Beira Rio
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MARCELA RAMOS ORTIZ
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - 2013 GRUPO: Cesar luchiari, Fernanda Aoki, Stephanie Matias
Orientador: VERA LUZ Colaboradores: Antonio Fabiano Jr. Caio Ferreira Fabio Boretti jõao Verde
“A todo o espaço deve-se atribuir um valor, uma dimensão pública. Não há o espaço privado. O único espaço privado que pode-se imaginar é a mente humana. Se você é um poeta, a primeira ideia que tem sobre um poema é publicá-lo.” (Trecho da entrevista com Paulo Mendes da Rocha, logo após apresentar uma conferência no Clube Financeiro sobre o conceito de “cidade contemporânea”, 26 de maio de 2004).
Agradeço, A minha família por todo o apoio e incentivo para chegar até aqui, aos meus amigos e namorado por me acolherem nos momentos difíceis e me darem forças para continuar lutando, A minha querida orientadora Vera Luz por transmitir seus conhecimentos da arquitetura e da vida, A Deus que me iluminou e me proporcionou ilimitada energia para o termino deste trabalho, E aqueles que em modo especial estiveram ao meu lado nestes 6 anos de graduação.
SUMÁRIO CONTEXTO URBANO .......................................................... 01 IMPLANTAÇÃO X FUNÇÃO ..................................................... 04 IMPLANTAÇÃO / PLANTA COBERTURA ....................................... 08
PASSARELA ................................................................ 10
PLANTA NÍVEL +5.00 ................................................. 12
COMERCIALIZAÇÃO / CONSUMO / CULTIVO
/
MERCADO BEIRA RIO .................................. 14 RIO BAR ............................................ 24 OFICINA ............................................ 26
PLANTA NÍVEL 0.00 .................................................. 28 PLANTA NÍVEL -2.70 ................................................. 30 CORTES ........................................................... 32 ELEVAÇÕES ........................................................ 32 Referencias .............................................................. 34 Bibliografia ............................................................. 40
Av. Paulista
Av. Joaquim
ea Alves Corr
Campinas
SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DE PROJETO URBANO FOTO GOOGLE EARTH 2013
Vinhedo
Av. Paulista (Av. Beira Rio) Ribeirão Pinheiros
Para revitalizar esta característica, o projeto urbano tem a ambição de qualificar a área próxima à Av. Paulista (proposta Av. Beira Rio) com a divisa do município de vinhedo pois se trata de uma região que apresenta grande potencial de crescimento e que hoje possui duas vertentes territoriais: a oeste da Av Beira Rio, característica urbana consolidada e a leste caracteristica rural. Tal região possui uma expressiva cicatriz que é a ferrovia para transporte de carga principalmente minérios, que conecta vinhedo a Jundiaí, passando por Campinas.
URBANO
CONTEXTO URBANO
Valinhos é um município que possui uma forte característica histórica ligada à agricultura e que hoje em dia esta perdendo este potencial devido à falta de incentivo público tanto para pesquisas e estudos quanto para a produção, cultivo e comercialização.
RURAL
Tal cicatriz impossibilita a relação do tecido urbano com o território rural, acentuando ainda mais a relação não harmoniosa da agricultura com o município, além do Ribeirão Pinheiros passar desapercebido pela população e não estar presente como paisagem.
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CONTEXTO URBANO
O objetivo principal do projeto urbano é criar uma costura entre estes dois territórios através de um sistema paisagístico e de infraestrutura urbano em conjunto com a definição da arquitetura de edifícios com usos determinantes para a demanda social, especialmente de uso público. Primeiramente, propõem-se um anel ferroviário para o transporte de cargas na área periférica do município fora do tecido urbano consolidado e alterar a atual ferrovia pelo sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) o qual possibilita a permeabilidade e convivência de pedestres e ciclistas sem barreiras. Foram constituídos e por vezes requalificados espaços públicos criando boulevards e redesenhando a distribuição de quadras e lotes. Em segundo plano um outro paradigma de cidade na gleba. Entre os trilhos do VLT e o Ribeirão Pinheiros, onde não existirão divisões de quadras e lotes, uma vez que os equipamentos propostos estão em total harmonia entre eles e com a praia urbana onde estão inseridos no espaço público primordial de convivência. Alagar-se o Ribeirão Pinheiros para compor a paisagem e utiliza-lo como transporte fluvial tanto para mercadorias agrícolas da região como para lazer.
02
Av. Paulista (Av. Beira Rio) Ribeirão Pinheiros
URBANO
RURAL
PRAIA URBANA
IMPLANTAÇÃO PROJETO URBANO SEM ESCALA
CONTEXTO URBANO
Para realizar a travessia do Ribeirão e comunicar com a porção rural da área, propõem-se edifícios pontes e passarelas, além de enfatizar o contato com a água através de taludes e pelo incentivo do transporte fluvial. Desta forma, a paisagem agrícola volta a ter força no município agregando valor característico para a população.
03
(ESQUEMA_2)
04
IMPLANTAÇÃO X FUNÇÃO
Av. Paulista (Av. Beira Rio, VLT, Ciclovia, Boulevard)
Ribeirão Pinheiros
Av. Joaquim Alves Correa
RURAL
URBANO
IMPLANTAÇÃO X FUNÇÃO
Tomando como objetivo a inserção urbana em uma região onde se busca a integração com a agricultura e ao mesmo tempo a total relação pessoa/cidade, enfatiza-se um eixo leste oeste que conecta uma das principais avenidas do município (Av Joaquim Alves Correa) com o setor da produção agrícola. Tal eixo se dá a partir de uma passarela que se camufla com o passeio público, beirando os trilhos do VLT e se conectando aos pontos de parada de VLT e ônibus.
PRAIA URBANA
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EA S CORR E V L A QUIM AV. JOA
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O PINH EIROS RIBEIRÃ
AV. BEIRA RIO
DA ÁREA
SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA DE PROJETO FOTO GOOGLE EARTH 2013
IMPLANTAÇÃO / PLANTA COBERTURA
IMPLANTAÇÃO / PLANTA COBERTURA SEM ESCALA
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Ao mesmo tempo que esta passarela serve como acesso, passagem e mirante, também se caracteriza como cobertura de um mercado municipal que está relacionado a uma oficina de cultivo e a um restaurante de sucos e saladas. Assim sendo, o projeto arquitetônico proposto busca a completa harmonia do cultivo da agricultura em dimensão pública, através do processo completo da raiz ao fruto que seriam: o aprendizado, o cultivo, o consumo e a comercialização, atraindo pessoas para a região, principalmente relacionadas ao circuito das frutas abrangente das cidades vizinhas. Oficina de Cultivo
Restaurante RIO BAR
IMPLANTAÇÃO X FUNÇÃO
Tal passarela evidencia a passagem de pedestres e ciclistas, uma vez que segue a mesma lógica da Rua Antonio Capovilla onde as laterais possibilitam a travessia e o centro contém obstáculos como carros, no caso da rua, e árvores, no caso da passarela. Portanto, é possível atravessar o Ribeirão Pinheiros estando na mesma cota de nível que a Av. Beira Rio e chegar até o setor agrícola da área. Este elemento é a principal conexão e acesso entre o Hotel Beira Rio, o projeto Travessia da Convivência e a Biblioteca da Mata.
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Mercado Beira Rio
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Carga e Descarga
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PASSARELA
Para simbolizar a transição de uma área densa de vegetação até a cidade, foram inseridos elementos que se remetem a árvores, para que haja um dissolução de um espaço mais verde, passando por uma região que vai perdendo a força até chegar ao cinza. Com isto, a passarela é um conjunto de pilares-árvores de concreto onde os ramos chegam nos capiteis redondos da laje cogumelo que simbolizam a copa de uma árvore. Isto é completado com rasgos nesta laje o cujo o desenho geométrico equivale ao espaço entre quatro capiteis ao qual é inserido uma árvore nativa da região e vedado com vidro antiderrapante. Tais árvores se refletem no chão da praia urbana criando a sensação simbólica, junto com os pilares, do observador estar em um meio rural, além de ofereceram sombra para os que passam na passarela.
PASSARELA
Como o projeto esta inserido na transição entre a porção agrícola e a porção urbana da cidade, é de extrema importância que não seja uma nova cicatriz. Desta forma foi proposto um plano horizontal que é a passarela, conectando essas duas vertentes. Esta passarela conecta o espelho d’agua no térreo da Biblioteca da Mata até a Av. Beira Rio, atravessando o Ribeirão Pinheiros. Além de ter a função de acesso e passagem, este elemento ponte tem um caráter imponente e expressivo uma vez que permite ao usuário a sensação de contemplação da paisagem em 360˚. Assim, é possível ser o palco para toda a cidade com possíveis exposições, feiras ao ar livre e movimentos culturais e, ao mesmo tempo, ser arquibancada onde o usuário possa observar o painel luminoso do Projeto Travessia da Convivência, o edifício da biblioteca camuflado na mata, o grande fluxo de pessoas do hotel Beira Rio e todo o conjunto da paisagem.
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PLANTA NÍVEL +5.00 PLANTA NÍVEL +5.00 ESCALA 1:750
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(ESQUEMA_2)
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COMERCIALIZAÇÃO
Esquema Circulação Pedestres e Ciclistas na cota +5.00
Uma vez que atualmente Valinhos não oferece um espaço para que aconteça esta feira, a inserção desta sob a passarela proposta trará de volta esta raiz histórica, além de facilitar o acesso dos agricultores e dos usuários em geral. Isto é possível pois o mercado está localizado no mesmo nível da praia urbana, o que possibilita a total permeabilidade para o ingresso das pessoas a pé, de bicicleta e também por transporte fluvial pelo Ribeirão Pinheiros. A exposição de mercadorias e sua venda pode ser feita tanto sob a passarela como nas áreas de praça em volta e também sobre a passarela e nas docas no nível -2.70.
COMERCIALIZAÇÃO
Para potencializar a importância da agricultura para o município de Valinhos e incentivar a vinda de turistas, pesquisadores, cultivadores e comerciantes relacionados principalmente, ao circuito das frutas, foi proposto o Mercado Municipal Beira Rio, que possa abrigar ao mesmo tempo, uma feira coberta que reúna os comerciantes de frutas, legumes, café, especiarias e flores para a venda de seus produtos para a população.
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COMERCIALIZAÇÃO 16
O projeto do mercado sob a passarela no nível 0.00, dispõe de 4 conjuntos de 19 barracas desmontáveis para os feirantes e blocos fixos coloridos de dimensões variadas. O estoque das barracas se encontra no nivel -2.70 e seu transporte é dado através de plataformas que se movimentam verticalmente. Os blocos fixos se intercalam com funções de armário, lixo orgânico, lixo de plástico, de metal, de vidro e de papel. Tais conjuntos estão dispostos linearmente em uma área total de 1920m2, deixando um espaço de 2,50m nas extremidades para circulação de serviço e abastecimento de mercadorias e um espaço central entre eles de 7,60m para circulação pública. Este último possui caráter de uma praça coberta, pois trata-se de um lugar de convívio e estar onde há iluminação zenital através do feixe de luz provocado pelo recorte na laje cogumelo, juntamente com a proposta de estar no meio da vegetação. A idéia de vegetação é devida ao talude que se estende até o interior do mercado finalizando um banco, a presença de pilares-árvores e árvores nativas com um banco ao redor do tronco, cujas as sombras de suas copas são projetadas no piso do mercado.
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COMERCIALIZAÇÃO 18
Ainda em relação ao resgate da agricultura e a presença dela na arquitetura, foi possível vencer um vão de 60m para a travessia do Ribeirão Pinheiros através de duas passarelas de 5m de largura no nível 0.00 sustentadas por duas treliças e travessas horizontais. O sistema estrutural das treliças parte da geometria básica de triângulos para exercer esta função, porém com diagonais adicionais que remetem a ramos de árvores e montantes em formato de “C” que compõem o ritmo da harmonia do desenho, além de exercer o travamento do balanço das passarelas. Tais passarelas com 5m de largura e 60m de comprimento possuem uma relação visual direta com o ribeirão, uma vez que são compostas por chapas perfuradas que permitem a continuidade da visualização da água e das atividades nela exercidas.
COMERCIALIZAÇÃO Procura-se com este conjunto de elementos que compõem a travessia fazer com que o projeto pudesse dançar ao som de uma sinfonia, onde existiriam vários elementos porém colocados harmonicamente no sentido de compor uma agradável melodia. 19
COMERCIALIZAÇÃO 20
Uma vez localizado entre o setor urbano e o setor agrícola, o projeto dispõe de uma via estrutural para o abastecimento de mercadorias. Tal acesso se dá pela rua Rosa Belmiro Ramos já existente, a qual conecta com as demais ruas agrícolas que abastecem o território de plantações e toda a orla da praia urbana proposta. Através desta rua, é possível ter acesso ao anexo de carga e descarga do projeto que se localiza a leste do Ribeirão Pinheiros. Este anexo é implantado de forma que as atividades gerais relacionadas ao carregamento e descarregamento de toda a mercadoria e a coleta de lixo tanto do Restaurante Rio Bar quanto do Mercado Beira Rio, não estejam em contato direto com os usuários. Assim, a entrada se dá sob a passarela onde há o fluxo exclusivo para transportes de carga e também o acesso para o estacionamento comum com a Biblioteca da Mata para carros e bicicletas.
A ventilação se dá por sistema de ar condicionado e a iluminação por rasgos horizontais na empena voltada pra rua e também por iluminação zenital da laje. Três pilares circulares com seção de 40cm posicionados na área para circulação de pedestres e mercadorias apoia a passarela, além desta ser também ser sustentada pela parede estrutural que limita a rua de acesso. Patamares na água e escada, são posicionadas na lateral do anexo para servir como lugar de convívio e estar e também ser acesso da cota 0.00 para a +5.00 que conecta à passarela e à Biblioteca da Mata.
COMERCIALIZAÇÃO
Com a chegada da mercadoria, as notas para conferencia são vistas na sala de controle e, assim, os produtos são descarregados na doca com 1,10m de altura, verduras, frutas e legumes passam pela sala de pré-lavagem e, assim, é estocada tanto em prateleiras como na câmara fria. Para o abastecimento do mercado e do restaurante, há uma saída independente onde os produtos são transportados por carrinhos móveis. Este anexo possui uma entrada independente para a área de administração do Mercado Beira Rio que possui estação de trabalho para os 6 setores do mercado, uma sala de reuniões e sala do diretor que formam um L de vidro para a visão total das atividades circundantes, sala de espera, uma copa e sanitários feminino e masculino.
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COMERCIALIZAÇÃO 22
Além das mercadoria poderem vir por transportes terrestres, com o alargamento do Ribeirão Pinheiros é possível utilizar o transporte fluvial de pequeno porte. Portanto canoas e pequenos barcos de comerciantes utilizam as docas no nível -2.70 para vender diretamente para as pessoas ou então para descarregar a mercadoria e estocar no anexo para depois ser levada para o mercado e o restaurante. A partir das docas, tem-se acesso ao Ribeirão e também há conexão direta com taludes que possibilitam o uso como acesso ao nível 0.00 e também com lazer e convívio.
Esquema Sistema de abastecimento Carrinho móvel Proveniente do Transporte Fluvial Proveniente do Transporte Terrestre
COMERCIALIZAÇÃO
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O CONSUMO
O mezanino possui um espaço para exposições temporárias sobre temas relacionados à agricultura e os benefícios dos alimentos para a saúde da população, além de ter escada e elevador para o acesso a parte no nível 0.00 do restaurante. A área de serviços possui um estoque, uma câmara fria, vestiários para os funcionários, um escritório, sala de lavagem de pratos, sala de lavagem de alimentos e uma cozinha composta por um extenso balcão e uma ilha para a preparação dos alimentos. A entrada de mercadorias é dada por uma passagem central que fica aberta 24hrs e da 01:00 às 8:00 é fechada com portões de enrolar nas suas laterais. Após as 8hrs, é possível abastecer o restaurante através da passagem delimitada por uma vedação de cogobós atrás da cozinha.
As fachadas do restaurante são compostas de vidro e pilares circulares de seção 30cm, além da fachada norte possuir uma malha de aço corten (que remetem à estrutura da treliça) com chapas perfuradas (iguais a usadas no piso da travessia do Ribeirão) e a fachada oeste possuir aberturas com portões de enrolar e brises horizontais também de aço corten.
O CONSUMO
Nada mais prazeroso do que poder experimentar de forma elegante o que está ao nosso olhar. Portanto foi projetado o Restaurante de sucos e saladas Rio Bar, onde é possível ser consumido o que é plantado e comercializado neste setor agrícola ao qual esta inserido. Se trata de um anexo à passarela todo de vidro cujo acesso se dá pelo nível +5.00 e pelo nível 0.00. No nível +5.00, a entrada é marcada por uma cobertura com uma platibanda de 3.10m de altura que o fechamento da caixa d’água.
Para criar um ambiente agradável e que se comunica com o meio externo, o espaço dispõe de grandes mesas e bancos de madeira e um bar que se projeta para fora do restaurante onde é possível servir as pessoas tanto internamente quanto externamente do ambiente. As diagonais do restaurante são equivalentes a inclinação do norte em relação a implantação do projeto e sua estrutura segue a mesma lógica. Além das aberturas com portas, o restaurante dispõe de uma abertura sob a passarela para a ventilação e iluminação natural.
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O CULTIVO E APRENDIZADO
O CULTIVO E APRENDIZADO
Muito valor se dá ao produto final a ser comercializado, sem antes entender seu processo. Portanto, emerso no mercado de frutas, a oficina de cultivo tem como objetivo passar para a população e principalmente às crianças, como é feito a plantação e dos alimentos que são comercializados no mercado através de atividades recreativas utilizando grandes bancadas e a horta presente. Para que a criança acompanhe o crescimento e resultado da sua própria plantação, é possível armazena-la na estufa presente no mezanino deste ambiente. Este anexo tem também a função de circulação vertical que dá acesso à passarela, à estufa e ao nível 0.00, além de possuir banheiros públicos e uma sala de apoio para a oficina de cultivo. Sua volumetria segue a mesma linguagem do Restaurante Rio Bar e a principal vedação é o vidro para as atividades ali realizadas tenham conexão com o meio externo.
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PLANTA NÍVEL 0.00 PLANTA NÍVEL 0.00 ESCALA 1:750
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PLANTA NÍVEL -2.70 PLANTA NÍVEL -2.70 ESCALA 1:750
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ELEVAÇÃO 2 ESCALA 1:750
CORTE CC
CORTE DD
ESCALA 1:750
ESCALA 1:750
CORTE AA ESCALA 1:750
CORTE BB ESCALA 1:750
CORTE EE
CORTE FF
ESCALA 1:750
ESCALA 1:750
ELEVAÇÃO 1 ESCALA 1:750
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REFERÊNCIAS
O CULTIVO E APRENDIZADO
BIG - Bjaerk Ingels Group SLUSSEN Stockholm, Suécia
Localizado em um importante nó do tráfico da cidade, o projeto possibilita a conexão de auto-vias, terminais de trem, metro, ônibus e barcos aos percursos para pedestres e ciclistas. SLUSSEN possibilita o acesso fácil dos pedestres ao rio e criar um espaço público atrativo onde o tráfico intenso é subterrâneo.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
Enric Miralles & Benedetta Tagliabue Mercado de Santa Caterina Barcelona - Espanha Ano 2000
Este complexo arquitetônico engloba dois aspectos de sustentabilidade: ambiental (conservando boa parte do mercado precedente e os artigos arqueológicos) e social (revitalizando um edifício e adicionando nova funcionalidade em respeito à tradição popular mediterrânea).
Um intervento arquitetônico com carácter urbano, o projeto de Miralles-Tagliabue ganhou um concurso em 1997 para requalificar um antigo mercado de 1848, conservando três paredes históricas perimetrais e criando espaço mais aberto com um mercado e uma praça. A cobertura de forma geométrica irregular engloba um espaço comercial que é flexível, uma vez que pode-se variar as formas do layout.
O projeto cria uma praça onde o acesso e a contemplação estão em constante harmonia e, desta forma, resulta em um espaço de passagem. O mercado apresenta no subterrâneo um estacionamento e uma central de coleta de resíduos, no pavimento térreo há uma área de museu arqueológico e uma zona comercial (40% barracas, 30% restaurante e 30% supermercado) e no primeiro pavimento se encontram os escritórios da administração e um espaço multifuncional para eventos culturais.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
MVRDV MARKET HALL Rotterdam, Holanda Expectativa de conclusão 2014
O mercado passa a ser um novo coração no centro da cidade e obtém entradas principais que se conectam com o fluxo natural da circulação pública da estação ferroviária, das principais ruas comerciais e das entradas para a garagem dos apartamentos.
Conjunto de funções dispostas em um mesmo lugar, o projeto possui um hall central que é formado principalmente por um arco de apartamentos, servindo como cobertura para a praça e segurança pública. Durante o dia, tem a função de mercado municipal central e após o horário de fechamento, o hall é uma área de estar envolvido com luz enriquecida pelos restaurantes situados no primeiro andar.
Com 246 apartamentos onde os quartos foram pensados estrategicamente para receberem luz natural e, portanto, estão situados do lado de fora do edifício. Cozinhas, salas de jantar e despensa estão posicionados ao lado do mercado, estabelecendo uma conexão com o mesmo. Nos subsolos encontram-se garagem aberta ao público, garagem voltada para serviços e abastecimento e um supermercado.
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BIBLIOGRAFIA - BIG - SLUSSEN big.dk - MVRDV - Market Hall mvrdv.nl - ODVO - Restaurante Manish odvo.com.br - PITSOU - Ramat Hasharon House 13 pitsou.com - Enric Miralles & Benedetta Tagliabue - Mercado de Santa Caterina mirallestagliabue.com - Renzo Piano - Museu Oslo rpbw.com - Snohetta - Opera House snohetta.com - archdaily.com - revista.fct.unesp.br - vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.138/4113 - ufpa.br/pphist/estudosamazonicos/arquivos/artigos/1%20-%20VI%20-%205%20-%202011%20-%20Jorge_Aline.pdf - dezeen.com - Pedro Paulo de Melo Saraiva - Revitalização Mercado de São Paulo arcoweb.com.br - architetturaecosostenibile.it - lmc.ep.usp.br/pesquisas/TecEdu/flash/Lajes-tipos.html
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SONHOS E AMBIÇÕES ˜Para compreender o coração e a mente de um humano, não devemos olhar o que já conseguiu, mas aquilo que aspira atingir. Quem não transcorre seus dias no reino dos sonhos é escravo dos dias. Nenhum desejo vital permanecerá insatisfeito.” Kahlil Gibran
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