Re-habiter les ruines pour une médiation de la maison des banquettes

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Re-habiter les ruines, pour une médiation de la maison des banquettes

MAKHLOUF Ahmed

Mme Amira NAOUI



Re-habiter les ruines, pour une médiation de la maison des banquettes

MAKHLOUF Ahmed

Mme Amira NAOUI



D

édicace

A mes chèrs parents, aucun hommage ne pourrait être à la hauteur de l’effort et l’amour dont ils ne cessent de me donner, que dieu leur procure une bonne santé et une longue vie. A ma tante, pour son aide, son écoute et ses encouragements, que dieu lui apporte tout le bonheur qu’elle mérite. A mon oncle pour ses conseils précieux, pour sa présence et son soutien A ma grand-mère BIBI, que dieu lui apporte une longue vie A mes amis pour leur amour, leur présence, leur soutien moral et leurs encouragements A tous les membres de la famille, pour l’amour, l’effort et leurs soutiens qu’ils m’ont toujours accordés


R

emerciements

Je tiens à exprimer toute ma gratitude et mes sincères sentiments à Madame Amira NAOUI. Je la remercie pour sa disponibilité, son encadrement et son encouragement. Je ne manquerai pas aussi d’adresser mes remerciements à monsieur Mohamed Riadh HAMROUNI pour sa disponibilité et pour les informations qui ont contribué à alimenter ma réflexion. Tous mes remerciements vont à l’ensemble des enseignants de l’EPS pour l’effort qu’ils ont déployé durant ces cinq dernières années dans le but de nous assurer une formation de qualité. Je tiens à remercier toutes les personnes qui ont été présentes de prés ou de loin pour le bon déroulement de cette étude pour leur dévouement et leur humilité. J’adresse aussi mes remerciements à tous les enseignent qui ont participé dans les jurys qui par leurs conseils et leurs critiques ont guidé ma réflexion.


R

ésumé

Le mémoire pose la problématique de l’intervention sur un site assez sensible à savoir « la maison des banquettes ». Il s’agit de projeter une stratégie pour ré-habiter les ruines et permettre la mise en scène et en valeur d’un patrimoine à la fois matériel (vestiges) et immatériel (le vécu). Une maison de quartier est une réponse, permettant la médiation d’un site enclavé, méconnu même par les habitants du quartier. L’enjeu consiste à faire revivre les lieux en muséifiant et injectant des fonctions pour le quartier. Mots Clés : Ruines, Mise en valeur, Mise en scène, Médiation, Patrimoine


Sommaire

Dédicace Remerciements INTRODUCTION GENERALE

12

Motivation Et Contexte

13

Problématique

14

Méthodologie

16

PARTIE I : Ruines et enjeu d'actualisation, ... de la médiation! INTRODUCTION

18

CHAPITRE I : La ruine, un bâtiment face à sa vérité I.I la ruine témoin

21

I.2 la ruine potentielle

25

I.3 Les sites archéologiques

33

CHAPITRE II : La Médiation acte d’actualisation II.I L’actualisation un acte de transformation

40

II.2 L’actualisation une stratégie

47

II.3 La médiation, un espace de transformation

57

II.4 Conclusion de la Partie I

72

PARTIE II: La médiation, composer avec/par les ruines Introduction

Figure 1: source: https://www.pinterest.fr/ pin/422001427558721659/

75


CHAPITRE III: médiation par scénographie 01 Muséalisation du site archéologique de la

76

praça Nova du château São Jorge 02 Centre d’accueil du théâtre romain de malaga

82

CHAPITRE IV: médiation via mise en valeur 03 Musée gallo-romain de vésone

86

04 Pont sur un site romain, Carthagène, Espagne

90

Conclusion de la Partie II

94

PARTIE III: Vécu des ruines: re-habiter la maison des Banquettes Introduction

97

CHAPITRE V: La maison des banquettes, des ruines chargées V.I Contextualisation

98

V.2 Périmétre d'étude et site d'intervention

102

V.3 Présentation du site

106

V.4 La description de ces installations... V.5 Relevé sur site

CHAPITRE VI : Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes VI.1 Introduction

123


VI.2 Programme fonctionnel

124

VI.3: Parti architectural

125

VI.4 : Esquisse du projet

129

Conclusion général

139

Annexes

140

Bibliographie

141

Table de figure

143

Table de matière

150



INTRODUCTION GENERALE

« Le passé ne livre ses trésors qu’à condition que le présent se soucie de les mettres en valeur » (Paul Valery)

Figure 2: vestiges ; Source : auteur


1

INTRODUCTION GENERALE

Motivation Et Contexte

L e patrimo in e a t o u jo u rs c o n s t it u é u n h é rit a g e , u n e

e mpre inte de l’e x is t e n c e h u ma in e e t u n t é mo in d e s a v al e u r identita ire . E n e ff e t , c h a q u e p a y s e s t c a ra c t é ris é p a r u n e a rch ite ctu re sp é c if iq u e , u n s a v o ir-f a ire d o n t n o u s s o m m e s redeva b les de p ré s e rv e r e t d e t ra n s me t t re a u x g é n é ra t i o n s futu res. Il s’agit d ’u n e p ris e d e c o n s c ie n c e d e la c o h a b it at i o n e n tre l’e sprit c o n t e mp o ra in e t la s u b s t a n c e d u p a s s é . D e c e fait, le ré inve s t is s e me n t e t la v a lo ris a t io n d e s lie u x c h ar g é s d ’histo ire s p a r l’a rc h it e c t u re c o n t e mp o ra in e s e p ro p o s e c o m m e a ctu a lisation d a n s le ju s t e c o mp ro mis e n t re le re s p e c t d e l’a u thenticité d ’u n e a rc h it e c t u re e t la c ré a t io n a rc h it e c t ur a l e q u i se veut inn o v a n t e . De là , le d é b a t s ’in s t a u re me t t a nt e n q u e stion le dile mme a n c ie n / n o u v e a u e t d is c u t a n t le p o u rq u o i e t le co mme n t de t o u t e in t e rv e n t io n s u r le -d it s u p p o rt p a t rimo n i a l (site , b â timent … ). Redonne r v ie à u n lie u d e mé mo ire c o n s is t e à ré f lé c h i r à son actualisa t io n e t à s a mé d ia t io n . Da n s c e t t e p e rs p e c t i v e , se situe l’e n jeu e t la s e n s ib ilit é d e t o u t e in t e rv e n t io n s ur u n support patrimo n ia l. L a mis s io n d e l’a rc h it e c t e d ’a u jo u rd ’ h u i e st d e surp a s s e r l’id é e d e la s a c ra lit é d ’u n p a t rim o i n e into u chable p o u r e n f a ire u n o u t il d é p lo y a n t l’e x is t a n t e n v u e d e ré concilier mé mo ire e t c ré a t io n . L a Tuni s ie e s t h a u t e me n t ric h e p a r s o n h is t o ire e t s a culture . E lle a é t é le b e rc e a u d e ma in t e s c iv ilis a t io n s q ui o n t laissé des ch e f s -d ’œu v re 1 . No t re c h o ix s ’e s t o rie n t é v e r s u n site à ca ractère h a u t e me n t c h a rg é d e mé mo ire s o mb ra n t d a n s l’o u b li. E n eff e t , I l s ’a g it d e me t t re f o rme à u n p la n d ’a c t i o n a lliant réalité s e t e n je u x … o ù l’a rc h it e c t u re e s t « e s p a c e » , « scène » pou r ra c o n t e r l’h is t o ire e t re s s u s c it e r le s lie ux e n reco mposa n t s e s ru in e s …

1

Plus de trente milles sites et monuments sculptent le paysage tunisien, mais malheureusement seulement neufs sont

classés patrimoine mondiale.. Page 13


2

INTRODUCTION GENERALE

Problématique Le

pa t rimo in e

a rc h it e c t u ra l

est

l’e mp re in t e

de

l’e xiste n ce h u ma in e s u r t e rre . I l c o n s t it u e u n h é ri t a g e p a rticu lie r d e n o s a ï e u x . I l e s t a in s i le re f le t d ’u n v é c u spécifique. De ce f a it , la mé mo ire é t a b lit

u n ré s e a u d e ra pp o r t

d e l’h o mme a v e c s o n p a s s é . Ch a q u e p e u p le a u n e h is t o i r e p ropre , une mé mo ire c o lle c t iv e q u i d é t e rmin e e n q u e l q u e sorte so n id e n t it é . E lle in c lu e le s s o u v e n irs , le p a s s é e t les traditio n s . E lle e s t f o n d é e p a r u n s y s t è me c o mpo s é d ’images, d e lie u x e t d ’e x p é rie n c e s mis e n re la t io n . Ce p e n d a n t ,

d iff é re n t e s

mu t a t io n s

ont

d ic t é

la

d é g radation d e p lu s ie u rs mo n u me n t s e t s it e s le s men a n t e n ruin e . C e s ru in e s , s y mb o le s d u t e mp s , s o n t lo in d ’ ê t r e n e u tre , elles n o u s p a rle n t , n o u s in c it e n t à p e n s e r, n o u s stimu lent e n n o u s e mp o rt a n t v e rs d ’a u t re s d ime n s i o n s : sens, e mer v e ille me n t , rê v e rie s . . . d e s e ff e t q u e d é g a g e n t ces ve stiges , t é mo in s d ’u n e v ie q u i n e s ’é t e in t ja ma is . Ce mémo ire p rê t e a t t e n t io n à c e s d ime n s io n s s e n s i b l e s d e la ru ine e t a v a n c e c e t t e p ris e d e c o n s c ie n c e d e la v al e u r d ’un p a trim o in e a rc h it e c t u ra l e t c u lt u re l. L’a c t u a lis a t i o n n ’est en fa it q u ’u n p ro c e s s u s d e v a lo ris a t io n e t d e mise e n scè n e . L e dé f i q u i s e p ré s e n t e a v e c la ru in e e s t d e t ro u v e r le ju ste -mil ie u p o u r la me t t re e n v a le u r e t l’in t é g re r d a ns l e cadre des be s o in s c o n t e mp o ra in s 2 . Le sit e d e la ma is o n d e s b a n q u e t t e s o u « à b a n q u et s » , p o ssè d e u n s e c t e u r d e ru in e s imp o rt a n t e s . I l s ’a g it d ’ u n b â timent

qui

date

de

l’é p o q u e

ro ma in e

s u rp lo m b a n t

l’a n cie n cime t iè re mu s u lma n . I l é t a it le s ié g e d e mai s o n d ’association s .

2

Toutes les actions et les décisions prises concernant leur mise en valeur devraient

en assurer leur conservation et leur protection, c’est la ou le débat introduit les différentes positionnement sur la cohabitation (Ancien/nouveau).

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INTRODUCTION GENERALE

Actuelle ment, ma lgré ses p o t e n t ie ls , il s e p ré s e n t e , c om m e si te enclavé , mé connu m ê me p a r la p o p u la t io n l ocale. Il souffre d ’un ma n q u e d ’en t re t ie n c a u s a n t u n é t a t p a thologique critiq u e . Le silence h a b it e le s lie u x q u i s e t r ouvent dépourvu d e to u t e ffe t d e s e n s e t d e v ie . Le parti p ris co n siste a lor s à c o mp o s e r v e s t ig e s e t cr éati on dans une p e rsp e ctive d e s a u v e g a rd e e t d e m édiation. P our ce fa ire : -

Comme nt

mettr e

en

scène

et

en

valeur la mais on des b a n q u e tte s e n fa v e u r d e sa mé dia tion ?

-

Comme nt

réus s i r

la

c ons e rvation

es t

une

i n te r v e n ti o n

a c te

de

c r é a ti o n

ar c hitectura le ? Ce m émoire d é velo p p e ain si u n e s t ra t é g ie p e rme t t a n t l a r éconci l i ation d ’un site d é laissé a v e c s o n h is t o ire e t s o n e n vi r onnem ent immédia t. L’e n jeu es t à d iff é re n t e s é c h e lle s i ) l a pr ogr ammation, ii) l’image d e l’a rc h it e c t u re à d é p lo y e r, i i i) l a fai sabilité a rch ite chto n ique.

« Créer c’est se souvenir » (Victor Hugo)

Figure 3:parcours; source: https://www. pinterest.fr/pin/522628731729617583/

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3

INTRODUCTION GENERALE

Méthodologie A

tra v e rs

ce

mé mo ire ,

nous

e n v is a g e o n s

la

mé d iation d’u n s it e mé c o n n u , t é mo in d u p a s s a g e ro ma in su r le te rrito ire Tu n is ie n . No u s e s s a y o n s t o u t a u lo n g de n o tre trav a il d e me t t re e n v a le u r e t e n s c è n e n o t re site en le rep la ç a n t d a n s l’e s p a c e e t d a n s le t e mp s . P our cela n o u s a d o p t o n s u n e mé t h o d o lo g ie b a s é e s u r plu sie u rs mo me n t s .

3

i) Une e x p lo ra t io n t h é o riq u e d é v o ile e n p re mie r lieu la ruin e d a n s s o n â me e t s a s y mb o liq u e , o ù e lle est a n a lysée à t ra v e rs s e s f o rme s e t s o n h is t o ire , q u i nous mè n e à d é g a g e r s e s q u a lit é s e t s e s v a le u rs e t e n exp licitant le c o n c e p t d e s s it e s a rc h é o lo g iq u e s , le u rs va leurs in trins è q u e s , le u rs t y p o lo g ie s e t le s me n a c e s auxquelles sont exposés ses sites. Un approfondissement en d e u xie me lie u t ra it e d e l’a c t u a lis a t io n d e s ru in e s v ia la média tio n e n t a n t q u e s t ra t é g ie d e c o mmu n ic a t io n cu ltu relle e t me t l’a c c e n t s u r s e s d iff é re n t e s mé c a n is me s et outils. ii) L e d é v e lo p p e me n t ré f é re n t ie l p a r l’a n a ly s e d e diffé rents pro je t s t ra it a n t d e la q u e s t io n d e l’in t e rv e n t io n su r d e s sites s e n s ib le s e t a rc h é o lo g iq u e s . De s a n a ly s e s so n t o rie n tée s v e rs l' ima g e , la p ro g ra mma t io n , le s ré solu tio n s te c h n iq u e s e t le s q u a lit é s a mb ia n t e s e t c e pour en tirer le ç o n s e n me t t a n t e n œu v re u n e s t ra t é g ie e t un p o sitio n n e me n t p a r ra p p o rt à l' a c t io n s u r u n e x is t a n t se n sib le. iii) L e t ra it e me n t d e n o t re s u p p o rt d ’in t e rv e n t io n : la ma iso n des b a n q u e t t e s o u « à B a n q u e t s » . I l s ’a g it d e fa ire un d iagn o s t ic d e l' é t a t d e s lie u x e t d e d re s s e r u n pla n d ’actio n a f in d ’a s s u re r la mé d ia t io n e t d e p ro je t e r une actualisa t io n v ia d e s c o mp o s it io n s d a n s e t p a r le s ru ines.

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Partie I Ruines et enjeu d'actualisation, ... de la médiation!

Figure 4:vestiges ; Source : auteur


Ruines et enjeu d'actualisation,... de la médiation!

Partie I

Introduction Cette p a rtie tra ite d e s n o t io n s t e lle s q u e ru in e e t mé d ia t io n d a n s un essai de p e n ser un fonde me n t t h é o riq u e à l’a c t u a lis a t io n d e t o u t support patrimonia l 3 . E n fai t , c e d e rn ie r re p ré s e n t e t o u t h é rit a g e d u passé ou témo in d u mo n d e ac t u e l. I l s ’a v è re in d is p e n s a b le à l’id e n t it é d’une communauté donnée. I l e s t a in s i c o n s id é ré c o mme n o t io n dynamique e t p lurielle. P o u r ce faire, un p rem ie r c h a p it re t ra it e d e la n o t io n d e la ru in e à tr avers ses fo rme s, so n his t o ire e t s e s v a le u rs . E n e ff e t , la ru in e nous transp o rte dans un a u t re t e mp s . E lle n o u s f a it v o y a g e r d a n s u n e sym bo liq u e lié e à q u e lque c h o s e d ’a b s t ra it e t d ’in s a is is s a b le . E lle suscite a u ssi une cu rio sité q u i s e ma n if e s t e p a r u n e a t t ira n c e o u u n r ejet. Dans un deuxième vole t , l’a c t e d ’a c t u a lis e r le s ru in e s s u s c it e des dé b a ts su r l’inte rve n t io n s u r d e s s it e s s e n s ib le s à s a v o ir ar chéo logiq u e s.

De s

p o sit io n n e me n t s

ont

p e rmis

de

me t t re

en

place d iffére n tes straté g ies d ’in t e rv e n t io n v is a n t s a v a lo ris a t io n , s a sauveg a rde et surtout sa tra n s mis s io n a u x g é n é ra t io n s f u t u re s . E n effet, la ruin e repré sente u n e ru p t u re p ro n o n c é e e n t re le t e mp s e t l ’ obj et. S a mé d iation se veut u n « c u lt e d e t ra c e » , u n e ré é c rit u re s u r l ’ écr it. L a mémo ire d e s lieux e s t u n e p a rt ie p re n a n t e d e p ro c e s s u s d’actu a lisation. E lle a p p a ra it c o mme u n c o n c e p t p e rme t t a n t à la cr éation architectura le de p o u v o ir s e s o u v e n ir s a n s p o u r a u t a n t r esti tuer. C'e st u n fait d’a p p ro p ria t io n d u p a s s é . I l s ’a g it d ’u n e a c t io n posée su r un o b jet a yant b e s o in d ’ê t re v a lo ris é s y mb o liq u e me n t e t m atér ielleme n t e n le re p e n s a n t . L’a ctu a lisation d u pat rimo in e s e f a it v ia la mé d ia t io n . L e s i nser tio n s d ’architecture s c o n t e mp o ra in e s s u r le p a t rimo in e n e s e r ésument pas à u n acte a rch it e c t u ra l o u u n e v o lo n t é d e c o n s e rv a t io n , m ais elles s’in scrivent dans u n p ro c e s s u s c o mp le x e q u i s e ra p p ro c h e d’un procé d é co mmu n ica tio n n e l.

(Unesco 1972), constatant que le patrimoine naturel et culturel mondial est de plus en plus menacé de disparition, l’UNESCO a tenu une réunion à Paris le 16 novembre 1972 au bout de laquelle la convention de protection du patrimoine culturel et naturel a été adoptée. Celle-ci considère comme (patrimoine culturel). 3

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Ruines et enjeu d'actualisation,... de la médiation!

Partie I

La médiation est utilisée comme paradigme servant à structurer l’opération de l’actualisation. Elle représente un espace de transformation ou cette dernière est une intervention facilitant la communication et assurant la durabilité. La médiation est alors un processus socio-culturel 4 où le médiateur donne un sens à l’œuvre pour la transmettre au public. Elle consiste à créer un lien entre le public et l’objet. Elle est aussi un espace physique et psychologique intégré dans une culture et un temps définis. Comment actualiser et changer la signification d’un lieu patrimonial à travers le concept de la médiation qui représente l’enjeu du développement conceptuel de ce qui suit ? L’architecture se présente comme une dimension médiatique par excellence où la greffe sur l’ancien est à la fois défi et enjeu marquant une mise en scéne et valeur sur l'existant.

Figure 5: lien entre les vestiges, le public et les outils de médiations; source: auteur

Le patrimoine culturel désigne l’ensemble des biens matériels, immatériels et naturels qui ont une valeur et un intérêt exceptionnels du point de vue de l’histoire, de l’art et de la science. Il est à la fois un produit et un processus qui fournit à la société un ensemble de ressources héritées du passé. Il est considéré comme essentiel pour le développement social, environnemental, économique et durable. 4

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Chapitre I La ruine, un bâtimen face à sa vérité « Les ruines offrent aux consciences inquiètes une sorte de miroir où contempler l’incertitude des choses humaines et interroge le devenir ». (Sophie Lacroix, Ruine)

Figure 6: la vérité du bâtiment; source: auteur


La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

I.1 la ruine témoin I.1.1 Ruine, reste fragmentaire La ruine constitue un héritage. Elle est aussi un mémorial d’un temps disparu, une clé pour comprendre une partie essentielle de notre passé. En effet, elle se présente comme un dispositif qui marque le temps et le transmet à l’observateur. Elle est une architecture nécrosée ou détruite, une construction qui a subi les affres du temps, ou des événements venus précipiter sa destruction. Ces derniers sont de plusieurs natures : entropique, provoquée et également contrôlée. Une ruine est alors « une construction qui a perdu une part si importante de sa forme et de sa substance originelle, que son unité potentielle en tant que structure fonctionnelle a aussi été perdue » (Feilden Jokilehto, 1993). De ce fait, la ruine est le reste fragmentaire d’une civilisation. Elle est l’état d’une présence et d’une absence, une intersection entre le visible et l’invisible. L’attention portée à ces ruines peut être définie comme archéologique : elle est la trace de civilisations à explorer. Elle est à la fois ce qui reste et ce qui restera. En effet, la caractéristique intrinsèque de la ruine est l’entropie 5 : c'est un état de dégradation ou une perte d’énergie qui se présente comme une manifestation, un témoignage. Elle est la force qui mène à la destruction et à la reconstruction, une atmosphère de dégradation incontrôlée et refusée par l’homme moderne. Elle est devenue le chaos urbain.

Figure 7: le reste fragmentaire; source: auteur

5

Le terme entropie a été introduit en 1865 par Rudolf Clausius à partir d’un mot grec « transformation ». Il caractérise le niveau de désorganisation ou d’imprédictibilité du contenu en information d’un système Page 21


La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

De nos jours, nous percevons la ruine comme un vieux bâtiment détruit par le temps où il ne reste que des impressions fantomatiques de ce qu’il a été. La dégradation et la destruction ne touchent pas que les bâtiments, mais affectent aussi la société. A présent, la ruine existe sous forme de morceaux, de fragments d’architecture. Elle fait rejoindre le passé et le futur. En contrepartie, elle dénature le paysage et cause le désordre, une remise en question des sens, des valeurs, sa durabilité visant son actualisation et marque l’objet de réflexion. Elle est ce qui reste, une partie restante d’un tout disparu.

I.1.2 la ruine,motif d’époque

Figure 8: Barzan, en charente-Maritime, sur l’éstuaire de la Gironde; source: https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-nonconserver-les-ruines-5768601-10275.php

La commune de Barzan, en Charente-Maritime, abrite un site archéologique gallo-romain.

- Les ruines tragiques

Figure 10: Les ruines d’Oradour-sur-Glane; source: https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-les-ruines-5768601-10275.php

Les ruines peuvent rappeler un souvenir douloureux dont la mémoire doit être gardée comme témoignage pour les générations futures. C’est le cas notamment pour les restes du village martyr abandonné d’Oradour-sur-Glane. Avec beaucoup de délicatesse, les informations données visent à faire réfléchir les visiteurs d’aujourd’hui.

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

- Les ruines glorieuses

Figure 11: Charente-Maritime : le site archéologique; https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-lesruines-5768601-10275.php

les ruines vivent non seulement comme des spectres, mais comme des êtres de chair et de sang, même lorsque leur trace n’est plus apparente. Brisées, les pierres restent vivantes. Ce sont des anneaux d’une chaîne indissoluble et, s’ils sont rompus, nous devons, pour comprendre l’histoire de l’art, les restituer par la pensée. Les ruines se trouvent confrontées à des réalités bien différentes.

- Les ruines religieuses

les chapelles de dévotion, qui attiraient naguère des pèlerins nombreux,

sont

pour

beaucoup

laissées à l’abandon. Peu à peu envahies par les herbes folles, les animaux y trouvent refuge. Le toit éventré s’ouvre directement sur le ciel. Figure 12:Les vestiges exceptionnels de l’abbaye romane de La SauveMajeure; source: https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-nonconserver-les-ruines-5768601-10275.php

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

- Les ruines encombrantes

Cette ancienne construction s’est effondrée sans retour. Cet exemple pose la question de l’utilité de la ruine. Sans fonction, fut-ce une fonction symbolique reconnue et

acceptée,

la

irrémédiablement.

ruine La

disparaît ruine

doit

garder son rôle social, un certain usage, sinon elle n’est rien d’autre qu’un objet encombrant voué à la Figure 13: La démolition de l’ancien quartier Mériadeck ; source : https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-lesruines-5768601-10275.php

destruction.

- Les ruines lentes Les premières sont l’aboutissement de processus historiques longs et sont liées à l’action cumulée du temps, des hommes et d’événements variés. Elles sont issues de la désindustrialisation, d’un abandon progressif des structures productivessoumises à l’épreuve du temps.

Figure 14: ruines lentes; rivi%C3%A8re-la-guerre

source:

https://www.urbexplayground.com/fr/rurex/le-village-abandonn%C3%A9-de-

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

- La ruine violentes Les

ruines

violentes,

auxquelles nous nous intéresserons ici,

sont

consécutives

événements plus

ou

plus

moins

différentes

à

des

ponctuels,

destructeurs,

échelles.

Elles

à

sont

la matérialisation spatiale d’une discontinuité

temporelle.

Elles

s’apparentent aux ruines issues des guerres mondiales. Les ruines traumatiques sont issues d’aléas violents,

guerres,

tremblements

de terre, mais aussi explosions accidentelles, Figure 15: ruines violentes; source: https://www.cairn.info/journal-espacegeographique-2010-3-page-253.htm

inondations,

incendies.

- La ruine artificielle Elle

est

monument

du

l’image

passé,

d’un

un

passé

qui n’a jamais existé. C'est un monument et

qui

marqueur

génère

une

du

passé

méditation

du passé. En fait, elle est une tentative pour créer un nouveau genre d’architecture, une nouvelle esthétique et un nouvel espace social. L’imagination engendrée par la ruine (artificielle ou authentique) Figure 16: ruines artificielles; source: https://www.onlyinyourstate.com/ south-carolina/cypress-gardens-grand-re-opening-april-2019/

aide le monde à se libérer de la structure du passé ou du moins de

voir

cette

structure

comme

temporaire et transformable.

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

I.2 La ruine potentielle I.2.1 Le "rien" signifiant

La ruine se présente comme un potentiel qui peut être habitable. Elle est la trace du temps et des vies. La ruine, malgré son état chaotique, est marquée par des âmes, celles des anciens habitants. De plus la ruine est évidement une source de souvenirs. Elle nous renvoie des images relevant d’une certaine nostalgie. Elle est synonyme d’une pluralité de sentiments vis-à-vis du monde dans lequel l’homme vit. Elle est un objet de transition qui permet d’accepter plus facilement le changement à venir. La ruine constitue une source d’opposition par son existence entre deux mondes : son monde imaginaire, fictionnel et le monde réel. En effet, elle est une partie intégrante de notre existence et l’accumulation d’images enregistrées par notre cerveau. De ce fait, elle est porteuse de mémoire et se présente à la fois comme un objet plein d’histoire et de passé et comme un vide à occuper par l’imaginaire. La ruine fait voyager dans un imaginaire, dans une symbolique liée, à quelque chose d’abstrait et d’insaisissable. Elle suscite une curiosité manifester par une attirance ou un rejet. En ce sens, elle transporte dans un autre temps, une autre époque, une autre vie. Elle est un lieu de création et un lieu insaisissable physiquement mais totalement sensible et pénétrable mentalement. Elle offre à l’esprit une possibilité de le compléter. Par ce fait, notre imaginaire tend à restituer le lieu et à chercher son état originel. Elle est à la fois l’espace d’un moment mémorial pour l’individu et la culture, et aussi le lieu d’une inspiration ou d'un défi.

Figure 17:penser l’ancien; Source: https://www.behance.net/gallery/31040943/Double-Exposure Page 26


La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

De point de vue philosophique, la ruine peut être vue comme un rien (joseph Nasr). Ce "rien" est entre celui qui existe et ce qui n’existe pas: l’homme, ce destructeur créateur, le désire et en a peur. La ruine est effectivement source de paradoxe, à la fois morte et vivante, muette et parlante. Elle représente à la fois le dedans et le dehors. De ce fait, la fin d’un bâtiment n’est point la fin de son existence. Elle est le début d’une autre création et le commencement d’une autre vie qui n’est pas prévue. C’est une prise de conscience de cette absence dans le temps présent. Ainsi, les ruines possèdent des fonctions bien réelles, en particulier identitaires. Les acteurs de l’aménagement urbain ont décidé de les maintenir, de les préserver, voire de les mettre en valeur. Les ruines, comme l'annonce Gustave Flaubert font « rêver, et donnent de la poésie à un paysage ». Aujourd’hui, le concept de ruine n’est plus celui d’une trace mais représente un point de rencontre entre l’art et la nature. La ruine ne s’insère plus directement dans l’histoire et n’est plus le point de repère d’un passé historique. Elle est dans le présent vivant. De ce fait, Ruskin et ses adeptes, appuient la notion de « vérité archéologique» ou « (la ruine) est un état évidant dans la vie de tout bâtiment. La vérité archéologique et le respect du bâtiment originel est le plus important, même si cela signifie de le laisser périr.

I.2.2 La ruine, un thème littéraire Les ruines faisaient objet de description dans les ouvrages littéraires. Ecrivains et poètes, s’inspirent des vestiges et assurent leurs mise en scène dans des perspectives de valorisation et de conservation. Diderot avait sa part dans la réflexion philosophique sur les ruines. Il prévoit la poétique des ruines comme une douce mélancolie qui traverse l’être allant du sentiment historique de la grandeur passée à la méditation individuelle solitaire. Chateaubriand s’est aussi attaché aux ruines grâce à ses voyages. Pour lui les ruines sont un mystère qui invite son observateur à le déchiffrer, à s’enfoncer dans les profondeurs de son temps passé.

Victor Hugo ne pouvait pas se détourner des ruines lui non plus. Son siècle a nourri son engouement pour les ruines. Ses écrits comportent de longues descriptions détaillées des débris de châteaux ou de constructions imaginaires.

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

Ces lieux l’emportaient à un temps passé, celui de leur gloire. Il voyait dans son imaginaire surgir des débris -une vie qui n’était plus. Plus encore, il faisait de la ruine un objet de rêverie.

Figure 18: Victor Hugo, le Burg à l’ange, maison de Victor Hugo; source:https://

art.rmngp.fr/fr/library/artworks/victor-hugo_le-burg-a-l-ange_gouache_ aquarelle_crayon-graphite_lavis-d-encre-brune_plume-dessin

« Contempler des ruines, ce n'est pas faire un voyage dans l'histoire, mais faire l’expérience du temps, du temps pur »

I.2.3 La ruine, un thème pictural La ruine est devenue un thème pictural à part entière. L’art ne fait plus d’elle un simple décor. Plus encore, elle est un objet de rêveries et c’est l’affaire des âmes sensibles. Elle s’est déjà manifestée dans les peintures en tant qu'éléments de mise en scène. Avec les gravures de Piranèse, les vestiges subissent une reconstitution chimérique qui va jusqu’à isoler les monuments de leur cadre réel, les amplifier, les modifier et les insérer dans des paysages qu’il imagine et qui reflète son désir de rendre la dignité des constructions antiquaires, longtemps jetées aux oubliettes. Comme l’exemple des Thermes de Dioclétien où il a reconstitué un mur complet qui était démoli. Quant à Hubert Robert, son attitude visionnaire va jusqu’à imaginer des ruines anticipées. Il projette le lieu dans un avenir lointain et peint ses restes. C’est ainsi qu’il a peint la grande galerie du Louvre en ruine en 1796.

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

La reconstruction d’un mur complet qui était démoli

Piranèse a voulu certainement accentuer son point de vue qui préfigure le pouvoir des vestiges comme une sorte de résistance au temps mêlée à une fragilité qui appartient à un ordre naturel des choses. C’est la dramatisation de réalité qui permet de mettre le spectateur en état de faiblesse devant la puissance de la nature Figure 19: Vue du Frigidarium aux thermes de Dioclétien; source : https://www.meisterdrucke.fr/fine-art-prints/Giovanni-Battista- et la rugosité du temps mais aussi Piranesi/11808/Le-tombeau-de-l%27Istacidi,-Pomp%C3%A9i.html soulagement de voir la nature y garder un emblème de notre pensée humaine.

La projetation du lieu dans un avenir lointain

Hubert Robert a peint la grande galerie du Louvre en ruine en 1796, alors qu’ elle était en cours d’aménagement. Pour lui l’antiquité est un tout, dont l’observation

est

aussi

utile

à

la

compréhension du passé qu’a celle du présent et du futur. Il s’inspire des vestiges et de leur pouvoir du susciter les émotions du spectateur.

Figure 20: vue imaginaire de la Grande Galerie du Louvre en ruines source: https://www.louvre.fr/oeuvre-notices/vue-imaginaire-de-lagrande-galerie-du-louvre-en-ruines

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

La peinture redonne vie aux vestiges Avant Dans

le

temple

de

la

philosophie, le peintre redonne vie à une fabrique inspirée des vestiges antiques devenant ainsi un lieu de mémoire qui stimule l’imagination et rappelle le passé aux visiteurs

Figure 20: Hubert Robert, le temple de la philosophie son allure de ruine est délibérée; source: http://www.voyageurs-du-net.com/ parc-jean-jacques-rousseau-ermenonville

Après

Hubert Robert 6 peuple le lieu par la présence des personnages. Pour lui, il n’y a plus de distance entre le passé et le présent, mais tout se joint et se complète, tout est mouvant et réversible entre les deux frontières du temps.

Figure 21: Hubert Robert, le temple de la philosophie; source: http://www. voyageurs-du-net.com/parc-jean-jacques-rousseau-ermenonville

Hubert Robert, né le 22 mai 1733 à Paris1 et mort le 15 avril 1808 dans la même ville, est un peintre français, dessinateur, graveur, professeur de dessin, créateur de jardins et conservateur au Muséum central des arts de la République (futur musée du Louvre). Il est un des principaux artistes français du XVIIIe siècle. 6

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

I.2.4 Le potentiel à conserver La sauvegarde de monuments fragmentaires telle qu’on les rencontre dans les sites archéologiques peut être considérée comme la dernière bataille de la conservation, la dernière ligne de défense contre les phénomènes de détérioration : au-delà de la ruine il n’y a que la victoire de l’entropie sur la trace du passé. En effet l’acte de la fouille n’est que le moment de naissance constituant une première atteinte à l’intégrité des structures.

En réalité plusieurs problèmes se posent lorsqu’on envisage le traitement d’une ruine, surtout le volet technique. La ruine est un bâtiment qui a perdu une partie considérable de sa forme architecturale et qui par conséquent ne fonctionne plus comme tel. Il s’agit d’un bâtiment qui a perdu des défenses naturelles (toitures, fenêtres, enduits) et qui se trouve exposé à l’action destructrice du temps. Or, on veut le protéger de la dégradation, en lui redonnant ses défenses naturelles ou bien lui en faire d’autres qu’il n’a jamais eu ou qui n’ont jamais existées.

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

Les ruines sont des témoins très significatifs informant sur des puissantes icones spatio-temporelles. En effet, il s’agit de les conserver, sans pour autant gommer les signes du temps, en les empêchant de poursuivre leur trajectoire vers la détérioration sans perdre le sentiment de leur état suspendu entre architecture et nature, du sens et du non-sens. Faut-il donc restaurer les ruines ? Certainement. On ne peut pas ramener une ruine à son état primitif, mais la conservation implique, elle aussi, des altérations considérables dans le but de les préserver. John Ruskin 7 (1819-1900), valorise l’effet du temps et de l’âge pour préserver la mémoire humaine. Son positionnement se définit comme antirestauration. Il la considère comme solution hypocrite et destructrice « ce que l’on nomme restauration signifie la destruction la plus complète que puisse souffrir un édifice » (John Ruskin). Il définit le monument comme un élément qu’il faut soutenir par un entretien et des réparations, il faut le laisser mourir quand son terme est arrivé. William Morris 8 est contre la restauration, il est d’avis que restaurer est contre nature. Il vise des interventions très discrètes dont l’unique but est de consolider le bâtiment afin de préserver les traces du temps. La vérité dépend en partie des irrégularités des compositions, tels qu’on les trouve dans la nature.

«Aucune architecture ne peut être véritablement noble si elle n’est pas imparfaite… l’imperfection est de quelques manières essentielle a tout ce qu’on nous connaissons de la vie. C’est le signe … d’un état d’avancement ou et de changement » John Ruskin (1819-1900) poète, peintre, et critique d’art britannique est considéré comme le porte-parole des théories romantiques du 19eme siècle (AZOULAY, 2014). The Seven Lampes Of Architecture parut en 1849. Il fut le premier ouvrage signé par Ruskin. Il attaque le « restaurateur, le révolutionniste » 7

William Morris (1834-1896) était un désigner textile britannique, poète, romancier, traducteur, et activiste socialiste associé au mouvement britannique des arts et métiers. En 1877, il fonde une société pour la protection des bâtiments anciens, elle est contre les dommages causés par la restauration architecturale. 8

Figure 22: Medieval ruins at Kenilworth by John Ruskin; source: https://www. pinterest.com/pin/47991552251049293/

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

En outre, il attribuait la beauté à l’âge combinant et favorisant les valeurs historiques et esthétiques par-dessus l’apparence originelle. Il faut bien attribuer à Ruskin l’explication la plus Complète du vieillissement et de l’altération comme une mise en valeur de l’architecture et que l’idée de l’altération permet le souvenir des phases antérieures de l’histoire d’un bâtiment et des vies humaines qui y sont liées. En accusant la restauration d’être "mensonge", Ruskin préconisait les interventions visibles et honnêtes, qui définissaient et protégeaient le caractère authentique et sauvegardant la matière historique.

« Ce que l’on nomme restauration signifie la destruction la plus complète que puisse souffrir un édifice » (John Ruskin).

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

I.3 Les sites archéologiques I.3.1 Les valeurs Chaque site archéologique recèle des richesses propres. Par conséquent, ils tirent leurs valeurs de diverses perspectives : historiques, scientifiques, sociales, religieuses, économiques, esthétiques…. etc. En effet, les valeurs des sites archéologiques ne sont pas perçues de la même façon par les divers groupes d’intérêt : archéologues, grand public, décideurs, instructeurs, gestionnaires, investisseurs, organismes, médiateurs, …..etc. Le patrimoine culturel immobilier possède plusieurs catégories et chacune a ses propres caractéristiques : les monuments historiques, les sites archéologiques et les ensembles urbains et ruraux.

Qu’est-ce que le patrimoine archéologique ? Le patrimoine archéologique 9 est considéré au sens du 1er article de la Charte Internationale pour la Gestion du Patrimoine Archéologique (ICOMOS 1990) comme étant « la partie de notre patrimoine matériel pour laquelle les méthodes de l’archéologie fournissent les connaissances de base. Il englobe toutes les traces de l’existence humaine et concerne les lieux où se sont exercées les activités humaines quelles qu’elles soient, les structures et les vestiges abandonnés de toutes sortes, en surface, en sous-sol ou sous les eaux, ainsi que le matériel qui leur est associé » En effet, les biens archéologiques représentent « les vestiges », et les objets ou toutes autres traces constituant un témoignage d’époques. De ce fait, toute trace matérielle est révélatrice d’information et doit de ce fait faire l’objet de protection et d’interprétation. Elle introduit, aussi, une classification typologique de ces biens faite selon la diversité des endroits physiques renfermant les traces archéologiques (en surface, en sous-sol, sous les eaux). Ainsi, le patrimoine archéologique inclut les espaces bâtis ou non bâtis qui n’ont pas de fonction active et qui ont une valeur historique, archéologique, religieuse, artistique, scientifique, ethnologique ou anthropologique. Il s’agit notamment, des sites archéologiques, y compris les réserves archéologiques et les parcs culturels.

Le patrimoine archéologique peut constituer un témoin matériel d’une période, il représente une preuve matérielle révélant les différents modes de vie, les régimes économiques et sociaux, les techniques et les savoir-faire des populations antérieures. 9

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

Un site archéologique 10 est une concentration de vestiges qui font partie d’une période chronologique. Il désigne un lieu où se trouvent des biens archéologiques et une zone où peuvent être relevées des traces matérielles d’une vie passée. Ces sites peuvent être enfouis dans le sol ou immergés dans les eaux. Ils peuvent être classés selon deux catégories : les sites visibles, apparents sur la surface de la terre, et ceux enfouis dans le sol. L’archéologie est une discipline des sciences humaines qui se donne pour but d’étudier les vestiges matériels laissés par les générations anciennes : mobilier, monuments et autres témoins enfouis ou en grande partie détruits.

I.3.2 Typologies Un site archéologique ne peut en aucune manière être analysé indépendamment du contexte culturel, social et environnemental précis. De ce fait, la connaissance et la compréhension des contextes dans lesquels s’inscrivent les sites archéologiques posent des défis et des problématiques spécifiques qui orientent les décisions liées à leurs conservations mises en valeur et à leurs intégrations. Différents contextes abritent les sites archéologiques à savoir:

- Sites archéologiques situés en milieu urbain Le

milieu

caractérise concentration

par

urbain

se

une

forte

de

l’habitat

que

des

activités

secondaires

et

tertiaires.

ainsi

C’est aussi l’enveloppe d’une dynamique sociale et culturelle importantes. La présence des sites archéologiques dans un contexte urbain les expose à des agents dégradants bien particuliers.

Figure 23: amphithéâtre romain d’Alexandrie; source: https://www.egypte-insolite.com/album/alexandrie-la-culturelle-et-la-balneaire/odeon-kom-eldick-w-1-1.html

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

Les

sites

archéologiques,

fragiles et vulnérables, font face à de nombreuses contraintes et défis qui mettent en danger aussi bien les vestiges et les structures apparentes

que

les

vestiges

enfouis. La conservation des sites archéologiques situés au sein d’un Figure 24: site archéologique en milieu urbain; source: https://lumieresdelaville.net/paroles_urbs/le-patrimoine-architectural-de-beyrouth-sauvegarde-ou-malmene-paru-surdemain-la-ville/

milieu urbain est un objectif difficile à atteindre à cause d’une réalité qui fait état d’un antagonisme opposant archéologues et urbanistes. Les premiers, voulant tout conserver de ces vestiges, se mettent en conflits avec les seconds qui perçoivent ces traces matérielles comme des entraves aux projets d’urbanisation et de modernisation des villes.

- Sites archéologiques inscrits dans les milieux ruraux

Figure 25: site archéologique en milieu rural source : https://www.sunshinevacances.fr/ Blog/la-tunisie-verte-a-la-decouverte-du-nord-du-pays-4953

Un

milieu

rural

englobe

l’ensemble de la population du territoire et des autres ressources des campagnes, c’est-à-dire des zones situées en dehors des grands centres. Il est caractérisé par une faible

concentration

de

l’habitat

et par la présence de richesses naturelles.

Ce

milieu

regroupe

des terres agricoles, des zones forestières, des espaces verts ainsi que des habitats dont les bâtiments sont liés à l’exploitation agricole.

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

- Sites archéologiques industriels

Le patrimoine archéologique industriel

ne

représente

qu’un

seul aspect d’une réalité encore plus

large,

celle

du

patrimoine

industriel. Le patrimoine industriel comprend les vestiges de la culture industrielle

qui

sont

de

valeur

historique, sociale, architecturale ou

scientifique.

Ces

vestiges

englobent des bâtiments et des Figure 26: la voulte sur Rhône; source: https://www.patrimoine-ardeche. com/visites/la_voulte.htm

machines,

des

ateliers,

des

moulins et des usines, des mines et des sites de traitement et des entrepôts et des magasins

- Sites situés dans des aires naturelles protégées

Les aires qui protègent le patrimoine naturel, tels que les parcs les et

nationaux secteurs

les

terres

et

de

provinciaux, conservation

humides,

peuvent

abriter des sites archéologiques d’importance qui contribuent à la valeur patrimoniale de la région. Figure 27: centre archéologique de Lattara; source: http://www.tradhistoire.com/pages/pages-sorties-pedagogiques/languedoc-roussillon/centre-archeologique-de-lattara.html

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La ruine, un bâtiment face à sa vérité

CHAPITRE I

I.3.3 Les menaces L’identification des différentes menaces de dégradation qui planent sur le patrimoine archéologique doivent précéder tout processus de conservation ou de gestion de ce patrimoine. Les dangers qui menacent le patrimoine archéologique sont complexes et variés. Un des facteurs fondamentaux de dégradation est le vieillissement. Néanmoins, il existe des facteurs d’endommagement variables qui agissent sur les éléments patrimoniaux de manière instantanée tels que les cataclysmes naturels : séismes, volcans, mouvements de terres, inondations, etc. Les sites archéologiques sont soumis aux facteurs de dégradation classiques qui dépendent de multiples conditions : météorologiques, hydrologiques, géologiques ou géomorphologiques, biologiques, astrophysiques et enfin anthropiques. Les causes de détérioration et de destruction exposées peuvent se présenter donc dans divers lieux patrimoniaux qu’ils soient des sites archéologiques, des ensembles architecturaux et urbains ou des monuments historiques. Les différentes menaces sont les risques de destruction naturelle, les guerres et les conflits armés, le vandalisme et le tourisme de masse. Beaucoup d’interventions sont réalisées pour des raisons de sauvegarde mais les plus nombreuses sont réalisées dans un souci de mise en valeur. L’authenticité et la vérité archéologique semblent constituer les valeurs les plus intrinsèques d’une ruine. Mais les ruines que nous regardons, sont-elle véritablement authentiques ? Pas toujours. Afin de préserver un objet brisé, il faut lui procurer de nouvelles défenses qu’il n’a jamais eues auparavant.

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Chapitre II La Médiation, acte d’actualisation d'un patrimoine

Figure 28: la médiation acte d'actualisation ; source : auteur


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

II.1 L’actualisation un acte de transformation II.I.1 L’actualisation concept et outils - Un regard neuf Toute intervention architecturale s’inscrit dans un processus patrimonial pour donner une nouvelle lecture contemporaine convoquant aussi bien la part symbolique que physique. En effet l’actualisation du patrimoine se présente comme un phénomène communicationnel à travers l’angle de la médiation. Les opérations sur le patrimoine servent à le compléter ou le consolider. De ce fait, l’actualisation patrimoniale d’une œuvre se manifeste comme l’interaction entre des ajouts contemporains et l’existant. Le geste peut donc être à la fois réparateur et créateur selon l’échelle de l’intervention, comme il peut créer l’effet inverse en masquant l’ancien

Le geste contemporain

Réparateur

Créateur

Effet inverse Existant Figure 29: Le geste contemporain; source: auteur

Symbolique Une nouvelle lecture contemporaine Physique L’intervention sur l’ancien met en scène de nouvelles représentations offrant un regard neuf et contemporain. En effet, toute greffe est capable d’interpréter d’écho de l’existant, la sympathie du monument, et chercher l’harmonie entre les deux. Elle assure une liaison logique avec ce qui était, tout en laissant une distance intermédiaire.

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La La Médiation Médiation acte acte d’actualisation d’actualisation

CHAPITRE II

La greffe s’inscrit ainsi en rupture avec l'existant pour se libérer et créer un renouveau séparant la création de la conservation. L’insertion d’une nouvelle greffe porte un autre regard sur le passé. En effet, l’ajout contemporain peut susciter le refus de la société où l’imagination se limite aux protections patrimoniales. Greffe via juxtaposition d’un corps « étrange » L'intervention l’église

sans

effacer

détérioration

du

a

à

cherché

vise

a

les

renforcer signes

bâtiment. préserver

de

L’action l’héritage

historique du bâtiment en lui ajoutant de nouvelles valeurs qui le valorisent et donnent à cet ancien couvent une forme contemporaine

unique.

L’intervention

n’a pas caché les traces, les blessures ni les cicatrices.

Figure 30: Couvent de Sant Francesc; source:www.archdaily.com Projet: Fermeture de l'église du couvent de Sant Francesc, Année: 2011, Architectes: David Closes

Greffe via extension contrastant l'existant La proposition vise à améliorer le bâtiment existant et à créer un point de repère remarquable sur la rocade intérieure. Un symbole à la fois du passé de la région et de ses aspirations pour le futur. Une extension vers le haut du bâtiment existant dans un volume contrasté. Le nouveau profil du toit a crée des profils de plafond spectaculaires Figure 31: Shoreham street; source: https://www.ajbuildingslibrary. co.uk/projects/display/id/6604

dans le nouveau logement.

Projet: Shoreham Street, Année: 2012, Architectes: Project Orange

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

- Analogie formelle Il est question de trouver une distance adéquate avec l’histoire pour pouvoir intervenir dans le passé sans entrer en rupture avec le présent inscrite dans la philosophie de la restauration critique. Cette théorie propose une connaissance de l’architecture, du contexte et une adaptation au lieu, pour finalement réussir l’intervention.

L’intervention analogique ou « l’analogie formelle » se présente ainsi comme opération qui se situe entre le mimétisme historiciste et le collage moderne. Anton capité 10 juge que le problème des ajouts nouveaux à des monuments anciens ne peut se résoudre ni par la conservation ni par la reconstruction. Il partage l’avis que le contraste entre ancien et nouveau provient du fait qu'il est impossible de reproduire l’histoire. Pour lui on peut s’inspirer de l’histoire pour créer un nouveau modèle connecté à l’original. En outre, Gonzalez 11 propose un processus de réflexion face à la restauration, sans critères préétablis, mais qui favorise l’harmonie diachronique à savoir l’intégration du style de l’intervention dans l’harmonie plutôt que dans le contraste. L’actualisation se définit comme une forme d’appropriation symbolique de l’espace.

« L’actualisation est l’opération réflective de revalorisation d’un objet(…) en fonction de façonnages identitaires actuels et de problématiques présentes » (Noppen et Morisset, 2005).

Anton Capitel, architecte et professeur de projet à l’Ecole supérieure d’architecture de l’université polytechnique de Madrid. Il travaille dans la construction, la conception urbaine et la restauration de monuments. 10

Antoni Gonzalez i Moreno Navarro, architecte. Il a dirigé le Service local du patrimoine architectural (SPAL) de la DiputacióSi de l’ajout Barcelona,architectural Sur la base de la restauration González a renouvelé en Espagne la théorie interventions est tropcritique. marqué il va bloquer la lecture dudes passé et à 11

dans le patrimoine culturel.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

l’inverse la marque du présent sera biaisée par une interprétation qui ne puise que dans le passé. La restauration critique 12 introduit alors l’idée de réversibilité où, la restauration n’est basée que sur un jugement de valeur. En effet l’ajout architectural annonce l’édifice sur lequel il est greffé, tout en le transformant. Bernard toulier 13 partage largement cet avis. Il est pour la création architecturale démontrant que les retouches sur le patrimoine peuvent lui donner un nouveau souffle mais sans lui retirer son sens ni son pouvoir évocateur. On peut modifier la fonction et l’aspect de l’objet sans éliminer son sens. De ce fait, une insertion réussie produit une architecture intégrée et appuie l’idée du palimpseste architectural que l'intervention crée le dialogue entre le passé et le présent via le nouveau filtre contemporain et tout en profitant des caractéristiques symboliques d’un support patrimonial. Franco Minissi 14 pense qu'il est aussi légitime d’intervenir avec des moyens modernes sur un monument ancien lorsque cette intervention a pour but de le maintenir en vie…

Nouveau filtre

Figure 32: Architecture intégrée; source: auteur

La restauration critique se fait dans un effort de synthèse entre le passé et le présent qui coexistent pour but de prolonger la vie e l’œuvre. Elle consiste nécessairement à une intervention directe sur celle-ci. 12

Bernard Toulier conservateur général du patrimoine au Ministère de la culture et de la communication/CNRS. Archéologue et historien de l’architecture. 13

Franco Minissi architecte italien. Professeur titulaire d’Exposition et Muséographie à l'université d'architecture « La Sapienza ». Professeur de revitalisation et d’adaptation de bâtiments anciens critères de muséologie… 14

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

- Conserver pour actualiser La conservation n’est pas un but en soi mais elle vise l’animation des monuments et ensembles anciens en leurs attribuant de nouvelles fonctions. Le patrimoine peut évoluer grâce à la création architecturale en réhabilitant des bâtiments, en leur donnant une nouvelle fonction et en agrandissant des architectures existantes. Ariella Masboungi 15 opte pour la

juxtaposition plus que la rupture afin de mettre forme

à une signifiante relation de dialogue entre les nouvelles activités, les nouveaux cheminements, les nouveaux mètres carrés et l’enveloppe.

« Restaurer un édifice, ce n’est pas l’entretenir, le réparer ou le refaire, c’est le rétablir dans un état complet qui peut n’avoir jamais existé à un moment donné » (Viollet le -duc cité par AZOULAY, 2014).

Les restaurations de Viollet-le-Duc font objet de critique. Il lui est reproché de ne pas respecter l’authenticité originelle des monuments puisqu’il se permettait d’attribuer des éléments qui n’avaient jamais existés à ses derniers.

Avant

Aprés

Figure 33: Photo originel Châteaux de Pierrefonds avant Figure 34: Photo restauré Châteaux de Pierrefonds après restauration de Viollet-le-Duc ; source : Viollet-le-Duc restauration de Viollet-le-Duc ; source : Viollet-le-Duc

La reconstruction du château, un témoignage de l’histoire et de l’architecture française. Le château de Pierrefonds est l’aboutissement de l’art de l’architecture militaire du Moyen Âge. Le projet a ainsi évolué dans un sens pédagogique de la résidence impériale occasionnelle vers un musée de l’architecture du Moyen Âge.

15

Ariella Masboungi est architecte urbaniste libanaise. Page 44


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Camilo Boito 16 se trouve dans une position médiane entre la valeur d’authenticité de John Ruskin et la légitimité de la restauration de Viollet-le –duc. De ce fait, Boito et Gustavo Giovannoni ont proposé le concept de restauration moderne de «restaura scientifico». « Transformer et rénover, donc, mais avec mesure, sans faire table rase, mais en s’appuyant sur l’existant » CRESSON, PUCA, 2003, pp.229).

La restauration archéologique et le projet ne s’opposent pas aux intégrations. Elle permet à l’œuvre de trouver son éclat originel lorsqu’elle subit au cours de son histoire des dégradations. De ce fait, dans le cas d’un chef d’œuvre architectural, la restauration est justifiée si elle permet de restituer une œuvre déjà dégradée. La reconstitution des éléments disparus permet ainsi aux bâtiments de les retrouver.

Figure 35: Château de Samobor (Croatie); source: https://creapills.com/chateaux-ruine-reconstructionanimation-20200403

Camilo Boito (1836-1914), architecte et écrivain Italien. Il joue également un rôle important dans le débat de la restauration du patrimoine 16

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Léon Batista ALBERTI 17 qualifie la démolition de crime et d’atteinte au droit. Il renvoie les démolitions à l’incompétence des architectes qui, à son sens, ne savent pas bâtir. En effet, seules les malfaçons irrémédiables ou les manques d’espaces qui justifient la démolition. Cependant, les raisons de ne pas démolir s’inscrivent dans une politique d’économie et du respect de l’héritage de l’humanité. « Lorsqu’on ne peut élever des nouveaux édifices à moins de démolir les anciens ».

En effet, selon la convention de l’UNESCO « le patrimoine est l’héritage du passé, dont nous profitons aujourd’hui, et qui nous transmettons au générations à venir ». La conception architecturale se définit ainsi comme le respect du contexte urbain dans sa durée. « Les centres des villes qui se sont développés au cours des siècles ont besoin de rester lisibles chaque strate de leur développement témoignant de la culture et du développement de la ville qui est le fruit de l’interaction de toutes ces strates » (Francesco BANDARIN 18 ).

Le respect de l’esthétique propre à un édifice le choix des couleurs et des matériaux consiste à identifier le « Genius loci » d’un lieu et à adapter les nouvelles fonctions aux structures existantes.

Léon Batista ALBERTI humanistes polymathes du Quattrocento : philosophe, peintre, mathématicien, architecte, théoricien des arts, de cryptographie, et de la linguistique. 17

Francesco BANDARIN est un architecte italien, né le 26 décembre 1950 à Venise, 2000 à 2010 il était le directeur du centre du patrimoine mondial, puis 2010 à 2018 sous-directeur général de l’UNESCO pour la culture. 18

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

II.2 L’actualisation une stratégie d'intervention II.2.1 La conservation, un processus complexe Les reconstructions d’après-guerre et la montée du mouvement moderne de la conservation des villes, des sites et monuments historiques ont fait ressortir le nouveau problème des confrontations ancien/nouveau. (GEORGESCU PAQUIN, 2013). En effet, le conservateur doit se concentrer sur la nature physique du lieu patrimonial (patrimoine matériel) et sur ses valeurs (patrimoine immatériel).

Valeurs (patrimoine immatériel)

Lieu patrimonial

Nature physique (patrimoine matériel)

Figure 36:patrimoine matériel et immatériel; source: auteur

La conservation est mieux assurée lorsqu’elle s’occupe du maintien de l’état physique que de la signification du bien. De ce fait, il faut prévoir un plan de gestion mettant en œuvre une stratégie à long terme pour assurer les objectifs en matière d’utilisation et de présentation du site. L’évaluation du patrimoine est primordiale pour la prise de décision en matière de conservation.

« L’objectif fondamentale de la conservation est d’assurer la transmission de notre patrimoine culturel à ceux qui nous suivront, ses messages significatifs

intactes

et

aussi

accessibles

que

possible » (Bernard Feilden, 1982)

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

En effet, chaque patrimoine est perçu comme une archive historique unique, une source précieuse d’informations de base, à partir de laquelle chaque activité de recherche d’investigation ou de conservation puisera de nouvelles données. «

Afin de savoir pourquoi un bâtiment ou un site possède

une valeur, nous devons d’abord comprendre ce qui est important en parlant avec les gens de la communauté locale et les experts aussi. On peut consulter les sources historiques, les cartes, les images et la littérature » (Kate Clark)

La conservation s’adresse alors à la présence physique et aussi à la fonction, dans l’hypothèse de leurs récupérations. En effet, les théories contemporaines soutiennent que la valeur et la signification sont en grandes parties fondées sur la forme matérielle et la façon dont le spectateur/utilisateur la perçoit 19 . Toute stratégie nécessite des efforts de recherches et d’investigations spécifiques. En fait, l’enregistrement, la documentation et la gestion de l’information jouent un rôle très important dans n’importe quelle action menée sur un support patrimonial. En effet, comprendre un édifice ou un site nécessite d’aller au-delà de son histoire, de sa configuration physique et de son état pour tenir compte des questions d’ordre social, politique, économique et culturel. La conservation de l’œuvre se rattache aussi à l’esthétique et à la signification symbolique. Brandi 20 définit un nouveau cadre théorique pour la conservation où l’œuvre est un ensemble constitué par sa forme, sa matière, son histoire et son contexte. En effet, il s’agit de préconiser le minimum d’intervention physique (article 9, charte de Venise 21 ) qui déclare que « la restauration fini là où l’hypothèse commence ». De ce fait, elle reconnait également l’importance des ajouts et des transformations en tant que témoignages du temps et de l’activité humaine.

La détérioration et la perte sont aussi perçues comme des états destructifs nuisant à l’intégrité visuelle et structurelle de l’œuvre. 19

Cesare Brandi (1906-1988) est un historien de l’art, un critique d’art et un écrivain Italien, spécialiste de la théorie de la restauration. 20

Les chartes « même si à cet égard les chartes sont moins précises sur comment et quand de telles transformations doivent être traitées. 21

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La La Médiation Médiation acte acte d’actualisation d’actualisation

CHAPITRE CHAPITRE II II

- Plan de Gestion Support

Stratégie

patrimonial

d'intervention

- Documentation - Enregistrement - Investigation

Figure 37: efforts de recherches et d’investigations; source : auteur

- Recherche La conservation est un processus complexe et souvent controversé qui détermine la manière dont un patrimoine est utilisé, soigné, interprété, et investi et ce par qui et pour qui. Dans ce cas, cette première n’a pas simplement pour mission la sauvegarde des vestiges physiques du passé mais a aussi pour but de transmettre un héritage, des biens…aux générations présentes et à venir. En effet, l’évaluation patrimoniale s’est basée sur ces valeurs comme outils d’évaluations afin d’attribuer un statut légal de protection, conservation et gestion du patrimoine. En fait, on distingue deux types de valeurs, les valeurs traditionnelles et les valeurs nouvelles.

Conservation Immatériel

Matériel

Raconter aux

Sauvegarder des

générations futures

vestiges du passé

Valeurs

Valeurs traditionnelles

Valeurs nouvelles Figure 38:Mission de la conservation ; source : auteur

La conservation du patrimoine matériel se présente ainsi comme une pratique universelle ou la préservation des objets et des lieux du passé est considérée comme une fonction vitale contribuant au développement humain et social. Les matériaux et les objets du passé ont la capacité de raconter une histoire, de même pour les sites archéologiques qui le font d’une manière vive.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

En effet, les interconnections entre les attributs, les valeurs d’un site et les acteurs présentent des défis spécifiques aux professionnels de la conservation pour ce qui est de la planification et de la gestion : évaluer et équilibrer les valeurs. La conservation du patrimoine possède une mission de recherche qui devrait se concentrer sur comment intégrer les outils, les méthodes et les idées. De ce fait, un des défis qui se pose pour la planification de la conservation est de trouver le moyen d’assurer la participation des différents acteurs.

Attributs

Valeurs

Acteurs

Figure 39:interconnections et défi; source : auteur

La notion de durabilité pourrait servir à orienter le travail des professionnels de la conservation dans leurs efforts pour trouver un équilibre entre les multiples acteurs et les valeurs. En effet la durabilité est une notion qui est en voie d’acquérir un sens pour la pratique de la conservation du patrimoine. Selon David Throsby 22 la conservation du patrimoine s’opère en raison de ses valeurs qui lui sont attribuées et non pas pour les vestiges eux-mêmes. Ce que nous conservons, finalement, sont les valeurs patrimoniales. Si nous nous attachons à conserver les vestiges seuls, sans leurs contextes, leurs valeurs seront perdues de vue.

David Throsby est un économiste australien (1939). Il est particulièrement reconnu dans le domaine de l’économie de la culture. C’est un professeur d’économie à l’Université Macquarie de Sydney. 22

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

II.2.2 Opération et outils d'actualisation - Opérations On trouve plusieurs raisons pour intervenir sur l'existant. Adapter le site pour des exigences contemporaine: la sécurité, les normes modernes, le circuit touristique; pour des raisons historiques et mémorielles: réhabiliter la mémoire d’un lieu en l’interprétant ou en le mettant en valeur; pour des raisons économique: recyclage d’un monument pour lui donner une nouvelle fonction; pour des raisons touristiques : offrir un nouveau service patrimonial et finalement pour des raisons politiques: améliorer l'image d’une ville par une nouvelle architecture.

Dominique Rouillard 23 (2006) découpe les types d’interventions d’aménagements et de transformations comme : la conservation, la restauration, la reconversion, la rénovation, la réhabilitation. La conservation : consiste à éviter la poursuite des dégradations importantes qui pourraient entrainer la disparition de la construction. La conservation d’un monument implique celle d’un cadre à son échelle. Les travaux de conservation sont souvent des solutions provisoires en attente d’une opération de restauration, comme par exemple la mise en place d’étaiement ou le traitement par insecticide des bois de construction La restauration : consiste à remettre un bâtiment en son état antérieur en conservant généralement les modifications apportées au bâtiment au fil du temps en tant que trace du passé. Toute opération de restauration doit être réversible. Elle a pour but de conserver et de révéler les valeurs esthétiques et historiques du monument et se fonde sur le respect de la substance ancienne et des documents authentiques.

23

Dominique Rouillard, architecte, docteur en histoire de l’art

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Un bâtiment dans un bâtiment où deux volumes légers pourraient être

délicatement

insérés

dans

les murs de maçonnerie afin de le préserver et de le célébrer.

Figure 40: The parchment Works House; source: https://www.archdaily. com/

La reconversion

C’est

redonner

un

nouvel

usage à un bâtiment le sauver et l’ancrer dans la vie contemporaine. Elle permet souvent de réaliser des économies en terme de terrain, de réseau et de matériaux. C’est aussi conserver l’identité et la mémoire d’un lieu et assurer la transmission d’un héritage. Figure 41: Reconversion d'une église en pavillon d'art moderne; source:https://www.mbam.qc.ca/fr/decouvrir-le-musee/pavillon-claire-et-marc-bourgie/

La rénovation Elle modifie sensiblement le bati dans son apparence jusqu’à la réinterprétation du style existant; façade

mobiliers,

profils

ou

sa

structure tout en conservant la même affectation.

Figure 42: Réhabilitation del Castillo de Montjuic; source: https://www. archdaily.com/

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

La réhabilitation Une gamme d’actions plus au moins importantes pour rendre à l’ouvrage ses capacités d’usage ou changer sa destination. C’est la réutilisation de structures bâties qui conserve les éléments constitutifs de cette structure en particulier les éléments porteurs. On parle de réhabilitation si on peut conserver la structure spatiale de l’édifice.

Figure 43:une maison en pierre du 18e siècle; source: https://edito.seloger. com/

- Outils Cédric Price 24 a illustré de façon simplifié six stratégies de transformations des édifices existants en se basant sur une typologie de la construction : la réduction de l’édifice en enlevant une partie de l’intérieur, ce qui peut donner lieu au façadisme ; l’addition d’éléments nouveaux sur l’édifice ; l’insertion d’un élément dans l’existant ; la connexion qui implique un lien à distance entre deux édifices ; la démolition d’une partie ; et finalement l’agrandissement, soit l’ajout d’une annexe ou d’une nouvelle aile à l’édifice.

Cédric Price (1934-2003), un architecte britannique, le travail de price explore le potentiel de l’architecture à participer au changement, à la croissance intellectuelle et au développement social. Il défend l’idée d’une architecture impermanente : un batiment n’est pas fait pour durer, mais au contraire pour évoluer. 24

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La La Médiation Médiation acte acte d’actualisation d’actualisation

CHAPITRE II

La connexion la connexion entre le Muscem et le fort est faite par une passerelle aérienne vers le fort Saint-Jean.

Figure 44: musée des civilisations de l’Europe et de la méditerranée Marseille, France Source : architecturepin.com

L'addition le Musée d'histoire militaire transpercé par une flèche d'acier et de verre. Une cassure audacieuse au milieu de l’édifice : un triangle énorme qui s'insére en biais au centre du bâtiment. Figure 45:musée d’histoire militaire de Dresde Source : http://blog.mahgeneve.ch/daniel-libeskind-le-choc-dune-visite-doit-changer-notre-vie/

L'insertion

Dans ce projet, la préservation de l’existant atteint des sommets. Elle est même théâtralisée afin de marquer le contraste entre les nouveaux matériaux et les éléments d’origine. Les fenêtres en sont l’expression

la

plus

marquante-

posées en applique à l’extérieur de l’enveloppe- elles se démarquent Figure 46: une ruine transformée en loft atypique dans le nord de l’Espagne Source : www.notreloft.com/loft-ruine/

nettement de la façade.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

l'extension Une

extension

de

volume

simple et d'expression homogène a été intégrer pour rester dans le registre extrêmement mesuré et

sobre

de

l'ensemble.

Deux

extensions ont lieu, une à l'est et l'autre à l'ouest . La façade vitrée s’inscrit dans un simple rectangle Figure 47:L'école de musique Maurice Duruflé, à Louviers (Eure) Source : terh.fr/references/ecole-de-musique/

de verre à bandes chromées qui reflète ses abords et se perd dans le ciel.

La démolition La partie supérieure de la tour a été enlevée pour décharger la structure laissant la base comme vestibule

d'entrée

principale.

L'ajout met en valeur le bâtiment patrimonial d'origine en utilisant l'architecture contemporaine pour générer un dialogue entre le passé Figure 48:musée canadien de la nature en Ontario Source : www. architecturaldigest.com/gallery/adaptive-reuse-modern-

et le présent.

La réduction

Des parties de ce batiment ont été enlevées et rénovés avec des extensions de verre.

Figure 49:reconstruction du moulin I.A Zaryvnova Source : archi.ru/ projects/russia/8677/rekonstrukciya-melnicy-i-a-zaryvnova-pod-ofisnyicentr Page 55


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Alexander Georgescu Paquin 27 quant à lui, prouve qu’une actualisation est possible par trois types de manifestations : la ponctuation, la prolongation et la révélation. La Ponctuation La

nouvelle

partie

est

dépendante de l’ancienne et elle attire l’attention. Elle est le lien entre la nouvelle partie et l’existant. La

ponctuation

d’avantage

se

de

rapproche

l’architecture

parasitaire

Figure 50: Sculpture nuage et chaise; source: GEORGESCU PAGUIN, 2013)

La prolongation La plutôt

prolongation

motivée

par

d’agrandissement Elle de

suppose l’existant.

un

besoin

d’un

lieu.

une Elle

est

est

continuité le

point

d’ancrage d’un ajout qui viendrait créer un nouvel ensemble et elle Figure 51:Bibliothéque municipale de Luckenwalde; source: GEORGESCU PAGIN, 2013)

joue l’intermédiaire entre le passé et

le

présent,

dans

un

esprit

de continuité même si elle peut adopter un langage architecturale contemporain La révélation

La mission première de ce procédé passe par l’architecture contemporaine qui doit montrer, mettre au jour, révéler ce qui a été oublié, mal compris.

Figure 52:Musée d'archéologie de Vitoria; source: GEORGESCU PAGUIN, 2013) 25

Alexander Georgescu Paquin

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

II.3 La médiation, un espace de transformation II.3.1 Les manifestes de la médiation - La médiation culturelle L’ajout d’une nouvelle architecture contemporaine sur un milieu ou un monument historique s’intègre dans un espace de médiation. Et ce n’est qu’à travers des stratégies architecturales que les valeurs seront modifiées par l’apport de la nouvelle couche.

La médiation suppose une rupture qui demande une réparation à travers un médiateur. De ce fait, l’idée d’intermédiaire, de médiateur qui doit regrouper deux éléments fragmentés se trouve dans la médiation culturelle.

« Mettre d’accord des parties ayant un différent, qui présuppose un conflit et comporte une idée de conciliation ou de réconciliation. » (Davallon, 2004, p.39). La médiation vise alors à faire accéder un public à des œuvres ou des savoirs et elle se consiste à mélanger deux univers différents et créer une interface de connexion entre le public et l'objet.En effet, elle possède une visée pédagogique qui implique un côté sociale et politique fort.

1er corps Public

2eme Médiation

corps

Objet

Figure 53:Connexion entre deux univers différents ; source : auteur

Paul Rasse 26 situe la médiation à l’opposé de la vision théorique. Elle englobe le sens patrimonial et architectural. L’acte de la médiation est une action qui impliquait une transformation de la situation ou du dispositif communicationnel. Paul Rasse (1953), est un anthropologue français, professeur des universités en sciences de l’information et de la communication à l’Université de Nice Sophia Antipolis Il a publié une quinzaine d’ouvrages comme auteur ou directeur, notamment Le Musée réinventé, Le projet culturel, La rencontre des mondes : diversité culturelle et communication & Les musées à la lumière de l’espace public. 26

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Il s’agit d’un processus transformationnel où un état « X » subit des mutations pour en finir dans un état « Y », différent du premier. Il est question de transformation de l’objet de départ et sa substitution par un nouveau dispositif. L’effet visé de la médiation sur les destinataires dépend de la forme qu’elle prendra comme la ponctuation, la révélation et la prolongation. En fin de compte, l’ajout a un impact sur l’environnement immédiat. Avec l’ajout d’une intervention contemporaine, il faut percevoir le lieu comme un tout. L’ajout contemporain en milieu historique peut l’actualiser, car il permet une expérience esthétique qui donne l’accès à l’instance historique. En effet, l’actualisation par une nouvelle greffe dans un contexte d’origine, se complète effectivement quand elle se manifeste dans le présent. Elle offre une nouvelle signification après l’intervention. Maintes sont les outils et dispositifs qui assurent la médiations culturelles. i) Médiation « orale » ou « directe » : les visites guidées, les animations, les conférences, les ateliers divers (pratiques amateurs, écritures, sciences et technique, pratiques audiovisuelles).

Figure 54: Visite bonjourquebec.com/

conférence;

source:

https://www.

Figure 55: pratiques audiovisuelles; source: https://www.proxiti.info/journeespatrimoine2019. php?o=36061&n=CROZON-SUR-VAUVRE

ii) Médiation « écrite » ou « indirecte » : affichette, tract, flyer, carnet de spectateur, catalogue, journal d’exposition, jeu de piste, livret pédagogique, livret jeu, reportage photo, vidéo, audio, fiches de salles, panneaux pédagogiques.

Page 58


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Figure 56: panneaux pédagogiques et vidéo; source: https://mu- Figure 57: panneaux pédagogiques et audio; source: https:// seewisigothiquevirtuel.wordpress.com/2012/01/26/parque-ar- www.itervitis.fr/vignoble-dalsace/un-centre-dinterpretaqueologico-de-recopolis-castilla-la-mancha/ tion-du-patrimoine-les-ateliers-de-la-seigneurie-a-andlau/

iii) Dispositifs: les bibliothèques de rue, Bibliobus, les rencontres, les fresquess murales, salon, festival, outil internet interactif.

Figure 58: bibliothèque de rue; source: https://dariknews.bg/regioni/varna/seliani-kradat-knigi-ot-bezplatna-ulichna-biblioteka-2047319

Les procédés d’intervention les plus utilisés dans les projets de médiation culturelle sont les activités d’animation pédagogique, les ateliers d’initiation, les ateliers de création, les activités d’accompagnement. L’actualisation s’opère selon deux ordres à la fois symbolique et matériel.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Figure 59: les ateliers de création; source: http://www.caue41.fr/ Figure 60: ateliers pédagogiques; source: https://www.fontesdart.org/metallurgic-park-atelier-pedagogique-davril-opateliers-pedagogiques/ tion-moulage/

- La médiation Matérielle

L’actualisation dans

la

se

manifeste

des

édifices.

matérialité

Elle est produite notamment par la médiation esthétique. En effet cette forme de la médiation matérielle rend compte de la perception des formes et leurs

interprétations.

La

médiation 27

Rapport

produite par l’ajout de l’architecture

à l'espace

contemporaine se manifeste selon deux

Contexte

contexte interne et un contexte externe.

interne

un

bâtiment

patrimonial s’inscrit en rupture, elle garde quand même une relation formelle

pp

sur

l’intervention

L'ajout contemporain

au

contemporaine

si

Ra

Même

ort tem ps

échelles de contextes : à savoir un

Actualisation

Contexte externe

avec l’ancien. Il s’agit d’une stratégie conceptuelle

valorisant

et

rappelant

l’existant.

Figure 61:forme de la médiation matérielle ; source : auteur

- La médiation Symbolique 27

Le concept de la médiation appartient à plusieurs champs disciplinaires : sociologie et anthropologie, science de

l’information et de la communication, science juridique ou encore science politique. Page 60


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Le monument patrimonial représente un produit à visiter. En fait, il est « médité », c’est-à-dire pris en charge par un dispositif destiné à le rendre encore plus présentable au visiteur par le bais d’une mise en scène. Cette médiation est conçue par Jean Davallon comme une nouvelle existence symbolique 29 . L’ordre symbolique est une voie d’accès à la connaissance du sujet. La rencontre des formes provoque une transformation physique et symbolique, dans les significations du lieu et ses nouvelles représentations. En effet, elle appelle aussi à différentes temporalités: celle de sa réception et des discours entourant l’intervention, qui contribuent à cette transformation symbolique. De ce fait, l’actualisation peut ne pas être perçue instantanément mais se manifeste au fil des années.

II.3.2 Interprétation… de la médiation Pour quoi et pour qui veut-on interpréter un site ? L’interprétation emprunte le savoir-faire de la pédagogie, de la communication moderne et de l’animation. Les arts du spectacle et de la scénographie n’y sont pas non plus étrangers. Son but n’est pas d’apporter une information détaillée mais de stimuler la curiosité des visiteurs et de faire en sorte qu’ils s’interrogent. Elle met l’accent sur les relations entre les êtres et les choses, en particulier dans le cas des espaces naturels.

Un site est un témoin : il y a quelque chose à révéler à propos de l’histoire de la nature ou de l’histoire tout court, et très souvent aussi sur l’histoire des relations entre l’homme et la nature. Ce témoignage n’est que rarement perceptible par les visiteurs.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Faire parler le site : l’interprétation consiste à révéler le sens d’un site. A la différence de pratiques traditionnelles, qui ne prenaient souvent en compte que les préoccupations des spécialistes, elle porte une grande attention au public dans sa diversité, ses motivations et ses représentations multiples et différentes du site. La communication passe aussi par la séduction, il faut que ce dernier impressionne. Le travail d’interprétation implique une recherche approfondie sur le site lui-même. Il comporte ensuite une phase de création, celle du sens et de la forme de ce qui sera dit au public. Le choix du support matériel ou plus exactement du média oriente les messages qui seront communiqués aux visiteurs avec un souci d’intégration au site. Le but premier de l’interprétation est de faire aimer un site, un phénomène, une culture, un pays, de les faire voir et de les faire savoir. En effet, faire aimer les éléments patrimoniaux, en transmettant aux visiteurs les valeurs profondes, qui feront aimer et sensibiliser les gens à leur culture et à leur environnement. Elle favorise l’émergence de nouvelles valeurs et de nouveaux comportements et encourage le développement harmonieux de l’individu, de la société et de l’environnement. Cependant, la mise en place d’une signalétique d’interprétation permanente, sous la forme d’une aire, d’un sentier ou d’un circuit d’interprétation, n’est justifiée que si le site reçoit un public suffisamment important, de plusieurs dizaines de milliers de visiteurs par an.

Figure 62: signalétique d'interprétation; source: https://www.axone-etude-signaletique.fr/signaletique-et-mobilier-urbain/

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La Médiation acte d’actualisation

Fréquentation du site:

CHAPITRE II

On attire les visiteurs vers certaines places en les

canalisant le long de certains itinéraires. Qualitativement, on influence l’attention et la considération des visiteurs à l’égard du site. La mise en place d’un programme d’interprétation peut donc être un outil efficace pour mieux gérer la fréquentation du site. Que faut-il interpréter ? L’interprétation doit porter sur ce qui est spécifique au site. La spécificité du site est faite de ses caractéristiques: physique, géologiques, végétales, architecturales mais aussi bien sur des données culturelles: histoires connues, mythes, et légendes. Comment ? Le thème doit être en relation avec la spécificité du site. Il vise à dégager l’une de ses significations essentielles: écologique, historique mettant en relation l’homme et la nature.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

L e thème principal peut être décomposé, si besoin est, en plusieurs sous thèmes, sans oublier la population locale. Il faut faire appel aux connaissances des érudits locaux, à l’expérience vécue des gens du cru, aux traditions orales pour l’enrichissement des projets, une meilleure acceptation et une meilleure prise en charge de leur entretien. Dès le début du projet, les informer sur les objectifs et les options, leur demander leurs avis sur les points intéressants du site et sur les thèmes appropriés. Pour une interprétation efficace, la localisation idéale est celle qui permet de mettre le visiteur en contact proche avec les éléments du site ou avec les phénomènes, sujet de l’interprétation. D’autre part il faut protéger le site de cette fréquentation. Il s’agit surtout d’orienter les visiteurs vers les emplacements les plus propices pour les accueillir en nombre, la ou les risques d’impacts négatifs sur l’environnement sont les plus faibles. La solution se trouve dans une conception globale d’aménagement, intégrant les équipements d’interprétations et les autres réalisations nécessaires à un bon accueil du public.

Approche didactique (faire connaitre)

Approche esthétique (à voir)

Interprétation

Approche ludique (à faire)

Figure 63:les approches de l’interprétation ; source : auteur

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

En fait, les trois approches sont importantes pour une bonne interprétation et pour susciter l’intérêt du public. D’ailleurs, il apprécie mieux l’œuvre qui lui est présenté et son interprètée. Il se souviendra de l’évènement et de son lieu. Si l’interprétation a été splendide, il l’aimera et cherchera à la réentendre, à revoir l’interprète. Il en va de même pour l’interprétation des sites archéologiques, pour l’interprétation de la nature du patrimoine culturelle. Objet de connaissance

Interprétation Esprit du lieu

Population visitée

Visiteurs Figure 64:La pyramide de l’interprétation ; source : auteur

- Les moyens d’interprétations Toute une panoplie de moyens, d’outils et de médias d’interprétation s’offre aux programmateurs de mise en valeur des sites archéologiques. Ils peuvent se classer en deux catégories : i) Les moyens directs ou personnalisés menant une activité d'interprétation directe avec les visiteurs et ii) les moyens indirects ou médiatisés où un équipement d’accompagnement est proposé aux visiteurs pour qu’ils poursuivent par eux-mêmes au moyen de cette ressource l’activité d’interprétation. Quel qu’en soit le truchement, il s’agit d’éclairer le visiteur en essayant de provoquer chez lui-et durablement-une appropriation des intentions de l’auteur. Il s’agit ainsi d’organiser la rencontre entre public et patrimoine en interprétant le second à l’intention du premier.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

- Les moyens directs ou personnalisés:

Figure 65: activité d'interprétation; source: https://recreatiloups. Figure 66: atelier d'interprétation en groupe; source: https:// com/sortie-enfant/atelier-darcheologie-medievale/ www.tourisme93.com/document.php?pagendx=84&engine_ zoom=PCUIDFC930001416

- Les moyens indirects ou médiatisés

Figure 67: les moyens expositionnels; source: http://hemeroteca. Figure 68:les moyens expositionnels; source: http://hemeroteca. canal21ebre.com/noticia/El_centre_115_Dies_de_Corbera_dE- canal21ebre.com/noticia/El_centre_115_Dies_de_Corbera_dEbre_sera_un_museu/3129 bre_sera_un_museu/3129

En effet, l’interprétation est l’une des meilleurs moyens de provoquer et de favoriser la rencontre entre le patrimoine et les visiteurs. Cette rencontre est également une des meilleurs moyens pour faire connaitre au grand public les enjeux patrimoniaux.

La rencontre interculturelle

Patrimoine

Visiteurs Visités

Figure 69: La rencontre interculturelle ; source : auteur

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

- L’interprétation des sites et ses médias

« L’interprétation est une démarche de communication qui vise à révéler au public la signification de notre patrimoine naturel et culturel à l’occasion d’un contact direct avec des objets, des artefacts, des monuments, des sites ou des paysages » (Peart et Wood, 1976, canada)

Faire appel à de nombreux médias : la visite guidée, l’animation du site, les médias audiovisuels, les expositions et le musée sur site. Les publications et les panneaux in situ sont mis en place pour assurer l’interprétation. En effet, les médias de l’interprétation peuvent se ranger en deux grandes familles :

La visite guidée 1 : c’est la plus connue et la plus traditionnelle. Dans le passé, elle était surtout pratiquée sur les sites historiques: ville d’art, grands monuments. Grâce au contact direct avec le public, le guide adapte chaque fois sa présentation pour capter l’intérêt des visiteurs. Figure 70: visite guidée; source: https://www.hyeres-tourisme. com/patrimoine-culturel/site-archeologique-dolbia/

L’animation du site 2 : Au lieu de se déplacer avec les visiteurs, les guides attendent le public à des points fixes. Posté en un lieu présentant un intérêt particulier et engagent la conversation avec les passants. L’interprète ne se contente pas de délivrer des informations oralement mais il procède à de véritable démonstration.

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La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

L’exposition ou le musée sur le site 3 : les techniques appropriées sont aussi très diversifiées : à savoir des présentations d’objets, de maquettes, des reconstitutions, des diaporamas et des spectacles. En effet, les expositions peuvent aussi être conçues en plein air. Figure 71: maquette; source: https://www.ste-suzanne.fr/visite-commentee-du-ciap-centre-dinterpretation-de-larchitecture-et-du-patrimoine/op031pdl053v50498m

Figure 72: expositions en plein air; source: https://www.vif-photo. com/exposition-festival-america/

Figure 73: exposition maquette; source: https://pokaa. fr/2018/07/12/strasbourg-un-nouvel-espace-dedie-a-la-culture-ouvrira-ses-portes-en-juin-2019/

Les publications 4 : font appel au mode d’expression graphique, les publications pouvant être utilisées pour l’interprétation des sites recouvrent une grande diversité des formes.

Les panneaux in situ 5 : font appel aux mêmes éléments que les publications : textes avec images, mais en un seul exemplaire et le plus souvent à une échelle supérieure, pour assurer la lecture à distance. Ils sont installés de façon fixe sur le site et s'apparentent ainsi aux panneaux de signalisation. Avant d’être message, ils sont donc d’abord des signaux matériels faits de métal, bois, minéral, ciment. Toutefois, la cohabitation avec le site n’est pas

Figure 74:panneaux de signalisation; source: http://www. voiedespionniers.com/fr/a_propos/index.shtml

toujours évidente.

Page 68


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Figure 75: panneaux de signalisation; source: https://creativeedgemastershop.com/

Figure 76: panneaux de signalisation; source: https://www. codaworx.com/projects/poet-laureate-park-sacramentometropolitan-arts-commission

Les médias de l’interprétation sont complémentaires. Les visites guidées et les autres formes d’animations permettant un contact direct avec le public, l'exposition ou le musée sur site, permet de présenter au public des objets, des maquettes, ou des reconstitutions diverses en trois dimension.

- De la signalétique en général à la signalétique d’interprétation

Les formes de la signalétique : Une plaques

forme

pionnière

commémoratives

:

les

opposées

sur les façades rappellent brièvement au

passant

personnages

des

moments

et

des

ayant

marqué

l’histoire

locale. Elles maintiennent un lien entre des lieux et cette histoire qui, autrement pour la plupart des gens n’aurait plus de réalité spatiale. Elles constituent une forme pionnière de la signalétique d’interprétation. Figure 77: plaque commémorative; source: https://commons.wikimedia.org /wiki/File:Pontoise_(95),_ruine_ de_l%27%C3%A9glise_des_Cordeliers_de_1485,_place_ de_l%27H%C3%B4tel_de_ville,_plaque.jpg

Page 69


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Trois sortes de signalétique : La signalétique d’orientation : a pour fonction d’aider les gens à trouver

leurs

chemins,

les

couleurs

des panneaux sont étudiées pour être détectés

de

loin

sans

pour

autant

perturber visuellement le site.

Figure 78:signalétique d’orientation; source: D:/bureau/mémoire

La signalétique d’information : apporte des informations indispensables: danger,

réglementation

à

respecter,

services à la disposition des publics, carte

général.

Elle

nécessite

un

aménagement d’une aire pour consulter ces panneaux.

Figure 79:la signalétique d’information; source: www.pic-bois.com/ produits

La signalétique d’interprétation : aide les visiteurs à mieux comprendre le site. Elle peut intégrer dans un panneau des éléments d’orientation et d’information.

Figure 80:signalétique d’interprétation; source: w.3d-incrust.fr/

http://ww-

Page 70


La Médiation acte d’actualisation

CHAPITRE II

Point en commun : ces 3 sortes de signalétiques ont en commun : l’utilisation d’un mobilier fixe obéissant à des règles esthétiques, techniques et de durabilité. La présence d’un style qui devient l’image de marque. Différence : les panneaux d’orientations doivent être vus facilement et rapidement. Ils sont le plus souvent implantés verticalement pour les apercevoir de loin, les panneaux d’information et d’interprétation sont à lire à distance rapprochée. Ils ont souvent une position inclinée en forme de pupitre pour dégager la vue sur le paysage ou le site.

- Plusieurs configurations possibles

Ponctuelle

:

pour

apporter

une

information se rapportant à un point particulier

Figure 81:Ponctuelle; source: auteur

Sur une aire : sous la forme d’un ensemble

de

panneaux

situés

à

un

emplacement ayant une fonction stratégique particulière:

stationnement

à

l’entrée

du

site ou en bordure de route, aire de repos, point de vue majeur. Cet ensemble peut être appelé « espace d’interprétation » ou aire d’interprétation

de

nombre

de

panneaux

devra être limité pour ne pas décourager le visiteur.

Figure 82:Sue une aire; source: auteur

Le long d’un parcours : le long d’un sentier ou d’un circuit dit « de découverte » chaque panneau se rapporte alors à un point d’observation particulier. Leurs succession s’articule autour d’un même thème. Ces

trois

formules

ne

sont

pas

exclusives. C’est ainsi qu’une mini exposition en plein air peut être complétée par des panneaux situés le long d’un sentier ou d'un circuit.

Figure 83:le long d’un parcours; source: auteur

Page 71


II.4 Conclusion de la Partie I Finalement, les ruines, c’est l’affaire des âmes sensibles. Chacun a sa manière, écrivains et peintres expriment leurs états d’âmes vibrés par le spectacle de la ruine. Longtemps, les restes des bâtiments anciens ne constituaient que des obstacles dont il fallait se débarrasser ou s’en servir pour élever des nouvelles constructions avec l'apparition de ce que l’on appelle « l’esthétique des ruines ». Elle est à la fois un objet et un processus complexe qui génère une forme d’esthétique mélangée à des intérêts archéologiques qui engendrera l’augmentation du nombre de voyageurs.

Ruines

Reste fragmentaire

Source de souvenir En faire d'autres qu'il n'a jamais eu

Une architecture

Mémorial

nécrosée ou détruite

d'un temps disparu

Rien signifiant

Potentiel

Imaginaire

Protéger de la dégradation

Rendre ses défenses

Figure 92: penser la ruine autrement; source: https://es.123rf.com/ Page 72


La médiation

Médiation « orale » ou « directe »

Dispositifs

Médiation « écrite » ou « indirecte »

L’interprétation des sites et ses médias

Les publications La visite guidée

Les panneaux in situ

La signalétique d’orientation

Animation du site

Exposition ou le musée sur le site La signalétique d’interprétation

La signalétique d’orientation

Figure 93: les différents outils de médiation I; source: auteur

Page 73


Partie II La médiation, composer avec/par les ruines

Référentiels

04 Pont sur un site romain, Carthagène, Espagne 02 Centre d’accueil du théâtre romain de malaga

03 Musée gallo-romain de vésone

01 Muséalisation du site archéologique de la praça Nova du château São Jorge


PARTIE II

La médiation, composer avec/par les ruines

Introduction Cette

partie

développe

une

analyse

référentielle touchant des positionnements par rapport à l’intervention sur des ruines. Le choix des référentiels s’est basé sur la pertinence des outils et dispositifs déployés par les architectes pour une mise en valeur et en scène des sites archéologiques à valeurs à la fois matérielle (architecturale) et immatériel (valeurs)

Figure 94: Muséalisation du site archéologique de la praça; source: www. archdaily.com

Le chapitre III développe la médiation via une mise en scène Le premier projet met en place une scénographie en faveur de mettre en scène la spécialité domestiques des deux habitations excavées et de vivre une expérience et un vécu autour des vestiges. Le deuxième projet met en place une bonne

Figure 95: Centre d’accueil du théâtre romain de malaga; source: www. archdaily.com

intégration d’un centre dans un site historique, il présente une expérience entre le passé d’une société et son présent. Le chapitre IV traite de la médiation via une mise en valeur Le troisième projet met en place une révélation et une protection d’une maison sans la toucher.

Figure 96: musée gallo-romain de Vésone ; source : www.archdaily.com

Le quatrième projet met en place une couverture qui protège le site et qui nécessite le moindre soutien possible pour donner une visibilité totale sur les vestiges.

Figure 97: Pont sur un site romain Carthagène, Espagne

Page 75


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

Muséalisation du site archéologique de la 01 praça Nova du château São Jorge Approche Contextuelle

a) Situation géographique

1) Cadrage / Contexte / Contraintes b) Présentation du projet MUSEUM Localisation : Portugal, Lisbonne Année : 2010 Surface: 3500.0 m2 Architectes: JLCG Arquitectos

Figure 98: map of Portugal; source: http://www.railpass.com/planyour-trip/maps/portugal

Choix: Le projet met en place une scnéographie en faveur de mettre en scéne le vécu des ruines. Il s’agit à travers les ambiances offertes de révéler l’histoire des lieux c) Délimitation de la zone des ruines

Figure 99: site archéologique de la Praca nova du château Sao Jorge; source: http://www.gap.pt/project/sao-jorge-castel/

La seule colline occupée par le château de São Jorge est le site de la première colonie humaine connue - datant de l’âge du fer - du lieu qui allait devenir la ville de Lisbonne, un point de vue stratégique surplombant l’estuaire du Tage et son territoire intérieur. La `` Praca Nova ‘’ du château occupe un promontoire intra-muros, fermé par des murs de défense au nord et à l’ouest, et par l’église Santa Cruz, au sud, avec un domaine visuel au-dessus des murs est sur la ville et l’estuaire. Un marque de paysage extraordinaire dans la topographie vallonnée de Lisbonne et dominant le vaste fleuve. Les vestiges le château de São

Figure 95: zone d'étude du site archéologique; source: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Castelo_de_Sao_Jorge_(27486666847).jpg

l’église Santa Cruz Page 76


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

Approche Conceptuelle 2) Précepte de l’Architecte / Consensus du projet

a) La lumiére Une couverture translucide de polycarbonate et de bois filtre la lumière du soleil.

Un patio introduit la lumière et la ventilation.

Figure 100: structure qui protège les vestiges; source: https://www. pinterest.ca/pin/422142165046330961/?nic_v2=1a32gMc3W

Figure 101: ventilation naturelle; source: https://www.pinterest.com/ pin/255157135109333712/?nic_v2=1a32gMc3W

La contemplation et l’interprétation de ces vestiges de la culture matérielle est utilisée comme un instrument pour reconstruire l’histoire des lieux Une structure qui protége et délimite Figure 102: les patios qui introduit la lumiére; source: https://www.archdaily.com/

les vestiges

b) Protéger et mettre en scéne

Scénographie et ambiances

Faire parler le site

Un site est un témoin (révéler)

Page 77


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

c) Composition spatiale

Figure 103: chemin de découverte; source: auteur

Figure 104: chemin de découverte; source: auteur

Un chemin de découverte, d'accés et de descente au site, profiter d'une vue panoramique sur tout le site.

Le nouveau flotte au desuus de l’ancien

Figure 105: le nouveau flotte sur l'ancien; source: https:// Figure 106: le nouveau flotte sur l'ancien; source: https://www. www.pinterest.com/pin/354658539385042248/?nic_ pinterest.cl/pin/350928995962154865/?nic_v2=1a32gMc3W v2=1a32gMc3W

Les murs blancs qui mettent en scène la spatialité domestique des deux habitations excavées

flottent

au-dessus

des

fondations

visibles des murs d’origine, touchant le sol sur seulement six points où la preuve des limites

Fente de vide

primitives est absente.

d) Esthétique de la fragmentation Les

murs

blanc

flottent

au

dessus

des

fondations apparentes créant une fente de vide qui met en valeur la fragmentations de la matiére.

Figure 107: Esthétique de fragmentation; source: auteur

Un écart, un vide, une

Un vide

fente créent la discontinuité de la matière et renforcent l’aspect fragmentaire de la ruine.

Figure 108: le vide; source: auteur

Page 78


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

e) Le vécu de la ruine L’espace

intérieur

est un vécu de l’éxperience de

la

ruine.

L’ambiance

créée est légére, fragile et fragmentée.La ruine est une actrice et le spectateur

Figure 110: stimuler la curiosité du visiteur; source: https:// www.pinterest.com/dafarchitecten/rehabilitacion-delpatrimonio-valencia/

est son visiteur. Figure 109: vécu de la ruine; source: https://www.pinterest. com

Faire parler le site

Stimuler la curiosité des visiteurs

Une découverte séquentielle

Figure 111: promenade entre Figure 112: Ambiances entre les ruines; source: https://miesarch.com/ Figure 113: installation escalier; les ruines; source: https://www. work/439 source: https://www.pinterest. pinterest.com com

Relations entre les Être et les choses

La discontinuité de la matiére Une flottante

structure protège

les

mosaïques existantes.

Figure 114: la discontinuité de la matière; source: https:// www.pinterest.com/pin/518054763367741775/?nic_ v2=1a32gMc3W

Figure 115: structure flottante qui protège les mosaïques; auteur

Page 79


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

3) Concepts à retenir

La reversibilité

Figure 117: réversibilité; source: www.pinterest.com

Figure 116: réversibilité; source: www.pinterest.com

Il a spatialisé la ruine, mais d’une manière qui semble réversible. 4) Choix des matériaux

Délimitation de la limite du site avec un muret en acier Cor-ten. Les plans en forme de lame de Cor-ten filent précisément autour et à travers le site,

Figure 118: délimitation; source: https://divisare.com/

L’auvent

nécessaire

à

la

protection

des

structures

Figure 119: acier corten; source: https://riaricis1795.com/

domestiques musulmanes du XIe siècle horizontales qui invitent la curiosité pour l’observation de son intérieur

Figure 120: auvent de protection; source: https://www.carrilhodagraca.pt/castelo Page 80


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

Le dessous de la structure en porteà-faux Cor-ten est recouvert d'un miroir noir, permettant aux visiteurs d'inspecter une image réfléchie des mosaïques de plus près.

Figure 121: auvent qui protège; source: https://morewithlessdesign.com/ praca-nova/

Figure 123: plan de l'auvent; source: https://proyectos4etsa. wordpress.com/

Figure 122: coupe sur l'auvent; source: https://proyectos4etsa. wordpress.com/

Les murs blancs flottent au-dessus des fondations visibles, touchant le sol sur six points seulement. le panneau de ciment renforcé de fibre de verre Aquapanel

Figure 124: volume flottant; source: https://openhousebcn. wordpress.com/

Les panneaux de toit en polycarbonate vaporeux tempèrent la lumière

Figure 125: toiture polycarbonate; source: https://canelaehortela. com/

Figure 126: plaque de toiture en polycarbonate: source: https://www.archiexpo.fr/ Page 81


CHAPITRE III

médiation par scénographie

02

Centre d’accueil du théâtre romain de malaga Approche Contextuelle a) Situation géographique

1) Cadrage / Contexte / Contraintes b) Présentation du projet Localisation : Calle Alcazabilla/ MALAGA, (Espagne). Centre d’accueil, patrimoine, Année : 2003- 2010 Architectes : Tejedor Linares et asociados

Figure 127: map de malaga Espagne; source: http://www.railpass.com/plan-your-trip/ countries/spain

Concours : 1.Prix.2002

Choix: c’est un projet qui parle de la préservation et projection culturelle. L’intervention insite à protéger et révéler les vestiges d’une société passée qui nous informe d’avantages sur le lieu, les gens et la culture qui occupaient autrefois la région. c) Délimitation de la zone Le théâtre romain de Malaga est un monument protégé dans la catégorie la plus élevée, placé sur le flanc de la forteresse hispano-mauresque de l’alcazaba et à quelque mètres du palais des douanes, qui sera bientôt le grand musée de Malaga. Se présentant comme l’ultime preuve du passage des Romains par la ville. Le théâtre Romain de Malaga dispose d’un centre d’interprétation moderne qui permet de s’informer sur la vie et les coutumes nouvelles

Figure 128: délimitation de la zone; source: https://www.archdaily.com/772508/visitorcenter-of-the-roman-theatre-of-malaga-tejedor-linares-and-asociados

technologies. Il a permis au théâtre

Ces projets archéologiques continuent de croitre et d’évoluer,

de

l’époque

grâce

aux

de revoir le jour puisqu’il accueille à mais c’est maintenant au point que l’administration culturelle nouveaux des spectacles d’Andalousie a pris la décision de présenter ces découvertes au public,

comme validation de la vérité ou peut-être comme cadeau à l’humanité

ou aux deux. Le centre d’accueil est plus qu’un projet, il fait partie

d’un système qui doit être pleinement intégré au site historique, aux visiteurs et à la ville au-delà. Page 82


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

Approche Conceptuelle 2) Précepte de l’Architecte / Consensus du projet) Le centre des visiteurs est

a) Intégration par rapport au site

conçu comme la première étape pour intégrer définitivement le théâtre romain dans le nouvel espace public généré dans la partie arrière du musée Picasso. Dans cette façon, le centre est inséré dans un grand axe culturel qui couvre la rue Alcazabilla et qui passe entre la maison natale de Picasso, l’alcazaba, le musée de malaga et le musée Picasso. Cet axe mène la ville à une expérience du passé et de l’avenir de la région, découvrant

Figure 129: intégration du site; source: https://www.yatzer.com/visitor-centre-ofthe-roman-theatre-malaga-by-tejedor-linares-and-Associates

Le projet est bien intégrée dans le site historique

des couches de la culture espagnole qui touchent l’art, le divertissement et les

b) Transparence

vestiges civiques. Antiquité et modernité, passé et futur.

La façade vitrée aspire à être un appel au visiteur pour mieux connaitre un patrimoine culture.

L’apparence de légèreté et d’autonomie de la boite qui semble survoler le niveau archéologique.

Figure 130: ambiance à l'intérieur du centre; source: http://www. fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-delteatro-romano-de-malaga

Une expérience entre le passé et l’avenir

,

e

,

é

e

x Figure 131: expérience entre le passé et l'avenir; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-devisitantes-del-teatro-romano-de-malaga Page 83


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

c) Composition spatiale

Scénographie et ambiances

Faire parler le site

Le Centre des Visiteurs se forme aussi comme porte d’accès au site, comme une revendication et un point d’attraction pour le visiteur.

Stimuler la curiosité des visiteurs Figure 132: l'intégration de la boite pour stimuler la curiosité des visiteurs; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centrode-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga

Figure 133: légéréte de la boite; source: https://www.archdaily. com/772508/visitor-center-of-the-roman-theatre-of-malaga-tejedorlinares-and-asociados

Boite légére Figure 134: stimuler la curiosité des visiteurs; source: auteur

Rampe d’accés en bois Accés du site

Révéler le sens d’un site

Figure 135: fréquentation du site; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/ architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga

Figure 136: Rampe d'accès; source: http://www. fernandoalda.com/en/works/architecture/584/ centro-de-visitantes-del-teatro-romano-demalaga Page 84


CHAPITRE III

Médiation par scénographie

4) Choix des matériaux

L’utilisation de bois qui lui confère un certain caractère

Figure 137: l'utilisation du bois et de la sérigraphie; source: http:// www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-devisitantes-del-teatro-romano-de-malaga

Figure 138; texte latin; source: https:// www.yatzer.com

Figure 139: verre sérigraphique; source: https:// www.yatzer.com/

Des panneaux plats à base de résines thermodurcissables finies en bois Verre sérigraphique

Figure 140: la transparence; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-devisitantes-del-teatro-romano-de-malaga

Le texte latin, hors du contexte de son support d’origine en bronze, se transforme en texture, en fond énigmatique qui brouille la présence de la boite..

Le mur de confinement en béton coloré

A l’intérieur qui recevra prochainement l’exposition du musée, le plancher est en bois d’iraka planches

Figure 141: l'accés et le mur de confinement; source: http://www. fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-delteatro-romano-de-malaga

Une relation directe et unique avec les vestiges archéologiques

Figure 142: relation direct avec les vestiges; source: auteur

Page 85


CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

03

Musée gallo-romain de vésone a) Situation géographique

Approche Contextuelle 1) Cadrage / Contexte / Contraintes b) Présentation du projet Localisation : PÉRIGUEUX, FRANCE Dates : 1993 – 2003 Programme : Musée d’archéologie Architectes : Ateliers Jean Nouvel Concours, Aménagements intérieurs, Muséographie

Figure 143: map périgueux; source: http://francegeo.free. fr/ville.php?nom=perigueux

Choix: le projet met en place une révélation et protection de cette maison sans la toucher, s’en remettant à des principes de suspension et de contour. Tour de Vesone

c) Délimitation de la zone Périgueux est une ville du sud-ouest de la France. La ville est située dans le département de

Musée gallo-romain

la Dordogne en région Aquitaine. Quartier gallo-romain de Périgueux – a révélé après une période de fouille d’une vingtaine d’années la vaste Domus des Bouquets légèrement enclavée, ornée de superbes fresques et dotée d’un bassin en son centre. Tour de Vesone

Page 86


CHAPITRE IV

médiation via mise en valeur

Tour de Vesone

bâtiment de la DDE Figure 144: périmètre d'intervention; source: https://www.seedordogne.com/roman/vesunna-gallo-roman-museum-perigueux-658013

Le site est découvert au début des années 60, ce site – localisé tout près de la tour de Vesone. Il a d’abord été question de se soustraire au contexte urbain gâté par des constructions telles que le bâtiment de la DDE et les logements de la rue Claude-Bernard en leur tournant le dos et en créant un parc archéologique. Situer l’importance des civilisations perdues et des vestiges qui se lisent aujourd’hui d’avantage comme de véritables racines que comme de simples traces Approche Conceptuelle 2) Précepte de l’Architecte / Consensus du projet) a) Des principes de suspension et de contour Faire d’un site archéologique un musée, tel était l’enjeu de cette opération, appelant des stratégies de suspension et de périmètre. L’enjeu est de révéler et donner à pratiquer cette maison sans la toucher, s’en remettant à des principes de suspension et de contour

Domus( dotée d’un bassin en son centre) Figure 145: cadrage du bassin; source: http://images.archi/articles/histoire-etmodernite-0

Faire parler le site (révéler son sens)

Un site est un témoin Contourner sans toucher

Figure 146: contourner sans toucher; source: https://www.cretechiotnyc.com/gallo-roman-museum-vesuna-jean-nouvel/ Page 87


CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

Proteger et contouner Protéger

c’est

évidemment

au

sens muséal, créer les conditions de la conservation et aussi protéger le site des agressions les plus graves, celles d’un environnement hétérogène et désinvolte Une géométrie calquée, héritée du plan gallo-romain Une double paroi habitée et plantée serait construite comme un écran englobant la fouille archéologique.

Effet de suspension et protecion

Figure 147: plan gallo-romain; source: https://www.amc-archi.com/photos/equerre-d-argent-2003nomine-architectures-jean-nouvel-musee-gallo-romain,3627/plan-du-musee-calque-sur-cel.4

Figure 148: Effet de suspension; source: https://www.archdaily.com/911571/gallo-roman-museum-vesuna-jean-nouvel

Découvrir l’éxposition sur différentes niveaux par des jeux de hauteurs et de mezzanines permet de mieux saisir l’objet Fréquentation du site (mise en place d’un programme d’intérprétation

Figure 149: jeux de mezzanines et de hauteur; source: auteur

Figure 150: Jeux de hauteurs et de mezzanines; source: https:// www.archdaily.com/911571/gallo-roman-museum-vesunajean-nouvel Page 88


CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

Couverture parapluie large, haut et simple b) Intégration par rapport au site

Jouer avec la paysage

Figure 152: Jouer avec le paysage; source: http://www.jeannouvel.com/en/projects/ musee-gallo-romain/

Figure 151: intégration par rapport au site; source: auteur

Il a proposé de couvrir la villa d’une parapluie large, haut et simple. Jouer avec le paysage qui se développe autour. Jean Nouvel livre un grand volume libre de toute structure intérieure qui relève davantage de l’installation permanente que de la construction.

c) Transparence

Lumiére naturelle Il a créé les conditions d’une lecture déconnectée des constructions voisines gênantes. Quelques parois de verres faites de modules suspendus, les plus immatériels afin de jouer avec le paysage qui se développe autour

Figure 153: parois de verres; source: auteur

d) outils de médiation

La scénographie d’éxposition

Figure 154: outils de médiations; source: auteur

Figure 155: outils de médiation; source: auteur

Figure 156: outils de médiation; source: https://www. perigueux-vesunna.fr/

Page 89


CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

04

Pont sur un site romain, Carthagène, Espagne Approche Contextuelle

1) Cadrage / Contexte / Contraintes

a) Situation géographique

b) Présentation du projet Localisation : site archéologique du parc Molinete à Carthagène, en Espagne. Date : 2011, Site: 2036 m², Surface déconstruction: 1847 m² Architectes: Amann-Canovas-Mauri (Atxu Amann, Andrés Cánovas, Nicolás Maruri.)

Figure 158: Map Carthagène Espagne; source : h t t p : / / w w w. e u r o t o u r i s m . c o m / e s / f r / m a p . asp?region=15&symbol=0

Choix: Le principal objectif du projet est de respecter les vestiges existants, en utilisant une structure à longue portée, qui nécessite le moins de soutien possible pour soulever la couverture. c) Délimitation de la zone C a r t h a g è n e (Espagne) District judic. Carthagène est une ville espagnole située en bordure de la mer Méditerranée dans la communauté autonome de la région de Murcie, dont c’est la capitale législative

Situé

dans

le

quartier

historique de carthagéne

Figure 159: situation géographique du site; source: https://divisare.com/projects/217930amann-canovas-maruri-david-frutos-bis-images-deck-over-a-roman-site-in-cartagena-spain

nouvelle façade urbaine

Page 90

Figure 160: nouvelle façade urbaine; source: https://divisare.com/projects/217930-amanncanovas-maruri-david-frutos-bis-images-deck-over-a-roman-site-in-cartagena-spain


CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

Approche Conceptuelle 2) Précepte de l’Architecte / Consensus du projet) Le

principal

objectif

du

projet est de respecter les vestiges existants, en utilisant une structure

a) Intégration par rapport au site Element de transition

à longue portée, qui nécessite le moins de soutien possible pour soulever la couverture Cette

couverture

est

certainement une autre pièce de l’agglomération

de

L’intervention

unifie

Carthagène tous

les

vestiges dans un même espace. AMC a présenté la structure comme “un élément de transition”

Figure 161: structure qui couvre les vestiges; source: https://archello.com/project/deck-over-aroman-site-in-cartagena

Un élément permettant la pénétration de la lumière

entre des conditions urbaines très

b) Protection et transparence

diverses: en taille, en matériau et en structure; du centre-ville dense au parc en pente.(s2) Le

principal

défi

architectural est de concilier des architectures très différentes, de l’époque romaine, en passant par les architectures baroques aux architectures contemporaines, en les faisant vibrer ensemble dans le quartier.

Figure 162: couverture transparente; source: https://www.archiweb.cz/b/ zastreseni-rimskych-vykopavek-v-cartagene

Structure qui couvre et protége les vestiges

Un site est un témoin

Figure 163: lumière artificielle; source: https://www.archdaily.com/210720/ deck-over-a-roman-site-amann-canovas-mauri

Figure 164: structure couvre les vestiges; source: https://www.archiweb.cz/ Page 91


CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

4) Choix des matériaux la

structure

légère

Structure a longue portée

en

polycarbonate cherche à intégrer de manière transparente le centre-ville dense au parc en pente tout en créant une perception continue de l'ensemble du site. la peau extérieure est construite à partir de plaques d'acier perforées(

Figure 165: structure à longue portée; source: https://www.archdaily.com/210720/ deck-over-a-roman-site-amann-canovas-mauri

matériau qui filtre la lumière) et de feuilles de polycarbonate ondulé ( qui assurent son étanchéité ) pour présenter une qualité uniforme mais translucide sur le toit, permettant à la lumière du soleil de filtrer jusqu'au site archéologique ci-dessous

Sentiment de légèreté

Figure 166: structure métallique pliée; source: Figure 146: structure à longue portée; source: https://www.archdaily.com/210720/deck-over-a-roman-site-amann-canovasmauri

Le toit crée une nouvelle façade urbaine limitant les ruines vers l'est et cachant leur présence avec une structure métallique pliée.

Figure 167: structure métallique; source: https://www.archilovers.com

Figure 168: structure en acier perforé; source: https://www.designboom. com/architecture/amann-canovas-maruri-roof-for-molinete-roman-ruins/

Révéler le sens du site, création (sens et forme)

Page 92

Figure 169: couverture en pente; source: https://www.designboom.com/architecture/ amann-canovas-maruri-roof-for-molinete-roman-ruins/


;

CHAPITRE IV

Médiation via mise en valeur

une passerelle surélevée parallèle à la rue de la ville. la structure en poutres d'acier léger offre une vue d'ensemble des vestiges archéologiques à une hauteur de trois mètres. subtilement décalé dans son parcours, le chemin entièrement accessible génère une nouvelle façade urbaine à travers des Figure 170: couverture suspendue à des poutres en acier; source: https:// afasiaarchzine.com/2012/02/amann-canovas-maruri-7/ cloisons colorées. Suspendue à des poutres en acier. Conçu comme une boîte en verre, il permet une vue sur les ruines à 3 m au-dessus et est également accessible aux personnes à mobilité réduite.

une passerelle surélevée

Figure 171: passerelle surélevée; source: https://www.designboom.com/architecture/amanncanovas-maruri-roof-for-molinete-roman-ruins/

Perception continue de l’ensemble du site.

des poutres en acier.

Figure 172: perception continue de l'ensemble du site; source: https:// afasiaarchzine.com/2012/02/page/27/

Figure 173: coupe sur le site; source: https://www.archdaily.com/

Figure 174: structure suspendu à des poutres en aciers; source: https://www.um.es/ molinete/?page_id=4051

Stimuler la curiosité des visiteurs Figure 175: la boite de verre; source: http://oa.upm.es

Figure 176: structure à longue portée; source: https://aibarchitecture.blogspot.com/2012/11/premio-nacional-de-restauracion-y.html

Page 93


Retenons

Muséalisation du site archéologique de 01 la praça Nova du château São Jorge

PARTIE II

le nouveau flotte au desuus de l’ancien une couverture qui introduit la lumière du soleil La discontinuité de la matiére

CHAPITRE III : Médiation par scénographie

Protéger et mettre en scéne

02

Une structure qui protége et délimite les vestiges

Centre d’accueil du théâtre romain de malaga Une boite qui semble survoler le niveau archéologique

Le projet est bien intégrée dans le site historique L’apparence de légèreté

03

Musée gallo-romain de vésone

La scénographie d’éxposition

CHAPITRE IV : Médiation via mise en valeur

Des jeux de hauteurs et de mezzanines permet de mieux saisir l’objet

Lumiére naturelle

04

Légèreté

Stratégies de suspension et de périmètre

Pont sur un site romain, Carthagène, Espagne Sentiment de légèreté Perception continue de l’ensemble du site

nouvelle façade urbaine

Page 94


PARTIE II

La médiation, composer avec/par les ruines

Esthétique de la fragmentation Une découverte séquentielle

Nouveau

Ancien Une structure qui protége et délimite les vestiges

La façade vitrée aspire à être un appel au visiteur

Stimuler la curiosité des visiteurs

Verre sérigraphique

Faire parler le site

Une relation directe et unique avec les vestiges archéologiques

Contourner sans toucher

Effet de Couverture

Ancien/Nouveau

Une bonne intégration avec le site Suspendue à des poutres en acier

Structure qui couvre et protége les vestiges Conçu comme une boîte en verre Révéler le sens du site, création (sens et forme) Page 95


PARTIE III

Partie III Vécu des ruines: re-habiter la maison des Banquettes

Figure 177: Vécu de la maison des banquettes; source: auteur


Vécu des ruines: re-habiter la maison des Banquettes

PARTIE III

Introduction Ce chapitre traite du contexte d’intervention à savoir la maison des banquettes comme un support patrimonial présentant des valeurs mais en état d’abandon, un état des lieux sera dressé pour en prendre connaissance des différents éléments constituant le site. Différentes échelles de lectures ont été déployées historiques, sociale et urbaine et ce pour comprendre les différentes réalités et enjeux conditionnant le site d’intervention.

Quel programme, quelle image pour redonner vie ?

Figure 178: Quel image pour redonner vie; source: auteur Page 97


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.1 Contextualisation Le sahelgéographique tunisien est V.1.1 Situation région

de

l’est

de

la

Carte de la Tunisie une

Tunisie

s’étendant du golfe Hammamet au nord et à Chebba au sud.

Il

couvre

aujourd’hui

les

Le sahel tunisien

gouvernorats de Sousse, Monastir et Mahdia.

Située sur le littoral oriental Sousse de la Tunisie, au centre du pays, la ville de Sousse offre au visiteur une position géographique privilégiée et un site remarquable au fond d’un

Figure 179: map de la Tunisie; source: https://d-maps.com/carte.php?num_ car=5050&lang=fr

Les trois périodes de la croissance urbaine

vaste golfe sur la méditerranée.

V.1.2 Aperçu Historique La

ville

de

Sousse

s’est

développée à partir d’un noyau centrale et principale: La Médina. Dans un contexte

Figure 180: les 3 périodes de la croissance urbaine; source: https://fr.slideshare.net/

historique .la croissance n’a concerné StrategieSousse/sdvs-rapport-pr-diagnostic-urbanisme-vf que La Médina, Du 1881 jusqu’au 1956, la nouvelle ville naissait et se formait suivant les tracées de l’ancienne ville.

Noyau centrale

Du 1956 jusq’aujourd’hui, la ville neuve s’étend et se développe. La vieille ville arabe “Bled el arbi, Errahba” avec ses remparts et ses souks, enveloppée aux parfums d’oranger, de jasmin et des épices a gardé un cachet authentique..

Figure 181: Premier noyau de la ville de Sousse; source: http://www.al-sabil. tn/?cat=1&paged=4

Page 98


La maison des banquettes, des ruines chargées

V.1.3 Valeurs historiques +physiques

CHAPITRE V

Médina de sousse

Sousse occupe l’emplacement de l’antique Hadrumetum, depuis prés de deux milénaires, elle est la capitale de loisirs, de la culture et du beau. Longeant la méditerannée en Est. Sousse la ville authentique, vous séduira par ses trois mille ans d’histoire. Ces caractéristiques lui ont permis d’être une ville touristique par excellence et de bénéficier d’un support économique important. C’est une terre d’accueil et d’échanges, de ville cosmopolite.

Figure 182: médina de Sousse; source: https://viago.ca/video/ medina-sousse-unesco/

Port de sousse

La médina de Sousse est inscrite au patrimoine mondial de l’Unesco depuis 1988 Le premier noyau urbain de la ville de sousse à été fondée par les phéniciens , le port de sousse avec sa situation au coeur de sousse et sa connexion à l’ensemble de la ville et au sahel. Elle est connue pour ses oliveraies, l’industrie du textile et le tourisme en tant que port, comptoir de commerce international et perle touristique.Une petite ville fortifiée : un immense « Ribat » destiné à protéger la région des attaques byzantines venant de la mer.

Figure 149: débarquement de la colonne à Sousse; source: http://www.al-sabil.tn/?cat=1&paged=4

Figure 183: port de Sousse; source: http://www.sousse1881-1956. com/port/port1.htm

Plage de sousse

Figure 184: plage de Sousse; source: http://www.pavaglionelugo. net/2016/09/fotonotizia.html

Figure 185: Sousse; source: https://www.facebook.com/soussa. zaman/posts/2398891990394201/ Page 99


La maison des banquettes, des ruines chargées

CHAPITRE V

V.1.4 Observations et constats

Figure 186: observation des plusieurs ruines à Sousse; source: auteur

Page 100


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

- Justification du choix: Après un travail de prospection, une étude théorique et architecturale de la ville de Sousse, le choix de notre projet est sur la maison des banquettes pour tout le potentiel architectural et architectonique qu’elle possède, elle se trouve au centreville de Sousse au nord de la médina et a l’est le port de Sousse. Elle est riche par son histoire et sa particularité architecturale, spatiale et décorative, elle est la seule avec cette spatialité au nord afrique, toute pavée de mosaïques de différentes modèles et avec des banquettes en triclinium dans toutes les espaces. C’est un site qui a besoin urgent d’une valorisation, il est en état de dégradation et d’abandon

- Particularité :

Toute pavée de mosaïques, dans banquettes disposées

identiquement en Triclinium dans toutes les piéces, absence de chambre à coucher (absence d'espace privé), présence d'une grande salle au centre de la maison à la place habituelle d'un jardin ou un patio.

Figure 187: Triclinium romain; source: https:// vimeo.com/436867754

Figure 188: Triclinium romain; source: https:// zen.yandex.ru/

Figure 189: La maison des banquettes pavée de mosaïques; source: auteur Page 101


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.2 Périmètre d’étude et site d’intervention V.2.1 Délimitation du site d’intervention Site d'intervention

Figure 190: maison des banquettes; source: auteur

Gare de sousse (nord est)

Figure 191: gare de Sousse; source: https://www.annugeo.com/79gare-de-sousse.html

Médina de sousse (sud)

Figure 192: médina de Sousse; source: https://viago. ca/video/medina-sousse-unesco/

Port de sousse (Est)

Figure 193: port de Sousse; source: http://www. sousse1881-1956.com/port/port1.htm

Figure 194: Map de Sousse; source: plan d'aménagement de Sousse Page 102


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.2.2 Morphologie urbaine (équipement et activité) Centre

Site d'intervention

culturel Lycée Taher

Ecole des soeurs sousse

Sfar sousse

La gare de sousse Equipement administratif

Ecole Lycée de garçons Equipement administratif Collége pilote sousse Médina de sousse

Palais de justice Bibliothèque Municipalité de sousse Collége l'annexe

Théâtre sidi dhaher Musée archéologique de Sousse Figure 195: morphologie urbaine; auteur

Zone Polyfonctionnelle La médina de sousse Site d'intervention ( la maison des banquettes )

Notre périmètre d’intervention est principalement une zone polyfonctionnelle Des équipements variés: écoles, centre culturel, équipements administratifs, palais de justice, bibliothèque, médina de Sousse. Page 103


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.2.3 Réseau Viaire

La gare de sousse Station des louages

Site d'intervention

et bus

Voie Secondaire (flux faible)

Voie Principale (flux important)

Figure 196: Réseau viaire; auteur

Voie Principale (flux important) Voie Secondaire (flux faible) Nœuds

Page 104


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.2.4 Limites et parcours Comité culturel Figure 199: comité culturel; source: auteur

Collége pilote Figure 200: collège pilote; source: auteur

Palais de justice

Figure 201: palais de justice; source: auteur Figure 197: limites et parcours; source: auteur

V.2.5 Accessibilité

Figure 202: accès n°1; source: auteur

Figure 203: accès n°2; source: auteur

Figure 204: accès n°3; source: auteur Figure 198: accessibilité; source: auteur Page 105


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.3 Présentation du site d’intervention V.3.1 Aperçu historique En 1968, à l’occasion de l’implantation d’un terrain de sport derrière l’internat du lycée de Sousse, une découverte fortuite de vestiges archéologique amena l’institut d’Archéologie à intervenir et à pratiquer des fouilles qui, en fin 1968 et début 1969, aboutirent au dégagement d’un secteur de ruines importantes. Le terrain qui appartient au lycée, est limité sur le côté est par les bâtiments de l’internat, et les trois autres côtés, nord, sud et ouest par un passage et des rues dont la plus importante, à l’ouest, est le boulevard Victor Hugo qui descend du sud au nord depuis les hauteurs de la Casbah vers la plage de Bou-Jaffar. C’est dans une zone de pente et dominant une grande partie de la ville, que se trouve le secteur fouillé, situé plus précisément dans la moitié sud du terrain. Jusqu’à ce que la vieille médina n’éclate et ne déborde de ses remparts et avant que les bâtiments du lycée ne s’étendent progressivement en remontant la pente d’est en ouest, ce versant de colline était occupé par un vaste cimetière musulman encore utilisé début de ce siècle. A divers reprises, à l’occasion de la construction de bâtiments et d’habitations, on à signalé la découverte de nombreux vestiges constatés essentiellement par l’existence de mosaïques. C’est exactement à l’angle sud-ouest du secteur D4 que se situent les vestiges que l’on vient de dégager. Il ne semble pas, que ce quartier ait eu une orientation régulière ou orthogonale. Pourtant le secteur qui vient d’être fouillé et qui se compose de trois ensembles de vestiges couvrant une superficie de 2700 m² comporte un tracé régulier ayant sensiblement la même orientation.

Sousse 1885

Cimetière musulman

Médina de sousse

Figure 205: emplacement de la maison; source: auteur Page 106


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

Un premier groupe, situé le plus à l’est, en bas de pente, a de ce fait conservé des murs sur une plus grande hauteur que le reste de raison des alluvionnements (2 à 3m) : il comprend une série des pièces, d’appartements et de courettes disposés autour et de part et d’autre de longs couloirs perpendiculaires. Les sols sont pour la plupart pavés de mosaïques, noirs et blanches, mais aussi polychromes, de styles géométriques. L’organisation de l’ensemble n’apparait pas encore clairement. Le deuxième groupe de constructions forme un ensemble de grandes salles se présentant dans un état de conservation assez médiocre et en partie incomplet : seul le plan, au tracé rigoureux et les pavements en mosaïque permettent d’avoir un aperçu de la disposition des lieux. Il s’agit d’une enfilade de trois pièces de même largeur, mais la longueur irrégulière limitée à l’est et à l’ouest par les murs des deux autres ensembles : l’une des pièces occupe à elle seul la moitié de la superficie totale. Les autres se partagent respectivement les 2/3 et les 1/3 de la moitié restante. Cette série de trois pièces débouche au nord une immense salle rectangulaire, pavée de mosaïque, qui elle-même s’ouvre du côté ouest sur le couloir desservant d’autres pièces aux destinations encore incertaines. Les dimensions, le décor du pavement ainsi que la présence au sud de cette pièce d’un bassin ne sont pas sans évoquer l’idée d’un frigidarium de thermes. Le dernier groupe de vestiges, situé au sud du précédent, apparait comme un monument très intéressant tant du point de vue de son architecture que de celui e son décor en mosaïque. Avec des pièces comportant des banquette bâties en dur disposées en triclinium, pavées et recouvertes de mosaïque géométriques noire et blanche, ce monument semble conçu suivant un plan de type hellénistique. En raison de sa double originalité architecturale et décorative. Nous avons convenu de le dénomer « maison des banquettes en triclinium ». A: maison aux banquettes en triclinium A L'origine

ce site

était destiné à des banquets ou maison d'association Des

D: salle rectangulaire pavé de mosaique (plateforme formant un podium)

pieces

Un plan sensiblement réctangulaire

comportant des banquettes

semble concu

batis en dur disposées en

Bassin

triclinium

Decor geometriques

coté sud en

mosaique noire

trac

type hellénistique

Idée d’un frigidarium

et

de thermes

blanche

un

suivant un plan de

B:

complexe

thermal

(ensemble de grande salles)

é ré

gul ier aya la m nt s em ens e o ible rien me tati nt on

C : une série de piéces, d’appartements et de courette Page 107

Figure 206: description de la maison; auteur


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.3.2 Etat des lieux, maison des banquettes L’édifice présente un plan sensiblement rectangulaire d’est en ouest, du nord au sud. Il est possible que sa largeur ait été supérieure à celle que l’on mesure aujourd’hui. En ce cas l’ilot aurait été carré : en effet, à 3,40m au nord-est on retrouve un mur perpendiculaire au mur du limite oriental et ayant la même largeur que celui-ci (0,50m). Cela est assurément plus conforme à un mur d’enceinte d’un grand édifice, que le mur de limite actuel qui est nettement moins large. Mais cette amputation faite au lot originel date d’une époque antérieure à l’édification de la maison des triclinia. Il est certain que la maison telle qu’elle a été aménagée et telle qu’elle se présente actuellement avait pour limite le second mur : son alignement rectiligne dans le prolongement de celui des deux pièces qui occupent les deux angles de la maison et surtout le couloir mosaïqué que le longeait sont des preuves irréfutables qu’il s’agit bien la du mur extérieur

Paroi décor flotale noir sur fond blanc

Présence des banquettes disposée en triclinum

Plan axiale symétrique

H 0.60 m /L 1.20 1ere aile sud ouest

Une citérne

s’agit t’il dans d’un jardin ou d’un enclos à

Salle hypostyle

ciel ouvert

2eme aile sud est

Seuil d’entrée

10 , 11 : Vestibule d’entrée 2:couloir

Vestibule d’entrée Figure 207: état des lieux; source: auteur

1,3,4 : aile sud ouest 7,8,12 : aile sud est 13:une vaste cour avec 9 colonnes alignés(salle hypostyle) 5,9 ,6: couloirs

Page 108


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

La disposition de la maison d’agence suivant un plan axial symétrique : sur les deux côtés, est et ouest, s’alignent les deux ailes comprenant chacune trois pièces successives 1,3 et 4, et 7, 8, et 12 qui se fond symétriquement face. Entre les deux premières, 1 et 12 situées aux angles sud-ouest et sud-est, et les groupes des autres, s’intercalent du côté est le vestibule d’entrée 10-11 et du côté ouest un simple couloir 2. Reste l’espace central compris entre les deux ailes. Il se divise en deux grandes parties ; la première, au sud, est une vaste cour I3 sur laquelle donnent les deux grandes pièces I et 12 ainsi que le couloir et le vestibule d’entrée qui y débouchent de plain-pied. Cette cour comporte l’emplacement ou les soubassements de neufs-colonnes alignées en trois rangées de trois colonnes. La moitié nord s’organise autrement avec les trois couloirs qui l’encadrent. Les deux latéraux 5 et 9 desservent les groupes de pièces 3,4 et 7,8 ; le troisième couloir 6 les relie l’un à l’autre le long du mur de fond. Toutes ces surfaces, que l’on vient de décrire, sont pavées de mosaïques géométriques bichromes ayant subi des réparations avec du béton de chaux et de tessons pilés.

14 3

7

6

14

5

4

9

5

2

Figure 209: photo du site; source: auteur

Figure 208: photo du site; source: auteur

8

10

12 7

8

9

13 15

Figure 211: photo du site; source: auteur

Figure 210: photo du site; source: auteur Page 109

15


La maison des banquettes, des ruines chargées

CHAPITRE V

En état critique

naissance de l’herbe

Abandonné

Manque d’entretien

mosaique en mauvais etat

Figure 212: états de lieux; source: auteur

Page 110


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

En état critique

Oublié et méconnu

mosaique détruite

Manque d’entretien

naissance de l’herbe

Enclavée

Figure 212: états de lieux; source: auteur

Page 111


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

- Etat des différents types mosaiques

Manque d’entretien

En état critique

Patrimoine délaissé

Figure 213: différents types de mosaïques; source: auteur

Page 112


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

mosaique en mauvais etat

En état critique

mosaique détruite

Figure 214: différents types de mosaïques; source: auteur

Page 113


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

Habituellement dans les maisons à péristyle, l’espace central que ces trois couloirs est occupé par un jardin intérieur. Ici il est divisé en deux, une partie sud comportant une grande salle de plan presque carré qui s’ouvre la grande cour. Une deuxième partie dorme un espace plus long que large ne comportant aujourd’hui aucune installation ni construction. S’agit-il d’un jardin ou d’un enclos à ciel ouvert ? Rien ne permet de trancher. Il convient de noter aussi que l’édifice est dépourvu de communs et, qu’à part le seuil d’entrée, le plan du sol est égal, ne comportant aucune marche, ni haute ni basse. Cette uniformité du niveau du sol semble dictée pour faciliter une grande circulation. L’édifice présent un aspect ou la composition architecturale et la décoration du sol permettent non seulement d’en déterminer le plan mais aussi de tenter une interprétation sur sa destination. On peut écarter l’hypothèse d’une maison particulière. La superficie peut convenir à une demeure privée, ainsi que l’agencement architectural fait d’un alignement de pièces s’ouvrant sur un péristyle, divers éléments interdisent d’envisager l’hypothèse d’une maison privée. - D’abord l’absence de communs, comme cela a été déjà signalée, - La présence d’une grande salle au centre de la maison à la place habituelle du jardin, mais surtout l’existence de banquettes disposées identiquement en triclinium dans toutes les pièces, qui précisément permettent d’avancer une interprétation. Présence des banquettes disposée en triclinum

N

une grande salle de plan presque carré qui s’ouvre la grande cour: Salle hypostyle

S’agit-il d’un jardin ou d’un enclos à ciel ouvert ?

Figure 215: description de la banquette; source: auteur

Page 114


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.3.3 Intérprétation sur la fonction de cette maison !! - Contre exemple

Chambre à coucher

Triclinum Patio

Figure 216: Maison de triomphe de Neptune à Acholla; source: https://docplayer.fr/57164543-Africa-institutnational-d-archeologie-et-d-art.html

Figure 217: Maison Africa d'el Djam; source: http://www. patrimoinedetunisie.com.tn/fr/musees/04eljem/eljem02.htm

La Maison du triomphe de

La maison Africa d’el Djem

Neptune à Acholla Ces maisons s’organisent autour d’une pièce centrale appelée atrium, sur laquelle donnent toutes les pièces d’habitation.

Le triclinum

Figure 218: les banquettes romaines; source: https:// blog.giallozafferano.it/peperonciniedintorni/tag/ labdaco-di-siracusa/

Un linteau épigraphe dans la

Figure 219: les Tricliniums; source: https://www. amis-chassenon.org/71+les-banquets-romains.html

Un nom d’un sodalis gravé plus à gauche.

médina de Sousse Ce groupement est loin d’être inconnu ; il fait partie de la liste des sodalités africo-romaines. Le collège religieux, dont les membres sont énumérés d’une façon hiérarchique. A L’origine ce site était destiné à des banquets ou maison d’association Figure 182: Linteau épigraphique dans la médina de Sousse; source: http://independent.academia.edu/ MohamedRiadhHamrouni

Page 115


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.4 La description de ces installations et de l’ensemble architectural et décoratif Salle n°1 : L’un de ces triclinia de la salle 1 est le plus remarquable tant por son importance que par son état de conservation. Les trois banquettes ont été entiérement aménagées le long des trois cotés et détérminent au milieu un espace rectangulaire sous lequel se trouve une citerne. Les banquettes (hautes de 0,60m, larges de I, 20m) sont construites au moyen de petits murets dont le mode de construction apparait très visiblement dans la pièce d’en face 12. A l’angle Sud-Est de la pièce, immédiatement à gauche de l’entrée, intégrée dans le corps de la banquette, un petit escalier avec une marche et une contremarche, en marbre identique à celui du rebord, permettait d’accéder commodément à la banquette elle-même. L’espace de la pièce par les trois banquettes, est pavé lui aussi d’une mosaique intacte sauf à proximité Figure 220: description partie 1 et 2; source: auteur

de l’entrée sur fond blanc, une vaste treillis de motifs géométriques en couvre entiérement la surface: ce sont des carrés et hexagones déterminant des losanges, motifs que l’on retrouve dans d’autres salles. L’aspect de cette pièce diffère donc sensiblement de celle à destination similaire

Couloir 2 :

Le couloir

que l’on est habitué à voir dans les maisons privées.

2 compris entre la salle 1 et la suivante 3 dont les murs lui servent

Certes, il s’agit bien ici d’un triclinium formé de trois

de limite, se présente en cul de sac

banquettes destinées à recevoir des lits et déterminant

mesurant 7,60*2,20m et s’ouvrant

dans l’intervalle un espace central mosaïque. Outre que les

de toute sa largeur à l’extrémité

banquettes sont ici construites en dur- ce qui n’est pas courant

nord est sur le couloir 5 desservant

dans les maisons particulières. Elles remplissent entièrement

l’aile. Le champ de la mosaïque est

les trois cotés alors que dans les maisons privées, il existe

couvert d’un réseau d’hexagones

ordinairement vers l’entrée à chaque extrémité des deux

en nids d’abeille de couleur noire,

banquettes latérales deux petits passages donnant avec le

se répétant indéfiniment (II fois en

passage central la forme caractéristique en T s’insérant dans

largeur). Ce motif est identique

le fer à cheval en U du triclinium. En effet, pour les parties

à celui qui couvre la grande cour

en U destinées à être vachées, luxueuses et recherchées

sur laquelle donne de plain-pied le

pour les parties du T destinées à rester visibles.

couloir. Page 116


La maison des banquettes, des ruines chargées

CHAPITRE V

Salle n°3 : posséde aussi un triclinium, les parois de la salle ont disparu, arasées jusqu’à la hauteur des banquettes. les banquettes voisines des deux salles apparaissent aujourd’hui fusionées formant ainsi une unique banquette aux dimension double. Comme dans la salle 1, les parois de ces banquettes étaient revêtues de mosaïques au décor floral identique noir sur fond blanc encadré de la même bordure et placé suivant la même technique. A l’angle sud immédiatement à gauche de l’entrée le retour du filet d’encadrement à quelques cm de la paroi adjacente révèle l’existence d’un petit escalier d’accès à la banquette tout comme pour la salle précédente.

Figure 221: description 3,4 et 5; source: auteur

Salle n°4 : La dernière pièce 4 de cette aile qui occupe l’angle nord-ouest de la maison comporte aussi un triclinium maçonné. Ses dimensions et celles des banquettes ainsi que la disposition sont presque identiques à la précédente. La banquette située au nord contre le mur d’encieinte de la maison a été prolongée à une certaine époque de la largeur du couloir, de telle sorte, qu’ayant débordée sur le couloir 5 du coup cette extention de la banquette à débouché le seuil de communication avec le couloir perpendiculaire 6 qui se trouve dans le prolongement de la banquette. C’est de cette époque que date l’allongement de la banquette qui, dépassant les limites de la chambre a débordé sur le couloir. D’autre part, comme la banquette nord a été allongée par l’occupation de fond de couloir dont la mosaique a été ainsi recouverte. En certains endroits d’ailleurs, la mosaique passe sous les murets de la banquettes.

Page 117


CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

Le couloir 5: long de 12,20m, large de 2,20 dessert toute une partie de cette aile occidentale, c’est-à-dire les deux pièces à banquettes 2 et 3 qui viennent d’être décrites et débouche sur la grande cour par l’intermédiaire du couloir 2 en cul de sac, qui lui est perpendiculaire. Son pavement comporte un décor différent sur fond blanc, encadré par un simple filet noir, le motif décoratif qui couvre le champ est des plus simples. C’est une imbrication des carrés et de rectangles ayant une longeur triple de cette carrés. cette composition s’étale depuis la limite du couloir 2 jusqu’au fond du couloir. A cette extrémité est, il s’ouvre sur le couloir 6 par un seuil mosaiqué assurant la transition de passage de l’un à l’autre couloir. Le couloir était fort vraisemblablement couvert et les deux murs latéraux étaient destinés à en supporter la toiture: toit de corridor ou charpente de portique Symétriquement de l’aile précédente et limitrophe Figure 222: description pièce 5; source: auteur

en partie d’une grande salle dont le pavement en mosaïque géométriques polychrome se trouve à un niveau plus élevé, l’aile orientale comprend successivement deux salles à banquettes 7 et 8 faisant pendant à celles 4 et 3 de l’autre côté, et d’un grand hall d’entrée 10 qui fait face au couloir2, enfin, à l’angle sud-est, une grande salle 12 faisant face à la salle 1 ; comme pour l’autre aile, un couloir 9 dessert une partie de ces salles. couloir 6: Il ne subsiste presque rien du couloir 6 qui reliait à ses extrémités, le long du mur nord, les deux couloirs des ailes est et ouest. Son existence est cependant nettement établie par la présence de quelques fragments de mosaïque subsistant à l’angle nord-ouest, sur fond blanc, encadré par un filet à double brin noir... La pièce 7: occupe l’angle nord-est de la maison face à celle qui occupe l’autre angle au nord-ouest ; sa façade et la partie avant se trouvent actuellement en fort mauvais état, mais les éléments subsistant permettent d’en reconstituer le

Figure 223: description 7,8 et 14; source: auteur

plan avec certitude. Il s’agit aussi d’une salle à triclinium.

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La maison des banquettes, des ruines chargées

CHAPITRE V

La salle 8: correspond à la salle 3 de l’autre côté. Elle comprend aussi un triclinium ; mais celui-ci a connu deux états, un état initial ou le triclinium étant orientée nord-sud, avec les banquette sur les côtés est, nord et ouest, l’ouverture se faisait du côté sud donnant sur le hall d’entrée 10. Dans une seconde phase, la disposition du triclinium a été changée : orientée est ouest l’entrée fut ouverte à l’ouest donnant sur le couloir 9. Les deux pièces 7 et 8, la premiéres dès l’origine, la deuxiéme à une époque postérieure comme l’on vient de le constater, sont desservies par un couloir 9 semblable à celui qui dessert les piéces de l’autre aile occidentale (1,75m de large). Son sol est pavé d’une mosaique géométriques également en noir et blanc dans un encadrement fait par trois filets de vubes noirs, le champ est décoré, sur fond blanc. Figure 224: description 9, 10, 11,12 et 13; source: auteur

Intercalé entre les salles 8 et 12, le hall d’entrée 10 est une piéce comparable par ses dimensions à ses voisines. Donnant largement à ltouest sur la grande cour 13 par une ouverture de trois métres, elle, communique du coté opposé vers la sortie avec une autre petite pièce 11 qui sert en quelque sorte de cage d’entrée. De l’autre coté, à l’est, ce hall d’entrée est précédé d’une petite piéce, qui se trouve en saillie, en dehors de l’enceinte rectiligne de la maison. Elle est de forme irréguliére (2,45m à l’est contre 1,90m à l’ouest). une large ouverture latérale de 2,44m sur le côté sud donne sur l’extérieur. D’autre part, étant donné que du côté est la frise d’encadrement arrivait jusqu’au mur perpendiculaire, l’escalier d’accès au triclinium devait vraisemblablement se trouver de l’autre côté, à gauche ; on y observe en effet sur le sol, un renfoncement de la mosaïque qui devait marquer la première marche placée en retrait. L’espace central est couvert d’une mosaique géométrique assez originale, dans un encadrement constitué de moitiés d’oves blancs déterminant des espèces d’écailles rudimentaires noires es séparant, le champ est couvert d’un ensemble d’octogones enserrés dans un reséau constituant la trame.

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CHAPITRE V

La maison des banquettes, des ruines chargées

V.5 Relevé sur site

Comité culturel

Figure 225: Relever sur site; source: auteur

Echelle 1/500

Figure 227: Coupe sur la maison des banquettes; source: auteur

Coupe sur la maison des banquettes

Figure 226: plan de la maison des banquettes; source: auteur

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Chapitre VI Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Figure 226: maison de quartier à Sousse,un vécu à partager; source: auteur


CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

VI.1 Introduction Nous aborderons notre projet tout en s’appuyant sur les concepts dégagés des projets de références et sur les potentialités du quartier par annoncer le parti architectural. Nous indiquons les concepts tirés de notre programme fonctionnel dans le but de faire notre choix porté sur l’intervention.

En effet, l’analyse du périmètre d’intervention et du site lui-même à livré une forte richesse historique, architectural, mémorial et symbolique, mais cette dernière est mal prise en charge. D’alleiurs elle à subi une dégradation élevé, elle est en état critique et elle demande en urgence une intervention visant sa mise en valeur pour l’exploiter.

- Vocation du projet: Notre site était destiné à une maison d’associations au paravent, il se compose de vestiges archéologiques, il est méconnu du public habituellement fermé à la visite et enclavé. D’où nous avons décidé de le mettre à jour et de l’exploiter pour le faire connaitre au public et en même temps animer le lieu, le redonner un autre sens. Il va devenir une maison de quartier, d’où profiter d’une découverte de ce qui a était et d’autres activités qui vont éclairer le site dégradé.

- Objectif du projet:

Mise en scène d’un parcours de découverte du site et de la richesse historique et architecturale

Sensibiliser la population

Faire connaitre et percevoir le site par le public

Protéger et mettre en valeur les vestiges

Faire participer les citoyens et les professionnels Offrir des espaces d’activités et de recherche d’expérimentation Page 122


CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Pour qui ?

professionnels

Jeunes

Touristes Archéologues

Populations locales Artistes

Artisants VI.2 Programme fonctionnel Expo permanent Atelier pédagogique

Espace d'exposition

Expo temporaire

Espaces publics

Espaces semi-publics

Maison de quartier

Espace médiation

Espace de mémoire de la banquette

Atelier de recherche archéologues

Acceuil Sanitaire

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

VI.2.1 Espace d'exposition - Exposition permanente L'exposition permanente ou seront exposées tout patrimoine matériel pour être apprécié par le public. L’exposition permanente suivra un circuit de découverte

Figure 227: Exposition permanente; source: https://prixdesign.com/en/ portfolio/ici-ete-fondee-montrea

Figure 228: Exposition permanente; source: https://prixdesign.com/en/ portfolio/ici-ete-fondee-montrea

- Exposition temporaire Occupe

moins

d’espace

que l’exposition permanente, et les objets exposés varient selon le thème de l’exposition et l’évènement. Il sera ouvert au grand publique pour admirer a chaque évènement.

Figure 229: Exposition temporaire; source: https://www.newyartcity.com/fr/ manhattan/musee-guggenheim.html

- Auditorium Les visiteurs pourront profiter de plusieurs documentaires, films, conférences et des séances de débats

Figure 230: Auditorium; source: www.archdaily.com

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

VI.2.2 Les espaces semi publics - Les ateliers pédagogiques Concevoir des espaces à des programmes éducatifs, ses espaces seront un bon moyen pour attirer l’attention du visiteur, curiosité de découvrir et le faire participer.

Figure 231: les ateliers pédagogiques; source: https://www.fontesdart. org/metallurgic-park-atelier-pedagogique-davril-option-moulage/

- Les ateliers de recherches Un espace de recherche, de restauration, de conservation, destinée aux archéologues pour leurs recherches et investigations. Figure 232: les ateliers de recherches; source: https://www.pinterest. co.kr/pin/215117319688068369/

VI.3.3 Les espaces de méditations Plusieurs outils assurent la médiation. En fait, on trouve des outils direct ou indirect et plusieurs dispositifs.

Figure 233: espace de médiation; source: https://www.digilor.fr/digitalenrichissement-role-visiteur-sein-musees/

Figure 235: espace de médiation; source: https://leblog. Figure 234: espace de médiation; source: https://www.rjb.ch/rjb/ wcie.fr/ Actualite/Region/20180912-Un-nouvel-outil-pedagogique-pour-le-NMB. html Page 125


CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

VI.3 Parti Architectural :

Protection, muséification et révélation L’intervention est de protéger, mettre en valeur, mettre en scène les vestiges laissés à l’air libre et exploiter le site méconnu par la plupart de la population.

1ere action : La délimitation des vestiges, une feuille en acier corten entouré et génère un chemin d’accès et de descente pour la découverte du site. Ce profilé va laisser les visiteurs tourner tout autour grâce à une topographie surélevé du périmètre et présenter les vues panoramiques sur site.

Comité culturel

Une feuille en acier corten Vestiges archéologiques

topographie surélevé panoramiques aux visiteurs

présente

les

vues

Figure 236: esquisse délimitation; source: auteur

2eme action : Interprétation de la maison des banquettes Sur le côté sud se trouve la maison des banquettes, c’est la partie la plus importante du site. On va reconstruire ce qui a été avant avec un volume réversible, en récupérant l’échelle, les séquences spatiales et faire revivre la particularité de cette demeure. Un volume qui flotte sur les bords des murs existants en essayant le moindre toucher possible, sans aucun dommage physique avec un aspect de légèreté contraster avec l’ancien, la structure est en acier garantie le concept de réversibilité et favorise le caractère de suspension comportant une toiture qui laisse la lumière pénétrer dans l’espace.

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

Un volume qui flotte sur l'ancien et interpréte la spatialité de la maison Figure 237: esquisse interprétation de la maison des banquettes; source: auteur

3eme action : parcours de découverte Concevoir un scénario de découverte séquentiel et protéger les mosaïques par une structure

Ponctuation Boite flottante

Lumiére artificielle

Parcours de découverte Figure 238: parcours de découverte; source: auteur

4eme action : Intégration des vestiges dans la vie urbaine Une boite de visiteurs flottante qui s’intègre avec les vestiges est conçu pour intégrer le site dans le nouvel espace public, et une partie qui contient les ateliers pédagogiques, de recherches et les autres activités

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

VI.4 Intervention : Première hypothèse

Esquisse:

Boite flottante

Comité culturel

Boite flottante Interprétation de la maison des banquettes

Parcours de découverte

Figure 239: Esquisse de l'intervention; source: auteur

Atelier pédagogique

Expo temporaire

Expo permanent

Atelier de recherche archéologues Vestiges

Espace médiation

Espace de mémoire de la banquette

Acceuil Chemin de découverte

PLAN

ECHELLE 1/500 Page 128


CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Collége pilote RUE

Palais de Justice

Comité culturel

RUE

PLAN MASSE Comité culturel Interprétation de la maison des banquettes

Intervention Boite flottante

Figure 240: vue aérienne sur le projet; source: auteur

ECHELLE 1/1000 Palais de Justice

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Figure 251: Vue en 3D sur le projet; source: auteur

Interprétation de la maison des banquettes

Figure 252: Vue en 3D sur le projet ; source : auteur

Boite flottante

Figure 253: Vue en 3D sur le projet; source: auteur

Chemin de découverte

Boite flottante

Interprétation de la maison des banquettes Boite flottante

Vestiges

Figure 254 : Vue en 3D des vestiges et la boite flottante; source: Figure 255: Vue en 3D sur le chemin de découverte; source: auteur auteur

Boite flottante Chemin de découverte

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Figure 256: Vue en 3D sur le volume flottant; source: auteur

Boite flottante

Figure 257: Vue en 3D sur le volume flottant en blanc; source: auteur

Interprétation de la maison des banquettes

Figure 258: Séquence intérieur de l'interprétation de la maison; source: auteur

Figure 259: Séquence de l'interprétation de la maison des banquettes; source: auteur

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

Figure 259: Séquence de l'interprétation de la maison des banquettes; source: auteur

Figure 261: Coupe en 3D longitudinale; source: auteur

Figure 262: Coupe en 3D transversale; source: auteur Page 132


CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Comment ?

Figure 264: acier corton; source: https://www.apanagesjardin.fr/ Figure 263: esquisse de la délimitation du site; source: auteur

une feuille en acier corten

une enveloppe blanche et abstraite qui réinterprète la maison de banquette le panneau de ciment renforcé de fibre de verre Aquapanel

Figure 265: Séquence intérieure de l'interprétation de la maison des banquettes; source: auteur

revêtement translucide de polycarbonate

Figure 266: Plaque de ciment renforcé de fibre de verre aquapanel ; source : http://www. made-in-tunisia.net

une plaque en ciment portland avec additifs et matière éclaircissante, renforcée de fibre de verre. Il est résistant à l'eau et aux moisissures

Figure 267: la composition des Figure 268: revêtement translucide de panneaux de ciment; source: polycarbonate; source https://www.leroymerlin.it https://tectonica.archi/

Structure en acier Figure 269: Vue en 3d du volume de l'interprétation de la maison des

Figure 270: Structure en acier; source: https://be-steel. eu/fr/ossature-metallique/

banquettes; source: auteur

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Escalier impanté directement dans les vestiges

Vides sur les vestiges

Passerelle métalique

Cadrages des vestiges

Des barres d’acier

Bloc de beton Cadrer , protéger et mettre en valeur

Boite de verre Dalle vitré

Perception des vestiges Dalle vitré

Protéger les mosaïques

Lumiere artificielle

mosaïque

Lumiére naturelle

Contraste

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Couverture

Surélévation Surélévation de la passrelle

Dalle vitré

Piliers en acier

Pénétrer dans les vestiges Tole d’acier galvanisée

Boite de verre qui protége Coque qui couvre les vestiges

Contraste (couleur, matériaux)

Vide (lumiére artificielle)

Continuité du détruit Surélévation de la passrelle

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

Affichage Préjury

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

R+5

R+7 R+2

R+4 R+5 R+4

R+3

comité culturel

R+5

Rue victor hugo

R+5

R+1

R+3

collége pilote

R+5 R+5 R+5

SNIt centre sousse

nu Ave

e Ta

h

far er s

Palais de justice

Médina

Plan masse

Echelle 1/500

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Plan existant

Echelle 1/200

Plan niveau -1

Plan niveau 0

Echelle 1/200

Echelle 1/200 Page 139


CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Atelier de recherche pour les archéologues

Parcours de découverte

Atelier pédagogique

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CHAPITRE VI

Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

Interprétation des séries d’appartements, de cours et de courette Interprétation de la maison des banquettes

Espace de mémoire de la banquette

cafétéria

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

Coupe A-A

Echelle 1/200

Coupe B-B

Echelle 1/200

Coupe C-C

Echelle 1/200

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CHAPITRE VI

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CHAPITRE VI

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CHAPITRE VI

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CHAPITRE VI

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CHAPITRE VI

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CHAPITRE VI

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

Affichage finale

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Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes

CHAPITRE VI

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Vécu des ruines: re-habiter la maison des Banquettes

PARTIE III

- Récapitulons Tout au long de cette partie, nous avons révélé en premier plan notre périmètre d’étude. Une analyse de notre support d'intervention nous a permis en deuxiéme lieu de dévoiler les potentialités du site et de saisir qu'offre cette maison dans toute sa réalité. En effet, cette dérniére est le témoigne d’un passé et des valeurs qui ont sombré dans l’oubli. Cet héritage est entrain de se fondre et de devenir délabré malgré la potentialité et la particularité qu'il posséde. Pour toute ses raison nous avons établi un diagnostic qui va nous permettre de proposer l'actualisation de ce site par une intervention et de composer avec l'existant visant sa mise en valeur et sa médiation. Notre action est de mettre en valeur et en scène notre site: maison des banquettes de Sousse visant la médiation des vestiges chez la population locale. Des interventions ont eu lieu pour redonner vie à cette maison via des outils de médiations pour intégrer le site méconnu et enclavée dans la vie urbaine. Une délimitation des vestiges à eu lieu avec l'intégration d'un parcours de découverte tout autour qui permet aux visiteurs de profiter d'une vue panoramiques sur tout le site. Une réinterprétation du vécu de la maison des banquettes avec un volume qui flotte sur les murs anciens. Une boite en verre flotte sur le site et fait appel aux visiteurs. La ruine et les mosaïques seront des objets d'exposition au centre de l'intervention. Délaissé

Non entretenu

Etat critique Etat de dégradation

Figure 188: les dégradations de la maison des banquettes; source: auteur Page 152


Conclusion générale Ce mémoire représente un essai pour redonner vie à un patrimoine archéologique méconnu et abandonné par la plupart de la population. Beaucoup de bâtiments et sites sont en états critiques et laissés à l’abandon à cause d'un manque de sensibilisation du citoyen tunisien envers son patrimoine. La réflexion tourne autour du lieu, de son esprit et de son génie. L’intervention vise à la fois la médiation, la mise en valeur et la mise en scène des vestiges qui sont porteurs de mémoires. L’enjeu est de réécrire l’ancien conciliant authenticité et création architecturale. Notre écriture se veut délicate, cherche un parfait dialogue avec le site à travers plusieurs techniques d’interventions qui le mettent en valeur sans l’agresser.

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Annexes

République tunisienne Ministère de l’Enseignement Supérieur et de la Recherche Scientifique

Faculté des Lettres et des Sciences Humaines Université de Kairouan

Département d’Archéologie

Mohamed Riadh Hamrouni -Université de Kairouan (Tunisie), Faculté des Lettres et des Sciences Humaines, département d’Archéologie. -Université de Sousse (Tunisie), Faculté des Lettres et des Sciences Humaines, Laboratoire de recherche - LR13ES11 : Occupation du sol, peuplement et modes de vie dans le Maghreb antique et médiéval. medriadhhamrouni@gmail.com

Kairouan, le 14 septembre 2020

Ahmed Makhlouf, étudiant à l’Ecole Polytechnique de Sousse qui, des mois durant, m’a demandé conseil pour son projet de fin d’étude portant sur la conservation et la mise en valeur du site archéologique dit « Maison des banquettes ou des banquets » (Sousse-Tunisie), ses idées, comme ses aptitudes m’étant bien connus (actif, éclairé et organisé), je n’hésite pas à soutenir ses perspectives et ses solutions appuyant la démarche qu’il a entrepris en vue de préserver, aménager et faire valoir l’identité patrimoniale et culturelle de ce site archéologique. Il mérite encouragement et appui.

Directeur du département d’Archéologie Mohamed Riadh Hamrouni

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Bibliographie

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TABLE DE FIGURES Figure 1: ; source: https://www.pinterest.fr/pin/422001427558721659/:_________________________________ 1 Figure 2: vestiges ; Source : auteur______________________________________________________________ 2 Figure 3:: parcours; source: https://www.pinterest.fr/pin/522628731729617583/___________________________ 6 Figure 4:vestiges ; Source : auteur______________________________________________________________ 8 Figure 5: lien entre les vestiges, le public et les outils de médiations; source: auteur______________________ 11 Figure 6: la vérité du bâtiment; source: auteur____________________________________________________ 12 Figure 7: Barzan, en charente-Maritime, sur l’éstuaire de la Gironde; source: https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ounon-conserver-les-ruines-5768601-10275.php____________________________________________________ 14 Figure 8:Les ruines d’Oradour-sur-Glane; source: https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-lesruines-5768601-10275.php___________________________________________________________________ 14 Figure 9:Les ruines d’Oradour-sur-Glane; source: https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-lesruines-5768601-10275.php___________________________________________________________________ 15 Figure 10:Charente-Maritime : le site archéologique; https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-lesruines-5768601-10275.php___________________________________________________________________ 15 Figure 11:Les vestiges exceptionnels de l’abbaye romane de La Sauve-Majeure; source: https://www.sudouest. fr/2019/01/27/faut-il-ou-non-conserver-les-ruines-5768601-10275.php_________________________________ 16 Figure 12: La démolition de l’ancien quartier Mériadeck ; source : https://www.sudouest.fr/2019/01/27/faut-il-ou-nonconserver-les-ruines-5768601-10275.php________________________________________________________ 16 Figure 13:penser l’ancien; Source: https://www.behance.net/gallery/31040943/Double-Exposure____________ 17 Figure 14:Vue du Frigidarium aux thermes de Dioclétien; source : https://www.meisterdrucke.fr/fine-art-prints/Giovanni-Battista-Piranesi/11808/Le-tombeau-de-l%27Istacidi,-Pomp%C3%A9i.html___________________________ 19 Figure 15: vue imaginaire de la Grande Galerie du Louvre en ruines source: https://www.louvre.fr/oeuvre-notices/vue-imaginaire-de-la-grande-galerie-du-louvre-en-ruines__________________________________________________ 19 Figure 16:Hubert Robert, le temple de la philosophie son allure de ruine est délibérée; source: http://www.voyageurs-dunet.com/parc-jean-jacques-rousseau-ermenonville_________________________________________________ 20 Figure 17: Hubert Robert, le temple de la philosophie; source: http://www.voyageurs-du-net.com/parc-jean-jacques-rousseau-ermenonville__________________________________________________________________________ 20 Figure 18: Victor Hugo, le Burg à l’ange, maison de Victor Hugo; source:https://art.rmngp.fr/fr/library/artworks/victor-hugo_le-burg-a-l-ange_gouache_aquarelle_crayon-graphite_lavis-d-encre-brune_plume-dessin_______________ 21 Figure 19: L Girodet, portrait de chateaubriand, 1809, huile sur toile, musée d’histoire; source: https://www.napoleon.org/ histoire-des-2-empires/articles/le-portrait-de-chateaubriand-par-girodet-au-salon-de-1810/_________________ 22 Figure 20: Les arènes d’Arles; source: https://droneeffect.fr/photos-et-videos-par-drone-pour-le-patrimoine-arlesien/

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Figure 21: les arches du théâtre de Pompée; source: https://www.arretetonchar.fr/le-theatre-de-pompee-a-rome-restitution-de-larchitecture-et-des-systemes-mecaniques/________________________________________________ 23 Figure 22: Circus Maximus; source: https://romesite.fr/circus-maximus.html_____________________________ 24 Figure 23: Medieval ruins at Kenilworth by John Ruskin; source: https://www.pinterest.com/pin/47991552251049293/ 24 Figure 24: Théâtre romain de Caesaraugusta ZARAGOZA ESPAGNE; source: http://www.tout-aide.info/theatre-romain-de-caesaraugusta-zaragoza-espagne/______________________________________________________ 26 Figure 25: couverture des ruines archéologiques de l’abbaye de st-Maurice; source: https://www.sf-ar.ch/architectes/couverture-ruines-archeologiques-abbaye-8.html_____________________________________________________ 27 Figure 26: Musée Kolumba / Peter Zumthor; source: https://www.archdaily.com/_________________________ 28 Figure 27: Paredes Pedrosa: Bibliothèque publique à Ceuta; source: https://www.floornature.eu/paredes-pedrosa-bibliotheque-publique-a-ceuta-8960/________________________________________________________________ 28 Figure 28: Museum Hôtel Antakya, un hôtel immergé au cœur d’un site antique; source: https://ideat.thegoodhub.com/ 29 Figure 29:Beyazıt State Library / Tabanlioglu Architects; source: https://www.archdaily.com/791885/beyazit-state-library-tabanlioglu-architects_____________________________________________________________________ 29

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Figure 30: temple de mithra londres; source: https://www.francetvinfo.fr/culture/patrimoine/londres-un-temple-romain-revitau-coeur-de-la-city_3338583.html______________________________________________________________ 29 Figure 31; amphithéâtre romain d’Alexandrie; source: https://www.egypte-insolite.com/album/alexandrie-la-culturelle-et-labalneaire/odeon-kom-el-dick-w-1-1.html_________________________________________________________ 30 Figure 32; site archéologique en milieu urbain; source: https://lumieresdelaville.net/paroles_urbs/le-patrimoine-architectural-de-beyrouth-sauvegarde-ou-malmene-paru-sur-demain-la-ville/____________________________________ 30 Figure 33: la voulte sur Rhône; source: https://www.patrimoine-ardeche.com/visites/la_voulte.htm___________ 31 Figure 34: site archéologique en milieux ruraux; source : https://www.sunshinevacances.fr/Blog/la-tunisie-verte-a-la-decouverte-du-nord-du-pays-4953_______________________________________________________________ 31 Figure 35: centre archéologique de Lattara; source: http://www.tradhistoire.com/pages/pages-sorties-pedagogiques/languedoc-roussillon/centre-archeologique-de-lattara.htmlChapitre II_____________________________________ 32 Figure 36: la médiation acte d’actualisation ; source : auteur_________________________________________ 33 Figure 37: Le geste contemporain; source: auteur_________________________________________________ 34 Figure 38: Shoreham street; source: https://www.ajbuildingslibrary.co.uk/projects/display/id/6604____________ 35 Figure 39:Couvent de Sant Francesc; source:www.archdaily.com_____________________________________ 35 Figure 40: Architecture intégrée; source: auteur___________________________________________________ 37 Figure 41: Photo originel Châteaux de Pierrefonds avant restauration de Viollet-le-Duc ; source : Viollet-le-Duc_ 38 Figure 42: Photo restauré Châteaux de Pierrefonds après restauration de Viollet-le-Duc ; source : Viollet-le-Duc_38 Figure 43: Château de Samobor (Croatie); source: https://creapills.com/chateaux-ruine-reconstruction-animation-20200403_____________________________________________________________________________ 39 Figure 44:patrimoine matériel et immatériel; source: auteur__________________________________________ 41 Figure 45: efforts de recherches et d’investigations; source : auteur___________________________________ 42 Figure 46:Mission de la conservation ; source : auteur______________________________________________ 43 Figure 47:interconnections et défi; source : auteur_________________________________________________ 44 Figure 48: The parchment Works House; source: https://www.archdaily.com/____________________________ 47 Figure 49: Reconversion d’une église en pavillon d’art moderne; source: https://www.mbam.qc.ca/fr/decouvrir-le-musee/ pavillon-claire-et-marc-bourgie/________________________________________________________________ 47 Figure 50: Réhabilitation del Castillo de Montjuic; source: https://www.archdaily.com/_____________________ 48 Figure 51:une maison en pierre du 18e siècle; source: https://edito.seloger.com/_________________________ 49 Figure 52:musée des civilisations de l’Europe et de la méditerranée Marseille, France Source : architecturepin.com

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Figure 53:musée d’histoire militaire de Dresde Source : http://blog.mahgeneve.ch/daniel-libeskind-le-choc-dune-visitedoit-changer-notre-vie/______________________________________________________________________ 50 Figure 54:: une ruine transformée en loft atypique dans le nord de l’Espagne Source : www.notreloft.com/loft-ruine/

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Figure 55:L’école de musique Maurice Duruflé, à Louviers (Eure) Source : terh.fr/references/ecole-de-musique/_51 Figure 56:musée canadien de la nature en Ontario Source : www.architecturaldigest.com/gallery/adaptive-reuse-modern-____________________________________________________________________________________ 51 Figure 57:reconstruction du moulin I.A Zaryvnova Source : archi.ru/projects/russia/8677/rekonstrukciya-melnicy-i-a-zaryvnova-pod-ofisnyi-centr______________________________________________________________________ 52 Figure 58:Sculpture nuage et chaise; source: GEORGESCU PAGUIN, 2013)____________________________ 53 Figure 59:Musée d’archéologie de Vitoria; source: GEORGESCU PAGUIN, 2013)________________________ 53 Figure 60:Bibliothéque municipale de Luckenwalde; source: GEORGESCU PAGIN, 2013)_________________ 53 Figure 61:Connexion entre deux univers différents ; source : auteur___________________________________ 54 Figure 62: Visite conférence; source: https://www.bonjourquebec.com/_________________________________ 56 Figure 63: pratiques audiovisuelles; source: https://www.proxiti.info/journeespatrimoine2019.php?o=36061&n=CROZONSUR-VAUVRE_____________________________________________________________________________ 56 Figure 64: panneaux pédagogiques et vidéo; source: https://museewisigothiquevirtuel.wordpress.com/2012/01/26/parque-arqueologico-de-recopolis-castilla-la-mancha/_________________________________________________ 57

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Figure 65: panneaux pédagogiques et audio; source: https://www.itervitis.fr/vignoble-dalsace/un-centre-dinterpretation-dupatrimoine-les-ateliers-de-la-seigneurie-a-andlau/_________________________________________________ 57 Figure 66: bibliothèque de rue; source: https://dariknews.bg/regioni/varna/seliani-kradat-knigi-ot-bezplatna-ulichna-biblioteka-2047319___________________________________________________________________________ 58 Figure 67: les ateliers de création; source: http://www.caue41.fr/ateliers-pedagogiques/____________________ 58 Figure 68: ateliers pédagogiques; source: https://www.fontesdart.org/metallurgic-park-atelier-pedagogique-davril-option-moulage/______________________________________________________________________________ 58 Figure 69:forme de la médiation matérielle ; source : auteur_________________________________________ 59 Figure 70: signalétique d’interprétation; source: https://www.axone-etude-signaletique.fr/signaletique-et-mobilier-urbain/ 61 Figure 71:les approches de l’interprétation ; source : auteur_________________________________________ 62 Figure 72:La pyramide de l’interprétation ; source : auteur___________________________________________ 63 Figure 73: activité d’interprétation; source: https://recreatiloups.com/sortie-enfant/atelier-darcheologie-medievale/_64 Figure 74: atelier d’interprétation en groupe; source: https://www.tourisme93.com/document.php?pagendx=84&engine_ zoom=PCUIDFC930001416__________________________________________________________________ 64 Figure 75; les moyens expositionnels; source: http://hemeroteca.canal21ebre.com/noticia/El_centre_115_Dies_de_Corbera_dEbre_sera_un_museu/3129_____________________________________________________________ 64 Figure 76:les moyens expositionnels; source: http://hemeroteca.canal21ebre.com/noticia/El_centre_115_Dies_de_Corbera_dEbre_sera_un_museu/3129_______________________________________________________________ 65 Figure 77: La rencontre interculturelle ; source : auteur_____________________________________________ 65 Figure 78: visite guidée; source: http://strasbourg.aujourdhui.fr/etudiant/sortie/jep-visite-guidee-d-un-site-archeologiquedans-le-quartier-du-chateau-de-chatenois-journees-du-patrimoine-2019.html____________________________ 66 Figure 79: maquette; source: https://www.ste-suzanne.fr/visite-commentee-du-ciap-centre-dinterpretation-de-larchitecture-et-du-patrimoine/op031pdl053v50498m_____________________________________________________ 67 Figure 80: expositions en plein air; source: https://www.icigrancanaria.com/genesis-exposition-photos-plein-air-sebastiao-salgado/______________________________________________________________________________ 67 Figure 81: exposition maquette; source: https://pokaa.fr/2018/07/12/strasbourg-un-nouvel-espace-dedie-a-la-culture-ouvrira-ses-portes-en-juin-2019/_________________________________________________________________ 67 Figure 82:panneaux de signalisation; source: http://www.voiedespionniers.com/fr/a_propos/index.shtml_______ 68 Figure 83: panneaux de signalisation; source: https://www.codaworx.com/projects/poet-laureate-park-sacramento-metropolitan-arts-commission______________________________________________________________________ 68 Figure 84: panneaux de signalisation; source: https://creativeedgemastershop.com/______________________ 69 Figure 85: plaque commémorative; source: https://www.alamyimages.fr/plaque-sur-un-site-archeologique-de-copan-ruinas-de-copan-honduras-image67213691.html____________________________________________________ 69 Figure 86:signalétique d’orientation; source: D:/bureau/mémoire______________________________________ 70 Figure 87:la signalétique d’information; source: www.pic-bois.com/produits_____________________________ 70 Figure 88:signalétique d’interprétation; source:

http://www.3d-incrust.fr/______________________________ 70

Figure 89:Ponctuelle; source: auteur____________________________________________________________ 71 Figure 90:Sue une aire; source: auteur__________________________________________________________ 72 Figure 91:le long d’un parcours; source: auteur___________________________________________________ 72 Figure 92: penser la ruine autrement; source: auteur_______________________________________________ 75 Figure 93: map of Portugal; source: http://www.railpass.com/plan-your-trip/maps/portugal__________________ 75 Figure 94: site archéologique de la Praca nova du château Sao Jorge; source: http://www.gap.pt/project/sao-jorge-castel/ 75 Figure 95: zone d’étude du site archéologique; source: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Castelo_de_Sao_Jorge_ (27486666847).jpg_________________________________________________________________________ 76 Figure 96: structure qui protège les vestiges; source: https://www.pinterest.ca/pin/422142165046330961/?nic_v2=1a32gMc3W___________________________________________________________________________________ 76

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Figure 97: ventilation naturelle; source: https://www.pinterest.com/pin/255157135109333712/?nic_v2=1a32gMc3W

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Figure 98: les patios qui introduit la lumiére; source: https://www.archdaily.com/__________________________ 77 Figure 99: le nouveau flotte sur l’ancien; source: https://www.pinterest.com/pin/354658539385042248/?nic_v2=1a32gMc3W_____________________________________________________________________________________ 77 Figure 100: le nouveau flotte sur l’ancien; source: https://www.pinterest.cl/pin/350928995962154865/?nic_v2=1a32gMc3W_____________________________________________________________________________________ 77 Figure 101: Esthétique de fragmentation; source: auteur____________________________________________ 77 Figure 102: le vide; source: auteur_____________________________________________________________ 78 Figure 103: auvent qui protège; source: https://morewithlessdesign.com/praca-nova/______________________ 78 Figure 104: vécu de la ruine; source: https://www.pinterest.co.uk/pin/323414816972286781/?nic_v2=1a32gMc3W_78 Figure 105: stimuler la curiosité du visiteur; source: https://www.pinterest.com/dafarchitecten/rehabilitacion-del-patrimonio-valencia/______________________________________________________________________________ 78 Figure 106: promenade entre les ruines; source: https://www.pinterest.com/pin/255157135109333712/?nic_v2=1a32gMc3W_____________________________________________________________________________________ 79 Figure 107: Ambiances entre les ruines; source: https://miesarch.com/work/439__________________________ 79 Figure 108: installation escalier; source: https://www.pinterest.cl/pin/220183869260697633/?nic_v2=1a32gMc3W_79 Figure 109: la discontinuité de la matière; source: https://www.pinterest.com/pin/518054763367741775/?nic_v2=1a32gMc3W_____________________________________________________________________________________ 80 Figure 110: map périgueux; source: http://francegeo.free.fr/ville.php?nom=perigueux______________________ 80 Figure 111: cadrage du bassin; source: http://images.archi/articles/histoire-et-modernite-0__________________ 80 Figure 112: contourner sans toucher; source: https://www.cretechiotnyc.com/gallo-roman-museum-vesuna-jean-nouvel/ 81 Figure 113: périmètre d’intervention; source: https://www.seedordogne.com/roman/vesunna-gallo-roman-museum-perigueux-658013_____________________________________________________________________________ 81 Figure 114: Jouer avec le paysage; source: http://www.jeannouvel.com/en/projects/musee-gallo-romain/______ 81 Figure 115: plan gallo-romain; source: https://www.amc-archi.com/photos/equerre-d-argent-2003-nomine-architecturesjean-nouvel-musee-gallo-romain,3627/plan-du-musee-calque-sur-cel.4________________________________ 81 Figure 116:Effet de suspension; source: https://www.archdaily.com/911571/gallo-roman-museum-vesuna-jean-nouvel 82 Figure 117: Jeux de hauteurs et de mezzanines; source: https://www.archdaily.com/911571/gallo-roman-museum-vesuna-jean-nouvel___________________________________________________________________________ 82 Figure 118: Map Carthagène Espagne; source : http://www.eurotourism.com/es/fr/map.asp?region=15&symbol=0_82 Figure 119: situation géographique du site; source: https://divisare.com/projects/217930-amann-canovas-maruri-davidfrutos-bis-images-deck-over-a-roman-site-in-cartagena-spain________________________________________ 83 Figure 120: nouvelle façade urbaine; source: https://divisare.com/projects/217930-amann-canovas-maruri-david-frutosbis-images-deck-over-a-roman-site-in-cartagena-spain_____________________________________________ 83 Figure 121: structure qui couvre les vestiges; source: https://archello.com/project/deck-over-a-roman-site-in-cartagena 83 Figure 122: structure génère un sentiment de légèreté ; source: https://www.designboom.com/architecture/amann-canovas-maruri-roof-for-molinete-roman-ruins/________________________________________________________ 84 Figure 123: structure suspendu à des poutres en aciers; source: https://www.um.es/molinete/?page_id=4051__ 84 Figure 124: structure comme une boite de verre; source: https://www.plazatio.com/es/proyecto/cubierta-para-el-parque-arqueologico-del-molinete/galeria/4663______________________________________________________ 84 Figure 125: structure à longue portée; source: https://aibarchitecture.blogspot.com/2012/11/premio-nacional-de-restauracion-y.html________________________________________________________________________________ 85 Figure 126: map de malaga Espagne; source: http://www.railpass.com/plan-your-trip/countries/spain_________ 85 Figure 127: délimitation de la zone; source: https://www.archdaily.com/772508/visitor-center-of-the-roman-theatre-of-malaga-tejedor-linares-and-asociados_____________________________________________________________ 85 Figure 128: intégration du site; source: https://www.yatzer.com/visitor-centre-of-the-roman-theatre-malaga-by-tejedor-linares-and-Associates_______________________________________________________________________ 86

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Figure 129: expérience entre le passé et l’avenir; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/ centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga_________________________________________________ 86 Figure 130: verre sérigraphique; source: https://www.yatzer.com/visitor-centre-of-the-roman-theatre-malaga-by-tejedor-linares-and-Associates_______________________________________________________________________ 86 Figure 131; texte latin; source: https://www.yatzer.com/visitor-centre-of-the-roman-theatre-malaga-by-tejedor-linares-andAssociates________________________________________________________________________________ 87 Figure 132: légéréte de la boite; source: https://www.archdaily.com/772508/visitor-center-of-the-roman-theatre-of-malagatejedor-linares-and-asociados_________________________________________________________________ 87 Figure 133: Rampe d’accès; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga_______________________________________________________________________ 87 Figure 134: l’intégration de la boite pour stimuler la curiosité des visiteurs; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/ architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga___________________________________ 88 Figure 135: ambiance à l’intérieur du centre; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga__________________________________________________________ 88 Figure 136: la transparence; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga_______________________________________________________________________ 88 Figure 137: Apparence de légèreté; source: https://www.archdaily.com/772508/visitor-center-of-the-roman-theatre-of-malaga-tejedor-linares-and-asociados_____________________________________________________________ 88 Figure 138: l’utilisation du bois et de la sérigraphie; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/ centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga_________________________________________________ 89 Figure 139: l’accés et le mur de confinement; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga__________________________________________________________ 89 Figure 140: fréquentation du site; source: http://www.fernandoalda.com/en/works/architecture/584/centro-de-visitantes-del-teatro-romano-de-malaga____________________________________________________________ 89 Figure 141: map de la Tunisie; source: https://d-maps.com/carte.php?num_car=5050&lang=fr______________ 90 Figure 142: les 3 périodes de la croissance urbaine; source: https://fr.slideshare.net/StrategieSousse/sdvs-rapport-pr-diagnostic-urbanisme-vf________________________________________________________________________ 90 Figure 143: Premier noyau de la ville de Sousse; source: http://www.al-sabil.tn/?cat=1&paged=4____________ 90 Figure 144: médina de Sousse; source: https://viago.ca/video/medina-sousse-unesco/____________________ 91 Figure 145: port de Sousse; source: http://www.sousse1881-1956.com/port/port1.htm_____________________ 91 Figure 146: plage de Sousse; source: http://www.pavaglionelugo.net/2016/09/fotonotizia.html_______________ 91 Figure 147: port de Sousse; source: http://www.sousse1881-1956.com/port/port4.htm_____________________ 92 Figure 148: Sousse; source: https://www.facebook.com/soussa.zaman/posts/2398891990394201/___________ 92 Figure 149: débarquement de la colonne à Sousse; source: Figure 150: Sousse; source: https://www.facebook.com/soussa.zaman/posts/2398891990394201/___________________________________________________________ 92 Figure 151: observation des plusieurs ruines à Sousse; source: auteur_________________________________ 93 Figure 152: Map de Sousse; source: plan d’aménagement de Sousse_________________________________ 94 Figure 153: maison des banquettes; source: auteur________________________________________________ 94 Figure 154: gare de Sousse; source: https://www.annugeo.com/79-gare-de-sousse.html___________________ 94 Figure 155: médina de Sousse; source: https://viago.ca/video/medina-sousse-unesco/____________________ 94 Figure 156: port de Sousse; source: http://www.sousse1881-1956.com/port/port1.htm_____________________ 95 Figure 157: morphologie urbaine; auteur________________________________________________________ 95 Figure 158: Réseau viaire; auteur______________________________________________________________ 95 Figure 159: limites et parcours; source: auteur____________________________________________________ 96 Figure 160: accessibilité; source: auteur_________________________________________________________ 96 Figure 161: comité culturel; source: auteur_______________________________________________________ 96 Figure 162: collège pilote; source: auteur________________________________________________________ 97 Figure 163: palais de justice; source: auteur______________________________________________________ 97

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Figure 164: accès n°1; source: auteur__________________________________________________________ 97 Figure 165: accès n°2; source: auteur__________________________________________________________ 98 Figure 166: accès n°3; source: auteur__________________________________________________________ 98 Figure 167: emplacement de la maison; source: auteur_____________________________________________ 98 Figure 168: description de la maison; auteur_____________________________________________________ 98 Figure 169: état des lieux; source: auteur________________________________________________________ 99 Figure 170: photo du site; source: auteur________________________________________________________ 99 Figure 171: photo du site; source: auteur________________________________________________________ 99 Figure 172: les différents espace de la maison; source: auteur______________________________________ 100 Figure 173: photo du site; source: auteur_______________________________________________________ 100 Figure 174: photo du site; source: auteur_______________________________________________________ 100 Figure 175: états de lieux; source: auteur_______________________________________________________ 101 Figure 176: différents types de mosaïques; source: auteur_________________________________________ 101 Figure 177: description de la banquette; source: auteur____________________________________________ 102 Figure 178: Maison de triomphe de Neptune à Acholla; source: https://docplayer.fr/57164543-Africa-institut-national-darcheologie-et-d-art.html____________________________________________________________________ 102 Figure 179: Maison Africa d’el Djam; source: http://www.patrimoinedetunisie.com.tn/fr/musees/04eljem/eljem02.htm 102 Figure 180: les banquettes romaines; source: https://blog.giallozafferano.it/peperonciniedintorni/tag/labdaco-di-siracusa/ 103 Figure 181: les Tricliniums; source: https://www.amis-chassenon.org/71+les-banquets-romains.html_________ 103 Figure 182: Linteau épigraphique dans la médina de Sousse; source: http://independent.academia.edu/MohamedRiadhHamrouni________________________________________________________________________________ 103 Figure 183: description partie 1 et 2; source: auteur_______________________________________________ 104 Figure 184: description 3,4 et 5; source: auteur__________________________________________________ 104 Figure 185: description 9, 10, 11,12 et 13; source: auteur__________________________________________ 104 Figure 186: description 7,8 et 14; source: auteur_________________________________________________ 105 Figure 187: Relever sur site; source: auteur_____________________________________________________ 105 Figure 188: les dégradations de la maison des banquettes; source: auteur_____________________________ 105 Figure 189: maison de quartier à Sousse, un vécu à partager; source: auteur___________________________ 106 Figure 190: esquisse délimitation; source: auteur_________________________________________________ 106 Figure 191: esquisse interprétation de la maison des banquettes; source: auteur________________________ 107 Figure 192: parcours de découverte; source: auteur_______________________________________________ 107 Figure 193: Esquisse de l’intervention; source: auteur_____________________________________________ 107

Page 162


TABLES DE MATIERES Dédicace Remerciements INTRODUCTION GENERALE

12

Motivation Et Contexte

13

Problématique

14

Méthodologie

16

PARTIE I : Ruines et enjeu d'actualisation, ... de la médiation! INTRODUCTION

18

CHAPITRE I : La ruine, un bâtiment face à sa vérité I.I la ruine témoin

21

I.1.1 Ruine, reste fragmentaire

21

I.1.2 La ruine motif d'époque

22

- Les ruines tragiques

22

- Les ruines glorieuses

23

- Les ruines religieuses

23

- Les ruines encombrantes

24

- Les ruines lentes

24

- Les ruines violentes

25

- Les ruines traumatiques

25

I.2 la ruine potentielle

26

I.2.1 Le "rien" signifiant

26

I.2.2 La ruine, un thème littéraire

27

I.2.3 La ruine, un thème pictural

28

I.2.4 Potentiel à conserver

31

I.3 Les sites archéologiques

34

I.3.1 Valeurs

34

I.3.2 Typologies

35

- Sites arcuéologiques situés en milieu urbain

35

Page 163


- Sites archéologiques inscrits dans les milieux ruraux

36

- Sites archéologiques industriels

37

- Sites situés dans des aires naturelles protégées

37

I.3.3 Les menaces

38

CHAPITRE II : La Médiation acte d’actualisation II.I L’actualisation un acte de transformation

41

II.1.1 L’actualisation concept et outils

41

- Regard neuf

41

- Analogie formelle

43

- Conserver pour actualiser

45

II.2 L’actualisation une stratégie d'intervention

48

II.2.1 La conservation, un processus complexe

48

II.2.2 Opération et outils d'actualisation

52

- Opérations

52

- Outils

54

II.3 La médiation, un espace de transformation

58

II.3.1 Les manifestes de la médiation

58

- La médiation culturelle

58

- La médiation Matérielle

61

- La médiation symbolique

61

II.3.2 Interprétation… de la médiation

62

- Les moyens d’interprétations

62

- L'interprétation des sites et ses médias

66

- De la signalétique en général à la signalétique d'interprétation

70

II.4 Conclusion de la Partie I

74

PARTIE II: La médiation, composer avec/par les ruines Introduction

77

Page 164


CHAPITRE III: médiation par scénographie 01 Muséalisation du site archéologique de la

78

praça Nova du château São Jorge 02 Centre d’accueil du théâtre romain de malaga

84

CHAPITRE IV: médiation via mise en valeur 03 Musée gallo-romain de vésone

88

04 Pont sur un site romain, Carthagène, Espagne

92

Conclusion de la Partie II

96

PARTIE III: Vécu des ruines: re-habiter la maison des Banquettes Introduction

99

CHAPITRE V: La maison des banquettes, des ruines chargées V.I Contextualisation

100

V.1.1 Situation géographique

100

V.1.2 Aperçu Historique

100

V.1.3 Valeurs historiques +physiques

101

V.1.4 Observations et constats

102

V.2 Périmétre d'étude et site d'intervention

104

V.2.1 Délimitation du site d’intervention

104

V.2.2 Morphologie urbaine (équipement et activité)

105

V.2.3 Réseau Viaire

106

V.2.4 Limites et parcours

107

V.2.5 Accessibilité

107

V.3 Présentation du site

108

V.3.1 Aperçu historique

108

V.3.2 Etat des lieux, maison des banquettes

110

V.3.3 Intérprétation sur la fonction de cette maison !!

117

Page 165


V.4 La description de ces installations et de

118

l’ensemble architectural et décoratif V.5 Relevé sur site

122

CHAPITRE VI : Vécu partagé pour une médiation de la maison des banquettes VI.1 Introduction

124

- Vocation du projet

124

- Objectif du projet

124

VI.2 Programme fonctionnel

125

VI.2.1 Espace d'exposition

126

VI.2.2 Les espaces semi publics

127

VI.3 Parti architectural

128

VI.4 Esquisse du projet

130

- Récapitulons

140

Conclusion général

141

Annexes

142

Bibliographie

143

Table de figure

146

Table de matière

152

Page 166


La maison des banquettes, des ruines chargées

CHAPITRE V

Résumé: Le mémoire pose la problématique de l’intervention sur un site assez sensible à savoir « la maison des banquettes ». Il s’agit de projeter une stratégie pour ré-habiter les ruines et permettre la mise en scène et en valeur d’un patrimoine à la fois matériel (vestiges) et immatériel (le vécu). Une maison de quartier est une réponse, permettant la médiation d’un site enclavé, méconnu même par les habitants du quartier. L’enjeu consiste à faire revivre les lieux en muséifiant et injectant des fonctions pour le quartier.

Mots Clés : Ruines, Mise en valeur, Mise en scène, Médiation, Patrimoine Abstract : The thesis raises the issue of intervention on a fairly sensitive site, namely "the house of benches". It is a question of projecting a strategy to re-inhabit the ruins and allow the staging and enhancement of a heritage that is both material (remains) and immaterial (lived experience). A neighborhood house is "rethought", allowing the mediation of a landlocked site, unknown even by the inhabitants of the neighborhood. The challenge is to bring the places back to life by museizing and injecting functions into the neighborhood.

Keywords : Ruins, Enhancement, Staging, Mediation, Heritage

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