Magno Borges Portf贸lio 2016
Tipografia//Ilustração// Projeto Gráfico
Material de divulgação
Xamanga Biroba Show
Projeto Grรกfico
Alberto Caeiro _ Ele Mesmo
Ilustração//Projeto Gráfico
Material de divulgação
O Chamado da Terra
Estórias de Cantar Material de divulgação
Projeto gráfico para o éspetaculo TRoTSKi
TRoTSKi
Projeto gráfico
HAMLET/S.A.
hein ermü ller
“Éprecisoaceitara presençadosmortos comoparceirosde diálogooucomo destruidores, somenteodiálogo comosmortos engendraofuturo” (HeinerMüller) Sinopse: Hamlet S. A. da Cia. Estrela D´Alva é uma tentativa de dialogar com nossos mortos, com nossos sonhos de um mundo melhor. Assim como Hamlet dialoga com o fantasma do seu pai na tragédia de Shakespeare, aqui três Hamlets contemporâneos dialogam, enfrentam, fogem de seus fantasmas, personificações de seus ideais de democracia e de um país melhor. Ideais que há bem pouco tempo gritávamos nas ruas e nos bares e que hoje abandonamos a favor do pragmatismo e da “governabilidade”. O espetáculo foi concebido por um grupo originário da cidade de Santo André. Ali, um prefeito (chefe da campanha de 2002 de Lula à presidência da República) foi assassinado. Até hoje não sabemos o que realmente aconteceu. Sete pessoas diretamente envolvidas com o crime também foram mortas, um silêncio ensurdecedor estabeleceu-se no governo, na polícia e na imprensa brasileiros, os irmãos do ex-prefeito estão exilados (sim, duas famílias de exilados políticos brasileiros em pleno 2008!), com medo de serem os próximos. O programa de governo de Lula foi rasgado (assim como o de FHC também já havia sido). Como nos colocamos diante disso?
Hamlet S.A. coloca a questão shakespeareana a todos nós, também Hamlets amedrontados ou conformados com os nossos cinco canais de esporte da TV a cabo, presos em nossos automóveis e shoppings e universidades e raves: Ser ou não ser, esta é a questão. SER E NÃO SER. Então, qual a questão?
Penetralia Exposição solo, 2013 Epicentro Cultural
Muitos dos elementos utilizados pelo jovem pintor o aproximam de composições renascentistas, que também contam histórias pessoais, evocando símbolos da cultura cristã ocidental. Este tipo de abordagem, bastante utilizada pelos artistas que narravam a vida dos santos católicos, como Ticiano e Tintoretto, propunham a humanização destes personagens, retratando seus medos e agonias. Esta proximidade icônica e dissertativa entre Magno Borges e a escola renascentista não acontece por acaso. A pintura alisada e o tratamento das cores reforçam a aproximação plástica do artista com a estética deste período, onde as cores têm grande importância no processo autoral. O artista jamais faz uso do preto em suas composições e produz sua palheta a partir da mistura de ocre, azul, branco e vermelho. Penetrália (2013) é uma visão pessoal sobre o conceito cabalístico de ciclos, uma releitura do conceito de Árvore da Vida, evocando aspectos do mundano. A árvore assemelha-se ao homem em pé, cujos galhos são braços estendidos. Ao observarmos uma árvore cortada, vemos na base de seu tronco a contagem dos anos vividos. Na casca, percebemos o quanto se adaptou à ação do tempo e dos homens. Em sua raiz está a conexão com aquilo que a nutre. Seus galhos, que se renovam frequentemente, se projetam em direção ao Sol. Tudo ali é composto pelos ciclos da Vida. Penetrália (Árvore da Vida) narra parte da trajetória pessoal de Magno Borges, conduzindo o observador a adentrar pela Penetralia Mentis, a parte mais íntima de cada um. Amanda Cuesta
Magno Borges é artista plástico, nascido na cidade de São Paulo, com vivências em Teatro e Arte Educação. Formado como ator pela Escola Livre de Teatro, participou de projetos fomentados por Leis de Incentivo à Cultura. Sua afinidade com desenho e pintura ocorreu ainda na infância e suas primeiras produções foram pôsteres para peças. Em 2011 foi um dos artistas formadores do Coletivo Construtores de Pontes. Em 2013 colaborou como assistente de Stephan Doitchnoff, o que permitiu que se dedicasse à pintura, suporte escolhido para desenvolvimento de seu processo autoral. Em 2010 iniciou a produção de retratos com grande conotação simbólica.