Diário Fotográfico- As diferentes fases do Rio

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Diรกrio Fotogrรกfico

As diferentes faces do Rio



Sumário Sumário ....................................................4 Introdução ................................................6 Museu Nacional- UFRJ..............................8 Museu HistóricoNacional ........................28 Museu Nacional de Belas Artes ................48 Museu de Arte Moderna ..........................68 Museu de Astronomia e Ciências Afins ....88 Museu de Arte Contemporânea ..............108 Museu de Arte do Rio .............................128 Museu do Amanhã .................................148


Introdução O catálogo “Diário Fotográfico: diferentes fases do Rio” foi criado depois de três peças gráficas bem sucedidas durante o curso de graduação de jornalismo na Centro Universitário Anhanguera de Niterói. A ideia central desse projeto é mostrar, através da fotografia, a evolução e as modificações do que antes era visto como arte e o que consideramos arte nos dias atuais. Para compor esse projeto oito dos mais importantes museus do Estado do Rio de Janeiro foram visitados e são eles: Museu Nacional,Museu Histórico Nacional, Museu de Atronomia e Ciências Afins , Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Moderna, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte do Rio e Museu do Amanhã. Os museus foram escolhidos de acordo com a ordem cronológicas de suas datas de inauguração, sua relevância e influência na relação cultural da cidade e de seus cidadãos. Inspiradas em fotografias de Geraldo de Barros, Dulce Soares e Juca Martins as fotografias foram tiradas em preto e branco. Esse catálogo é apenas uma pequena amostra do grande misto cultural que residente no Estado do Rio de Janeiro. Só a cidade do Rio abrigada pouco mais de 50 museus sem contar as casas de cultura e os teatros. Ainda precisamos entender e conhecer muito da nossa cultura, do nosso passado e quem sabe, do nosso futuro para nos sentirmos legítimos brasileiros.

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Museu Nacional Museu Nacional- UFRJ. A mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Criado em 06 de junho de 1818 por Dom João VI, localizado inicialmente no Campo de Sant’Anna, sua principal função era difundir o progresso econômico e cultural do Brasil. Até 1889, as dependências do atual museu eram ocupadas pela família Real Portuguesa. Em 1892 o Museu Nacional se mudou para o Paço de São Cristovão onde se encontra até hoje. Para efeito de curiosidade, nesse mesmo local nasceu Dom Pedro II e foi realizada a 1ª Assembleia Constituinte Republicana. Por causa destes acontecimentos históricos, o museu trabalha com dois seguimentos; o histórico e o científico. Além de estar vinculado ao Ministério da Educação, o Museu Nacional é administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ. Parte dos laboratórios e salas de pesquisa estão localizados nas dependências do museu, no Horto Botânico e na Quinta da Boa Vista. Cursos de pós-gradução como Antropologia Social, Arqueologia, Botânica, Geologia, Paleontologia e Zoologia também são oferecidos pelo museu através da UFRJ. O acervo Museu Nacional/UFRJ possui mais de 20 milhões de itens e agrega áreas da ciência como Zoologia, Arqueologia, Etnologia, Geologia, Paleontologia e Antropologia Biológica. As exposições do Museu Nacional são divididas em seções: Evolução da Vida (a história da Terra e dos primeiros seres que a povoaram), Nos Passos da Humanidade (a evolução do Homem), Culturas Mediterrâneas (arte e artefatos greco-romanos), Egito Antigo, Arqueologia Pré-colombiana (arte e artefatos dos povos que habitavam as Américas), Arqueologia Brasileira (onde se destaca Luzia, o esqueleto mais antigo das Américas), Etnologia Indígena Brasileira (a diversidade, a arte e o engenho dos índios brasileiros) e Culturas do Pacífico, além das diversas seções dedicadas à Zoologia.

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Paleontologia-Tigre-dentes-de-sabre e preguiรงas gigantes

Paleontologia-Unayssauro

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Paleontologia-Pycnonemosaurus nevesi

Paleontologia -Skorpiovenator bustingorryi

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Aves empalhadas

Aves empalhadas

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Antropologia Biolรณgica- O Homo Sapiens Moderno

Antropologia Biolรณgica- O Homo Erectus


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México- Guatemala

Os Karajás – Plumárias e Etnografia- Boneca de barro cozido e Coifa

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Umbukumbu-Talheres talhados em madeira

Umbukumbu- Cestaria- Madagascar

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Múmias- Atacamento Chiu Chiu

Múmia Aymara masculina

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MĂşmia Feminina

MĂşmia Feminina

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Sal찾o Teresa Crsitina- Imperatriz Arque처loga

Sal찾o Teresa Crsitina- Imperatriz Arque처loga

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Museu Histórico Nacional Criado em 1922 sob decreto do então Presidente Epitácio Pessoa, o Museu Histórico Nacional consolidou-se ao longo de noventa anos como o mais importante museu de história brasileiro, abrigando em seu acervo 80% de todo o patrimônio museológico pertencente ao Instituto Brasileiro de Museus- Ibram. O Museu Histórico Nacional localiza-se na Praça Marechal Âncora, centro do Rio de Janeiro. Antes de se transformar em museu, o local era conhecido como Forte de São Tiago da Misericórdia, erguido em 1603 e localizado entre as praias de Piaçaba e de Santa Luzia. Nesse mesmo lugar também existia a Prisão do Calabouço - destinada a escravos faltosos -, a Casa do Trem – depósito do “trem de artilharia” (armas e munições) -, o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro e o Quartel. O pavilhão destinado ao Arsenal de Guerra foi reformado pelo então arquiteto Archimedes Memoria com decoração característica da arquitetura neocolonial. Arquitetura essa que despontou em diferentes países da América Latina além do Brasil. Aqui, a arte neocolonial propôs uma arquitetura de cunho nacional cujas raízes remetessem ao Brasil colônia. Em 12 de outubro de 1922 o museu é aberto ao público. No ano seguinte, a Casa do Trem também é incorporada a estrutura do Museu. O MHN é o primeiro a abrigar um curso de Museologia no país e até hoje é referência para outros museus históricos. 28


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Oreretama// Caverna da Serra da Capivara- Exposição permanente

Oreretama// Sambaquieiros- (vasos de barro) Exposição permanente

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Oreretama// Memória, impressões e expressões- Exposição permanente

Oreretama// Alguns grupos- Donos da terra- Exposição permanente

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Oreretama// Alguns grupos- Donos da terra (vasos)- Exposição permanente

Oreretama// Alguns grupos- Produção para a subsistência - Exposição permanente

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Oreretama// Artes da vida - Exposição permanente

Portugueses no Mundo - 1415 A 1822// Resistências e Inconfidências- Exposição permanente

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Portugueses no mundo - 1415 A 1822// A chave do Brasil- (religiosidade africana)- Exposição permanente

Portugueses no Mundo - 1415 A 1822// Busto Dom João VI- Exposição permanente

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A construção da nação - 1822 A 1889// Riqueza e escravidão- Exposição permanente

A construção da nação - 1822 A 1889// Figura de proa- Exposição permanente

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A CIDADANIA EM CONSTRUÇÃO - 1889// Direitos- Exposição permanente

A CIDADANIA EM CONSTRUÇÃO - 1889// Direitos- Exposição permanente

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Sobre Rodas- Berlinda em destaque- Exposição permanente

Pátio externo- bandeiras

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Museu Nacional de de Belas Artes Belas Com 79 anos de existência, o Museu Nacional de Belas Artes situado no centro histórico do Rio de Janeiro, foi criado no governo do então presidente Getúlio Vargas. Com uma arquitetura eclética, esse patrimônio foi projetado pelo Adolfo Morales de los Rios em 1908; período esse em que o centro da cidade passava por uma revitalização comandada pelo prefeito Pereira Passos. A finalidade dessa construção era de abrigar a Escola Nacional de Belas Artes. Até 1976 o Museu Nacional de Belas Artes e a Escola Nacional de Belas Artes dividiam a ocupação do prédio. Depois de um tempo a EBA foi transferida para a Ilha do Fundão. Em 24 de maio de 1973, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) tombou este edifício como parte do conjunto histórico urbano do Rio de Janeiro (Patrimônio Material). Desde 2003, o MNBA ocupa 100% da construção que está localizada na Avenida Rio Branco. Com o maior e mais importante acervo de arte brasileira do século XIX, o Museu Nacional de Belas Artes possui setenta mil itens que englobam pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros. A arquitetura eclética presente em diferentes monumentos da cidade do Rio de Janeiro, incorpora diferentes estilos em um só. O projeto do Museu Nacional de Belas Artes recebeu a influência da arquitetura eclética francesa e características inspiradas no Museu do Louvre em Paris. Essa paisagem de monumentos ecléticos, nasce do movimento de revitalização da cidade. Pereira Passos empreende a reforma urbanística derrubando antigas construções coloniais e abrindo a moderna Avenida Central, conhecida hoje como Avenida Rio Branco. 48


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Desilusão- Paulo Mazzucchelli

Evolução- Joaquim Tenreiro

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Exposição permanente- acervo

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Centauro montado por Eros/Amor/Cupido- Autor Desconhecido

Diógenes, circa- Émile- André Boisseau

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Autores da Literatura- Obras literรกrias ambientadas no Rio de Janeiro

La television- Rubem Gerchmann

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Cândido Portinari- A primeira missa no Brasil

Tripítico I, II e III- João Câmara

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Museu de Arte Moderna Em maio de 1948 nasce o símbolo da arte contemporânea no Brasil, o Museu de Arte Moderna ou para os “íntimos” MAM. Criado por iniciativa do empresário Raymundo de Castro Maya, antes de ter sua sede própria, o MAM caminhou por diferentes lugares. Sua primeira instalação foi a sede do Banco Boavista em 1949, depois em 1952 foi para a Palácio Gustavo Capanema, que na época era sede do Ministério da Educação e Saúde. Em 1952 a Câmara de Vereadores aprova a proposta de doação de um terreno de 40 mil metros quadrados para a instituição construir sua sede. Em 1954, Affonso Eduardo Reidy projeta o museu e em 1958 ele é transferido para sua sede própria. O Bloco Escola é o primeiro setor a ser inaugurado.Oprédioprincipal,queabrigaasexposições,éinauguradoem1963.ApósofimdaSegundaGuerra Mundial, o MAM consegue adquirir obras de grandes artistas como Pablo Picasso, Wassily Kandinsky e Paul Klee. Infelizmente em 1978, um incêndio destrói praticamente toda a coleção do Museu e causa danos ao pavilhão destinado as Exposições. O Bloco de Exposições é reaberto em 1982 após um período longo de reparos e restaurações. Voltando um pouco no tempo, podemos pincelar um pouco sobre a arquitetura do Museu de Arte Moderna. Como já foi citado, o projeto foi realizado pelo arquiteto brasileiro Affonso Eduardo Reidy. O edifício de arquitetura moderna tem características clássicas desse movimento como o uso de formas geométricas e panos de vidro na fachada, substituindo as tradicionais janelas. Esse tipo de arquitetura despensa o uso de ornamentações, porque a própria obra é considerada um ornamento na paisagem; a interação entre a arquitetura, paisagismo e artes plásticas como painéis em azulejos, esculturas e murais. Importantes nomes da arquitetura moderna brasileira deixaram um pouco de sua obra espalhada pelo país como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. 68



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Nelson Leirner- Homenagem a Fontana

Samson Flexor- vai-e-vem diagonal n2

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José Damasceno- Motim II

José Damasceno- Motim II

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Angelo Venosa- Sem título

Efraim Almeida- Mãos na cabeça

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Ascânio MMM- Caixa 1.2

Escalpe- Tunga

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Ivens Machado- CerimĂ´nia em trĂŞs tempos

Luiz Pizarro- Work me over, Experience the world, accept no Imitations

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Glauco Rodrigues- Cãntico dos Cânticos, Concha da Shell

Carlos Vergara- Sem título

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Franz Weissmann- Duas lâminas unidas

Sem autor- Lute

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Museu de Astronomia e Ciências Afins Não tem como falar de arte sem falar da maior obra arte que existe: aquela que nos cerca. Entre tantos museus na cidade do Rio de Janeiro tropeçamos em um que vive, literalmente, olhando para as nuvens. Sim, estamos falando do Museu de Astronomia e Ciências Afins- MAST. Criado em 8 de março de 1985 tem como missão “ampliar o acesso da sociedade ao conhecimento científico e tecnológico por meio da pesquisa, preservação de acervos, divulgação e história da ciência e da tecnologia no Brasil.” Mas não só de estrelas e planetas vive o MAST, ele abrange uma boa variedade de atividades e uma oferta generosa de conhecimento para o público. Além da Observação do Céu e das exposições no prédio principal, o Museu de Astronomia oferece programação diferenciada aos fins de semana como: Ciclo de Palestras de Astronomia, Cine Ciência, Contando Mitos, Planetário Inflável, Cozinhando com a Química, Brincando de Matemático, ASTROmania e Faça você mesmo. Dentro do MAST atuam pesquisadores e tecnologistas de diversas áreas. São realizados estudos sobre História da Ciência e da Tecnologia no Brasil, Educação em Ciências em Espaços não Formais, Museologia e Patrimônio da Ciência e Tecnologia. O MAST é referência em suas áreas de atuação. Foi o pioneiro a reunir em um mesmo ambiente história da ciência, preservação de bens do patrimônio da ciência e tecnologia e divulgação da ciência além dos estudos de preservação e restauração de objetos metálicos e papel. A instituição foi criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e teve seu conjunto arquitetônico e paisagístico tombados em 1986. 88


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Instrumentos e Medidas

Salão “90 anos de visita de Albert Eirstein ao Brasil”

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Torre Eiffel

Escasda e vitral da Urania

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Micrometro

Quadrante Náutico- Século XVIII

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Telescópio do Laboratório Nacional de Astrofísica- LNA

Microscópio

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Luneta procuradora de cometas

Lâmpada utilizada no antigo prédio do Observatório Nacional- lâmpada, suporte e fios

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Altazimute Acotovelado

Circulo Meridiâno portåtil

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“Erre se puder”- experiência científica prática

Microscópio - Japão

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Museu de Arte Contemporânea Localizado no Mirante da praia de Boa Viagem em Niterói, o Museu de Arte Contemporânea é um dos monumentos que marca o período da arquitetura moderna no Brasil. Esse ano, o MAC foi incorporado aos 24 monumentos do arquiteto Oscar Niemeyer protegidos pelo IPHAN como patrimônio cultural brasileiro. Desde a sua criação, o museu é considerado um dos mais belos ícones culturais e cartões postais da cidade. Um museu que mais parece um disco voador deixado em nosso meio, sua arquitetura moderna traz de forma clara as características desse movimento; panos de vidro, forma geométricas bem definidas e ausência de ornamentação. O museu possui 4 pavimentos e um acervo de 1.217 peças reunidas desde 1950 pelo colecionador João Sattamini. Essa coleção faz parte do acervo permanente do museu e compõe o segundo maior acervo de arte contemporânea do Brasil. O museu conta também com a Coleção MAC Niterói, composto de 369 peças e formada a partir de doações de artistas que realizam exposições no museu. Oscar Niemeyer, arquiteto responsável pelo projeto do MAC, escreveu uma história de sucesso na arquitetura moderna. Estudante da Escola Nacional de Belas Artes, engenheiro arquiteto deixou sua marca dentro e fora do país. Falecido em dia 5 de dezembro de 2012 aos 104 anos, o arquiteto deixa para Niterói além do MAC, o Teatro Popular Oscar Niemeyer.

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Nelson Leirner- Terra Ă vista

Nelson Leirner- Terra Ă vista

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Ignês Albuquerque, Priscilla Grinberg e Hernandez José da Silva- Rancho Verde- Escultura Viva

Ignês Albuquerque, Priscilla Grinberg e Hernandez José da Silva- Rancho Verde- Escultura Viva

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Ignês Albuquerque, Priscilla Grinberg e Hernandez José da Silva- Rancho Verde- Escultura Viva

Telescópico

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Baia de Guanabara- Ă guas e vidas escondidas

Baia de Guanabara- Ă guas e vidas escondidas

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Baia de Guanabara- Ă guas e vidas escondidas

Leandro Joaquim- Pesca da Baleia

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Baia de Guanabara- Ă guas e vidas escondidas

Baia de Guanabara- Ă guas e vidas escondidas

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Ignês Albuquerque, Priscilla Grinberg e Hernandez José da Silva- Rancho Verde- Escultura Viva

Ignês Albuquerque, Priscilla Grinberg e Hernandez José da Silva- Rancho Verde- Escultura Viva

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Estrutura Museu de Arte Contemporânea- MAC

Vista do Museu de Arte Contemporânea- MAC

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Museu de Arte do Rio O Museu de Arte do Rio é uma pequena criança prodígio de apenas três anos. Inaugurado em março de 2013 e localizado na praça Mauá, suas instalações se dividem e interligam em dois prédios que deixam claras as transições temporais que ocorreram na história do Rio. O primeiro prédio é o Palacete Dom João VI; construção eclética do século XX, antiga sede da Inspetoria dos Portos, Rio e Canais, edifício tombado pelo IPHAN que hoje abriga os salões de exposição do MAR. O segundo prédio é o espaço da Escola do Olhar. Escola do olhar é um espaço que buscar a produção, a provocação de experiências, coletivas e pessoais. Seu foco principal é a formação de educadores da rede pública de ensino. Esse espaço oferece cursos como Formação com Professores, História do Rio, História da Arte, Formação de Mediadores e Curadoria. A arquitetura moderna empregada no Museu de Arte do Rio foi projetada pelo escritório de arquitetura Jacobsen. O museu ganhou o Prêmio Internacional de Arquitetura do Mundo, no mesmo ano de sua inauguração, por voto popular. O prêmio foi na categoria de melhor construção de 2013. 128



Baronesa de Jaguaripe (Maria Delfina Pires e Aragão)- Autor desconhecido

Ana de S. José e Aragão (bebê) e sua ama - Autor desconhecido

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Quadro em torção- Franz Weissmann

Sem título- Franz Weissmann

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Sem título-Barrão

Sem título- Raimundo Colares

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São João Batista- Tunga

Agora dobre os joelhos-Rubens Gerchman

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Você tem fome de quê?- Marepe

Capim- Kimi Nii

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Um a zero- Sem autor

Um a zero- Sem autor

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Alma negra da AmĂŠrica Latina- Ana Maria Maiolino

Mil vezes um- Projetor 16 mm (mil fotogramas)

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Museu do Amanhã O Museu do Amanhã, localizado também na praça Mauá, é o mais jovem museu da cidade do Rio de Janeiro. Inaugurado no ano de 2015 ele traz propostas inovadoras em todos os sentidos. O Museu do Amanhã propõe narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Uma viagem rumo a futuros possíveis, a partir de perguntas que nós, seres humanos, sempre fazemos. O museu conta com diferentes ambientes dentro de um só. O ambiente principal é o Domo de 360º que permite ao público uma viagem sensorial pelo universo. No ambiente “Terra”, o público encontra três grandes cubos que representam três dimensões da existência humana: Matéria, Vida e Pensamento. O centro do percurso é o “Antropocentro”, totens de 10 metros de altura que mostram, em telas de leed, a evolução do homem, suas interferências no meio ambiente e suas consequências. “Os Amanhãs” é um ambiente que se desdobra em seis tendências e tem formato de origami. Lá o visitante tem a possibilidade calcular sua pegada ecológica; participar de um jogo colaborativo em que é preciso administrar os recursos do planeta para que ele permaneça sustentável; e descobrir, de forma bem-humorada, qual seria seu perfil diante dos avanços tecnológicos e dos desafios que o futuro apresenta. O fim do percurso é uma escultura gigante de madeira que imita uma oca. O museu também reserva uma área para as exposições itinerantes. Dessa vez a exposição foi O Poeta Voador- Santos Dumond. Sua estrutura moderna foi projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Suas formas lembram o abrir das bromélias do Jardim Botânico e sua estrutura é ecologicamente sustentável. O espelho d’agua e o sistema de refrigeração são alimentados com a água da própria Baía de Guanabara. Depois de utilizada essa água é devolvida ao mar de forma mais limpa. A água da chuva captada pela cobertura é utilizada irrigar os jardins, descargas dos vasos sanitários e lavagem dos pisos das áreas molhadas. Com essa iniciativa sustentável, o Museu do Amanhã recebeu o certificado Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental).

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Exposição O Poeta Voador- Dirigíveis

Exposição O Poeta Voador- Aviões

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Exposição O Poeta Voador- Pista de pouso (para aviões de papel)

Exposição O Poeta Voador- Dirigíveis (vistos através da janela de proteção)

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Exposição Terra- Cubo ‘‘Pensamento”

Exposição Terra- Cubo ‘‘Pensamento”

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Antropocentro- Totens de led

Antropocentro- Totens de led

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Exposição Terra- Cubo “Pensamento” e Cubo “Vida”

Exposição Terra- Cubo “Pensamento”

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Hall de entrada do museu e Globo terrestre (visto de cima)

Hall de entrada do museu e Globo terrestre (visto de baixo)

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Agradecimentos Não existe a possibilidade de encerrar esse projeto sem agradecer a algumas pessoas que contribuiram, direta e indiretamente, para a sua conclusão. Para alguns essa fala é clichê, entretanto é essencial para mim agradecer a Deus por toda a inspiração e ajuda que me deu. Pelas pessoas boas e pacientes que pôs no meu caminho para me ajudar. Agradeço ao meu noivo Matheus Defelippe que me acompanhou nessa jornada. Foi meu auxiliar, meu companheiro e na maior parte das vezes foi meu “banco 24 horas”. Forneceu comida, passagem, tempo e companhia. Meu paizão que também me acompanhou em algumas visitas, me deu muita força e me ensinou a andar de metrô no Rio. Minha santa coordenadora Taísa, que lia todos os meus 25 e-mails diárias e respondia a todos. A Isadora Alves, minha pequena Padawan, que já é uma grande profissional e sempre me dava toques para inovar ou melhorar minhas fotos. Minha super mãe que sempre me recebia com alguma coisa para comer quando eu chegava exausta das minhas caminhadas museológicas. Agradeço a alguns dos meus professores, que através de suas ATPS’s fui aperfeiçoando algumas técnicas e tomando gosto pela prática. Agradeço ao Douglas Silva, o rapaz do laboratório de comunicação, que prontamente me emprestava o material para produzir as fotos. Agradeço a Caixa Econômica Federal pelo cartão de crédito que eles liberaram pra mim quando eu ainda estava estagiando. Esse cartão me ajudou horrores. Agradeço ao pessoal do Facebook que curtiu, comentou e compartilhou as minhas publicações sobre meu TCC. Vocês foram um bom termômetro. Enfim, são muitos agradecimentos para pouco espaço. Eu posso dizer que, independente da nota, esse trabalho além de gratificante foi muito divertido.Consegui transformar o terror de todo estudante em algo que vai deixar saudade. Muito obrigada a todos por tudo!



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