B.Forest Colheita Transporte e Biomassa Florestal - Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - 2014

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A nossa vida também é dentro da floresta. Os nossos engenheiros ficam junto com você, para compreender melhor os seus desafios. Essa visão, tão próxima da realidade, permite que a John Deere desenvolva a mais avançada tecnologia, atendendo a todas as necessidades dos clientes. Afinal, nós sabemos que trabalhar no ambiente florestal não é para qualquer um.


EXPEDIENTE

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B. FOREST

O NOSSO CENTRO DE PESQUISA SE PARECE MUITO COM SEU LOCAL DE TRABALHO.

JohnDeere.com.br/Florestal


B. FOREST

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Indテュce 04

EDITORIAL

09

ENTREVISTA

13

PRINCIPAL

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ESPECIAL

27

NOTAS

33

Vテ好EOS

34

FOTOS

35

AGENDA

EXPEDIENTE


EXPEDIENTE

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B. FOREST

“A principal conquista que o setor florestal teve este ano foi o reconhecimento pelo MAPA”. Presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas

Junior Ramires


B. FOREST

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EXPEDIENTE EDITORIAL

Sintonia com o Mercado O primeiro ano da B.Forest – Colheita, Transporte e Biomassa Florestal chega ao fim superando as nossas expetativas. Estamos alcançando os objetivos lançados na primeira edição: gerando a conectividade com nossos leitores, publicando conteúdo diferenciado e auxiliando na consolidação do setor florestal. Antes do ano terminar também gostaríamos de agradecer aos nossos leitores pelos mais de 20 mil downloads e visualizações nas duas primeiras edições. O próximo ano já está sendo planejado e nos comprometemos, junto com nosso seleto Conselho Técnico, a publicar notícias cada vez mais atuais e em sintonia com as necessidades do mercado. Nesta edição, lhe convidamos a ler uma reportagem sobre o mercado de biomassa e sobre a situação dos contratos de manutenção de máquinas florestais. Aproveite cada página e nos envie suas sugestões para 2015! Tenha um Feliz Natal e um Ano Novo de Sucesso!! Saudações Florestais!

Expediente: Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski Executiva Comercial: Josiana Camargo Jornalista Responsável: Giovana Massetto Designer Responsável: Vinícius Vilela Financeiro: Jaqueline Mulik

Conselho Técnico: Aires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria), Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para América do Norte e do Sul da Caterpillar), César Augusto Graeser (Diretor de Operações Florestais da Suzano), Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas), Germano Aguiar (Diretor Florestal da Eldorado Brasil), José Totti (Diretor Florestal da Klabin), Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest), Mário Sant’Anna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau), Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal), Sergio da Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel), Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America). B.Forest - Colheita, Transporte e Biomassa Florestal Edição 03 - Ano 01 - N° 03 - Dezembro 2014 Malinovski Florestal +55(41)3049-7888 Rua Itupava, 1541, Sobreloja – Alto da XV – Curitiba (PR) – CEP:80040-455 www.malinovski.com.br / comunicacao@malinovski.com.br


EXPEDIENTE

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B. FOREST


B. FOREST

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EXPEDIENTE


EXPEDIENTE ENTREVISTA

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B. FOREST

Foto: Divulgação


8 B. FOREST 10

ENTREVISTA ENTREVISTA

Muito mais que uma Consequência Junior Ramires Presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas Os passeios pelos reflorestamentos da

jovem iniciei minha participação nas asso-

família fizeram parte da infância de Junior

ciações do setor florestal. De forma mais

Ramires, mas a sua ligação com o setor foi

madura, participei da fundação da Reflo-

acontecendo aos poucos, quase de forma

re/MS (Associação Sul-Mato-Grossense de

natural. Desde jovem, ele se mantém atu-

Produtores e Consumidores de Florestas

ante no setor florestal, especialmente nas

Plantadas), da qual fui o primeiro presiden-

associações, trabalhos que são levados

te. A partir daí, dei os primeiros passos na

concomitantemente a direção da Rami-

Abraf, agora chamada Ibá (Indústria Bra-

res Reflorestamentos Ltda. O profissional

sileira de Árvores), e hoje sou vice-presi-

acredita no crescimento do setor, porém

dente das suas associações estaduais. De-

identifica alguns desafios que devem ser

vido a estes trabalhos fui convidado para

superados como a mecanização das ope-

assumir a presidência da Câmara Setorial

rações florestais e a redução de impostos

de Florestas Plantadas do MAPA (Ministério

e tributos. Confira a entrevista exclusiva!

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Seu envolvimento com o setor florestal

Poderia fazer um balanço em relação aos

aconteceu de que forma?

avanços e conquistas da Câmara Setorial

Quando era criança já passeava pelos re-

de Florestas Plantadas em 2014?

florestamentos, mas a ligação foi come-

A principal conquista que o setor flores-

çando aos poucos, até que em 1986, as-

tal teve este ano, não apenas da Câmara

sumi os negócios da exportação de carvão

Setorial, foi o reconhecimento pelo Minis-

vegetal e, mais tarde, pelo processo de su-

tério da Agricultura do nosso setor como

cessão da empresa, assumi a área florestal

produtivo e participante do agronegócio

da Ramires Reflorestamento. Ainda muito

brasileiro. Isto é importante porque sempre


. FOREST ENTREVISTA 119 BB . FOREST ENTREVISTA

“A mudança que o setor viveu em 2014 não será alterada e não seria alterada com a mudança do governo por outro grupo político”

Foto: Divulgação


B. FOREST 10

ENTREVISTA

“O setor tem perspectivas muito boas, mas tem dificuldades e desafios que devem ser superados. Um deles é a questão da competitividade”

passamos por uma dúbia interpretação e

mudança do governo por outro grupo po-

acabávamos nos reportando ao Ministério

lítico. O setor teve um pleno entendimento

do Meio Ambiente. Este mês foi publicado

com os presidenciáveis e a linha de atua-

um decreto presidencial que enquadra a

ção era a mesma. O que preocupa todos

Política Nacional de Florestas Plantadas no

os setores é a questão econômica. Preci-

MAPA. Ele foi estudado e analisado por um

samos apostar no novo governo e na re-

grupo multidisciplinar, ministerial e com

estruturação da politica econômica para

participação da Câmara Setorial e inicia-

que o Brasil volte a crescer, isto traria um

tiva privada. Com ele, as políticas públicas

pouco mais de animo para a economia.

serão intensificadas em favor do setor flo-

No que diz respeito ao nosso setor, não

restal.

vejo a possibilidade de mudanças, graças

Acredita que a continuidade do governo

ao trabalho sólido realizado no decorrer

em 2015 trará quais implicações para o

deste ano.

setor de florestas plantadas?

Com a continuidade do cenário econômi-

A mudança que o setor viveu em 2014 não

co, como vê a questão das Timos? Existe

será alterada e não seria alterada com a

alguma possibilidade de flexibilização?


ENTREVISTA

11 B. FOREST

Tenho certeza que esta situação não irá

anos, tivemos uma inflação florestal muito

mudar e não será flexibilizada. Este é um

maior do que a inflação nominal do país.

posicionamento claro do governo da Pre-

Estes aspectos fazem com que a viabilida-

sidente Dilma Rousseff e do PT. Considero

de dos projetos florestais seja mais com-

esta posição negativa porque é danosa ao

plicada de acontecer. Existem também

agronegócio e em consequência ao setor

custos altos, preços baixos, independe da

florestal.

região do Brasil, além do aumento do cus-

Como analisa o crescimento e aumento

to das terras. A competitividade também

dos investimentos em florestas plantadas

é outra preocupação que o setor deve ter

no Mato Grosso do Sul?

em pauta para discutir tanto com o gover-

Com certa preocupação. O estado inves-

no quanto com seus parceiros e stakehol-

tiu bastante, as indústrias foram instala-

ders.

das e as áreas plantadas acompanharam este crescimento. Porém, hoje existe uma

As entidades do setor apresentam pers-

maior expansão das florestas em relação

pectivas promissoras para o futuro do

ao consumo da madeira. Em 2014, o es-

setor florestal. Acredita neste cenário? O

tado produziu madeira de 750 mil ha e o

que deve ser melhorado para que o setor

consumo instalado chegou apenas a 400

realmente se consolide?

mil ha. Se este ritmo for mantido, no futuro

O setor tem perspectivas muito boas, mas

teríamos um desequilíbrio entre a oferta e

tem dificuldades e desafios que devem ser

a demanda no estado. Para que isto não

superados. Um deles é a questão da com-

ocorra, o volume de florestas que já está

petitividade. Estamos menos competitivos

sendo plantado, deverá ser consumido

em questões florestais. Acredito que uma

pelas novas indústrias e futuras expansões

das soluções seria o aumento da mecani-

de indústrias de celulose, chapas ou side-

zação nas operações florestais, tornar nos-

rurgicas.

sa mão de obra mais produtiva. Impostos e tributos são outro desafio, já que são altos

Quais são os entraves para a expansão

sobre os investimentos florestais, levando

dos projetos florestais no país?

em consideração que o tempo mínimo de

Vejo no país certa dificuldade de desen-

investimento é de sete anos. Tudo isto tor-

volvimento de projetos florestais devido

na o setor menos competitivo e ameaça

a problemas econômicos. Nos últimos 10

toda a perspectiva positiva.


B. FOREST

12

PRINCIPAL


PRINCIPAL

13 B. FOREST

Biomassa Florestal como Opção Sustentável As mudanças vividas pelo planeta desde a revolução industrial mudaram completamente a forma do homem produzir seus bens de consumo, mas também causaram danos decorrentes do uso das novas tecnologias, um exemplo são os GEE (Gases de Efeito Estufa). As hidroelétricas também geram impactos irreversíveis na flora, fauna e sociedade que as cercam, e hoje a energia gerada custa caro para a sociedade, em especial para as indústrias. Este discurso pode ser de certa forma ambientalista, mas foi nele que os produtores florestais encontraram uma oportunidade de mercado, a geração de energia por meio da biomassa florestal.

Foto: Divulgação


B. FOREST

A

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PRINCIPAL

biomassa já responde por 9,53% da florestal é o aumento da demanda por enermatriz energética do país com des-

gia. De acordo com a Nota Técnica produ-

taque para bagaço de cana-de-açú-

zida pela SAE/PR (Secretaria de Assuntos

car e os resíduos florestais. As perspectivas

Estratégicos da Presidência da República),

de ampliação deste número são enormes, os resíduos florestais têm a maior oportuafinal o Brasil tem hoje uma das melhores nidade a curto prazo, enquanto a oferta de condições mundiais para a produção de matéria-prima oriunda de plantações de fibiomassa florestal. As opções são variadas

nalidade exclusivamente energética ainda é

e vão desde a produção de lenha e carvão incipiente. vegetal provenientes de áreas de floresta

Uma das vantagens para a produção na-

plantada, passam pelos óleos condensados cional é que não há problemas técnicos na da pirólise e vão até o uso das toras inteiras

mudança da matriz energética dos combus-

e seus resíduos como galhos.

tíveis fósseis para biomassa. A situação fica

O que incentiva a produção de biomassa

Foto: Veermer

ainda melhor quando a questão territorial é


PRINCIPAL

15 B. FOREST

levada em consideração, afinal a disponibi-

massa e Energia Renovável), a energia reno-

lidade de terras é vista como fator decisório

vável e a biomassa, combinada ao uso ra-

para o sucesso da exploração da biomassa.

cional e eficiente de energia, será capaz de

Hoje segundo a ANEEL (Agência Nacio-

suprir metade da demanda energética glo-

nal de Energia Elétrica), estão registradas no bal até 2050. país apenas 53 usinas que utilizam a bio-

O aproveitamento da biomassa florestal,

massa florestal para a produção de energia, como fonte de energia renovável, pode rerespondendo por 0,32% da capacidade ins-

velar-se uma oportunidade de valorização

talada nacional (438 mil kW), mas há uma

do mundo rural, com melhoria da gestão

tendência positiva para o crescimento desse

das explorações, na criação de empreendi-

tipo de geração de energia.

mentos energéticos com o uso dos resíduos

Segundo material publicado pela ABIB

florestais tendo em vista o desenvolvimento

(Associação Brasileira das Indústrias de Bio-

de um cluster ligado às energias renováveis.

Foto: Fezer


B. FOREST

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PRINCIPAL

Biomassa em números

Experiências mercado

do

Segundo a ABIB (2012), a geração de

O investimento na biomassa de origem

resíduo de madeira processada mecani-

florestal é visto pelas empresas pelo ângulo

camente para o Brasil foi equivalente a da sustentabilidade porque contribui dupla50.778.566,33 m³, valor correspondente a mente para a redução da concentração de 45% de perda no processamento das toras. A região com maior geração de resíduo foi a Sul (41,7%), seguida do Sudeste (32%) e do Norte (15,3%). Em relação aos estados, o Paraná possui a maior geração desses resíduos, seguido por São Paulo, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Já a geração de resíduo da cadeia florestal e industrial para o Brasil foi equivalente a 85.574.464,76 m³. A região com maior geração de resíduo foi a Sul (35,17%), seguida

GEE, primeiro no momento do crescimento das árvores e pela redução da emissão de carbono na substituição dos combustíveis fósseis queimados em caldeiras. Este é o caso da MWV Rigesa que decidiu investir na produção de cavaco devido ao custo, pela questão ambiental (um dos critérios da certificação florestal, que exige que se dê um destino aos resíduos florestais) e também pelo aproveitamento da área onde será rea-

da Sudeste (26,33%) e Norte (15,48%). Em lizado um novo plantio, que era prejudicado relação aos estados, o Paraná apresentou a pelos resíduos deixados no campo após a maior geração, seguido de São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará.

colheita. “O fato de retirar a biomassa aumenta a

De acordo com o Atlas Brasileiro de Bio-

área disponível para novos plantios, pois não

massa (2013), as fábricas de papel e celu-

se perde o espaço onde estariam as pilhas

lose geram uma quantidade de resíduos de resíduos, considerando que isso também de aproximadamente 48 t de resíduos para gera ganhos econômicos importantes em cada 100 t de celulose produzida, ou seja,

atividades de base, como o preparo de so-

produzem 48% de resíduo em seu processo

los”, explica Edson Jaremtchuk, gerente de

produtivo.

logística florestal da MWV Rigesa. A biomas-


EXPEDIENTE PRINCIPAL

17 B. FOREST

sa produzida no campo pela divisão flores- A caldeira de força, que consome aproximatal da empresa, colabora com cerca de 25% damente 1.300 toneladas de biomassa por do necessário para a produção de energia dia, gera cerca de 140 toneladas de vapor na fábrica de papel. Na planta de produção de papel da em-

por hora, a 63 kg de pressão. A produção de energia de todo o sistema gera em torno de

presa existem duas caldeiras: uma caldeira 29 MW/h, o suficiente para abastecer o conde força - que consome biomassa - e uma

sumo residencial de uma cidade com pelo

caldeira de recuperação. As duas caldeiras menos 100 mil habitantes geram vapor, que é usado para alimenta-

Além

das

indústrias,

os

produtores

ção de turbinas, em um sistema integrado. florestais também enxergam na biomassa

Foto: Divulgação


B. FOREST

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PRINCIPAL

uma opção de faturamento, este é o caso presários é a diversificação da produção. da Madeplant, empresa sul mato-grossen-

José Orlando Mazon Junior, proprietário

se, que foi fundada em 2006 para executar

da empresa paulista, Jo Mazon Junior con-

processos de silvicultura, mas que a partir ta que depois de gerarem biomassa provede 2010 começou a ter ganhos com a bio-

niente de resíduos de eucalipto desde 2011,

massa e decidiu investir. “Atualmente, aten-

hoje realizam a trituração de árvores frutí-

demos duas termoelétricas no estado de feras, em especial laranjeiras e macieiras. “A São Paulo e uma no Mato Grosso do Sul”,

biomassa gerada é destinada para queima

conta Celso Luiz Mello Correa, diretor da

em caldeiras e aquecimento de estufas”,

Madeplant. Além destas, outras indústrias destaca. alimentícias e usinas também são atendidas.

Segundo José Orlando, hoje a média do valor de venda da biomassa florestal de

De acordo com o diretor da Madeplant, frutíferas gira em torno de 130 a 140 reais a venda da biomassa é afetada diretamente

a tonelada, variando de acordo com a dis-

pela umidade do cavaco, geralmente, utili-

tância das usinas. “Não posso reclamar do

za-se o parâmetro de 40 a 45% de umida-

mercado, porém vejo que ele está oscilan-

de, nestas condições consegue-se utilizar

do. Acredito que no futuro o mercado ten-

de 1.8 a 2.2 toneladas para gerar 1 MW.

de a migrar da produção de energia com

A empresa tem florestas plantadas, mas

lenha para a biomassa, mas talvez o mer-

também compra madeira de outros produ-

cado não tenha matéria-prima suficiente

tores, para produzir os cavacos no campo

para atender esta demanda”, prospecta.

que são entregues dentro das indústrias dos

Para que a biomassa florestal tenha um

clientes. “Entendemos que este é um mer- futuro realmente promissor e ganhe espacado novo que começou a crescer verda-

ço fixo no mercado há a necessidade de

deiramente há dois ou três anos. Este ano se definir políticas de incentivo de uso infoi muito bom devido aos problemas ener-

dustrial, comercial e residencial. Não deve-

géticos ocasionados pela falta de chuva no mos perder a oportunidade de explorar o estado de São Paulo, mas acredito que no

potencial brasileiro, diversificando a matriz

próximo ano pode haver uma queda no va-

energética e diminuindo a dependência de

lor pago pela biomassa”, prospecta Celso.

combustíveis fósseis e energia hidroelétri-

Outra alternativa encontrada por em-

ca.


EXPEDIENTE

19 B. FOREST


B. FOREST 20

EXPEDIENTE ESPECIAL

Contrato de Manutenção: problema ou solução? Muitas vezes os contratos de manutenção de máquinas florestais podem se tornar verdadeiros pesadelos para as empresas contratantes e contratadas, envolvendo desgastes e anos de litigio. Porém o vínculo pode ser diferente, basta dedicar um pouco de atenção e criar uma relação de confiança entre em as partes.

Foto: John Deere


ESPECIAL

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B. FOREST 22

EXPEDIENTE

Foto: Ricardo Malinovski

C

omo criar um contrato seguro e feitas; quem contrata; quem fará o serviço; eficiente? Este é um dos questio-

quanto tempo será necessário para se reali-

namentos que os gestores fazem zar o serviço; quanto ele custará; como será

na hora de elaborar um contrato de pres- medido e como será pago. É a falta de cla-

tação de serviços de manutenção de má- reza destes requisitos, que segundo Cláudio quinas florestais. A resposta e solução pode

Ramos, engenheiro florestal com anos de

ser simples: clareza. Os contratos devem ter experiência em projetos florestais de grano apoio do departamento jurídico, mas os des empresas do setor, geram as “pegadiprofissionais operacionais devem ser con- nhas” encontradas nos contratos. “Esta atisultados, afinal são eles que estarão contro- tude não é saudável para as empresas. Elas lando os serviços prestados, portanto a lin- devem ser confiáveis uma com a outra, mas guagem jurídica excessiva deve ser deixada

a segurança comercial deve ser executável e

de lado, o contrato deve ser claro e preciso. não travar os contratos.” Existem 11 requisitos mínimos que devem

Até mesmo com as grandes empresas

estar claros em um contrato: o que, por que,

fabricantes de máquinas e que também

quando, onde e como as operações serão prestam serviços, problemas relacionados


ESPECIAL

23 B. FOREST

aos contratos podem acontecer, mas muitas

A Fibria Unidade Aracruz-ES utiliza um

vezes eles ocorrem por responsabilidade do

serviço de atendimento full service, onde a

contratante e não do contratado. Por outro

empresa contratada responde pela execu-

lado, o contratado tem intenção de gerar

ção e planejamento das atividades de ma-

a fidelização do cliente, portanto também nutenção (preventiva, corretiva e preditiva), têm a responsabilidade de tornar o contra-

sendo que a gestão do contrato é de res-

to objetivo com descrição das atividades e

ponsabilidade da contratante. Um ponto

executá-lo de forma eficiente. “O detalha-

interessante é que no contrato entre elas

mento da substituição preventiva de peças é

existe um incentivo para que o prestador de

um bom exemplo de erro que pode aconte-

serviço gaste o mínimo necessário com a

cer por parte das empresas prestadoras de manutenção. “O contrato prevê bônus para manutenção. As vezes falta informar com

metas superioras às contratadas”, conta o

quantas mil horas as trocas devem ocorrer

gerente de colheita.

ou de quem é a responsabilidade quando

Mesmo considerando positiva a execu-

uma peça quebra”, exemplifica Cláudio.

ção do contrato de prestação de serviço de

Experiência do Mercado

manutenção devido aos ganhos de conhecimento e oportunidades tecnológicas no processo, que garantem boa performance na operação de colheita, Jairo Dal’Col lembra que foram necessários alguns ajustes

Para que o contrato seja executado com tranquilidade, a Fibria Unidade Aracruz-ES,

no contrato, resolvidos com a operação em parceria.

vinculou no contrato a performance da má-

Por parte das empresas contratadas, um

quina. “Aliamos este aspecto ao resultado da

discurso comum é a flexibilidade do atendi-

operação da nossa empresa para remunerar

mento e do tipo de contrato. “Oferecemos

a contratada. Quando a disponibilidade me-

ao cliente o tipo de suporte que ele neces-

cânica mínima não é alcançada há penali-

sitar, feito à medida das suas demandas. Os

dades previstas em contrato, o desempenho

mais comuns são os contratos de manuten-

é monitorado diariamente”, explica Jairo

ção preventiva e os full service, onde o ser-

Dal’Col, gerente de colheita da Unidade.

viço e as peças utilizadas estão dentro de


B. FOREST 24

ESPECIAL

um único pacote e são cobrados por hora

meira é o full service que tem como foco,

trabalhada ou por hora disponibilizada do além da disponibilidade mecânica e custo equipamento”, detalha Alexandre Godoy, técnico, a transparência, custo garantido e gerente de marketing e vendas da Komatsu remuneração variável. Além disto, existem Forest. Já a John Deere trabalha com três mo-

contratos de serviços mais simples, geralmente customizados de acordo com a frota

delos de prestação de serviço. “Prestamos do cliente e a quantidade de visitas por mês, atendimento aos equipamentos para diag-

neste caso o cliente tem custo diferencia-

nósticos; fechamos contratos customizados do em relação a empresas que só chamam com duração pré-determinada, moldados a equipe de manutenção para atender uma de acordo com a demanda do cliente; e

ocorrência. A terceira opção são as manu-

contratos full service, onde somos respon-

tenções programadas”, explica Fernando

sáveis pela manutenção e aplicação das pe-

Campos, gerente de vendas e marketing da

ças”, explica Rodrigo Junqueira, gerente de

Ponsse Latin America.

vendas da John Deere Florestal.

O porte das empresas também interfe-

A Ponsse leva em consideração o porte re na definição do contrato, dependendo e quantidade de máquinas que cada cliente

do número de máquinas serviços pontuais

tem. “Trabalhamos com três opções. A pri- são mais indicados, em outros casos uma

Foto: Ricardo Malinovski


ESPECIAL

equipe treinada interna é mais adequada e

25 B. FOREST

tratos sejam superados já existe hoje no Bra-

ajuda a empresa contratante a absorver os sil a opção de amarrar o contrato de acordo custos. Foi por este motivo, que a empre-

com as determinações de uma câmara de

sa paranaense Águia Florestal decidiu con-

mediação e arbitragem com regulamentos

tar com o apoio pontual das empresas de próprios e que reúne árbitros capacitados. máquinas. “Há cinco anos realizávamos o “Os contratos geralmente seguem o código serviço de manutenção internamente com

civil, porém quando as partes se compro-

equipe própria e poucas operações tercei-

metem a acatar a decisão dos juristas reuni-

rizadas. Tempo depois, acabamos com toda

dos na câmara sem contestações não ocor-

esta estrutura por falta de mão de obra, di-

rem a perda de tempo com os processos”,

ficuldades com mecânicos e terceirizamos orienta Cláudio Ramos. tudo”, relata Álvaro Scheffer Junior, diretor florestal da Águia Florestal.

Outra sugestão dada pelo profissional é ter no contrato uma lista das principais pe-

O diretor conta também que no caso da

ças com a descrição da vida útil estimada

empresa, fechar um contrato de manuten-

dentro das condições normais de trabalho

ção com as empresas de máquinas é invi-

e também o tempo de espera de cada peça

ável. “Já fechamos contratos no momento que pode quebrar. Além disto, é possível fada compra de máquinas novas definindo a zer um seguro do contrato, onde existe uma manutenção até duas mil horas, até a má-

máquina reserva, que pode ser disponibili-

quina sair da garantia. Porém, a quantidade

zada pela empresa contratada, porém é im-

de máquinas que a Águia tem inviabiliza os portante verificar se opção é viável. contratos de manutenção devido ao custo,

Talvez o mais importante nos contratos

por isto, há dois anos começamos a prima-

é que as empresas tenham consciência que

rizar a manutenção novamente”, revela Ál-

a parte técnica e comercial deve ficar extre-

varo.

mamente clara no contrato. A parte jurídica é importante, mas ela é acessória, afinal a

Solução Jurídica

gestão do contrato é operacional. Quanto maior a quantidade de detalhamento técnico com planilhas, dados objetivos, maior

Para que os entraves jurídicos dos con-

será a confiança na contratação.


B. FOREST 26

EXPEDIENTE

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NOTAS

27 B. FOREST

Cabeçote H215E Especial para Eucalipto O mercado de celulose, principal consumi-

custo de estoque. O modelo também tem

dor de eucalipto descascado, vem sendo

menor número de mangueiras expostas, au-

desafiado a reduzir custos operacionais e mentando a vida útil e diminuindo o custo entregar a madeira posto fábrica a um cus- de manutenção. to mais competitivo. Com base nessa de-

Mais informações:

manda, a John Deere projetou o cabeçote

www.johndeere.com.br/florestal

H215E. No modelo foi mantido e aperfeiçoado o sistema de medição de controle, agora realizado com uma roda de medição no peito do cabeçote. O desenho das facas móveis superiores e inferiores abraça toda a circunferência da árvore e garante 100% de descascamento em diâmetros de até 3 cm. O sistema de medição possui o modo eucalipto, onde com o acionamento de um botão, o descascamento da base da árvore é feito automaticamente pelo cabeçote, economizando movimentos do operador. Componentes robustos e duráveis suportam a abrasividade da operação, considerando tanto a árvore quanto fatores como areia e poeira. Os pinos e buchas das facas e braço de rolo tem maior durabilidade. O acesso aos componentes é amplo e facilita o trabalho dos mecânicos durante as manutenções. Também houve a redução da quantidade de pinos graxeiros, agilizando o engraxamento do cabeçote. O H215E possui alguns cilindros, pinos e buchas comuns e isso reduz o


B. FOREST 28

NOTAS

Maleta Pneumática e com Simulador Soluções inovadoras são desenvolvidas todos os dias por profissionais florestais, uma delas foi criada pelo instrutor florestal, Claudenecir de Oliveira. A invenção do profissional foram duas maletas separadas em pneumáticas e simuladoras. Elas foram criadas para o treinamento e aperfeiçoamento de operadores e mecânicos no aprendizado de hidráulica, simulação de operação, circuitos elétricos e hidráulicos. As maletas são portáteis e por isso podem lo. A maleta pneumática já está sendo utiliser facilmente levadas até a frente de traba-

zada, porém a maleta simulador ainda é um

lho, necessitando apenas de uma fonte de protótipo e poderá ser melhorada futuraenergia, que pode ser uma bateria de veícu- mente conforme necessidade.

Novo relatório da Ibá Já está disponível para download a publicação anual com os indicadores florestais e industriais do setor de árvores plantadas relativos a 2013, assinado pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). O relatório traz dados dos segmentos que utilizam a árvore plantada como matéria-prima: painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa para geração de energia. O panorama da economia internacional e nacional, indicadores econômicos e o valor do setor brasileiro de árvores plantadas também são abordados na publicação, que ressalta o compromisso das empresas associadas à Ibá com o desenvolvimento sustentável do país. Para download do relatório Ibá 2014, clique aqui.


TECNOLOGIA

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B. FOREST 30

NOTAS

Logset terá Novo Diretor A empresa finlandesa Logset terá um novo diretor após a saída de Esa Rantala. No momento, os diretores da companhia estão decidindo quem irá assumir o cargo. Enquanto o novo nome não é revelado, Tapio Nikkanen, presidente do conselho da Logset assume esta cadeira. O conselho da Logset considera que a empresa vive agora uma nova situação em que um novo tipo de liderança é necessária para garantir o crescimento e desenvolvimento para a empresa. A Logset é uma fabricante de máquinas florestais que produz soluções para o sistema CTL. Suas máquinas são exportadas para 25 países, inclusive para o Brasil, onde tem como representante a empresa catarinense Minusa Forest.


EXPEDIENTE

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B. FOREST 32

NOTAS

Codornada Florestal Aconteceu no começo do mês de dezem-

Schadeck Pneus e Fogaça). “Há dois anos,

bro, em Ponte Alta do Norte (SC), a confra- conversando com profissionais que sempre ternização de fim de ano organizada pela participavam do jantar, pensamos em dar NP Transportes e Biomassa. Mais de 420 um cunho social para a confraternização. profissionais florestais estiveram presentes Resolvemos pedir a doação de brinquedos e no jantar que começou pequeno e que hoje

entregá-los para as crianças da nossa região.

conta com 18 patrocinadores máster (Pesa,

Este ano graças ao número de doações po-

Geoforest, Laminados Itália, Dinamac, HB-

deremos dar presentes em dobro para elas”,

Max, Komatsu, Breitkopf, Minusa Forest, Log

conta Fabio Casagrande Calomeno, diretor

Max, Planalto, Timber Forest, Tipler, NP Car-

da NP Transportes e Biomassa. Em 2015 será

gas, RC Florestal, Morbark, Posto Serrano, realizada a 10º edição da codornada.

Setor Florestal no MAPA Agora é oficial. O setor de florestas plantadas faz parte do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O Decreto 8375 foi assinado pela presidente da república, Dilma Rousseff, no dia 11 de dezembro. De acordo com o documento, a coordenação do planejamento, implementação e avaliação da Política Agrícola para Florestas Plantadas agora será responsabilidade do MAPA, assim como a sua interação às demais políticas e setores da economia. O Ministério também será responsável pela elaboração do PNDF (Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas) com horizonte de 10 anos a ser atualizado periodicamente.


Vテ好EOS EXPEDIENTE

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NOTAS FOTOS


AGENDA

2015

JAN

21 2015

FEV

JANEIRO Truck Loggers Association Convention Quando: 21 a 23 de Janeiro de 2015 Onde: Victoria (Canadá) . Informações: www.tla.ca/convention

FEVEREIRO Show Rural Coopavel 2015

02

Quando: 02 a 06 de Fevereiro de 2015 Onde: Cascavel (PR). Informações: www.showrural.com.br

2015

FEV

17

FEVEREIRO Montreal Wood Convention 2015 Quando: 17 a 19 de Fevereiro de 2015 Onde: Montreal (Canadá). Informações: http://montrealwoodconvention.com/en/

2015

FEV

19

FEVEREIRO Oregon Logging Conference 2015 Quando: 19 a 21 de Fevereiro de 2015 Onde: Eugene (EUA) Informações: www.oregonloggingconference.com

2015

MAR

04

MARÇO The Work Truck Show 2015 Quando: 04 a 06 de Março de 2015 Onde: Indianápolis (EUA) Informações: www.ntea.com/worktruckshow/

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B. FOREST 36

AGENDA

2015

MAR

19 2015

ABR

16

MARÇO 2° Excel Florestal - Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Microsoft Excel Quando: 19 e 20 de Março de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

ABRIL 2° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Gestão de Manutenção de Máquinas Florestais Quando: 16 a 17 de Abril de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

2015

ABR

21 2015

MAI

11

ABRIL Forest Machine Technology Conference Quando: 21 a 23 de Abril de 2015 Onde: Montreal (Canadá). Informações: http://fmtc.fpinnovations.ca/

MAIO Ligna Quando: 11 a 15 de Maio de 2015 Onde: Hannover (Alemanha). Informações: www.ligna.de

2015

MAI

12

MAIO 5ª Feira da Floresta Quando: 12 a 14 de Maio de 2015 Onde: Nova Prata (RS) Informações: www.feiradafloresta.com.br


AGENDA

2015

MAI

14

37 B. FOREST

MAIO 2° Curso de Aperfeiçoamento Técnico de Gestão Socioeconômica e Ambiental em Atividades Florestais Quando: 14 e 15 de Abril de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

2015

MAI

20

MAIO 1º Encontro Brasileiro sobre Segurança em Operações Florestais Quando: 20 a 22 de Maio de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

2015

MAI

26

MAIO 7th ICEP – International Colloquium on Eucalyptus Pulp Quando: 26 a 29 de Maio de 2015 Onde: Vitória (ES). Informações: www.7thicep.com.br

2015

MAI

28

MAIO IV Workshop sobre Restauração Florestal Quando: 28 a 30 de Maio de 2015 Onde: Piracicaba (SP) Informações: http:fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=187

2015

JUN

01

JUNHO 2° Três Lagoas Florestal Quando: 01 a 04 de Junho de 2015 Onde: Três Lagoas (MS). Informações: www.painelflorestal.com.br


B. FOREST 38

AGENDA

2015

JUN

01 2015

JUN

11

JUNHO 23rd European Biomass Conference and Exhibition Quando: 01 a 04 de Junho de 2015 Onde: Viena (Áustria). Informações: www.eubce.com

JUNHO 1º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Manejo Florestal para Produtos Sólidos e Qualidade da Madeira Quando: 11 e 12 de Junho de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

2015

JUL

06

JULHO 4th International Conference on Forests and Water in a Changing Environment Quando: 06 a 09 de Julho de 2015 Onde: Kelowna (Canadá). Informações: www.forestandwater2015.com

2015

AGO

20

AGOSTO 4° Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Custos Florestais Quando: 20 e 21 de Agosto de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

2015

SET

07

SETEMBRO XIV Congresso Florestal Mundial Quando: 07 a 11 de Setembro de 2015 Onde: Durban (África do Sul). Informações: www.fao.org/forestry/wfc


AGENDA

39 B. FOREST

2015

SET

21

SETEMBRO 2° Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal Quando: 21 a 23 de Setembro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

2015

OUT

04

OUTUBRO 48th International Symposium on Forestry Mechanization Quando: 04 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Linz (Áustria). Informações: www.formec.org

2015

OUT

OUTUBRO Austrofoma

06

Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Hochficht (Áustria). Informações: www.austrofoma.at

2015

OUT

06

OUTUBRO V Congresso Florestal Paranaense Quando: 06 a 08 de Outubro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.apreflorestas.com.br

2015

NOV

06

NOVEMBRO Expocorma 2015 Quando: 06 a 08 de Novembro de 2015 Onde: Concepción (Chile). Informações: www.expocorma.cl


B. FOREST 40 2015

NOV

19

AGENDA

NOVEMBRO 3º Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Silvicultura de Florestas Plantadas Quando: 19 e 20 de Novembro de 2015 Onde: Curitiba (PR). Informações: www.malinovski.com.br

Programe-se


EXPEDIENTE

41 B. FOREST


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