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1173 – Flautista Maiara Moraes (SC) homenageia Copinha, parceiro de Adoniran e de Pixinguinha, com show no MCB Música é autora do álbum Nós , que além da obra do paulistano, aborda também

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A Viola Caipira como estandarte (Sidnei de Oliveira)* Contato Dia do Violeiro (18 de maio) Parceiros e colaboradores

a criação de expoentes contemporâneos como Léa Freire, Toninho Carrasqueira e Eduardo Neves e explora as múltiplas possibilidades do instrumento de sopro FO T O S D O F L I C K R

na cena nacional

A flautista Maiara Moraes, catarinense radicada na cidade de São Paulo, será neste 7 de abri, a atração do projeto Música no MCB , que o Museu da Casa Brasileira promove aos domingos, a partir das 11 horas, com entrada franca. O repertório destacará as faixas do álbum Nós , que Maiara lançou em 2018 a partir de estudo sobre a obra de


Nicolino Cópia (1910-1984), o Copinha, um dos mais consagrados nomes do instrumento no Brasil. A música estendeu a pesquisa para os trabalhos de contemporâneos como Eduardo Neves, Léa Freire e Toninho Carrasqueira, entre outros, e alinhavou no disco composições próprias e criações deles. Maiara costuma dividir o palco em suas apresentações com Salomão Soares (piano) Pedro Henning (bateria) e Marcos Paiva (contrabaixo), com o qual forma o Maiara Moraes Quarteto. além de convidados. Ela gosta de explorar as várias possibilidades que a flauta permite, já que o instrumento ficou muito associado ao Choro . Neste exercício, montou um quarteto jazzístico e oferece às plateias peças de gêneros variados, fazendo jus ao legado de Copinha, que não foi apenas um Chorão. Diversos gêneros estão contidos no disco dela, o que reitera a presença da flauta na música brasileira do Norte ao Sul do país: frevo, choro, valsa e chacarera são alguns dos apresentados . Copinha, nasceu na cidade de São Paulo , no bairro de Santa Ifigênia, em 3 de março de 1910 e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro um dia após fazer 74 anos, em 1984. Músico, compositor, flautista, clarinetista e saxofonista comumente associado ao Choro, gravou o primeiro disco em 78 rpm (rotações por minuto) com os violonistas Aimoré, Armandinho e o cantor Moreira da Silva . Depois, atuou como músico em rádios, orquestras e teatro e apresentou-se com Pixinguinha . Nas décadas dos anos 1930 e 1940, tornou-se dos mais requisitados para acompanharexpoentes da era de ouro do rádio como Aracy de Almeida , Carlos Galhardo , Carmen Miranda , Ciro Monteiro , Francisco Alves , Mário Reis , Orlando

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Silva e Sílvio Caldas . Em 1949, contratado pela gravadora Continental, Copinha acompanhou gravações de nova plêiade de artistas entre os quais Lúcio Alves , Sílvio Caldas, Ivon Curi , Déo Rian , Dick Farney e Jorge Goulart . Copinha participou das primeiras gravações da Bossa Nova , quando o gênero decolou, tornando-se assíduo participante de discos dos baluartes como João Gilberto e Tom Jobim . Também acompanhou diversos artistas da MPB , tais como Chico Buarque , Adoniran Barbosa e Paulinho da Viola . Os 50 anos de carreira de Copinha foram celebrados no Teatro João Caetano, na cidade do Rio de Janeiro, em 1975, com Paulinho da Viola, Leci Brandão, Elizeth Cardoso, Moreira da Silva, Cesar Faria, Déo Rian, Paulo Moura e Rosinha de Valença. Estão entre suas mais consagradas composições Adeus Mocidade e Mambo Brasileiro (com Ferreira Gomes); Amando Sempre, Amolador, Baião de Cabo Verde (com Edu); Bam-bam-biá (com Ferreira Gomes); Deixa-me

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(com Júlio César); Juras de Amor (com Edy e Gloz); Lambada, Margarida ; Messias (com Adoniran Barbosa), Reconciliação, Saudade (De Carolina) e Será que é isso .

Sobre o projeto Música no MCB Com edições contínuas desde 1999, o Música no MCB já beneficiou mais de 240 mil pessoas que tiveram acesso gratuito a concertos de grupos e músicos como Pau Brasil, Zimbo Trio, Projeto Coisa Fina (atração do projeto Música no MCB no dia 21/4), Orquestra Bachiana Jovem, Grupo Aum, Mawaca, Traditional Jazz Band, Pé no Blues, Neymar Dias e Igor Pimenta, Guilherme Ribeiro e Wilson Teixeira, dentre outros. As apresentações transcorrem em palco montado no terraço do MCB entre os meses de março e dezembro, e reúnem, em média, cerca de 400 espectadores em média a cada domingo; ao redor do terraço há uma aprazível área verde pela qual se espalham, nos bancos e no gramado, casais e famílias inteiras, formada por pessoas de várias classes sociais, gerações e idades, incluindo bebês e crianças. Instituição vinculada à Secretaria Estadual de Cultura, é importante frisar que o MCB mantém esta rica e diversificada atividade de lazer e de entretenimento sem patrocínio algum, arcando com todos os custos de manutenção e eventuais pagamentos de cachês. Além do projeto de música nas manhãs dominicais, oferece outras atrações à medida que se dedica à preservação e à difusão da cultura material da casa brasileira: é o único do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país, realizado desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

O Museu da Casa Brasileira é o único do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates,


palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal do segmento no país, realizado desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país. O MCB possui equipamentos de acessibilidade e estimula o uso de meios alternativos de transporte oferecendo gratuitamente bicicletário com 40 vagas. O estacionamento é pago. Para as visitas orientadas, recomenda-se telefonar para (11) 3026-3913 ou enviar mensagem para agendamento@mcb.org.br. O portal eletrônico está em www.mcb.org.br Repertório 1. Saudade de Carolina (Copinha) 2. Será que é isso (Copinha) 3. Reconciliação (Copinha) 4. Amando Sempre (Copinha) 5. Maré (Léa Freire) 6. Choro (Debora Gurgel) 7. Maracatu (Maiara Moraes) 8. Valsa pra Edi (Toninho Carrasqueira) 9. Cruzada São Sebastião (Eduardo Neves) 10. Mai Pinheiros! (Henrique Albino) SERVIÇO: Música no MCB – 20ª temporada Maiara Moraes, 7 de abril, domingo, às 11h Entrada gratuita Museu da Casa Brasileira Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2.705, próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô, telefone (11) 3032-3727


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