Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
1
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
2
MANUAL DE REGRAS REGULAMENTO PARA EVENTOS E PROVAS DE REPRODUÇÃO DE ARMA CURTA E ARMA LONGA
TPRA - Tiro Prático Recreativo Airsoft
ReEDIÇÃO DE OUTUBRO DE 2015
EDIÇÃO para JUÍZES ÁRBITROS e JOGADORES ATIRADORES
Copyright © 2012 TPRA Os textos deste manual podem sempre sofrer alterações ou adaptações ao longo do tempo pela marca TPRA. Cada alteração será sempre comunicada a todos os envolvidos nesta actividade de TPRA.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
3
ÍNDICE MANUAL DE REGRAS....................................................................................................................................... 3 REGULAMENTO PARA EVENTOS E PROVAS DE REPRODUÇÃO DE ARMA CURTA E ARMA LONGA................................................................................................................................................................ 3 TPRA - Tiro Prático Recreativo Airsoft ........................................................................................................... 3 ReEDIÇÃO DE OUTUBRO DE 2015 ................................................................................................................. 3 Copyright © 2012 TPRA .................................................................................................................................... 3 ÍNDICE................................................................................................................................................................. 4 CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO .................................................................................................................. 8 O que é o Tiro Táctico.......................................................................................................................................................................................8 O que é o Tiro Prático Airsoft – TPA ..........................................................................................................................................................8 Tiro Prático é Precisão, Potência e Velocidade ............................................................................................. 8 O que é o TPRA ....................................................................................................................................................................................................8 OBJECTIVOS..........................................................................................................................................................................................................9 Quais são os objectivos do TPRA ............................................................................................................................................................9 Por é que precisamos de um outro Tiro Pratico de Airsoft ......................................................................... 9 EVENTO TPRA .....................................................................................................................................................................................................9 TORNEIO................................................................................................................................................................................................................9 CAMPEONATO.....................................................................................................................................................................................................9 SAFEZONE (Zona de Segurança) .............................................................................................................................................................. 10 ARMEIRO ............................................................................................................................................................................................................ 10 ZONA DE DESCARGAS................................................................................................................................................................................... 10 CAMPO DE TIRO .............................................................................................................................................................................................. 10 CAPÍTULO 2 – HOMOLOGAÇÃO ................................................................................................................... 10 HOMOLOGAÇÃO TPRA.................................................................................................................................................................................. 10 CAPÍTULO 3 – PROVAS .................................................................................................................................. 11 PROVA.................................................................................................................................................................................................................. 11 Briefing - Descrição Escrita da Prova................................................................................................................................................. 11 Condições de Participação (Enquadramento Legal) ................................................................................................................... 11 Taxas e Contribuições de Prova (custos administrativos) ....................................................................................................... 12 Classificações ................................................................................................................................................................................................ 12 Indumentária ................................................................................................................................................................................................ 12 Responsabilidades...................................................................................................................................................................................... 12 Distância Mínima Aproximação ao Alvo ........................................................................................................................................... 12 Prémios ........................................................................................................................................................................................................... 13 Parcerias ......................................................................................................................................................................................................... 13 Organização e Realização de Provas .................................................................................................................................................. 13 CAPÍTULO 4 – TIPOS DE PROVAS ................................................................................................................ 13 PSTPRA - Prova Standard TPRA........................................................................................................................................................... 13 Battles - Shoot Off ....................................................................................................................................................................................... 13 Coop (Cooperativa) .................................................................................................................................................................................... 14 P&V - Precisão e Velocidade .................................................................................................................................................................. 14 Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
4
OverLoad - Sob Stress ............................................................................................................................................................................... 14 CAPÍTULO 5 – ADMINISTRAÇÃO DE PROVA .............................................................................................. 14 JUÍZES ÁRBITROS DE PROVA TPRA........................................................................................................................................................ 14 JUÍZ ÁRBITRO RANGE OFFICER - RO ..................................................................................................................................................... 14 JUÍZ ÁRBITRO RANGE MASTER - RM..................................................................................................................................................... 14 JUÍZ ÁRBITRO MATCH DIRECTOR - MD ............................................................................................................................................... 15 JUÍZ BRAND CHIEF EXECUTIVE OFFICER - BCEO ............................................................................................................................ 15 Juízes Árbitros Presentes numa Prova .............................................................................................................................................. 15 CAPÍTULO 6 – A PISTA DE TIRO ................................................................................................................... 15 PISTA de Tiro TPRA (Percurso de Tiro)................................................................................................................................................ 15 PISTA - PRINCIPIOS GERAIS ...................................................................................................................................................................... 15 Segurança ....................................................................................................................................................................................................... 15 Qualidade ....................................................................................................................................................................................................... 16 Equilíbrio........................................................................................................................................................................................................ 16 Diversidade.................................................................................................................................................................................................... 16 Estilo Livre..................................................................................................................................................................................................... 16 Dificuldade..................................................................................................................................................................................................... 16 PISTA - TIPOS DE PISTAS ............................................................................................................................................................................ 16 PISTA CURTA................................................................................................................................................................................................ 16 PISTA MÉDIA ................................................................................................................................................................................................ 17 PISTA LONGA................................................................................................................................................................................................ 17 Construção e Modificação da Pista .......................................................................................................................................................... 17 Regulamento Geral ......................................................................................................................................................................................... 17 Construção Física ........................................................................................................................................................................................ 17 Ângulos de Tiro Seguros .......................................................................................................................................................................... 17 Distâncias Mínimas .................................................................................................................................................................................... 18 Localização dos Alvos ............................................................................................................................................................................... 18 Superfície da Pista ...................................................................................................................................................................................... 18 Linhas de Tiro em Comum ...................................................................................................................................................................... 18 Posicionamento dos Alvos ...................................................................................................................................................................... 18 Linhas de Carga / de Aproximação / de Chamada ....................................................................................................................... 19 Linhas de Penalidade ................................................................................................................................................................................ 19 Obstáculos...................................................................................................................................................................................................... 19 Barreiras ......................................................................................................................................................................................................... 19 CAPÍTULO 7 - COMANDOS DE PISTA........................................................................................................... 19 Load and Make Ready / Carregar e Preparar ..................................................................................................................................... 20 Are You Ready/ Está Pronto? .................................................................................................................................................................... 20 Standby / Preparar......................................................................................................................................................................................... 20 Start / Go / Partir / Começar ..................................................................................................................................................................... 20
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
5
Stop / Páre ......................................................................................................................................................................................................... 20 If You Are Finished, Unload and Show Clear / Terminou, Descarregue e Mostre Arma ................................................. 21 Holster (Saco / Colocar no Saco / Coldre) ........................................................................................................................................... 21 Gun Jam / Avaria ............................................................................................................................................................................................. 21 Apito (Sinal Sonoro)....................................................................................................................................................................................... 21 CAPÍTULO 8 - PISTA – COMPORTAMENTO DO ATIRADOR JOGADOR .................................................. 21 Municiar e Recarregar Durante a Pista de Tiro ................................................................................................................................. 21 Movimentos ....................................................................................................................................................................................................... 22 Disparos Acidentais........................................................................................................................................................................................ 22 Ajuda ou Interferência .................................................................................................................................................................................. 22 Mirada e Inspecção da Pista ....................................................................................................................................................................... 22 CAPÍTULO 9 – PONTUAÇÃO .......................................................................................................................... 22 Regulamento Geral ......................................................................................................................................................................................... 22 Aproximação dos Alvos ............................................................................................................................................................................ 23 Toque nos Alvos .......................................................................................................................................................................................... 23 Alvos Pastilhados ........................................................................................................................................................................................ 23 Falta de impactos ........................................................................................................................................................................................ 23 Alvo Impenetrável ...................................................................................................................................................................................... 23 BBs no Alvo.................................................................................................................................................................................................... 23 CAPÍTULO 10 – ALVOS ................................................................................................................................... 23 Alvos Estáticos Não Reactivos................................................................................................................................................................... 23 Alvos Dinâmicos Reactivos em Metal..................................................................................................................................................... 23 Alvos Basculantes ........................................................................................................................................................................................... 23 CAPÍTULO 11 - TIPOS E EXEMPLOS DE ALVOS......................................................................................... 24 Alvo Padrão IPSC Style MiniClassic – Divisão LightShooting....................................................................................................... 24 Alvo Padrão IPSC Style MiniClassic NonShooting............................................................................................................................. 24 Alvos Silhueta Silhouette Active Target – Divisão ProShooting ................................................................................................ 25 Alvo Silhueta – Tamanho A2 (máximo 50x70cm) ........................................................................................................................... 25 Alvos Silhueta ................................................................................................................................................................................................... 26 Silhouette Half Shooting Target – Divisão ProShooting................................................................................................................. 26 Alvos Silhueta ................................................................................................................................................................................................... 27 Silhouette Non Shooting Target – Divisão ProShooting................................................................................................................. 27 Alvos Solo&Duel .............................................................................................................................................................................................. 28 Alvo Metal Popper .......................................................................................................................................................................................... 28 CAPÍTULO 12 – MODALIDADES TIRO .......................................................................................................... 29 Modalidade Arma Curta ............................................................................................................................................................................... 29 Modalidade Arma Longa .............................................................................................................................................................................. 29 CAPÍTULO 13 – DIVISÕES TIRO .................................................................................................................... 30 Divisão LightShooting ................................................................................................................................................................................... 30 Divisão ProShooting....................................................................................................................................................................................... 30 CAPÍTULO 14 – CLASSES TIRO .................................................................................................................... 31 Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
6
Classe Mista TPRA........................................................................................................................................................................................... 31 CAPÍTULO 15 – SANÇÕES E PENALIZAÇÕES ............................................................................................ 31 Princípios Gerais ............................................................................................................................................................................................. 31 Situações Não Contempladas................................................................................................................................................................. 31 Restrições e Substancias Proibidas..................................................................................................................................................... 32 Desclassificações......................................................................................................................................................................................... 32 CAPÍTULO 16 – UINFORMIZAÇÃO ................................................................................................................ 32 MATCH DIRECTOR ......................................................................................................................................................................................... 32 RANGE MASTER / RANGE OFFICER....................................................................................................................................................... 33 ATIRADORES..................................................................................................................................................................................................... 33 CAPÍTULO 17 – ACONSELHAMENTOS TÉCNICOS..................................................................................... 33 Material que o Juiz Árbitro Director Deverá Ter Consigo ............................................................................................................. 33 CAPÍTULO 18 – LEGISLAÇÃO AIRSOFT ...................................................................................................... 34 Legislação Airsoft e o TPRA ........................................................................................................................................................................ 34 CAPÍTULO 19 - EPI’s ....................................................................................................................................... 34 EPI’s – Equipamentos de Protecção Individual ................................................................................................................................. 34 Normas Protecção Ocular ....................................................................................................................................................................... 34 CAPÍTULO 20 - Interpretação das Regras .................................................................................................... 36 CAPÍTULO 21 - Criação Actualização das Regras TPRA............................................................................ 37 CAPÍTULO 22 - Calculo de Pontuação de Prova ......................................................................................... 37 Provas................................................................................................................................................................................................................... 37 Lugares Cimeiros............................................................................................................................................................................................. 38 Empate ................................................................................................................................................................................................................. 38 Prova de Desempate ...................................................................................................................................................................................... 38 2º e 3º Lugar...................................................................................................................................................................................................... 38 Torneios .............................................................................................................................................................................................................. 38 Campeonatos..................................................................................................................................................................................................... 38
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
7
CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO TIRO
O que é o Tiro Táctico Tácticas são manobras utilizadas para ganhar vantagem ou sucesso. O Tiro Táctico usa tanto manobras tácticas como técnicas de tiro moderno para melhorar a performance do jogador Atirador. Esta prática de treino intensifica a velocidade e pontaria do jogador Atirador, feito com armas de airsoft reduz significativamente os gastos em relação à munição real (para praticantes ou futuros praticantes IPSC/ IDPA).
O que é o Tiro Prático Airsoft – TPA Tiro Prático é Precisão, Potência e Velocidade
O Tiro Prático Airsoft é uma derivação do Tiro Prático IPSC - International Pratical Shooting Confederation que é feito com munição real em armas de fogo. O Tiro Pratico Airsoft designado por TPA ou IAPS - International Airsoft Pratical Shooting tem os mesmos aspectos competitivos, no entanto as armas são de airsoft e a munição não é real. O intuito desta modalidade é combinar a precisão com a velocidade do praticante ao fazer tiro e as regras da sua prática são bastante rígidas.
O que é o TPRA O TPRA - Tiro Prático Recreativo de Airsoft é uma marca registada e é também uma das actividades desenvolvidas por algumas associações que exploram a marca. O propósito de Tiro Prático Recreativo de Airsoft é reproduzir simulações e desafios de cenários semelhantes aos do IPSC e IDPA. A marca TPRA acha que levou o Tiro Pratico Airsoft (IAPS) um passo mais além, Redesenhou-o e adaptou as regras a uma nova realidade, quiçá, muito mais lúdica e mais dinâmica. O Tiro Pratico Airsoft não substitui de forma alguma o Tiro com Armas de Fogo, pois o seu destino é outro. Apesar de ter muito em comum com o tiro real competitivo, esta vertente airsoft é mais lúdica, onde o stress semanal pode ser descarregado de forma descontraída e como é óbvio existe sempre a componente competitiva. A marca TPRA segue as regras do airsoft nacional e internacional, no entanto adicionou um pouco mais de “Paprica” a esta actividade recreativa de génese desportiva, tornando-a menos rígida na sua forma, mas mais séria na sua essência. A prática desta modalidade permite aos seus utilizadores despender de muito menos recursos monetários do que em Tiro com Armas de Fogo (Tiro Real), desta forma estabelecendo uma relação entre a pratica tutorada e a recriação mais diversificada, agradável e pouco dispendiosa, permitindo também um treino de memória muscular para quem pratica Tiro Prático com fogo real.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
8
OBJECTIVOS Quais são os objectivos do TPRA 1 – Promover o respeito, uso diligente e eficaz de armas e equipamentos airsoft. 2 – Fornecer condições de concorrência equitativas para todos os praticantes de forma a testar as suas habilidades e capacidades individuais, e não o seu equipamento. 3 – Fornecer simulações próximas de cenários de tiro prático real na prática do uso de armas airsoft, promovendo as capacidades do praticante a fim de realizar com mais facilidade provas deste género. 4 – Oferecer uma actividade recreativa de génese desportiva de tiro prático airsoft que é enquadrada no uso e porte de armas de classe G. 5 – Oferecer uma actividade recreativa de génese desportiva que permite aos seus participantes desenvolver saudavelmente as capacidades individuais em comunhão de grupo. 6 – Oferecer uma actividade onde o respeito por todo o tipo de arma é a tónica principal.
Por é que precisamos de um outro Tiro Pratico de Airsoft Porque existem novas exigências, Porque as técnicas de tiro estão em constante mudança quer na prática desportiva quer no seu uso real (profissionais) e Porque a inovação e a re-invenção é o que nos torna humanos. Deixar tudo estático, não agitar por vezes o “Status Quo” torna tudo muito aborrecido e sem a componente lúdica, o índice de prazer é bastante inferior. O acesso por todos ao tiro recreativo é uma prioridade da marca TPRA. Porque Há e sempre ouve espaço para a novidade!
EVENTO TPRA Um evento TPRA inclui o espaço físico delimitado onde se realiza a Prova TPRA, a localização de Safe Zone, a área de Armeiro, entre outros, assim como toda a organização logística.
TORNEIO Consiste em uma, duas ou mais Provas para Modalidades de armas específicas (p.ex., uma prova de arma curta e uma de arma longa). Os resultados individuais obtidos pelo Atirador Jogador em cada componente da prova serão usados para declarar o vencedor geral do torneio, de acordo com as Regras de Torneio TPRA, independentemente da Modalidade ou modalidades que competir.
CAMPEONATO Consiste em duas ou mais provas com continuidade em calendário de TPRA para o mesmo tipo de arma (modalidade) organizadas em locais e datas diferentes. A soma total dos resultados obtidos por cada Jogador nas provas componentes do campeonato especificadas pelos organizadores será acumulada para determinar o vencedor do Campeonato.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
9
SAFEZONE (Zona de Segurança) É a área de segurança para verificação de equipamento onde é expressamente proibido dar tiros de qualquer espécie. O Atirador Jogador que o fizer intencionalmente será imediatamente excluído da prova e no seu auge convidado a sair do evento. Todas as armas nesta zona terão de estar em modo “safe” (Tiro Trancado), descarregadas e com o carregador retirado.
ARMEIRO Local de venda e Merchandising, este local comporta-se como um SafeZone. Todas as armas nesta zona terão de estar em “safe” (Tiro Trancado), descarregadas e com o carregador retirado.
ZONA DE DESCARGAS Local físico designado a descarregar as armas airsoft, deverá ser construído em material absorvente de impacto das BBs (Ex: papel triturado misturado com flocos de isopor). A zona de descargas das armas terá sempre este cartaz abaixo mostrado, como auxiliar visual da sua localização.
CAMPO DE TIRO Campo de Tiro é toda a zona delimitada de tiro constituída pelas pistas numa Prova TPRA ou Zona de Treino.
CAPÍTULO 2 – HOMOLOGAÇÃO HOMOLOGAÇÃO TPRA
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
10
Os organizadores de Campos de Tiro ou Provas TPRA que desejem receber a aprovação da marca TPRA devem obedecer aos princípios gerais aplicáveis aos desenhos e construções de Prova, além de todas as outras regras e regulamentos do TPRA em vigor. Cada Prova tem de ter, obrigatoriamente, o seguinte alinhamento mínimos de responsáveis (Oficiais de Prova) pela mesma prova: 2 Juízes Árbitros ( RO, RM ou MD) + 1 auxiliar designado Provas em desacordo com essas exigências não serão homologadas e não serão publicadas nem anunciadas como competições homologadas pela marca TPRA. Todas as provas ou eventos que usem a marca TPRA e que estejam fora da esfera de controlo / autorização da marca TPRA serão sujeitas às devidas penalizações legais. Apenas Juízes Árbitros devidamente registados poderão realizar Provas / Eventos TPRA
CAPÍTULO 3 – PROVAS PROVA A Prova define a competição entre vários os Atiradores Jogadores TPRA. Uma prova tem no mínimo 1 pista. A soma dos resultados individuais das pistas será acumulada para declarar o vencedor da prova.
Briefing - Descrição Escrita da Prova A descrição detalhada da prova deverá ser afixada em cada uma decorrente ou distribuída por meios electrónicos, antes do início da mesma, e consiste numa descrição escrita (com ou sem iconografia e ilustração) do que consiste a prova e a pista de tiro, aprovada pelo Juiz Árbitro Master (Range Master) e direcção do Juiz Árbitro Director (Match Director). Essa descrição prevalecerá sempre sobre qualquer opinião e deverá conter as seguintes informações mínimas:
• • • • • • •
Método de pontuação; Número de Pistas; Alvos (tipo e quantidade); Quantidade de disparos pontuáveis por alvo - NPTA (p.ex., 3 tiros por alvo); Posição de início e a condição de pronto da arma (p.ex., sentado com mãos acima da cabeça); Início da contagem do tempo: sinal audível ou visual; Procedimentos especiais.
O Range Officer encarregue da pista de tiro deverá ler textualmente em voz alta a descrição da pista para os Atiradores Jogadores Competidores e após a leitura poderá ser autorizado aos Atiradores Jogadores Competidores, a efectuar uma inspecção disciplinada (“walkthrough”) da pista de tiro.
Condições de Participação (Enquadramento Legal) Todos os Atiradores Jogadores Competidores terão de fazer prova de que estão devidamente autorizados no uso e porte de arma de airsoft através da apresentação do cartão de filiado numa associação APD.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
11
Aconselha-se aos Oficiais TPRA a fazer o registo da identificação dos Atiradores Jogadores inscritos nas Provas. Todos os Atiradores Jogadores Competidores terão de levar consigo óculos de protecção classificados para airsoft (tipo Classe F mínimo) e utilizá-los sempre dentro do recinto e durante a prova, exceptuando-se nas Safe Zones (Zonas de Segurança). Todos os Atiradores Jogadores Competidores terão de levar consigo a sua arma de airsoft (pistola GBB), e respectivo pente (carregador) assim como o seu próprio Gás, Estojo de Limpeza e Manutenção. Estão autorizadas armas (pistola, carabinas, shotguns) AEG (eléctricas) assim como de Gás CO2, ou de mola (Spring Gun) desde que sejam classificadas como Reproduções de Armas de Fogo classe G (cano de alma lisa e utilizando um projéctil de plástico de 6mm diâmetro. Todos os Atiradores Jogadores Competidores terão de levar ter as suas Réplicas Pintadas de acordo com a lei vigente para poderem participar numa prova TPRA
Taxas e Contribuições de Prova (custos administrativos) O custo de participação numa Prova TPRA será da responsabilidade e decisão dos organizadores da mesma, no entanto não poderá ficar abaixo dos 2,5 Euros nem acima dos 32 Euros por participante.
Classificações Haverá sempre as classificações mínimas de 1º, 2º e 3º lugar. A fórmula para obtenção do lugar na classificação será através do Binómio - Pontuação (vale 75%) / Tempo Alcançado (vale 25%) - pelo Atirador Jogador Competidor e durante a prestação da sua prova.
Indumentária Está autorizado todo o tipo de roupa desde que não contenha linguagem xenófoba direccionada ou ofensiva, assim como uniformes completos (íntegros) das forças da Ordem Portuguesas e suas respectivas insígnias oficais.
Responsabilidades Todos os Atiradores Jogadores Competidores terão de Assinar um Termo de Responsabilidade como a sua conduta será idónea dentro do recinto e durante a prova. Distância Mínima Aproximação ao Alvo Todos os alvos terão uma distância mínima de aproximação ao tiro que será indicada no solo ou por linha de chamada ou por pinos sinalizadores, ou outro método desde que indicado previamente pelo RO aos jodadores durante o Briefing de Prova (antes da prova começar). Em Pistas de circuito linear a distância mínima dos alvos será de 3 metros recomenda-se 5 metros (distancia aceitável).
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
12
Prémios Os prémios são da responsabilidade dos organizadores da prova TPRA. Deverá haver sempre e no mínimo prémios para os primeiros 3 lugares. Parcerias Poderão ser realizadas parcerias com entidades externas à marca TPRA, no entanto terá a mesma que ser antecipadamente (5 dias antes) informada da parceria. Organização e Realização de Provas A organização e realização de provas TPRA poderá ser efectuada por qualquer Juiz Árbitro desde que comunicada previamente à Marca TPRA no prazo mínimo de 20 dias. A responsabilidade de avisar as autoridades locais no prazo legal de 10 dias antes, será sempre da responsabilidade de quem se propõe (juiz árbitro) a organizar a prova e não da marca TPRA, sendo que coimas provenientes do incumprimento da lei vigente não serão da responsabilidade da marca mas sim da entidade /individuo organizador.
CAPÍTULO 4 – TIPOS DE PROVAS PSTPRA - Prova Standard TPRA Método de Prova ou serie de Provas que segue as definições estandardizadas de Prova TPRA.
Battles - Shoot Off Método de Prova ou serie de Provas onde os atiradores Jogadores se qualificam competindo directamente entre si disparando simultaneamente sobre alvos separados mas iguais num processo de eliminação.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
13
Coop (Cooperativa) Método de Prova ou serie de Provas em cooperação com 2 ou 3 jogadores atiradores contra alvos pontuáveis estáticos ou dinâmicos numa Pista - Percurso de Tiro.
P&V - Precisão e Velocidade Método de Prova ou serie de Provas em que a precisão e a velocidade é o mote. P. Ex.: Mãos acima da Cabeça > Saque Rápido > Tiro no Alvo > Voltar a Ensacar > Mãos acima da Cabeça.
OverLoad - Sob Stress Método de Prova ou serie de Provas em que a o AtiradorJogador é colocado Sob Tensão Física. P. Ex.: Burpees > Troço em Corrida > Tiro no Alvo.
CAPÍTULO 5 – ADMINISTRAÇÃO DE PROVA JUÍZES ÁRBITROS DE PROVA TPRA A figura de Juiz Árbitro é a que pode arbitrar e decidir sobre as provas TPRA e/ou Tutorar um evento. Esta figura idónea ajuizará da melhor e responsável forma perante uma situação anómala ou nova e não contemplada neste manual, nunca descorando que está a representar uma entidade inserida na sociedade. Aos Juízes Árbitros que fizerem parte um evento ou Prova TPRA serão denominados de Oficiais de Prova, Oficiais TPRA e devem estar devidamente identificados e uniformizados.
JUÍZ ÁRBITRO RANGE OFFICER - RO A categoria de Juiz Árbitro Range Officer ou Árbitro de Prova TPRA, emite os comandos de pista, supervisiona a pista, a atitude, o comportamento do Atirador Jogador e controla de perto a segurança do mesmo. Declara também o tempo, os pontos e as penalidades de cada atirador Jogador e confere se foram correctamente registados na sua ficha de pontuação (sob a autoridade de um Juiz Árbitro Master - RM). Só poderão passar à categoria de Juiz Árbitro (Range Officer ) quem tiver frequentado com aproveitamento um workshop de formação ou ter feito leitura do manual TPRA e subsequentemente ter efectuado com aproveitamento o exame online.
JUÍZ ÁRBITRO RANGE MASTER - RM A categoria de Juiz Árbitro Range Master ou Mestre de Prova / Juiz de Campo de Prova TPRA possui autoridade total sobre todas as pessoas e actividades dentro do Campo de Tiro, incluindo a Segurança da Prova, o funcionamento de todas as Pistas de Tiro e a aplicação destas Regras. Todas as desclassificações e protestos devem ser levados à sua consideração. O Juiz Árbitro Range Master é Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
14
normalmente nomeado pelo Juiz Árbitro Match Director e trabalham conjuntamente, no que diz respeito a competições homologadas de TPRA. Só poderão passar à categoria de Juiz Árbitro Range Master os Juízes Árbitros Range Officers com mais de 6 meses de activo que tiverem frequentado com aproveitamento um workshop de manutenção / formação para esta categoria. Os Juizes Árbitros Rabge Masters podem realizar Workshops / Mini Cursos de Tiro para formar Atiradores Jogadores TPRA.
JUÍZ ÁRBITRO MATCH DIRECTOR - MD O categoria de Juíz Árbitro Match Director ou Director de Prova TPRA tem como função ser o responsável pela administração geral da prova, incluindo a formação de grupos, programação, construção das pistas, coordenação de todo o pessoal de apoio e prestação de serviços. A sua autoridade e as suas decisões prevalecerão em todos os assuntos, O Juíz Árbitro Director de Prova (Match Director) é nomeado pela Marca TPRA anfitriã e trabalha conjuntamente com o Juíz Árbitro Range Master. Só poderão passar à categoria de Juiz Árbitro Director os Juízes Árbitros Range Master que tiverem frequentado com aproveitamento um workshop de manutenção/ formação para esta categoria.
JUÍZ BRAND CHIEF EXECUTIVE OFFICER - BCEO O cargo BCEO - Brand Chief Executive Officer , traduz o responsável máximo pela marca em determinada região e o Brand CEO do TPRA (P. Ex.: João Pelica, responsável pelo Algarve e Alentejo).
Juízes Árbitros Presentes numa Prova Em qualquer Prova TPRA deverá haver sempre o seguinte alinhamento mínimos de responsáveis (Oficiais de Prova) pela mesma prova:
2 Juízes Árbitros ( RO, RM ou MD) + 1 auxiliar designado
CAPÍTULO 6 – A PISTA DE TIRO PISTA de Tiro TPRA (Percurso de Tiro) A Pista é a componente cronometrada e pontuada individualmente de uma prova.
PISTA - PRINCIPIOS GERAIS Segurança
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
15
As competições de TPRA devem ser planeadas, organizadas e conduzidas com a devida consideração com a segurança e sempre que possível existir nas mesmas provas / eventos pessoal médico devidamente credenciado.
Qualidade As pistas de tiro devem ser desenhadas para testar primordialmente as capacidades de Tiro Prático do Atirador Jogador Competidor e não as suas capacidades físicas.
Equilíbrio Precisão, Força e Velocidade são elementos equivalentes no Tiro Prático Recreativo de Airsoft. Uma pista de tiro devidamente equilibrada dependerá amplamente da natureza dos desafios que ela apresenta; é preciso, contudo, verificar que o objectivo, tanto do desenho das pistas quanto da condução das provas da modalidade de TPRA, seja avaliar igualmente esses elementos.
Diversidade Os desafios do Tiro Prático de Airsoft devem ser, tanto quanto possível , variados. Embora não seja necessário construir novas pistas para cada prova, nenhuma das pistas de tiro deve ser repetida, para que o seu uso possa ser considerado como medida definitiva da habilidade do Atirador Jogador Competidor na modalidade de Tiro Prático de Airsoft.
Estilo Livre A competição de Tiro Prático de Airsoft é de estilo livre. Os Atiradores Jogadores devem poder resolver o desafio apresentado em estilo livre e devem poder utilizar os alvos sempre dentro do princípio de “como e quando visível”. Após o sinal de inicio de prova, as pistas de tiro não podem especificar recargas obrigatórias nem posições ou posturas de tiro. No entanto, podem ser criadas e construídas barreiras e outras limitações físicas que obriguem o Jogador a colocar-se nas posições ou posturas que o desenho da pista exige. Dificuldade Nenhum desafio de tiro poderá ser protestado como proibitivo dentro das Modalidades, Divisões e Classes, (p. ex. - Prova de TPRA só para indivíduos de 1,95m de altura ou para determinado peso individual).
PISTA - TIPOS DE PISTAS PISTA CURTA Para Armas Curtas e Armas Longas Uma Pista Curta não deve permitir mais do que 12 disparos NPTA (Tiros Efectivos) para ser completada. Possui 4 Alvos (3 tiros por alvo). Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
16
PISTA MÉDIA Para Armas Curtas e Armas Longas Uma Pista Média não deve exigir mais do que 18 disparos NPTA (Tiros Efectivos) para ser completada. Possui 6 Alvos (3 tiros por alvo).
PISTA LONGA Para Armas Curtas e Armas Longas Uma Pista Longa não deve exigir mais do que 24 disparos NPTA (Tiros Efectivos) para ser completada. Possui 8 Alvos (3 tiros por alvo).
Construção e Modificação da Pista Os seguintes regulamentos gerais para a construção de pistas enumeram os critérios, responsabilidades e restrições aplicáveis às pistas de tiro em competições de TPRA e os Designers de Pistas, organizações anfitriãs e Oficiais de Prova devem obedecer a estes regulamentos.Todas as alterações físicas ou acréscimos a uma pista de tiro publicada devem ser concluídas antes do início da prova após aprovação do Juiz Arbitro Director.
Regulamento Geral Construção Física Considerações sobre segurança, construção física e requisitos declarados para qualquer pista de tiro são da responsabilidade da organização anfitriã e estão sujeitos à aprovação do Range Master. Deve ser empreendido todo oesforço possível para evitar acidentes com os Jogadores, Oficiais e espectadores durante a competição. O desenho da pista deve ser projectado de modo a impedir, sempre que possível, acções inseguras inadvertidas. O funcionamento de todas as pistas de tiro deve ser levado em conta, para que elas ofereçam acessos adequados aos Oficiais de Prova que supervisionam os Atiradores Jogadores Competidores.
Ângulos de Tiro Seguros
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
17
As pistas de tiro devem ser construídas sempre com a mente voltada para ângulos de tiro seguros. É preciso ter sempre em consideração a segurança na instalação dos alvos e estruturas nas pistas, bem como a todos os ângulos de ricochetes possíveis. As dimensões físicas e a adequação dos “pára-balas” e das bermas deverão ser determinadas como parte do processo deconstrução. As costas dos alvos devem visar sempre uma zona neutra onde será sempre vedada / proibida a passagem a elementos alheios à prova (espectadores / transeuntes) e principalmente durante o decurso da mesma.
Distâncias Mínimas Sempre que forem utilizados alvos metálicos ou coberturas intransponíveis metálicas numa pista de tiro, devem ser tomadas precauções para garantir que os Jogadores e Oficiais de Prova mantenham uma distânciamínima de 1,5 metros dos alvos enquanto estiverem a ser utilizados. Sempre que possível isso deve ser feito com barreiras físicas. Se forem usadas Linhas de Carga para limitar a aproximação dos alvos metálicos, estas deverão ser colocadas a pelo menos 2 metros de distância dos alvos, para que o Atirador Jogador, mesmo que inadvertidamente as infrinja, permaneça fora do limite de segurança de 1,5 metros. Deve-se ter o mesmo cuidado relativamente a estacas de metal na linha de tiro.
Localização dos Alvos Quando a construção da pista previr posições de alvos que não estejam voltadas imediatamente para o “pára-balas” principal, os organizadores e Officials deverão proteger ou restringir o acesso a áreas circunvizinhas ás quais, Jogadores, Oficias de Prova e espectadores tenham acesso. Cada Atirador Jogador deverá ter a liberdade de resolver o desafio competitivo como melhor lhe aprouver, não devendo ser atrapalhado por se ver forçado a agir de maneira que possa provocar qualquer acção insegura. Os alvos devem ser dispostos de tal modo que sua utilização de acordo com o princípio de “como e quando visível” não obrigue os Jogadores a violar os ângulos de tiro seguros.
Superfície da Pista Sempre que possível a superfície da pista deve ser preparada com antecedência e a sua limpeza deverá ser razoavelmente mantida durante a competição, para poder proporcionar a devida segurança aos Atiradores Jogadores Competidores e Oficiais de Prova. Devem ser levadas em conta as possíveis consequências de condições climátic as desfavoráveis sobre as acções dos Jogadores. A qualquer momento, os Oficiais de Prova, poderão colocar cascalho, areia e outros tipos de material numa pista deteriorada e essas providências de manutenção não poderão ser protestadas pelo Jogador Atirador.
Linhas de Tiro em Comum As pistas de tiro em que vários Jogadores atiram simultaneamente a partir de uma linha de tiro comum (p.ex., nos Exercícios Padrão e nos Shoot-Offs) devem prever um espaço livre mínimo de 1,5 metros entre cada Jogador. Em linha, distancia entre Jogadores Atiradores = 1,5 metros
Posicionamento dos Alvos O posicionamento físico do alvo de papel exige algum cuidado para evitar que cada disparo perfure simultaneamente dois ou mais alvos.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
18
Linhas de Carga / de Aproximação / de Chamada As Linhas de Carga / Aproximação ou de Chamada servem para restringir movimentos imoderados dos atiradores Jogadores no momento em que eles se aproximam ou se afastam dos alvos.
Linhas de Penalidade As Linhas de Penalidade servem para obrigar o Jogador a colocar-se atrás das barreiras físicas para atirar aos alvos. Podem ser posicionadas em qualquer ângulo que se prolongue para trás das barreiras. As linhas de penalidade devem ter no mínimo 1 metro de comprimento e, a menosque exista na descrição escrita da pista alguma especificação em contrário, considera-se que se prolongam até o infinito. Numa Prova as Linhas de Carga / Aproximação ou Chamada podem servir também como linhas de Penalização.
Obstáculos Os obstáculos naturais ou artificiais de uma pista de tiro, sempre que possível, devem levar em conta as variações de altura e constituição física dos Jogadores, devendo ser construídos de modo a oferecer segurança razoável a todos os atiradores Jogadores, Oficiais de Prova e espectadores. A pista de tiro pode incluir o uso de barreiras ou de obstáculos maiores a serem transpostos pelos Jogadores. Os obstáculos usados não deverão ultrapassar a altura de 2 metros. Obstáculos com mais de 1 metro de altura deverão contar com acessórios de subida e oferecer segurança ao Jogador. Os obstáculos devem ficar bem presos e escorados para oferecer a devida firmeza quando utilizados. Sempre que possível, devem ser eliminadas deles todas as superfícies pontiagudas e ásperas para evitar a possibilidade de acidentes com os Jogadores e/ou os Oficiais de Prova. O lado da descida de qualquer obstáculo deve apresentar-se livre de obstruções e perigos naturais. Os Jogadores devem ter permissão para testar os obstáculos antes de iniciar a pista de tiro, devendolhes ser concedido um breve período de tempo para efectuar esse teste. Os Jogadores não deverão ser obrigados a coldrear (arma curta) ou alçar (arma longa com a bandoleira) a sua arma antes de subirem esses obstáculos.
Barreiras A sua construção deverá respeitar as seguintes especificações: Oferecer altura e resistência suficientes para servir a finalidade pretendida. Ao contrário dos Obstáculos as Barreiras não são transponíveis, ou seja apenas servem para travar o jogador num determinado ponto para que faça fogo a partir dai ou por ai. P. Ex.: Uma parede artificial com uma janela.
CAPÍTULO 7 - COMANDOS DE PISTA Os comandos de pista TPRA aprovados e sua sequência são:
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
19
Load and Make Ready / Carregar e Preparar Ou Make Ready / Preparar, para inícios com a arma carregada. Este comando indica o início da “Pista de Tiro”. Sob a supervisão directa do Juiz Árbitro Range Officer. O Atirador Jogador deverá voltar-se para a direcção geral dos alvos, ou para uma direcção segura de acordo com as ordens do Juiz Árbitro Range Officer, colocar os óculos de protecção e preparar a arma de acordo com a descrição escrita da pista. O Atirador Jogador deverá então assumir a posição de início exigida. Nessa altura, o Range Officer prosseguirá. Depois de emitido o comando Load and Make Ready ou Make Ready ou Preparar, o Atirador Jogador não deverá sair da posição de partida antes da emissão do Start Signal sem a aprovação prévia e sob a supervisão directa do Range Officer. As violações resultarão em advertência na primeira infracção e poderão resultar na aplicação de penalizações reflectidas na pontuação do final da prova ou até na expulsão da prova.
Are You Ready/ Está Pronto? A falta de resposta negativa por parte do Jogador indica que ele compreende completamente os requisitos da Pista de Tiro e que está pronto paraprosseguir. Se não estiver pronto quando ouvir o comando Are You Ready? ou Está Pronto ?, o Atirador Jogador deverá dizer em voz alta Not Ready ! ou Não Estou Pronto ! É sugerido que quando estiver pronto, o Atirador Jogador se coloque na posição de partida para que o Range Officer saiba da sua prontidão.
Standby / Preparar Este comando será seguido do sinal de início que será dado de entre 1 a 4 segundos Start Signal (Sinal de Partida/ Inicio de Prova). É o sinal para o Jogador começar a sua tentativa na pista de tiro.Este sinal pode ser sonoro por aparelho SpeedTimer ou por voz alta Start / Go / Partir / Começar. Caso não reaja ao Start Signal, por qualquer motivo, o Range Officer pedirá ao Atirador Jogador que confirme se está pronto para tentar a pista de tiro e repetirá os comandos de pista a partir do comando Are You Ready?
Start / Go / Partir / Começar Qualquer um destes comandos sonoros de voz serve como o Sinal de Partida/ Inicio de Prova para o Atirador Jogador Competidor.
Stop / Páre Qualquer Juiz Árbitro designado para uma pista de tiro poderá emitir este comando a qualquer momento durante a pista. O Jogador deverá imediatamente parar de atirar e de se movimentar, e aguardar novas instruções do Juiz Árbitro. Este sinal indicará ao jogador que algo está mal e que o Range Officer deseja que ele para para evitar posteriores acidentes.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
20
If You Are Finished, Unload and Show Clear / Terminou, Descarregue e Mostre Arma Quando acabar de atirar, o Atirador Jogador deverá baixar (para o chão a 45º) a sua arma e apresentála ao Juiz Árbitro parainspecção com o cano apontado para a direcção geral dos alvos, com o carregadorretirado, a corrediça aberta segura ou travada e a câmara vazia.
Holster (Saco / Colocar no Saco / Coldre) Este comando pode substituir o comando If You Are Finished, Unload And Show Clear, por decisão do Juiz Árbitro, caso o mesmo verifique que o Atirador Jogador é bastante experiente no TPRA.
Gun Jam / Avaria Este comando deve ser dito em voz alta pelo Atirador Jogador combinado com o braço levantado e mão aberta, aquando de arma encravada ou com qualquer outra anomalia ocorrida durante a prova no decurso da pista. Se o Jogador em causa não conseguir resolver a avaria no local Deverá o Atirador Jogador esperar com a sua replica apontada para baixo (para o chão a 45º), que o Juiz Árbitro verifique a anomalia e que adopte as medidas necessárias à sua resolução.
Apito (Sinal Sonoro) O sinal sonoro do apito, emitido pelo Juiz Árbitro, indica a finalização da prova por parte do Atirador Jogador. Não obstante, deverá ser sempre o jogador Atirador a indicar que finalizou a sua prova e o uso do apito deverá ser aplicado aquando ultrapassado o tempo máximo de prova pelo competidor.
CAPÍTULO 8 - PISTA – COMPORTAMENTO DO ATIRADOR JOGADOR Municiar e Recarregar Durante a Pista de Tiro O Atirador Jogador não pode municiar (colocar BBs no carregador) a arma durante a pista de tiro no decurso da prova, apenas pode recarregar a arma (mudar o carregador previamente municiado) e deverá esta operação ser feita com o cano da arma a apontar na direcção dos alvos,
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
21
Movimentos Excepto quando o Atirador Jogador estiver realmente a apontar ou a disparar contra os alvos, todos os movimentos deverão ser realizados com os dedos visivelmente fora do guarda-mato (fora do gatilho).
Disparos Acidentais Caso um Atirador Jogador comece a disparar prematuramente (“False Start”), o Juiz Árbitro terá de parar assim que possível e dar ordem de recomeço da prova ao Jogador, assim que a pista tenha sido restaurada.
Ajuda ou Interferência Nenhuma ajuda de qualquer tipo poderá ser prestada ao Atirador Jogador durante a pista de tiro, excepto as emitidas por qualquer Juiz Árbitro designado para a pista que poderá dar avisos de segurança ao Atirador Jogador a qualquer altura. Esses avisos não contribuirão para que o Atirador Jogador tenha o direito de refazer a pista. Aos Atiradores Jogadores com necessidades especiais, confinados a cadeiras de rodas ou aparelhos similares poderá ser dada uma dispensa especial pelo Juiz Árbitro Master no que respeita a ajuda de mobilidade, no entanto, uma penalidade especial poderá ser aplicado á descrição do Juiz Árbitro Master. Qualquer pessoa que prestar ajuda ou interferência a um Atirador Jogador durante a pista de tiro (e o Jogador que receber essa ajuda) poderá, a critério do Juiz Árbitro Range Officer, incorrer num erro de procedimento para aquela pista. No caso de ocorrer um contacto acidental com o Juiz Árbitro ou outra influência externa interfira com o Jogador durante a pista de tiro, o Juiz Árbitro poderá oferecer ao Atirador Jogador a opção de refazer a pista de tiro. O Atirador Jogador deverá aceitar ou recusar a oferta antes de ver a contagem de tempo ou os pontos da tentativa inicial. Contudo, caso o Jogador cometa alguma quebra de segurança durante qualquer dessas interferências, as disposições da Secção CAPÍTULO 15 – SANÇÕES E PENALIZAÇÕES poderão, não obstante, ser aplicadas.
Mirada e Inspecção da Pista Os Atiradores Jogadores Competidores podem fazer uma rápida mirada aos alvos com uma arma descarregada antes do sinal de partida durante a inspecção da pista de tiro (“walkthrough”). Ninguém terá permissão para entrar ou movimentar-se pela pista de tiro sem aaprovação prévia de um Juíz Árbitro designado para essa pista de tiro ou doJuiz Árbitro Range Master. Os infractores incorrerão numa advertência na primeira ocorrência, mas estarão sujeitos às sanções previstas na secção CAPÍTULO 15 – SANÇÕES E PENALIZAÇÕES deste manual, nas ocorrências seguintes.
CAPÍTULO 9 – PONTUAÇÃO Regulamento Geral
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
22
Aproximação dos Alvos Durante a contagem dos pontos, o Atirador Jogador não deverá aproximar-se a menos de 1 metro dos alvos sem autorização do Juíz Árbitro. As violações resultarão numa advertência na primeira ocorrência.
Toque nos Alvos Durante a contagem dos pontos, o Atirador Jogador não deverá tocar, medir, nem de nenhuma forma interferir em nenhum alvo sem a autorização do Juiz Árbitro. Caso considere que o Atirador Jogador ou o influenciou ou afectou o processo de pontuação com a interferência, o Juíz Árbitro poderá Pontuar o alvo afectado como Alvo em Branco / Alvo Nulo.
Alvos Pastilhados Os alvos podem ser Pastilhados para realçar e identificar a zona de impacto e respectiva pontuação. Falta de impactos Se o Juiz Árbitro não verificar nenhum impacto no alvo conta como tiro em branco, ou seja pontuação zero.
Alvo Impenetrável Os alvos metálicos deverão ser impenetráveis.
BBs no Alvo Se uma BB ficar retida, presa, no alvo de papel conta como Tiro Válido.
CAPÍTULO 10 – ALVOS Alvos Estáticos Não Reactivos Esta categoria de alvo não possui movimento algum, não produz ricochete e são produzidos em papel.
Alvos Dinâmicos Reactivos em Metal. Esta categoria de alvo (alvos basculantes) possui movimento basculante, pode produzir ricochete e são construídos em metal.
Alvos Basculantes
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
23
Entende-se por alvos basculantes os alvos metálicos Metal Popper ou de outro género que sejam passíveis de derrube quando atingidos e o seu derrube define o tiro efectivo e pontuável. No caso de haver um mau funcionamento do alvo (não derrubou) e após ouvir o som de impacto, cabe ao Juíz Árbitro decidir se o tiro é válido ou não.
CAPÍTULO 11 - TIPOS E EXEMPLOS DE ALVOS Alvo Padrão IPSC Style MiniClassic – Divisão LightShooting Este tipo de alvo é destinado ao TPRA na Divisão LightShooting (sobretudo a Tennagers) pela sua essência não realista e como tal bastante lúdica. O Alvo Padrão IPSC MiniClassic é um alvo pontuável, possui uma carga pontuável por áreas.
• • •
Área A = 10 pontos Área C = 5 pontos Área D = 3 pontos
Total mínimo = 9 pontos Este alvo possui Penalizações = 0
Este alvo pode ser Pastilhado ou Apontado com Marcador Colorido, em prova. Em caso de haver tiro na orla da área demarcadora da zona de pontuação será pontuado no valor acima ou seja tiro na orla entre C e A contará o valor A. Em caso de dúvida persistente será decidida num colectivo de 2 Juízes + 1 auxiliar designado.
Este género de alvo está na categoria dos Alvos Estáticos Não Reactivos em Papel. Impressão: Tamanho Formato A3
Alvo Padrão IPSC Style MiniClassic NonShooting
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
24
O Alvo Padrão IPSC Style MiniClassic NonShooting é um Alvo Penalizador Tipo A e tem uma penalização de 10 pontos por tiro atingido nele. Este alvo pode ser Pastilhado ou Apontado com Marcador Colorido, em prova.
Este género de alvo está na categoria dos Alvos Estáticos Não Reactivos em Papel. Impressão: Tamanho Formato A3
Alvos Silhueta Silhouette Active Target – Divisão ProShooting
Alvo Silhueta – Tamanho A2 (máximo 50x70cm)
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
25
Os alvos estáticos de silhueta são de tamanho máximo de 50x70cm porque é mais ou menos o tamanho de um torso humano e serve para fazer tiro até uma distância máxima de 15 metros (distancia média efectiva de assertividade de uma arma airsoft). Este tipo de alvo é destinado a eventos recreativos TPRA na Divisão ProShooting, onde prima a tónica CQBG - Close Quarters Battle Gaming O alvo Silhueta Active Target é um é um alvo pontuável, possui uma carga pontuável por Áreas: Área de valor 0 (toda a zona fora da linha de pontuação ou seja o espaço em branco fora da silhueta), Área de valor 6, 7, 8, 9, 10 (todas as zonas demarcadas da silhueta com respectivo valor indicado, a pontuação valor 10 poderá ser na zona do tronco ou cabeça da silhueta conforme indicado na ilustração).
• •
Total mínimo 1 Tiro = 6 pontos (apenas um tiro pontuável na área 6) Total mínimo 3 Tiros = 18 pontos (apenas por tiro pontuável na área 6)
Este alvo pode ser Pastilhado ou Apontado com Marcador Colorido, em prova. Em caso de haver tiro na orla da área demarcadora da zona de pontuação será pontuado no valor acima ou seja tiro na orla entre 7 e 8 contará o valor 8. Em caso de dúvida persistente será decidida num colectivo de 2 Juízes + 1 auxiliar designado. São alvos pontuáveis. Este género de alvo está na categoria dos Alvos Estáticos Não Reactivos em Papel. Impressão: Tamanho Formato A2
Alvos Silhueta Silhouette Half Shooting Target – Divisão ProShooting
Os alvos Silhueta Half Shooting, são alvos disruptivos e a sua função é distrair o Atirador Jogador, criando pressão sobre o mesmo. A sua pontuação é feita para que a zona clara da silhueta é pontuável no seu valor de área e a zona escura (preta) do alvo é penalizada pelo seu valor em área. Se o Jogador acertar um único tiro na zona de valor 10 clara ganha pontuação 10 e se acerta na mesma are mas na zona escura perde pontuação valor 10 ficando com resultado final de valor 0.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
26
• •
Total mínimo 1 Tiro = 6 pontos (apenas um tiro pontuável na área 6) Total mínimo 3 Tiros = 18 pontos (apenas por tiro pontuável na área 6)
Na eventualidade de haver tiros na orla (zona de separação do alvo Claro / escuro) serão os mesmos pontuados com valor positivo, ou seja é acrescentada pontuação ao jogador e não retirada. Em caso de dúvida persistente será decidida num colectivo de 2 Juízes + 1 auxiliar designado. São alvos pontuáveis. Este género de alvo está na categoria dos Alvos Estáticos Não Reactivos em Papel. Impressão: Tamanho Formato A2
Alvos Silhueta Silhouette Non Shooting Target – Divisão ProShooting
Os alvos Silhueta Non Shooting, são alvos penalizadores e a sua função é penalizar o jogador se acertar no alvo. O valor da penalização é máximo, ou seja vale 10 pontos negativos (pontos retirados a pontuação total do jogador) por cada tiro efectivo na área da silhueta.
•
Total mínimo penalização = 10 pontos (apenas por tiro pontuável na área da silhueta)
São alvos pontuáveis Impressão: Tamanho Formato A2
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
27
Alvos Solo&Duel Esta categoria de alvos é destinada ao aperfeiçoamento das capacidades psicomotoras doa atiradores TPRA, podem ser utilizados para pequenas provas de jogo amigável, apenas para distracção, queimar tempo, ou aquecimento. Estes alvos são pontuáveis mas não entram em provas para campeonatos.
Impressão: Tamanho Formato A4
Alvo Metal Popper O alvo Metal Popper é um alvo metálico basculante pontuável, possui uma carga pontuável por áreas, este alvo pode ser considerado em algumas provas como Alvo Travão ou seja se não forem todas as peças atingidas com um numero x de BBs o atirador/ jogador ficará retido nessa pista.
•
Metal Popper 1 = 5 pontos por Tiro Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
28
• • • •
Metal Popper 2 = 5 pontos por Metal Popper 3 = 5 pontos por Metal Popper 4 = 5 pontos por Metal Popper 5 = 5 pontos por
Tiro Tiro Tiro Tiro
Total máximo de 25 pontos Total mínimo = 5 pontos Este alvo possui Penalizações = 0 Em caso de dúvida persistente será decidida num colectivo de 2 Juízes + 1 auxiliar designado.
Este género de alvo está na categoria dos Alvos Dinâmicos Reactivos em Metal. Tamanho: 25cm altura por unidade
CAPÍTULO 12 – MODALIDADES TIRO As modalidades definem o tipo de arma a ser usada no Tiro Prático, numa vertente civil posicionando-se como competição e segundo as regras TPRA.
Modalidade Arma Curta A modalidade Arma Curta é destinada às armas de apoio (secundárias), Pistolas airsoft (ex: Glock 18). Nesta modalidade poderá ser usada qualquer arma airsoft AEG (eléctrica) ou GBB ( Gás Blowback ) desde de que a munição não seja superior a 6mm. Estão excluídas as armas RAM (Real Action Marker) de 8mm ou superior, assim como as de Pressão de Ar de 4.5mm. Ficam também excluidos os projecteis (BBs) de vidro ou metálicos.
Modalidade Arma Longa A modalidade Arma Longa é destinada às armas de ombro, Carabinas airsoft (ex: M4 / AK47 ) e Espingardas airsoft (ex: Shotgun de mola).
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
29
Nesta modalidade poderá ser usada qualquer arma airsoft AEG (eléctrica) ou GBB ( Gás Blowback ) desde de que a munição não seja superior a 6mm. Estão excluídas as armas RAM (Real Action Marker) de 8mm ou superior, assim como as de Pressão de Ar de 4.5mm. Ficam também excluidos os projecteis (BBs) de vidro ou metálicos. .
CAPÍTULO 13 – DIVISÕES TIRO As divisões definem a faixa etária dos praticantes de TPRA, no entanto não são impeditivas, isto é ambas as divisões suportam ambas as faixas etárias. Aconselha-se no entanto em escolas ou eventos públicos inseridos em outras temáticas como feiras desportivas o uso dos alvos da Divisão LightShooting.
Divisão LightShooting A divisão LightShooting é para jovens dos 16 até aos 17 anos (inclusive) e poderá ser feito o tiro nas divisões Arma Longa e Arma Curta.
Divisão ProShooting A divisão ProShooting é para maiores de 18 anos (inclusive) e poderá ser feito o tiro nas divisões Arma Longa e Arma Curta.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
30
CAPÍTULO 14 – CLASSES TIRO As Classes definem os géneros dos Atiradores Jogadores no TPRA.
Classe Mista TPRA As Classes definem os géneros dos atiradores Jogadores, no entanto no TPRA ambos os sexos competem juntos. A Classe Masculina e Feminina é mista podendo ambas competir em modo “primus inter pares”.
CAPÍTULO 15 – SANÇÕES E PENALIZAÇÕES Princípios Gerais Os Atiradores Jogadores têm direito a apenas duas advertências por cada ocorrência no máximo e caso se verifique a terceira ocorrência, será o Atirador Jogador devidamente Penalizado ou com a expulsão da pista, do campo de tiro da Prova ou até mesmo do recinto onde se realiza o evento, consoante a gravidade do mau comportamento e cabe ao Juiz Árbitro Range Master a decisão final sobre a pena sugerida e indicada pelo Juiz Árbitro.
Situações Não Contempladas No caso de se verificar durante uma prova uma situação anómala fora dos trâmites legais do que está disposto no Manual de Regras de TPRA, cabe a um colectivo de de 2 Juízes Árbitros + 1 auxiliar decidir qual a melhor resolução a tomar nesse período. O colectivo poderá ter as seguintes combinações: 2 Juízes Árbitros ( RO, RM ou MD) + 1 auxiliar designado
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
31
Restrições e Substancias Proibidas Será interdita a participação nas provas aos Juízes Árbitros ou Designers de Campo / Pista TPRA que estiverem no painel de Administradores dessa mesma prova. Será interdita a participação na prova aos indivíduos que se demonstrem em estado de embriaguez ou sob o consumo de estupefacientes ou outras substâncias psicotrópicas.
Desclassificações Serão desclassificados os Atiradores Jogadores que não acatem as ordens dos Oficiais de Prova, Juízes de Prova ou as cláusulas do termo de responsabilidade.
CAPÍTULO 16 – UINFORMIZAÇÃO De acordo com as regras, da marca TPRA, a Indumentária Homologada para os Oficiais TPRA é a seguinte:
MATCH DIRECTOR Juízes Árbitros Directores de Prova (MD)
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
32
RANGE MASTER / RANGE OFFICER
Juízes Árbitros Directores de Campo Range Master e Juízes Árbitros Range Officer
ATIRADORES Os Jogadores Atiradores Competidores Oficiais TPRA terão as cores abaixo indicadas:
LIGHTSHOOTING e PROSHOOTING MASCULINO e FEMININO
CAPÍTULO 17 – ACONSELHAMENTOS TÉCNICOS Material que o Juiz Árbitro Director Deverá Ter Consigo
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
33
- Alvos Estáticos Diversos fornecidos em ficheiro digital pela marca TPRA - Pistas (componentes básicos de criação de pista) - Óculos Balísticos de Protecção Classe F e B (2 pelo menos) - Boné TPRA (1 pelo menos) - Kit de Pastilhagem - Cronómetro - Ficha de Inscrição de Atirador TPRA - Termo de Responsabilidade TPRA - SpeedTimer Digital (Opcional) - Anemómetro Digital (Opcional) - Saco de Arma (coldre) cintura ou perna (Opcional) - Colete Balístico Protecção Corporal para Airsoft (Opcional) Luvas (pelo menos 1 par - Opcional) - Uma Arma Principal Airsoft (carabina M4 ou MP5 ou outra) (Opcional) - Uma Arma Secundária Airsoft (pistola eléctrica ou a gás com BlowBack preferencialmente) (Opcional) - Pólo, T Shirt ou Sweatshirt do TPRA, homologada pela MARCA TPRA
CAPÍTULO 18 – LEGISLAÇÃO AIRSOFT Legislação Airsoft e o TPRA O TPRA está abrangido pela Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 12/2011, (armas classe G) e pela Lei n.º 50/2013 de 24 de Julho a Quinta alteração à Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, que aprovam novo regime jurídico das armas e suas munições, vigentes em Portugal.
CAPÍTULO 19 - EPI’s EPI’s – Equipamentos de Protecção Individual Normas Protecção Ocular As Normas e Legislação para Equipamentos de Protecção Individual - EPIs, na Protecção Ocular dividem-se em duas fundamentais, para se poder aferir a qualidade das lentes e dos óculos.
São elas a Norma Americana (USA), denominada como ANSI Z87.1-2003 Industrial Eyewear Impact Standard e a Norma Europeia conhecida como EN 166: 2002 – Protecção individual dos olhos – Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
34
Especificações. A Norma Europeia tem vindo a ser cada vez mais utilizada em Portugal à medida que os fabricantes criam ou introduzem produtos na Europa.
EN 166 A Directiva Europeia 89/686/CEE obriga a que os equipamentos de protecção individual obedeçam a algumas regras, como é o caso da norma europeia EN 166. Esta norma é cada vez mais usada em Portugal e define uma serie de características que os óculos de protecção ou balísticos devem possuir. Norma Europeia (EN) EN 166: 2002 - Protecção individual dos olhos – Especificações Descrição de riscos - Marcação e Resistência Mecânica - em lentes Minerais, Orgânicas e Laminadas.
Símbolos para a Classe Óptica
1
Trabalho Contínuo
2
Trabalho Intermitente
3
Trabalho Ocasional Não deve ser utilizado continuamente
Símbolos de Robustez Aumentada e Partículas de Alta Velocidade Descrição de Riscos
Classificação Mecânica
FPS
Robustez Aumentada (Impacto de projéctil em aço esférico com 22mm de 43g, com aceleração de 5,1 m/s ou projéctil 6mm de .86g em aço a 12 m/s)
39 fps
S
Impacto de Alta Velocidade e Baixa Energia (Impacto projéctil esférico com.86g, tamanho 6mm em aço com aceleração de 45 m/s.)
147 fps
F
Impacto de Média Energia (Impacto projéctil esférico
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
35
com.86g, tamanho 6mm em aço com aceleração de 120 m/s.) Impacto de Alta Energia (Impacto projéctil em aço esférico com.86g de 6mm diâmetro com aceleração de 190 m/s)
393 fps
B
623 fps
A
Se os símbolos S, F, B, A, não forem os mesmos para as lentes e a armação, então o nível mais baixo deve ser atribuído ao conjunto completo de protecção ocular. A letra T imediatamente após a letra de impacto permite a utilização com partículas de alta velocidade a temperaturas extremas. Na ausência da letra T , o equipamento de protecção deve ser usado à temperatura ambiente. Os valores apresentados nas tabelas estão referenciados com os óculos x90PSI da marca bollé safety. Estes valores poderão sofrer alterações noutras marcas de óculos balísticos. A marca TPRA e a equipa ATACTEAM aconselham sempre à verificação das tabelas do fabricante e em caso de dúvida executar um teste de tiro de proximidade (cerca de 2 a 3 metros de distancia) disparando com uma carabina ou pistola em modo tiro contínuo contra as lentes dos óculos, utilizando BBs no mínimo de 20 gramas.
ANSI Z87.1 ANSI Z87.1-2003 Industrial Eyewear Impact Standard
Esta Norma Norte Americana (USA) define os níveis de resistência das lentes ao impacto sumariamente em 2 níveis, Basic Impact LENSES (impacto básico) e High Impact LENSES (lentes de alta resistência).
Para representar os dois níveis de protecção, standard e máximo, todas as marcas devem ter nas suas lentes a indicação Z87 para Basic Impact e Z87+ para High Impact LENSES. Por exemplo uma marca hipotética chamada Oadqley seria assim:
Oadqley Z87 (para Basic Impact LENSES) Oadqley Z87+ (para High Impact LENSES)
Para passarem nos testes os equipamentos têm de atingir pelo menos estes valores abaixo Spectacles (óculos de aspecto normal): 150 ft./sec. (45.72 m/s) Goggles (óculos com elástico, tipo militar): 250 ft./sec. (76.2 m/s) Faceshields (protecções de face): 300 ft./sec. (91.44 m/s)
CAPÍTULO 20 - Interpretação das Regras A interpretação destas regras e regulamentos é de responsabilidade dos Juízes Árbitros homologados e Jogadores Atiradores oficiais do TPRA. Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
36
Todas as interpretações de regras publicadas no website do TPRA serão consideradas precedentes e passarão a ser aplicadas a todas as competições de TPRA homologadas, 8 dias após a data da sua publicação. Todas essas interpretações estão sujeitas a ratificação ou modificação na versão seguinte dos Regulamentos TPRA.
CAPÍTULO 21 - Criação Actualização das Regras TPRA A criação e actualização das regras e regulamentos do TPRA são da competência única e exclusiva do Comitê Executivo do TPRA - Marca TPRA, de acordo com as normas legais em vigor. Elementos do Comitê Executivo do TPRA: - Ana Pinto - João Pelica - Maia Coimbra
CAPÍTULO 22 - Calculo de Pontuação de Prova Provas Cada prova tem: TEMAP - Tempo Máximo de Prova, ou seja o seu próprio tempo de prova que e é o tempo máximo que um jogador atirador competidor tem para fazer a prova, acima desse tempo, ou seja, se o passar, a sua prova é dada como Prova Nula. TPAT - Tempo de Prova do Atirador, é o tempo que o jogador leva a perfazer a Cronometragem inserida e abaixo do TEMAP e o mesmo junto com o NPA conta para aferir os lugares cimeiros. Esta caracteristica tem um valor de 25% sobre o total. NPA - Número de Pontos do Atirador na prova e dentro do TEMAP instituído. Esta caracteristica tem um valor de 75% sobre o total. NPTA - Número Pontuável de Tiros por Alvo, define o numero de tiros por alvo que são pontuais, de acordo com o tipo de pistas que contiver curta, média ou longa, a cada jogador atirador, por exemplo se forem definidos apenas 3 tiros pontuáveis num alvo, serão os 3 melhores tiros registados no alvo. Se o mesmo alvo contiver 5 tiros apenas os melhores 3 serão registados. Esta regra também se aplica a anulação de alvos, ou seja para que um alvo seja pontuável terá que ter 3 tiros efectivos. Caso se verifique 2 tiros efectivos numa prova com NPTA de valor 3, o alvo em causa será dado como Nulo / não válido e sem pontuação.
Como Calcular o TEMAP Após instalados todos os Alvos, Obstáculos, Props e Segurança na pista, deverá um RO fazer uma "Corrida de Pista" ou seja fazer uma prova simulada de tiro à pista cronometrando o tempo que levou até a finalizar a pista total. Deverá ser feita uma "Corrida de Pista" mais lenta e outra mais rápida para que a sua média possa aferir o tempo máximo e razoável que um jogador Atirador Competidor levará a concluir a pista ou pistas. Este valor dá o tempo máximo de prova, o TEMAP. Por exemplo 2 minutos a concluir uma pista curta com 3 tiros por alvo.
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
37
Lugares Cimeiros O 1º classificado será o Atirador Jogador com o que perfizer o NPA - Número de Pontos do Atirador na prova e dentro do Tempo de Prova (TEMAP) instituído. O jogador que perfizer a melhor relação TPAT - Tempo de Prova do Atirador e um TPAT - Tempo de Prova do Atirador inferior ao TEMP instituído terá esse factor a abonar a seu favor. O Tempo de Prova do Atirador (TPAT assim como a pontuação do atirador, , é registado pelo Range Officer no final da sua prestação. O atirador que não conseguir concluir a prova com o número mínimo de tiros por alvo numa determinada pista será desclassificado e a sua prestação dada como Prova Nula. Sendo que a seguinte fórmula define o cálculo de lugar no pódio ou exclusão: Lugar = NPA (75%) + [ TPAT (25%) ≤ TEMAP ] Prova Nula = NPTA < X Prova Nula = TPAT > TEMAP
Empate Em caso de empate na pontuação entre atiradores o desempate será verificado em primeira instância a favor do atirador com o tempo mais baixo. No caso de de verificar um empate nos lugares de topo (1º, 2º, 3º lugar) entre tempo e pontuação dos atiradores será executada uma prova de desempate.
Prova de Desempate Para desempate dos atiradores Jogadores com resultados iguais, haverá uma prova de precisão pontuada entre os atiradores Jogadores com 5 tiros cada um num alvo em branco (folha branca) sob um tempo de 10 segundos, ganhando o atirador que fizer o agrupamento mais próximo e com menor medida.
2º e 3º Lugar As fórmulas aplicadas ao 1º lugar servem para aferir o 2º e 3º lugar do torneio ou campeonato.
Torneios Os Torneios têm o seu próprio tempo de prova e cada um poderá ter tempos diferentes uns dos outros (p,ex.: 2 minutos máximos para uma prova pista longa).
Campeonatos Os Campeonatos têm o tempo de Prova comum entre eles (p., ex.: 3 Torneios em épocas diferentes mas com tempo de prova de 60s por pista media).
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
38
Fim
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
39
Copyri ght 2012 TPRA | Textos e Design: J.C. Ma ia Coi mbra
40