MARCELA CALDAS SIMEN
RE VIS TA ARTES GRÁFICAS
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Histรณria das
artes GRa FIcAs 2
Evolução e criação de tecnicas de impressão gráfica, compreendendo o cenário evoltivo desde o primórdio das artes gráficas no mundo. O processo de evolução de artes gráficas veio evoluindo, no início, de forma simples. Como primórdio desse conceito, podemos pensar em artes gráficas como o grafismo Um dos primeiros grafismos apresentados no mundo foram formas talhadas em pedras, muros, cavernas. Essas são identificadas e referidas existentes desde o tempo das cavernas, ou seja, antes de cristo. Esta forma, mais tarde, será ‘‘revivida’’ e reinventada, dando origem a um dos tipos de impressão mais utilizados no século XV Um dos exemplos possiveis relacionados ao grafismo é a pintura corporal. Utilizada mais comumente pela cultura indigena. Esta pintura era realizada com tintas/cores encontradas na natureza, sendo uma das primeiras formas a passar a imagem de forma colorida Pinturas em paredes, muros, cavernas com tinta também eram representadas antes mesmo da utilização da tinta na pintura corporal. Outra que irá influenciar no desenvolvimento das artes graficas, fazendo parte do processo de conhecimento e criação de diversas tintas e formas de utiliza-las 3
/Processo Evolutivo 1. XILOGRAVURA
2. PRENSA MÓVEL
Pode-se descrever a xilogravura como uma espécie de carimbo. Em seu processo, uma gravura é entalhada na madeira com auxílio de objeto cortante e, na sequência, utiliza-se um rolo de borracha embebida em tinta, que penetra somente nas partes onde está a gravura (entalhe). Então, a parte em que fica a gravura é colocada em contato com a superfície a ser ilustrada. Após alguns minutos, retira-se a madeira, que deixa a imagem impregnada no local. Com o avanço tecnológico do século XX, a técnica da xilogravura começa a cair em desuso.
Johannes Gutenberg elaborou técnicas para impressão de tipos, montados em base de chumbo, em papel. A largura dessa base variava com a dimensão da letra, evitando o efeito individualiza das letras. Além dos tipos móveis, a técnica de gravação em metal adicionou ilustrações à página tipográfica Até hoje o método existe, sendo normalmente encontrado em pequenas oficinas chamadas tipografias. É utilizado principalmente em talonários de receitas e recibos, cartões de visitas, folhetos e convites de casamento.
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3. LITOGRAVURA
ros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros. Depois de ser gravada no cilindro revestido com cobre, a imagem é recoberta com cromo para dar maior durabilidade. A impressão é direta pois não existe intermédio entre o papel e a imagem gravada no cilindro, tem alta velocidade de impressão, possibilita frente verso e imprime todas as cores em apenas uma passagem. A rotogravura permitiu a impressão em escala industrial enquanto o estilo ocidental de impressão foi adotado em todo o mundo, tornando-se praticamente o único meio para a impressão em massa da era moderna.
É um tipo de gravura que envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária ou placa de metal) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. O desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz. É o mesmo principio usado para a impressão Offset.
4. ROTUGRAVURA Impressão aplica quantidade de tintas em diferentes partes do impresso. Isso é possível graças à gravação de células em um cilindro revestido com cobre e cromo. A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das células: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escu-
5. FOTOGRAVURA Processo de geração de matrizes que se utilizam de elementos químicos e a ação da luz para gravação de imagens sobre uma superfície. Para que a fotogravura 5
funcione é necessária uma máscara, geralmente feita de material transparente que recebe impressão em preto. Ela é utilizada para “filtrar” a passagem de luz que incide sobre uma superfície fotossensível (sensível à luz). As áreas pretas da máscara servem para não deixar a luz passar para a superfície que será revelada, onde as áreas que permanecem transparentes permitem que a luz atinja a superfície, provocando reação química do material fotossensível. Desta forma, a matriz “esconde” e “exibe” partes da superfície permitindo assim que imagens complexas sejam projetadas e posteriormente sejam utilizadas no processo de impressão. Esse processo é mais tarde usado para reproduzir fielmente o detalhe e os tons contínuos das fotografias
à composição manual que funde em bloco cada linha de caracteres tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina de escrever. As matrizes que compõem a linha-bloco descem do magazine onde ficam armazenadas e, por ação do distribuidor, a ele voltam, depois de usadas, para aguardar nova utilização. As três partes distintas — composição, fundição e teclado — ficam unidas em uma mesma máquina. A capacidade de produção é de seis mil a oito mil toques por hora. Suas matrizes (superfícies impressoras) são em baixo relevo, justapostas em um componedor (utensílio no qual o tipógrafo vai juntando a mão, um a um, os caracteres que irão formar as linhas de composição). O próprio operador despacha para a fundição, a 270 graus Celsius
6. LINOTIPO Métodos mecânicos de fundição e composição de tipos móveis, alternativos 6
7. FLEXOGRAFIA
Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.
Usa o relevo numa placa de impressão de borracha para armazenar a imagem que precisa de ser impressa. Como a tinta que é usada naquela primeira pressão flexográfica esfumaça facilmente. Usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons. Uma de suas virtudes é a flexibilidade para imprimir os mais variados suportes, de durezas e superfícies diferentes.
9. SERIGRAFIA Processo de impressão de texto ou figura (gravura planográfica) em uma superfície, no qual a tinta é vazada, pela pressão de um rodo ou espátula, através de uma tela preparada Apesar de popularizada e aperfeiçoada apenas no século XXI, a serigrafia já era usada na China durante a Dinastia Shang (960-1279 dC)
8. OFFSET Consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome offset - fora do lugar - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa antes por um cilindro intermediário (blanqueta). Todo o processo acaba tornando a impressão de alto custo mas que é dissolvido devido a sua grande tiragem. 7
10. IMPRESSORA A LASER
SOR, o qual queima o Toner fixando-o na página.
Esta impressora utiliza o raio laser modulado para a impressão e envia a informação para um tambor, através de raios laser. O modo de funcionamento é muito semelhante ao das ondas sonoras. Existem impressoras a laser que imprimem colorido, além da cor preta tradicional. O funcionamento das impressoras a laser baseia-se na criação de um tocador fotossensível, que por meio de um feixe de raio laser cria uma imagem eletrostática de uma página completa, que será impressa. Em seguida, é aplicada no tocador, citado acima, um pó ultrafino chamado de TONER, que adere apenas às zonas sensibilizadas. Quando o tambor passa sobre a folha de papel, o pó é transferido para sua superfície, formando as letras e imagens da página, que passa por um aquecedor chamado de FU-
11. IMPRESSORA DIGITAL Os computadores nessas prensas podem também produzir uma imagem, fornecendo uma prévia de como um livro ou libreto ficará quando for finalizado. À medida que os avanços tecnológicos são feitos, a impressão digital continuará a ver, nos próximos anos, aprimoramentos incríveis em eficiência. As prensas de impressão digital não possuem manivelas, engrenagens ou banhos de óleo, gerando muito menos gastos do que os outros métodos de 8
impressão. Desde o surgimento da impressão digital, as outras máquinas de impressão, como impressoras offset, também evoluíram e são atualmente mais fáceis de operar, com menos engrenagens e manivelas, em uma tentativa de competir com a impressão digital.
impressão 3D. Hull já havia desenvolvido um ano antes a tecnologia do que viria a ser a máquina, quando ela tinha duas funções principais, sendo uma delas a criação ela foi criada no dia 16/4/1984 usando lâmpadas para solidificação de resinas, primeiro objeto criado pela ferramenta. Uma das primeiras versões comerciais semelhantes às impressoras de depósito por fusão, semelhantes àquelas impressoras 3D domésticas,
11. IMPRESSORA DIGITAL A Impressão 3D surgiu em 1984, a primeira impressão 3D funcionando a pleno vapor foi inventada por Chuck Hull, um engenheiro físico norte-americano do estado da Califórnia, em 1984, utilizando a estereolitografia, tecnologia precursora da 9
A evolução das artes gråficas possibilitou com que a publicidade utiliza-se mais os meios impressos e apelos mais visuais.
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/FORNECEDORES TIPOGRAFIA MATIAS R. Padre Manoel Rodrigues, 96 - Paraíso, BH Telefone: (31) 3283-1791
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Rua Bagé, 317 - Vila Mariana, São Paulo, SP Telefone: (11) 3804-5564
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OFF SET 12
/ORIGEM A impressão Offset possui como predecessora a Litografia, criada em 1789 por Alois Senefelder. O processo se dava a partir da lavagem de uma pedra calcária e do desenho em sua superfície com materiais gordurosos.
1803 construção da primeira prensa mecânica
Após o desenho ser feito, jogava-se ácidos na pedra para gravar a imagem e rolos com tinta de impressão permitiam a adesão da tinta no papel.
1811 a primeira impressora começa a trabalhar
A Litografia era restrita aos artistas para impressão de músicas, mapas, gráficos e ilustrações. Além disso, o processo de desenhar, transferir e imprimir era manual e árduo, levando dias para a finalização.
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1814 surge a prensa a vapor
MATRIZ
CHEGADA
A impressão offset utiliza uma matriz constituída de uma chapa que pode ser de alumínio, aço inoxidável, ou papel especialmente processado com espessura variável de 0,10mm a 0,15mm, no qual a superfície é criada através de um processo chamado CTP (Computer-to-plate) que transfere a imagem digital para a chapa através de feixe de luz, laser ou laser de calor (térmico).
Em 1904 pelo americano Ira Washington Rubel, a impressão Offset chegou ao Brasil na década de 1920 e o modelo foi empregado em 1922 e 1924, respectivamente, pela Companhia Lithographica Ferreira Pinto (RJ) e pela Gráfica e Editora Monteiro Lobato (SP) – modernidade.
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/FLUXO DE IMPRESSÃO O processo de impressão Offset consiste em três etapas:
PRÉ-IMPRESSÃO Através do sistema CTP (computer-to-plate), o arquivo digital que será impresso é convertido em chapas, que formam a matriz.
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2. IMPRESSÃO 1 2 3
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Rolos de tinta transferem a tinta para a matriz.
Rolos que são mergulhados em água transferem água para a matriz.
O primeiro cilindro é entintado pela matriz. A tinta é fixada apenas nas áreas de grafismo (áreas com gravura), enquanto a água é fixada nas áreas de contra-grafismo (áreas sem gravura).
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A imagem formada com a tinta é transferida para a blanqueta, cilindro de borracha que funciona como um carimbo, retendo o excesso de tinta e passando a gravura para a mídia final, que pode ser papel ou plástico, dependendo do equipamento. A impressão é garantida porque o papel é pressionado contra a blanqueta graças ao cilindro de pressão.
3. ACABAMENTO O acabamento é a última etapa do processo de impressão offset. É quando os rolos de papel, que agora estão impressos, são cortados e agrupados e podem passar por processos como laminação, aplicação de verniz, encadernação, entre outros.
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/FORNECEDORES arte criação R. Maia de Lacerda, 719 Estácio, RJ Telefone: (21) 98814-1047
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SERI GRA FIA 19
/ORIGEM H
á inúmeros registros de culturas que utilizaram técnicas semelhantes à serigrafia para sua comunicação. Os primeiros datam de 3000 a.c. onde nativos das ilhas Fiji faziam impressões utilizando folhas de bananeira. Entretanto, Indícios dessa arte também foram encontrada nas Cavernas dos Pirineus, e no interior de templos e pirâmides egípcias, através de moldes feitos de madeira. Anos mais tarde, os japoneses também utilizaram essa forma de gravação. Nessa época, foram criados moldes em papel com fios de cabelo para aplicar padrões em diversos objetos e tecidos. Anos depois, os franceses aderiram a técnica dos estêncis, mas foi na década de 30, nos Estados Unidos que a técnica começou a serigrafia começou a tomar forma, passando a ser utilizada
como método industrial de impressão. Por tratar-se de uma produção prática e de materiais baratos, esse tipo de impressão ganhou fama e, com o tempo, artistas de renome passaram a se interessar pela mesma. Artistas como Marcel Duchamp e Andy Warhol utilizaram da serigrafia em algumas de suas obras.
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/TÉCNICA A técnica da serigrafia, nada mais é do que a transferência de tinta através de espaços vazados em um molde. No que antes utilizava-se de moldes de madeira e papel, atualmente se usam materiais mais modernos como nylon ou poliéster. A tinta é espalhada pelo molde com o auxílio de um rodo ou puxador.
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/PROCESSOS CRIAÇÃO PRÉ-IMPRESSÃO IMPRESSÃO ACABAMENTOS 22
A arte (ou design) é criada geralmente em softwares de ilustração vetorial como o Coreldraw e o Illustrator. Depois de pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida. Assim, o vetor é separado em várias partes como em exemplo na figura abaixo.
CRIAÇÃO A criação começa com o trabalho do designer, que junto com o estilista da peça estuda qual será o estilo da estampa, as cores, o tipo, os efeitos, a localização, entre outros elementos. Baseado neste planejamento o desenhista/ designer criar o desenho da estampa, que nesta parte do processo é chamada de arte.
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2. PRÉ-IMPRESSÃO Etapa para correções de falhas no arquivo desenvolvido pelo designer a fim de obter uma melhora na qualidade de impressão. Após o processo de correção, ocorre a impressão dos fotolitos e os mesmos são enviados a serigrafia para a gravação das matrizes.
Matrizes nada mais são que quadros de metal ou madeira com uma tela bem esticada, onde é passada uma emulsão fotossensível que em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte do fotolito na matriz.
3. IMPRESSÃO
O arquivo é impresso, tornando as ideias materializadas.
4. ACABAMENTOS A pré secagem de estampas geralmente é feita com sopradores térmicos e flash cure. Tintas à base d’água curam a temperatura ambiente, já plastisois precis-
am de uma cura em estufas. Por fim, são limpas as matrizes e rodos para que estejam em perfeito estado na próxima utilização. 24
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flexografia rotogravura
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/ORIGEM A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termo flexografia.
É um sistema de impressão de relevo, rotativa, com clichês plásticos e tintas fluidas de secagem rapida.
Mercado Nenhum processo de impressão pode traduzir melhor a inventividade do homem do que a impressão flexográfica.A tecninca vem crescendo vertiginosamente de 2% a 3,5% ao ano, no mundo todo. 27
/MATRIZ A flexografia é um processo de impressão directo caracterizado pelo emprego de uma fôrma relevográfica (isto significa que seus grafismos ou áreas de impressão estão em relevo) produzida na forma de chapas planas.A última tecnologia na gravação de fôrmas flexográficas são os sistemas de gravação directa a laser em camisas tubulares confeccionadas de fotopolímero (Cyrel Round) e diversos tipos de borrachas (elastómeros) especiais. Apesar de ter sido estigmatizada durante muitos anos como um processo de impressão de baixa qualidade, o avanço tecnológico da flexografia levou-a a um novo patamar de qualidade, tão boa quanto a impressão rotogravura ou offset, desde que sejam observados os inúmeros controles e monitoramento das variáveis durante o processo.
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/APLICAÇÃO DA FLEXOGRAFIA Comumente utilizado em embalagens de produtos. A flexografia pode imprimir praticamente qualquer tipo suporte, e atua em diversos segmentos, desde a impressão em banda larga (embalagens) até a banda estreita (etiquetas e rótulos).
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/Impressão 1
A área a ser impressa está em relevo, quando a superfice é entintada.
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A área ao redor, sendo mais baixa não recebe tinta e, portanto não imprime
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A tinta é trasferida do clichê diretamente para o suporte, conhecido como filme de embalagem flexível e comumente utilizado em embalagens de produtos.
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/ROTOGRAVURA O processo de impressão rotogravura é chamado também de processo em baixo relevo, porque a imagem na matriz é um baixo relevo em relação à superfície do cilindro.
O sistema rotogravura é indicado para impressão de grandes tiragens em alta velocidade, com a vantagem de se obter impressos de qualidade sobre suportes menos nobres.
/APLICAÇÕES Editoria: A Rotogravura trabalha neste campo mais especificamente no ramo de periódicos (revistas), já que neste tem de cumprir prazos bem restritos. Embalagens: A grande utilização nas embalagens flexíveis, são compostas de substratos, como por exemplo: celofane, plásticos (polietileno, polipropileno, nylon, poliéster...). Neste caso é preciso avaliar que tipo de trabalho será feito, a tiragem, a qualidade doimpresso, o tipo do suporte, já que é possível se utilizar de outros processos como por exemplo Flexografia. Diversos: Neste campo está engajada numa série de trabalhos tais como: Papéis de valores, Papéis de parede, Papéis de presente.
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/FORNECEDORES ARTE CRIAÇÃO R. Maia de Lacerda, 719 Estácio, RJ Telefone: (21) 2510-2671
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IMPRESSÃO
DI GI TAL 33
/ORIGEM Esse tipo de impressão começou a se popularizar na década de 1990, com a evolução dos métodos tradicionais de impressão gráfica. Antes, as impressões eram feitas basicamente através de matrizes de chapas de alumínio, que funcionavam como um negativo do que deveria ser impresso, num processo que existe até hoje e é chamado de offset. Apesar de oferecer uma boa qualidade de impressão, o offset pode sair bem caro para quem deseja fazer uma pequena quantidade de impressões, além de ser um processo um pouco mais demorado. A criação dos fotolitos, a montagem, gravação e revelação das chapas, a manutenção das máquinas de impressão, dentre outros custos, fez com que a impressão digital ganhasse cada vez mais importância e mercado.
As impressões digitais estão muito presentes no nosso cotidiano e facilitam muito nossas vidas. Dos simples trabalhos escolares, passandopor livros, revistas e até brindes, como canetas e canecas, praticamente tudo é feito através da impressão digital. É considerada uma impressão digital o registro de informações, feito sobre qualquer suporte, recebidas pelo com34
putador na forma de dados digitais. Ou seja, para haver a transferência dos dados do computador para o papel não há necessidade da criação de uma matriz; eles foram simplesmente impressos por uma impressora. Temos contato quase todos os dias com diferentes tipos de impressos feitos a partir desta técnica: panfletos, folders, convites, adesivos, cartões de visita, dentre tantos outros impressos, são, atualmente, frutos da impressão digital. A composição de cores da impressão é igual ao da offset, ou seja, em CMYK. O equipamento pode usar somente toner preto ou utilizar as 4 cores: Ciano, Magenta, Amarelo e Preto.
Um diferencial é que por não usar matrizes e imprimir diretamente do computador, caso o arquivo esteja em RGB, ainda é possível realizar a impressão, pois a mudança de uma gama de cores para a outra não altera tanto, neste caso. Tendência ou não as impressões digitais vieram para revolucionar o mercado.
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/OFFSET X IMPRESSAO DIGITAL Offset
Impressão dig.
Apesar da boa qualidade de impressão, o offset pode sair bem caro para quem deseja uma pequena quantidade de impressões, além de ser um processo mais demorado. A criação dos fotolitos, a montagem, gravação e revelação das chapas, a manutenção das máquinas de impressão, dentre outros custos do offset, fez com que a impressão digital ganhasse cada vez mais importância e mercado. Além de permitir a diminuição dos custos, a digitalização do processo de pré-produção tornou possível fazer suas próprias impressões em casa, sem necessariamente enviar o material para uma grafica.
Passou a ser desnecessário esperar as chapas ficarem prontas, assim como o impresso secar para fazer sua distribuição. Ter impressões prontas e secas cada vez mais rápido significa que o material impresso será distribuído o quanto antes, e o tempo restante pode ser investido em outras atividades. Embora a qualidade da impressão digital seja comprovada, a fidelidade de cor não é tão alta e controlada como no offset, pois devido às suas características, o laser deixa as cores mais saturadas em algumas situações.
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/IMPRESSÃO DIG. A impressão digital é bem popularizada no mercado e é utilizada para pequenas tiragens, provas para projetos gráficos, documentos, trabalhos escolares, etc. Podemos ter em casa um sistema de impressão digital. Basta comprar um computador e uma impressora. Essa impressora pode imprimir no sistema matricial, jato de tinta ou laser. As impressoras matriciais são bem antigas, mas ainda são muito utilizadas para impressão de documentos que precisam de mais de uma via (notas fiscais). O processo de impressão é baseado em uma fita entintada que é pressionada sobre a superfície do papel de acordo com as informações contidas no arquivo digital.
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/na publicidade Com o aprimoramento das impressões digitais, assim como dos materiais utilizados como suporte (papéis, plásticos, adesivos, vinil, almofada, etc), a qualidade dos impressos passou a ser superior. Sem a necessidade de uma matriz física difícil e onerosa de ser feita, tornou-se muito mais fácil confeccionar várias provas do material impresso antes de sua impressão definitiva, facilitando correções de texto, melhorando as combinações de cores e proporcionando mais segurança no processo de criação publicitária. Também passou a ser desnecessário se preocupar se o material imaginado realmente poderia se tornar uma matriz, pois ela foi extinta do processo, dando muito mais liberdade de criação aos designers.
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/FORNECEDORES FAVO6 Rio de Janeiro, RJ Telefone: (21) 2255-0242
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ACABAMENTOS
GRA FI COS 40
/ORIGEM Acabamento gráfico é um processo de finalização de um produto feito em uma gráfica, para tornar o impresso um material nobre e sofisticado, visando torna-lo mais diferenciado ou de maior qualidade. Em acabamento gráfico, muitos recursos podem ser utilizados. Esse é, assim como a própria impressão, um processo que exige total atenção do profissional. O processo de acabamento gráfico é tão importante e específico que existem empresas gráficas especializadas nesse segmento. E muitas gráficas preferem enviar o material impresso para essas indústrias especializadas, já que o maquinário de acabamento gráfico exigiria aumentar fisicamente o parque de impressão. A indústria de acabamentos gráficos é extensa e abrange de capas duras a vernizes UV.
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/LAMINAÇÃO A laminação se dá a partir da fixação por calor de uma camada plástica sobre a superfície do impresso, encapando-o, sendo mais aderente a superfície do impresso que a plastificação. Suas vantagens são de aumentar a durabilidade, protegendo o papel, e dar brilho ao impresso, realçando as cores. Como desvantagem é possível que o cartão curve-se, pois as características térmicas do plástico e do papel são diferentes, provocando uma tensão entre os mesmos. Normalmente é usada em cartões postais. A camada plástica, no entanto, não pode ser retirada após a aplicação. Seu diferencial é oferecer variedades de tipos de laminações, como a fosca, texturizada, holográfica e com brilho.
Laminação fosca Laminação COM L a m i n a ç ã o BRILHO HOLOGRÁFICA Propicia um acabamento mais discreto e resistente; é impermeável e minimiza marcas de gordura nos materiais. Tende a deixar as cores mais opacas e não permite a definição de detalhes em elementos pequenos.
Propicia um acabamento mais discreto e resistente; é impermeável e minimiza marcas de gordura nos materiais. Tende a deixar as cores mais opacas e não permite a definição de detalhes em elementos pequenos. 42
Propicia um acabamento mais discreto e resistente; é impermeável e minimiza marcas de gordura nos materiais. Tende a deixar as cores mais opacas e não permite a definição de detalhes em elementos pequenos.
SOFT TOUCH Soft touch (ou toque suave) é aveludado e proporciona toque suave ao local em que foi aplicado. Esse acabamento oferece até 3 vezes mais resistência a riscos e desgastes causado por atritos. Além disso, o Soft touch tem camada extra-mate 50% mais fosco do que outros tipos de acabamentos e oferece fidelidade na tonalidades de cores.
PRATA Trata-se de um acamento extremamente sofisticado e viabiliza a impressão por cima
Além disso, a laminação apresenta uma série de vantagens em relação à plastificação, como por exemplo: A laminação BOPP (Polipropileno bi orientado) permite acabamentos posteriores; tratamento corona; é mais nobre e possui aspecto aveludado. A plastificação, por sua vez, é não reciclavel e limitada ao hot stamping. 43
/VERNIZ uma tinta transparente de alto brilho que gera um aspecto sofisticado e profissional aos impressos. É uma camada sintética, aplicada sobre a superfície de um impresso para proteção e/ou melhora da aparência. É muito usado em cartões de visita, e capas de livro podendo também ser usado em papeis de gramaturas baixas. A aplicação de verniz também pode ser feita no processo de serigrafia. Existem diversos tipos de verniz, como High Gloss, de gliter, cintilante, fosco, UV... Logo, será abordado o tipo de mais relevância.
Verniz UV (verniz ultraviolet) Pode aumentar a durabilidade do material, deixando-o mais resistente ao calor e à chuva. Além disso, dá um toque mais sensitivo ao material. Porém, o verniz pode quebrar se aplicado em áreas de dobra. Para usar é necessário montar um fotolito e/ou chapa com o grafismo localizado na área desejada. O UV é usado quando o verniz cobre somente algumas partes especificas do impresso. Essa união gera um contraste entre as cores brilhantes e foscas. Assim, usa-se o silk-screen para aplicar verniz à escolha.
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/CORTE E VINCO Corte Feito para moldar papeis, criando efeitos personalizados. É muito usado para confeccionar caixas e embalagens personalizadas. Para isso são usados metais pré-moldados, chamados de “facas”, ou equipamentos a laser, que não precisam de um objeto pré-moldado e consegue mais detalhamento que as facas.
Corte e vinco Os maiores distribuidores têm oferecido este tipo de acabamento a custo relativamente baixo, conseguindo usar uma mesma faca para um grupo de clientes. Produtos como embalagens de papel cartão, envelopes, pastas e folhetos usam desta pratica.
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HOT STAMPING
REFILE
No processo de Hot Stamping quando a camada metálica é pressionada pela chapa quente, a fita se desprende e adere ao material a ser impresso, formando assim a frase, os detalhes desejados ou um relevo. Apesar de ser encontrado em diversas cores, as mais comuns são prata e dourado. Este método não utiliza nenhum tipo de tinta para fazer a gravura, é apenas necessário aquecer o material para gravar o conteúdo desejado.
Refile é um acabamento de corte reto, feito através de uma guilhotina ou estilete, para aparar a sobra de impressão que não serve do material. Ele é responsável por deixar o impresso no formato final, eliminando as margens e marcas de impressão. A principal função deste acabamento é garantir que os lotes de impressos terão as mesmas proporções. Um refile mal feito pode gerar perda de informações e bordas brancas. Muito usado em panfletos, folhetos e cartão de vista.
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RELEVO
BORDAS ARREDONDADAS
O relevo é usado quando se quer oferecer uma experiência tátil diferenciada. pode escolher entre o relevo alto ou profundo, que é a direção para onde o papel é pressionado. Porém, este acabamento não pode ser aplicado em qualquer tipo de papel e é preciso que a gramatura do papel seja maior que 180 gramas. Esta tática é muito usada em convites e cartões de visitas.
Nas bordas arredondadas, não é necessário confeccionar facas para esse processo. Há no mercado equipamentos que fazem esse procedimento por um preço baixo. Dessa forma, algumas gráficas oferecem esse serviço gratuitamente.
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/PROCESSOS CRIAÇÃO PRÉ-IMPRESSÃO IMPRESSÃO ACABAMENTOS 48
/FORNECEDORES EZIPA R. Mal. Aguiar, 121 Benfica, RJ Telefone: (21) 3890-1547
H&D SOLUÇÕES
R. José Fábio Neto, n 125 Ribeirão Preto, RJ Telefone: (11) 3442-9775
AR FACAS R. Ana Neri, 1140 Rocha, RJ Telefone: (21) 3277-3632
LUXRELEVO
R. Salvador Leme, 173 Bom Retiro, SP (11) 3312-9444
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MARCELA CALDAS Diagramação e produção gráfica Fernando Borges de Castro 3 Período CSPP3B
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