como ele; Eu ainda estava basicamente usando fraldas comparado a ele. Mas isso não parecia importar. Ele gostava de contundir, então foi isso que dei a ele. Perguntei-lhe o porquê. Sua resposta? Eu era jovem e com fome. Eu estava quase recém-saído da faculdade, e eu tinha um grande interesse nesta revolução brotada nas corridas porque Drew estava no centro dela. Em sua experiência de trabalho, era muito bom um novo olhar e uma nova perspectiva. Além disso, eu tinha estado nos círculos, com Drew por um tempo agora. Eu tinha estado no mundo indie, e desde que eu não era um
motorista, eu provavelmente tinha uma perspectiva diferente, uma perspectiva que seria útil no lado do negócio. Ele estava certo. Em vez de me fazer sentir como se eu fosse merda, e que talvez tivesse algum trabalho para mim na divisão, a noite toda conversando com Gamble acendeu um fogo dentro de mim. Eu queria provar a mim mesmo. Eu queria mostrar a Gamble. Ele estava certo, eu era jovem e com fome. Eu estava motivado, e eu queria olhar para além de apenas os motoristas no negócio como um todo. Afinal, um homem não é definido por suas palavras, mas por suas ações. Já era tarde quando Joey nos deixou na entrada principal do hotel. Praticamente brilhava com um halo dourado por causa de toda a iluminação. Eu me perguntei se eles fizeram a cor de fora de propósito, ou foi para combinar com o tom de ouro utilizado no interior. Mesmo que nos encontrássemos para a reunião desta noite, a reunião para amanhã ainda estava marcada. Foi uma boa coisa que terminamos cedo, assim teríamos algum tempo extra, depois de toda a conversa que tivemos no jantar, havia mais trabalho a ser feito. Amanhã, Drew e Joey iriam até a pista para dirigir por algum tempo, e eu ficaria um pouco no escritório, que estava sendo usado para a nova divisão. Eu queria olhar os contratos publicitários que entraram para Drew, sua agenda, e suas finanças. Eu sabia que ele queria deixar o emprego, mas primeiro eu queria ter certeza de que era uma jogada inteligente. Nós dois estávamos tranquilos no caminho até o quarto, passamos pela recepção, pela copa que oferecia café e água 24 horas e o centro "business", que era basicamente uma parte do enorme lobby com paredes e grandes mesas de vidro com vários computadores, impressoras e acesso Wi-Fi gratuito para os hóspedes. No segundo em que entramos na sala do apartamento, meus olhos foram direto para a porta, que ficava atrás do barzinho. Eu não tinha certeza se ela estava trancada e eu não perguntei. Eu realmente não me importava. Ele estava me ignorando. Talvez eu o ignore também.
Num impulso, atravessei a sala, tirei o meu telefone para fora do meu jeans, e joguei ao lado dele. Quando me virei, Drew estava encostado contra a porta fechada com um sorriso no rosto. A maneira como ele estava inclinado fez a jaqueta de couro preta cair dos lados do seu corpo e acentuar a sua longa cintura magra. Sua calça jeans se pendurava baixo nos quadris e deslizava sobre suas coxas, enfatizando os músculos em sua parte inferior. Eu não podia ver suas mãos porque elas estavam atrás dele, mas eu imaginei suas palmas das mãos contra a porta, como se estivesse preparando-se para mim. Porque ele sabia. Ele sabia que eu estava vindo para ele. Meus olhos passaram pelo seu corpo e alcançaram os seus. A covinha na bochecha dele se aprofundou, e a minha língua passou por cima de meus dentes. O cabelo loiro caia sobre a testa, ameaçando esconder um de seus olhos azuis. Sexy. Poderoso. A barba por fazer. E havia este ponto... Uma pequena imperfeição na bainha de seu jeans. Mesmo que ele literalmente fosse uma visão deliciosa de pé lá na nossa sala privada, meus olhos continuavam voltando para seus quadris. A bainha era um pouco longa demais, então o fundo do material (Na parte de trás do calcanhar) arrastava no chão. Ao longo do tempo, o tecido começou a se desfiar com a ação repetida de esfregar contra o chão. Agora, uma pequena corda branca se estendia pelo chão ao lado do pé. As calças jeans de todo mundo ficavam assim. O meu, o seu, a dele. Isso não era novidade. Não era nada que merecesse muita atenção. Exceto que a presença dessa corda, me fazia querer puxá-la. Para ver o que iria começar a desvendar se eu fizesse. Eu gostava da ideia de desvendar Drew. De puxar esse fio até não sobrar nada. "Você sabe quando eu estava falando mais cedo, que era opcional dormir à noite com roupas?" A voz de Drew era como uma boa garrafa de vinho. Suave, ligeiramente doce, e não vai sobe a sua cabeça até que você tenha bebido tudo.
Eu balancei a cabeça. Havia um fogo baixo no meu estômago. Este formigamento, sensação de ardor que era uma espécie de aditivo para ele se espalhar. Eu queria ser consumido. "Eu mudei de ideia." Levantei uma sobrancelha. Eu tinha a sensação de que eu sabia o que ele ia dizer. Mas eu queria ouvi-lo de qualquer maneira. "Não há mais opções. Nu. Agora. A noite toda." Bem. Ele não era um bastardo mandão? Eu gostei. Eu realmente gostei, porra. Eu me empurrei do chão. Eu precisava do impulso extra para chegar perto dele mais rápido. Como eu perambulava em direção à porta, comecei a tirar minhas roupas. Eu tive o prazer de jogar o tecido em toda sala, possuindo tudo, desarrumando a sala inteira com intenção sexual. Quando cheguei a ele, tudo o que restava no meu corpo era a calça jeans desabotoada. Uma das mãos de Drew apareceu entre nós, e um dedo mergulhou debaixo da minha boxer e esfregou sobre o fio de cabelo duro que ia até meu pau. Enquanto ele provocava, eu desabotoei sua calça jeans com cuidado deliberado e, em seguida, levei o meu tempo deslizando o zíper para baixo sobre o seu pau já duro. Uma vez que as calças estavam completamente abertas, eu o ajudei a puxar sua jaqueta e a camisa. Antes de deslizar para baixo de seu corpo, eu pressionei as mãos contra seus ombros e as arrastei pelos braços, todo o caminho até as nossas mãos se unirem e ficamos ali peito a peito, de mãos dadas. "Há um monte de merda que eu gosto em você, Forrester," Eu falei. "Mas agora, o meu favorito é quando eu olho em seus olhos e você me olha de volta." "Eu vejo você, Trent," ele respondeu. "Mesmo se eu ficasse cego agora, eu ainda te veria," eu repeti.
O lado de sua boca se curvou para cima. "Você sempre dá um jeito de me levantar, não é, garoto da fraternidade?" Eu ri baixo e puxei minhas mãos das suas. A corrente que ele sempre usava ao redor do pescoço, com o pingente de velocímetro, era meu alvo. Levantei-o, e ele baixou o queixo para que eu pudesse puxá-lo sobre sua cabeça. "Nós não vamos precisar de velocidade esta noite." Eu deixei-o de lado. Suas costas bateram na parede quando eu escorreguei para baixo de seu corpo. Sabendo para onde eu estava indo, seus quadris se projetavam para fora, e eu ri no fundo da minha garganta. Drew amava a minha chupada. Eu poderia até argumentar que ele gostava mais disso que de batatas fritas. Meus joelhos bateram no chão depois que ele tirou os sapatos e a calça, me ajoelhei diante do seu pau duro, que saltava de seu corpo. O peso de suas bolas na palma da minha mão era agora familiar, e eu apertei suavemente, segurando-as e usando meus dedos para massagear suavemente a base de seu pênis. Ele fez um som satisfeito, e suas mãos achataram em ambos os lados de seus quadris contra a porta. Peguei lentamente o seu pau, passando os lábios ao redor da carne esticada e deslizando para baixo, tomando-o profundamente. Quando sua ponta bateu no fundo da minha garganta, ele murmurou algo incoerente. Afastei-me um pouco e comecei a trabalhar a sua vara, certificando-me de que fosse bom e escorregadio, trabalhei-o antes de me afastar quase completamente, para sugar apenas a cabeça do pau com os meus lábios e passei meus dentes no ponto sensível na parte inferior. Ele estremeceu na minha boca, e eu agarrei seus quadris. Usando minhas mãos, eu comecei a orientar seu corpo em um ritmo que lhe permitiu foder essencialmente a minha boca. Depois de alguns minutos, uma de suas mãos deslizou no meu cabelo e segurou enquanto seus quadris assumiram tudo por conta própria. Quando ele se enfiou na minha boca, massageei suas bolas e acariciei suas coxas. A mão emaranhada no meu cabelo começou a tremer, e seus quadris se moveram mais rápido. Meus lábios se apertaram ao redor do seu pau, e ele sussurrou meu nome.
Eu gostava quando ele sussurrava meu nome. Seu orgasmo explodiu em toda a minha língua. Seu pau literalmente bombeando como se sua vida dependesse disso. Drew desabou contra a porta, e eu me movi com ele, segurando seus quadris e o assumindo o controle, já que ele não era capaz de se mover. Eu bebi dele. Tomar uma parte dele era natural para mim, como se eu nunca pudesse ficar saciado do seu gosto. Chupei-o até secá-lo e, em seguida, levantei a cabeça. Seu peito arfava, e no instante em que a minha boca o soltou, seu corpo começou a deslizar pela porta até sua bunda bater no chão. Eu me sentei na sua frente, espalhando as minhas pernas para que ele ficasse entre elas. "Precisamos ter o nosso próprio lugar", disse ele, um pouco sem fôlego. "Isso definitivamente teria algumas vantagens." Eu concordei. "Esta noite foi uma boa noite." Seu queixo desceu para que pudéssemos encontrar os olhos. "Sim." Eu sorri. Eu sinceramente não esperava que ele ficasse tão bem. Tentar adivinhar a reação de alguém a um relacionamento entre homens era como tentar descobrir por que os peidos de um cão cheiravam tão mal. Embora eu tentasse não demonstrar isso, eu estava preocupado. Como eu poderia não estar? Drew estava arriscando tudo. Eu honestamente não sei o que eu teria feito se Gamble lhe desse as costas. Provavelmente não teria sido bom. "Você me acompanha na entrevista com GearShark?", Perguntou Drew. "Absolutamente." Eu estava olhando ansioso por isso. Era o que eu queria para começar, uma chance de conquistar um lugar nesta vida para Drew e eu. "Você estava em chamas essa noite no jantar. Você realmente gosta de todas essas coisas de negócios." Eu fiz uma careta. "Você recebe a adrenalina dos carros; eu recebo a minha fechando negócios."
"A graduação está chegando." Ele ressaltou. "Um homem." Ele sorriu, em seguida, ficou sério. "Então, como seria?" "Sobre o quê?" "Se tivéssemos o nosso próprio lugar." Em minuto meu coração estava batendo acelerado, e em seguida, ele gaguejou. Eu o senti parar e recomeçar. Ele queria morar juntos. Um caso sério de saudades me dominou. Apenas a ideia de ocupar permanentemente o mesmo lugar que ele, me fez desejar aquela casa. Como se o tempo todo eu soubesse que é onde eu pertencia. "Você só quer que eu exploda todos os dias." Eu brinquei, porque era a única maneira que eu poderia processar o que ele sugeriu. Eu desejava tão intensamente, que doía. Pertencer a algum lugar, a alguém, e ter a bênção de encontrá-lo todos os dias na porta... "Você já faz isso." Drew falou com humor. Parecia estranho, o humor, porque apesar de eu ter acabado de fazer uma piada, não havia nada de engraçado sobre isso. "Você realmente quer um lugar?", Perguntei. "Eu realmente quero." "Eu também." Droga. Minha voz estava rouca. Drew se levantou e estendeu a mão para mim. "Vamos, eu estou pronto para tomar um banho com a porta aberta." Eu ri e coloquei minha mão na sua, permitindo que ele me puxasse para levantar. Fui em direção ao banheiro primeiro, mas ele me puxou de volta.
Seus braços eram fortes quando ele enrolou ao redor dos meus ombros e me puxou para um abraço apertado. Eu cheguei um pouco mais perto tentando absorver tanto de Drew quanto eu podia. "Obrigado por estar esta noite", ele sussurrou em meu ouvido. Como se eu estivesse em qualquer outro lugar. "Eu sempre estarei aqui para você. Palavra de honra, melhor amigo," eu prometi. Porque mesmo que esta noite fosse sobre nós e a parte do nosso relacionamento, que era mais do que amigos, o tipo de apoio que precisássemos para algo, como perder a oportunidade com Gamble, somente um melhor amigo poderia dar. Drew se afastou, mas continuou segurando a minha mão para me levar até a cama king-size para entrar no banheiro. "Eu espero que você não planeje dormir esta noite." Ele estendeu a mão e agarrou meu pau através dos meus jeans abertos. Com Drew, o sono era sempre a última coisa em minha mente.
Drew Um Ăşnico toque. Ele continha energia suficiente para mover montanhas. Poder suficiente para separar as famĂlias.
Trent Eu nunca o tinha visto assim. Enquanto eu congratulei-me com todas as estreias que vivi com Drew, eu desejei que essa não fosse uma delas. De certa forma, eu tinha me acostumado a viver no presente com ele. Parecia por um tempo, que tudo que tínhamos eram momentos roubados, olhares compartilhados. A sensação e química desenfreada. Desde que ele se sentou ao meu lado na Screamerz pela primeira vez, a nossa relação foi definida por momentos. Momentos eram passageiros... Não eram? Na verdade não. Porque os sentimentos e impressões de momentos únicos duram por muito tempo depois que eles desaparecem. São essas impressões que nos levam aos momentos futuros. Elas nos formam, nos influenciam, nos condicionam. Eu estava com medo. Não é realmente um sentimento novo, eu sei, mas só porque eu conhecia, não significava que seria mais fácil. Talvez por isso, o medo ficou mais difícil. Eu estava
tão profundo, tão apertado, parecia que eu nunca sairia, e é isso que me assustou. Porque se hoje desse terrivelmente errado, eu estaria torcido em um monte de futuros momentos que iriam me quebrar. Eu não conhecia o pai de Drew, não o suficiente para adivinhar sobre como ele reagiria a nós. Claro, que eu havia conhecido os seus pais, eu os havia visto algumas vezes quando eles vieram para a cidade, mas nunca foi mais do que uma apresentação casual. Eu sabia que eles eram boas pessoas. É claro que eles eram; eles criaram Drew e Ivy, que eram incríveis. Tinham sido rigorosos como pais, e eles tinham ideais notáveis. Eles amavam seus filhos, que para mim era o mais importante. Ainda assim, quanto mais perto chegávamos da Carolina do Norte na casa de Drew, mais eu começava a duvidar que o amor fosse o suficiente. Eu sabia em primeira mão, por vezes, que o amor apenas deixava as coisas mais complicadas. No momento em que descemos do avião e subimos em um carro alugado, Drew se tornou mais retraído enquanto as milhas entre nós e sua infância diminuíam. Embora me preocupasse, eu sabia que não era de mim que ele se afastava. Era da situação, das emoções em erupção dentro dele. Agora, tudo o que podia fazer era recuar dentro de sua cabeça; que era a única maneira que ele podia enfrentar isso. No início, ele me assustou. Eu lhe fiz uma pergunta, e ele não respondeu. Então eu perguntei-lhe novamente. Quando ele ainda não respondeu, eu me perguntei o que eu tinha feito para irritá-lo. Nada. Mesmo se houvesse alguma coisa, ele não me daria o tratamento do silêncio. Sem ofensa para as mulheres, mas os homens não funcionam assim. Bem, isso foi uma ampla generalização. Drew e eu não somos assim. Ele simplesmente não tinha me ouvido. Ele estava profundamente mergulhado nos confins de sua mente ocupada. Então eu o deixei lá. Tentar puxá-lo para fora seria como acordar um sonâmbulo. Eu usei o tempo para pensar. O que eu diria se eles não nos aceitassem? O que eu diria se eles fizessem?
Isso seria estranho? Será que eles olhariam para mim como alguém olha para um estranho quando lhes tiravam o que amavam? Isso é o que eu mais temia. Tornar-me um estranho para as pessoas a quem eu teria de outra forma sido apenas eu. É como se tudo o que eu era, o estudante universitário, o atleta, o amigo, o filho... O homem, tudo isso fosse de alguma forma cancelado quando as pessoas descobrissem onde estava o coração dentro do meu corpo. Eu ainda era o mesmo. Drew ainda era o mesmo. Até agora, tivemos sorte. Ainda não nos tornamos estranhos para as pessoas que conhecíamos. Quanto tempo duraria? Quanta sorte um homem poderia ter? Certamente eu tinha usado o meu subsídio de vida. Eu tinha Drew; ele era como ganhar o prêmio máximo. Depois da nossa reunião com Gamble, saímos para o aeroporto, para um voo rápido para Carolina do Norte. O Fastback estava estacionado na sede, onde os profissionais guardavam seus carros. Não havia nenhuma maneira que deixaríamos o carro no estacionamento de longo prazo no aeroporto, por isso, Joey tinha nos levado até o aeroporto. Não ia ser uma longa viagem. Estávamos pegando um avião de volta amanhã à noite. Eu tinha aulas na segunda-feira de manhã e merdas na fraternidade para toda a próxima semana. GearShark saltou sobre a entrevista quando ligamos. Bem, tecnicamente, Emily, a jornalista, saltou sobre a entrevista. Mesmo que não disséssemos do que se tratava, ela sabia, e é claro que ela queria pegá-la. Não fiquei surpreso. Eu esperava isso. Fiquei surpreso que ela me queria, como a característica principal do artigo. Eu não era a estrela da corrida. Mas era o que tínhamos todos discutidos na sexta à noite no jantar, e foi o que nos atraiu. Eu estava esperando uma chamada de volta dela com a programação e os detalhes. No entanto, a entrevista seria em breve. Emily não queria dar nenhuma chance para que desistíssemos. Olhei para Drew e franzi a testa. Ele está desistindo agora?
Drew cresceu nas montanhas da Carolina do Norte, onde as árvores eram altas e grossas, a paisagem era verde, e o sotaque era inconfundível. Seus pais eram bem de vida, não milionários ou qualquer outra coisa, mas eles viviam uma vida confortável. Eles não moravam em uma área totalmente isolada; era próximo de uma área mais povoada. Eu não chamaria onde viviam de fazenda porque não havia animais perambulando, nem tratores no campo, mas havia uma sensação definida de estar na cidade aqui. A estrada que se estendia por toda a sua propriedade era pavimentada e bem conservada. Eu dirigi lentamente através dela para que eu pudesse olhar para os campos abertos, ervas altas (sim, mesmo saindo da estação de inverno), áreas espessas de pinheiros altos, e uma vista distante de montanhas majestosas. A velocidade que eu tinha escolhido também foi benéfica para Drew. Ele precisava de todo o tempo que pudesse conseguir. Em breve, uma casa de estilo fazenda veio à vista. Era uma casa grande, um lugar agradável, com uma pedra natural na varanda exterior, que era larga com uma cobertura arqueada sobre a porta dupla da frente. Na varanda de cimento foram plantados vasos cheios de vegetação que caíam sobre os lados e não parecia incomodado que não fosse verão. Claro, por aqui não importava. Aqui é o Sul. É ensolarado e brilhante e se aproximava dos vinte e sete graus. Não havia garagem anexada a casa. Em vez disso, os carros estavam estacionados em uma rodovia pavimentada que corria ao lado da casa, em vez de na frente dela. Havia dois carros lá, e meu estômago revirou um pouco. Ambos seus pais estavam aqui. Esperando. Eu sabia que eles tinham perguntas. Drew literalmente chamou-os há poucos dias e disse-lhes que ele estava vindo para visitar. Ele não ofereceu muita explicação. Embora eu soubesse que eles estavam animados para vê-lo, os pais não seriam pais, se eles não soubessem quando algo estava acontecendo. Eu tinha uma forte suspeita que esta era a razão que de repente ele odiava olhar para o seu telefone. Ele não queria ter que tentar explicar através de texto ou de correio de voz por que ele estava vindo. Ele só queria ignorar as perguntas da mãe.
Eu não disse nada sobre isso. Quando ele desligou o telefone e guardou-o dentro de sua mochila antes de atravessarmos a segurança do aeroporto, eu fingi não perceber. Ele não precisava de mim sobre ele. Ele não precisa de mim dizendo que ele estava errado ou, inferno, dizer a ele que ele estava certo. Quem era eu para dizer? Drew tem que lidar com isso da maneira que sabia. Ele tem de sentir o que quiser. Não havia certo e errado para isso. Mesmo se houvesse, eu não saberia o que era. Eu estava aqui para apoiá-lo. Eu estava aqui para apoiar ele e lembrá-lo de que estava tudo bem. E se fosse necessário, estaria aqui para protegê-lo. "Estacione ali", disse ele, o som de sua voz quase surpreendente contra o silêncio. Ele apontou para um galpão gigante que poderia ter sido, possivelmente, considerado um celeiro. Ele era como a forma de um, com as portas do celeiro tradicionais na frente. Imaginei que era onde ficavam os seus equipamentos e qualquer outra coisa que uma propriedade deste tamanho necessite. Basicamente, era uma garagem. Parei perto do prédio, dirigindo sobre a grama. Eu senti que estacionando no lado onde o carro estava fora de vista da casa poderia dar um pouco de alívio a Drew, fazê-lo sentir que eles não estavam dentro, olhando para fora das janelas, observando e tentando descobrir o que diabos estava acontecendo. Eu desliguei o motor, mas deixei as chaves na ignição. Uma vez que ajustei o boné de basebol na minha cabeça (eu sabia que realmente não protegia meus machucados ainda em cura, mas foi um esforço), eu descansei minha cabeça contra o assento e olhei para fora do para-brisa. Sua mão alcançou a minha. Ele não se mexeu ou olhou para mim, mas ele me procurou. Abri os dedos e virei à palma da mão para cima. A mão de Drew deslizou, entrelaçando com a minha. "Costumávamos jogar futebol de campo ali", disse ele em voz baixa, apontando através do para-brisa. "E aquela colina, um pouco além” ele apontou novamente- "é onde eu costumava correr com o meu Big Wheel modificado ladeira abaixo."
Meu coração se apertou. Eu quase podia imaginar uma versão pequena do cara segurando a minha mão, correndo pela grama com a luz solar brilhando em seu cabelo loiro. Quão despreocupado que ele deve ter sido, quão inocente. Eu queria dizer a ele que poderíamos simplesmente esquecer isso. Meus dedos realmente tremiam de desejo de virar a ignição e colocar o carro em marcha ré e deixar este lugar. Mas não havia como voltar atrás. Não, não, nunca houve o botão de cancelamento para a forma como nos sentíamos. Drew e eu fizemos uma escolha. Nós escolhemos aceitar a decisão que nossos corações fizeram por nós. Então, mesmo que eu sentisse vontade de correr, mesmo que meu coração se estilhaçasse quando ele pegou minha mão para ter conforto, estávamos fazendo isso. Uma vez feito isso, faríamos novamente com a minha família e, em seguida, o mundo inteiro. "Eu não quero desapontá-los." Sua voz calma encheu o carro. "Eu sei." Seus olhos se voltaram para mim pela primeira vez, no que pareciam horas. O azul era uma espécie de gelo, como se ele estivesse sentindo frio. Não, não é frio. Entorpecido. "Eu não quero desapontá-lo também." Eu fiz um som sufocado e forcei meu corpo para encará-lo. Meu joelho levantou entre nós e caiu sobre os suportes para copos, para dar mais espaço para a minha nova posição. Eu segurei seu queixo com uma mão. "Você nunca vai me decepcionar." "E se eu fizer?", Ele sussurrou. "Eu vou te amar de qualquer maneira." Ele sorriu. Eu esfreguei meu polegar ao longo de sua mandíbula, levemente coçando sobre a barba.
"Eu não lhes disse que eu estava te trazendo", ele admitiu, fazendo uma careta em suas feições. Recuei e tirei as chaves da ignição. "Eu sei." Se ele tivesse, ele teria que explicar por que eu estaria com ele, e isso era algo que ele evitou até o último segundo possível. Com uma respiração profunda, Drew saiu do sedan que alugamos e estendeu a mão para a parte de trás para sua mochila. Eu fiz o mesmo. Antes de chegarmos na varanda, a porta de madeira se abriu, e uma mulher saiu. A mãe de Drew era de estatura média, nem alta ou baixa. Seu cabelo era um tom médio de marrom que ela usava na altura dos ombros. Hoje ela estava vestida com um jeans e uma camiseta branca lisa. Sobre a camisa tinha uma espécie de casaco com drapeados nos braços em um padrão de flor rosa e cinza. Ela não estava usando sapatos, mas chinelos que pareciam mocassins rosa. Seus olhos eram azuis como os de Drew e Ivy. Seu sorriso era rápido, e quando ela notou que seu filho não estava sozinho, isso não a surpreendeu. Eu pensei que era um bom sinal. "Andrew!", Exclamou ela feliz e estendeu os braços. "Mãe." Drew sorriu e correu até as escadas para envolvê-la em um abraço. Ele era uma cabeça inteira mais alto do que ela. Quando ele se afastou, ela se virou para mim. "Trent, é ótimo vê-lo novamente. Eu não sabia que você estava vindo." "Senhora. Forrester," eu disse e rapidamente dei-lhe um abraço. "Espero que você não se importe com minha visita." "Não!", Disse ela. "E você sabe melhor, do que me chamar de Sra Forrester. Chame-me Adrienne." "O pai está em casa?", Perguntou Drew, um pouco inquieto. "Claro. Ele está lá dentro. Nós dois estávamos esperando você chegar. Eu achei que você iria nos avisar para buscá-lo no aeroporto." "Ivy envia seu amor", disse ele enquanto se dirigia para a porta, optando por não reconhecer o fato de que ele estava ignorando seus textos e evitando um passeio de carro com seus pais.
"Ela ligou esta manhã." Adrienne continuou, dirigindo-se para dentro. "Nova está ficando tão grande. Eu estava dizendo a seu pai que precisávamos planejar outra viagem lá para vê-la." "Tenho certeza de que ela gostaria disso." O interior da casa, basicamente, parecia que poderia estar em uma revista. Era contemporâneo, mas confortável. O cômodo que entramos era uma enorme sala. Os pisos eram de madeira com vários arranhões e ondulações que lhes davam personalidade. As paredes estavam pintadas de um tom leve, mas quente, e havia uma lareira de pedra gigante na parede distante que se estendia por todo o caminho até o teto. Vigas de madeira atravessavam o teto e estavam pintadas da mesma cor que o piso. Os tapetes eram em tons suaves e de padrões diferentes que chamavam a atenção no olhar. Uma enorme seção de couro estava perto da lareira, acima da qual pendia uma enorme TV de tela plana. Havia velas em toda parte, a maioria delas acesas, e toda a sala cheirava a baunilha derretida e açúcar. Artisticamente dispostas em uma parede perto da porta da frente, tinha uma enorme colagem de fotos de família. No centro, letras pretas formavam a palavra família. Meus olhos foram instantaneamente a todas as imagens de Drew em vários estágios de sua vida, e um nó se formou na minha garganta. A cozinha estava aberta para a grande sala, bem como, separadas por uma enorme ilha de granito. Os armários sob o balcão estavam pintados de um vermelho rústico, adicionando um toque de cor no espaço, que de outra forma seria neutro. Por trás da ilha, o resto dos armários foram feitos de madeira com um acabamento cremoso. Os aparelhos eram todos de aço inoxidável e o fogão foi afundado à direita na bancada, fazendo parecer que tinha estado lá o tempo todo. "Burke! Drew está aqui!" Adrienne chamou em direção a um corredor que levava para fora da grande sala e, em seguida, foi em direção à cozinha. "O escritório é aqui", Drew explicou enquanto passávamos. "Papai, provavelmente está trabalhando." "Posso fazer um sanduíche para vocês meninos?" Sua mãe ofereceu. "Não, obrigado", eu disse, e Drew sacudiu a cabeça.
Ele estava quase tendo um acidente vascular cerebral, passei minha mão nas suas costas para lembrá-lo de respirar. Eu me peguei duas vezes tentando tocá-lo, antes de lembrar que eu não podia. O pai de Drew apareceu no corredor e entrou na cozinha. "Filho!", Ele disse, esfregando as mãos, como se Drew fosse uma refeição deliciosa. "Bom te ver!" "Ei, papai", Drew disse e deu um passo para frente para um abraço. O pai de Drew estendeu a mão para mim, e nós apertamos. "Trent." "Sr", eu disse. Mesmo que eu tivesse conhecido essas pessoas antes, eu não podia deixar de me sentir estranho, como se isso fosse um filme e eu estivesse no colégio pegando a filha do cara para seu primeiro encontro. Mas este não era o ensino médio. Este não era o meu primeiro encontro... E Drew não era uma menina. "Não foi agradável Trent ter vindo junto com Drew, assim ele não precisou viajar sozinho?", Disse sua mãe. Foi quando eu realmente soube que isso não ia dar certo. Eu gostava dos pais de Drew, mas, cara, eles eram velhos e viviam em seu próprio mundinho. Eu também estava começando a ver como Drew era bom em ignorar coisas (como o telefone e a forma como nos sentimos um pelo outro por tanto tempo), porque eu estava começando a pensar que sua mãe era da mesma maneira. Honestamente, não havia nada de errado com isso. Eu respeitava. Eu vivi em meu próprio pequeno mundo, também, eu supunha. Todos faziam. Eu apenas desejei que os mundos que ocupávamos não fossem tão incrivelmente diferentes. Burke atravessou a cozinha em direção a uma grande cafeteira em cima do balcão. A luz vermelha na parte superior estava acesa e o líquido escuro encheu o pote até a metade. "Aceitam café?" Sua mãe nos ofereceu. Nós dois sacudimos a cabeça. "Bem, não nos deixe mais em suspense, filho. Dê-nos a boa notícia!" Disse seu pai, virando-se da panela com uma caneca na mão.
"Boas notícias?", Perguntou Drew. "Você deve ter alguma. Afinal, você veio todo o caminho de casa para uma visita muito curta." Sua mãe concordou. "Eu vim porque eu queria falar com vocês sobre algo." Drew falou. "Vamos sentar", sua mãe caminhou e foi em direção ao sofá. Sentei-me na extremidade, perto do apoio de braços e apoiei o cotovelo sobre a almofada. Fiquei surpreso quando Drew se sentou ao meu lado. Ele não me tocou ou mesmo olhou para mim, mas eu sabia. Eu sabia que ele precisava da minha proximidade, porque em sua posição, eu precisaria do mesmo. Novamente, lutei contra a vontade de tocá-lo, mas me consolei com o conhecimento que ele sabia que eu estava aqui. Os pais de Drew se sentaram perto, do outro lado, de modo que estávamos quase de frente. Burke tomou um gole de café, em seguida, colocou o copo sobre uma mesa de madeira polida na frente do sofá. "Como vai o trabalho?", Perguntou. "É, ah, tudo bem," Drew respondeu. Seu pai ouviu a hesitação em sua voz e assentiu com a cabeça como se entendesse. "Você é muito qualificado para aquele lugar. Você precisa de mais desafio. Eu falei com Simão, meu contato na grande empresa de software que rivaliza com a que trabalho, e eles vão fazer contratação, em breve. Basta enviar o seu Currículo." "Pai." Drew o cortou. "Eu vivo em Maryland agora." "Claro." Ele assentiu. "Há uma abundância de grandes trabalhos de software lá. Isso é provavelmente porque você está aqui. Quem o contratou?" Drew respirou fundo, e eu segurei a minha paciência. "Eu estou dirigindo agora, pela nova divisão de corridas." "Isso não é um trabalho em tempo integral", seu pai argumentou. "Na verdade, é. Acabei de sair de uma reunião com Ron Gamble. Ele é dono da nova divisão. Eu estou correndo agora. Ele vai me pagar para dirigir em tempo integral. Eu vou ser preparado para dirigir em várias corridas. Também tenho alguns contratos publicitários entrando. É lucrativo, paga bem.”
"Computadores pagam bem", Burke rejeitou. "Você sabe que a minha paixão são os carros, pai." "Desde que você era um menino", sua mãe pensou. Mantive meus olhos treinados sobre seu pai, medindo a reação dele. Seus lábios se apertaram. "Carros é um hobby." "Ele não tem que ser," Drew argumentou. "Eu disse quando me mudei para lá com Ivy, que eu tentaria uma carreira em carros." "Mas você ainda trabalha com computadores." Drew recostou-se, um pouco mais rígido. "Você não achou que eu poderia fazer isso." Ele bufou. "Você pensou que era apenas um sonho." "Os carros não são uma carreira, Drew", ele respondeu em tom de reprovação. "Nós discutimos isso. Esta é apenas uma fase. Sua formação, seu conjunto de habilidades em software e tecnologia é o seu futuro." "Isso não é o que eu quero." Perguntei-me se alguém ouviu a profunda dor em sua voz. "O que quer dizer que não é o que você quer?", Disse seu pai, incrédulo. "Você trabalhou para isso, metade da sua vida." "Não, papai!" Drew cuspir. "Você fez. Você foi me empurrando a profissão que escolheu na minha garganta, desde que eu era apenas uma criança." "Andrew", Adrienne disse, chocada. "Você não me ouviu? Eu sei que você me ouviu quando eu disse isso antes. Tivemos essa conversa quando me mudei para Maryland. Você ignorou pai. Eu não posso continuar vivendo a vida que você quer que eu viva. Eu tentei... " Sua voz falhou, depois voltou. "Toda a minha vida eu estive tentando agradá-lo e viver de acordo com tudo o que você queria que eu fosse. Eu não posso mais. Eu não posso ser quem você quer." Deus. Como eles poderiam não reagir à dor em sua voz, a angústia absoluta? Como diabos eles poderiam apenas sentar lá e olhar para ele?
Eu não podia. Era fisicamente impossível. "Forrester," eu sussurrei e estendi a mão. A palma da minha mão deslizou sobre sua coxa, um toque com a intenção de conforto. Um toque para que ele soubesse que eu estava com ele. Drew fez um som, e sua mão caiu sobre a minha. Ele agarrou os meus dedos como se fossem uma tábua de salvação, como se eu fosse a única coisa que o mantinha ligado à terra. Você poderia ter ouvido um alfinete cair. O silêncio na sala era tão alto que abafou meus ouvidos. De repente, tudo parecia acontecer em câmera lenta, como se estivéssemos em um filme e alguém apertou o botão errado. Tanto Burke como Adrienne olharam para baixo. Seus olhares disparados como flechas em um alvo certo para onde nos tocamos. Confusão atravessou as suas expressões, e lentamente deu lugar ao horror. Esse único toque disse a eles exatamente o que Drew ainda tinha a dizer. Não que eu estivesse tentando acelerá-lo. Eu só estava querendo dar a pessoa que eu amava algum apoio. "Que diabos foi isso?", Disse seu pai, olhando para cima de nossas mãos. Sua voz era perigosa e baixa. Drew soltou a minha mão, e eu puxei a minha para longe. "É por isso que eu vim", respondeu Drew. "Eu tenho notícias." Ele limpou a garganta. "Mas eu não acho que é o tipo que você estava esperando." "Andrew", disse sua mãe, pressionou sua mão na garganta. "Eu estou em um relacionamento com Trent. Começamos como melhores amigos, mas nos tornamos mais." Eu admirei a maneira como ele foi direto. Ele não tentou explicar de uma forma indireta. Foi difícil, mas ele fez isso. "O quê!" Exclamaram e pularam para fora do sofá.
Drew assentiu. "Sei que é um choque, é por isso que eu vim para casa. Eu queria contar-lhes pessoalmente. Nós estamos juntos por algumas semanas agora... Eu queria que vocês ouvissem isso de mim antes que a GearShark publique a história." Sua mãe fez o sinal da cruz sobre o peito e suspirou. Sério. Seu pai, por outro lado, parecia assassino. Ele estava com raiva, quase além da raiva, como se ele pensasse que Drew estivesse apenas dizendo isso para machucálo. "Você não é gay." "Não." Drew concordou. "Eu não sou. Mas estou apaixonado por Trent. Ele me faz feliz, assim como as corridas." "Por que você está fazendo isso?" Burke irrompeu e caminhou para a lareira. "Você está tão zangado com a gente por empurrá-lo, por querer que nosso filho alcance seu pleno potencial?" Ah, o sentimento de culpa. Eu não tinha visto isso vindo. "Não estou zangado com você", disse Drew. "Isto não é sobre você." "Mas eu não entendo", disse sua mãe. Ela, pelo menos, não parecia com raiva. "Eu sei mãe." Drew esfregou a mão no rosto. De repente, Burke virou-se, com os olhos ardentes fixos em mim. "Como você ousa?" Puxei o chapéu da minha cabeça para que eu pudesse olhar em seu rosto. "Como se atreve a tentar transformar o nosso filho contra nós?" Drew ficou rígido ao meu lado, mas eu me forcei a manter a calma. "Eu não estou fazendo isso. Claramente, você não precisa de ajuda nesse departamento." Sua mãe engasgou, e isso me fez sentir arrependido. "É este o tipo de influência você permitiu em sua vida?" Burke se enfureceu com Drew, apontando o dedo para mim. "Você se deslocou até Maryland para estar com sua irmã, e agora você quer virar as costas para sua carreira, dirigir carros, e... E... Viver em pecado com um homem?"
Aqui vamos nós. "Ninguém está me forçando. Ninguém está tentando me influenciar, a não ser você", Drew respondeu cansado. "Nós só queremos o melhor para você", disse sua mãe. "Então deixe-me viver minha vida do jeito que me faz feliz." "Isto não pode fazer você feliz", ela respondeu. "Eu o proibo!" Burke exigiu. "Eu sou a porra de homem crescido. Você não pode me proibir qualquer coisa," Drew respondeu bruscamente. "A linguagem". Sua mãe engasgou. Eu queria rir. Mas não podia, porque isso era praticamente tudo de que tínhamos medo. Eles não aceitariam esse relacionamento. Drew iria sofrer por isso. Seu pai voltou seu olhar para mim. Eu queria recuar, porque aquele olhar. É o que você dá a um estranho. Eu não era mais o homem que se reuniu várias vezes com eles no passado. Eu era o inimigo. Eu era uma má influência, e eu estava tentando tirar seu filho. "Como você vive com você mesmo?" Seu pai implorou. "Você está com ciúmes do meu filho? Porque a sua vida era melhor do que a sua? Isso é algum jogo doentio para você? Você tem que arrancar a alegria da vida de outro homem, dirigindo uma briga entre ele e sua família?" "Isso é o suficiente." Drew cortou e se levantou. Foi-se o cansaço e até mesmo a tristeza. Em seu lugar, a raiva estava assumindo. Drew era tão alto quanto seu pai, então quando ele fechou a distância entre eles, ficaram olho no olho. "Não fale com ele assim. Nunca. Isso não é culpa dele. Ele não me fez virar gay e certamente não rasgou a minha vida." Eu não tinha certeza do que fazer. Parecia que eu não tinha um lugar para falar, como se eu precisasse deixar Drew lidar com isso do seu jeito. Mas, honestamente, as palavras de Burke doeram. Como não podiam?
Eu não tinha me preocupado por semanas e meses sobre como o meu amor podia arruinar a vida de Drew? "Você não era assim até que se mudou para lá." "Sim, Pai, eu era." Drew beliscou a ponta do seu nariz. "Eu sou a mesma pessoa que sempre fui. É você que nunca quis ver. Passei a minha vida inteira tentando viver de acordo com suas expectativas, sendo o filho que sempre desejou. Mas isso não é o que sempre fui. Você e Mamãe nunca viram porque eu não deixei. Eu nunca quis trabalhar com software. Eu odiava a faculdade, e meu trabalho me fazia sentir como se eu estivesse morrendo por dentro. Eu sempre me senti um pouco diferente. Eu sempre me senti como o filho que vocês queriam que eu fosse, não quem eu era. Mas eu tentei." Seus ombros caíram. "Eu tentei tanto." "Andrew", sua mãe disse com tristeza e levantou-se do sofá. "Quando fui ver Ivy e entrei em sua casa, foi a primeira vez que eu senti que era onde eu realmente pertencia, onde eu não tinha que ser quem alguém queria que eu fosse. Foi assim... Foi um alívio. Então eu fiquei. E eu sei que parece que estar lá me mudou, mas isso não aconteceu. Eu apenas fui eu mesmo." Burke se virou. Eu não poderia dizer se ele estava ouvindo, e, francamente, isso me fez querer bater nele. Eu sabia como era difícil derramar um pedaço de sua alma, para admitir ser algo diferente do que as pessoas pensavam. O mínimo que o homem poderia fazer era olhar para o seu filho enquanto ele falava. "Querido, nós amamos você, não importa o trabalho que você faça," disse Adrienne e abraçou-o. Drew devolveu o abraço, abraçando sua mãe apertado, mas por cima do ombro, seus olhos procuraram os meus. Ele estava quebrado por dentro. Drew deu um passo para trás de sua mãe e olhou na cara dela. "Você me ama, não importa quem eu ame?" Sua respiração ficou presa. A minha, também. Seus olhos se encheram de lágrimas. "O que você está nos pedindo, Andrew... Vai contra a Bíblia." "Você acha que Deus me ama menos, porque eu amo outro homem?"
Você ouviu esse som? Foi o som do meu coração quebrando. Era um som que eu conhecia bem, pois foi o mesmo som que minhas costelas fizeram na noite em que fui atacado. As lágrimas de Adrienne caiam sobre suas bochechas, e ela pegou a mão de Drew. "Como poderia alguém não te amar?" "É impossível", eu disse. Drew e sua mãe olharam em minha direção. Eu ofereci-lhes um sorriso. Sua mãe tentou devolver. "Você vai voltar para casa." Os olhos de todos se arregalaram quando a voz profunda e autoritária encheu a sala. As costas de Burke ainda estavam viradas e sua postura era rígida. Ambas as mãos estavam dobradas nas costas, uma sobre a outra. Parecia que ele estava no exército e de pé em repouso. Tão formal. Tão rígido... "O quê?" Perguntou de Drew. "Você vai sair da corrida e voltar para casa. Eu vou indicar você para essa entrevista na empresa aqui na cidade. Não é tarde demais para corrigir isso, para ser o homem que eu te criei para ser." A boca de Drew se abriu. "Não." As mãos de Burke se apertaram juntas. "Você irá. Ou você já não será mais bem-vindo nesta casa." Adrienne engasgou. "Burke!" Eu empurrei para fora do sofá. "Você está brincando comigo!" Eu exclamei. Burke se virou para me fixar com um olhar. "Você não é bem-vindo nesta casa. Sempre." "Que tipo de pai pode renegar o seu próprio filho?" "E o que o seu pai disse?" Ele levantou uma sobrancelha. Eu senti como se tivesse jogado uma pedra em meu peito. Limpei a garganta. "Eu não tenho um pai."
Drew me olhou bruscamente. Ele sabia que meu pai não estava por perto, mas ele parecia surpreso de qualquer maneira. "Talvez se você tivesse, você não fosse tão depravado." Drew se moveu rápido, como um relâmpago. Num minuto ele estava olhando para mim, e no próximo ele estava voando através do espaço vazio entre ele e seu pai. Seu braço balançou de volta, o punho cerrado. "Drew!" Sua mãe engasgou. Os olhos de seu pai se arregalaram de surpresa. Pouco antes que ele desse o soco, ele desinflou e deixou cair à mão. "Toda a minha vida..." Começou Drew. "Eu queria ser como você. Você era o homem que eu me espelhava." Seu pai ergueu o queixo, e Drew sacudiu a cabeça tristemente. "Mas agora eu estou envergonhado. Eu sabia que ia decepcioná-los hoje, e eu estive lutando com isso por semanas. Mas sou eu quem está decepcionado. Desapontado que eu coloquei tanta fé e energia para querer ser como você." "Andrew", disse seu pai, mais emoção nessa única palavra do que eu tinha ouvido durante o dia todo. Isso me fez ver profundamente que aquele homem realmente amava seu filho. Pena que ele não era bom em demonstrar. "Você não vai me intimidar ou me ameaçar com a vida que você quer que eu viva." Drew continuou. "Eu gostaria que você pudesse ver o quanto estou feliz e animado. Eu desejo que quando você olhe para Trent, você veja o homem que eu vejo. Um homem que é apaixonado por negócios, que é leal a seus amigos, e que se sente mais profundamente em seu dedo mindinho do que você faz no seu corpo inteiro. Você pode estar enojado que eu o amo, mas estou orgulhoso. Estou orgulhoso de amar alguém que me ama o suficiente para entrar nesta casa e tomar o abuso que você tão casualmente jogou nele. Você quer me fazer escolher? Eu escolho-o. Eu escolho minha vida sobre a vida que você quer que eu tenha." Meu coração inchou, preenchendo o vazio que tinha sofrido anteriormente. Havia tanta beleza no desgosto de Drew. Provavelmente porque ele estava determinado a superar. Drew virou as costas para seus pais e olhou para mim. "Eu quero ir para casa."
Sem outra palavra, fui para a porta da frente e peguei as duas malas. A porta estava pesada quando eu a empurrei e a segurei entreaberta. "Andrew", sua mãe o chamou quando ele começou a sair. Drew parou, a dor em seus olhos nua e real. Ele piscou e se virou para sua mãe. "Sinto muito, mãe." Ela estava chorando abertamente agora, e ele a envolveu em um abraço. "Minha porta está sempre aberta para você", ele sussurrou contra seu cabelo. Ela fungou contra sua camisa. Eu olhei para Burke, que estava assistindo sua esposa e filho se abraçando. Havia culpa em seus olhos. Culpa e dor. Agora que ele foi confrontado com a verdade, que ele estava literalmente renegando seu filho por uma opção de vida, ele estava começando a ver o erro que cometeu? Eu esperava que sim. Pelo amor de Drew. Eu esperava que este homem pudesse olhar dentro dele e lembrar a criança que ele criou, para lembrar a pessoa que Drew é em sua família. Ele deve ter sentido o meu olhar, porque os nossos olhos se encontraram. O arrependimento desapareceu, e em seu lugar veio dureza. Ira. Mesmo que seja doído, eu queria que ele me culpasse. Eu prefiro tomar a raiva e tirar o peso de Drew. Sem piscar, eu segurei seu olhar. Eu não desviei o olhar até que ele fez. Drew encostou em mim quando saiu pela porta. Eu endureci um pouco, porque eu não queria tocá-lo acidentalmente. Foi meu toque que desencadeou os eventos antes. Seria provavelmente melhor se eu não o tocasse novamente até que estivéssemos sozinhos. Assumindo que ele iria querer que eu o tocasse então. Sim, sim, eu sabia que ele havia me escolhido. Eu sabia que ele disse que estava orgulhoso de me amar. Mas depois, quando estivéssemos no silêncio do quarto de hotel, que íamos ter que encontrar (nós deveríamos ficar aqui), as coisas poderiam ser diferentes amanhã. Suas veias não estariam bombeando com raiva e desafio. A
dor pungente da rejeição de seu pai seria sentida mais profunda... E talvez Drew começasse a sentir arrependimento. Em vez de deixar a porta bater atrás de mim, eu cuidadosamente a fechei. Parecia muito mais duro sair silenciosamente do que bater com fúria. Às vezes o silêncio trazia mais impacto do que o ruído. No carro, Drew subiu no banco do condutor. Eu não disse uma palavra. Joguei as mochilas nas costas e peguei as malas. Ele ligou o motor, e dirigiu no sentido inverso. Nós não estávamos no Fastback, e este carro não estava equipado para a velocidade louca. Mas ele precisava dirigir; ele precisava da libertação. Abaixei minha janela para deixar entrar o ar, e ele correu todo o caminho pela propriedade. O vento soprava pelo interior, voando meu cabelo e roupas. O ar cheirava a luz do sol, e o barulho do motor era familiar. Pouco antes de pegar o rumo que nos levaria para a estrada principal e para a cidade, onde eu presumi que gostaria de encontrar um quarto para a noite, Drew puxou o freio de emergência e desviou para uma parada. Em um movimento, ele se inclinou para frente, colocou os antebraços sobre o volante, e inclinou a cabeça. Seus ombros tremiam. Hesitei por longos segundos, minha mão pairando sobre a vasta extensão de suas costas antes de se estabelecer firmemente entre as omoplatas. Senti o engate de respiração em seu corpo, e eu procurava alguma maneira que eu pudesse de alguma forma tirar a sua dor. Naquele momento, parecia que talvez não ter um pai fosse uma bênção disfarçada, porque, pelo menos, quando não se tem um, não tem que se preocupar em ser repudiado. Eu esfreguei suavemente contra suas costas. Drew se acalmou e lentamente se afastou do volante. Seus olhos estavam úmidos quando ele olhou para mim. Meu peito apertou. "Drew", eu sussurrei e abri os braços.
Ele veio, aconchegando-se bem contra o meu peito. A ponta do seu nariz estava fria, e ele pressionou contra o meu pescoรงo. Eu abaixei minha cabeรงa e cruzei os braรงos ao redor de seu corpo. Suas unhas cravaram em minhas costas e seu corpo estremeceu. E lรก no lado da estrada, eu o segurei.
“Eu quero ir pela cidade e alimentar todos os sem-teto por uma semana inteira sem pensar no dinheiro que vai me custar.” - Christine Samuel
Vinte e Um Drew Algumas feridas queimavam. Algumas doíam e magoavam. E a mágoa era tão potente que deixava uma sensação de dormência. Eu não tenho certeza do que era pior: Dizer aos meus pais sobre Trent ou descobrir que eles eram apenas humanos. De certa forma, eu andei pela vida desiludido assim como a maioria das crianças. Desde o dia em que nascemos os pais não são realmente pessoas. Eles são pilares de força, exemplos de humanidade e um pouco isentos da crueldade do mundo exterior. Até que eles não são. Até que as ilusões são quebradas e uma criança se transforma em um adulto. É difícil não olhar para seus pais com os ideais infantis que você cresceu quando olha para eles através dos olhos da experiência. A decepção de aprender que os meus pais não são tudo o que eu pensei que eles fossem, era uma pílula amarga para engolir. Na verdade, eu acho que a pílula ainda estava presa na minha garganta, alojado ali e se recusava a ir para baixo.
Eu não conseguia nem ficar com raiva, mas eu queria estar. Parte de mim queria a raiva para gritar. Para declarar como a vida é injusta e como se atreve o meu próprio pai considerar que eu não era mais digno o suficiente para ser do seu sangue. Tudo o que eu sentia era tristeza. Como se uma parte de mim estivesse de luto. Como se eu tivesse acabado de passar o meu dia em um funeral... Por um pedaço de minha vida. Eu sabia que nem todos aceitariam T e eu. Eu antecipei. Mas eu esperava mais deles. Talvez meu pai pensasse que sua abordagem "dura" de amor de alguma forma me faria ver a razão. Não o fez. Tudo que conseguiram hoje, foi me levar mais perto de Trent. Afinal de contas, foi ele que envolveu os seus braços em volta de mim quando tudo foi dito e feito. Foi ele quem não exigiu que eu escolhesse ou desenhasse linhas na areia. Eu aprendi alguma coisa hoje em meio a essa luta. Todo o amor não foi criado igual. Não era um direito de nascença. Não era ganho pelo sangue. O amor não era garantido. Realmente o puro amor era difícil de encontrar. Não importava onde fosse encontrado. Tudo o que importava era se o tínhamos. Eu escolhi um hotel local, que não era tão ostentoso como o que nos hospedamos em Maryland. Era um lugar de nível médio, limpo e perto da Interstate. Seria fácil voltar para o aeroporto amanhã. O nosso quarto era o típico quarto de um hotel. No centro, havia uma cama king-size gigante com uma tela plana na parede, alguns armários, e uma pequena mesa e cadeira perto da janela. Não muito longe daqui, havia vários restaurantes que eu não havia frequentado há anos, alguns bares, um shopping ao ar livre e uma sala de cinema. Havia também um lugar onde você podia fazer caminhadas e tomar um pouco de ar. Eu não tinha vontade de fazer nada disso.
Eu sabia que meus pais provavelmente ficariam decepcionados, mas eu nunca honestamente pensei que eles me renegariam. Você não é bem-vindo nesta casa. "Acho que posso ligar para a companhia aérea, para ver se há um voo mais cedo para Maryland amanhã", eu disse. Eu não sei por que, mas minha voz soou estranha aos meus próprios ouvidos. "Você tem certeza que quer fazer isso?" Trent perguntou mais perto da janela. "Eles não vão mudar de ideia", eu disse. "Eu posso chamá-los", ele ofereceu. "Pedir um pouco de comida também. Você quer ir tomar um banho?" "Como você faz isso?", Perguntei. Ele se afastou da janela e olhou para mim. "Fazer o que?" "Deixar de lado, toda a dor que eu sei que você sente e ainda tentar assumir a minha também." Ele deu um meio sorriso. "Assumir a sua faz a minha mais leve." "Sobre o que ele disse a você..." Eu comecei. Trent balançou a cabeça. "Esqueça. Você não me deve um pedido de desculpas. Suas ações não são suas." "Ele foi um idiota." "Sim, ele foi." Eu sorri. "Talvez eu vá tomar esse banho." Nossos bilhetes estavam no bolso de sua mochila, e ele foi para eles. Ao mesmo tempo, peguei algumas roupas. Antes que eu fosse para o banheiro, ele já estava ligando para a companhia aérea para ver sobre a mudança de nosso voo. Para um hotel padrão, a pressão da água era realmente muito boa. Girei à temperatura um pouco mais quente do que o habitual, porque o meu corpo estava compreensivelmente tenso. Fiquei debaixo do spray, deixando-me apedrejar, e arrepios subiram ao longo dos meus braços, porque me senti tão bem.
Eu tentei não pensar em meus pais. Fazer isso não mudaria nada. Mas era difícil de seguir em frente e deixar rolar de minhas costas. Especialmente quando me senti tão traído. Levaria algum tempo, para que talvez eu entendesse a reação deles. Não. Eu nunca seria capaz de entender o que eles disseram. Mas talvez eu aprendesse a aceitá-lo, aceitá-los por quem eles eram, mesmo que não pudessem me aceitar por quem eu era. Peguei a pequena garrafa de xampu e joguei um pouco na palma da minha mão para esfregar no meu cabelo. A espuma estava enxaguando o meu corpo quando eu ouvi T entrar no banheiro. "Os bilhetes foram alterados. Houve uma taxa, mas eu pago." Eu resmunguei. Bom. Era melhor chegar em casa mais cedo de qualquer forma. Pelo menos Trent não estaria no carro à metade da noite, enquanto dirigíamos para casa depois de pegar o meu carro, e ele realmente teria uma boa noite de sono, antes de ter que estar na sala de aula na segunda de manhã. E merda, eu tinha que ir para o trabalho. Eu não achei que fosse possível, mas eu odiava aquele lugar ainda mais agora. "O que você quer comer?", Perguntou. "Além de batatas fritas." Eu sorri, e a água escorreu em minha boca. "Esqueça a comida. Traga a sua bunda aqui." A cortina foi puxada para trás, e T ficou ali nu como no dia em que nasceu. "Achei que você nunca fosse me pedir." Eu ri. Foi bom. Mesmo depois de tudo, parecia bom rir com ele. Nós nos revezamos lavando o corpo um do outro, que acabou por ser uma boa distração, para os pensamentos tentando assumir minha mente. Mesmo que seu corpo fosse duro e forte e o sabonete se agarrasse a todos os contornos, eram seus olhos que eu continuava olhando. Os cílios estavam molhados, assim eles pareciam mais escuros do que o normal. O avelã parecia mais profundo, ouro líquido, e quando ele olhou para mim, toda a tensão em meus membros não estava mais tão apertada.
Gotas de água se agarraram aos seus lábios e me deixaram sedento, então, ocasionalmente, me inclinei para frente e suguei a umidade em toda a minha língua. As costas de Trent estavam sob a água, mas ele passou os braços em volta de mim e girou para que ele ficasse comigo sob o spray. "Vire-se", ele instruiu, então eu fiz, e suas mãos largas se estabeleceram sobre meus ombros e começaram a massagear os músculos atados lá. Eu gemi e bati com a mão contra a parede do chuveiro, inclinando-me um pouco e sucumbindo à sensação inebriante de sua massagem. Seus dedos trabalharam habilmente, como se eles soubessem exatamente, onde passar a maior parte do tempo. Quando sua mão se fechou em torno do meu pescoço e apertou, eu gemi. Ele continuou massageando os músculos, usando sua força para tirar fora o stress. Meu corpo tornou-se lânguido e mais relaxado. O som da água caindo do chuveiro e a sensação sob seus dedos enquanto ele trabalhava deu-me uma grande ereção. Eu oscilei um pouco, e um braço veio ao redor da minha cintura para puxar-me de volta contra o seu corpo, dando-me algum apoio. Ele estava duro, também. Seu pau duro pressionava contra a minha bunda, e eu tremi. "Está melhor?" Ele perguntou, ainda trabalhando o lado do meu pescoço com uma mão. "Não, quase," eu gemi. Trent virou-nos para que ficasse na parte posterior do chuveiro, onde a parede era maior. Ele colocou as duas mãos para cima para que eu pudesse me sustentar e, em seguida, voltou a massagear, trabalhando as mãos pelas minhas costas e de novo pelos meus ombros. Seus quadris permaneceram perto, entretanto. Seu pau duro esfregou contra a minha bunda e quadril. Eu encontrei-me arqueando para ele, querendo sentir mais, antecipando a cabeça lisa do seu pau contra a minha pele. Sua massagem ficou um pouco mais profunda, e seus quadris começaram a balançar contra mim em um movimento de empurrão suave. Sua respiração vaiou
entre os dentes, e eu sorri secretamente. Lentamente, suas mãos trabalharam até a minha cintura e mergulharam na minha frente. Sua mão agarrou o meu pau e me segurou levemente. "Hora de sair," Eu disse asperamente. Ele deu a cabeça do meu pau, um pequeno aperto e depois desligou a água. Minha cabeça parecia um pouco nebulosa e meu corpo estava relaxado - mas estimulado – então, antes que eu percebesse, Trent estava enrolando uma toalha branca em volta dos meus ombros e secando meu peito e braços. Quando isso foi feito, ele levou algum tempo para secar meu pau, minhas bolas, e entre as minhas coxas. Quando ele se afastou, nossos olhos se encontraram e ele sorriu. Mesmo que ele estivesse excitado pra caralho, eu não ignorei o carinho que ele me mostrou. "Cama", eu exigi e peguei sua mão para levá-lo para fora do banheiro. Ele ainda estava molhado quando paramos ao lado da cama, assim como ele secou meu corpo, ele esfregou a toalha sobre seu cabelo e, em seguida, o meu também. Quando ele terminou, eu peguei a toalha e joguei-a no chão com a minha. Levou apenas um segundo para arrancar novamente o edredom branco pesado e cobertores para revelar um conjunto igualmente branco de lençóis. Eu fui o primeiro a subir na cama. As borboletas que sempre sentia com ele, estavam agitando meu interior e fazia o meu corpo tremer. Estendi a mão para ele, puxando-o para cima de mim quando afundei no colchão. Eu o queria em cima de mim esta noite. Eu queria sentir o seu peso, ver as grandes linhas de seus ombros, e basicamente, sentir a proteção que ele sempre me envolveu. Eu gostava de ter uma pessoa que era tão forte; Dessa forma eu poderia pegar um pouco de sua força, quando eu estivesse me sentindo esgotado. Ele parecia saber o que eu queria, sem me dizer uma palavra porque seu corpo desceu sobre o meu instantaneamente. A sensação de seu peito contra o meu era perfeita, e a forma como sua coxa poderosa deslizava entre as minhas pernas me fez querer mais. Nós esfregamos nossos paus juntos conforme nos beijávamos, indo um para o outro como se não tivéssemos nos tocado em dias. Lambia seu dente torto e mordi
seu lábio inferior. Ele agarrou a minha nuca quando sua língua mergulhou fundo e engolia o meu gemido de prazer. Nossos quadris estavam moendo um contra o outro. A ponta do meu pau estava pingando, então eu deslizei uma mão entre nós e usei a umidade para acariciar o ponto sensível na base da sua cabeça. "Drew," ele sussurrou, empurrando seu corpo mais perto e descendo para minhas bolas. Seu pau estava pingando também. Senti o seu desejo deslizar sobre meu abdômen inferior. "Eu quero mais menino da fraternidade," Eu disse asperamente quando ele acariciou um dedo sobre a minha mancha. A ponta do seu dedo suavemente acariciou minha borda, e os meus olhos reviraram para trás em minha cabeça. Ambos os braços dele voltavam em torno de mim e rolou assim que era eu que ficasse em cima dele. Instantaneamente, suas pernas se separaram e ele agarrou meus quadris. Ele estava me convidando para seu corpo. Porra, eu adorava estar dentro dele. Foi, literalmente, o mais próximo que eu acho que um homem poderia chegar ao céu na terra. Eu tinha estado dentro dele algumas vezes desde a primeira noite. Uma vez eu o peguei por trás. Apenas segurando a sua bunda enquanto eu afundava no seu corpo tinha sido suficiente para me fazer gozar. Ele estava me aceitando tão bem. Tão disposto a me dar qualquer coisa que eu quisesse. Eu o amava, e nada que alguém dissesse me faria parar. Beijei-o no peito e em seu abdômen enquanto eu deslizava até o final da cama. Rapidamente, fui para a minha mochila e tirei o pequeno frasco de lubrificante e um preservativo. Quando voltei, não me movi sobre ele. Em vez disso, me sentei ao lado dele. Ele olhou para mim com pergunta em seus olhos. Eu estendi a embalagem de alumínio.
Instantaneamente, o tom dourado de sua íris despertou quando ele entendeu o significado. "Forrester..." Ele começou. Eu já podia ouvir a dúvida em seu tom. "Eu quero você dentro de mim, Trent. Eu quero sentir você se mover dentro de mim." Seus dentes afundaram em seu lábio inferior. "Você tem certeza? Talvez você deva levar mais algum tempo. Hoje foi-" "Eu não preciso de mais tempo. Só quero você." Ele fechou a mão ao redor do pacote. Deitei-me, e ele ficou de joelhos. "De que maneira?", Ele perguntou, tentando me dar tanto controle quanto pensava que eu iria querer. Mas eu não queria controle, não agora. Não com ele. Eu confiava nele. "Eu quero você em cima de mim", eu disse. "Tudo o que eu quero ver e sentir é você. Eu não me importo com mais nada." Ele colocou de lado o pacote de papel alumínio e pegou o lubrificante. Eu abri minhas pernas, e ele se estabeleceu entre elas. Antes, eu pensava que apenas meninas necessitavam de "tempo" para se preparar para o sexo. Os caras andavam por aí com ereções instantâneas, literalmente prontos para mergulhar. Mas os homens também precisavam de tempo para ficar pronto. Entrar no corpo de qualquer pessoa, seja homem ou mulher, não era uma coisa instantânea. Bem, a menos que você fosse um amante imbecil. Trent era um amante generoso. Ele sempre dava e muitas vezes não recebia. Eu aprendi muito sobre intimidade com ele, muito mais do que aprendi com uma mulher. A intimidade não vinha necessariamente do ato real de sexo. Ele vinha da maneira como você tratava o ato, a maneira como você se aproximava dele, e da forma como a pessoa que você estava cuidava do seu corpo. Suas mãos eram gentis e tremiam de desejo quando ele começou a me tocar. Seus lábios eram como travesseiros macios quando encostavam sobre a minha
carne. Mesmo que eu tivesse dado a ele um convite para entrar em mim, algo que ainda tínhamos que experimentar, ele não se apressou. Trent tomou seu tempo, sugando meus mamilos em sua boca, mordiscando o lado do meu pescoço, e arranhando suas unhas sobre o interior das minhas coxas. Quando seus dedos começaram a sondar os nervos sensíveis além da minha mácula, ele levou meu pau profundamente em sua boca e chupou, fazendo-me levantar da cama de prazer. Eu não era novo nessa brincadeira; ele havia estado definitivamente na área antes. Eu gostava cada vez mais que fazíamos isso. Quando ele lambuzou meu corpo com a ponta de um dedo bem lubrificado, parecia que eu estava alcançando o cume de uma colina em uma montanha russa. Com a tensão construindo como se eu estivesse subindo. Ele se movia devagar, acariciando meu pau com uma mão e me abrindo com a outra. De vez em quando, ele fazia uma pausa e aplicava mais lubrificante, esfregando-o entre os dedos para aquecê-lo antes de massageá-lo por toda a minha área sensível. Quando ele trabalhou até dois dedos, eu gemia, e ele passou um braço em volta da minha perna dobrada e segurou minha coxa quando ele deslizou dentro e fora do meu corpo. Meu pau estava tão duro que latejava, e eu doía para ele tocá-lo, me dar à liberação que eu queria tão desesperadamente. Minha mão foi para ele, mas Trent riu baixo e bateu na minha mão. "Oh não, fica quieto. Não se preocupe. Você irá gozar." "Eu quero mais, Trent," eu implorei. Seus dedos deslizaram para fora de mim e rastrearam ao redor de minha borda. Meu saco estava encolhido contra o meu corpo, e eu espalhei minhas pernas um pouco mais. Mais uma vez, ele voltou, e eu sabia que ele acrescentou outro dedo porque a tensão estava de volta, quando ele deslizou para dentro. Eu gostei, no entanto. Isso fez o meu pau se contrair. "Mais fundo", insisti e mexi minha bunda. Seus dedos mergulharam profundamente e esfregaram-se contra a minha próstata.
Respiração vaiou entre meus lábios. Eu balancei contra ele novamente, recompensando-me com outro tremor épico de felicidade. Cegamente, eu o senti ao redor até que o preservativo estava na minha mão. Eu empurrei-o para ele, e ele o aceitou. Vi através das pálpebras entreabertas, enquanto rolava o látex ao longo de seu comprimento impressionante. Eu sabia que podia machucar a primeira vez que ele entraria, e sim, talvez eu estivesse um pouco apreensivo, mas eu sabia que eu ia gostar. Ele gostou. Ele sempre gozava duas vezes tão duro quando eu estava dentro dele. "Seus pés podem formigar", alertou. "Isso é normal." Eu balancei a cabeça. Eu o ouvi aplicar mais lubrificante no seu pau e, em seguida, esfregar os dedos para baixo ao longo da minha rachadura e provocar o meu buraco. Ambas as mãos bateram no colchão em cada lado de mim, e meus olhos se abriram. Ele olhou para mim atentamente, e eu era incapaz de desviar o olhar. "Eu amo você, Drew", ele sussurrou, mas eu não ouvi essas palavras com os meus ouvidos. Ele sussurrou diretamente em meu coração. "Eu também te amo." Sua boca cobriu a minha, e ele me beijou profundamente enquanto balançava os quadris e a ponta do seu pênis contra o meu buraco pronto. Toda vez que apenas a ponta deslizava, eu estremecia, porque me senti tão bem. Segundos depois, ele retornou, levantou minhas pernas dobradas na altura dos joelhos, e posicionou seu pau na minha entrada. "Tem certeza?" Ele perguntou sua voz rouca de desejo. Eu me balancei contra ele, e a ponta de sua cabeça deslizou. Ele gemeu. Trent moveu pouco a pouco, empurrando sua espessura em meu corpo. No início, eu queria entrar em pânico, mas ele agarrou meu pau e acariciou-o. De repente, era como se meu corpo cedesse, e ele deslizou o resto do caminho para que estivesse enterrado profundamente. Seus dedos cravaram em minhas pernas, e eu senti suas bolas contra as minhas coxas.
"Você é tão apertado," ele respirou, segurando-se ainda. "Você é tão bom, garoto da fraternidade." Seus olhos aclararam e encontraram os meus. Eu balancei a cabeça. Ele começou a se mover; e eu comecei a gemer. Graças a Deus que fizemos isso pela primeira vez em um quarto privado. Não havia nenhuma maneira no inferno, que eu seria capaz de manter os gemidos de puro prazer dentro de mim. Alguém teria ouvido. Trent se moveu gradualmente, mantendo um assalto constante na minha próstata, até que comecei a jurar que ia explodir. De repente, ele mudou de ritmo e puxou quase completamente para fora, mas, em seguida, voltou profundo e rápido. Abri a boca, mas não saiu nenhum som. Sua mão forte em volta do meu pau duro me bombeando. Eu explodi por todo o meu peito e sua mão. A luz branca explodiu atrás dos meus olhos, e minhas costas arqueavam para cima do colchão. "Não pare", eu implorei, mesmo enquanto eu gozava. O orgasmo parecia continuar. Apenas quando eu pensei que estava terminando, ele esfregou contra esse ponto mágico dentro de mim, e disparei mais ainda para fora em meu peito. Eu estava completamente fraco quando ele finalmente me deixou terminar, drenado da melhor maneira possível. Minhas costas bateram nos lençóis, e eu olhei para o seu corpo forte e largo sobre o meu. "Sim?", Perguntou ele, presunçoso. "Oh, o inferno sim", eu respondi. Trent empurrou seus quadris, e fechou os olhos. Ele ainda estava duro como pedra dentro de mim. Eu sabia que ele tinha segurado seu próprio orgasmo até que eu estivesse completamente gasto. "Pegue-o, garoto da fraternidade", Rosnei e empurrei a minha bunda para baixo em seu pênis. Seus braços envolveram minhas coxas, e ele começou a se mover. Ele não era áspero; não doeu, mas ele se moveu com um pouco de velocidade.
Mesmo que eu já tivesse tido um orgasmo, ainda me sentia bem. Adorei a forma como ele fazia esticar minhas paredes internas fazendo todas as terminações nervosas cantarem com alegria. Alguns segundos depois, seu corpo ficou rígido e seus olhos se abriram. "Em mim", eu sussurrei para que ele soubesse que ele não tinha que puxar para fora. Antes que as palavras tivessem deixado totalmente os meus lábios, seu corpo começou a convulsionar com a liberação rasgando através dele. O pulsar de seu pênis era a minha nova sensação favorita, e eu me mexi um pouco para que eu pudesse ordenhar até a última gota de seu eixo. Quando terminou, ele relaxou de volta, ficando ainda embalando meu corpo. Gotas de suor salpicavam seu cabelo, e ambos estávamos respirando de forma irregular. Trent caiu ao meu lado. Minha cabeça virou em sua direção. "Tanto para a minha virgindade", eu brinquei. Ele sorriu para o teto, em seguida, rolou para me beijar. Seus olhos estavam sérios quando ele se afastou. "Eu não te machuquei, não é?" Eu balancei minha cabeça. "Você não fez nada além de me proteger." Ele desviou o olhar. "O quê?", Perguntei, escovando as costas dos meus dedos sobre o peito nu. "Eu desejava que pudesse ter te protegido melhor hoje." "Não há nada que você pudesse ter dito ou feito. Só teria ficado pior." "É por isso que só fiquei lá." Um músculo apareceu em sua mandíbula, e eu sabia que hoje foi um teste de paciência para ele. Eu sabia que ele me disse para não pedir desculpas. Eu sabia que ele disse que eu não tinha que ser responsável por aquilo que o meu pai disse para ele. Eu disse de qualquer maneira. "Sinto muito sobre o que ele disse a você." Trent entrelaçou nossos dedos e levou aos lábios. Depois de alguns minutos, ele disse: "É mais fácil me culpar do que você."
"Não deveria haver culpa nenhuma", eu disse. "Por que devo me sentir como um criminoso, por amar você?" "Eu não sei, Forrester," ele murmurou, beijando as costas dos meus dedos novamente. "Eu não tenho certeza se algum dia saberei." "Eu vou me limpar", eu disse para mudar de assunto. Ele soltou a minha mão. "Eu estarei lá em um segundo. Vou pedir algum serviço de quarto." O resto da noite, nós assistimos TV e comemos no quarto. Mantivemos a conversa leve e não falamos mais sobre os meus pais. Foi um bom final de um dia de merda, pelo menos até que foi interrompido. O telefone de Trent tocou com alguns negócios da fraternidade, e ele passou algum tempo na linha para lidar com o que quer que seja o mais recente drama da Ômega. Isso me lembrou dos quatro homens lá que eu odiava e prometi me vingar deles. O jogo de futebol foi marcado para a próxima semana, mas eu não tinha certeza de que ia ser o suficiente. Pensei em todas as maneiras pelas quais T me protegia e o quanto de abuso, físico e verbal ele tinha tomado por causa do nosso relacionamento. Talvez porque eu tinha testemunhado o abuso verbal em primeira mão hoje, eu estava deitado na cama ao lado dele naquela noite e não conseguia dormir. Eu representava graficamente meu plano, em vez disso. Assim, enquanto Trent estava dormindo profundamente, me arrastei para fora da cama e peguei a chave do quarto. Agora era tão bom quanto qualquer tempo para colocar o meu plano em jogo.
“Vou visitar todos os meus amigos e autores em todo o mundo.” - Jane Daniels
Vinte e Dois Trent Dia de jogo. Tenha um pouco de diversão no dia de algum imbecil. A pressão dos Ômegas fez chover para baixo para encontrar os caras que me atacaram. Eles falaram muito no campus e deixaram claro que haveria um sério castigo para quem ousasse mexer com a fraternidade. E os lobos? Eles estavam aplicando a sua própria pressão, porque um deles foi atacado. Assim, não só os quatro rapazes da Ômega sentiram a pressão ouvindo a conversa dentro da casa, mas fora também. Apenas me chame de Trent, o rei do jogo mental. Eles estavam se contorcendo, quase nervosos. Depois do jogo de caridade de hoje, eles provavelmente iriam sofrer. Depois disso?
Eu estava pensando que talvez fosse hora de deixar a casa, e falar sobre o que eles não sabiam. Tanto quanto eu gostava de brincar com a minha presa, ela estava ficando velha. Parecia que havia um inferno de muito mais coisas importantes para tratar. Desde que voltamos para a casa depois da reunião com Gamble e a merda com os pais de Drew, que agora estava um pouco quieto. Achei que ele tinha direito a isso. Quer dizer, seus pais, literalmente, atiraram-no para fora de sua casa de infância. Algumas vezes, eu tinha acordado no meio da noite para encontrá-lo fora da cama. Quando rastejei através da casa, eu o encontrei lá embaixo no sofá com um laptop. Ambas às vezes, ele me disse que não conseguia dormir e não queria me acordar com a luz do computador. Ele não tinha se afastado de mim. O próprio ar entre nós ainda nos queimava com amizade e intimidade, mas ainda assim, eu me preocupava com ele. Na noite passada, ele ficou na fraternidade comigo. Nós caímos em um padrão de alternância cujo lugar que ficamos. A melhor escolha óbvia era a nossa casa, onde nós não teríamos que se esgueirar por aí, mas eu ainda era presidente da Ômega por mais algumas semanas, e minha presença aqui era necessária. Por muitas razões, incluindo manter um olho em Con e mantê-lo à beira de mijar nas suas calças o tempo todo. Eu estava vestindo a boxer de Drew (bem, tecnicamente, ela era minha agora), e ele estava usando uma boxer minha(que era dele agora), e seu corpo estava pressionado firmemente contra o meu. Ele se encaixava contra mim como uma luva, ou o par perfeito de caneleiras de futebol. Cresci tão acostumado a dormir com ele ao meu lado, que uma noite a alguns dias atrás dormimos separados, e eu mal dormi. Eu fiquei tão mal-humorado no dia seguinte devido à falta de sono e agitação de não começar uma seção matinal, que eu quase dedurei os quatro imbecis nesta casa e depois recuei para ver a casa reagir. Mas eu sussurrei algumas palavras doces no ouvido de Con durante o café da manhã. Palavras doces = ameaças veladas.
Depois daquela noite, eu disse a Drew que de forma alguma dormiríamos separados novamente. Meu parceiro me deu um boquete. Que se livrou do meu humor de merda muito rápido. O jogo de futebol estava marcado para acontecer no campo coberto, onde os lobos praticavam e, por vezes, realizavam lutas. Ele era menor do que o campo ao ar livre real, de modo que nunca foi usado para jogos universitários reais. Poderíamos tê-lo usado hoje, mas programamos sob a cúpula apenas no caso, de acontecer algum mau tempo. Desde que o jogo não começaria até mais tarde na manhã, eu planejei passar algum tempo de qualidade na cama com o meu cara. Você sabe o que dizem sobre melhores planos? Eu também. De qualquer forma, metade da casa foi acordada quando alguém começou a tocar a campainha pressionando-o como se ele fosse Mozart. Sentei-me na cama, o braço de Drew ainda coberto sobre minha cintura e ele ainda totalmente adormecido (Eu juro que o cara poderia dormir através de uma invasão alienígena) eu escutei por um momento, tentando fazer sentir o que diabos estava acontecendo. Alguns passos no corredor e nas escadas me fizeram pensar que talvez os rapazes dissessem a quem quer que fosse para ir embora. Em vez disso, tudo o que eu ouvia era o bater da porta da frente e alguém gritando para Con. O que. O. Foda-se? Mais algumas portas se abriram, e algumas vozes ecoavam no corredor. Eu chutei os cobertores, e os meus pés tocaram o chão. "O que-?", Disse Drew, levantando a cabeça do travesseiro e abrindo um olho. Parecia um pirata mal-humorado. Estava quente. "Alguém está na porta", eu sussurrei. "Estarei de volta em minutos."
Sua cabeça bateu no travesseiro novamente, e então o seu dedo médio levantou do colchão. Eu sorri, imaginando que o gesto não era para mim, mas para quem estava na porta, e peguei o primeiro shorts em minha mão e vesti. Ele era cinza e realmente suave por dentro. Droga. Por que todas as roupas dele me faziam sentir muito mais confortável? Eu nem sequer me preocupei com uma camisa, só fui até a porta, destranquei e abri uma fresta. Antes de fechá-la completamente atrás de mim, cheguei ao redor e baixei a trava, você sabe, o porquê. Nessa altura, a porta da frente bateu novamente, e a voz agitada de Con retumbava nas escadas. O toque insistente da campainha começou a tocar novamente. "Que merda está acontecendo aqui?" Eu gritei, correndo pelas escadas. Isso causou um pouco de dor nas minhas costelas, e isso só me deixou mais irritado. Eu estava praticamente curado, mas minhas costelas ainda estavam com hematomas ligeiramente amarelado. "Con irritou algum motociclista", disse um dos caras que estava na entrada. Olhei para Conner, que tinha um olhar irritado e ruborizado. "Eu disse que não tenho ideia de quem é aquele cara!" "Que cara?" Eu disse quando a campainha tocou novamente cerca de cinquenta vezes em três segundos. Isso era um talento, fazer tanto barulho com uma maldita campainha. Andei até a porta da frente e abri. Com certeza, havia um motociclista parado do outro lado com o dedo pressionado no botão. Ele tinha cerca de um metro e oitenta de altura, com uma compilação robusta e ampla, e um pouco de uma barriga de cerveja. Sua barba era cheia (que estava longe de ser tão sexy como a de Drew) estava salpicada com cinza para combinar com o cabelo escuro em sua cabeça. Ele estava vestindo jeans com couro. Para corresponder, ele tinha uma jaqueta de couro preta e uma camiseta por baixo dele com o símbolo Harley Davidson sobre ele. "Quem diabos é você?", Perguntei.
"Onde ele está?" O motociclista exigiu, tentando olhar ao meu redor. Eu era maior do que ele, então ele não estava tendo muito sucesso. "Essa pequena doninha escondida atrás de você?" "Que doninha é essa?" "O que me prometeu uma Harley Davidson 72." Cruzei os braços sobre o peito e me encostei no batente da porta. "Você se importa de explicar um pouco mais?" "Quem diabos é você?", Ele rosnou, tentando olhar para trás novamente. Fiz-lhe um favor e empurrei a porta bem aberta. Todos os irmãos que estavam ao redor da entrada olharam para ele. "Que diabos, Con?", Um deles sussurrou em voz alta. "Ele está ali!" O motociclista apontou e começou a avançar. "Whoa," eu disse e coloquei a mão para detê-lo. "Desculpe, esta é uma propriedade privada, os membros da única fraternidade Alpha Ômega." "Quem disse?" O motociclista desafiou. Eu me endireitei e soltei os meus braços ao meu lado. "Eu disse." Eu rosnei. "Eu sou o presidente desta casa, e se você tem um problema com um dos meus homens, fale comigo." "Vocês ricos são todos iguais", ele murmurou. "Com licença?" "Eu deveria ter pensado melhor antes de fazer negócios com um rapaz de faculdade. Mas essas motos foram projetadas para os endinheirados, então eu pensei que é onde eu iria obter um." Olhei para ele fixamente. Ele suspirou. "Aquele garoto lá, Conner alguma-coisa, me deve uma moto." "Eu não o conheço!" Conner gritou por trás da porta. Aproximei-me e puxei-o para fora do espaço ficando cara a cara com o homem irritado. "Esse garoto?" Eu perguntei.
O homem tirou um pedaço de papel dobrado de dentro de sua jaqueta de couro, alisou-o, e me entregou. Eu ri alto. "Algo engraçado?" O cara reclamou. Era uma lista do BikeList.com, que era uma espécie de eBay de motocicletas, bicicletas quatro rodas, e jet-skis. Era bem conhecido, para comprar e vender um monte de motores realmente bons e às vezes raros pequenos motores. Incluindo Harley’s. Peguei o papel e segurei-o para que eu pudesse lê-lo, e senti que Conner também olhava para ele. A lista era para uma Harley Davidson 72. A descrição listada da moto era: Condição da Harley com um corpo totalmente reabilitado. Esta moto é especialmente procurada, porque não representa qualquer tipo de corpo específico, mas sim representa toda uma época. Ele passou a se gabar dos extras e características, que eram francamente impressionantes. Havia ainda duas fotos da moto, e lá no fundo estava a casa Ômega. O preço foi listado, o que eu encontrei para ser um número impressionante, e em seguida o depósito, que estava marcando pago na totalidade. Quinhentos dólares. O vendedor listado era Conner. Grampeado com a listagem na frente estava uma impressão do que parecia uma mensagem ou o tráfego de e-mail entre este motociclista (cujo nome de usuário era Hog_Heaven) e Conner (cujo nome de usuário era simples Conner). Folheei rapidamente e percebi a essência do que estava acontecendo. Conner listou alguma moto extravagante no Bikelist.com, teve uma mordida de um comprador interessado, amarrando-o junto, e, em seguida, cobrou um depósito de quinhentos dólares (não reembolsável) para segurar a moto até que este homem pudesse vir e fazer o test drive e fazer uma verificação completa. Só que não havia moto.
Então, quando esse cara apareceu esta manhã, esperando dirigir para casa um novo pedaço de céu (ei, suas palavras, não minhas) e a porta bateu em seu rosto, ele foi curto e grosso, compreensivelmente. Olhei para Conner. "Por que você venderia a este bom homem uma moto que você não tem?" Conner corou. "Eu não fiz isso!" "Está tudo bem aqui. Você não pode negar a prova física." Alguns dos caras atrás de mim deram um passo para frente, e eu passei a listagem para eles. Éramos todos irmãos, afinal. Era o seu negócio. "Ele está mentindo!" Con gritou. "Seu pequeno bastardo!" O homem investiu contra ele. Desde que eu ainda estava meio adormecido, meus reflexos não eram tão rápidos, e eu não fui rápido o suficiente para tirá-lo do caminho. Oh droga. Con foi arrebatado pela frente de sua camiseta branca e literalmente arrastado para fora da varanda. "Onde está a minha moto?", O homem rosnou. "Me solta!" Con exigiu, lutando para fugir. "Eu disse que eu não tenho uma moto!" "Eu te dei quinhentos dólares por um depósito em uma moto que você não tem?" "Não-" Con começou, e o homem o sacudiu. "Você ladrãozinho. Eu quero meu dinheiro de volta." "Eu não peguei o seu dinheiro!" Con olhou para mim, uma súplica em seus olhos. "Eu não fiz isso!" Eu sorri para ele. "Apenas devolva o dinheiro." "Eu não tenho!" Con lamentou. "Eu mal tenho vinte dólares."
"Prove", o motociclista rosnou e empurrou Conner de volta. Ele bateu na porta e se curvou para frente. "Basta mostrar a ele o seu saldo bancário," um dos caras sugeriu. O rosto de Conner clareou, e ele pegou seu telefone. Todos nós assistimos enquanto seus dedos voavam sobre os números. Eu sabia que ele estava em sua conta e a notícia não seria útil, porque seu rosto ficou completamente branco. "Isso não está certo", ele murmurou. O motociclista pegou o telefone e olhou para a tela. "Argh!", Ele gritou e jogou o telefone, em seguida deu um soco. A cabeça de Con voltou, e eu admito que gostei da sua dor. Quando o motociclista voltou para outro, eu pisei entre eles. Deixar Con tomar um estava bem, mas mais do que isso e eu seria visto como um prez de merda. "Veja. Esta criança não tem uma moto. Ele estava claramente estava tentando enganar pessoas decentes como você roubando o seu dinheiro suado." Olhei para Conner. "Isso é uma coisa realmente baixa para fazer, cara." "Eu não fiz isso!", Ele gritou. "Está tudo certo aqui", um dos membros da fraternidade disse, passando os papéis de volta na frente. "Senhor, em nome de Alpha Ômega, eu gostaria de sinceramente pedir desculpas pelos atos cruéis e irrefletidos deste rapaz." Eu estendi minha mão enquanto eu falava. Ele olhou para a minha mão como se eu tivesse duas cabeças. "Eu estou chamando a polícia." "Nós apreciaríamos se você não chamasse." Eu inclinei minha cabeça. Secretamente, eu estava tendo uma festa na minha mente. Carma. Isso é o que era. "Eu vou te dar o dinheiro de volta!" Con disse, desesperado. Eu levantei uma sobrancelha. "Então você admite enganar este homem e pegar o seu dinheiro?"
"Não!" Con vacilou. "Sim... Foda-se!" Olhei para trás em todos os irmãos. Todos estavam tristes e irritados. Fiz contato visual com todos eles. Cada um deles concordou com a cabeça. Virei-me para trás. "Conner, você sabe como um irmão desta casa, suas ações se refletem em todos nós. Você desonrou a fraternidade." "Eu não fiz isso", ele rosnou. "Isso não é o que você disse," o cara atrás de mim falou. "Você fez isso." Seus olhos se iluminaram e malícia pingava de suas profundezas. Recuei. "O que?" "Você de alguma forma fez tudo isso para se vingar." Fiz uma expressão inocente, chocada em meu rosto. "Vingar de quê?" Nossos olhos se encontraram. Tivemos uma conversa silenciosa ninguém mais ouviu. Você fez isso como vingança. Os olhos de Conner acusavam. Karma é uma cadela. Meus olhos riram dele. "Para o que eu-" Ele parou abruptamente. Eu sufoquei um sorriso com a satisfação enchendo-me. Ele quase se delatou. Que perdedor. Suspirei com tristeza. "Conner, eu realmente não sei por que você acha que eu faria algo como isso, para o meu próprio irmão. Eu levo o meu papel como presidente muito a sério, e eu nunca faria nada que pudesse refletir negativamente sobre essa fraternidade. Eu posso prometer-lhe que não tinha nada a ver com isso." Minhas palavras soaram com a verdade, porque a verdade era o que eu disse. Embora desejasse que eu fosse o responsável. O peito de Conner tremia. Eu empurrei a lista para ele. "Pague o homem de volta e tente convencê-lo de que você ser um pau não é motivo para punir a todos nós."
Voltei para a casa. "Espere!" Con gritou de medo. Olhei por cima do meu ombro e o prendi com um olhar de conhecimento. "Certamente você não precisa da minha proteção. É apenas um homem. Não é como se você estivesse sendo emboscado." Seus olhos se arregalaram. Entrei na casa e fechei a porta atrás de mim, deixando Con limpar a sua própria maldita confusão. "Primeiro, ele tenta derrubar você como presidente, e agora, ele o culpa por algo tão infantil quanto isso?", Um dos membros da casa disse com espanto. "Que diabos é o problema desse cara?" "Eu não sei, rapazes. Eu realmente não sei." Falei como se eu sentisse pesar por Con e meu relacionamento. "Você fez a coisa certa", disse Jack, batendo a mão no meu ombro. "Obrigado." Eu olhei para cima para enfrentar todos. "Tudo bem, idiotas. Eu tenho um jogo de caridade para organizar. Vou ver todos vocês no campo em apenas algumas horas." Eu escondi meu sorriso todo o caminho até as escadas, mas quando o grito de Conner soou através da porta nos meus ouvidos, eu simplesmente não conseguia suprimir as minhas emoções. Eu sorri. A porta estava destrancada quando coloquei minha mão na maçaneta da porta para o meu quarto. Eu a empurrei e entrei. Drew iria adorar ouvir que tipo de problemas Con tinha se metido. Mas ele se foi. Em seu lugar na cama tinha uma nota. Esgueirando-se, enquanto todos estão ocupados. Vejo-o em casa. PS: Não foi possível encontrar minhas calças por isso, peguei a sua. PSS: Eu sinto sua falta como uma batata frita com ketchup -F
Eu li suas palavras rabiscadas trĂŞs vezes sĂł porque ele as escreveu. Depois que enfiei o bilhete na minha mesa de cabeceira, eu rapidamente me preparei.
“Nadar com golfinhos em seu habitat natural.” - Aimee Ingram
Vinte e Três Drew Você pode ouvir esse som? Era o meu riso. Eu não podia usar os meus punhos, mas eu ainda podia bater. Cara, eu teria gostado de ver a cara de Con quando o motociclista apareceu perguntando por ele. Eu também teria gostado de vê-lo levar alguns socos, porque não havia nenhuma maneira no inferno de que ele não iria conseguir pelo menos, um par. Idiota. Após o tumulto que começou lá embaixo, eu escapei por uma escadaria velha de serviço (graças a Deus essa era uma antiga casa) e me arrastei até a porta dos fundos. Ninguém me viu porque todos estavam muito ocupados com a cena secretamente divertida de Con. Eu fiquei lá e escutei enquanto eu ousava. Quer dizer, foi engraçado pra caramba. Aquele garoto provavelmente teve uma diarreia em seu pijama. Eu sabia
que ele provavelmente iria tentar culpar T, mas não iria tão longe, porque ele teria de se delatar, a fim de explicar. Ele estava muito interessado em sua autopreservação para isso. Além disso, Trent não fazia ideia de que eu era o único que havia aprontado essa para Con. Ele não tinha nada a ver com isso, então quando ele dissesse isso, todo mundo acreditaria nele. A família foi muito inflexível na reunião familiar, e eu não iria estourar na casa e jogar alguns socos. Ninguém disse que eu não podia colocar os meus conhecimentos de informática para uma boa ação. Foi mais cedo do que eu gostaria, então eu dirigi para um Dunkin Donuts e pedi um café e, em seguida, por impulso, peguei um monte de rosquinhas e uma segunda xícara de café. Hoje era o dia do jogo. Eu sabia que todos na casa (bem, os caras) iriam preparar para se divertir, e eu estava ansioso para chegar em casa e me juntar a eles. Felizmente, T viria mais tarde para que pudéssemos todos ir juntos para o campo, você sabe, como uma frente unida. Até este ponto, os caras que atacaram Trent pensavam que ele estava mantendo suas identidades para si mesmo. Hoje, eles iriam aprender o contrário. Eles saberiam que ele disse, e eles também saberiam que este pequeno jogo de caridade não só estava beneficiando a organização escolhida pela fraternidade, mas também a nossa necessidade de exigir um pouco de dor física. Eu não iria para casa, embora. Não imediatamente. Em vez disso, eu apontei o Fastback na direção oposta e fui para um lugar que eu só tinha ido uma vez antes. O aeroporto privado parecia o mesmo da última vez que estive aqui, com a grande cerca ao redor e a segurança de alto nível no portão. Desde que eu não sabia o código e eu não vi uma campainha, parei perto da entrada e toquei a buzina. Era tão alta que irritou até a mim. Enquanto eu segurava minha mão sobre a buzina, consolei-me com um pouco de café.
Um minuto depois, houve algum movimento pelo caminho, e eu abrandei a buzina e pisquei meus faróis. Um segundo depois, a porta se abriu, e o Mustang meio que correu para o hangar onde Arrow vivia. A larga porta na frente ainda estava fechada, mas havia uma pequena porta do lado, e ele estava parado nela, me observando. Tudo o que ele usava era um shorts solto, seu peito nu. Ele era definitivamente alto e magro, mas talvez não tão magro quanto eu pensava. Ele tinha alguma definição para o seu peito e braços, mas seus abdominais eram planos. Arrow também tinha algumas tatuagens; quase todo o seu ombro esquerdo estava coberto delas, e ele tinha alguns em seu peito também. Eu não estava prestes a olhar o tempo suficiente para saber que tipo de projetos ele tinha. Ele poderia pensar que eu estava paquerando-o. Levei o café extra que eu tinha comprado e estendi-o entre nós. Ele olhou para ele, então para mim antes de tomá-lo. "Você toma café?", Perguntei. “Quem não bebe?” ele falou. Fiquei imaginando como foi sua conversa com Lorhaven depois da nossa conversa na garagem de casa. Gostaria de saber se Lorhaven disse a ele sobre T e eu. Fiquei imaginando o que Arrow pensou de nós. Eu me perguntei se ele estava envergonhado porque ele tinha uma queda por mim. Estranhamente, eu não estava envergonhado por ele. Era meio que lisonjeiro, eu acho. Principalmente, um tipo de encanto do menino para mim. (Sim, eu sei que eu deveria pensar nele como um homem, mas é difícil, ok? Ele é meio como o irmãozinho que nunca tive.) Eu senti este estranho tipo de parentesco com ele, mesmo que não fossemos nada parecidos. Bem, pelo menos eu tinha pensado nisso antes. Agora? Agora eu estava começando a pensar que talvez ele e eu tivéssemos mais em comum do que qualquer um de nós percebeu.
"Obrigado," Arrow disse, apontando para o copo de isopor, e tomou um gole. Então ele fez um gesto com a cabeça para a porta, e eu o segui para dentro. Cheirava a peças de carro e óleo. Você sabe, esse tipo de toque de metal no ar. "O que você está fazendo aqui?" Arrow perguntou, sem corte, quando olhei em volta, olhei para a parte de trás do hangar, para a cama que ele dormia. Obviamente, eu o tinha acordado. Os lençóis ainda estavam emaranhados e havia um recuo no travesseiro. "Vou a um jogo de futebol, esta manhã. Pensei que você pudesse querer vir." "Por quê?" Seus olhos estavam desconfiados. Eu tinha a sensação de que Arrow desconfiava muito das pessoas, e que era porque ele tinha sido condicionado dessa forma. Lembrei-me de Lorhaven dizer algo sobre Arrow, sempre querer ver o melhor nas pessoas, e eu me perguntava como ele equilibrava isso com a cautela. Dei de ombros. "Pode ser divertido." "Trent vai estar lá?", Perguntou. Eu balancei a cabeça. "Minha família inteira vai estar lá. Você vai gostar deles." "Eu não penso assim", disse ele. Levantei uma sobrancelha. "Você não me parece do tipo de julgar as pessoas antes de conhecê-las." "Eu quis dizer que eu acho que eles não vão gostar de mim." Baixei meu café longe do meu rosto. "Eles gostam de mim. Eles gostam de Trent. Eles são totalmente legais com o nosso relacionamento." "Então você está em um relacionamento com ele." Eu balancei a cabeça. "Seu irmão lhe disse, não foi?" "Eu pensei que ele estava inventando. Tentando me manter longe de você." Eu ri. "Ele faria algo assim." Arrow sorriu.
"Seu irmão é um monte de coisas, mas eu não acho que ele iria intencionalmente feri-lo. Ele quer que você seja feliz." "Eu sei." Ele desviou o olhar, dando toda a sua atenção para o copo. "Meu pai também me expulsou" eu disse suavemente. Sua cabeça se levantou. "É por isso que você vive aqui, certo? Você disse ao seu pai que você é gay, e ele o chutou para fora." "Ele me odeia agora." Meu estômago se apertou. Eu sabia exatamente como era ser de repente repudiado por pessoas que dizia nos amar e que sempre seria assim. Soou realmente mal. Algo sussurrou em meu ouvido que com Arrow tinha sido dez vezes pior. Eu, pelo menos, tinha uma família que me amava, uma casa inteira cheia de pessoas que se importavam. E eu tinha Trent. Com ele, eu nunca, nunca ia me sentir sozinho. Quem Arrow tinha além de Lorhaven? "Eu não acho que ele te odeia. Eu só acho que ele não entende, e isso o assusta." "O resultado ainda é o mesmo." Seu tom era matéria de fato. Oh sim, Lorhaven estava certo. Esse garoto estava definitivamente além de seus anos. "Você está certo." Eu concordei. "E isso não torna mais fácil. Mas para cada pessoa que sua mente é estreita, há um que não é." "Sim? Onde eles estão?" Eu estendi meus braços. "Bem aqui." Ele passou a mão pelo seu cabelo loiro, empurrando-o para revelar o lado ultracurto. "E Trent?"
"O que tem ele?", Perguntei. "Ele sabe que você está aqui?" Eu sorri. "Ele vai saber, se você vir comigo." O olhar em seu rosto me fez sorrir. "Eu sou o possessivo, não ele. Além disso, ele gosta de você." "Eu paquerei você." Eu não pude evitar; Eu ri alto. "Cara, você precisa trabalhar no seu jogo. Eu não fazia ideia." "Acabou de esmagar o ego de um homem", disse ele e apertou a mão sobre o seu peito. "Eu estou aqui, não estou?", Eu disse. "Olha, eu estou com Trent. Isso não vai mudar. Mas eu tenho espaço na minha vida para os amigos." Arrow olhou para mim por um longo minuto. Vi o debate em sua mente. Ele queria muito ter amigos. Ele estava quase desesperado, mas era aquele desespero que o fazia hesitar. Ele estava se perguntando, se ele podia confiar em mim. Se isso só voltaria para mordê-lo na bunda. Isso me fez doer por ele. "Você pode convidar seu irmão, se quiser," eu ofereci, mal capaz de dizer as palavras sem engasgar. Obviamente, seu irmão era a pessoa mais próxima a ele, e sua lealdade ultrapassava os laços de sangue. Confiar. Parecia que Lorhaven podia ser o único cara na vida de Arrow que realmente se importava e não iria julgá-lo. "Sim." Arrow assentiu. "OK." Eu sorri. "Vista algumas roupas. Trent não é possessivo, mas se eu aparecer com um cara gay seminu, ele pode aprender a ser." Arrow riu, e eu pensei ter visto o tom de um rubor em suas bochechas. Acabei de flertar com ele? Como pode ser real?
Eu estava ficando bom em ser gay. Não esqueça isso. Eu estava ficando bom em ser quem eu realmente era. Eu não estava interessado em Arrow, não assim, mas me senti muito bem darlhe um pouco de confiança. Eu não acho que ele recebe isso muito frequentemente. Talvez esta boa ação ajudasse a combater a maldade que coloquei em jogo na fraternidade esta manhã. Não que eu me importasse. Con merecia exatamente o que ele procurou. E seria bom para Arrow ver que os fanáticos do mundo nem sempre vencem.
“Escalar o Grand Canyon desde que tenho medo de altura e claro caminhar sobre plataformas.” - Nichole
Vinte e Quatro Trent O cheiro de café e os sons de um bebê animado me cumprimentaram quando eu entrei na casa. A cabeça loira de Ivy saiu da cozinha quando Prada veio correndo em minha direção, suas unhas batendo e fazendo um escândalo quando ela veio. "Ei!", Ela chamou. "Ei." "Onde está Drew?" Gritei. Ela já tinha desaparecido de volta na cozinha. "Eu pensei que ele estava com você!" Isso me impediu de seguir em frente. Que diabos? Ele não estava aqui? Um sentimento doentio de pânico envolveu meus dedos gelados frios e gelo invadiu meu coração e apertou. Eu não era uma pessoa paranoica, mas agora eu sabia como se sentia. Os pensamentos irracionais, mas totalmente autênticos correndo soltos pela minha cabeça, literalmente, fazendo minhas mãos suarem frio. Flashes da noite em que ele me encontrou machucado e caído vieram aos meus olhos como um filme de terror classe-B. Alguém tinha visto ele sair da fraternidade
esta manhã? Se alguém tivesse atacado ele? Ele estava deitado em algum lugar incapaz de pedir ajuda? Eu puxei o meu telefone e liguei para ele. Ele tocou e tocou. Apenas quando eu estava prestes a jogar o meu telefone, ele respondeu. "Ei," ele disse, como se não soubesse que eu estava tendo um mini ataque cardíaco. "Eu pensei que você estivesse morto em uma vala, idiota", eu gritei. Houve uma pausa na linha. "Você está em casa?" "E você não está." Sua maldição abafada não me fez sentir melhor. E então o som de uma voz abafada que não era Drew chamou a minha atenção. "Forrester!" Eu exigi. "Onde diabos você está?" "Eu estou indo para casa. Eu estou bem." Ele parecia um pouco culpado. Eu soltei um suspiro. "Você está bem?" "Sim, garoto da fraternidade. Estou bem. Eu deveria ter mandado uma mensagem para você." "Você acha?" Eu disse. "Eu sou um menino grande," ele murmurou. Eu fiz um som rude. "Sim, eu também, mas ainda assim fui fodido." Silêncio. "Sim... Eu sinto muito, T." Minha raiva desinflou, e o pânico que senti estava se esvaindo. "Está bem. Eu não deveria ter me assustado." "Entendi." "Vejo você em alguns minutos?" "Definitivamente."
Desliguei o telefone e entrei na cozinha. Ivy estava em pé na ilha com um pouco de café e uma cenoura na frente dela. Nova estava no seu pequeno assento com Cheerios9 por todo o lugar. Ela sorriu quando me viu e estendeu os braços. "Ei, pequena." Eu peguei ao redor torno de sua cintura e puxei-a para cima. Havia Cheerios sobre ela, e alguns deles caíram sobre o meu peito e decorou a camiseta preta que eu usava. Nova se abaixou e pegou um de meu peito e estendeu-o para mim entre seus dois dedos minúsculos. "Para mim?" Eu perguntei e, em seguida, arranquei-o de seus dedos (gentilmente, é claro) eu estava morrendo de fome. Ela riu como se fosse a melhor coisa que já tinha visto. "Mole", eu comentei enquanto mastigava. "É assim que eu gosto de Cheerios." Ivy riu. Eu aconcheguei o bebê perto e beijei o topo de sua cabeça. Ela decidiu que ela gostava de me alimentar, então começou a pegar todo o Cheerios e a empurrá-los na minha boca. Foi grosseiro. Mas eu comi de qualquer maneira. Ela gostou. "Onde está o meu irmão?" Perguntou Ivy. Olhei para longe do bebê. Ela parecia bem como sempre, em uma calça jeans skinny, um top branco longo e um lenço colorido ao redor do seu pescoço. Seu cabelo loiro estava ondulado e puxado em um rabo de cavalo alto que saltava quando ela se movimentava. "No caminho para casa." "Ele está bem?" Eu fiz uma careta. Obviamente, ela me ouviu lendo o ato de motim. Eu não estava exatamente tranquilo. "Ele está bem. Eu apenas exagerei." 9
Cheerios – Uma marca de cereal
"Você é muito protetor", disse ela. "Eu gosto disso." "Ele passou por muita coisa", eu murmurei e comi outro Cheerio. "Você também." "Ele lhe contou o que aconteceu na Carolina do Norte, certo?", Perguntei. Esta era a primeira vez que eu havia estado sozinho com Ivy desde que voltamos. Desde que os pais de Drew também eram dela, eu queria saber o que ela estava sentindo sobre a maneira que eles o trataram. "Eu tive que obrigá-lo a falar." Eu balancei a cabeça. "Provavelmente não queria incomodá-la." Ivy largou o café e olhou diretamente para mim. "Foi muito ruim?" Braeden entrou na sala, mas era como se ele soubesse do que nós estávamos falando. Ele não disse nada e apenas foi direto para o café. Em seu caminho, ele parou para beijar Nova na bochecha. Quando ele tentou levantá-la dos meus braços, ela se agarrou a mim e balançou a cabeça. Ela me amava. E adorava que eu comesse seus cereais. "Foi ruim", eu disse. "Eu não acho que já vi Drew tão chateado." Ela assentiu com a cabeça. "Meu pai não entende." "Ele o repudiou. Chutou para fora e nem sequer tentou." Braeden bateu a cafeteira para baixo um pouco mais duro do que o necessário, mas não disse nada. Os olhos de Ivy se encheram de lágrimas. Ela olhou para Nova em meus braços. "Eu só não entendo como um pai pode fazer isso com um filho." "Ele tem estado quieto esta semana. Você acha que ele está sofrendo mais do que quer transparecer?" Ela fungou. "Eu não sei. A aprovação do meu pai sempre foi algo que Drew sempre quis." "Será que o seu irmão já sabe?"
Ela assentiu com a cabeça. "Eu liguei para ele e lhe contei. Eu sei que não era o meu lugar, mas eu não estava prestes a deixar Drew fazê-lo e vê-lo reagir como papai." "É o seu lugar", eu disse a ela suavemente. "Você é sua família." "Sua também." Ela me lembrou. Eu não acho que essas pessoas sabiam o que significava para mim ter o seu apoio. Talvez fosse a hora de lhes mostrar. Talvez fosse hora de Drew saber. Poderia fazer o que ele estava lidando, parecer um pouco menos isolador. "Você pode se meter no meu negócio a qualquer hora," eu disse a ela. Nova fez um som, e eu olhei para baixo. Ela não conseguia mais encontrar cereal para me alimentar. "Acabou tudo", eu disse e dei de ombros. Ela apontou para a pilha em sua bandeja. "Você que ensina a garota a ser tão inteligente?", Perguntei a Ivy. Nova apontou novamente, e Ivy riu. Peguei um punhado e segurei entre nós. Ela começou a me fazer comer mais. "Só para você linda," eu disse a ela. "Você sabe que eu te amo, certo?" Ela se inclinou e me beijou. Meu coração se derreteu um pouco. Olhei para B. "Você já está comprando armas, certo?" "Balas, também", ele brincou. Ivy revirou os olhos e voltou ao assunto. "Ele não estava chateado como o papai. Ele ficou surpreso, mas uma vez que ele tiver tempo para pensar sobre isso, acho que ele vai ficar bem com ele. Você e Drew não precisam se preocupar com ele." "Obrigado", eu disse aliviado. "Meu pai, porém..." Seus olhos escureceram. "Eu não sei o que fazer," Ivy estava em uma situação difícil. Ela provavelmente se sentia presa no meio de seu irmão e de seus pais. Eu não queria isso para ela, e eu sabia que Drew
também não. Ela não era a que estava em um relacionamento que o pai considerava depravado. "Você não precisa fazer nada", eu disse. Ela fez um som frustrado. "Se eu não fizer nada, parece que estou de acordo com o meu pai, e eu não estou! Eu disse a ele estava sendo um burro." Meus olhos se arregalaram. Braeden riu. "Deu-lhe o inferno, ela fez." "Eu amo meus pais. Eu realmente amo. Mas eles estão errados. E eu quero que Nova conviva com seus avós, mas não vou criá-la ao redor de pessoas que repudiam seu próprio filho, pelo que seu coração escolheu." Olhei para Braeden, preocupado. Ivy estava realmente pensando em romper seu relacionamento com seus pais por isso? O relacionamento com Nova. Braeden deu de ombros. "Ela tem razão." Eu não queria isso. Eu não queria que o relacionamento que eu essencialmente coloquei em movimento afetasse além de Drew e eu, todos ao nosso redor. Eu estava prestes a dizer a ela quando a porta da garagem abriu e Drew entrou. No segundo em que ele estava na minha frente, meus olhos percorreram todo o seu corpo, avaliando e certificando-me de que ele estava definitivamente bem. Ele estava sexy em meus suores, cabelo despenteado, e um café na mão. Seu olhar azul encontrou o meu primeiro, e eu senti algo clicar dentro de mim, de volta ao lugar onde pertencia. Era assim que me senti quando não estávamos juntos, como se um pedaço de mim houvesse se soltado e estivesse faltando. Nova estava pulando em meus braços com a visão de seu tio favorito. "Não é a minha garota favorita!", Ele disse, sorrindo para ela. Arrow entrou na casa atrás dele, carregando um café idêntico. Surpresa disparou por mim. Então, essa é a voz eu ouvi. Arrow apareceu fora de sua zona de conforto e, como ele não tinha certeza para onde olhar. Drew me deu um olhar significativo, e eu entendi. Por alguma razão, esse garoto tinha crescido com Drew. Eu entendi por que; ele era uma espécie de cão perdido, sem uma casa, que só precisava de alguém para adotá-lo.
Sim, eu sabia que ele tinha Lorhaven. Talvez o cara não fosse tão mau quanto eu pensei inicialmente, mas eu ainda não gostava dele. "E aí, cara?" Dei um passo em direção a Arrow e estendi o meu punho. Ele bateu contra. "Ei, Trent." "Você vai jogar um pouco de futebol com a gente hoje?" Ele pareceu um pouco surpreso com a maneira fácil que eu o cumprimentei, mas ele se recuperou rapidamente. "Eu pensei que nós íamos assistir." "Eu vou esmagar cabeças", Braeden brincou e deu a volta em Ivy para se apresentar a Arrow. Eu fiz as apresentações, enquanto Drew foi para Nova. Ela estendeu os braços para ele, e ele agarrou-a. "Traidora!" Eu disse a ela. Nova me deu um sorriso desdentado e pegou um Cheerio da minha mão e segurou-a nos lábios de Drew. Ele comeu, é claro. Fez uma careta. "Por que está mole?" "Baba, babaca" eu disse a ele. Ivy estava convidando Arrow para se sentar com ela no jogo e perguntou-lhe sobre o seu estilo. "Você me faz lembrar alguém..." Ela estava dizendo. "O garoto se parece com o Biebs," Braeden anunciou. Eu ri, e Arrow corou. Nova beijou Drew, e isso roubou a minha atenção. Então ela se inclinou para mim e me beijou também. Então, para surpresa de todos, ela colocou a mão no meu rosto e tentou empurrá-lo na direção de Drew. "Uhhh..." "Ela quer que vocês se beijem," Ivy explicou. "Essa é a sua novidade. Beijos." Drew e eu nos entreolhamos. Sim, todos sabiam sobre nós, mas nós nunca nos beijamos na frente de ninguém antes.
Nunca. Nova fez um som impaciente e bateu no meu rosto. Olhei ao redor da sala, sem saber o que fazer. Braeden fez um som rude. "Você está dizendo não a minha filha?" Drew revirou os olhos. Meus olhos lhe fizeram uma pergunta. Ele assentiu. Eu me inclinei para frente e pressionou nossos lábios juntos. Era para ser um beijinho rápido, mas no segundo em que nos tocamos, eu fiquei um pouco perdido. Meus lábios se agarraram ao dele um pouco mais do que o necessário, mas não podia ser ajudado. Quando me afastei, Nova bateu palmas entre nós, mas tudo o que eu podia olhar era Drew. Ninguém mais parecia dar à mínima. Eu só beijei outro cara na cozinha, mas eu com certeza me importava. Eu amei beijá-lo. "O que está acontecendo aqui?", Disse Rimmel, entrando na cozinha com Romeo bem atrás dela. "Oh nada. Apenas Trent e Drew fazendo," Braeden anunciou. "Ah, e Justin Bieber está aqui." "Eu vou mudar o meu cabelo," Arrow murmurou, o que lançou Ivy em uma palestra completa sobre as últimas tendências de cabelo para os homens. Basicamente, era uma manhã típica em casa. Todos falavam uns sobre os outros, estávamos alto, e Braeden era rude. Depois de alguns minutos, Arrow pareceu relaxar e se encaixar bem. Ele ainda estava um pouco quieto, mas ele estava, obviamente, ainda tentando conhecer todos. Depois que devoramos a maior parte da caixa de donuts que Drew trouxe para casa, fomos sorrateiramente até seu quarto para os poucos minutos de tempo sozinhos, que provavelmente teríamos hoje. "Eu deveria ter enviado uma mensagem," Drew disse no segundo em que estávamos sozinhos.
"Sim", eu disse e, então, ataquei a sua boca. O beijo curto que nós compartilhamos antes foi uma provocação, uma coisa que me deixou querendo mais. Ele se abriu para mim instantaneamente, e nossas línguas deslizaram uma contra a outra, enquanto nossos lábios se moviam em sincronia. Eu me aproximei e agarrei a sua bunda, desejando que houvesse muito menos roupas entre nós. Ele deve ter sentido o mesmo, porque ele estava puxando a minha camisa. Deixei-o ir e joguei-a sobre a cama. "Não temos tempo para isso." Eu o lembrei. "Eu sei", disse ele, mesmo enquanto corria as mãos sobre meu peito e meu abs. Beijei-o novamente. Duro e profundo. Ele gemeu em minha boca, e eu engoli o som. A contragosto eu puxei para trás e lambi meus lábios para que eu pudesse sentir o último gosto dele dentro de mim. "Arrow, hein?" "Eu gosto dele." Eu balancei a cabeça. "Eu também." Ele começou a tirar suas roupas e a vasculhar suas gavetas procurando cuecas. Eu assisti, admirando as linhas fortes do seu corpo e lembrando a forma como a sua pele se sentia sob meus dedos. Eu queria tocá-lo. Eu pensei sobre isso mais e mais, mas não o fiz. Desta vez, se eu fizesse, eu não seria capaz de parar. Eu quero levá-lo completamente, e ele era alto quando eu tinha relações sexuais com ele. Beijar na frente da família era uma coisa; deixá-los que o ouvissem gemer meu nome era outro. "Pare com isso", disse ele, virando-se para mim. "O que?" "Pensando em estar dentro de mim. Você está me deixando louco." "Não posso evitar. Eu quero mais." "Eu também." Sua voz caiu.
Ainda me surpreendeu que ele se sentisse da mesma forma que eu, que seu corpo respondia ao meu toque como o meu respondia ao seu. Quais eram as probabilidades realmente? Quais eram as chances de eu encontrar alguém que não só era um amigo, mas depois teve a capacidade de abrir o coração para se tornar o meu tudo? Sem pensar, atravessei o quarto e o abracei. Nossos corpos estavam apertados, e eu sabia que ele podia sentir minha ereção entre nós. Eu sorri contra sua cabeça, porque eu podia sentir a sua também. "Mais tarde". Eu prometi a mim mesmo em voz alta. "Hoje à noite?" Drew levantou a cabeça. Beijei-o novamente. Quero dizer, realmente, todo o nosso relacionamento era grande "não deveria." Fizemos isso de qualquer maneira, e foi a melhor decisão que já tomei. "Hoje à noite." Eu prometi e depois o deixei ir. "Vou entrar no chuveiro. Vou descer em um minuto." Balancei a cabeça. "Eu ainda não te contei o que aconteceu esta manhã na fraternidade." Ele se virou da porta, sorrindo. "Oh, eu sei o que aconteceu." Meus olhos se estreitaram. "Você ouviu todos os gritos?" "Isso também." Realização me bateu. Porra. Puta merda. Drew totalmente fez isso com Con. "Como diabos você fez aquilo, e como você colocou quinhentos dólares em sua conta bancária?" Drew fungou e olhou presunçoso. Era sexy. "Nunca irrite um hacker", disse ele. "E especialmente não vá atrás da pessoa que um hacker é apaixonado." Eu ri. "Você grande bastardo." Seu sorriso era malicioso. "Você cobriu seus rastros, não é?" Eu me preocupei. Se isto fosse de alguma forma descoberto...
"Cuidado." "Como?" Eu pressionei, ainda preocupado. Comecei a imaginar maneiras que eu poderia assumir a culpa se ele fosse pego. "Eu usei computadores com endereços IP que não estão ligados a mim ou a você. Cibercafés, bibliotecas, até mesmo um hotel na Carolina do Norte. Eu usei um em Maryland, também." Eu sorri. Ele era inteligente. "Além disso, eu sei como me mover em torno de um computador sem ser detectado. Eu sei como fazer as coisas sem deixar vestígios. Eu posso não gostar do meu trabalho diário, mas faço isso muito, muito bem." "Porra eu te amo", eu disse a ele. "Quão ruim Con caiu em cima de você?", Perguntou. "Não muito. Ele não podia." O que era exatamente por isso que ele nunca me disse nada sobre seu plano. Eu não tinha nada a ver com isso. Drew assentiu. "Bom." "Devo supor que há mais envolvido do que apenas isso?", Perguntei. "Você não deve assumir as coisas." Tomei isso como um sim.
Drew A mídia veio para o jogo de futebol. Eu não sei por que eu estava surpreso com isso, mas eu estava. Eu realmente deveria ter me acostumado com eles ao redor, especialmente desde que a nova divisão de corridas, estava prevista para explodir a qualquer momento. Eu tinha duas ofertas frescas, uma capa de revista sob o meu cinto, e muito em breve, T e eu provavelmente nos tornaríamos um grande interesse da mídia. Talvez seja por isso que fiquei surpreso. Bem, talvez não tão surpreso quanto cauteloso. A imprensa não sabia ainda sobre eu e Trent. Eu sabia que concordamos em dizer a eles, para, basicamente, "sair do armário", mas ainda não tínhamos. Nós teríamos que ter cuidado hoje. Cuidado como nós interagíamos, como olhávamos um para o outro. Enquanto estávamos juntos. Eu odiei isso. No entanto, eu entendi. Ah, o paradoxo que era Trent e meu relacionamento ergueu sua cabeça feia.
Eu queria ser livre para amá-lo, mas eu não queria fazer uma cena. Eu só queria ficar. Não seria uma cena, se eu estivesse com uma garota. Ninguém iria pestanejar. Eu poderia sentar aqui, e pensar sobre o quão injusto tudo isso era, como era frustrante, e como às vezes doía, mas realmente, o que mudaria? Nada hoje. Amanhã? Talvez. A entrevista com a GearShark, poderia, talvez mudar um pouco as coisas. Então, hoje era o que era. Seríamos cuidadosos. Nós teríamos sido de qualquer maneira, porque a fraternidade não sabia; os Lobos não sabiam. Mas os meus pais sabiam. Eu ainda podia provar sua reação na parte de trás da minha boca. Tinha gosto de ovo podre e vômito. Eu sabia que gosto essa merda tinha. Eu joguei o jogo Feijão Boozled10. A reação deles, e até mesmo algumas vezes que eu olhava para Arrow me fez sentir incrivelmente inseguro em contar a outra pessoa sobre o meu relacionamento. Mas então olhava para Trent. A dúvida não desaparecia; provavelmente sempre estaria lá, mas já não parecia algo que me faria desistir. O jogo era a Omega contra o time de futebol. Eu estava jogando com o time de futebol. Sim, o piloto magro estava brincando com um monte de atletas profissionais literalmente. Felizmente, eu não morreria. O lado do futebol era composto por alguns jogadores de Maryland Knights como Romeu e Braeden, juntamente com um punhado de outros caras, e o resto eram caras dos lobos. Embora Trent fosse um dos lobos, ele estava jogando com sua fraternidade. 10
Feijão Boozled = esse jogo nojento de geleia de roleta de feijão, onde tinha ideia do sabor repugnante que você comeria, até que ela estava explodindo através de sua língua.
Desde que eu não era um jogador de futebol, foi explicado a todos os que perguntaram (que foram muitos) que a razão, pela qual eu estava jogando, era para representar a nova divisão de corridas. Porque Ron Gamble era dono dos Knights e da nova divisão, e ele chamou uma enorme seleção para a caridade que estava beneficiando hoje, ele pediu que eu (seu novo rosto da corrida) fosse autorizado a jogar também. Foi bom ter a imprensa depois de tudo. Realmente, eu estava aqui, apenas para que eu pudesse legalmente, causar algum dano corporal a quatro caras da equipe adversária, mas ninguém precisava saber disso, exceto a família. O estádio hoje estava mais lotado de pessoas do que eu esperava. Eu sempre ouvi falar o quanto Alpha U gostava de futebol, mas ver pessoalmente era outra coisa. E santa porcaria, isso fazia as pessoas gostarem de caras, como Romeo. Ele foi literalmente engolido inteiro por uma enorme multidão de fãs, no segundo em que ele entrou em campo. Mais de uma vez, olhei para Rimmel nas arquibancadas, mas ela não parecia perturbada com isso. Era como se não fosse nada de novo. Braeden estava recebendo quase tanta atenção, mas, novamente, Ivy também não parecia perturbada. Ela tinha seu próprio fã clube por causa de sua coluna e do canal no YouTube. A vibração do jogo era casual, ou seja, as pessoas que compraram ingressos foram autorizadas a irem ao campo antes do jogo para conhecer e cumprimentar os profissionais. Era uma loucura, mas explicava por que tantos ingressos foram vendidos. Mesmo que essa ideia nascesse da necessidade de vingança, era realmente um grande evento e apoiava uma causa digna. Levantamos uma tonelada de dinheiro para a caridade. Trent parecia um herói, e a fraternidade foi lançada em uma luz muito boa. A intenção do jogo não era ter o estádio cheio, porque obviamente, a fraternidade receberia suas bundas entregues. Era oficialmente um futebol de bandeira, com combate permitido. Extraoficialmente, eu não me importava.
Antes que fosse permitido o início do jogo, os fãs foram orientados a encontrar seus lugares, e uma vez que o campo ficou livre, as equipes se retiraram para seus lados. Parecia estranho estar no lado oposto de Trent, mas era uma necessidade. Encontrei-o no grupo do outro lado do campo. Foi fácil porque ele era o maior. Ou talvez fosse porque eu o amava. Quando comecei a pensar na maneira como ele me beijou mais cedo e como disse que queria estar dentro mim, tive que desviar o olhar. Se não fizesse, eu ia olhar como um daqueles personagens de desenhos animados, com corações em seus olhos. Coxo. A imprensa teria um dia cheio, para dizer o mínimo. Romeo e Braeden se aproximaram e se posicionaram um em cada lado de mim. Ambos tinham a suas bandeiras já fixadas em torno de sua cintura. Estávamos vestindo as cores dos Knights, e a fraternidade estava vestindo as cores da Alpha U. "Esmague-os, mas não os quebrem," Romeo disse em voz baixa. "Você está ficando mole na sua velhice", Braeden disse a ele. "Pelo menos faça com que pareça um acidente." Romeo admitiu. Braeden ofereceu-me o punho, e nós batemos para fora. Toda a equipe se reuniu e falou da estratégia. Obviamente, Romeo era o quarterback, e a maioria das outras posições foram preenchidas. Fui colocado na defesa. Estranho, porque eu não era tão grande, mas ninguém questionou Romeo. Nosso jogo não ia ser tão longo quanto um jogo de futebol real, mas os fãs não se importavam. Eles aplaudiram e correram para as arquibancadas. Evitei a imprensa, que estava especialmente interessada no nosso lado do campo como uma praga, e dei um suspiro de alívio, quando eles foram escoltados para fora, para que o jogo pudesse começar. Nossa equipe ganhou o sorteio, por isso pegamos a bola primeiro. Eu sorri sob o capacete, quando vi que três dos quatro caras que atacaram Trent estavam jogando no ataque, incluindo Con. Eu não tinha certeza de onde
estava o grande, aquele que tinha sido amigo de Trent, até que ele começou a pensar que T era gay. Olhei para ele mais cedo, mas ainda tinha que colocar os olhos nele. A bola foi jogada e o jogo começou. Eu sabia o básico do futebol, mas eu não era um especialista. Isto realmente não importava de qualquer maneira. Fui direto para Conner. Ele estava na minha linha de visão direta, e cobrei. Eu afundei baixo como eu sabia que Trent fazia e não hesitei. Eu bati nele e o derrubei. Ele aterrissou com um ooomph debaixo de mim. Eu rapidamente "me embaracei" e "acidentalmente" deilhe uma joelhada nas bolas. "Ugghh..." Ele rolou para o seu lado. "Cara, você está bem?", Perguntei. "Minha culpa." Ele rolou de costas e olhou para mim. Seu peito arfava, provavelmente porque seus rapazes estavam latindo. Eu lhe ofereci a mão para ajudá-lo, mas ele bateu-a afastando. Eu sorri. "Tenha um bom jogo." O clarão distinto de pânico em seus olhos, quando falei, me deixou extremamente satisfeito quando me virei para ir embora. Braeden viveu até seu status de "Hulk" durante o jogo. Aquele cara era um maldito monstro no campo. É grande o contraste do cara que eu vi com a minha sobrinha e irmã. Mas com certeza foi divertido de assistir. Ele derrubou caras como ninguém, e até o final do primeiro tempo, um dos caras que saltou sobre Trent foi escoltado para fora do campo mancando. Como o quarterback, Romeo não estava realmente em posição de atacar, mas ele ainda conseguiu. Ele correu a bola algumas vezes e usou sua parte superior do corpo como uma máquina, quando Conner ou alguns outros caras tiveram no seu caminho. Claro, nós não poderíamos deixar transparecer que tínhamos alguns jogadores como alvo para ser mais ásperos do que com outros, então, não poderíamos fazer isso o jogo todo, e tivemos que realmente jogar.
Foi divertido, na verdade. Assistir Trent em seu elemento foi incrível. A única, outra vez, que vi esse tipo de paixão em seus olhos, foi quando ele falou de negócios com Gamble. Ele jogou de quarterback para a fraternidade. Não era sua posição de costume, mas ele era a melhor escolha. Além disso, ele tinha um pouco menos de "contato" com suas costelas. Eu tinha a sensação de que Romeo praticamente alertou seus jogadores Knights para recuar com Trent, e, claro, os lobos já sabiam sobre sua lesão, porque eles estavam treinando com ele enquanto ele se curava. Algumas vezes, T foi atingido, mas não forte o suficiente para prejudicá-lo. Ainda assim, cada vez que ele caía, meu coração pulava uma batida. Merda, eu não tinha ideia de como Rim e Ivy lidavam com isso o tempo todo. Romeo pareceu perceber como eu estava me sentindo, o que me fez pensar se eu estava sendo tão óbvio. Antes que Trent voltasse ao campo novamente, ele estava ao meu lado. "Por que você não joga lá fora nesta rodada?" Olhei para ele. "Por quê?" "Você percebe que Con está lá fora, olhando ao redor?" Ele empinou o queixo em direção ao campo. "Que porra é essa?", Eu murmurei. "Ele não iria derrubar alguém em sua própria equipe. Isso seria obscuro". "A não ser que fosse um acidente", disse Romeo. Eu não duvidaria disso. Ele já tinha dado um monte de golpes baixos em Trent. "Eu vou", eu disse. Romeo chamou um dos outros caras, e eu corri para tomar o seu lugar. Trent olhou para mim por um momento, mas seus olhos não demoraram. A bola estava nas mãos de Trent. Ele a segurou, procurando uma passagem aberta. Quando ele descobriu uma, ele jogou a bola. A maioria dos jogadores seguiu a bola, mas meus olhos ficaram em T. Eu até mesmo deixei o jogador que era para eu estar bloqueando.
Foi uma coisa boa. Eu não era o único cujos olhos ficaram com ele. Conner atravessou o campo em direção a Trent. Ele empurrou um dos jogadores adversários para trás, e parecia bastante legítimo. Eu sabia melhor. Decolei em uma corrida na pequena distância entre mim e Conner. Os olhos de T que se fixaram em mim se arregalaram. Depois ele viu Conner, e sua expressão mudou. Aumentei a minha velocidade e corri completamente a todo vapor em direção a Con. Corri como eu dirigia. Bolas contra a parede. Nós batemos juntos e caímos em uma pilha. Nós dois ficamos lá, atordoados por um minuto e, em seguida, comecei a levantar. Conner agarrou a frente da minha camisa e me puxou de volta. "Qual é a porra do seu problema, viado?" Como o óleo e água, deixei a calúnia rolar pelas minhas costas. "Eu acho que você sabe,". Eu rosnei. Levantei-me e recuei. Con ficou de pé e pulou em mim. Nossos braços se fecharam e começamos a lutar. Ele tentou me chutar, mas eu me afastei. Trent gritou e correu. Arranquei meu capacete e atirei-o sobre a relva. "Vamos lá!" Eu desafiei Con. Con tirou o capacete, também, e deu um passo. Os membros da fraternidade agarraram-no pela cintura e o contiveram. Ninguém me conteve, mas todos se reuniram em minhas costas. "Tudo bem!" Con gritou. "Tudo bem, eu estou bem." Todos que estavam segurando-o, soltaram. "Jogo!" Um dos lobos gritou, e os jogadores começaram a cair na posição. Dei um passo, um passo de distância, e Con me apressou. Eu estava esperando por isso, apesar de tudo. Ele estava uma cadela e queria entrar em pelo menos um
hit. Eu afastei meus pés e me virei, usando o meu momento para impulsionar o meu punho. Ele pegou bem na cara. Ele caiu duro. O sangue cobria seu nariz, e ele estava lá, atordoado. "Você vai pagar por isso, seu viado", ele falou. Corri para ele novamente, mas Trent apareceu e envolveu um braço ao redor da minha cintura para me conter. "Chega, Forrester", ele sussurrou ao lado de minha orelha. Eu me afastei, mas meus músculos tremiam com prontidão. Eu queria muito socá-lo novamente. Braeden apareceu e pegou Con do chão pela frente de sua camisa. "Que porra você acabou de chamar o meu irmão?", ele perguntou, segurando Con de modo que seus pés balançavam. "Eu o chamei de uma bicha suja," Con cuspiu. Trent ficou tenso, e eu dei-lhe um olhar de advertência. Braeden olhou para o árbitro nas proximidades. "Você vai ejetar esse babaca, ou eu deveria fazer isso para que ele não possa mais jogar?" Con começou a lutar, e B bateu afastando suas tentativas. "Expulso", o árbitro falou, "por uso de comentários depreciativos. Conduta antidesportiva". A multidão aplaudiu. "E ele? Ele me deu um soco!" Conner gritou. "Você mereceu." Braeden soltou Con, e ele caiu de bunda no chão. "De volta ao jogo!" O árbitro exigiu, e todos começaram a se mover. Alguns caras arrastaram Con para fora do campo e o sentou no banco. Antes de caminhar de volta para a margem, dei uma olhada para Trent. "Eu sei", ele disse suavemente. "Eu sei."
Eu queria muito nesse momento estender a mão e tocá-lo. Só para dar algo tangível para o que parecia estar sempre entre nós. Nós não podíamos, não naquele momento. Na verdade, está doendo. Doía muito mais do que qualquer coisa que a boca de Conner pudesse vomitar. Nós nos separamos. Enquanto caminhávamos, eu sentia o cordão invisível entre nós alongando, mas não quebrou. Romeo me deu um tapinha nas costas. "Boa defesa, Drew." "Obrigado", eu disse, observando Con limpando o nariz com uma toalha. Embora nesse momento, eu não sentia como defesa. Claro, eu evitei que Trent tomasse um duro golpe no meio, um golpe totalmente ilegal, considerando que ele já se livrou da bola. Mas… Talvez eu tenha entendido porque Trent queria que eu ficasse longe. Eu tinha essa sensação de formigamento na parte de trás do meu pescoço agora. Como se eu tivesse feito tudo pior.
“Nadar com focas (o animal).” - Bek
Trent Antes do jogo... Todos os membros da Omega estavam reunidos, se trocando antes do jogo, rindo e dando a cada um, outra merda como sempre. Foi um bom tempo, mas eu meio que senti como se estivesse vendo tudo através de uma janela, como um estranho olhando para dentro. Mas eu não era um estranho. Eu era o presidente. Eu era o líder desses homens. Eu não queria ser. Não mais. Na verdade, eu estava meio envergonhado por ter que estar aqui, com eles. Eu tinha mudado nos últimos anos aqui na Alpha U. A maioria das minhas mudanças aconteceu no ano passado. Foi uma progressão natural da vida, crescendo de um jovem para um adulto. Para mim, parecia mais. Eu acho que sempre costumava me sentir como se estivesse alugando o espaço dentro da minha pele. Como se estivesse pedindo emprestado ou não fosse realmente meu. Eu era o jogador de futebol, o atleta. Eu era o garoto da fraternidade, o playboy, o estudante da faculdade que sabia o que queria. Eu era o que todo mundo via quando me olhavam. Eu conheci suas expectativas, não, eu excedi-as.
Eu sempre fui um bom amigo, do tipo que ouvia e desaparecia no fundo. O braço direito. O ajudante. As coisas começaram a mudar. Houve uma mudança gradual dentro de mim. Eu lutei contra essa mudança por um bom tempo. Mas, eventualmente, uma rachadura em uma fundação, aumenta e então tudo construído sobre ela, está em perigo de ruir. Minha fundação não apenas rachou. Ela balançou. Ela experimentou um terremoto... E foi desse terremoto que renasceu alguém novo. O verdadeiro eu. Eu já não alugava um espaço dentro da minha pele. Eu a possuía, livre e esclarecida. Eu não estava completamente mudado, mas eu também não era o mesmo. Talvez um híbrido? Uma combinação do passado e do presente, o que me levaria para o futuro. Como todas as novas construções, as paredes e o gesso levariam tempo para se assentarem. Eu era novo, e eu ainda me sentia assustado. Eu estava resolvido. Não resolvido a aceitar a vida, mas resolvi a vivê-la. Enquanto eu estava aqui no vestiário, cercado por homens que uma vez considerei meus irmãos, percebi que meu círculo foi ficando cada vez menor. Não porque quatro homens neste grupo me arruinaram para todos, mas porque eu já não precisava estar aqui. Depois de hoje, depois de ter tratado de uma vez por todas com Conner e os outros três caras que me atacaram, eu poderia sair da fraternidade. Eu poderia entregar as rédeas para Jack e não olhar para trás. Já era tempo. Esta não foi uma experiência que eu me arrependia, porque ele me trouxe para onde eu estava hoje. "Você está atrasado!" Um dos membros gritou e eu estalei de volta para o aqui e agora. Olhei para cima. Era Daniel. Pensando em todos os quatro caras que me atacaram naquela noite, foi ele com quem fiquei mais desapontado.
Há algumas pessoas que você espera delas atitudes melhores, por isso é realmente chato quando eles acabam por ser muito aquém do que você pensava. Daniel e eu corremos em Alpha Omega juntos. Passamos pela semana do inferno juntos. Tivemos até algumas aulas juntos, quando estávamos estudando o básico. Ele tinha sido um amigo. Nós festejamos juntos, bebemos juntos. Éramos irmãos. E então, ele me segurou e sussurrou coisas como: "Pessoas como você pertencem ao inferno", enquanto eu era espancado. Conner era um verdadeiro saco de merda. Mas de alguma forma, Daniel parecia pior. Acho que é porque com Conner, você sempre espera algo assim, mas não de alguém que você pensava que era seu amigo. Ele tinha me evitado desde aquela noite. Eu só o vi durante os eventos da fraternidade e reuniões. Eu o vi uma vez no campus, e ele cruzou a rua para ficar longe de mim. Eu gostava, de às vezes, pensar que era porque ele tinha vergonha do que fez. Mas eu sabia que a verdade era que ele pensava que eu era nojento. Então como é que eu era o nojento, mas ele foi o único que agiu de acordo com sua própria repugnância? Daniel estava olhando um pouco áspero, ao redor das bordas e um pouco tonto e confuso. Seu curto cabelo escuro estava despenteado, e ele estava segurando um papel em sua mão, como se sua vida dependesse disso. "Onde diabos você esteve?" Jack gritou, de pé ao meu lado esquerdo. Daniel olhou para ele. "Desculpa. Eu tive uma reunião com o meu conselheiro de carreira". "No dia do jogo?" Jack questionou. "Foi uma espécie de emergência." "Que tipo de emergência?" Eu falei para cima. Daniel olhou para mim e franziu a testa. "Há um problema com a minha transcrição", ele respondeu. Era como se ele estivesse tão distraído que esqueceu com quem ele estava falando. "Que tipo de problema?", Alguém perguntou ao lado dele.
Daniel sentou-se no banco. "Estou em período experimental." Eu mantive meu rosto suave e não reagi. Ele não merecia minha surpresa. Só porque ele não era o tipo de cara que nunca tinha pontuações baixas, não significava que ele nunca chegaria a obtê-las. Ele nunca foi o tipo de pessoa que batia em outra até... "Eles estão te dizendo apenas agora?", Perguntou Jack. "Aparentemente, houve algum tipo de erro e seu sistema nunca o pegou. De qualquer forma, a escola percebeu isso hoje, e eu fui chamado." Ele esfregou a mão sobre a sua cabeça. "Eu estou falhando em duas matérias." Estava no final do semestre. Se ele realmente estava falhando, não havia nenhuma maneira que ele teria tempo para fazer isso. "E quanto à graduação?", Perguntei. "Eles não vão me deixar graduar." Ele parecia oco, como se estivesse em estado de choque. "Você não vai se formar?", Perguntou Jack, incrédulo. "Não!" Ele gritou frustrado. Todos aqueles que não estavam prestando atenção antes, com certeza agora estavam. "Meus registros escolares mostram que estou falhando em duas matérias. Todas as minhas tarefas foram entregues, mas metade delas tem uma pontuação de merda. E meus exames semestrais? Aparentemente, eu quase não passei neles." "Se você estava lutando, por que não pediu ajuda?" Jack pressionou. "Você sabe que a Fraternidade tem acesso ao ensino gratuito. Qualquer um dos irmãos teria ajudado." Eu balancei a cabeça, porque Jack estava certo. Um dos requisitos de uma carta Omega, era que ele tinha um bom desempenho em todas as matérias e mantinha uma média razoável. "Eu não sabia!", Exclamou. "Ninguém disse nada para mim até hoje. Eu pensei que eu estava passado. Isso tem que ser um engano." "Talvez os seus computadores, estejam funcionando mal," alguém ofereceu. "Eles não estão. O escritório verificou e reverificou. Então, meu conselheiro de carreira chamou os professores e deu-lhes acesso aos seus lançamentos de notas on-line. Eu estou fodido."
"O que significa isso?", Perguntou Jack. Ele estava olhando para mim, e não Daniel. "Isso significa que ele não vai se formar. Ele vai ter que refazer essas duas matérias e se formar no próximo semestre," Eu respondi. "Vou ter que voltar no próximo outono!", Ele gritou e socou um armário. "Aulas de verão?", Alguém ofereceu. "Não é o que eu preciso", respondeu ele, amargo. "Você pode fazer o trabalho? As tarefas?", Perguntei, sabendo que não podia. "Você não acha que se eu pudesse, eu estaria fazendo o trabalho agora?" Ele se irritou e olhou para mim. "Você provavelmente está amando isso." O que vai, volta, filho da puta. "É claro que eu não estou." "Eu não posso estar no jogo. Eu estou suspenso das atividades do campus. Estou em liberdade condicional com a escola." "Isso parece extremamente terrível, por não passar em duas matérias". Jack cruzou os braços sobre o peito. "Eu poderia ter feito uma cena no escritório", ele murmurou. "E eles tiveram que chamar a segurança do campus." "Isto põe em dúvida, a sua carta na Omega", eu disse. Suas narinas brilharam. "O que?" "Isso é motivo para ser dispensado da fraternidade." Ao meu lado, Jack acenou com a cabeça, sombrio. Todos os homens que estavam ao redor desviaram os olhares e voltaram a se vestir. "Você não pode me expulsar daqui. Se eu for, eu vou levá-lo comigo." Eu bocejei. "Desde que você não está jogando, pode sair. Talvez você possa convencer os professores a dar-lhe crédito extra." Seus lábios se apertaram em uma linha reta. "Nós vamos ter uma reunião em casa e votaremos em seu status, e eu o avisarei." Ele saiu do vestiário como o diabo da Tasmânia.
Perguntei-me, se talvez Drew não tinha ido um pouco longe com suas habilidades de hacker ou se Daniel apenas realmente deixou a bola cair. De qualquer maneira, eu realmente não me importo. Um para baixo, três para cair.
Depois do jogo… Tivemos nossas bundas entregue a nós. Em um prato bem decorado a La’carte. Não era como se eu esperasse qualquer outra coisa. Quer dizer, caramba, os Lobos e os Knights juntos em um time? #Épico. Foi divertido estar em campo novamente, embora eu tenha perdido de estar ao lado dos lobos. O jogo correu um pouco mais do que o esperado, mas ninguém reclamou. Os fãs não pareciam infelizes em ficar. Levantamos um monte de dinheiro, então eu contei o dia como um sucesso. Não só isso, mas os três caras que precisavam de um pouco de combate extra, receberam isso até o final do jogo, e eles sabiam muito bem por que eles pareciam que estavam tão propensos a acidentes no campo hoje. Um cara já tinha ido para a clínica do campus, porque ele bateu seu joelho fora do soquete e ele estalou de volta, o melhor amigo de Conner, provavelmente vai ficar preto e azul com contusões amanhã, e Conner... Bem, ele tinha um nariz quebrado, uma bunda quebrada, e um monte de manchas de grama por toda a sua roupa. Se ele tivesse realmente batido em Drew, propositalmente, ele não teria sido tão sortudo. A luta não foi totalmente uma surpresa, mas eu esperava que Drew, mantivesse a calma. Ele só fez o que eu teria feito, que foi retirar a ameaça que ele viu para mim. Mas Conner estava chateado, apesar de tudo. Ele estava sentado no canto do vestiário, fazendo furos na parte de trás do meu crânio com seu olhar. Depois dei um curto, "Perdemos, mas ganhamos por causa de todo o bem que fizemos para a caridade", falei para todos os garotos saírem dos chuveiros e começar a se vestir.
Eu só peguei, as minhas roupas suadas e manchadas. Eu tomaria banho em casa. Não havia nenhuma maneira no inferno que eu ia ficar nu aqui, na frente de Con e seu último coconspirador restante. Mesmo que eu não tivesse tomado banho, fiquei um pouco no vestiário, falando merda e rindo com os outros caras. Em um ponto, a maioria terminou o banho, e alguns já tinham saído quando Jack se aproximou. "Hoje foi planejado por uma razão, não foi?" Ele falou muito baixo. Olhei para cima do meu telefone. "Duh." "Foram eles, não foram? Con e alguns amigos." Percebi em sua voz, a certeza. Baixei meu telefone e deslizei-o no bolso e escorei um ombro contra os armários. "O que você quer dizer?" "Nossos próprios irmãos da fraternidade te atacaram." Como diabos ele descobrir isso? Eu não tinha contado a ninguém. Um olhar comprimido surgiu em seu rosto. "Eu estou assumindo que o seu silêncio é um sim." "Você pode estar no caminho certo." Eu falei. Ele era quase o presidente. Ele tinha o direito de ter a informação. "É porque você é gay, não é?" Eu me ergui e recuei ligeiramente. Algumas risadas foram ouvidas na direção dos chuveiros, e eu agarrei Jack pelo braço e levei-o ainda mais longe, mais perto da entrada. "Por que você diria isso?", Perguntei quando estávamos totalmente sozinhos. "Naquela noite, quando você deixou a noite dos irmãos para ir com Drew. Você me perguntou se eu me importava que você saísse com ele. Isso me fez pensar. Em seguida, os rumores começaram a surgir através da casa, e Drew não apareceu desde então, para não mencionar sua família, agindo de forma dura com alguns jogadores em particular hoje." "Foi tão óbvio?" Meu tom era tímido. "Não, mas eu assisto e observo, assim como você." Soltei um suspiro. "Bem. Eu estou em um relacionamento com Drew. Eu nunca confirmei isso a Conner, mas ele suspeitou, e virou os outros três contra mim. Ele
pensou que podia me bater e me assustar o suficiente para eu sair da casa e ele poder assumir o controle." "Empurrando direto para fora." Jack ponderou. "Isso. E ambos sabemos que se isso acontecer, Omega está ferrado." Jack assentiu. "Devemos dizer a casa, deixá-los cuidar dele." Eu balancei a cabeça. "Esse é o plano. Eu estava apenas deixando eles se contorcerem um pouco." "Tortura". Jack assentiu. "Eu aprovo." "Então você está bem com isso?", Eu sussurrei. "Com você como presidente? Claro." "Você sabe o que quero dizer." Eu nivelei meus olhos nos dele. "Sim, eu sei. Eu vou te dizer o que disse naquela época, quando você saiu com Drew ao invés dos irmãos à noite. Eu não tenho um problema com ele. Amor é amor." Eu estendi minha mão, e nós apertamos. "Você vai ser um prez incrível. Como você se sentiria em tomar as rédeas um pouco antes do planejado?" "Você sabe que pode contar comigo." Eu balancei a cabeça. "Bom. Vou mantê-lo informado." Não muito tempo depois, todos começaram a sair do vestiário, todos foram bombardeados pela gigante festa que estávamos tendo na casa hoje à noite para comemorar o jogo. No caminho, Conner parou para me olhar. "Como está o nariz?" Perguntei com um sorriso. "Você acha que é tão inteligente, não é?", Perguntou. "Aproveite agora, porque quando todos souberem que você gosta de pau, estarão cantando uma canção inteiramente nova.” "Talvez." Eu concedi. "Mas se o fizerem, você provavelmente não vai estar por perto para vê-lo." Ele fez um som rude, depois recuou. "Diga ao seu namorado que lhe devo uma."
Pulei para frente para agarrá-lo pela camisa, mas um maldito banco estava no caminho, e o pequeno pau se virou e correu. Feito. Era isso. Não há mais jogos mentais. Não mais, acabou. Não brincar mais com a minha comida. Ele ameaçou Drew. Eu faria qualquer coisa, e eu quero dizer qualquer coisa, para evitar que algo como o que aconteceu comigo, aconteça com ele. Estava na hora de comer.
“Saltar de bungee jump num vulcão.” - Julia Reed
Vinte e Sete Drew
Eu estava ficando velho. Eu poderia muito bem, ser colocado em uma bengala ou uma cadeira de balanço. Bem, talvez não tão velho. Mas velho o suficiente, para que uma festa não pareça divertida. Claro, talvez fosse por causa da tensão, que eu sentia nessa festa em particular. Esta é à primeira vez, que estou na casa Omega, desde que Trent foi espancado. É a primeira vez que estou aqui, desde aquela noite, com todos que estiveram envolvidos. Seria estranho se eu não viesse. Minha ausência seria mais notada do que a minha presença. Eu sabia que as pessoas na casa Omega, sussurravam sobre a orientação sexual de Trent, e eu sabia que era comigo que todos suspeitavam que ele estava. Não me incomodava. Não assim. Não mais. Parecia que depois de enfrentar meu pai, estar diante de uma sala cheia de caras babacas da fraternidade era o equivalente a ter chiclete preso ao fundo do meu sapato.
Deixe-me esclarecer. Só porque eu não me importava que suspeitassem ou sussurrassem e apenas porque eu não ligava para a opinião deles sobre quem eu amava... Isso ainda me deixava nervoso. Eu já tinha testemunhado o que alguns dos caras nesta casa fariam. Depois do jogo e da maneira que Conner e eu fomos atrás um do outro, eu tinha medo de tornar a piorar a situação. Trent ainda vivia aqui. Além disso, teríamos que falar para a imprensa e para a mãe de T. Algo que eu estava muito curioso. Eu não sabia muito sobre esse lado da vida de Trent. Ele nunca falou muito sobre sua mãe, seu pai... Ninguém. A única coisa que eu sabia com certeza, era que ele era filho único e seu pai não estava por perto. Pelo menos eu não estava sozinho esta noite. Romeo e Braeden estavam aqui; Muitos jogadores do Wolves estavam aqui. Não era apenas a fraternidade e eu. Esta era uma grande festa pós-jogo. A casa estava lotada, tanto que as pessoas se espalharam pelo quintal, onde havia uma pequena fogueira e as luzes amarradas em torno das velhas árvores. Havia um barril no quintal e um na cozinha. Coolers com bebidas e cerveja para todos a cada dois passos, e a música era tão alta que eu não tinha dúvida que a segurança do campus, receberia uma reclamação do barulho. Claro, talvez não. Todos da rua estavam aqui, por isso não havia muitas pessoas para realmente chamar e reclamar. Nós estávamos no quintal, a enorme multidão em torno de Romeo, Braeden, e alguns outros jogadores do Knights. Rimmel e Ivy foram para casa com Nova, e eu estava contente. Este não era um lugar para elas. A fogueira estava contra as minhas costas, e eu estava feliz, não porque a escuridão trouxe um pouco de ar frio, mas porque se eu tivesse chamas nas minhas costas, eu não poderia ter idiotas da fraternidade escondendo-se atrás de mim. Trent estava lá dentro, ainda fazendo suas rondas e o seu trabalho como presidente. Eu sabia que ele estava tentando vir aqui para fora, então a cada momento, eu fazia a varredura da multidão procurando o rosto familiar. As pessoas estavam interessadas na nova divisão de corridas, o que eu achava legal, porque isso significava que a conversa estava fluindo, então acabei falando sobre carros, enquanto eu tomava a minha cerveja. "Ei, ei!" Braeden chamou um pouco depois, e a multidão se dividiu ao redor deles quando Trent se aproximou.
Meu coração acelerou um pouco, com a visão dele em um jeans surrado. Eu gostei da aparência desleixada dele; era sexy. Ele estava vestindo uma camiseta branca lisa, que moldava ao seu peito impressionante e por cima, uma jaqueta verde-oliva de estilo militar. Ele sorriu, mostrando seu dente da frente torto, e batia os punhos com praticamente todos que ele passava. "Para o nosso anfitrião!" Romeo gritou e levantou sua cerveja. Todos aplaudiram e fiz o mesmo. Eu ri porque eu só podia imaginar como era quando Romeo estava aqui. Trent sorriu e bebeu com seus aplausos. Seus olhos encontraram os meus, por cima da borda da taça vermelha, e o fogo nas minhas costas refletiu-se nas manchas de ouro em seu olhar. Ele tomou posição entre mim e B, inclinando-se perto do meu ouvido. "Daniel está em liberdade condicional acadêmica. Não pôde jogar hoje e não irá de se formar." Tomei um gole de cerveja. "Eu me perguntava por que ele não estava no campo." Minha pequena visita de campo ao registro da faculdade de Daniel, com certeza valeu a pena, muito melhor do que eu pensava. Inferno, eu não tinha nenhuma ideia de que teria que adiar a graduação. Ah bem. Ele mereceu. Foi uma pena, porém, que ele não estava em campo para levar alguns golpes hoje. Trent me chamou a atenção e levantou uma sobrancelha, silenciosamente perguntando se eu era responsável. Eu sorri. "Bom jogo, perdedor." Braeden intrometeu-se na nossa conversa privada. "Como é a sensação de ter uma perda hoje?" Trent riu. "Estranho. Eu estou acostumado a estar na equipe vencedora." Nós todos estabelecemos uma conversa, principalmente sobre futebol, porque você sabe, os profissionais da NFL estavam em nossa presença. Houve algum traço na conversa sobre o quão ruim foi o Omega e, claro, alguns goles de cerveja. Notei que Trent parecia estar bebendo o mesmo que eu hoje à noite. Não havia maneira no inferno que eu baixaria minha guarda, em torno de todas essas pessoas. Especialmente com caras como Conner Running por aí. Eu ainda tinha que vê-lo, mas eu sabia que tinha Trent. Ele estava em casa, e eu praticamente fiquei no quintal.
Em um mundo perfeito, ele teria ficado assim. Nós todos sabemos que a perfeição na vida é muito rara. A menos que naturalmente você seja uma crocante, e quente batata frita mergulhada generosamente em ketchup Heinz. Jack apareceu, invadindo o círculo onde nós estávamos. Trent ficou em alerta instantâneo. Deve ter sido o olhar cauteloso no rosto de Jack. "Pensei que você poderia querer saber," disse Jack, tentando manter a voz baixa, mas era uma festa e ele não estava se aproximando. Então, obviamente, as pessoas poderiam ouvi-lo. "Con na casa. Ele está falando muito... Dizendo algumas merdas. Fazendo com que as pessoas se irritem." Trent soltou uma maldição. "Ele está bêbado?" Jack balançou a cabeça, sombrio. "Quer que eu lide com isso?" "Não, cara." Trent bateu-lhe nas costas. "É hora de eu lidar com ele, de uma vez por todas." Braeden já estava de partida para a casa, Romeo ao lado dele. Trent virou-se para mim. "Apenas fique aqui." Eu ri. Os olhos de Trent olharam com firmeza nos meus. "Eu não vou mentir lá dentro." Fiquei olhando firmemente para trás. "Eu não quero que você." Trent me olhou mais um segundo e, em seguida, assentiu. Ele andou direto pelo caminho que B e Romeo estavam cortando, e eu segui logo atrás. T foi o primeiro a entrar pela porta de trás da casa. Aqui, a música era tão alta que realmente fazia o meu corpo vibrar. As pessoas dançavam por toda parte, e havia um jogo de beer pong11 acontecendo perto da cozinha. Trent foi em direção ao espaço principal. É como se ele tivesse um radar para o cara, como se ele soubesse exatamente onde Conner estaria.
11
Beer pont - um jogo em que os jogadores tentam lançar ou bater bolas de ténis de mesa em copos de cerveja, e seus adversários são obrigados a beber o conteúdo de copos em que a bola cair.
A vibração de nós quatro exalava através da casa, chamando muita atenção. Todos nós somos impressionantes em altura e construção. Eu sou o menor, mas eu não era tão pequeno que eu pudesse me perder no meio da multidão. Foi Romeo que chamou a maior atenção. Ele era intimidante quando queria ser. O poder silencioso de seus olhos azuis era suficiente para fazer mesmo a pessoa mais bêbada, ficar sóbria e o suficiente para sair o inferno fora do seu caminho. E Braeden... Bem, ele fervia de raiva. Ele era cabeça quente, tinha sido desde o dia que eu conheci ele. Eu sabia que ele ia dar um soco. Inferno, nós tínhamos trocado alguns entre nós. Conner estava no centro da sala de estar. Seus olhos estavam enegrecidos do golpe, que de bom grado dei ao seu nariz, e estava inchado e dolorido. Provavelmente explicava por que ele se automedicava hoje com excesso de álcool. Talvez ele estivesse tentando, diminuir a maçante dor do soco no rosto. Ele estava conversando animadamente com um grupo de membros, principalmente, Omega, mas havia meninas penduradas em alguns dos caras, também. Seus olhares se voltaram para Trent quando ele se aproximou. A tensão na sala aumentou, e algumas pessoas deram um olhar cauteloso. "Ouvi dizer que você está aqui falando merda de novo, Conner", disse Trent, com a voz gelada e dura. Ele nunca falou comigo assim. Com ninguém. "Quantas vezes eu disse a você, se você tem algo a dizer, que fale na minha cara?" O rosto de Conner se transformou em um olhar malvado. Seus olhos varreram pela família que estava em pé atrás de Trent. "Vejo que trouxe apoio." Trent encolheu um ombro. "Eu sei que você gosta de lutar em grupos." O rosto de Conner empalideceu. Jack apareceu, pisando em torno de mim, B, e Romeu se moveram para ficar perto de Trent e dos irmãos Omega. Conner zombou. "Teve que correr e contar, não é?" "Acho que talvez o nosso presidente tenha o direito de saber, o que você está dizendo sobre ele. Você não acha?" Jack respondeu. "Ele sabe exatamente o que eu estava falando sobre ele", disse Conner. "Ele é apenas uma merda de galinha para admitir." "Assim como você é uma merda de galinha, para me atacar em uma luta justa?"
Conner riu. "Suas ameaças estão ficando velhas, Trent." "Nenhuma ameaça. Eu acho que você já viu alguma ação." Trent ergueu a voz. Todos ao nosso redor ficaram em silêncio. Com o canto do meu olho, vi Romeo pedir para que a música fosse baixada. Assim, a música ficou em um tom um pouco mais baixo. "Eu sabia!", Ele gritou, apontando para T com um olhar acusador. "Foi você! Você é o único que trouxe o motociclista. E esse jogo de hoje?" Ele estendeu os braços. "Isso foi apenas uma desculpa para que você pudesse me atacar!" "Eu sei que é difícil de acreditar", Trent disse, "mas nem tudo é sobre você." "Admita." Ele pressionou. "Admita a merda sombria que você está fazendo." "Eu posso dizer honestamente que eu não fiz uma coisa sombria. Se você foi derrubado durante o jogo de hoje, é porque você é um covarde que não pode lidar com isso." Os olhos de Conner queimavam, e ele jogou sua cerveja em toda a sala. O copo bateu na parede, e o líquido amarelado se espalhou por toda parte. "Mas você..." Trent continuou suavemente, como se a explosão de Conner não fosse nada. "Você tem jogado todos os tipos de sombras, não é?" "Você mereceu cada pedaço dela." Eu endureci, porque essa era uma clara admissão. Um soco em seu rosto só não era suficiente. Nada que eu tinha feito para esse garoto, foi suficiente. Trent manteve a calma. Eu não tinha ideia de como ou até mesmo por que, mas ele fez. "Conner está tentando me tirar daqui por meses. Ele tentou fazê-lo pelo livro, e quando isso não funcionou, recorreu a outros métodos menos ortodoxos", anunciou. Mais dos irmãos Omega se aproximaram. Na verdade, a situação tinha praticamente chegado a um ponto insuportável. "Ele tem falado. Ficou sussurrando. Se alguém tem algo a perguntar, então por que você apenas não pergunta isso?" Um dos irmãos deu um passo adiante. Eu acho que o nome dele era Josh. Ele estava de pé aqui com Con quando entramos. "Você é gay?", Ele perguntou na cara. Conner começou a rir. "Ele não vai-"
"Sim", disse Trent, interrompendo-o. Os olhos de Conner se arregalaram em choque. "Eu te disse! Ele estava deitado-" Braeden se moveu tão rápido, que ninguém percebeu até que Conner não estava mais falando e estava sobre o chão. Braeden estava em cima dele e sacudindo o punho. "Cale a boca." Conner gemeu e se sentou. Braeden se plantou na frente dele e cruzou os braços. Eu não poderia ajudá-lo. Eu sorri. Romeo fez, também. Eu também queria ter feito isso. "Você quis dizer sim?", Perguntou Josh. "Sim", repetiu Trent. "Eu sou gay, e sim, eu estou em um relacionamento, com Drew." Ele apontou para mim com o polegar. Murmúrios começaram a correr ao redor da sala. "Eu não estava mentindo sobre isso, como Con quer fazer crer. Eu estava tentando descobrir isso, tentando aprender a me equilibrar, com a pessoa que todos queriam que eu fosse." Ele continuou. "Mas eu menti sobre alguma coisa." "Ha! Eu te disse!" Conner gritou. "Mentiroso." Fiquei a sua frente, e ele se encolheu, com os lábios apertados. Trent revirou os olhos, mas, em seguida, virou-se para mim e estendeu um braço, me bloqueando. Para a sala, ele disse, "Eu menti sobre não saber quem me bateu há algumas semanas atrás. Eu sei." Mais murmúrios atravessaram a casa. "Quem era ele!" Alguns irmãos Omega exigiram. "Que porra é essa, cara!" Alguém gritou. "Foram meus próprios irmãos", disse Trent. "Conner foi o líder do grupo. Daniel, Michael, e Jeremy o ajudaram. Eles me seguraram no estacionamento bem perto da casa e me bateram. Durante semanas, quando Conner tinha uma chance, ele sussurrava provocações para mim." Eu assisti os ombros de Trent apertar e seu peito soprar uma respiração profunda. Num impulso, dei um passo mais perto, apresentando uma frente unida. Era hora de empurrar um pouco também.
"Chamou-me de lambedor de pau, veado, pecador, pervertido, garoto gay. Eu provavelmente ouvi isso. Ele também sugeriu em mais de uma ocasião que eu me matasse." "Você está brincando comigo?" Eu cuspi. A raiva era tão quente e branca, que queimou através de mim. Não havia nenhuma porra de desculpa. Nenhuma. O rosto de Braeden ficou vermelho, e ele se abaixou e levantou Con pela parte de trás do pescoço. Romeo se moveu e enterrou o punho direito em seu estômago. Todos ficaram em estado de choque. Mas não era bom o suficiente. Aproximei-me e agarrei Conner pela frente de sua camisa. Minha visão estava tingida de vermelho e meu peito arfava com a respiração. "Você é o único que não merece viver", rosnei e soquei-o no rosto. Ele caiu no chão, e eu pulei em cima dele. E se Trent não fosse tão forte? E se Trent não tivesse todo o apoio ao seu redor? E se Conner conseguisse entrar em sua cabeça...? E se T realmente pegasse a sua sugestão e acabasse com sua vida? Eu bati nele de novo, e houve briga e movimento ao meu redor. Braeden agarrou meu braço, e eu girei para ele, também. O lábio de Conner estava dividido e sangrando, e seus olhos estavam arregalados de medo. Talvez ele finalmente percebesse que empurrou as coisas muito longe. Talvez ele tenha entendido que eu queria matá-lo. Um conjunto de braços se enrolou no meu peito e me arrastou para fora. Eu lutei para ficar livre, até que a voz de Trent penetrou na minha névoa assassina. "Pare, Forrester", disse ele contra a minha orelha. O toque de seus lábios me acalmou. Eu parei de lutar e deixei-o me puxar de volta. "Ele não vale isso." "Você sim", eu disse, meu peito ainda palpitante. Conner estava ficando de pé, olhando para mim com medo em seus olhos. Deilhe um olhar frio, e ele tentou correr. Alguns irmãos Omega que estavam próximos o agarraram e o obrigaram a ficar. "Ele vai ter o dele." Trent se inclinou e disse baixo, "Eu estou bem. Você e eu estamos bem."
Balancei a cabeça, concentrando-me em seu rosto e sua resolução. Algum dia eu perguntaria como ele ficou assim tão calmo. Algum dia eu queria saber, por que ele era muito mais protetor de mim do que ele mesmo. Porque ele te ama mais do que a si mesmo. Esse pensamento me fez querer bater em Conner mais uma vez. Mas não o fiz. Eu fiquei ao lado de Trent, e ele continuou falando. "Eu não disse nada, porque me senti traído, e isso causaria uma divisão nesta casa. Mas claramente, não posso continuar tolerando, e eu não vou mentir sobre com quem nós estamos compartilhando uma casa. Antes se vocês soubessem quem era e o motivo que fui atacado, todos iriam querer vingança. Quem estivesse chateado em meu nome..." As palavras de Trent pararam. "Já falei com Jack. Ele vai assumir a presidência. Eu vou renunciar. Eu compreendo que nem todos vocês querem um homem que está apaixonado por outro homem representando esta fraternidade. Mas," ele disse, chamando a atenção de todos de volta, "Eu ainda sou o presidente esta noite, até que eu entregue esta casa. Eu poderia ter corrido para o decano quando fui atacado. Eu poderia ter fechado com essa fraternidade. Eu não fiz. Nós cuidamos dos nossos. Fui leal a vocês, mesmo quando vocês não foram leais a mim. Pensem nisso." Ele olhou para Conner. Os três rapazes que ajudaram Conner a atacar ele, foram empurrados para dentro da sala por membros Omega. Os três rapazes pareciam assustados e inquietos. Trent ignorou e continuou a falar. "Vou realizar uma reunião na casa pela manhã, uma reunião oficial da Omega, e nós vamos colocá-los à votação. Será que os quatro homens que me atacaram devem sair? Até amanhã, essa merda estará acabada. Vocês podem parar de sussurrar. Eu sou gay, e eu estou em um relacionamento, com Drew. Aceitem ou não. Apenas saibam que se vocês vierem para mim, eu não vou desistir." Romeo limpou a garganta. "Só sei", ele irrompeu sobre a sala em voz alta, mas calmo, "que qualquer outra pessoa que lidar com Trent, meu irmão, também vai lidar comigo." "E comigo," Braeden ecoou. "E eu," acrescentei, embora eu pensasse que o meu ataque a Conner, falasse mais alto do que as minhas palavras. "E os lobos!" Um cara gritou.
Um monte de uivos e aplausos irromperam atrás de nós. Trent se virou e olhou. Segui o seu exemplo. Quase todos os lobos estavam de pé atrás de nós. Estavam todos vestindo suas camisas, e todos eles estavam em solidariedade com Trent. Conosco. "Sério, caras?" Trent pareceu surpreso. Eu não estava. Trent era o tipo de cara que inspirava lealdade. "Somos unidos!", Alguém gritou. Todos na sala começaram a aplaudir. Quando se acalmou, olhei para Con. Ele parecia que tinha engolido um limão. "Bichona!", Alguém gritou da entrada da porta. Todos se viraram para ver dois caras que eu não sabia quem era, estavam ali de pé gritando. Eles não eram Omega. Eles devem ter vindo aqui apenas para a festa. "Necessidade de retirar lixo", disse Romeo. Assim de repente, os lobos atacaram os dois homens e, literalmente, os levaram para fora da casa e os jogaram no gramado. Quando o som da porta bateu, ecoou pelo prédio e as pessoas aplaudiram. "Lembre-me de tirar esses idiotas da minha lista de Cartões de Natal", Braeden murmurou. Novamente, ele agarrou Con pela parte de trás do pescoço. "Falando nisso, o que vamos fazer com isso?" Alguns dos irmãos Omega estavam parados, parecendo conflituosos. Isso me irritou e me deixou triste ao mesmo tempo. Por que esses caras não podiam aceitar tão rápido como os lobos? "Nada", disse Trent. Braeden fez uma careta. "Cara, não." "O deixe ir. Esta é a sua casa. Ele ainda é um Omega. O mesmo com os outros três," Trent ordenou, segurando o chão. "Até amanhã", Josh brincou. Eu sorri. Esse cara não era tão ruim. Trent assentiu. "Casa, reunião amanhã de manhã. Passe a palavra."
Eu tinha certeza que quase toda a casa ouviu, mas eu acho que era melhor prevenir do que remediar. "Agora vocês sabem!" Trent gritou mais alto enquanto todos olhavam para nós. "Voltem para a festa!" Só assim, a música explodiu pela casa novamente e as pessoas retomaram, como se alguém tivesse pausado um filme. Não voltou totalmente a ser como era. Quero dizer, as pessoas estavam olhando e falando. Os membros da Omega ainda estavam de pé ao redor, olhando um pouco em estado de choque. Trent foi até Jack e fez algum tipo de movimento das mãos. "Obrigado por toda a atenção e apoio." "Admiro a forma como você lidou com isso", disse Jack. "Eu espero ser metade do presidente você foi." Trent não reconheceu o elogio. "Ei, eu estarei fora esta noite. Vou desaparecer, dar a esses caras algum tempo para pensar sobre tudo. Estarei aqui para a reunião de amanhã." Jack assentiu. "Vejo você então." Lá fora, no gramado da frente, Trent parou e virou-se para Romeo e Braeden. "Vocês tinham as minhas costas lá esta noite." Ele inclinou a cabeça. "Vocês sempre tiveram as minhas costas." "A família cuida da família", disse Romeo. "Obrigado." A sinceridade na voz de T era real. Mesmo que ele só dissesse duas palavras, ele estava reconhecendo muito mais. "Dê-me um pouco de amor homem", Braeden brincou e estendeu os braços. Trent o abraçou. Em seguida, abraçou Romeo. Então os dois me abraçaram. Era como uma festa de abraço de homem. "Seriamente," Trent disse enquanto estávamos distribuindo os abraços. "Eu nunca tive uma família. Eu realmente não sabia que isso era possível." "Agora você sabe," Romeo respondeu. "Sim", Trent ecoou. "Agora eu sei."
Nós entramos em carros separados. Romeo e Braeden estavam no Hellcat, e T e eu estávamos em seu Mustang. No segundo em que ficamos sozinhos, peguei a mão dele. Nossos dedos se ligaram e se estabeleceram sobre o câmbio. "Que tal passarmos juntos esta noite?" Trent sussurrou. "Juntos é bom", eu sussurrei de volta. É assim que você sabe que tem um amor que vai durar para sempre. Se você pode, literalmente, lutar contra seu caminho através de obstáculos por um dia inteiro, e ser confrontado novamente e novamente com luta e ainda ser capaz de se sentar em um carro quando tudo estiver dito e feito, e não só querer estar juntos, mas saber que você não queria estar de nenhuma outra maneira. Eu provavelmente nunca, nunca diria em voz alta, mas não havia um nome para dizer ao T o que eu sentia. Não era apenas amor. Era #AmorVerdadeiro. PS: Entendeu? Esse é o nome do nosso navio. #Verdadeiro. PSS: Não diga a ninguém que nos deu um nome de navio.
“Viajar para fora do país.” - Victoria Solte
Vinte e Oito Trent Eu já mencionei que boquetes fazem tudo melhor? Não? Eles fazem. Hoje ia ser um longo dia. Não apenas longo, mas desafiador. Depois de ontem e sabendo o que hoje tinha na fraternidade, o sono tinha sido uma coisa muito elusiva. Não foi frustrante, porém, estar deitado na cama como geralmente é. Eu não olhei para o teto e me virei agitado, contando as horas de sono que eu não estava tendo. Em vez disso, eu estava lá ouvindo o som da respiração de Drew. Senti a forma como o seu corpo se aninhava no meu, e a maneira como o calor do nosso corpo se misturava para criar a temperatura perfeita. Quando chegamos em casa na noite passada, fomos direto para o quarto. Quando começamos a dizer as pessoas sobre o nosso relacionamento, pensei que talvez, isso impactaria na forma como éramos quando estávamos sozinhos. Como se houvesse alguma estranheza, alguma hesitação. Eu me preocupei, que talvez os comentários que recebemos, fossem depravados e de alguma forma errada interferissem em nossos sentimentos.
Isso não aconteceu. Drew e eu estávamos além dos jogos mentais. Quando ficávamos sozinhos, parecia que nada mais importava. Ninguém mais entrava em jogo. Eu era o meu mais autêntico possível quando estava com ele e pensei que com ele acontecesse à mesma coisa. Parecia que quanto mais "fora" do mundo, mais próximos ficávamos. Tivemos relações sexuais novamente na noite passada. Eu entrei em seu corpo por trás. Ele caiu de quatro no colchão na minha frente, e eu estava atrás dele e deslizei direito para a casa. Caramba, a maneira como ele se sentia em torno de meu pau, era diferente de tudo que eu já tinha conhecido. Vendo suas longas costas e ombros largos em plena exibição na minha frente, e eu penetrando-lhe, traz borboletas ao meu estômago e faz minhas bolas formigarem. Eu tive que pressionar uma mão sobre sua boca quando o levei, porque ele era tão vocal quanto antes. Ao ouvi-lo falar como o meu pau era a coisa mais gratificante que ele já experimentou, era a coisa mais excitante que eu já tinha experimentado. Ele gozou com seus dentes mordendo meus dedos e a outra mão ao redor de seu pênis. Apenas sentindo-o explodir, sob o meu toque foi suficiente para me fazer entrar em erupção dentro dele. Agora eu estava aqui, deitado contra os travesseiros, em uma cama cheia com o calor do nosso corpo, seus lábios cheios deslizando sobre o comprimento, que ele permitiu entrar nele na noite passada. Claro, não havia preservativo entre nós agora. Agora, sua língua girava ao redor da minha base e lambia meu eixo. Hoje ia ser um longo dia, mas a forma como ele estava começando com certeza era doce. Empurrei um pouco e espalmei a parte de trás de sua cabeça. Ambas suas mãos deslizavam debaixo da minha bunda e levantei meus quadris ao largo do colchão, para que ele pudesse me levar profundo. Como ele fez, as palmas das mãos amassaram minhas nádegas, enquanto seus dedos deslizavam ao longo da minha fenda. Peguei o lubrificante na mesa ao lado da cama, e deslizei embaixo de mim para que ele entrasse em contato com suas mãos. Ele a segurou e puxou para trás, mas mantive minha cabeça em sua boca e rodei meus lábios ao redor dele enquanto ele abria o líquido escorregadio e cobria os dedos.
Um pouco mais tarde, eu estava ofegante com a necessidade de gozar, e seu pau duro e pronto estava de pé, fora de seu corpo, envolvido e ansioso. Ele não disse nada quando deitou sobre o colchão, assim como eu não disse nada quando lhe entreguei o lubrificante. Ele não precisava pedir para entrar no meu corpo; ele era bem-vindo dentro de mim a qualquer momento. Seu coração já tinha residência permanente no meu peito de qualquer maneira. Ele esticou seus quadris e agarrou seu pau. Eu sabia que não tinha que perguntar; isto era exatamente o que ele queria, mas eu tinha que ter certeza. Ele era toda a minha vida e eu iria tratá-lo assim, mesmo que não precisasse. "Assim, Forrester?", Perguntei baixinho quando me posicionei sobre ele. Ele concordou, e eu afundei. Esta foi à primeira vez para nós, uma nova posição. Tínhamos tentado mais recentemente, explorando todas as maneiras pelas quais poderíamos experimentar novas sensações. Eu afundei, tomando-o profundamente. O queixo de Drew inclinou para trás, e seus olhos se fecharam quando girei meus quadris e montei nele. Inclinei-me, trazendo-nos peito a peito, e beijei o seu pescoço, raspando os dentes ao longo de sua mandíbula desalinhada. Nós começamos a nos mover juntos. Entre nós, meu pau esfregou contra seu abs, e eu deixei cair minha testa em seu ombro. Mantive um ritmo constante, e seus quadris se moveram em sintonia com os meus. Meu corpo começou a tremer com a doce tortura do meu pau esfregando contra ele. Drew envolveu um braço ao meu redor e pressionou sua palma contra as minhas costas, empurrando meu corpo mais perto dele e aumentou a pressão sobre o meu pau. Com um impulso forte, ele empurrou dentro de mim e bateu contra a minha próstata. Um gemido vibrou na minha garganta, e um orgasmo explodiu em cima de mim. Ele me manteve preso contra ele e a pressão sobre esse ponto mágico, enquanto eu tremia e derramava sobre todo o seu estômago e peito. Quando eu finalmente acabei, ele agarrou meus quadris e segurou meu corpo, para que ele pudesse puxar para fora e empurrar de volta, exatamente no ângulo que ele queria.
Nossos olhos colidiram; intensa emoção se construiu enquanto me montava. Eu sabia quando ele estava perto, porque seus olhos começavam a se fechar. Agarrei-o pelo queixo e apertei, forçando seus olhos a ficar nos meus. "Deixe ir," eu exigi e afundei todo o caminho. Segurei-o lá no fundo, eu balançava em pequenos movimentos, e ele se desfez debaixo de mim. Seus olhos se arregalaram, o azul brilhou, e um olhar de espanto roubou não apenas uma, mas duas batidas consecutivas do meu coração. Depois disso, rolei o preservativo para fora do seu pênis, limpei o seu peito e o meu. Como ainda era cedo, nós sorrateiramente tomamos um banho juntos, sem fazer um som. Eu tinha movido algumas das minhas roupas aqui. Elas foram jogadas nas mesmas gavetas que a dele. Ele me disse que eu não estava recebendo "uma gaveta." Em vez disso, eu estava ficando com todas elas, e eu tinha de compartilhálas com ele. Eu gostei, melhor assim. Vesti o mesmo jeans que vestia na noite passada, mas coloquei uma polo de mangas compridas com listras azul royal e laranja. Tinha um colarinho branco e algum tipo de logotipo bordado na manga esquerda. Drew usava sua roupa habitual jeans preto, cabelo bagunçado, e uma camiseta de mangas compridas que ele poderia jogar sua jaqueta de couro sobre ela. Não que eu estivesse reclamando. Eu gostava da maneira como ele ficava. Olhamos um para o outro estranhando o cheiro de café fresco, que bateu nos nossos narizes no segundo em que saímos do quarto. Por que alguém acordaria tão cedo, especialmente depois que todos os quatro caras estavam fora até tarde na noite anterior? Lá embaixo na cozinha, eu realmente pensei que eu ia encontrar Ivy com Nova, mas não era a cabeça loira que eu vi. Era Romeo e Braeden. Ambos estavam olhando grosseiro e meio adormecido, com as canecas gigantes de café fumegante em suas mãos. Suas canecas eram do tipo de viagem... "O que vocês estão fazendo acordados?", Perguntei. Braeden praticamente rosnou para mim, e Romeo revirou os olhos. "Você realmente pensou que nós dois os deixaríamos voltar para Omega hoje para uma votação sobre os fodidos da fraternidade que te atacaram?"
"Uh, sim?" Eu disse, indo para o café. Peguei uma das canecas de viagem sentando nas proximidades e derramei até quase encher. Então adicionei um pouco de creme e entreguei a Drew. Ele me deu um olhar agradecido e envolveu suas mãos ao redor dela. Então voltei para o meu. "Tire sua cabeça fora de sua bunda", disse Braeden. "Estamos indo. E se alguém respirar errado, vou chutar a sua bunda." "Eu não sou uma garotinha", eu lembrei a todos. "Eu posso cuidar de mim mesmo." "Até que eles decidam batê-lo" falou. Eu nunca ia conseguir fazê-los deixar isso. Um cara tem o seu traseiro batido uma vez, e, em seguida, ele precisa de um guarda-costas onde quer que vá. "Olha, obviamente, nós sabemos que você pode lidar por você mesmo. Mas nós vamos de qualquer maneira", disse Romeo. "Tudo bem." Derramei um pouco de café na minha garganta. Eu não ia discutir mais. Francamente, eu estava feliz que eles estavam indo. Não porque eu precisava de guarda-costas, mas porque eu precisava da minha família. Eu não tinha certeza do que ia acontecer na reunião de hoje. Eu praticamente anunciei que era gay e em um relacionamento com Drew e depois saí. Talvez Con fosse capaz de convencê-los, apesar do fato de eu o ter delatado. Talvez eles estivessem todos conspirando contra mim no momento. Eu não me importava. Esta reunião e a votação era uma formalidade. Minha maneira de dar a fraternidade a chance de ser quem eu tentei torná-los. Eu trabalhei duro nos últimos dois anos na imagem da Omega. Eu despejei um monte de trabalho duro para tentar convencer da ideia de que não tínhamos que ser um bando de garotos de fraternidade imbecis. Garotos de Fraternidade? Sim. Mas idiotas? Não. Eu meio que me senti talvez como um pai quando passavam anos criando uma criança e depois ficavam para trás e os assistia entrar no mundo. Eles assistiam e esperavam que eles aprendessem o suficiente para ser boas pessoas. Essa foi à estrada que eu tracei agora.
Eu fiz tudo que podia para fazer da Omega um lugar melhor. Um lugar respeitado. Hoje, eu descobrirei, se tudo o que fiz foi por algo... Ou para nada.
“Um item da minha lista de desejos é saltar de um avião.” - Amy Davis
Vinte e Nove Drew Todos já estavam reunidos quando nós quatro entramos na casa Omega. Estava quieto e era impossível sentir a vibração que estava pegando. Assim que abrimos a porta da frente, todos trocamos olhares, e Trent deu de ombros e atravessou a entrada e a sala de jantar. "Eu trouxe alguns amigos," ele disse, quando Romeo, B, e eu passamos pela porta. "Alguma objeção?" Ninguém disse nada. Trent passou por cima da mesa e foi até o pódio à frente da sala. Jack estava lá fora a sua esquerda, e todos estavam sentados em silêncio, esperando. As grandes mãos de Trent envolveram as bordas do pódio, e ele olhou para fora sobre a sala. Eu podia ver o medo em seus olhos, mas também a sua determinação. Eu não sei por que, mas eu sabia que ele esperava o pior hoje. Assim como ele esperava o pior, quando ele admitiu para mim como se sentia sobre mim, quando disse à família, e até mesmo quando dissemos a Lorhaven. Por alguma razão, Trent estava quase condicionado para o pior. Eu estava começando a ver um padrão perturbador em seu pensamento. Não que ele fosse uma pessoa negativa. Ele não era. E ele sempre tentava me tranquilizar, e todos os outros ao redor dele, que tudo estaria sempre bem.
Mas eu vi agora. No fundo, Trent ficou surpreso quando as coisas funcionaram bem para ele. Eu não gosto disso. Na verdade, isso meio que me irritou. Depois de escanear a sala, seu rosto mudou. Ele se endireitou. "Onde está Con e sua banda alegre de idiotas?" Alguns riram. Outros tossiram. Jack deu um passo à frente. "Eles estão no porão. Onde fazemos os compromissos". Inclinei-me em direção a Romeo. "Não é como uma adega com escadas de pedra?" Romeo assentiu. "Sim. Eu estive lá algumas vezes quando estava correndo." "Por que eles estão lá embaixo?", Perguntou Trent. Jack limpou a garganta. Um dos outros rapazes da mesa se inclinou para frente. "Nós os amarramos. Não estávamos prestes a deixar um bando de fanáticos que não se controlam, livres ao redor desta casa." Romeo e Braeden começaram a rir. Trent piscou. "Vocês os amarraram no porão, porque eles me bateram?" Outro irmão falou. "Eles e alguns outros idiotas que não gostam de gays." Desta vez, fui eu que ri. "Foi interessante à noite passada," Jack disse a Trent. "Eles ficaram lá durante toda a noite?" Ele parecia espantado. Veja? Ele tinha um problema sério. Ele provavelmente precisava de terapia. Ou talvez apenas algumas batatas fritas. "Bem, sim." Trent olhou para o outro lado da sala. "Então, todos vocês estão bem com o fato de que o presidente é gay?" "Você não é gay. Você é Trent," alguém disse.
Josh falou novamente. "Você sempre foi bom para esta fraternidade, e agora vamos fazer direito por você. Ser gay não faz de você menos do que você tem sido nos últimos anos." "Agora isso", disse Romeo, "esta é uma fraternidade que eu teria gostado de participar." As pessoas começaram a balançar a cabeça. Trent ficou parado por um momento, e limpou a garganta. Ele agarrou o pódio novamente e eu notei o quão duro seus dedos apertaram. "Este é um momento de orgulho para mim. Olhar ao redor desta sala e ver não só aceitação, mas o orgulho nesta fraternidade. Foi um longo caminho para chegar até aqui. Alguns dias eu me perguntava se alguma vez o faria, e alguns dias eu me preocupei que podia haver mais pessoas como Conner do que como Jack." "Booo!", Alguém gritou da parte de trás. Trent sorriu. Foi uma visão bem-vinda. Ele merecia sorrir assim todos os dias de sua vida. "Eu acho que eu deveria ter tido mais fé em meus irmãos. Eu posso entregar esta casa agora a Jack, e olhar para trás por todo o tempo que passei aqui com carinho, não desprezo. Obrigado a vocês por me aceitarem e não me expulsarem." Todo mundo começou a bater palmas. "Bem, isto foi muito melhor do que eu pensava", disse Braeden Romeo e eu. Romeo revirou os olhos. Quando os aplausos cessaram, um dos membros da casa que eu realmente não conhedcia se levantou. "Eu posso falar algo?" "Eu acho que sim, se você for breve," Romeo murmurou para B. "Claro", respondeu Trent. "Só quero te agradecer, Trent. Obrigado por ter vindo e me fazer perceber que eu não tenho que mentir sobre quem eu sou." "Você é gay?", Perguntou Trent. Ele assentiu. "O amor de homem deve ser uma boa merda," Braeden falou. Todos olharam para ele.
"Ele é um idiota. Ignore-o," disse Trent. "Qualquer pessoa nesta sala tem um problema com Sam ser gay?" Sam olhou ao redor nervosamente. Todos balançaram a cabeça. "É bom ouvir," Trent anunciou. Sam parecia aliviado e voltou a se sentar. Olhe para a minha cara fazendo a diferença. "Então devemos colocar em votação o status de Conner e os outros?" "Acho que já sabemos o resultado", disse Jack. "Todos aqueles a favor de revogar seus papéis e removê-los da fraternidade Alpha Omega, digam sim." Todos disseram sim. Também disse sim, embora eu realmente não pudesse votar. "Eu acho que encerramos a reunião", disse Trent. Jack falou. "Há uma coisa..." "O quê?", Perguntou. "O que vamos fazer com todos os caras amarrados no porão?" No final, os idiotas foram trazidos para a reunião e ficaram na frente da Fraternidade. Eu tive uma quantidade imensa de satisfação, com o fato de que todos eles estavam com as mãos amarradas atrás de suas costas e estavam usando nada além de suas roupas íntimas. Os três caras que bateram em Trent, que jogaram no jogo de futebol tinham uma boa quantidade de contusões, e parecia que tinha alguns olhos negros para ir com eles. Os caras que eu acho que falaram contra Trent e sua orientação sexual também tinham alguns olhos pretos. Eu tive que admitir que ganhei muito respeito pela casa como um todo. Sempre que olhava para T, eu podia ver o alívio em seu rosto. Ele parecia livre de um grande peso agora. Conner e seus seguidores foram informados de seu destino e entregues os papéis que Trent elaborou há muito tempo atrás (Apenas no caso) comunicando
que eles estavam sendo liberados de sua carta. Depois eles foram desamarrados, e assinaram os papéis e foram enviados para fazer suas malas. Os caras que não participaram do ataque a Trent, mas não concordaram com a sua opção de vida, foi dada uma opção: ficar e agir como um ser humano decente ou dar o fora. Apenas um escolheu sair. O resto decidiu que ser gay não era tão grande negócio, afinal. Conner não estava feliz com o seu destino. Ele disse a todos o mais alto que podia, mas as suas palavras não tiveram mais efeito aqui, e ninguém deu a mínima se ele estava chateado. Quando os quatro saíram da casa com as suas coisas em suas mãos, todos aplaudiram. Conner voltou com provável desprezo e entregou um último comentário odioso para Trent, mas ele bateu a porta na cara dele. Negado. Depois que tudo foi resolvido, Romeo e B voltaram para a casa. Trent pegou minha mão e me levou para fora. Foi ali, bem ali na calçada em frente da casa Omega, que ele embalou o meu rosto e me beijou profundamente. Quando ele se afastou, não havia nada além de amor em seus olhos. "E agora?", Perguntei, passando minha mão ao redor dele. "Agora vamos dizer a minha mãe e minha avó." "Hoje?", Questionei. Ele assentiu. "Eu já escondi por muito tempo, e eu sei que você está curioso pra saber de onde eu vim." "Eu estou," eu disse enquanto andávamos de mãos dadas ao meu Fastback. "Mas, honestamente, isso realmente não importa. Você é a minha pessoa, não importa o quê." "Eu sei, é por isso que eu quero fazer isso." Dentro do carro, liguei o motor e me virei para ele. Ele me beijou de novo, só porque ele finalmente conseguiu. "É cerca de uma hora de carro até a minha mãe. Provavelmente deveríamos parar e comer batatas fritas." "Eu gosto do jeito que você pensa, garoto da fraternidade."
Nós comemos hambúrgueres e batatas fritas no caminho. Ele comeu meus tomates, e eu comi metade de suas batatas fritas. Demos as mãos sobre a alavanca de câmbio e realmente não falamos sobre onde estávamos indo. Nós nos retiramos para o mundo que só existia quando estávamos sozinhos. Principalmente, conversamos sobre o artigo da GearShark com Emily na próxima semana, corridas, e que tipo de lugar iríamos querer quando ele se graduasse. As milhas passaram rápido e logo estávamos chegando em uma casa de dois andares pequena, marrom com persianas pretas e um carro na garagem anexa. Pendurado acima da porta da garagem havia uma cesta de basquete. O quintal era pequeno e o paisagismo era mínimo, mas limpo. A rua estava cheia de outras casas que pareciam muito semelhantes, e todas as árvores na rua eram grandes. Pensei em como me sentia nervoso antes de falar aos meus pais. Apenas lembrar fez o meu estômago torcer e formar um nó na garganta. Olhei ao meu lado para Trent, que não parecia estar lutando. "Ei," eu disse, esquecendo a maneira que meus pais me machucaram. "Você sabe o que esperar lá dentro?" Ele pensou sobre isso por um minuto. "Sim e não." Levantei uma sobrancelha. "Meu pai deixou minha mãe quando ela lhe disse que estava grávida. Ele não queria um filho, e na minha opinião, ele também não queria ela," ele me disse. "Ela me criou como uma mãe solteira, mas eu acho que foi mais por obrigação do que por amor maternal. Ela não era a mãe... Mais calorosa. Ela não é como a sua mãe. Ela não era superprotetora. Ela trabalhou num emprego em tempo parcial, e então, quando fiquei mais velho, ela assumiu um segundo emprego a tempo integral, e eu passei muito tempo sozinho." Ok, então isso foi difícil de ouvir. Também não foi o que eu esperava. Eu acho que sempre assumi que T teve uma boa infância. Claro, seu pai não estava por perto, mas isso nem sempre significa uma vida sugada. "Passei muito tempo com a minha avó." Ele sorriu pela primeira vez ao falar da sua família. "Eu a chamo de avó." Eu balancei a cabeça. Esse nó na minha garganta estava de volta. "Então, sim." Ele continuou e limpou a garganta. "Eu não espero muito de uma reação, porque ela nunca realmente deu uma antes. Eu acho que quando me mudei para ir para Alpha U, foi mais um alívio para dela."
Eu não entendi. Talvez fosse porque fui criado com uma mãe que sempre se preocupou demais (Bem, até que eu disse a ela que eu estava apaixonado por um homem) e um pai que queria me moldar à sua imagem. Eu não podia imaginar o que era voltar para casa da escola, para uma casa vazia. De não ter os meus pais aparecendo para as apresentações escolares e nas cerimônias de premiação. "Ela já foi a um de seus jogos de futebol?", Perguntei. "Nem mesmo um." Tomei aquelas palavras como uma flecha no meu peito. Ele jogou futebol americano universitário por quatro anos. Naqueles quatro anos, ela nunca encontrou tempo para ir a um jogo? Não era de admirar que ele realizou muito por dentro. Ele tinha apenas ele mesmo. Não admira que ele sempre parecesse surpreso quando nossa família aparecia para ele. Ninguém nunca apareceu para ele antes. Como se sentisse que sua resposta me perturbou, ele disse: "Mas a minha avó assistiu a todos os meus jogos na TV. Ela até tem uma antena parabólica para que não os perdesse." Era como se mesmo agora, quando ele estava me contando sobre sua vida e a não tão boa infância que ele teve, ainda estivesse tentando me fazer sentir melhor. Como diabos um homem se tornou tão altruísta, quando ele cresceu com uma mulher que não era? "Ela nunca foi a Alpha U?", Perguntei, não querendo expressar qualquer um dos pensamentos que estavam na minha mente. Eles o aborreceriam. E talvez eu estivesse pulando a arma. Talvez eu estivesse lendo errado e sua mãe não fosse tão má como eu estava imaginando. Ele balançou sua cabeça. "Ela não se locomove muito bem. Ela tem esclerose múltipla. Ela, na verdade, vive em um centro para os idosos nas proximidades." "Um lar de idosos?", Questionei. "Não, é diferente. Tipo um grande complexo de apartamentos. Os moradores têm seus próprios lugares, mas eles têm pessoas que trabalham lá, uma equipe completa mais um médico residente que os ajuda no dia-a-dia. Ela gosta de lá. Ela tem a sua independência, e ainda tem a ajuda que precisa."
Fiquei ainda mais triste que a única pessoa que parecia dar a Trent o amor que ele merecia, era uma mulher que estava de alguma forma afetada por uma doença dolorosa. A vida simplesmente não era justa às vezes. "Então você acha que sua mãe não vai agir como meus pais?", Perguntei. Ele estendeu a mão para a maçaneta da porta e abriu a porta. "Só há uma maneira de descobrir."
“Gostaria de ir por toda a Europa de mochila e conhecer toda a beleza e desafios que ela traz.” - Becca Abbiehi
Trinta Trent Eu liguei antes para dizer a ela que estava vindo. Tinha sido um tempo desde que eu tinha vindo em "casa", e eu queria ter certeza de que ela estaria aqui. Eu não sabia de sua agenda ou mesmo sua rotina. Minha mãe e eu não tínhamos contato. Ela não me perguntou por que eu estava vindo ou se estava tudo bem. Ela só me disse que estaria aqui, e eu disse que tudo bem. Quando entrei na minha casa de infância, houve uma escolha imediata entre ir para cima ou para baixo. No andar de baixo a porta dava para a garagem, lavanderia, e uma sala de família. No andar de cima, que é onde fomos, tinha três quartos, cozinha, sala de estar, e um banheiro. A sala estava aberta para as escadas, com um corrimão de madeira tradicional que separava os espaços. "Mãe?" Gritei quando vi que ela não estava sentada na sala de estar. "Aqui", disse ela do outro lado da parede onde era a cozinha. Virou e olhou para mim, e eu sorri. Ela parecia mais nervosa do que eu. Claro, ela provavelmente estava com medo de que fosse outra situação como a que discutimos na Carolina do Norte. No topo da escada, olhei diretamente para a comida na cozinha. Na nossa frente, estava uma mesa de jantar de madeira e um conjunto de controles deslizantes que levavam para um pequeno deck de madeira. Para a direita era o
espaço da cozinha, com um layout em forma de U para os aparelhos, armários e bancadas. Esta casa não tinha mudado desde que eu era criança. Quando ela tinha as paredes repintadas, era sempre da mesma cor creme. O tapete na casa era um tom neutro, e todo o acabamento, era o padrão para uma casa mais velha de classe média. "O seu quarto era lá em baixo?", Perguntou Drew, apontando para o corredor onde estavam os quartos. "Ficava na primeira porta à esquerda." "Ficava?", Perguntou. "Ela fez uma sala de costura quando me mudei." Eu sabia pelo olhar no rosto de Drew, que isso lhe desagradou. Eu ia dizer a ele que isso não importava, porque esta não era mais a minha casa, mas eu não tive a chance. "Oh, você trouxe um convidado," Mamãe disse, e nós dois olhamos para cima. Minha mãe era uma mulher pequena, ela era magra e tinha olhos castanhos como eu. Seu cabelo era castanho claro com reflexos dourados, ela provavelmente havia ido no salão, mas eu realmente não tinha ideia. Ela nunca se preocupou muito com maquiagem, mas ela realmente não precisava. Ela tinha a pele lisa e ainda era muito jovem, porque ela me teve antes mesmo de completar vinte anos. "Mãe, este é o Drew. Eu já o mencionei antes", eu disse. "Drew, esta é a minha mãe, Rebecca." "É um prazer conhecê-la, Sra. Mask", disse Drew, estendendo a mão. Ela estendeu a dela, mas disse: "Na verdade é Wallace." "Mask era o sobrenome do meu pai", eu expliquei. "Desculpe por isso", disse Drew. Minha mãe sorriu educadamente. "Você não sabia." Drew me deu um olhar que dizia: Por que eu não sabia? Porque não era importante. Porque eu pensei que era estranho que minha mãe me desse o nome de um homem que nem sequer me queria, em vez do seu próprio. Talvez ela não quisesse você, também.
“Posso pegar uma bebida meninos? Chá gelado?", perguntou ela. "Eu só estava cortando algumas maçãs para uma torta que vou fazer amanhã." "O que você faz?", Perguntou Drew. "Eu trabalho em uma cooperativa de crédito local durante a semana, e, nos fins de semana, eu trabalho em uma padaria local." "Ah, então é daqui que Trent recebeu o seu talento para finanças. Deve ser de família." Foi um pouco doloroso, assistir Drew ser tão duro com ela. Isso não importava; Ela seria indiferente. "Ah, sim, esse é o seu talento." Ela olhou para mim. Eu não olhei para Drew. Eu não podia. "Então, como você está, mãe?" "Oh, você me conhece, sempre ocupada", ela respondeu, e eu puxei uma cadeira e me sentei à mesa. Drew seguiu a minha liderança e sentou-se ao meu lado. "A escola está quase terminando o semestre, e eu irei me formar. Estive pensando sobre que tipo de trabalho, eu poderia procurar," eu disse. "Tenho certeza que você vai encontrar algo grande. Você sempre foi um trabalhador e um menino inteligente." Conversamos um pouco por mais alguns minutos, enquanto ela continuava descascando e cortando as maçãs. Quando a conversa começou a minguar, eu limpei minha garganta. "Então, eu vim porque queria falar com você sobre algo." "Oh?" Ela perguntou, sem olhar para cima. Eu balancei a cabeça. "Trata-se de uma revista que está me entrevistando." "Bem, isso é emocionante." Ela olhou para cima. "É para a escola?" "É uma revista de corridas. Drew é um piloto de corrida." Ela olhou para ele. "Sério? Bem, isso soa excitante." Drew sorriu. "Tem seus momentos." "Você dirige um Mustang como Trent?", Perguntou ela. Ele assentiu. "É um modelo antigo."
"Mamãe e a minha avó me ajudaram a pagar o meu carro," eu disse a ele. "Eu guardei o meu dinheiro pela metade da minha vida, porque eu queria um carro quando eu fizesse dezesseis anos." Eu sorri com a lembrança. "Bem, nós tínhamos que comprar algo que você pudesse andar ao redor. Com meus dois empregos era difícil estar em todos os lugares ao mesmo tempo." Mamãe concordou. "De qualquer forma," eu disse enquanto evitava o olhar de Drew. "Eu vou falar sobre algumas coisas com a revista, que eu queria dizer-lhe primeiro. Você sabe, no caso de você ler o artigo." Ela riu levemente. "Você sabe, que eu quase não tenho tempo para ler." Drew sentou-se; seus pés bateram no chão. Debaixo da mesa, eu coloquei a mão em sua perna, dizendo-lhe que estava OK. "Bem, você pode ouvir as pessoas falarem", eu disse. "Sobre o quê?", Ela perguntou ainda cortando as maçãs. "Sobre o fato de que Drew e eu estamos em um relacionamento." Ela não disse nada. Nada mesmo. Ela apenas ficou lá e continuou cortando. Eu sabia que ela tinha ouvido, porém, devido à forma como ela endureceu o aperto que ela tinha sobre a faca. Finalmente, ela se virou, seu olhar saltando entre Drew e eu. "Você e ele?" Eu balancei a cabeça. "Você é gay?" "Sim mãe. Eu sou gay." Ela virou as costas e manteve o corte. Olhei para Drew. Ele me deu um olhar cauteloso, e eu encolhi os ombros. Eu realmente pensei que ela diria mais do que nada. "Mãe?", Perguntei depois de mais alguns minutos de silêncio tenso. O golpe brusco da faca indo para o ponto de corte, foi o primeiro indício de algo mais do que nada. "Você é um filho ingrato", ela entoou e agarrou a borda do balcão. A tensão irradiava dos seus ombros. "O quê?", Perguntei.
Ela girou. "Depois de todos os sacrifícios que fiz por você. Os anos em que trabalhei, dia após dia, para ter a certeza de que tinha uma casa, roupas e alimentos. É assim que me paga?" "Eu ser gay não tem nada a ver com você, mãe", eu disse, um pouco surpreso agora. "Tem tudo a ver comigo!" Ela gritou e empurrou para fora do balcão. "O que eu não entendo, é por que você iria querer me machucar desse jeito." "Eu não estou tentando machucá-la", argumentei. "O que as pessoas vão pensar?", Ela falou preocupada. "O que eles vão dizer sobre mim? Eles vão pensar que algo está errado comigo porque eu criei meu filho para ser gay." Ela olhou para cima, a raiva em seus olhos. "Você é ingrato e egoísta." Eu recuei. Eu poderia ter esperado mais do que nada quando disse a ela, mas eu não esperava isso. "Você acha que eu estou sendo egoísta", eu repeti. Eu realmente não sabia o que pensar. Ela estava fazendo isso tudo sobre ela. Ela nunca sequer pareceu se perguntar o que era para mim vir aqui e contar a ela. Para tentar chegar a um acordo, com o fato de eu ser gay. "Eu sei que você é!", Gritou ela. "Você só está pensando em si mesmo. Eu criei você, mesmo depois que seu pai me deixou! Ele não queria você!", Ela gritou. "Talvez seja por isso!" Isso perfurou. Ela perfurou a parte mais macia do meu coração. Drew se levantou abruptamente, a cadeira de madeira caindo no chão. "Eu sugiro que você pense sobre o que você diz daqui em diante, antes de deixá-lo voar para fora de sua boca", disse ele, calmo, quase mortal. "Não fale assim comigo na minha casa. Isso não é da sua conta. Este é um assunto de família." "Ele é a minha família", disse eu, de pé. "Ele tem sido mais de uma família para mim, do que você jamais foi." "Como você se atreve?" Ela suspirou e colocou a mão no pescoço. "É por isso que você está tentando me humilhar? Porque você acha que eu não fui uma boa mãe?" Drew riu amargamente. "Você acha que foi uma boa mãe?"
"Você não sabe nada sobre a nossa vida." Ela lhe deu um olhar de desdém. "Eu não acho que você é uma mãe ruim", eu disse, cansado. "Sinto muito por isso." "Então pare com isso", disse ela, ignorando Drew. "Você pode parar isso antes que seja tarde demais." Parar de ser gay? Eu queria rir. Ela agiu como se fosse algo que eu quisesse. Algo que eu tentei ser. Eu não podia mais deixar de ser gay, do que o sol poderia parar de subir. Eu não podia mais parar de amar Drew, do que o oceano poderia parar de se mover. "Eu não posso. É quem eu sou." "Vou ligar para sua avó!", Ela ameaçou. "Eu vou ligar e dizer a ela o que você está fazendo. Ela vai renegá-lo. Ela nunca vai falar com você de novo!" "Ela não iria", argumentei, um sentimento doentio e pegajoso veio sobre mim. A vovó não me renegaria. Ela me amava. Ela sempre me amou. Antes que ela soubesse a verdade sobre você. "Não dê ouvidos a ela, T," Drew disse suavemente ao lado da minha orelha. Ele sabia que eu estava em espiral por dentro, ele sabia que eu estava começando a cair. "Todos esses anos", disse ela, quase como se ela de repente estivesse desiludida e tentando resolver isso em sua própria mente. "Todos esses anos, eu fiz o que era esperado de mim, e para quê?" "Mãe," eu disse, e ela se adiantou. Ela deu um passo para trás. "Saia." Eu parei e olhei. "Você quer que eu saia?" Ela assentiu com a cabeça. "Eu fiz o meu trabalho. Criei você para a vida adulta. Não há nenhuma razão para que tenhamos que nos ver novamente." Uau. Eu sempre soube que minha mãe era... Distante. Mas eu nunca pensei que ela era má. Até hoje.
Olhei ao redor da casa que eu cresci, a casa que eu passei muito tempo sozinho. Olhei para a minha mãe, que possivelmente nunca me amou, e escondi todos esses sentimentos ao lado de todos os outros que costumavam doer. Caminhei até a porta da frente e não olhei para trás. Minha mão estava enrolada em torno do punho, quando ouvi a voz de Drew pela casa. "Eu sinto pena de você", disse ele. "Sinto muito que por todos esses anos, você teve alguém tão incrível como Trent aqui e você nem sabia disso. Você estava certa quando disse que eu não sei nada sobre sua vida. Eu não tenho ideia do que poderia torná-la tão fria e insensível a uma criança que não fez nada, mas queria que você estivesse lá. Ele não é um egoísta. Você é. E o que eu sei, é que um dia você vai se arrepender disso, mas até lá, vai ser tarde demais." Meus olhos estavam enevoados quando o vi nas escadas, e senti a sua mão na parte inferior das minhas costas. Assisti através de uma visão um pouco embaçada, quando seus dedos se fecharam sobre os meus, e virou a maçaneta para abrir a porta. Na varanda, o som da porta se fechando soou com uma finalidade que eu nunca pensei que ouviria. Eu só precisava de um minuto. Um minuto para processar o que aconteceu lá. "Olhe para mim." A voz de Drew me chamou para fora da minha própria cabeça. Meus olhos voltaram para ele e para o azul de suas íris. Ele agarrou o meu rosto entre as mãos e sacudiu-me gentilmente. "Você é melhor do que este lugar. Muito melhor." "Obrigado", eu sussurrei. "Pelo que você disse lá dentro." Ainda segurando o meu rosto, seus lábios pressionaram contra os meus. Ele me beijou duro e rápido antes de me afastar completamente e pegar as minhas mãos. "Nós vamos embora", anunciou. "Eu odeio dizer isso, T, mas sua mãe é uma cadela." Eu ri. Com uma risada real, que fez tudo ao nosso redor, voltar a ter cor. Mas apenas porque a vida voltou a ter cor, não significa que era bonita. Mesmo as mais belas cores, por vezes, poderiam parecer sujas.
"Ela provavelmente está no telefone com a vovó agora." Eu acho que de tudo o que a minha mãe disse: foi a sua ameaça de arruinar o meu relacionamento com a minha avó, que mais doeu. Não só ela não me queria na sua vida, mas na vida da minha avó também. Ela não se importava se eu estava sozinho. Ela nunca se importou. Ela nunca faria isso. "O que você quer fazer?", Perguntou Drew, olhando pelo para-brisa, o motor em marcha lenta. Eu apreciei que ele não me dissesse o que ele pensava o que eu deveria fazer. Eu sabia que ele estava chateado com o que aconteceu, por tudo o que ele aprendeu sobre a maneira que eu cresci. Eu sabia que ele queria ir para casa para que eu nunca mais lembrasse isso novamente. Eu sabia, porque isso é o que queria para ele quando saímos da casa de seus pais. Ele sabia, apenas como eu, que, mesmo que fizéssemos isso, não apagaria o nosso passado ou o que aconteceu aqui hoje. É por isso que ele estava me perguntando, onde eu queria ir a partir daqui. "Eu quero ir para a minha avó", eu disse, decisivo. "Se minha mãe colocou-a contra mim, eu quero saber." Era como um Curativo preso a uma perna peluda. Eu queria arrancá-lo rápido e ter a picada de dor logo, tudo de uma só vez.
“Possuir um Audi TT conversível.” - Imeida
Trinta e Um Drew Era errado odiar. Eu odiava a mãe de Trent de qualquer maneira. Ela, de fato, cumpriu com sua ameaça de chamar a avó de T, e derramar o feijão. A avó dele estava esperando na porta quando subimos. Trent estava pálido e abalado pelo o que aconteceu com sua mãe. Mas ele ainda era forte. Ainda mantinha a sua cabeça erguida. Vovó convidou-nos para entrar, e duas coisas aconteceram: 1.) Ela disse a Trent que ele tinha bom gosto para homens e me ofereceu um cookie. e 2.) Ela informou a Trent que seu sotaque escocês não era muito convincente, e que ela sempre soube que era ele quem ligava, mas ele poderia chamá-la a qualquer momento e conversar com seu mau sotaque, porque ela o amava. Vovó era a minha nova pessoa favorita.
“Mergulhar com tubarões brancos ao largo da costa da Austrália.” - Samantha Iawless
Trinta e Dois Trent Fiquei aliviado. Sentir-me aliviado me fez pensar se eu estava fodido da cabeça. Que tipo de filho, fica aliviado quando sua própria mãe lança uma merda sobre suas escolhas de vida, chamando-o de ingrato, e depois lhe diz para sair? Eu. Talvez ela não fosse à única que forçasse um relacionamento por obrigação, em vez de desejo. Quando pensei sobre isso, realmente pensei sobre isso, percebi que deixei de ser ferido por ela, há um muito tempo atrás. Quando eu era criança, eu costumava me perguntar por que ela não era como as outras mães. Por que ela não me lia histórias antes de dormir, me levava ao cinema, ou gritava comigo por jogar muito videogame. Ela costumava me ferir profundamente, quando eu olhava ao redor da escola, para os rostos na multidão ou nas arquibancadas em meus jogos de futebol, e ela não estava lá. Ela nunca estava. Ela era o tipo de pai que cumpria o seu dever. Ela se certificava de que tivéssemos um lugar para morar, o que comer, e roupas para vestir. Ela se certificava de que eu fizesse a minha lição de casa e pagava todas as taxas quando eu queria jogar futebol na escola.
Eu não podia dizer que ela era uma má mãe, porque ela não era. Ela fez o certo por mim. Ela cuidou de mim, depois que meu pai foi embora. Ela não me bateu, e ela não trouxe uma dúzia de homens para dentro e fora de nossas vidas. Na verdade, ela não namorava. Ela era apenas distante. Ausente. Ela mantinha todos à distância, incluindo o seu próprio filho. Talvez ela nunca tenha se ligado a mim, nem quando nasci. Talvez ela nunca houvesse tentado. Ou talvez, quando meu pai a deixou por causa de mim, ela ficou tão profundamente ferida, que sempre que olhava para mim, era isso o que via. Eu aprendi desde cedo a ser autossuficiente. Em vez de colocar para fora, eu interiorizava tudo. Aprendi como dobrar a minha mais profunda dor e minha solidão, tão profunda que ninguém jamais a veria. Eu fui um amigo para todos. Escutava quando as pessoas falavam, e mantinha as coisas descontraídas e fáceis. Por quê? Porque isso é o que eu sempre quis para mim. Entrei para o time de futebol (e mais tarde para a fraternidade) para esse sentido de família. Eu era bom nisso, as pessoas gostavam de mim. Então continuei jogando. Eu era o único que todos gostavam, e eu nunca tive que ficar sozinho. Mas eu estava. Eu cresci sozinho, e o lugar em que eu escondia os meus sentimentos reais, estava transbordando. Eu conheci Romeo e Braeden, no primeiro ano de calouro, quando todos nós começamos a jogar para os Wolves. Nós éramos amigos; eu era amigo de todos. Mas ninguém nunca realmente me conheceu. Às vezes eu me perguntava se eu realmente me conhecia. É fácil se perder, quando você não tem ideia de quem você é. Eu costumava perguntar, por que ela não me ama. Por que meu pai não queria a nós. A única pessoa que realmente sempre me mostrou o amor foi a minha avó. Ela vinha aos meus jogos, e jogávamos damas em dias de chuva. Ela costumava me dizer, que minha mãe me amava da sua própria maneira, o melhor que podia. Supus que era verdade. Mas não era bom o suficiente. Quando fiquei mais velho e comecei a Alpha U, eu às vezes me perguntava se eu era como ela. Se minha mãe tinha incapacidade de amar, era de alguma forma a minha aflição, também.
Em seguida Drew, sentou ao meu lado na Screamerz. Ele era o melhor amigo que já tive. Alguém que me conhece, mais que ninguém. Nossa amizade curou algo em mim, ou talvez, ele só me deu a confiança para ser quem eu realmente era. Senti como se ele fosse a primeira pessoa, que realmente me olhou profundamente, o suficiente para ver além da máscara que eu sempre usava. E eu me apaixonei por ele. Eu me apaixonei pela pessoa menos provável que eu deveria. Mas de certa forma, ele era a escolha mais óbvia. Eu não era incapaz de amar; Eu só precisava da pessoa certa para me entregar. Talvez fosse bom para eu ficar aliviado. Foi bom para eu seguir em frente, e deixar um pouco da velha dor passar. Eu tinha uma família agora, do tipo que eu sempre quis. O tipo que me queria. Todos sabiam quem eu realmente era agora, e eles me amavam de qualquer maneira. Eu não me enganaria pensando que seria sempre fácil para mim. Eu provavelmente sempre teria dias em que eu estaria um pouco mais fechado. Dias que seria mais fácil esconder meus sentimentos e não deixar que ninguém os veja. Sempre haveria um sussurro no fundo da minha cabeça dizendo que eu não era bom o bastante. Todos tinham os seus demônios. Estes eram os meus. Mas, como Tennessee Williams escreveu uma vez: Se eu me livrar de meus demônios, eu perderia meus anjos também. "O que está acontecendo aí dentro?", Perguntou Drew, inclinando-se sobre os assentos e batendo na minha cabeça com o seu dedo. Peguei a sua mão e puxei-a para baixo, pressionando-o contra o peito. "Nada está acontecendo lá em cima. Está tudo acontecendo aqui." "Você está indo bem menino da fraternidade?", Ele perguntou suavemente, esfregando a palma da mão contra o meu peito. Ele se preocupava comigo, e eu o amava por isso. Ele não tinha que se preocupar, porque eu estava mais em paz do que jamais estive. "Eu realmente estou."
"Eu te amo mais do que batatas fritas." Eu ri enquanto o meu coração inchava. Eu estava tão pronto para esta entrevista hoje, tão pronto para contar ao mundo inteiro (ou talvez apenas os assinantes de GearShark), que ele era meu. Depois de hoje, todo mundo saberia, e eu nunca teria que me preocupar, com a maneira que eu olhava para ele em público novamente. Eu não teria vergonha, apesar de algumas pessoas pensaram que eu deveria. Passei muito tempo da minha vida sem o toque de amor, para manchar o amor que eu tinha agora, com algo tão feio como vergonha. "O Portão está aberto." Fiz um gesto para a abertura que dava para o aeroporto. Drew me cutucou para seguir em frente, e eu olhei ao redor. Era algo realmente épico, Arrow vivia em aeroportos, ele e Lorhaven mantinham seus carros nos hangares. Quando Emily Metcalf, disse que queria vir até nós para a entrevista, eu sabia que tinha que ser em algum lugar que não fosse o Chesapeake Speedway. Estive lá, fiz isso. Precisávamos de algo novo, um lugar tão único quanto à nova divisão de corridas. Drew mencionou a pista de pouso, e tudo foi montado. Lorhaven e Arrow aproveitaram a chance, porque eles sabiam que faríamos outra entrevista para GearShark. Sem mencionar que a última vez Lorhaven conseguiu um artigo de meia página sob sua condução e acabou com um patrocínio para a divisão. Nós definitivamente estaríamos vendo dele nas corridas preliminares agora. Além disso, isso era bom para Arrow. Nós tínhamos, meio que levado o garoto sob a nossa asa, e com isso significava que tínhamos uma trégua com Lorhaven. Ele ainda não era a minha pessoa favorita; ele nunca seria. Nós nos enfrentamos da maneira mais básica. Talvez eu estivesse chateado porque no segundo em que eu o conheci, ele era muito das coisas que eu sempre quis ser. Confiante, sem remorso, e tinha um espaço conquistado na cidade, onde todos o respeitavam. Ele havia captado a atenção de Drew, o que era uma aversão automática. Parte de mim sempre se preocupou que quando Drew entrasse nas corridas, ele se afastaria de mim. Eu nunca disse isso a ele. Eu sempre apoiei sua corrida e sempre faria. Minhas inseguranças eram minhas para suportar, e além disso, eu sabia que
era em parte esses demônios que eu mencionei, tentando me dizer que eu não era bom o suficiente e, eventualmente Drew veria isso. Você não pode segurar as pessoas tão apertadas. Nem as pessoas que você ama até o inferno, ou mesmo aquelas que você odeia. Talvez eu não odeie Lorhaven depois de tudo. Talvez eu só não gostasse dele. Além disso, eu tinha uma sensação de que ele ia ser um aliado para Drew na pista nos próximos meses. A equipe de criação da GearShark já estava aqui. Drew estacionou o Fastback ao lado de Arrow em seu Camaro, e ambos saíram. Parecia muito com as filmagens que fizemos com Drew. O fotógrafo tinha um pano de fundo branco configurado para fotos, um pouco de iluminação já em vigor. Além disso, eu vi seu assistente procurando outros locais, para fotos mais naturais. Definitivamente havia muitos locais para escolher aqui. O céu estava azul e o tempo estava finalmente caloroso. Era um bom dia para estar fora. Eu estava esperando que nós fizéssemos algumas fotos, com alguns dos mais velhos aviões no fundo. Isso seria bem legal. Mesmo que eles tivessem uma figurinista aqui, Ivy insistiu em me vestir. Eu não discuti com Drew. Acabei colocando a roupa que ela me entregou para vestir e saímos. Ela pegou uma calça jeans escura, uma camiseta, e uma jaqueta de couro com colarinho branco. Normalmente, Drew era o único que usava couro, mas esta era mais bonita e tinha menos estilo de rua. Eu estava mantendo-o porque era óbvio que ele havia gostado. Seus olhos permaneceram em mim um pouco mais, e quando eu saí pela primeira vez, à língua dele percorreu a frente de seus dentes. Havia uma grande mesa com café, doces e frutas onde Arrow, Lorhaven, e alguns da equipe, estavam reunidos em volta. Acenei para eles no meu caminho para Emily. "Vamos levá-lo para fazer a maquiagem", disse ela no segundo em que eu estava ao alcance da voz. Fiz um gesto em direção à cadeira do diretor, então tirei a jaqueta dos meus braços e sentei-me. "Oh meu", disse a maquiadora, olhando fixamente. Então ela olhou para Emily. "Menos é mais com este."
Emily ficou pensativa e sorriu. Drew fez um ruído grosseiro. "Você não disse isso de mim." "Alguém está com ciúmes", disse a garota. Ela riu. Atrás dela, Drew olhou furioso, então eu dei-lhe uma piscadela. Isso só fazia Drew parecer mais furioso. "O que aconteceu com seu olho?", Ela perguntou enquanto começava a esfregar o meu rosto com uma esponja. "Você tem alguma descoloração." Seu dedo correu sobre a parte que ainda estava ligeiramente ferida. "Eu entrei em uma briga," disse a ela. Ela recuou e olhou para mim. "Sério?" Eu balancei a cabeça. "Você ganhou?", Ela perguntou. Por que as mulheres sempre achavam quente quando os caras pareciam perigosos? Drew revirou os olhos. Ele estava totalmente chateado, que essa garota estava flertando comigo. Estabeleci-me um pouco mais para trás na cadeira e gostei. Talvez eu gostasse, quando ele ficava todo possessivo. "Eu ganhei?" Pensei, sorrindo com a lembrança de Con em suas cuecas com as mãos amarradas atrás das costas. "Oh sim, eu ganhei." "Acho que todos esses músculos vieram a calhar." "Oh, pelo amor de merda," Drew murmurou. Emily anunciou que o fotógrafo ia fazer primeiro as fotos e, em seguida, faria a entrevista. "Drew, você se importaria de tomar um minuto para falar comigo, enquanto Trent faz as fotos?", Ela perguntou. "Claro que sim." Ele concordou. Mesmo que tecnicamente fosse eu que estivesse fazendo a entrevista, ele ainda era uma parte disso. Esta era a nossa história. "Que tal uma foto de capa dele sem camisa?" A menina da maquiagem falou por cima do ombro para Emily. "Uma foto de capa?", Eu disse. Emily assentiu. "Estamos pensando em colocá-lo na capa." "Por que ele precisa estar seminu?", Drew perguntou.
"Carros com músculos, músculos em homens... Isso vende revistas," a menina da maquiagem refletiu, ainda enxugando com a esponja ao redor do meu olho. Drew apareceu silenciosamente ao meu lado, cruzando os braços sobre o peito. "Ele está comigo." A garota se endireitou, e sua expressão de surpresa saltou entre nós. "Vocês estão juntos?" "Sim, então esqueça isso", ele brincou. Comecei a rir. "Vá tomar um café, Forrester. Você está irritadiço." "Eu não vou lhe trazer nada", disse ele enquanto se afastava. "Obrigado!" Gritei para ele. "Eu ainda posso admirar seus músculos", a garota me disse. "Eu ouvi isso!" Drew gritou. Todos os que estavam ao alcance da voz riram. O fotógrafo se aproximou e olhou para mim. "Coloque o seu cabelo para cima. Tire a camisa." "Eu disse a você," a menina da maquiagem cantou. Ela colocou de lado suas ferramentas e pegou alguma porcaria de cabelo. "Talvez devêssemos perguntar a ele como se sente por estar sem camisa na capa de uma revista," Emily disse ao fotógrafo. "Como você se sente?" O fotógrafo olhou para mim com uma sobrancelha levantada. Eu sufoquei um sorriso e pensei em como irritado Drew ficaria. "Eu estou bem com isso. Mas eu tenho alguns hematomas ao redor das minhas costelas." Puxei a minha camisa para mostrá-las. "Maquiagem no corpo!" O fotógrafo gritou. "Depressa, estou perdendo a iluminação." "Você pode tirar sua camisa?" Eu tirei a camisa. Do outro lado da calçada, ouvi de Drew estalando e Lorhaven rindo. Ela aplicou um pouco de maquiagem para cobrir o ferimento, e quando olhei para ela no espelho, eu estava impressionado. Foi tudo totalmente coberto, embora
eu admita que a maior parte já estivesse desbotada, por isso provavelmente não foi difícil esconder. Enquanto eu estava sendo levado pelo fotógrafo, Drew interceptou meu caminho. Ele tinha duas xícaras de café na mão dele. "Eu pensei que você disse que não estava me trazendo um?" Eu provoquei. "Você parecia com frio sem a metade de suas roupas", ele disse. Eu sorri amplamente. "Você não gosta da vista?" "Oh, eu gosto. Mas eu não gosto que todo mundo goste dela, também." Peguei o café da sua mão e me inclinei. "Ninguém mais vai tocar nessa noite." "Só se apresse," ele exigiu, mas depois sorriu. A sessão de fotos foi muito rápida. Parecia que no segundo em que pisei na frente do pano de fundo, o fotógrafo estava tirando fotos. Na verdade, eu não estava tão desconfortável quanto pensei que estaria, apesar das pessoas em pé, ao redor assistindo. Assim que terminamos com o cenário, eu coloquei a minha camiseta e jaqueta, e segui o fotógrafo para o lado do hangar de aço para algumas fotos mais "robustas". Drew ficou para trás, para que pudesse falar com Emily, mas sentia seus olhos de vez em quando, então eu sabia que ele estava se certificando de que eu não estava descascando para baixo a minha boxer. "Você já pensou em ser modelo?" O fotógrafo perguntou enquanto se afastava. "Uh, não", eu respondi. "Você deve. Eu faço um monte de books para diferentes empresas. Você tem um visual bonito e um bom corpo para as roupas... E sem roupas." "Modelo não é realmente a minha coisa." Eu tinha outras ofertas ao invés de ficar atrás da câmera. Quando terminamos, o fotógrafo me entregou um cartão. "Se você quiser pegar alguns trabalhos, me ligue." Agradeci e guardei o cartão. Em algum momento, isso seria bom para obter uma reação de Drew. Talvez eu diga a ele que concordei com uma sessão de cueca... "Isso levou muito tempo," Drew reclamou quando me aproximei. Eu sufoquei um sorriso. "Como foi com Emily?"
"Bem. Ela está toda emocionada que a chamamos para lhe dar a história." Ele piscou os olhos e fez sua voz soar mais alta do que o normal. "Ela só sabia que eu era gay." "Ei," eu disse, pensando que talvez ele não estivesse com um humor tão azedo, apenas por causa da minha sessão de fotos. "Você ainda quer fazer isso?" Ele estendeu a mão e agarrou a minha. Ele fez o meu estômago tremer, porque não era sempre que ele me tocava em público. "Absolutamente." "Ei, então onde está a pro?", Perguntou Lorhaven se intrometendo em nosso momento. Dei-lhe um olhar. "Quem?" "Eu acho que ele quer dizer Joey," Drew respondeu. "Por que você se importa?" Perguntei. Ele se deu tão bem com ela, como ele se deu comigo. "Eu não sei." Ele falou. Eu dei um olhar para Drew. Claro que ele não se importa. "Ela está em casa", disse Drew. "Ela tem a sua própria corrida para fazer. Eu estarei indo lá para fazer uma condução com ela em breve." Lorhaven assentiu. "Eu tenho algum tempo de carro chegando, também." "Parabéns pelo seu patrocínio", disse Drew. "Eu sabia que não levaria muito tempo para conseguir um." "Sim, bem, meu pai se ofereceu, mas não deixo o papai comprar o meu caminho." "Joey é muito boa condutora," Drew disse bruscamente. Eu dei um aperto na sua mão e, em seguida, levou um momento para me surpreender que ainda estivéssemos ali de mãos dadas. Como um casal. "Certo, porque papai não pagou por este aeroporto e os seus hangares. E o Corvette que você está dirigindo", retruquei. Lorhaven me deu um olhar azedo. "Eu paguei pelo meu carro. Arrow, também." "Empréstimo?", Perguntei. "Foda-se."
"Vocês dois são piores do que uma pulga na bunda de um cão." Drew interrompeu. Então se virou para Lorhaven. "Obrigado por nos deixar usar o lugar esta manhã. Apreciamos." "Obrigado por convidar Arrow para o jogo de futebol", disse ele. "Desculpe eu não poder vir. Eu estava trabalhando." "Você tem um trabalho?", Perguntei, chocado. Lorhaven me deu o dedo. "Eu gosto do seu irmão", disse Drew. "Sim, eu também", acrescentei. "Ele gosta de vocês também", Lorhaven admitiu. Eu poderia dizer que lhe doía dizê-lo. "Ele, uh," ele disse, olhando na direção de seu irmão. "Ele não tem muitos amigos." "Ele tem agora," Drew respondeu. Lorhaven assentiu. "Sim, bem, eu vou deixar você voltar para o seu artigo." Ele começou a se afastar, mas em seguida, voltou e olhou para mim. "E se eu não disse isso, eu acho que é muito legal o que você está fazendo. Vai fazer a diferença para as pessoas." Eu não fiz um comentário sarcástico, porque ele estava sendo sincero, e eu sabia que ele estava pensando em seu irmão e o fato de que ele tinha dois caras em sua vida, que estavam fazendo o seu trabalho de relacionamento, apesar de não ter motivos para isso. Eu estendi minha mão. "Obrigado." Nós batemos para fora, e então ele se afastou. Drew deu-me um olhar. "Isso foi tão difícil?" "O quê?" Eu zombei. "Ser bom". "Eu disse a você que o fotógrafo me ofereceu uma sessão de fotos? Para boxers?" "Foda-se, garoto da fraternidade", falou carinhosamente. Eu ri. "Vamos lá, Emily está esperando." Ele puxou a minha mão, e nós andamos pela calçada, nossas mãos ainda grudadas. Eu gostava de estar com ele assim.
"A propósito, você não está fazendo essa merda", disse indiferente. "Não sonharia com isso." Eu prometi, ainda me divertindo com a sensação de seus dedos entrelaçados com os meus. A entrevista com Emily correu bem. Falamos pelo que pareceu um longo tempo. Ela fez perguntas; Eu as respondi. Às vezes Drew se intrometia, mas principalmente ele apenas ouviu. De vez em quando, eu dizia alguma coisa e olhava-o para me certificar de que ele concordava ou que o que eu disse estava ok. Ele não demonstrou que a entrevista foi difícil para ele. Se qualquer coisa, ele parecia orgulhoso de mim. Eu estaria mentindo se eu dissesse que isso não significava nada. Estávamos quebrando paredes, Drew e eu. Não necessariamente no mundo (mas talvez faríamos), mas também entre nós. Tínhamos percorrido um longo caminho, e através de tudo isso, ainda ficamos amigos. Melhores amigos. "Ei, então, Trent", disse Emily, aproximando-se depois que terminou. "Sim?" "É um pouco não ortodoxo, mas eu queria saber..." Eu balancei a cabeça, então ela continuou. "Eu costumo escrever como uma introdução em minhas entrevistas... Você sabe, o que eu escrevi quando eu entrevistei Drew? " Mais uma vez, eu assenti. Eu li o artigo. Inferno, eu comprei cerca de vinte exemplares da revista. "Eu estava pensando se você gostaria de escrever a introdução desta vez? Como, você sabe, com outra forma de dizer tudo o que deseja. A entrevista será grande, independentemente, mas eu senti vontade de começá-la com algo que teria mais impacto para os leitores." "O que você quer que eu escreva?", Perguntei. "Tudo o que você quiser dizer." Eu balancei a cabeça. "Claro, eu vou dar-lhe algo. Se você não gostar, você pode descartá-la e escrever a introdução." Ela riu. "Impressionante. Obrigada." Ela alcançou a sua bolsa e tirou um cartão. "Aqui está o meu o e-mail. Basta enviar a cópia, quando você terminar. Vou editá-lo por erros e adicioná-lo a minha entrevista e, em seguida, enviar o projeto final para você."
Eu guardei o seu cartão no meu bolso. Uma vez que a equipe da GearShark empacotaram e saíram, nós tiramos algumas fotos com Arrow e Lorhaven por um tempo, em um pouco de convivência amigável. Foi um bom tempo. Nós não tínhamos gastado tempo suficiente fodendo ao redor (não o tipo sexual de porra) ultimamente, então depois que saímos da pista de pouso, trabalhamos nos carros, em seguida, assistimos a um filme. Finalmente, parecia que a merda estava se estabelecendo. Nós não estávamos sobrecarregados com a preocupação de contar às pessoas ou esconder. Nós não estávamos estressados e olhando por cima dos ombros. Estávamos voltando a ser o que sempre fomos: melhores amigos. Só que agora era melhor.
“Visitar um santuário de elefantes.” - Amanda Miracle
Trinta e Três Drew Emily enviou o rascunho do artigo da GearShark. Ela também enviou a capa. Trent estava nela. Sem camisa. Francamente, eu estava em partes iguais, excitado e chocado. O artigo em si estava muito bom. Mais do que bom, porque Trent estava na maioria dele. Eu não sabia se ele iria fazer a diferença na vida de alguém, mas olhando para ele agora... Ele fez toda a diferença na minha.
Não foi há muito tempo quando me sentei, com Drew Forrester para a sua primeira entrevista oficial e o primeiro anúncio oficial da marca para a nova divisão de corridas, destacando motoristas independentes em uma pista onde não há regras. Esse artigo e a capa foi a mais lida e pesquisada que a GearShark lançou este ano. Eu achei que nada poderia superar isso... Até agora. Parece que só o volume de tiragem da revista, essencialmente já se superou. Eu acho que a única maneira de Drew Forrester ser superado, é quando ele mesmo faz isso. Eu diria que é um bom sinal, para uma condução interessante durante a temporada de estreia das corridas que estão se aproximando, da ainda-a-seroficialmente-nomeada divisão indie. Mas Drew não está aqui sozinho hoje. Na verdade, Drew não é a principal figura do artigo de hoje. A pessoa que o ama, está aqui com ele. Você pode se surpreender, ao saber que a pessoa é outro homem. Trent Mask estava aqui com Drew, na última vez em que nos encontramos. Percebi que não eram apenas amigos, mas que Trent é o dono de Drew. Peguei a relação dinâmica e de certa forma multifacetada entre estes dois quase que instantaneamente. Quando perguntei sobre isso (em off), eu estava diante de algo, que não podia ser definido como hostilidade. Era mais choque, negação, e um alto grau de amparo para o outro. Olhando para trás, posso entender por que eu tenho a reação que eu tive. Isso é o que também irá tornar o artigo de hoje ainda mais especial.
Dizer que fiquei surpresa quando recebi um telefonema de Drew, seria um eufemismo. Quando ele perguntou se eu estava interessada em um artigo, que falasse dos bastidores da nova divisão e também de um assunto pessoal, fiquei intrigada. Então, sentei e falei com Trent. Eu tenho que dizer que ele certamente, sabe como enfeitar uma capa de revista, mas mais do que isso, ele só poderia ser a melhor metade de Drew. O resultado foi nada menos do que abrir os olhos e, de muitas maneiras revolucionárias. Eu acho que uma vez que você ler a introdução que pedi que Trent escrevesse, no lugar da minha introdução (que eu ainda consegui esgueirar-me aqui, o que posso dizer? Eu sou uma escritora com necessidade de escrever), o motivo ficará perfeitamente claro para você. Não só esta divisão em desenvolvimento têm motoristas independentes e sem regras, mas também tem um monte de coração. Estou pensando que a linha entre os prós e os indies é uma linha em que as pessoas serão atropeladas ao se sentar nas arquibancadas. E agora, leitores e motoristas, permitam-me, entregar este artigo para o homem que coloca o rev na REVolução. Drew e Trent para GEARSHARK Eu não sou o que qualquer um consideraria um cara profundo. Eu não sou um jornalista de uma revista ou um escritor profissional. Talvez por isso Emily me pedisse para escrever uma introdução, porque minhas palavras são apenas de um homem. UM homem que se encontra em uma posição única, sendo capaz de falar com um monte de pessoas, que eu considero serem muito parecidas comigo. Na verdade, não estou aqui para falar com as massas. Estou aqui por um homem. Eu estou aqui para ser uma faísca, uma única fonte de calor para possivelmente inflamar um fogo e mudar a forma como nós tratamos uns aos outros. É uma causa egoísta, realmente, porque é em Drew que penso. É a Drew, que Eu estou realmente pedindo-lhe para tratá-lo gentilmente. Mas talvez se descubra que dando a um homem que merece aceitação fácil, será fácil dar o mesmo também a todos. Não é uma coisa fácil, se olhar no espelho e ver um rosto que essencialmente você quer se esconder atrás. Não é fácil querer ser amado, independente de quem você realmente seja. Você já se sentiu como um estranho no centro de uma sala? Você já se sentiu sozinho, mas no meio de uma multidão de pessoas? Eu sim. Eu não quero isso para Drew. Para qualquer um.
Não julgue os outros, porque eles pecam de maneira diferente que você. Se você não andou no lugar de outra pessoa, não conseguirá entender. Corridas é um esporte, mas ela une as pessoas. Deixe-a. Que seja a única coisa que nos une. Que seja a coisa que representa algo maior. Tudo o que eu realmente estou pedindo, é que você mantenha uma mente aberta enquanto lê a matéria. Eu estou pedindo que você deixe que as pessoas vivam da maneira que seu coração pede-lhes para ser. Faça parte da revolução. GS: Você tem que saber que você não é a nossa entrevista habitual aqui no GearShark. TM: Às vezes é bom tomar o caminho mais cênico. GS: Isso significa que você não gosta de velocidade? TM: Há pessoas que não gostam de velocidade? GS: Ninguém que lê essa revista. TM: Há pessoas que não lêem GearShark? <Eu mencionei que este é tão encantador quanto Drew?> GS: Então, como é o bastidor de um fenômeno de corrida em ascensão? TM: Emocionante. Há muita coisa que vai para as corridas além de dirigir um carro. GS: Como o quê? Dê-me um exemplo. TM: Contratos publicitários, patrocínios, certificar-se que o carro está pronto para correr. GS: O que pode dizer sobre como lidar com os motoristas? Drew fica tenso? TM: Só quando ele não ganha suas batatas fritas. <Para o registro, ele sorri muito, e seu dente da frente é ligeiramente torto.> GS: As batatas fritas são seu favorito, então? TM: Com certeza. E ele, definitivamente não é uma pessoa da manhã. GS: Tem algum outro segredo sobre Drew que você pode compartilhar? TM: Eu sou apaixonado por ele.
GS: Drew sabe como você se sente? <Nota: Drew está sentado ao lado de Trent nesta entrevista. Ele está ouvindo, e sua reação não é uma surpresa. Na verdade, eu diria que ele gosta de ouvir que Trent está apaixonado.> DF: Eu sei. Eu me sinto da mesma maneira sobre ele. GS: Então você está apaixonado por Trent? DF: Sim, eu estou apaixonado por Trent. GS: Vocês dois estão em um relacionamento exclusivo? TM: Sim, temos sido por várias semanas. GS: Então, quando eu perguntei-lhe sobre o seu relacionamento na nossa última reunião, vocês estavam juntos, então? TM: Nós ainda estávamos tentando descobrir isso. GS: Foi atração desde o início? Você sempre foi gay? TM: Nós éramos melhores amigos em primeiro lugar. Eu acho que a química que temos juntos é o que nos fez tão facilmente amigos. Eu sempre me senti mais forte com ele do que com qualquer outra pessoa, mas eu neguei a maneira como me sentia, uh romanticamente, por um longo tempo. Pensei que sermos amigos seria o suficiente. <Pausa> Mas não foi. GS: Drew foi o primeiro homem que você namorou? TM: Sim, mas eu acho que sempre soube que eu estava interessado em homens. <Ele totalmente olha para Drew, e eu sinto as faíscas entre eles.> Ele era o único que eu estava disposto a admitir. Até ele, namorei só com mulheres. GS: Se importa se eu fizer a Drew uma pergunta? TM: Nem um pouco. GS: Drew, e você? Você sempre foi gay? DF: Eu não me considero gay. Eu sempre estive interessado em mulheres. Mas, como Trent disse, ser amigo dele não era suficiente. GS: Então você é bi? DF: Não. Eu sou um cara apaixonado por outro homem. GS: Trent, é Drew para você? TM: Sim.
GS: Você estava com medo de vir aqui hoje? É tão difícil para ambos? TM: Eu estaria mentindo se eu dissesse que não. Eu acho que mesmo as pessoas que são abertas, para entender, hesitariam em aceitar o nosso relacionamento. GS: O que te faz dizer isso? TM: Porque o amor é complicado e confuso. Para todos. Mas é especialmente difícil quando você ama alguém que a maioria das pessoas pensam que você não deveria. Estamos basicamente nos abrindo, para um monte de julgamento, e nós não queremos isso. Ninguém gosta de ser julgado. Pilotos independentes são julgados porque não são pró. Eles são vistos de alguma forma menor, porque eles não têm grandes patrocinadores e um conjunto de regras. Meu relacionamento com Drew é visto como de alguma forma, menor porque as pessoas pensam que amor entre dois homens, não pode ser tão forte como o amor entre um homem e uma mulher. GS: É? TM: Eu acho que o amor entre dois homens tem a capacidade de ser mais forte. GS: Por quê? TM: Porque há tanto trabalho contra nós. O amor tem que ser realmente forte para suportar o ódio. GS: Você e Drew experimentaram o ódio? TM: Sim. Pessoas em nossas vidas que pensamos que sempre nos amariam, viraram suas costas. Alguns amigos não querem mais estar na mesma sala com a gente. <Limpa sua garganta e seu rosto escurece> Eu fui atacado por quatro homens e espancado. GS: Como você lidou com isso? Por que você ainda está aqui falando comigo hoje? TM: Estamos aqui, porque queremos que a revolução da corrida, seja mais do que apenas uma corrida. Este é um esporte para os esquecidos, os pilotos que foram informados de que não eram bons o suficiente. Como Drew disse antes, é uma divisão de underdogs12 que estão determinados a fazer uma marca, para mostrar ao mundo, que eles são tão bons quanto os profissionais. Queremos que as pessoas
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Underdogs – atletas que possuem pouca chance de ganhar uma luta ou competição.
saibam que nesta divisão todos são bem vindos, e ninguém vai ser tratado como se ele não fosse bom o suficiente. GS: Você já se sentiu assim? Como se você não fosse bom o suficiente? TM: A maior parte da minha vida. GS: Eu tenho que dizer que é difícil de acreditar. Eu olho para você, e você é como o garoto-propaganda do atleta americano. Boa aparência, confiante, um lindo corpo... Eu acho que muitas pessoas vão zombar quando você diz que sente como se não fosse bom o suficiente. TM: Você esqueceu a parte onde falei que fui preso e espancado? Mas sim, eu entendo o que você está dizendo. Eu sei como eu pareço, mas isso é apenas a superfície. Eu acho que um monte de gente vai se identificar com o fato de que eles podem parecer uma coisa e sentir outra. GS: Tipo como julgar um livro pela capa? TM: Algo assim. GS: Então você disse que as pessoas viraram as costas para vocês dois? Houve pessoas que apoiaram? TM: Absolutamente. Temos uma família inteira que nos apoia. Ron Gamble nos apoia. Outros pilotos indies nos apoiam. Nós estamos esperando, que os seus leitores nos apoiem. GS: Eu não vejo como eles não iriam. Então você desenhou muitos paralelos entre a nova divisão e seu relacionamento com Drew. Drew, você está preocupado que falando algo tão pessoal sobre si mesmo, vai afetar a sua carreira? Você disse que Ron Gamble, seu patrocinador e fundador desta divisão, é favorável, mas você estava com medo de que ele não seria? DF: Este é o meu trabalho dos sonhos em absoluto. Eu sempre quis correr para viver, então é claro que eu estou preocupado que isso possa prejudicar a minha carreira. Eu definitivamente fiquei com medo que Ron Gamble fosse cancelar nosso patrocínio. Ele não tem que manter-me. Mas ele fez. Ele é um homem de negócios inteligente, mas ele também é um bom ser humano. GS: Você poderia ter mantido a sua relação em segredo. DF: <senta-se para a frente> Você acabou de ouvir Trent dizer que às vezes se sente como se ele não fosse bom o suficiente. Eu amo-o. Não posso deixar de amálo. Teríamos escolhido isto? Não, mas não há uma escolha aqui. E eu nunca iria colocá-lo nas sombras e tratá-lo como se fosse um segredo sujo. Ele não é. Se as
pessoas querem pensar menos de mim porque eu amo alguém, então talvez eu não precise deles na minha vida. <Neste ponto da entrevista, Trent chega ao lado dele e estende a mão. Drew responde imediatamente ao ligar a sua com a dele. Tenho que dizer, ver que dois homens fortes resolveram amar um ao outro, fez meu coração acelerar um pouco. > TM: Desde que falamos do nosso relacionamento, conhecemos alguns outros que têm lutado com o mesmo tipo de coisa. Tudo o que faço é para Drew, mas isso também é para essas pessoas. Como eu disse, às vezes precisamos de alguém – qualquer um - para tomar a frente e fazer ser diferente. Drew e eu estamos em uma posição única, por causa da divisão. Graças a Ron Gamble, Drew tem a capacidade de chutar a bunda na pista e provar que ele não tem que seguir as regras para fazêlo bem. GS: Eu acho que você tem essa capacidade também. Vocês dois são modelos fáceis. TM: Não. Nós somos homens. Nós somos humanos como todos os outros. Só queremos viver a nossa vida e não nos esconder. GS: O que você diria a todos os inimigos lá fora? TM: Eu não tenho nada a dizer a eles. DF: Eu tenho algo a dizer. GS: Ok, o que? DF: Não seja um idiota sobre isso. <Pausa> Posso dizer idiota? <Trent ri, e eu também. > GS: Então o que você está realmente dizendo é que nem todos têm que gostar de suas escolhas de vidas, mas você não quer ouvir a sua opinião? DF: Bem, se você quer ser politicamente correta sobre isso, sim. GS: <Para Trent> Eu posso ver que você quer dizer sobre ele ser uma mão cheia. TM: Eu acho que mereço um aumento. GS: É difícil equilibrar todos os papéis que vocês têm um na vida do outro? Amigos, colegas de trabalho, e romanticamente envolvidos? TM e DF: Não.
<Admiro a maneira como esses dois sabem exatamente o que querem e não pedem desculpas por isso. > GS: Eu não sei se isso faz diferença, mas para registro, todos aqui no GearShark apoia os dois. TM: Faz a diferença. Mesmo apenas uma pessoa pode fazer a diferença. GS: Então, o que mais você pode nos dizer sobre a nova divisão? TM: As corridas preliminares começam no próximo mês. Tem havido uma enorme participação e interesse, por isso esperamos ver uma pista completamente cheia, quando a temporada começar. Mais especificamente, Drew assinou dois contratos com grandes corporações. GS: Quais são? TM: Nós vamos deixar essas empresas serem as únicas a anunciar em primeira mão. Afinal, é o seu contrato. GS: Drew, fale sobre a rivalidade com o colega piloto Lorhaven? DF: Nós concordamos em manter a rivalidade na pista. Você vai definitivamente vê-lo, no entanto. Ele pegou um patrocinador. GS: Será que ele sabe sobre o seu relacionamento? TM: Sim. Ele nos apoia. GS: Rivais se tornam amigos, talvez? TM: Talvez. GS: Antes de encerrar essa entrevista, eu estava esperando que vocês pudessem me dizer uma coisa para a lista de confissões. <Nota: Os dois responderam, e você pode ler suas respostas na minha Lista de Confissões! Artigo na parte de trás desta edição. Obrigado a todos os leitores que enviaram as perguntas. GS: Então, o que esperam no próximo ano? TM: Esperançosamente, um troféu de campeonato para Drew. GS: E para você? TM: Felicidade. Acho que esses caras merecem felicidade. Não acham?
“Eu gostaria de abraçar um tigre :)” - Lily Rychnavska
Trinta e Quatro Trent
Eu costumava me perguntar o que eu fiz para merecer a vida que eu tinha. Eu me perguntava por que eu estava sendo punido. No fundo, eu não estava realmente feliz. Agora eu me perguntava como eu tive tão maldita sorte. Eu percebi que tudo que eu sempre senti e passei era para me trazer aqui. Com Drew. Para quem eu realmente era. No fundo, eu sabia o que era a verdadeira felicidade.
“Dirigir suavemente o doce mustang 1968 vermelho dos meus pais.” - Tina Ludvigson
Epílogo Vários meses depois...
Drew O aeroporto estava agitado com pessoas ocupadas e o som do sinal sonoro de carrinhos de golfe passando. Não é o meu som favorito. Três dias foi muito, muito tempo sem ver a minha pessoa. Eu estava louco para ver seu rosto. Para ver seus olhos pela manhã e ouvir seu gutural rosnar quando eu deslizava sob as cobertas e levava-o em minha boca. Batatas fritas não tinham o mesmo sabor quando ele se foi. Um grupo de passageiros começou a sair do ponto de segurança, e eu procurei seu rosto, ansioso para ter uma ideia do que eu queria ver. Quanto mais as pessoas saíam, mais impaciente eu ficava. Finalmente, eu peguei um vislumbre do seu cabelo cor de areia e um pedaço de um ombro largo. A adrenalina aumentou na minha corrente sanguínea e alívio se derramou em meu peito.
Ele olhou no momento exato em que eu fiz, como se nossos olhos fossem dois ímãs com uma atração intensa. Ele sorriu largamente, e eu saltei de pé para pé, esperando por ele obter a sua bunda aqui. No segundo em que ele estava a uma distância de um braço, sua mochila bateu no chão aos meus pés e estendi a mão ao mesmo tempo. Não foi um abraço rápido. Eu tinha esperado o que parecia ser infinitas horas pela sensação de seu peito contra o meu. Seus braços estavam no meu lugar favorito para estar, e eu não me importava que estava desconfortável com a visão de dois homens adultos se abraçando no meio do aeroporto, porque eu precisava senti-lo como eu precisava de oxigênio em meus pulmões. A suavidade de sua camisa era bem-vinda contra a minha testa quando eu pressionei contra seu ombro. As pontas de seus dedos se afundaram em meus lados, e eu senti o roçar de seus lábios ao longo do lado da minha testa. "Eu senti a porra da sua falta, Forrester," ele murmurou. "Eu não estou fazendo isso de novo, garoto da fraternidade." Jurei, e eu realmente quis dizer isso. A próxima vez que ele tiver que viajar a trabalho, eu irei também. "Vamos lá", disse ele, me liberando e jogando sua mochila sobre seu ombro. "Vamos dar o fora daqui." Demos as mãos por entre a multidão; ficamos de mãos dadas, em quase todos os lugares que vamos aos dias de hoje. Algumas pessoas olhavam. Algumas pessoas faziam caretas. Outras faziam comentários lascivos. Algumas pessoas sorriam. Às vezes, ainda me incomodava, mas a maior parte do tempo, eu sentia pena. Porque as pessoas que estavam tão fechadas sobre tudo, nunca iriam começar a experimentar o tipo de amor que eu sentia com Trent. Os melhores dias, porém, eram quando ninguém sequer nos notava. Como se duas pessoas apaixonadas, não fosse grande coisa, como se fosse uma ocorrência natural. Talvez um dia fosse sempre assim. "Então", eu perguntei quando fomos para o sol quente, "como foi a sua primeira viagem de negócios oficial pela NRR?"
O NRR era a divisão que se estabeleceu como um nome. New Revolution Racing. Eu gostei. Ele se encaixa. Depois do artigo e capa de Trent, a palavra revolução assumiu uma vida própria na comunidade indie. Estávamos em uma revolução de muitas frentes, e a nova divisão estava tomando o controle, a popularidade do "Novo" esporte ainda mais do que Gamble previu. As preliminares foram grandes, a competição foi feroz, e com a temporada de corridas real prestes a começar, eu sabia que só ia ficar maior. A paixão e talento de Trent para negócios e finanças lhe rendeu uma oferta de trabalho do próprio Gamble. Ele era agora empregado pela NRR e tratava das finanças, mas também de alguns dos negócios da divisão. Quando Gamble lhe ofereceu pela primeira vez o cargo, ele estava cético, por duas razões: 1.) Ele não queria o trabalho por causa de quem ele conhecia. Ele queria isso, porque ele merecia. E 2.)
Ele ainda queria ser meu empresário.
Eu disse a ele que a única maneira que ele poderia provar que merecia o trabalho era aceitá-lo e fazê-lo bem. Então ele aceitou com a condição de que ele ainda seria autorizado a gerir a minha carreira, e estar em todas as minhas corridas. Gamble aceitou, porque, afinal de contas, eu era apenas uma extensão da corrida e um de seus investimentos. O que era bom para mim também era bom para ele. Gamble não era o único dono do NRR; era grande demais para um homem só possuir. Agora havia três investidores diferentes, e todos eles tinham um voto na forma como ele seria executado, então tecnicamente, Trent não estava trabalhando para Gamble, mas para uma corporação que Gamble era parcialmente proprietário. Eu não me importava realmente. Eu só queria que T fosse feliz, e parecia que ele estava. "Foi bom", ele respondeu, colocando um braço em volta do meu pescoço enquanto nós entrávamos rápido, onde eu tinha estacionado o Fastback. "Ocupado, mas bom. Estou animado com esta temporada." "Eu também," eu disse. "Mas não há mais viagens de negócios sem mim. Se você pode viajar para todas as minhas corridas, então eu posso viajar para todas as suas reuniões."
"Eu posso viver com isso." No carro, ele não entrou. Em vez disso, sua mochila bateu no capô e o som do zíper chiou na minha cabeça. "Que diabos você está fazendo, garoto da fraternidade?" "Eu tenho algo para você." Ele sorriu. "Sim?" Eu abandonei a porta e olhei ao redor. Balançando a cabeça, ele enfiou a mão na bolsa e tirou o que parecia ser uma camiseta enrolada. Era cinza, e ele a estendeu. Eu a peguei e deixei que ela se desfizesse, sacudiu-a e segurando-a para cima. O riso borbulhou enquanto eu olhava para frente. Era uma camiseta vintage, e no centro tinha uma grande etiqueta enorme com Heinz ketchup. Baixei o suficiente para que eu pudesse olhar para Trent. Ele estava sorrindo. "Você tinha que tê-la." Joguei o tecido sobre o capô e tirei a camiseta que eu estava usando sobre a minha cabeça no centro do estacionamento. Trent arrancou a etiqueta fora da nova camiseta e entregou-a, e eu deslizei-o pelo corpo. "Parece bom." T concordou. "De qualquer maneira, você me devia uma nova camiseta favorita," Eu disse, pegando na minha camiseta favorita, que estava esticada sobre o peito. "Eu tenho mais uma coisa", disse ele, chegando de volta na bolsa. "Como diabos você teve tempo para fazer compras? Eu pensei que você estava trabalhando." Ele encolheu os ombros. "Senti sua falta." Às vezes, a voz de Trent ainda saia com vulnerabilidade. Às vezes, eu ainda ouvia hesitação quando ele expressava seus sentimentos mais profundos. Andei ao redor do capô, onde ele se levantou e me apertou entre ele e o parachoque dianteiro. Minha bunda bateu no carro, e eu espalhei minhas pernas para abrir espaço para ele se aproximar. Eu não me importava que estivéssemos no estacionamento em um aeroporto movimentado. Tudo que eu queria era ter certeza que a vulnerabilidade que às vezes o assombrava, fosse colocada de volta em seu lugar.
"Eu te amo", eu disse a ele. Essas três palavras pareciam as melhores em combater qualquer coisa que Trent pudesse sentir. "Não vai mudar." Ele não era inseguro. Ele acreditava em mim quando eu dizia a ele o quanto eu me importava. Ele não era pegajoso também. Ele passava muito tempo sozinho; ele sabia que estaria bem se tivesse que fazêlo novamente. Ele só se sentia tão profundo, que às vezes o machucava, e eu sabia sem que ele dissesse isso, que eu tinha a capacidade de aliviar essa dor. Seus olhos castanhos se aqueceram. "Eu também te amo." Uma brisa quente de verão soprou através do ar e revirou as pontas de seu cabelo. A mão de Trent apareceu entre nós, e ele abriu para revelar uma pequena caixa no centro da palma da mão. "Oh, eu espero que seja um diamante!" Eu rachei. "Cale a boca e abra, idiota." Levantei a tampa da caixa de veludo preto e olhei para baixo. No centro, havia um amuleto redondo, que poderia ser usado em uma corrente. "É uma medalha de São Cristóvão", disse ele. "Você sabe, para protegê-lo enquanto estiver dirigindo. Percebi que isso pode vir a calhar durante a sua primeira temporada, enquanto você está detonando todos." Eu estava totalmente dando pontapé em bundas, assim como eu fiz em todas as preliminares. E bem ali no meu para-choque estava Lorhaven. "Você me comprou uma medalha para a proteção?" Eu perguntei, ainda olhando para baixo. Parecia que era feito em aço inoxidável e tinha a imagem familiar de St. Christopher no centro. Em torno do perímetro tinham as palavras: St. Christopher irá levar o seu caminho em segurança. Trent estendeu a mão para dentro da caixa e virou de ponta cabeça. A parte de trás estava gravada. Passando sobre Drew "Imaginei que poderia adicioná-lo à corrente que você sempre usa no peito", acrescentou Trent. Pisquei para baixo, ainda olhando para ele. Meu dedo passando sobre as palavras. Às vezes ele me dominava com o quanto ele me amava. O quanto eu o amava.
Eu tirei de dentro da caixa e espalmei-o. Nós colocamos na minha corrente naquele momento, mas em vez de aconchegá-la de volta debaixo da minha camisa, eu deixei-o para fora com a medalha redonda no topo. "Eu nunca vou tirá-la." Eu prometi. "Essa é a ideia." Seus dedos escovavam em toda a minha mandíbula. "Eu não te dei nada," eu murmurei, desejando que eu tivesse. "Você me dá algo, todos os dias apenas por estar na minha vida." "Direto de Braeden," eu disse. "Nós somos como um filme de Nicholas Sparks, maldição." Ele riu. Agarrei a frente de sua camisa e puxei-o para baixo. Ele veio de bom grado, o olhar em seus olhos mudando de diversão para desejo. "Obrigado," eu murmurei contra seus lábios, em seguida, o beijei. Ele me beijou de volta suavemente. Foi um encontro de lábios, um sussurro do coração. Não nos beijamos o quanto eu queria, mas nós estávamos em um estacionamento. Depois que consegui passar pela guarita, me virei para a estrada principal. "Ivy nos quer na casa dela." "Sim?", Perguntou Trent. "Agora?" Eu senti sua dor. Eu estava com tesão como o inferno. Três dias foram o mais longe que eu tinha ido sem alguma forma de sexo desde que T e eu ficamos juntos. "Ela está esperando por nós." Ele gemeu. "Bem. O que ela quer nos mostrar desta vez?" "Eu acho que é a cozinha", eu disse, encolhendo os ombros. O complexo era a casa de Romeu e Braeden que decidiram construir depois que Nova nasceu. Isso era basicamente apenas vários acres de terra, todos seccionados por uma cerca de pedra (ou parede, no entanto você queria olhar para ele) com uma casa gigante para os quatro viverem. Era uma necessidade, considerando seu status de celebridade no estado e o fato de a imprensa nunca os deixar sozinhos.
Quando T e eu contamos sobre nossos planos para conseguir um lugar, uma vez que ele se formasse e eles estivessem prontos para se mudar para o complexo, a merda bateu no ventilador. Outra reunião de família foi chamada. Eles assumiram que iríamos morar com eles. Seis pessoas, mais um bebê sob o mesmo teto? Será que ninguém queria privacidade? A casa que estavam construindo era grande, grande o suficiente para que todos tivessem em sua própria ala. Trent e eu não queríamos isso. Nós gostamos de viver em nossa própria pequena bolha, tanto quanto podíamos. Mas nós também amamos a família, e honestamente, eu queria que Trent os tivessem por perto. Ele passou muito de sua vida sozinho. Era hora de ele ter o que sempre mereceu. A solução era construir um lugar próprio sobre a propriedade, dentro das paredes do complexo. Isto estava meio que perfeito realmente. A imprensa não ia exatamente deixar T e eu sozinhos também. A imprensa adorava qualquer foto que podiam obter de nós juntos, adicionava pontos de bônus se estivéssemos nos tocando. Principalmente, nós fomos aceitos pelo mundo das corridas. O fato de que fossem parte de uma divisão "sem regras" de underdogs foi exatamente como todos esperavam. Isso trabalhou a nosso favor. Claro, temos o ódio. Temos os comentários, os e-mails desagradáveis, e, ocasionalmente, somos incomodados em público. Isso nunca terminou. Trent não aceitava amavelmente que alguém se aproximasse de nós. Especialmente eu. A última vez que tive algumas palavras com um fotógrafo abusivo, o cara chegou perto demais e Trent bateu nele. Então, sim, paredes ao redor de nossa residência particular seria uma coisa boa. Nós podíamos pagar, porque eu tenho um salário gordo de Gamble para a temporada. Então eu tenho um bônus porque ganhei muitas preliminares. Se eu fizesse isso na corrida final da primeira temporada no campeonato, haveria um salário esperando na linha de chegada.
No início, Trent não estava muito interessado em aceitar o dinheiro para construirmos um lugar. Mas não foi como se ele não tivesse renda. Ele tinha. Ele era pago para gerenciar meus negócios e ele tem sido bem pago pelo seu trabalho com NRR. Nós definitivamente não estávamos rolando tão profundo como Romeo, mas o dinheiro não era necessariamente um problema. Além disso, comprar uma casa era um investimento no nosso futuro, que tínhamos juntos. Trent não podia discutir com isso. Ivy estava projetando o lugar porque quando nos questionaram sobre acabamentos, eu disse que gostava de preto e Trent anunciou que ele não se importava. Ivy estava chocada, então ela assumiu. Eu a fiz prometer de não fazer parecer que um monte de meninas vivia lá, e pelo que eu vi até agora, ela estava fazendo um bom trabalho. Até as casas serem concluídas, todos nós ainda vivíamos onde sempre tivemos. Trent havia se mudado logo depois que ele entregou a presidência para Jack. Ele se formou no mês passado, e sua mãe não veio. Mas a avó sim. Eu fui, a busquei e levei-a para o campus, como uma surpresa. Foi a primeira vez que eu havia visto T chorar. Ela chorou, também, e, em seguida, ela me pediu para andar, porque ela gostava de dirigir rápido. Sim, a vovó ainda era a minha pessoa favorita para a vida. Eu ainda não tinha falado com o meu pai, embora minha mãe me ligasse de vez em quando. Eu falava com ela porque eu a amava, mas não era a mesma coisa. Eu sabia que ela ligava quando o papai não estava em casa e ela provavelmente não lhe dizia. Ela me disse que o meu pai errou e seguiu minha carreira na GearShark e nos jornais. Ela também disse que ele chorou quando leu o artigo sobre Trent. Eu não tinha certeza se eu acreditava nela, mas eu esperava que talvez um dia ele se aproximasse. No geral, éramos felizes e eu não tinha do que lamentar. Arrependimento era uma perda de tempo. A mão de Trent caiu sobre a parte de trás do meu pescoço enquanto eu dirigia, e ele jogou com os curtos fios de cabelo. "Ei, Forrester", disse ele.
"Sim, garoto da fraternidade?" "Estou tão feliz que meu coração escolheu você." Estendendo a mão, puxei a sua e pressionei meus lábios no centro da palma da mão. Não tão feliz como eu estou. "Eu vou cuidar dele, T." Jurei. Eu cuidaria melhor dele do que do meu próprio. Foi à promessa mais fácil que eu já fiz.
A linha de chegada #TrewLoveForever
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“Ser o primeiro piloto campeão da NRR. Oh e para ver quantas batatas fritas eu posso colocar na minha boca de uma vez só."- Drew Forrester "Eu só quero ser feliz. Ah, e eu quero que caiba mais fritas em minha boca do que a de Drew. "- Trent Mask "É meu sonho, desde que eu era um calouro na escola secundária e vi algumas fotos de uma viagem do nosso vice-diretor, visitando a ilha grega de Mykonos." Raquel Auriemma "Viajar ao redor de San Francisco descobrindo todas as coisas incríveis que a cidade tem para oferecer." – Cushla Gera "Visitar a Irlanda!" - Paula Guarneros "Ter um livro publicado." - Savannah afiada "Conhecer Nick Bateman!" - Debi Goldberg "Viajar para todos os estados, bem como a Irlanda, a Itália, França, Alemanha e Suíça, enquanto estiver lá visitar livrarias."- Ashley Dunning "Viajar por toda a Europa!" - Jordan Noonan "Viajar para Santorini, na Grécia." - Aubrie Brown "Aprender a andar de bicicleta a motor e eu sempre quis visitar Veneza, mas tenho um grande medo da água, mas eu me prometi que iria. Então, um dia?? "Tracy Bradd "Visitar todos os 50 estados!!" - Shaquala Dalambakis "Cruzeiro no Alasca (Ver também a Aurora boreal da Aurora Borealis)." - Carol Workman "Uma viagem para a Austrália para ver a Grande Barreira de Corais." - Rachel Bowes "Dirigir por toda a América na histórica Rota 66." - Jessica Johnson "Ir para Paris, Itália e Londres." - Amanda Edmunds "Montar um elefante." -Sophie Bethany "Visitar a Disney World e Cocoa Beach, Flórida." - Mandy Hall "Correr todas as 3 corridas espartanas em um ano civil para ganhar a minha trifecta - o sprint (4-5 milhas) super (8-9 milhas) e besta (12-13 milhas) ???? !"- Alli Parker
"Uma viagem a Las Vegas e obter um passeio de helicóptero para o Grand Canyon." - Katie Montgomery "Correr como os incas correram em Machu Pichu." - Rachel B. "Fazer Rafting em White Water!" - Julie Sodergren "Viajar para cada estado dos Estados Unidos." - Stephanie "Beijar o Blarney Stone (ou talvez apenas visitá-lo, porque ouvi histórias sobre os moradores;-))" – Jeanine Denzer "Visitar a Inglaterra e fazer tirolesa." - Traci Hoffman "Escrever um romance." - Tessie G. "Atender os leitores e escritores unidos em uma sala de conferências em Houston, Texas. Será a minha primeira conferência." - Jenny Needham "Na minha lista de confissões, uma das coisas que eu quero fazer é vencer o meu medo e fazer bungee jumping, pelo menos, uma vez. "- Cristal R "Ter um casamento grande de conto de fadas com o amor da minha vida" Mr. Right "e viver felizes para sempre." - Mario A Sandoval "Eu adoraria ir esquiar nos Alpes!" - Heather Chrisco "Fazer uma viagem por todo o EUA, atingindo todas as atrações turísticas ao longo do caminho." - Kathryn Jacoby "Ir a qualquer lugar fora do país." - Sada Maciel "Aerobarco através de um pântano infestado de jacaré." - Joelle Schnorr "Viajar para fora do país. Dois lugares que eu gostaria de ir é para a Itália e o Canadá." - Tracey Milito "Ir para o Egito e ver as pirâmides." - Yvonne L "Viajar." - Lisa Arrieta "Ter um bebê." - Kim Walker "Fazer um cruzeiro havaiano para ver o Pro Bowl." - Shelly Paxon "Ver os castelos na Irlanda." - Kristen "Viajar para lugares de importância histórica. Egito, Roma, Londres, Filadélfia, Washington DC, etc. "- Marquita "Talvez seja estúpido, mas desde que eu tive um acidente de carro há alguns anos atrás, eu não tenho sido capaz de dirigir, (isso significa não mais do que um
bloco), eu tenho lidado com graves ataques de pânico cada vez que eu tento, então eu estou nisto! Eu realmente quero voltar a dirigir, eu costumava amar." - Paola Cortes "Ir para a Irlanda." - Stephanie Garza "Beijar a pedra de Blarney!" - Vanessa Johnson "Mudar-me para um clima mais quente!" - Karen Voitik "Visitar a Grande Muralha da China." - Elizabeth Farrar "Visitar Machu Picchu." - Dawn Strickland "Viajar pelo mundo como fotógrafo." - Jennifer Strahan "Ir para a Austrália." - Kara "Escalar uma montanha coberta de neve." - Katie Anderson "Viajar de mochila pela Europa." - Kimberly "Fazer uma viagem para as Maldivas e ficar em uma dessas cabanas sobre o oceano." - Felicia Gerdes "Dirigir um carro de corrida NASCAR na experiência de condução de Richard Petty." - Bridget S. "Eu gostaria de ser um pai adotivo antes de morrer." - Caitlin Mahoney "Nadar com tubarões brancos!" - Stephanie Baixo "Superar o meu medo de alturas e fazer paraquedismo." - Jennifer Gurrola "Viajar para fora do país." - Mia Wagner "Ir para a Irlanda e beijar a pedra Blarney." - Andy Currey "Fazer paraquedismo!" - Lisa Lajcarov "Eu gostaria de aprender a tocar piano." - Gina B. "Eu quero comprar um Aston Martin DB9 e levá-la para correr no Nurburgring !!!" - Samantha C. "Passear de cavalos em Paris, França!" - Kaydence Hebert "Ir para a Universal Studios e nadar com tartarugas marinhas." - Nathan Hebert "Desfrutar duas semanas de férias com a família no St. John, Estados Unidos Virgin Island." - Shawn Hebert
"Fazer uma viagem para as Maldivas e ficar em uma dessas cabanas sobre o oceano." - Felicia Gerdes "Dirigir um carro de corrida NASCAR na experiência de condução Richard Petty." - Bridget S. "Voar para Paris França. Para poder passear pelos Champs Elysées com a minha baguete na mão. Possivelmente ler sob a Torre Eiffel. Andar de bicicleta pelas ruas de Paris explorando tudo o que a cidade tem para oferecer. Obrigada equipe GearShark!" - Amy Callahan "Viajar para muitas cidades incríveis em todo o mundo!!" - Paige Walker "Viajar de mochila pela Europa por um verão." - Tina Garcia "Passear em um balão de ar quente." - Hazel "Voltar ao país de origem dos meus pais, no Equador e ficar em La Mitad, lidar Mundo i.e. o meio do mundo e gosta de estar em ambos os hemisférios de uma só vez." - Jess Acosta "Depois de ganhar na loteria e comprar Winnebago, eu adoraria fazer uma viagem para todos os estados dos EUA fazendo coisas divertidas com o marido e a filha!!! "- Kim Jelinski "Quero publicar um livro inspirado pela minha experiência em lidar com síndrome do ovário policístico (SOP)... Se eu alguma vez chegar a ter coragem."Jenny Rose "Eu gostaria de ser um pai adotivo antes de morrer." - Caitlin Mahoney "Nadar com tubarões brancos!" - Stephanie Baixo "Superar o meu medo de alturas e fazer paraquedismo." - Jennifer Gurrola "Viajar para fora do país." - Mia Wagner "Ir para a Irlanda e beijar a pedra Blarney." - Andy Currey "Eu amaria caminhar na trilha da rainha Charlotte, Nova Zelândia... País bonito e o mais importante que é perto da região vinícola famosa crescente de Marlborough..??." - Francheska Auquilla "Mudar-me para um clima mais quente" - Karen Voitik "Visitar a Grande Muralha da China." - Elizabeth Farrar "Visitar Machu Picchu." - Amanhecer Strickland "Viajar pelo mundo como fotógrafo." - Jennifer Strahan
"Ir para a Austrália." - Kara "Escalar uma montanha coberta de neve." - Katie Anderson "Viajar de mochila pela Europa." - Kimberly "Possuir um Chevrolet Impala 1967 e um fazer cruzeiro pelas mesmas estradas que dirigiram em qualquer um dos filmes Fast and Furios13! "- Stefanie Lewis "Fazer uma viagem para Fuji com o meu marido." - Lesley Koke DeWig "Uma viagem pela Europa!!!" - lanie "Eu realmente gostaria de visitar a Irlanda, Escócia, Inglaterra e França para rastrear minha ascendência em pessoa." - Margay Leah Justiça "Viajar por todos os 50 estados. :) "- Melanie Brunsch "Quero escrever um livro. Fazer uma tatuagem com o nome e data de nascimento dos meus filhos. "- Ardra Lukens "Eu gostaria de atravessar os Estados Unidos da América. Eu nunca fui para os Estados Unidos, e gostaria de caminhar a pé pela costa oeste para a costa leste."Sarah Hageman "Em um inverno eu gostaria de ficar no Icehotel, em Jukkasjärvi, Suécia. Enquanto eu estou lá, quero fazer uma viagem para Aurora Sky Station em Abisko National Parkm, para que eu possa testemunhar a Aurora Boreal. "- Caroline Frimston "Ter bilhetes de temporada para todos os meus eventos desportivos favoritos." - Jennifer Alfaro "Meu pai, que faleceu em 2005, gostava de trens. Infelizmente, eu nunca andei em um trem. Eu gostaria de fazer um passeio de trem por todo o país e comer quantas costelas de churrasco em diferentes estados eu puder." - Janelle F. "Ser um competidor em um gameshow." - Valentina Rodriguez "Viajar para a Escócia." - Heather McCalmont "Levar a minha mãe e os meus filhos para a Coréia para ver a família que eu não vejo desde que eu tinha 3 anos." - Sylvia D "Passar alguns meses viajando pelo mundo." - Tabitha Adkins "Dirigir o Autobahn um dia. Sem limites de velocidade! "- Melissa Stickney 13
Velozes e Furiosos.
"Meu número um no item da minha lista é dirigir como um piloto profissional de corridas em um Indy 500. "- Brandie Thiel "Eu quero ver um concerto no Red Rocks em Colorado." - Sarah Symonds "Fazer paraquedismo!" - Tamsin "Visitar a Irlanda." - Amanda Anderson "Conhecer Drew. Obter uma Cópia do livro do #Junkie. Obter mais livros de bolso... "- Saumya "Ir para uma corrida NASCAR. Meu pai era um grande fã e nós sempre falamos sobre ir juntos. Agora ele se foi e eu quero ir e fazê-lo em sua memória."- Danielle Lewis "O absoluto sem dúvida #1 na minha lista é adotar uma criança." - Crystal Hammond "Pular em um conversível quente e fazer um passeio de lazer por toda a América na rota 66, parando em todas as atrações ao longo do caminho."- Lisa F. "Abrir uma livraria que dê aos leitores uma grande variedade de livros para ler, mas também que seja especializada em ajudar autores desconhecidos a fazer seu trabalho ser descoberto."- Jessica "Viajar pelo mundo." - Wassila "Estar em dois lugares ao mesmo tempo." - Jamie Vining "Viajar para locais de importância histórica. Eu amo a história."- Marquita "Possuir e restaurar um 1960 Chevelle à mão... ou um 1969." - Emma Reverie "Fazer paraquedismo!" - Juli Faulkner "Meu carro favorito é um Mustang Boss 69 e na minha lista é conduzi-lo, rápido, com todas as janelas para baixo de todo o comprimento do (Pacific Coast Highway) PCH. Isso seria uma experiência incrível". - Miranda Vescio "Eu adoraria visitar a Antártica e fazer um vídeo de dança com pinguins." Aarati “Visitar e nadar no Lago Hillier, o Lago Rosa, na Austrália." - Ashley Ehlers "Que a Indie publique o meu primeiro livro" Sunbird Yellow "que fará parte da série "Finding Me." – Tammy Hamilton verde "Visitar a Inglaterra e Irlanda." - Jennifer Malotke "Encontrar meu Romeo Anderson #goals?? "- Deniz N.
"É brega, mas eu quero ir para a cidade do amor e beijar sob a Torre Eiffel. O romântico irremediável no seu melhor." - Amanda G. "Possuir e restaurar Chevy Impala 67." - Brenda Parsons "Quero fazer snowboard nas melhores montanhas do mundo. Atualmente estou passando a minha lista pela América do Norte e já risquei 6 montanhas até agora. "- Cynthia Amora "Visitar todos os 50 estados." - Amanhecer Stefanski "Fazer paraquedismo! Isso seria incrível!!"- Rosie "Escalar o Monte Everest." - Shannon V Mummey "Paraquedismo" - Shasta Mosley "Eu adoraria dirigir em cada pista e assistir a uma corrida da NASCAR." Sunny W. "Visitar a Torre Eiffel!" - Jade Hyland "Viajar pelo Mundo!" - Tiffanee Wylie "Mudar-me para um clima mais quente." - Karen Voitik "Beijar o meu amor sob os fogos de artifício." - Robin Geary "Navegar ao redor do mundo em um navio de cruzeiro." - Janeiro Zevallos "Fazer uma sessão de fotos de casal boudoir com meu companheiro." Samantha "Viajar pelos Estados Unidos e passear sobre as corridas de saltflats. Woohoo! "- Stephie Batten "Visitar a Itália." - Angie Schexnaildre "Gosto de andar a cavalo e eu monto desde que eu era uma menina. Meninas e cavalos, certo?! Eu sou irlandês e mais do que tudo, eu quero andar a cavalo na Irlanda, que é o número um na minha lista na vida." - Joanna Mueller "Fazer sexo em um carro rápido!" - Rebecca Ross "Neve; ver a neve na vida real, para experimentar tudo: jogo, construir um boneco na neve, lutar na neve e fazer um anjo de neve. Mas no geral, tocá-lo pela primeira vez e senti-lo e obter frio. Eu moro na Califórnia e eu só vejo neve na televisão e nos meios de comunicação social. Obrigado." - Chelsea Deri Guzman "Vá para a Austrália e mergulhe na Grande Barreira de Corais." - Gina Behrends
"Viajar pela Europa, levando mais tempo na Itália. Eu adoraria experimentar a comida, bebida e cultura lá." - Evan benevolência "Viajar pela Europa." - JoAnne Garcia "Esperamos ver a cidade das luzes um dia?? " - Cynthia Corona "Tirolesa sobre as majestosas árvores gigantes nas montanhas de Santa Cruz. Um pouco de velocidade e um monte da beleza!" - Melissa Rutherford "Ver as piscinas de fadas na Ilha de Skye, na Escócia." - Lindsey Westenhouser "Nadar na Grande Barreira de Corais." - Jennifer Harrington "Um dia, quando eu puder, vou para a Grécia conhecer a família que tenho lá pela primeira vez." - Traci Smith "Escrever e publicar um livro." - Bethany Elaine Macielag "Fotografar a costa da Nova Zelândia." - Karin Anderson "Fazer uma viagem de cross-country!” - Momo Xiong "Nadar com golfinhos!" - Laura "Mudar-me para um país estrangeiro por pelo menos 6 meses para aprender sobre uma nova cultura." - Trish "Viajar para a Irlanda." - Shey Houston "Passear em um carro de corrida." - Andrea Figard "Eu quero ir para a pista de corrida e ser conduzido ao redor da pista o mais rápido possível. Eu sinto necessidade de velocidade!"- Deb Carroll "Viajar. Eu gostaria de viajar e visitar todos os estados!" - Lora Murphy "Ver cada um dos meus filhos encontrar o seu verdadeiro amor." - Leanne Michele "Saltar de jumping. Eu sou viciado em adrenalina e um pouco de risco. Saltar de jumping é perfeito." - Kristen Piersa "Eu quero mergulhar em gaiola com grandes tubarões brancos." - Elisia Goodman "Visitar Bora Bora e ficar em uma suíte construída sobre a água." - Jennifer N. "Eu quero ir para Santa Monica." - Heather Kirchhoff "Casar-me, mesmo que seja em uma noite de bebedeira em Las Vegas." Angelica
"Eu sei que a maioria das pessoas coloca lugares diferentes da Europa para a sua lista de confissões. Eu não. Eu sou uma grande fã de música no país e eu gostaria de ir para Nashville!!" - Traci Bishop "Participar de um jogo da NHL." - Audrey Eaton "Vencer o meu grande medo" - Shadow "Dirigir um 57 Chevy Bel-air na estrada parando em todo o país para visitar todas as melhores lanchonetes e bibliotecas." - MELANA "Correr ao redor do anel Nuremberger na Alemanha em alta velocidade." Michelle Strange "Levar a minha família de férias para as Bahamas" - Lucy Cariez "Ir para o Grand Prêmio em Mônaco. Adoro correr, especialmente em corridas de arrancada, desde que cresci em torno delas, em Coastal Plains Dragway, e para mim isso é um das corridas mais emocionantes que você nunca poderia participar. Apenas a localização das pessoas que você estaria por perto, a qualidade dos motoristas e toda a atmosfera valeria a pena o dinheiro para mim." - Heather Fesperman "Ter sucesso no departamento de bombeiros e tornar o mundo um lugar mais feliz." - Madison "Mergulho com tubarões." - Melissa Huie "Meu pai, que faleceu, amava trens. Eu gostaria de fazer um passeio de trem por todo o país." - Janelle Fluker "Viajar pelo mundo." - Luisa Ramirez "Nadar livre com os golfinhos no meio do oceano." - Laura "Publicar o meu livro e entrar no best-seller NY." - Marlyn Ruiz "Viajar para a Nova Zelândia." - Evelyn "Viajar para a Itália e visitar o túmulo de Julieta, em Verona." - Cheyenne Davis "One Night Stand". - Syl "Vi em um filme uma vez uma menina que queria estar em dois lugares ao mesmo tempo e desde então acrescentei na minha lista. Situar-me na fronteira dos dois estados ao mesmo tempo. Tão simples mas impressionante." - Nanette Bradford
"Ter uma leitura com Theresa Caputo." - Mary Ashley Deeb "Nadar com tubarões brancos no sul da Austrália!" - Ashleigh Hardy "Explorar as ruínas antigas na Grécia (Atenas). "- Catherine Bates "Visitar o Texas." - Shaz Dawson "Paraquedismo!" - Monique "Saltar de um avião." - Sonis "Eu gostaria de viajar por toda a Europa e visitar tantos marcos literários quanto possível, tais como Westminster Abbey, Keats House, Fitzroy Tavern, e o museu Charles Dickens."- Jennifer Perdiz "Nadar com os golfinhos no Havaí." – Darlene * Nota: esta lista de desejos do leitor não foi editada e refletem a maneira que eles foram submetidos a GearShark. Por favor, perdoe erros de digitação!
“Ver um dos meus livros no topo da lista dos best-sellers do New York Times .” - Cambria Hebert
Notas do Autor
Eu não sabia até a última página como este livro iria acabar. Eu me debati e eu fui para trás e para frente de quantos livros eu escreveria para estes dois. Mas, realmente, não é minha decisão. É deles. O que me disseram é que eles já disseram tudo o que precisavam dizer. Eu sinto isso e eu estou orgulhosa deles. Estou orgulhosa deste livro. Não estou dizendo que não vamos ver Trent e Drew novamente. Nós vamos. Mas talvez não no seu próprio romance que já está completo. Eu sinto que é hora destes dois apenas serem felizes. Para ter todos esses momentos que Trent quer ter. Eu acho que todos nós sabemos que nunca vai ser fácil para eles, em alguns aspectos, mas isso só torna a sua felicidade muito mais doce. É uma coisa bonita para as pessoas serem felizes quando às vezes a vida lhes dá razão para não ser. Não posso dizer que este livro acabou do jeito que eu pensava que seria. Eu não tinha muita certeza do que esperar. Embora, parte de mim esperava mais corridas, mais carros, e talvez mais Joey. Mas como eu disse acima, não é minha decisão. É deles. O principal foco de Trent e Drew era um ao outro. Eles realmente não podem passar para as coisas que eles querem em vida até que eles saibam onde estão um com o outro. Eles são a base sobre a qual tudo mais se senta. Por causa disso, eu
sinto que este livro é um relacionamento pesado. Concentra-se muito sobre eles e como eles lidam com estar apaixonados. Não é tanto corridas aqui como em #Junkie, mas eu ainda acho que tem esse sabor. Eu estou pensando agora em considerar um livro para Lorhaven e talvez um para Arrow (que, aliás, totalmente desparafusado seu pequeno caminho em meu coração neste livro). Se esses livros chegarem a ser concretizados, eles vão se concentrar muito mais em corridas. E, claro, haverá o romance... Eu acho que para agora, vou me divertir com Trent e Drew. Em sua história. Em seu amor. Eu nunca me preparei para escrever um livro sobre dois homens que se apaixonam, muito menos dois livros. Estou tão feliz que eu fiz. Acho que eles poderiam ser meus livros favoritos que eu escrevi. Estou orgulhosa destes livros e destes dois homens. Eles terão sempre um lugar especial naquele ponto, bem no fundo atrás do meu coração. Espero que tenham gostado deste livro e sintam que se fez justiça a estes dois. Eu tenho que dizer o feedback para #Junkie é esmagadora. Eu nunca tive tanto feedback (tudo de bom, também!) Tão rápido com qualquer outro livro. O fato de que muitos de vocês estavam dispostos a dar a #Junkie uma tentativa, mesmo que este não fosse o seu gênero normal, significa mais para mim do que ninguém nunca vai saber. Chorei muitas lágrimas sobre seus e-mails e comentários e mensagens. Isso me mostra como as pessoas são capazes de aceitar e abrir seu espírito. Dizer obrigada apenas não parece como se fosse o suficiente, mas realmente, eu não tenho ideia do que mais dizer. Assim obrigada por ler esses livros e por amar Trent e Drew como eu. Eu posso não ter atingido listas ou me tornado uma bestseller, mas eu tenho algo melhor. Eu tenho o seu apoio. Até o próxima livro. XOXO, CAMBRIA