DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO VIII - EDIÇÃO 31
MADEIRA TOTAL INFORMATIVO
Florestal - Industrial - Construção Civil - Energético
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MAIS NEGÓCIOS: INCENTIVOS QUE TODOS PRECISAM
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A Timber Forest empresa do Grupo Rodoparaná atua no desenvolvimento da mecanização florestal no Brasil há 15 anos. Com vasta experiência, possui estrutura nos 3 estados do Sul do Brasil, com mecânicos qualificados, estoque de peças e uma linha completa de produtos para soluções personalizadas às operações de seus clientes. PEÇAS
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CHEGAMOS AO PRIMEIRO TRIMESTRE. E AGORA?
UMA BRASILEIRA CONQUISTANDO O MUNDO
Nacional e internacionalmente conhecida, a crise política que assola os negócios brasileiros tem deixado cicatrizes. A lembrança de tempos de “vacas gordas” é o que mais perturba a mente dos empresários. Não há mais sentido para o acrônimo conhecido como Bric. Foi uma década pseudo-rentável, da qual se imaginava um país com futuro promissor. A onda agora é dos TICKs, que são as iniciais de Taiwan, Índia, China e Coreia do Sul. Podemos perceber que dois gigantes se mantiveram da formação anterior e, por mais que façamos os maiores esforços, ao menos nesse momento, não vamos mais alcançá-los. Tudo isso porque a estratégia de crescimento destes quatro países apontam para o que se pode chamar de economia do futuro, ou o que se espera dela: que se alicerça em um único e inegável apoio, que são os serviços de tecnologia – diferente da produção e comércio de bens físicos (recursos agrícolas e minerais por exemplo – caso do Brasil). Como times de futebol que perderam o jogo da rodada, assim estão vistos no cenário mundial, o Brasil e a populosa Rússia. Sabemos que a agricultura tem mantido nos “tabelões” a economia brasileira, já que a baixa expectativa tem feito muitos empresários acordarem mais tarde, diga-se de passagem, pelo desânimo da baixa nos negócios. Contudo, a busca vai iniciar agora, que já passou o carnaval. Sim. Há aqueles que ficaram tentando antes disso, com certeza. Mas o mercado brasileiro só reage mesmo depois deste feriado de sol. É aí que vem a lembrança e o peso das contas a pagar para muitos. Começamos a entender que um novo ano começou e precisamos reagir. Que para estarmos entre os mais competitivos, devemos olhar para setores que gerem riqueza constantemente e de forma consistente. E como ouvinte deste mercado, entendo que não é de Bolsa Família ou qualquer outro benefício “grátis” que se forma uma economia forte a longo prazo, mas de educação, investimentos de base e apoio à inovação e pesquisa. Por isso nesta edição, apresentaremos uma retrospectiva do setor e uma expectativa de mercado para os próximos períodos. Dessa forma, veremos que não estamos amarrados a nenhum resultado passado, mas temos um longo trecho para percorrer, com estratégias inteligentes e decisivas, apoiados na tecnologia de produção, atuação em mercados que já havíamos abandonado quase que por completo, e novos investimentos - como o realizado em Ortigueira, Paraná, da qual a produção inicia-se no mês de março e o investimento de R$ 8,7 bilhões no Mato Grosso do Sul. Outras tantas vêm ao encontro das necessidades reais, como a modernização do porto paranaense, e a adequação às normas e inovações no processo produtivo da madeira. O incentivo para continuarmos está aí. E não nos enganemos, o nosso problema não é econômico! Mas sim, a falta de liderança com pulso forte, foco e honra, para fazermos jus ao título de gigantes mundiais.
Boa leitura! Solange Andreassa
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FEICON 2016: a grande oportunidade para geração de negócios
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Arch Química investe em nova fábrica no Brasil
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Tratado Transpacífico: Um possível “fantasma” para players florestais
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Setor madeireiro: O Brasil tem um grande potencial
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O PAPEL DO CRESCIMENTO
Expediente
Filiada a
INFORMATIVO IMPRESSO MADEIRA TOTAL - ANO VIII - Nº 31 - FEV/MAR.2016 - O INFORMATIVO IMPRESSO É UMA PUBLICAÇÃO GRATUITA COM VERSÃO IMPRESSA E DIGITAL! PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL. DIRETORIA: MARCELO COLAÇO - MARCELO@GRUPOMULTIMIDIA.COM.BR | EDITORA: SOLANGE ANDREASSA - SOL@GRUPOMULTIMIDA.COM.BR | JORNALISMO: CARLLA FERMINOJORNALISMO@GRUPOMULTIMIDIA.COM.BR | PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO - FERNANDA SAMIZAVA - FERNANDA@GRUPOMULTIMIDIA.COM.BR | COLUNISTA: Manoel Francisco Moreira | DEPARTAMENTO COMERCIAL - COMERCIAL@GRUPOMULTIMIDIA.COM.BR | TI - ADILSON ALVES DA CRUZ | IMPRESSÃO GRÁFICA - CORGRAF | ADMINISTRAÇÃO: R. RAUL OBLADEN, 939 - BRAGA - SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - CEP 83.020.500 - PR - BRASIL - 55 (41) 3235-5015 - WWW.MADEIRATOTAL.COM.BR - MADEIRATOTAL@MADEIRATOTAL.COM.BR Nosso conteúdo traz informações que TAMBÉM são de responsabilidade das empresas, entidades e profissionais e não exprimem a opinião do Grupo Multimídia e nem de sua marca Madeira Total.
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Abrindo a porta da sua imaginação. Torne seus sonhos realidade com o Grupo HOMAG. Pense diferente e dê asas à sua imaginação quando pensar em produção de portas. O Grupo HOMAG tem a solução certa para cada necessidade: desde máquinas de entrada para processamentos padrão até centros de usinagem de alta performance e linhas de esquadra para processar portas de todos os tipos. Tudo isso em uma linha de produção automatizada e conectada.
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NEGÓCIOS & MERCADO
COLUNA
UMA BRASILEIRA CONQUISTANDO O MUNDO Imagens: divulgação
Há 10 anos a empresa de desdobro de madeira passou a investir em florestas plantadas e tecnologia de ponta – conquistando grandes fatias no mercado nacional e internacional. Agora resolveu dobrar a aposta. Abriu duas filiais no município de Telêmaco Borba e uma loja em Curitiba. Tudo indica que o crescimento não vai parar por aí. A aproximadamente 2 horas de carro da capital paranaense, no município de Reserva está instalada a matriz da Madvei - empresa brasileira que entende que tecnologia de ponta é requisito fundamental para atender melhor às necessidades de seus clientes. Seu diretor comercial, Victor Iensue, conta que é preciso ousadia com riscos calculados para crescer neste mercado, e que toda sua produção está focada em necessidades reais, por isso bem fundamentada. LANÇAMENTO Com padrão internacional, a Madvei apresenta ao mercado seu lançamento: o processamento da madeira do tipo E4E. Submetida a um processo de beneficiamento em plaina, para se obter uniformidade de dimensões e um melhor acabamento superficial, a madeira agora tem suas faces arredondadas. É importante também destacar a maior segurança durante o manuseio, sem esquecer do valor estético de cada peça.
Acabamento com cantos arredondados - E4E.
ALÉM DAS FRONTEIRAS As novas unidades agregaram mais 15 mil m2 de área produtiva, totalizando mais de 30 mil m2, incluindo a unidade de Reserva. A pretensão de seus dirigentes é de aumentar a cadeia de fornecimento e de produção da empresa e de outras companhias da região, fortalecendo o ambiente institucional. Dessa forma,
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torná-lo mais favorável aos negócios e ainda fomentar a produção, inovação e tecnologia da região.
FEIRAS & EVENTOS Orgulhosa em pertencer a um dos polos madeireiros mais importantes do Brasil, em 2016, a Madvei está presente em duas importantes feiras do segmento: ExpoMadeira & Construção - com o objetivo de estimular a utilização de fontes renováveis, em especial a madeira tratada de florestas plantadas - e Feicon em São Paulo, evento referência para o setor da construção civil na América Latina. (Estande na rua J – 230). SOBRE A MADVEI Com sua vocação principal voltada para o setor da infraestrutura ferroviária, a MADVEI especializou-se na produção de dormentes para estradas de ferro. Tem ainda como importante foco de produção a pré-manufatura de cabos de ferramentas, produção de batentes de portas pelo processo de finger joint, mourões e palanques de cerca: tratados pelo processo de autoclave, a produção de cortes de pinus e eucalipto abastece a construção civil, com caibros, ripas e tábuas. E nos estágios finais da obra, madeiras para decks e pergolados, entre outras bricolagens. No mercado externo, a MADVEI distribui madeira beneficiada e de fontes renováveis para diversos países incluindo Estados Unidos, China, Índia, Israel, Emirados Árabes, Iraque, Iemem, entre outros. Ao longo dos dez anos de mercado adquiriu florestas inteiras localizadas desde os Estados do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, incluindo São Paulo, Paraná e Santa Catarina, todas já certificadas ou em processo de certificação pelo Forest Stewardship Council (FSC). Suas conquistas representam a consolidação da estratégia de expansão, tornando a Madvei cada vez mais a cara do mundo.
A terceirização no setor florestal como vetor de socialização do capital
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Por Manoel Francisco Moreira*
terceirização nas empresas florestais é um assunto emergente nos dias de hoje. As fábricas de celulose e também as papeleiras, pelo seu gigantismo, estão mais em evidência quando se discute o assunto. Contudo a terceirização ocorre especialmente nas médias e pequenas empresas florestais. A decisão de terceirizar ou não é uma atitude estratégica de cada empresa, de acordo com suas crenças, necessidades ou ambiente. Do ponto de vista democrático, jamais a empresa deverá ser obrigada ou não a adotar uma medida puramente administrativa e que atende interesses internos de cada companhia. No momento em que se debate tanto a socialização e a preocupação social, a terceirização de algumas atividades florestais aparece como vetor de socialização do capital, na contramão da visão de setores do Ministério Público. As grandes empresas: podem terceirizar atividades como silvicultura geral, construção e manutenção de estradas vicinais, colheita da madeira, inventário contínuo, apenas para citar os serviços maiores. Não está em discussão se o custo ou a qualidade é menor ou maior, pois este é um assunto técnico de domínio de cada empresa. Pretende-se apenas discutir o efeito social da atividade. Imaginando uma grande empresa que mensalmente pague aos diversos fornecedores de serviços a importância de R$ 20 milhões, imagina-se que esse valor será imediatamente fracionado, além dos empregados, há inúmeros fornecedores menores, tais como oficinas mecânicas, borracharias, lojas de peças, restaurantes industriais, etc. O que é importante também: dentro da praça de atuação da empresa mãe, criando assim uma espiral positiva de desenvolvimento e crescimento do comércio local e circunvizinho. A recíproca à primarização, fará com que a empresa tome o mesmo volume de dinheiro. Teoricamente, para a mesma tarefa o custo seria o mesmo, para pagar a poucos fornecedores, concentradamente, podendo estar entre eles empresas de fora do(s) município(s), as quais não estarão contribuindo para a distribuição da riqueza local. Certamente a empresa procurará sua redução de custos, buscando poucos e grandes fornecedores. As médias empresas: o mesmo raciocínio é válido para as médias empresas, com a diferença que os volumes de dinheiro serão obviamente menores per capita, porém iguais no todo, quando se comparam às grandes. Os pequenos reflorestadores: aqui reside um grande problema, pois agora nem se trata tanto de socialização da distribuição da riqueza, mas sim da viabilidade econômica dos pequenos silvicultores. É sabido que tanto o plantio como a colheita das árvores é uma tarefa bastante especializada. Muitos que tentaram fazê-lo por conta própria viram seus empreendimentos fracassarem. Assim, a presença de terceiros especializados para executar as tarefas de silvicultura e colheita de pequenos proprietários pode não significar a “socialização da distribuição da riqueza” em si, mas por outro lado, representa a viabilização de uma atividade deveras importante e geradora de recursos, ao se transformar na ponta de uma cadeia produtiva, qual seja a cadeia da madeira. A falta de entendimento da atividade florestal como um todo, especialmente as autoridades constituídas, tem trazido ao setor um desconforto. E atualmente a intromissão do Ministério Público no assunto não tem sido diferente. *Manoel Francisco Moreira é engenheiro florestal, especialista em economia empresarial e consultor com atuação nacional desde 2005.
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UM INCENTIVO QUE TODOS PRECISAM Com a economia brasileira andando para trás, pelo menos sete a cada dez empresas do setor já pensaram em atuar também fora do país, segundo pesquisas recentes. A Madvei, empresa paranaense especializada em desdobro de madeira para os mais variados fins, atua em mais de dez países atualmente. Empresas como a ICR e Planeta industrial, mesmo com a afinidade explícita ao mercado nacional, vem expandindo seus negócios em outros países. O dólar e sua variação, em comparação há alguns anos, vem despertando o empresariado a explorar melhor estas condições de mercado. Já foi assim no passado e será novamente. A estratégia é “não colocar todos os ovos em uma cesta só”, se assim podemos dizer. Comprometidas com o sucesso de seus clientes, estas empresas recebem incentivos valorosos para continuarem investindo. O fomento acontece através de um ambiente saudável para os negócios, envolvido por uma cadeia produtiva pré-estabelecida e com auto nível de desenvolvimento e investimentos. Esta missão vem sendo cumprida através da Agência de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Madeira do Médio Rio Tibagi, a qual compreende 13 municípios: Cândido de Abreu, Congonhinhas, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Figueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Ipiranga, Ventania e Telêmaco Borba. A evolução do polo madeireiro registra atualmente mais de 7 mil produtores rurais, uma escola
Imagem: Madeira Total
NOSSA CAPA
técnica de florestas, área reflorestada aproximada de 328 mil hectares, cerca de 140 indústrias da madeira, uma escola de marcenaria e ainda, uma cooperativa de silvicultores. Estes cases de sucesso envolvem estratégias de mercado e empreendedorismo. Exemplo da união das empresas do polo, será o estande coletivo exposto durante a
Madeira resistente ao fogo Osmoguard FR 100, lançamento da Montana Química, é um produto inovador capaz de agregar segurança e resistência ao fogo a esquadrias e estruturas de madeira.
Madeira como material construtivo tem emprego crescente na construção industrializada. Não só em função das suas vantagens técnicas, mas também ambientais. Além do excelente desempenho físico e mecânico, madeira oriunda de florestas plantadas ou nativas sob manejo sustentado e com certificação é o único material construtivo 100% renovável e de ciclo curto. Original e versátil, permite a criação de projetos orgânicos e ambientes acolhedores. Parta otimizar o uso da madeira na construção moderna, atendendo as demandas da engenharia por segurança, a Montana Química desenvolveu Osmoguard FR100, um “retardante de chamas” de alta eficiência que faz da madeira um elemento construtivo sustentável, seguro e de elevada confiabilidade. O produto atende as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros para construções. Osmoguard FR100 é aliado de projetistas e construtores que empregam madeira em diversos tipos de construção comercial ou industrial, beneficiando também o mobiliário corporativo (linha Office). Para Humberto Tufolo Netto, diretor de Relacionamento da Montana Química, Osmoguard FR100 preenche as necessidades da engenharia e da arquitetura no quesito segurança, viabilizando projetos estruturais, de elementos de acabamento ou decorativos em madeira. “Madeira é um elemento estrutural de ótimo desem-
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penho em caso de incêndio, pois apresenta resistência prolongada, o que a diferencia em relação a outros materiais construtivos. O tratamento com Osmoguard FR100 é a melhor resposta para novos quesitos de segurança aos usuários da construção e as exigências legais relacionadas à proteção ao fogo. Seu dimensionamento, juntamente com o tratamento preventivo, pode garantir o tempo necessário à evacuação das pessoas que ocupam um ambiente construído. O mesmo não ocorre com outros materiais, como ferro ou concreto, que entram em colapso numa faixa de tempo menor.” Osmoguard FR100 é um composto base água e sem cheiro. Não deixa resíduos superficiais e preserva cor e textura originais da madeira. Atuando diretamente na madeira, o produto retarda a propagação de chamas e fumaça, conforme ensaios realizados no LaMEM – Laboratório de Madeiras e Estruturas de Madeiras da Escola de Engenharia de São Carlos da USP e no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, IPT. Osmoguard FR100 permite acabamentos protetores como o tradicional Stain Osmocolor,
Expomadeira & Construção, em Curitiba, entre os dias 09 e 11 de março deste ano. A iniciativa prevê a exposição de amostras de produtos e ações receptivas para novos negócios. Vale destacar que a constante busca pela eficiência e resultados motiva estas e outras empresas da região a despontarem nacional e internacionalmente, sendo reconhecidas por seus produtos de alta qualidade, desempenho e eficiência.
ou laqueados e vernizes poliuretanos diferenciados da Montana. Pronto para uso, sua aplicação pode ser feita pelo processo de duplo vácuo em autoclave, imersão prolongada das peças ou pincelamento, de acordo com a espécie da madeira, condições de uso e nível de proteção exigido. O produto está disponível em embalagens de 5, 20 e 50 litros. Para mais informações e consultas acesse www.montana.com.br. Imagens: divulgação
Agência da Madeira
TODA INFRAESTRUTURA QUE VOCÊ PRECISA PARA INSTALAR A SUA EMPRESA ESTÁ AQUI. Região composta de 13 municípios, Polo madeireiro cons tuído por mais de 140 empresas; Área reflorestada com cerca de 328 mil hectares; Mais de 7 mil silvicultores e 1 coopera va; Escola técnica de floresta e marcenaria; Logís ca facilitada de madeira e contêineres e Mão de Obra especializada na área florestal e industrial madeireira.
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BIOMASSA
É A VEZ DA BIOMASSA?
Um dos maiores consumidores de biomassa anunciou recentemente que passará a consumir de 50 a 80 milhões de toneladas em 2020. Como o Brasil vai aproveitar essa oportunidade? A energia oriunda da biomassa é uma das fontes que mais crescem no mundo. Há motivos de sobra para o Brasil passar a investir nesse mercado. Solange Andreassa O momento nunca foi mais oportuno. Recentemente, a União Europeia publicou o Relatório Anual de Biocombustíveis 2013, juntamente com a Rede Global de Informações da Agricultura – USDA, dos Estados Unidos (Annual Biofuels Report for 2013 The European Union USDA Foreign Agricultural Service’s
Global Agricultural Information Network). O importante relatório mostra que a União Europeia é, atualmente, o maior mercado consumidor de pellets em quantidade: são 14,3 MMT (milhões de toneladas - ano de 2012). Entretanto, espera-se que o consumo de pellets no ano de 2020 seja de 35 MMT para a Europa Ocidental¹ e uma estimativa de 5080 MMT ao mercado europeu (AEBIOM)², visto que haverá também uma maior demanda no setor elétrico e de transportes, onde acredita-se que o uso da bioenergia deva dobrar. No que tange ao consumo de biomassa, os Estados-Membros da União Europeia forneceram estimativas, uma vez tendo suas metas diretivas, e esforçando-se para cumpri-las, a UE deve importar um montante entre 25 e 40 MMT. A expectativa de crescimento de consumo de energia e da necessidade de consumo de biomassa acontecerá também em diversos países, como a Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Polônia e Reino Unido. Segundo dados deste relatório, o maior interesse está sobre a biomassa sólida e gasosa, utilizada no setor elétrico e geração de calor, e não de biocombustíveis líquidos, como o etanol, por exemplo, usados no setor de transporte. A utilização destes dois setores de energia
em 2020, deverá totalizar 107 milhões (TEP) e por isso, será necessária a importação em grande escala de biomassa. Será uma importante oportunidade para o Brasil, já que nosso país tem condições favoráveis para prover esta energia, visto o volume de nossas florestas plantadas e a expectativa de expansão das mesmas, a curto, médio e longo prazo. Importante ressaltar que, segundo dados do Eurostat, 2,5 milhões de toneladas de pellets de madeira foram importados para a União Europeia em 2010 (1,8 milhões de toneladas em 2009). Atualmente, as principais origens de importação de biomassa são do Canadá, Estados Unidos e a Rússia. Segundo especialistas, existe uma iniciativa dos maiores consumidores de pellets de madeira (Dong, Drax, Electrabel, Eon, Fortum, RWE e a Vattenfall) na Europa, para se trabalhar com uma padronização de negociação de contratos comerciais, a fim de transformar pellets de madeira em uma commodity mundial. DESAFIOS DOS MERCADOS GLOBAIS Para o Brasil, é extremamente importante ter visão da atual demanda do mercado, e especialmente do aumento do consumo deste tipo de combustível, principalmente quando citamos os maiores mercados consumidores efetivos. Contudo, os nichos globais de energia enfrentam uma série de desafios. E entre eles, a melhoria da segurança de produção de energia e suas fontes – por meio da diversificação da matriz energética (caso do Japão) e outros, como a Europa, que dependem para manter aquecida sua população, que não pára de crescer. Devemos destacar que, durante o período compreendido entre os anos de 2000-2012, surgiram novos produtores na Rússia, China, e também no Brasil. Mas quando falamos da bandeira verde-amarelo, mesmo os mais otimistas concordam que, o esforço individual dos brasileiros em despontar neste mercado, ainda é lento e provavelmente será insuficiente. ¹ Segundo informações da Pöyry. ² AEBIOM – The European Biomass Association.
EMBALAGENS DE MADEIRA TRATADAS PARA EXPORTAÇÃO: NOVAS SOLUÇÕES Após 31 de dezembro de 2015, ficou proibida a utilização de fitossanitários para tratamentos quarentenários de embalagens e suportes de madeira, utilizados para fins de importação e exportação. Entretanto, para garantir as vendas internacionais - extremamente importantes para o crescimento do país, e viabilizar a entrada dos produtos na Europa, Estados Unidos e demais países que adotaram a Norma Internacional de Medidas Fitossanitarias nº 15 (NIMF 15), apontam-se novas soluções. Há medidas mais simples e acessíveis para atuar no mesmo mercado, porém dentro das normas. Confira nossa entrevista com Eduardo Bonin, engenheiro mecânico da Contraco, sobre as soluções para este fim. Madeira Total: Após a mudança da lei, as empresas têm sentido dificuldades em manter suas atividades no mercado, especialmente dentro das normas internacionais, quando se fala em tratamento fitossanitário? Por quê? Eduardo Bonin: A partir da Instrução Normativa Conjunta n° 1, de 10 de Setembro de 2002, foi gerado um calendário para a proibição de brometo de metila em varias aplicações. Desde esta data, já se sabia que, neste
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processo, seria proibido para tratamento fitossanitário. O que faltou, então, foi uma programação do setor de tratamento e também acreditar que estas datas seriam cumpridas.
M T: Qual a metodologia aplicada neste tipo de equipamento? E B: A UMA faz o tratamento Fitossanitário pelo sistema AQF (HT) Ar Quente Forçado, ou seja, aquecimento da totalidade da madeira, no mínimo de 56°C, em um período de 30 minutos. Este equipamento proporciona ventilação, aquecimento e rastreabilidade neste processo.
M T: Quais são as opções de máquinas adequadas ao mercado, diante da nova norma? E B: Desde o ano de 2006, a Contraco oferece equipamentos para tratamento fitossanitário sem uso de brometo de metila. Nossos equipamentos fazem o tratamento pelo sistema AQF (HT) Ar Quente Forçado. Fabricamos uma gama de equipamentos: estufa de tratamento fixa; estufas de secagem e tratamento; estufas itinerantes que podem ser em container ou baú de caminhão; e a Unidade Móvel de Aquecimento (UMA).
M T: Quais são os benefícios trazidos ao meio ambiente? E B: A não utilização de brometo de metila é um grande benefício ao meio ambiente, já que este é um produto extremamente tóxico e prejudicial à saúde humana, classificado na faixa mais perigosa de agrotóxicos - classe 1, faixa vermelha.
M T: E sobre a UMA - Unidade Móvel de Aquecimento, quais os benefícios? Para quais empresas ela é fundamental? E B: Este equipamento é utilizado tanto por empresas prestadoras de serviços de tratamento, quanto para fabricantes de palletes. A mobilidade, facilidade de adaptação em várias situações e preço atrativo, em comparação com as outras soluções, são suas grandes vantagens.
Sobre a Contraco Empresa brasileira do Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina. Em 2016, celebra 30 anos de mercado. A Contraco fabrica soluções para a cadeia produtiva como fornos e estufas Industriais; túneis de secagem; estufas de tratamento fitossanitário; secadores de madeira; cabines de pintura; ventiladores industriais e ainda exaustores industriais.
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FEIRAS E EVENTOS
SETOR PRODUTIVO SE PREPARA PARA UM ANO DE CAUTELA E MUITO TRABALHO Para a Abimci, empresários deverão se unir em torno do associativismo para buscar soluções conjuntas para demandas que afetam o dia-a-dia das operações Um ano de desafios, cautela e foco no planejamento. Assim devem ser os próximos meses para o setor produtivo, na visão da Associação Brasileira da Indústria de Madeira (Abimci). “Teremos pela frente muitas batalhas a serem superadas, para isso, será importante estar preparado com informações corretas para a tomada de decisões e união de esforços em torno de objetivos comuns, tarefas para as quais a Abimci está mais do que preparada para auxiliar os industriais”, avalia o presidente da entidade, José Carlos Januário. Dentro desse cenário, uma das primeiras oportunidades para os empresários do setor será o encontro Wood Trade Brazil, em Curitiba (PR), no dia 8 de março, onde serão discutidos as perspectivas e o potencial dos mercados interno e externo para os diversos produtos florestais. Estarão reunidos especialistas para a troca de informações e debate sobre cenários futuros. O economista e gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Flávio Castelo Branco, fará uma análise dos impactos do atual panorama econômico brasileiro no setor madeireiro. O evento, que faz parte da programação da Semana Internacional da Madeira, vai trazer também informações sobre o estoque florestal com dados sobre o atual panorama de oferta e demanda de matéria-prima e as oportunidades e desafios do uso da madeira na construção civil. “Promover o encontro entre empresários, profissionais do setor, pesquisadores, fornecedores e especialistas de outras áreas é uma oportunidade única para unir esforços em prol do desenvolvimento de toda uma cadeia que tem muito a oferecer para o país”, afirma o presidente. Defesa de interesses Um dos maiores desafios institucionais de uma associação está na luta pelos interesses do setor. Para isso, a Abimci tem desenvolvido uma série de ações que passa por programas técnicos e de certificação para vários segmentos de produtos madeireiros, o que tem proporcionado o correto acesso ao mercado; desenvolvimento, revisão e criação de normas técnicas junto à ABNT; compilação de dados de mercado, promoção comercial e acordos de cooperação; além da constante atuação política e institucional na defesa de interesses e proteção do setor madeireiro junto a inúmeras esferas e órgãos oficiais do Governo Federal e Estaduais.
Imagem: divulgação
“Estamos com uma pauta de interesses macros do setor junto ao Governo e órgãos oficiais mais organizada. Temas como NR12, desonerações e a necessidade de acordos comerciais que beneficiem a indústria nacional são apenas algumas das discussões que fazem parte da rotina do trabalho da associação”, diz Januário. Conceito e características de uma nova alternativa Independente dos governos, o setor tem cumprido o seu papel de produzir com qualidade, buscando normalizações de produtos, certificações de qualidade, desenvolvimento de novos produtos e mercado, com Programação Wood Trade Brazil o intuito de perpetuar os negócios e contribuir para o Data: 8 de março crescimento desse país”, garante Januário. 09h00 – Credenciamento e wellcome coffee 09h30 – Abertura do Evento Compensado de Paricá será destaque na Expo 09h40 – Palestra “Panorama Econômico do Brasil e os Madeira & Construção: divulgação Impactos no Setor Madeireiro” Fabricantes terão stand para apresentar aos 10h30 – Perguntas e respostas compradores as características e usos do produto. PAINEL INTERNACIONAL: “Desafios e Oportunidades Um grupo de fabricantes de compensado de para a Madeira no Mercado Internacional” Paricá associados à Abimci estará presente na 2ª Expo 10h40 – Panorama do Mercado Europeu Madeira & Construção, que será realizada em Curitiba 11h30 – Panorama do Mercado Americano (PR), entre os dias 9 e 11 de março. O stand faz parte 12h10 – Perguntas e respostas das ações planejadas para 2016 para divulgação do tra12h40 – Intervalo para almoço (no local) balho que vem sendo realizado pelos empresários para PAINEL MERCADO INTERNO: “A Madeira no Mercaampliar o conhecimento do mercado acerca do produto, do Nacional : Desafios, aplicações e usos” que tem como matéria-prima a espécie nativa que vem 14H00 – Estoque Florestal Brasileiro – Panorama Atual – Oferta x Demanda sendo plantada na região Norte do país. 14h30 – Perguntas e respostas No espaço de 50m² será possível conhecer 14h40 – Bloco Madeira Serrada, Pisos, Portas, Molduras: as potencialidades do produto por meio do Catálogo Tecnologia, Produção e Consumo Promocional do Paricá e trocar informações com os 15h40 – Perguntas e respostas próprios fabricantes que estarão presentes na feira. 15h50 – Coffee break Entre os diferenciais do produto, segundo os 16h10 – Uso da Madeira na Construção Civil: Oportunidaempresários, está o ciclo rápido da árvore, que pode ser des e Desafios processada com idade entre cinco e sete anos, oferecen16h40 – Perguntas e Respostas do vantagens como leveza e maleabilidade. 16h50 – Bloco Compensados: Produtos, Consumo e Gargalos Além disso, o metro cúbico do compensado de Paricá 17h50 – Perguntas e respostas com Encerramento pesa em média 450 kg, bem mais leve se comparado ao peso que teriam outras espécies nativas, que chegam a Local: Campus da Indústria Fiep – Curitiba (PR) ultrapassar 700 kg, impactando no custo do frete, por Inscrições: www.woodtradebrazil.com exemplo.
FEICON 2016: a grande oportunidade para geração de negócios A FEICON BATIMAT, evento referência para o setor da construção civil na América Latina, acontecerá em abril. A aposta dessa edição é que 2016 será o ano para investimento em novos nichos. Por isso, traz uma proposta de encontro ideal para geração de negócios. Levando em conta as mudanças de comportamento e de perfil dos consumidores, causadas pela crise econômica no país, mais do que nunca, é necessário encontrar oportunidades que ofereçam soluções criativas para o setor. Por isso, a FEICON será a inspiração para a busca de novos produtos, fornecedores, e com isso projetos baseados na demanda ideal para o mercado. Esse ano a feira contará com mais de mil expositores, ou seja, vai abranger todos os setores da cadeia
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da construção civil. Reunirá as principais tendências e lançamentos em primeira mão, desde o material de base até o acabamento. Para aprimorar a experiência dos profissionais visitantes, simultaneamente ao evento, haverá uma agenda paralela de palestras, debates, demonstrações, congressos e visitas técnicas. Ilhas:
Serviço Data: 12 a 16 de abril de 2016 Horário: terça a sexta das 11h-20h e sábado das 9h-17h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo/ SP
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INVESTIMENTOS
O PAPEL DO CRESCIMENTO
Paulista, produzindo 700 toneladas anuais de papel de embrulho e livros-caixa. Seis anos mais tarde, inauguraram outra fábrica em São Paulo, já com maquinário importado. O novo investimento foi chamado de Companhia Fabricadora de Papel. Mais de um século se passou e, atualmente, a Klabin é a única empresa nacional a fornecer simultaneamente, celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pinus) e celulose fluff. Hoje, a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, com 117 anos de mercado, possui 15 indústrias no Brasil – incluindo a nova unidade produtiva de Ortigueira - e uma na Argentina.
Foto: divulgação
Tudo começou em 1889, com a vinda do imigrante Mauricio Klabin ao Brasil. Ele fugia da perseguição aos judeus na Lituânia. Logo que chegou no país, começou a trabalhar em uma papelaria da Avenida São João, na capital paulista, e em seguida, passou a ser proprietário da mesma. Já com a família instalada por aqui, fundou a Klabin Irmãos e Cia, cujos produtos eram livros em branco, papel para escrever e seda - material que importava da Europa. Marco para a família e para os negócios, em 1903 a Klabin Irmãos arrendou a Fábrica de Papel
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ENGRENAGEM EM PLENA ATIVIDADE A Unidade Puma, como passa a ser chamada com a conclusão das obras de instalação, inicia suas atividades a todo vapor neste mês de março. Representando um total de R$ 8,5 bilhões, incluindo infraestrutura, impostos e correções contratuais, a unidade Puma, é o maior investimento privado da história no Estado do Paraná. Com o funcionamento da nova fábrica, a Klabin duplica sua capacidade de produção. Anualmente serão produzidas 1,1 milhões de toneladas de fibra curta e 400 mil toneladas de fibra longa. Formada por um complexo industrial gigantesco, a unidade, que possui 200 hectares de área total construída, será autossuficiente na geração de energia elétrica. SUCESSO EM NÚMEROS A Klabin registrou, em 2015, Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de
R$ 2 bilhões, equivalente a um crescimento de 15% na comparação com o ano de 2014. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 603 milhões, um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2014, sendo o 18º trimestre consecutivo de expansão da companhia. A receita líquida, em 2015, avançou 16% em comparação ao ano anterior e atingiu R$ 5,6 milhões. Em relação ao último trimestre de 2015, a receita líquida foi de R$ 1,5 milhões, um avanço de 27% em relação ao mesmo trimestre de 2014. O AUMENTO DAS VENDAS Durante o ano, a Klabin ampliou as vendas para o mercado externo e somou, em 2015, 627 mil toneladas em exportação, aumento de 15% comparando com o ano de 2014. No quarto trimestre, os volumes exportados totalizaram 190 mil toneladas, sendo 52% superior ao mesmo período do ano anterior. O incremento nas exportações, somado aos recentes aumentos de capacidade de produção da Klabin em suas unidades de papéis, permitiu que, em 2015, o volume total de vendas, excluindo madeira, fosse de 1,8 milhão de toneladas, aumento de 3% sobre o volume verificado em 2014. Em 2015, a Klabin investiu mais de R$ 4,6 milhões, sendo R$ 4 milhões destinados ao Projeto Puma. Em nossa próxima edição, confira a linha do tempo com os principais acontecimentos, em mais de um século de atividades da Klabin e, ainda, detalhes do start na produção da nova unidade. Com informações do Livro de Carlos Heitor Cony e Sérgio Lamarão; “Wolff Klabin a história de um pioneiro”.
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DIRETO AO PONTO
Setor madeireiro: O Brasil tem um grande potencial
Madeira Total: Como surgiu a ideia de unir seis eventos do setor madeireiro em um só? Jorge Malinovski: A SIM surgiu com a ideia de proporcionar ao setor a oportunidade de discutir todos os segmentos industriais madeireiros em uma mesma semana na mesma cidade. Desta forma os profissionais e empresários, que geralmente têm a agenda bastante movimentada, podem aproveitar uma mesma viagem para discutir vários aspectos das áreas em que atuam. Além disso, o forte da Lignum Brasil e do Expo Madeira & Construção é o público visitante especializado. Os eventos técnicos proporcionam que esses especialistas elevem o nível de visitação nas feiras. MT: Por que a capital paranaense foi escolhida para sediar o evento? JM:Curitiba foi escolhida por uma questão estratégica. Além da proximidade com grandes indústrias produtoras, a cidade não tinha uma feira do setor há quase 10 anos. Sem contar que está em uma região com estrutura para receber feiras de grande porte, tem pavilhões e rede hoteleira com infraestrutura adequada. MT: Qual é a aposta da feira na apresentação de novas tecnologias? JM: É alta. A grande revolução do setor vem com o aumento de produtividade e qualidade no processamento da madeira. Isso reflete em redução de custo e aumento de competitividade para quem está produzindo. Essa revolução só é possível por meio de novas tecnologias para o processamento e beneficiamento da madeira. MT: O evento apresentará etapas da cadeia produtiva da madeira como transformação primária, beneficiamento, preservação, uso da energia renovável e também da madeira. Quem serão as âncoras dos eventos paralelos? JM: O Encontro Brasileiro de Energia da Madeira fará desde um panorama do mercado, com a palestra de César Sá, diretor da WeSee, como também irá abordar a legislação envolvida com André Luís Zeni, engenheiro de gestão de projetos de conexão da Copel Distribuição. A viabilidade da geração e cogeração de energia será tema da palestra de José Serra, gerente de desenvolvimento de negócios da unidade de turbinas da TGM. Como a energia é gerada e as tecnologias envolvidas no processo serão temas de várias palestras ao longo do evento. O Encontro é de organização da Malinovski Florestal, copromoção do Instituto de
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Florestas do Paraná e tem patrocínio da Itaipu Binacional. Já o Wood Trade Brazil tem como foco industriais madeireiros, produtores florestais e profissionais ligados à cadeia produtiva da madeira. Durante o evento eles terão a oportunidade de discutir as perspectivas e o potencial dos mercados para os diversos produtos florestais. O economista da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Flávio Castelo Branco, fará uma análise dos impactos do atual panorama econômico brasileiro no setor madeireiro. Já estão confirmadas também palestras sobre suprimentos de madeira e outra sobre o uso da madeira na construção civil. MT: Qual a garantia que o evento e seus expositores podem oferecer para o público? JM: A Lignum Brasil irá reunir os principais players de máquinas e insumos para o mercado madeireiro. A exposição está definida em três áreas: máquinas e insumos para transformação; Máquinas e insumos para beneficiamento de engenheirados; e máquinas e insumos para componentes. Já a Expo Madeira & Construção pretende apresentar a essência, funcionalidade, sustentabilidade da madeira na construção civil. Os visitantes encontrarão soluções construtivas, atualidades e potencialidades futuras do uso da madeira na construção civil. Entre as áreas de exposição estão: wood frame; telhados, madeira laminada colada; isolantes; tintas e vernizes; energia; construtoras; bancos financiadores, entre outros. O Encontro Brasileiro de Energia da Madeira tem como objetivo difundir e disseminar a madeira como fonte de energia. Fontes alternativas para geração de energia estão em alta, mas as dúvidas sobre o assunto também são muitas. Para apresentar aos participantes o panorama nacional; as questões legais para geração, comercialização e distribuição de energia; além de mostrar cases de empresas que já utilizam a madeira como fonte de energia. O Wood Trade Brazil pretende unir os empresários que produzem madeira no Brasil e comercializam nos mercado interno e exterior. Os palestrantes de renome no cenário internacional apresentarão fatores políticos e macroeconômicos. Essa discussão é importante para que os profissionais consigam ampliar sua visão e
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No primeiro trimestre de 2016, Curitiba recebe um grande evento, que visa contemplar todo o setor industrial madeireiro. A SIM – Semana Internacional da Madeira, acontece entre os dias 6 e 11 de março e une seis atividades paralelas: Lignum Brasil, Expo Madeira & Construção, Wood Trade Brazil, Encontro Brasileiro de Energia da Madeira, XV EBRAMEM e 59º SWST. Para o engenheiro florestal Dr. Jorge Malinovski, diretor geral da Malinovski Florestal - organizadora da SIM - o aspecto mais importante do evento é a programação. “Especialistas nacionais e internacionais estarão reunidos para a troca de informações e debates sobre o segmento em cenários futuros”, explica. Confira a entrevista.
O que precisamos é que a indústria tenha condições de transformar e beneficiar essa madeira com custos competitivos.
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Imagem: divulgação
JorGE MAlInoVsKI aumentar a competitividade de seus produtos. Com o tema "Madeira para a Construção Civil, Tecnologia para minimizar impacto ambiental", o 14º EBRAMEM proporciona a difusão e sensibilização da sociedade civil e acadêmica, bem como o fomento e a ampliação do uso racional da madeira no setor construtivo, possibilitando novas frentes de pesquisa e expansão empresarial. Mesmo objetivo do SWST. MT: Quais são os destaques e inovações da feira, no sentido de contribuição para o setor e oportunidades de negócios? JM: A SIM é a única oportunidade do ano para os empresários e profissionais se reunirem em um ambiente que promove a troca de conhecimentos e o desenvolvimento do setor. As duas feiras, Lignum Brasil e 2º Expo Madeira & Construção apresentarão tecnologias para a indústria madeireira e tendências para a construção civil com madeira. Já os eventos técnicos, têm como objetivo gerar discussões e promover o uso da madeira para geração de energia, comercialização de madeira no mercado nacional e internacional e o uso da madeira na construção civil. MT: Como você enxerga o potencial do setor madeireiro no Brasil? JM: O Brasil tem um grande potencial. Aqui, temos todos os requisitos para uma matéria-prima de qualidade a baixo custo. Temos alta produtividade, baixo custo, extensão territorial, clima apropriado, entre outros fatores fundamentais. A partir disto é possível construir uma indústria de qualidade, que utiliza uma matéria-prima de altíssima qualidade a preços adequados. O que precisamos é que a indústria tenha condições de transformar e beneficiar essa madeira com custos competitivos.
TECNOLOGIA
Arch Química investe em nova fábrica no Brasil A Arch Química Brasil Ltda é uma empresa global, pertencente ao Grupo Lonza, com sede na Suíça. Com vendas que atingem a marca de $5,6 bilhões, é uma das supridoras de maior confiança dos mercados voltados às áreas industriais biológica, farmacêutica e cuidados com a saúde. Uma das unidades de negócios com forte atuação mundial, a área de proteção de madeiras - com experiência acumulada através das empresas antecessoras de mais de 65 anos -, atua na América do Sul há algumas décadas e, no Brasil, efetivamente há cerca de dez anos. A Arch Química sempre acreditou no potencial desse mercado e, através da unidade de negócios, voltada à área de proteção de madeiras na América do Sul, decidiu pela implantação de sua primeira fábrica de produtos destinados ao tratamento industrial de madeiras. A unidade, que fica na cidade de Salto (SP), será oficialmente inaugurada no dia 26 de abril, porém já está em plena produção. O empreendimento, que atende aos mais elevados padrões de modernidade, visa a produção segura e dentro dos rigores das normas e exigências regulatórias. Além disso, essa nova unidade industrial está estrategicamente localizada no interior de São Paulo, para atender e servir o mercado com maior versatilidade, proporcionando condições de entrega mais rápida aos clientes, não somente do Brasil, mas também de outros países cujos mercados sejam estratégicos. O investimento da Arch é relevante nesse momento, visto o período delicado pelo qual o país está passando. Fator este que demonstra o alto grau de confiança que a empresa deposita no futuro não só do país, como também no segmento industrial madeireiro, e em particular na área de tratamento de madeiras.
Imagens: divulgação
IndÚstria de Compensados Regerit Ltda Lâminas torneadas e compensados de eucalipto para indústria moveleira e componentes como estrados, ripas, barrotes, travessas em várias medidas, em eucalipto e pinus.
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Rod. Do Papel, 240 - Dist. Industrial – Telêmaco Borba – PR
ECONOMIA
Retrospectiva 2015: Como foi o ano para o setor O ano começou com uma sombra de incertezas econômicas. Na balança comercial, acontecia o primeiro déficit desde 2000. Porém, o mercado de madeira serrada crescia nas exportações, principalmente para os EUA. O Governo anunciou pretensão em criar um estatuto fiscal e financeiro para a gestão florestal. Nesse momento, a indústria de celulose buscava sua consolidação no mercado brasileiro. Com a alta da inflação e do dólar, o aumento da taxa de desemprego e entre tantas outras notícias negativas no decorrer do ano, o setor e a indústria madeireira procuraram se reinventar para ultrapassar a crise. E avançaram. Confira
Dados da Balança Comercial do setor - US$ milhões FOB segunda informações de IBÁ Indústria Brasileira de Árvores em fevereiro deste ano. Atualmente, segundo informações da Ibá, o mundo consome cerca de US$ 250 bilhões de produtos de madeira por ano - o Brasil participa com apenas 3% desse total. Entretanto, a expectativa é alta: a projeção para até 2020, no Brasil, é de termos a duplicação dos sete milhões de hectares de florestas plantadas, com projetos de investimentos de R$ 53 bilhões. Há um consumo mundial crescente, e isso é bom para as empresas.
Balança Comercial do Setor - US$ Milhões FOB Sector’s Trade Balance - US$ Million FOB
destaques florestais 2015
06
janeiro
fevereiro
Brasil fecha 2014 com 1º déficit comercial desde 2000 e pior resultado desde 1998
04
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Governo quer criar ainda este ano estatuto fiscal próprio para a floresta
Cresce Exportação Brasileira de Madeira Serrada
março 03
Produção de energia via biomassa pode crescer até 15%
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Com a crise na construção civil, demissões superam contratações
Mercado de celulose busca consolidação
06
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Balança comercial tem superávit de US$ 132 milhões nas primeiras semanas de abril
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Etanol Celulósico entra em fase de demonstração e deve ser viável em 2021, estima BNDES
JUNHO
MAIO 07
Indústria de máquinas vislumbra um panorama positivo somente para 2016
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O futuro das florestas brasileiras ainda é uma incógnita
Participação do Setor na Balança Comercial Brasileira - US$ Milhões FOB Sector’s Share in the Brazilian Trade Balance - US$ Million FOB
Certificação ambiental evidencia o compromisso das empresas com o uso dos recursos naturais
07
Produção de papelão no Brasil cai e acende alerta para crise econômica
Evolução do Saldo da Balança Comercial Trade Balance Evolution US$ Milhões FOB / US$ Million FOB
01
Papel e celulose têm mais empresas entre piores prejuízos
09
Exportação de madeira engorda balança comercial do agronegócio
AGOSTO
JULHO 02
03
Produção de celulose sobe 8,1% no primeiro semestre de 2015
13
Madeireiras pedem fim de taxa de importação de produto nos EUA
OUTUBRO
SETEMBRO 09
Levantamento mapeia o número de árvores no planeta
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Exportações de celulose, painéis de madeira e papel sobem no acumulado de 2015
05
Mercado prevê mais inflação, queda do PIB e dólar a R$ 4 no fim do ano
20
Novas indústrias e alta produtividade impulsionam setor florestal
novembro 05
Empresários do setor de materiais de construção veem cenário regular em novembro
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Sistema construtivo Wood Frame: solução sustentável para o déficit habitacional brasileiro
Fonte: IBÁ - Indústria Brasileira de Árvores - Fev. | 2016
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ABRIL
dezembro 08
Banco Mundial concede apoio de 50 milhões de dólares para reforma florestal Silvicultura em forte expansão no Brasil
Ainda sobre negócios, apesar de o período delicado pelo qual a economia do país tem passado, segundo avaliação da área de Consultoria em Negócios Florestais da Pöyry, a contribuição do setor florestal pode manter o PIB em 2016. Portanto, é necessário cautela, mas as expectativas são positivas.
INTERNACIONAL
Tratado Transpacífico: Um possível “fantasma” para players florestais brasileiros O Tratado Transpacífico (TPP, do inglês transpacific partnership agreement) tem o intuito de estabelecer padrões e normas de comércio, derrubar barreiras tarifárias e aumentar os investimentos entre Estados Unidos, Japão, Austrália, Canadá, Chile, Cingapura, Brunei, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã – países que constituem o TPP. Esses países correspondem a 40% da economia global e representam um mercado combinado de 800 milhões de habitantes. Em 2015, foram responsáveis pela importação de 20% da celulose brasileira, por 52% das compras de painéis de fibras e de partículas de madeiras, e por 28% do total do papel comercializado. Diante dessa informação, como o mercado florestal e o de seus derivados deverão se comportar economicamente? O que isso representa para o setor florestal do país? Quais serão os reflexos desse tratado a curto, médio e longo prazo? Pela relevância do volume de exportações destinadas a estes países anteriormente, existe um risco eminente nesta situação, imaginando que estas nego-
ciações avancem entre os países envolvidos e diminua a participação brasileira nestes mercados – o que por enquanto representa apenas um fantasma que assusta empresas nacionais.
Confira na próxima edição do Madeira Total e evolução deste Tratado, respostas para esses e outros questionamentos.
Imagem: Madeira Total
No início de fevereiro, os 12 países participantes finalizaram as negociações e oficializaram a assinatura deste acordo de livre comércio
Eucalyptus grandis serrado para fabricantes de móveis, portas e esquadrias em geral.
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ANUNCIE 41 3235.5015
GRUPO
MULTIM IDIA comunicação corporativa
Câmara de Florestas: Expectativa alta
RAIO-X JANEIRO FECHA COM QUEDA DE 8% NAS VENDAS DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Imagem: divulgação Leroy Merlin (SC)
Mesmo com retração nas vendas, a expectativa do setor para 2016 é positiva. De acordo com estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), as vendas de material de construção no varejo tiveram retração de 8% em janeiro, em relação a dezembro de 2015. Na comparação com janeiro do ano passado, o desempenho ficou 6% abaixo e foi o menor registrado no período nos últimos cinco anos. As lojas pequenas e médias, que representam 75% dos estabelecimentos do setor, foram as que sentiram a maior baixa no mês, e registraram quedas de 11% e 7%, respectivamente, de acordo com a pesquisa. Já as lojas de grande porte, tiveram desempenho de 3%. Os lojistas estão otimistas e 40% dos entrevistados acreditam que devem alavancar vendas já no primeiro trimestre do ano. Com isso, as vendas ficariam equilibradas, em relação à 2015. O levantamento ouviu 530 lojistas, das cinco regiões do país, entre os dias 26 a 30 de janeiro. A margem de erro é de 4,3%.
Feiras e Eventos 7ª FIEMA BRASIL 2016 Local: Parque de Eventos Bento Gonçalves - RS - Brasil Data: 05 a 08 de abril Eucalipto 2016 - ii Simpósio sobre Tecnologias de Produção Florestal Local: Uberlândia, MG Data: 12 a 16 de abril 13 TH INTERNATIONAL PULP WEEK (IPW) Local: Fairmont Hotel Vancouver, Vancouver, B.C. Data: 1 a 6 de maio de 2016 PWC’S 29TH ANNUAL GLOBAL FOREST & PAPER INDUSTRY CONFERENCE Local: Hotel Vancouver, Vancouver, B.C. Data: 1 a 6 de maio de 2016
Imagem: divulgação
Walter Rezende, que é advogado, empresário e silvicultor foi nomeado presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente, Rezende também é diretor e presidente da Comissão de Silvicultura da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (FAEG), e desde 2015 preside a Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Primeiro produtor rural a ocupar o cargo, Rezende também produz madeira tratada e cavaco para energia. Sua pretensão é buscar soluções imediatas para o setor e fomentar o mercado, criando um elo desde o produtor até a indústria.
Modernização dos Portos do Paraná entra em discussão na Assembleia Em reunião com os deputados da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembleia, no início do mês de março, a presidente da Comissão, deputada Maria Victoria (PP), pontuou alguns assuntos como meta de trabalho para esse ano. Entre os temas sugeridos por ela está a modernização do Porto de Paranaguá e do Porto de Antonina. O intuito é desburocratizar o processo de exportação e importação. Também esteve em debate a criação da Semana do Comércio Exterior, com o objetivo de fomentar o turismo de negócios. MADEIRA 2016 - Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia Local: Palmas, Tocantins Data: 16 a 17 de junho de 2016 RISI ASIAN CONFERENCE Local: Four Season Shangai Hotel, Shangai, China Data: 21 a 23 de junho de 2016 22ª FEICON BATIMAT - SP Local: Anhembi - São Paulo - Brasil Data: 12 a 16 de abril WORLD CONFERENCE ON TIMBER ENGINEERING (WCTE 2016) Local: Vienna - Áustria Data: 22 a 25 de agosto FIMAI ECOMONDO Local: Expo Center Norte, SP Data: 04 a 06 de outubro
88º ENIC: Encontro Nacional da Indústria da Construção Local: Foz do Iguaçu, Paraná Data: 11 a 13 de maio
RISI NORTH AMERICAN CONFERENCE Local: Hotel Del Coronado, San Diego, USA Data: 4 a 6 de outubro de 2016
PAPERCON Local: Cincinatti, Ohio, EUA Data: 15 a 18 de maio de 2016
COP 22 Local: Marrakesh, Marrocos Data: 7 a 18 de novembro de 2016
DRUPA Local: Düsseldorf, Alemanha Data: 31 de maio a 10 de junho de 2016
EUROPEAN PAPER WEEK Local: Bruxelas, Bélgica Data: 22 a 24 de novembro de 2016
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A TECNOLOGIA A FAVOR DA NATUREZA Imagem: Zig Koch
Ultimamente tem se ouvido falar em drones, os famosos robozinhos voadores. Inicialmente, sua utilização era exclusivamente militar, mas com toda sua praticidade e eficiência, acabou se popularizando entre profissionais de diversos setores. A novidade, agora, é que essa tecnologia vai auxiliar no monitoramento de áreas naturais remanescentes. A Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza está apoiando um projeto que vai utilizar drones para esse fim. As unidades de conservação (UCs) onde o projeto será realizado estão localizadas na Reserva Biológica das Araucárias e no Parque Nacional dos Campos Gerais, no Paraná. Visto que nessa região se concentram algumas das últimas áreas de campos naturais e de florestas com araucárias do país, o objetivo da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é a preservação integral dessas áreas, bem como a diversidade biológica e os processos ecológicos. Além disso, monitorar locais de difícil acesso dentro da reserva e desenvolver uma metodologia de utilização dessa tecnologia, para que possa ser executada em outras unidades de conservação. ABTCP - 49ª CONGRESSO E EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE CELULOSE E PAPEL Local: Expo Center Norte - São Paulo - Brasil 25 a 27 de outubro EUROPEAN PAPER WEEK Local: Bruxelas, Bélgica Data:22 a 24 de novembro FIMMA 2017 Local: Bento Gonçalves -RS - Brasil Data : 28 a 31 de março LIGNA 2017 Local: Centro de Exposições de Hannover, na Alemanha Data: 22 a 26 de maio ELMIA WOOD 2017 Local: Suécia Data: 07 a 10 de junho EXPOCORMA 2017 Local: Santiago, Chile Data: 08 a 10 de novembro WOODEX 2017 Local: Moscou, Rússia Data: 14 a 17 de novembro SCANPACK 2018 Local: Gothenburg, EUA Data: 23-26 de outubro
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