Clube Cultural Fica AhĂ Pra Ir Dizendo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO Trabalho Final de Graduação I // Ênfase em espaços construídos Acadêmica Manuela Farias Amaral Orientadora Profª Drª. Aline Montagna da Silveira Professor Responsável Profº Dr. Ricardo Luís Sampaio Pintado Capa: Sara Parlato_disegni Pelotas, 2020.
Clube Cultural Fica AhĂ Pra Ir Dizendo Dizend
Dedicado ao Clube Cultural Fica AhĂ Pra Ir Dizendo.
AGRADECIMENTOS À Professora Orientadora Aline Montagna da Silveira pela confiança depositada; Ao Professor Responsável Ricardo Pintado pelas críticas construtivas; Aos colegas do Núcleo de Estudos de Arquitetura Brasileira (NEAB) pelo acolhedor espaço de ensino e aprendizagem; Aos professores, servidores e colegas da FAUrb; À Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis por todo suporte fornecido através do Programa de Auxílio Permanência para a conclusão desta graduação; À Fabiana Santos por mediar o contato com o Fica Ahí; À Professora Rosane Rubert pelo material cedido à pesquisa; Ao Presidente Raul Borges e demais diretoria do Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo pela anuência ao trabalho; Ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grando do Sul (IPHAE/RS) pelo solícito atendimento e concessão do Processo de Tombamento; Ao querido colega e Pesquisador Guilherme Pinto de Almeida pelo primoroso material iconográfico concedido; Ao Cristiano Cabeleira pelo incondicional incentivo, suporte ao levantamento e referências bibliográficas; À amiga Sara Parlato pelo desenho de capa e contracapa.
Cerco à Princesa Cerquinha, Três Vendas, Fragata e a Igreja da Luz, do porto ao areal, na boca do lobo do samba, o bode, a girafa, o galo, o camelo e outros bichos de carnaval Na Praça, na Quinze no Mazza, na Gruta, na banca mercado e o Guarani redondo e o bombo, sopapo do Boto do Bucha, da Telles, da Academia Gaspar, A Nogueira e os doces Brasil Memória de um tempo seguro no tempo daquela cidade, berço da vida do samba do sul e do Bule Monstro Fica Ahí Pra Ir Dizendo Chove Não Molha Depois Da Chuva (Giba Giba e Toneco)
RESUMO
Este seminário integra a Disciplina de Trabalho Final de Graduação I da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas e apresenta uma proposta de intervenção no Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo, tradicional entidade carnavalesca da cidade de Pelotas/RS.
SUMÁRIO 14 ASSUNTO
44 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
18 LOCAL
50 LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO
26 HISTÓRICO
68 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
29 REGISTROS RECENTES
82 REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS
33 PROPOSTA DE USOS
84 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
38 EDIFICAÇÃO PREEXISTENTE
86 ANEXO
“Folia no Carnaval de 1954, à Rua XV de Novembro.” (RUBIRA, 2014, p. 489)
ASSUNTO Este trabalho apresenta um estudo de intervenção na sede do Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo. O imóvel foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sendo reconhecido como um espaço de memória da cultura afro-brasileira. O edifício construído em 1953 possui estilo protomoderno, apresentando linhas retas, formas simplificadas e simetria. Esta arquitetura surge em um período de declínio do ecletismo historicista e estava fortemente ligado às nas referências Art Déco (SILVEIRA JÚNIOR, 2012).
Fig. 01: Fotografia da fachada principal da sede própria, tirada em 02/10/2020 pela autora, com edições.
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A proposta deste projeto de arquitetura pressupõe uma abordagem de mínima intervenção nos elementos construídos que permaneceram íntegros ao longo do tempo (KÜHL,2007) e a construção de novos componentes que remetam àqueles perdidos no decorrer do uso da edificação, tendo como objetivo respeitar a concepção inicial da obra e registrar o legado da associação. Atua conforme a determinação do tombamento, de modo a preservar a fachada principal do edifício, a volumetria e as esquadrias originais ainda existentes (IPHAE, 2012). Além disto, visa readequar os espaços existentes para o seu uso atual e conformar uma nova estrutura para comportar o programa proposto neste exercício.
Fig. 02, 03 ,04 ,05, 06 e 07: Diagrama na forma de linha do tempo produzido pela autora, 2020. 02. Cordão carnavalesco Fica Ahí Prá Ir Dizendo . Fonte: Acervo do C. C. Fica Ahí Prá Ir Dizendo (SILVA, 2017, p. 135); 03. “Convite para a assinatura da escritura do terreno da sede própria do Fica Ahí Fonte: A Alvorada, 22 de janeiro de 1949, contracapa (Idem, p. 192); 04. “Ala feminina presente no lançamento da pedra fundamental da sede própria do Fica Ahí. Fonte: Acervos privados de Celestina Pinto e Juliana Dutra Vergara. Nota: Clube Fica Ahí, 1953.” (Idem, p. 193); 05. “Flagrante de baile no interior da sede definitiva do “C. C. Fica Ahí Pra Ir Dizendo”. Ao centro, o célebre Rei Momo Vicente Rao.” (RUBIRA, 2014, p. 238); 06. Fachada Principal da Sede do Clube (IPHAE, 2012); 07. Zoom na esquadria do edifício com o aviso de Interdição dos Bombeiros. Foto da Autora em 14/05/2020).
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“Carnaval. Bloco “Girafa da Cerquinha”, saindo rumo à folia, na zona do Porto. Rua Dr. João Pessoa, próximo à esquina da Rua Alm. Tamandaré.” (RUBIRA, 2014, p. 238)
LOCAL
Fig. 08: Localização de Pelotas no território nacional. Autora, 2020.
A localização do estudo ocorre na cidade de Pelotas, que está a 260 km da capital Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A área territorial da cidade abrange 1.609,708 km² e sua população estimada contabiliza 342.405 pessoas (Dados IBGE, 2018 e 2019 respectivamente). O município possui espaços destinados à diversas atividades culturais: museus, bibliotecas, institutos. Estes locais abrigam acervos, eventos
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e programas de incentivo para realização e manutenção destas iniciativas. Porém, não há de fato uma estrutura pensada de modo a comportar um Centro Cultural, sendo o Clube Fica Ahí Pra Ir Dizendo um dos poucos espaços com esta proposta, ainda que sua sede não tenha sido projetada com esta finalidade. Portanto, há a necessidade de uma configuração adequada para ofertar a população pelotense atividades permanentes de cultura e lazer. Segundo o Registro de Imóveis contido no Processo de Tombamento do Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo, o terreno sito à Rua Marechal Deodoro nº 368, possui uma área construída de 880,5148 m², medindo o terreno 11,58 metros de frente oeste, com igual largura na linha de fundos ao leste, por 45,20 metros de frente aos fundos por ambas as laterais. A área do terreno totaliza 523,416m², localizado no quarteirão 182 entre Ruas Marechal Deodoro, Gomes Carneiro, General Osório e Três de Maio (IPHAE 2012).
Para a inserção de um novo volume, o estudo pretende incorporar o terreno limítrofe localizado na divisa norte. Terreno este similar ao da preexistência a ser conservada, igualmente estreito e profundo com topografia plana. O terreno nº 370 da Rua Marechal Deodoro possui 11,37 metros de testada, com 10,90 metros de fundos e 44,20 metros de profundidade, acrescentando uma área de 491,6441m². Portanto, a área total de parcelamento que a intervenção deste trabalho compreende totaliza 1.015,0601m². Fig. 09, 10 e 11: 09. Mapa de altimetria do Município de Pelotas com Q182 destacada pela autora. Fonte: Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana, SGCMU – Serviço de Mapeamento e Informações Geográficas. 11. Zoom do Mapa de Curvas de Nível do Município. Fonte: Idem. 12. Ortofoto Urbana de Pelotas de 2015 (SGCMU), editado pela autora. Fonte: Idem. (Disponível em: https://geopelotaspmpel.hub.arcgis.com/ Acesso em 12/11/2020).
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O Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo está inserido no centro urbano, na área compreendida pelo Segundo Loteamento da cidade. Neste recorte, alguns pontos do entorno imediato mostraramse interessantes ao projeto como equipamentos de apoio. Os usos encontrados no entorno da edificação são: Sindicato dos Trabalhadores em Serviços da Saúde de Pelotas; Saúde Maior Pronto Atendimento – Hospital Beneficência Portuguesa; Casa dos Conselhos Municipais de Pelotas; Restaurante Popular; Secretaria de Justiça Social e Segurança e Casa do Estudante Universitário UFPel.
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Fig. 12: Ortofoto Urbana de Pelotas de 2015 (SGCMU) editado pela autora. (1) Fachada do Clube Fica Ahí Pra Ir Dizendo; (2) Sindicato dos Trabalhadores em Serviços da Saúde de Pelotas; (3) Saúde Maior Pronto Atendimento – Hospital Beneficência Portuguesa; (4) Casa dos Conselhos Municipais de Pelotas; (5) Restaurante Popular; (6) Secretaria de Justiça Social e Segurança e (7) Casa do Estudante Universitário UFPel. Fotos: Acervo da autora, 2020.
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Dentre as legislações que incidem neste recorte, subsidiaram este estudo o III Plano Diretor de Pelotas (Lei nº 5.502, de 11 de setembro de 2008), o Código de obras (Lei nº 5.528, de 30 de dezembro de 2008), além da Lei nº7.231, de 18 de dezembro de 1978 dispõe sobre o patrimônio cultural do estado e o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937 que regulamenta e organiza a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo possui o Número de Inscrição 115 do Livro Tombo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul e o Número do Processo 980-1100/12-0. A malha reticular na qual se insere a preexistência possui lotes estreitos e profundos, e consolida-se a partir da canalização do arroio Santa Bárbara, que percorria a região. A particularidade deste traçado é reforçada na legislação de preservação municipal, através da criação das Áreas de Especial Interesse do Ambiente Cultural - AEIACs. O terreno localiza-se na AEIAC - Zona de Preservação do Patrimônio Cultural (ZPPC).
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Fig. 13 e 14: 13. Mapa de Áreas de Especial Interesse do Ambiente Cultural - AEIACs do Município de Pelotas com Q182 destacada pela autora. Fonte: Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana – Serviço de Mapeamento e Informações Geográficas (Disponível em: https://geopelotaspmpel.hub.arcgis.com/ Acesso em 12/11/2020) e 14. Zoom de Pelotas 3D. Fonte: Idem.
Segundo o III Plano Diretor de Pelotas para AEIAC – ZPPC, deverá respeitar-se as seguintes regras: • Manutenção do alinhamento predial nas faces de quadra; • Recuo mínimo de 3,00 metros aos fundos, sem necessidade de recuos laterais; • Taxa de Ocupação máxima de 70%; • Em logradouros com gabarito ≥ 16,00 m será permitida edificação ≤ 13,00 m de altura, na condição de testada ≥ 12,00 m. O tombamento acrescenta restrições na área de entorno do bem em relação à novas edificações. Essas não devem se sobressair ou criar barreiras visuais que prejudiquem a visualização do bem tombado. Estão tombadas: A fachada principal; a volumetria; as esquadrias originais ainda existentes – caixilharia, postigos, cremonas, etc (IPHAE, 2012). Para uma melhor compreensão do objeto estudado, foram montadas as panorâmicas para apresentar o local e subsidiar as tomadas de decisão projetual em função da preservação da volumetria e da ambiência, indicadas pelo instrumento de tombamento.
Fig. 15 e 16: 15. Face de quadra leste. 16. Face de quadra oeste. Autora, 2020.
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“Grupo de sócios no interior do Clube Fica Ahí Pra Ir Dizendo, clube negro tradicional da cidade. [...] Fonte: Acervo Beatriz Loner.” (RUBIRA, 2014, p. 99)
HISTÓRICO O Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo teve conta com a sala da presidência, secretaria, sala de sua sede projetada para comportar os seguintes jogos, sala de reuniões, salão térreo, banheiros e espaços: salão de festas, sala de honra, banheiros, cozinha. copa e despensa no primeiro andar e no térreo Fig. 19: Placa Inaugural presente na fachada. Ilustração: Sala Parlato Disegni, 2020.
Além das festividades que o Fica Ahí proporciona em suas dependências, outros aspectos foram contemplados ao longo de sua história. Assim como a construção da sede própria, o clube idealizava contribuir com o entendimento educacional de sua comunidade e assim foi com êxito desempenhado. Durante um significativo Fig. 17 e 18: 17. “Senhoras Lourdes Vargas e Antonieta Conceição Fonte: Acervo pessoal de Celestina Pinto – Acervo do C.C. Fica Ahí período, o térreo da sede abrigou o Grupo Escolar Prá Ir Dizendo. Nota: Sede própria, década de 1950.” (SILVA, 2017 – p. 225). 18. Reportagem da TV Brasil sobre o Ponto de Cultura da Universidade Católica de Pelotas, 2012 (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VcIAXjp4KCM&t=652s&ab_ Dr. Francisco Simões (SILVA, 2017). channel=tvbrasil. Acesso em 20/08/2020). Destaque para o mobiliário.
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Fig 20, 21 e 22: 20. “Associados do clube trabalhando na construção da sede. Fonte: Acervo pessoal de Gilberto Gomes e acervo do C.C. Fica Ahí Prá Ir Dizendo. Nota: Grupo de associados do clube trabalhando na construção da sede própria em um domingo de 1953. Na foto estão Flávio Brasil Dias, Nenita Lima, Nininha Moraes, Rubens Lima Filho, Paulo Renato Moraes, Beatriz Lima e Bebeto Mendes.” (SILVA, 2017 – p. 199). 21. “Construção da sede própria do Clube Cultural Fica Ahí Pra ir Dizendo, realizada entre 1º de janeiro de 1953, data da colocação da pedra fundamental, e 14 de fevereiro de 1954, data de sua inauguração solene. Registro de um dos mutirões de final de semana realizados, vendo-se, à direita, sem camisa e escorado em uma coluna, o célebre “Boto”, exímio e referencial tocador de sopapo. Sua execução deste instrumento persiste na memória do povo pelotense, dada sua inigualável técnica, notadamente vibrante, enérgica e precisa. Fonte: Acervo Rubens Ricardo Machado Lima.” (RUBIRA, 2014 – p. 551). 22. Recorte de Jornal Publicado pela Página Olhares Sobre Pelotas, no Facebook (Disponível em: https://www. facebook.com/Olharessobrepelotas/photos/pcb.2534074586 699731/2534074506699739/).
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Foi neste ambiente amistoso que a comunidade ficahiana socializou, se fortaleceu, prosperou e deixou um enorme legado não somente para os seus, mas para toda a história de resistência do sul do país. Muitos foram os que contribuíram com a manutenção desse patrimônio, com empenho e dedicação para o reconhecimento da cultura negra e sua importância para a sociedade pelotense (SILVA, 2017). O Clube promoveu em seu espaço diversas palestras, eventos e apresentações. Abrilhantaram o palco do Fica ahí artistas consagrados e de grande prestígio, como por exemplo: Ângela Maria, Carmem Costa, Dolores Duran, Nora Ney, Blecaute, Gregório Barros, Jamelão, Jorge Veiga, Lupicínio Rodrigues, Mirabeau, Raul de Barros e sua Orquestra, Francisco Egídio e a Orquestra Cubana Feminina “As Anacaonas” (IPHAE, 2012).
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A biblioteca Joaquim Rollo Sobrinho foi inaugurada em 1962 e o nome foi uma homenagem ao fundador do clube. [...] À frente do departamento cultural estava José Facundo Mira [...], músico de profissão e associado do clube pelo menos desde início da década de 40 [...] que, por sua vez, também fizera parte da Frente Negra Pelotense, momento este em que começou a escrever para o jornal A Alvorada. (SILVA, 2017, p.204).
Fig. 23, 24 e 25: 23. “Associadas e associados do clube Chove Não Molha prestigiam a sede própria do Fica Ahí e recepcionam a cantora Angela Maria (1954). Fonte: Acervo pessoal de Enilda Chagas. Nota: a cantora Angela Maria é a terceira sentada no sofá da esquerda para a direita.” (SILVA, 2017 – p. 197). Destaque para o estandarte. 24. “Ficha do associado José Facundo Mira Fonte: Acervo do C.C. Fica Ahí Prá Ir Dizendo” (SILVA, 2017 – p. 204) 25. “Visita do Secretário da Educação à sede do Fica Ahí Fonte: A Alvorada, de 10 de abril de 1954. Acervo pessoal de Catharina Beatriz dos Santos Motta. Nota: no destaque uma das fotos que ilustra a capa” (SILVA, 2017. – p. 197).
REGISTROS RECENTES
Fig. 26, 27, 28: 26. Reportagem da TV Brasil sobre o Ponto de Cultura da Universidade Católica de Pelotas, 2012 (Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=VcIAXjp4KCM&t=652s&ab_channel=tvbrasil . Acesso em 20/08/2020). 27. Foto Rafael Varela publicada na
Página Olhares Sobre Pelotas, no Facebook). Destaque para o mobiliário. 28. Matéria do Jornal Diário Popular de Pelotas de 28/06/2010. Fonte: Acervo Prof. Cláudio Carle, disponível no Facebook.
Recentemente, dentre as ações desenvolvidas na sede do Fica Ahí estavam um Centro de Cultura Afro-brasileira, iniciativa que ocorre a partir da instalação do Ponto de Cultura em 2006, um Convênio com a Universidade Católica de Pelotas, realizando ações de digitalização de parte do acervo do clube. Ao mesmo tempo, o clube abriga a Biblioteca Negra de Pelotas (BINEPEL), constituída pelo Grupo Sangoma (Grupo de Estudos Negros), sob coordenação de Uruguay Cortazzo, então professor da Universidade Católica de Pelotas (atualmente, da UFPel).
Outras atividades como Ciclos de Conversa sobre a cultura afro e um Projeto de Extensão dos cursos de Antropologia, História e Ciências Sociais da Universidade Federal de Pelotas, também vieram a ocorrer no Clube, além de oficinas de Coral, Capoeira e Dança Afro. Em atividade ocorrida no ano de 2010 destaca-se a passagem de Mestre Moa do Katendê, personalidade do Afoxé e da Capoeira Angola, raízes da resistência cultural afro-brasileira.
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Fig. 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37 e 38 e 39: 29 e 30. Tradicional Estandarte e Troféus históricos do Clube, reportagem da TV Brasil sobre o Ponto de Cultura da Universidade Católica de Pelotas, 2012 (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VcIAXjp4KCM&t=652s&ab_channel=tvbrasil. Acesso em 20/08/2020). 31. Tradicional Estandarte do Clube. Fonte: Documentação do Clube, Laudo Técnico encomendado pelo Clube, 2010. 32. Quadro Jubileu de Prata. Fonte: Idem. 33. Mural de Porta-retratos. Fonte: Idem. 34. Visual interna Esquadrias a preservar. Fonte: Idem. 35. Piso Parquê e manifestação patológica. Fonte: Idem. 36. Umidade por Infiltração e Postigos das Janelas. Fonte: Idem. 37. Janela com parte faltante. Fonte: Idem. 38. Janela Apodrecida. Fonte: Idem.
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A proposta de intervenção no Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo, teve como princípio norteador o ideal pregresso da instituição em contribuir com a educação e desenvolvimento intelectual de sua comunidade. Além disso, um memorial para a conservação adequada do acervo do Clube mostrouse como um elemento primordial na concepção do programa.
Fig. 39, 40, 41 e 42: 39. Biblioteca Negra Pelotense. 40. Biblioteca Negra Infantil. 41. Dona Sirley Amaro, Mestra Griôt caracterizada para contação de histórias. 42. Dilermando e o tambor de Sopapo. (Disponíveis em: https://www.facebook. com/Centro-de-Cultura-Afro-Brasileira-Clube-Cultural-Fica-Ah%C3%AD-Pra-Ir-Dizendo-680210258727213/photos/?ref=page_ internal)
O núcleo de aprendizagem do programa foi pensado para além das atividades teóricas, de modo a considerar práticas que o Clube proporciona em suas dependências e outras afins que possam ser incorporadas, no intuito de reconhecimento dos fundamentos da cultura afro-brasileira para a valorização de seu legado.
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Atualmente, embora o quadro de sócios reduzido, o Fica Ahí vinha mantendo aulas de Dança Afro e Capoeira Angola, Mostras Culturais e pesquisas vinculadas à Universidade Federal de Pelotas. No entanto, pendências com o Corpo de Bombeiros levaram à interdição do Clube logo após início deste trabalho, dificultando o levantamento do edifício, que foi suprido na medida do possível com o material cedido pela Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana de Pelotas e com o Processo de Tombamento disponibilizado pelo Fig. 43: Planta de Regularização e Reforma registrada na Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana de Pelotas IPHAE RS. (SGCMU), 2003.
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PROPOSTA DE USOS A proposta de realização deste Trabalho Final de Graduação foi pautada em uma reunião realizada no dia 13 de março de 2020 na Sede do Clube, contando com a anuência do Presidente Raul Borges Ferreira. O programa de necessidades foi baseado em um relatório elaborado pelos representantes Fabiana Santos, Neil Rodrigues Pinheiro e Rosane Rubert. Além disso, foi disponibilizado um Laudo Técnico encomendado pelo Clube em 2010. Estes documentos se mostraram pertinentes para o desenvolvimento da proposta, tornando possível entender o que a comunidade ficahiana idealiza para o futuro do Clube. Foram apontados alguns pontos relevantes a este exercício:
b) Aspectos a Avaliar e Diagnosticar: • Manifestações Patológicas e Sistema Estrutural; • Tratamento das manifestações patológicas; • Análise da estrutura atual da edificação; c) Aspectos a Considerar: • Adaptação às Normas Atuais; • Questões técnicas relativas ao programa (acústica, acessibilidade, prevenção de incêndio etc.). As recomendações do Código de Obras para Edificações Destinadas a Locais de Reunião de Público são as seguintes: • Setor para público em pé: 0,50 m²/pessoa
a) Para o sexo masculino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada 300 (trezentas) pessoas ou fração, e um mictório para cada 150 (cento e cinquenta) pessoas ou fração, conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo 01; b) Para o sexo feminino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada 200 (duzentas) pessoas ou fração, conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo 01. • Para edificações pré-existentes, a exigência de vagas para guarda de veículos poderá ser analisada pela CTPD – Comissão Técnica do Plano Diretor;
a) Aspectos a Preservar - Materiais e Imateriais: • Sistema de renovação de ar e sistema elétrico • Setor para público sentado: 1,00 m²/pessoa • Conservação do Mobiliário Característico do com iluminação de emergência, conforme as Clube; • Acesso Universal conforme ABNT NBR 9050; regras de prevenção e combate à incêndios; • Preservação de Registros, Troféus e Estandarte pertencentes ao Acervo do Clube; • Vãos de iluminação e ventilação efetiva, cuja • Tratamento acústico para edifícios de qualquer superfície não seja inferior a 1/10 (um décimo) natureza, que apresentem música ao vivo, da área do piso; mecanizada ou qualquer tipo de poluição sonora; • Instalações sanitárias para uso do público, para cada sexo, na seguinte proporção:
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SETOR PÚBLICO NECESSIDADE
AMBIENTE
ATIVIDADES
EQUIPAMENTOS
ÁREA
NECESSIDADE
AMB
Salão
Palco
Apresentação de Conjuntos, Cerimônias.
Livre
16 m²
Recepção
Aces
Salão
Circulação de pessoas, Plateia, Apresentações, Exposições.
Mesas e Cadeiras, Apoio para Exposições.
280 m²
Administração
Secr
Cabine de Controle
Espaço para Controle Técnico de Iluminação, Sonorização.
Bancada, Cadeiras e Equipamentos.
3 m²
Conexão Antigo x Novo
Memorial
Exposição do Acervo.
Diferentes Tipos de Expositores para Troféus, Estandarte, Quadros, Acervo do Clube.
20 m²
Aprendizado
Sala de Leitura
Exposição de Livros, Espaço para Leitura.
Estantes, Mesas, Cadeiras, Pontronas e Computador.
80 m²
Sala de Leitura Infantil
Exposição de Livros, Brinquedos e Mesas e Cadeiras para crianças e Atividades Educativas, Espaços para adultos, palco de fantoches, armário de fantasias. Contação de Histórias.
30 m²
Oficina do Tambor de Sopapo
Espaço destinado à fabricação de Instrumento Tradicional da Cultura Popular Pelotense.
Bancada, Ferramentas, Estantes e Maquinário.
50 m²
Estabelecimento
Exposição e Comercialização dos Tambores.
Cadeira, Mesa, Computador, Escaninho, Prateleiras, Expositores
100 m²
Espelho, Barra, Amplificador e Mesa de Som.
50 m²
Sala de Dança
Aulas de Dança, Ensaios, Apresentações.
Direç
Prod
NECESSIDADE
AMB
Alimentação
Coz
Bar
Sanitários
San
San Limpeza
Sala de Música
Sala Acústica para Ensaios.
Cadeiras, tripés (de partituras, microfones e instrumentos), instrumentos.
Área Total Estimada
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San
50 m²
679 m²
Dep
Ves
SETOR ADMINISTRATIVO ÁREA
NECESSIDADE
AMBIENTE
ATIVIDADES
EQUIPAMENTOS
ÁREA
16 m²
Recepção
Acesso
Espaço de Atendimento ao Público, Chapelaria.
Bancada, Cadeira, Computador, Armários e Estante
25 m²
280 m²
Administração
Secretaria
Espaço para Função Adminstrativa do Complexo.
Mesas de Trabalho, Cadeiras, Armários, Estante, Arquivos.
15 m²
Direção Geral
Espaço destinado ao Administrador Cadeiras, Mesa, Computador, Geral, encarregado pelos serviços de Escaninho. apoio ao funcionamento do edifício.
15 m²
Cadeiras, Mesa, Computador, Escaninho.
15 m²
s.
3 m²
féus, Acervo
eiras, dor.
80 m²
ra crianças e toches,
30 m²
s, o.
50 m²
tador, s,
100 m²
ficador
Produção de Eventos Espaço destinado ao Produtor Executivo de Eventos, área com capacidade para abrigar equipe de produção e assistentes.
20 m²
Área Total Estimada
SETOR DE APOIO NECESSIDADE
AMBIENTE
ATIVIDADES
EQUIPAMENTOS
Alimentação
Cozinha
Aquecer Alimentos, Preparos Rápidos.
Microondas, Forno Elétrico, Cooktop, 25 m² Máquina de Café, Bancada
Bar
Venda de lanches rápidos, produtos industrializados, bebidas, etc. Prever depósitos.
Bancada, Estufa Expositora Para Salgados, Geladeira, Freezer, Pia, Lixeiras, Armários Para Depósito.
30 m²
Sanitário Feminino
Uso de Lavatório e Sanitário.
Cuba, Bancada e Bacia Sanitária
12 m²
Sanitário Masculino
Uso de Lavatório e Sanitário.
Cuba, Bancada e Bacia Sanitária
12 m²
Sanitário Universal
Uso de Lavatório e Sanitário.
Cuba, Bancada e Bacia Sanitária
14 m²
Depósito
Armazenamento de produtos e equipamentos.
Prateleiras, armários e tanque.
9 m²
Vestiário
Troca de roupas para funcionários.
Armário, banco e bancada.
6 m²
Sanitários
50 m² Limpeza 50 m²
s e mentos.
Estimada
679 m²
70 m²
Área Total Estimada
ÁREA
108 m²
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“Carnaval. Flagrante de baile no interior da sede definitiva do “C. C. Fica Ahí Pra Ir Dizendo”. Ao centro, o célebre Rei Momo Vicente Rao.” (RUBIRA, 2014, p. 238)
EDIFICAÇÃO PREEXISTENTE
Fig. 44: Perspectiva do edifício, imagem com efeito. Autora, 2020.
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A obra estudada neste trabalho data de 1953. Na época, a cidade de Pelotas passava por uma renovação arquitetônica de seus edifícios. A tendência deste período passava a expressar linhas simplificadas no então chamado protomoderno, diferente da plasticidade que vinha sendo adotada até então no estilo eclético (MOURA, 2005). Apesar da nova tendência arquitetônica da época, em muitos edifícios não havia nenhuma inovação tecnológica. A modernização se detinha apenas nos elementos compositivos no entanto a técnica construtiva se mantinha tradicional em sua maioria, apenas as construções mais abastadas passavam a apresentar sistemas construtivos mais avançados (SILVEIRA, 2012). Segundo Silveira Júnior (2012), a utilização do estilo protomoderno em edifícios públicos, estava em voga no governo brasileiro e essa arquitetura era reportada como “de estilo moderno”, “cubista”, “futurista”, pela mídia da época. O autor resume em seu estudo, um quadro com as principais características da tendência mencionadas na obra de Castriota. Abaixo, os quadros com os atributos do “estilo moderno”, com destaque em azul aos traços identificados na pré-existência do Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo:
Fig. 45: Diagrama de Análise Formal elaborado pela autora em 2020 apoiado em “Tabela síntese de características do Art Déco” por Silveira Júnior a partir de Castriota (1998) e “Tabela Síntese de Características do Protomodernismo” por Silveira Júnior com base em Moura (2005) (SILVEIRA JÚNIOR, 2012 – págs. 68 e 97, respectivamente).
39
Para intervir na obra e garantir os aspectos de distinguibilidade e retrabalhabilidade na relação “antigo x novo” a nova estrutura proposta será prevista em estrutura metálica afim de evidenciar sua temporalidade e não agredir o bem de modo que não possa ser retrabalhado. Para proporcionar uma integração entre os espaços, os fechamentos da proposta contará com planos de vidro, mantendo uma permeabilidade visual para que os usuários possam interagir de diferentes modos e acompanhar as atividades em ocorrência paralela. Proporcionando ainda a conexão visual em uma relação de continuidade com a pré-existência.
40
Com a recuperação das esquadrias originais, pretende-se colocar a madeira em evidência. Essa materialidade têm destaque no pavimento superior o edifício do clube, constando no assoalho que também deve ser recuperado. Um fator preponderante na intervenção da pré-existência é a abertura da fachada norte. Mesmo sendo uma face privilegiada do edifício pela predominância de incidência solar a mesma não conta com aberturas, apenas com a passagem de luz por elementos fixos, prejudicando em muito as questões iluminação e ventilação natural. Com a abertura desta empena, será proporcionada a ventilação cruzada.
Fig. 46, 47, 48 e 49: 46. Semana da Consiência Negra, nota-se a ausência de esquadrias para a ventilação natural. 47. Negras Palavras Gaúchas, destaque para o assoalho; 48. Baile de Carnaval, detalhe do guarda corpo metálico da escada; 49. Atividade no Salão Inferior da Sede, nota-se a ausência de iluminação natural. Imagens da Internet.
41
“Carnaval. Foliões do Clube Fica Ahí Pra Ir Dizendo, s/d. Fonte: Acervo Beatriz Loner.” (RUBIRA, 2014, p. 99)
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO
Fig. 50, 51, 52, 53 e 54: 50. Fachada Principal pela Rua Marechal Deodoro, levantamento fotográfico realizado com baliza altimétrica; 51. Porta do Acesso Principal; 52. Esquadria pavimento térreo. 53. Placa Indicativa com data de fundação do Clube; 54. Basculante central;
44
45
Fig. 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63 e 64: 55. Fachada Frontal; 56. Detalhe Alvenaria; 57. Detalhe soleira/degrau; 58. Detalhe placa indicativa/nome do Clube data de fundação; 59. Salão de eventos; 60. Salão/Palco; 61. Acesso interno ao 2º pavimento; 62. Corredor lateral/Acesso externo ao 2º pavimento (IPHAE, 2012). 63. Acesso externo. 64. “Fachada do Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo. Foto: Giane Vargas Escobar, 2006” (ESCOBAR, 2010 – p. 68). Destaque para as esquadrias do andar superior, ainda não modificadas.
46
47
“Aquarela intitulada Negertänze, ou Dança de Negros, de Hermann Rudolf Wendroth, 1851. À esquerda, dois homens fazem a batucada em sopapos. FI: Reprodução/ F: GPA/ A: EA.” (RUBIRA, 2014, p. 352)
LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO N RUA TRÊS DE MAIO
17,95
35,21
88,93
370
45,27
Q182
ÁREA DE INTERVENÇÃO
368
45,64
44,11
44,21
RUA GOMES CARNEIRO
SITUAÇÃO
E: 1/1000
RUA GENERAL OSÓRIO
11,42 11,42
RUA MARECHAL DEODORO
44,14
AMBIENTES
PLANTA BAIXA TÉRREO
E: 1/200
SALA DA PRESIDÊNCIA
DEPÓSITO
SECRETARIA
COZINHA
HALL
ESCADA
SALA DE JOGOS
SAN. MAS.
SALA DE REUNIÕES
SAN. FEM.
LAVABO
ACESSO SANITÁRIOS
CIRCULAÇÃO
ACESSO EXTERNO
SALÃO TÉRREO
ÁREA EXTERNA
BAR
AMBIENTES
PLANTA BAIXA SUPERIOR
CIRCULAÇÃO
ACESSO SANITÁRIOS
BAR
BALCÃO
COZINHA
DISPENSA
SAN. MAS.
PALCO
SAN. FEM.
SALÃO SUPERIOR
E: 1/200
02
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: AMBIENTES
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 200
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
SETORESSETORES SETORES 01
06
01 01 04
03
04 04
15 08 08
08
03 03 02
18
06 06
02 05 02 17
05 05
07
18 18
14
13
16
11 15 15 12
07 07
09
14 14
13 13
16 16 10
ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO
1111 12 12
SERVIÇO
SERVIÇO SERVIÇO
SOCIAL
SOCIAL SOCIAL
09 09
10 10
17 17
PLANTA BAIXA TÉRREO
E: 1/200
SETORESSETORES SETORES 19
28
19 19
27
25
29
26 23
20
PLANTA BAIXA SUPERIOR
Nome
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
SALA DA PRESIDÊNCIA SECRETARIA HALL SALA DE JOGOS SALA DE REUNIÕES LAVABO CIRCULAÇÃO SALÃO TÉRREO BAR DEPÓSITO COZINHA CIRCULAÇÃO ESCADA SAN. MAS. SAN. FEM. ACESSO SANITÁRIOS ACESSO EXTERNO ÁREA EXTERNA
TOTAL
Número Número
Área
SERVIÇO
27 27
25 25
SOCIAL
29 29 24
SERVIÇO SERVIÇO SOCIAL SOCIAL
26 26
24 24
23 23
20 20
E: 1/200
QUADRO DE ÁREAS TÉRQQRUUEAAODDRSROEOTDDOEEREÁÁSRREEAASS TTÉÉRRRREEOO SSEETTOORREESS Número
28 28
Departamento Nome Nome
Área Área
25,78 m²DA PRESIDÊNCIAADMINISTRATIVO25,78 m² 01 01SALA SALA DA PRESIDÊNCIA 25,78 m² 25,93 m² ADMINISTRATIVO25,93 m² 02 02SECRETARIA SECRETARIA 25,93 m² 10,43 m² SOCIAL 03 HALL 10,43 03 HALL 10,43m² m² 43,59 m²DE JOGOS SOCIAL 04 SALA 43,59 04 SALA DE JOGOS 43,59m² m² 24,01 m²DE REUNIÕES ADMINISTRATIVO24,01 m² 05 SALA 05 SALA DE REUNIÕES 24,01 m² 2,40 m² SOCIAL 06 2,40 06LAVABO LAVABO 2,40m² m² 8,32 m² SOCIAL 07 CIRCULAÇÃO 8,32 07 CIRCULAÇÃO 8,32m² m² 127,25 m² TÉRREO SOCIAL 08 SALÃO 127,25 08 SALÃO TÉRREO 127,25m² m² 44,20 m² SERVIÇO 09 BAR 44,20 09 BAR 44,20m² m² 8,54 m² SERVIÇO 10 DEPÓSITO 8,54 m² 10 DEPÓSITO 8,54 m² 10,48 m² SERVIÇO 11 10,48 11COZINHA COZINHA 10,48m² m² 3,67 m² SERVIÇO 12 CIRCULAÇÃO 3,67 12 CIRCULAÇÃO 3,67m² m² 2,81 m² SERVIÇO 13 ESCADA 2,81 m² 13 ESCADA 2,81 m² 10,10 m²MAS. SOCIAL 14 10,10 14SAN. SAN. MAS. 10,10m² m² 7,22 m² FEM. SOCIAL 15 SAN. 7,22 15 SAN. FEM. 7,22m² m² 4,69 m² SERVIÇO 16 ACESSO SANITÁRIOS 4,69 m² 16 ACESSO SANITÁRIOS 4,69 m² 60,87 m² SERVIÇO 17 60,87 17ACESSO ACESSOEXTERNO EXTERNO 60,87m² m² 31,50 m² EXTERNA SOCIAL 18 ÁREA 31,50 18 ÁREA EXTERNA 31,50m² m² 451,78 m² TOTAL 451,78 TOTAL 451,78m² m²
Departamento Departamento ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL ADMINISTRATIVO ADMINISTRATIVO SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SOCIAL SOCIAL
QUADRO DE ÁREAS SUPQQEUURAAIDODRROOSDEDTEEOÁRÁRERESEAASS SSUUPPEERRIOIORR SSEETTOORREESS Número AMBIENTE 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
SALÃO SUPERIOR PALCO BALCÃO BALCÃO BAR DISPENSA COZINHA CIRCULAÇÃO SAN. MAS. SAN. FEM. ACESSO SANITÁRIOS
03
ÁREA Número Número AMBIENTE AMBIENTE
SETORES
294,31 m² SOCIAL 19 19SALÃO SALÃOSUPERIOR SUPERIOR 8,61 m² SOCIAL 20 PALCO 20 PALCO 2,51 m² SOCIAL 21 BALCÃO 21 BALCÃO 2,42 m² SOCIAL 22 22BALCÃO BALCÃO 44,42 m² SERVIÇO 23 23BAR BAR 8,54 m² SERVIÇO 24 24DISPENSA DISPENSA 13,39 m² SERVIÇO 25 25COZINHA COZINHA 4,20 m² SERVIÇO 26 26CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 6,35 m² SOCIAL 27 27SAN. SAN.MAS. MAS. 10,73 FEM. m² SOCIAL 28 28SAN. SAN. FEM. 5,17 m² SANITÁRIOS SERVIÇO 29 29ACESSO ACESSO SANITÁRIOS
ENDEREÇO
03
R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: SETORES
DATA:
01/12
ÁREA ÁREA
294,31 294,31m² m² 8,61 8,61m² m² 2,51 m² 2,51 m² 2,42 2,42m² m² 44,42 44,42m² m² 8,54 m² 8,54 m² 13,39 m² 13,39 m² 4,20 4,20m² m² 6,35 6,35m² m² 10,73 10,73m² m² 5,17 5,17m² m²
SETORES SETORES SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SOCIAL SOCIAL SOCIAL SOCIAL SERVIÇO SERVIÇO
ENDEREÇO ENDEREÇO
R. R.MAL. MAL.DEODORO, DEODORO,368 368 PELOTAS/RS PELOTAS/RS
manuelafariasamaral@gmail.com
CONTEÚDO: CONTEÚDO:
SETORES SETORES ESCALA: 1 : 200 DATA: 01/12 DATA: 01/12
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA: ESCALA:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
11: :200 200
manuelafariasamaral@gmail.com manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA MANUELAFARIAS FARIASAMARAL AMARAL
STATUS:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE DE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL GRADUAÇÃO I TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS: STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE OU ALTERADO A EXPRESSA DOALTERADO AUTOR. SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. PROJETO PROTEGIDO PELA LEI SER DOSEXECUTADO DIREITOS AUTORAIS 9610/98SEM E NÃO PODE SERAUTORIZAÇÃO EXECUTADO OU PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
44,85
N
C
D
E
09
09
09
31,85
0,38
9,65
0,25
1,95
0,15
Telha Fibrocimento
45,00%
45,00%
45,00%
A
Telha Fibrocimento
Telha Fibrocimento
07
45,00%
A
9,14
Telha Fibrocimento
4,48
Telha Fibrocimento
45,00%
0,25
1,88
0,25
0,15
0,63
07
45,00% Telha Fibrocimento
Telha Fibrocimento
0,25
45,00%
45,00%
B 08
0,15
45,00%
B 08
45,00%
4,38
45,00%
Telha Fibrocimento
0,25
Telha Fibrocimento
PLANTA DE COBERTURA
E: 1/100
C
D
E
09
09
09
QUADRO DE ÁREAS TÉRREO Número
Nome
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
SALA DA PRESIDÊNCIA SECRETARIA HALL SALA DE JOGOS SALA DE REUNIÕES LAVABO CIRCULAÇÃO SALÃO TÉRREO BAR DEPÓSITO COZINHA CIRCULAÇÃO ESCADA SAN. MAS. SAN. FEM. ACESSO SANITÁRIOS ACESSO EXTERNO ÁREA EXTERNA
Área 25,78 m² 25,93 m² 10,43 m² 43,59 m² 24,01 m² 2,40 m² 8,32 m² 127,25 m² 44,20 m² 8,54 m² 10,48 m² 3,67 m² 2,81 m² 10,10 m² 7,22 m² 4,69 m² 60,87 m² 31,50 m² 451,78 m²
TOTAL
C
D
E
09
09
09
32,85
1,2
2
E: 1/100
0,15
0,15 1,88
6,61
0,9 0,25 1,4
60 x 210
1 80 x 210
3,67 m²
11,54
CIRCULAÇÃO
90 x 140 / 80
0,37
200 x 160 / 115
4,53
B
BAR
0,37
200 x 160 / 115
Acima
0,35
2
0,32 0,25 0,9
2
4
0,25
3,38
0,15
4,1
2
0,33
2
3
2
08
4,38
DEPÓSITO
44,20 m²
8,54 m²
0,37
0,29 0,25
07
0,15
4,69 m²
A
0,88 0,15 0,15
0,15 0,88 0,15
0,5
200 x 160 / 115
0,25
60,87 m²
0,6
0,37
ACESSO SANITÁRIOS
10,48 m² 0,37
10,10 m²
0,5
0,5 Acima
SAN. MAS.
COZINHA
2,38
0,15
8,32 m²
200 x 160 / 115
60 x 210
70 x 210
3,3 8,64
5,19
0,37
0,37
60 x 180
0,37
127,25 m²
CIRCULAÇÃO
60 x 180
7,22 m²
SALÃO TÉRREO
32,6
PLANTA DE BAIXA TÉRREO
1,91
140 x 130 / 90
140 x 130 / 0
0,2
1,6
0,15 1,6
0,37
60 x 180
0,25
80 x 210
3,67
3,18
2,81 m²
0,2
0,15 0,85 0,15
ESCADA
0,25 0,53 0,8
3,67
0,05
3,03
90 x 140 / 83,5
90 x 140 / 83,5
SAN. FEM.
80 x 210
0,15 1,73
0,15
0,15 3,48
24,01 m²
0,15
60 x 210 Acima
5,01
0,5
0,15
0,2
2,15
60 x 180
3,31
3,67
31,50 m²
80 x 210
0,25
0,05
ACESSO EXTERNO
Concreto Moldado no Local
0,2
0,15
0,25
1,9
8,33%
2,40 m²
0,42
SALA DE REUNIÕES
11,85
1,65
200 x 160 / 115
0,37
N
ÁREA EXTERNA
LAVABO
0,5
200 x 160 / 115
0,25
0,15 1,55
0,24 0,8 120 x 210
13,75
1,9
0,5
0,37
0,15
0,5
25,93 m²
1,55
1,73
80 x 210
2,73
3,48
SECRETARIA
80 x 210
0,51
2,53 0,37 0,08 0,85 0,15 0,87
0,37
0,6
0,15
90 x 210
43,59 m²
0,15
1,4
0,37
0,5 0 0,98
SALA DE JOGOS
3,46 0,15
90 x 210
10,43 m²
0,5 0,15
0,5
08
Acima
80 x 210
1,9
1,41
130 x 260
HALL
0,05
B
0,25
0,5
0,5
0,37
0,25
3,46
160 x 180 / 82,5 160 x 180 / 82,5
25,78 m²
160 x 180 / 82,5
3,48
07
SALA DA PRESIDÊNCIA
160 x 180 / 82,5
11,54 A
8,7
0,5
0,25
0,5
7,45 0,5
0,5
12
9,65
0,25 12,25
C
D
E
09
09
09
1,95
0,15
QUADRO DE ÁREAS SUPERIOR Número AMBIENTE 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
ÁREA
SALÃO SUPERIOR PALCO BALCÃO BALCÃO BAR DISPENSA COZINHA CIRCULAÇÃO SAN. MAS. SAN. FEM. ACESSO SANITÁRIOS
294,31 m² 8,61 m² 2,51 m² 2,42 m² 44,42 m² 8,54 m² 13,39 m² 4,20 m² 6,35 m² 10,73 m² 5,17 m² 400,66 m²
TOTAL
C
D
E
09
09
09
32,85
1,95
3,4
4,17
10,73 m²
0,96 0,15
Abaixo
60 x 180
60 x 180
2,56
4,17
A
ACESSO SANITÁRIOS 5,17 m²
CIRCULAÇÃO 4,20 m²
0,15
90 x 140 / 65
07
2,71
B
2
1,44
2
1,81
2
1,8 0,21 0,15
2
4,75
0,15
2
2
1,2
2
2,53
0,25
4,53 0,25
4,07
0,15
0,5
60 x 210
0,25
Abaixo
4,12
9,65
32,6
E: 1/100
12,25
C
D
E
09
09
09
0,25
4,22
8,54 m²
4,12
120 x 210
8,61 m²
200 x 160 / 115
0,25
PALCO
200 x 160 / 115
1,65
200 x 160 / 115
44,42 m²
0,25
200 x 160 / 115
1,75
180 x 210 200 x 160 / 115
DISPENSA
4,38
08
BAR
4,07
PLANTA DE BAIXA SUPERIOR
13,39 m²
6,35 m²
4,07
2,42 m²
BALCÃO
80 x 200
0,15
4,17
4,17
4,12
1,95
0,25
11,54
294,31 m²
SAN. MAS.
1,23
COZINHA
0,88 0,15
SALÃO SUPERIOR
SAN. FEM.
9,14
86 x 222 / 80
3,3
60 x 180
1,4 140 x 130 / 90
0,15
0,25
0,9 90 x 140 / 65
60 x 180
Abaixo
0,15
6,76
1,11
90 x 140 / 84
140 x 130 / 90
1,78
0,71 0,9
0,25 1,88
0,25
0,25 2,51 m²
BALCÃO
4,07
0,3 0,99 0,19 0,8 0,22 0,99 0,74 0,3 0,8 0,11 0,99 0,12 0,99
80 x 200
0,25
08
3,96
07
B
0,86
0,74
4,11 9,64 1,57
A
9,9 0,15
0,25
0,74
32,1
0,25
0,15 0,66 0,5
12
140 x 130 / 115
0,81
N
0,25
1,95
0,15
Taco de Madeira Escama de Peixe Taco de Madeira Escama de Peixe
Cerâmica Cor Bege Cerâmica Cor Bege
Cerâmica Cor Cinza Cerâmica Cor Cinza
Cerâmica Cor Branca Cerâmica Cor Branca
A
B
07
08
TOPO COB
TOPO COB 932
1,87
2,57
932
BASE COB
BASE COB 757
0,08
757
Madeira TETO 2º
TETO 2º 737
3,62
3,25
737
SALÃO SUPERIOR
4,12
4,07
417
Barroteamento Assoalho Barroteamento Assoalho
TETO 1º
407
37
RUA
0,37
3,83
SALA DA PRESIDÊNCIA
1º PISO
TETO 1º
3,45
407
0,37
HALL SECRETARIA
1º PISO
0,00
DETALHAMENTO DE PISOS
0
CORTE CC
E: 1/200
A
B
07
08
A
B
07
08
E: 1/100
TOPO COB
TOPO COB 932
1,95
932
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA: Como indicado ESCALA: Como indicado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA URBANISMO UNIVERSIDADE FEDERAL E DE PELOTAS TRABALHO FINAL DE I E URBANISMO FACULDADE DEGRADUAÇÃO ARQUITETURA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
BASE COB
757
TETO 2º STATUS: 737 STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
757
TETO 2º 737
3,25
PISOS
DATA: 01/12 DATA: 01/12
BASE COB manuelafariasamaral@gmail.com manuelafariasamaral@gmail.com MANUELA FARIAS AMARAL
2,39
CONTEÚDO: CONTEÚDO: PISOS
1
R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS PELOTAS/RS
2,25
6.1 6.1
ENDEREÇO ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368
AÇÃO
Acabamento Granitina Acabamento Granitina
37
RUA
0
Assoalho de Madeira Assoalho de Madeira
2º PISO
0,3
2º PISO 417
C
D
E
09
09
09
TOPO COB
TOPO COB 932
Vidro Temperado
TETO 2º 737
4,12
Assoalho de Madeira Barroteamento Assoalho Barroteamento Assoalho
SAN. FEM.
SAN. MAS.
4,17
0,2
SALÃO SUPERIOR
9,32
2,25
3,25 0,3
1,2
9,81 2º PISO
757
417
COZINHA
4,17 2º PISO 417
7,01
TETO 2º 737
BASE COB
3,21
0,4 0,61 2,64
757
0,29
BASE COB
2,65
4,65
1,94
1,98
932
TETO 1º
TETO 1º
407
407
3,6
0,00
0,37
HALL
RUA
SALA DE JOGOS
0,37
0,42
0,37
0,19
SALÃO TÉRREO
SAN. FEM.
0,37
0,37
0,1
1º PISO 37
0,37
2
3,06
3,96
3,45
5,17
0,4
Concreto Moldado no Local
SAN. MAS.
COZINHA
0,37 0,05
1º PISO 37
RUA
0
0
CORTE AA
C
D
E
09
09
09
E: 1/100
07
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: CORTE AA
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 100
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
E
D
C
09
09
09
TOPO COB
TOPO COB 932
1,12 0,6
Madeira
BASE COB 757
4,3
0,2
BASE COB 757
2,2
1,95
1,77
932
TETO 2º
TETO 2º
CORTE BB
9,47
0,15
1,1 0,1
417
TETO 1º
3,97
3,46
SALÃO TÉRREO
0,37
0,150,22
0,37
0,37
0,15
BAR
0,22
0
2º PISO
3
0,05 3,6 RUA
DEPÓSITO
4,07
Assoalho de Madeira Barroteamento Assoalho Barroteamento Assoalho
4,22
407
0,1 0,22
1º PISO 37
Assoalho de Madeira
3,6
TETO 1º 407
SALÃO SUPERIOR
4,12
0,6
0,15
BAR
4,12
0,10,29 2,55
0,05 3,25
DISPENSA
Alumínio Pintura Branca
0,1
2º PISO 417
3
737
3,25
737
CIRCULAÇÃO
0,37
SALA DE REUNIÕES
SECRETARIA
0,37
0,37 1º PISO
0,00
37
RUA 0
E
D
C
09
09
09
E: 1/100
08
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: CORTE BB
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
Como indicado
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
SALÃO SUPERIOR
4,12
4,07
0,37
HALL SECRETARIA
1º PISO
0,00
TOPO COB
2,02
A
B
07
08
A
B
07
08
TOPO COB
BASE COB
932
BASE COB
BASE COB
757
757
0,1 0,22
RUA 0
CORTE DD
E: 1/100
0,05
0,37
37
37
RUA 0
A
B
07
08
0,05
1º PISO
3,25
2º PISO 417
0,1 3,6
ESCADA
0,37
RUA 0
CORTE EE
TETO 1º 407
BAR
0,37
0,1
ACESSO EXTERNO
37
4,12
E: 1/100
1º PISO 37
0,37
3,46
0,4
SALÃO TÉRREO
0,05
3,06 1º PISO
1º PISO
0,37
BAR
1,4 0,1
TETO 1º 407
407
0,05 2,2
TETO 1º
4,12
ÁREA EXTERNA
417
TETO 1º 407
COZINHA
2º PISO 417
737
0,05
3,25 417
2º PISO
0,29
4,12
0,12 0,17
SALÃO SUPERIOR
TETO 2º
1
TETO 2º 737
3,25
737
2,25
TETO 2º
0,05
TETO 2º
2,39
757
737
2º PISO
0
TOPO COB
932
CIRCULAÇÃO
BASE COB 757
RUA
0
2,02
932
37
1,95
TOPO COB
1º PISO
37
RUA
0
932
407
3,45 0,37
3,83 RUA
08
TETO 1º
407
SALA DA PRESIDÊNCIA
1º PISO
07
417
TETO 1º
37
B
2º PISO
417
Barroteamento Assoalho Barroteamento Assoalho
TETO 1º 407
A
2º PISO
0,3
2º PISO 417
RUA 0
A
B
07
08
Parede de Alvenaria Telha Fibricimento Ripas Caibros Terça Calha Perna Pontalete Linha Diagonal
Pendural
Parede de Alvenaria
ELEVAÇÃO OESTE
E: 1/100
Assoalho de Madeira Barroteamento Assoalho Barroteamento Assoalho
Acabamento em Granitina Concreto Moldado no Local
9.1
Parede de Alvenaria
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: ELEVAÇÕES O-L
DATA:
01/12
ESCALA:
1 : 100
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 961
Laje de Concreto Moldada no Local
CORTE DE PELE
ELEVAÇÃO LESTE
E: 1/50
9.0
E: 1/100
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: CORTE DE PELE
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 50
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
ELEVAÇÃO NORTE
ELEVAÇÃO SUL
E: 1/100
E: 1/100
9.2
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO:
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
6
0,08 0,45 0,06 0,45
5
65
65
5
257,5
E: 1/25
0,82
0,85
DETALHAMENTO PORTA PRINCIPAL
E: 1/25
76
76
4
2
78
78
2
DETALHAMENTO JANELA COM POSTIGO
8
1,8
30,2
65
6
5 14
4
2
30,7
2
30,2
2
180
2
30,2
65
2
4
30,7
6
14 5
2
4
DETALHAMENTO PORTA COM POSTIGO
5
0,03 0,05
6
256,5
2
128
0,08
0,05
0,03 0,05
0,75
6
1,95
0,05
0,04 0,03
0,04 0,03
0,72
0,2 0,02 0,2 0,02 0,2 0,02 0,2 0,02 0,2 0,05
0,04
E: 1/25
DETALHAMENTO ESTRUTURA DO TELHADO
10
E: 1/200
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: DETALHAMENTOS
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 25
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
ISOMÉTRICA NORTE
ISOMÉTRICA SUL
11
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO:
manuelafariasamaral@gmail.com
ISOMÉTRICAS LEVANTAMENTO
DATA:
01/12
ESCALA:
MANUELA FARIAS AMARAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
12:28
N
19:37
17:32
O
5 de junho
07:24
05:28
L
1 de 31 dejaneiro dezembro
S
ESTUDO DA INCIDÊNCIA SOLAR
64
A
B
A
COROAMENTO
CORPO
BASE
ESTUDO DA TAXE
65
“Carnaval dos anos 1970. Presença do grande tambor Sopapo.” (RUBIRA, 2014, p. 307)
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
DESENVOLVIMENTO VOLUMÉTRICO 68
A
B
A
A
B
A
APLICAÇÃO DO TRIMORFISMO NA PROPOSTA
69
LEGENDA PAREDE EXISTENTE PAREDE A CONSTRUIR PAREDE A DEMOLIR PISO A CONSTRUIR PISO A DEMOLIR
PLANTA BAIXA TÉRREO DE INTERVENÇÃOE: 1/200
14
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: INTERVENÇÃO TÉRREO
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 100
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
LEGENDA LEGENDA EXISTENTE PAREDE PAREDE EXISTENTE A CONSTRUIR PAREDE PAREDE A CONSTRUIR PAREDE PAREDE A DEMOLIR A DEMOLIR
PISO A CONSTRUIR PISO A DEMOLIR
PLANTA BAIXA SUPERIOR DE INTERVENÇÃOE: 1/200
15
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: DATA:
14
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
INTERVENÇÃO SUPERIOR 01/12
ESCALA:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
1 : 100
STATUS:
ENDEREÇO
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: INTERVENÇÃO TÉRREO
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 100
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
AMBIENTES ACESSO
PROPOSTA TÉRREO AMBIENTE
ADMINISTRAÇÃO APOIO EXPOSIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TAMBORES
SALA DE LEITURA INFANTIL E PRODUÇÃO ADMINISTRAÇÃO SALA DE LEITURA APOIO EXPOSIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TAMBORES OFICINA DO TAMBOR DE SOPAPO ACESSO SECRETARIA E DIREÇÃO TOTAL
ÁREA 45,35 m² 28,54 m² 133,49 m² 88,59 m² 131,63 m² 54,81 m² 25,78 m² 24,44 m² 532,62 m²
OFICINA DO TAMBOR DE SOPAPO SALA DE LEITURA Acima
SALA DE LEITURA INFANTIL E PRODUÇÃO SECRETARIA E DIREÇÃO
PROPOSTA SUPERIOR AMBIENTE
ZONEAMENTO TÉRREO
E: 1/200
AMBIENTES APOIO MEMORIAL SALA DE DANÇA
SALÃO SUPERIOR APOIO SALA DE MÚSICA SALA DE DANÇA MEMORIAL PALCO ACESSO SECUNDÁRIO TOTAL
ÁREA 294,30 m² 89,29 m² 54,63 m² 56,79 m² 83,34 m² 8,61 m² 22,15 m² 609,11 m²
EXPOSIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO TAMBORES DE TAMBORES OFICINA DO TAMBOR DE SOPAPO OFICINA DO TAMBOR DE SOPAPO SALA DE LEITURA SALA DE LEITURA SALA DE LEITURA INFANTIL E PRODUÇÃO SALA DE LEITURA INFANTIL E PRODUÇÃO SECRETARIA E DIREÇÃO SECRETARIA E DIREÇÃO
Acima
PROPOSTA SUPERIOR PROPOSTA SUPERIOR
AMBIENTES APOIO MEMORIAL SALA DE DANÇA SALA DE MÚSICA PALCO
Abaixo Abaixo
SALÃO SUPERIOR
ZONEAMENTO SUPERIOR
SALÃO SUPERIOR ÁREA
AMBIENTE
AMBIENTES
APOIO SALA DE MÚSICA 294,30 m² 89,29 m²SALA DE DANÇA 54,63 m²MEMORIAL 56,79 m²PALCO 83,34 m²ACESSO SECUNDÁRIO 8,61 m² TOTAL
SALÃO SUPERIOR APOIO SALA DE MÚSICA SALA DE DANÇA MEMORIAL PALCO ACESSO SECUNDÁRIO TOTAL
APOIO
AMBIENTE
ÁREA 294,30 m² 89,29 m² 54,63 m² 56,79 m² 83,34 m² 8,61 m² 22,15 m² 609,11 m²
22,15 m² 609,11 m²
MEMORIAL SALA DE DANÇA SALA DE MÚSICA PALCO SALÃO SUPERIOR
E: 1/200
16
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: ZONEAMENTO
DATA:
01/12
16
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: ZONEAMENTO
DATA: ESCALA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
MANUELA FARIAS AMARAL1 : 200 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
1 : 200
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
manuelafariasamaral@gmail.com
STATUS:
STATUS:
FACULDADE DE PELA ARQUITETURA E URBANISMO PROJETO PROTEGIDO LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
G 19
PROPOSTA TÉRREO AMBIENTE SALA DE LEITURA INFANTIL E PRODUÇÃO ADMINISTRAÇÃO SALA DE LEITURA APOIO EXPOSIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TAMBORES OFICINA DO TAMBOR DE SOPAPO ACESSO SECRETARIA E DIREÇÃO TOTAL
G 19
ÁREA 45,35 m² 28,54 m² 133,49 m² 88,59 m² 131,63 m² 54,81 m² 25,78 m² 24,44 m² 532,62 m²
17
4,09
6,9
4
OFICINA DO TAMBOR DE SOPAPO 54,81 m²
147,0 2°
8,59
F
F
19
19
5,69
11,48
EXPOSIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TAMBORES
9,66
131,63 m²
2,02
18,51
ACESSO 25,78 m²
SALA DE LEITURA INFANTIL E PRODUÇÃO 45,35 m²
SALA DE LEITURA 133,49 m²
Acima APOIO SECRETARIA E DIREÇÃO 24,44 m²
PLANTA DE BAIXA TÉRREO
5,69
147,0 2°
E: 1/100
88,59 m²
ADMINISTRAÇÃO 28,54 m²
G 19
PROPOSTA TÉRREO
G 19
PROPOSTA SUPERIOR AMBIENTE
ÁREA
SALÃO SUPERIOR APOIO SALA DE MÚSICA SALA DE DANÇA MEMORIAL PALCO ACESSO SECUNDÁRIO TOTAL
G 19
294,30 m² 89,29 m² 54,63 m² 56,79 m² 83,34 m² 8,61 m² 22,15 m² 609,11 m²
18
ENDEREÇO
R. MAL. DEODORO PELOTAS/RS
CONTEÚDO:
PLANTA BAIXA PR
DATA:
01/12
PROJETO P
10,22
SALA DE MÚSICA
159,26°
12,64
F
54,63 m²
F
SALA DE DANÇA
19
19
56,79 m²
159,26°
MEMORIAL
9,63
83,34 m²
9 10,6
SALÃO SUPERIOR
Abaixo
294,30 m²
APOIO 89,29 m²
ACESSO SECUNDÁRIO 22,15 m²
PLANTA DE BAIXA SUPERIOR
E: 1/100
5,69
8 10,6
PALCO 8,61 m²
G 19
PROPOSTA SUPERIOR
TOPO COB
TOPO COB 932
5,15
932
2º PISO
2º PISO 417
3,8
417
1º PISO
1º PISO
0,47
37
37
RUA
RUA
0
0
CORTE GG
E: 1/100
TOPO COB
TOPO COB
932
19
ENDEREÇO
932
R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: CORTES
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 100
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
PROJETO PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS 9610/98 E NÃO PODE SER EXECUTADO OU ALTERADO SEM A EXPRESSA AUTORIZAÇÃO DO AUTOR.
2º PISO
BLOCO 05
4,17
BLOCO 04
4,22
BLOCO 03
4,17 2º PISO
417
417
1º PISO 37
1º PISO
BLOCO 02
BLOCO 01
RUA
37
RUA
0
0
CORTE FF
E: 1/100
TOPO COB
TOPO COB
932
932
2º PISO
2º PISO
417
417
TETO 1º
TETO 1º
407
407
RUA 0
RUA 0
ELEVAÇÃO NORTE
E: 1/100
TOPO COB
TOPO COB
932
932
2º PISO
2º PISO
417
417
TETO 1º
TETO 1º
407
407
1º PISO
1º PISO
37
37
RUA
RUA
0
0
ELEVAÇÃO SUL
E: 1/100
ELEVAÇÃO OESTE
E: 1/100
ELEVAÇÃO LESTE
E: 1/100
21
ENDEREÇO R. MAL. DEODORO, 368 PELOTAS/RS
CONTEÚDO: ELEVAÇÕES O-L
DATA:
01/12
manuelafariasamaral@gmail.com
MANUELA FARIAS AMARAL
ESCALA:
1 : 100
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I
STATUS:
ISOMÉTRICA NORTE
ISOMÉTRICA SUL
“Neives Meirelles Baptista, o Griô Mestre Baptista. Foi o responsável pela preservação da memória e da arte de fabricação do Tambor de Sopapo, instrumento trazido pelos negros que, como escravos, foram transladados.” (RUBIRA, 2014, p. 129)
REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS
Centro Comunitário Club Moncayo House Este Centro Comunitário no México, utilizou uma forma simples e uma estrutura treliçada que possibilitou uma passarela. A forma como se insere no ambiente natural pode ser comparada à relação «Antigo x Novo» trabalhada no caso de estudo. Fig. 65, 66, 67 e 68: 65. Vista Frontal Club Moncayo House. 66. Vista Posterior. 67 e 68. Ângulos Externos.
82
Museo Carnaval de Barranquilla Este Museu do Carnaval, na Colômbia possui um programa interessante para a temática do objeto de estudo e trás elementos interessantes para a organização do acervo carnavalesco. Fig. 69, 70, 71 e 72: 69. Fachada do Museo Carnaval de Barranquilla. 70. Instalação. 71 e 72. Diferentes Tipos de Expositores do Acervo.
83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESCOBAR, Giane Vargas. Clubes sociais negros: lugares de memória, resistência negra, patrimônio e potencial. Santa Maria, Programa de Pós Graduação Profissionalizante em Patrimônio Cultura, 2010. IPHAE MEMO nº 099/2012. Processo de Tombamento Clube Cultura Fica Ahí Pra Ir Dizendo. Porto Alegre, Instituto do Patrimônio Artístico do Estado, 2012. KÜHL, B. M. (2007). Cesare Brandi e a teoria da restauração. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, (21), 197-211. MOURA, Rosa Maria Garcia Rolim de. Protomodernismo em Pelotas. Pelotas: Ed. Universitária UFPEL, 2005. RUBIRA, Luís (Org.). Almanaque do Bicentenário de Pelotas. v. 1. Santa Maria: Pró-Cultura/RS, Gráfica e Editora Palloti, 2012. RUBIRA, Luís (Org.). Almanaque do Bicentenário de Pelotas. v. 2. Santa Maria: Pró-Cultura/RS, Gráfica e Editora Palloti, 2014.
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ANEXO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL Tambor de Sopapo - Resgate Histórico da Cultura Negra do Extremo Sul O Sopapo é um tambor de grandes dimensões (1,5 m de altura por 60 cm de diâmetro) encontrado nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, cuja origem e difusão está cercada por dúvidas. Consta que sua origem é fruto da contribuição de escravos da região das Charqueadas, em Pelotas, no século XIX, tendo sido muito difundido a partir da década de 1940 em escolas de samba dessas cidades. É consenso que o Brasil é um país constituído pela miscigenação de culturas e etnias distintas. A cultura afrodescendente, especificamente, se encontra entre as principais na base da pirâmide social brasileira, sendo a única espalhada por todo o território nacional. Entretanto, a percepção da participação étnica na cultura do sul do Brasil prossegue sendo vista como se somente oriunda de índios Guarani, missioneiros, bandeirantes, açorianos e colonos europeus, sem a participação dos negros na sua construção histórica. Esse é um fato predominante no registro histórico, especialmente a partir da entrada do positivismo como filosofia dominante no sul do país, a partir da
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década de 1930, quando a figura do gaúcho como a de um herói dos pampas passou a ser idealizada como desbravador e líder na luta pela liberdade do seu povo, os brancos. Em 1999, identificou-se a existência de apenas três exemplares de tambores de sopapo no Estado. Diante da “carioquização” do carnaval brasileiro, gradativamente, os tambores tradicionais foram substituídos por surdos – de sonoridade mais grave e processo de construção industrializado. Atualmente, os processos de fabricação carecem de documentação histórica, sobrevivendo apenas por meio da oralidade de mestres Griôs e artistas interessados. E, assim, se perderam muitos elementos que poderiam ter sido preservados pela simples produção de registros culturais. Entre 2000 e 2001, o músico Gilberto Amaro do Nascimento, o “Giba-Giba”, realizou duas edições do Projeto Cabobu – encontros de celebração do Sopapo que contaram com a participação de músicos renomados como Naná Vasconcelos e Chico César, em Pelotas (RS). Os encontros chamaram a atenção para a possível extinção do instrumento.
A Catarse - Coletivo de Comunicação reúne comunicadores e, como proponente do Projeto Tambor de Sopapo – Resgate Histórico da Cultura Negra do Extremo Sul do Brasil buscou, mediante um trabalho autoral e engajado, se aproximar de movimentos e organizações que entendam a cultura como um direito humano e a comunicação como uma ação transformadora. Inserida nas atividades desenvolvidas no Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, tem realizado pesquisas de campo no Bairro Cristal em Porto Alegre, berço gerador desta ação, e as expandiu para os municípios de Cachoeira do Sul, Pelotas, Rio Grande e São Lourenço do Sul (RS). Neste último, o sopapo é tocado por quilombolas. O desenvolvimento do projeto envolveu pesquisas in loco e históricas em cartórios, sebos e bibliotecas públicas. Entrevistas foram realizadas com o intuito de registrar e transmitir o conhecimento secular e histórico associado à produção do tambor de sopapo. Como produto final, foram confeccionadas cartilhas com ilustrações e detalhes, passo a passo, sobre a produção do tambor. Uma caixa com dois DVDs, contém um documentário em longa-
metragem, um ensaio fotográfico, e um banco sonoro das batidas do tambor, além de entrevistas com luthiers (construtores e reparadores de instrumentos) e mestres Griôs envolvidos na produção e história do tambor. O projeto resultou, também, em um livro com as degravações das entrevistas e uma seleção de fotografias. O material foi partilhado entre a rede de pontos de cultura, museus e outras instituições que atuam na recuperação e preservação da história negra nacional, prioritariamente a sulista. A distribuição desses produtos se entendeu às escolas de samba de Porto Alegre e Pelotas nas comunidades onde, historicamente, se fazia uso do tambor de sopapo. O projeto, além de ter fomentado a retomada da produção do tambor de sopapo, também promoveu a recuperação de um legado histórico da cultura de afrodescendentes da região sul do país. (Grifos da autora).
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