EXPEDIENTE
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B. FOREST
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B. FOREST
Indíce
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EXPEDIENTE
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EDITORIAL
07
ENTREVISTA
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PRINCIPAL
26
ESPECIAL
36
BIOMASSA
46
PRÉ-FEIRA
52
PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO
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NOTAS
65
FOTOS
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VÍDEOS
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AGENDA
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B. FOREST
Foto: Divulgação
EXPEDIENTE
“Os momentos difíceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexão de como fazer cada vez mais com cada vez menos” Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa
Sebastião da Cruz Andrade
B. FOREST
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EXPEDIENTE EDITORIAL
Tendências florestais! As modificações genéticas em árvores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e Celulose solicitou a autorização do CTNBio para o plantio de eucalipto transgênico. Mas muitas dúvidas surgiram sobre o que são modificações genéticas e como elas interferem no plantio. Por esse motivo, a matéria principal desta edição aborda exatamente esse tema. Pesquisadores e especialistas apresentam explicações detalhadas sobre transgenia, clones e alterações genéticas. Outro tema abordado é a colheita. Por representar quase metade do custo de toda a operação florestal, é uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada. Veja na matéria especial como é possível aperfeiçoar o método e reduzir o custo sem perder produtividade. A biomassa florestal também é destaque nessa edição. A crise hídrica vivida no Brasil faz com que novas soluções energéticas sejam encontradas, e a biomassa é uma delas. Dessa forma, selecionamos picadores e trituradores que auxiliam na produção do cavaco. Confira também uma entrevista exclusiva com Sebastião da Cruz Andrade, diretor de Recursos Florestais da Ferbasa, que dividiu conosco suas experiências de vida e opiniões sobre o setor florestal. Não perca! Saudações Florestais!
Expediente: Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski Executiva Comercial: Josiana Camargo Editora: Giovana Massetto Jornalista: Amanda Scandelari Designer Responsável: Vinícius Vilela Financeiro: Jaqueline Mulik
Conselho Técnico: Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Operações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas), Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America). B.Forest - A Revista Eletrônica do Setor Florestal Edição 08 - Ano 02 - N° 05 - Maio 2015 Foto de Capa: John Deere Malinovski Florestal +55(41)3049-7888 Rua Itupava, 1541, Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) – CEP:80040-455 www.malinovski.com.br / comunicacao@malinovski.com.br © 2015 Malinovski Florestal. Todos os Direitos Reservados.
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Foto: Divulgação
EXPEDIENTE ENTREVISTA
B. FOREST
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ENTREVISTA ENTREVISTA
Experiência e visão de mercado Sebastião da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Há mais de 30 anos no setor florestal, Se-
Quando percebi que os horizontes de
bastião da Cruz Andrade, diretor florestal da
crescimento e aprendizagem profissional
Ferbasa, acredita que começou no meio por
com o nível médio estavam se estreitando,
acaso. Mas a paixão pelo setor o motivou
decidi deixar o mercado de trabalho para
a continuar. As experiências vividas contri-
cursar Engenharia Florestal na Universidade
buíram não apenas para seu aprendizado e
Federal de Viçosa, onde ingressei em 1991.
crescimento profissional, mas também para
Posso dizer que comecei a atuação no
o pessoal. Na entrevista exclusiva, ele conta
setor florestal por um mero acaso e depois
como a empresa, que atua na área de meta-
continuei motivado por uma paixão tanto
lurgia, encontrou no carvão vegetal prove-
pelo setor, quanto pelas empresas florestais
niente de florestas plantadas a opção ideal
que tenho tido a oportunidade de trabalhar.
para as operações da empresa. Confira!
Em todas elas, o ambiente contribuiu e vem contribuindo muito para o meu aprendizado
Sempre quis ser engenheiro florestal?
e crescimento enquanto profissional e, prin-
Como sua história com o setor começou?
cipalmente, como pessoa.
Em 1985, quando estudava Técnico Agrícola pela Escola Agrotécnica de Rio Pomba (MG) fui selecionado para estagiar em uma
Depois
da
universidade,
por
quais
empresas passou?
empresa de celulose no Norte da Bahia, a
Durante minha graduação fui entendendo
Copener Florestal. Ao final do estágio, con-
cientificamente as atividades que realizava na
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
prática como técnico, o que me entusiasmou
seis anos, durante os quais obtive grande
ainda mais com o curso e o setor. Ao fim
aprendizado e identifiquei a minha vocação
da graduação (1995), iniciei imediatamente
para o setor florestal.
o mestrado em Ciência Florestal, o qual
ENTREVISTA
9
B. FOREST
“O cultivo de floresta contribui para o balanço de carbono da empresa” Sebastião da Cruz Andrade
Foto: Divulgação
B. FOREST 10
ENTREVISTA
“O carvão vegetal é uma matéria-prima de fonte renovável e que, em algumas situações, tem melhor comportamento em termos de reatividade no processo de transformação do minério em ligas dentro dos fornos” concluí em 1997.
de liga. Inicialmente, o carvão vegetal era
Passada a boa fase de universidade,
utilizado na produção de liga de ferrocromo,
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
mas atualmente é utilizado como redutor na
empresa em que comecei minha carreira,
produção de liga de ferrosilício.
onde fiquei por mais oito anos e consegui
A decisão pelo uso do redutor à base
uma grande alavancagem profissional. Após
de florestas plantadas ocorreu em função
este período tive a oportunidade de trabalhar
da matéria-prima ser proveniente de fontes
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos.
renováveis e que, em algumas situações,
Atualmente, trabalho na área florestal da
tem melhor comportamento em termos de
Ferbasa, onde desejo permanecer por
reatividade no processo de transformação
muitos anos.
do minério em ligas dentro dos fornos. Além disto, o cultivo de floresta contribui para o
A Ferbasa é uma empresa produtora
balanço de carbono da empresa.
de ferro que passou a fazer o plantio de eucalipto para a produção de carvão
Qual
a
importância
de
um
bom
vegetal, na década de 70. Como esta
planejamento florestal para ter como
decisão foi tomada?
produto final o carvão vegetal de qualidade?
A implantação de eucalipto teve como
Toda estratégia de suprimento de uma
objetivo a produção de carvão vegetal como
indústria tem como base o planejamento
elemento redutor no processo de fabricação
de curto, médio, e longo prazo. No caso
ENTREVISTA
11 B. FOREST
florestal, isto não é diferente e, com base nas
favorável aos compradores, obedecendo à
premissas de consumo industrial em termos
conhecida lei da oferta e demanda.
quantitativos e qualitativos, a área pode manejar florestas com as características mais adequadas para o suprimento desta demanda.
Quais
as
oportunidades
que
as
dificuldades trazem? Nestes momentos, você precisa, e tem
O planejamento deve servir como uma
a oportunidade, de revisitar os diversos
cabine de comando. Isto é, toda estratégia
processos da empresa de forma a otimizar
de produção e abastecimento de carvão
os recursos disponíveis visando reduzir
vegetal para a nossa indústria deve ser
os custos de seus produtos para manter a
direcionada pela área de planejamento, que
competitividade ou, em muitos casos, a
identifica a necessidade da área a ser plantada
sobrevivência no mercado. Os momentos
e conduzida anualmente. Bem como, indica
difíceis sempre nos trazem a oportunidade
a área para a colheita da madeira, visando
de aprender e a reflexão de como fazer cada
o suprimento das unidades de produção de
vez mais com cada vez menos.
carvão. Esta estratégia deve estar vinculada a uma visão de curto, médio e longo prazo, alinhada ao manejo que maximiza o valor das florestas.
Nesse
tipo
de
produção,
qual
a
importância das estradas de uso florestal? Elas são o trajeto por onde será escoada a produção, tanto para o suprimento
Como está o mercado de carvão vegetal?
de madeira nas unidades de produção,
Em função da atual conjuntura econômica
quanto do carvão para a indústria. Um bom
nacional e internacional, houve uma forte
planejamento do traçado aliado a uma boa
retração nas indústrias de siderurgia e
estrutura de construção e manutenção
metalurgia. Tal fato levou o mercado de
permite a continuidade da operação durante
carvão a uma forte queda nas demandas e
todo o ano todo. Além de amenizar os
preços. Neste momento, podemos afirmar
possíveis impactos ambientais, reduzir os
que este mercado não está sendo nada
custos com logística e gargalos nas diversas
atrativo para o produtor, porém muito
operações florestais, tanto de silvicultura,
B. FOREST
12
ENTREVISTA
colheita e transporte de madeira ou carvão.
A empresa possui trabalhos sociais. Pode contar um pouco sobre eles?
ser humano.
Você faz parte da diretoria da ABAF (Associação
Baiana
das
Empresas
de
norteadores,
Base Florestal). Como a Associação está
ideais sociais e a visão humanista de seu
trabalhando para melhorar o setor florestal
instituidor, a Ferbasa afirma seu compromisso
no Estado?
Seguindo
os
princípios
com a responsabilidade social por meio
A ABAF tem uma forte atuação no
do Programa Aqui Tem Ferbasa. O qual é
contexto político e estratégico do setor
composto por ações e projetos que visam
florestal, de forma a manter uma voz forte
o progresso econômico-social e melhoria
e permanente junto aos agentes públicos e
da qualidade de vida por meio do fomento à
à sociedade visando facilitar a solução de
educação, esporte, cultura, meio ambiente,
problemas de diversas naturezas, tais como:
desenvolvimento rural e comunitário. Ao
legislação florestal, infraestrutura, segurança
todo são 11 projetos sociais, que beneficiam
patrimonial, comunicação, debater sobre os
23 municípios e várias comunidades rurais
mitos da cultura do eucalipto, dentre outros.
localizadas na região metropolitana de
Além disso, a Associação atua na integração
Salvador, no Litoral Norte, Centro-Norte e
dos diversos produtores florestais e na busca
Centro-Sul do estado da Bahia.
de soluções para seus interesses, tanto
Além disso, a Companhia possui uma estrutura societária única, na qual uma
coletivamente, como em alguns casos, de forma individualizada.
Fundação é sua principal acionista. A
Podemos afirmar, com muita segurança,
Fundação José Carvalho foi criada para
que nestes 12 anos de atuação da ABAF,
atender crianças e jovens carentes dos
o setor florestal conquistou seu espaço e
municípios do Nordeste brasileiro, com o
respeito no estado da Bahia. Não só pela
propósito de lhes oferecer educação de
vocação ambiental desta região, na cultura
qualidade, voltada à formação de indivíduos
do eucalipto, mas também pela importância
capazes de exercer a cidadania, a ética, a
social,
cooperação, a solidariedade e o respeito ao
econômica deste segmento no Estado.
ambiental
e,
principalmente,
ENTREVISTA
ESEMPENHO D E Z E T S U B O R MAIS LA PARA DAR AQUE O D U Ç ÃO R P A U S A N A Ç R FO
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iras e apontados s à condições brasile Totalmente adaptado os equipamentos o segmento florestal, ra pa es çõ op res lho el. como as me r exclusivo - A Tracb eis em seu revendedo nív po dis o tã es at erc Tig ra um consultor e descub Fale hoje mesmo com pr a la su odução. entos podem fazer pe o que esses equipam
R AC B E L T A N É T A C R E IG T
13 B. FOREST
B. FOREST
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PRINCIPAL
PRINCIPAL
15 B. FOREST
Árvores geneticamente modificadas: biotecnologia aplicada aos plantios florestais Muito se discute sobre as mudanças no genoma de uma planta, mas pouco sabe-se sobre o tema. A clonagem já é amplamente utilizada nos plantios, agora a transgenia passa a fazer parte das pesquisas e começa a ser avaliada no Brasil.
Foto: Divulgação
B. FOREST
16
PRINCIPAL
T
écnicas de melhoria genética se fa-
como GM, recebe uma característica adicio-
zem cada vez mais presentes nas
nal por meio de um procedimento de trans-
florestas plantadas. Por proporciona-
genia, no qual, ao invés de utilizar o método
rem maior homogeneidade e produtividade
tradicional de cruzar árvores e passar carac-
ao cultivo, os clones são amplamente utiliza-
terísticas dos genitores para os descenden-
dos há anos nos plantios. Recentemente, as
tes de uma maneira natural, é utilizada uma
mudas transgênicas entraram em pauta no
metodologia de biotecnologia.
setor florestal. A solicitação da Suzano Celulose e Papel para plantar eucalipto trans-
Melhorias
gênico, a invasão do MST (Movimento dos
Mas então, quais as vantagens em mo-
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
dificar a genética das plantas? Giancar-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
lo Pasquali, professor doutor associado
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
ao Departamento de Biologia Molecular e
NBio (Comissão Técnica Nacional de Biosse-
Biotecnologia do Instituto de Biociências e
gurança) e posterior aprovação pela mesma
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
comissão, geraram dúvidas sobre o que são
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
modificações genéticas e suas implicações.
do Sul), explica que o melhoramento gené-
De acordo com Eugenio Ulian, vice-pre-
tico clássico de árvores busca desenvolver
sidente de assuntos regulatórios da Futura-
linhagens mais produtivas, resistentes às do-
Gene, organismos geneticamente modifica-
enças e pragas, mais tolerantes aos estresses
dos são aqueles cujo material genético foi
ambientais como frio, seca e salinidade, en-
alterado para apresentar alguma caracterís-
tre outros.
tica específica. “Por meio de técnicas de en-
“No caso de árvores GM destinadas à pro-
genharia genética, genes selecionados com
dução de celulose e papel, os objetivos de
interesse para a produção, processamento
se empregar a engenharia genética estão fo-
ou consumo de culturas ou produtos são
cados em obter linhagens com crescimento
transferidos de um organismo para outro. A
mais acelerado, maior quantidade de madei-
técnica pode ser aplicada em plantas, ani-
ra durante o mesmo período de cultivo, com
mais e microrganismos”, esclarece.
composição da madeira alterada. Ou seja,
Em outras palavras, uma árvore geneti-
árvores com maior teor de celulose e me-
camente modificada, conhecida também
nor teor de lignina, ou com tipos de lignina
PRINCIPAL
17 B. FOREST
“Todo transgênico é um clone, mas nem todo clone é transgênico”
Foto: Divulgação Futura Gene
B. FOREST
18
PRINCIPAL
facilmente separáveis da celulose, com tole-
Pesquisas
rância ao frio e com resistência aos insetos-
Giancarlo Pasquali conta que várias es-
-praga”, completa.
pécies florestais e frutíferas estão sendo de-
Inúmeras plantas já foram modificadas
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
geneticamente no mundo todo. Foram ava-
exclusivamente científicos ou com a inten-
liadas e aprovadas, e se encontram presentes
ção futura de lançamento comercial. “Nes-
em nosso dia a dia, seja na alimentação, na
tes estudos, destacam-se o eucalipto com
medicina ou em produtos industrializados.
tolerância ao frio, crescimento mais rápido e
Alguns exemplos de culturas que já apresen-
com composição da madeira alterada (ligni-
tam variedades aprovadas são: arroz, feijão,
na reduzida ou modificada).”
canola, milho, soja, algodão, batata, berinje-
São elas:
la, beterraba, melão, mamão papaia, tomate
- Castanheiro americano (Castanea den-
e trigo.
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor ‘Ati-
No entanto, Dário Grattapaglia, pesqui-
nia’), para adquirir resistência a fungos que
sador da Embrapa Recursos Genéticos e
dizimam populações naturais destas arbóre-
Biotecnologia, explica que, ao contrário das
as no Hemisfério Norte;
culturas anuais, a transgenia em árvores ain-
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e híbridos)
da não é comumente utilizada no Brasil e
e outros cítricos para adquirir resistência a
no mundo “O único lugar que já foi aplicada
vírus;
até hoje foi na China, e ainda em uma escala muito pequena.” O gênero ao que ele se refere é o álamo. Fora ele, outras árvores, não destinadas à produção de madeira, mas sim
- Bananeiras (Musa accuminata e híbridos); - Cacaueiros (Theobroma cacao) para adquirir resistência a fungos.
de frutas, como maçã e ameixa foram liberadas nos Estados Unidos. De acordo com Eugenio Ulian, o eucalipto com aumento de produtividade da Futu-
Já a Futuragene tem pesquisas exclusivas em eucalipto. Eugenio explica que a empresa busca resultados em duas frentes:
raGene é o primeiro evento do gênero ge-
- Aumento de produtividade durante o
neticamente modificado a ser aprovado para
crescimento da planta e melhor capacidade
fins comerciais no mundo.
de processamento após a colheita;
Produzir mais madeira de forma sustentável é um desafio mundial. Uma nova tecnologia, desenvolvida pela FuturaGene, pode fazer do Brasil um novo modelo no setor florestal. Os benefícios dessa inovação são muitos nos âmbitos social, econômico e ambiental. Entenda isso em números.
EUCALIPTO CONVENCIONAL
7 anos
Leva para atingir o ponto de colheita
159 milhões de m³/ano de madeira em 5,1 milhões
de hectares de terra
3,1 milhões de hectares de área total para suprir 60 milhões de m³ de madeira 240 toneladas
Cerca de de CO2 por hectare por ciclo de 7 anos
4,4 milhões de empregos
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
5,5 anos
Economia de
1 ano
TEMPO DE MATURAÇÃO
já Em tem o mesmo tamanho do convencional
erecursos meio em de produção
VOLUME DE PRODUÇÃO
185 milhões de m³/ano de madeira na mesma área
Mais de de aumento
15%
ÁREA NECESSÁRIA PARA SUPRIR DEMANDA
2,7 milhões de hectares para suprir a
Redução de
13%
CAPTURA DE GÁS CARBÔNICO
270 toneladas de CO por hectare por
Aumento de
12%
GERAÇÃO DE EMPREGOS
mesma demanda
2
ciclo de 7 anos
5,1 milhões de empregos R$ 900 hectare/ano
Aumento de
700 mil, + que a população de Ribeirão Preto/SP
28%
R$ 700 hectare/ano
LUCRATIVIDADE DO PRODUTOR RURAL
3,3 milhões de pessoas
FIXAÇÃO DE PESSOAS NO CAMPO
4,2 milhões de pessoas
970 mil pessoas em suas comunidades
Custo de produção de madeira
COMPETITIVIDADE DO SETOR FLORESTAL
US$ 35,00/m³
Redução de mais de
US$ 46,00/m³
de aumento. Pequenos produtores terão livre acesso à tecnologia Manutenção de de origem
20%
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose, moveleiro, siderúrgico, construção civil, bioenergia e bioprodutos.
Indicadores com base no Estudo Socioambiental e Econômico da Aplicação da Biotecnologia em Plantios Florestais - Pöyry Consultoria de Gestão e Negócios Ltda - 04 de agosto de 2014; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO PRINCIPAL 19 B. FOREST NA PRODUÇÃO FLORESTAL BRASILEIRA
B. FOREST 20
PRINCIPAL
- Proteção de cultivos para defendê-los de ameaças causadas por pragas e doenças,
Precaução”, conta o vice-presidente de assuntos regulatórios da Futuragene.
mudanças climáticas ou diminuição de re-
Dário Grattapaglia acredita que as leis que
cursos naturais, além de possibilitar o uso de
regem a biotecnologia brasileira são bem
áreas marginais ou a recuperação de áreas
propostas. “Existe um rigor técnico legal para
degradadas.
que as pesquisas necessárias e a venda comercial sejam feitas de forma correta.” Isso
Legislação
acontece justamente para que não ocorram
Por ser um tema polêmico, a modificação
casos similares ao da Suzano.
genética, independente do organismo, deve ser submetida a uma legislação específica.
Entenda o caso do eucalipto
No Brasil, as normas regulamentadoras já
No dia 05 de março, cerca de mil mulhe-
existem há mais de 20 anos. Todas as pesqui-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
sas com organismos geneticamente modifi-
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
cados devem seguir a Lei de Biossegurança
empresa Futuragene, em Itapetininga (SP),
Brasileira (Lei no 11.105) e passam pela aná-
destruindo um importante banco genético.
lise da CTNBio, cuja legitimidade é avaliada
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
pelos 27 titulares e 27 suplentes, todos com
ração comercial do eucalipto geneticamen-
título de doutorado em áreas relacionadas à
te modificado, seria analisada pela CTNBio
biotecnologia. “As decisões do conselho são
(Comissão Técnica Nacional de Biossegu-
tomadas de maneira democrática, sempre
rança), que pertence ao Ministério da Ciên-
baseadas no melhor uso do conhecimento
cia, Tecnologia e Inovação.
científico e levando em conta o Princípio da
Foto: Divulgação Futura Gene
O MST alegou que o melhoramento ge-
PRINCIPAL
21 B. FOREST
nético do eucalipto H421 geraria impactos
co no mel depende da quantidade de pólen
negativos ao meio ambiente, contaminando
que ele tem, porque é o único elemento que
a produção de mel brasileira, necessitando
pode conter material transgênico, trazido
maior consumo de água e de agrotóxicos.
com o néctar pelas abelhas. “Mas a exigência
Em relação à falta de água, que é aponta-
da exportação é que o mel seja filtrado para
da como consequência da plantação deste
retirar as impurezas, como pernas de abelha,
eucalipto, o professor da Esalq, Hilton Tha-
resíduos de própolis e uma série de contami-
deu Zarate Couto, afirma que, ao contrário
nantes. Ao filtrar, o pólen e o material trans-
do que as pessoas dizem, ele não some com
gênico são retirados ou se deixa uma quan-
a água. “Em seu ciclo, ele faz com que a água
tidade muito pequena, como por exemplo,
vá para a atmosfera e, com as chuvas, para
de 3,9 nanogramas por grama de mel, o que
os rios, abastecendo os mananciais.”
não é considerável.”
Já em relação à produção de mel, o que
Em outra reunião, realizada em 09 de
os militantes afirmam é que a proteína NPTII
Abril, a CTNBio aprovou o uso comercial do
é um contaminante do produto e faria com
eucalipto geneticamente modificado, mas,
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
de acordo com a empresa, a decisão ainda
portação de mel. No entanto, de acordo com
está sujeita a eventuais recursos, na forma da
Hilton, a quantidade de material transgêni-
legislação pertinente.
B. FOREST 22
PRINCIPAL
O JOGO MUDOU.
MAS VOCÊ ESCREVEU AS REGRAS.
Projetados a partir de sugestões de nossos clientes, a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que já oferecemos ao mercado: nossa nova Série M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira. Só de olhar, você já percebe a diferença. Na verdade, nossos equipamentos só estão esperando para demonstrar sua força.
EXPEDIENTE
É muito bom poder opinar sobre os produtos, pois somos nós quem passamos nossa vida nesses equipamentos. Essas máquinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem.
Foto: Divulgação Mark Maenpaa K&M Logging, Inc., Thunder Bay / Ontario - EUA
23 B. FOREST
B. FOREST 24
JOHN DEERE INOVA E LANÇA SÉRIES L & M PRINCIPAL
Produtos que trazem soluções para aumentar a disponibilidade e a produtividade, além de reduzir os custos operacionais do cliente.
Apoiada por mais de meio século de experiência, inspirada por clientes e comprovada nas condições de operação mais difíceis e imagináveis, a John Deere lança as Séries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Série M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira. Com apresentação simultânea no Brasil, as novas máquinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade, além de reduzir os custos operacionais diários para os clientes. Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Série M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes. Os modelos da Série 800 M/MH são mais compactos, o que permite melhor movimentação entre as árvores, enquanto que os modelos da
25protótipos B. FOREST EXPEDIENTE projetando baseados nas Série 900 M/MH trazem um novo ideias que ouviu no campo e refinando o padrão para a linha de grande porte projeto, até chegar às máquinas ideais. da John Deere. Para o desenvolvimento da Graças aos pontos de serviço agrupados, Série M, a John Deere ouviu clientes de todo a manutenção diária da Série L é o mundo, que contribuíram com informações simplificada. O filtro de ar, por exemplo, reais de operação e suas demandas em é rapidamente acessado a partir do uma máquina. nível do solo, enquanto grandes painéis podem ser facilmente removidos para “Depois de unir as valiosas informações de acesso totalmente aberto para o motor. nossos clientes, testamos as máquinas por Além disso, as máquinas 800s e 900s mais de 11 mil horas. O resultado é uma compartilham diversos componentes nova frota, que redefine os significados de comuns, como motor e transmissão, disponibilidade, produtividade e baixos custos simplificando a manutenção e reparos, operacionais diários”, disse Rodrigo Junqueira, quando necessário. gerente de Vendas da John Deere Florestal. A Série L, com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus também responde às expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere, com melhor desempenho, maior conforto na cabine com assento giratório e controles por joystick, manutenção e produtividade. Para projetar a Série L, a empresa coletou contribuições de clientes e investiu mais de 250 mil horas
O lançamento das Séries L e M marca a celebração dos 50 anos de fabricação de Skidders pela John Deere, o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal.
B. FOREST 26
ESPECIAL PRINCIPAL
Colheita: uma opção de economia Cerca de 50% do custo das operações florestais se concentram na colheita. Por ser uma fase determinante no processo ela requer análise detalhada para que seja possível identificar os problemas e solucioná-los, reduzindo assim os custos.
Foto: Gustavo Castro/MF
EXPEDIENTE
27 B. FOREST
B. FOREST 28
A
ESPECIAL
colheita representa uma grande
zação, por questões de topografia aciden-
fatia dos custos das operações flo-
tada, o sistema de colheita indicado é o
restais. Geralmente, fica entre 30 e
semi-mecanizado, que utiliza motosserras
60% do valor total. As variáveis que podem
para as etapas de corte, desgalhamento e
alterar o custo são: o sistema de colheita,
traçamento das toras. Neste tipo de opera-
topografia, distância dos centros consumi-
ção, o peso do componente “mão de obra”
dores, mão de obra, entre outros fatores.
é maior do que no processo mecanizado e
Então, para que a redução do custo final
corresponde a cerca de 70% do custo final
seja possível, é importante avaliar a colhei-
da colheita, segundo Mejias.
ta de forma exclusiva e com atenção.
Custos da colheita
De acordo com Fernando Murta Mejias,
De acordo com Dr. Rafael A. Malinovski,
líder da Unidade de Negócios Florestais
diretor de negócios da Malinovski Florestal,
da Enalta, considerar as variações entre os
o custo da colheita é determinado pelo so-
sistemas de colheita é necessário. “Os sis-
matório dos custos fixos e varáveis referen-
temas mecanizados empregam diferentes
tes à operação dividido pela produção to-
composições de máquinas e variam quan-
tal do sistema no período de apuração. Ou
to ao comprimento das toras, forma como
seja, varia de acordo com cada empresa.
são extraídas e local em que são processa-
Para Mejias, algumas empresas consi-
das. Assim, apresentam diferentes compo-
deram que gastos administrativos devem
sições de custos”, explica.
compor apenas o custo da madeira colhida,
De forma geral, no sistema Cut-to-len-
outras atribuem esses valores às operações
ght são usadas apenas duas máquinas, o
florestais. “Algumas incluem na composi-
Harvester e o Forwarder. Já no Tree-lenght
ção de custos das máquinas e equipamen-
as árvores não são traçadas na sequência
tos juros sobre o capital próprio, outras
da operação de corte. É necessário utilizar
não”, comenta.
outros dois tipos de máquinas antes que
De qualquer forma, para ele, a primeira
o carregamento dos caminhões possa ser
etapa para a determinação dos custos de
realizado. Dessa forma, é preciso utilizar
colheita consiste em estruturar o processo
mais máquinas na operação.
de colheita em operações florestais e res-
Em regiões com restrições à mecani-
pectivos componentes de custos. Assim,
PRINCIPAL
29 B. FOREST
“Por meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da coleta de dados criteriosa com validação estatística, é possível identificar quais operadores tem mais habilidade e porque produzem mais”.
Foto: Gustavo Castro/MF
B. FOREST 30
ESPECIAL
será possível determinar e detalhar o custo
mentos de horas trabalhadas de todas as
de cada sistema de colheita, uma vez que a
máquinas que participam do processo se-
composição das operações florestais e das
jam feitos com precisão, para permitir que
máquinas empregadas depende do siste-
a apropriação dos custos ocorra da forma
ma utilizado.
correta e proporcional ao emprego dessas
Além de estruturar o processo de co-
máquinas em cada sistema de corte. Entre
lheita, é necessário estruturar também a
os componentes de custos que compõem
apuração de custo das máquinas emprega-
os valores das operações estão: combustí-
das. Conhecer quanto custa o metro cúbi-
veis; lubrificantes; mão de obra de opera-
co cortado pelo Harvester em comparação
ção de máquinas, manutenção e auxiliar;
com o Feller Buncher é importante, mas
materiais e peças empregadas na manu-
não basta. É indispensável que os aponta-
tenção; depreciação; estruturas de apoio nos módulos de colheita; e os custos de administração e gestão. Mejias salienta, que também é impor-
Foto: Gustavo Castro/MF
ESPECIAL
31 B. FOREST
tante que a estrutura do planejamento
colhidas em função da idade e caracterís-
operacional e orçamentário da empresa
ticas das árvores presentes em cada talhão
seja a mesma utilizada na apuração de cus-
e do balanceamento logístico obrigató-
tos. Desta forma, é possível identificar, não
rio para garantir que o abastecimento de
apenas, se existem desvios entre o plane-
madeira até os centros de processamento
jado e o real, mas também se o desvio é fi-
ocorra sem interrupções e na frequência
nanceiro ou determinado por variações no
desejada. Com o planejamento, é possível
rendimento das operações, além de quais
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
componentes de custos estão contribuin-
no processo de colheita que possam pre-
do para os desvios.
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
Planejamento
tros de processamento.
A colheita florestal é uma atividade
Por esta razão, Mejias destaca, que as
onerosa e que demanda planejamento
empresas florestais devem manter equi-
intenso e de qualidade para que se cum-
pes dedicadas ao planejamento. Ideal-
pram as metas estabelecidas de custos e
mente, o resultado do planejamento deve
de produção de madeira. Para Rafael, ele
ser visualizado de forma espacial, com as
é fundamental para garantir a produtivida-
informações localizadas sobre os mapas
de e custo baixo. “Devem ser feitos pelo
das propriedades florestais, para permitir
menos três planos: o estratégico, que de-
inferências assertivas sobre a logística de
finirá qual o melhor sistema a ser adotado
transporte e de apoio.
pela empresa em um horizonte de três a
Mão de obra
cinco anos; o operacional, que definirá a
Mesmo que as máquinas sejam adequa-
sequência de trabalho nos projetos e ta-
das e o planejamento o ideal, é preciso que
lhões; e o microplanejamento, que deverá
os operadores sejam bem treinados para
antecipar todas as restrições operacionais
que a operação não seja prejudicada. Rafa-
e metas de produtividade e eficiência que
el Malinovski acredita que o processo deve
deverão ser atingidas durante a execução
começar no recrutamento e seleção, “pois
da operação”, esclarece.
não se pode desenvolver a habilidade que
O planejamento de colheita define pre-
não existe.” Dessa forma, para ele, a sele-
viamente a sequência das áreas que serão
ção deve auxiliar na identificação dos re-
B. FOREST 32
ESPECIAL
“Operadores bem selecionados são a base para que se extraia o máximo de produtividade dos equipamentos sem danificá-los”.
Foto: Ponsse
ESPECIAL
33 B. FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
finição ideal do sistema de colheita e quali-
em acordo com as necessidades de cada
ficação de mão de obra, Rafael Malinovski
operação. “Operadores bem selecionados
explica que estudos periódicos das ativida-
são a base para que se extraia o máximo
des operacionais são importantes para o
de produtividade dos equipamentos sem
aperfeiçoamento do método. “Por meio do
danificá-los”, salienta.
desenvolvimento de planilhas especificas e
Antonio Carlos Antiqueira, consultor
da coleta de dados criteriosa com valida-
florestal e auditor para fins de certificação
ção estatística, é possível identificar quais
FSC (Forest Stewardship Council), acredita
operadores tem mais habilidade e porque
que o treinamento deve envolver, não so-
produzem mais, onde os demais estão per-
mente os operadores de máquinas e equi-
dendo tempo, e se é possível corrigir isto, o
pamentos, mas os gestores também, para
que é a base do aperfeiçoamento”, explica.
que decisões sejam tomadas com mais
Para ele, desta forma, é possível ganhar de
acerto. O acesso a informações como
1 a 5% de produtividade média, o que pode
produtividade e custos de cada uma das
representar pouco no final de um turno,
operações devem ser liberadas aos ges-
mas pode ser significante no final de um
tores das frentes de colheita diariamente.
mês ou um ano.
“Operadores devem ser treinados a ponto
Além disso, o diretor da Malinovski Flo-
de poderem tomar decisões, desde proce-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
dimentos operacionais, como relacionadas
foi um fator preponderante no aumento da
à manutenção de sua máquina, evitan-
produtividade e na redução de custos. “A
do quebras graves que demandam tempo
utilização de motores mais econômicos e
para serem resolvidas, com consequente
mais potentes, aprimoramentos dos siste-
perda de produção e aumento de custos”,
mas hidráulicos com ganhos de rapidez e
completa.
suavidade nos movimentos, a integração de todos os comandos e controles, a tele-
Custos Operacionais
metria, o geoposicioamento, entre outros
Levando em consideração todos os as-
fatores, têm sido a base para o aumento da
pectos da colheita, como então é possível
produtividade dos equipamentos e redução
reduzir os custos da operação? Além da de-
de custos operacionais”, complementa.
B. FOREST 34
ESPECIAL
Então, é fundamental que todos os componentes empregados no processo de colheita, direta ou indiretamente, sejam considerados e os critérios de valorização dos mesmos e sua apropriação aos processos produtivos aderentes às normas de custeio e de contabilidade reconhecidas.
Foto: Komatsu
ESPECIAL 35 B. FOREST A ROTOBEC tem o prazer de anunciar, que a sua GARANTIA LÍDER entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS, a partir de 1o de junho de 2015, será extendida para:
18 MESES OU
3000 HORAS (*)
(*) Garantia extendida válida contra defeitos de fabricação e materiais. Não inclui conjuntos traçadores, mangueiras, conexões hidraúlicas e cabos elétricos. Demais condições conforme nosso Termo de Garantia. Contate-nos para mais informações.
(41) 8852-5999/3287-2835 rotobecdobrasil@rotobec. /rotobecdobrasil www.rotobec.com
B. FOREST 36
ESPECIAL
ESPECIAL BIOMASSA
37 B. FOREST
Biomassa em alta A cogeração de energia a base de biomassa florestal tem ganhado força nas indústrias, principalmente de celulose. Para tornar a matéria-prima própria para o uso, picadores e trituradores entram em ação.
Foto: Divulgação
B. FOREST 38
BIOMASSA
N
o Brasil, temos um enorme poten-
almente, a biomassa vem sendo bastante
cial de resíduos florestais. O pro-
utilizada na geração de eletricidade, princi-
cessamento das árvores para qual-
palmente em sistemas de cogeração e no
quer atividade fim, implica na geração de
fornecimento de energia elétrica para de-
grandes quantidades de resíduos durante o
mandas isoladas da rede elétrica. Outra im-
processamento da matéria-prima, o que faz
portante vantagem é que o aumento na sua
com que a indústria brasileira produza uma
utilização pode estar associado à redução
quantidade muito grande de biomassa. Re-
no consumo de combustíveis fósseis, como
centemente, produtores florestais passaram
o petróleo e seus derivados, que não são re-
a processar os resíduos deixados após a co-
nováveis.
lheita e também a investir em florestas com
Uma consulta pública desenvolvida pela
fins energéticos. A crise da energia, vivida em
EPE (Empresa de Pesquisa Energética), rea-
2014, tem estimulado também o investimen-
lizada no final de 2014, apontou avanço de
to em soluções alternativas à energia prove-
6,1% na autoprodução de energia pela in-
niente de hidroelétricas, o que proporcionou
dústria, com destaque para a cogeração. A
uma oportunidade promissora para o mer-
EPE estima, que o setor de celulose deve ter
cado florestal.
o maior avanço na cogeração, praticamente
De acordo com o MMA (Ministério do
dobrando a capacidade de produção em 10
Meio Ambiente), pode ser considerada bio-
anos, passando para 20TWh (Terawatt-hora)
massa todo recurso renovável que provêm
de capacidade.
de matéria orgânica que tem por objetivo
Para a produção de energia a base de
principal a produção de energia. Uma das
biomassa é preciso ter o equipamento cer-
principais vantagens da biomassa é que seu
to para processar a matéria-prima que seja
aproveitamento pode ser feito diretamente,
utilizada nas caldeiras. Por este motivo, a B.
por meio da combustão em fornos, caldei-
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
ras, etc. Ainda de acordo com o MMA, atu-
tados para esse fim.
BIOMASSA
39 B. FOREST
Bruno Industrial Equipamento: Forest Predator Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiões do Brasil. Construído sobre chassi com esteiras, que se movimenta em curtas distâncias dentro da floresta, facilitando o deslocamento e a carga e descarga, o picador se difere dos demais, pois não necessita de equipamentos para reboque no campo. Mark Andrey Stefanes, gerente de vendas de Área Florestal da Bruno Industrial, explica que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras, desde resíduos florestais, troncos, raízes, até arvores inteiras, tem opções de rotores com 2, 3 ou 4 facas para uma maior variação de granulometria e também rotor de ferramentas para materiais contaminados. O Forest Predator possui sistema hidráulico com bombas variáveis, motor diesel de 700 cv, sistema elétrico computadorizado com grau militar, que controla e supervisiona as funções do equipamento.
Foto: Divulgação Bruno Industrial
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Fezer Equipamento: Rodochipper O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais, desde árvores inteiras, toras, resíduos florestais ou urbanos e árvores frutíferas inteiras provenientes de erradicação ou renovação de pomares. Montado sobre reboque tipo Julieta, garante estabilidade quando está em operação permitindo ser puxado por trator dentro da floresta e garante agilidade no transporte já que é homologado pelo Detran para transitar em rodovias sendo puxado por caminhão. De acordo com Gustavo Renê Mostiack, diretor da Fezer, com motor de 506HP o equipamento funciona por controle remoto, onde o operador tem todos os comandos. Durante a operação, possibilita retomadas de aceleração automáticas por meio de otimização de programação desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho.
Foto: Divulgação Fezer
BIOMASSA
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Morbark Equipamento: Triturador Wood Hog 3200 A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores, mas pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200, que é capaz de processar árvores inteiras, com galhos cascas e folhas, toras de madeira, resíduos florestais, ponteiras de árvores, tocos, cepas de florestas e resíduos agrícolas. O opcional Quick Switch-to-Grinder Chipper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade. Para Elton Fábio Busarello, da Komatsu Forest, o diferencial do modelo é o intercâmbio de ferramentas, trituradores de podem se transformar em picadores, sendo duas formas de corte em um só equipamento. Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa, inclusive biomassa pronta para a produção de pellets.
Foto: Divulgação Morbark
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Peterson Equipamento: 4310B O picador modelo 4310B tem como objetivo a produção de cavacos para energia. A máquina é alimentada, normalmente, por uma escavadeira hidráulica e o produto obtido inclui cavacos, galhos e casca também picados. Esse modelo é montado sobre esteiras e o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto. A picagem da madeira é feita por um sistema de facas fixas em um tambor. A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 milímetros, dependendo da configuração do rotor e faca. Outras características incluem embreagem hidráulica e alimentação inclinada. Além disso, Rodrigo Junqueira, gerente de vendas da John Deere Florestal, explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com defeito e circuitos abertos, indicadores de falha e painel de controle que fornece ao operador parâmetros do motor e do sistema para simplificar a configuração da máquina.
Foto: Gustavo Castro/MF
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Siebert Equipamento: URRACO 75D A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH, fornece trituradores primários de grande porte, indicados para preparação de resíduos para as próximas etapas de co-processamento (compostagem, geração de energia ou redução de volume para transporte, etc.) De acordo com Udo Siebert, diretor da Siebert, os trituradores URRACO tem como diferencial o alto nível de produtividade, baixo consumo de combustível e versatilidade: eles processam praticamente qualquer tipo de material. Outra vantagem é que oferece homogeneidade granulométrica, garantindo um resultado padrão do resíduo triturado. Para o mercado de cavacos, o modelo permite aproveitamento adequado da matéria-prima disponível, além da tora é possível triturar cascas, raízes, galhos e copadas de árvores, possibilitando rendimento e economia com a gestão dos resíduos.
Foto: Divulgação Siebert
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Vermeer Equipamento: HG6000TX Geração II O HG6000TX é equipado com um motor diesel Caterpillar C-18, com 630hp de potência. De acordo com Flávio Leite, gerente geral da Vermeer Brasil, nessa configuração, é possível ter um consumo médio de um litro de combustível por tonelada produzida. A geração II do triturador horizontal HG6000TX é equipada com um sistema de monitoramento remoto via satélite, o que fornece dados da operação em campo. A mesa de alimentação possui 6 m e é fabricada em aço de alta abrasividade. O modelo recebeu uma mudança no diferencial de tração das esteiras que possibilita maior agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhões de operação. O aumento de 30% na área de peneira traz mais produtividade ao equipamento. Com rotor de facas são possíveis configurações com 14 ou 28 facas de 7.5” por 4.5’’, produzindo cavacos de 0.125” a 1.500”. Outra opção é o rotor de martelos, usando a configuração de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a cada operação. A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto a trabalhos com os mais diversos materiais como resíduos de colheita florestal, galhadas de qualquer espécie, cascas de rejeito industrial, tocos e raízes de árvores, madeira de cerrado, árvores inteiras e materiais de reciclagem (paletes, resíduos de construção civil, etc). Com uma produtividade de até 400m³/h, este equipamento agrega tecnologia, produtividade e baixo custo operacional.
Foto: Gustavo Castro/MF
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PRÉ-FEIRA
Três Lagoas Florestal A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável acontecerá entre 02 e 04 de Junho, em Três Lagoas (MS). A expectativa é que 150 marcas sejam vistas por mais de 20 mil visitantes.
Foto: Painel Florestal
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PRÉ-FEIRA
O
Mato Grosso do Sul é o Estado
organizadora da feira, a data para o lança-
que tem se destacado no cenário
mento da feira não foi escolhida ao acaso.
florestal nacional devido ao cres-
“Escolhemos este mês para a realização da
cimento de sua área de florestas plantadas.
Feira porque em Junho será o mês de co-
Alguns fatores contribuíram para isso, como
memorações do centenário da Capital Mun-
a disponibilidade de terras e preços com-
dial da Celulose – a cidade de Três Lagoas”,
petitivos, condições de solo, clima, plantio,
destaca o diretor.
política estadual voltada à silvicultura, entre
Robson tem boas expectativas em rela-
outros. Nos últimos oito anos, a área de flo-
ção ao evento. “Na edição anterior, conta-
restas plantadas quintuplicou. Essa expan-
mos com a participação de mais de 15 mil
são, em especial em Três Lagoas, ocorreu
visitantes. Tivemos 112 estandes e 143 mar-
graças aos projetos de celulose e a instala-
cas participantes. A feira movimentou R$ 42
ção de grandes empresas na região.
milhões em negócios e R$ 6 milhões foram
Levando em conta esse cenário, a cidade
injetados na economia da cidade”, ressalta.
sediará o 2ª Três Lagoas Florestal - Feira da
Para a segunda edição da feira, a ex-
Cadeia Produtiva da Indústria de Base Flo-
pectativa é ainda maior. “Pretendemos mo-
restal Sustentável, que irá ocorrer no Parque
vimentar cerca de R$ 60 milhões e iremos
de Exposições Joaquim Marques de Souza,
contar com a participação de 130 estandes,
de 02 a 04 de Junho. Segundo Robson Tre-
150 marcas e um público de 20 mil visitan-
visan, diretor do Painel Florestal, empresa
tes”, prospecta o diretor da Painel Florestal.
Foto: Painel Florestal
EXPEDIENTE
49 B. FOREST
B. FOREST 50
PRÉ-FEIRA
Cidade centenária A abertura da Três Lagoas Florestal será realizada no dia 01 de junho, abrindo o calendário oficial de eventos do centenário da Capital Mundial da Celulose. Durante a feira, serão realizados, paralelamente, outros três eventos: Ambienta 2015, no dia 02; Inova 2015, no dia 03; e o Mais Floresta, no dia 04. De acordo com a organização da Três Lagoas Florestal, o Ambienta 2015 será o 1º Simpósio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econômicas e vai abordar as práticas, tecnologias e serviços inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de produção. O Inova 2015 será o 1º Simpósio Internacional de Inovação, Inteligência e Tecnologias para Florestas, que mostrará os projetos em desenvolvimento por renomados centros de pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade. Já o Mais Floresta, em sua segunda edição, terá como tema as experiências e práticas que deram certo e que servem como orientação para os interessados no mercado florestal.
Expositores Grandes empresas já confirmaram presença no 2º Três Lagoas Florestal. As produtoras de celulose Fibria e Eldorado estão entre elas. Atta-Kill, AWK, Bruno Industrial, Fezer, FMC, Guarani, H Fort, Heringer, John Deere, Komatsu Forest, Minusa, Palfinger, Penzsaur, Rotobec, Sotreq, Vermeer, entre outras, também. Para ter acesso a todas as informações do evento acesse: www.treslagoasflorestal.com.br Fonte: Elias Luz/ Painel Florestal
BIOMASSA
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B. FOREST 52
PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO
Casa da Floresta Plantada: um avanço para o setor florestal do Paraná Depois de mais de um ano de muito trabalho, em abril de 2015, a APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal) inaugurou, em conjunto com empresas e autoridades ligadas ao setor florestal, a Casa da Floresta Plantada, no Parque Histórico de Carambeí. A iniciativa, que surgiu em 2010, quando o parque foi idealizado para comemorar o centenário da imigração holandesa no Paraná, foi muito comemorada pelo nosso segmento, por ser uma grande oportunidade de mostrarmos à sociedade a história e a evolução da floresta plantada, seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal. Trabalhamos com celulose e papel, chapas, madeira serrada, madeira em toras, energia, entre outros. Tudo isso resulta em materiais como embalagens, pellets, móveis etc. Se olharmos dentro de casa, vamos encontrar diversos produtos que vêm da madeira. Um exemplo é a caixa de leite ou suco. Estamos falando de papel cartão, que é feito com a madeira de pinus e eucalipto de diversas fábricas do Paraná. Mas mesmo sendo um setor tão rico, muitas pessoas ainda não reconhecem o valor da atividade e os benefícios que ela traz para o país. Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque Histórico de Carambeí todos os anos. A maioria desconhece o setor florestal. Por isso, o desafio da Casa, do Parque e da APRE é abrir a mente das pessoas, porque a falta de informação é o que atrapalha o desenvolvimento. Nós somos os “lixeiros” do mundo; somos a atividade que evita o efeito estufa, que retira CO2 da atmosfera. A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano. E com essa iniciativa, voltada para a cultura e a educação, vamos conseguir difundir a base florestal. É somente assim que conseguiremos alcançar os resultados que esperamos. A ideia da Casa da Floresta Plantada é aproveitar o espaço e mostrar essa diversidade, bem como apresentar a importância da atividade. Como o parque é muito visitado pelas escolas, fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes. Assim, os profes-
PALAVRA DA ASSOCIAÇÃO
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sores poderão trabalhar o material com as crianças na sala de aula. Mais uma oportunidade para mudar a cabeça das pessoas com relação à madeira, porque vai fazer com que elas entendam o avanço do setor florestal e a importância dele para o Estado. Hoje, um dos principais obstáculos para aumentar o uso da madeira é o preconceito das pessoas. Nossa atividade, por exemplo, é fundamental para a economia do país e do Paraná. O agronegócio tem segurado os números, mesmo nos momentos de crise. Além disso, o estado é o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construção civil. O maior importador são os Estados Unidos, onde a grande maioria das casas é feita com madeira. Portanto, a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura, porque leva para as crianças os benefícios da madeira para a sociedade. O espaço é uma iniciativa da APRE, em parceria com a APHC (Associação Parque Histórico de Carambeí). Na primeira etapa, para a construção da vila dentro do parque histórico, empresas associadas à APRE doaram madeira de pinus tratada; já na segunda etapa, para a montagem da mostra do setor, instalada internamente na casa, o espaço teve o patrocínio das empresas Valor Florestal, Berneck, Rigesa e Braspine.
Por Carlos Mendes, diretor executivo da Apre
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NOTAS
Terex Corporation compra a CBI A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisição de seus ativos pela Terex Corporation dos Estados Unidos, fabricante de equipamentos pesados, incluindo, construção, infraestrutura, reciclagem, mineração e transporte, e que desde 2011, tem apresentando soluções para as indústrias de madeira, biomassa e reciclagem. A Terex conta hoje com 16 mil funcionários e comercializa seus produtos em mais de 170 países. A CBI passa, então, a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment), que com a aquisição avança significativamente em sua linha de produtos. “A produção de biomassa e de reciclagem são indústrias fortes que são movidas por crescente demanda global por soluções responsáveis. Nós vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes dessas indústrias, fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEE”, afirma Kieran Hegarty, presidente da Terex Materials Processing Division. Para Anders Ragnarsson, proprietário e fundador da CBI, que continuará como diretor da linha de produtos CBI, a Terex é o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um próximo nível. Além de gerenciar a CBI, Anders apoiará Tony Devlin, diretor global de desenvolvimento, para a TEE se tornar um dos líderes de mercado da indústria de madeira, biomassa e reciclagem.
Foto: Expoforest / Valterci Santos
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B. FOREST 56
NOTAS
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras A Timber Forest está movimentando o setor florestal. A empresa fechou acordo com a Ponsse Plc para venda e manutenção de máquinas e equipamentos florestais no Sul do Brasil. Nos outros, os serviços serão realizados pela Ponsse Latin América. De acordo com Jober Fonseca, gerente da Timber Forest, os produtos Ponsse vão possibilitar a empresa uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais modernos e de baixo impacto ambiental, o Cut-to-length. Jarmo Vidgrén, diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc, diz que a cooperação com a Timber Forest é uma excelente oportunidade para responder ao aumento da demanda pelas máquinas no Sul do Brasil. “Estamos, agora, mais estruturados e capacitados para atender aos clientes locais. Os produtos Ponsse, juntamente com a rede de pós-vendas da Timber Forest, certamente serão uma opção atraente para as empresas de colheita florestal que estão à procura de soluções produtivas e eficientes em termos de custos”, menciona Jarmo Vidgrén. A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest. A empresa brasileira, depois de nove anos atuando como distribuidora, tornou-se dealer da Log Max para todo o Brasil. De acordo com a Log Max, a Timber Forest compartilha de seus valores, tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto. Mais informações: www.ponsse.com / www.logmax.com / www.timberforest.com.br
Foto: Divulgação
NOTAS
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B. FOREST 58
NOTAS
CAR é adiado por um ano O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o período para inscrição de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural). O prazo terminaria no dia 05 de maio. O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que informou que apenas 25,1% das propriedades rurais foram cadastradas. Segundo a ministra Izabella Teixeira, há 1,407 milhão de imóveis cadastrados no sistema, de um total estimado de 5,6 milhões de propriedades rurais no país.
Eldorado inicia construção da nova linha de celulose A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construção de sua segunda linha de produção de celulose, com capacidade produtiva de dois milhões de toneladas por ano, em Três Lagoas (MS). Com o projeto de engenharia básica concluído, a empresa dá início ainda em maio a terraplenagem do local destinado à construção, vizinho à sua fábrica atual. A previsão é que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018. “Após a conclusão das obras, teremos, novamente, a maior linha de fabricação de celulose de fibra curta do mundo e também criaremos, em Três Lagoas, o maior complexo industrial do segmento”, afirma o CEO José Carlos Grubisich. “Trata-se de mais um passo decisivo para colocar a Eldorado como líder no setor de celulose, combinando competitividade, inovação e sustentabilidade”, afirma.
Foto: Divulgação / Eldorado
AGENDA
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NOVA COLHEDORA DE TOCOS: TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. A nova Colhedora de Tocos é um implemento que possibilita a fácil retirada de tocos com a maioria das suas raízes, removendo a terra agregada à raiz e mantendo o solo o mais intacto possível. Uma inovação que vai superar suas expectativas!
0800 940 7372 atendimento@pesa.com.br www.pesa.com.br
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NOTAS
NOTAS
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Elizabeth de Carvalhaes assume presidência do ICFPA
Foto: Divulgação Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), assumiu esta semana a presidência do ICFPA (International Council of Forest and Paper Associations), cargo institucional máximo do setor de base florestal mundial. Esta é a primeira vez que uma associação do Hemisfério Sul filiada ao ICFPA assume o comando da entidade. O mandato é de dois anos, prorrogado por mais dois. Nesse período, a sede do ICFPA, que é rotativa, será no Brasil. O ICFPA reúne associações da indústria de base florestal de 33 países. Seu objetivo é promover a cooperação, o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus membros. Desde sua criação, em 2002, o ICFPA sempre foi liderado por entidades da América do Norte e da Europa.
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NOTAS
Ligna 2015 A Ligna, feira de máquinas e equipamentos para o setor madeireiro, tem novidades para a edição de 2015. Uma grande atenção foi dada ao setor florestal, que neste ano, além da exposição de máquinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit, uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma área de exposição, plataforma de matchmaking e um fórum. A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipamentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primárias de processamento de madeira. Confira na edição de junho, a cobertura do evento com as novidades para o setor florestal.
NOTAS
63 B. FOREST
Fibria e Klabin firmam acordo A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eucalipto de fibra curta para o exterior. O material será produzido na nova fábrica da Klabin em construção, na cidade de Ortigueira (PR). Com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas, sendo 1,1 milhão de celulose de fibra curta, a fábrica tem seu início de operação previsto para 2016. O contrato entre as duas empresas estabelece o compromisso de aquisição pela Fibria, ou por suas subsidiárias, do volume mínimo de 900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta, que será vendido com exclusividade pela Fibria em países fora da América do Sul. O volume adicional produzido pela nova fábrica será comercializado diretamente pela Klabin, sendo a celulose de fibra curta nos mercados do Brasil e da América do Sul, e a celulose de fibra longa e fluff no mercado global. O período do contrato será de seis anos, sendo quatro com volume mínimo de 900 mil toneladas e dois anos de redução gradual do volume do contrato. O volume de vendas previsto em contrato poderá ser reduzido a qualquer tempo, mediante prévio aviso, em até 250 mil toneladas para eventual futura integração em papéis para embalagem da Klabin. O contrato poderá ser renovado mediante acordo das partes.
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NOTAS
Tigercat 1085B A Tigercat lançou o Forwarder 1085B. Com capacidade de 25 toneladas, o modelo foi construído para aplicações difíceis e longa durabilidade. O layout de componentes foi projetado para proporcionar fácil acesso aos serviços de manutenção diária, além de ambiente operacional amplo e com linhas de visão ergonômicas. O 1085B tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissão Tigercat, que proporcionam performance adequada em terrenos íngremes e com solo de baixa pressão. Outras características da máquina são: a iluminação, o controle de interface e os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a fadiga do operador durante os turnos de trabalho. Os níveis sonoros do Forwarder são menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2.200 rpm. Mais informações: www.tigercat.com
NOTAS FOTOS
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EXPEDIENTE Vテ好EOS
NOTAS Vテ好EOS
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21
AGENDA
MAIO 1º Encontro Brasileiro de Segurança Florestal Quando: 21 e 22 de Maio de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
2015
MAI
26
MAIO 7th ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp Quando: 26 a 29 de Maio de 2015 Onde: Vitória (ES). Informações: www.7thicep.com.br
2015
MAI
28
MAIO IV Workshop sobre Restauração Florestal Quando: 28 a 30 de Maio de 2015 Onde: Piracicaba (SP) Informações: http:fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=187
2015
JUN
01
JUNHO 23rd European Biomass Conference and Exhibition Quando: 01 a 04 de Junho de 2015 Onde: Viena (Áustria). Informações: www.eubce.com
2015
JUN
02
JUNHO 2° Três Lagoas Florestal Quando: 02 a 04 de Junho de 2015 Onde: Três Lagoas (MS). Informações: www.painelflorestal.com.br
AGENDA
2015
JUN
11
69 B. FOREST
JUNHO 1º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Manejo Florestal para Produtos Sólidos e Qualidade da Madeira Quando: 11 e 12 de Junho de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
2015
JUN
18
JUNHO 2° Curso de Aperfeiçoamento Técnico de Gestão Socioeconômica e Ambiental em Atividades Florestais Quando: 18 e 19 de Junho de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
2015
JUL
06
JULHO 4th International Conference on Forests and Water in a Changing Environment Quando: 06 a 09 de Julho de 2015 Onde: Kelowna (Canadá). Informações: www.forestandwater2015.com
2015
AGO
20
AGOSTO 4° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Custos Florestais Quando: 20 e 21 de Agosto de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
2015
SET
07
SETEMBRO XIV Congresso Florestal Mundial Quando: 07 a 11 de Setembro de 2015 Onde: Durban (África do Sul). Informações: www.fao.org/forestry/wfc
B. FOREST 70
AGENDA
2015
SET
21
SETEMBRO 2° Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal Quando: 21 a 23 de Setembro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
2015
OUT
04
OUTUBRO 48th International Symposium on Forestry Mechanization Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Linz (Áustria). Informações: www.formec.org
2015
OUT
OUTUBRO Austrofoma
06
Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Hochficht (Áustria). Informações: www.austrofoma.at
2015
OUT
06 2015
OUT
22
OUTUBRO V Congresso Florestal Paranaense Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.apreflorestas.com.br
OUTUBRO 5° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máquinas Florestais Quando: 22 e 23 de Outubro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
AGENDA
2015
NOV
71 B. FOREST
NOVEMBRO Expocorma 2015
06 2015
NOV
19
Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015 Onde: Concepción (Chile). Informações: www.expocorma.cl
NOVEMBRO 3º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Silvicultura de Florestas Plantadas Quando: 19 e 20 de Novembro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br
B. FOREST 72
AGENDA