Sou Fujimoto Sou Fujimoto nasceu em Hokkaido, no Japão, em 1971. Graduou-se em Arquitetura na Faculdade de Engenharia da Universidade de Tóquio, em 1994. No final, ao invés de trabalhar para um dos grandes escritórios de arquitetura, escolheu a pensar por si mesmo através da realização de pequenas obras, dando-lhe um caráter muito pessoal para os seus projetos. Ele fundou seu estúdio próprio Sou Fujimoto Architects, em Tóquio, em 2000. Seu projeto arquitetônico, sempre busca novas formas e novos espaços entre o natural e o artificial, que sem dúvida continuarão a evoluir no futuro. Arquitetura e Urbanismo Contemporâneos Prof.: Ana Ferraz
Marcela Olivato Calil cód.: 9007
Biblioteca da Universidade de Artes de Musashino - Tokyo
Esta Biblioteca em Musashino na Universidade de Artes, propõe uma nova relação entre os livros e o usuário.
O projeto é uma nova biblioteca para a universidade que é extremamente reconhecida no Japão. O trabalho consiste em projetar o novo edifício da biblioteca e transformar o edifício existente em uma galeria de arte, o que propiciará uma nova relação entre ambos.
O fora e o dentro Estantes reproduzidas com precisão da fachada aos interiores criam uma biblioteca que é a própria metáfora da construção do conhecimento.
pele de vidro materialidade estantes de madeira Do lado de fora, as "estantes" são revestidas de uma pele de vidro, diferente do interior que são deixadas ao natural e usadas para o seu devido fim.
O fora e o dentro
É como uma caixa de vidro que permite ao usuário estar em constante contato com o exterior, tornando o lugar mais agradável e inspirador.
Não possui paredes. É uma biblioteca de dois andares feita de estantes que são visíveis também do lado de fora. A idéia é cobrí-las de livros.
Conceito e fluxo A Biblioteca é composta por livros e estantes, luz e atmosfera. O espaço é circundado por uma única estante em forma de espiral .
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O usuário pode ter fácil acesso aos demais pontos da biblioteca, e ao mesmo tempo pode dar uma volta e passear por ela. O espaço gerado dentro desta espiral infinita é a biblioteca em si mesma. Uma floresta infinita de livros é criada por 9m de paredes altas, perfuradas por grandes aberturas. Essa sequência espiral de estantes continua envolvendo a periferia do edifício, e se transforma na fachada exterior compartilhando a mesma composição elementar de biblioteca – estante do interior.
Fluxos
forma de espiral
Ideia de labirinto
Acessos Passarelas foram desenhadas por toda a biblioteca. Elas facilitam a procura de livros e permitem que se tenha uma visão de quase todo pavimento térreo, criando uma leve sensação de labirinto.
Sou Fujimoto descreve como um lugar para exploração. A biblioteca possui dois acervos, um aberto e um fechado que localiza-se no subterrâneo da Musashino. A escadaria dá acesso ao segundo pavimento, servindo também para área de leitura.
A enorme estante que circunda toda a biblioteca, traz a ela um ar de praticidade, simplicidade e ao mesmo tempo autenticidade.
Iluminação A utilização de semi-transparência no teto permite com que a luz natural penetre e ilumine todos os ambientes, sendo quase desnecessário o uso de iluminação artificial.
Plantas
Primeiro pavimento
Segundo pavimento
Corte
Interior
Salas numeradas facilitam a visualização e a identificação dos diferentes ambientes na biblioteca
Relação entre interior e exterior
Como possui grandes aberturas, a relação do externo-interno é bastante forte, trazendo certo conforto aos estudantes e luminosidade natural durante o dia