Arquitetura de lazer resort

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arquitetura de lazer

resort resort MARCELA BELOTTI DA SILVA 2014


CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LARCERDA ARQUITETURA DE LAZER – RESORTS MARCELA BELOTTI DA SILVA MONOGRAFIA APRESENTADA AO CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA A OBTENÇÃO DO TÍTULO EM BACHAREL EM ARQUITETURA E URBANISMO SOB ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA RITA FANTINI


AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade e capacidade que me deu para a realização deste sonho, e de toda a trajetória realizada com sucesso durante estes cinco anos de curso. Agradeço ao meu pai Valter, minha mãe Aparecida, meus irmãos Lucas, Viviane e Francine, e ao meu namorado Eduardo, por me apoiarem e incentivarem em todos estes momentos. A minha orientadora Rita Fantini, pela paciência e ensinamentos, que me passou para a conclusão deste trabalho. E por fim a todos os meus amigos que participaram desta jornada comigo.


SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................................4

8.7 Acessos e Circulação...............................................................................25

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................5

8.8 Materialidade.............................................................................................25

2 TURISMO EM RIBEIRÃO PRETO.........................................................................6

ÁREA.............................................................................................................................26

3 HOTEL .......................................................................................................................7

9 TERRENO.............................................................................................................27

4 RESORT.......................................................................................................................9

9.1 Localização do Terreno..............................................................................27

5 HOTELARIA EM RIBEIRÃO PRETO..................................................................10

9.2 Pontos de Referência.................................................................................27

5.1 Hotel JP...............................................................................................................11

9.3 Acessos..........................................................................................................27

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO...............................................12

9.4 Dimensões do Terreno...............................................................................28

6 RIO PARDO.............................................................................................................13

9.5 Topografia do Terreno.................................................................................28

REFERÊNCIAS PROJETUAIS...........................................................................15

9.6 Orientação Solar e Ventos Predominantes...........................................28

7 HOTEL REFÚGIA...................................................................................................16

9.7 Vistas do Terreno........................................................................................29

7.1 Situação.........................................................................................................16

PROJETO.....................................................................................................................30

7.2 Conceito........................................................................................................17

10 O PROJETO..........................................................................................................31

7.3 Implantação..................................................................................................17 7.4 Uso público x Uso Privado ......................................................................17

..

10.1 Programa de Necessidades...................................................................32 10.2 Resumo do Projeto - Implantação.......................................................33

7.5 Programa de Necessidades Piso Inferior...............................................18

10.3 Resumo do Projeto – Planta Térreo.....................................................34

7.6 Programa de Necessidades Piso Superior ...........................................19

IMAGENS....................................................................................................................35

7.7 Acessos e Circulação..................................................................................20

REFERÊNCIAS ........................................................................................................46

7.8 Sistema Construtivo ..................................................................................20 7.9 Materialidade................................................................................................20 8 HOTEL FASANO BOA VISTA..............................................................................21 8.1 Conceito........................................................................................................21 8.2 Implantação...................................................................................................21 8.3 Uso Público x Uso Privado ......................................................................22 8.4 Programa de Necessidades – Piso Térreo (0)......................................23 8.5 Programa de Necessidades – Piso Superior (1)...................................24 8.6 Programa de Necessidades – Piso Inferior (-1)...................................24


APRESENTAÇÃO


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1 INTRODUÇÃO

Segundo a Secretária de turismo de Ribeirão Preto, o turismo é uma

Podemos considerar ainda que a cidade constitui num polo de atração das

atividade econômica que gera um volume grande de renda e empregos. Entre

atividades comerciais e de prestação de serviços, cuja área de influência

os segmentos de demanda que mais crescem na atualidade está o turismo de

extrapola os limites da própria região, estendendo-se para as

eventos. No Brasil ocorrem anualmente mais de 330.000 eventos entre técnico

Barretos, Araraquara, São Carlos e outras do próprio estado de São Paulo.

regiões como,

científicos, comerciais, culturais, sociais, religiosos e esportivos. Ribeirão Preto

Ribeirão Preto possui vários centros comerciais, como o Centro da Cidade,

possui uma excelente vocação para o desenvolvimento do turismo de eventos.

Mercadão e o Calçadão. Além de quatro grandes shoppings como: Novo

Sua posição geográfica, no centro do Estado de São Paulo e próximo ao sul de

Shopping

Minas Gerais e Triângulo Mineiro, faz deste município o destino ideal para o

Iguatemi, tornando-se referência e polo comercial do interior de São Paulo.

Center,

RibeirãoShopping,

Shopping

Santa

Ursula,

Shopping

turismo de eventos. A excelência das rodovias de acesso ao município e a

O Ministério do Turismo reconhece Ribeirão Preto como destino referência

existência de aeroporto, são fatores que ajudam esta vocação da cidade. Além

na realização de eventos de negócios, no qual é dotada de infra-estrutura, parque

disto a presença de inúmeras universidades e institutos de pesquisas no

hoteleiro, aeroporto, centro de convenções e boa malha viária, excelentes

município faz com que haja uma grande geração de eventos técnico científico.

condições para sediar grandes eventos, nacionais e internacionais.

Ribeirão Preto possui condições extremamente favoráveis tanto para a

Ainda que Ribeirão Preto possua uma considerável rede hoteleira, não há

exploração do turismo cultural, quanto ao turismo ecológico/aventuras e turismo

números consideráveis de hotéis de lazer (resorts). Há apenas um, o Hotel JP,

de negócios.

que é um hotel com um programa que mais se aproxima nas exigências de um

Na estrutura de Ribeirão Preto é possível o desenvolvimento de inúmeros

Resort.

produtos e roteiros de turismo cultural, com base no patrimônio histórico

Considerando isso este trabalho propõe um hotel de lazer (Resort), onde as

herdado do período da cultura cafeeira na região. O desenvolvimento do

pessoas poderão utiliza-lo não somente para meio de hospedagem , mas também

turismo rural é bastante favorável na região que conta com dezenas de

um local para lazer, descanso e esportes. Além proporcionar área para eventos,

fazendas históricas. Além disso, o relevo acidentado com a presença de

congressos, reuniões e festas. Haverá a possibilidade também para aquelas

inúmeras cachoeiras da região é propício à prática de esportes de aventuras e

pessoas que não queiram se hospedar e usar apenas a infraestrutura do Resort.

a exploração do ecoturismo.

O Resort será implantado próximo as margens do Rio Pardo, limite da cidade de Ribeirão Preto divisa com a cidade de Jardinópolis. Próximo a pontos como

Ribeirão Preto é considerada um dos principais pólos de turismo de negócios do país, tanto que foi escolhida pelo Ministério do Turismo, entre quatro cidades do Estado de São Paulo e outras 64 localidades de todo o Brasil, como indutora do desenvolvimento turístico regional. (Secretaria do Turismo, 2014)

Clube Recrativa de Campo e Clube de Regatas.


6

2 TURISMO EM RIBEIRÃO PRETO Segundo

o último censo de 2013, Ribeirão Preto possui 579 mil

habitantes e compreende uma população regional de 3.570.000 habitantes em

Mauá. Atraindo estudantes não só da região mas do Brasil inteiro. Assim Ribeirão devido a tantas opções de faculdades, atrai um público jovem significativo para a cidade.

84 municípios, no qual também se destaca como um dos maiores polos emissores como, o Turismo de negócio, que abrange as feiras, o comércio, prestação de serviços. Além dos polos de Educação, de Saúde, Cultural e

Lazer. Ribeirão e região tem atrativos turísticos importantes e com isso vem recebendo diariamente turistas de todas as partes. No setor de feiras, o destaque está na Agrishow, maior feira da América Latina no setor de agronegócios. É a única feira do Brasil que conta com a presença de pequenos, médios e grandes produtores. Uma feira em que é possível encontrar uma enorme variedade de produtos e serviços que atenda a todos os produtores rurais. Um ambiente de atualização profissional, lançamentos, divulgação das próximas tendências do setor e onde grandes tecnologias são de fato demonstradas durante o evento. A Feira movimenta mais de R$2,6 bilhões e cerca 150.000 turistas visitam a feira. O comércio e a prestação de serviços, são outros dois fatores que atraem grande quantidade de turistas para Ribeirão Preto. Os principais shoppings da cidade como, Novo Shopping, RibeirãoShopping, Shopping Santa Úrsula e Shopping Iguatemi, além do centro da cidade, como o Calçadão, são grandes polos comerciais, no qual abrangem uma gama de variedades de marcas e produtos. Atraindo turistas de todas a classes sociais, não somente os regionais. O turismo de eventos técnico-científicos é o segmento de grande relevância para Ribeirão. Universidades, como USP atraem cientististas, pesquisadores, estudantes de todo o país, para congressos, palestras, conferências, etc. Além da Universidade de São Paulo, existe um leque de opções de faculdades e universidades particulares na cidade de Ribeirão Preto, no qual as principais são: Unaerp, Unip, Moura Lacerda, Uniseb Coc, Barão de

O turismo cultural é representado especialmente pela herança do período Cafeeiro. Há ainda várias fazendas na região e também conjuntos de grande relevância histórica no período do Café como Praça XV de Novembro, Teatro Pedro II/Quarteirão Paulista, Palácio do Rio Branco e Museu Histórico do Café Francisco Schimidt. Deve-se destacar também dois grandes conjuntos religiosos como a Catedral Metropolitana e o Santuário das Sete Capelas. Embora a cidade a não presente grandes atrativos naturais, Ribeirão Preto possui potencial turístico através das cidades da Região, além do turismo ecológico e de aventuras que aproveita os recursos dos municípios da região através do relevo acidentado com a presença de inúmeras cachoeiras da região, é propício à prática de esportes de aventuras e a exploração do ecoturismo. Segundo a Prefeitura, essas cidades potenciais são: Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cassia do Coqueiros, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luis Antônio, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, São Simão e Serra Azul. A saúde também é um segmento em que Ribeirão Preto possui amplas condições de captar uma fatia substancial do mercado. Já que a cidade possui centros de referência para todo o Brasil, e até mesmo para o mundo. O Hospital das Clínicas é um exemplo deste seguimento. Já que oferece uma gama variada de serviços e diferentes tipos de tratamentos. Além dos principais polos atrativos de Turismo em Ribeirão Preto, existem também, grandes eventos no qual também atraem um grande público de turistas, no qual os eventos que se destacam são: StockCar, Carnabeirão, João Rock, Feira do Livro, e até mesmo a Festa de Peão de Barretos, eventos que utilizam-se de nossa rede hoteleira.


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3 HOTEL Para compreender melhor as especificações de um Resort,

Foi então que o primeiro grande hotel se instalou no Brasil, o Hotel Avenida,

será apresentado inicialmente os conceitos de Hotel, e de como

inaugurado

a história evoluiu e chegou a estrutura de um Resort.

A partir da década de 1930, passam a ser implantados grandes hotéis nas

Segundo Andrade, Brito e Jorge (2000) o comércio foi o principal setor

em

1908

com

mais

de

220

quartos.

capitais, nas estâncias minerais e nas áreas de apelo paisagísticos. Neste período o turismo passa a ser uma atividade econômica significativa,

responsável pelas formas mais antigas de hospedagem. Na Antiguidade, Ásia,

principalmente para os países desenvolvidos, nos quais havia crescimento na

Europa e África, geraram núcleos urbanos e centros de hospedagem, para

renda da população, o que gerava mais tempo e recursos para o lazer. O processo de desenvolvimento e de globalização da economia mundial, além de gerar um progressivo fluxo de viagens regionais e internacionais, ampliou de forma acelerada o setor de lazer e turismo, que passou a ser efetivamente o grande promotor de redes hoteleiras. (ANDRADE, BRITO; JORGE, 2000, p.18).

atendimento aos viajantes. Na Idade Média hospedagem era feita em mosteiros e Abadias. Nesta época atender aos viajantes era uma obrigação moral e espiritual. Mais tarde, com o advento das monarquias nacionais, a hospedagem era exercida pelo próprio Estado, nos palácios das nobrezas ou nas instalações militares e administrativas. Posteriormente, com a Revolução Industrial e a

Em 1966 é criada a Embratur e Fungetur (Fundo Geral de Turismo), que

evolução do capitalismo a hospedagem passou a ser tratada como atividade

atua em incentivos fiscais na implantação de hotéis, promovendo uma nova fase

estritamente econômica a ser explorada comercialmente. “O conceito de quarto

na hotelaria brasileira.

com banheiro privativo, hoje chamando de apartamento, foi introduzido pelo suíço César Ritz, em 1870” (ANDRADE, BRITO; JORGE, 2000, p.18).

A partir daí, a evolução das organizações de hospitalidade acompanhado o desenvolvimento do turismo impulsionado pelo progresso tecnológico de

Já no Brasil, segundo Andrade, Brito e Jorge (2000), os viajantes se

transporte. Ao longo de sua história, o hotel sempre buscou monitorar o

hospedavam nas casas-grandes de engenhos e fazendas, nos casarões das

movimento de turistas, principalmente, pelo perfil e necessidades dos viajantes,

cidades, nos conventos e principalmente nos ranchos que existiam na beira da

para a motivação e para a duração da viagem. “As viagens passaram a fazer

estrada. No séc. XVIII começaram a surgir na cidade do Rio de Janeiro

parte da cultura das populações, fazendo com que a demanda turística passasse

estalagens ou casas de pasto, que ofereciam alojamentos aos interessados

a ser crescente, a oferta hoteleira evoluiu em função dessa demanda”.

(embriões de futuros hotéis).

(ANDRADE, BRITO; JORGE, 2000, p.28). Crescimento e variação do que a

Em 1808 com a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro,

demanda, o progresso tecnológico e competitividade da atividade levou a

trouxeram um grande fluxo de estrangeiros, no qual vieram exercer funções

expansão dos negócios em todo o mundo e o surgimento de vários tipos de

diplomáticas, cientificas e comerciais. Com isso houve um grande aumento da

empresas.

demanda por alojamentos na cidade. Com o grande problema de escassez de

Segundo o Ministério do Turismo, existem variados tipos de hospedagem,

hotéis no Rio de Janeiro que se estendeu até o séc. XX, levando o governo a

que podem ser classificado de uma a cinco estrelas:

criar o Decreto nº 1160, de 23 de dezembro de 1907, que isentava por sete

Hotel: Estabelecimento com serviço de recepção, alojamento temporário, com ou

anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cincos primeiros

sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso exclusivo do

grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro.

hóspede, mediante cobrança de diária. Varia de 1 a 5 estrelas.


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10 Hotel Fazenda: Localizado em ambiente rural, dotado de exploração agropecuária, que ofereça entretenimento e vivência do campo. Varia de 1 a 5 estrelas Cama e Café: Hospedagem em residência com no máximo três unidades habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e limpeza, na qual o possuidor do estabelecimento resida. Varia de 1 a 4 estrelas. Hotel Histórico: Instalado em edificação preservada em sua forma original ou

restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico-culturais de importância reconhecida. Entende-se como fatos histórico-culturais aqueles tidos como relevantes pela memória popular, independentemente de quando ocorreram, podendo o reconhecimento ser formal por parte do Estado brasileiro, ou informal, com base no conhecimento popular ou em estudos acadêmicos. Varia de 3 a 5 estrelas. Pousada: Empreendimento de característica horizontal, composto de no

máximo 30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção, alimentação e alojamento temporário, podendo ser em um prédio único com até três pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs. Varia de 1 a 5 estrelas. Flat/Apart –Hotel: Constituído por unidades habitacionais que disponham de dormitório, banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com administração e comercialização integradas, que possua serviço de recepção, limpeza e

arrumação. Varia de 3 a 5 estrelas. Resort: Hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento que disponha de serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a natureza no próprio empreendimento. Varia de 4 a 5 estrelas.


9

4 RESORT

10 cobertas, sauna, salas de terapia, salas de massagens, ginásio), piscinas para

Segundo, Barbosa e Isayama (2012), o Resort teve como precursor o hotel fazenda na década de 1970, com base em uma política nacional de promoção da indústria hoteleira, no qual iniciou a construção de vários hotéisfazenda (hotel rural) por iniciativa privada. Esses projetos dedicados exclusivamente ao turismo de lazer foram os precursores dos hotéis de lazer no país, a ponto de ser considerado sinônimo por alguns usuários como Hotelfazenda, e estavam localizados fora dos centros urbanos, de preferência em áreas montanhosas e não eram necessariamente luxuosos. Ofereciam algumas atividades recreativas inspiradas por atividades rurais . “Evolução dos resorts turísticos foram incorporados os novos valores e funções de uso, tais como eventos e segmento de negócios, mas manteve-se o conceito de isolamento em luxo e conforto”.(BARBOSA; ISAYAMA ,2012, p.4) No início, os primeiros protótipos implementados de Resorts

adultos e crianças, espaços de ginásios, quadras de tênis, campo de golfe, minigolfe , salas de jogos, sala de leitura, galeria de arte, caminhadas, ciclismo, as áreas de jogging e trilhas. Além de investimentos em programas de lazer, os resorts investem também na diversificação de suas atividades, visando captar o maior número possível de tipos de hóspedes. Assim é comum encontrar resorts com grandes instalações para conferências e congressos, que, pelo relativo isolamento e pela informalidade do ambiente, oferecem excelentes condições para eventos e negócios. (ANDRADE, BRITO ; JORGE, 2000, p.73) Barbosa e Isayama (2012), dizem que os eventos corporativos e reuniões profissionais, tais como conferências, seminários e simpósios, mudou-se para hotéis de lazer, porque dificilmente hotéis urbanos fornecem instalações adequadas para a integração dos participantes por meio de lazer.

estavam

localizados no litoral de Angra dos Reis e Santa Catarina, mas o conceito Resort só foi criado em 1979 com a abertura do primeiro Club Med (rede hoteleira Francesa), e em seguida, Mediterranee na Ilha de Itaparica Bay. Para Andrade, Brito e Jorge (2000), os resorts, são as formas mais recentes e predominante hotéis de lazer, no qual vêm-se ampliando significativamente, instalando-se em imensas áreas, verdadeiras ilhas de auto-suficiência, onde os hóspedes encontram satisfação para uma variada gama de interesses –

esportes, lazer, vida social e negócios, em uma combinação que atende todas faixas etárias. Eles oferecem uma grande variedade de espaços de lazer e instalações que seguem um certo padrão no mundo como: restaurantes, bares,

Segundo Andrade, Brito e Jorge (2000) o projeto de um resort deve considerar: Localização: O resort deverá ser projetado em um local de fácil acesso aos emissores de turistas, possuir grandes belezas naturais, que ofereçam também ótimas condições climáticas. Deve-se verificar também a disponibilidade de água, de infra-estrutura de energia e telecomunicações. Terreno: Para a melhor qualidade do projeto, é necessário grandes glebas que viabilize

instalações

necessárias

como

os

parques

aquáticos,

quadras

poliesportivas, campos de golfe, etc. É Interessante também a proximidade a praias, margem de rios, lagos e represas. Em seu entorno deverá haver tratamentos paisagístico das áreas não ocupadas. As piscinas, em especial são elementos de grande importância para o projeto de um Resort.

discotecas, anfiteatro, play-grounds , clube infantil (para crianças acima de 3 anos) club bebê (para crianças de até 3 anos), centro de saúde (piscinas

A piscina é um equipamento de lazer que se destaca nos resorts. A recreação na água é o mais importante centro de lazer de um hotel, tanto pela preferência das pessoas pela combinação de água e luz do sol, e a variedade e número de atividades para praticar tanto de forma independente e com a ajuda de profissionais (BARBOSA ; ISAYAMA ,2012, p.8)


10

5 HOTELARIA EM RIBEIRÃO PRETO

10

Tabela 2 - Distribuição dos Hotéis de Rib. Preto (por nº de unidades habitacionais) – 2003

Segundo a Secretaria do Turismo, o levantamento da caracterização dos meios de hospedagem, realizado na cidade de Ribeirão Preto, constatou-se que existem: • 43 Hotéis • 31 Motéis

• 7 Flats Com capacidade total de 6.945 leitos, sendo 4.784 em hotéis, 1.418 nos motéis e 743 nos flats. Estes meios de hospedagem somam uma capacidade total para eventos de 11.185 pessoas. A hotelaria de Ribeirão Preto emprega diretamente cerca de 1.180 funcionários.

Número de Unidades Habitacionais Número de Ocorrências 1 a 25 19 26 a 50 8 51 a 75 3 76 a 100 5 101 a 150 7 151 a 200 1 Total 43 Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014.

O valor das diárias praticadas pela Hotelaria de Ribeirão Preto é bastante competitivo frente a outras destinações de mesma especialização. Gráfico 3 - Média de Preços Praticados na Hotelaria de Ribeirão Preto - 2003

Apesar de apresentar uma boa oferta de leitos, a hotelaria de Ribeirão Preto é caracterizada pelo predomínio dos pequenos empreendimentos, com

cerca de 60 leitos, ou 30 unidades habitacionais em média. Gráfico 1 - Distribuição dos Hotéis de Ribeirão Preto (por número de leitos) - 2003 Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

Os meios de hospedagem de Ribeirão Preto mostram um crescimento recente bastante elevado. Mais de 30% dos estabelecimentos da cidade possuem menos de 5 anos de existência. Gráfico 4 - Idade dos Hotéis de Ribeirão Preto

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

Os hotéis de maior porte representam apenas 20% da oferta de Ribeirão

Preto, em termos de número de estabelecimentos, e 58,2% em termos de número de unidades habitacionais.

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014


11 A evolução do número de empreendimentos hoteleiros em Ribeirão Preto mostra que este setor se mostra bastante inovado, com hotéis modernos e equipados com as novas tecnologias hoteleiras. Falta a esta hotelaria, naturalmente, uma oferta de produtos voltados ao turismo de lazer. Esta falta é coberta de forma muito precária pela hotelaria dos municípios circunvizinhos. Gráfico 6 - Evolução da Oferta Hoteleira de Ribeirão Preto

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

5. 1 - HOTEL JP O Hotel JP, é o único hotel em Ribeirão que mais se aproxima a estrutura de um Resort. Ele está localizado Via Anhanguera, no Km 306,5. Instalado em uma área

de

50

mil

m².

O Hotel possui uma infraestrutura de 157 apartamentos, com 3 piscinas, quadras de vôlei, tênis, campo de futebol socity, sauna, restaurantes, e área para centro de eventos. Foi no Hotel JP que a seleção de futebol Francesa se hospedou na Copa de 2014 sediada no Brasil.

Fonte: http://www.hoteljp.com.br/pt/index.php, 2014


BACIA HIDROGRテ:ICA DO RIO PARDO


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6 RIO PARDO Para o melhor entendimento da real situação da Bacia Hidrográfica do

Como se sabe o Rio ao longo dos anos vem sofrendo com a poluição e

Rio Pardo, será utilizado como referência o Relatório de pesquisa “Diagnóstico

degradação do seu meio natural, água e solo contaminados além de áreas verdes

da situação atual dos recursos hídricos e estabelecimento de diretrizes

desmatadas. Será exposto baixo os principais causadores de degradação do Rio

técnicas para a elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do PARDO -

Pardo e seus afluentes:

Relatório Zero” coordenado pelo Sr. José Luiz Albuquerque Filho.

o Cargas poluidoras de origem doméstica

Segundo Filho (2003) A Bacia hidrográfica do Rio Pardo situa-se na região

As cargas poluidoras de origem doméstica referem-se aos pontos de lançamento de

sudeste brasileira, abrangendo pequena área do Planalto Sul de Minas e da

esgotos, coletados em áreas urbanas, sendo considerados como fontes pontuais de

porção nordeste do Estado de São Paulo. A UGRHI-4 (Unidade de

poluição direta dos cursos d’água onde são lançados. Os esgotos domésticos

Gerenciamento de Recursos Hídricos 04) é definida pela Bacia hidrográfica do

caracterizam-se pela grande quantidade de matéria orgânica biodegradável,

Rio Pardo e seus tributários, no Estado de São Paulo. O Rio tem suas

responsável por significativa redução do oxigênio nos cursos de água.

nascentes no Planalto Sul de Minas (nasce na Serra do Cervo, município de

o Cargas poluidoras de origem industrial

Itapiúna, MG) e dirige-se para o Rio Grande acompanhando a inclinação do

As cargas poluidoras de origem industrial correspondem aos lançamentos de líquidos

relevo. Apesar de nascer em Minas Gerais, 84% do seu curso desenvolve-se

diretamente nos rios e córregos, sem tratamento prévio. Entretanto, a grande

no Estado de São Paulo. Seu maior afluente é o Rio Mogi-Guaçu, que também

diversidade de indústrias existentes no Estado de São Paulo faz com que haja uma

nasce em território mineiro. A maior parte da extensão do Rio Pardo apresenta

variabilidade maior dos contaminantes lançados aos corpos d’água, incluindo-se

largura de 50 km, em seu traçado além de ser bastante irregular e sinuoso.

metais pesados, compostos orgânicos tóxicos, etc.

Os municípios integrantes da Bacia do Pardo são:

o Atividades agrícolas

Altinópolis, Brodowski, Cravinhos,

As áreas agrícolas podem apresentar-se como fontes difusas de contaminação, Os

Divinolândia, Itobi, Jardinópolis, Mococa, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa

principais fatores que interferem na qualidade dos recursos hídricos estão

Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, São José do Rio Pardo, São

relacionados à preparação do terreno, aplicação de fertilizantes, utilização de

Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Tambaú, Tapiratiba e

defensivos agrícolas e irrigação. A contaminação pode ocorrer por meio de águas de

Vargem Grande do Sul.

deflúvios superficiais, de infiltração ou pelo material removido por erosão dos solos,

Caconde,

Cajuru,

Casa

Branca,

Cássia

dos

Coqueiros,

Os municípios com área na UGRHI-4 distribuem-se em três Regiões

com o uso fertilizantes, pesticidas, herbicidas e fungicidas.

Administrativas do Estado de São Paulo: Franca, Ribeirão Preto e Campinas.

o Impacto das atividades sucro-alcooleiras

a Região Administrativa de Ribeirão Preto contém 15 municípios com área na

Uma das culturas predominantes na área da Bacia do Pardo e a cana-de-açúcar com

Bacia do Pardo.

vários municípios apresentando produção acima de 500 000 t/ano. As indústrias do ramo sucro-alcooleiro têm um forte potencial poluidor dos recursos hídricos. Quando lançada nos rios provoca a diminuição de oxigênio na água.


14 o Áreas Ambientais Degradadas

o Promover a participação do setor privado em planejamento, projetos, serviços e

A situação atual de uso e ocupação do solo na área da Bacia do Rio Pardo, indicou

obras de Recursos Hídricos, obras voltadas ao saneamento básico (coleta e

que cerca de 81.886 ha, ou 9,28% do total da área da Bacia correspondem a áreas

tratamento de esgoto e coleta e tratamento de lixo).

ocupadas por vegetação natural. Compreendem vegetação natural, matas,

o Promover o financiamento para tratamento de efluentes industriais;

capoeira, campo, cerradão, cerrado, campo cerrado, várzeas. A cobertura vegetal é

o Treinamento do usuário irrigante e industrial em racionalização do uso da água;

a defesa natural contra os efeitos que causam a erosão, dentre os quais se

o Efetuar monitoramento e prognósticos sobre as atividades industriais e seus

destacam o impacto direto das águas meteóricas, o escoamento superficial e o

o Reflexos nos diversos aspectos dos recursos hídricos da Bacia;

aumento da infiltração no solo quando esta vegetação natural é desmatada.

o Desenvolver estudos, projetos e obras para a disposição adequada dos resíduos

Segundo Filho (2003) para tais ocorrências, serão propostas medidas para

sólidos;

revitalização da Bacia do Pardo, como:

o Implantar medidas de controle e fiscalização do uso de agrotóxicos e afins;

o A mútua cooperação e assistência entre Estado e Municípios visando delegar aos

o Incentivar a produção de mudas e promoção de reflorestamento ciliar e reservas;

Municípios já organizados técnica e administrativamente a competência para o

o Incentivar a implantação de áreas de proteção e conservação ambiental;

gerenciamento de recursos hídricos de interesse local;

o Implantação de atividades de Educação Ambiental, por intermédio do Ecoturismo

o Desenvolver plano de utilização prioritária dos recursos hídricos considerando situações

de

estiagem,

metas

para

racionalização

do

uso

da

água,

estabelecimento de limites para captação e lançamentos; o Efetuar a vigilância sanitária e o diagnóstico de doenças de veiculação hídrica; o Executar projetos, serviços e obras para tratamento de esgotos urbanos nos municípios da Bacia; o Promover o uso racional da água mediante desenvolvimento operacional de sistemas de saneamento básico; o Desenvolvimento de projetos de coleta seletiva do lixo com vistas à preservação/conservação dos recursos hídricos e de disposição adequada de resíduos;

em áreas de cerrados, cerradões e matas semidecíduas, visando a conscientização ambiental e a preservação dessas áreas;

o Áreas de baixa fertilidade, com vistas ao estabelecimento de zonas para promoção da recuperação da flora e da fauna, e a conservação dos solos. A existência dessas formações vegetais na UGRHI representa um grande ganho fitogeográfico e botânico para a região, uma vez que a cobertura vegetal primitiva do Estado de São Paulo, que chegou a recobrir mais de 80% do território paulista, hoje está reduzida a cerca de 12%. Tais áreas remanescentes devem ser preservadas a qualquer custo, garantindo-se assim a conservação, o aumento da biodiversidade e a proteção dos recursos hídricos e florestal. São medidas para a revitalização da Bacia do Pardo, afim de restaurar não

o Desenvolver projetos complementares para implantação de sistemas de

somente suas águas, mas também a fauna e flora de todo o espaço que o rio

abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, coleta e tratamento e

abrange. Trazer para os dias de hoje o rio que foi a centenas de anos atrás, além de

disposição final de resíduos sólidos;

manter permanente preservação.

o Implantação de obras de saneamento básico (redes de esgoto, emissários e instalação de estações de tratamento);


REFERÊNCIAS PROJETUAIS


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7 HOTEL REFÚGIA

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7.1 - SITUAÇÃO

Hotel Refugia, situado na ilha de Chiloé, sul do Chile, concebido pelo famoso grupo de arquitetos, Mobil Arquitetos, foi concluído em 2011. A arquitetura do hotel busca desenhar um rastro de luz na topografia da paisagem. Na forma de uma ponte, arranjos lineares de quartos, suspensos por quatro pilares de concreto, são projetados para serem uma composição estrutural no topo de uma colina, mais do que um edifício opaco, surgindo na natureza, maximizando a luz, o espaço, o céu e a perspectiva. O clima da ilha é ao mesmo tempo encantador e inconstante, e ás vezes, extremo. Em apenas uma hora pode fazer sol, chuva e/ou vento. O uso da geometria e a aplicação da madeira foram centrais para o conceito arquitetônico geral. Utilizar a tecnologia do design paramétrico para prever a melhor forma de cada painel de madeira e sua posição, complementados pelo trabalho artesanal para instalá-los, foi uma técnica arquitetônica e construtiva inovadora que se mostrou bem sucedida.

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

O Hotel Refugia está localizado na Península Rilan na Ilha de Chiloé, na Região dos Lagos no sul do Chile. O hotel esta implantado em uma área de 6 hectares, onde a paisagem de campos verdes, florestas e o mares formam um belo cenário, tornando-o em um lugar especial.

Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Campos

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Vegetação

Campos Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Hotel Refugia

Oceano Pacífico


7.2 - CONCEITO

7.4 – USO PÚBLICO x USO PRIVADO

O principal conceito do hotel foi cria-lo em um ambiente inóspito como montanhas, campos e mares, um lugar totalmente afastado dos centros urbanos, com a qualidade de um hotel 5 estrelas, com as melhores instalações, conforto, gastronomia e atividades. O hotel é “abraçado” por belíssimas paisagens, onde que o turista poderá relaxar, apreciar belas paisagens e conhecer uma arquitetura deslumbrante. No qual ela respeita seu meio, não o agredindo e aproveitando materiais de acabamentos específicos da região. Assim tornarse um lugar não somente lindo, mas muito aconchegante e totalmente convidativo

No piso térreo o uso público se concentra nas área sociais como: hall de entrada/ recepção, sala de estar interna, terraço externo, restaurante e banheiros. Já o uso privado está nas áreas como cozinha, áreas de serviços, lavanderia, rouparia e despensa.

PISO TÉRREO

USO PÚBLICO Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

USO PRIVADO

7.3 - IMPLANTAÇÃO O hotel Refúgia, esta implantado em um terreno de 6 hactares. Com uma declividade considerável, ele se adapta a ao terreno, em suas diferentes alturas. Rodeado por montanhas e mares, o hotel possui privilegiada paisagens, sendo um fator fundamental pela sua localização. Hotel Refugia

Oceano Pacífico

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PISO SUPERIOR

Já no piso superior o uso público se concentra nas áreas de Spa como: sala de massagens, jacuzzi, saunas seca e úmida. O uso privado está localizado nos quartos ( total de 12 suítes) e a área administrativa.


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7.5 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO INFERIOR O Programa do hotel está divido em dois níveis. Nível térreo: Na linha horizontal principal está a recepção/ hall social, restaurante, sala de estar, varanda, banheiros. No braço que se estende ainda no térreo, está localizado os ambiente privativos de funcionários como: cozinha, despensa, lavanderia, rouparia e área de serviços.

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7

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Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

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Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

6 1 5 5

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Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

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PISO TÉRREO

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ÁREA DE SERVIÇOS RESTAURANTE

1 – Hall Social/ Recepção 2 – Restaurante 3 – Sala de Estar interna 4 – Terraço externo 5 – Banheiros 6 – Cozinha 7 – Despensa 8 – Lavanderia 9 – Área de serviços 10 – Rouparia

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

A área social do hotel é projetada no pavimento térreo. Os equipamentos são distribuídos linearmente, como o hall de entrada, restaurante, área de estar e terraço. Seu fechamento é por laminas de vidro que circundam o hotel, no qual há total interação com o ambiente externo e interno. A estrutura torna-se quase invisível, vista pelo lado de fora, já que elas se “escondem” na área social.

ÁREA DE ESTAR HALL DE ENTRADA Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014


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7.6 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO SUPERIOR No Nível superior, na linha horizontal principal estão localizados os 12 quartos, E no braço que se estende estão localizados o Spa e a administração. Os 12 quartos possuem o mesmo dimensionamento e a mesma estrutura, com banheiros privativos e hidromassagem. Todos com vista para o mar.

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

13 Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

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Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Os quartos possuem uma visão panorâmica, com janelas altas e largas privilegiando ainda mais vista. Os quartos são revestidos com acabamentos em laminas de madeira da própria Ilha Chiloé, no qual deixa o local ainda mais aconchegante. Possuem banheiros privativos, todos com hidromassagem. Equipados somente com a opção de uma cama de casal, não há opção de quarto triplo ou duplo de duas camas de solteiro. Nos quartos não possuem televisão, pois quem se hospeda neste hotel , deseja relaxar e desligar do mundo turbulento e agitado. Porém existe wifi em todos os ambientes e quartos do hotel.

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

11 – Área quartos 12 – Spa 13 – Administração

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PISO SUPERIOR

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

ÁREA QUARTOS ÁREA SPA ADMINISTRAÇÃO Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

O Spa é equipado com uma variedade de serviços, como saunas seca e úmida, jacuzzi e sala de massagem. Todos os ambientes com revestimentos em madeira da ilha e colchas e tecidos de artesãos locais.

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014


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7.7 – ACESSOS E CIRCULAÇÃO

PISO TÉRREO

Os acessos ao edíficio estão bem distribuídos, já que existe um acesso tanto ao público como privado praticamente em todas as faces.

No piso térreo a circulação horizontal é basicamente em planta livre, não há paredes ou outro tipo de fechamento que possa “bloquear” a livre circulação. Diferente da área de serviços restrita aos funcionários com vários compartimentos como cozinha, banheiros, lavanderias, etc. Já a circulação vertical acontece por escadas e elevador, interligando ao piso superior, para o acesso de quartos e Spa. Há uma escada circular privativa ao uso de funcionários, no qual é acessado pela área de serviços interligando a administração.

7.8 – SISTEMA CONSTRUTIVO O hotel está estruturado em 4 principais pilares de concreto armado. Além de tamanho e formatos diferentes os pilares deste hotel seguem o basicamente o mesmo desenho arquitetônico de design paramétrico. Dois estão localizados na área externa e os outros dois pilares estão localizados na parte interna do hotel. Dando impressão do prédio estar apoiado na pele de vidro que circunda o hotel. Há também a laje triangular que apoiada no pilar, forma uma estrutura em “Y”.

Estrutura em “Y”

Pilar em design paramétrico em concreto armado.

ACESSOS CIRCULAÇÃO HORIZONTAL CIRCULAÇÃO VERTICAL

PISO SUPERIOR

No piso superior há pouca circulação horizontal de planta livre, pois se encontram todas as instalações de quartos e o Spa. Assim a circulação acontece apenas nos corredores de acesso aos quartos, no hall de estar (entre as duas alas de acomodações) e circulação interna do próprio Spa. A circulação vertical acontece através de escadas e elevador. Há uma escada privativa ao uso de funcionários no qual interliga a administração a área de serviços. Não há acessos externos ao piso superior.

Prédio “sobre” a pele de vidro.

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

7.9 - MATERIALIDADE O projeto teve como um dos principais conceitos o uso de materialidade e mão de obra local, valorizando o trabalho e a arte da população da ilha. O principal uso para revestimento foi madeira da própria ilha de Chiloé, ela é usada em todos ambientes do hotel, no qual trás um ar aconchegante e acolhedor. Outro material muito usado foram as laminas de vidro, usada principalmente para os fechamentos, integrando o interno ao externo. Os artesão locais fizeram todos os acabamentos com lãs, colchas, capas, tapetes e etc.

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014


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8 HOTEL FASANO BOA VISTA Projetado por Isay Weinfeld, surge no interior paulista,o primeiro Hotel Fasano de campo no país. Localizado na Fazenda Boa Vista, no município de Porto Feliz, a 100 km de São Paulo. Um complexo residencial e hospitalidade. Localizado em uma propriedade de 750 hectares. Uma verdadeira mistura do rústico do campo, com o luxo da cidade, que o hotel oferece, além de ser totalmente integrado à natureza, oferecendo belíssimas paisagens.

8.1 - CONCEITO O hotel foi projetado ao meio de uma fazenda, afastada do centro urbano, em busca de uma atmosfera tranquila e relaxante, de belas paisagens. Localizado em um dos pontos mais altos da propriedade Fazenda Boa Vista, e com vista para o lago e para o pôr do sol, o edifício é definido por uma grande estrutura de acentuada horizontalidade. É composto por duas alas simétricas que simulam curvas de luz, uma ligeiramente côncava e outra ligeiramente convexa e que flanqueiam o corpo central com um resultado onde que o desenho se confunda com a paisagem.

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014 Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

8.2 - IMPLANTAÇÃO

Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Hotel Fasano Fazenda Boa Vista Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014 Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

O hotel esta implantado em uma área de 750 hectares. Além do hotel, ela compreende ainda vilas privadas, SPA, clube infantil, centro equestre, centro de esportes, zoológico, dois campos de golfe, piscina e 242 hectaresmatas com inúmeras lagoas.


8.3 – USO PÚBLICO x USO PRIVADO

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PISO INFERIOR (-1) No piso Inferior (-1), o único uso público é o restaurante e o deck de madeira em frente ao lago. Todo o restante dos compartimentos são de uso privado, como as áreas de serviços, exclusivas para funcionários do hotel, como copa, vestiários, cozinha, salas de manutenção, etc.

USO PÚBLICO USO PRIVADO

PISO TÉRREO (0)

USO PÚBLICO Suíte p/ deficiente físico

Suítes Duplex

Suíte Duplex 2 quartos

USO PRIVADO No piso térreo o uso público se concentra nas áreas sociais como, recepção, bar, restaurante e lobs. Já o uso privado se concentra nas áreas administrativa e quartos.

Suítes Standard

PISO SUPERIOR (+1) USO PÚBLICO Suíte Duplex 2 quartos

USO PRIVADO Suítes Standard

No piso superior (+1) todo o uso é privado, pois neste piso concentra-se exclusivamente quartos e a casa de máquinas.


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8.4 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO TÉRREO (0) CORTE SUÍTE STANDARD PLANTA SUÍTE STANDARD

Com um desenho linear o hotel está dividido em 3 principais níveis. O nível Térreo onde se encontram as suítes Standard , áreas sociais (no centro do edificio) como recepção, varanda e sala de jogos e as Suítes Duplex.

Suítes Duplex

Suíte p/ deficiente físico Suítes Standard

Suíte Duplex 2 quartos

1 – Entrada 2 – Recepção 3 – Lobby 4 – Varanda 5 – Sala de jogos 6 – Bar

PISO TÉRREO

ÁREA SOCIAIS ADMINISTRAÇÃO QUARTOS HALL DE ENTRADA Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Terraço

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boavista, 2014

Áreas sociais do hotel e recepção. Amplas e de planta livre, possuem uma bela arquitetura com salas que possuem lareiras, sofás e poltronas, além de ser inteira revestida em madeira, dando ainda mais um ar de aconchego ao lugar. Possui uma bela vista com terraço para o jardim e lago do hotel.

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

São 13 Suítes standards. São as suítes mais simples do hotel, porém todas oferecem ótimas acomodações e uma vista linda para o jardim do hotel. Todas possuem um terraço para apreciação; Terraço Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasanoboa-vista, 2014


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8.5 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO SUPERIOR (+1) O Pavimento superior As suítes Standards do lado direito; do lado esquerdo as suítes duplex, além da Duplex de 2 quartos e uma suíte adaptada para deficientes físicos. Não há área social no pavimento superior. E sim a área técnica, no centro do edifício.

CORTE SUÍTES

Suíte Duplex Suíte Duplex 2 quartos

Pavimento superior e ÁREA TÉCNICA inferior da suíte duplex QUARTOS

ÁREA TÉCNICA

Suítes Standard

PISO SUPERIOR (+1)

QUARTOS

São 14 suítes duplex no total, sendo uma delas uma suíte de 2 quartos (que fica sobre a suíte para deficiente, no nível térreo)Todas também possuem uma bela vista ao lago e jardim do hotel.

Suíte Duplex 2 quartos Pav. Superior

Suíte p/ Suíte S. Duplex 2 quartos Pav. deficiente Duplex Inferior físico

8.6 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO INFERIOR (-1)

Fonte:http://www.benitabrasil.com/ fasano-boa-vista, 2014

PISO SUPERIOR (-1) Já no nível inferior (-1) Estão localizados um restaurante com um deck de madeira para o lago. Ás outras áreas são exclusivas para serviços como copa, vestiário, cozinha, sala de manutenção, doca, etc. Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

RESTAURANTE/DECK ÁREA DE SERVIÇOS

Há também um lago artificial onde os hóspedes possam nadar já que este lago é tratado. Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014


8.7 – ACESSOS E CIRCULAÇÃO

ACESSOS EXTERNOS CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

PISO PISOINFERIOR INFERIOR(-1) (-1)

CIRCULAÇÃO VERTICAL No nível inferior há pouca circulação livre, já que se resume apenas na área comum que são o restaurante e o deck. Já a circulação na área de serviços é predominantemente linear. A circulação vertical representada em azul acontece em caixas de escadas, duas para uso público e duas para uso restrito dos funcionários. Os acessos externos neste nível são somente no deck do restaurante e pela doca de descarga.

PISO TÉRREO(0)

PISO SUPERIOR (+1)

No nível térreo a circulação horizontal é principalmente pelas áreas comuns como os lobs bares, restaurantes e varanda, com a planta praticamente livre. Já circulação vertical se dá através de 7 caixas de escadas, duas escadas de serviço, três escadas para uso público e duas escadas de acessos externos. Os acessos externos acontecem quase exclusivamente pelo hall de entrada principal e pelas duas laterais de escadas. No nível superior a circulação horizontal acontece apenas na ala direita do prédio no corredor dos quartos. E a circulação vertical apenas por uma caixa de escada.

8.8 - MATERIALIDADE O projeto do Hotel teve como um dos principais elementos o uso da madeira, já que praticamente é usado em todos os ambientes, não só como elemento de revestimento mas também como elemento estrutural. Outro material com grande evidência, foi o uso da pedra, principalmente para revestimentos externos e piso. Além também da escolha de materiais como estuque, fibras naturais e couro, bem como no mobiliário, todos contribuem para esse humor discreto, elegante e ao mesmo tempo simples e despretensioso, relembrando os resorts que existiam no período de 1950 a 1960 no interior de São Paulo. Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

25


ÁREA


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9 TERRENO 9.2 – PONTOS DE REFERÊNCIA 9.1 - LOCALIZAÇÃO O terreno está localizado no município de Ribeirão Preto, próximo a Rodovia Anhanguera Km 265, as margens do Rio Pardo, divisa com a cidade de Jardinópolis. Esta área foi escolhida por ser uma área natural e afastada do centro urbano para a implantação do Resort, já que será um lugar ideal para relaxar, divertir-se e aproveitar as belas paisagens que há neste local. Terreno

Por se tratar de uma área afastada do centro urbano, são poucos os pontos de referência próximos do terreno. Nos quais são, Distrito Empresarial Prefeito Luíz Roberto Jabali, Recra de Campo e Clube de Regatas

Terreno Resort: • São desejáveis proximidade a praias, margem de rios, lagos e represas. • Deverá haver tratamentos paisagístico das áreas não ocupadas em seu entorno.

Terreno Fonte: Google Maps, 2014

RIBEIRÃO PRETO Rio Pardo

Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Distrito Empresarial. Luiz Roberto Jabali

9.3 - ACESSOS

Recra de Campo

Terreno

Clube de Regatas

Os principais acessos ao terreno são pela Rodovia Anhanguera, Rodovia Alexandre Balbo, Rodovia Candido Portinari e Av. Marechal Costa e Silva

• Resort deverá possuir Local de fácil acesso aos emissores de turistas.

Rod. Anhanguera

Terreno

Terreno Rod. Cândido Portinari

Rod. Alexandre Balbo Rio Pardo Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014 Av. Marechal Costa e Silva

Acesso ao terreno por uma estrada a construir


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9.4 – DIMENSÕES DO TERRENO O terreno possui em suas várias faces diferentes dimensionamentos. Com uma área total de 247 392 m², quase 25ha.

247 392m²

• O Resort deverá possuir Grandes glebas que viabilize instalações necessárias como os parques aquáticos, quadras poliesportivas, campos de golfe, etc. Fonte: Google Maps, 2014

9.5 – TOPOGRAFIA DO TERRENO

9.6 – ORIENTAÇÃO SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES Os ventos predominantes desta área surgem do leste e do sudeste. Já sua orientação solar nos mostra que a frente do terreno e suas laterais possuirá a maior incidência solar. Leste sol da manhã e oeste sol da tarde. Sol da Tarde

O terreno é praticamente plano, havendo somente duas curvas de nível sobre ele, com diferença apenas de 1m para cada uma.

Sol da Manhã

Ventos Predominantes

Rio Pardo Parte mais alta terreno

N

Parte intermediária Terreno

O

Parte baixa Terreno

L N Fonte: Google Maps, 2014


9.7 – VISTAS DO TERRENO

• O Resort deverá Possuir grandes belezas naturais, que ofereçam também ótimas condições climáticas.

Vistas externas, área com pouca vegetação

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Vistas as margens do Rio, com maior incidência de vegetação

Vistas internas do Terreno, campo e vegetação

Vista as margens do Rio

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PROJETO


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10 O PROJETO O Resort esta localizado as margens do rio Pardo, entre o Clube de

Nas áreas externas, estão concentradas principalmente as atividades de lazer. Do

Regatas e o Clube Recreativa de Campo, sua implantação é privilegiada já que

lado esquerdo do terreno estão localizados campo de futebol, duas quadras de tênis e

o terreno é “abraçado” pelo rio.

duas quadras de vôlei de areia. Além de uma piscina de adulto e infantil. Há também

O conceito do projeto é o melhor aproveitamento da vista para Rio. Para

uma área de apoio as quadras e piscinas, com bar, banheiros, vestiários para não

isso a forma do edifício acompanha o desenho do Rio Pardo, ao mesmo tempo

hóspedes, e enfermaria.

mantendo uma linealidade necessária a distribuição do programa, sem agredir

Do lado direito onde há a maior parte de massa de vegetação estão localizados as

a bela paisagem natural.

atividades de recreação como arvorismo, destinada principalmente ao público infantil.

O edifício é constituído por dois arcos ordenados por um eixo central, que

Além de trilhas que os visitantes podem fazer nesta área.

organiza o acesso principal e distribui o programa.

Ao fundo do terreno, as margens do rio, foi feito uma barragem, um represamento

No arco menor esta localizado o centro de eventos, que pode ser usado

somente naquela área do rio com um grande deck. Onde as pessoas poderão usar

independentemente da hospedagem, tanto para convenções, palestras, festas

para banhos, pescas, etc.

e eventos em gerais, com um jardim privativo. Nesta ala há também 4 salas de reuniões. O arco maior no nível térreo localiza as áreas comuns. No qual possui 3

O código Florestal, definido pela lei 12.651/12, dispõe sobre a proteção da vegetação

diferentes tipos de restaurantes. Um spa com: academia, salas de massagens

nativa, definindo a largura mínima para edificações nos leitos dos rios como:

com jardins privativos, piscina coberta aquecida e sauna seca. Brinquedoteca

a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;

para o publico infantil integrada a um playground. Esta localizado também

b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50

nesta área os eixos verticais de circulação com escadas e elevadores.

(cinquenta) metros de largura;

O arco maior nos dois níveis superiores abriga o programa de hospedagem.

c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200

No qual estão localizados as alas dos quartos, todos com vista privilegiada a

(duzentos) metros de largura;

paisagem/rio. No primeiro nível há uma área de convivência para descanso e

d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600

leitura, além de um mirante.

(seiscentos) metros de largura;

O eixo perpendicular interliga este dois arcos. Além de ser o eixo precursor do

e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600

edifício, já que é por ele que o cliente e hóspede são recebidos. Este eixo

(seiscentos) metros;

atravessa o prédio, é por ele que o cliente se dirige a sua atividade. Neste eixo

Sendo assim a área adotada para preservação do leito do rio, cumprindo o código

estão localizados recepção, área de computadores, telefones, 3 lojas, além de

florestal para o Rio Pardo, foi uma faixa de 100 m. de proteção, para toda a

uma varanda ao fundo com bar, mesas e poltronas. Nele estão localizados

implantação do Resort.

também as áreas de serviços e administrativas do resort.


32 No nível térreo o prédio é estruturado em 8 principais pilares no arco maior, e em 2 pilares no eixo perpendicular.

São pilares internos em forma de “Y” em

concreto armado. Já no nível superior são pilares internos, dentro de paredes.

ESTRUTURA EM “Y”

A materialidade usada no hotel foi basicamente em concreto aparente, vidro e madeira. Concreto aparente para vigas e pilares. Madeira para pisos, forro (no

nível térreo) e mobiliários, criando um espaço acolhedor e aconchegante. E Vidro usado para todos os fechamentos, principalmente no nível térreo, criando uma sensação de que o prédio esta sendo estruturado pelo vidro, visto por fora. O Resort possui 5 diferentes opções de suítes. Standart dupla (duas opções de planta) : para até duas pessoas Standart tripla: para até três pessoas Suíte Master: para até quatro pessoas

Suíte Presidencial: Com sala de jantar, sala de estar e quarto totalmente integrados – para duas pessoas. São no total 54 suítes.

10.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES EIXO PERPENDICULAR: - Hall de entrada - Banheiros - Hall social - Recepção - Ala computadores/ telefones - Lojas - Varanda Área de Serviços: - Administração - Sala Gerência - Banheiro gerência - Depósito de bagagens - Vestiário Feminino - Vestiário Masculino - Copa de funcionários - Despensa - DML - Rouparia - Lavanderia - Sala de apoio ARCO MAIOR: - Restaurante 1 - Cozinha - Banheiro - Restaurante 2 - Cozinha - Banheiro - Restaurante 3 - Cozinha - Lixo - Brinquedoteca - Banheiros - Play Ground Spa - Academia - Sauna seca - Vestiário masc. - Vestiário fem. - Salas de massagem - Piscina aquecida

ARCO MENOR: - Hall centro de eventos - Cozinha - Bar - Centro de Eventos - Banheiro Masc. - Banheiro Fem. - Sala de reunião 1 - Sala de reunião 2 - Sala de reunião 3 - Sala de reunião 4 - Banheiros NÍVEL SUPERIOR 1 - 14 suítes Standart dupla (opção 1) - Área de convívio - Mirante - 14 suítes Standart dupla (opção 2) NÍVEL SUPERIOR 2 - 17 suítes Standart tripla - 1 suíte Presidencial - 8 suítes Master ÁREA EXTERNA - Portaria - Estacionamento - Campo de Futebol - 2 Quadras de Vôlei - 2 Quadras de Tênis - Vestiário Masculino - Banheiro Masculino - Vestiário Feminino - Banheiro Feminino - Enfermaria - Dep. Equip. Esportes - Bar - Piscina Adulto - Piscina Infantil - Represamento do Rio - Arvorismo


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10.2 – RESUMO DO PROJETO - IMPLANTAÇÃO OBS: Para melhor entendimento do projeto será apresentado inicialmente um esquema da organização do programa. Projeto completo, como plantas, vistas e cortes estão apresentados no final deste caderno.

RIO: Represamento do Rio – deck/banhos/pescas PISCINAS: Adulto e Infantil

VEGETAÇÃO EXISTENTE ALA QUADRAS: Campo de futebol/ quadras de volêi/ quadras de tênis/ Vestiários/ banheiros/ enfermaria/ Bar

HOTEL arvorismo

ESTACIONAMENTO

VEGETAÇÃO A REFLORESTAR

ACESSO RESORT


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10.3 – RESUMO DO PROJETO – PLANTA TÉRREO OBS: Para melhor entendimento do projeto será apresentado inicialmente um esquema da organização do programa. Projeto completo, como plantas, vistas e cortes estão apresentados no final deste caderno.

ARCO MAIOR: Nível térreo – ala de Spa banheiros/ 3 restaurantes/ brinquedoteca/ play ground. Eixos de circulação Vertical – elevadores e escadas.

ARCO MENOR: Área Centro de Eventos. Banheiros/ Cozinha/ hall/ 4 salas de reuniões/ jardim privativo.

ARCO MAIOR: Nível superior 1: ala suítes/ área de convivência/ mirante. Nível superior 2: ala suítes.

EIXO PERPENDICULAR: > Hall social/ recepção/ banheiros/ área telefones, computadores/ lojas/ varanda com bar e lounges. > Área de serviços e administrativa


IMAGENS


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11 IMAGENS - IMPLANTAÇÃO

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista da Implantação do Resort.


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11 IMAGENS – VISTA LATERAL DIREITA

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com a vista lateral direita do hotel. Vista entrada de hóspedes e área de serviços.


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11 IMAGENS – VISTA LATERAL ESQUERDA

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista lateral esquerda do hotel. Vista da área do Spa; Playground e Centro de Eventos.


39

11 IMAGENS – VISTA QUADRAS

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com a área de lazer das quadras, área de apoio e piscina.


40

11 IMAGENS – VISTA FRONTAL

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista frontal do hotel. Vista de quartos, piscina e térreo.


41

11 IMAGENS – VISTA FRONTAL

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista frontal do Hotel. Área da piscina, térreo e quartos.


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11 IMAGENS – VISTA INTERNA EIXO PERPENDICULAR

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista do eixo perpendicular do hotel. Vista da recepção e lounges.


11 IMAGENS – VISTA VARANDA

Fonte: SILVA, M.B., 2014

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Imagem com vista da varanda do hotel. Área com bar e lounges.


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11 IMAGENS – VISTA ÁREA DE CONVIVÊNCIA

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista da área de convivência. Área de descanso e leitura.


45

11 IMAGENS – VISTA SUÍTE

Fonte: SILVA, M.B., 2014

Imagem com vista interna dos quartos.


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