O Espaรงo ao V ivo: lady gaga - Joanne WORlD tour
Felipe Marcelino
“‘Segue-me’ diz a estrada à nossa frente, e nós assim fazemos confiantes que outros já percorreram aquele trajeto anteriormente. Mesmo quando não conseguimos ver o terreno com clareza, a estrada é um guia, um companheiro e uma garantia que com o tempo iremos chegar ao nosso DESEJO, seja ele o da aventura e do novo território ou a familiaridade de nosso lar.”
O Espaço ao V ivo: lady gaga - Joanne WOLRD tour Felipe Marcelino
Universidade de Brasília . Faculdade de Arquitetura e Urbanismo . Departamento de Projeto, Expressão e Representação . Trabalho Final de Graduação.
O Espaço ao Vivo - Joanne World Tour. Caderno de Projeto - 2017/1. Felipe Augusto Assis Rocha Marcelino - 11/0028732 Orientadora: Ana Suely Zerbini. Banca Examinadora: Ricardo Trevisan e Oscar Ferreira.
Resumo Este caderno apresenta o processo de criação e desenvolvimento do projeto arquitetônico de um palco para a turnê mundial que a artista LADY GAGA irá realizar no ano de 2017, tendo como base imagética e conceitual o trabalho musical desenvolvido em seu último álbum, “JOANNE”. A arquitetura aqui desenvolvida tem a capacidade de ser desmontável e transportável, tendo em vista as necessidades que são características de uma turnê que possa percorrer longas distâncias. O projeto poderá ser implantado em estádios de diferentes cidades, levando em consideração as consequências decorrentes da intrínseca interação entre um edifício já existente e de tipologia arquitetônica bem definida com um projeto de arquitetura portátil, a ser instalado temporariamente, sem que haja prejuízo ou danificação do primeiro. Além das condicionantes técnicas da portabilidade, o projeto tem ainda a preocupação de se adequar aos conceitos artísticos presentes na produção audiovisual da cantora e também às necessidades apresentadas pelos diferentes tipos de performances artísticas presentes nos shows.
Agradecimentos À minha orientadora Ana Suely Zerbini, por estar sempre disposta a me guiar com sabedoria e paciência e por me mostrar que posso ser sempre um pouco melhor a cada dia Aos professores Ricardo Trevisan, Oscar Ferreira e Ivan Rezende pelos conselhos e críticas valiosas ao longo de todo o processo de projeto. À minha incrível mãe, Valéria, pelo apoio incondicional mesmo que à distancia, sempre fazendo de tudo para que minha educação, saúde e bem-estar fossem as melhores possíveis. Aos meus queridos amigos, que são o maior presente que a jornada pelo conhecimento me trouxe. Companheiros de projeto, de risadas, festas e choradeiras dos problemas da vida. A minha família fora de casa. A Ramon Arruda, pelo conselho valioso que me fez perceber que a minha capacidade de superação e coragem podem ser muito maiores que meus medos e também por me acompanhar durante grande parte deste processo. À Lady Gaga por servir como inspiração para que eu pudesse me expressar as minhas habilidades como arquiteto e criador; pelo seu trabalho inspirador e por mostrar que a coragem de se assumir diferente e “estranho” pode te trazer sucessos inimagináveis.
Sumário Capítulo 1: Imaginando a Joanne World Tour
.
1.1. Introdução. Pg. 8
1.3.
1.2. Histórico.
os ?
Por que Palc
Pg. 12
Pg. 10
1.4.
1.5.
1.6.
Particularidades e condicionantes.
Por que Lady Gaga ?
Referências.
Pg. 14
Pg. 16
Pg. 22
Capítulo 2: Criando a Joanne World Tour.
2.2.
2.1. Diretrizes Arquitetô nicas e Conceitos Artístic os.
Desenvolvendo o pro
jeto.
Pg. 36
Pg. 32
2.4.
2.3. e World
ann O Palco da Jo Tour.
Pg. 40
Hora do Sh
ow !
Pg. 70
CapĂtulo 1: Imaginando a Joanne World Tour.
8 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1.1. Introdução As apresentações de música popular podem ocorrer em diversos lugares, cada um contendo um determinado nível de especialização. Normalmente, quanto mais famoso é o artista, maior é o público em seus shows e, consequentemente maior será o nível de especialização do espaço criado ou adaptado para tal evento. Há apresentações feitas em bares e restaurantes que só requerem um básico sistema de amplificação sonora e de iluminação. Outros espaços não dedicados, como os auditórios, apresentam, além de equipamentos som e iluminação, uma cenografia desenvolvida para se adequar ao local. Mas há também outros dois tipos que normalmente estão associados aos grandes públicos: os edifícios construídos especificamente para receber apresentações musicais e os palcos itinerantes criados para turnês. Para este trabalho está sendo pro- posto um palco itinerante para a Turnê da cantora Lady Gaga, que executará uma turnê no ano de 2017. O palco é portátil e será implantado em estádios esportivos nas cidades visitadas pela turnê, sendo capaz assim de receber uma grande audiência para cada uma de suas apresentações.
1 Cantora Marisa Monte em apresentação em Teatro . 2 Cenografia do espetáculo Orilaxé. 3 Palco “ The Claw” da Turnê 360 da Banda U2.
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2
9 CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
3
Objetivos. 1. Desenvolver estudo sobre a criação de espaços arquitetônicos que sejam propíc ios à realização de performances artísticas. 1.1. Descobrir como potencializar a exp
eriência do espectador através da arq
uitetura.
1.2. Aprender a representar arquiteto nicamente os conceitos, identidade e estética que regem o trabalho performático de um artista de música popular. 1.3. Ser capaz de utilizar a arquitetu ra como um catalizador para o desen volvimento de outras artes. 1.4. Proporcionar, através da arquit etura uma boa interação entre os art istas da performance e os seus espectadores.
3.2. Desenvolver estudo sobre arquitetu
ra portátil e adaptável.
3.2.1. Entender as vantagens e desva
ntagem da arquitetura portátil .
3.2.1. Descobrir quais as possibilidad es de projeto que envolvem a criação de um espaço portátil, levando em consideração as téc nicas construtivas e a materialidade usada para esta tipologia arquitetônica. 3.2.3. Ser capaz de entender todas as etapas que envolvem o processo de construção de um espaço portátil, desde o seu planejam ento até a execução, desmontagem e transporte. 3.2.4. Ser capaz de aplicar novas téc nicas à arquitetura portátil, possibilit ando a manifestação da criatividade arquitetônica na sol ução de diferentes problemas. 3.2.5. Entender e propor interações eficientes e saudáveis entre a arquit etura portátil e a arquitetura construída à qual aquela estará associada durante o período em que estiver sendo utilizada. 3.2.6. Propor um espaço portátil qu e possa ser adaptável, considerand o características geográficas de diferentes regiões do mu ndo e as variações dentro da tipolo gia arquitetônica dos estádios.
10 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1.2. Histórico Durante a década de 1960, o enorme sucesso de artistas como os Beatles e de festivais como Woodstock acarretou em uma mudança dramática sobre a visão das possibilidades comerciais da música popular, dando início à uma nova vertente de concertos que tinha como principal característica a audiência massiva. À este novo tipo de evento seria ainda adicionado o aspecto itinerante, o que foi possibilitado pela difusão da música através dos meios de comunicação já muito acessíveis e pelos avanços nas tecnologias de transporte, dando origem ao conceito de turnê como conhecemos hoje. Junta- mente ao surgimento destes concertos de larga escala, foram encontrados enormes desafios técnicos e arquitetônicos que precisariam ser superados para que a interação espacial e virtual entre artista e público fosse única e satisfatória. Hoje existem inúmeros artistas de diferentes gêneros musicais que possuem uma enorme quantidade de fãs em diferentes partes do mundo. Este mesmo fã está disposto a pagar uma significativa quantia em dinheiro para assistir à uma performance ao vivo de seu artista favorito, esperando não apenas ouvir as músicas das quais gosta mas também ser entretido com outras formas arte como dança, vídeos, projeções, iluminação e pirotecnia, além de se sentir confortável num espaço que ocupará por algumas horas. Juntando as necessidades do público às exigências dos artistas e à ambição dos produtores dos eventos, os projetos de palcos para concertos de larga escala tiveram que responder à altura e se desenvolveram imensamente nos últimos cinquenta anos, e foi através arquitetura que o “show business” encontrou uma forma de solucionar todos estes problemas. Exemplo disso foi a criação de escritórios como o “Stufish Entertainment Architects”, que foi fundado em 1994, mas possuía arquitetos atuantes na área de entrete- nimento havia mais de dez anos, e hoje é uma das maiores empresas responsáveis pela criação de projetos para turnês de artistas como Madonna, Rolling Stones, AC/DC, Elton Jhon, Beyoncé, Lady Gaga, U2, Pink Floyd, Metallica, Tina Turner etc. Mesmo considerando o avanço arquitetônico já alcançado nos projetos de palcos contemporâneos, pensa-se que ainda há grande demanda para o desenvolvimento de novas técnicas construtivas e soluções criativas que possibilitem novas interações entre arte e arquitetura, diversificando ainda mais a experiencia do público e do artista. No contexto brasileiro, maior parte das turnês desenvolvidas no país fazem uso apenas de cenografia, iluminação e amplificação sonora, sendo instalados majoritariamente em teatros e auditórios. No entanto os palcos criados para os grandes festivais de música apresentam grandes dimensões e complexidade, expressos em diferentes características. 1 Apresentação dos Beatles no Shea Stadium em 1965 . 2 Festival Woodstck em 1969. 3 Palco da Banda Electric Light Orcherstra em 1977. 4 Palco da Turnê de 1994 dos Rolling Stones. 5 Palco da turnê Progress da banda Take That. 6 Palco da turnê Formation da cantora Beyoncé.
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CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
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12 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
PALCOS: - Arquitetura - Entretenimen t
o
- Música. - Arte - Cultura pop
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13 CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
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1.3. Por que Palcos ? Os palcos de turnês são edificações temporárias e portáteis destinadas às apresentações de música popular. Funcionam como uma mistura entre espaços adaptados e espaços dedicados, uma vez que o seu projeto é feito tendo em mente performances específicas de um determinado artista, mas também a adaptação de um edifício ou espaço preexistente às performances que serão executadas. Os fatores que levam normalmente à adoção deste tipo de arquitetura são funcionalidade e condições ambientais específicas. Em termos funcionais, os projetos estão majoritariamente ligados à necessidade de criar um espaço para um show que possa ser repetido diversas vezes, em lugares diferentes e a intervalos regulares. Em relação às condições ambientais, os projetos devem criar espaço organizado de forma eficiente contendo uma complexa rede de instalações e de equipamentos ligados à performance, tudo isso considerando que sua implantação será majoritariamente realizada dentro de edifícios fixos já existentes ou em espaços sem acesso à infraestrutura mínima. Os artistas de maior sucesso normalmente investem uma grande quantidade de dinheiro na realização de palcos e de estruturas para performances personalizadas os quais o acompanharão em turnês de longa distância que podem chegar a durar mais de um ano. Consequentemente o público espera que essas produções adquiram grande dramaticidade e novidade por meio de sua morfologia. Por esses fatores, os projetos realizados para tais tipos de espaços móveis são frequentemente inovadores em termos de conceitos e de execução, sendo criados utilizando as tecnologias mais avançadas à disposição e com especial preocupação em relação ao transporte, à instalação e à alocação da equipe de trabalho. Os maiores projetos são normalmente executados para instalação em arenas e em estádios esportivos, mas também podem ser projetados para grandes áreas abertas, por ocasião de eventos como festivais de música popular
1 Planta baixa e isométrica do palco da turnê A Bigger Bang Tour da banda Rolling Stones. 2 Imagem retirada durante um dos shows da Turnê.
14 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1.4.
Particularidades e Condicionantes
Como já citado anteriormente, o projeto será caracterizado pela criação de um palco e suas estruturas adjacentes necessárias para a realização de performances que farão parte da turnê de um artista de música popular. Todo este conjunto edilício estará enquadrado dentro dos conceitos e técnicas de Arquitetura Portátil, sendo capaz de ser transporta- do por variadas distâncias, entre diferentes cidades do mundo. Na atualidade a maior parte dos palcos portáteis possuem seu sistema estrutural baseado no sistema de mastros e treliças, usando peças genéricas e também peças por encomenda, de acordo com a especificidade de cada projeto. Além disso o processo de montagem das peças é feito de cima para baixo. Primeiro monta-se a parte superior da estrutura no nível do chão. Depois ela é içada com a ajuda de guindastes para ser acoplada à estrutura da base que é montada posteriormente. Há ainda um padrão na logística de transporte, de montagem e de desmontagem que é utilizado em todas as turnês, mas com pequenas variações de uma para outra. Idealmente, os sítios que serão utilizados para receberem a arquitetura proposta serão os estádios contemporâneos de esportes ao ar livre utilizados normalmente para acomodar grandes audiências em competições de futebol, futebol americano , basebol e atletismo . Todos estes possíveis sítios, apesar de apresentam configurações semelhantes em relação à dimensionalidade, relevo e capacidade de acomodação de espectadores, possuem pequenas diferenças em seu conjunto de arquitetônica, decorrentes não só do tipo de esporte à que é dedica- do mas às condições econômicas e culturais de cada cidade em que está situado.
Semana 1 : Semana 2 :
No caso da passagem da turnê pela cidade de Brasília o sítio utilizado para implantação da arquitetura portátil se- ria o Estádio Nacional Mané Garrincha, o qual passou por um processo de reforma visando transformá-lo em uma arena multiuso para a acomodar competições de grandes eventos de esporte como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. O estádio possui uma área construída de 218.000 m2 em um terreno de 680.000 m2 com capacidade para 72.788 espectadores. 1 Visa do Interior do Estádio Nacional Mané Garricha.
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15 CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
ia c n â n r e lt a e d a m e t is S O : is a r u t u r t s E s o t n ju n o c s do
Cidade 3
Cidade 1
Cidade 4
Cidade 2 Desmontagem
Montagem Apresentação Apresentação
Desmontagem
ntagem.
so de Mo es c ro P o d es õ ç a iz n ro d As Pa
am toda a produer op e am ut ec ex e nicos qu 1.. Mão-de-obra: Téc os e bem pagos. ção. Muito qualificad show por semana em 4 e 3 m co la ca es a 2. Produções de larg cumprir gastos. ra pa s de da ci es nt re dife ca alugáveis.. Uma si bá as ic ál et m s ra estrutu tada e a terceion 3. Três conjuntos de m o nd se tá es a to a segund está em uso , enquan ra desmontada. i- versal que conun t ki um ”: N IO T C ODU , som e cenário. 4. “UNIVERSAL PR eo íd v , ão aç in m ilu mentos de e deve ser executém toda os equipata is al ci pe es de pe ui a eq Acompanhado por um pidez. tado com extrema ra
Montagem
16 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
: S E Õ Ç OTIVA
M
). ” e n n a o J “ ho ( l a b a r T - Novo ca. i t s í t r A ade d i l i t a s r e - V ws. o h s s o n lico b ú p e d n - Gra mo o c p o P - Música arte e d a m r fo
1.5.
Por que LADY GAGA ? Além da própria arquitetura portátil a ser desenvolvida e dos possíveis sítios de implantação, ainda há como objeto de estudo o trabalho da artista LADY GAGA. Para a escolha da cantora como base para o desenvolvimento do projeto foram levados em consideração uma série de motivações. Primeiramente seria preciso escolher algum artista que tivesse o reconhecimento midiático, sendo capaz de agregar uma legião de fãs suficientemente grande para preencher grande parte dos shows que aconteceriam nos estádios. Em seguida há o fato de que a artista acabara de lançar um álbum inédito estando ainda em sua etapa de divulgação, não possuindo um palco de turnê já estabelecido. Por último e não menos importante há a admiração pessoal pelo trabalho audiovisual realizado por Lady Gaga que se baseia no tratamento da música pop como uma forma complexa de expressão artística e em sua versatilidade musical e estética o que consequentemente faz com que seus shows sejam permeados por diferentes tipos de performances e artistas. A partir da escolha desta artista desenvolvidos estudos sobre toda a sua obra, incluindo músicas, álbuns, carreira, performances e turnês anteriores.
Quem é LADY GAGA ? Stefani Joanne Angelina Germanotta, profissionalmente conhecida como Lady Gaga, é uma cantora e atriz americana de grande reconhecimento internacional perante o mercado do entretenimento. Em oito anos de carreira, Lady Gaga lançou cinco álbuns solo de música do gênero pop ( “The Fame”, “ The Fame Mons- ter”, “Born this way”, “ARTPOP” e, o mais recente, “Joanne”) e um álbum de jazz ( “Cheek to cheek”) em parceria com o cantor Tony Bennett. Cada um de seus trabalhos se destacam por apresentarem uma estética única, estando fortemente atrelados ao conceito de inovação presente em suas músicas. A cantora possui uma quantidade enorme de fãs, sendo uma das artistas do mundo do entretenimento com maior arrecadação provinda da venda de álbuns, propagandas e venda de ingressos para shows. Lady Gada já realizou quatro turnês mundiais para promoção de cada um de seus trabalhos. As turnês foram as seguintes: “The Fame Ball Tour”(2009), “The Monster Ball Tour”(200911), “Born This Way Ball”(2012-2013) e a “ArtRave: The Artpop Ball”(2014). Lady Gaga ainda se dedica à carreira como atriz atuando em longa metragens e séries de televisão. Além disso a cantora está ativamento envolvida em movimentos políticos pelos direitos da comunidade LGBT, seja por meio da música ou não.
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O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Turnê The Monster Ball 2009-2011
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CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Turnê Born This Way Ball 2012-2013
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O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Turnê ARTRAVE: The ArtPop Ball. 2013-2014
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CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Super Bowl Half-Time Show 2017
22 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1.6.
Referências.
MADONNA MDNA TOUR Artista: Madonna. Ano: 2012. Projeto do Palco e direção de Arte: Stufish Entertainment Architects. Designer de Iluminação: Al Gurdon. Gerenciamento de produção: Jake Berry. Engenharia e Execução: Tait Towers. Turnê de divulgação e promoção do álbum “MDNA”, lançado por Madonna em 2012. O elemento mais marcante do projeto é uma matriz de trinta e seis elevadores cobertos com telas de LED em todas as suas faces, e que estão posicionados no centro do palco principal. No fundo do palco principal estão posicionados grandes painéis de LED sustentados por estruturas metálicas. Parte da iluminação e da cenografia móvel são instalados utilizando-se um sistemas de treliças ligadas por cabos de aço à estrutura do teto das arenas onde os shows são executados. O palco é montado com o uso de decks metálicos retangulares que possuem imãs em seus vértices, facilitando o encaixe e a Montagem. Sob o palco estão dispostos diversos espaços de suporte para o show, como equipamentos técnicos, elevadores, sistemas hidráulicos para insta- lação do equipamento de slackline utilizado pelos dançarinos, RACKS, etc. Também estão sob o palco a área de camarim para a equipe de dançarinos, maquiadores, figurinistas e apoios de palco que trabalharão durante a performance. O projeto está referenciado neste trabalho devido à sua inventiva solução para o uso de elevadores e organização de ambientes de apoio sob o palco.
23 CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
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O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
25 CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
1.6.
Referências. U2 360o Tour
Artista: U2. Ano: 2009-11. Projeto do Palco e direção de Arte: Stufish Entertainment Architects. Designer de Iluminação: Willie Williams. Gerenciamento de produção: Jake Berry. Engenharia e Execução: Tait Towers, StageCo. O palco consiste em uma estrutura de quatro apoios, pesando 180 toneladas, que se expande sobre vãos os de 64 e 49 entre suas pernas. A estrutura principal do teto é montada ainda no nível do chão e içada gradualmente até a sua altura máxima de 50 metros. Para isso são utilizados quatro guindastes, alugados especialmente em cada localidade para dar suporte no processo de levantamento da estrutura. Após içada a estrutura é acoplada às quatro delgadas pernas projetadas para sua sustentação. O próximo passo é a instalação dos equipamentos de produção em sua determinada posição através do içamento de cada conjunto de peças. Além do peso próprio, a estrutura tem a habilidade de suportar até 200 toneladas de equipamentos de som e iluminação. Equipes de montagem e operação de equipamentos trabalham em passarelas protegidas to topo da estrutura. (KRONENBURG, 2012, p. 185) Há ainda um poste metálico suspenso posicionado no centro do palco, ao qual estão anexados incontáveis luzes e lasers que são acionados em diferentes padrões ao longo do show. No entanto, a característica visual mais impressionante se manifesta através da de uma imensa tela tridimensional, em formato de cone que se expande e contrai ao longo do show. Desenvolvida por Chuck Hoberman, especialista em estruturas móveis, em colaboração com Mark Fisher, a tela apresenta uma geo- metria pantográfica, possibilitando que a mesma fosse resistente, móvel e leve. Sua estrutura é operada através de um complexo sistema de polias, apresentando seis metros de altura quando totalmente contraída, mas sendo capaz de se expandir atingindo uma altura de até dezoito metros, cobrindo a distância entre o palco e a parte inferior da cobertura. Quando a estrutura está contraída os painéis hexagonais de LED acoplados à ela formam uma tela de alta definição, mas quando a estrutura está expandida os painéis se afastam, mostrando os efeitos de iluminação do poste suspenso. (LAMPERT-GREAUX, 2009) A estrutura principal é revesti- da, na parte superior, por uma membrana tênsil de polipropileno protegendo as peças metálicas e dando forma e volume ao conjunto estrutural. O processo de montagem acontece ao longo de dois dias, sendo que a montagem da estrutural ocorre no primeiro e a instalação e teste dos equipamentos ocorre no segundo, para que no terceiro dia o show possa ocorrer com o mínimo de problemas. Os equipamentos de produção podem ser desmontados em cerca de quatro horas, sendo despachados em caminhões para a próxima cidade a receber apresentações. Enquanto isso a estrutura é desarticulada e trazida para o nível do chão para então ser desmontada e organizada para transporte. A logística da turnê é bem complexa e inclui três conjuntos de estruturas que se intercalam ao longo da turnê. A equipe de trabalhadores da produção que viaja juntamente com os equipamentos é constituída de 130 pessoas, sendo que outras 120 são contratadas localmente. Para o transporte de cada um dos conjuntos de peças estruturais são necessários 120 caminhões.
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O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Referências.
U2 Innocence Tour Artista: U2. Ano: 2015. Projeto do Palco e direção de Arte: Stufish e Es Devlin. Designer de Iluminação: Willie Williams. Gerenciamento de produção: Jake Berry. Engenharia e Execução: Tait Towers, StageCo. O palco da turnê “Innocence experience” foi desenvolvido para arenas , tendo como foco conceitual a intimidade e na interação entre o público e os artistas e também a capacidade de contar uma história através da música e da transição do espaço físico. O projeto consiste em basicamente dois volumes: um palco em formato de ‘T’ e uma tela de LED semitransparente. A tela possui duas faces e é posicionada no centro da arena , no sentido de seu maior comprimento. A movimentação vertical da tela, juntamente com o conteúdo transmito e sua interação com os artistas, permite a transformação do espaço de forma única, estabelecendo diferentes tipos de estímulos para a audiência.
27 CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
1.6.
28 O ESPAÇO AO VIVO: LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1.6.
Referências.
Beyoncé Formation Tour. Artista: Beyoncé. Ano: 2016. Projeto do Palco e direção de Arte: Es Devlin. Designer de Iluminação: Tim Routledge. Gerenciamento de produção: Jake Berry, Chris Vaughn e Malcolm Weldon. Engenharia e Execução: Tait Towers e StageCo. Turnê de divulgação e promoção do álbum “Lemonade”, último Trabalho musical da cantora até a presente data. Os concertos tem duração de cerca de duas horas e recebem em torno de cinquenta mil especadores por dia de apresentação. O palco é caracterizado por um enorme prisma (de 16 metros de comprimento, por 9 de largura, por 22 de altura) que está situado no centro do palco principal. O prisma é constituído de estrutura metálica móvel através de sistemas de automação, e posteriormente coberto por inúmeras telas de LED que são usadas tanto para a transmissão de imagens do próprio show como para a transmissão de vídeos que fazem parte da estética e conceito da performance. Ligado ao palco principal por uma passarela com esteiras está o palco secundário, que foi pensado para poder se transformar de superfície plana para uma piscina de pro- fundidade rasa em momentos específicos da performance. Circundando o palco principal estão posicionadas seis paredes de 15 metros de alturas, cobertas por painéis de LED que formam uma estrutura semicircular.
29
CAPÍTULO 1 : IMAGINANDO A JOANNE WORLD TOUR.
CapĂtulo 2: Criando a Joanne World Tour.
32 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
2.1.
Diretizes Arquitetônicas. pacial:
1. Narrativa es
ar a “histó-
forç devem ser re le e r o p s a id duz . imagens repro s a e o lc longo do show a p o a O ta is rt a tada pela ria” que é con
cias:
experiên e d e d a id s r e iv 2. D
única e de ia c n ê ri e p x e uma proporcionar e d z a p a c r e se s. O palco dev s espectadore u se s o d to ra e pa boa qualidad
3. Imersão:
m o conteúo c o ã x e n o c rte melhança beleça uma fo e a S st ( e o ta c is li rt b a ú p pela ue o pelo espaço e Possibilitar q o id it sm n a tr ndo no cinema) e do que está se lm fi m u a assistir à imersão de
imentação:
e Mov 4. Mutabilidade
tao das apresen g n lo o a m e d . mu ativa do show ntos do palco rr e a m n le a e s m o o c e s u ônica Possibilitar q s sejam harm e õ ç si n a tr s a ções e que ess
33
1. Acesso para caminhões e gu indastes. 2. Depósito de equipamentos estruturais. 3. Depósito de equipamentos cenográficos. 4. Depósito de equipamentos luminotécnicos. 5. Camarim para a artista pr incipal com espaço, troca e ar mazenamentos de roupas. 6. Camarim para a Banda. 7. Camarim para os dançarin os. 8. Camarim para a equipe téc nica. 9. Espaços para alocação de RACKs e geradores. 10. Espaço para alocação do s sistemas mecânicos dos ela vadores utilizados no palco. 11. Palco principal. 12. Palco secundário. 13. Passarelas de ligação. 14. Telas de transmissão sim ultânea para o público mais afastado do palco. 15. Zona de segurança e circu lação entre o palco e a área do público. 16. Divisão das áreas de públ ico de acordo com sua relaçã o com o palco. 17. Corredores de circulação de equipamentos e equipes técnicas sob o palco principal e o secundário. 18. Central de controle de ví deo e iluminação. 19. Central de controle de sis temas mecânicos. 20. Central de controle de so m.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Considerações Espaciais :
2.1.
Conceitos Artísticos.
Do final de 2014 até meados de 2016, período no qual se dedicou à sua carreira como atriz na série de TV American Horror Story : Hotel e à divulgação e turnê de seu álbum Jazz em colaboração com Tony Bennet, Lady Gaga esteve afastada dos holofotes da música pop, tendo seu último álbum solo (ARTPOP) sido lançado em novembro de 2013. Como visto anteriormente na breve análise feita sobre seus trabalhos anteriores, a cantora atingiu seu rápido sucesso profissional principalmente por utilizar a música pop como ferramenta para a criação de arte contemporânea, mesmo que muitas de suas ações vanguardistas estivessem atreladas a momentos extramusicais. Para alguém que já tenha explorado bastante os extremos da imagem e da estética, a forma mais ousada possível de se reinventar talvez seja deixar de lado as máscaras da peculiaridade e da extravagância e se mostrar, pelo menos em parte, como realmente é, revelando humanidade e vulnerabilidade. O álbum Joanne, quinto álbum de estúdio da cantora que foi lançado no dia 21 de outubro de 2016, veio como uma surpresa em termos de estilo musical e identidade artística, tanto para seus fãs quanto para o público em geral. Primeiramente a cantora aparece na capa do disco através de uma simples foto de rosto em perfil, utilizando pouca ou quase nenhuma maquiagem e portando um chapéu de cowboy rosa. A capa fica mais coerente à medida em que se escuta as canções presentes no álbum, que, apesar de ser considerado em seu conjunto uma obra de música pop, apresenta forte influência dos estilos rock, blues e country em sua produção musical. A surpresa ainda continua por meio do conteúdo lírico de cada uma de suas músicas, que além de apresentarem temáticas envoltas em temas mais pessoais possuem também maior riqueza e complexidade na elaboração da mensagem a ser transmitida na maioria das canções. Assim como nas outras fases de sua carreira Gaga tem apresentado uma imagem específica para esta nova fase de trabalho, que se mostra claramente mais simplificada em termos de estética e mais pessoal e complexa em relação ao seu conteúdo significativo. Segundo a artista em uma entrevista para a revista The New York Time Style, o título do álbum, que é o nome do meio da cantora (Stefani Joanne Angelina Germanotta), representa o equilíbrio entre a dualidade de ser uma artista rebelde e irreverente ao mesmo tempo em que se possui uma forte ligação com tradições e laços familiares. Além disso o álbum adquire uma carga pessoal ainda maior, uma vez que “Joanne” também era o nome de sua tia que faleceu quando tinha 19 anos, e cuja morte impactou muito nas relações e percepções familiares que Gaga viria a ter.
35
EXTREMO 1
EXTREMO 2
- Aventura
- Família
- Desconhecido
- Lar
- Novidade
- Pertencimento
-Rebeldia
- Tradição
O conceito principal de do álbum é expresso pelas diferentes conexões que existem entre os dois “lados” da cantora Lady Gaga. JOANNE é o meio, ou o equilíbrio, entre a busca por diferentes objetivos de vida.
Estrada/Caminho :
“‘Segue-me’ diz a estrada à nossa fre nte, e nós assim fazemos confiantes que outros já percorreram aquele trajeto anteriorme nte. Mesmo quando não conseguim os ver o terreno com clareza a estrada é um guia, um com panheiro e uma garantia que com o tempo iremos chegar ao nosso DESEJO, seja ele o da aventura e do novo território ou a familiaridade de nosso lar.”
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
”. a t t o n a m r e G E N “Stefani JOAN
36 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
2.2.
Desenvolvendo o Projeto:
Lar
Estrada
Aventura
1.
Desenvolvimento do conceito em planta.
2.
Adição de elementos verticais como forma de diversificar os “vários caminhos”.
37
Adição da ideia de painéis verticais e elementos de estrutura independente.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
3.
38 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
4.
Experimentação com diferentes volumes e formas estruturais em busca de melhor diferenciação e harmonia entre os espaços e conceitos.
39 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
5.
10
30
5,4
2
Definição dos módulos, dimensões e escalas gerais do projeto. Inicio da etapa de elaboração de desenhos técnicos e modelos 3D.
40 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
2.3.
O Palco da Joanne World Tour O palco para a Joanne World Tour está divido em três áreas, sendo 2 palcos (“Home Stage” e “Monster Stage”) interligados por uma passarela (“Joanne Road”) que funciona como um terceiro palco. O “Home Stage” representa o lado mais intimista , relacionado ao ideal de família, em contraponto com o “Monster Stage” que é o lado mais “aventureiro e selvagem” do conjunto. A “Joanne Road” é o que faz a conexão entre esses dois lados, e apesar de ser uma única passarela há sobre ela 8 módulos e 1 cubo de painéis de vídeo semitransparentes em LED que se movimentam verticalmente de forma conjunta ou independente, possibilitando também a interação dos dançarinos com o conteúdo de vídeo que está sendo mostrado. O show e a utilização do palco foram pensados de acordo com o setlist para poder facilitar as transições entre os espaços e a movimentação dos dançarinos, músicos, cenografia e da própria Lady Gaga. Por sua vez o setlist está dividido em 6 atos com estética comum, cada ato é regido estética e conceitualmente por uma música presente no álbum Joanne. Em relação à estrutura, o palco apresenta dois arcos principais dispostos de forma perpendicular. Estes arcos são compostos por módulos de treliça espacial de 1,8 m de largura, comprimento variando entre 5,2 e 6,2 m e altura variando entre 1,6 e 2,2 m . Elementos estruturais secundários em formato circular são acoplados à estrutura principal para dar formato à cobertura que foi criada utilizando membrana tensionada de polipropileno. Na parte inferior da estrutura principal existem hastes onde são instaladas treliças BAT para o posicionamento dos equipamentos de iluminação.
41
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
N
Implantação.
Corte Transversal.
42 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Planta Geral: (Escala 1:400)
LEGENDA: Cobertura. Stage decks e fundações. Banheiros para Equipe. Gerador. Apoio Técnico/Produção. House Mix.(Central de som e iluminação)
43
Gerador.
Equipamentos de Amplificacão de som.
Módulos móveis e interativos de vídeo. Cabos de travamento estrutural.
Fundações.
1
“Monster Pit”
[Drawing Title] Scale: 1:300 Estrutura Principal
(treliças espaciais)
Telas de LED para a trasmissão do show Grades para controle de multidões.
Planta de Assentos. LEGENDA: Arquibancada Superior. Arquibancada Inferior. Camarotes. Pista. Monster Pit. House Mix.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Palco feito em módulos de Stage Decks.
Membrana de polyproleno.
44 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
[Drawing Title]
Scale: 1:300 Lateral. Elevação 3
(Escala 1:300) [Drawing Title] Scale: 1:300
34
34
3
60
[Drawing Title] Elevação Frontal. 2 Scale: 1:300
(Escala 1:300) 2
[Drawing Title] Scale: 1:300
60
45 CAPĂ?TULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Planta de palcos. (Escala 1:300) planta decks 1
Scale: 1:300
Home Stage. Joanne Road.
Monster Stage.
1,2
46
71,5
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Elevadores hidráulicos de palco.
2,5
3,5
Grades para controle de multidões.
Planta de paginação de palco. (Escala 1:200)
47
1,5
H = 2,5 m
H = 2,16 m
3
2,5
H = 1,65 m
3,65
Módulos de Stage decks presentes no palco. (Escala 1:50)
O sistema de Stage Decks O palco foi pensado utilizando a modulação de stage decks com dimensões base de 1,50x2,50 metros. Para o fechamento da forma do palco foram criados stage plugs de altura correspondente aos decks adjacente, porém com formatos variados. O palco também conta com 6 elevadores, sendo 2 especificamente para Lady Gaga e outros quatro para dançarinos e cenografia. No perímetro do palco há uma barreira de controle de multidão.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
2,5
48 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
HOME STAGE Elevadores para cenografia, dançarinos e banda.
Espeço elevado para a banda e backing voclas.
Elevadores para Lady Gaga.
Acesso para o Backstage.
Cortinas para a proteção do backstage..
49 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
,5 11 11
26
6
26
6
,5
15
2,5 7
7
[Drawing Title] Scale: 1:100
[Drawing Title] Scale: 1:100
1,36
1,53
1,36
1,53
0,51
1,53 2,5
0,51
1,53
15
50
6
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1,5
3
1,5
3
1,5
30
30
1,5
6
Drawing Title]
cale: 1:125
5
[Drawing Title]
Planta da Joanne Road.
Scale: 1:125
2,16
(Escala 1:125)
3
[Drawing Title] Scale: 1:125
[Drawing Title]
Scale: 1:125 Elevação Lateral da Joanne Road. 3
(Escala 1:125)
51
Cortinas para a proteção do backstage..
Acesso para o Backstage. Elevadores para deslocamento de cenografia e dançarinos . Dimensões 5x3 m.
JOANNE ROAD
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Módulos móveis e interativos de vídeo. Feitos com painéis semitransparentes de LED.
52 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
13,5
28 12
12
13,5
[Drawing Planta do Title] Monster Stage. 8 Scale: 1:125
1,65
2,16
2,16
[Drawing Title] (Escala 1:125) 8 Scale: 1:125
Elevação Lateral Monster Stage.
9
[Drawing(Escala Title] 1:125) Scale: 1:125 [Drawing Title] 9
Scale: 1:125
53 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Cubo móvel e interativo de vídeo. Feito com painéis semitransparentes de LED.
28 28
Elevador para Lady Gaga.
“Monster Pit.”
Passarela do Monster Stage.
2,5 2,5
1,651,65
Acesso para o “Monster Pit”.
MONSTER STAGE.
Scale: 1:200
[Drawing Title] O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
2
54
Planta de Backstage.
(Escala 1:200)
55 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
LEGENDA: Camarim Lady Gaga ( 31,6 m2). Camarim Dançarinos ( 38,6 m2). Camarim Banda ( 7,5 m2). Elevadores ( 60 m2). Controles Técnicos ( 25,5 m2). RACKS(Automação, Vídeo e Iluminação.) ( 36,3 m2) Cenografia ( 64 m2). Depósito dos “cases” dos equipamentos de som e iluminação ( 146,3 m2). Trilho para circulação rápida ( 48,75 m2). Circulação geral ( 206,23 m2). TOTAL: 664,78 m2
Diagrama de Áreas. (Escala 1:300)
56 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
O sistema Estrutural.
1,81,8
O sistema estrutural principal apresenta dois arcos principais dispostos de forma perpendicular. Estes arcos são compostos por módulos de treliça espacial de 1,8 m de largura, comprimento variando entre 5,2 e 6,2 m e altura variando entre 1,6 e 2,2 m. Ao todo são 38 elementos treliçados.
[Drawing Title] [Drawing Scale: 1:50Title] Scale: 1:50
1,883 1,883
3 3
1,6 - 2,2
6,247 6,247 5,2 - 6,2
57 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
60
58
58
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Planta baixa Estrutura Principal (Escala 1:250)
47
5
53
5,8
6,5
5
1,6
Elevação Lateral - Estrutura Principal
2,2
(Escala 1:250)
1,6
Elevação Frontal - Estrutura Principal (Escala 1:250)
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
2,2
59
60
Para dar forma, expressão e proteção para estrutura a estrutura principal foi criada uma estrutura secundária que serve de suporte para uma membrana tensionada de polipropileno. A estrutura secundária consistem em arcos metálicos e cabos de aço acoplados à estrutura principal em pontos específicos.
5,36
4,78
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Esrtutura secundária e cobertura
61 CAPร TULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Membrana tensionada
Estrutura Secundรกria
Estrutura Principal.
62 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
58
60
Planta baixa - Conjunto Estrutural (Escala 1:250)
63 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
58
33
33
58
Elevação Lateral - Conjunto Estrutural (Escala 1:250)
60
33
33
60
Elevação Frontal - Conjunto Estrutural (Escala 1:250)
64 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Módulo de vídeo ED Video PRG ModuleNocturne V-28 em LED.
Nocturne V-28 LED Video Module Specifications (continued)
ule Size (in/mm) w x h x d:
17.64 x 17.64 x 2.73 (448 x 448 x 69.5)
l denSity/module ConFiguration:
256 leds per module (16 x 16)
lS per Square meter:
1,276 pixelS
ht per module:
5.25 lbS (2.4 kg)
ht per m2:
26.1 lbS (11.8 kg)
ting, Front/baCk:
ip65/ip65
dity prooF:
yeS
ConneCtion:
Fiber/Copper
ower input:
100 - 240v
mum power per module:
75 wattS
mum power per m :
375 wattS
2
perature range:
Features
32 to 113° (0 to 45°C)
m
5m
Color Calibrated
69.
rapid deployment touring Frame For eFFiCient inStallation and diSaSSembly lightweight, yet rugged deSign
•
30% tranSparenCy
•
Flexible SizeS oF touring FrameS For Creative deSignS
•
2,000 nit brightneSS (Calibrated)
448 mm
• •
MAIDSTONE HAMBURG COLOGNE FRANKFURT MUNICH BERLIN DÜSSELDORF BRUSSELS PARIS UTRECHT MADRID ZURICH CAPE TOWN BUENOS AIRES NEW YORK NEW JERSEY WASHINGTON DC TORONTO DETROIT CHICAGO DEKALB ATLANTA ORLANDO NEW ORLEANS DALLAS DENVER LAS VEGAS LOS ANGELES WWW.PRG.COM
Specifications pixel pitCh (true pitCh):
28 mm
pixel ConFiguration/teChnology:
3 in 1 (rgb) Smd
led brand:
niChia
video proCeSSing:
16-bit
Color proCeSSing:
16-bit
dimming Capability:
Color temperature:
Calibration:
SCanning Speed:
240hz to 5,400hz (programmable)
reFreSh rate:
240hz to 5,400hz (programmable)
12-bit (4,096 levelS) 448
horizontal viewing angle:
mm
3,000-9,500k (programmable) pixel to pixel/module to module For eaCh Color
170°
vertiCal viewing angle :
170°
ContraSt ratio:
1,000 to 1
width: ServiCe aCCeSS: 17.64 in (448 mm)
Sobre a “Joanne Road” estão dispostos 8 módulos e 1 cubo de painéis de vídeo semitransparentes em LED que se movimentam verticalmente de forma conjunta ou independente. As telas usadas possuem uma transparência de 33% possibilitando também a interação dos dançarinos com o conteúdo de vídeo que está sendo mostrado (ver referência “U2 - Innocence Tour”). Os módulos possuem dimensões TOKYO SHANGHAI 3,6x1,8x5,4. O cubo na extremidade é voltado para a interação com MELBOURNE SYDNEY a cantora e possui um piano instalado dentro do mesmo para perforADELAIDE LONDON mances suspensas. BIRMINGHAM Os módulos foram pensado para estarem suspensos considerando os fatores externos como a ação dos ventos e outros fatores externos que afetem sua estabilidade. Sua amplitude de movimentação é de 15,5 metros. Há ainda outras 4 telas de LED em alta definição de dimensões 5,4x10,8m dispostas de forma espelhada utilizadas para a transmissão do show para o público que está a uma maior distância do palco.
ensions • Superior, lower-reSolution imaging •
Módulos de Vídeo e Iluminação
height: 17.64 in (448 mm)
depth: weight: Front & rear (magnetiC mount) 2.73 in (69.5 mm) 5.25 lbS (2.4 kg)
white brightneSS @ 6,500k:
typiCal 2,000 nitS (Cd/m2) (programmale)
max brightneSS:
2,200 nitS (Cd/m2)
tranSparenCy:
30%
©2012 PRODUCTION RESOURCE GROUP, LLC. ALL RIGHTS RESERVED. SPECIFICATIONS ARE SUBJECT TO CHANGE WITHOUT NOTICE. VERSION: FEBRUARY 2012
65
[Drawing Title]
Telas de Transmissão do show.
Scale: 1:400
Painéis de Vídeos interativos e Semitransparentes.
6 3
Scale: 1:400
Scale: 1:400
10,8 5,4
7,7
5,4
5,6
7,7
6 10,1
5,4
3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6
Scale: 1:400
5,6
34,2
5,6
6
7,7
10,8
7,7
5,4
5,4
3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6
1,8
3
[Drawing Title] 2 [Drawing Title]1:400 Scale:
[Drawing Title]
15,5
5,6
34,2
1,8
2
[Drawing Title]
[Drawing Title]
15,5
10,1
10,8
5,4
Amplitude de movimentação dos painéis.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
3
66 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1,8
5,4
3,6
Elevação Lateral Mo´dulo[Drawing de Video Title] Scale: 1:50 (Escala 11:50)
Planta baixa Módulo de Vídeo (Escala 1:50)
5,4
5,4
5,4
Elevação Lateral Cubo de Video (Escala 1:50)
Planta baixa Cubo de Vídeo (Escala 1:50)
68 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
Luminária Best Boy HP da Marca PRG
Eixos Luminotécnicos. (Escala 1:250)
Teliça BAT da empresa PRG
69 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
Luminária Q-7 da marca SGM
Manual_Q7-Q7W_Rev.2_170x113,3.book Page 14 Thursday, October 8, 2015 3:39 PM
Two quarter-turn brackets are supplied with the fixture if it is to be flown above the ground. Remove the floor stand/base and rig the Q-7 to a support truss or structure using the supplied brackets and suitable clamps. Fasten a safety cable (not shown) between the support structure and the attachment point on the fixture. The safety cable must be able to bear at least 10 times the weight of the fixture.
WARNING! Always secure an elevated Q-7 with a safety cable as backup.
The fixture can be tilted from 0° - 190°. To adjust the tilt angle, loosen the two tilt screws, one of each side of the fixture, tilt the fixture to the angle required and re-tighten the screws.
CAUTION: If the fixture has been operating, always allow it to cool for 15 minutes before handling.
14
1
[Drawing Title] Scale: 1:125
Elevacão Frontal do Home Stage. (Detalhe para painel Luminotécnico) (Escala 1:125)
70 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
2.4.
Hora do SHOW!
com o foram pensados de acordo lco pa do ão aç iliz ut a e ow O sh enes entre os espaços e a movim içõ ns tra as r ita cil fa r de po a setlist pr ia e da própria gaga. af gr no ce s, ico ús m s, ino ar nç tação dos da m estética comum, baco os at 6 em do idi div á est t Por sua vez o setlis diviJoanne. A ideia por trás desta um álb do s ica ús m s sei em s seado éticos lco através dos conceitos est pa do de ida til rsa ve a r ra ost são é m s elementos em cada ato e das movimentações de seu
SETLIST JOANNE WORLD TOUR: 1. A-YO . 2. DIAMOND HEART. 3. PERFECT ILLUSION. 4. JUST DANCE. 5.TELEPHONE. 6. EDGE OF GLORY. 7. DANCIN in CIRCLES . 8. ALEJANDRO/ SEXXDREAMS 9. JUDAS. AD VERSION). RO RY NT OU (C Y WA IS TH RN BO 10. 11. MILLION REASONS. 12. ANGEL DOWN/WHAT’S UP ? 13. THE CURE. 14. G.U.Y. 15. BAD ROMANCE.Z 16. JHON WAYNE. 17. POKER FACE / PAPARAZZI. 18. SINNER’S PRAYER. 19. JOANNE. 20. GRIGIO GIRLS. 21. HEY GIRL. 22. YOU AND I. 23. JUST ANOTHER DAY. 24. APPLAUSE. 25. COME TO MAMA.
71
DANCIN in CIRCLES
ATO 2
MILLION REASONS
ATO 3
TO
A
JHON WAYNE
4
ATO
6 ATO
5
JOANNE
COME to MAMA.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
DIAMOND HEART.
ATO 1
72 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1. Diamond Heart. (Coração de Diamante) Palavras-chave:
-
Sonhos. Ambições. Fracasso. Valor.
-
Força. Erros. Vergonha. Resistência.
Esta faixa se inicia com as seguintes frases: “Jovem rebelde americano, em busca de ser alguém”, o que evoca as ambições do “Sonho Americano” e do que se está disposto a fazer para poder alcançá-lo. Em seguida Gaga menciona uma jovem que largou os estudos e precisa trabalhar como “Gogo dancer” para poder sobreviver. Tal personagem seria a própria cantora citando o período em que abandonou o curso de teatro musical na “New York Univertsity” para poder se dedicar à carreira de cantora de música popular, quando precisou trabalhar como dançarina exótica e “bartender” no centro de Nova York. No decorrer da música a autora ainda cita outras situações pelas quais passou e que estão atreladas a sentimentos de culpa e erro, como fato de já ter sido estuprada e ter abusado muito do uso de bebidas alcoólicas. No entanto é no refrão em que está escondida a ideia principal da música: “ Posso não ser perfeita, mas tenho um coração de diamante”. Diamantes são conhecidos não somente pelo seu alto valor mas como também por sua elevada resistência. Apesar do caminho que percorreu em sua jornada até o sucesso ter sido marcada por pontos difíceis e “indignos”, estes eventos não a tornam perfeita mas evidenciam que ela possui a consciência de seu valor e da resistência de seu espírito. Em relação à produção musical, a canção possui uma introdução branda em piano eletrônico e vocais mais suaves, que vai adquirindo percussão e elementos de Rock/ EDM à medida que os vocais se tornam mais enérgicos e agudos. No conceito geral do álbum esta musica se relacionaria mais com o lado rebelde descrito pela cantora.
“I might not be flawless but you know I have got Diamond Heart “
+ “ Diamonds are a girl’s best friend “
73 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
“Rain on me a Million“
74 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
1
planta decks Scale: 1:300
1.”A-YO” e 2.”Diamond Heart”. 3.”Perfect Illusion” e 4.”Just Dance”. 5.”Telephone” e 6.”Edge of Glory”. Ponto de Início do Ato. Ponto de encerramento do Ato.
75 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
76 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
. s e l c ir C in ’ in c n a ATO 2. D ve:
Palavras-cha
- Pecado. - Ritual. - Fogo. - Prazer. - Calor. - Ciclo. . - Masturbação
ente o tema da m ra a cl a rd o b a que tremamente ” é uma música ex es a cl ir rm C fo e in d ’ n o ci çã n can “Da em ato é descrito na O . a in r e prazer, tanto in lo m ca fe , o o cl çã ci a e rb d u a st idei ma itas referências à u m m co , a ic st lí ritua eu seu ritmo. sua letra quanto palco para que o d el ív n o n o as estã çarinos. faz-se s telas interativ n a a s d a d s o to d to a a fi te ra og Nes integrar à core utras músise o s te A . en e” g lm ci ta S fa er is st “Mon possam ma r. As s passarelas do a d so u r itação do praze io ce a a m a d m u ía id ém a b m tam se relacionam co o amarelo. e ém ja b n m ra ta la to o a , o te h es ermel cas d neste ato são o v s te n a in m o d re cores p
77 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
78
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
planta decks
Scale: 1:300 1
79
9.”Judas”. 10.”Born this Way ” . Ponto de Início do Ato. Ponto de encerramento do Ato.
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
7.”Dancin’ in circles” e 8.”Sexxdreams/Alejandro”.
80
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
81 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
ATO 3. Million Reaso Palavras-chave:
ns
- Viagem - Altura. - Vulnerabilidad e - Conexão..
Os vocais com fo rte carga emocion co,piano e backin al, embalados por g vocals imbuem violão acústies sa de exaustão e des cação de um inte abafo emocional, nso sentimento misturados a uma esperança em um p equena ponta de a relação.
A idéia em torno deste ato é utiliza momento de “Vuln r o cubo de LED para criar um erabilidade” no qu a l a cantora se enco o piano a uma alt ntra sozinha com a distância sendo vista em todos os a predominância pontos do estádio. das cores azul e b Há ranco nos diversos espalhados pelo p pontos de ilumina alco, reforçando o ção tema de intimida de e conexão .
82 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
11.”Million Reasons”, 12.”Angel down” e 13.“ The Cure”. Ponto de Início do Ato. Ponto de encerramento do Ato.
83
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
planta decks
Scale: 1:300 1
84
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
85
Palavras-chave:
- Velocidade. - Perigo. - Aventura. - Selvageria - Desejo.
ramente o lado “avencla a ess pr ex e qu ica ús m a ” é um que o “Jhon Wayne ar pelo perigo e por homens on aix ap se z fa a e qu , ora nt do tureiro” da ca o se baseou muito no conteú at ste de ca éti est A . da vi a e trazem para a su a cantora aparece dirigindo de on , ão nç ca a est ra pa o do videoclipe criad ilizando um carro. performando coreografias ut e ato, o para dar movimento à est ad ns pe foi ico áf gr no ce rro Um ca ou camento de um extremo ao slo de seu ra pa ” ad Ro ne an , utilizando a “Jo o, verde e azul em tons neon rox o sã es nt ina om ed pr res tro do palco. As co ovimento para reforçar o m e nt sta ba m co as ad iliz ut sendo que as luzes são locidade. conceito predominante de ve
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
ATO 4. Jhon Wayne.
86
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
planta decks
87 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
14.”G.U.Y” e 15.”Bad Romance”. 16. “ Jhon Wayne”. 17. “Poker Face/Paparazzi”. Ponto de Início do Ato. Ponto de encerramento do Ato.
88 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
ATO 5. Joanne. Palavras-chave:
- Casa / Lar. - Templo. . - Preciosidade. - Saudade/Nosta lgia.
Esta é a canção que dá nome ao álbum e este ato concentra sicas que estão mais as múclaramente ligadas à ev entos da vida pessoa tora. l da can A maior parte do at o é apresentado no H ome Stage e apresent estética semelhante à um templo, o que a uma se adéqua harmonio conceitos de religiosid samente ao ade presentes em “Sin ner’s Prayer” e de tran em Joanne. scêndência
89
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
90 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
18.”Sinner’s Prayer”, 19.”Joanne” e 20.”Grigio Girls”. 21.”Hey Girl”. 22.”You and I”. Ponto de Início do Ato. Ponto de encerramento do Ato.
1
planta decks Scale: 1:300
92 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
ATO
A. M A M O T 6. COME
Palav
ve: ras-cha
- Festa ção. aterniza r f n o C a Gay ação - Celebr ento - Parad am - Encerr
por conse , e o t a o r mútuo a o últim r o r e m c a n e e d e qu em a cancão e mensag integrantes para t é r o f a a m a m u M para seus Come to ão possui e c t n n a nçaram. e c a m c a l a t t a s e E r i já . d e w o nd s qu o sho GBT, dize brar as conquista quência L e d a d i s cele mun os dos seu t i para a co conflitos entre si e u m r o ap os ntora reque é tid a c a cessarem g a a ” 1 G s a t a pri radio “Be ntenção de criar cia à pró à n ê r a t e s f i e r v e am a i ma faz m entr um h a E n i t ”. M r e m t s u n lb ela desse o á Mo e e s t r s e o e h n t m o s o ca sc “M çã uas músi om os fã uma can s c fãs como é e ” a d a d s n a m t u a i f M pro e mu “Come to nal mais e velou qu o u i q c o o t i m e d cre exão da um. A ão. a uma con c m e “ braço ntenç “grande a fortemente esta i ga que carre
93
CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
94
O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
95 CAPÍTULO 2 : CRIANDO A JOANNE WORLD TOUR.
1
planta decks Scale: 1:300
23.”Just Another Day “. 24.”Applause”. 25.”Come to Mama”. Ponto de Início do Ato. Ponto de encerramento do Ato.
96 O ESPAÇO AO VIVO. LADY GAGA JOANNE WORLD TOUR
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