[CPOVO: CORREIO_DO_POVO-MAIS_PREZA-MATERIAS <MAISPREZA> [EDITORIAL] ... 11/04/14]
BRICK DE DESAPEGOS / DIVULGAÇÃO / CP
Cheiro de Páscoa
Author:SBORGES
■ É só do cheiro mesmo que estamos falando.
Aproveitando o climinha de chocolate no ar, várias lojas de cosméticos, como a Body Store, criaram coleções de Páscoa com sabonetes e hidratantes com cacau para que, mesmo quem não quer/pode comer, entre na onda. E o formato é muito fofo, tipo ovinhos mesmo. :)
Catarina e Naomi passaram longe de aperto e sufoco SUSI BORGES / ESPECIAL / CP
Letícia, na grade: ‘Tem pista de patinação? Nem vi’
O QUE VEM (ou não) POR AÍ ■ Bonnaroo: há especulações sobre uma possível edição brasileira do festival americano vingar este ano no Rio de Janeiro. No line up, estariam cotados ninguém menos que Paul McCartney e Radiohead. ■ Virgin: o festival rola nos Estados Unidos e no Canadá e pode ter uma versão por aqui no final do ano, em São Paulo, no Jockey. ■ Planeta Terra: a edição do ano passado já ocorreu aos trancos e barrancos, cheia de boatos que não ia rolar. Esse ano não está sendo diferente e as informações divulgadas até então são pessimistas para 2014.
Time:16
‘Amanhã é infinito’ ■ Esse é o nome da nova exposição do
Acervo Independente (General Auto, 219), em PoA. A mostra vai até 16 de maio com fotos assinadas por cincos artistas gaúchos. A entrada é gratuita, e as obras vão estar disponíveis para venda. O Acervo fica aberto de segunda a sexta, das 14h às 19h.
Qual é a tua? SUSI BORGES / ESPECIAL / CP
Date:11/04/14
BRICK DE DESAPEGOS / DIVULGAÇÃO / CP
N
o último final de semana o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, sediou a terceira edição brasileira do Lollapalooza, um dos maiores festivais que ocorrem no país. Enquanto as cerca de 60 mil pessoas disputavam o melhor lugar (se é que esse existia sob um sol escaldante de 40 graus) para os shows da Vampire Weekend ou da loira Ellie Goulding, no domingo, as amigas Catarina Granja, 19 anos, e Naomi Yamane, 20, estavam, literalmente, passeando. As brasilienses admitem: foram para o Lolla, mas para ficar longe de preocupações. Isso incluía chegar a qualquer horário no local, não se desesperar de um palco para outro, sentar numa canga e curtir um papo com os amigos, conseguir comer quando tiver fome, beber quando tiver sede e ir ao banheiro quando tiver vontade. “Ano passado eu fui para ver uma banda específica e foi uma loucura, me preocupava muito. Este ano consegui aproveitar o que o evento tem a oferecer e conhecer gente nova”, defende Catarina. A definição da guria é o eco da maioria das pessoas que vão para um festival de música, mas que não levam a música, de fato, como protagonista da história toda. As amigas Carolina Procópio, 28, e Bertha Juca, 21, de Natal e Maceió, respectivamente, já foram e continuam indo a todos os grandes eventos musicais do país para vivenciar o que elas chamam de “experiência de festival”: “Você tem que conseguir completar o circuito, ver algumas bandas, transitar pelos ambientes, comer, beber...”, define Carolina. Só nesse ano no Lolla, além de festas paralelas rolando em espaços montados por patrocinadores, havia roda-gigante (pouco usada provavelmente por estar num lugar totalmente deslocado ou porque ninguém aguenta mais isso em shows), pista de patinação, espaço para relaxar e uma área gastronômica comandada por chefs. Mas tudo isso que você leu acima não fez parte do Lollapalooza da Letícia Gomes, 16 anos, do interior de São Paulo. A fã de Arcade Fire chegou às 8h da manhã de domingo no Autódromo. Madrugou com um único objetivo: ficar na grade e ver a trupe de Win Butler cara a cara. O que quer dizer que ela não arredou o pé do mesmo lugar o dia todo: “Me disseram que tem pista de patinação aqui, nem vi”. A Letícia não viu e não usufruiu de praticamente nada da estrutura do festival. Ao lado da paulista, um trio de Brasília que mantinha consigo litros e litros d’água, além de sacolas lotadas de salgadinhos. Ali estavam almoço e janta. O café da manhã tinha sido reforçado, conta Elis Loss, 17 anos. “Comemos muito no hotel para fazer uma reserva e fomos direto para a frente do palco quando chegamos.” Tá, mas e se der vontade de ir ao banheiro mais tarde, como faz? “Segura, dá um jeito, no final sempre vale a pena!”
#maniadefestival Um festival, embora pareça ter um público-alvo, engloba muitos grupos heterogêneos. Dentre eles, os mais julgados são os que citamos no início do texto acima, apelidados de paraquedistas. Ou seja, desconhecem 90% do line up. Apesar do bullying, eles não estão nem aí e talvez curtam até mais que os outros, olha só por que: ■ Aproveitam os games (roda-gigante gratuita e que proporciona uma visão privilegiada, pista de patinação... alguns eventos têm tirolesa e outras áreas). ■ Conhecem pessoas novas (ano passado, 60% do público do Lolla
foi composto por turistas). ■ Sombra e água fresca, literalmente (os dois dias de Lollapalooza foram abaixo de solaço). ■ Não passam fome (o Chef Stage continha 16 stands oferecendo de risoto a paella no menu). ■ Descobrem bandas novas em palcos pouco disputados, ficando próximos do artista e sem passar aperto (a maioria dos grandes festivais investe em áreas alternativas com bandas ótimas e desconhecidas do grande público). ■ Contrafluxo: chegam e vão embora na hora que bem entenderem (longe de aglomeração, táxis sobrando ou trens vazios).
#drops ■ Bora rechear o armário sem esvaziar o bolso? Amanhã o Ocidente (João Telles esquina Osvaldo Aranha), em Porto Alegre, recebe mais um Brick de Desapegos. Além das araras e dos balaios lotados de peças das 30 expositoras desta edição, o evento ainda conta com DJs, cupcakes e bons drinks. Ah, e se o dinheiro estiver curto, não tem problema, o tradicional Balaio Free vai estar rolando por lá. Ele é um espaço de doação onde você se desapega do que está sobrando no armário e se apega a algo novo sem gastar nada. Boa, né? A entrada, é claro, é totalmente gratuita, e o evento acontece do meio-dia às 20h!
Te programa
@maispreza
/maispreza
BRANTLEY GUTIERREZ / DIVULGAÇÃO / CP
■ Lembra que falamos semana passada que o Queens of the Stone Age estava com turnê marcada no Brasil? Pois o grupo confirmou a data exata que vai passar por Porto Alegre. Aqui na Capital a turnê do bom disco “...Like Clockwork” rola dia 27 de setembro, no Pepsi On Stage (Severo Dulius, 1995). Dois dias antes, Josh Homme e banda também passam pelo Espaço das Américas, em São Paulo. As informações sobre ingressos ainda não foram divulgadas. ■ Quem também vem em setembro é Miley Cyrus. A cantora está negociando datas na América do Sul, e o Brasil está na rota. Os shows vão fazer parte da “Bangerz Tour”, que começou em fevereiro e vai até o fim de abril nos Estados Unidos e ainda passa pela Europa em maio e junho. Os locais e dias das apresentações não foram anunciados, mas logo que saírem, a gente avisa aqui! VIJAT MOHINDRA / DIVULGAÇÃO / CP
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